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Relatorio Cine Mais Cultura Região Sul

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Relatório das Atividades Desenvolvidas pela equipe do Cine Mais Cultura Região Sul. Trabalho desenvolvido do dia 2 ao dia 8 de agosto de 2009 em Porto Alegre, RS, contando com a presença de 50 participantes dos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.

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“Nada, era tudo o que eu sabia sobre cinema”

Joelson Rosa de Godoi, oficinando de Bocaiuva do Sul – Paraná

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O Início Domingo, 2 de agosto:

Uma das peculiaridades da oficina Cine Mais Cultura/CNC região sul é o fato de a equipe responsável não residir em Porto Alegre, local escolhido para a oficina; Santa Maria fica a 280 Km da capital, além das dificuldades de produção que a distância acarretou (plenamente sanadas pelo Fernando Krum, o produtor que no momento reside lá), impediu nosso contato prévio com o auditório do hotel, com as instalações, etc.

Assim, saímos de Santa Maria as 10 horas da manhã de domingo, apesar da quantidade de bagagem e do tempo chuvoso a viagem foi tranqüila. Após 4 horas e meia, instalados no hotel, encontramos com Fernando Krum e passamos às reuniões de trabalho, montagem do material didático, checagem de equipamentos e revisão do material a ser trabalhado. Desde Atibaia definimos que iríamos trabalhar com dois projetores, uma especificamente para arquivos em powerpoint e outro para exibição dos filmes. Portanto, além da bagagem da equipe, levamos o equipamento necessário (som, e projetor).

paradinha para o rango Enquanto organizávamos o espaço, chegaram os responsáveis pelo som, tela e projetores. A

disponibilidade e boa vontade do pessoal garantiu uma oficina sem nenhum problema técnico.

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organizando o material

Ao mesmo tempo combinamos que o início do credenciamento se daria após o jantar.

Fernando sugeriu que fotografássemos todos os oficinandos no momento do credenciamento, ideia brilhante que nos auxiliou tanto na identificação da turma quanto na organização das avaliações.

Na noite tivemos uma reunião com Rodrigo Bouillet onde repassamos o programa e a metodologia de trabalho, explicamos opções e escolhas. Após, já madrugada, tivemos uma reunião final com toda a equipe.

primeira reunião em Porto Alegre

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1º Dia Segunda, 3 de agosto:

Como alguns participantes chegaram na madrugada e na manhã, atrasamos as primeiras atividades para garantir que todos estivessem cadastrados e acompanhassem o início dos trabalhos.

A abertura ocorreu às 9h30min com a apresentação da equipe, da relação de cada um com a atividade cineclubista, com a explicação das razões da troca de produtor em meio ao processo (com a alteração das datas Fernando Krum assumiu o lugar de Francele Cocco). Foi enfatizado o fato de que a equipe toda assumiria o conteúdo das oficinas, ou seja, todos contribuíriam no debate e na construção do conhecimento. Deve-se ressaltar essa característica: apesar da divisão formal de funções, trabalhamos todos em todas as tarefas, o conteúdo foi apresentado pelos oficineiros (Cassol e Gilvan), mas também pelo monitor (Paulo), pelo produtor (Fernando) e pelos colaboradores (Francine e na questão do direito de execução de música em cinema, Rodrigo). Da mesma forma todos auxiliaram nas tarefas outras, da cópia e distribuição de materiais, organização do espaço físico, auxílio aos oficinandos, enfim, essa proposta de trabalho criou um clima menos formal e mais propício às intervenções dos oficinandos.

Gilvan apresentando as atividades

Após, Rosane Dalsasso, representante do Ministério da Cultura no Rio Grande do Sul saudou a

todos os presentes, ressaltou as iniciativas governamentais de apoio e fomento à cultura, destacou a importância da Cooperativa dos Estudantes de Santa Maria Ltda (CESMA) como promotora e agente de socialização de cultura, dizendo que todos estavam em boas mãos, pois toda equipe da oficina é associada à CESMA e do Cineclube Lanterninha Aurélio.

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Rosane Dalsasso – MinC Regional Sul

Rodrigo Bouillet após um breve apresentação da sua trajetória no cineclubismo discorreu sobre

o Programa Cine Mais Cultura e a parceria com o CNC. Enfatizou a questão da necessidade do trabalho em rede, explicou sobre o acesso ao conteúdo da Programadora Brasil, sobre o conteúdo do manual, destacou a necessidade da entrega dos relatórios, sobre as exibições, o equipamento e a monitoria (acompanhamento direto durante 3 meses).

Rodrigo Bouillet e Luiz Alberto Cassol

Luiz Alberto Cassol, vice-presidente do CNC e oficineiro, falou em nome do CNC, destacando a

campanha pelos direitos do público, sobre a política do movimento cineclubista, das ações desenvolvidas pelo CNC e a parceria com o governo.

Passamos então à dinâmica de apresentação dos participantes, 50 ao total representando 28 entidades contempladas no edital e fruto das parcerias (IPHAN, FEPA, ABD e CNC). A diversidade logo foi ressaltada, diretores de cinema, produtores, universitários, agentes de movimentos sociais, professores, estudantes de cinema, agentes culturais municipais etc. Cada um explicou a sua ligação e de sua

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entidade com o audiovisual, a existência e trajetória dos cinemas em suas cidades e a sua relação pessoal com o cinema.

apresentação individual

Intervalo

Após o almoço trabalhamos com os seguintes pontos: os objetivos da oficina, a metodologia da oficina e a proposição de um trabalho prático.

CINE MAIS CULTURA

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Rio Grande do Sul, Porto Alegre

3 a 8 de Agosto de 2009

Ppt utilizado na apresentação do programa, objetivos, metodologia, programa do dia e

avaliação Em relação aos objetivos foram destacados os seguintes pontos:

A proposta de trabalho visa a capacitação dos contemplados no Programa Cine Mais Cultura quanto a utilização do conteúdo da Programadora Brasil e equipamentos disponibilizados. Procura reconhecer e analisar os fundamentos e as bases da produção, distribuição e circulação das imagens em movimento; problematizar a questão da organização do público no processo de afirmação do cinema;

Identificar e interpretar as principais escolas, correntes, gêneros, vertentes etc., as quais tiveram influência decisiva na construção da linguagem audiovisual no decorrer do século XX e XXI;

Debater a relação entre a produção e circulação de bens culturais tendo por base a pesquisa, a construção coletiva do conhecimento e as experiências pessoais;

Investigar as possibilidades das imagens em movimento como ferramenta, processo e produto na construção de conhecimento;

A oficina de capacitação cineclubista objetiva da mesma forma, qualificar de maneira prática os participantes na realização das sessões (produção, programação, divulgação e debates); apoiar

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a formação teórica dos oficinandos com introduções à história do cinema, do movimento cineclubista e linguagem cinematográfica;

Pretende oferecer informações sobre questões relevantes e atuais relativas à atividade exibidora como direitos autorais, aspectos jurídicos da circulação de obras protegidas, sustentabilidade e mecanismos de diálogo com a comunidade local regional à qual os contemplados estão inseridos.

Por fim, a oficina se posta como um convite à continuidade da atuação dos cineclubes como viabilizador de uma nova etapa no processo de circulação livre de bens culturais audiovisuais a partir da ótica do público

Método de Trabalho: como método de construção coletiva e compartilhada de conhecimento, a análise durante a semana das questões relativas à produção, exibição, formação, distribuição e história do audiovisual com ênfase nos processos cineclubistas. Viabilização de momentos de exposição oficineiros/oficinandos, referenciadas por suas respectivas práticas e relações com o audiovisual, com os textos indicados, com a questão da introdução teórica e da valorização do fazer de cada um. A base está na construção do conhecimento através do diálogo e da troca de experiências. Proposta de trabalho: formação, produção e pós-produção de um cineclube com exibição de pelo menos um curta, seguido de debate. Sugestão de trabalho: divisão em grupos com a tarefa de durante a semana, organizar um cineclube, propondo estratégias de organização, estruturação, público a ser atingido, divulgação, conteúdo, etc.

Na sexta, cada grupo deveria apresentar os resultados com a exibição de um curta (serão disponibilizados parte do acervo do Santa Maria Vídeo e Cinema, Programadora Brasil, Cineclube Lanterninha Aurélio e Cineclube Vagalume). É bom ressaltar que a ideia original dessa atividade foi apresentada por Liuba de Medeiros da Paraíba e desenvolvida por Juliana Machado e Malu Calixto na Oficina do Cine Mais Cultura do Acre. A questão da Cultura e as Identidades Culturais: O audiovisual no atual contexto Gilvan Dockhorn e Francine Nunes procuraram traçar a trajetória da relação dos homens com as imagens, destacando a busca pela representação do movimento. A questão central esteve em desmistificar o cinema como invenção de um iluminado, mas já fazendo uma relação com a socialização de conhecimentos, como fruto de processos anteriores, ou seja, fruto de criação coletiva.

A realidade como construção social: o cinema como invenção da modernidade

História do Cinema – Da questão das Imagens às Imagens em Movimento

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Trechos: As Origens do Cinema – Projeção de Sombras

Trajetória do Cinema Mundial

Material em ppt: cortesia Juliana Machado Francine e a questão da cultura

O Primeiro Cinema e a Produção da primeira e segunda décadas do século XX: As Vanguardas Cinema Sonoro

A Produção Norte-Americana de Griffith e Ford e a Indústria e Comércio de Cinema Chaplin Utilizando o material enviado pelo CNC, por Juliana Machado, contando com a colaboração dos oficinandos, de todos os membros da equipe e de trechos de obras essenciais, a tarde transcorreu com a afirmação da construção de uma indústria por traz do cinema e de uma organização de um público. Materiais e recursos utilizados:

Ppt CNC

“L’Arrivée d’um Train à La Ciotat” Irmãos Lumiére = saída da fábrica

Georges Méliés “ Lê Voyage dans la Lune” (1902) - na íntegra

A general – Dir. Buster Keaton (1926)

Nascimento de uma nação – Dir.: D. W. Griffith (1915)

Um Homem com uma câmera – Dir.: Dziga Vertov (1929)

Metrópolis – Dir.: Fritz Lang (1927)

“Litle Nemo” Dir.: Winsor McCay (1911) Da coleção Animazing Vol.1

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Atividade

a) Discussão e organização dos grupos Intervalo, escambo (socialização de materiais)

b) Primeiro contato dos grupos e começamos o processo de troca de materiais e cópias de conteúdo.

atividade em grupo

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Intervalo/Jantar 20h30min - 23h Exibição/Debate: Em busca do Ouro (Dir.: Charles Chaplin, 96 min., 1925)

A grande maioria do grupo não havia visto o filme e foram surpreendidos pelo apuro técnico da produção. Percebemos que os debates seriam ricos e que, cada um à sua maneira, contribuiria para o êxito da oficina.

Reunião da equipe: avaliação positiva do dia, montagem do programa do dia seguinte, escolha

dos materiais a serem trabalhados 2º Dia Terça, 4 de agosto 1º Apresentação do Programa do Dia 2º História do Cinema

• Welles • Prelúdio da Guerra e o Expressionismo Alemão • Gêneros Hollywoodianos: Western; Film Noir • Dos escombros da Guerra ao Neo Realismo Italiano • Nouvelle Vague

Paulo Henrique e Gilvan Dockhorn analisaram o cinema a partir das escolas clássicas. Além da

utilização dos ppt’s do CNC, utilizamos o material de formação do Cineclube Lanterninha Aurélio. O tema contou com a contribuição dos produtores, alunos de cinema e diretores presentes, intenso debate sobre as características de cada escola. Trechos de:

O Vampiro de Düsseldorf – Dir.: Fritz Lang (1931)

Um cão Andaluz – Dir.: Luis Buñuel (1929)

Acossado – Dir.: Jean-Luc Godard (1960)

Saló ou Os 120 Dias de Sodoma – Dir.: Píer Paolo Pasolini (1976)

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3º A produção na “periferia do mundo”

PRODUÇÃO NA PERIFERIA DO MUNDO

NIGÉRIA

Gilvan e a questão da Nigéria

Para debatermos as outras formas de cinema para além do sistema norte-americano e europeu, utilizamos como exemplo a alternativa nigeriana. Através do filme Novos Olhares da Cena Cultural – Dir.: Coletivo Catarse – e de um material que produzimos para complementar o tema, discutimos as alternativas para um modelo sustentável de produção, circulação e exibição audiovisual.

Na linha de compreender outras formas de fazer cinema, quebrando a dualidade

receptor/emissor, exibimos O Filme do Filme Roubado do Roubo da Loja de Filme, feito em celular e imagens das câmeras do circuito interno de uma locadora. Dir.: Marcelo Yuka (7 min.).

Aqui tivemos um intenso debate sobre as formas de produção e distribuição alternativas. 4º História do Cinema Brasileiro:

• As primeiras experiências; • A “Bela Época” 1907-1912 • Os anos 20 • Chanchada e a tentativa de uma indústria nacional; • Cinema Novo; • As distribuidoras • A produção audiovisual no regime autoritário; • Boca do Lixo e “Pornochanchada” • Década de 80 Além de utilizarmos o material em ppt do CNC e trechos de filmes, a colaboração da turma foi

fundamental na análise do cinema no Brasil. A base deste conteúdo esteve em relacionar a cultura com seu contexto histórico, ou seja, a produção audiovisual com a trajetória de consolidação da sociedade e do Estado brasileiro.

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Trechos:

Caiçara – Dir.: Adolfo Celi (1950)

Eles Não Usam Black-Tie - Dir.: Leon Hirzman (1981)

O Bandido da Luz Vermelha – Dir.: Rogério Sganzerla (1968)

São Paulo S.A. – Dir.: Luís Sérgio Person (1965)

Mazzaropi – Um Caipira em Bariloche - Dir.: Pio Zamuner & Amacio Mazzaropi (1973)

Iracema – Uma transa amazônica – Dir.: Jorge Bodansky & Orlando Senna (1975)

Bye, Bye Brasil – Dir.: Cacá Diegues (1979) Discussão e organização dos grupos Intervalo/Jantar Organização dos Grupos – escambo (socialização de materiais) 20h30min – 23h Exibição/Debate Assalto ao Trem Pagador (Dir.: Roberto Farias, 89 min., 1962) Intenso debate sobre a estética do filme, as opções narrativas, o contexto histórico. Maioria dos oficinandos não conhecia. Surpresa geral com a qualidade do filme.

3º Dia Quarta, 5 de agosto 1º História do Cineclubismo

• O começo de tudo: O que é cineclube? • A formação do público; • Cinefilia

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2º História do Cineclubismo Brasileiro

Cena de “Diálogos” Exibição: Caminhos do Cineclubismo e Diálogos

• Paulo Emílio e o Clube de Cinema de São Paulo • Cinefilia; Cineclubismo Católico • Dinafilmes (Distribuidora Nacional de Filmes para Cineclubes) • Ditadura: resistência e cineclubismo popular

Procuramos traçar a trajetória da organização do público, destacando a contribuição do

cineclubismo na consolidação da produção audiovisual, não somente a brasileira, mas a francesa e italiana.

3º A produção local – Convidado: Guilherme Castro Exibição: Terra Prometida (melhor curta em 16 mm, melhor diretor, 34º Festival de Gramado, 2006) Dir.: Guilherme Castro Debate com o diretor, a produção local, a identidade regional e a produção audiovisual. Financiamento e relação poder público setor de produção e distribuição. Em função da trajetória profissional de Castro, foi possível montar um cenário sobre as políticas públicas do audiovisual no Rio Grande do Sul, bem como as relações institucionais com governos e empresários. É importante relatar que para muitos dos participantes, essa foi a primeira vez que assistiram um curta-metragem. Situação que foi informada para o diretor, Guilherme Castro, que ficou bastante lisonjeado.

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Cassol e Guilherme Castro 4º A distribuição: o modelo brasileiro de cinema Material em ppt enviado por Malu Calixto Apresentamos dados, com o material fornecido por Malu Calixto, que exemplificaram o desequilíbrio no modelo de distribuição e circulação do audiovisual no país.

Distribuição e Exibição de Filmes no Brasil:

Um modelo fracassado?

Ppt utilizado: cortesia de Malu Calixto

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Intervalo/Jantar Organização dos Grupos – escambo (socialização de materiais) 20h30min - 23h Exibição/Debate CURADORIA COLETIVA Os oficinandos optaram por uma dentre três alternativas de exibição:

Terra Estrangeira

Cheiro do Ralo

3 EFES A cada opção apresentada os que a escolhiam explicavam as razões da escolha, ou seja, justificavam a opção.

Exibição: 3 EFES Dir.: Carlos Gerbase Filme aplaudido pela platéia, debate acerca da linguagem digital, destaque ao tema, à trilha sonora (ECAD em pauta e direitos autorais), estética

4º Dia Quinta, 6 de agosto Apresentação do Programa do Dia

1º A Linguagem Cinematográfica

• A Imagem Fílmica; • Montagem e Processos Narrativos; • Campo; • Quadro, etc. • Movimento, • Som; • Imagens • Fotografia, Luz, Som, Planos, Quadros, Formatos, Cortes

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Luiz Alberto Cassol e a questão da linguagem cinematográfica

Com a utilização do material em ppt do CNC, Luiz Alberto Cassol explicou as etapas e o processo

da linguagem cinematográfica, auxiliado pelos presentes, contando com a colaboração de Fernando Krum, tivemos uma manhã intensa, mas elucidativa.

Auxiliou na exposição a exibição de Fotos tiradas em set de filmagem por Fernando Krum (série

de stills de um longa metragem rodado em Madrid - El Arriero,

http://www.youtube.com/watch?v=OkMOx8jPeHg). As imagens auxiliaram na compreensão

da linguagem fílmica e da linguagem audiovisual.

Fotos de Fernando Krum – Set de El Arriero

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2º A questão do equipamento Osvaldo Emery/ Técnico do CTAV

Osvaldo Emery tirando dúvidas e analisando plantas das instalações

Uma falha apontada pelos oficinandos esteve na ausência dos equipamentos, a explanação poderia ter sido facilitada caso fosse possível a manipulação e contato com a estrutura a ser recebida. 3º Direitos Autorais, Propriedade Intelectual e Socialização de Bens Culturais Imateriais Gilvan Dockhorn apresentou a questão dos direitos autorais, propriedade intelectual e cultura livre. O grupo se mostrou muito preocupado com as implicações legais da atividade cineclubista. Ao final, prevaleceu a compreensão de que a exibição não comercial de obras culturais está prevista legalmente e não acarretará em dificuldades na relação dos exibidores/cineclubistas e suas respectivas entidades. Intervalo/Jantar Organização dos Grupos – escambo (socialização de materiais) 20h30min – 23h Exibição/Debate

• Ainda Orangotangos (Dir.: Gustavo Spolidoro) • Apresentação/Debate com o Spolidoro A atividade foi sensacional, Spolidoro conversou sobre a estrutura do filme, suas opções narrativas,

a idéia do filme todo em plano seqüência, com o making off analisou cenas, a participação de todos foi empolgante.

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Gustavo Spolidoro debatendo

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5º Dia Sexta, 7 de agosto Entregamos os questionários avaliativos; as questões foram elaboradas de forma a permitir a manifestação total dos oficinandos possibilitando uma “leitura” das impressões acerca da oficina e depois seguimos com: 1º A organização, estrutura e sustentabilidade de um cineclube; 2º A questão da legislação 3º A necessidade de formação de redes

Oficina de CineclubismoPontos de Cultura Digital

1. o que é cineclubismo

2. histórico do movimento cineclubista no Brasil

3. passagens sobre as principais escolas do cinema

4. novas tecnologias

5. formação de um cineclube

Proposição: Cineclube Lanterninha Aurélio – Santa Maria/RS

São Lourenço do Sul – março de 2007

Ppt Cineclube Lanterninha Aurélio

4º As experiências cineclubistas Exibição: Toda Forma é cinema (14 min. Dir.: Coletivo Pão com Ovo) O dia em que Dorival Encarou a Guarda. Dir.: Jorge Furtado Paulo Henrique debateu com a turma o processo de estruturação de um cineclube, utilizamos o material de formação do Cineclube Lanterninha Aurélio, o documentário “Toda Forma é Cinema” e trocamos experiências e vivências cineclubistas. Fizemos uma análise de um filme, pois havia uma referência ao filme O dia em que Dorival Encarou a Guarda de Jorge Furtado no filme Ainda Orangotangos.

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leitura coletiva do manual

Francine socializando cópias Fernando Krum explicando manuseio dos equipamentos (cópia, troca, aprimoramento E compartilhamento = raiz da cultura livre)

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O exercício de montagem e estruturação de um cineclube partiu do princípio da necessidade de distribuição de conteúdo, assim, com o acervo do Cineclube Lanterninha Aurélio e do Cineclube Vagalume, Paulo Henrique Teixeira montou sua “distribuidora” e passou a se relacionar com os grupos com o intuito de problematizar a questão do acesso às produções audiovisuais.

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5º Apresentação dos grupos Todos os grupos cumpriram a tarefa proposta, sendo que alguns foram além do que foi solicitado, numa demonstração de envolvimento com a semana de trabalho. Todos criaram cartazes, outros criaram cartazes e flyers (mosquitinhos, folhetos); alguns extrapolaram o limite da sala e espalharam a divulgação em vários ambientes do hotel. Grupo 1 - CINECLUBE DIGITAL “Fome de Que” (Dir.: Luiz Alberto Cassol) Este grupo conseguiu criar uma identidade visual que possibilitou a criação de cartazes e flyers e aproveitou a presença do diretor e o chamou para o debate.

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Grupo 2 - CINECLUBE OLHARES “Herança” (Dir.: Carolina Berger) Muita polêmica, pois o filme não era unanimidade na própria curadoria do grupo, foram discutidas a questão do aquecimento global, da apropriação da terra no sul do RS por empresas produtoras de celulose, a crise de bioma do pampa, questões técnicas e estéticas

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Grupo 3 CINECLUBE CUPIM “ Dona Cristina perdeu a memória” (Direção: Ana Luiza Azevedo)

Além do filme e debate posterior, o grupo exibiu um pequeno filme institucional produzido para divulgar o cineclube. O legal é que eles montaram um cenário inteiramente ficcional, porque a cidade sede do cineclube também não existe, e os depoimentos produzidos seguiram a mesma linha.

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Grupo 4 - CINE CIRANDA “A Vida dos Limões” (Dir.: Alunos da Oficina de Cinema do Ponto de Cultura Minha Vila Filmo Eu) 3 mim

A proposta do grupo era criar um cineclube familiar, ou seja, que o pai, a mãe, os filhos, sobrinhos, netos e avôs, freqüentassem. Nessa proposta, exibiram uma produção em stop motion, resultado de uma oficina realizada para jovens, ou seja, aproximando a produção das pessoas da comunidade.

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Grupo 5 - CINE CLUBE CAIXINHA “Santa de Casa” (Dir.: Allan Sieber) “Noite do Vampiro” (Dir.: Alê Camargo)

Exibiram 2 animações na tentativa de aproximar o público adulto ao gênero, desmistificando um pouco essa questão de que as animações geralmente são feitas para o público infantil.

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Grupo 6 – CINECLUBE DO 6 “Meow” (Dir.: Marcos Magalhães, 10 min.)

Último grupo a se apresentar, escolheram também uma animação que propiciou um debate bastante interessante. A criação do cartaz, uma reprodução de uma imagem da animação, foi feita à mão livre. Após tivemos um período de avaliação e depoimentos finais.

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Quase ao final: Prática de Itinerância e de confraternização: Como proposta de uma exibição diferenciada, após o jantar nos reunimos em uma sala do restaurante e, em clima de festa com muitos risos e cervejas, assistimos aos materiais trazidos pelos oficinandos e pela equipe, a idéia era priorizar essa produção, debater com os criadores e estreitar os laços e a rede tão necessária para a organização da socialização de bens culturais imateriais.

Pedro Merege e Luiz Alberto Cassol apresentando seus filmes

Exibições dos filmes realizados e trazidos pelos oficinandos:

Esmarteza Dir.: Pedro Merege, 7 min. 2008

Está Nas Escrituras Dir.: Pedro Merege, 2007.

15 minutos de Fama Dir.: Alunos da Oficina de Cinema do Ponto de Cultura Minha Vila Filmo Eu, 15', 2008

Balada da Cruz Machado Dir.: Terence Keller, 11 min., 2009.

Faltam 05 minutos Dir.: Luiz Alberto Cassol, 20 min., 2007.

Anônimos Dir.: Luiz Alberto Cassol, 3 min, 2007

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Exibição de duas séries de Fotos de Fernando Krum:

Metrônomos Sintitulo

6º Dia Sábado, 8 de agosto O dia chuvoso impediu o retorno por via aérea, com a negociação do Fernando, o hotel acolheu àqueles que não puderam embarcar, disponibilizando 3 quartos por mais um período.

Agradecimentos mais que especiais:

Juliana Machado, Malu Calixto, Leonardo Barbosa, Liuba de Medeiros, Luiz Geraldo Cervi, Cooperativa dos Estudantes de Santa Maria (CESMA), Télcio Brezolin, Marcelo Cabala, Rodrigo “Tranqüilo” Zanini, Francele Cocco, funcionários do Albert Hotel, Maria Paula Oliveira, Gustavo Spolidoro, Guilherme Castro, Daison Bondanza Lopes, Fabiano Marçal e sua equipe do som.

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Todos. Filmes Foram Feitos Para Serem Vistos!

Foto de despedida

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BIBLIOGRAFIA DA OFICINA – CINE MAIS CULTURA

Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 3 a 8 de Agosto de 2009

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Page 35: Relatorio Cine Mais Cultura Região Sul

33

Relatórios Individuais:

Page 36: Relatorio Cine Mais Cultura Região Sul

34

Relatório de Produção

A produção do Cine+Cultura Região Sul se intensificou nas semanas que antecederam o evento em

Porto Alegre. A contratação dos fornecedores dos serviços, o contato com os participantes, a certeza de

que todas as partes estavam informadas foram as principais preocupações durante esta etapa prévia.

Contratação dos fornecedores:

A jornada começou com a pesquisa pela Internet de fornecedores para os serviços que

necessitaríamos: acomodação, alimentação e transporte. Após levantarmos uma lista de possíveis

fornecedores, filtramos aqueles que estavam dentro da faixa de valor admissível que nos foi estipulada

pela organização do Cine+Cultura. Foi então feito contato telefônico com os fornecedores para

confirmar as informações coletadas e,logo após, agendamos uma visita aos hotéis pré-selecionados.

Ao visitarmos as instalações dos hotéis escolhidos, verificamos as informações que nos foi passada,

confirmamos a qualidade das dependências do hotel, da sala de eventos, quartos, restaurante, cardápio,

localização, etc. Sendo assim, confirmamos o hotel escolhido e preenchemos as planilhas de

fornecedores e as enviamos à organização do Cine+Cultura.

Contato com os participantes:

Nosso caso foi um tanto peculiar no contato com os participantes, pois ocorreu uma troca brusca de

produtor durante o processo de pré-produção. Sendo assim, houve a necessidade de confirmar certos

dados que até então não tínhamos total certeza de sua veracidade.

Portanto, enviei emails me apresentando aos oficinandos, confirmando nosso encontro na data

estipulada, indicando maiores informações sobre o hotel em que iríamos ficar, e que dentro de pouco

tempo entraríamos em contato explicando como seria o processo de chegada à cidade, transporte do

aeroporto/rodoviária ao hotel.

Page 37: Relatorio Cine Mais Cultura Região Sul

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Esta etapa foi trabalhosa, pois alguns emails estavam incorretos, impossibilitando o

contato com os participantes. Neste caso foi necessário contato telefônico para confirmar

detalhes e corrigir os erros citados anteriormente.

Horários de chegada à Porto Alegre:

À medida que as passagens aéreas foram compradas, esta informação foi reenviada à cada

participante, assim como informações dos horários de saída da van do aeroporto para o hotel.

Quase todos dos participantes que viriam de ônibus nos informaram seus respectivos horários de

chegada, possibilitando um planejamento de horários de transporte da rodoviária ao hotel.

Uma lista completa com nome, telefone de contato e horários de chegada foi criada e repassada ao

Daison, nosso motorista responsável pelo transporte de todos.

Figura 1 – Reprodução de email com detalhes de ponto de encontro do transporte e mapa de

localização do hotel.

Page 38: Relatorio Cine Mais Cultura Região Sul

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Chegada ao hotel e credenciamento:

Os oficinandos começaram a chegar no dia 2, domingo, pela noite. Pedimos à recepção

do hotel que informasse que faríamos o credenciamento logo após a janta desta noite.

Desta forma, após termos montado as pastas com o material de trabalho, recebemos os

participantes e fizemos o credenciamento de todos, conferindo seus dados de registro (nome completo,

email, RG, CPF, telefone de contato, etc) aproveitando a ocasião para fazermos uma foto de cada um,

para podermos incluir em nosso cadastro posteriormente. Esta lista com nomes, cidade, email e

fotografia foi repassada a todos os participantes após o término das oficinas, para que todos tenham o

contato de todos. Abaixo uma amostra de uma tira de fotos e um prévio da nossa lista que foi repassada

para todos:

Figura 2 - Tira de fotos de alguns participantes

Page 39: Relatorio Cine Mais Cultura Região Sul

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Figura 3 - Planilha com detalhes dos participantes, distribuída entre todos

Page 40: Relatorio Cine Mais Cultura Região Sul

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Início das Oficinas e andamento dos trabalhos:

As oficinas começaram no dia 3 pela manhã. Como alguns participantes ainda estavam

chegando neste turno no aeroporto, aguardamos um pouco mais para dar início às

atividades neste dia.

Achamos interessante criarmos um espaço para divulgação das nossas atividades durante o evento,

assim como para auxiliar na posterior comunicação entre todos.

Criamos o blog [http://cinemaisculturaregiaosul.wordpress.com]. Através dele postamos as

fotografias que fizemos durante o evento, cartazes de divulgação das exibições noturnas, entre outros.

Abaixo uma amostra do blog (acessado no dia 15/08/2009).

Figura 4 - Blog do Cine+Cultura Região Sul (acessado no dia 15/08/2009)

Page 41: Relatorio Cine Mais Cultura Região Sul

39

Achamos importante salientar o uso destas ferramentas de divulgação e comunicação,

uma vez que elas serão uma das formas de contato após o término das nossas atividades

presenciais durante a oficina.

Houve uma boa interação entre participantes e oficineiros durante as atividades

diárias. Este foi um ponto importantíssimo para o bom desenvolvimento dos trabalhos proporcionando

a troca de experiências e ideias entre todos.

Encerramento e deslocamento das pessoas ao aeroporto/rodoviária:

Ao encerrarmos as atividades na sexta-feira, alguns participantes já tinham marcado seus vôos e

passagens de ônibus para este mesmo dia, sendo assim já houve transporte do hotel para

rodoviária/aeroporto neste dia.

No dia seguinte os participantes que tinham vôo marcado para as 9 horas da manhã tiveram seu vôo

atrasado devido às condições do tempo em Porto Alegre. Assim, acordamos com a organização do hotel

que nos cedeu 3 quartos para acomodá-los durante este tempo até o novo horário de saída do vôo.

Neste sábado à tarde a equipe retornou para Santa Maria.

Fernando Krum

Produtor Local

Page 42: Relatorio Cine Mais Cultura Região Sul

40

Relatório Oficineiro

No relatório geral apresentando até aqui se pode ter uma boa idéia do que foi a Oficina CNC / Cine +

Cultura na Região Sul.

Minhas ponderações seguem abaixo.

Sobre a equipe:

Desde as reuniões de preparação para a oficina definimos que teríamos uma equipe maior de

trabalho para cooperar. Por isso, tivemos além das tarefas solicitadas pelo Cine Mais Cultura,

colaboradores que se somaram. Então, nosso grupo ficou com o Paulo Henrique Teixeira (na monitoria),

Fernando Krum (na produção) e Gilvan Dockhorn mais este que escreve (oficineiros). Somados a nós

tivemos a Francelle Cocco (que realizou boa parte da tarefa de pré-produção) e a Francine Nunes (que

colaborou como um todo na oficina), e ainda o Rodrigo “Tranquilo” Zanini que se agregou a equipe em

Porto Alegre para colaborar.

A equipe mostrou-se integrada e a ideia de que todos pudessem intervir na exposição do outro

oficineiro rendeu um encontro mais descontraído e aberto desde o primeiro dia - nem por isso menos

comprometido com os conteúdos a serem abordados. Isso fez com que os oficinandos participassem

com perguntas e sugestões.

A proposta de intervenção na apresentação do outro oficineiro/palestrante da equipe, sempre

que pertinente, foi combinada desde a pré-produção. Achamos que isso seria benéfico já que juntos, faz

algum tempo, coordenamos debates e ministramos algumas oficinas e palestras sobre cineclubismo.

Com isso, temos liberdade e interação com os demais.

Page 43: Relatorio Cine Mais Cultura Região Sul

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Também vale destacar o fato de alguns de nós termos trabalhado juntos em

dezenas de sessões cineclubistas, sete edições do Festival Santa Maria Vídeo e Cinema

(SMVC), em dois encontros Ibero-Americano de Cineclubes e uma Jornada Nacional de

Cineclubes, sem falar em produções culturais de outras áreas nas quais nos envolvemos,

como o CESMA In Blues, coordenado pelo Paulo Henrique. Também já tivemos

experiências trabalhar juntos em produções documentais ou ficcionais. Isso nos demonstrava um

caminho de apresentação que pudesse intercalar teoria e a prática dessas experiências.

Sempre tivemos essa convicção que formas cooperadas e colaborativas apresentam um

resultado efetivo. A experiência cineclubista, no ato de assistir e debater filmes de forma coletiva é o

principal fator para que esse tipo de proposta para os oficinandos e equipe pudessem apresentar um

intercâmbio real e muito transparente de parte de todos.

Ainda sobre a equipe é relevante destacar que o principal motivo de termos cruzado nossas

vidas é o cineclubismo e a cinefilia. Por isso as diferentes formações pregressas como o Gilvan (História),

Paulo Henrique (Comunicação), Fernando (Engenharia), Francine (Ciências Sociais), Francelle (História),

Rodrigo (Música) e eu (formação técnica em Direção Cinematográfica), faz com que tenhamos em

comum a paixão pelo cineclubismo e pela assistência a obras cinematográficas fazendo com que nossas

experiências pudessem colaborar e interagir com todos.

Para ficar apenas num exemplo, escrevo sobre o Fernando Krum, que além de produtor da

oficina, trabalha com fotografia e vídeo. Krum tem grande facilidade em questões técnicas relacionadas

a projetores, telões e cabos e por isso pode fazer uma apresentação prática a todos os oficinandos

tirando todas as dúvidas que surgiram.

Todos nós pudemos compartilhar nossas vivências e experiências com os oficinandos - sempre

deixando muito claro que a oficina só realmente alcançaria seus objetivos se todos participassem como

de fato aconteceu.

Sobre os oficinandos:

Um fato recompensador para nós foi a forma como cada oficinando se apresentou no primeiro

dia, falando claramente de onde vinha, o que sabia e o que não sabia do encontro. Dessa forma

pudemos – além do que havíamos preparado - encaminhar a oficina de acordo com esses relatos.

Page 44: Relatorio Cine Mais Cultura Região Sul

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Como tínhamos diferentes experiências dos oficinandos – pesquisadores,

professores, cineastas, funcionários públicos, produtores culturais – muitos ainda sem a

experiência de participar ou organizar formas coletivas de assistência a filmes, foi muito

importante à interlocução deles, pois cada um tentou ao máximo fazer com que a sua

experiência pudesse colaborar com a oficina e com o colega de encontro.

Também foi muito interessante à iniciativa dos oficinandos, em um dos dias, de lerem uma

parte da apostila, revezando a leitura entre alguns deles.

O fato de propormos desde o início que os oficinandos montassem seus Cineclubes para que no

último dia apresentassem aos demais foi bem recebido pelo grupo. Os filmes estavam à disposição

através de uma distribuidora cineclubista coordenada pelo monitor Paulo Henrique, durante a oficina.

Essa distribuidora denominada “Cine + Cultura” tinha a disposição vários curtas pertencentes

ao acervo da CESMA, do Cineclube Lanterninha Aurélio, do Cineclube Vagalume, da Programadora Brasil

e do Festival Santa Maria Vídeo e Cinema. Também livros sobre a arte cinematográfica ficaram à

disposição.

Isso fez com que - além da atividade das sessões noturnas precedidas de uma apresentação

sobre o filme e com um debate após - os oficinandos pudessem assistir alguns curtas nos intervalos e

em horários alternativos (como antes do jantar). Isso para demonstrar a todos que a prática cineclubista

conjunta também requer que compreendamos que cada um tem compromissos diversos e que temos

que encaixar nossos horários de acordo com as possibilidades também dos demais colegas de cineclube.

Devido à imediata aceitação de todos a fruição de assistir aos filmes e a prática cineclubista de curadoria

foi algo que caracterizou a Oficina Cine Mais Cultura Região Sul.

A proposta foi dos oficinandos de se dividirem em grupos para uma maior integração. Portanto

as duplas de cada instituição foram separadas e também instigadas a que pessoas de cidades e estados

diferentes tiveram formassem um cineclube em conjunto. Isso deu uma dinâmica diferente ao encontro

já que todos trabalharam aspectos teóricos e práticos concomitantemente. Os oficinandos aceitaram

essa dinâmica e trabalharam durante a semana para que no último dia da oficina apresentassem os

resultados de suas vivências.

Houve aí – na sexta-feira - claramente um momento avassalador e certamente o mais forte da

oficina pois o intercâmbio de experiências e a prática cineclubista na divisão de tarefas - curadoria,

Page 45: Relatorio Cine Mais Cultura Região Sul

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apresentação, técnica, condução do debate e participação do público - proposta no

primeiro encontro e ratificada a cada dia, foi aceito e evidenciado por todos.

Todos os oficinandos deram uma resposta altamente recompensadora para a

equipe demonstrando que haviam assimilado o conteúdo teórico e que, acima de tudo,

sabiam que aquela prática faria com que no retorno as suas cidades e instituições pudessem fazer com

que o projeto se tornasse realidade para suas comunidades.

A interação equipe + oficinandos se mostrou realidade na última atividade onde a noite, após o

jantar, alguns oficinandos que tinham trazido suas produções puderam apresentar aos demais.

Posteriormente foi criado um blog e um grupo de discussão na internet que estão funcionando

de forma muito positiva com grande participação dos oficinandos e da equipe.

O Cine Mais Cultura é uma grande iniciativa. Esta realização da Secretaria do Audiovisual, do

Ministério da Cultura e da Sociedade Amigos da Cinemateca, é um projeto muito importante para que

possamos conhecer e debater nossa cinematografia. O acerto na parceria com o CNC – Conselho

Nacional de Cineclubes Brasileiros, para a execução do projeto, demonstra que esse veio para se tornar

uma realidade no país.

Salve o Cinema! Salve o Cineclubismo!

Luiz Alberto Cassol

Page 46: Relatorio Cine Mais Cultura Região Sul

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Relatório Oficineiro:

O processo de estruturação da oficina Cine Mais Cultura região sul foi totalmente coletivo,

contamos com a experiência cineclubista de cada um para pensar na melhor forma de estruturar uma

atividade tão importante. Ninguém de nossa equipe tem formação acadêmica em cinema, mas todos, à

sua maneira se construíram assistindo filmes em cineclubes, logo, a oficina foi construída nessa

perspectiva, e fizemos questão de destacar os nossos objetivos cineclubistas em todos os momentos.

Como nosso pedido de realizar a oficina em Santa Maria não pode ser atendido, por questões

logísticas, tivemos uma primeira dificuldade, produzir à distância. Uma segunda dificuldade esteve na

mudança de produtor (devido à alteração de datas da oficina), que ao final, não representou nenhuma

perda, pois Fernando Krum conseguiu desempenhar à altura a função.

Ficamos um bom tempo aguardando os materiais do CNC, os famosos power points, após a

chegada, estruturamos o conteúdo da oficina de forma a trabalhar com dois materiais

simultaneamente. Acredito que isso foi um dos acertos metodológicos, pois sempre tínhamos o material

no ponto. Utilizamos o acervo da Cooperativa dos Estudantes de Santa Maria (CESMA) para a seleção de

trechos, criamos uma mídia em dvd para isso.

Decidimos também que o Manual do Cine Mais seria um acessório, mas não o seguiríamos

literalmente evitando redundâncias, mesmo assim, realizamos leituras coletivas acerca da monitoria,

recebimento de equipamentos e linguagem cinematográfica.

Deve ser ressaltada a turma de oficinandos, de formação diferenciada, reunindo conhecedores

do audiovisual (produtores e diretores), agentes culturais (ligados às secretarias de cultura),

funcionários públicos, agentes de movimentos sociais, estudantes e alguns que nunca haviam entrado

em um cinema. A participação, a interação, a disposição em construir e compartilhar conhecimento

Page 47: Relatorio Cine Mais Cultura Região Sul

45

propiciou um dinamismo à oficina que tornou a semana, apesar de cansativa,

extremamente gratificante para todos, aprendemos muito, com todos.

Somado à forma como a turma interagiu na oficina, as características pessoais da

equipe garantiram um clima agradável, em nenhum momento, a oficina teve caráter de

aula, de encontro didático e formal, tentamos sempre criar situações onde todos pudessem emitir suas

opiniões, contestar o que estava sendo dito ou visto e colaborar na construção da oficina.

Nisso outro item foi fundamental: apesar de termos um cronograma e uma programação

prévia, decidimos que a cada dia avaliaríamos as atividades e reorganizaríamos as dinâmicas, todo o dia

a programação era alterada e revista conforme a avaliação da equipe.

A estrutura oferecida pelo hotel, a estrutura garantida pela equipe de som/imagem, garantiu

também uma oficina sem problemas técnicos.

Para quebrar a parte meramente teórica, os convidados foram fundamentais. Guilherme Castro

e Gustavo Spolidoro conseguiram, através de suas obras, demonstrar não apenas o processo de

construção da linguagem audiovisual, mas as formas assumidas pelo cinema, na vida pessoal, na

construção de identidades regionais, na relação com o mercado e com os governos.

Na tentativa de agregar e construir uma atividade prática, o trabalho em grupo com a tarefa de

montagem de um cineclube em todas as suas facetas (pré-produção com estratégias de divulgação e

escolha do público alvo, produção com estrutura de apresentação, convidados e debates e exibição com

a apresentação de um curta) foi o momento maior da oficina. Os seis grupos conseguiram desempenhar

muitíssimo bem a tarefa, construindo cineclubes, escolhendo os filmes na fictícia distribuidora Cine Mais

(que montamos com o acervo do Cineclube Lanterninha Aurélio, Cineclube Vagalume, Cesma SMVC,

Programadora Brasil e doações dos oficinandos).

A curadoria da oficina através dos filmes exibidos nas noites teve como característica o

envolvimento dos oficinandos no processo de construção coletiva de conhecimento. Os filmes, Em

busca do Ouro e O Assalto ao Trem Pagador foram definidos como obras essenciais na compreensão do

conteúdo trabalhado durante o dia. Na tarde de quarta ainda assistimos Terra Prometida com a

presença do diretor e professor de cinema Guilherme Castro, o diálogo rendeu e adentramos na

questão da produção audiovisual regional. Na terceira noite fizemos o exercício de permitir a escolha

pela turma (público) do filme a ser exibido, cada um teve de justificar sua escolha (entre Terra

Estrangeira, Cheiro do Ralo e 3 EFES). A exibição de 3 EFES de Carlos Gerbase foi muito bem recebida,

Page 48: Relatorio Cine Mais Cultura Região Sul

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gerando uma acalorado debate. Na quinta contamos com a presença de Gus Spolidoro

que contou detalhedamente a montagem de Ainda Orangotangos, as peculiaridades do

primeiro longa-metragem brasileiro em plano seqüência e a sua relação com o cinema e o

cineclubismo.

Na última noite exercitamos a prática da itinerância, rumamos para uma parte separada do

restaurante do hotel e passamos a exibir as produções do grupo todo. Exercício descontraído,

oportunidade de perceber a qualidade do trabalho feito na região sul.

Deve-se ressaltar o fato de que durante a semana assistimos 22 filmes, entre curtas e longas, na

íntegra, sendo a maioria produções nacionais, as quais não entraram em circuito comercial.

Toda a oficina somente foi possível com um intenso trabalho em equipe, mas seria impossível

atingirmos os objetivos propostos sem o desprendimento, ajuda, auxílio e colaboração de uma série de

camaradas do Brasil afora: Juliana Machado, Malu Calixto, Leonardo Barbosa, Rodrigo Tranqüilo, Liuba

de Medeiros, Télcio Brezolin

Tenho a certeza de que tivemos uma experiência única, gratificante e que trouxe, para além do

conhecimento, um conjunto de novas amizades que certamente constituirão uma rede cineclubista

ativa, comprometida com a circulação de bens culturais imateriais e defensora dos direitos do público.

Gilvan Veiga Dockhorn

Page 49: Relatorio Cine Mais Cultura Região Sul

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Monitor:

Pessoalmente, sempre fui contra a realização de uma oficina com uma semana de duração,

mesmo sabendo que sempre temos mais conteúdos para serem discutidos do que tempo para

trabalhar. Principalmente, por entender a dificuldade de conseguirmos deixar nossos afazeres

profissionais de lado por uma semana toda, tanto os oficineiros como os oficinandos, e que isso acabaria

gerando uma animosidade. Essa discussão é antiga e fui voto vencido num dos encontros realizados em

Atibaia que acabou definindo uma porção de coisas. Porém, o fato é que a semana de trabalho me

mostrou que o projeto Cine Mais Cultura não pode prescindir de uma oficina que não tenha esse tempo

de duração, pois a turma dos participantes se mostrou muito diversa em sua composição, mesmo sendo

participativa e interessada, e os assuntos precisavam ser tratados de formas diferentes. Imagino que

essa característica também tenha se apresentado nas oficinas das outras regiões.

Aliás, desde cedo diagnosticamos que a grande dificuldade seria a diferença de formação dos

oficinandos, alguns com experiência na produção cinematográfica, outros que nunca entraram num

cinema, outros tantos cinéfilos, agitadores culturais, líderes comunitários, enfim, um pouco de tudo. E

como conseguir transmitir todo o conteúdo sem provocar dispersão? Essa foi a pergunta que sempre

nos fizemos, antes e durante a semana da oficina.

Até por isso, desde que ficamos sabendo que seríamos responsáveis pela condução da oficina

do Cine Mais Cultura/Região Sul, pensamos em montar um grupo que pudesse dar conta da produção e

de uma semana de trabalhos. Dessa forma, nos organizamos para que cada um desempenhasse o seu

papel e pudesse responder por alguma parte do conteúdo, mesmo sabendo que havia uma distinção de

funções. Mas como já foi citado pelo Cassol, trabalhamos juntos já há algum tempo para sabermos o

que esperar de cada um, ou seja, “de cada um segundo sua capacidade, a cada segundo suas

necessidades” uma máxima cooperativista que norteia nossa interação com o mundo e que é lembrada

sempre que achamos necessário. O tempo de convivência e a relação de parceria da equipe acabaram

Page 50: Relatorio Cine Mais Cultura Região Sul

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contagiando a oficina e conseguimos imprimir uma dinâmica de troca, propiciando um

clima mais leve e que ajudou a conclusão do programa com a fluidez necessária para que

ficássemos todos satisfeitos com o resultado.

Sendo assim, talvez o maior problema tenha se dado na pré-produção já que a

oficina, que em algum momento achamos que seria realizada em Santa Maria, pois havia essa indicação

inicialmente, foi realocada em Porto Alegre, o que demandou tempo e despesas não previstos num

primeiro momento. Isso coincidiu ainda com a troca de datas da realização da oficina e, por

consequência, troca de produtor local, da Francele para o Fernando. Contudo, estávamos tranquilos

com a escolha do Fernando Krum para exercer a função de produtor, acerto comprovado pelas soluções

apresentadas durante a semana e pelas avaliações e elogios públicos dos participantes.

Se a realização da oficina em Porto Alegre apresentou algumas dificuldades para a equipe

operacional, é verdade também que possibilitou participação dos dois excelentes convidados Guilherme

Castro e Gustavo Spolidoro, que como também já citado, contribuíram muito para a oficina, devido à

disponibilidade e facilidade de comunicação. Houve interesse dos oficinandos que participaram com

perguntas e comentários. Grande acerto, porque além de debaterem diretamente com o realizador, os

oficinandos puderam perceber que a produção cinematográfica, assim como o cineclubismo e a cinefilia,

faz parte da vida de muitas pessoas.

Cito ainda como um exemplo simples de produção e que acabou sendo muito importante para

estabelecermos uma comunicação com os oficinandos, que foi o “retrato” feito de cada um deles no

momento em que confirmavam seus dados. Isso permitiu a identificação, ou seja, cada vez que

tínhamos dúvida ou não sabíamos o nome do sujeito, bastava olhar a tabela e relacionar a foto ao

nome. Sem falar que vai continuar nos ajudando nesse processo de comunicação, tão necessário para a

consolidação da rede que desejamos, pois, também como já foi dito pelo Krum, todos receberam essa

tabela com os dados de cada um, inclusive o tal “retrato”. Ainda nessa linha, acredito que a criação da

lista [email protected] e do blog

http://cinemaisculturaregiaosul.wordpress.com/ consolidem-se como ferramentas

importantes para unidade do grupo e de ações futuras.

Uma das dinâmicas que pesamos para envolver os participantes foi a criação de cineclubes

durante o período de realização da oficina, para tanto, dividimos a turma em 6 grupos, tomando o

cuidado de separar as duplas oriundas da mesma instituição, provocando um certo desconforto, já que

normalmente uma dessas peças acaba ocupando o espaço de escora da outra. Dessa forma, pudemos

Page 51: Relatorio Cine Mais Cultura Região Sul

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trabalhar alguns aspectos que estão envolvidos na criação e manutenção de um cineclube

e de outras propostas coletivas. Então, eles deveriam organizar-se como grupo,

apreendendo as características pessoais de cada um, estabelecendo funções e prazos de

cumprimento. Esse hipotético cineclube deveria ter, ser possível, uma definição de

tarefas, uma identidade visual, uma proposta de comunicação com a comunidade e com

os veículos de comunicação, uma curadoria e tudo mais que eles achassem necessário fazer. Tudo para

ser apresentado na sexta-feira, na parte da tarde. Um fator de dificuldade proposto e assentido por

todos foi de que a tarefa teria que ser organizada nos intervalos da oficina, em horários que eles

achassem para fazer isso, pois o programa da oficina não poderia ser alterado. Claro que houve algumas

queixas, mas o resultado final demonstrou também o acerto dessa atividade proposta. Acredito que

essa dinâmica serviu para integrar mais todos os participantes e, principalmente, para que eles

pudessem transportar o exercício para as suas cidades, para os seus cineclubes. Então, muitos

discutiram e pensaram as atividades, se reportando ao que pretendem fazer em seus cineclubes.

Outra atividade proposta foi a criação de uma “distribuidora” de filmes que auxiliou no

entendimento da função da curadoria e da responsabilidade com o acervo de cada coletivo. Houve

trocas ou escambos, como nominou o Gilvan, e a possibilidade de conhecer outras produções que não

tiveram “janelas oficiais de exibição” durante a oficina. Então, era comum, nos intervalos de almoço,

algumas pessoas ficarem na sala para assistir outros curtas-metragens.

Seguindo esse caminho, foi montada uma ilha de compartilhamento, onde a Francine efetuava

as cópias solicitadas, não somente dos dvd’s disponíveis, como também dos arquivos dos conteúdos

trabalhados na oficina.

Como monitor, designado pelo grupo de trabalho, percebi que houve uma grande frustração

dos oficinandos com a impossibilidade de conhecer e manusear o equipamento que será disponibilizado

para todos. Então, minha sugestão para a Coordenação do Cine Mais Cultura é de que as próximas

oficinas, na medida do possível, sejam realizadas com o mesmo equipamento que será disponibilizado.

Assim, todos terão uma semana inteira para se familiarizar com ele, diminuindo problemas futuros.

Ainda, o técnico da CTAV teria que ter na sua programação uma parte para demonstrar o

funcionamento desse mesmo equipamento e todas as suas conexões. Não dá para achar que o manual

que segue os equipamentos vai dar conta de todas as dúvidas do pessoal, tanto que foi preciso abrir um

momento para o Fernando Krum demonstrasse isso para os interessados, que não foram poucos.

Para encerrar, existe uma cobrança por parte de algumas pessoas para que a monitoria seja

presencial. Durante a oficina falamos que o valor que corresponde a esta função muito provavelmente

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não será suficiente para todos os deslocamentos e despesas envolvidas, mas também

falamos que, assim como eles, assumimos um compromisso e iremos cumpri-lo. Para

tanto iremos utilizar todas as ferramentas que acharmos necessárias para dar conta da

atividade, seja pela internet, telefone e mesmo a presença local. Então, acredito que

todos entenderam que estaremos acompanhando suas atividades e cobrando o resultado

através dos relatórios e que isso faz parte de uma política pública de democratização de produtos

audiovisuais e de bens culturais imateriais. Pelo que percebi durante a semana, fico um pouco mais

tranquilo, pois todos se mostraram interessados e principalmente responsáveis pelo lugar que ocupam e

pela confiança que suas comunidades depositam neles.

Paulo Henrique Teixeira

Monitor Região Sul

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Colaboradora

Entre os dias 3 e 8 de agosto de 2009 em Porto Alegre viveu-se dias de oficinas, troca de

conhecimentos, interação. Ao fazermos a proposta de que os seis grupos montassem um cineclube ao

final da semana de trabalho, enfatizamos também um dos pilares da prática cineclubista, a saber, a

busca pelo aumento da democratização do acesso ao cinema. Para isso, montamos uma espécie de

distribuidora, chamada Cine +, nela colocamos uma série de DVD’s de produções audiovisuais do acervo

da CESMA e CINECLUBE LANTERNINHA AURELIO. Foram postas em um espaço, onde todos poderiam

retirar e copiar os filmes. Produções locais, regionais e nacionais, e outros tantos filmes da

Programadora Brasil, Canal Futura, Estação Cinema, Santa Maria Video e Cinema, foram retirados,

trocados e copiados entre os participantes das oficinas. De qualquer forma, isso relaciona a nossa

atividade no Cine mais Cultura – Região Sul em torno de uma maior interação com os participantes e um

desejo de que a atividade cineclubista de trabalhar em rede e cooperação alcance e realize experiências

diversificadas de acesso ao cinema.

Filmes como Diálogos (2007) e Caminhos do Cineclubismo (2008) foram os principais filmes

pedidos para serem copiados, o que mostra o interesse do grande grupo em adentrar no cineclubismo.

Afinal, nós, da equipe promotora das oficinas sabemos da paixão que a prática cineclubista nos causa, e

por isso, não deixamos de transparecer o quanto ela nos afeta e nos diz quem somos e como agimos em

relação ao cinema.

Além disso, todo o material das oficinas, como slides, textos, e-books e trechos de filmes, foram

disponibilizados para que os participantes pudessem copiar em CD’s e em pen drives. Entendemos o

quão importante era para as pessoas que ali estavam, a prova material do conhecimento que foi

aprendido e trocado nesses 5 dias de intenso e por vezes desgastante, mas muito proveitoso trabalho

de ação em prol do lima “Filmes são para serem vistos”.

As diferentes produções que ali estavam revelou diversos interesses em torno do filme, tanto pra

fins educativos, quanto para fins de diversão. Enfim, esta experiência de poder propiciar a troca de

Page 54: Relatorio Cine Mais Cultura Região Sul

52

conteúdos revelou a complexidade e diversidade de mundos que cada um ali tem dentro

de si e o desafio de colocar em palavras as ações, gestos e discursos, tudo que foi visto,

aprendido e compartilhado durante os dias das oficinas do CINE MAIS CULTURA – Região

Sul. É muito gratificante saber que cumprimos o nosso papel de trabalhar em prol do

acesso livre e democrático da informação e conteúdos audiovisuais, inclusive com a

liberdade de que os próprios participantes se apropriaram do espaço de distribuição e cópia de

materiais.

Francine Nunes da Silva

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53

ALGUMAS FOTOGRAFIAS DAS ATIVIDADES:

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ANEXO:

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Cine + Cultura Avaliação da oficina Cine + Cultura região sul Questões:

1) Os conteúdos trabalhados durante a semana atenderam a expectativa do oficinando. (responda e sugira uma nota – 0 a 10)

2) Na sua avaliação os materiais e os recursos disponibilizados durante a oficina foram adequados e facilitaram a compreensão dos conteúdos propostos. (responda e sugira uma nota – 0 a 10)

3) As dinâmicas utilizadas e as propostas de trabalho para a apresentação e debate do conteúdo foram suficientes na troca e construção do conhecimento. (responda e sugira uma nota – 0 a 10)

4) A produção (organização da oficina, desde a fase anterior à semana da realização da oficina) permitiu um ambiente adequado ao desenvolvimento da oficina. (responda e sugira uma nota – 0 a 10)

5) Em sua opinião o espaço, a estrutura física (refeições, quartos, atendimento, auditório, equipamentos, enfim...) permitiram uma semana adequada de trabalhos? (responda e sugira uma nota – 0 a 10)

6) Aponte as deficiências da oficina e se possível sugira pontos que devam ser aprimorados.

7) Quais os pontos positivos que percebeste na oficina. 8) Comentários:

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ANEXO: Cine + Cultura Avaliação da oficina Cine + Cultura região sul Respostas (1)

1. Para os casos de projetos de iniciação da atividade cineclubista os conteúdos

foram satisfatórios, porém bastante complexos para iniciantes. O conteúdo do programa em si, o que está no manual, poderia ter sido mais trabalhado. Conceito: 8.

2. O material, no meu entender, deve ser sempre disponibilizado em mãos dos

oficinandos. Ou se emite antecipadamente para a impressão/custo do interessado ou se disponibiliza impresso durante as discussões, ou ainda pode-se avisar antecipadamente que é recomendável trazer note book. Conceito: 7.

3. Satisfatório. Conceito: 8. 4. Muito bom. Conceito: 9.

5. Excelente. Conceito: 10.

6. Destacaria somente o fato de contemplados com e sem experiência na mesma

formação. Pensei que as ações contempladas estariam mais ou menos niveladas. Mas sei que esta mescla é também forma de troca de experiências. A programação foi exaustiva, talvez deixar algum turno de folga, pois seria interessante poder prestigiar algumas oportunidades culturais e turísticas com mais tempo.

7. A equipe de oficineiros foi muito dinâmica, deu um “ar” descontraído à

capacitação até para “suavizar” a grande quantidade de novas informações. Local perto do centro, fácil acesso, muito positivo!

8. Embora pensasse que o conteúdo e temas fossem mais direcionados ao

propósito do edital, sai enriquecida de uma bagagem que eu desconhecia. Foi muito válido.

Page 66: Relatorio Cine Mais Cultura Região Sul

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Cine + Cultura Avaliação da oficina Cine + Cultura região sul (2)

1. Atenderam. 2. Adequados.

3. A dinâmica em grupo foi uma proposta que facilitou o entendimento da

proposta e viabilizou a construção e resolução dos problemas e situações que serão enfrentados (10,0).

4. Foram (9,0).

5. A estrutura física deixou a desejar: o carpete no quarto, a repetição do

cardápio, algumas cadeiras desconfortáveis, acabaram tomando maiores dimensões do que realmente são em função do longo tempo em que ficamos expostos. Por outro lado, a localização do hotel favoreceu a rápidas saídas (7,0).

6. Em relação aos conteúdos, a oficina estava 1000, foram muitas informações. A

apresentação dos conteúdos pelos seus ministrantes, foi clara, oportunizando aos participantes contribuírem com comentários e experiências, criando um espaço de troca, reflexões e conhecimento. Sugiro que nas próximas oficinas extensas, sejam trabalhados os turnos, mais extensos se necessário, possibilitando um tempo maior para os participantes de internalização e fruição.

7. A capacitação dos ministrantes, a simpatia e o bem estar proporcionado pelos

organizadores.

8. Em função do meu pouco conhecimento em relação ao tema “cineclube”, pouco pode contribuir com troca de experiência, mas muito estou levando. Levo idéias, experiências, propostas e conhecimentos para compartilhar com outras pessoas como eu. Quero registrar que: “Por muitas vezes me senti como aquele aluno que se apaixona por Monet ou Michelangelo e odeia Picasso ou Matisse. Após ele conhecer o contexto, a técnica, o autor... Seus conceitos em relação à obra se modificam, ele poderá continuar não gostando da obra, mas com certeza passará a entendê-la, respeitá-la, abrindo sua percepção às novas poéticas”.

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Cine + Cultura Avaliação da oficina Cine + Cultura região sul (3)

1. No início eu achei um pouco monótono, mas no decorrer da semana começou a ficar mais alegre e produtivo. Nota 8.

2. Enquanto ao material didático, eu vi que correspondia ao trabalho. Nota 10.

3. Em todos os debates eu gostei muito das pesquisas feitas e amostradas. Nota

10.

4. O ambiente tanto material quanto humanos foi dos melhores. Nota 10.

5. Como já mencionei, é dos melhores. Nota 10.

6. A única coisa que eu não digo que é deficiência seria um kit com o material das oficinas.

7. Em primeiro lugar foi o companheirismo, a troca de informações e o começo de

várias amizades e relações de conhecimento.

8. O meu comentário final é: valeu galera, até a próxima.

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Cine + Cultura Avaliação da oficina Cine + Cultura região sul (4)

1. Desde o inicio as oficinas me surpreenderam, eu não sabia o que esperar, e hoje vejo o quanto se criou nesta semana. A troca de experiências, em cada café, janta almoço ou Odeon. Um grupo novo existe agora. De uma pessoa eu ouvi: “Nunca havia ouvido falar de cineclube, mas já estou completamente apaixonado por isso”. Esta frase resume a grandeza deste encontro.

2. Apesar da autoria dos slides serem de outros, o que inicialmente poderia

complicar a situação, isso complementou a fala dos “palestrantes”. A relação de troca, inclusive de arquivos, demonstra que, como representantes do cineclubismo, a liberdade e socialização de bens culturais não ficam só discurso.

3. A dinâmica foi ótima, o clima de confiança e aconchego devido à sinceridade e

esforço de criar um bom ambiente que os palestrantes demonstraram.

4. Como bons “cinemeiros”, souberam contornar a saída da produtora local na ultima hora, e o Fernando com tantos e-mails, deixando qualquer possibilidade de erro afastada. Durante as oficinas, como disse antes, o clima acolhedor permitiria muito mais erros, caso ocorresse. Mas tudo correu bem.

5. Sim, engordamos todos.

6. Nenhuma deficiência relevante.

7. A constante contextualização histórica durante o ensino de “história”, tanto do

cinema mundial, brasileiro e dos cineclubes: - mais uma vez o ambiente de amizade. – bom humor, que ajudava contra o sono e cansaço. – abertura para debate, contestação e interrupção da nossa parte em qualquer ponto. – respeito igual a todos, tão magnificamente diferentes, do cara que nunca foi ao cinema ao jovem cineasta metido que interrompia as palestras. – a vontade de dar continuidade a essa troca. 8. Não deixemos este grupo morrer! Lista, blog, tudo é bom e útil para a

construção que desejamos.

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Cine + Cultura Avaliação da oficina Cine + Cultura região sul (5)

1. Sim, conteúdo amplo. Nota 8.

2. Sim. Nota 10.

3. Sim. Nota 5.

4. Ambiente ok, organização deixou a desejar no sentido que poucas informações eram oferecidas aos oficinandos. Poderia ser melhor comunicado. Nota 5.

5. Boa semana em relação às acomodações, alimentação nem tanto. Nota 6.

6. Pontualidade, tanto para o começo de atividades como para finalizá-las. Se não

a pontualidade não tem motivos para seguir um cronograma. E neste quesito a nota é zero para a organização do evento. Mais organização referente ao transporte na chegada para o hotel. Se for dito que haverá identificação, por ela se procura.

7. Troca de conhecimentos, aprimoramento, qualificação, fácil compreensão.

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Cine + Cultura Avaliação da oficina Cine + Cultura região sul (6)

1. Sim, pois nos inseriram no contexto histórico do cinema, sua evolução, características. Alem disso, os leigos no assunto, tiveram uma abordagem geral sobre como se “faz” cinema, e nos mostraram novas perspectivas de análise dos filmes. Gostei também das propostas de formar cineclubes, procurando e conquistando amigos do cinema. Nota 10.

2. Sim os recursos utilizados facilitaram a compreensão e ilustraram o que estava

sendo estudado e analisado. Nota 10.

3. Sim, apesar do intensivo trabalho, nos três turnos, os professores foram dinâmicos e conseguiam manter o grupo atento e participativo. Percebe-se que realmente vivem a prática do cinema, se entusiasmam e contagiam com sua convicção e empolgação na formação de salas de cinema. Nota 10.

4. Sim, percebe-se que as oficinas estavam bem preparadas e que o objetivo era

de realmente passar todo o conteúdo estabelecido previamente. Nota 10.

5. Fomos muito bem atendidos desde os primeiros contatos com o Fernando. Percebemos que estavam realmente comprometidos com a seriedade do programa. Quanto ao ambiente, hotel – tudo ótimo. Nota 10.

6. Gostei muito da oficina. Mesmo com as diferenças do grupo, foi possível

crescer muito.

7. Os coordenadores da oficina estão de parabéns pela dinamicidade, espontaneidade e comprometimento com a oficina. Não tinha nenhum conhecimento, apesar de “analfabeta” cresci e aprendi muito. Valeu! Esperamos por mais! Um abraço.

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Cine + Cultura Avaliação da oficina Cine + Cultura região sul (7)

1. Os conteúdos trabalhados foram bastante adequados. Entretanto, em alguns pontos os assuntos foram abordados muito rapidamente devido ao cronograma apertado, prejudicando um pouco a oficina deste quesito. Nota 8.

2. Os recursos, para a proposta de oficina escolhida, estavam adequados. Nota 10.

3. Creio que as dinâmicas foram adequadas. Como sugestão, para o caso da

dinâmica em grupo, sugere-se que pelo menos um dos membros da equipe fosse um dos “oficineiros”, que poderia atuar como um orientador, pois fiquei com a impressão que todos no grupo estavam perdidos, sem saber direito o que fazer. Nota 8.

4. Apesar de as informações sobre a oficina (local, transporte, cronograma, etc.)

terem chegado muito em cima da hora, a meu ver, no final deu tudo certo e permitiu o desenvolvimento das atividades. Nota 9.

5. De maneira geral, sim. Todavia, os quartos com carpete não facilitaram a vida

dos alérgicos em geral. As refeições apesar de repetitivas eram bem preparadas. Nota 9.

6. Penso que na etapa inicial, onde são abordados os temas relativos à história do

cinema, deveria ter sido fornecido material impresso, que facilitaria a compreensão e permitiria que os assuntos não tivessem que ser aprofundados durante a explanação. Quanto à parte prática, deveria ter sido mandado um kit igual aos que serão fornecidos, permitindo assim a familiarização e o aprendizado de como instalar e manusear.

7. Os ministrantes da oficina têm bastante desenvoltura e sabem passar o

conteúdo. A oficina permitiu que conhecêssemos pessoas de diversas realidades e com as quais poderemos manter contato para a troca de experiências.

8. Tudo foi comentado nas respostas acima, mas vai um comentário extra: valeu

por tudo!

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Cine + Cultura Avaliação da oficina Cine + Cultura região sul (8)

1. Sim, consegui muito mais conhecimento sobre o tema cinema. Nota 8.

2. Sim/não, acho que poderia ter mais material didático para acompanhamento

da oficina. Nota 6.

3. A dinâmica sim, porem a proposta em algum momento foi cansativa, pela falta de material impresso. Nota 7.

4. Sim, muito bom. Nota 9.

5. Sim, ótimo. Nota 10.

6. Falta de materiais impressos para acompanhamento, melhor aproveitamento

da prática com equipamentos.

7. Aprimoramento no conhecimento da questão do cinema, conhecimento de relação com pessoas de outros Estados. Metodologia bem aplicada, facilidade de entendimento do tema. Um abraço a todos.

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Cine + Cultura Avaliação da oficina Cine + Cultura região sul (9)

1. Sim, o conteúdo foi completo. Nota 10.

2. Os materiais e os recursos foram adequados para a compreensão do conteúdo. Nota 10.

3. As dinâmicas foram suficientes para a troca de conhecimento. Nota 10.

4. A produção foi impecável. Nota 10.

5. A estrutura física foi totalmente suficiente para os trabalhos realizados. Nota

10.

6. Não consigo pensar em um outro jeito para se trabalhar esses conteúdos, foi ótimo.

7. O encontro e as trocas entre os diversos grupos são sempre um ponto positivo.

8. Que o caráter de continuidade seja realmente levado a sério.

Page 74: Relatorio Cine Mais Cultura Região Sul

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Cine + Cultura Avaliação da oficina Cine + Cultura região sul (10)

1. Dentro do programa proposto, tudo foi abordado de maneira clara e participativa. Nota 10.

2. Perfeitamente. Nota 10.

3. Gostei muito da interação. As trocas, as histórias. Sensacional. Foi um exercício

gostoso. Nota 10.

4. A troca de produtor gerou alguns equívocos, mas nada que atrapalhou. A equipe está de parabéns. Nota 9.

5. O lugar não poderia ser melhor. Nota 10.

6. A extensa carga horária foi muito cansativa.

7. A participação de vários Estados, locais diferentes, enriqueceu a oficina; a

dinâmica foi super legal.

8. A continuação e a construção desta rede é fundamental! Fortalecer cada cineclube é primordial não apenas com estrutura física. A troca de idéias.

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Cine + Cultura Avaliação da oficina Cine + Cultura região sul (11)

1. Sim. Nota 10. 2. Sim. Nota 10. 3. Sim. Nota 9. 4. Sim. Nota 10. 5. Sim. Nota 10.

6. Após a vivencia destes 5 dias de oficina que, apesar de ter sido maravilhosa e

construtiva pelos temas tratados, eu sinto que as deficiências foram poucas se postas ao lado dos pontos positivos por superarem minha expectativa. Penso que sugestões são sempre boas, e como forma de contribuir com outras oficinas que virão, acabam por tomar-se uma constante no processo de inovação. Como todos nós somos seres humanos, e como a oficina teve um caráter de formação, também aprendi que temos a necessidade de saciar a nossa fome, no qual pudemos desfrutar muito bem nessa semana que passou. Também o Fasma, que foi muito bom nesse processo, e o outro “éfe”, que em minha opinião faltou um pouco é a festa. Os únicos intervalos de que pudemos dispor foram os voltados à alimentação. Festa no sentido de suprir nossas necessidades sociais como forma de interação ao próprio grupo, com isso minha sugestão para as próximas oficinas seria reservar um espaço dentro do calendário para que aja essa forma de troca de experiências em um ambiente especial para isso. Outra sugestão é a possibilidade de junto com os materiais que nós recebemos é incluir algumas mídias com alguma seleção de materiais audiovisuais e em PowerPoint conforme nos foi mostrado, dessa forma evitando o desperdício de tempo em ter que comprar mídias, afinal, temos que otimizar o tempo, já que para conhecer o ambiente cultural de Porto Alegre temos que nos desdobrar na hora do almoço.

7. A oficina pôde demonstrar claramente, graças à ótima equipe que nos foi

disponibilizada um contexto histórico sobre o cinema envolvendo as questões técnicas entre outras uma forma muito didática e bem livre para as diversas interpretações. Assim como o cinema por ser uma arte possibilita que cada um de nós tire uma forma diferente de ver, o ato de construir o conhecimento também é uma arte, muito bem feito pela equipe técnica. Como ponto positivo principal da oficina foi a capacidade de tornar pessoas leigas no cinema, capazes de dizer sobre o assunto, e o melhor, pôde-se absorver toda a confiança de tratar sobre cinema, graças a confiança que foi tratada conosco. Nota 10.

Page 76: Relatorio Cine Mais Cultura Região Sul

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Cine + Cultura Avaliação da oficina Cine + Cultura região sul (12)

1. Sim. Nota 10.

2. Sim. Nota 10.

3. Sim. Nota 10.

4. Sim. Nota 10.

5. Sim. Nota 10.

6. Na minha opinião, a deficiência da oficina ocorreu, devido a algumas falhas em relação ao audiovisual. Porém, são problemas pequenos e podem ser facilmente resolvidos, não causando incômodos aos oficinandos, pelo menos não a mim.

7. 7/8 – a oficina de modo geral superou toda e qualquer expectativa. O fato de

ter abordado o tema da história do cinema e também dos cineclubes me proporcionou confiança e bagagem para guiar os debates que serão feitos a partir de agora. Agradeço imensamente a todos os que fizeram a oficina.

Page 77: Relatorio Cine Mais Cultura Região Sul

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Cine + Cultura Avaliação da oficina Cine + Cultura região sul (13)

1. Sim. Nota 10.

2. Sim. Nota 10.

3. Sim. Nota 10.

4. Sim. Nota 10.

5. Sim. Nota 9.

6. Com relação à parte técnica de operação, equipamentos, modelos de relatórios e como preencher.

7. O maior ponto positivo é o contato regional que pode dar origem a uma boa

rede.

8. A partir desta oficina, promover encontros regionais periódicos que poderão acontecer coincidindo com futuras oficinas.

Page 78: Relatorio Cine Mais Cultura Região Sul

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Cine + Cultura Avaliação da oficina Cine + Cultura região sul (14) 1. Sim. Nota 9.

2. Sim. Nota 10.

3. Sim. Nota 10.

4. Sim. Nota 10.

5. Sim. Nota 10.

6. Creio que seria interessante dar uma ênfase maior a prática de formação. Mas, em

geral, o conteúdo foi bastante interessante e satisfatório. 7. A capacidade dos expositores, a articulação e troca entre as diversas realidades

dos participantes. 8. Parabéns à organização e aos ministrantes. Espero que a iniciativa tenha o

acompanhamento necessário e que renda os frutos desejados.

Page 79: Relatorio Cine Mais Cultura Região Sul

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Cine + Cultura Avaliação da oficina Cine + Cultura região sul (15)

1. Sim. Nota 10.

2. Sim. Nota 10.

3. Sim. Nota 10.

4. Sim. Nota 10.

5. Sim. Nota 10.

6. Os horários ficaram muito apertados – o que pode provocar o cansaço.

7. Entrosamento do grupo responsável pela oficina, o que garantiu um ótimo desenvolvimento do trabalho.

8. Excelente programação. Parabéns para o grupo.

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Cine + Cultura Avaliação da oficina Cine + Cultura região sul (16)

1. Na maior parte das questões, sim. Para mim a única falha foi (e talvez até por falta de tempo) não termos viabilizado um espaço maior de experiências individuais (de cada núcleo). Nota 9.

2. Sim, com uma exceção. Esperava conhecer os equipamentos que irei receber,

assim como, com a presença dos equipamentos, ter uma orientação técnica mais qualificada.

3. Em relação à construção sim, em relação à troca, foi insuficiente. Nota 9.

4. Sim. Nota 10. 5. Sim. Nota 10.

6. A ausência dos equipamentos. A falta de mais momentos de trocas de

experiências. Acho também que é legal pensar em um kit (computador ou dvd/tela) em algum cantinho para que os filmes possam ser mais vistos nos momentos de intervalo, antes ou depois dos encontros, etc.

7. Toda a oficina foi muito boa, bem conduzida e as poucas deficiências em

nenhum momento comprometeram o andamento dos trabalhos, acho que o mais faltou, foi tempo. A produção foi impecável e os oficineiros mantiveram um ótimo clima o tempo inteiro. Acrescento a isso, as pessoas que vieram com suas histórias, etc., e teremos a oficina cine mais da região sul, uma boa experiência para todo mundo, creio.

8. É isso ai, valeu, obrigado por tudo. Até mais.

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Cine + Cultura Avaliação da oficina Cine + Cultura região sul (17)

1. Sim, porém para iniciados tornasse cansativo devido a repetição. Nota 8.

2. Sim, o material é suficientemente abrangente. Nota 9.

3. Sim, houve oportunidade de troca. Nota 9.

4. Apesar de cansativo, sim, mas a carga de conteúdos poderia ter sido mais

distribuída. Nota 7 (falta de informações).

5. Em partes, com exceção de alguns detalhes foi satisfatório. Alimentação mediana. Nota 7.

6. Intensidade, os conteúdos são repassados em ritmo massacrante, espaça-los

melhor poderia trazer um melhor aproveitamento.

7. A socialização das experiências e propostas trazidas por cada um e a possibilidade de articulação do movimento cineclubista.

8. Oficina produtiva, mas deixou a desejar no que se refere a agilidade dos

processos, por um lado pela demora de divulgação das datas, por outro no que se refere a repasses de custeio por gerar preocupações que fazem com que o conteúdo trabalhado não fique sempre em primeiro plano.

Page 82: Relatorio Cine Mais Cultura Região Sul

80

Cine + Cultura Avaliação da oficina Cine + Cultura região sul (18)

1. Sim. Nota 8.

2. Sim. Nota 10.

3. Sim. Nota 9.

4. Sim. Nota 10.

5. Sim. Nota 10.

6. Temas que fossam muito freqüentes poderiam ser tratados em menos tempo, deixando as aulas mais sintetizadas.

7. Todos os pontos foram positivos, mas como tudo pode ser aperfeiçoado.

8. Tai!

Page 83: Relatorio Cine Mais Cultura Região Sul

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Cine + Cultura Avaliação da oficina Cine + Cultura região sul (19)

1. Sim. Nota 9.

2. Sim. Nota 9.

3. Sim, acho que houve uma boa dinâmica de troca de experiências em que todos puderam contribuir. Nota 10.

4. Sim. Nota 10.

5. Sim. Nota 10.

6. Acho que os conteúdos, no que se refere a história do cinema poderiam ser

melhor trabalhados. Na minha opinião não houve sincronia entre o que foi apresentado, embora a apresentação tenha sido excelente, e o que foi mostrado no PowerPoint.

7. Facilidade de comunicação. Apresentação dos conteúdos de forma didática e

ágil. Disponibilidade dos oficineiros.

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Cine + Cultura Avaliação da oficina Cine + Cultura região sul (20)

1. Conteúdos esclarecedores, denota-se uma grande experiência e conhecimento dos organizadores, fácil didática e entendimento. Nota 10.

2. Materiais didáticos de acordo com a expectativa, apenas faltou um

conhecimento maior quanto a equipamentos, necessário seria a presença física dos equipamentos. Nota 8.

3. Faltou um tempo maior para os grupos se reunirem e trocarem idéias, mas

entende-se. Nota 10.

4. Esclarecedora, muito fácil entendimento entre as partes. Nota 10.

5. Acomodações ótimas, atendimento excelente, perfeito. Nota 10.

6. Tenho pouca experiência em cinema, pretendo no próximo poder fazer essa avaliação.

7. Ampliou horizontes, muito esclarecedor.

8. Foi muito bom conhecer e fazer parte de um mundo até então desconhecido,

através da oficina fiquei conhecendo o outro lado da tela. Apaixonante. Certamente terá continuidade, faremos esforços para levar a minha comunidade a esta arte.

Page 85: Relatorio Cine Mais Cultura Região Sul

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Cine + Cultura Avaliação da oficina Cine + Cultura região sul (21)

1. Basicamente. Nota 6.

2. Acreditamos que sim. Nota 6.

3. Do ponto de vista teórico sim. Nota 6.

4. Sim. Nota 6.

5. Sim. Nota 8.

6. Bastante teórica, sugestionamos mais espaço para expressões das experiências dos coletivos e instituições e alem disso a possibilidade de visitas “in loco” a projetos de audiovisual da região onde acontece o encontro. Mais obras apresentadas durante as oficinas que sejam produzidas pelos outros Estados que compõe o encontro e não somente do Estado que recebe o encontro.

7. O conhecimento o empenho e a dedicação do monitor pelo cineclubismo e ao

cinema.

8. Acima do conteúdo, o encontro valeu pela experiência de conviver com experiências de pessoas tão diferentes, juntas, numa mesma causa. Sugestionamos somente que se realize num espaço menor, no máximo três dias, preferencialmente aproveitando um final de semana. O que tornaria menos cansativo e com ocupação de tempo útil de todos.

Page 86: Relatorio Cine Mais Cultura Região Sul

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Cine + Cultura Avaliação da oficina Cine + Cultura região sul (22)

1. Atenderam e muito bem as expectativas, creio que de todos que estiveram na oficina, a forma como foram debatidos os assuntos, a equipe que conduziu também está de parabéns. Nota 10.

2. Foram adequados, pois deram um material que tinham o máximo de

informação possível, que contribui e muito para o desenvolvimento da oficina. Nota 8.

3. Foram suficientes, pois a forma de como as dinâmicas foram apresentadas e as

palestras muito bem direcionadas fizeram que os oficinandos percebessem a importância da arte cineclubista no Brasil. Nota 10.

4. Permitiu, pois teve tudo em uma infra-estrutura para que se obtido esse

sucesso que foi essa oficina. Nota 10.

5. A questão de hospedagem, quartos e alimentação também estão de parabéns. Nota 10.

6. Na minha opinião não houve deficiência.

7. A forma como foi conduzida a oficina e quem conduziu, todos estão de

parabéns.

8. Sem comentários.

Page 87: Relatorio Cine Mais Cultura Região Sul

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Cine + Cultura Avaliação da oficina Cine + Cultura região sul (23)

1. Sim, pois as palestras foram bem desenvolvidas e muito bem explicadas. Nota 9.

2. Sim, o material foi muito adequado, facilitando sim a compreensão dos

conteúdos, os vídeos exibidos foram bem escolhidos e deu para entender. Nota 9.

3. Sim, nota 10.

4. Sim, a organização foi muito boa, apesar dos organizadores fazerem contato

com as ONG´S apenas por e-mail. Nota 8.

5. Sim, os espaços foram muito bem escolhidos, ficamos muito bem acomodados. Nota 10.

6. A questão do kit “acho que um kit deveria ser disponibilizado na palestra para

que todos pudessem ver e tirar dúvidas”. Deveria ter algum horário para passeios.

7. Palestras, alimentação, espaços e estrutura.

8. Muito produtivo.

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Cine + Cultura Avaliação da oficina Cine + Cultura região sul (24)

1. Superaram! Principalmente porque extrapolaram o manual. Nota 10.

2. Sim, gostei bastante da possibilidade da troca de materiais (filmes, arquivos,

etc.). Nota 10.

3. Sim, especialmente os convidados, que instigam a participação. Nota 10.

4. Sim, estava tudo ótimo. Viva o cine mais “gordura”. Nota 10.

5. Sim, estava tudo ótimo. Nota 10.

6. Algumas horas foi bem cansativo, se fosse possível “enxugar” sem perder conteúdo, seria legal.

7. Uma equipe integrada, que buscou (e creio que conseguiu) tornar uma intensa

semana de trabalho em algo muito proveitoso e produtivo, mesmo com um público extremamente diversificado. As referencias, a troca de materiais e a coerência da proposta são pontos positivos também.

8. Em resumo: parabéns a toda equipe realizadora da oficina, espero que a gente

continue essa história bela.

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Cine + Cultura Avaliação da oficina Cine + Cultura região sul (25)

1. Sim. Nota 7.

2. Mais ou menos. Os trechos de vídeos selecionados para exemplificar a historia do cinema, poderiam ser melhor selecionados, em trechos mais significativos e claros para a compreensão das características de cada movimento e momento histórico.

3. Sim. Nota 7.

4. Sim. Nota 9.

5. Sim. Nota 10.

6. Acredito que a apresentação dos conteúdos da oficina poderiam ser

apresentados de maneira mais objetiva, com pouco menos de divagações e repetição de opiniões e pontos tratados. Alguns dos vídeos apresentados repetem as falas que os antecedem. Poderia haver uma seleção no sentido de sintetizar, ou apenas passar os vídeos ou as falas. Exemplo os vídeos sobre o movimento cineclubista. Se ocorresse essa “objetividade” maior da oficina, certamente a duração da oficina seria menor e menos cansativa. O tom bem humorado poderia ser mantido, mas as divagações com intuito cômico poderiam ser minimizadas.

7. Tudo foi positivo, a interação, o tom, a motivação. Acredito que seja questão

de ajuste fino.

8. Parabéns pelo trabalho.

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Cine + Cultura Avaliação da oficina Cine + Cultura região sul (26)

1. O conteúdo exposto na oficina atendeu todas as minhas expectativas, foi bastante enriquecedor, ampliou minha visão quanto aos direitos autorais e patrimoniais. E aproveitando para abrir aqui um protesto contra do ECAD! Minha nota: 10 com estrelinhas!

2. Materiais e equipamentos estavam todos muito bons. Poderia só ter um

pouquinho mais de discussão sobre os filmes que serviram de exemplos nos movimentos cinematográficos. Nota 10.

3. Maravilhoso! As discussões, o intercâmbio, as trocas de conhecimentos e

experiências, os filmes exibidos, tudo 10.

4. Produção ótima. Nota 10

5. A estrutura, o quarto, os ambientes, tudo perfeito. Apesar de ficarmos “trancados” num espaço por 5 dias consecutivos, a experiência foi ótima, pois mergulhamos no universo cinema, cineclube, aproximando o universo ser humano x fruição cinematográfica. Nota 9.

6. 6/7. Pontos negativos que consigo apontar seria a densidade das atividades.

Praticamente 24 horas por dia é um pouco cansativa. Sugeriria que fosse feita a oficina em 10 dias, dividindo mais o tempo, para ter um “respiro” maior. Porém, entendendo que somos que somos produtores culturais autônomos, não seria possível uma dedicação mais extensa em dias para o afinamento de nossas atividades, vejo que seria perfeita a continuidade de nossa comunicação via internet para que esse trabalho não se perca, e sim cresça! Vida longa ao cinema!

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Cine + Cultura Avaliação da oficina Cine + Cultura região sul (27)

1. Sim, nota 9

2. Sim, nota 9.

3. Sim, nota 9.

4. Sim, nota 10.

5. Sim, nota 9.

6. O projeto contemplou todos os assuntos do cineclubismo, nos fez compreender

os mecanismos de como funcionam estes cines. Um dos principais problemas que vejo neste programa seria quanto ao grande numero de relatórios que teremos que fazer levando em consideração que somos voluntários teremos “pouco tempo”, mas nada que não possa ser feito. O principal ponto positivo que vejo neste programa é o fato de termos condições técnicas e conhecimento para trabalharmos em nossos projetos. Uma das maiores dificuldades em ter equipamento disponível (projetor, som, filmes) para execução desse tipo de projeto. A equipe que nos cedeu o conhecimento, que compartilhou um precioso conhecimento e experiências estão de parabéns. Informações que nos fizeram crescer como seres humanos e agora agentes culturais. Senti um grande orgulho em saber que o Conselho Nacional de Cineclubes do Brasil é guiado por pessoas de tão valorosos conhecimentos. Parabéns pela iniciativa!

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Cine + Cultura Avaliação da oficina Cine + Cultura região sul (28) Na verdade sou um iniciante em se tratando de cineclube, e sinceramente não tinha muita noção do que realmente iria ser passado, assim sendo não irei passar resposta por resposta, responderei todas de uma vez. Bom, tentei tirar o máximo proveito de tudo o que foi proposto pela equipe organizadora. E particularmente achei excelente a dinâmica de apresentações, tanto que, me apaixonei pelo cineclubismo, e de imediato nasceu a vontade de criar meu próprio cineclube, acha visto o fascínio que me causou o tema. E gostaria de ressaltar a organização que foi excelente, então minha nota para todos é 10.

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Cine + Cultura Avaliação da oficina Cine + Cultura região sul (29)

1. Os conteúdos foram apresentados e discutidos de forma sucinta, mas com total compreensão de minha parte. Nota 9.

2. Todos os materiais e recursos utilizados na oficina foram determinantes para o

total entendimento. Nota 10.

3. As dinâmicas foram adequadas dentro do conteúdo e tempo disponível. Aquilo que ficou pendente ou com dúvidas, com o tempo irá se dissipar. Nota 8.

4. Tivemos alguns “expoentes” dos assuntos apresentados, estando os mesmos

em níveis superiores. Estou falando de pessoas. De certa forma, isto ajudou os trabalhos, mas também, ao mesmo tempo, demonstrou a falta de conhecimento sobre os temas desenvolvidos de outros integrantes. No geral o ambiente estava propicio a novos conhecimentos. Nota 8.

5. O local escolhido para a realização dessa oficina estava de acordo com a

necessidade. Nota 10.

6. A oficina em si foi adequada. Mas como o manual distribuído será utilizado como meio de observância dos detalhes do Cine+Cultura, deveria ser mais usado durante a oficina.

7. Ótima comunicação; grande interação e participação; controle e condução dos

trabalhos, participações externas.

8. A oficina foi necessária e será de muita utilidade. O aprendizado foi muito grande. A escolha do Cineclube Lanterninha Aurélio de Santa Maria foi correta. Parabéns!

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Cine + Cultura Avaliação da oficina Cine + Cultura região sul (30)

1. Os conteúdos foram muito bem selecionados e atenderam plenamente as expectativas. Nota 9.

2. Sim, foram utilizados recursos adequados. Nota 9.

3. Inicialmente foram suficientes, mas precisam acontecer com mais freqüência.

Nota 8.

4. Sim, foi bem organizado. Nota 9.

5. Toda estrutura foi bem organizada. Nota 10.

6. Apenas programar reciclagens e aprimoramentos. Nota 9.

7. Pela dinâmica da condução do evento, houve a liberdade de expressão. Todos sentiram-se a vontade. Nota 10.

8. Persistência é fundamental para a continuidade do processo.

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Cine + Cultura Avaliação da oficina Cine + Cultura região sul (31)

1. Sim. Foram conteúdos bem amplos com bastante resgates a atualidades. Nota 10.

2. Sim. Os materiais didáticos foram bem utilizados e funcionaram ok. Nota 9.

3. Dentro do tempo possível, deu para construir bastantes coisas. Nota 8.

4. Sim. Permitir uma ótima oficina. Nota 9.

5. Sim. O trabalho fluiu muito bem devido as estruturas em geral. Nota 9.

6. Talvez pensar em um pouco mais de tempo para os trabalhos em grupos,

pensar sobre os turnos das oficinas longas como essa, possibilitando dentro do possível, dinâmicas, possibilidades dos participantes conhecerem melhor a cidade onde está sendo feita a oficina, principalmente os participantes de outras regiões.

7. Parabenizar os palestrantes pelo conhecimento, pela dedicação ao

cineclubismo e por querer que outros venham cada vez mais intensamente.

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Cine + Cultura Avaliação da oficina Cine + Cultura região sul (32)

1. Dentro do espaço do tempo reduzido, foi possível sim ter uma síntese da historia do cinema e do papel sócio cultural e político dos cineclubes. Nota não representa a oficina. Relações, conhecimentos não se quantificam.

2. Foram adequados, a linguagem simples, a empatia, facilitaram a compreensão

dos códigos.

3. Suficientes nunca são, mas para a organização inicial; o despertar do desejo, do tesão para iniciar o trabalho e poder proporcionar um espaço democrático para a comunidade, um olhar crítico e o despertar do interesse. Sim.

4. Sim, um ambiente alegre, despojado, principalmente inteligente.

5. Perfeito!

6. Talvez um pouco mais de tempo para aprofundar e trocar experiências sobre

acervo nos cineclubes para iniciarmos com filmes de agrado da comunidade que nos acolhe.

7. Retrospectiva histórica do cinema, excelente. A generosidade, simpatia, do

pessoal da equipe nos deixando muito a vontade. A organização e boa distribuição dos assuntos a serem tratados.

8. Sugestão. Ao menos um encontro semestral ou anual para nos fortalecermos e

encontrarmos alternativas para os nossos cineclubes. Não podemos nos dispensar! Abraço a todos, obrigado.

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Cine + Cultura Avaliação da oficina Cine + Cultura região sul (33)

1. Sim, nota 10.

2. Sim, nota 10.

3. Sim, principalmente a “montagem” do cineclube. Nota 10.

4. Sim, nota 10.

5. Sim, nota 10.

6. Não houve deficiência em meu ponto de vista.

7. O pessoal responsável pela oficina, organização e principalmente o clima informal e de participação que foi criado.

8. O programa Cine+Cultura está além das minhas expectativas e cada dia

devemos possibilitar mais desenvolvimento cultural.

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Cine + Cultura Avaliação da oficina Cine + Cultura região sul (34)

1. Sim, nota 10.

2. Sim, nota 10.

3. Ok, nota 10.

4. Parabéns, nota 10.

5. Sim, nota 10.

6. As oficinas poderiam conter mais práticas!

7. A equipe trabalhou integrando o grupo, e instigando a interação de todos. Parabéns!

8. Nenhum!

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Cine + Cultura Avaliação da oficina Cine + Cultura região sul (35)

1. Sim! Totalmente. Nota 10.

2. Disponibilizados e compartilhados. Nota 10.

3. A dinâmica é que fez com que tivéssemos energia para os três turnos. Nota 10.

4. Sim, nota 10.

5. Sim, nota 10.

6. Sim, nota 10.

7. A equipe foi a grande diferença! Muita disposição e paixão! Fazedores, conhecedores e não somente teóricos. Valeu o compartilhamento de todas as experiências e conhecimentos de toda a equipe responsável pela oficina.

8. A convivência com os oficineiros e os colegas e o compartir de suas idéias é o

caminho para que os diferentes grupos se fortaleçam através de novas redes. O grande prêmio do Cine+Cultura é ter participado desse encontro de formação. Retorno mais cine e mais cultura. Abraço a todos.

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Cine + Cultura Avaliação da oficina Cine + Cultura região sul (36)

1. Os conteúdos superaram minhas expectativas e apesar de serem amplos e extensos para serem trabalhados em apenas cinco dias, foram muito bem resumidos e transmitidos durante a oficina. Nota 10.

2. Os recursos foram muito bem empregados durante a oficina, principalmente

alguns trechos de filmes, que ilustram vários momentos e facilitaram o aprendizado. Nota 9.

3. As dinâmicas foram muito boas, e contribuíram para a integração do grupo e

para a construção do conhecimento. Nota 9.

4. O ambiente foi muito bem preparado pela produção. Nota 9.

5. A estrutura física colaborou muito na eficiência dos trabalhos. Nota 9.

6. Um aspecto que poderia ser aprimorado é a explanação a respeito dos materiais que serão entregues. Sugiro que exista uma amostra do equipamento no local da oficina.

7. Na minha opinião, a experiência pessoal, tanto dos orientadores quanto de

vários participantes, ajudou muito no aprendizado. E essa “troca” foi o que mais me marcou e deixou mais claro os princípios e características do cineclubismo de compartilhar bens culturais buscando leva-los a todos. Afinal filmes foram feitos para serem vistos.

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Cine + Cultura Avaliação da oficina Cine + Cultura região sul (37)

1. Quanto às expectativas: foram contempladas. Pois, aprendi sobre a linguagem do cinema, contextualizada em momentos históricos de forma clara e objetiva. Apesar de a apresentação ser de forma cronológica (o que exaure o ouvinte). Porem, para uma oficina intensa, proposta pelo programa Cine + Cultura, a equipe de oficineiros demonstrou-se heróica e extremamente criativa. Alem, dos conhecimentos relativos aos diversos aspectos da linguagem cinematográfica (inclusive a fruição), podemos perceber a importância do cineclubismo como meio de difusão e democratização (com ética) do cinema através do acesso a obras culturalmente produzidas, curtas, medias e longas não veiculados em salas comerciais. Diga-se não há como não se tornar um cineclubista diante de tanta paixão, dedicação e solidariedade sentida na equipe de oficineiros. Se um dos objetivos era exercer o poder de convencimento, “meus caros” vocês conseguiram. Nota 10.

2. Os materiais utilizados foram adequados, porém carregar os “audiovisuais” no

PowerPoint (dentro da formatação do programa Cine + Cultura) apresentou demora. No entanto, estas “falhas” criaram uma cumplicidade entre os oficineiros e nós (público), arrancando risadas, ou seja, proporcionaram descontração. Nota 10.

3. Foram 10.

4. Sim. Presenciamos dedicação e voluntarismo. Valores preciosos que foram,

pelo exemplo, fomentados. Nota 10.

5. Sim, nota 10.

6. Senti falta de material impresso, coisa de quem adora uma referência para dali partir para novas pesquisas, com bibliografia utilizada e recomendada. Entenda-se esta sugestão como oportunizar de forma sistematizada tantas reflexões a respeito do assunto, como espremer os oficineiros e sugar seus referenciais para dentro de um material impresso de forma compilada, com contextualizações históricas..., vivências, etc. Quem sabe disto não brote um livro?!

7. Os pontos positivos são evidentes e óbvios: oficineiros que amam a sétima arte

e sentem prazer em compartilhar suas experiências. Não houve sonegação, pelo contrário houve troca e empenho na formação de rede de amantes e fruidores do “cinema”.

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8. Agradeço a oportunidade de descobrir o cinema como linguagem a ser decodificada e vivenciada. Agradeço a oportunidade de trocar conhecimento e olhares em todos os sentidos. Vivi momentos realmente reveladores!

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Cine + Cultura Avaliação da oficina Cine + Cultura região sul (38)

1. Sim, apesar de não dominar as questões técnicas, superou a expectativa. Nota 10.

2. Sim, não senti problemas de compreensão, fiquei até surpreendido. Nota 10.

3. Sim, nós só aprendemos. Nota 10.

4. Sem comentários, nota 100.

5. Não temos do que reclamar. Nota 10.

6. Se teve deficiência, foram nossas. Nós aprendemos muito, nota 10.

7. Sentimos dificuldade nas questões técnicas. No mais, tudo excelente. Equipe

super qualificada. Nota 100.

8. Nos surpreendeu, só temos a agradecer.

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Cine + Cultura Avaliação da oficina Cine + Cultura região sul (39)

1. Com certeza muito mais do que esperava. Nota 10.

2. Foram adequados e facilitaram minha compreensão. Nota 10.

3. A principio parecem suficientes, talvez surjam mais dúvidas depois na implantação e na prática. Nota 10.

4. Ambiente adequado, tirando o carpete. Nota 9.

5. Adequados. No restante que teve algumas coisinhas, mas tudo bem! Quarto,

de novo o carpete pega minha renite alérgica. Nota 9,5.

6. Achei bastante puxado (manhã, tarde e noite). Não dava para respirar. Mas o conteúdo bem elaborado, bem ministrado. Saímos com um enorme conhecimento em cinema, eu que era leiga, e percebi que as pessoas que são da área participaram ativamente, tiveram espaço de participação, uma grande troca. Nota 10.

7. A informalidade, o respeito da equipe de monitores para com os oficineiros.

Prestativos, atenciosos, dinâmicos, carismáticos, experientes passaram o conteúdo com competência. Nota 10.

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Cine + Cultura Avaliação da oficina Cine + Cultura região sul (40)

1. O conteúdo atendeu a minha expectativa, exceto o conteúdo relacionado ao equipamento. Não foi discutido especificamente sobre o equipamento fornecido e não houve uma apresentação do equipamento “real”. Nota 8.

2. Pelos mesmos motivos do item 1 (equipamento). O restante dos materiais foi

adequado. Nota 8.

3. Achei a dinâmica e as propostas adequadas. Permitiram a participação de todos e eram flexíveis para atender as necessidades do grupo. Nota 10.

4. Sim, nota 10.

5. Sim, nota 10.

6. Achei um pouco “pesado” realizar a oficina em cinco dias. Acredito que poderia

ser mais produtivo se o conteúdo fosse apresentado em um numero menor de horas diárias. Também acho que seria bom apresentar especificamente o equipamento, que será fornecido, e oferecer um treinamento mais aprofundado para o seu uso.

7. Pontos positivos: preocupação em oferecer uma formação completa (história do cinema e dos cineclubes, etc.). Dedicação dos produtores e equipes.

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Resumo das avaliações:

Dos 40 participantes que entregaram a avaliação, 36 deram notas de 0 a 10 para as 5 primeiras questões que levantamos.

As médias de cada questão e os gráficos de distribuição das notas seguem abaixo:

Questão 1: Os conteúdos trabalhados durante a semana atenderam a expectativa do oficinando. (responda e sugira uma nota – 0 a 10)

Média: 9.28

Figura 5 - notas 6,, 8, 9, e 10

Questão 2: Na sua avaliação os materiais e os recursos disponibilizados durante a oficina foram adequados e facilitaram a compreensão dos conteúdos propostos. (responda e sugira uma nota – 0 a 10)

Média: 9.33

Figura 6 - notas 6, 7, 8, 9, e 10

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Questão 3: As dinâmicas utilizadas e as propostas de trabalho para a apresentação e debate do conteúdo foram suficientes na troca e construção do conhecimento. (responda e sugira uma nota – 0 a 10

Média: 9.25

Figura 7 - notas 5, 6, 7, 8, 9 e 10

Questão 4: A produção (organização da oficina, desde a fase anterior à semana da realização da oficina) permitiu um ambiente adequado ao desenvolvimento da oficina. (responda e sugira uma nota – 0 a 10)

Média: 9.31

Figura 8 - notas 5, 6, 7, 8, 9, e 10

Questão 5: Em sua opinião o espaço, a estrutura física (refeições, quartos, atendimento, auditório, equipamentos, enfim...) permitiram uma semana adequada de trabalhos? (responda e sugira uma nota – 0 a 10)

Média: 9.49

Figura 9 - notas 6, 7, 8, 9, e 10