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FEVEREIRO 2013

Relatório de Acompanhamento do Comércio Exterior da Bahia (RACEB) - 2013

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O Relatório de Acompanhamento do Comércio Exterior da Bahia (RACEB) é uma publicação trimestral da FIEB, produzida a partir de dados disponibilizados pela Secretaria de Comércio Exterior (SECEX). Apesar de focalizar o comércio exterior baiano, o RACEB acompanha, de forma sumária, o desempenho do comércio exterior brasileiro.

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RELATÓRIO DEACOMPANHAMENTODO COMÉRCIO EXTERIORDA BAHIANOVEMBRO 2012FEVEREIRO 2013

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1) As exportações brasileiras caíram 5,3% em 2012,

2) As importações brasileiras apresentaram queda de 1,4%.

3) A maior queda das exportações frente às importações fez com que o saldo da balança comercial registrasse queda expressiva de 34,8%.

4) O desempenho do comércio exterior brasileiro em 2012 mostrou reversão da retomada de crescimento (iniciada em 2010), refletindo o novo acirramento da crise nos principais mercados do mundo, que causou impactos sobre os preços das principais commodities vendidas pelo País. 5) De acordo com dados da Funcex, a redução do valor total das exportações brasileiras no período analisado decorreu,

sobretudo, da queda dos preços (-5%) e, em segundo plano, da redução das quantidades vendidas (-0,3%).

6) As exportações baianas totalizaram US$ 11,3 bilhões, com alta de 2,3%.

7) As importações baianas alcançaram US$ 7,8 bilhões, com alta de 0,2%.

8) O resultado oposto das exportações baianas em comparação com o desempenho das exportações brasileiras em 2012 deve ser relativizado, por conta da base de comparação deprimida de igual período do ano anterior, quando ocorreu uma redução do ritmo de crescimento das exportações (sobretudo da seção petroquímica) causada pelo impacto negativo da interrupção do fornecimento de energia elétrica.

Destaques

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1. Desempenho do Comércio Exterior Brasileiro (Janeiro a Dezembro 2012)

Comércio Exterior no Brasil

Brasil: evolução da corrente de comércio em 12 meses (em US$ bilhões)

O prolongamento da crise mundial, com um novo ciclo de baixo crescimento das principais economias do mundo, especialmente as da União Europeia, afetou o comércio exterior brasileiro em 2012, produzindo contração das exportações (-5,3%) e das importações (-1,4%). Consequentemente, a

As exportações brasileiras alcançaram US$ 242,6 bilhões em 2012, registrando queda de 5,3% em relação a 2011, enquanto as importações alcançaram US$ 223,1 bilhões, com redução de 1,4% na mesma base de comparação. O saldo da balança comercial foi de US$ 19,4 bilhões, com queda de 34,8%. Os gráficos a seguir mostram a evolução da corrente de comércio e do saldo comercial.

Da observação da corrente de comércio brasileira em 12 meses, vê-se que esta apresenta uma trajetória de crescimento até

maio, quando alcançou o maior valor da série (US$ 491 bilhões).

A partir de junho inicia-se um período de declínio, alcançando o menor valor em dezembro de 2012. Quanto ao saldo comercial em 12 meses, registra-se queda mais acentuada a partir de junho de 2012, em virtude da desaceleração das exportações frente às importações. Em dezembro de 2012, o saldo em 12 meses comercial alcançou o menor valor da série, situando-se num patamar bem abaixo do verificado em igual mês de 2011.

corrente de comércio brasileira encolheu 3,4%. A tabela abaixo resume o desempenho do comércio exterior brasileiro em 2012 em relação ao ano anterior.

Var.(%)

Jan - Dez 2011 Jan - Dez 2012 (b/a)

1. Exportações 256.039,6 242.579,8 -5,3

2. Importações 226.245,9 223.149,1 -1,4

3. Balança Comercial (1-2) 29.793,7 19.430,6 -34,8

4. Corrente de Comércio (1+2) 482.285,5 465.728,9 -3,4

Em US$ milhões fob

Fonte: SECEX ; elaboração FIEB/ SDI

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Brasil: evolucão da corrente de comércio em 12 meses (em US$ bilhões)

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Brasil: evolução do saldo da balança comercial em 12 meses (em US$ bilhões)

Quanto ao desempenho das exportações por fator agregado, todas as categorias apresentam queda em 2012: produtos básicos (-7,4%), produtos semimanufaturados (-8,4%) e manufaturados (-1,7%). Os resultados negativos dessas categorias (especialmente de produtos básicos) refletem a queda das principais commodities vendidas pelo País, cuja participação na pauta de exportação brasileira é expressiva. Os dez produtos mais vendidos para o exterior em 2012 responderam por 46,6% do total do valor exportado pelo País. Os três principais produtos - minério de ferro, óleos brutos de petróleo e soja – contribuíram com 28,3% do valor exportado. Responsável por 12,8% do valor total exportado pelo País, o minério de ferro apresentou queda de 25,8% no período analisado, em função principalmente da queda dos preços (-24,9%).

De acordo com a Funcex, a redução do valor total das exportações brasileiras em 2012 decorreu, sobretudo, da queda dos preços (-5%) e, em segundo plano, da redução das quantidades vendidas (-0,3%).

O desempenho do comércio exterior brasileiro em 2012 mostrou uma inflexão da trajetória de crescimento iniciada em 2010, refletindo a crise nos principais mercados do mundo, especialmente nas economias da União Europeia. A retração das exportações brasileiras no ano passado decorreu de um ambiente externo desfavorável, com redução do volume de negócios ocasionado pelo ciclo de baixa, cujos movimentos cíclicos de recuperação e contração prolongam-se por mais de quatro anos.

Para 2013, as projeções do FMI indicam lenta recuperação das economias avançadas, com taxas de crescimento próximas de 1,5%. Somente a partir de 2014, o PIB das principais economias do mundo deve superar o patamar de 2%.

O Brasil, neste contexto de lento crescimento das economias avançadas, deve apresentar ganhos de exportações em 2013 na comparação com 2012, mas com baixa taxa de crescimento. As principais questões que devem interferir no desempenho comércio exterior brasileiro ao longo deste ano são: (i) evolução da crise internacional e seus desdobramentos nas economias avançadas a na Argentina; (ii) tendência dos preços das principais commodities internacionais; e (iii) política cambial brasileira.

De acordo com as perspectivas da CNI, o cenário base para 2013 sugere que as exportações de produtos básicos deverão variar pouco, com aumentos de volume compensados por queda nos preços. As exportações de minério de ferro e óleos brutos de petróleo não deverão apresentar ganhos significativos. Já para as vendas externas de soja, a expectativa é de que em 2013 o Brasil colha uma safra recorde de soja, com expansão do volume de 25,3% sobre 2012, o que vai favorecer sobremaneira as vendas para o exterior. Como esses produtos respondem por quase 1/3 das exportações brasileiras, as expectativas são de que as exportações cresçam 5,6% (alcançando US$ 256,2 bilhões). As importações deverão perder fôlego com menores compras de bens de capital e pelo câmbio mais elevado. Neste cenário, a CNI projeta crescimento de 6,8% para as importações em

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Brasil: evolucão do saldo da balança comercial em 12 meses (em US$ bilhões)

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2013, totalizando US$ 238,3 bilhões. O saldo da balança comercial, caso as perspectivas da CNI sejam confirmadas, alcançará cerca de U$ 18 bilhões.

Embora apresente alguma melhora neste ano de 2013, o atual cenário internacional mostra ainda um ambiente adverso ao setor exportador, que impõe a busca por medidas que aumentem a competitividade dos produtos brasileiros, sobretudo nos aspectos que estão fora das fábricas e das unidades produtivas. Nesse sentido, a economia brasileira vem passando por um processo inverso ao que aconteceu ao longo da última década, com perda acentuada de competitividade.

A questão que emerge do debate é se, após mais de uma década crescendo a taxas elevadas, o comércio exterior brasileiro alcançou um patamar limite, com exportações da ordem de US$ 250 bilhões e crescimento vegetativo, sem um aumento da participação brasileira no comércio internacional. Portanto, é preciso deflagrar novas iniciativas para a promoção do comércio exterior brasileiro, seja no sentido de recuperar a trajetória de ganhos de produtividade nos setores da economia, por meio da inovação e modernização, seja na retomada da agenda de reformas permanentes, notadamente da reforma tributária, e na resolução dos problemas de logística.

Em 2012, as exportações baianas totalizaram US$ 11,3 bilhões, com alta de 2,3% em relação ao verificado em igual período do ano anterior, e as importações US$ 7,8 bilhões, registrando aumento de 0,2% em relação ao verificado em 2011. O desempenho inferior das importações em relação às exportações resultou numa alta de 7,2% do saldo comercial no período analisado, mas levou a um crescimento de apenas 1,4% na corrente de comércio baiana em relação ao registrado em igual período do ano anterior. Em 2012, as exportações baianas alcançaram 4,6% do valor total das exportações brasileiras e as importações 3,5% do valor total das importações brasileiras.

O resultado oposto das exportações baianas em comparação com o desempenho das exportações brasileiras em 2012 deve ser relativizado, por conta da base de comparação deprimida de igual período do ano anterior, quando ocorreu uma redução do ritmo de crescimento das exportações (sobretudo da seção

petroquímica) causada pelo impacto negativo da interrupção do fornecimento de energia elétrica.

O aumento de US$ 251,5 milhões das vendas externas baianas em 2012, na comparação com 2011, resultou principalmente das maiores vendas de soja em grãos, plataformas de perfuração (vendas inéditas), bagaços de soja, bulhão dourado, óleo combustível, mates de cobre, milho, algodão, polietileno, dentre outros. O aumento de US$ 16,2 milhões das importações baianas, na mesma comparação intertemporal, pode ser creditado às maiores compras de catodos de cobre, automóveis, desperdícios de cobre, minério de titânio, dentre outros.

A tabela a seguir resume o desempenho do comércio exterior baiano em 2012, na comparação com 2011.

2. Desempenho do Comércio Exterior Baiano (Janeiro a Dezembro 2012)

Comércio Exterior Baiano

Var. (%)

Jan - Dez 11(a) Jan - Dez 12(b) (b/a)

1. Exportações 11.016,3 11.267,8 2,3

2. Importações 7.745,1 7.761,3 0,2

3. Balança Comercial (1-2) 3.271,2 3.506,5 7,2

4. Corrente de Comércio (1+2) 18.761,5 19.029,1 1,4

Valor (em US$ milhões)

Fonte: SECEX ; elaboração FIEB/ SDI

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Os gráficos a seguir mostram a evolução da corrente de comércio e a trajetória do saldo comercial em 12 meses. Nota-se que a corrente de comércio baiana inverteu a trajetória de crescimento em maio de 2012, apresentando queda até outubro, em seguida apresentou

recuperação, encerrando o ano mesmo patamar de janeiro de 2012. O saldo da balança comercial baiana em dezembro de 2012 alcançou US$ 3,5 bilhões, ficando acima do registrado em dezembro de 2011.

Bahia: evolução da corrente de comércio em 12 meses (em US$ bilhões)

Bahia: evolução do saldo da balança comercial em 12 meses (em US$ bilhões)

A Bahia foi responsável por cerca 60% do valor total exportado pela Região Nordeste em 2012 e por 32% das importações da Região no período.

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Bahia: evolucão da corrente de comércio em 12 meses (em US$ milhões)

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Bahia: evolucão do saldo da balança comercial em 12 meses (em US$ milhões)

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Exportações Baianas

A análise das exportações baianas indica o predomínio de negócios capital-intensivos, a exemplo de refino, petroquímica, automóveis, celulose e papel, e metalurgia básica, produtores de importantes bens tradable.

As exportações da seção Produtos Minerais alcançaram US$ 2.016 milhões no período, contabilizando alta de 7,7% em relação ao registrado em 2011, influenciadas pela expansão das vendas externas de óleo combustível (que representam 88,1% da seção), para Antilhas Holandesas (59%), Holanda, Cingapura, Argentina, Uruguai, Chipre e Bahamas. As exportações da seção Celulose e Papel e suas Obras apresentaram queda de 6,9%, em virtude das menores vendas de celulose de madeira não conífera para os principais mercados (China, Estados Unidos, Holanda, Itália, França e Alemanha). No caso específico da seção Produtos das Indústrias Químicas, houve queda de 1,1% por conta das reduções nos embarques de diversos produtos, tais como: produtos à base de compostos orgânicos (-88%), ésteres de metila (-78,7%), acrilonitrila (-68,8%), propilenoglicol (-22,2%), propeno (-7,6%), éteres acíclicos (-7%), dentre outros. As exportações da seção Produtos do Reino Vegetal cresceram 0,5%, refletindo principalmente os embarques inéditos de milho (+US$ 61,2 milhões) para os mercados do

O gráfico a seguir mostra que as cinco principais seções NCM foram responsáveis por 67,4% do valor total das exportações baianas em 2012.

Marrocos, Tunísia, Cuba, Japão, dentre outros (as exportações de soja, principal produto da seção, apresentaram queda de 1,5%). As exportações de Matérias Têxteis e suas Obras apresentaram crescimento de 6,3% em função, sobretudo, das maiores vendas de algodão (representa 86,6% da seção) principalmente para mercados asiáticos: China, Indonésia, Coréia do Sul e Vietnã. A concentração do valor das exportações num pequeno número de segmentos é uma das características que distingue a pauta baiana da brasileira, especialmente pela presença maciça de produtos industrializados (74%, contra a média brasileira de 51,1%). Analisando as exportações baianas por setores das contas nacionais, na comparação de 2012 com o ano anterior, vê-se que houve aumento das vendas de bens de capital (+527,9%) e combustíveis e lubrificantes (+8,9%), enquanto os setores de bens intermediários (-2,6%) e bens de consumo (-9,9%) apresentaram retração.

Exportações da Bahia por seção NCM - Janeiro a Dezembro 2012

Produtos Minerais20,3%

Celulose e Papel e suas Obras

14,9%

Produtos das Indústrias Químicas ou das Indústrias

Conexas13,4%

Produtos do Reino Vegetal11,5%

Matérias Têxteis e suas Obras

7,3%

Demais Seções NCM32,6%

Exportações Baianas por Seção NCM - Janeiro a Dezembro 2012

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Importações BaianasOs produtos nafta petroquímica, automóveis, sulfetos de minério de cobre, catodos de cobre refinado, trigo e cacau

China, Estados Unidos, Antilhas Holandesas, Argentina e Holanda responderam (nesta ordem) por mais da metade das exportações baianas em 2012. As vendas para a China cresceram 5%, tornando esse mercado o principal parceiro comercial da Bahia. As vendas de celulose, soja, algodão e catodos de cobre refinado foram responsáveis por 85,7% do total exportado pela Bahia para o mercado chinês. As vendas externas para os Estados Unidos caíram 5,1%, tendo como principais produtos: celulose, para-xileno, pneus e benzeno, os quais responderam por mais de 64,1% das exportações para aquele mercado. O óleo combustível foi o principal produto baiano exportado para as

inteiro ou partido foram responsáveis por 45% das importações baianas em 2012.

Antilhas Holandesas em 2012 (também ocorreram exportações de petróleo, óleo diesel e papel kraft). As vendas externas para a Argentina caíram 28,8% e foram concentradas em automóveis, óleo combustível (principal responsável pela queda das vendas), fios de cobre, metiloxirano, cacau em pó e agentes orgânicos de superfície, dentre outros. As exportações para a Holanda cresceram 37,3%, sendo os principais produtos exportados: plataformas de perfuração, óleo combustível, celulose, éteres acíclicos, tubos de plástico e bagaços da extração do óleo de soja.

Principais Produtos Importados pela Bahia - Janeiro a Dezembro 2012

Exportações da Bahia por países - Janeiro a Dezembro 2012

China 14%

Estados Unidos 12%

Holanda11%

Antilhas Holandesas

11%Argentina

9%

Outros43%

Exportações da Bahia por Países - Janeiro a Dezembro de 2012

Nafta17%

Automóveis15%

Sulfetos de cobre7%

Catodos de Cobre4%Trigo

2%

Demais55%

Principais Importados pela Bahia - Janeiro a Dezembro de 2012

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As importações de nafta petroquímica somaram US$ 1,3 bilhão em 2012, com alta de cerca de 3% na comparação com 2011, oriundas da Argélia, Venezuela, Marrocos, Arábia Saudita, dentre outros. As compras externas de automóveis de passageiros totalizaram US$ 1,1 bilhão (contra US$ 937,7 milhões do ano anterior), procedentes principalmente de Argentina, México e Canadá. As importações de sulfetos de minério de cobre somaram US$ 565 milhões em 2012, provenientes do Chile, Canadá e Peru. As importações de catodos de cobre refinado alcançaram US$

329 milhões, sendo oriundas do Chile e da Alemanha. As compras externas de trigo foram provenientes principalmente da Argentina e Uruguai, e, em menor escala, dos Estados Unidos e Paraguai. A análise das importações baianas por setores de contas nacionais indica a predominância de bens intermediários (43,8%), seguidos por combustíveis e lubrificantes (20,9%), bens de consumo (18%) e bens de capital (17,2%).

Importações da Bahia por países - Janeiro a Dezembro 2012

As importações baianas foram procedentes, principalmente, da Argentina, Chile, China, Estados Unidos e Argélia. A Argentina é o maior fornecedor para a Bahia, com vendas de automóveis, trigo, fios de alta tenacidade, nafta petroquímica, dentre outros. O Chile vendeu para a Bahia sulfetos de minério de cobre, matéria-prima para a produção de fios e vergalhões de cobre refinado, catodos de cobre refinado, dentre outros. As importações dos Estados Unidos são bem diversificadas, com destaque para: inseticidas, fósforo branco, óleos brutos

de petróleo e nafta petroquímica. As importações da China também são diversificadas em muitos produtos, a exemplo de automóveis, aparelhos videofônicos para gravação, guindastes de pórtico, partes de aparelhos de recepção/televisão, ferramentas de metais comuns, roteadores, motores elétricos, etc. A posição de destaque da Argélia na pauta de importações da Bahia é explicada pelas compras de nafta petroquímica.

Argentina15%

Chile10%

China9%

Estados Unidos9%

Argélia8%

Outros49%

Importações da Bahia por Países - Janeiro a Dezembro de 2012

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O Relatório de Acompanhamento do Comércio Exterior da Bahia (RACEB) é uma publicação trimestral da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), produzida pela Superintendência de Desenvolvimento Industrial (SDI).

Presidente: José de F. Mascarenhas

Diretor Executivo: Alexandre Beduschi

Superintendente: João Marcelo Alves (Economista, Mestre em Administração pela UFBA/ISEG-UTL, Especialista em Finanças Corporativas pela New York University)

Equipe Técnica: Marcus Emerson Verhine (Mestre em Economia e Finanças pela Universidade da Califórnia)

Carlos Danilo Peres Almeida (Mestre em Economia pela UFBA) Ricardo Menezes Kawabe (Mestre em Administração Pública pela UFBA)

Everaldo Guedes (Bacharel em Ciências Estatísticas - ESEB)

Layout e Diagramação: SCI - Superintendência de Comunicação Institucional

Críticas e sugestões serão bem recebidas.

Endereço Internet: http://www.fieb.org.br

E-mail: [email protected]

Reprodução permitida, desde que citada a fonte.

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