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RELATRIO DE ACTIVIDADES
2010
Lisboa, 12 de Abril 2011
2
RELATRIO DE ACTIVIDADES 2010
3
INTRODUO
Nos termos da legislao que regulamenta a apresentao de contas das
Instituies Particulares de Solidariedade Social e, seguindo
rigorosamente o Plano Oficial de Contas aprovado pelo Decreto-Lei 78/88
de 3 de Maro, foram elaboradas as diversas peas contabilsticas que
serviro de base ao presente relatrio. Foram ainda elaborados os
diversos mapas complementares, previstos nas normas que regulamentam
a prestao de contas Segurana Social.
No presente relatrio sero analisadas as diferentes actividades da
Instituio, na perspectiva do seu desempenho operacional, focando
alguns indicadores de gesto considerados mais relevantes.
Durante o ano de 2010, a Fundao no s consolidou a estrutura de
algumas das suas respostas sociais mais antigas, como implementou
novas actividades no seguimento da estratgia j adoptada no exerccio
anterior pelo Conselho de Administrao que visa o crescimento e
progressivo desenvolvimento, tendo porm presente a necessria
sustentabil idade para no colocar em risco a estrutura organizacional da
Instituio.
4
DESCRIO DAS ACTIVIDADES E DESEMPENHO OPERACIONAL
DESCRIO DAS ACTIVIDADES
Passa-se a descrever as respostas sociais e respectivas actividades
desenvolvidas neste perodo, referindo alteraes ocorridas e outros
aspectos considerados relevantes:
ALBUFEIRA
EQUIPAMENTO O BZIO
Centro Infantil
A Fundao Antnio Silva Leal iniciou a gesto do equipamento social O
Bzio, situado em Albufeira no ano de 1993. .
O Centro Infantil O Bzio, parte integrante do Equipamento Social supra
referido, cuja gesto foi cedida Fundao em 1993, sofreu em 1996
obras de ampliao do seu espao, merc da crescente procura sentida
relativamente a este t ipo de equipamento. Este espao destina-se a
receber crianas at aos 6 anos de idade, distribudas por duas
Respostas Sociais: CRECHE e PRE-ESCOLAR.
Este equipamento tem Acordo de Cooperao celebrado entre o Centro
Distrital de Solidariedade e Segurana Social de Faro e esta instituio,
que prev o apoio f inanceiro para 25 utentes em Creche e 105 no Pr-
escolar.
O Centro Infantil tem como objectivo principal dar uma resposta de mbito
scio-educativo, proporcionando s crianas condies adequadas a um
desenvolvimento saudvel. Visa, ainda, o bem-estar e o desenvolvimento
integral das crianas num clima de segurana afectiva e f sica, durante o
afastamento parcial do seu meio familiar atravs de um atendimento
personalizado e em estreita colaborao com as famlias, numa parti lha
5
de cuidados e responsabilidades em todo o processo evolutivo das
crianas.
Todo o processo educativo em desenvolvimento no Centro orientado
com base no respeito por todas as potencialidades de cada criana, pelo
seu desenvolvimento f sico, emocional, intelectual e social, atravs de
experincias individuais e em grupo, numa comunho entre a
aprendizagem e a expresso dos seus interesses. .
EQUIPAMENTO COLNIA DE FRIAS
A colnia de frias um equipamento que recebe grupos organizados de
todo o pas, caracterizados por utentes provenientes de meios
carenciados, famlias desestruturadas e/ou institucionalizados,
abrangendo todas as faixas etrias. assim uma resposta que possibil ita
a nica oportunidade dos mais carenciados usufrurem de uma realidade
que lhes to distante como uns dias frias com actividades apropriadas
sua idade, visitar espaos temticos e ldico-educativos, efectuar
passeios pela regio, desfrutar do lazer da praia e da piscina e de festas
organizadas durante a sua estadia neste espao.
De modo a proporcionar uma melhor qualidade dos servios prestados,
em termos de inovao e investimento neste equipamento no ano de 2010
pode-se enumerar:
- Requalif icao do espao interior da colnia no que respeita a pinturas
e efeitos decorativos com tons alegres e apelativos a um ambiente de
frias visando um efeito acolhedor e familiar de quem hospedamos.
- Rentabil izao de um espao da colnia de frias transformado em sala
de formao, onde se realizam as aces de formao contnua interna a
todos os colaboradores da FASL do Algarve
- Recolha de todo o tipo de donativos de diversas entidades e particulares
doadores, valores e gneros, que so depois reencaminhados para as
diferentes respostas da FASL e populao carenciada da regio.
6
Refeitrio Social O Bzio
O Refeitrio Social O Bzio uma resposta social da Fundao Antnio
Silva Leal criada em Julho de 1996 com o objectivo de constituir um apoio
social de primeira l inha a pessoas em situao de extrema carncia
econmica e social, tais como pessoas sem-abrigo ou em risco de
marginalizao, temporria ou permanente com incapacidade para
assegurar as suas necessidades bsicas.
Para assegurar o apoio especf ico a estas pessoas em situao de grande
carncia, o Refeitrio Social O Bzio proporciona alimentao, higiene
pessoal e tratamento de roupa, procurando ainda dinamizar um processo
de comunicao que visa a realizao de um diagnstico
social/concretizao de projecto de vida de incluso social.
Actualmente, esta valncia constitui uma resposta social para a
populao economicamente desfavorecida de um conjunto de apoios de
mbito social, que a seguir se enumeram:
So servidas 25 refeies dirias (cerca de 6.600/ano) constitudas
por sopa, prato quente, bebida, po e sobremesa, acrescida de
lanche ou de jantar (caso possuam casa onde possam acondicionar
a refeio);
facultada a realizao de higiene pessoal a pessoas sem-abrigo
ou que no possuem condies habitacionais, com disponibil izao
de gel banho, champ, pasta e escova de dentes, toalhas, lminas
de barbear, gel de barbear (cerca de 792 pessoas/ano);
So entregues gneros alimentares a 44 famlias carenciadas (100
indivduos) para confeco de refeies no seu domicl io duas vezes
por ms;
Foi organizado um Banco de Roupas, no qual so recolhidos
donativos de artigos de vesturio que so distribudos por 20 a 25
7
beneficirios do Refeitrio Social e ainda a 44 famlias carenciadas
(100 indivduos).
Atendendo ao acentuado crescimento populacional do concelho de
Albufeira, fruto da forte atractividade deste territrio, o que
conjuntamente com razes especf icas da conjuntura scio-econmica
actual, permite compreender a confluncia de indivduos ou famlias sem
retaguarda familiar, faz aumentar os riscos de excluso social face a
contextos de sazonalidade do emprego, baixas qualif icaes escolares
e/ou prof issionais e outros fenmenos de desafil iao.
Atendimento Psicossocial
Esta resposta social possui uma ligao muito forte com a resposta social
Refeitrio Social, a qual encaminha para a primeira os utentes que
indiciam necessidades especf icas de Apoio Psicossocial.
EQUIPAMENTO CRECHE OS AMENDOINHAS
Em 2010, a Creche Os Amendoinhas realizou uma srie de actividades
de acordo com o Projecto Educativo Crescer Saudvel que visa a
problemtica da Alimentao na vertente da Educao da Sade
Alimentar, procurando criar um conjunto de directrizes e objectivos
saudveis para o bom desenvolvimento da criana atravs de Projectos
Curriculares de sala. Todos eles estiveram centrados nas competncias
pessoais e sociais das crianas e nas dinmicas de interveno parental.
Todas as actividades estiveram de acordo com Plano Anual de
Actividades e Calendrio Escolar, so considerados momentos mais
relevantes:
Comemorao do So Martinho Contmos com o apoio voluntrio
da me de um utente para assar castanhas;
Festas Natal e Final de Ano - Contmos com apoio incondicional da
Cmara Municipal de Albufeira na cedncia do Auditrio, por forma
8
a realizarmos as festas e com apoio do Sr. Carlos Bastos na
apresentao do programa das festas;
No dia Mundial da Criana Contmos com o apoio da D. Viviane
Quintino que nos proporcionou o aluguer do insuflvel a um preo
reduzido;
Esta resposta social tem apenas 82 utentes abrangidos em acordo,
apesar de ter capacidade para 99 utentes.
ALBUFEIRA/GUIA
EQUIPAMENTO N. SR. DA VISITAO
O Lar N Sr. da Visitao localiza-se na freguesia da Guia, concelho de
Albufeira e destina-se populao idosa. A gesto do edif cio foi
entregue Fundao Antnio Silva Leal, atravs de protocolo, pela
Cmara Municipal de Albufeira em 1997.
Situa-se numa zona de caractersticas rurais, onde possvel avistar
espaos verdes e usufruir de um ambiente calmo e sereno, tornando-se
deste modo num local aprazvel e acolhedor.
Dirigido a toda a populao idosa e privilegiando sempre os mais
carenciados, proporciona aos seus utentes a possibil idade de viver com
dignidade e qualidade a fase mais vulnervel das suas vidas e de os
proteger de situaes dramticas de excluso social.
A MISSO do Lar N Sr. da visitao promover a prestao de servios
humanizados e de qualidade aos utentes, garantindo a resposta s suas
necessidades bio psicossociais, tendo como valor principal a tica e o
respeito pelo utente.
9
Este Equipamento desenvolve vrias actividades de apoio populao
idosa, atravs das seguintes respostas sociais:
Lar de Idosos
O Lar de Idosos N. Sr. da Visitao uma residncia que responde
globalmente s necessidades do idoso que no tem possibil idade de se
manter no seu meio familiar ou social em situao definit iva.
Durante o ano de 2010 foram concretizadas diversas aces em especial
a nvel do Equipamento e dos Recursos Humanos que tiveram como
objectivo principal melhorar e qualif icar os servios prestados aos
utentes.
AREA ACO ACTIVIDADE OBJECTIVOS PARCERIAS
EQ
UIP
AM
EN
TO
S
RE
PA
RA
O E
MA
NU
TE
N
O
D
E E
QU
IPA
ME
NT
O
Reparao de fogo
Melhoramento devido a
deteriorao
A cargo da instituio
Reparao varinha magica
Substituio de tomadas elctricas
Reparao de estores de
janelas
Substituio de torneiras
Reparao de maquina de lavar roupa
AQ
UIS
I
O D
E E
QU
IPA
ME
NT
O
Aquisio de equipamento de refrigerao e congelao para a despensa
- Suprimir
necessidades a nvel de
congelao e refrigerao
A cargo da instituio
Sistema solar
Promoo de uma utilizao sustentvel e ecolgica dos
recursos
10
Aquisio de ferro de engomar
Substituio devido a
deteriorao
Aquisio de computador para a secretaria
Substituio devido a
deteriorao
Aquisio de electroculadores de insectos
Promover condies de
higiene
Aquisio de carro de limpeza
Substituio devido a
deteriorao
A cargo da instituio
OB
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MO
DE
LA
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E
ES
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S
Regularizao da instalao de gs
Cumprir com as as normas
em vigor
A cargo da instituio
Adaptao de espao no exterior
Instalao do cilindro dos
painis solares
A cargo da instituio
RE
CU
RS
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NO
S
CE
LE
BR
A
O
DE
PR
OT
OC
OL
OS
Candidatura a 2 POCs de: - Auxiliar de Servios Gerais
Reforo da qualificao da prestao de cuidados aos
idosos
IEFP - Albufeira
Admisso de 2 estgios curriculares finais de
assistente familiar e de apoio comunidade
Reforo da qualificao da prestao de cuidados aos
idosos em Lar, Centro de Dia
e Apoio Domicilirio
GABINAE
Admisso de 2 estgios profissionais de assistente
familiar e de apoio comunidade
Reforo da qualificao da prestao de cuidados aos
idosos em Lar, Centro de Dia
e Apoio Domicilirio
IEFP Albufeira
11
AN
IMA
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AC
TIV
IDA
DE
S O
RG
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IZA
DA
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ST
ITU
I
O
FESTAS: Janeiras/Reis (actuao do
grupo ACRODA) 13 Aniversrio do Lar
(actuao do grupo ACRODA)
Baile de Carnaval (Concurso mascaras e actuao do
Palhao Rabanete) Pascoa
Dia da Famlia Dia do Corao (aula de
Geromotricidade no Parque geritrico com o
fisioterapeuta Rui) Arraial de So Joo (actuao do grupo
alentejano de Tunes e, actuao de Ana Pascoa e
Marchas dos Olhos de Agua) Dia do Avo (actuao do
acordeonista Rodrigo Bernardino
Magusto Festa de Natal (actuao de danas de salo da LUEL)
-Convvio
-Recreao -Assinalar
datas -Interaco
com familiares e/ou
comunidade
- ACRODA - Junta de
Freguesia da Guia
- Cmara Municipal de
Albufeira - LUEL
-Marchas Olhos Agua
-Junta Freguesia de
Albufeira -Grupo Coral Alentejano de
Tunes
ACTIVIDADES INTER-GERACIONAIS
Visita do IDS com actuaes
-Convvio
-Recreao -Interaco / Cooperao
entre geraes
IDS
PASSEIOS Fiesa
Zoomarine
-Convvio -Recreao -Assinalar
datas -Interaco
com familiares e/ou
comunidade
- Fiesa -Zoomarine
AC
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FICA- Atrs das nuvens
-Convvio -Recreao
FICA C.M.A.
Aco de Sensibilizao Vagas de Calor
Informao Sensibilizao Esclareciment
o
Proteco Civil
Festa de Aco de Solidariedade do BPI
-Convvio -Recreao
BPI CEGOC Tarde Piaste Danas Salo
12
Clube Desportivo da Guia
Aco de Sensibilizao Burlas
Informao Sensibilizao Esclareciment
o
GNR
DO
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BL
ICA
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AIS
APOIO NAS FESTAS Bolos
Frangos
Bebidas
Outros gneros alimentares
ACTUAES NAS FESTAS
Suprimir
necessidades
Criao de redes de ajuda
com a comunidade envolvente
Recreao e
convivio
Pastelarias
Locais Restaurantes
Locais - Empresas do
ramo das Bebidas
- Familiares e amigos
-Palhao Rabanete e
Fisioterapeuta Rui Pimenta
REFORO ALIMENTAR Gneros alimentares de larga
validade
Suprimir necessidades
-PCAAC
DO
A
E
S
DI
RIO
S REFORO ALIMENTAR
Gneros alimentares
- Suprimir necessidades - Criao de
redes de ajuda com a
comunidade envolvente
Pingo Doce
DO
A
E
S D
E
EQ
UIP
AM
EN
TO
S E
O
UT
RO
S B
EN
S
BANCO DE DONATIVOS
Produtos de Desgaste
Vesturio e outros
Instalao de sistema de videoporteiro
- Criao de
redes de ajuda com a
comunidade envolvente
Promover a
segurana do Lar
Pingo doce
Doaes particulares
Junta de Freguesia da
Guia
A
C
O
DE
S
OL
IDA
RIE
DA
DE
DO
BP
I
JAR
DIM
E
XT
ER
IOR
Montagem de um parque geritrico
Instalao de uma zona
coberta de mesas e bancos
-Melhoramento da zona frontal
do lar
-Promover a actividade
BPI CEGOG
13
Transformao dos lagos em canteiros de flores
Recuperao de muros e
bancos de jardim existentes
Limpeza da horta
Instalao de passadios
Zonas de descanso
fsica, autnoma e/ou orientada dos
utentes combatendo a sedentariza
o
-Alargamento das zonas de actividade de
lazer e convvio
RE
FE
ITO
RIO
Pintura e remodelao total do
refeitrio, com o apetrechamento de
cadeiras, mesas, aparadores, candeeiros, loia, talheres,
toalhas e cortinados
-Substituio devido a
deteriorizao e melhor
aproveitamento do espao
BPI CEGOG
SA
LA
DE
CO
NV
IVIO
Pintura e remodelao da sala de convivio com o
apetrechamento de novo mobilirio; cadeiras
geritrica, cadeires de descanso, mesas de apoio,
candeeiros de mesa, de tecto e parede, plasma, almofadas
e cortinados
Recuperao de cadeiras e sofs individuais
Elementos decorativos
Substituio e recuperao
devido a deteriorizao
e melhor aproveitamento do espao
BPI CEGOG
WA
LL
DE
E
NT
RA
DA
Pintura e remodelao do wall de entrada com a
recuperao do mobilirio e apetrechamento de novo;
mesas de apoio, candeeiros e sofs individuais
Substituio e recuperao
devido a deteriorizao
e melhor aproveitamento do espao
BPI CEGOG
OU
TR
AS
A
RE
AS
Pintura dos corredores, salas de estar e corrimes de
apoio Requalificao
BPI CEGOG
14
Na rea da animao, procurou-se dar nfase s actividades inter
geracionais, bem como participar e colaborar em todas as que foram
propostas pela comunidade.
A lotao deste equipamento durante o ano de 2010 manteve-se
totalmente ocupada, registando-se ainda uma lista de espera bastante
extensa, situao comum a este t ipo de respostas sociais.
Centro de Dia
O Centro de Dia do Lar N. Sr. da Visitao um espao de acolhimento
para idosos e est organizado de forma a poder oferecer aos seus
utentes actividades permanentes, variadas e ldicas que contribuem para
um envelhecimento saudvel.
Considerando que os idosos so, nos dias de hoje, um grupo cada vez
mais signif icativo da populao, a existncia deste Equipamento torna-se
crucial para a qualidade de vida dos mesmos e para as suas famlias e
comunidade em geral.
Deste modo, o Centro de Dia tem constitudo uma resposta ef icaz s
necessidades sentidas pela populao idosa, mantendo-os no seu meio
familiar, retardando o deslocamento para Lares residenciais, evitando o
isolamento e proporcionando-lhes um salutar convvio com outros utentes.
Nesta resposta social, verif icou-se no ano de 2010 uma taxa de ocupao
na ordem dos 70%.
Apoio Domicilirio
A resposta social de Apoio Domicil irio foi implementada no lt imo
trimestre do ano 2000, tendo atingido durante o ano 2001 e seguintes, um
nvel de prestao de servios bastante adequado aos objectivos f ixados,
onde se destaca:
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Contribuir para a melhoria da qualidade de vida das pessoas e
famlia, adiando ou evitando o processo de internamento;
Prevenir situaes de dependncia e promover a autonomia;
Prestar cuidados de ordem fsica e apoio psicossocial aos utentes e
famlias, de modo a contribuir para o seu equilbrio e bem-estar;
Apoiar os utentes e famlias na satisfao das necessidades bsicas
e actividades da vida prtica.
Para a prossecuo dos objectivos mencionados, o Servio de Apoio
Domicil irio proporciona um conjunto diversif icado de servios em
funo das necessidades das pessoas, nomeadamente:
Cuidados de higiene e conforto pessoal;
Manuteno e limpeza da habitao;
Distribuio de refeies;
Tratamento de roupas;
Acompanhamento ao exterior;
Aquisio de gneros alimentcios e outros artigos.
Pretende-se com a prestao destes servios ao domicl io, estabelecer
uma relao personalizada, se possvel de familiaridade, que ultrapasse a
mera relao prof issional.
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UNIDADE DE LONGA DURAO E MANUTENO DE
ALBUFEIRA
A Fundao Antnio Silva Leal abraou um novo projecto que visa dar
apoio a pessoas com doenas ou processos crnicos, com diferentes
nveis de dependncia que necessitam de cuidados clnicos, de
manuteno e de apoio psicossocial em regime de internamento de longa
durao.
Desta forma, foi em Novembro de 2007 que, a Fundao Antnio Silva
Leal em parceria com a Administrao Regional de Sade do Algarve e o
Instituto de Segurana Social e, no mbito da Rede Nacional de Cuidados
Continuados Integrados (RNCCI), inaugurou a Unidade de Longa Durao
e Manuteno de Albufeira (ULDMA).
A ULDMA uma unidade de internamento, de carcter temporrio ou
permanente, que dispe de 20 camas, sendo uma dessas camas
destinada vaga de Descanso do Cuidador. Durante o perodo de
internamento so proporcionados cuidados que previnam e retardem o
agravamento da situao de dependncia, favorecendo o conforto e a
qualidade de vida dos utentes.
A ULDMA dispe de uma Equipa Interdisciplinar (Director Tcnico,
Mdico, Enfermeiro, Fisioterapeuta, Tcnico Superior de Servio Social,
Animador Scio-Cultural, Psiclogo, Auxil iar de Aco Directa) que
acompanha a evoluo do utente e elabora um plano individual de
interveno, durante o perodo de internamento, conjuntamente com o
utente e/ou familiar responsvel de forma a garantir uma interveno e
encaminhamento adequados s suas necessidades.
Neste sentido, no ano 2010 realizaram-se algumas actividades com o
objectivo primordial de promover momentos familiares e de qualidade que
potenciassem a participao dos utentes em situao de dependncia, a
optimizao do conforto, funo e suporte social aos doentes, bem como
17
a promoo da sua autonomia e a satisfao das suas necessidades
psicossociais.
ACTIVIDADES 2010:
Comemoraes:
Aniversrios.
Janeiro
Comemorao do Dia de Reis - Cantares das Janeiras com o Grupo de Cantares das Janeiras da ACRODA;
Auditoria da qualidade do ar e da gua;
Fevereiro
Comemorao do Dia Mundial do Doente Grupo de Cantares da ACRODA festa de carnaval;
Elaborao da Decorao de Carnaval; Exposio de Mscaras de Carnaval elaboradas pelos utentes; Tratamento das guas; Reparao de Ar Condicionado;
Maro
Atelier de Reciclagem construo de f lores com garrafas de gua; Decorao de Primavera exposio dos trabalhos feitos com as
garrafas; Elaborao de lembranas da Pscoa - Construo de caixas de
amndoas para oferecer a funcionrios e utentes; Incio da Recolha e tratamento dos Resduos hospitalares pela
Ambimed; Formao dirigida aos funcionrios pela Ambimed; Formao dirigida aos funcionrios pela FASL; Reparao Ar Condicionado; Aquisio de atoalhados; Aquisio de Detetor de gs; Sada de 2 enfermeiros e contratao de 1 enfermeiro em regime de
prestao de servios;
Abril
Comemorao da Pscoa - Entrega de caixas de amndoas para oferecer a funcionrios e utentes e lanche convvio com folar;
Comemorao do Dia Mundial da Dana Sesso de Geromotricidade com o f isioterapeuta e animadora;
Formao dirigida aos funcionrios pela FASL;
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Maio
Comemorao do Dia Mundial da Msica Visionamento do Filme Amlia - FICA : festival internacional de cinema do algarve ;
Comemorao do Dia da Famlia Lanche Convvio com os familiares;
Idas Praia colnia de frias O Bzio; Preparao dos Manjericos; Preparao de quermesse do arraial dos avs; Tratamento das guas; Formao dirigida aos funcionrios pela FASL; Integrao de POC;
Junho
Construo da decorao do arraial dos avs; Idas Praia Colnia de Frias O Bzio; Integrao de POC; Aquisio de equipamento para desinfeco das guas;
Julho
Quermesse dos Santos Populares e Venda de Manjericos; Incio da Construo da decorao de Vero Trabalhos com
Conchas; Arraial dos avs: Atuao gratuita do acordeonista Roberto Bernardino; Donativo de 1 leito; Sada de 2 enfermeiros, contratao de 1 enfermeiro em regime de
prestao de servios; Aquisio de atoalhados;
Agosto
Reparao de Ar Condicionado;
Setembro
Visita do IDS; Incio da decorao de Outono; Passeio e almoo na Colnia de Frias O Bzio;
Outubro
Comemorao do dia nacional da 3 Idade Lanche convvio; Visita de Estudo; Formao Planeamento e Gesto de Altas dirigida Equipa
Interdisciplinar da Unidade, promovida pela ARS; Limpeza de Algerozes;
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Novembro
Comemorao do dia de So Martinho Magusto; Incio da Preparao das prendas de natal; Incio da Elaborao dos postais de natal; Incio da preparao das atividades para a festa de natal; Incio da Construo da Decorao de natal; Formao dirigida aos funcionrios pela FASL; Formao Demncias dirigida Equipa Interdisciplinar da Unidade,
promovida pela ARS; Formao dirigida aos funcionrios pela ULDMA; Apresentao de projeto pela Escola Martins Fernandes
integrao de estagirios; Apresentao de projeto de f isioterapia; Aquisio de equipamentos sade humidif icadores; Contratao de 2 enfermeiros em regime de prestao de servios;
Dezembro
Concluso da Preparao das prendas de natal Concluso da Elaborao dos postais de natal Concluso da preparao das atividades para a festa de natal Concluso da Construo da Decorao de natal Festa de Natal: Donativos Natal Martinique Velha L em casa; Verde Minho Atuaes gratuitas: Luel Coro infanto-juvenil da CMA Aniversrio da RNCCI;
20
FARO
EQUIPAMENTO SOL NASCENTE
Creche Sol Nascente
Jardim-de-infncia Sol Nascente
Ao longo do ano realizmos um conjunto de atividades cujos objectivos
foram estabelecidos em articulao com os projetos curriculares de sala e
o projeto educativo da instituio. Chegou o momento de ref letirmos
acerca de algumas das atividades realizadas.
As actividades realizadas permitiram sensibil izar e motivar as crianas
para o gosto e interesse pelo l ivro.
Foram explorados diferentes livros e as visitas biblioteca Municipal
tornaram mais abrangente e intenso esse contacto com o livro.
Na explorao do livro em toda a sua amplitude houve a possibil idade das
nossas crianas contactarem com o cdigo escrito, no se tratando da
introduo formal e clssica da leitura e escrita, mas facil itar a
emergncia da linguagem escrita.
As crianas puderam perceber que aquilo que se diz se pode escrever e
que a escrita permite recordar mas obedece a regras e acontece segundo
um cdigo.
Foram desenvolvidas e trabalhadas actividades que permitiram s
crianas intensif icar o gosto por observar, conhecer e explorar o meio que
nos rodeia, possibil itando a aquisio de conhecimentos acerca de
diversas temticas como: estaes do ano, alimentao, preservao da
natureza, etc.
Incentivou-se a participao e o envolvimento das famlias de diferentes
formas ex. decoraes em conjunto, participao nas festas etc,
existimos como funo educativa complementar da famlia e h que
assegurar a articulao com as famlias.
21
As actividades planif icadas foram cumpridas na sua maioria, no entanto
houve algumas delas que no puderam ser executadas como por ex. o
desf ile de Carnaval na cidade, que por razes climatricas no se
realizou, tambm a ida ao teatro foi excluda por ausncia de transporte.
Apareceram outras actividades e temas a explorar, com base nas
vivncias das crianas, como por exemplo actividades que surgiram na
sequncia da visita de um animal domstico de uma criana sala,
julgamos importante o trabalho que surge a partir do contacto directo das
crianas com as experincias do meio que as rodeia e a partir da sua
contribuio.
Pretendemos uma prtica pedaggica adequada s necessidades das
nossas crianas, admitindo que cada vez mais as crianas desempenham
um papel activo na sua interaco com o meio, que por seu turno lhe
dever fornecer condies favorveis para que se desenvolva
aprendendo.
Pensamos que a educao de infncia deve possibil itar o
desenvolvimento pessoal, aquisies culturais e cognitivas e promover a
igualdade de oportunidades.
CASA ABRIGO SOL NASCENTE
objectivo geral desta resposta social de acolhimento temporrio,
fornecer aos seus util izadores um espao securizante onde estejam
garantidas todas as necessidades bsicas elementares: alojamento,
alimentao, higiene pessoal, tratamento de roupas de uso comum e
fornecimento de todos os gneros de primeira necessidade como sejam
roupas e produtos de higiene. Concomitantemente, prestado o apoio
psicolgico, social e jurdico no processo de reformulao dos projectos
de vida das uti l izadoras.
O trabalho com esta produo tem-se situado, numa primeira fase, na
interveno em situao de crise, restabelecimento do equilbrio
emocional e psicolgico das mulheres e crianas vt imas de violncia
22
domstica e, numa segunda fase, promover e apoiar a criao de
condies para a insero social e prof issional das uti l izadoras com vista
autonomizao.
Assim, desde a abertura desta resposta social que continuamos a
desenvolver aces e actividades muito direccionadas para aquisio de
competncias a todos os nveis da populao alvo- Mulheres e Crianas
mas, tambm dirigida a necessidades especif icas de cada grupo, de cada
agregado e de cada utente.
A actividade da Casa Abrigo Santo Antnio Sol Nascente enquadrada-
se no mbito das atribuies e competncias previstas no Decreto
Regulamentar 1/2006 de 25 Janeiro, da nova lei 112/2009 de 16 de
Setembro que estabelece o regime jurdico aplicvel preveno da
violncia domstica, proteco e assistncia das suas vt imas, bem
como ao Plano Nacional Contra a Violncia Domstica (2007-2010):
procuramos com a nossa aco combater a violncia contra as mulheres,
considerando violncia em razo do sexo nomeadamente a violncia
domstica, como um dos principais obstculos ao pleno gozo dos direitos
humanos das mulheres e das liberdades funcionais.
Insistimos na consolidao de uma polt ica de preveno e combate
violncia domstica, atravs da promoo de uma cultura para a
cidadania e para a igualdade conjuntamente com uma interveno
direccionada para reinsero e autonomia. Assim sendo todas as
actividades desenvolvidas foram ao encontro destas necessidades e
objectivos.
23
ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO MBITO DO PLANO DE
ACTIVIDADES
Grupos Objetivos especficos
MULHERES
- Exerccio pleno da cidadania por forma a evitar ou minimizar o risco de
excluso social e situaes de revitimao;
- Estimular e reforar processos de empoderamento, essenciais na
reformulao de um novo projeto de vida;
- Melhorar e potenciar competncias pessoais, sociais, profissionais e em
particular as parentais;
- Construo de projetos e percursos durante a permanncia da casa
efetuados de forma sustentada e integral;
- Criao de espaos no teraputicos, espaos puramente ocupacionais,
direcionando a interveno para outros temas que no a violncia e trabalhar
questes ligadas ao atual grupo de pares, tais como a tolerncia diferena e
reduo de conflitos;
CRIANAS
- Incentivar e promover a continuidade dos projetos educativos em ordem a
evitar e reduzir processos de excluso social e de marginalidade e pr
delinquncia;
- Reduzir os efeitos nocivos dos contextos de violncia e ausncia do
progenitor;
- Disponibilizar apoio escolar e atividades de ocupao de tempos livres
atravs de atividades ldico pedaggico que incentivem a participao de
todas as crianas, tendo igualmente uma vertente educativa na transmisso
de valores e aquisio de hbitos saudveis.
24
ACTIVIDADES UTILIZADORES
MESES
Atividades
UTILIZADORES DA CASA
Janeiro
Atividades em famlia Vista ao museu Municipal de Faro,
preparao e comemorao do dia de Reis.
Crianas Atelier de atividades manuais e plsticas para a
decorao dos espaos comuns para a comemorao do dia de
Reis.
Crianas Divulgao das atividades do IPJ para o corrente ano
Fevereiro
Carnaval Atelier de mascaras; e reutilizao de materiais para
decorao dos espaos comuns.
Mulheres Inscrio e visita biblioteca municipal de Faro
Mulheres Visita ao Centro de Novas Oportunidades de faro
Maro
Mulher Sinalizao do Dia Internacional da Mulher;
Mulheres Cinefalante. Visionamento e discusso de um filme de
carcter pedaggica
(consultar programa em anexo)
Abril
Crianas Frias da Pscoa - atividades ldico pedaggicas;
Atividades em famlia Sada para o campo para convvio e
piquenique
Pscoa sexta-feira santa;
Maio
Atividades em famlia Visita s piscinas de Municipais de Faro.
Mulheres Aces de sensibilizao promovida pela APF Faro
Junho
Dia da Criana Distribuio presentes;
Crianas atividades ldicas e pedaggicas no espao exterior.
Mulheres Cinefalante. Visionamento e discusso de um filme de
carcter pedaggica.
Atividades em famlia sadas para a praia de Faro, s segundas,
quartas e sextas-feiras das 09H00 s 11H30.
Julho Crianas Colnias de Frias ldico-pedaggicas em articulao
com o CRIA Programa Escolhas
25
Mulheres Visita ao centro de cincia viva do Algarve em Faro
Atividades em famlia sadas para a praia de Faro, s segundas,
quartas e sextas-feiras das 09H00 s 11H30.
Atividades em famlia Colnia de Frias de Vero em Albufeira de
24 de Julho 09 a 30 de Julho.
Agosto
Atividades em famlia sadas para a praia de Faro, s segundas,
quartas e sextas-feiras das 09H00 s 11H30.
Crianas Colnias de Frias Vero atividades Ludico-
pedaggicas em articulao com CRIA Programa Escolhas.
Atividades em famlia Acampamento no parque de campismo de
Olho.
Setembro
Atividades em famlia Comemorao do dia da cidade de Faro.
Mulheres Cinefalante. Visionamento e discusso de um filme de
carcter pedaggico.
(consultar programa em anexo)
Mulheres Preparao e Orientao para o inicio do ano letivo
2009/2010.
Crianas Elaborao/Celebrao do acordo de compromisso
escolar.
Outubro
Atividades em famlia - Sada para o campo para a apanha da
abbora.
Mulheres confeo de doce de abbora.
Crianas reaproveitamento da cabaa de abbora para decorao
e festejo do halloween
26
Novembro
- Sinalizao do dia Internacional para Eliminao da Violncia
Contra as Mulheres
*Assinalar e efetuar magusto na casa;
*Preparao de enfeites para o Natal ;
Dezembro
Crianas Ferias Natal Atividades ldico pedaggicas.
Atividades em famlia - Distribuio de presentes.
Atividades em famlia Sada ao Frum Algarve para visitar o Pai
Natal.
Mulheres Preparao e confeo da Ceia de Natal e passagem de
ano
PROTOCOLOS Continuidade dos contactos institucionais, mediante redes e processos
formais ou informais, visando sempre o alargamento de recursos e
protocolos de parceria imprescindveis e determinantes para o
cumprimento do plano de interveno delineado com as uti l izadoras.
Continuidade do protocolo com a Cli-Faro para a prestao de servios de medicina dentria;
Continuidade do Protocolo com o Centro de Prteses Dentarias; Celebrao de protocolo com Centro de Esttica Puro Capricho; Continuidade do protocolo com o Pingo Doce; Estabelecimento de parcerias com APF para aes de formao,
sensibil izao e informao de doenas sexualmente transmissveis, planeamento familiar;
Continuidade da colaborao e participao em Encontros e Grupos de Trabalho promovidos pela CIG Delegao de Lisboa, em projetos ou programas de mbito nacional ou local e, para os quais o nosso contributo, atravs da experiencia e Know-How nos seja solicitado.
27
CENTRO COMUNITRIO DA HORTA DA AREIA
Ao longo do ano de 2010 procedeu-se concretizao do Programa
Bienal 2008/2010 de Interveno do Centro Comunitrio Horta da Areia
que previu, entre servios e projectos, as seguintes reas:
A/A
I*
Aces em destaque Entidades Envolvidas
Red
e S
oci
al
o Mediao Escola/Famlia Escola/Aluno
EB23 Dr. Joaquim Magalhes EB1 Bom Joo EB23 Alto de Santo Antnio
o Orientao de trabalhos acadmicos e estgios curriculares
Mestrado em Psicologia Escola Profissional D. Francisco
Gomes dAvelar; Escola de Santo Antnio do Alto
(Curso EFA); Liceu de Faro;
o Angariao e redistribuio de donativos pelas valncias da FASL e por outros parceiros institucionais, entre eles:
Centro Infantil Sol Nascente (FASL);
Casas Abrigo (FASL); Colgio D. Dinis (FASL); Lar Nossa Sr.a da Visitao
(FASL); Cmara Municipal de Faro
(Aco Social); Junta de Freguesia de S. Pedro; Comisso de Proteco de
Crianas e Jovens de Faro; MAPS; Congregao das Irms de
Calcut em Faro; Casa das Raparigas;
Centro Social da Fuzeta
Pingo Doce; C&A; Banco Alimentar Contra a Fome
do Algarve; Cadeia de Hotis D. Pedro
(Vilamoura); Outros
28
o Acolhimento de 2 indivduos
condenados a prestar servio comunitrio
Instituto de Reinsero Social
Encaminhamento e redistribuio de 170 camas e colches no bairro Horta da Areia e junto de outras entidade locais e regionais
Cmara Municipal de Faro (Aco Social)
Junta de Freguesia de S. Pedro
Sa
de
Apresentao de proposta de candidatura para a 2 fase do Projecto de Sade Infantil e Comunitria - Mdicis ;
Centro de Sade de Faro
Em
pre
go
e
Fo
rma
o
Pro
fiss
ion
al
o Participao na Feira da Formao, Emprego e Empreendorismo IN FORMA 09, em Loul;
Rede Europeia Anti-pobreza
Inte
rven
o
Urb
ana
e
Req
ual
ific
ao
Am
bie
nta
l
o Solicitao de diversas intervenes:
Aces de desratizao e desbaratizao; Limpeza dos espaos envolventes; Intervenes ao nvel do saneamento; Solicitao de colocao de brita para livre circulao de pees em tempos de chuva (inundaes);
Solicitao de plsticos para cobertura das habitaes (pr-poca de chuva)
Cmara Municipal de Faro
Act
ivid
ades
Cu
ltu
rais
&
Rec
reat
ivas
o Diversas exibies pblicas do Grupo Infantil de Dana Cigana do Centro Comunitrio Las Nias
Vrios
o Realizao de Peddy Paper no Bairro Horta da Areia envolvendo crianas e jovens do da Escola EB1 Bom Joo e residentes no Bairro Horta da Areia
Escola EB1 Bom Joo; INUAF
CP
CJ
de
Far
o
Organizao da I Semana Aberta da Comisso de Proteco de Crianas e Jovens em Risco de Faro;
Participao na Organizao do 20 aniversrio da conveno dos direitos da criana;
Comisso de Proteco de Crianas e Jovens em Risco de Faro;
Equipas de acompanhamento do RSI;
ISSS
No
vos
Pro
ject
os
o Parceria com a Cruz Vermelha Portuguesa Delegao de Faro no mbito do Programa: Contratos Locais de Desenvolvimento Social (CLDS)
Cruz Vermelha Portuguesa Delegao de Faro
29
OUTRAS ACTIVIDADES E PROJECTOS (FARO)
SERVIOS DE FORMAO PROFISSIONAL
O ano de 2010, caraterizou-se por ser um ano de intensa atividade
formativa inerente ao desenvolvimento da atividade junto de entidades
externas e pblicos especf icos.
Foi tambm o ano em que a Fundao decidiu investir em projetos de
formao f inanciada pelo POPH, mediante apresentao de uma
candidatura Tipologia 8.7.4. - Apoio a Projetos de Formao para
Pblicos Estratgicos.
No que concerne a atividade formativa, a Fundao continuou a apostar
sobretudo na formao contnua dos seus colaboradores, tendo cumprido
com as 35 horas anuais previstas por lei, tendo-as dividido em 5 cursos
desenvolvidos ao longo do ano. As temticas a abordar foram decididas
em funo da aplicao dos questionrios de diagnstico de
necessidades de formao aos funcionrios e diretores dos equipamentos
sociais e em funo da atividade exercida pelos mesmos.
A formao junto de entidades externas foi concretizada aps uma forte
aposta na divulgao da Fundao como entidade formadora, tendo-se
concretizado na celebrao de diversos protocolos de parceria e
colaborao. Para a referida divulgao foram util izadas as redes sociais,
o correio eletrnico, contactos telefnicos e presenciais, distribuio de
f lyers publicitrios, entre outros. A interveno junto do tecido
empresarial concretizou-se atravs da divulgao do novo enquadramento
da legislao do trabalho, que traz novas obrigaes s empresas e que
por esta razo, as faz estar mais atentas e predispostas a aceitar projetos
formativos.
30
Relativamente formao de formadores, a Fundao deu continuidade
atividade j iniciada em 2009, tendo-se realizado 4 aes do Curso de
Formao Pedaggica Inicial de Formadores, 2 no primeiro semestre e 2
no segundo. Face necessidade de renovao dos CAP de formadores e
grande procura de formao contnua para o efeito a Fundao
conseguiu a homologao de dois Cursos de Formao Contnua de
Formadores tendo realizado 3 aes no ano 2010. Esta rea de formao
revelou-se pouco duradoura atendendo publicao da Portaria n.
994/2010, de 29 de Setembro a qual veio terminar com a necessidade de
renovao dos CAP e consequentemente a obrigatoriedade de frequncia
de formao contnua. A partir desse momento constatou-se uma quebra
acentuada de candidatos procura desta modalidade de formao.
No lt imo trimestre do ano 2010, face dif cil conjuntura econmico-
f inanceira que o Pas atravessa, a Fundao constata que a adeso
formao prof issional est muito dependente do estmulo do
f inanciamento, a no ser que lhe estejam associadas garantias concretas
de retorno do investimento, como por exemplo, acesso a uma nova
certif icao escolar ou prof issional, mas que apenas alguns tm
condies de suportar. Conclui-se que quer ao nvel de particulares quer
ao nvel empresarial cada vez maior a procura de formao f inanciada
sendo esta condio determinante para a inscrio e frequncia de
formao prof issional.
No segundo semestre a Fundao alargou a sua atividade no mbito da
formao dirigida a pblicos especf icos, atravs do projeto de formao
f inanciada na tipologia de interveno 8.7.4, tendo realizado uma ao
sobre a temtica da Violncia Domstica, a qual decorreu em horrio ps-
laboral, de 06/10 a 24/11, num total de 30 horas, dirigida a ativos
empregados com interesse e interveno na temtica. Este projeto foi
uma experiencia muito enriquecedora para a Fundao, quer por se
constituir numa nova modalidade de formao, quer pelos resultados de
elevada qualidade e satisfao obtidos.
31
Esta uma vertente que a Fundao deseja consolidar atravs da
realizao de novos projetos e novos protocolos de parceria,
nomeadamente com Centros de Novas Oportunidades para abranger o
pblico desempregado e em situao de desfavorecimento social,
caracterizado pela baixa taxa de escolaridade e qualif icao prof issional,
quer com o tecido empresarial, atravs do novo enquadramento da
legislao do trabalho, que traz novas obrigaes s empresas e que por
esta razo, as faz estar mais atentas e predispostas a aceitar projetos
formativos.
Caracterizao da formao desenvolvida
Em 2010, a FASL desenvolveu um total de 49 aes de formao
prof issional das quais 42 destinaram-se a ativos empregados e 7 aes a
formadores. O quadro seguinte aponta para identif icao das aes,
durao, nmero total de formandos, caracterizao dos formandos por
sexo, volume de formao, forma de organizao da formao,
destinatrios e t ipo de f inanciamento.
32
Designao do curso ou
interveno formativa
Durao
(horas)
N. de
aces
N. total de
formandos
N. de forman
dos
Volume de forma
o F
orm
a d
e o
rga
niz
a
o
Destinatrios do
curso ou
interveno
formativa
Forma de
f inanciamento
H M
Segurana e Higiene no Trabalho
35 4 68 2 66 2380 FP Ativos
internos e externos
Privado
Desenvolvimento Pessoal e Social
35 2 36 4 32 1260 FP Ativos
externos Privado
tica e Deontologia Profissionais
35 5 69 3 66 2415 FP Ativos
externos Privado
Comportamento Assertivo
8 6 101 4 97 808 FP Ativos
internos Privado
Deteco e Sinalizao de Crianas e Jovens
em Risco 8 6 103 4 99 824 FP
Ativos internos
Privado
Tcnicas de Atendimento Telefnico
8 6 105 5 100 840 FP Ativos
internos Privado
SBV e 1 Socorros 12 6 104 4 100 1248 FP Ativos
internos Privado
Microsoft Excel 35 1 21 4 17 735 FP Ativos
internos Privado
Cuidados Bsicos de Sade da Criana
35 4 39 0 39 1365 FP Ativos
externos Privado
Cuidados Bsicos de Sade do Idoso
35 1 9 0 9 315 FP Ativos
externos Privado
Formao Pedaggica Inicial de Formadores
94 4 41 12 29 3854 FP
Ativos desemprega
dos e empregados
Privado
FPCF Gesto de conflitos no processo
formativo 30 2 16 4 12 480 FP
Ativos desemprega
dos e empregados
Privado
FPCF Animao de grupos em Formao
30 1 8 2 6 300 FP
Ativos desemprega
dos e empregados
Privado
Violncia Domstica 30 1 15 450 FP Ativos
empregados
Pblico Tipologia
8.7.4
33
Neste contexto, verif icamos uma taxa global de concretizao das metas
propostas acima dos 90%, conforme pode ser observado no quadro
acima, sendo as aes de curta durao, destinadas a ativos
empregados, aquelas que mais contribuem para a taxa de concretizao
dos objetivos f ixados.
PROGRAMA PARES CRECHE MALTA
PEQUENA.
Na sequncia do Programa de Alargamento da Rede de Equipamentos
Sociais (PARES), a Fundao Antnio Silva Leal apresentou no ano de
2008 uma candidatura construo de raiz de uma creche na cidade de
Faro, num terreno cedido pela Cmara Municipal para esse f im.
No f inal de 2008 foi aprovada a candidatura tendo sido a mesma
adjudicada em 14/04/2009 pelo valor de 263.419,62 empresa Martins
Gago e Filhos Lda.
Fotos: Dezembro de 2010
Este equipamento vai ter a capacidade para 48 utentes, encontrando-se
numa fase de construo bastante avanada, estando prevista a sua
abertura para em Setembro de 2011
34
BANCO ALIMENTAR / DONATIVOS FARO
Em Junho de 2007, a Fundao celebrou com o Banco Alimentar contra a
fome do Algarve um acordo na qualidade de Associao Beneficiria.
Esta parceria visa proporcionar os meios tcnicos humanos e
conhecimento social da cidade de Faro para que se faa uma distribuio
ef icaz dos bens alimentares disponibil izados pelo Banco Alimentar.
O saldo desta parceria mostra-se posit iva, atendendo a que desta forma a
Fundao consegue dar resposta s carncias sociais existentes no
concelho que, de outra forma, seria muito dif cil de responder.
A par desta parceria e de certa forma interligada, a Fundao iniciou no
ano de 2008 a criao do Banco de Donativos, que visa a recolha da
sociedade civil de todos os donativos no alimentares e canalizando-os
para as famlias mais carenciadas do concelho.
Estas duas iniciativas permitiram aumentar o j importante papel de
interveno social que a Fundao desenvolve no concelho de Faro.
No ano de 2010, esta resposta no f inanciada, mostrou ser de primordial
importncia para a populao da cidade de Faro, que recorreu cada vez
em maior nmero.
SINTRA
EQUIPAMENTO LAR QUINTA DO OITO
O Lar Quinta do Oito, propriedade do Centro Distrital de Segurana
Social de Lisboa, localizado em So Pedro de Sintra, foi responsabilizado
Fundao Antnio Silva Leal, atravs de Acordo de Gesto celebrado
em 1998. Este Equipamento, para alm de instalaes adequadas e de
uma localizao privilegiada, dispe de 2 respostas sociais: Lar de Idosos
e Apoio Domicil irio, tendo terminado no ano de 2008 a valncia de
Centro de Dia.
35
Lar de Idosos
O Lar de Idosos Quinta do Oito confere aos seus utentes uma habitao
digna, de forma a proporcionar-lhes uma vida tranquila e confortvel.
Dispe de uma equipa prof issional que zela pela prestao dos cuidados
bsicos, que lida com as mais diferentes incapacidades dos utentes sem
interferir com a sua privacidade e contribui, recorrendo a vrias
actividades e animao, para a manuteno da sade mental e
retardamento de factores inerentes ao processo de envelhecimento. So
desenvolvidas neste mbito, actividade ldica, recreativas, de animao,
pedaggicas, desportivas e ainda de f isioterapia e reabil itao.
A lotao deste equipamento, durante o ano de 2010, manteve-se
totalmente ocupada, registando ainda uma lista de espera bastante
extensa.
Apoio Domicilirio
O servio de Apoio Domicil irio consiste na prestao de cuidados
temporrios ou permanentes personalizados a idosos, quando estes se
encontrem incapacitados para desenvolver actividades e funes bsicas
do quotidiano.
Ciente das dif iculdades na prestao de cuidados dirios, geralmente por
impedimentos prof issionais, no permitindo a conveniente e adequada
disponibil idade para assegurar cuidados mnimos de sade, higiene ou
necessidades bsicas dos utentes, o Lar Quinta do Oito disponibil iza um
Servio de Apoio Domicil irio efectuado por colaboradores empenhados e
dedicados, disponvel durante todos os dias da semana, permitindo
manter o idoso integrado no seu espao fsico e familiar.
Esta resposta social tem previsto em acordo 30 utentes, tendo-se
registado no ano de 2010 uma frequncia mdia de 14 utentes. Dado o
nmero elevado de Instituies no concelho de Sintra a oferecer este t ipo
de servio, e uma vez que esta resposta social foi das lt imas a ser
36
implantada, tem sido bastante dif cil o cumprimento do acordo no que
concerne ao nmero de utentes efectivos.
LISBOA
ESCOLA PROFISSIONAL IDS
Em 1 de Janeiro de 2003, a Fundao integrou na sua estrutura a Escola
Prof issional IDS Instituto para o Desenvolvimento Social, a qual foi
transferida da Fundao para a Inovao e Desenvolvimento Social-FIDS.
O IDS uma instituio de ensino integrada no sistema de ensino
portugus, de natureza privada, sem f ins lucrativos, que goza de
autonomia pedaggica, administrativa e f inanceira, sujeita tutela do
Ministrio da Educao
O IDS encontra-se sediado no espao Quinta da Luz, em Carnide desde o
incio de 2006.
No ano lectivo de 2010/2011, a escola ministrou o Curso Prof issional de
Animador Sociocultural a cerca de 120 alunos, realizando vrias
actividades de acordo com o seu Plano Anual de Actividades e Calendrio
Escolar. O Plano de Actividades operacionaliza o Projecto Educativo da
escola de forma a prosseguir os seguintes objectivos gerais:
Promoo da realizao pessoal e futuro prof issional dos alunos;
Promoo de uma maior aproximao entre a escola e o mundo do
trabalho, atravs da planif icao, acompanhamento e avaliao da
Formao em Contexto de Trabalho (estgios); visitas a entidades e
instituies sociais; participao de entidades locais em colquios,
conferncias realizados pela escola, participao no conselho
consultivo da escola, na avaliao da prova de aptido prof issional,
etc.
Promoo do desenvolvimento tico, moral e social dos alunos.
37
Os animadores socioculturais j formados, fazem hoje um trabalho
insubstituvel na luta contra a pobreza, no apoio s crianas,
adolescentes e idosos e na dinamizao das diversas vertentes do
desenvolvimento comunitrio. A presena da escola uma mais valia
para a freguesia de Carnide trazendo dinamismo, jovens, que tm
participado activamente em projectos e eventos promovidos pela Junta de
Freguesia tais como: os Festejos de Carnaval e a Feira das Expresses.
CENTRO DE ACOLHIMENTO TEMPORRIO/EMERGNCIA
CASA DA LUZ
O Centro de Acolhimento Temporrio/Unidade de Emergncia Casa da
Luz consiste num espao pr-fabricado construdo de raiz e foi pensado
para o acolhimento de jovens e crianas em risco, tendo sido ocupado no
dia 03 de Abril de 2002. Nessa altura, a Casa da Luz era uma estrutura
dependente do Centro Distrital de Lisboa, Instituto de Segurana Social,
IP. (ISS.IP). Posteriormente, o ISS.IP efectuou um acordo transferindo
este Equipamento para a Fundao Antnio Silva Leal, pelo que a partir
do dia 01 de Maio de 2004, o quotidiano da Casa da Luz passou a ser
organizado pela equipa da FASL.
Este Equipamento tem por objectivo o acolhimento de jovens do sexo
feminino, entre os 12 e os 18 anos, que se encontrem em situao de
risco, e jovens do sexo feminino e masculino, com menos de 12 anos,
desde que f i lhos ou irmos das supra-referidas jovens.
Pretende proporcionar todos os cuidados bsicos essenciais enquanto
que uma Equipa Tcnica Multidisciplinar procede ao estudo com vista
definio de solues tendencialmente mais adequadas para o
encaminhamento de cada criana e/ou jovem. A Equipa Tcnica tem como
f im proteger e promover a insero dos jovens na sociedade, atravs do
delineamento de um projecto de vida futura.
A Casa da Luz tem como objectivo principal dar uma resposta imediata e
urgente s crianas e jovens em perigo, cuja manuteno no meio familiar
38
no possvel a curto prazo, por situaes de negligncia, maus-tratos
ou inexistncia de contedo familiar minimamente estruturado. No caso
deste encaminhamento ser a permanncia em Instituio, as crianas e
jovens devem ser rapidamente orientadas para Lares, com condies de
vida mais adequadas s suas necessidades, permitindo uma avaliao
mais profunda de cada situao, bem como a consequente organizao
de um projecto de promoo e proteco.
Esta resposta social tem capacidade para 30 utentes do sexo feminino,
colocadas em regime de internato.
Das inmeras actividades desenvolvidas no ano de 2010 destaca-se:
FORMAO ESCOLAR E PROFISSIONAL
Este projecto/actividade tem como objectivo integrar as nossas
crianas/jovens na escola ou em cursos de formao prof issional, dando-
lhes assim ferramentas para que no futuro possam estar preparadas para
integrar o mundo do trabalho. Este trabalho feito atravs do
acompanhamento do percurso escolar das crianas/jovens, assim como
com contactos regulares com a escola e com os respectivos directores de
turma.
SALA DE ESTUDO E ATELIER
Este projecto/actividade tem como objectivo implementar os hbitos de
estudo, motivando desta forma para a aquisio dos contedos
programticos das diferentes disciplinas.
A dinamizao do atelier tem como principal objectivo promover a
entreajuda e o esprito de grupo, assim como desenvolver as capacidades
artsticas.
INTEGRAO NA COMUNIDADE
Integrar as nossas crianas/jovens na comunidade tem como objectivo
criar espaos e tempos de aprendizagem que possam ajudar as
crianas/jovens a encontrar vias de expresso das suas vivncias,
39
competncias e saberes prticos, assim como desenvolver o sentimento
de pertena e de entre ajuda.
A integrao das nossas utentes na comunidade contribui de forma a
reforar os princpios e os valores sociais, promovendo o
desenvolvimento de uma boa relao entre pessoas e criando contextos
ldicos e educativos que satisfaam as necessidades afectivas, cognitivas
e ideolgicas das nossas jovens, assegurando desta forma momentos de
confiana e desinibio, assim como a elevao do nvel de auto-estima.
Acreditamos que assim estamos a formar cidados intervenientes, crt icos
e responsveis, assim como estamos a fomentar o gosto pela vida e pela
amizade.
ASSEGURAR O CONTACTO COM A FAMLIA
O Centro de Acolhimento Temporrio/Emergncia Casa da Luz
funcionar, sempre que possvel, em articulao com as famlias das
crianas e jovens que sero mantidas informadas da sua evoluo
devendo promover-se, sempre que possvel e necessrios encontros
regulares com os seus familiares dentro e fora da instituio.
No caso em que os laos familiares existentes sejam tnues ou mesmo
em situao de ruptura, deve ser estimulado o fortalecimento ou
restabelecimento das relaes familiares, sempre que benfico ao
superior interesse da criana/jovem, com vista ao equilbrio afectivo e
emocional das crianas ou jovens, desde que essa relao no se mostre
desaconselhvel ou no haja deciso judicial em contrrio.
ATELIERS DE CULINRIA
O Projecto/actividade Ateliers de Culinria tem como objectivo
assegurar os meios necessrios ao desenvolvimento pessoal da
criana/jovem, assim como desenvolver capacidades culinrias, promover
o esprito de entreajuda e o esprito de grupo.
40
O INSTITUTO ADOLFO COELHO
O ISS,IP proprietrio da Quinta da Luz, cedeu FASL a gesto de parte
do estabelecimento integrado no Instituto Adolfo Coelho mediante prvio
acordo de gesto, assinado em 27 de Outubro de 2004.
A referida cedncia destina-se a permitir a realizao, por parte da
Fundao, de actividades e servios de apoio a crianas e jovens do sexo
feminino em risco de excluso social, com idades compreendidas entre os
12 e os 18 anos, no mbito da resposta social de Lar de Crianas e
Jovens.
Com uma capacidade de 30 residentes, este espao tem como objectivo
proporcionar os meios que contribuam para a valorizao pessoal das
jovens, ou seja, promover durante a permanncia no Lar as suas aptides
pessoais, prof issionais e sociais, susceptveis de evitar situaes de
excluso social e tendo em vista a sua efectiva (re) insero social.
As actividades desenvolvidas nesta valncia so similares s realizadas
na Valncia do Centro de Acolhimento de Emergncia, sendo em muitas
situaes desenvolvidas em conjunto.
COLGIO D. DINIS
Este equipamento, situado no concelho de Leiria, destina-se ao
acolhimento de jovens do sexo masculino, em risco de excluso social. O
Lar de Crianas e Jovens resulta do protocolo de cedncia realizado entre
o Instituto da Segurana Social, a entidade proprietria do Equipamento,
e a Fundao Antnio Silva Leal.
Com uma capacidade para 25 utentes, o Colgio D. Dinis acolhe crianas
e jovens com necessidade de substituio da famlia natural, com o
objectivo de lhes garantir a estrutura e assistncia mais prxima do que
consideramos ser a que deviam garantir as famlias, com vista a
conseguir um desenvolvimento e crescimento harmonioso.
41
Foi mantida a parceria com Cmara Municipal que visa proporcionar aos
utentes do colgio aulas de equitao para os 25 de utentes durante 10
meses por ano.
Apesar de j existir anteriormente, a sala de estudo voltou para servir
novas util izaes. Para alm de ser um espao de estudo e para
realizao dos deveres escolares, esta sala passou a receber tambm
actividades ldico-recreativas e a ser um espao privilegiado para o
debate de questes relativas vida escolar dos jovens do Internato.
No mbito do projeto LAPIS, o grupo de voluntrios da juventude da Cruz
Vermelha de Leiria organizou uma tarde de convvio nas instalaes da
respectiva delegao. Os participantes foram os rapazes do Colgio D.
Dinis, as meninas do Lar Santa Isabel e os prprios voluntrios.
O convvio contou com muita animao e envolvimento de todos em jogos
de mmica, desenho, msica, jogo da forca e karaoke.
Novamente no mbito do projecto LAPIS, teve lugar nas instalaes do
Colgio D. Dinis uma sesso de esclarecimento sobre os efeitos do
consumo de bebidas alcolicas.
Terminado o 2 Perodo lectivo e com a chegada da Primavera, chegam
tambm as to esperadas interrupes da Pscoa. Nestes dias, todos os
que frequentaram a Colnia de Frias O Bzio puderam participar em
actividades variadas que permitiram o estreitamento de relaes e a
parti lha de experincias. atravs de actividades ldico-pedaggicas
como as que se descrevem em seguida que se pretende aumentar a
cumplicidade entre todos os nossos jovens e tambm entre os
prof issionais com os quais parti lham o dia-a-dia.
Para alm das incontornveis Praia e piscina da Colnia, das quais
ningum abdica apesar das temperaturas amenas, foram realizados
diversos passeios pedonais tanto pela Vila de Albufeira como ao longo do
areal, Torneios de Futebol, seres de Bingo, Paintball, passeio nocturno
zona comercial de Albufeira (s barraquinhas), jogos de cartas, karaoke
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ou simplesmente, tertlias onde os assuntos no poderiam ser mais
diversos. Para alm disso, de referir que, foi implementado novamente
o concurso dos Chefes de quarto com um resultado bastante posit ivo.
Este pseudo-concurso consistia na eleio de pares que teriam sua
responsabilidade a organizao e limpeza diria das camaratas, de forma
alternada.
de salientar que, estes dias repletos de atividades realizadas em
conjunto, e tambm o contacto com outros grupos de jovens oriundos de
outras zonas do pas, resultam tambm num claro estreitamento da
sensao de pertena a um grupo. Para alm do indivduo em si, feita
uma importante apredizagem acerca de como o nosso grupo interage
com grupos diferentes.
Mais uma vez o grupo de voluntrios da juventude da Cruz Vermelha se
juntou a ns numa divertida actividade. Desta vez o objectivo era que os
jovens do Colgio D. Dinis aprendessem de uma forma activa e criativa o
que fazer uma alimentao saudvel.
A actividade consistiu na elaborao e confeco de uma ementa
saudvel para o almoo. Preparada pelos jovens em conjunto com alguns
funcionrios da instituio e com os voluntrios, esta refeio consistiu
numa sopa de legumes, seguida de arroz de cenoura com carne de porco
grelhada e fruta ou gelatina. Para beber havia suma de laranja natural.
Foi uma agradvel surpresa ver a adeso e alegria de tantos rapazes
enquanto preparavam o almoo. E, embora o arroz tivesse alguma falta
de sal, todos tiveram uma refeio aprazvel e saudvel em conjunto.
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INDICADORES DE GESTO
N. de utentes nas Valncias
N DE UTENTES Data de referncia 31/12/2010
VALNCIA
C/ACORDO
S/ACORDO
TOTAL
Creche O Bzio 25 0 25
Jardim-de-Infncia O Bzio 105 0 105
Creche Os Amendoinhas 82 14 96
Colnia de Frias O Bzio 48 0 48
Refeitrio Social O Bzio 40 0 40
Lar de Idosos N. Sra. Visitao 36 9 45
Centro de Dia N. Sra. Visitao 19 0 19
Apoio Domicilirio N. Sra. Visitao 26 0 26
Lar de Idosos Quinta do Oito 29 0 29
Apoio Domicilirio Quinta do Oito 15 0 15
IDS- Escola Profissional 121 0 121
Creche Sol Nascente 17 0 17
Jardim-de-Infncia Sol Nascente 20 0 20
Centro Comunitrio Horta da Areia 60 0 60
Casa Abrigo Sol Nascente 18 0 18
CAT/Emergncia Casa da Luz 30 0 30
Lar de Jovens Inst. Adolfo Coelho 30 0 30
ULMDA 20 0 20
Lar de Jovens Colgio D. Dinis 25 0 25
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Recursos Humanos
Composio Recursos Humanos 2010
Homens Mulheres Total
Trabalhadores com contrato sem termo; 31 158 189
Trabalhadores com contrato a termo certo; 0 6 6
Trabalhadores com contrato a termo incerto; 3 19 22
Trabalhadores em Estgio Profissional; 0 6 6
N de Trabalhadores em Programas Ocupacionais; 0 4 4
Total de trabalhadores 34 193 227
N. Mdio de trabalhadores 221
No que respeita estrutura organizativa, a hierarquia da Fundao est construda
segundo uma ptica funcional, direccionada para apoiar os objectivos estratgicos
fixados.
O modelo adoptado traduz-se numa estrutura simples com poucos nveis, baseada em
princpios de descentralizao, delegao, flexibilidade e dinamismo, condies que se
consideram essenciais para gerir em tempos de mudana, sem perder de vista o
fomento da criatividade e da inovao.
O ano de 2010 manteve-se um investimento ao nvel de formao dos trabalhadores
tendo-se realizado aces de formao interna e externa.
Lisboa, 12 de Abril 2011