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Versão 1 21.06.2011 Direção de Serviços de Gestão da Conformidade Segurança e Higiene do Trabalho RELATÓRIO DE SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO Trabalhos em estações base de telecomunicações móveis SIRESP Energias e AVAC Técnico(a): Tiago Dias (CAP n.º 07101108RC5) Ref.ª: IPAR 005/2013 Data de Emissão do Relatório: 18.09.2013

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Segurança e Higiene do Trabalho

RELATÓRIO DE SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO

Trabalhos em estações base de telecomunicações móveis SIRESP – Energias e AVAC

Técnico(a): Tiago Dias (CAP n.º 07101108RC5) Ref.ª: IPAR 005/2013

Data de Emissão do Relatório: 18.09.2013

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Índice

1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................................................................................................................................... 3

2. ENQUADRAMENTO ............................................................................................................................................................................................................ 3

3. EQUIPAMENTOS DE TRABALHO E MATERIAIS .............................................................................................................................................................. 6

4. METODOLOGIA DE IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS E APRECIAÇÃO DE RISCOS ....................................................................................................... 8

5. IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS E APRECIAÇÃO DE RISCOS – ATIVIDADES DESENVOLVIDAS .............................................................................. 13

6. LISTA DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL POR FATOR DE RISCO .................................................................................................... 34

7. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................................................................................................................... 35

8. ANEXOS ............................................................................................................................................................................................................................. 36

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1. INTRODUÇÃO

O presente relatório técnico sintetiza o resultado do levantamento das condições de trabalho associadas aos trabalhos em estações base de

telecomunicações móveis SIRESP, apresentando-se, nomeadamente as situações de perigo identificadas. Neste relatório são igualmente propostas um

conjunto de medidas para o controlo dos riscos avaliados, cuja implementação deve ter em conta o respetivo nível de significância do risco, os critérios de

aceitabilidade e medidas de controlo (consultar quadros III e IV).

2. ENQUADRAMENTO

Instalação: Estações base de telecomunicações móveis SIRESP - Energias

Técnico: Tiago Dias

Objectivo: Levantamento das condições de trabalho

Caracterização do espaço: As estações base de telecomunicações móveis são parte integrante da infraestrutura do Sistema Integrado das Redes de

Emergência e Segurança de Portugal (SIRESP), sendo por norma constituídas por uma torre e um contentor/armário ou, em alternativa, uma sala técnica em

edifício. As torres existentes são maioritariamente espiadas ou auto-suportadas, com dimensões até aos 50 metros de altura. No topo da torre estão instalados

as antenas, equipamentos e acessórios de telecomunicações móveis.

Figura 1. Exemplo de uma estação base de telecomunicações móveis SIRESP.

Contentor

Torre auto-suportada

Antenas

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As atividades comtempladas neste relatório técnico desenvolvem-se ao nível dos trabalhos de manutenção preventiva e corretiva a realizar nas salas técnicas

SIRESP, compreendendo os seguintes itens:

Verificação da sinalética obrigatória;

Sistemas de alimentação AC, AC/DC e DC/AC;

Sistemas de ar condicionado e ventilação;

Sistemas de terras;

Sistemas de baterias.

Os trabalhos de manutenção preventiva têm como objetivo garantir o correto funcionamento da estação através de rotinas estabelecidas com base na

calendarização definida pela entidade SIRESP. Geralmente os trabalhos têm uma periodicidade anual, sendo que dependendo da intervenção, esta tem uma

duração de três a quatro horas.

As intervenções de manutenção corretiva são executadas sempre que ocorra a falha de algum equipamento e/ou máquina, que origine defeitos na cobertura

de rede. Para este tipo de trabalhos existem trabalhadores de prevenção que se deslocam ao local para efetuar a reparação e restabelecer o funcionamento

normal da estação.

Decorrente das diferentes localizações pelo território, existem diversos fatores condicionantes da realização de trabalhos em estações base de

telecomunicações móveis SIRESP, como por exemplo, proximidade de cabos de eletricidade de baixa tensão, proximidade de vias de rodoviárias, circulação

de peões, circulação em superfícies irregulares, condições atmosféricas adversas e condições de terreno que dificultam o acesso ao local.

Devido às características das estações base de telecomunicações móveis SIRESP, os trabalhadores selecionados para a realização de trabalhos nestes

locais não poderão apresentar impedimentos de natureza médica, devendo estar em boas condições físicas e psíquicas e ter elevado sentido de

responsabilidade.

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Para desempenharem funções em estações base de telecomunicações móveis SIRESP, no âmbito das infraestruturas elétricas e de climatização, os

trabalhadores devem ter formação em:

Riscos associados aos trabalhos em eletricidade;

Instalação e manutenção de sistemas de climatização – quando requerida;

Utilização de máquinas e equipamentos de trabalho;

Procedimentos de atuação em caso de emergência / acidente.

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3. EQUIPAMENTOS DE TRABALHO E MATERIAIS

Durante os trabalhos em estações base de telecomunicações móveis SIRESP, são utilizados diversos equipamentos de trabalho e materiais, nomeadamente:

Equipamentos de Trabalho / Ferramentas:

Ferramentas manuais diversas (por exemplo, cravadores, alicates, martelos, chave de fendas, entre outros.);

Escadas móveis;

Detetor de tensão por aproximação.

Equipamentos de Medição / Monitorização:

Equipamentos de verificação de avarias (pinça amperimétrica, medidor de terras, multímetro).

Sinalização:

Barreiras de proteção;

Placa de sinalização de segurança;

Sinalização rodoviária relativa à realização de trabalhos na via pública.

Equipamentos de Proteção Coletiva / Emergência:

Extintor de pó químico ABC.

Fardamento / Equipamentos de Proteção Individual:

Vestuário de trabalho e de proteção (adequado às condições climatéricas);

Colete refletor;

Capacete de segurança;

Óculos de proteção mecânica;

Óculos de proteção química;

Viseira de proteção para trabalhos em tensão (caso os trabalhos decorram na proximidade de elementos em tensão).

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Fardamento / Equipamentos de Proteção Individual (continuação):

Luvas de proteção mecânica (resistência 1, 2 e 3);

Luvas de proteção elétrica (adaptadas à tensão das instalações onde se vão realizar as intervenções);

Luvas de proteção química (sempre que ocorra manuseamento de produtos químicos);

Máscara de proteção (classe P2);

Calçado de proteção – tipo bota para trabalhos em altura (classe S3);

Bolsa de transporte para ferramentas.

Primeiros Socorros:

Caixa de primeiros socorros.

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4. METODOLOGIA DE IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS E APRECIAÇÃO DE RISCOS

I. Definições / Glossário de Termos

Referência Designação

Afeção da Saúde Condição física ou mental adversa, identificável como decorrente de e/ou agravada por Atividades do trabalho e/ou por situações relacionadas com o trabalho.

Apreciação do Risco Processo de gestão do(s) risco(s) resultante(s) de perigo(s) identificados, tendo em conta a adequabilidade dos controlos existentes, cujo resultados é a decisão da aceitabilidade ou não do risco.

Frequência Factor que define a temporalidade da ocorrência, para situações de rotina e esporádicas.

Gravidade Componente quantitativa da avaliação do risco, que reflete a dimensão dos danos causados pela ocorrência indesejada.

Identificação do Perigo Processo de reconhecer a existência de um perigo e de definir as suas características.

Incidente Acontecimento(a) relacionado(s) com o trabalho em que, ocorreu ou poderia ter ocorrido lesão, afeção da saúde (independentemente da gravidade) ou morte.

Local de Trabalho Qualquer local físico em que são realizadas Atividades relacionadas com o trabalho, sob o controlo da organização.

Perigo Fonte, situação ou ato com potencial para o dano em termos de lesão ou afeção da saúde, ou uma combinação destes.

Probabilidade Componente quantitativa da avaliação do risco que depende da combinação da exposição ao risco e das medidas preventivas adoptadas.

Risco Combinação da probabilidade da ocorrência de um acontecimento perigoso ou exposição(ões) perigosos e da gravidade de lesões ou afeções da saúde que possam ser causadas pelo acontecimento ou pela(s) exposição(ões).

Risco aceitável Risco que foi reduzido a um nível que pode ser tolerado pela organização, tomando em consideração as suas obrigações legais e a própria política de SST.

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II. Avaliação da Significância

Para a apreciação dos riscos é utilizado um método matricial que assenta em dois critérios principais, a probabilidade (P) e a gravidade (G), sendo a

significância do risco (NR) determinada por:

Nível de Significância do Risco (NR) = Probabilidade x Gravidade

A probabilidade encontra-se dividida nos cinco níveis apresentados no Quadro I.

Denominação Descrição

Improvável (I)

Embora seja possível, é improvável que ocorra.

Atividades realizadas em contínuo: Exposição máxima de 15 minutos/dia.

Atividades não realizadas em contínuo: Ocorrência até a 1 vez/ano.

Histórico de acidentes: Não existe.

Remota (R)

Não é expectável que ocorra.

Atividades realizadas em contínuo: Exposição máxima de 1 hora/dia.

Atividades não realizadas em contínuo: Ocorrência até 1 vez/mês.

Histórico de acidentes: 1 a 2 acidentes nos últimos 3 anos.

Ocasional (O)

Susceptível de ocorrer algumas vezes durante o período de trabalho.

Atividades realizadas em contínuo: Exposição máxima de 4 horas/dia.

Atividades não realizadas em contínuo: Ocorrência até 1 vez/semana.

Histórico de acidentes: 3 a 4 acidentes nos últimos 3 anos.

Provável (P)

Susceptível de ocorrer várias vezes durante o período de trabalho.

Atividades realizadas em contínuo: Exposição máxima de 6 horas/dia.

Atividades não realizadas em contínuo: Ocorrência até 1 vez por dia.

Histórico de acidentes: 5 a 6 acidentes nos últimos 3 anos.

Frequente (F)

Expectável que ocorra repetidamente durante o período de trabalho.

Atividades realizadas em contínuo: Exposição superior a 6 horas/dia.

Atividades não realizadas em contínuo: Ocorrência diária ou superior.

Histórico de acidentes: Mais do que 6 acidentes nos últimos 3 anos.

Quadro I – Níveis de probabilidade

Atividades de rotina: Atividades respeitantes ao funcionamento normal da organização / às funções do trabalhador (inclui atividades de manutenção). Atividades esporádicas: Atividades, planeadas ou não, pouco frequentes, que apresentam perigos diferentes das atividades de rotina.

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A gravidade, apresentada no Quadro II, encontra-se igualmente dividida em cinco níveis de classificação.

Denominação Descrição

Negligenciável (N) Sem lesões ou afeções da saúde. Sem incapacidade.

Moderado (M)

Lesões ligeiras ou afeções da saúde sem necessidade de assistência por profissionais de saúde.

Sem incapacidade ou com incapacidade temporária parcial. Sem baixa.

Grave (G)

Lesões ou afeções da saúde cuja gravidade obrigue à assistência por profissionais de saúde.

Incapacidade temporária absoluta de 1 a 3 dias de baixa.

Muito Grave (MG)

Lesões ou afeções da saúde graves que obriguem a assistência hospitalar, com ou sem internamento.

Incapacidade temporária absoluta de 4 a 30 dias de baixa, incapacidade parcial permanente ou doença profissional.

Crítico (C)

Morte, lesões ou afeções da saúde muito graves que obriguem a assistência hospitalar, com ou sem internamento.

Incapacidade temporária absoluta superior a 30 dias de baixa, doença profissional que condicione a aptidão para o trabalho ou incapacidade total permanente.

Quadro II – Níveis de gravidade

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O risco é classificado de acordo com o quadro seguinte:

Probabilidade

I (1) R (2) O (3) P (4) F (5)

Gra

vid

ad

e

N (1) 1 2 3 4 5

M (2) 2 4 6 8 10

G (3) 3 6 9 12 15

MG (4) 4 8 12 16 20

C (5) 5 10 15 20 25

Quadro III – Níveis de Significância do Risco (NR)

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Em função do nível de significância do risco determinado, estabelece-se a escala qualitativa apresentada no Quadro IV, relativa ao tipo de medidas a adotar,

bem como à urgência da sua implementação.

Aceitabilidade Nível de Risco Descrição

Risco

Aceitável

Tolerável

NR < 4

Este risco é considerado aceitável pela organização, não assumindo carácter obrigatório a definição e a implementação de medidas adicionais para o controlo e prevenção.

Baixo

4 ≤ NR <8

Não são necessárias medidas imediatas para o reforço do controlo e prevenção, para além das já implementadas. Contudo, devem ser identificadas medidas de melhoria, cuja implementação é condicionada a análise. É necessário proceder a uma avaliação periódica da eficácia das medidas de controlo.

Médio

8 ≤ NR <12

Devem ser identificadas medidas para a redução do risco e planeada a sua implementação. É necessário proceder a uma avaliação periódica da eficácia das medidas.

Risco

Não Aceitável

Alto

12 ≤ NR <20

O trabalho não deve ser iniciado até que se tenham posto em prática as medidas adequadas para a prevenção e controlo do risco, que o tornem aceitável pela organização. Da mesma forma, para os trabalhos que já se encontrem em curso, devem ser identificadas e implementadas a curto prazo, as medidas de protecção adequadas para o controlo desse risco.

Intolerável

NR ≥ 20

O trabalho não pode ser iniciado enquanto o risco não for reduzido a um nível aceitável pela organização e, devem ser suspensas, de imediato, as Atividades em curso, até que se identifiquem e estejam aplicadas as medidas de prevenção ou controlo adequadas.

Quadro IV – Critérios de Aceitabilidade e Medidas de Controlo

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5. IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS E APRECIAÇÃO DE RISCOS – ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

Fator de Risco Caracterização da Situação Risco / Efeito P G NR Medidas de Controlo Regulamentação

1. Atividade: Paragem / Abandono do local

1.1. Função: Técnicos de manutenção e reparação

Circulação no exterior.

(vias públicas / privadas)

Na deslocação para o local da intervenção os

trabalhadores recorrem à utilização de viatura

ligeira de mercadorias.

Em zonas rurais poderá acontecer a

circulação em estradas com piso irregular e /

ou em mau estado de conservação.

Poderão ocorrer acidentes rodoviários,

decorrentes de condições atmosféricas

adversas, características do terreno, falhas

mecânicas, ação de terceiros, incumprimento

do código da estrada, falha humana, entre

outras.

Acidente de viação. 2 4 M (8)

Garantir que as viaturas são objeto de inspeção periódica,

comprovada por documento emitido pela entidade inspetora,

bem como de manutenção preventiva de acordo com as

indicações do fabricante.

Garantir o cumprimento do código da estrada durante a

condução e adotar uma postura defensiva.

Na paragem / estacionamento da viatura:

Circular pela direita e realizar a aproximação à berma

reduzindo a velocidade com os quatro indicadores de

mudança de direção ligados e verificar se existem

obstáculos na berma que impeçam o estacionamento

junto ao local dos trabalhos;

Imobilizar o veículo junto ao local dos trabalhos sempre

que existir estacionamento ou berma suficiente para que

não interfira com a circulação da faixa de rodagem. Na

ausência de berma ou com dimensões inferiores à largura

da viatura, escolher outro local para estacionar o veículo.

No abandono do local de intervenção:

Ao sair do estacionamento na berma, ligar o indicador de

mudança de direção antes do inicio da marcha e mantê-lo

ligado durante o movimento da viatura ao longo da berma;

Manter uma aceleração constante à saída da berma,

verificar o trânsito existente e entrar na faixa de rodagem

logo que se verifiquem as devidas condições de

segurança. Acelerar na faixa de rodagem e desligar o

indicador de mudança de direção.

Nota: Consultar a Ficha de Segurança “FS 01 -Trabalhos na

via pública” (em anexo).

Código da estrada

DL 273/2003, de

29/10

Boas práticas

Atropelamento. 1 5 B (5)

Capotamento. 1 5 B (5)

Queda a nível diferente.

1 4 B (4)

Queda ao mesmo nível.

2 3 B (6)

Tropeçamento. 3 2 B (6)

Escorregamento. 3 2 B (6)

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Fator de Risco Caracterização da Situação Risco / Efeito P G NR Medidas de Controlo Regulamentação

2. Atividade: Preparação do Trabalho (continuação)

2.1. Função: Técnicos de manutenção e reparação

Realização de trabalhos na via pública.

Os trabalhos em estações base SIRESP, são

por norma realizados na via pública, em meios

urbanos e rurais.

No local da intervenção os trabalhadores

podem encontrar desníveis ou algum tipo de

irregularidades no pavimento.

Queda ao mesmo nível.

2 3 B (6)

Caminhar ao longo do passeio ou da berma pela zona mais

afastada da faixa de rodagem, verificando se existem objetos

que possam ser projetados pela passagem dos veículos. É

interdito o atravessamento de faixas de rodagem fora das

passadeiras ou fora das passagens desniveladas existentes

para o efeito.

Adequar o caminhar em espaços exteriores às

características e condições do pavimento, que podem

apresentar desníveis ou algum tipo de irregularidades.

Na colocação de sinalização rodoviária:

Sinalizar e demarcar a zona de trabalhos, através de

sinalização rodoviária (quando aplicável) e barreiras de

proteção;

Colocar os pinos no passeio ou na berma pelo menos 50

cm afastados da linha ou traço que separa o passeio ou a

berma da faixa de rodagem (sempre que aplicável);

Manter os materiais e ferramentas dentro do veículo ou

junto ao local dos trabalhos de forma a reduzir a

circulação dos trabalhadores. Não abandonar materiais,

objetos ou ferramentas que possam ser projetadas por

veículos a circular na faixa de rodagem.

Na retirada de sinalização rodoviária:

Retirar a sinalização a partir do sinal mais próximo da

zona de trabalhos até ao sinal mais afastado da zona de

trabalhos.

Utilizar os EPI obrigatórios, nomeadamente, coletes

refletores (Classe 2, da norma EN 471), calçado de

segurança (normas EN 344 e 345 - Classe S3) e capacete de

segurança com francalete (norma EN 397).

Nota: Consultar a Ficha de Segurança “FS 01 -Trabalhos na

via pública” (em anexo).

DL 273/2003, de

29/10

DR 33/88, de

12/09

Código da estrada

Boas práticas

Atropelamento. 1 5 B (5)

Choque/pancada contra elementos.

2 2 B (4)

Projeção de objetos. 3 2 B (6)

Contacto com animais (picadas, mordeduras, etc.).

2 3 B (6)

Fadiga mental / Stress.

1 2 T

(2)

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Fator de Risco Caracterização da Situação Risco / Efeito P G NR Medidas de Controlo Regulamentação

2. Atividade: Preparação do Trabalho (continuação)

2.1. Função: Técnicos de manutenção e reparação

Movimentação

Manual de Cargas.

Para aceder a equipamentos existentes no

contentor técnico pode existir a necessidade

dos trabalhadores efetuarem a movimentação

e elevação de escadas móveis.

Decorrente da realização dos trabalhos ocorre

igualmente o transporte de ferramentas, e

equipamentos de trabalho.

Cortes / Golpes / Entalamento.

2 3 B (6)

Disponibilizar sistemas de fixação adequados para o

transporte de escadas móveis nos veículos técnicos, por

forma a reduzir o esforço físico exigido aos trabalhadores na

sua movimentação.

Procurar organizar o trabalho por forma a reduzir, tanto

quanto possível, a distância de transporte manual de cargas.

Efetuar o transporte das escadas móveis, sempre que

possível (em função do peso do equipamento), por dois

trabalhadores com formação e informação sobre os riscos

derivados da incorreta movimentação manual de cargas,

bem como da forma correta de a realizar em segurança.

Antes de transportar uma carga, avaliar o percurso a

percorrer, garantindo que o mesmo está livre e desimpedido

de obstáculos.

Adotar uma postura correta na elevação e movimentação das

escadas móveis, nomeadamente, tronco direito, pernas

fletidas e recurso às duas mãos.

Utilizar caixas ou bolsas de transporte para guardar os

equipamentos e ferramentas.

Utilizar os EPI’s obrigatórios, nomeadamente, luvas de

proteção mecânica (níveis de proteção EN 388 - 3, 1, 2, 3) e

calçado de segurança (normas EN 344 e 345 - Classe S3).

Nota: Consultar a Ficha de Segurança “FS 02 –

Movimentação Manual de Cargas” (em anexo).

DL 348/93, de

01/10

DL 330/93, de

25/09

P 1131/93, de

04/11

Queda de materiais. 2 3 B (6)

Tropeção. 2 2 B (4)

Fadiga física. 2 3 B (6)

Sobreesforços. 4 2 M (8)

Lesões músculo-esqueléticas.

3 3 M (9)

Queda ao mesmo nível.

2 3 B (6)

Queda a nível diferente.

1 4 B (4)

Choque/pancada contra elementos.

2 2 B (4)

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Segurança e Higiene do Trabalho

Fator de Risco Caracterização da Situação Risco / Efeito P G NR Medidas de Controlo Regulamentação

2. Atividade: Preparação do Trabalho (continuação)

2.1. Função: Técnicos de manutenção e reparação

Exposição a

condições

atmosféricas

adversas.

Durante a realização de trabalhos em

estações base SIRESP os trabalhadores

podem estar expostos a condições

climatéricas adversas (chuva, frio, calor, etc.).

Desconforto térmico/ incomodidade.

3 2 B (6)

Suspender todos trabalhos em estações base SIRESP em

situações de condições atmosféricas adversas (chuva, vento,

granizo, etc.).

Em situações de calor ou frio intensos, e na impossibilidade

de suspender os trabalhos, promover a rotatividade entre os

trabalhadores que permanecem no local.

Nas situações de calor especialmente intenso, disponibilizar:

Água;

Creme protetor solar;

Vestuário de trabalho à base do algodão, cómodo,

flexível, com boa ventilação e que permita a libertação do

calor do corpo.

Como proteção contra o frio, disponibilizar:

Vestuário de trabalho impermeável e de proteção contra o

frio (normas NP EN 342, NP EN 343 e NP EN 340);

Bebidas quentes.

Boas práticas

Fadiga física. 3 2 B (6)

Queda de materiais. 2 3 B (6)

Fadiga mental / Stress.

2 2 B (4)

Surgimento e/ou agravamento de problemas de saúde.

2 3 B (6)

Acondicionamento de equipamentos / material no interior da viatura técnica.

No interior dos veículos técnicos são

acondicionados diversos equipamentos e

materiais necessários à realização de

intervenções em estações base SIRESP.

Choque/pancada contra elementos.

2 2 B (4)

Garantir a organização dos equipamentos e dos diversos

materiais no interior dos veículos técnicos, promovendo o

acondicionamento de forma organizada, nomeadamente,

através da disponibilização de estruturas de armazenagem

nos veículos, de modo a evitar a deposição de equipamentos

/ materiais no pavimento.

Colocar os materiais de maiores dimensões e peso em baixo,

promovendo a armazenagem de forma ascendente.

Disponibilizar sistemas de fixação adequados para o

transporte de escadas móveis nos veículos técnicos, por

forma a reduzir o esforço físico exigido aos trabalhadores na

sua movimentação.

Boas práticas Cortes / Golpes / Entalamento.

2 3 B (6)

Queda de materiais. 3 1 T

(3)

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Segurança e Higiene do Trabalho

Fator de Risco Caracterização da Situação Risco / Efeito P G NR Medidas de Controlo Regulamentação

2. Atividade: Preparação do Trabalho (conclusão)

2.1. Função: Técnicos de manutenção e reparação

Presença de animais potencialmente perigosos.

Devido à localização das estações base

SIRESP, no seu acesso podem existir animais

potencialmente perigosos (por exemplo,

animais domésticos, animais selvagens, etc.).

Contacto com animais (picada, mordedura, entre outros).

2 3 B (6)

Solicitar previamente a autorização para aceder à estação

base SIRESP, sempre que a mesma decorra nas instalações

de terceiros ou em propriedades privadas.

Verificar no local a presença de animais potencialmente

perigosos, antes de entrar numa estação base SIRESP.

Assegurar que estão reunidas as condições de segurança

necessárias para a realização dos trabalhos, por exemplo,

através da colocação dos animais em local resguardado e

seguro.

Analisar, em conjunto com a medicina do trabalho, a

viabilidade de promover planos de vacinação adaptados ao

possível contacto com animais perigosos para os

trabalhadores designados para a execução de trabalhos em

estações base SIRESP.

Boas práticas Propagação de doenças.

1 4 B (4)

Surgimento e/ou agravamento de problemas de saúde.

1 4 B (4)

3. Atividade: Trabalhos no interior da sala técnica

3.1. Função: Técnicos de manutenção e reparação

Adoção de posturas incorretas.

A atividade dos trabalhadores nas estações

base SIRESP é realizada na posição de pé ou

em posições ergonomicamente desadequadas

(ex: posição dobrada) devido à localização

dos equipamentos na infraestrutura.

Desconforto / incomodidade.

4 1 B (4)

Assegurar que, sempre que possível, os equipamentos são

instalados em pavimento plano e isento de obstáculos, de

forma a permitir o seu acesso fácil e seguro.

Realizar pausas que permitam aos trabalhadores recuperar

da permanência em posições ergonomicamente

desadequadas.

Boas práticas

Fadiga física. 3 2 B (6)

Lesões músculo-esqueléticas.

2 3 B (6)

Sobrecarga dos membros inferiores.

2 3 B (6)

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Segurança e Higiene do Trabalho

Fator de Risco Caracterização da Situação Risco / Efeito P G NR Medidas de Controlo Regulamentação

3. Atividade: Trabalhos no interior da sala técnica (continuação)

3.1. Função: Técnicos de manutenção e reparação

Trabalhos em tensão ou próximos de instalações em tensão.

Durante a realização das suas tarefas de

manutenção preventiva/ corretiva nas

estações base SIRESP, os trabalhadores

podem estar próximo ou em contacto de

instalações / elementos em tensão.

As tarefas a realizar incluem:

Verificação do quadro elétrico AC / DC e

substituição de fusíveis;

Identificação de disjuntores e demais

equipamentos;

Teste a todos os disjuntores diferenciais;

Verificação dos sistemas de iluminação;

Medição amplimétrica no quadro elétrico;

Verificação dos cabos terra.

(…)

Choque/pancada contra elementos.

2 3 B (6)

Assegurar que todos os trabalhos são realizados por pessoal

devidamente qualificado.

Garantir a manutenção periódica à instalação elétrica de

modo a que esta não comporte risco de incêndio ou de

explosão e que a sua utilização não constitua fator de risco

para os colaboradores por contato direto ou indireto.

Verificar se os circuitos nos quadro elétricos estão bem

identificados, recorrendo a esquemas atualizados da

instalação aonde se realiza o trabalho.

Assegurar que todos os trabalhos em instalações elétricas

são realizados com os equipamentos fora de tensão e com a

consignação das partes elétricas da instalação sobre as

quais os trabalhos são executados, mantendo este estado

enquanto durar o trabalho. Apenas são permitidos trabalhos

em tensão sempre estes não puderem ser tecnicamente

evitados, nomeadamente:

Por razões de exploração ou de utilização;

Se a natureza das operações ou as condições de

exploração tornam perigosa ou impossível a colocação

fora de tensão;

Se a natureza do trabalho requer a presença de tensão.

Alertar os trabalhadores que uma zona de trabalhos pode

comportar fases sucessivas de trabalhos em tensão, fora de

tensão ou na vizinhança, pelo que estas devem

obrigatoriamente distintas.

Garantir que o restabelecimento da tensão apenas pode ser

efetuada após se verificar que está garantida a segurança

das pessoas e instalações.

Assegurar que todos os operadores utilizam somente

equipamentos e ferramentas isoladas.

DL 348/93 de

01/10

DL 128/93 de

22/04

P 949-A/2006 de

11/09

P 1131/93 de

04/11

P 987/93 de 06/10

Explosão. 1 5 B (5)

Incêndio. 1 5 B (5)

Contacto direto ou indireto com a eletricidade.

2 5 M

(10)

Queda ao mesmo nível.

2 3 B (6)

Sobrecarga dos membros superiores/ inferiores.

2 3 B (6)

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Segurança e Higiene do Trabalho

Fator de Risco Caracterização da Situação Risco / Efeito P G NR Medidas de Controlo Regulamentação

3. Atividade: Trabalhos no interior da sala técnica (continuação)

3.1. Função: Técnicos de manutenção e reparação

Trabalhos em tensão ou próximos de instalações em tensão.

(continuação)

(…)

Durante a realização das suas tarefas de

manutenção preventiva/ corretiva nas

estações base SIRESP, os trabalhadores

podem estar próximo ou em contacto de

instalações / elementos em tensão.

As tarefas a realizar incluem:

Verificação do quadro elétrico AC / DC e

substituição de fusíveis;

Identificação de disjuntores e demais

equipamentos;

Teste a todos os disjuntores diferenciais;

Verificação dos sistemas de iluminação;

Medição amplimétrica no quadro elétrico;

Verificação dos cabos terra.

Choque/pancada contra elementos.

2 3 B (6)

Efetuar a consignação dos quadros elétricos do seguinte

modo:

Separar completamente (isolar a instalação de todas as

possíveis fontes de tensão);

Bloquear (proteger contra a religação) na posição de

abertura todos os órgãos de corte de seccionamento, ou

adotar medidas preventivas quando tal não seja

exequível;

Verificar a ausência de tensão, depois de previamente

identificadas no local de trabalho a instalação colocada

fora de tensão (com recurso ao detetor por aproximação);

Ligar á terra e em curto-circuito (em instalações de

utilização interiores de baixa tensão pode dispensar-se a

ligação à terra e curto-circuito);

Proteger contra as peças em tensão adjacentes e

delimitar a zona de trabalho.

Analisar se existem nas imediações da zona de intervenção

condutores elétricos descarnados ou com isolamento

insuficiente, devendo ser respeitadas as seguintes distâncias

mínimas de segurança face à tensão nominal da rede (Un):

Un ≤ 1000 V = 1 m;

1000 V < Un ≤ 60 kV = 3 m;

60 kV < Un ≤ 220 kV = 5 m;

Un ≥ 220 kV = 6 m.

Caso não seja possível respeitar as distâncias mínimas de

segurança, e os trabalhos ocorram sob tensão ou na

vizinhança de instalações que possuam partes ativas sob

tensão, são necessárias medidas adicionais de proteção, e

trabalhadores com habilitação.

DL 348/93 de

01/10

DL 128/93 de

22/04

P 949-A/2006 de

11/09

P 1131/93 de

04/11

P 987/93 de 06/10

Explosão. 1 5 B (5)

Incêndio. 1 5 B (5)

Contacto direto ou indireto com a eletricidade.

2 5 M

(10)

Queda ao mesmo nível.

2 3 B (6)

Sobrecarga dos membros superiores/ inferiores.

2 3 B (6)

Choque/pancada contra elementos.

2 3 B (6)

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Segurança e Higiene do Trabalho

Fator de Risco Caracterização da Situação Risco / Efeito P G NR Medidas de Controlo Regulamentação

3. Atividade: Trabalhos no interior da sala técnica (continuação)

3.1. Função: Técnicos de manutenção e reparação

Trabalhos em tensão ou próximos de instalações em tensão.

(conclusão)

(…)

Durante a realização das suas tarefas de

manutenção preventiva/ corretiva nas

estações base SIRESP, os trabalhadores

podem estar próximo ou em contacto de

instalações / elementos em tensão.

As tarefas a realizar incluem:

Verificação do quadro elétrico AC / DC e

substituição de fusíveis;

Identificação de disjuntores e demais

equipamentos;

Teste a todos os disjuntores diferenciais;

Verificação dos sistemas de iluminação;

Medição amplimétrica no quadro elétrico;

Verificação dos cabos terra.

Choque/pancada contra elementos.

2 3 B (6)

Selecionar o método de trabalho em tensão (por contacto, à

distância, ao potencial) tendo em consideração a posição do

trabalhador em relação às peças em tensão e aos meios que

utiliza para se prevenir contra riscos de eletrização e de

curto-circuito.

Garantir que os trabalhos de limpeza em tensão, por

aspiração ou sopro, com escovas, lavagem com água

pulverizada ou produto de limpeza aprovado, são executados

em conformidade com as respetivas condições de execução

do trabalho.

Sinalizar e delimitar a área onde vão ser realizados os

trabalhos em tensão. Para a avaliação das distâncias e

delimitação da zona de trabalho é necessário ter em conta

todos os movimentos normais e reflexos dos trabalhadores e

dos materiais ou ferramentas que manipulam, bem como os

possíveis deslocamentos das peças nuas em tensão.

Utilizar os EPI’s obrigatórios, nomeadamente, luvas de

proteção mecânica (normas EN 420 e EN 388, resistência 1,

2 e 3) e calçado de segurança (normas EN 344 e EN 345 -

Classe S3),

Caso a intervenção se realize em tensão ou na proximidade

de elementos em tensão, considerar, adicionalmente, os

seguintes EPI’s, luvas de proteção elétrica (norma EN60903)

e viseira para trabalhos em tensão (normas EN 166; EN 167;

EN 168).

Nota: Consultar as Fichas de Segurança “FS 16 – Trabalhos

em Instalações Elétricas” e “FS 17 – Consignação de

trabalhos” (em anexo).

DL 348/93 de

01/10

DL 128/93 de

22/04

P 949-A/2006 de

11/09

P 1131/93 de

04/11

P 987/93 de 06/10

Explosão. 1 5 B (5)

Incêndio. 1 5 B (5)

Contacto direto ou indireto com a eletricidade.

2 5 M

(10)

Queda ao mesmo nível.

2 3 B (6)

Sobrecarga dos membros superiores/ inferiores.

2 3 B (6)

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Segurança e Higiene do Trabalho

Fator de Risco Caracterização da Situação Risco / Efeito P G NR Medidas de Controlo Regulamentação

3. Atividade: Trabalhos no interior da sala técnica (continuação)

3.1. Função: Técnicos de manutenção e reparação

Trabalho com baterias.

No decorrer das atividades de manutenção

preventiva / corretiva nas estações base

SIRESP, os trabalhadores podem trabalhar

com baterias ácidas.

As tarefas a realizar incluem:

Verificação visual do estado dos elementos

das baterias;

Verificação do estado de conservação dos

conectores entre os elementos das baterias;

Limpeza dos elementos das baterias e

respetivos terminais;

Substituição das baterias.

Explosão. 1 5 B (5)

Garantir que nos espaços que disponham de baterias ácidas

existem sistemas de ventilação / extração adequados, que

permitam a eliminação de substâncias / elementos perigosos

da atmosfera. As baterias deverão estar em lugar fresco,

seco e ventilado.

Assegurar que qualquer intervenção em baterias é efetuada

por pessoal técnico devidamente habilitado. Os

trabalhadores devem ler cuidadosamente as informações

técnicas e as fichas de dados de segurança - antes de

proceder ao manuseamento/instalação das baterias.

Proibir a realização de trabalhos de soldadura, corte, ou

outro trabalho que seja uma fonte de ignição. Nunca fumar

nem foguear perto de qualquer bateria.

Garantir que todos os trabalhadores utilizam ferramentas

isoladas. As ferramentas deverão ter os punhos isolados,

assim como, deverão ser manipuladas para que não

coloquem em curto-circuito os terminais das baterias.

Proteger todos os bornos contra contactos acidentais com os

condutores elétricos das baterias.

Utilizar os EPI’s obrigatórios, nomeadamente, vestuário de

trabalho completo, calçado de segurança (normas EN 344 e

EN 345 - Classe S3), luvas de proteção mecânica (normas

EN 420 e EN 388, resistência 1, 2 e 3) e óculos de proteção

química (norma EN 166).

Caso a intervenção se realize em tensão ou na proximidade

de elementos em tensão, considerar, adicionalmente, as

medidas de controlo e os EPI’s definidos no ponto “Trabalhos

em tensão ou próximos de instalações em tensão”.

DL 236/2003 de

30/09

DL 348/93 de

01/10

P 949-A/06 de

11/09

P 988/93 de 06/10

P 987/93 de 06/10

EN 50272-2:2001

Contacto direto ou indireto com a eletricidade.

2 5 M

(10)

Cortes / Golpes / Entalamento.

2 3 B (6)

Choque / Pancada contra elemento.

3 2 B (6)

Sobreesforços. 2 2 B (4)

Queda de materiais. 2 1 T

(2)

Exposição a atmosfera perigosa.

1 4 B (4)

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Fator de Risco Caracterização da Situação Risco / Efeito P G NR Medidas de Controlo Regulamentação

3. Atividade: Trabalhos no interior da sala técnica (continuação)

3.1. Função: Técnicos de manutenção e reparação

Trabalhos no sistema

de ar condicionado.

Nas estações base SIRESP existe

necessidade de efetuar verificações ao

funcionamento do sistema de ar condicionado

e de ventilação.

As tarefas de manutenção incluem:

Limpar filtros, ventoinhas, entradas de ar

dos ventiladores;

Verificar a operacionalidade dos sistemas

de ar condicionado;

Verificar apertos de todos os terminais

elétricos;

Detetar e controlar fugas nos gases de

refrigeração;

Instalação de Freecoling.

Para acederem aos equipamentos do sistema

de ar condicionado os trabalhadores podem

usar escadas móveis ou escadotes.

Contacto com substâncias / produtos químicos.

2 3 B (6)

Assegurar que os trabalhadores possuem habilitação para a

realização de trabalhos de “Instalação e manutenção de

sistemas de climatização”.

Criar locais de armazenagem isolados do resto das

instalações com condições necessárias para a arrumação

temporária dos gases de refrigeração, nomeadamente

quando as quantidades são consideráveis ou quando

aqueles materiais são inflamáveis, tóxicos ou corrosivos.

Garantir que os gases de refrigeração são mantidos nos

recipientes originais. Estes devem estar hermeticamente

fechados e armazenados em lugar seco e bem ventilado.

Transportar para a estação base apenas as quantidades

necessárias de gás, evitando deste modo a sua

concentração excessiva fora dos locais de armazenagem.

Efetuar as trocas de gás em locais com bom arejamento, ou

utilizar equipamentos que forcem o arejamento.

Proibir a aplicação de chamas e aparelhos elétricos que não

sejam do tipo antideflagrante, sempre que se utilizem

produtos inflamáveis.

Realizar todos os trabalhos com o sistema de ar

condicionado desligado, não devendo ser possível a seu

restabelecimento enquanto esta estiver em manutenção.

Utilizar os EPI’s obrigatórios, nomeadamente, calçado de

segurança (normas EN 344 e EN 345 - Classe S3), luvas de

proteção mecânica (normas EN 420 e EN 388, resistência 1,

2 e 3) e máscaras de proteção respiratória (norma EN 149 –

classe P2).

Caso a intervenção se realize em tensão ou na proximidade

de elementos em tensão, considerar, adicionalmente, as

medidas de controlo e os EPI’s definidos no ponto “Trabalhos

em tensão ou próximos de instalações em tensão”.

DL 103/2008, de

24/06

DL 50/2005, de

25/02

DL 348/93, de

01/10

P 949-A/06 de

11/09

P 1131/93, de

04/11

Queda a nível diferente.

2 4 M (8)

Surgimento e/ou agravamento de problemas de saúde.

1 4 B (4)

Contacto direto, ou indireto, com a eletricidade.

1 5 B (5)

Queda em altura. 2 5 M

(10)

Sobreesforços. 2 2 B (4)

Choque / Pancada contra elemento.

3 2 B (6)

Cortes / Golpes / Entalamento.

2 3 B (6)

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Segurança e Higiene do Trabalho

Fator de Risco Caracterização da Situação Risco / Efeito P G NR Medidas de Controlo Regulamentação

3. Atividade: Trabalhos no interior da sala técnica (continuação)

3.1. Função: Técnicos de manutenção e reparação

Realização de

trabalhos a quente.

Decorrentes das tarefas de manutenção

realizadas ao sistema de ar condicionado e de

ventilação das estações base SIRESP os

trabalhadores podem ter necessidade de

efetuar trabalhos a quente (soldadura).

Para acederem aos equipamentos do sistema

de ar condicionado os trabalhadores podem

usar escadas móveis ou escadotes.

(…)

Intoxicação (Inalação de Gases)

2 4 M (8)

Formar e informar os trabalhadores acerca dos riscos a que

estão expostos e sobre os métodos de trabalho seguros que

devem adotar durante a realização de trabalhos a quente.

Estabelecer planos de manutenção (de acordo com as

indicações do fabricante), de forma a assegurar as

necessárias condições de funcionamento do equipamento.

Avaliar previamente as condições existente no local onde se

pretende realizar os trabalhos, segundo o procedimento para

execução de trabalhos a quente.

Analisar antes do início dos trabalhos a ausência de fugas de

gás.

Garantir que as botijas de gás utilizadas na soldadura estão

devidamente protegidas contra quedas (por ex., devem ser

presas com correntes) e afastadas das fontes de calor.

Assegurar que a zona de trabalho encontra-se devidamente

ventilada para se evitarem concentrações perigosas de

gases tóxicos ou infamáveis e para diminuir a temperatura

ambiente.

Verificar se os tubos dos queimadores estão em bom estado

de conservação e isentos de qualquer defeito ou dano, caso

tal se verifique alguma anomalia devem ser reparados antes

de qualquer utilização.

Garantir que nos locais onde se realizam trabalhos de

soldadura existem disponíveis meios de extinção adequados,

nomeadamente extintores de pó químico.

Ter em consideração as seguintes medidas durante a

realização de trabalhos em soldadura a gás:

Utilizar carro próprio para movimentar garrafas.

DL 103/2008, de

24/06

DL 50/2005, de

25/02

DL 348/93, de

01/10

P 1131/93, de

04/11

Exposição a radiação não ionizante.

2 4 M (8)

Cortes / Golpes / Entalamento.

2 3 B (6)

Projeção de partículas.

2 3 B (6)

Contacto direto, ou indireto, com a eletricidade.

1 5 B (5)

Incêndio. 1 5 B (5)

Explosão. 1 5 B (5)

Contactos térmicos (chama viva).

2 4 M (8)

Queda em altura. 2 5 M

(10)

Surgimento e/ou agravamento de problemas de saúde.

1 4 B (4)

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Fator de Risco Caracterização da Situação Risco / Efeito P G NR Medidas de Controlo Regulamentação

3. Atividade: Trabalhos no interior da sala técnica (continuação)

3.1. Função: Técnicos de manutenção e reparação

Realização de

trabalhos a quente.

(continuação)

Decorrentes das tarefas de manutenção

realizadas ao sistema de ar condicionado e de

ventilação das estações base SIRESP os

trabalhadores podem ter necessidade de

efetuar trabalhos a quente (soldadura).

Para acederem aos equipamentos do sistema

de ar condicionado os trabalhadores podem

usar escadas móveis ou escadotes.

(…)

Intoxicação (Inalação de Gases)

2 4 M (8)

Ter em consideração as seguintes medidas durante a

realização de trabalhos em soldadura a gás (continuação):

Nunca deitar as garrafas ou deixar expostas ao sol;

Assegurar que os trabalhadores não utilizam roupas de

trabalho ou luvas que estejam contaminadas com

gorduras.

Fechar as válvulas sempre que se afastar do local de

trabalho.

Garantir que as válvulas e uniões roscadas dos cilindros

de oxigénio não são lubrificadas com óleo ou outras

substâncias gordurosas (podem provocar uma ignição

explosiva);

Dotar o equipamento de um dispositivo antirretorno de

chama (instalado na conduta de tomada de gases antes

do redutor ou na mangueira do bico de chama), bem

como as tubagens de oxigénio;

Abrir primeiro a válvula do redutor e só depois a válvula

da garrafa;

Nunca utilizar o oxigénio para outros fins que não a

soldadura;

Suspender o trabalho de soldagem sempre que o

maçarico fique anormalmente quente;

Pousar o maçarico em local apropriado.

Respeitar as seguintes medidas para o caso da soldadura

elétrica, nomeadamente:

Verificar antes de iniciar o trabalho se os cabos se

encontram em bom estado de conservação e se garantem

um bom contacto e isolamento.

DL 103/2008, de

24/06

DL 50/2005, de

25/02

DL 348/93, de

01/10

P 1131/93, de

04/11

Exposição a radiação não ionizante.

2 4 M (8)

Cortes / Golpes / Entalamento.

2 3 B (6)

Projeção de partículas.

2 3 B (6)

Contacto direto, ou indireto, com a eletricidade.

1 5 B (5)

Incêndio. 1 5 B (5)

Explosão. 1 5 B (5)

Contactos térmicos (chama viva).

2 4 M (8)

Queda em altura. 2 5 M

(10)

Surgimento e/ou agravamento de problemas de saúde.

1 4 B (4)

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Fator de Risco Caracterização da Situação Risco / Efeito P G NR Medidas de Controlo Regulamentação

3. Atividade: Trabalhos no interior da sala técnica (continuação)

3.1. Função: Técnicos de manutenção e reparação

Realização de

trabalhos a quente.

(conclusão)

(…)

Decorrentes das tarefas de manutenção

realizadas ao sistema de ar condicionado e de

ventilação das estações base SIRESP os

trabalhadores podem ter necessidade de

efetuar trabalhos a quente (soldadura).

Para acederem aos equipamentos do sistema

de ar condicionado os trabalhadores podem

usar escadas móveis ou escadotes.

Intoxicação (Inalação de Gases)

2 4 M (8)

Respeitar as seguintes medidas para o caso da soldadura

elétrica, nomeadamente (continuação):

Garantir que todo o equipamento de soldadura está ligado

à terra e protegido por dispositivos de segurança, por

exemplo, dispositivos diferencial;

Ligar diretamente a massa à peça a soldar e os

equipamentos elétricos utilizados devem possuir um

isolamento duplo;

Evitar colocar os cabos sobre ou junto a elementos

quentes, cortantes ou que os possam danificar de alguma

forma;

Proteger os cabos contra as chispas ou partículas

incandescentes resultantes da soldadura;

Nunca deixar os equipamentos de soldar ligados quando

haja a necessidade de o trabalhador se ausentar (nem

que seja por breves momentos);

Desligar sempre da corrente o equipamento de soldar

para movimentar ou intervir;

Sempre que possível usar biombos de proteção;

Não usar lentes de contacto.

Utilizar os EPI’s obrigatórios, nomeadamente, calçado de

segurança (normas EN 344 e EN 345 - Classe S3), máscaras

de proteção respiratória (norma EN 149 – classe P2), avental

de soldador (norma EN 11611), luvas de soldador (normas

EN 407, EN 12477A, EN 420 e EN 388) e viseira de proteção

para soldador (normas EN 172 e EN 166).

Caso a intervenção se realize com recurso a escadas móveis

ou escadotes, considerar, adicionalmente, as medidas de

controlo e os EPI’s definidos no ponto “Utilização de escadas

móveis ou escadotes”.

DL 103/2008, de

24/06

DL 50/2005, de

25/02

DL 348/93, de

01/10

P 1131/93, de

04/11

Exposição a radiação não ionizante.

2 4 M (8)

Cortes / Golpes / Entalamento.

2 3 B (6)

Projeção de partículas.

2 3 B (6)

Contacto direto, ou indireto, com a eletricidade.

1 5 B (5)

Incêndio. 1 5 B (5)

Explosão. 1 5 B (5)

Contactos térmicos (chama viva).

2 4 M (8)

Queda em altura. 2 5 M

(10)

Surgimento e/ou agravamento de problemas de saúde.

1 4 B (4)

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Direção de Serviços de Gestão da Conformidade

Segurança e Higiene do Trabalho

Fator de Risco Caracterização da Situação Risco / Efeito P G NR Medidas de Controlo Regulamentação

3. Atividade: Trabalhos no interior da sala técnica (continuação)

3.1. Função: Técnicos de manutenção e reparação

Utilização de escadas

móveis ou escadotes.

Nas estações base SIRESP o acesso a alguns

equipamentos (por exemplo, ar condicionado)

implica a utilização de escadas móveis e/ou

escadotes.

(…)

Choque/pancada contra elementos.

2 3 B (6)

Estabelecer planos de verificação e manutenção periódicos

(de acordo com as indicações do fabricante), de forma a

assegurar as necessárias condições de segurança dos

equipamentos. Antes de cada utilização os trabalhadores

devem verificar o estado de conservação dos degraus e das

bases antiderrapantes. Se for detetada alguma deficiência a

escada deverá ser retirada de uso.

Garantir que todas as escadas são normalizadas, possuindo

em local bem visível uma marcação que contenha indicações

relativas às suas dimensões, material, tipo de utilização,

nome do fabricante, normas a que obedece, ano de fabrico,

entre outros.

Usar o tipo e tamanho de escada mais adaptada à natureza

da tarefa e à altura a que vai executar o trabalho. Nunca

utilizar as escadas como cavaletes ou estrados em

plataformas de trabalho.

Assegurar a estabilidade da escada móvel através da sua

correta colocação (manter os degraus na horizontal), da

fixação da parte superior ou inferior dos montantes e de

bases antiderrapantes em bom estado de conservação.

No caso da utilização de escadas com vários segmentos,

garantir a imobilização do conjunto dos segmentos antes da

sua utilização.

Nos escadotes, verificar se apresentam a máxima abertura

permitida pelas barras de travamento. Nunca utilizar o

escadote na posição de fechado.

Subir ou descer as escadas portáteis sempre com as duas

mãos livres, só assim é garantida a regra dos 3 pontos de

apoio: 1 mão + 2 pés, ou 2 mãos + 1 pé.

DL 50/2005, de

25/02

DL 273/2003, de

29/10

DL 348/93, de

01/10

P 1131/93, de

04/11

EN 131

Cortes / Golpes / Entalamento.

3 2 B (6)

Queda de materiais. 2 1 T

(2)

Escorregamento. 2 3 B (6)

Adoção de posturas incorretas.

2 2 B (4)

Queda a nível diferente.

2 4 M (8)

Queda em altura. 2 5 M

(10)

Sobrecarga dos membros superiores/ inferiores.

2 3 B (6)

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Direção de Serviços de Gestão da Conformidade

Segurança e Higiene do Trabalho

Fator de Risco Caracterização da Situação Risco / Efeito P G NR Medidas de Controlo Regulamentação

3. Atividade: Trabalhos no interior da sala técnica (continuação)

3.1. Função: Técnicos de manutenção e reparação

Utilização de escadas

móveis ou escadotes.

(conclusão)

(…)

Nas estações base SIRESP o acesso a alguns

equipamentos (por exemplo, ar condicionado)

implica a utilização de escadas móveis e/ou

escadotes.

Choque/pancada contra elementos.

2 3 B (6)

Escolher um ponto para colocação da escada que seja

nivelado e estável.

Encostar a escada respeitando a seguinte regra: a distância

deverá ser 1/4 da altura entre a base e o ponto de apoio da

escada (indicado na escada com um L).

Assegurar que a altura de colocação da escada permite

executar os trabalhos sem que seja necessário usar os 4

últimos degraus. No caso dos escadotes sem plataforma e

corrimão, não utilizar os dois degraus de cima.

Iniciar a subida com movimentos alternados de braços e

pernas agarrando firmemente com as mãos os montantes da

escada móvel, subindo degrau a degrau.

Assegurar que durante a progressão, existe um trabalhador a

segurar a escada na sua base, de frente para mesma, com

as duas mãos a segurar cada montante e com um pé

encostado à base que assenta no solo, ou com os dois pés

encostados ao estabilizador da escada.

Transportar os materiais e equipamento acondicionados

numa bolsa de transporte. Em nenhuma circunstância devem

ser transportados nas mãos.

Utilizar escadas não condutoras em caso de inevitáveis

trabalhos sobre tensões elétricas.

Utilizar os EPI’s obrigatórios, nomeadamente, luvas de

proteção mecânica (níveis de proteção EN 388 - 3, 1, 2, 3),

calçado de segurança (normas EN 344 e 345 - Classe S3) e

capacete de segurança com francalete (norma EN 397).

Nota: Consultar a Ficha de Segurança “FS03 – Trabalhos

com escadas móveis e portáteis” (em anexo)

DL 50/2005, de

25/02

DL 273/2003, de

29/10

DL 348/93, de

01/10

P 1131/93, de

04/11

EN 131

Cortes / Golpes / Entalamento.

3 2 B (6)

Queda de materiais. 2 1 T

(2)

Escorregamento. 2 3 B (6)

Adoção de posturas incorretas.

2 2 B (4)

Queda a nível diferente.

2 4 M (8)

Queda em altura. 2 5 M

(10)

Sobrecarga dos membros superiores/ inferiores.

2 3 B (6)

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Segurança e Higiene do Trabalho

Fator de Risco Caracterização da Situação Risco / Efeito P G NR Medidas de Controlo Regulamentação

3. Atividade: Trabalhos no interior da sala técnica (continuação)

3.1. Função: Técnicos de manutenção e reparação

Utilização de

ferramentas e

equipamentos de

trabalho.

Para a realização de trabalhos em estações

base SIRESP, os trabalhadores utilizam

diversas ferramentas e equipamentos de

trabalho, tal como mencionado no ponto 3 -

Equipamentos de trabalho e materiais.

(…)

Cortes / Golpes / Entalamento.

3 2 B (6)

Garantir o bom estado de conservação de todos os

equipamentos, máquinas e ferramentas utilizados, em

particular os cabos de alimentação quando o isolamento for

em borracha ou material equivalente. Caso sejam detetadas

deficiências, proceder à imediata substituição ou reparação

das ferramentas.

Definir e implementar planos de verificação e manutenção,

que cumpram pelo menos as especificações mínimas

indicadas pelos fabricantes, de modo a que estes não

comportem risco de incêndio ou de explosão e que a sua

utilização não constitua fator de risco por contacto direto ou

indireto.

Garantir que as ferramentas e equipamento de trabalho são

adaptados às condições em que vão ser utilizados e a

proteção contra os contactos indiretos deve ser assegurada

para as condições mais desfavoráveis de utilização, qualquer

que seja a classe de isolamento, por exemplo para utilização

exterior de equipamentos portáteis, devem oferecer proteção

contra a eventual penetração de água da chuva (IP x4).

Garantir que os sistemas de comando dos equipamentos

estão claramente visíveis e identificáveis com facilidade, de

modo a não poderem ser acionados acidentalmente.

Assegurar que todas as partes perigosas dos equipamentos

e máquinas estão convenientemente protegidas por

dispositivos de segurança, não devendo ser possível a sua

retirada enquanto a máquina estiver em funcionamento.

Garantir que os aparelhos de medição portáteis possuem

invólucro isolante e não constituem risco para o utilizador

mesmo em caso de erro de ligação ou de seleção incorreta

da gama de medição. É obrigatório o uso de luvas isolantes

sempre que o trabalhador opere na proximidade de peças

nuas em tensão que representem risco de contacto direto.

DL 103/2008, de

24/06

DL 50/2005, de

25/02

DL 348/93, de

01/10

P 1131/93, de

04/11

Incêndio. 1 4 B (4)

Exposição ao ruído. 1 4 B (4)

Choque/pancada contra elementos.

2 2 B (4)

Projeção de partículas.

2 3 B (6)

Queda de materiais (por manipulação ou desprendimento).

2 4 M (8)

Contacto direto, ou indireto, com a eletricidade.

1 5 B (5)

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Direção de Serviços de Gestão da Conformidade

Segurança e Higiene do Trabalho

Fator de Risco Caracterização da Situação Risco / Efeito P G NR Medidas de Controlo Regulamentação

3. Atividade: Trabalhos no interior da sala técnica (continuação)

3.1. Função: Técnicos de manutenção e reparação

Utilização de

ferramentas e

equipamentos de

trabalho.

(conclusão)

(…)

Para a realização de trabalhos em estações

base SIRESP, os trabalhadores utilizam

diversas ferramentas e equipamentos de

trabalho, tal como mencionado no ponto 3 -

Equipamentos de trabalho e materiais.

Cortes / Golpes / Entalamento.

3 2 B (6)

Assegurar que todas as máquinas e equipamentos possuem

marcação de conformidade CE, bem como manual de

instruções redigidos em língua portuguesa.

Garantir que durante a utilização de uma ferramenta elétrica

são tomadas pelo menos uma das quatro medidas de

proteção indicadas, tendo em consideração as condições de

utilização:

Para as ferramentas da classe III utilizar tensão reduzida

de segurança (TR);

Utilizar equipamento da classe II;

No caso de ferramentas da classe I:

o Separação de circuitos;

o Ou ligação à terra das massas e um dispositivo de

corte automático associado.

Planear de forma detalhada os trabalhos, de modo a que a

utilização de equipamentos de trabalho na sala técnica seja

reduzida ao mínimo indispensável.

Assegurar aos colaboradores informação e formação

adequada sobre os equipamentos de trabalho utilizados, bem

como sobre os riscos das atividades desempenhadas.

Utilizar os EPI’s obrigatórios de acordo com o manual de

instruções, nomeadamente, luvas de proteção mecânica (EN

420 e EN 388, resistência 1, 2 e 3), óculos de proteção

mecânica (norma EN 166) e calçado de segurança (normas

EN 344 e EN 345 - Classe S3).

Caso a intervenção se realize em tensão ou na proximidade

de elementos em tensão, considerar, adicionalmente, as

medidas de controlo e os EPI’s definidos no ponto “Trabalhos

em tensão ou próximos de instalações em tensão”.

Notas: Consultar a Ficha de Segurança “FS 04 – Trabalhos

com ferramentas manuais e máquinas portáteis” (em anexo).

DL 103/2008, de

24/06

DL 50/2005, de

25/02

DL 348/93, de

01/10

P 1131/93, de

04/11

Incêndio. 1 4 B (4)

Exposição ao ruído. 1 4 B (4)

Choque/pancada contra elementos.

2 2 B (4)

Projeção de partículas.

2 3 B (6)

Queda de materiais (por manipulação ou desprendimento).

2 4 M (8)

Contacto direto, ou indireto, com a eletricidade.

1 5 B (5)

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Segurança e Higiene do Trabalho

Fator de Risco Caracterização da Situação Risco / Efeito P G NR Medidas de Controlo Regulamentação

3. Atividade: Trabalhos no interior da sala técnica (continuação)

3.1. Função: Técnicos de manutenção e reparação

Utilização de produtos químicos.

Durante a realização de trabalhos em

estações base SIRESP os trabalhadores

podem ter necessidade de utilizar produtos

químicos, como por exemplo:

Manuseamento de gases de refrigeração;

Manutenção de baterias ácida;

Limpeza dos elementos das baterias e

respetivos terminais.

Contacto com substâncias / produtos químicos.

2 3 B (6)

Fazer acompanhar todos produtos químicos da respetiva

Ficha de Dados de Segurança.

Garantir que as embalagens contendo produtos perigosos se

encontram adequadamente rotuladas.

Respeitar as instruções de utilização dos produtos e seguir

as medidas de segurança constantes nas fichas de

segurança dos mesmos.

Manter o local de manuseamento dos produtos químicos

bem ventilado.

Nunca manipular produtos químicos perto de fontes de calor

ou aparelhos que possam arco elétrico.

Armazenar corretamente os produtos químicos em

embalagens próprias, acondicionando-os de forma estável.

Informar os trabalhadores dos cuidados a ter no

manuseamento dos produtos, na armazenagem e nos

cuidados a ter em caso de emergência.

Utilizar os EPI’s obrigatórios, de acordo com a Ficha de

Dados de Segurança, luvas de proteção química (normas EN

374, EN 388 e EN 420), viseira de proteção química (norma

EN 166) e máscaras de proteção (norma EN 149).

Nota: Consultar a Ficha de Segurança “FS 15 – Utilização de

Produtos Químicos” (em anexo).

DL 98/2010, de

11/08

DL 63/2008, de

02/04

DL 82/2003, de

23/04

DL 348/93, de

01/10

P 1131/93, de

04/11

Incêndio. 1 5 B (5)

Surgimento e/ou agravamento de problemas de saúde.

2 3 B (6)

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Segurança e Higiene do Trabalho

Fator de Risco Caracterização da Situação Risco / Efeito P G NR Medidas de Controlo Regulamentação

3. Atividade: Trabalhos no interior da sala técnica (continuação)

3.1. Função: Técnicos de manutenção e reparação

Trabalho com

Equipamentos De

Visualização (EDV’s).

No decorrer das tarefas de manutenção

realizadas nas estações base SIRESP os

trabalhadores têm necessidade de utilizar

EDV’s, nomeadamente, computadores

portáteis para registo das verificações

efetuadas. Existem igualmente diversos

equipamentos de medição que possuem ecrãs

de visualização.

No interior das salas técnicas existem umas

pequenas bancadas para a realização deste

trabalho.

Desconforto / incomodidade.

3 1 T

(3)

Formar e informar os trabalhadores sobre os riscos derivados

da incorreta utilização dos equipamentos dotados de visor.

Organizar a atividade dos trabalhadores de modo a permitir a

realização alternada de tarefas (atividade de manutenção vs.

atividade administrativa).

Estudar a possibilidade de disponibilizar assentos para a

realização de trabalhos com recurso a EVD’s nas estações

base SIRESP.

Colocar os visores de forma a evitar encandeamentos e

reflexos ao utilizador.

Ajustar, sempre que possível, as bancadas de trabalho em

função da tarefa a realizar (por exemplo, trabalho de pé ou

trabalho sentado).

DL 349/93 de

01/10

P 989/93 de 06/10

Fadiga visual. 3 2 B (6)

Adoção de posturas incorretas.

3 2 B (6)

Lesões músculo-esqueléticas.

2 3 B (6)

Exposição a ambiente térmico desfavorável no interior do contentor técnico.

No interior da estação base SIRESP os

trabalhadores podem ser expostos a ambiente

térmico desfavorável.

Para efeitos de manutenção preventiva existe

necessidade de desligar o sistema de ar

condicionado, pelo que podem existir valores

de temperatura e humidade relativa do ar fora

dos intervalos recomendados.

Desconforto térmico/ incomodidade.

3 2 B (6)

Garantir que o interior da estação base SIRESP oferece boas

condições de temperatura e humidade para a realização dos

trabalhos.

Assegurar, sempre que possível, os seguintes intervalos de

valores:

Temperatura - entre 18 °C e 22 °C (podendo atingir os 25

°C em determinadas condições climatéricas);

A humidade relativa - entre os 50 % e os 70 %.

Boas práticas

Fadiga física. 3 2 B (6)

Fadiga mental / Stress.

2 2 B (4)

Surgimento e/ou agravamento de problemas de saúde.

2 3 B (6)

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Fator de Risco Caracterização da Situação Risco / Efeito P G NR Medidas de Controlo Regulamentação

3. Atividade: Trabalhos no interior da sala técnica (continuação)

3.1. Função: Técnicos de manutenção e reparação

Adoção de procedimentos de emergência / segurança.

Face às características das estações base

SIRESP afigura-se a necessidade de definir a

adoção de procedimentos de segurança em

caso de emergência.

Dificuldade de evacuação em situação de emergência.

2 5 M

(10)

Realizar os trabalhos em estações base SIRESP sempre

com uma afetação de, pelo menos, dois trabalhadores,

sendo que um dos trabalhadores deve possui formação em

primeiros socorros.

Assegurar que todos os trabalhadores possuem formação /

informação sobre os procedimentos a adotar em caso de

emergência / acidente.

Garantir a existência de material de primeiros socorros,

conforme recomendação da OSE/SHT e PT ACS,

devidamente sinalizado, em condições de assepsia,

convenientemente conservado e etiquetado, devendo ser

imediatamente substituído após a sua utilização.

Garantir a existência na viatura técnica dos seguintes

equipamentos:

Extintor de pó químico ABC e,

Caixa de primeiros socorros.

Nota: Apenas em circunstâncias de emergência (resgate e

salvamento) é permitida a utilização da escada móvel por

mais que um trabalhador simultaneamente.

Consultar as Instruções de básicas de primeiros socorros e

regras básicas de operação de extintores (em anexo).

P 1532/2008, de 29/12

P 987/93, de 06/10

Não adoção de medidas de primeiros socorros.

3 2 B (6)

Aumento do tempo de alarme.

2 4 M (8)

Incêndio. 1 5 B (5)

Dificuldade no acesso aos meios de extinção.

1 4 B (4)

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Segurança e Higiene do Trabalho

Fator de Risco Caracterização da Situação Risco / Efeito P G NR Medidas de Controlo Regulamentação

8. Atividade: Outros

8.1. Função: Técnicos de manutenção e reparação

Trabalho por turnos/

noturno.

Existem trabalhadores designados para

estarem de prevenção, pelo que podem

realizar manutenções corretivas em estações

base SIRESP no horário noturno.

O regime de trabalho por turnos pode alterar

as condições físicas e psíquicas dos

trabalhadores, com eventuais consequências

na adoção de comportamentos seguros na

execução das suas tarefas.

Fadiga física e/ou mental.

3 2 B (6)

Garantir que o trabalhador possui condições físicas e

psíquicas adequadas à realização de atividades em regime

por turnos, assegurando acompanhamento médico

apropriado.

Estabelecer proteção quanto aos limites da duração do

tempo de trabalho para o trabalhador de prevenção (limites

do período normal de trabalho, limites do período de

descanso e limites do período de descanso entre rotação dos

turnos).

Assegurar tempo livre suficiente para permitir aos

trabalhadores recuperar as horas de sono após os turnos de

trabalho.

Promover pausas para descanso durante o turno.

Planear e comunicar aos trabalhadores os turnos com

antecedência.

Reduzir ao mínimo as alterações aos turnos planeados.

Promover formação sobre a prevenção dos riscos

associados ao trabalho por turnos.

L 7/2009, de 12/02

Boas práticas

Stress / Ansiedade. 2 2 B (4)

Perturbação da vida social / familiar.

3 2 B (6)

Perturbações do sono. 2 3 B (6)

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Segurança e Higiene do Trabalho

6. LISTA DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL POR FATOR DE RISCO

Fator de Risco

Equipamento de Proteção Individual

Capacete

Calçado

Colete

Luvas

Arnês

Óculos/ Viseira

Auriculares

Máscara

Fato de

Trabalho

Realização de Trabalho na Via Pública. P P

Mecânica P

T Mecânica

- T / - - - P

Movimentação Manual de Cargas. P P

Mecânica P

1

P Mecânica

- - - - P

Exposição a Condições Atmosféricas Adversas. P P

Mecânica - - - - - - P

Trabalhos Próximos de Instalações em Tensão. P P

Mecânica -

P Elétrica

2

- - / P

Elétrica2

- - P

Trabalhos com Baterias. P P

Mecânica -

P Mecânica

- - / P P

Ácidos

Trabalhos no sistema de ar condicionado. P P

Mecânica - - P

Realização de trabalhos a quente. P P

Mecânica -

P Soldadura

- - / P

Soldadura -

P Fumos

P Soldadura

Utilização de Escadas Móveis e Portáteis. P P

Mecânica P

1

P Mecânica

- - - - P

Utilização de Ferramentas e Equipamentos de Trabalho.

P P

Mecânica -

P Mecânica/ Elétrica

2

- T / P

Elétrica2

T - P

Utilização de Produtos Químicos. P P

Mecânica -

P Química

- - / P

Química3

- P

Química3

P3

Legenda: T = Uso Obrigatório Temporário; P = Uso Obrigatório Permanente:

1 Para Trabalhos na Proximidade da Via pública.

2 Durante a Realização de trabalhos na proximidade de elementos em tensão (contato direto ou indireto com eletricidade).

3 Durante o manuseamento de determinados produtos químicos, poderá ser obrigatório a utilização destes equipamentos de proteção individual. Antes de iniciar o trabalho, ler atentamente o rótulo da embalagem e a Ficha de

Dados de Segurança dos produtos co mas preocupações a tomar durante a sua utilização.

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Segurança e Higiene do Trabalho

7. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O presente relatório envolveu o estudo das condições de trabalho e das atividades realizadas em estações base de telecomunicações móveis

SIRESP.

Perante as situações identificadas, devem ser tidas em conta as recomendações constantes no presente relatório e proceder às necessárias

correções, de forma a assegurar a conformidade face à legislação e normalização em vigor em termos de Segurança, Higiene e Saúde no

Trabalho.

Manifestamos a nossa disponibilidade para qualquer esclarecimento adicional, assim como para o acompanhamento da implementação de

medidas correctivas com vista à garantia das condições de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho.

Lisboa, 16 de Setembro de 2013

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RELATÓRIO DE SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO

Ref.ª: IPAR 005/2013

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Versão 1

21.06.2011

Direção de Serviços de Gestão da Conformidade

Segurança e Higiene do Trabalho

8. ANEXOS

- Instruções básicas de primeiros socorros;

Regras básicas de operação de extintores;

- Fichas de segurança.

FS 01 – Trabalhos na via pública;

FS 02 – Movimentação manual de cargas;

FS 03 – Trabalhos com escadas e escadotes;

FS 04 – Trabalhos com ferramentas manuais e máquinas portáteis;

FS 15 – Utilização de produtos químicos;

FS 16 – Trabalhos em Instalações Elétricas;

FS 17 - Consignação de trabalhos.