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FACULDADE INDEPENDENTE DO NORDESTE ENGENHARIA ELÉTRICA RODRIGO SOUZA DA SILVA

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FACULDADE INDEPENDENTE DO NORDESTEENGENHARIA ELÉTRICA

RODRIGO SOUZA DA SILVA

VITÓRIA DA CONQUISTA – BAHIADEZEMBRO DE 2015

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RODRIGO SOUZA DA SILVA

RELATÓRIO FAINOR SET

Relatório para trópicos de telecomunicação referente Fainor SET e determinado a nota parcial da terceira unidade. Com a supervisão do professor Marcos Antônio.

VITÓRIA DA CONQUISTA – BAHIASETEMBRO DE 2015

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MOBILIDADE URBANA NA VISAO DO CREA E DO CAU

A palestra sobre Mobilidade urbana foi ministrada no segundo dia da Fainor SET e

foi ministrada pelo representante do CREA da Bahia Leonardo Fonseca que começou

dizendo que a mobilidade urbana na visão do CREA é a locomoção de pessoas ou

mercadorias no espaço da cidade, utilizando um modo de deslocamento em função de um

ou mais motivos de viagem. A mobilidade urbana, por meio do Sistema de Circulação e

Transportes (motorizados - não motorizados), cumpre a função de articulação intra e

interurbana, sendo importante do desenvolvimento urbano e regional, ou seja, a capacidade

de deslocamento de pessoas e bens no espaço urbano para a realização das atividades

cotidianas em tempo considerado ideal, de modo confortável e seguro.

A política nacional de mobilidade urbana está alicerçada em conceitos claros.

Acessibilidade universal, desenvolvimento sustentável das cidades, equidade no acesso dos

cidadãos ao transporte público coletivo e no uso do espaço público de circulação,

prioridade dos modos de transportes não motorizados sobre os motorizados, integração

entre os modos e serviços de transporte urbano, priorização de projetos de transporte

público coletivo estruturadores do território, integração entre as cidades gêmeas na faixa de

fronteira com outros países são apenas alguns eixos abordados pela legislação. A eles estão

atrelados os objetivos de redução das desigualdades e promoção da inclusão social e dos

serviços básicos e equipamentos sociais, melhoria nas condições urbanas da população no

que alcança a acessibilidade e mobilidade, promoção do desenvolvimento sustentável e

consolidação da gestão democrática como instrumento e garantia da construção contínua

do aprimoramento da mobilidade urbana.

Pensar a mobilidade urbana de modo mais eficiente em termos sociais, econômicos

e ambientais, é sustentabilidade. Pensar a mobilidade urbana com mais tecnologia e

inovação, é um dos mais urgentes desafios deste século. Encontrar soluções que não só

resolvam os problemas e tornem a vida mais confortável, mas também sejam sustentáveis,

dando atenção aos problemas ambientais e à utilização racional de energia e recursos. O

caminho futuro aponta para integrar os sistemas de transporte, permitindo que o transporte

individual veicular, o transporte coletivo, a bicicleta e até mesmo a caminhada encontrem-

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se na malha viária urbana de maneira sutil, sejam agradáveis e eficientes, incluindo um

melhor acesso para os idosos e os desabilitados. Este caminho começa com um pequeno

passo, que é o entendimento de como os veículos fluem na malha existente em tempo real.

O Brasil é um país predominantemente urbano, com mais de 80% da população vivendo

em cidades, onde deveriam ter acesso às oportunidades de trabalho, educação, moradia,

saúde, lazer e a todas outras dimensões da vida cotidiana. Não é isto, porém, o que ocorre:

na maioria das cidades. Com isso mostra a importância de se tomar medidas para resolver

os problemas de crescimento da população e de veículos que tanto influenciam em nossas

vidas, essas medias que estão sendo adotadas pode demorar para ter resultado, mas com as

novas politicas ajudam acelerar esse processo.

LUMINE

O Lumine é um programa que auxilia o projetista a executar projetos elétricos, o professor Daniel Almeida ministrou o Minicurso de lumine para cerca 20 alunos.

O programa tem um plataforma que aceita os arquivos em DWG (auto cad). A planta arquitetônica é convertida para o lumine onde aproveita a estrutura física para introduzir a parte elétrica. O programa facilita muito a vida do projetista pois ele realiza o calculo luminotecnico, queda de tensão, SPDA ( sistema de proteção contra descargas atimosfericas), dimensionamento de rede entre outros.

Em uma visão geral o AltoQi Lumine é um programa integrado para projeto de instalações elétricas prediais, contendo uma base independente de CAD, que contempla o lançamento, dimensionamento e detalhamento final da instalação. O programa dispõe de ferramentas para inserção dos pontos elétricos, dispositivos de comando e proteção, quadros e condutos. Com base no lançamento, o programa inclui, de uma só vez, os condutores necessários para ligar todos os pontos do projeto. Um Cadastro de Peças agrupa informações de simbologia, dimensionamento e lista de materiais.

Além de gerar os desenhos com as plantas do projeto, pode-se gerar desenhos adicionais, automaticamente atualizados a qualquer modificação, como listas de materiais, quadros de cargas, legendas, diagramas unifilares e multifilares, todos a partir das plantas lançadas.

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Nesse minicurso foi possível criar a instalação elétrica de 4 apartamentos, assim em um prédio de 8 andares, os demais andares bastou que fosse feito o “ESPELHO” que é uma ferramenta que copia todo o projeto e joga para o andar selecionado, assim poupando tempo do projetista em não precisar realizar todo o processo em todo o prédio, pois o prédio tinha apartamentos idênticos, por isso foi possível realizar essa tarefa com essa função.

Primeiramente foi ensinado a colocar as lâmpadas, com o comando que faz o cálculo luminotecnico e dimensiona a melhor opção para o local selecionado, o programa já indica que tipo de lâmpada, luminária e fios que você deve utilizar em determinado local. Logo depois foi a vez das tomadas, onde já se dispõe das normas da concessionária e indica quantas tomadas deve ter em cada cômodo da casa. Outra coisa que é bem legal, é o dimensionamento de conduietes e eletro calha, pela norma da Coelba deve ocupar apenas 60% da capacidade total de cada conduite, para necessidades futuras de novas instalações ou amplificação do local. Após colocar todas as lâmpadas, tomadas e passar os conduites, foi a hora de passar a fiação. Com a função “ Passar Fiação” o programa faz o trajeto mais simples e barato para chegar ao seu destino, economizando tempo e dinheiro. Depois é instalado o alimentador que vai energizar todo o projeto e determinar qual carga será instalada. Logo após a instalação do quadro de medição e quadro geral de quadros, o programa ainda pode fornecer para o usuário toda a lista de material que foi utilizado no projeto, desde o parafuso de uma tomada até o transformador que será utilizado. Mais uma vantagem é o cálculo do SPDA que foi citado a cima, esse cálculo é feito para que seja instalado um “para raio” na construção tanto de prédios como de casas. Esse sistema é obrigatório em construções, devido ao risco de um raio cair na construção e causar risco de dano físico aos moradores.

Com essas e muito mais funções, aprendemos no minicurso de lumine o quanto facilita a vida do usuário ter essa ferramenta em mãos, hoje muitas empresas já se adaptaram ao uso do programa por suas vantagens. No mercado de trabalho o cliente busca agilidade e eficiência em qualquer setor, foi mostrado com a utilização da ferramenta que apresenta inúmeras vantagens, como o mundo vai sempre evoluindo a AltoQi que fábrica o software já lançou uma atualização para o QiElétrico, que é uma extensão do lumine, vindo a tirar o programa de linha nos próximos anos.

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PLANEJAMENTO ENERGETICO DE GERAÇÃO HIDRELÉTRICA

O minicurso de Planejamento energético de geração hidrelétrica foi ministrado pela professora Andressa Pereira, que fez uma explicação sobre os meios de geração de energia utilizado no brasil e porque são utilizados. Primeiramente disse que grande parte da energia elétrica produzida no Brasil é gerada por usinas hidrelétricas, isso porque o país é rico em rios com grandes extensões, caudalosos, e correndo sobre planaltos e de depressões. O custo de investimento é bastante caro, por causa das obras de grande porte, principalmente para abastecer a Região Sudeste, por ser a mais industrializada é a que consome mais energia. A principal fonte de energia elétrica do Brasil é a energia hidráulica. Ela é bastante utilizada na geração de eletricidade. As usinas hidrelétricas fornecem aproximadamente 90% de energia elétrica em todo o território brasileiro e 10% são utilizadas pelas usinas termelétricas ou nucleares. O Brasil ainda tem grandes chances de construir mais usinas, seu potencial hidráulico é reconhecido como o terceiro maior do mundo.

Além disso, a decisão política de reestruturar o setor, com privatizações e desregulamentações, acompanhando algumas tendências internacionais, modificou bastante o ambiente de atuação das empresas de energia elétrica, trazendo novos e importantes desafios para o Planejamento Energético. Em sistemas com grande participação de geração hidroelétrica, como no caso do Brasil, pode-se utilizar a energia potencial da água armazenada nos reservatórios, gerenciando-a convenientemente, para atender à demanda e substituir de forma racional a geração dispendiosa das unidades térmicas. Entretanto, o volume de água afluente aos reservatórios é incerto, pois depende basicamente das afluências que irão ocorrer no futuro. Além disso, a disponibilidade de energia hidroelétrica é limitada pela capacidade de armazenamento nos reservatórios. Isso introduz uma relação entre uma decisão de operação em uma determinada etapa e as consequências futuras desta decisão.

O planejamento do governo ao contrário do que todos esperam, ainda querem construir mais usinas, pois com a quantidade de rios que temos disponíveis fica o meio mais seguro de se ter energia. Para geração ficar de tal maneira que não precisamos de racionamento o pais ainda precisa de 5 ou 6 usinas, sem contar outras formas geração ecologicamente falando melhor, que é a Eólica e solar, com essas fontes renováveis o pais não precisaria de tantas usinas hidrelétricas pois pode ser construída em localidades onde não tem barragens para ser feita a hidro. Mas esses métodos de geração ainda para muito em decisões politicas e econômicas, pois não são feitos investimentos em construções de torres eólicas e nem placas solares, sabendo que o brasil possui a maior matéria prima de uma placa solar, ainda importamos essas placas que ao meu ver não tem nenhuma necessidade. O brasil ainda utiliza boa parte de sua energia proveniente de usinas termoelétricas que sua maioria fica localizada no nordeste, especificamente no Ceará. Como essa geração é muito cara, isso reflete diretamente na conta de energia do

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consumidor, foi explicado também o que significa a tarifa vermelha que vem nas contas de energia, que são as utilizações das termoelétricas que custa muito caro, elevando assim o valor de nossas contas. precisamos encontrar métodos mais baratos e ecológicos de geração de energia. Sendo que esses métodos já existe e só faltam ser melhor explorado em nosso Pais.

Com isso os danos ambientais gerados pelas usinas hidrelétricas seriam drasticamente diminuídos. Algumas causas da construção de usinas são a degradação ambiental e o espaço que emprega o lago artificial colocado pela construção da usina. Causando também a perda de solos agricultáveis, florestas, fauna e principalmente com a retirada de populações ribeirinhas, como na região da Amazônia, que foi preciso remover grupos de povos indígenas que viveram na região durante muitos anos.