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Centro Universitário Fundação Educacional de Barretos Engenharia Civil - 3º Termo Diurno Ensaio de Determinação de Abatimento do Tronco de Cone (slump test) Arnon Borges de Oliveira R.A. 522854 Emerson Soares Rossini R.A. 523397 Gustavo de Oliveira Ferreira R.A. 519105 João Vitor Alves de A. Barros R.A. 523680 Vinicius Sidnei Silva R.A. 522979

Relatorio Slump

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plasticidade de concreto

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Page 1: Relatorio Slump

Centro Universitário Fundação Educacional de Barretos

Engenharia Civil - 3º Termo Diurno

Ensaio de Determinação de Abatimento do Tronco de Cone (slump test)

Arnon Borges de Oliveira R.A. 522854

Emerson Soares Rossini R.A. 523397

Gustavo de Oliveira Ferreira R.A. 519105

João Vitor Alves de A. Barros R.A. 523680

Vinicius Sidnei Silva R.A. 522979

Barretos, São Paulo.

18/06/2014

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Resumo

O experimento realizado teve o intuito de caracterizar o abatimento do

concreto pelo ensaio de tronco de cone, comparando as variações da propriedade com

adições de água e plastificante, através do procedimento descrito na norma NBR NM 67:

1998. O ensaio seguiu rigorosamente as especificações descritas pela ABNT, no intuito de

minimizar a possibilidade de erro, além de reduzir os erros instrumentais. A análise realizada

em laboratório evidenciou as variações causadas pelas adições, diferenciando o abatimento

ao adicionar a mesma proporção de água e plastificante no concreto, encontrando um

aumento de 33,33% para adição de água e 400% para adição de plastificante, considerando

0,4% de massa acrescentada.

Palavras-Chaves: Ensaio; NM 67; Abatimento; Adição; Plastificante.

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1. Introdução

A qualidade final do concreto depende do controle tecnológico do composto no

estado fresco e endurecido, o que difere quando é direcionado os estudos das

características aos ensaios de compressão, considerando a resistência mecânica como

diferencial na qualidade do material. Assim, a trabalhabilidade é característica fundamental

na escolha de um composto, pois, caracteriza a energia necessária para manipular o

concreto fresco, afetando assim toda a vida útil do concreto, já que a aplicação age de forma

decisiva na organização atômica do composto, definindo os procedimentos de transporte,

lançamento e adensamento (Geyer, A. L. B; 2006).

A principal propriedade que caracteriza a trabalhabilidade de um concreto é o

abatimento (slump test), o abatimento permite quantificar a fluidez do material. Essa

propriedade é influenciada pela dimensão máxima do agregado graúdo e pela quantidade

de água na composição. Entretanto, o fator água/cimento (a/c) interfere diretamente

resistência mecânica, conforme a Curva de Abrams. Assim, é de grande interesse adquirir

um alto abatimento (fluidez) com uma baixa quantidade de água na composição. Portanto,

os plastificantes são amplamente utilizados na construção civil (Geyer, A. L. B; 2006).

Os plastificantes são aditivos utilizados na intenção de reduzir a quantidade de água

de amassamento entre 5 e 10%. A finalidade é diminuir a relação água/cimento, mantendo a

trabalhabilidade desejada, ou até mesmo aumentar o abatimento com o mesmo fator

água/cimento. O mecanismo de ação do plastificante é explicado pela atividade de

moléculas com extremidades carregadas negativamente. A repulsão eletrostática entre as

cargas negativas repele os grãos de cimento coberto pelo aditivo aumentando o slump

(Filho, M. C. 2013).

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2. Materiais e Equipamentos

O experimento foi conduzido de acordo com a NBR NM 67: 1998, segundo as

normas são necessárias para a realização dos procedimentos, as seguintes aparelhagens:

Betoneira;

Cimento (CP II – E - 32);

Areia MF - desconhecido;

Brita Granulometria desconhecida;

Água;

Aditivo Plastificante: Glenium 51;

Tronco de Cone especificado pela norma;

Haste de compactação;

Placa de base;

Instrumentos de manuseio de corpos de prova.

No ensaio realizado no laboratório da UNIFEB foi utilizado às peneiras:

O procedimento experimental de slump, necessita de um composto, seja argamassa

ou concreto, assim foi preparado o traço 1:2,18:2,32:0,50 (cimento, areia, brita e água). Com

ressalva que todos os materiais estavam secos. O material foi preparado em uma betoneira

“suja” (foi preparado um material antes para não haver perda do composto experimental).

Os agregados utilizados foram secos antes do preparo.

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Figura 1. Placa de base. Figura 2. Material para “sujar” a betoneira.

Figura 3. Betoneira.

3. Procedimento experimental

Figura 4. Tronco de cone, haste de compactação.

Figura 5. Corpos de prova.

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4. Resultado e discussão

Os resultados encontrados anexados ao relatório são representados nas

tabelas abaixo:

Peneira

(mm)

Massa Retida

(g)

% Retida % Retida

Acumulada

76,00 0,00 0,00 0,00

50,80 - 0,00 0,00

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38,10 0,00 0,00 0,00

25,40 - 0,00 0,00

19,10 0,00 0,00 0,00

12,70 - 0,00 0,00

9,52 284,30 56,81 56,81

4,76 194,00 38,76 95,57

2,38 6,40 1,280 96,85

2,00 - 0,00 96,85

1,19 3,40 0,68 97,53

0,59 2,80 0,56 98,09

0,42 - 0,00 98,09

0,297 2,50 0,50 98,59

0,149 2,70 0,54 99,13

0,074 - 0,00 99,13

Prato 4,30 0,86 100,00

Total 500,04 100,00 -

Dimensão Máx.

Característica

12,70 mm

Módulo de Finura 6,425 mm

Quadro 1. Análise de agregado

A análise segundo a NBR 7211 permite concluir que o material trata-se de

agregado graúdo, pois 95,57 % do material se encontram em peneiras de diâmetro superior

ao de 4,76 mm, já a curva do gráfico (porcentagem retida acumulada X diâmetro da peneira)

e seu percentual retido acumulado, caracteriza o material segundo a Tabela (2) da norma

como agregado graúdo de graduação 1, considerado pedrisco.

A distribuição da quantidade de material nas peneiras permite concluir uma

característica homogênea em relação a granulometria do material ensaiado, já que o

material ficou em sua grande maioria retido nas peneiras de 4,76 e 9,52 mm. Já a dimensão

máxima característica de 12,70 mm e o módulo de finura de 6,425 mm revela um material

bem segregado, pois suas características físicas não fogem das propriedades

caracterizadas pela análise da NBR 7211.

Peneira Massa Retida % Retida % Retida

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(mm) (g) Acumulada

76,00 0,00 0,00 0,00

50,80 - 0,00 0,00

38,10 0,00 0,00 0,00

25,40 - 0,00 0,00

19,10 0,00 0,00 0,00

12,70 - 0,00 0,00

9,52 0,00 0,00 0,00

4,76 0,00 0,00 0,00

2,38 0,00 0,00 0,00

2,00 - 0,00 0,00

1,19 13,00 2,60 2,60

0,59 71,60 14,32 16,92

0,42 - 0,00 16,92

0,297 226,10 45,22 62,14

0,149 180,10 36,02 98,16

0,074 - 0,00 98,16

Prato 9,20 1,84 100,00

Total 500,00 100,00 -

Dimensão Máx.

Característica

1,19 mm

Módulo de Finura 1,79 mm

Quadro 2. Análise de agregado.

A análise segundo a NBR 7211 permite concluir que o material trata-se de

agregado miúdo, pois 100,00 % do material se encontra em peneiras de diâmetro inferior ao

de 4,76 mm, já a curva do gráfico (porcentagem retida acumulada X diâmetro da peneira) e

seu percentual retido acumulado, caracteriza o material segundo a Tabela (1) da norma

como agregado miúdo, referente a zona 1, considerado areia muito fina.

A distribuição de material nas peneiras permite concluir uma característica

homogênea em relação a granulometria do material ensaiado, já que os maiores percentuais

ficaram distribuídos nas peneiras de 0,59; 0,297; 0,149 mm, considerando uma variação

aceitável por se referir a um agregado miúdo. Já a dimensão máxima característica de 1,19

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mm e o módulo de finura de 1,79 mm revela um material bem condicionado às suas

características físicas de areia muito fina, caracterizada pela análise da NBR 7211.

5. Referências Bibliográficas

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Petrucci, E. G. R. Materiais da Construção. São Paulo. Ed. Globo. 1976.

ABNT – NBR 7217/82. Determinação da composição granulométrica de

agregado;

ABNT – NBR 7216/82. Amostragem de Agregados;

ABNT – NBR 7211/83. Agregado para Concreto – Especificação;

ABNT – NBR 5734/80. Peneiras para Ensaios.