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RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 2018
RELATÓRIO DE
ACTIVIDADES
2018
RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 2018
Índice
1. Introdução 1
2. Actividade Global 3
2.1. Índice de Desempenho Global (IDG) 6
2.2. Actividades Específicas 8
2.3. Prolongamento de Horário (Sábado, 9h – 13h) 9
2.4. Quadro de Morbilidades 9
3. Prestação de Cuidados 14
3.1. Programas de Saúde 14
3.1.1. Geral 14
3.1.2. Saúde do Adulto e do Idoso 14
3.1.3. Doença Aguda 15
3.1.4. Vacinação 15
3.1.5. Saúde da Mulher 16
3.1.6. Saúde Materna 18
3.1.7. Saúde Infantil / Juvenil 19
3.1.8. Diabetes Mellitus 21
3.1.9. Hipertensão Arterial 23
3.1.10. Patologia Respiratória Crónica e Profissional 24
3.1.11. Enfermagem Podológica 25
3.2. Actividades na Comunidade / Projectos de Intervenção 26
3.2.1. Projecto “Educar para cuidar” 26
3.2.2. Projecto “Ler + dá saúde” 26
3.2.3. Grupo de Trabalho de Humanização 26
3.2.4. Projecto “Pontes entre Nós” 27
3.2.5. Fórum Social de Lourosa 30
3.2.6. Liga dos Amigos da USF Famílias (LUSF) 30
4. Desenvolvimento da Qualidade 32
4.1. Qualidade Organizacional e Clínica 32
4.1.1. PAI da Acessibilidade / TMRG 32
4.1.2. PAI da Consulta de Hipertensão Arterial 36
4.1.3. PAI da Consulta de Saúde Materna 38
4.1.4. PAI da Consulta de Diabetes 39
4.1.4. PAI da Consulta ao Doente Dependente 39
4.1.5. PAI da Confidencialidade e Privacidade do Utente 41
4.2. Inquéritos de Satisfação aos Utentes da USF 42
4.3. Inquéritos de Satisfação aos Profissionais 44
4.4. Reclamações/Sugestões 45
5. Desenvolvimento Profissional e Formação Contínua 46
5.1. Formação Profissional Contínua 46
RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 2018
5.1.1. Formação Interna 46
5.1.2. Formação Externa 49
5.2. Reuniões Semanais 51
5.3. Actividade Formadora 52
5.3.1. Área enfermagem 52
5.3.2. Área médica 52
5.4. Actividade Científica 53
5.5. Núcleo de Internos da USF Famílias / NIUF 56
5.6. Coordenação do Internato de Medicina Geral e Familiar - Zona Norte 56
5.7. Coordenação da USF Famílias 56
5.8. Equipa do Ano 57
Anexo – Relatório de Actividades 2018 / NIUF 58
RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 2018
Índice de Quadros
Quadro I Unidades Ponderadas 4
Quadro II Indicadores de actividade 5
Quadro III Índice de Desempenho Global 6,7,8
Quadro IV Actividades Específicas 9
Quadro V Quadro de Morbilidades 10,11,12,13
Quadro VI Indicadores de Execução da Consulta 14
Quadro VII Indicadores do Programa de Saúde do Adulto/Idoso 14
Quadro VIII Indicadores do Programa da Doença Aguda 15
Quadro IX Indicadores do Programa de Vacinação 15
Quadro X Saúde da Mulher - Grupos etários 16
Quadro XI Consulta de Planeamento Familiar 16
Quadro XII Indicadores do Programa de Saúde da Mulher 17
Quadro XIII Consulta de Planeamento Familiar 17
Quadro XIV Consulta de Saúde Materna 18
Quadro XV Indicadores do Programa de Saúde Materna 18
Quadro XVI Actividades da Consulta de Saúde Infantil 19
Quadro XVII Avaliação do Programa de Vigilância Infanto-Juvenil 19
Quadro XVIII Distribuição dos utentes diabéticos por grupo etário 21
Quadro XIX Indicadores do Programa de Diabetes Mellitus 22
Quadro XX Sessões de Diabetes 2018 23
Quadro XXI Indicadores do Programa de Hipertensão Arterial 24
Quadro XXII Indicadores do Prog Pat Resp Crónica e Profissional 25
Quadro XXIII Consulta de Enfermagem Podológica 25
Quadro XXIV Actividades do Pontes entre Nós em 2018 29
Quadro XXV Índice de cumprimento – HTA 37
Quadro XXVI Índice de cumprimento – SM 38
Quadro XXVII Índice de cumprimento - DM 39
Quadro XXVIII Critérios PAI Dependente e parâmetros de exclusão 40
Quadro XXIX Índice de cumprimento (2018) – Doente Dependente 40
Quadro XXX Auditoria Confidencialidade e Privacidade 41
Quadro XXXI Inquérito de Satisfação dos Utentes 43
Quadro XXXII Inquérito Satisfação no atendimento 44
Quadro XXXIII Inquéritos de Satisfação aos Profissionais 44
Quadro XXXIV Formação Externa Área Administrativa 50
Quadro XXXV Formação Externa Área de Enfermagem 51
Quadro XXXVI Formação Externa Área Médica 52
RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 2018
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Índice de Figuras
Fig 1 Pirâmide Etária da população inscrita na USF Famílias 4
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1. INTRODUÇÃO
O presente relatório, que não está escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico, tem como
finalidade a descrição e reflexão sobre a actividade da USF Famílias durante o ano de
2018.
O ano de 2018 não foi muito diferente de 2017.
Na realidade os principais problemas com que a USF Famílias se depara desde há
muito tempo continuaram por resolver: não foi feita qualquer intervenção no seu edifício de
molde a colmatar as suas principais lacunas, a climatização continua a ser uma miragem e a
melhoria das suas instalações ficou-se pela remodelação do Gabinete 3 que finalmente foi
transformado num verdadeiro Gabinete de Enfermagem; vimos chegar alguns equipamentos
avulso, como o mobiliário da Sala de Reuniões e uma balança pediátrica portátil e recebemos
finalmente o fardamento dos profissionais, ainda que de uma forma insuficiente e muito
pouco personalizado.
Foi um ano, em que apesar de um aparente empenho da Direcção do ACES, a USF
Famílias continuou à margem do investimento e incentivos da ARS; e mais uma vez, debaixo
de um silêncio ensurdecedor e aviltante, fomos preteridos / esquecidos no processo de
acreditação, apesar do nosso empenho e esforço e do nosso registo na plataforma @credita da
DGS.
Foi mais um ano de total desilusão para com todos aqueles que, devendo ser os
primeiros a apoiar os nossos esforços e o nosso empenho abnegado num projecto centrado no
cidadão, tudo vão fazendo para o seu insucesso e descredibilização; sob falsos pretextos de
igualitarização mesquinha e estúpida, e recusando-nos o direito ao mérito que o nosso
desempenho exige, foi crescendo em nós muita desilusão mas também muita revolta para
com os responsáveis institucionais pela nossa situação.
No entanto e apesar de tudo, a USF Famílias em 2018, investiu fortemente na
formação dos seus profissionais no âmbito da Gestão da Qualidade, através da aquisição de
conhecimentos e desenvolvimento, por iniciativa própria, de um processo de melhoria
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contínua da qualidade do seu desempenho e adopção de medidas conducentes a um futuro
processo de acreditação.
Foi ainda em 2018 que finalmente foi criada a Liga dos Amigos da USF Famílias e
constituídos os seus primeiros corpos gerentes que irão trabalhar em estreita colaboração com
os responsáveis da USF Famílias de forma a garantir um serviço assistencial cada vez mais
centrado no cidadão.
E 2018 foi ainda o ano em qua a USF Famílias atingiu um Índice de Desempenho
Global de 96,1% que a coloca no escalão E de desempenho e no 11º lugar das melhores
USF do país, sendo a melhor do ACES em que nos inserimos.
O ano de 2018, com todos os esforços e sacrifícios feitos, deu-nos o direito a um
tratamento diferenciado por parte dos responsáveis do ACES e da ARS, deu-nos o direito
inquestionável de avançar para o processo de acreditação e deu-nos direito a instalações
dignas e acolhedoras para os nossos utentes; o ano de 2018 mostrou as razões do lugar
inquestionável que ocupamos na comunidade que nos acolhe há 12 anos e que é testemunha
dos esforços que todos os anos fazemos para aproximar o que temos para oferecer das
necessidades dos que nos procuram.
Resta-nos esperar que 2019, e na sequência do conseguido em 2018, nos traga por
parte dos responsáveis da ARS e do ACES o respeito e a consideração que julgamos merecer
e nos seja permitido continuar a lutar por um SNS centrado no cidadão.
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2. ACTIVIDADE GLOBAL
Em 31/12/2018 a USF Famílias tinha inscrito 11 995 utentes (MIMUF)
correspondentes a 14 952 unidades ponderadas (cf DL 298/2007) com um perfil expresso na
Fig 1 que representa a pirâmide etária da sua população.
Figura 1: Pirâmide Etária da população inscrita na USF Famílias (MIMUF 2018)
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No Quadro I encontra-se a distribuição dos utentes inscritos na USF Famílias por
Médico e Enfermeiro de Família com as respectivas Unidades Ponderadas.
Quadro I: Unidades Ponderadas (DL 298/2007) Fonte: MIMUF (2018)
No ano de 2018 foram realizados 40 423 atendimentos médicos, dos quais 372
domiciliários, num total de 9 003 utilizadores (MIMUF); foram realizados 38 281
atendimentos de enfermagem na USF, dos quais 1 767 no domicílio.
A sua distribuição pelos diversos tipos de consulta e atendimentos, com registo da
relação entre consultas marcadas e efectivadas, está expressa no Quadro II que inclui ainda
os dados referentes ao ano anterior.
Equipas Listas UP UC
Dr Nunes Sousa
Enf Marta Mota 1 689 2 073 3
Dr Camilo Silva
Enf Marisa Pinto 1 686 2 132 4
Dr Fernando Mesquita
Enf Liliana Tavares 1 638 2 131 4
Dra Marisa Carvalho
Enf Carla Paiva 1 698 2 151 5
Dra Olga Capela
Enf Cláudia Fernandes 1 763 2 220 6
Dra Camila Pinto
Enf Lucina Valentim 1 707 2 077 3
Dra Suzie Leandro
Enf David Mota 1 770 2 165 5
USF Famílias 11 995 14 952 4
Profissionais UP UC
Enfermeiro 2 136 4
Secretariado Clínico 3 738 9
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M - marcadas / E - Efectivadas
Quadro II – Indicadores de actividade (SINUS 2018)
Actividades 2017 2018
Total de consultas (M/E) 43 979 / 40 536 43 740 / 40 423
1ªs consultas 10 039 10 150
Consultas Programadas (M/E) 18 459 / 15 292 18 077 / 15 271
Consultas Não Programadas (M/E) 11 732 / 11 456 11 079 / 10 562
Consultas Não Presenciais 13 788 14 590
Consulta Aberta (M/E) 3 533 / 3 498 10 029 / 9 633
Consulta do Dia (M/E) 8 199 / 7 958 1 050 / 929
Total de Consultas Presenciais (M/E) 31 191 / 26 748 29 156 / 25 833
Consultas Marcadas Telefone 7 263 8 301
Domicílios médicos (M/E) 378 / 363 386 / 372
Consultas de Reforço 95 0
Consultas de Vigilância (M/E) 9 669 / 7 669 8 660 / 6 963
Planeamento Familiar / R O (M/E) 1 916 / 1 168 1 846 / 1 185
Saúde Materna / (M/E) 709 / 636 848 / 733
Saúde Infantil (M/E) 2 339 / 1 874 2 371 / 1 899
Consulta DM (M/E) 2 635 / 2 362 2 585 / 2 299
Consulta HTA médico (M/E) 2 066 / 1 625 1 010 / 847
Consulta HTA Enfermagem (M/E) 4 163 4 716
Actos de Enfermagem 33 419 38 281
Domicílios de Enfermagem 1 561 1 767
Taxas Moderadoras 51 361,50€ 51 186,35€
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De realçar a elevada taxa de faltas a consultas marcadas (15,5%), sobretudo nas
Consultas de Planeamento Familiar e Rastreio Oncológico, onde aquela taxa atinge valores
de 35,8%, e na Consulta Aberta (e de Intersubstituição) onde foi de 4,7%; esta situação que
se vem repetindo nos últimos anos, parece estar relacionada com o modelo organizativo da
USF Famílias que garante uma grande acessibilidade aos seus utentes, seja através da sua
Consulta Aberta (marcada no próprio dia pelo utente e nem sempre para resolução de
problemas de carácter agudo), seja pelos procedimentos em vigor na USF que conduzem a
uma convocatória sistemática de todos os faltosos a consultas de vigilância.
2.1. ÍNDICE DE DESEMPENHO GLOBAL (IDG)
Em 2018 manteve-se a avaliação de desempenho baseada no Plano de Acção da
Unidade Funcional (PAUF) envolvendo não só indicadores de desempenho na área da
acessibilidade, da gestão da saúde, da gestão da doença e da qualidade de prescrição, mas
também no âmbito da actividade científica, da formação profissional, da intervenção
comunitária num processo mais lato de governação clínica. (Quadro III)
ACESSO
Ind Cobertura ou Utilização Intervalo Atingido Pts
3 Tx de domicílios médicos 12-18--35-40 29,898 2
6 Tx utilização de cons médicas - 3A 80-85--95-100 89,959 2
99 Tx utilização de cons enferm - 3A 70-75--85-90 78,604 2
330 Ind de utilização anual de cons médicas 0,80-0,85--2 0,854 2
331 Ind de utilização anual de cons enferm 0,70-0,75--2 0,891 2
Consulta no próprio dia
344 Propor cons médicas realiz no dia agendam 15-20--35-45 37,556 1
Distribuição das consultas presenciais no dia
346 Propor cons realiz das 8h às 11h 15-20--30-35 33,407 1
347 Propor cons realiz das 11h às 14h 20-22,5--32,5-35 24,777 2
348 Propor cons realiz das 14h às 17h 20-22,5--32,5-35 24,343 2
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349 Propor cons realiz das 17h às 20h 10-15--25-35 17,471 2
Personalização
1 Tx cons realiz pelo MF 75-78--88-90 88,876 1
5 Tx cons realiz pelo EF 60-65--75-80 67,737 2
TMRG
335 Tx cons indir receituário em 72h 80-85--100 98,062 2
342 Tx cons méd iniciativa do utente a 15d úteis 60-65--100 90,098 2
GESTÃO DA SAÚDE
Saúde da Mulher
11 Tx gráv c/ cons méd de vigil no 1ºT 70-75--100 95,604 2
45 Tx mulheres 25-60A c/ rastreio CCU 47-52--100 65,925 2
295 Tx puép c/ >5 cons enf de vig e RP 70-75--100 86,363 2
307 Tx gráv c/ Eco 1ºT 70-75--100 81,318 2
Saúde do Adulto
46 Tx utentes 50-75A c/ rastreio CR 47-52--100 65,013 2
98 Tx utentes =>25A c/ VAT 85-92--100 95,503 2
262 Tx utentes c/ aval risco DM2 - 3A 10-22--100 44,094 2
Saúde do Idoso
30 Tx idosos /ou dça crónica c/ VAG 50-55--100 51,013 1
294 Tx domic de enf p/ 1000 insc idosos 500-650--1650 678,337 2
297 Tx idosos s/ presc de ansiol/sedat/hipnot 77-80-100 77,388 1
Saúde Infantil e Juvenil
14 TX RN c/ cons. méd. vigil. até 28 dias vida 85-95--100 94,736 1*
93 Tx crianças 2A c/ PNV 95-98--100 99,000 2
94 Tx crianças 7A c/ PNV 95-98--100 100,000 2
95 Tx jovens 14A c/ PNV 95-98--100 100,000 2
GESTÃO DA DOENÇA Diabetes Mellitus
39 TX DM c/ última HgbA1c <= 8,0% 50-60--100 75,767 2
261 TX utentes DM c/ registo risco úlcera pé 75-80--100 89,583 2
274 Tx DM2 c/ indic. insul., em terap. adequada 75-85--100 85,964 2
275 Tx novos DM2 em terap. c/ metform. monot. 60-70--100 84,000 2
350 Custo c/ terapêutica do doente diabético 120--300-320 298,199 2
351 Custo c/ terap. doente diabético controlado 120--300-320 247,247 2
Dçs Ap Respiratório
49 Tx utentes c/ DPOC e FEV1 - 3A 40-60--100 70,781 2
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Hipertensão Arterial
20 Tx hipertensos < 65 A, com PA < 150/90 50-67--100 58,647 1
352 Custo c/ terapêut. do doente c/ HTA 50--90-95 64,570 2
353 Custo c/ terapêut. do doente c/ HTA controlada 50--100-105 70,366 2
Multimorbilidade e outras doenças
365 Tx intern evitáveis no adulto (/100000) 0--800-900 Nd
QUALIFICAÇÃO DA PRESCRIÇÃO Prescrição farmacoterapêutica
255 Tx quinolonas entre antib. fatur. (embal.) 0--8-10 2,871 2
257 Tx cefalosporinas entre antib. fatur. (embal.) 0--5-7 1,819 2
259 Tx coxibes entre AINEs faturados (DDD) 0--12-15 5,364 2
276 Tx DDD prescrita DPP-4 e antidiabét. orais 0--36-40 25,645 2
341 Custo PVP medic pres compart p/ insc 90--130-135 108,873 2
Prescrição MCDT
354 Custo MCDT presc p/ insc padrão 25--45-50 32,119 2
PAUF
389 Score “Serviços de carácter assistencial” 2
390 Score “Serv não assist gov clín ACES” 2
391 Score “Melhoria contínua qualidade do acesso” 2
392 Score “Melhoria contínua qualidade e PAI” 2
393 Score “Formação da equipa multiprofissional” 2
394 Score “ Formação de Internos e Alunos” 2
* A USF Famílias pediu a revisão do indicador para 95,789 por erro na colheita de informação
Quadro III – Índice Global de Desempenho (BICSP 2018)
Os resultados obtidos (81 pontos) correspondem a um valor de IDG para 2018 de
96,1 % o que posiciona a USF Famílias no escalão E de desempenho e no 11º melhor
resultado a nível nacional.
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2.2. ACTIVIDADES ESPECÍFICAS
Finalmente no Quadro IV estão registadas as Actividades Específicas e os resultados
obtidos pela USF Famílias durante o ano de 2018; pelos valores atingidos, serão
contratualizadas para 2019, 20 UC por cada profissional.
Este valor permite a atribuição de 100% dos Incentivos Financeiros quer aos
profissionais de enfermagem (20 UC por enfermeiro) quer aos profissionais do Secretariado
Clínico (28 UC por SC).
Utentes c/
critérios Coef UP Total UP
UC /
MF/EF/SC
Diabetes 681 4 2724
7977 20
Hipertensão Arterial 1455 2 2910
Planeamento Familiar 1091 1 1091
Saúde Infantil – 1º ano 68 7 476
Saúde Infantil – 2º ano 80 3 240
Saúde Materna 67 8 536
Quadro IV – Actividades Específicas (SIARS 2018)
2.3. PROLONGAMENTO HORÁRIO (Sábado: 9h – 13h)
Durante o ano de 2018 foram realizadas 343 consultas médicas e 453 de enfermagem
naquele período correspondente a 49 sábados; foram feitos 373 agendamentos médicos e 476
de enfermagem com 40 e 23 faltas atribuídas aos utentes.
Foram agendadas 73% das consultas disponíveis para aquele período; as consultas
médicas não programadas, por situações de doença aguda, corresponderam a 7 consultas.
Realizaram-se ainda 37 atendimentos de enfermagem para resolução e esclarecimento
de problemas, de que resulta uma taxa de 76% de utilização desta consulta.
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2.4. QUADRO DE MORBILIDADES
Em 2018 estavam identificados 47 255 problemas na lista de utentes inscritos na
USF Famílias, uma média de 3,94 problemas por utente e assumindo um padrão de
frequência TPLKD; o quadro de morbilidades da USF Famílias representando os
principais problemas de saúde existentes na população que servimos, pela sua dimensão e
pelo impacto na saúde do indivíduo e da comunidade, está expresso no Quadro V.
ICPC PROBLEMA 2018
A 833 A70 Tuberculose 24
B 433 B72 Doença de Hodgkin / Linfomas 19
B73 Leucemias 14
B74 Outras neoplasias malignas do sangue 6
B80 Anemia por deficiência de ferro 175
B83 Púrpura / Defeitos de coagulação 63
B90 Infecção HIV – SIDA 27
D 3924 D72 Hepatite Viral 187
D74 Neoplasia Maligna do Estômago 23
D75 Cancro do Cólon e Recto 61
D82 Doenças dos dentes / gengivas 217
D84 Doença do Esófago 519
D87 Alterações Funcionais do Estômago 494
D89 Hérnia Inguinal 227
D90 Hérnia do Hiato 306
D92 Doença Diverticular 136
D93 Síndrome do Cólon Irritável 177
D94 Enterite Cólica / Colite Ulcerosa 48
D98 Colecistite / Colelitíase 171
F 2090
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F83 Retinopatia 125
F91 Erro de Refracção 1240
F92 Catarata 345
F93 Glaucoma 121
F94 Cegueira 33
F95 Estrabismo 44
H 523 H82 Síndrome Vertiginoso 205
H86 Surdez 78
K 5759 K74 Doença Cardíaca Isquémica com Angina 81
K75 Enfarte Agudo do Miocárdio 24
K76 Doença Cardíaca Isquémica sem Angina 117
K77 Insuficiência Cardíaca 152
K78 Fibrilação / Flutter Auricular 214
K83 Doença valvular cardíaca 169
K86 Hipertensão Arterial sem Complicações 2063
K87 Hipertensão Arterial com Complicações 424
K89 Isquémia Cerebral Transitória 16
K90 Trombose / Acidente Vascular Cerebral 78
K91 Doença Vascular Cerebral 69
K92 Aterosclerose / Doença vascular periférica 140
K95 Veias Varicosas da Perna 1061
K96 Hemorróides 414
L 6172 L83 Síndrome da Coluna Cervical 355
L84 Síndrome da Coluna Sem Irradiação Dor 428
L86 Síndrome da Coluna Com Irradiação Dor 918
L87 Bursite / Tendinite / Sinovite NE 513
L88 Artrite Reumatóide 41
L89 Osteoartrose da Anca 285
L90 Osteoartrose do Joelho 619
L92 Síndrome do Ombro Doloroso 764
L95 Osteoporose 265
N 1125
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N88 Epilepsia 88
N89 Enxaqueca 239
N93 Síndrome do Canal Cárpico 312
P 6645 P01 Sensação de Ansiedade / Nervosismo 108
P06 Perturbação do Sono 692
P15 Abuso Crónico do Álcool 321
P17 Abuso do Tabaco 1929
P19 Abuso de drogas 109
P70 Demência 79
P72 Esquizofrenia 36
P73 Psicose Afectiva 45
P74 Distúrbio Ansioso / Estado de Ansiedade 1071
P76 Perturbações Depressivas 1456
P77 Suicídio / Tentativa de Suicídio 6
P85 Atraso Mental 46
R 2357 R75 Sinusite Crónica / Aguda 329
R79 Bronquite Crónica 69
R84 Neoplasia Maligna Brônquios / Pulmão 18
R85 Outras Neoplasias Respiratórias Malignas 8
R95 Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica 244
R96 Asma 583
R97 Rinite Alérgica 562
S 1889 S77 Neoplasia Maligna da Pele 84
S87 Dermatite / Eczema atópico 120
S91 Psoríase 112
S96 Acne 218
S97 Úlcera crónica da pele 30
T 10057 T71 Neoplasia Maligna da Tiróide 23
T81 Bócio 453
T82 Obesidade 1554
T83 Excesso de Peso 2726
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T85 Hipertiroidismo 46
T86 Hipotiroidismo 235
T89 Diabetes Insulino-dependente 34
T90 Diabetes Não Insulino-dependente 880
T93 Alterações do Metabolismo dos Lípidos 3536
U 1151 U04 Incontinência Urinária 260
U88 Glomerulonefrite / Nefrose 106
U95 Cálculo Urinário 435
X 1587 X75 Neoplasia Maligna do Colo Uterino 16
X76 Neoplasia Maligna da Mama 109
X77 Outras Neoplasias Malignas Genitais 23
X88 Doença Fibroquística da Mama 365
Y 980 Y70 Sífilis Masculina 23
Y77 Neoplasia Maligna da Próstata 56
Y85 Hipertrofia Prostática Benigna 556
Z Problemas sociais 439
TOTAL 47255
Quadro V – Quadro de Morbilidades (MIMUF 2018)
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3. PRESTAÇÃO DE CUIDADOS
3.1. PROGRAMAS DE SAÚDE
3.1.1. GERAL
Para avaliação deste Programa foram recolhidos os dados através da aplicação
informática MIMUF constantes do Quadro VI.
Quadro VI - Indicadores de Execução da Consulta (SINUS e MIMUF 2018)
3.1.2. SAÚDE DO ADULTO E DO IDOSO
Os indicadores deste Programa foram retirados dos mapas SINUS e estão
representados no Quadro VII.
Indicadores Metas 2017 2018
Tx utilização de consulta de adultos
(Nº utilizadores) 75%
78,0% 7 380
76,2% 7 480
Tx utilização de consulta de idosos
(Nº utilizadores) 85%
90,3% 1 921
99,2% 2 134
Média de consultas por utilizador 5 4,04 4,31
Quadro VII – Indicadores do Programa de Saúde do Adulto e do Idoso (SINUS 2018)
Indicadores Metas 2017 2018
Tx utilização global de consultas
(Nº utilizadores) 75%
74,76% 8 899
75,33% 9 003
Tx consultas pelo MF 87% 87,48% 88,88%
Tx domicílios médicos
(Nº de domicílios) 30%0
29,44%o 363
29,9%o 365
Tx domicílios de enfermagem
(Nº de domicílios) 160%0
126,58%o
1 561 144,74%o
1 767
Tx cons iniciativa do utente no próprio dia
(Nº de consultas) 25%
26,9% 11 456
26,1% 10 562
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3.1.3. DOENÇA AGUDA
A exemplo do programa anterior os indicadores deste Programa foram obtidos na
aplicação informática SINUS e MIMUF e estão representados no Quadro VIII.
Indicadores Metas 2017 2018
Tx consulta do dia
(Nº de consultas) 20%
20,2% 8 199
19,9% 8 704
Tx de consultas ao utente pelo seu próprio
Médico de Família 86% 87,48% 88,88%
Quadro VIII – Indicadores do Programa da Doença Aguda (SINUS e MIMUF 2018)
3.1.4. VACINAÇÃO
A vacinação mantém-se como um programa prioritário e transversal da USF, pelo que
os profissionais da USF Famílias lhe dedicam uma atenção muito especial de forma a garantir
o cabal cumprimento do PNV.
Os resultados obtidos durante o ano de 2018 estão expressos no Quadro IX, bem
como as metas a que nos propusemos atingir em 2020.
ID Indicadores Meta 2017 2018
2013.093.01 Prop de crianças c/ 2A e PNV cumprido 100% 91,77% 99%
2013.094.01 Prop de crianças c/ 7A e PNV cumprido 100% 96,12% 100%
2013.095.01 Prop de jovens c/ 14A e PNV cumprido 100% 97,48% 99%
2013.030.01 Prop de utentes c/ DM ou Dça crónica ou
>65A e VAG prescrita nos últimos 12M 55% 47,92% 50,91%
2013.098.01 Prop de utentes c/ >25A e VAT atualizada 95% 95,16% 95,471%
Quadro IX – Indicadores do Programa de Vacinação (Fonte: MIMUF 2018)
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Expressam melhoria dos resultados obtidos, a taxa de cobertura vacinal aos 2 e 7 anos
de 99%, referente em ambos os casos a 1 utente que se encontra excluído para efeito de
vacinação. Aos 14 anos a taxa é de 100%.
Em relação à taxa de cobertura vacinal para a vacina da gripe>= 65 A ou com doença
crónica, registamos uma melhoria significativa dos resultados pelo segundo ano consecutivo,
apesar de mais uma vez a USF Famílias não ter sido aprovisionada a tempo e horas com a
quantidade de vacinas adequada à dimensão da sua população, obrigando à desmarcação de
actos de enfermagem e cancelamento da aplicação de muitas doses de vacina.
3.1.5. SAÚDE DA MULHER
O Programa de Saúde da Mulher considera essencialmente as Consultas de Saúde
Reprodutiva, Planeamento Familiar e Rastreio Oncológico. Este programa desenvolve-se
com o trabalho de cada equipa multidisciplinar em horário específico. A actuação de cada
elemento da equipa está definida em protocolo, quer na forma de preenchimento dos suportes
de registo no SClínico, quer no circuito da utente na consulta.
Em 2018 e segundo os dados obtidos em MIMUF estas consultas tiveram como
população-alvo 4 545 mulheres, assim distribuídas (Quadro X):
15 – 49 Anos 25 – 64 Anos 50 – 69 Anos
2018 2768 3534 1777
Quadro X – Saúde da Mulher - Grupos etários (MIMUF 2018)
Os resultados da Consulta de Planeamento Familiar / Rastreio Oncológico da USF
Famílias estão presentes no Quadro XI (SINUS 2018);
Quadro XI – Consulta de Planeamento Familiar (SINUS 2018)
1ªs consultas Seguintes Total
2017 1118 346 1423
2018 1148 319 1467
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O Quadro XII mostra as metas propostas no Plano de Acção da USF Famílias e os
resultados obtidos de acordo com dados fornecidos pelos programas informáticos SINUS e
MIMUF.
ID Indicadores Meta 2017 2018
2013.010.01 Tx utilização de cons médicas de PF 45% 42,87% 44,13%
2013.009.01 Tx utilização de cons enfermagem de PF 72% 62,76% 65,23%
2013.045.01 Prop mulheres [25;60A[ e RCCU 65% 62,91% 65,15%
--- Tx utilização de cons PF para aplicação
de DIU, SIU ou Implante contraceptivo 1% nd 2%*
--- Tx grávidas c/ cons pré-concepcional **
(Nº mulheres) 50%
52,2%**
35 38,04%**
35 * SClínico ** Auditoria Interna
Quadro XII – Indicadores do Programa de Saúde da Mulher (MIMUF 2018)
Os resultados alcançados neste programa espelham, quer a acessibilidade à consulta
de vigilância, quer o empenho de toda a equipa de profissionais que desenvolveu esforços no
sentido de sensibilizar as utentes para a sua utilização e para a procura de cuidados de saúde.
Realizaram-se ainda 67 consultas de Planeamento Familiar, destinadas à introdução /
remoção de implantes contraceptivos e dispositivos ou sistemas intra-uterinos, da
responsabilidade da equipa constituída pela Dr.ª Olga Capela e pela Enf. Cláudia
Fernandes, como esforço adicional de resposta eficaz às necessidades das utentes inscritas na
USF Famílias (Quadro XIII).
Remoção Troca Colocação
Implanon 10 20 20
DIU Cobre 0 0 8
Mirena 0 1 8
Jaydesse 0 0 0
Quadro XIII – Consulta de Planeamento Familiar
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3.1.6. SAÚDE MATERNA
A consulta de Saúde Materna, na USF Famílias desenvolve-se com um horário
específico para cada equipa multidisciplinar.
Durante o ano de 2018, foram registadas em SINUS, 96 grávidas e realizaram-se 933
consultas, das quais 56 de Revisão do Puerpério (Quadro XIV).
1ªs Consultas Seguintes
Visita
domiciliária
Revisão
Puerpério 1º T 2º T 3º T
92 2 2 837 76 56
Quadro XIV – Consulta de Saúde Materna (MIMUF 2018)
Os resultados obtidos no ano de 2018 e em função das metas propostas para as utentes
grávidas no Plano de Acção da USF estão expressos no Quadro XV, que inclui os novos
Indicadores contratualizados.
ID Indicadores Metas 2017 2018
--- Tx de Cobertura de Saúde Materna 90% 82,7% 86,3%*
2013.011.01 Prop grávidas c/ 1ª cons vig no 1º trimestre 90% 100% 95,6%
2013.295.01 Prop puérperas c/ ≥5 cons enf SM e RP 90% 95,39% 87,5%
2015.307.01 Prop grávidas c/ ex ecográfico do 1º trimestre 90% n.d. 81,3%
2015.308.01 Prop grávidas c/ ex ecográfico do 2º trimestre 90% n.d. 84,2%
2015.309.01 Prop grávidas c/ ex ecográfico do 3º trimestre 80% n.d. 69,6%
2015.310.01 Índ realização ex laboratoriais do 1º trimestre 90% n.d. 0,78
2015.311.01 Índ realização ex laboratoriais do 2º trimestre 90% n.d. 0,65
2015.312.01 Índ realização ex laboratoriais do 3º trimestre 80% n.d. 0,50
2013.296.01 Prop puérperas e RN c/ domicil enfermagem 80% 80,56% 85%
* Auditoria Interna
Quadro XV – Indicadores do Programa de Saúde Materna (MIMUF 2018)
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No decurso do ano de 2018, registaram-se 95 nascimentos num total de 92 gravidezes
levadas a termo (com o nascimento de três pares de gémeos), tendo a USF Famílias sido
responsável pela vigilância de 82 dessas gravidezes (86,3%).
3.1.7. SAÚDE INFANTIL E JUVENIL
A consulta de Saúde Infantil e Juvenil está organizada segundo o Manual de
Procedimentos elaborado pela equipa, com o objectivo de promover e manter a saúde de
todas as crianças e adolescentes utilizadoras desta USF.
A actividade desenvolvida nesta consulta está expressa nos Quadros XVI e XVII.
1ªs consultas Seguintes
Crianças 0 – 11 meses 95 471
Crianças 12 – 23 meses 49 189
Crianças 2 – 13 anos 354 376
Exames Globais de Saúde 5 – 6 Anos 11 – 13 Anos 15 Anos
59 70 79
Quadro XVI – Actividades da Consulta de Saúde Infantil (SINUS 2018)
ID Indicadores Metas 2017 2018
2013.015.01 Prop RN c/ domicílio enfermagem até 15d 90% 87,5% 88,89%
2013.014.01 Prop RN c/ cons méd vig até 28d 95% 92% 94,73%
2013.016.01 Prop crianças c/ 6 cons méd SI até 1A 95% 95,3% 90,54%
2013.017.01 Propcrianças c/ 3 cons méd SI no 2º ano 95% 93,2% 82,29%
2013.059.01 Prop crianças c/ 2A e peso e altura registado 90% 89,4% 92%
2013.031.01 Prop crianças c/ 7A e peso e altura registado 90% 92,2% 93%
2013.032.01 Prop jovens c/ 14A e peso e altura registado 85% 84,0% 85,71%
2013.057.01 Prop RN c/ TSHPKU realizado até ao 6º dia 100% 97,4% 100%
Quadro XVII – Avaliação do Programa de Vigilância Infanto-Juvenil (MIMUF 2018)
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O acompanhamento com qualidade dos utentes incluídos no programa de saúde
infantil e juvenil mantém-se prioritário para a nossa USF. Para tal, mantivemos o
compromisso de agendar/convocar todas as consultas de acordo com as idades chaves da
DGS, remarcar atempadamente todas as faltas dadas neste programa e incentivar os pais a
frequentar a nossa unidade de saúde logo após o nascimento dos recém-nascidos.
Analisando os resultados obtidos na área de saúde infantil verificamos que ficamos
aquém das expectativas com quatro indicadores abaixo das metas predefinidas, apesar de
num deles a percentagem em falta para atingir o seu cumprimento ser de 0,27% - Proporção
de recém-nascidos com pelo menos uma consulta médica de vigilância realizada até aos 28
dias de vida.
Em seguida encontram-se descritos os obstáculos à execução dos indicadores:
Proporção de recém-nascidos com consulta domiciliária de enfermagem realizada
até ao 15º dia de vida - Tivemos 10 visitas em falta sendo que: 5 bebés tiveram internamento
até e após os 15 dias de vida, 2 visitas ficavam fora na nossa área de influência com morada
em Santa Maria da Feira e Vale de Cambra, 1 bebé foi transferido aos 10 dias de vida de
outra unidade de saúde, 1 recusa da visita domiciliária por parte dos pais e 1 visita que foi
realizada ao 3º dia de vida e surge como não cumprida, embora o caso tenha sido
identificado, documentado e reportado para correção.
Proporção de recém-nascidos com pelo menos uma consulta médica de vigilância
realizada até aos 28 dias de vida - Verificamos 5 não cumpridores: 3 bebés estiveram
internados até aos 20 e 25 dias de vida tendo recorrido à USF após o 28º dia, 1 que só teve
agendamento ao 29º dia e 1 bebé que teve visita domiciliária médica ao 3º dia de vida e surge
como não cumpridor (caso identificado e reportado para correção).
Proporção de crianças com pelo menos 6 consultas médicas de vigilância de saúde
infantil no 1º ano de vida – Apuramos 7 bebés que não tiveram o número de consultas
recomendado: 1 tem 6 consultas de vigilância médica efetivadas contudo falhou o registo da
consulta dos 9 meses, 1 bebé não teve agendamento de consultas suficiente, 1 faltou de forma
consecutiva a dois agendamentos aos 9 meses e 4 não têm acompanhamento na USF.
Proporção de crianças com pelo menos 3 consultas médicas de vigilância de saúde
infantil no 2º ano de vida – Tivemos um aumento de não cumpridores relativamente ao ano
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anterior com 17 crianças com menos de 3 consultas médicas: 2 com agendamento
insuficiente de consultas, 6 crianças com duas ou mais faltas, 3 que emigraram no decorrer do
2º ano de vida (para a Suíça, Inglaterra e Estados Unidos da América), 1 criança com 3
consultas de vigilância médica efetivadas contudo falhou o registo da consulta dos 12 meses e
5 crianças que não têm acompanhamento na USF.
A equipa multidisciplinar mantém o seu empenho e investimento no programa de
saúde infantil e juvenil de forma a proporcionar aos nossos utentes um acompanhamento de
qualidade nesta importante fase de desenvolvimento. Mantemos como estratégias a
desenvolver ao longo do ano: o agendamento atempado das consultas, a divulgação da visita
domiciliária ao recém-nascido ainda na consulta de saúde materna e a informação aos pais da
importância de uma vigilância planeada.
3.1.8. DIABETES MELLITUS
Os Cuidados de Saúde Primários têm uma posição privilegiada no acompanhamento
dos doentes diabéticos, detectando precocemente as suas complicações e promovendo o
ensino de práticas saudáveis e o auto-cuidado dos doentes, elegendo-o como um programa
fundamental e prioritário.
Grupo Etário Masculino Feminino
<44 Anos 20 12
45 – 65 Anos 191 138
≥65 Anos 240 289
Sub Total 451 439
Total 912
Quadro XVIII – Distribuição dos utentes diabéticos por grupo etário (MIMUF 2018)
No final de 2018 estavam inscritos na USF Famílias 912 utentes diabéticos, dos quais
880 com DM tipo 2. O número total de diabéticos identificados, relativamente à população
inscrita é de 7,6% (Quadro XVIII).
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A consulta de DM funciona actualmente com um horário específico para cada equipa
multidisciplinar e de acordo com o respectivo Manual de Procedimentos.
Para o registo dos dados é preenchida a Ficha de Vigilância de Diabetes Mellitus dos
programas informáticos em uso pelos profissionais e actualizada em cada consulta de
vigilância. Em 2018, os resultados obtidos em função das metas propostas para os utentes
diabéticos, estão expressos no Quadro XIX.
De todos os indicadores e respectivas metas do programa de vigilância dos utentes
diabéticos destaca-se o aumento significativo do cumprimento do indicador Proporção de
Diabéticos com acompanhamento adequado que sendo um indicador complexo com
múltiplas condições para o seu cumprimento, foi obtida a meta de 64,5%.
Indicadores Metas 2017 2018
Tx utentes inscritos c/ diagnóstico de DM 6,5% 7,48% 7,6%
912
Tx Diabéticos vigiados na USF 90% 93,15% 93,4%
852
Tx Diabéticos, com acompanhamento adequado 55% 84,1% 64,5%
Tx Diabéticos c/ 2 HbA1c 90% 84,86% 86,2%
Tx Diabéticos c/ 1 reg HbA1c ≤ 8% no último ano 75% 73,82% 75%
Tx Diabéticos c/ MA 90% 83,71% 84,7%
Tx Diabéticos c/ exame dos pés 90% 88,54% 89,6%
Tx Diabéticos tipo 2 em terapêutica com Insulina 9% 11,03% 11,3%
Tx Diabéticos tipo 2 com terapêutica com metformina 61% 57,84% 59,7%
Tx Diabéticos vig c/ cons de enf 90% 93,15% 93,4%
Tx Diabéticos c/ registo de GRT no último ano 90% 93,15% 92,4%
Quadro XIX – Indicadores do Programa de Diabetes Mellitus (MIMUF 2018)
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Ao longo do ano 2018 foram realizadas sessões de educação para a saúde para os
novos diabéticos diagnosticados no ano 2017, com um total de 56 novos diabéticos. (Quadro
XX)
Data e Tema Confirmações telefónicas Presenças
Conhecer a Diabetes – 16/05/2018 – 17h30 16 12
Exercício Físico – 19/09/2018 – 17h30 14 10
Pé diabético – 22/11/2018- 17h30 12 11
Quadro XX – Sessões de Diabetes 2018
3.1.9. HIPERTENSÃO ARTERIAL
A principal causa de morte em Portugal está relacionada com as doenças
cardiovasculares, sendo a Hipertensão Arterial um factor de risco importante; daí a
importância do Programa de Hipertensão Arterial.
Todos os utentes hipertensos quando identificados são integrados nas listas de
hipertensos de cada Médico e Enfermeiro de Família e associados ao programa
“Hipertensão”.
No final de 2018 estavam identificados 2 480 hipertensos, sendo que 2 414
encontravam-se em vigilância regular na USF Famílias. Os resultados obtidos no ano de
2018 e em função das metas propostas, encontram-se descritos no Quadro XXI.
No ano de 2018 manteve-se um forte investimento no Programa de HTA. Todas as
micro-equipas tiveram uma atitude pró-activa no agendamento da consulta de HTA, médica e
de enfermagem, convocando não utilizadores, remarcando a consulta dos faltosos e
aproveitando contactos oportunísticos dos utentes hipertensos para a sua sensibilização para a
consulta, a que dedicaram um horário semanal próprio. No sentido de uma melhoria contínua
da qualidade, o grupo de trabalho responsável pela HTA, manteve um Plano de
Acompanhamento Interno anual no ano 2018.
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Quadro XXI – Indicadores do Programa de Hipertensão Arterial (MIMUF 2018)
3.1.10. PATOLOGIA RESPIRATÓRIA CRÓNICA E PROFISSIONAL
O Plano Nacional Doenças Respiratórias 2012-2016 apresenta como principais
patologias respiratórias a Asma, a Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC) e o
Síndrome de Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS). No contexto do sector laboral
predominante na área de influência da USF Familias, as doenças relacionadas com a
exposição ao pó da cortiça, como a Suberose, apresentam também uma elevada prevalência.
Este programa tem como principais objectivos uma maior atenção na detecção de
novos casos e melhoria dos registos, com vista a uma melhor caracterização destas patologias
e um melhor controlo destes doentes.
Indicadores Metas 2017 2018
Tx utentes inscritos c/ HTA 20% 20,6% 20,7%
2 480
Tx hipertensos vigiados 85% 93,88% 97,3%
2 414
Tx hipertensos c/ TA nos 2 semestres 85% 79,57% 69,39%
Tx hipertensos c/ IMC 95% 93,88% 91,61%
Tx hipertensos c/ VAT 97% nd nd
Tx de hipertensos com acompanhamento adequado 40% 85,0% 53,52%
Tx de hipertensos (< 65 anos), com TA< 150/90 70% 58,14% 58,65%
Tx de hipertensos com prescrição de tiazidas 30% 27,03% 26,37%
Tx de hipertensos sem DM, com prescrição de ARA II 30% 26,1 25,07%
Tx de hipertensos com avaliação do RCV (3 anos) 80% 81,48% 84,98%
Tx de hipertensos c/ cons vig de enf registo de GRT 40% 64,4% 70,08%
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Indicadores Metas 2017 2018
Proporção de utentes com mais de 14 anos com registo
hábitos tabágicos nos últimos 3 anos. 80% 77,54% 77,42%
Proporção de idosos ou c/ doença crónica com vacina
gripe 42% 47,92% 50,92%
Proporção de utentes com diagnóstico de Asma 3,5% 4,70% 4,86%
583
Proporção de utentes com diagnóstico de DPOC 4% 2,65% 2,03%
244
Proporção de utentes com DPOC e registo de FEV1 nos
últimos 3 anos 45% 46,35% 68,72%
Proporção de utentes com codificação diagnóstica R99
com diagnóstico de Suberose … nd nd
Quadro XXII – Indicadores do Prog de Patologia Respiratória Crónica e Profissional (MIMUF 2018)
3.1.11. ENFERMAGEM PODOLÓGICA
A consulta de enfermagem de podologia que foi implementada no ano de 2015 para
colmatar as carências na área de podologia procurando melhorar o conforto e qualidade de
vida dos nossos utentes, com especial atenção ao grupo de diabéticos.
Actividade Metas 2017 2018
Primeiras consultas de Enfermagem de Podologia no ano 10 - 15
Consultas seguintes de Enfermagem de Podologia no ano 30 - 5
Número de consultas anuais 40 - 20
Quadro XXIII – Consulta de Enfermagem Podológica
Por necessidades organizativas na USF a equipa que assegurava a consulta de
enfermagem de podologia foi reduzida para um elemento, fator que levou em algumas
ocasiões ao longo do ano à sua anulação para dar cumprimento a intersubstituições
necessárias em programas prioritários. Este ano verificamos também a redução de
referenciações para a consulta de enfermagem de podologia.
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3.2. ACTIVIDADES NA COMUNIDADE / PROJECTOS DE INTERVENÇÃO
3.2.1. Projecto “Educar para cuidar”
O Projecto “Educar para cuidar” insere-se numa parceria estabelecida entre a USF
Famílias e o Agrupamento de Escolas António Alves de Amorim em Lourosa na área da
Educação para a Saúde.
Nesse âmbito, os profissionais da USF e os seus Internos, fazem várias intervenções
ao longo do ano escolar, junto dos alunos daquele Agrupamento, na área da Educação para a
Saúde direccionadas essencialmente para a Sexualidade, Consumos Nocivos, Estilos de Vida
Saudável e Alimentação.
Este projecto em 2017 passou a ser coordenado pelo NIUF, pelo que as actividades
desenvolvidas estão descritas no Relatório do NIUF em anexo.
3.2.2. Projecto “Ler dá + saúde”
Em 2018 a USF Famílias manteve a sua adesão ao Projecto Ler dá saúde, uma
iniciativa do Plano Nacional de Leitura que visa essencialmente envolver os profissionais de
saúde no aconselhamento dos hábitos de leitura, tendo como responsáveis a Drª Camila Pinto
e a Enf Lucina Valentim.
3.2.3. Grupo de Trabalho para a Humanização
Constituído pela Drª Olga Capela, Enf David Mota e SC Paula Santos, o GTH
manteve a promoção de um plano integrado de humanização, respeitando as necessidades
globais dos utentes, profissionais e colaboradores da USF Famílias.
Em 2018 a USF Famílias através do seu GTH manteve as parcerias com o Museu da
Cortiça de Santa Maria de Lamas e o Museu do Papel de Paços de Brandão para o
fornecimento de peças escultórias e materiais daqueles museus usadas na decoração da USF
Famílias e na comemoração dos dias temáticos, nacionais e internacionais relacionados com a
saúde e com a Câmara Municipal de Santa Maria da Feira para a impressão do jornal da
USF.
Durante o ano de 2018 foram desenvolvidas as seguintes actividades:
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# Edição do Jornal da USF com periocidade trimestral;
# Actualização e organização de todos os panfletos, cartazes, cartões, guias de saúde e do
utente e do quadro electrónico;
# Actualização do site da USF Famílias;
# Actualização do portal BI USF;
# Comemoração/decoração da USF Famílias de dias temáticos: Festa das Fogaceiras; Dia
dos Namorados; Carnaval; Dia da Mulher; Dia do Pai; Primavera; Dia da Mãe; Maio Mês
do Coração; Dia Mundial da Criança; Viagem Medieval; Regresso às Aulas; Dia
Internacional do Sorriso; Aniversário da USF; Dia Mundial da Alimentação; Dia das
Bruxas; Primavera; Verão, Inverno e Natal.
# Auditoria ao circuito dos documentos da USF;
# Constituição da Liga de Amigos da USF;
# Organização dos espaços nos gabinetes e armazéns;
# Organização, promoção e divulgação de eventos ligados à saúde junto da comunidade:
Feira da Saúde 2018 - 1ª Edição - Maio Mês do Coração
Organizada pela USF Famílias, tendo como parceiros a Câmara Municipal de Santa Maria da
Feira, a Junta de Freguesia de Lourosa, o Fórum Social Local, as Farmácias Teles e Lima, as
Ópticas Nunes e Opticália, as Clínicas Louromédica, Perfect Clinic e Labmed, a Associação
de Dadores Benévolos de Sangue de Lourosa, a EB de Casal Meão e o Zoo de Lourosa.
Envolveu várias atividades, quer de rastreio quer de educação para a saúde, no âmbito dos
cuidados com a pele, com a visão, com a exposição solar, alimentação e actividade física,
com a promoção de momentos de dança e uma caminhada. As crianças não foram esquecidas,
com a presença de um insuflável e um espaço de desenho / pintura.
O balanço foi francamente positivo, com a presença de cerca de 300 visitantes, ficando
acordado repetir a iniciativa e alargá-la a outras instituições e outras entidades.
3.2.4. Projecto “Pontes entre Nós”
Em 2008, foi criado o projeto Pontes Entre Nós com o objetivo de prestar apoio
integrado no domicílio a pessoas com dependência, às suas famílias e cuidadores.
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Sendo a equipa constituída por Médicas, Enfermeira, Assistente Social e Psicóloga, a
sua multidisciplinaridade tem permitido abordar de forma holística e integrada o doente, a
família e os seus cuidadores. O projeto envolve os recursos disponíveis na comunidade,
nomeadamente o Centro Social de Lourosa, que colabora na identificação dos utentes que
poderão beneficiar desta intervenção.
O “Pontes Entre Nós” tem como população alvo os utentes inscritos na USF
Famílias, nomeadamente os doentes com critérios de fragilidade, em isolamento social, que
possuam doenças crónicas, condições das quais resulte dependência funcional, seja esta
física, psíquica ou social.
Em 2009, foi fundado o Grupo de Voluntariado que, orientado e supervisionado pelas
responsáveis do projeto, tem desempenhado um papel fundamental, sobretudo ao nível do
combate ao isolamento, resultando na criação de “novas famílias”, unidas por “pontes” de
afeto. De forma a apoiar os voluntários na sua tarefa, são realizadas reuniões semestrais entre
a equipa e o Grupo de Voluntariado, nas quais são realizadas ações de formação sobre temas
que se considerem pertinentes.
Com esta intervenção, pretende-se continuar a otimização dos cuidados prestados e o
apoio aos cuidadores, estabelecendo “pontes” de proximidade entre os serviços de saúde,
sociais, voluntários e a comunidade.
Este projecto é coordenado pela Drª Suzie Leandro, incluindo ainda da USF Famílias,
a Enf Liliana Tavares e as Drª Maria Miguel Lopes e Drª.Teresa Barão, Internas da USF
Famílias.
Através do Pontes Entre Nós (PEN), foi possível criar condições para os utentes
dependentes e suas famílias/cuidadores terem uma melhor qualidade de vida. Desde o seu
início e até Dezembro de 2018, passaram pelo PEN, 141 utentes dependentes.
No Quadro XXIV estão descritas as actividades desenvolvidas pela equipa em 2018.
No início de 2018 existiam 31 utentes com inscrição activa no PEN. No decurso do
ano foram admitidos de novo mais 2 dependentes; da totalidade de utentes com processos
ativos (n=33), registaram-se 5 óbitos e 3 altas por integração em Centro de Dia.
A 31 Dezembro de 2018 estavam 25 utentes integrados no projecto (cerca de 29,7%
do total utentes dependentes inscritos na USF Famílias); destes, 16 eram do sexo feminino e
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9 do sexo masculino. As idades dos inscritos compreendem-se entre os 31 e os 93 anos, sendo
a idade média de 78 anos. No que concerne à proveniência dos utentes, 10 foram
referenciados pelos profissionais da USF Famílias e 15 pelos profissionais do Centro Social
de Lourosa.
ACTIVIDADES 2018
Nº
Utentes
Articulação com Médico/ Enfermeiro de Família 16/ 5
Apoio Psicológico (consulta individualizada) 0
Serviço de Apoio no Domicilio- novos casos (alimentação, higiene, tratamento
de roupas) 4
Integração em Centro de Dia 3
Integração em Lar com Internamento 0
Requerimento /Revisão do(s) complemento(s) 3/2
Referenciação para UCC 0
Articulação com Assistentes Sociais de outras instituições 2
Requerimento de ajudas técnicas 4
Utentes/Familiares que receberam apoio do Grupo de Voluntariado 10
Quadro XXIV: Actividades Pontes entre Nós em 2018
No período decorrente de 1 de Janeiro a 31 de Dezembro de 2018, realizaram-se:
# 28 domicílios com a equipa do PEN;
# 2 reuniões (semestais) para avaliação e revisão de processos;
# 2 acções de formação para voluntários sobre: “O que dizer quando nos dizem: Quero
morrer?” e “Prevenção de Quedas”.
O Grupo de Voluntariado do PEN existente desde Setembro de 2009 era, em
Dezembro de 2018, constituído por 9 voluntários, organizados em 3 equipas e prestando
apoio a 10 dos utentes inscritos; cada equipa determina o horário e periodicidade das visitas
ao domicílio de acordo com a disponibilidade do utente e dos próprios.
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A equipa do PEN realizou 2 reuniões (Maio e Novembro 2018) com o Grupo de
Voluntariado com o objectivo de avaliar a situação e determinar dificuldades, preocupações
e dúvidas sentidas pelos elementos do grupo.
Continua a ser um objectivo da equipa a constituição de um Banco de Ajudas
Técnicas colocado à disposição dos utentes integrados no programa com dificuldades no
acesso àqueles meios.
3.2.5. Fórum Social de Lourosa
Desde 2014, altura em que foi criado o Fórum Social de Lourosa, inserido na Rede
Social de Santa Maria da Feira, a USF Famílias é um membro activo do Núcleo Executivo da
Comissão Social de Lourosa. A equipa do Fórum Social de Lourosa, que reúne mensalmente,
tem vindo a crescer de ano para ano, sendo actualmente constituída por 21 parceiros:
Estes parceiros unem esforços para encontrar soluções para muitos dos problemas
sociais detectados em Lourosa, sendo que a visão sobre o território, pela sua abrangência e
visão plurifacetada, facilitam a intervenção tornando-a mais eficiente. Nesse âmbito a
participação da USF Famílias neste Fórum garante-lhe um conjunto de recursos e soluções
para os problemas dos nossos utentes e famílias, que de outra forma não seriam acessíveis.
No seio desta parceria, foi possível à USF Famílias lançar a ideia da constituição de
uma Liga de Amigos, tendo sido constituída uma Comissão Instaladora constituída por vários
membros daquela equipa que iniciou funções no último trimestre do ano.
Câmara Municipal de SMF Grupo Socio-caritativo Lourosa
Junta de Freguesia (Presidente / Secretária) Louromédica
Bombeiros Voluntários de Lourosa Farmácia Teles
Unidade de Saúde Familiar Famílias KERIGMA
Guarda Nacional Republicana GIP Lourosa
Centro Social de Lourosa (IPSS) Grupo Voluntariado Lourosa
Agrupamento Escolas António Alves Amorim Zoo Lourosa
Gabinete de Inserção Profissional (GIP) Associação de Pais (4 escolas)
Centro Cultural Recreativo “Malmequeres” Centro Infantil de Lourosa (CIL)
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3.2.6. Liga de Amigos da USF Famílias (LUSF)
A Liga dos Amigos da Unidade de Saúde Familiar Famílias (LUSF) foi fundada em
Junho de 2018, sendo uma associação apolítica, de âmbito local, interesse genérico, sem fins
lucrativos, constituída por tempo indeterminado e actuando na área de influência da Unidade
de Saúde Familiar.
A sua missão é prestar um serviço de referência dirigido à comunidade, apoiar
doentes e idosos vulneráveis, contribuindo para a melhoria da sua qualidade de vida.
Tem como visão, ser uma Instituição de referência, reconhecida e certificada pela
qualidade dos seus serviços, baseada no trabalho de equipa e numa gestão sustentável,
actuando de forma proactiva face às necessidades emergentes da comunidade.
Os seus valores são: responsabilidade social, solidariedade, ética, inovação e
dedicação.
O seu objectivo passa por uma colaboração activa com os órgãos de gestão nas
orientações estratégicas da USF Famílias, tendo em vista a dignificação do utente, através da
permanente defesa dos seus direitos; pela promoção da melhoria das condições gerais da USF
Famílias, no acolhimento e tratamento dos seus utentes, incluindo os cuidados domiciliários;
pela promoção de actividades de angariação de fundos para iniciativas de apoio social; pelo
desenvolvimento de parcerias de apoio social com outras instituições e entidades; pela
realização de protocolos com entidades que possam promover benefícios para a comunidade,
desde que o seu objectivo se enquadre nos estatutos da liga; e pela dinamização de eventos
solidários, dias comemorativos e acções de promoção da saúde.
Tem como corpos gerentes para o seu arranque:
Assembleia Geral
Presidente da Mesa: Luís Miguel Oliveira de Castro Barbosa
Primeira secretária: Lúcia Cristina Fernandes Silva Santos
Segunda secretária: Liliana Patrícia Maia Rodrigues Tavares Sousa
Direção
Presidente: Suzie Ferreira da Silva Leandro
Primeiro secretário: Rogério Tavares Pereira
Secretária: Paula Cristina Resende Santos
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Tesoureiro: Raul Ferreira Grilo
Vogal: António Valente Rebelo
Conselho Fiscal
Presidente: Adriana Morgado Teixeira
Primeiro secretário: David Gonçalves Mota
Segunda secretária: Sónia Cristina Silva Rocha
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4. DESENVOLVIMENTO DA QUALIDADE
4.1. QUALIDADE ORGANIZACIONAL E CLÍNICA
Em 2018 a USF Famílias propôs em sede de contratualização a aplicação de um
Plano de Acompanhamento Interno dirigido a Acessibilidade a par dos já existentes para os
Programas de HTA, da Diabetes e da Saúde Materna, Doente Dependente, Prescrição
Crónica e ainda Privacidade e Confidencialidade, visando o aperfeiçoamento dos cuidados
que são prestados a estes grupos de cidadãos, numa procura contínua da excelência e dos
melhores resultados de saúde.
Estes planos que se têm mantido ao longo dos últimos anos têm vindo a ser
paulatinamente transformados num verdadeiro processo de Auditoria Interna que a equipa
mantém sobre alguns dos seus processos-chave mais importantes; avaliando de forma
sistemática os cuidados prestados, comparando-os segundo critérios de qualidade
previamente estabelecidos, constituem um instrumento de trabalho simples, que permite aos
profissionais “medir” o seu desempenho, reconhecer as boas práticas e, sempre que
necessário, introduzir correcções e melhorias.
Por questões logística não foi aplicado o PAI dirigido à Prescrição Crónica.
4.1.1. PAI da Acessibilidade / TMRG
A acessibilidade, a par da qualidade, é um dos pilares fundamentais dos Cuidados de
Saúde Primários e uma das principais características exigidas para um bom funcionamento de
uma Unidade de Saúde Familiar
A USF Famílias escolheu para seu Plano de Acompanhamento Interno de 2018 a
monitorização do Tempo Médio de Resposta Garantida (TMRG) para as consultas médicas e
de enfermagem de iniciativa do utente como forma de avaliar e garantir a acessibilidade aos
cuidados de saúde dos seus utentes.
Para tal foi desenhado o presente projecto a seguir descrito:
Objectivo principal
Avaliar a acessibilidade à consulta médica e de enfermagem dos utentes da USF
Famílias.
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Objectivos secundários
Avaliar a disponibilidade de agendamento da consulta médica e de enfermagem a 5 e
a 10 dias úteis por MF e EF;
Avaliar o tempo de espera para a marcação de consulta médica e de enfermagem de
rotina por iniciativa do utente;
Monitorizar o processo de agendamento de consultas médicas e de enfermagem para
avaliar a necessidade de introdução de medidas de correcção.
Metodologia
Foram selecionados os seguintes indicadores:
1. Nº de consultas disponíveis a 5 dias úteis;
2. Nº de consultas disponíveis a 10 dias úteis;
3. Data mais próximo disponível para marcação de 1 consulta a pedido do utente;
4. Data mais próximo disponível para marcação de 2ª consulta a pedido do utente;
5. Indicador nº 335 – Proporção de consultas indirectas para receituário com
resposta em 3 dias úteis;
6. Indicador nº 342 – Proporção de consultas médicas de iniciativa do utente
agendadas ≤ 15 dias úteis;
7. Indicador nº 344 – Proporção de consultas médicas realizadas no dia do
agendamento;
8. Indicador nº 345 – Proporção de consultas de enfermagem realizadas no dia do
agendamento.
Na primeira 2ª feira de cada mês é feita uma simulação de marcação de consulta para
cada Médico e Enfermeiro de Família da USF Famílias pelo Secretariado Clínico; os
resultados são recolhidos no agendamento do programa informático SINUS e MARTA em
uso na USF Famílias e registados em documento criado para o efeito.
Os resultados são apresentados e discutidos na Reunião Semanal multiprofissional
para adopção de medidas correctoras sempre que os resultados o justificarem.
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No fim do ano é elaborado relatório final com os resultados obtidos mensalmente e a
análise das medidas correctoras sempre que aplicadas; dessa análise sairão recomendações
para a elaboração dos horários dos profissionais para o ano seguinte.
Parametrização
São considerados cumpridos os Indicadores nas seguintes condições:
# Três consultas no total dos Indicadores 1 e 2, sendo considerado um alerta
quando a disponibilidade de agenda é inferior a 5 ou é 0 a 5 dias;
# Data dos Indicadores 3 e 4 inferior a 15 dias úteis, sendo considerado um alerta
quando a marcação excede os 15 sem ultrapassar os 20 dias e com o indicador 6
superior a 90%;
# Indicador 5 superior a 85%;
# Indicador 6 superior a 65%;
# Indicadores 7 e 8 superiores a 15%;
Relatório
O presente PAI foi aplicado pela primeira vez no ano de 2018 de forma a garantir um
dos pilares essenciais dos Cuidados de Saúde Primários na USF Famílias: a
ACESSIBILIDADE; de forma a melhor conhecer a situação de cada um dos seus
profissionais e do cumprimento das suas responsabilidades no âmbito dos Tempos Máximos
de Resposta Garantida (TMRG) previstos na lei, a USF monitorizou mensalmente não só os
indicadores previstos no IDG ligado ao BICSP do Ministério da Saúde, como também
monitorizou mensalmente, através de simulação de marcação de consultas a pedido do utente,
a capacidade de resposta de cada profissional da USF Famílias.
A equipa responsável pelo PAI foram o Coordenador da USF Famílias, Dr Nunes de
Sousa, e a SC Ana Paula Belinha, que na primeira 2ª feira de cada mês recolhiam a
informação necessária; os resultados foram sendo registados em folha Excel, e discutidos na
Reunião Multiprofissional semanal da USF Famílias; sempre que necessário foram aplicadas
as medidas correctoras necessárias conforme adiante assinalaremos.
Da análise dos dados recolhidos podemos verificar o cumprimento global dos
indicadores previstos no IDG ligados à acessibilidade e o cumprimento dos indicadores
ligados à consulta programada a 5 e 10 dias pelo pessoal de enfermagem; já quanto à
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marcação a 5 e 10 dias pelo pessoal médico nem sempre foram cumpridos obrigando à
adopção de medidas correctoras pelos respectivos profissionais.
De acordo com os procedimentos em uso na USF Famílias eram adoptadas as
seguintes medidas correctoras:
1. Agendamento pelo Secretariado Clínico da 3ª marcação de cada hora, sempre
que disponível, da Consulta de Saúde de Adultos;
2. Agendamento pelo Secretariado Clínico das marcações disponíveis do horário
semanal reservado para o E- agenda;
3. Agendamento pelo Secretariado Clínico das marcações disponíveis nos
programas de vigilância (DM, HTA, SI, PF/RO e SM);
4. Agendamento em horário suplementar de Consulta de Saúde de Adultos proposto
pelo profissional até regularização da situação.
Os indicadores constantes do IDG considerados (335, 342, 344 e 345) foram sempre
cumpridos em todos os meses avaliados.
Os restantes indicadores, construídos pela USF Famílias para avaliação individual do
cumprimento do TMRG, foram de uma forma geral sempre cumpridos no respeito do prazo
máximo de 15 dias úteis para marcação de uma consulta de rotina, com excepção dos meses
em que se concentraram o maior número de dias de gozo de férias pelos profissionais
(Agosto e Dezembro) e dos primeiros meses do ano em que a Enf Cláudia Fernandes e o Enf
David Mota disfrutaram do gozo de licença de parentalidade.
Já a marcação de consultas a 5 e a 10 dias, se ao nível do pessoal de enfermagem foi
quase sempre garantida (com a excepção dos meses de férias já referidos), no que diz respeito
ao pessoal médico verificaram-se muitas inconformidades que foram sistematicamente
discutidas em reunião e objecto de correcção sempre que necessário; na realidade o maior
número de inconformidades registaram-se nas listas do Dr Fernando Mesquita, Drª Olga
Capela, Dr Suzie Leandro e Drª Marisa Carvalho, que são também as listas com maior
número de inscritos e simultaneamente com maior número de unidades ponderadas.
Da análise e discussão dos resultados, a equipa aprovou em Conselho Geral realizado
em 28/09/2018 as orientações para a elaboração dos horários para 2019 bem como a carga
horária mínima para cada lista de utentes e partilhadas por Médico e Enfermeiro de Família.
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Dessas medidas destacam-se a fixação do horário de trabalho semanal mínimo de 38
horas para Médicos e Enfermeiros e de 40 horas para o Secretariado Clínico; a diminuição do
horário semanal de Consulta Aberta para 6h e o aumento da consulta programada para 27
horas, das quais um mínimo de 5 horas semanais (15 agendamentos) para a Consulta a 5 dias.
Foi ainda decidido manter a Acessibilidade como Plano de Acompanhamento Interno
para 2019, embora revisto com a proposta de novos indicadores, para uma melhor adequação
à realidade da USF Famílias e à disponibilidade de indicadores na plataforma do BICSP.
4.1.2. PAI da Consulta de Hipertensão Arterial
O Plano de Acompanhamento Interno da Consulta de Hipertensão Arterial, existe
desde 2014, dadas as dificuldades em atingir as metas propostas para os Indicadores de
avaliação da actividade assistencial da USF Famílias. Em Dezembro de 2018 estavam
identificados na USF Famílias 2480 hipertensos, tendo sido avaliados 210 registos de
vigilância dos hipertensos.
Os critérios avaliados foram os seguintes:
1. Consulta de Vigilância de HTA: considerado cumprido se existir pelo menos uma
consulta de vigilância de HTA (médica) no último ou no penúltimo semestre e uma consulta
de vigilância de HTA (médica ou enfermagem) no outro semestre;
2. Registo de TA: considerado cumprido se existir pelo menos dois registos de TA nos
últimos 12 meses (1/semestre);
3. Valor de TA: considerado cumprido se a última TA registada há menos de 6 meses for
inferior a 140/90 mmHg;
4. Avaliação do RCV: considerado cumprido se existir pelo menos uma avaliação do RCV
nos últimos 36 meses;
5. Microalbuminúria: considerado cumprido se existir pelo menos um registo de
Microalbuminúria nos últimos 36 meses;
6. Perfil lipídico: considerado cumprido se existir pelo menos um registo de perfil lipídico
(Colesterol total, Colesterol HDL, Triglicerídeos) nos últimos 36 meses;
7. IMC: considerado cumprido se existir pelo menos um registo de IMC nos últimos 12
meses;
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8. Regime terapêutico: considerado cumprido se existir pelo menos um registo de Gestão de
Regime Terapêutico nos últimos 12 meses;
9. Remarcação de consulta: considerado cumprido se no SINUS existir esse registo;
10. Registo de TA no SClinico Perfil Enfermeiro: considerado cumprido de existir pelo
menos um registo de TA no SClinico Perfil Enfermeiro nos últimos 12 meses;
Os resultados obtidos nos 2 semestres estão representados no Quadro XXV.
Relativamente ao Padrão de Qualidade dos Registos, os resultados foram os
seguintes:
118 registos com padrão de qualidade muito bom (9 ou 10 critérios cumpridos)
73 registos com padrão de qualidade bom (7 ou 8 critérios cumpridos)
15 registos com padrão de qualidade suficiente (5 ou 6 critérios cumpridos)
4 registos com padrão de qualidade insuficiente (≤ 4 critérios cumpridos)
O valor obtido para o Padrão de Qualidade Global foi de 86.2%.
Quadro XXV – Índice de cumprimento - HTA
A grande maioria dos critérios avaliados apresenta valores acima dos 90%, o que
reflecte o empenho e o trabalho efectuado pela equipa. O critério nº 3 apesar de apresentar
Critério 2017 2018
Consulta de vigilância de HTA 90.5% 82%
Registo de TA 85.2% 83.1%
Valor de TA 65.7% 77%
Avaliação do RCV 90.5% 90.3%
Microalbuminúria 93.9% 93.4%
Perfil lipídico 96.6% 98.8%
IMC 97.6% 98.8%
Regime terapêutico 70.5% 66%
Remarcação de consulta 98.1% 100%
Registo de TA no SClinico Perfil Enfermeiro 72.9% 79.5%
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uma melhoria significativa relativamente a 2017, continua a ser um dos critérios com
resultado mais baixo. Isto provavelmente prende-se com o facto de não depender tanto do
profissional de saúde mas sim do cumprimento quer da medicação quer das medidas higieno-
dietéticas por parte do utente.
O critério nº10 (Registo de TA no SClinico Perfil Enfermeiro) apresenta melhor
resultado comparativamente a 2017, o que provavelmente está relacionado com a manutenção
da Consulta de Hipertensão de Enfermagem que foi implementada em 2015 e que se manteve
até ao ano 2018.
4.1.3. PAI da Consulta de Saúde Materna
Em 2018 a USF Famílias manteve a aplicação da auditoria ao Programa de Saúde
Materna como forma de avaliar a qualidade e continuidade de cuidados prestados às utentes
grávidas mas, realizou-se uma simplificação do processo, reduzindo para 3 os critérios de
vigilância das utentes grávidas inscritas e vigiadas na U.S.F. Famílias, com uma
periodicidade anual e avaliação de 35 registos.
Das 92 grávidas que tiveram parto em 2018, cerca de 87,2% (82) tinham
compromisso de vigilância.
A avaliação dos resultados permite concluir que 2 critérios – proporção de grávidas
com registo da ecografia do 1º trimestre e registo de marcação de consulta de puerpério –
tiveram índice de cumprimento Bom e o critério - proporção de grávidas com registo de teste
rápido VIH no 1º Trimestre - teve índice de cumprimento Insuficiente.
Critérios IC (%)
Proporção de grávidas com registo da ecografia do 1º Trimestre 97%
Proporção de grávidas com registo de teste rápido VIH no 1º Trimestre 14%
Proporção de grávidas com registo de marcação de consulta de puerpério
nas 6 semanas (42d) após o parto 89%
Quadro XXVI: Índice de Cumprimento - SM
O padrão de Qualidade Global da Equipa foi Bom uma vez que foram obtidos 2
critérios com PQ Bom e 1 critério com PQ Insuficiente. Relativamente ao PQ Insuficiente no
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2º critério, no 1º trimestre de 2018 ainda não existiam normas sobre a realização do teste
rápido e VIH na grávida, pelo que este parâmetro era pedido nas análises do 1º trimestre.
4.1.4. PAI da Consulta de Diabetes
Em 2018 manteve-se a aplicação da Auditoria Interna com simplificação do processo
pela seleção de 3 critérios de vigilância dos utentes com Diabetes, de periodicidade anual
efectuando-se a avaliação de 35 registos.
Do seu total, 46% eram do género feminino e 54% do género masculino, com média
de idade de 62 anos.
A avaliação dos resultados permite concluir que 2 critérios – Hemoglobina
Glicosilada igual ou inferior a 8% e Colesterol LDL igual ou inferior a 100mg/dl – tiveram
índice de cumprimento suficiente e o critério de Registo de Avaliação de Risco de Ulceração
do pé teve índice de cumprimento bom.
Critérios IC (%)
HbA1c 74
Colesterol LDL 60
Risco de ulceração do pé 94
Quadro XXVII: Índice de Cumprimento - DM
O padrão de Qualidade Global da Equipa foi suficiente uma vez que foi obtido 2
critérios com PQ suficiente e 1 critério com PQ bom.
4.1.5.PAI da Consulta ao Doente Dependente
Em 2013 foi elaborado o protocolo do Estudo AGIR e em 2014 foi aplicado e incluído
no programa de Auditorias Internas efectuadas anualmente na USF. Em 2018 os critérios de
avaliação e metodologia de aplicação do PAI sofreram alterações.
Trata-se de um estudo de Garantia de Qualidade e que avalia competência técnico-
científica dos profissionais de saúde participantes e analisa a qualidade assistencial e dos
registos de doentes dependentes de longa duração inscritos e vigiados na USF Famílias.
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Em 2018 estavam inscritos, na USF Famílias, 84 utentes dependentes, os mesmos que
constituem a amostra em estudo. Destes, 73% eram do sexo feminino e 27% do sexo
masculino. Quanto à distribuição por idades, verificou-se uma idade média 83,1anos (idade
mínima de 31anos e máxima de 97anos).
Quadro XXVIII: Critérios do PAI do Doente Dependente e Parâmetros de Exclusão
Para cada um dos 3 critérios, foi determinado o Índice de Cumprimento (IC) total,
para posteriormente ser estabelecido o padrão de qualidade.
Padrão de Qualidade estabelecido:
No que respeita a avaliação dos resultados de 2018, por ter havido modificações aos
critérios, não foi possível comparar com IC de 2017.
Critérios 2018
IC (%)
Registo Escala Barthel 85,7
Risco de Úlceras (Registo de Braden/ Norton) 100
Domicílio em equipa 91,4
Quadro XXIX – Índice de cumprimento (2018) - Doente Dependente
Critérios Definição Parâmetros
Exclusão
Escala Barthel
Registo da determinação da escala de Barthel no
processo clínico do utente em pelo menos uma consulta
domiciliária no ano (SClinico)
Recusa do doente/
cuidador
Risco de Úlceras
Registo da determinação grau de risco de úlceras de
pressão pela escala Braden e Norton pelo menos uma
consulta domiciliária no ano
Recusa do doente/
cuidador
Consulta equipa Registo no processo de 1 consulta domiciliária efetuada
pela equipa de família (MF+EF) no ano
Recusa do doente/
cuidador
Taxa de cumprimento < 50 % Insuficiente
Taxa de cumprimento ≥50 % e < 75% Bom
Taxa de cumprimento ≥ 75% Muito Bom
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Quanto ao Padrão de Qualidade (PQ) verificou-se o seguinte:
PQ Muito Bom
Cálculo da escala de Barthel (taxa de cumprimento de 85,7%)
Risco de úlceras (taxa de cumprimento de 100%)
Consulta domiciliária pela equipa (taxa de cumprimento de 91,4%)
Integrados todos os resultados, concluiu-se que o Estudo AGIR mostrou um Padrão de
Qualidade Global: MUITO BOM (92,3%)
De salientar ainda que, os resultados globais da equipa considerados muito bons, não
mostraram desigualdades significativas nos padrões de qualidade assistencial entre as equipas
da USF.
4.1.7. PAI Confidencialidade e Privacidade
Os utentes têm o direito a cuidados de saúde individualizados que respeitem a sua
privacidade e a confidencialidade dos seus dados pelo que, em 2015 foi elaborada a auditoria
da Confidencialidade e Privacidade e, em 2016 foi aplicada e incluída no programa de
Auditorias Internas efectuadas anualmente na USF.
Foram selecionados 14 critérios (6 critérios de privacidade e 8 critérios de
confidencialidade) para avaliar o cumprimento dos procedimentos referentes à garantia da
privacidade do utente e da confidencialidade dos dados clínicos em posse da USF.
A equipa auditora aplicou a tabela supracitada na semana de 10 a 14 dezembro de
2018 e os resultados estão expressos no Quadro XXX.
Relativamente aos resultados que obtivemos, foram atingidos apenas seis parâmetros
pelo que o padrão de qualidade é insuficiente.
A equipa tem trabalhado arduamente para salvaguardar os direitos dos utentes e discute
regularmente estratégias e medidas correctivas para melhorar o seu desempenho. Mas
existem factores externos à USF, como a sua estrutura física e o facto de não possuir gestor
de filas que dificultam o cumprimento dos critérios da auditoria e, consequentemente violam
o direito da privacidade e confidencialidade do utente.
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Critérios Cumpre Não
cumpre
PRIVACIDADE
Verificar identificação e registo de estranhos á USF X
Verificar se os utentes aguardam atrás da linha amarela X
Verificar se durante as consultas as portas dos gabinetes estão fechadas X
Verificar se as portas estão fechadas sem os profissionais no interior
X
Verificar se os utentes recebem informação da existência de internos ou
alunos durante a consulta X
Verificar se as consultas não são interrompidas por outra via sem ser o
Hangouts X
CONFIDENCIALIDADE
Verificar existência documentos com dados utentes visíveis na
secretaria X
Verificar existência documentos com dados utentes visíveis em
gabinetes X
Verificar existência documentos com dados utentes nos PC's
X
Verificar existência documentos com dados utentes nos cestos dos
papeís X
Verificar se na ausência dos profissionais não existem programas
abertos X
Verificar existência de atendimento nas áreas comuns pelos
profissionais X
Verificar se os documentos são transportados na pasta para o efeito
X
Verificar se o contacto telefónico ao utente é feito no back-office X
Quadro XXX – Auditoria da Confidencialidade e Privacidade
4.2. INQUÉRITOS DE SATISFAÇÃO AOS UTENTES DA USF
Sendo a USF Famílias uma unidade prestadora de cuidados de saúde, considera-se
importante ter o conhecimento sobre a perspectiva que os utentes, alvo desses serviços, têm
sobre a prestação da equipa e da qualidade do atendimento.
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Neste sentido e no seguimento dos anos anteriores, foi aplicado aos utentes um
questionário, onde são solicitadas respostas a várias questões versando diversas dimensões do
atendimento da USF.
O questionário foi aplicado, de forma voluntária, no período compreendido entre
15/10/2018 e 12/11/2018, a todos os utilizadores com idade superior a 15 anos, que
compareceram na USF. Foram distribuídos um total de 200 inquéritos, dos quais 166 foram
preenchidos e entregues pelos utentes. Os utentes participantes tinham idades compreendidas
entre os 20 e os 81 anos, correspondendo a 1,38% da população inscrita a 31.12.2018.
Os resultados globais dos questionários estão expostos no Quadro XXXI e
apresentam-se em percentagens.
M S S P S I NR
Estou satisfeito (a) com a rapidez na marcação de uma
consulta 26,5 50,6 9 5,4 8,4
Estou satisfeito (a) com as instalações da USF 38 49,4 1,8 0,6 10,2
Estou satisfeito (a) com a rapidez no atendimento na
USF 28,9 55,4 4,8 1,2 9,6
Estou satisfeito (a) com o atendimento pelo pessoal
administrativo 41 47,6 1,8 0 9,6
Estou satisfeito (a) com o atendimento pelo pessoal de
enfermagem 46,4 41,6 1,8 0,6 9,6
Estou satisfeito (a) com o atendimento pelo pessoal
médico 42,2 42,8 4,2 0 10,8
Estou satisfeito (a) com o meu enfermeiro (a) de
família 49,4 34,9 0,6 0 15,1
Estou satisfeito (a) com o meu médico (a) de família 50,6 33,7 3,6 1,2 10,8
Em geral, estou satisfeito (a) com a USF Famílias 34,9 51,2 1,8 1,2 10,8
Quadro XXXI: Resultados do Inquérito de Satisfação dos Utentes
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Em Março de 2018, e no âmbito do processo de certificação CPAQ, foi aplicado um
questionário de satisfação dos utentes ao atendimento pelo Secretariado Clínico, cujos
resultados estão expressos no Quadro XXXII, resultantes da análise de 191 respostas
consideradas válidas.
QUESTIONARIO DE SATISFAÇÃO NO ATENDIMENTO SIM NÃO NS/NR
O atendimento pelo secretariado clínico respeita a privacidade e
confidencialidade das informações prestadas 177 2 12
As informações dadas pelo secretariado clínico são claras e
compreensíveis 183 4 4
O secretariado clínico informa-o corretamente sobre os seus
direitos e deveres como utente 160 13 18
Tem um acolhimento personalizado por parte do secretariado
clínico 171 13 6
Sempre que se dirige à USF Famílias considera que existe conforto,
segurança e higiene nas suas instalações 183 7 1
Quadro XXXII: Resultados Globais dos Inquéritos de Satisfação no atendimento
4.3. INQUÉRITOS DE SATISFAÇÃO AOS PROFISSIONAIS
A aplicação dos Inquéritos de Satisfação aos profissionais da USF Famílias foi
realizada em Outubro de 2018. Os resultados globais estão no Quadro XXXIII.
M S S P S I MI
Satisfação global com a USF 24% 54% 19% 3% 0%
Satisfação condições de trabalho 33% 47% 16% 3% 1%
Níveis de motivação 22% 60% 15% 1% 1%
Relações interpessoais 36% 46% 18% 0% 0%
Satisfação com Higiene e Segurança 9% 47% 34% 10% 0%
Satisfação com Liderança 30% 53% 16% 0% 0%
Quadro XXXIII: Resultados Globais dos Inquéritos de Satisfação aos Profissionais da USF
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4.4. RECLAMAÇÕES/SUGESTÕES
Foram avaliadas todas as reclamações expostas, por escrito, no Livro de Reclamações
e correio electrónico da USF Famílias, enviadas ao Director Executivo do ACES
Feira/Arouca, à Direcção Geral de Saúde e ao Ministério da Saúde no período decorrente de 1
de Janeiro a 31 de Dezembro de 2018.
Durante aquele período, deram entrada no Gabinete do Cidadão do ACES
Feira/Arouca, um número total de 30 reclamações, 26 oriundas do Livro de Reclamações, 1
da Entidade Reguladora da Saúde e 3 delas enviadas por carta ao Director Executivo do Aces
Feira/Arouca. Após análise sumária das mesmas, verificou-se que 15 dos reclamantes eram
do sexo feminino e 14 do sexo masculino e uma de uma instituição pública (Junta de
Freguesia).
A maioria dos reclamantes dirigiu a sua queixa ao Cumprimento de Leis, Regras e
Normas (13), seguindo-se o Cumprimento de Procedimentos (8), Agressão a Profissionais
(7), Instalações e Equipamentos (1), Acesso à Consulta (1) e uma Desistência da
Reclamação (1).
Neste período registamos 2 elogios, 1 registado no questionário de satisfação do
secretariado clínico e 1 verbalmente. Foram registadas 5 queixas verbais, 3 devido à limpeza
das instalações, 1 devido ao atendimento médico e 1 por falta da vacina da gripe.
No ano 2018, não foi recolhida qualquer sugestão ou proposta de melhoria da caixa de
sugestões existente na USF Famílias.
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5. DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL E FORMAÇÃO CONTÍNUA
5.1. FORMAÇÃO PROFISSIONAL CONTÍNUA
5.1.1. Formação Interna
Durante o ano de 2018, a Formação Interna da USF Famílias foi desenvolvida de
acordo com as necessidades dos seus profissionais e programada ao longo do ano no espaço
da sua Reunião Semanal, para discussão de Normas de Orientação Clínica e Terapêutica,
Casos Clínicos e Trabalhos de Garantia de Qualidade e de Investigação de preferência
interligados com o Plano de Acção da USF. Foram realizadas as seguintes formações:
“Indicadores de desempenho: análise de resultados do último trimestre 2017” – Dr
Nunes de Sousa em 19 Janeiro
“Caixa de Sugestões: avaliação de 2017” – SC Ana Paula Brito em 19 janeiro
“TMRG: auditoria de Fevereiro” – Dr Nunes de Sousa em 9 Fevereiro
“Livro de Ocorrências: análise do 4º trimestre de 2017” – Enf Marta Mota em 9
Fevereiro
“Manual de Higienização” e “Plano de Ocupação de Salas” – Enf Carla Paiva em
16 Fevereiro
Journal Club “Metodologia 5 S”- Dra Suzie Leandro em 9 Fevereiro
Auditoria Interna “AGIR”: apresentação e discussão dos resultados relativos a 2017
– Drª Suzie Leandro em 23 Fevereiro
“TMRG: auditoria de Março” – Dr Nunes de Sousa em 2 Março
“CPAQ”: manuais de procedimentos – Enf Marta Mota e SC Paula Santos em 2
Março
“Indicadores de desempenho 2017 e PAUF 2018” – Dr Nunes de Sousa em 16
Março
“CPAQ”: auditoria e inconformidades – Drª Suzie Leandro em 16 Março
Journal Club “Análise de modelos de gestão do SNS: benchmarking na saúde” - Drª
Mafalda Silva em 23 Março
“Indicadores de 2017 por lista de utentes: análise ao trabalho das micro-equipas” –
Dr Nunes de Sousa em 23 Março
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“Educar para cuidar”: plano de actividades 2017 – Dr José pedro Águeda em 23
Março
Auditoria Interna “Privacidade e Confidencialidade do Utente”: apresentação e
discussão de resultados 2017 – Dr Camilo Silva, Enf Marta Mota e SC Paula Santos
em 6 Abril
“Diabetes e Educação para a saúde: actividades para 2018” – Drª Camila Pinto em
6 Abril
“TMRG: auditoria de Abril” – Dr Nunes de Sousa em 13 Abril
Poster “USF Famílias e a Marca CPAQ”: apresentação do trabalho enviado para o
Encontro da USF-AN – SC Paula Santos em 13 Abril
“Satisfação dos Utentes da USF Famílias em 2017”: apresentação do estudo – Enf
Marta Mota em 13 Abril
“Satisfação dos Profissionais da USF Famílias em 2017”: apresentação do estudo –
Drª Suzie Leandro em 13 Abril
Auditoria Interna “Saúde Materna em 2017” – Enf Marta Mota em 20 Abril
Auditoria Interna “HTA em 2017” - Drª Olga Capela em 20 Abril
“Livro de Ocorrências: análise do 1º trimestre de 2018” – Enf Marta Mota em 27
Abril
“TMRG: auditoria de Maio” – Dr Nunes de Sousa em 11 Maio
“A USF Famílias e a marca CPAQ”: trabalho a apresentar no “Encontro CPAQ na
Saúde” de Alcobaça – SC Paula Santos em 11 Maio
Journal Club “Coffee consumption and health” – Drª Ana Catarina Rodrigues em 11
Maio
“Livro do Adulto”: apresentação da brochura de educação para a saúde para análise e
discussão – Drª Teresa Barão, Drª Filipa Teixeira e Dr Tiago Silva em 18 Maio
Workshop “Tratamento da dor” – Drª Mafalda Silva, Drª Teresa Barão e Drª Rafaela
Ferreira em 18 Maio
Journal Club “Melanoma” – Enf Marisa Pinto em 1 Junho
“TMRG: auditoria de Junho” – Dr Nunes de Sousa em 1 Junho
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“Programa de Saúde Materna: análise dos indicadores de desempenho” – Drª
Mafalda Silva em 15 Junho
“Programa de Saúde Infantil e Juvenil: análise dos indicadores de desempenho” –
Enf Lucina Valentim em 29 Junho
Workshop “Pesquisa bibliográfica” – Dr José Pedro Águeda e Drª Ana Catarina
Rodrigues em 29 Junho
Journal Club “A Criança e a Sesta” – Dr Camilo Silva em 29 Junho
“TMRG: auditoria de Julho” – Dr Nunes de Sousa em 6 Julho
“Indicadores Maio 2018”: análise e discussão – Dr Nunes de Sousa em 6 Julho
“Programa de Diabetes: análise dos indicadores de desempenho” – Drª Camila
Pinto em 6 Julho
“Programa de HTA: análise dos indicadores de desempenho” – Drª Olga Capela em
13 Julho
Auditoria Interna “Material e Equipamento clínico em 2018” – Enf Marta Mota em
13 Julho
“Livro de Ocorrências: análise do 2º trimestre” – Enf Marta Mota em 20 Julho
“TMRG: auditoria de Agosto” – Dr Nunes de Sousa em 17 Agosto
“Indicadores de desempenho do 1º semestre 2018” – Dr Nunes de Sousa em 17
Agosto
“Rastreio do Cancro da próstata”: apresentação e discussão de panfleto de educação
para a saúde – Dr João Sousa em 24 Agosto
“TMRG: auditoria de Setembro” – Dr Nunes de Sousa em 7 Setembro
“IDG Julho 2018: apresentação e discussão de resultados” – Dr Nunes de Sousa em
7 Setembro
Organização da consulta e horários de trabalho: discussão de proposta para 2019”
– Dr Nunes de Sousa em 14 e 21 Setembro
“Vacina da Gripe e a Norma da DGS” – Enf Carla Paiva em 12 Outubro
“TMRG: auditoria de Outubro” – Dr Nunes de Sousa em 19 Outubro
“Medicamentos LASA e MAM” – Enf David Mota em 19 Outubro
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“Livro de Ocorrências: análise do 3º trimestre” – Enf Marta Mota em 19 Outubro
“Educar para cuidar”: actividades para 1º período 2018-2019” – Drª Joana Silva em
19 Outubro
Workshop “Adolescente” – NIUF em 26 Outubro
“TMRG: auditoria de Novembro” – Dr Nunes de Sousa em 9 Novembro
Journal Club “Deprescribing for older patients” - Dra Teresa Barão em 9 Novembro
Formação “Gestão da Qualidade e o modelo da acreditação ACSA” - Dra. Catarina
Paiva (Euro-Symbiose) em 16 Novembro
Formação “Gestão da Qualidade e o modelo da acreditação ACSA” - Dra. Catarina
Paiva (Euro-Symbiose) em 23 Novembro
Journal Club “Changes in kidney function do not differ between healthy adults
consumers” - Dr. João Teixeira em 23 Novembro
“TMRG: auditoria de Dezembro” – Dr Nunes de Sousa em 7 Dezembro
“Indicadores Outubro 2018” – Dr Nunes de Sousa em 7 Dezembro
Workshop “Alimentação no 1 ano de vida”- Drª Mafalda Silva, Drª. Teresa Barão e
Drª Rafaela Ferreira em 7 Dezembro
Journal club “Cancro do pulmão” – Drª Filipa Teixeira em 14 Dezembro
“Registo biométrico da assiduidade” – UAG / ACES em 14 Dezembro
Além destas acções de formação programadas para as reuniões da equipa
multiprofissional à 6ª feira foram ainda apresentados diversos trabalhos científicos por parte
dos Internos da USF na reunião mensal de médicos (segunda 3ª feira de cada mês entre as
12h30 e as 14h) constituídos por relatos de caso e trabalhos de investigação; ver em anexo
Relatório do NIUF 2018.
5.1.2. Formação Externa
Durante o ano de 2018 todos os profissionais integrantes da USF Famílias,
participaram em várias acções de formação, conforme os Quadros XXXIV a XXXVI que se
seguem.
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10º Encontro Nacional das USF
Formação Excel, Word e Powerpoint
Encontro “A marca CPAQ na saúde” - Alcobaça
Gestão da Qualidade e Melhoria Contínua
Workshop “Gestão e prevenção dos riscos dos conflitos de interesse”
Workshop “Comunicação e inteligência emocional”
Constituição de uma liga de amigos - USFAN
10 Jornadas Administrativas Centro Hospitalar do Porto
Quadro XXXIV: Formação Externa Área Administrativa
Terapia Compressiva em Cuidados de Enfermagem
Tráfico seres humanos
Crianças e jovens com Diabetes tipo 1 na escola
Abordagem coaching aplicada à Educação Alimentar em Cuidados de Saúde Primários
Parentalidade consciente
Introdução ao Mindfulness para o Bem-estar
10º Encontro Nacional das USF
Atividade física no tratamento da Diabetes
Encontro “A marca CPAQ na saúde” - Alcobaça
Movimentos anti vacinação
Recursos comunitários de apoio à 3ª idade
Cuidados ao utente ostomizado
Jornadas de Saúde e Desporto nos Cuidados de Saúde Primários (USF – AN)
Jornadas “Viver com a Diabetes”
Congresso APTFeridas
Formação Excel, Word e Powerpoint
Gestão da Qualidade e Melhoria Contínua
Quadro XXXV: Formação Externa Área Enfermagem
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Encontro “A marca CPAQ na saúde” - Alcobaça
Formação Excel, Word e Powerpoint
Gestão da Qualidade e Melhoria Contínua
Jornadas da Saúde e do Desporto nos Cuidados de Saúde Primários
XXV Encontro do Internato De MGF da Zona Norte
II Forum do Internato Egas Moniz
II Encontro da USF Calâmbriga
XXII Jornadas Nacionais Patient Care
Curso “Como pôr a dor a mexer” – XXII JNPC
Formação “Crianças e jovens com DM tipo 1 na escola”
Formação “Meios de primeira intervenção – Noções Básicas” – Bombeiros Voluntários SMF
Curso “Reconciliação Terapêutica – Introdução Segurança Medicamento”
Formação contínua “Metodologia Grupos Balint”
Curso “Liderança em Grupos Balint” – Encontro Nacional de Grupos Balint 2018
Encontro Nacional de Grupos Balint 2018
APGB- Formação Continua de Facilitadores de GB
Formação Pedagógica Inicial Formadores- IFP
Dinâmicas de Liderança para a Saúde
Innovating Health for Tomorow Programme - INSEAD
Quadro XXXVI: Formação Externa Área Médica
5.2. REUNIÕES SEMANAIS
No ano 2018 realizaram-se 42 reuniões de equipa, à 6ª feira das 12:30 às 14:00, das
quais foram lavradas as respectivas actas e assinadas pelos presentes.
Foram realizados ainda 4 Conselhos Gerais, conforme estipulado em RI, convocados
pelo Coordenador da USF, aproveitando o horário da reunião semanal, das 12:30 às 14:00
horas. Para o Conselho Geral foi elaborada convocatória a todos os elementos da equipa,
sendo lavradas as actas e assinadas, posteriormente, por todos os profissionais presentes.
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Em 2018 as reuniões semanais da equipa de profissionais da USF Famílias
mantiveram a metodologia de trabalho implementada em anos anteriores em que a preparação
das reuniões, a sua condução e a própria elaboração das actas é da responsabilidade das
“micro-equipas” que mensalmente se revezam na sua gestão, garantindo assim uma melhor
gestão do tempo e das próprias tomadas de decisão.
5.3. ACTIVIDADE FORMADORA
5.3.1. Área Enfermagem
No ano de 2018 completou na USF Famílias o estágio de integração na vida
profissional, 1 aluna de enfermagem do 4º ano:
Ana Francisca Azevedo Duarte, Escola Superior de Enfermagem da Cruz Vermelha
– Oliveira de Azeméis, sob a tutela da Enf Carla Paiva de 08/11/2017 a 26/01/2018
5.3.2. Área Médica
A USF Famílias tem sido local de formação e aprendizagem de médicos internos de
Medicina Geral e Familiar, internos do Ano Comum e alunos dos cursos de Medicina das
várias Escolas do país.
Em 2018, e no âmbito do Internato de Medicina Geral e Familiar, integraram a equipa
da USF Famílias:
1º ano: Drª Carla Filipa Morais Teixeira / Drª Camila Pinto e Dr João Diogo Mota
Teixeira Sousa / Drª Olga Capela
2º ano: Drª Joana Sofia Costa Siva / Dr Nunes de Sousa, Drª Maria Rafaela Nunes
Oliveira Ferreira / Dr Camilo Silva e Drª Teresa Barão Vieira Silva / Drª Suzie Leandro;
3º ano: Drª Mafalda Maria Ferreira da Silva / Drª Marisa Carvalho e Dr Tiago
Silva Leite / Drª Camila Pinto
4º ano: Drª Maria Miguel Sá Tavares Lopes / Drª Suzie Leandro, Drª Ana Catarina
Teixeira Rodrigues / Drª Olga Capela e Dr José Pedro Nunes de Sousa Martins Águeda /
Dr Nunes de Sousa;
A Drª Ana Margarida Costa Pinho (Época de Outubro) completou o seu processo
formativo com a realização do Exame Final deixando de pertencer à equipa de Internos da
USF Famílias.
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Estagiaram na USF Famílias durante o ano de 2018 e por períodos de 3 meses
(repartidos com a Unidade de Saúde Pública), os seguintes Internos do Ano Comum:
Drª Daniela Filipa Silva Cruz (1º trim) com o Dr Fernando Mesquita;
Drª Ana Rita Conceição Cancela Nogueira (1º trim) com o Dr José Pedro Águeda;
Drª Rita Gomes Benzinho (3º trim) com o Dr Fernando Mesquita;
Dr Daniel Paulo Ribeiro Ferreira (3º trim) com a Drª Ana Catarina Rodrigues.
Finalmente, estagiou na USF Famílias durante o ano de 2018 os seguintes alunos de
Medicina:
Drª Filipa Pinto Coelho – FMUP de 02 a 20/07/2018 Dr José Pedro Águeda;
Drª Ana Luisa Ferraz Neto Pinhal – FMUP de 16/07 a 03/08/2018 Drª Olga Capela;
Dr Paulo Jorge Gomes Correia – FMUP de 31/07 a 20/08/2018 Drª Suzie Leandro;
Drª Diana Raquel Capela Oliveira – ICBAS Porto de 17/09 a 27/10/2018 Drª Olga
Capela;
Drª Anita Alves Gomes Paiva – FMUP de 29/10 a 9/11/2018 Drª Ana Rodrigues;
Drª Melissa Pais Silva – ICBAS Porto de 12/11 a 21/12/2018 Drª Ana Rodrigues;
Drª Ana Cristina Pedrosa Beleza Carvalho – ICBAS Porto de 13/11 a 21/12/2018 Dr
José Pedro Águeda.
5.3.3. Área Secretariado Clínico
No âmbito do Secretariado Clínico e ao abrigo do Programa Ocupacional do IEFP
estagiaram na USF Famílias:
Liliana Cláudia Silva Castanheira de 2 de Maio a 30 Junho;
Rosa Oliveira Santos Resende de 1 Julho a 21 Outubro.
5.4. ACTIVIDADE CIENTÍFICA
Durante o ano de 2018 vários dos profissionais da USF Famílias participaram em
eventos de carácter científico, quer como palestrantes, quer como membros das suas
comissões científicas e ainda como membros de júris:
Drª Camila Pinto
# Presidente do Conselho Técnico da USF Famílias
# Orientadora de Formação do Internato Médico de MGF Zona Norte
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# Directora do Internato de MGF “Egas Moniz” da CIMGFZN
# 1º Vogal suplente do Júri do Exame Final do Internato Médico de MGF – Época
Fevereiro /Abril 2018
# Presidente de Júri do Exame Final do Internato Médico de MGF – Época Setembro /
Outubro 2018
# Elemento Representante da Unidade Coordenadora Funcional para a Diabetes
(UCFD) do ACES EDV 1 – Feira Arouca
# Moderadora da mesa redonda subordinada ao tema Risco Cardiovascular no
Workshop on Cardiovascular Medicine, Vila Nova de Gaia, Outubro 2018.
# Membro da Comissão Científica do XXV Encontro de Internos de MGF da Zona
Norte – Vila Nova de Gaia, Novembro 2018
# Membro do Júri de Selecção na temática Melhor Trabalho das Direções do Internato
no XXV Encontro de Internos de MGF da Zona Norte – Vila Nova de Gaia, Novembro 2018
# Moderadora da mesa redonda subordinado ao tema Idade Escolar no II Encontro da
USF Calâmbriga – Vale de Cambra, Novembro 2018
# Membro do Júri de Selecção e Atribuição de Prémio do Melhor Poster no II
Encontro da USF Calâmbriga - Vale de Cambra, Novembro 2018
Dr Camilo Silva
# Orientador de Formação do Internato Médico de MGF
# Vogal efectivo de Júri do Exame Final do Internato Médico de MGF – Época
Setembro / Outubro 2018
Dr Fernando Mesquita
# Orientador de Formação de Internos do Ano Comum
Drª Marisa Carvalho
# Presidente do Conselho Clínico e da Saúde do ACES EDV I / Feira-Arouca
# Orientadora de Formação do Internato Médico de MGF
# Formador no Curso da CIMMGFZN “Técnicas de Organização e Planeamento“
nos módulos Contratualização e Governação Clínica
# Elemento Representante da Unidade Coordenadora Funcional de Saúde da Mulher,
Materna e Neonatal do ACES EDV 1 – Feira Arouca
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# Membro da Comissão Organizadora das II Jornadas da Saúde Materna e Neonatal
entre Douro e Vouga – São João da mMdeira, 22 e 23 Novembro de 2018
# Palestrante no Fórum do Internato Médico do CHVNG-E com o tema “Governação
em Cuidados de Saúde Primários – Planeamento estratégico: Plano de Acção,
Contratualização e Governação Clínica”, em 31 janeiro de 2018.
Dr Nunes de Sousa
# Orientador de Formação do Internato de MGF
# Membro da Comissão de Avaliação Contínua de MGF da Direcção de Internato
“Egas Moniz” da CIMMGFZN
# Palestrante no “Curso para Orientadores da Especialidade de MGF” com o tema
“Binómio Interno - Orientador” - Porto, Janeiro 2018
# Presidente do Júri do Exame Final do Internato Médico de MGF – Época Fevereiro /
Abril 2018
# Palestrante com o tema “Formação médica nos CSP” no II Fórum Internato Egas
Moniz – Santa Maria da Feira, 18 Maio 2018
Drª Olga Capela
# Orientadora de Formação do Internato Médico de MGF
Drª Suzie Leandro
# Orientadora de Formação do Internato Médico de MGF
# Responsável pelo Programa de Formação Contínua e Reuniões de Serviço da
Direcção de Internato “Egas Moniz” da CIMMGFZN
# Membro dos Corpos Sociais da Associação Portuguesa de Grupos Balint- Divisão
de Relações Internacionais (Inclui International Balint Federation-IBF e outras congéneres)
# Membro da Comissão Organizadora do Encontro Nacional de Grupos Balint- 2018
# Moderadora de mesa Encontro Nacional de Grupos Balint- 2018
# Apresentação de caso no Encontro Nacional de Grupos Balint- 2018
Enf Carla Paiva
# Orientadora de Formação de Alunos de Enfermagem
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5.5. NÚCLEO DE INTERNOS DA USF FAMÍLIAS / NIUF
O Núcleo de Internos da USF Famílias (NIUF) é um projecto desenvolvido pela
equipa de Internos de MGF da USF Famílias que visa a coordenação de esforços e apoio
mútuo no desenvolvimento de actividades científicas necessárias ao processo formativo do
Internato de Medicina Geral e Familiar e que podem contribuir para a melhoria da qualidade
dos serviços prestados pela USF Famílias.
A sua área de intervenção desde os projectos científicos às intervenções na área da
Educação para a Saúde e ainda a participação nas actividades assistenciais e não assistenciais
da USF, sobretudo de intervenção comunitária, permitem um ambiente formativo mais
propício aos seus participantes e garantem uma mais valia da sua actividade junto dos utentes
da USF Famílias.
Em 2018 o NIUF foi coordenado pela Drª Ana Catarina Rodrigues até Agosto e a
partir de Setembro pelo Dr Tiago Silva.
Em anexo o relatório das actividades desenvolvidas pelo NIUF durante o ano de
2018.
5.6. COORDENAÇÃO DO INTERNATO DE MEDICINA GERAL E FAMILIAR - ZONA NORTE
A Drª Camila Manuela Couto Ferreira Dias Pinto, Orientadora de Formação do
Internato de Medicina Geral e Familiar, em 2018 manteve a sua actividade como Directora
do Internato Egas Moniz, abrangendo os ACES de Entre Douro e Vouga I / Feira – Arouca e
Entre Douro e Vouga II / Aveiro Norte.
5.7. COORDENAÇÃO DA USF FAMÍLIAS
Em 2018 manteve-se como Coordenador da USF o Dr Nunes de Sousa, como
Coordenador-Substituto, o Dr Camilo Silva, o Conselho Técnico constituído pela Drª Camila
Pinto, pela Enf Marta Mota e a SC Ana Paula Brito e o representante do sector do
Secretariado Clínico, a SC Paula Santos. O representante do sector de Enfermagem sofreu
alteração, sendo nomeada a Enf.ª Liliana Tavares.
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As equipas coordenadoras dos Programas de Saúde foram as seguintes:
Biblioteca e Divulgação
Dr. Nunes de Sousa, Enf Liliana Tavares, SC Paula Santos
Apoio integrado no domicílio
Dr.ª Suzie Leandro, Enf Liliana Tavares, SC Paula Belinha
Diabetes
Dr.ª Camila Pinto, Enf Marisa Pinto, SC Paula Brito
Patologia Respiratória
Dr.ª Marisa Carvalho, Enf Carla Paiva, SC Marta Magalhães
Educação para a Saúde
Dr Camilo Silva, Enf Marisa Pinto, SC Marta Magalhães
Formação
Drª Camila Pinto, Enf Lucina Valentim, SC Paula Santos
Equipa da Gestão da Qualidade
Drª Suzie Leandro, Enf David Mota, SC Paula Santos
Grupo de Humanização
Dr.ª Olga Capela, Enf David Mota, SC Paula Santos
Hipertensão Arterial
Dr.ª Olga Capela, Enf David Mota, SC Paula Brito
Planeamento Familiar / Rastreio Oncológico
Dr.ª Olga Capela, Enf Cláudia Fernandes, SC Ana Paula Belinha
Saúde Infantil
Dr Fernando Mesquita, Enf Lucina Valentim, SC Paula Santos,
Saúde Materna
Dr.ª Marisa Carvalho, Enf Marta Mota, SC Paula Belinha
Vacinação
Enf Carla Paiva, SC Ana Paula Brito
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5.8. EQUIPA DO ANO
Drª Camila Pinto, Enf Lucina Valentim, SC Paula Santos, Dr Tiago Silva e Drª Filipa
Teixeira
Lourosa, 31 de Março de 2018
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Relatório de
Atividades
Núcleo de Internos da USF
Famílias
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“Eu sou parte de uma equipe. Então, quando venço, não sou eu apenas quem
vence. De certa forma, termino o trabalho de um grupo enorme de pessoas.”
Ayrton Senna
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Índice Índice de Tabelas 63
Lista de Siglas e Abreviaturas 64
Introdução 65
Recursos Humanos 66
Atividade Científica 68
Publicações Científicas 72
Eventos Científicos 72
Reuniões 73
Reuniões “Conversas de Meio Dia” .................................................................................................. 73
Reunião Multiprofissional da USF Famílias ....................................................................................... 74
Educação para a Saúde 77
Projeto de Intervenção “Diabetes Mellitus” ..................................................................................... 77
Projeto de Intervenção “Educar para Cuidar” .................................................................................. 77
Jornal da USF Famílias ....................................................................................................................... 78
Livros de Educação para a Saúde ...................................................................................................... 78
Atividade do Dia Mundial do Médico de Família .............................................................................. 80
Atividade do Dia Mundial da Alimentação ....................................................................................... 80
Outras atividades 81
Grupo de Estudos da Direção de Internato Egas Moniz 81
Conclusão 82
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Índice de Tabelas
Tabela 1. Elementos do NIUF ao longo dos anos .................................................................................. 66
Tabela 2. Elementos responsáveis pela coordenação do NIUF ............................................................ 67
Tabela 3. Atividade científica do NIUF .................................................................................................. 68
Tabela 4. Atividade científica dos elementos do NIUF ......................................................................... 69
Tabela 5. Publicações Científicas dos elementos do NIUF .................................................................... 72
Tabela 6 – Elementos do NIUF que colaboraram na organização de Eventos Científicos .................... 72
Tabela 7. Trabalhos apresentados nas Reuniões Conversas de Meio Dia ............................................ 73
Tabela 8. Workshops dinamizados pelos elementos do NIUF .............................................................. 75
Tabela 9. Journal Club apresentados pelos elementos do NIUF .......................................................... 76
Tabela 10. Sessões de Educação para a Saúde para Doentes Diabéticos ............................................. 77
Tabela 11. Planificação das atividades do Projeto Educar para Cuidar de 2018/2019......................... 78
Tabela 12. Artigos redigidos para o Jornal da USF Famílias pelos elementos do NIUF ........................ 78
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Lista de Siglas e Abreviaturas
ACeS Agrupamento de Centros de Saúde
CSP Cuidados de Saúde Primários
DIEM Direção de Internato Egas Moniz
MGF Medicina Geral e Familiar
NIUF Núcleo de Internos da USF Famílias
USF Unidade de Saúde Familiar
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Introdução
A Unidade de Saúde Familiar (USF) Famílias, sediada em Lourosa e pertencente ao
Agrupamento de Centros de Saúde (ACeS) Entre Douro e Vouga I, a par da sua atividade
junto dos seus utentes e população, apresenta-se como uma instituição de formação na área
da Medicina Geral e Familiar (MGF). Desta forma tem recebido ao longo dos anos internos
de formação específica em MGF, que desenvolvem a sua atividade nesta instituição ao longo
dos quatro anos de internato.
Esta característica proporciona aos internos que se vão somando a possibilidade de partilhar
conhecimentos, experiências e atividades não só com os profissionais da USF, mas também
com os colegas internos. A possibilidade de partilha com outros internos favorece a
qualidade, quantidade e robustez dos trabalhos realizados ao longo da formação específica.
Assim, o Núcleo de Internos da USF Famílias (NIUF) entrou no ano de 2018 já com uma
mão cheia de anos de existência. Desta forma, este constitui um grupo de trabalho cujo
principal propósito é o desenvolvimento de uma atividade e investigação científica
concertadas entre os internos da USF Famílias.
Tendo em conta a volatilidade do internato, os novos internos vão sendo acolhidos pelos seus
antecessores e a passagem de testemunho em termos de partilha de interesses, novos projetos
e continuidade de projetos anteriores tem sido muito profícua em termos de produção
científica, com divulgação e reconhecimentos internos e externos dos trabalhos
desenvolvidos.
O presente relatório pretende espelhar toda a atividade desenvolvida pelo NIUF enquanto
grupo e ainda pelos elementos do NIUF em conjunto com outros colegas de internato ou
isoladamente.
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Recursos Humanos
Ao longo da sua atividade, o NIUF tem integrado todos os internos que estão a realizar o seu
Internato na USF Famílias. Os elementos integrantes encontram-se na tabela seguinte.
Tabela 1. Elementos do NIUF ao longo dos anos
Nome Orientador de formação Período formativo
Carla Almeida Dr. Camilo Silva 2010-2014
Ana Sofia Azenha Dr. Nunes de Sousa 2011-2015
Jacinta Vaz Dra. Camila Pinto 2011-2015
Luciana Álvares Dra. Marisa Carvalho 2009-2014
Ana Delgado Dra. Olga Capela 2012-2015
Célia Silva Dr. Camilo Silva 2012-2016
Adriana Relvas Dra. Suzie Leandro 2012-2016
Mara Silva Dra. Marisa Carvalho 2013-2016
Sara Almeida Dra. Marisa Carvalho 2013-2017
Tânia Dias Dr. Nunes de Sousa 2013-2017
Nádia Correia Dra. Camila Pinto 2013-2017
Ana Margarida Pinho Dr. Camilo Silva 2014-2018
Maria Miguel Sá Dra. Suzie Leandro 2014-2018
Ana Catarina Rodrigues Dra. Olga Capela 2015-2019
José Pedro Águeda Dr. Nunes de Sousa 2015-2019
Tiago Silva Dra. Camila Pinto 2016-2020
Mafalda Silva Dra. Marisa Carvalho 2016-2020
Joana Silva Dr. Nunes de Sousa 2017-2021
Maria Rafaela Oliveira Dr. Camilo Silva 2017-2021
Teresa Barão Dra. Suzie Leandro 2017-2020
Carla Filipa Teixeira Dra. Camila Pinto 2018-2022
João Diogo Sousa Dra. Olga Capela 2018-2022
Com periodicidade anual, a responsabilidade de coordenação tem sido atribuída a um dos
elementos, como se descreve na tabela seguinte.
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Tabela 2. Elementos responsáveis pela coordenação do NIUF
Ano Coordenação
2012 e 2013 Carla Almeida
2014 Ana Sofia Azenha
2015 Célia Silva
2016 Tânia Dias
2017 Ana Margarida Pinho
Ana Catarina Rodrigues
2018 Ana Catarina Rodrigues
Tiago Silva
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Atividade Científica
Durante o ano de 2018 foram desenvolvidos, com a colaboração dos vários elementos do NIUF, vários trabalhos incluindo na área da investigação e de
avaliação e melhoria contínua de qualidade. A colaboração de vários colegas permite um trabalho concertado e a utilização de amostras de maior
dimensão e robustez.
Na Tabela 3 é explanada a atividade científica desenvolvida ao longo de 2018 pelo NIUF.
Tabela 3. Atividade científica do NIUF
Coautores Tipo
Trabalho Título
Local
divulgação
Tipo de
apresentação Prémio
José Pedro Águeda, Ana Catarina T. Rodrigues, Ana Margarida
Pinho, Joana Silva, Mafalda Ferreira Silva, Maria Miguel
Lopes, Rafaela Oliveira, Teresa Barão, Tiago Silva, José Nunes
Sousa
Trabalho de
investigação
Qual a atitude clínica de um Médico de Medicina
Geral e Familiar após a requisição de uma
tomografia axial computorizada – a realidade de
uma Unidade de Saúde Familiar
35º Encontro Nacional
de MGF, Reunião da
DIEM e XXV
Encontro do
Internato de
MGF da Zona
Norte
Comunicação oral
e póster
Melhor
trabalho da
DIEM e
melhor
póster no
XXV
Encontro do
Internado de
MGF da
Zona Norte
Joana Silva, Ana Catarina T. Rodrigues, Ana Margarida Pinho,
José Pedro Águeda, Mafalda Ferreira Silva, Maria Miguel
Lopes, Rafaela Oliveira, Teresa Barão, Tiago Silva, José Nunes
Sousa
Trabalho de
melhoria
contínua da
qualidade
Estudo da população com Doença Pulmonar
Obstrutiva Crónica de uma Unidade de Saúde
Familiar
XXV Encontro
do Internato de
MGF da Zona
Norte
Comunicação oral
Melhor
comunicação
oral
José Pedro Águeda, Ana Catarina T. Rodrigues, Ana Margarida
Pinho, Joana Silva, Mafalda Ferreira Silva, Maria Miguel
Lopes, Rafaela Oliveira, Teresa Barão, Tiago Silva
Relato de
prática A USF Famílias apresenta: o NIUF
10º Encontro
Nacional das USF Póster
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Para além dos trabalhos realizados com a colaboração de todos os elementos do NIUF, os internos realizam trabalhos a título individual ou em
colaboração com outros colegas, tanto do NIUF como com colegas de outros locais de formação. A listagem desses trabalhos encontra-se na tabela
seguinte.
Tabela 4. Atividade científica dos elementos do NIUF
1º Autor Coautores Tipo
Trabalho Título Local divulgação
Tipo de
apresentação Prémio
Ana Catarina
T. Rodrigues
João Diogo Sousa, Olga
Capela Relato de Caso A vergonha da Hidradenite Supurativa
XXVI Jornadas de Dermatologia do
CHVNG/E Poster
João Diogo
Sousa
Ana Catarina T.
Rodrigues, Olga Capela Relato de Caso
Lobo em pele de cordeiro: a propósito de um
caso clínico Jornadas Maia Valongo 2018 Poster
Ana Catarina
T. Rodrigues
João Diogo Sousa, Olga
Capela Relato de Caso
A complementaridade das especialidades na
abordagem de sintomas inespecíficos GEMMeeting Comunicação oral
Ana Catarina
T. Rodrigues Relato de prática A USF Famílias apresenta: o NIUF 10º Encontro Nacional das USF’s Poster
José Pedro
Águeda
Ana Catarina T.
Rodrigues, Joana Silva,
João Diogo Sousa
Revisão de tema Psoríase Gutata: a propósito de um caso
clínico
XXVI Jornadas de Dermatologia do
CHVNG/E Poster
Ana Catarina
T. Rodrigues Diana Cabral Revisão de Tema Ferramentas de Apoio à Disfunção Erétil MGFamiliar Algoritmo de atuação
José Pedro
Águeda Investigação
Validation of a virtual simulator technology
for postgraduate teaching of auscultation skills
to primary care doctors
WONCA Europe 2018 Conference,
Kraków, Poland Comunicação oral
Joana Silva José Pedro Águeda Investigação Sibilância recorrente nos primeiros três anos
de vida: asma no futuro? 3º Encontro do Internato Emílio Peres Poster
Dalila Costa José Pedro Águeda Investigação Fígado gordo não-alcoólico uma entidade Semana Digestiva 2018 Comunicação Oral
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subvalorizada nos cuidados de saúde primários
Marta
Guedes José Pedro Águeda
Melhoria
continua da
qualidade
Qualidade da prescrição de inibidores da
bomba de protões em várias unidades
funcionais
XXV Encontro do Internato de MGF da
Zona Norte Comunicação oral
José Pedro
Águeda Joana Silva Relato de Caso Cough: What if it is not a simple infection?
WONCA Europe 2018 Conference,
Kraków, Poland Poster
Joana Silva José Pedro Águeda Relato de Caso Antes e depois de um Traumatismo Crânio-
Encefálico 3º Encontro do Internato Emílio Peres Poster
Joana Silva Revisão de tema Abordagem Terapêutica da Enurese Noturna 4º Encontro de Medicina Geral e Familiar
de Matosinhos Poster
Joana Silva Revisão de tema Epilepsia na Gravidez XXV Encontro do Internato de MGF da
Zona Norte Poster
Rafaela
Oliveira Revisão de tema
Crómio e Hemoglobina glicada qual a
evidência
4º Encontro de Medicina Geral e Familiar
de Matosinhos Poster
Rafaela
Oliveira Relato de caso Adenopatias suspeitas
4º Encontro de Medicina Geral e Familiar
de Matosinhos Poster
Tiago Silva Filipa Teixeira Relato de caso Uma rara causa de dor abdominal
II Jornadas de Pediatria do CHEDV e
XXV Encontro do Internato MGF da
Zona Norte
Poster
Filipa
Teixeira Tiago Silva Relato de caso Desconstruindo a Depressão
XIV Jornadas do Internato Médico
CHEDV/CHBV Poster
Mafalda
Ferreira
Silva
Tiago Silva Relato de caso Um caso de tuberculose pulmonar no serviço
de urgência
12ª Jornadas de Doenças Respiratórias do
Norte para MGF Comunicação oral
Tiago Silva Filipa Teixeira Revisão de tema
Eficácia do uso de inibidores da 5-alfa
redutase no tratamento da alopecia
androgénica
XIV Jornadas do Internato Médico
CHEDV/CHBV e XXV Encontro do
Internato de MGF da Zona Norte
Comunicação oral /
Poster
Teresa Barão Revisão de tema DPOC Orientação terapêutica em contexto de
Ambulatório
XIV Jornadas do Internato Médico
CHEDV/CHBV Comunicação oral
Teresa Barão Mafalda Ferreira Silva Revisão de tema Tratamento tópico da escabiose no adulto Encontro Nacional, APMGF 2018 Poster
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Teresa Barão Mafalda Ferreira Silva Revisão de tema Corticoterapia no tratamento da bronquiolite Encontro Nacional, APMGF 2018 Poster
Mafalda
Ferreira
Silva
Investigação Análise dos Modelos de Gestão do SNS –
Benchmarking na Saúde Patient Care/ Update Poster
Mafalda
Ferreira
Silva
Relato de caso Diagnóstico Fatal XIV Jornadas do Internato Médico
CHEDV/CHBV Poster
Mafalda
Ferreira
Silva
Investigação
Impacto da lista de utentes nos custos e
qualidade dos Cuidados de Saúde Primários, a
realidade da ARS Norte
XIV Jornadas do Internato Médico
CHEDV/CHBV Poster
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Publicações Científicas
A publicação de artigos científicos é de enorme importância não só para a divulgação da
atividade desenvolvida, mas também para uma maior partilha de informação com o objetivo
da promoção da atualização e modernização das práticas clínicas diárias.
Durante este ano não foi submetido qualquer trabalho do NIUF enquanto grupo para
publicação em revistas, contudo, foram publicados outros trabalhos em que estiveram
envolvidos elementos do NIUF.
Tabela 5. Publicações Científicas dos elementos do NIUF
Revista Data da
Publicação 1º Autor Co-autores
Tipo
Trabalho Título
MGFamiliar Agosto
2018 Ana
Catarina
T.
Rodrigues
Diana Cabral Revisão de
Tema
Ferramentas de
Apoio à
Disfunção
Erétil
Revista “Patient
Care - Edição
Portuguesa” 2018 João Diogo Sousa
Relato de
Caso
A
complementaridade
das especialidades
na abordagem de
sintomas
inespecíficos
Revista da
Sociedade
Portuguesa
de Medicina
Interna
2018
Mafalda
Ferreira
Silva
Tiago Silva Relato de
Caso
Um caso de
tuberculose
pulmonar no
serviço de
urgência
Eventos Científicos
A organização de Eventos Científicos é uma tarefa exigente e de grande responsabilidade. A
assinalar que durante o presente ano, os seguintes membros do NIUF colaboram na
organização dos seguintes eventos:
Tabela 6 – Elementos do NIUF que colaboraram na organização de Eventos Científicos
NIUF Eventos Científicos Data do evento Local do Evento
Ana Catarina
Rodrigues
II Jornadas de Saúde Materna e
Neonatal
22 e 23 novembro
2018 Oliva Creative Factory
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Reuniões
Reuniões “Conversas de Meio Dia” Desde abril de 2015, decorrem mensalmente, na segunda terça-feira de cada mês, reuniões
científicas para discussão de vários temas de índole médica (casos clínicos, normas de
orientação clínica…) com a participação dos médicos da USF Famílias e dos médicos
internos. Trata-se de um momento de partilha informal, em que se pretendem discutir
sobretudo casos clínicos que suscitam dúvidas ou que levaram a alguma reflexão particular
pelo Médico de Família.
De seguida apresenta-se a descrição dos trabalhos levados às reuniões.
Tabela 7. Trabalhos apresentados nas Reuniões Conversas de Meio Dia
Data Autor/Autores Tipo de Trabalho Titulo/Temática
08/01/2018
Tiago Silva Norma de Orientação
Cínica
Tratamento da ansiedade e insónia.
Ana Catarina Rodrigues Abordagem e tratamento da Doença Pulmonar
Obstrutiva Crónica
José Pedro Águeda
Novas ferramentas dos
cuidados de Saúde
Primários para análise
de indicadores e
avaliação de
desempenho
Apresentação do BI da Reforma dos Cuidados de
Saúde Primários e do Índice Global de
desempenho do ACeS Entre Douro e Vouga e da
USF Famílias
14/02/2018
Ana Catarina T. Rodrigues
Relato de caso As dificuldades do Médico de Família
Trabalho de
investigação
Apresentação do protocolo do trabalho de
investigação: Prescrição terapêutica em final de
vida
José Pedro Águeda Trabalho de
investigação
Apresentação dos resultados do trabalho de
investigação: Qual a atitude clínica do Médico de
Família após a requisição de TC – a realidade de
uma USF.
21/03/2018
João Diogo Sousa Relato de Caso Lobo em pele de cordeiro: a propósito de um caso
clínico
Joana Silva
Trabalho de Garantia e
Melhoria Contínua de
Qualidade
Apresentação do protocolo de trabalho de melhoria
contínua de qualidade “Estudo da população com
DPOC” e do ponto de situação face a essa temática
11/04/2018 Ana Catarina Rodrigues Relato de Caso Levado pelo cansaço
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Dicionário de Símbolos
Apresentação do dicionário de símbolos para os
utentes com dificuldades na comunicação oral com
os profissionais de saúde da USF
16/05/2018
Teresa Barão Relato de Caso Apenas uma peça do puzzle
João Diogo Sousa Trabalho de
Investigação
Apresentação e discussão da proposta de protocolo
de trabalho de investigação “Tempo médio de
viagem para a consulta da população de utentes da
USF Famílias”
Ana Catarina Rodrigues
Educação para a Saúde
Folheto sobre o papel dos profissionais de saúde
da USF para distribuir na Feira de Saúde
englobada nas atividades do “Maio, mês do
coração”.
05/06/2018 Filipa Teixeira Relato de Caso Desconstruir a doença
José Pedro Águeda Relato de caso Quando não é apenas uma simples infeção
11/09/2018
Rafaela Oliveira Relato de Caso Uma grávida complexa
Joana Silva
Trabalho de Garantia e
Melhoria Contínua da
Qualidade
Apresentação dos resultados do trabalho de
melhoria contínua da qualidade “Avaliação da
qualidade do seguimento da população com
doença pulmonar obstrutiva crónica de uma
unidade de saúde familiar”.
16/10/2018 Tiago Silva
Revisão Baseada na
Evidência
Eficácia do uso de inibidores da 5 alfa redutase no
tratamento da alopécia androgénica
Filpa Teixeira Revisão de tema Abordagem do doente com acufeno
13/11/2018
Joana Silva Relato de caso Apresentação do caso clínico: “A complexidade da gestão do doente crónico”
José Pedro Águeda Educação para a Saúde Apresentação do panfleto de educação para a saúde: “Contracetivos definitivos”
11/12/2018
Teresa Barão Norma de orientação
clínica
Apresentação da NOC: Diabetes Mellitus tipo 2
João Diogo Sousa Revisão de tema Apresentação da revisão de tema: Mononucleose infecciosa
A realização das atas destas reuniões ficou à responsabilidade da Dra. Ana Catarina
Rodrigues.
Reunião Multiprofissional da USF Famílias Durante o ano de 2018, o NIUF foi responsável pela calendarização de vários momentos a
integrar a reunião semanal multiprofissional da USF Famílias. Assim foram agendados
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“Workshops” para a última reunião mensal, o “Journal Club” com uma periocidade quinzenal
e os “5 minutos” de periocidade semanal em que todos os profissionais apresentavam um
tema do seu agrado que poderia estar relacionado com questões de saúde ou não.
Workshops
Durante o ano de 2018 foram calendarizados e apresentados nas Reuniões Multiprofissional
da USF Famílias diversos Workshops de forma a renovar conhecimentos e uniformizar
práticas transversais aos diversos profissionais da USF Famílias.
Na Tabela 8 são apresentados os Workshops organizados e dinamizados pelo NIUF com o
intuito de formação interna da equipa da USF Famílias.
Tabela 8. Workshops dinamizados pelos elementos do NIUF
Responsáveis Temática
Ana Catarina T. Rodrigues
José Pedro Águeda Como fazer uma pesquisa bibliográfica
Rafaela Oliveira
Mafalda Silva
Teresa Barão
Abordagem e tratamento da dor
Filipa Teixeira
João Diogo Sousa Abordagem do adolescente
Mafalda Ferreira Silva
Teresa Barão
Rafaela Oliveira
Alimentação no 1º ano de vida
Journal Club
No ano de 2017 iniciou-se uma nova temática nas Reuniões Multiprofissional da USF
Famílias de forma a promover a participação mais assídua de todos os elementos da USF
Famílias nas mesmas.
Desta forma criou-se o momento do Journal Club em que cada profissional da USF Famílias
é responsável pela apresentação e discussão de um artigo científico.
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Os elementos do NIUF participaram ativamente. Na tabela seguinte são listados os artigos
apresentados com o respetivo elemento do NIUF responsável.
Tabela 9. Journal Club apresentados pelos elementos do NIUF
Responsável Título
Ana Catarina Rodrigues “Coffee consumption and health”
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Educação para a Saúde
Projeto de Intervenção “Diabetes Mellitus” Durante o ano de 2018 tiveram lugar na biblioteca da USF Famílias um conjunto de sessões
dirigidas aos doentes diabéticos diagnosticados durante o ano de 2017. Estas sessões tinham
por objetivo dotar os referidos utentes de conhecimentos teóricos e competências práticas
relativos a cuidados inerentes à Diabetes Mellitus. Os temas abordados foram: conhecer a
diabetes, alimentação na diabetes, exercício físico na diabetes, pé diabético. As sessões foram
da responsabilidade dos profissionais de USF Famílias. Em todas as sessões foram efetuados
questionários de diagnóstico e de avaliação.
Tabela 10. Sessões de Educação para a Saúde para Doentes Diabéticos
Data Sessão Responsáveis
16/05/2018 Conhecer a Diabetes Filipa Teixeira
21/06/2018 Alimentação no doente Diabético Ana Catarina Rodrigues
Tiago Silva
19/09/2018 Exercício Físico Rafaela Oliveira
22/11/2018 Pé Diabético Mafalda Silva
Projeto de Intervenção “Educar para Cuidar” O Educar para Cuidar é um programa de educação para a
saúde criado pela USF Famílias em parceria com o
Agrupamento de Escolas António Alves Amorim que se
encontra em atividade desde 2011. A sua pertinência justifica-se pela necessidade de
promoção de hábitos de vida saudáveis e prevenção de condutas de risco em idades jovens,
de forma a permitir o desenvolvimento de adultos saudáveis e responsáveis pela sua saúde. A
intervenção comunitária, componente básico da atividade do MF, reveste-se de especial
importância sobretudo em faixas etárias tão jovens. Os principais objetivos deste projeto são:
fomentar a prática de estilos de vida saudáveis e desencorajar comportamentos de risco e
potenciadores de doença nos alunos do Agrupamento de Escolas António Alves Amorim.
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No ano de 2017 foi efetuada uma restruturação deste projeto pelo Núcleo de Internos da USF
Famílias de forma a corresponder às necessidades identificadas pelos próprios em anos
prévios e pelos respetivos professores. Assim, no ano letivo de 2018/2019 foram planificadas
as sessões apresentadas na tabela seguinte.
Tabela 11. Planificação das atividades do Projeto Educar para Cuidar de 2018/2019
Data Ano/ Escola Tema
15/11/2018 5º Ano - Escola Dr. António Alves Amorim Alimentação saudável e prevenção da obesidade
Consumos Nocivos na Adolescência
Autoestima e Bullying em contexto escolar
09/05/2018 8º Ano - Escola Dr. António Alves Amorim Métodos Contracetivos
Consumos Nocivos na Adolescência
Sexualidade e Identidade de Género
A escola E.B. 2,3 de Fiães teve conhecimento deste projeto e solicitou ao NIUF uma sessão
sobre “Hábitos de vida Saudável” nessa mesma escola, sendo essa atividade inserida nas
comemorações do “mês de Maio, mês do coração”.
Jornal da USF Famílias O Jornal da USF Famílias é uma iniciativa da USF, coordenada pelo Grupo de Humanização,
que conta com a colaboração de todos os profissionais da unidade, sobretudo dos Médicos
Internos. Na tabela seguinte encontram-se os artigos redigidos para o jornal pelos internos da
USF Famílias que integram o NIUF.
Livros de Educação para a Saúde
Um dos objetivos delineados desde o ano passado, foi a atualização do suporte material
dirigido a populações específicas da USF Famílias, nomeadamente, grávidas, crianças, idosos
e adultos em geral. A área da Saúde Infantil e Juvenil tem vindo a sofrer atualizações nos
últimos anos sendo fundamental manter os suportes fornecidos à nova família com as
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informações/ conselhos mais recentes, revigorando a confiança que depositam na sua equipa
de saúde.
Desta forma, o NIUF dedicou-se à sua atualização tendo resultado um novo manual que
engloba os temas mais pertinentes adequados a cada faixa etária do desenvolvimento infantil
e juvenil.
Este manual aguarda disponibilidade de agendamento para ser apresentado na Reunião
Multidisciplinar da USF Famílias.
Encontram-se em processo de desenvolvimento o livro do adulto com áreas sobre a
alimentação saudável, exercício físico, hábitos de sono e conselhos práticos em geral.
Tabela 12. Artigos redigidos para o Jornal da USF Famílias pelos elementos do NIUF
Edição Autor Titular do Artigo
Janeiro-Março Ana Margarida Pinho Segurança dos doentes dependentes
Teresa Barão Os cuidadores dos doentes dependentes
Joana Silva Alimentação do doente dependente
Abril-Junho Maria Miguel Sá Uma nova criança em casa
Tiago Silva Preparação das férias
Ana Catarina Rodrigues As crianças devem brincar
Julho-Setembro Filipa Teixeira O benefício da leitura
Mafalda Silva As novas tecnologias na nossa vida
Teresa Barão Criança em viagem
Ana Catarina Rodrigues Feira da Saúde – um momento de encontro e
partilha
Outubro -
Novembro
José Pedro Águeda Lancheiras no trabalho
Filipa Teixeira Medidas de proteção no trabalho
Tiago Silva As novas profissões
Rafaela Oliveira Sono e trabalhos por turnos
Dezembro João Teixeira Sousa Tradições de Natal
Ana Catarina T. Rodrigues Música no Natal
Joana Silva Os Presentes e o Natal
José Pedro Águeda Natal Cultural
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Atividade do Dia Mundial do Médico de Família No dia 19 de maio 2018 assinalou-se o Dia do Médico de Família em vários pontos do país,
através de diversas atividades, com o apoio da APMGF (Associação Portuguesa de Medicina
Geral e Familiar).
O tema este ano foi a promoção de estilos de vida saudáveis e a maior proximidade do
Médico de Família com os seus utentes. Desta forma, a USF Famílias integrou a Feira de
Saúde de Lourosa, organizada pelo Fórum Social de Lourosa, pela Junta de Freguesia de
Lourosa e a Câmara Municipal de Santa Maria da Feira e promoveu o trabalho da equipa de
saúde junto da população, distribuindo um folheto sobre o papel do Médico de Família que
foi elaborado pelo NIUF.
Atividade do Dia Mundial da Alimentação No dia 16 de outubro comemora-se o Dia Mundial da Alimentação. No presente ano os
elementos do NIUF assinalaram este dia através recolha de bens alimentares para a Mercearia
Social de Lourosa, disponibilizaram receitas saudáveis aos utentes que visitaram a USF nessa
semana (cada dia tinha uma receita diferente), foram distribuídos pela USF cartazes com
diversos produtos alimentares e sua quantidade em açúcar para sensibilizar os utentes para a
quantidade de açúcar presente em diferentes alimentos e ainda, organizaram uma sessão
sobre Hábitos de Vida saudáveis na escola Prime, para os alunos da pré escola e 1º ano.
Dicionário de Símbolos No sentido de facilitar a comunicação com utentes que não falem língua portuguesa ou que
sejam mudos, a Dra. Ana Catarina Rodrigues desenvolveu um dicionário de símbolos com
vários sintomas, sinais, meios complementares de diagnóstico e procedimentos médicos,
traduzido em várias línguas, que se encontra na secretaria da USF para ser fornecido aos
utentes que dele necessitarem.
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Outras atividades
O Dr. José Pedro Águeda durante o presente ano foi responsável pelas seguintes ações
formativas:
Formador da sessão “Introdução ao Excel” no curso “Técnicas de Organização e
Planeamento em MGF” da Coordenação do Internato de MGF da Zona Norte com uma
duração de 6 horas, nos dias 26 de abril, 4 julho, 26 setembro e 9 novembro de 2018
Alguns elementos do NIUF são ainda parte integrante da Comissão de Internos da Direção
Egas Moniz:
Dra. Ana Catarina Rodrigues – Vogal;
Dra. Mafalda Silva – Vice-Presidente.
Para além da coordenação do NIUF, a Dra. Ana Catarina Rodrigues e o Dr. Tiago Silva, foram
responsáveis pela organização do Grupo Norte nas Reuniões de Internato da Direção Egas
Moniz.
Durante este presente ano, o Dr. José Pedro Águeda e a Dra. Ana Catarina Rodrigues
desenvolveram uma ação formativa na USF Famílias sobre “As principais ferramentas de
utilização do Microsoft Office Excel® e Word®”.
Grupo de Estudos da Direção de Internato Egas Moniz
Desde 2015, que o NIUF tem colaborado no grupo de trabalho que integra internos de toda a
Direção de Internato Egas Moniz (DIEM), criado e coordenado pelo Dr. Nunes de Sousa. O
intuito deste grupo de trabalho é a revisão, reelaboração e análise crítica dos conhecimentos e
conceitos relacionados com a especialidade de Medicina Geral e Familiar e com a sua
formação específica.
Foram criados 3 grupos:
Grupo do estudo da lista
Grupo do estudo da consulta
Grupo dos Registo clínicos e codificação
Os elementos do NIUF têm desenvolvido um papel ativo como elementos integrantes dos
dois primeiros grupos acima mencionados, sendo que este ano foi levado à reunião de
Relatório Actividades Versão em vigor 01
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internos da DIEM os temas “Estudo da consulta” e “Estudo da lista” para discussão entre
pares.
Conclusão
Durante o ano de 2018, como já vem sendo hábito, os elementos do NIUF
desenvolveram várias atividades em múltiplas áreas, desde educação para a saúde até à área
formativa e científica.
No que diz respeito à educação para a saúde, de realçar a manutenção do Projeto
Educar para Cuidar, em colaboração com o agrupamento de escolas que permite de forma
descontraída e menos formal introduzir novos conceitos na educação dos alunos do 5º e 8º
anos; o projeto de intervenção na área de Diabetes, com o intuito de promover um maior
conhecimento relativamente à doença e formas de tratamento e controlo nos novos
diabéticos; a elaboração do livro do adulto e o Jornal da USF Famílias, que já se tornou
“marca registada” da unidade.
Em termos formativos, todos os elementos do NIUF procuraram a aquisição e
renovação de conhecimentos, através da presença nos mais variados eventos: cursos,
jornadas, congressos e seminários.
Paralelamente às atividades desenvolvidas, os elementos do NIUF contribuíram quer
com a sua componente assistencial quer não-assistencial para o dia-a-dia da USF Famílias.
Um dos maiores motivos de orgulho do NIUF está na atividade científica
desenvolvida, uma vez que ao longo deste ano foram várias as publicações e prémios
atribuídos aos trabalhos desenvolvidos.
No entanto a imagem de marca deste grupo de internos, é o espirito de união e
entreajuda que durante o ano de 2018 foi reforçada, através da realização de atividades socias
e de entretenimento e que se tem demonstrado fundamental para ultrapassar as várias
dificuldades sentidas durante a formação específica.