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RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2008

RelatóRio de SuStentabilidade 2008 2008_port.pdf · 1981 – a Light passa ao governo paulista, que altera o nome da empresa para Eletropaulo – ... paulo Telecom e AES Com Rio

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e 2008

Rua lourenço Marques, nº 158

Vila olímpia – São Paulo/SP

cep 04547-100

www.eletropaulo.com.br

RelatóRio de SuStentabilidade

2008

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Investimentos (R$ milhões)

Lucro líquido (R$ milhões)

Dívida líquida (R$ bilhões)

457

1.027

2,5

434

713

3,0

378

373

3,7

2008

2008

2008

2007

2007

2007

2006

2006

2006

Número de clientes (milhões)

Energia vendida para mercado cativo (GWh)

Perdas (%)

5,8

33.860

11,58

5,6

32.577

11,48

5,5

31.656

11,99

2008

2008

2008

2007

2007

2007

2006

2006

2006

Destaques

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2 Mensagem do Presidente

4 Introdução

8 Perfil

14 Governança Corporativa

22 Excelência em Gestão

26 Compromissos Públicos

30 Reconhecimentos

32 Desempenho Ecônomico-Financeiro

38 Mercado e Relacionamento com Clientes

46 Desempenho Operacional

54 Desempenho Ambiental

62 Desempenho Social

84 Índice Remissivo

RElAtóRIO DE SuStEntAbIlIDADE 2008

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Mensagem do Presidente

O ano de 2008 foi marcado por conquistas impor-tantes para nossos colaboradores próprios e terceiri-zados, clientes, acionistas e comunidades atendidas pela AES Eletropaulo. Foi um ano em que fomos reconhecidos pela qualidade da nossa gestão, re-duzimos acidentes, aumentamos investimentos, melhoramos o fornecimento de energia elétrica aos nossos clientes, beneficiamos mais de 1,3 mil pes-soas com o mais novo projeto de responsabilidade social de nossa empresa e alcançamos um resultado econômico-financeiro expressivo.

Fomos agraciados pela Fundação nacional da Qua-lidade com o Prêmio nacional da Qualidade (PnQ), na categoria finalista. trata-se de um importante re-conhecimento à gestão do nosso negócio. nossas boas práticas de governança corporativa também foram reconhecidas, e nossa empresa manteve-se – pelo quarto ano consecutivo – na carteira do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), da bovespa.

Em segurança – nosso valor número 1 –, investi-mos mais de R$ 10 milhões e reduzimos em 39%, 21% e 27% o número de acidentes com nossos

colaboradores próprios, terceirizados e população, respectivamente. Os recursos investidos foram di-recionados para equipamentos de segurança indi-viduais e coletivos, novas tecnologias, treinamento e campanha em mídia de massa sobre os riscos que envolvem a rede elétrica.

Em 2008, mantivemos o nosso compromisso com a qualidade do fornecimento de energia elétrica e com o atendimento aos nossos mais de 5,8 milhões de clientes. Investimos R$ 457 milhões – um aumento de 6% em relação a 2007–, e a empresa registrou o me-nor FEC (número médio de vezes que o cliente fica sem energia) de sua história, sendo um dos menores indicadores do brasil.

O compromisso de um relacionamento transparen-te com o nosso cliente foi ainda destaque, em 2008. Ao implementarmos um novo sistema de gestão comercial, sabíamos dos muitos desafios que tínha-mos e, por isso, antecipamos informações sobre essa mudança aos nossos clientes, órgãos regula-tórios, órgãos de defesa do consumidor, imprensa e colaboradores.

GRI – G3: 1.1

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Consolidamos, também em 2008, a nossa estratégia de responsabilidade social ao inaugurarmos o pro-jeto Casa de Cultura e Cidadania. São cerca de 1,3 mil crianças, adolescentes e adultos beneficiados, na cidade de São Paulo, com atividades de cultura, geração de renda e educação sobre o uso seguro e eficiente da energia elétrica.

na área econômico-financeira, registramos lucro lí-quido de R$ 1 bilhão, 44% acima do apresentado em 2007, e reduzimos a dívida líquida da empresa em 17%. A reestruturação financeira empreendida nos últimos anos pela AES Eletropaulo, em conjunto com uma forte geração de caixa, permitirá à empresa atra-vessar a atual crise econômica mundial de forma mais segura e estável.

Os investimentos planejados para 2009 serão de um pouco mais de R$ 560 milhões – 23% acima do mon-tante investido em 2008, de acordo com o nosso ob-jetivo de assegurar a melhoria contínua da prestação de serviços aos nossos clientes.

Completamos dez anos de privatização e fechamos essa primeira década com importantes resultados e reconhecimentos. Conquistas que foram obtidas com o trabalho e apoio de nossos colaboradores, fornecedores, acionistas, instituições financeiras, clientes, órgãos regulatórios e poderes públicos. Contamos com esse mesmo apoio em 2009, para que possamos continuar trabalhando no crescimen-to sustentável da AES Eletropaulo e de todos com quem ela se relaciona.

Britaldo SoaresDiretor-presidente

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I N T R O D U Ç Ã OGRI – G3: 3.1, 3.2, 3.3, 3.4, 3.5, 3.6, 3.13

bem-estar

A AES Eletropaulo apresenta, neste relatório de sustentabilidade, as principais ações e resultados registrados, em 2008, nas dimensões econômico-financeira, social e ambiental.

De periodicidade anual e que contempla as ações da empresa no período de 1º de janei-ro a 31 de dezembro de 2008, esta publicação substitui o Relatório de Sustentabilidade 2007 e dirige-se aos públicos de relacionamento inte-ressados no desempenho da distribuidora, como colaboradores, acionistas, fornecedores, clientes, comunidades, órgãos regulatórios, formadores de opinião, entre outros, além de colaboradores da AES Corp. que estão em outros países onde a controladora está presente.

A exemplo dos anos anteriores (2006 e 2007), a empresa adotou as diretrizes da GRI (Global Re-porting Initiative), versão 3 (GRI – G3), para rela-tar a sua atuação ao longo de 2008. Os dados econômico-financeiros são auditados pela Ernst & Young. No caso da verificação dos indicado-res GRI – G3, foi contratada a consultoria Media Group para garantir a confiabilidade dos dados autodeclarados e a inclusão deste relatório no ní-vel C, conforme tabela na página 06.

Mais do que fornecer energia elétrica com qualidade e segurança, a AES Eletropaulo leva conforto e qualidade de vida a mais de 16 milhões de pessoas

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Nível de aplicação G3

C C+ B B+ A

Relatar sobre os itens: 1.12.1-2.103.1-3.8, 3.10-3.124.1-4.4, 4.14-4.15

RE

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RIO

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TER

NA

ME

NTE

VE

RIF

ICA

DO

Relatar sobre todos os itens do nível C, mais:1.23.9, 3.134.5-4.13, 4.16-4.17

RE

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RIO

EX

TER

NA

ME

NTE

VE

RIF

ICA

DO

Mesmo requisito do nível B

Não requisitado Divulgação da forma de gestão para cada categoria de indicadores

Divulgação da forma de gestão para cada categoria de indicadores

Relatar no mínimo dez indicadores de desempenho, incluindo pelo menos um de cada área: social, econômico e ambiental

Relatar no mínimo 20 indicadores de desempenho, pelo menos um de cada segmento: econômico, ambiental, direitos humanos, trabalho, sociedade e responsabilidade pelo produto

Relatar cada indicador de desempenho essencial do G3 e suplementos setoriais, respeitando o princípio da materialidade e: a) respondendo o indicador ou b) explicando sua omissão.

PAD

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G3 Indicadores de Desempenho & Indicadores dos Suplementos Setoriais R

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G3 Formas de Gestão

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G3 Perfil do Relatório

Res

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Para a elaboração deste relatório de acordo com os princípios da GRI – G3, as áreas Financeira, Opera-ções, Meio Ambiente, Ética e Compliance, Recursos Humanos, Jurídico, Suprimentos, Comunicação e Responsabilidade Social, Comercial e Distribuição reuniram os principais dados e resultados, que foram

consolidados pela Diretoria de Comunicação e Res-ponsabilidade Social.

Nesse trabalho, foram identificados os impactos eco-nômicos, sociais e ambientais das operações da AES Eletropaulo em sua área de concessão que podem

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INTR

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ÃO

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influenciar as avaliações e decisões de seus públicos de relacionamento.

As principais etapas desse trabalho foram:

• reuniões com os gestores envolvidos no levanta-mento de dados e informações para a definição dos temas relevantes para inclusão no relatório;

• classificação dos temas de acordo com a relevância para os públicos de relacionamento;

• definição do conteúdo do relatório, conforme a via-bilidade de obtenção de dados e informações con-sistentes.

A partir da página 84, as informações sobre o atendi-mento aos indicadores da GRI estão detalhadas, com referência aos que são atendidos integralmente (A), parcialmente (P), aos que não são atendidos (ND) e aos que não são aplicáveis (NA) ao setor de atuação da AES Eletropaulo.

Dúvidas e sugestões sobre o conteúdo des-te relatório de sustentabilidade devem ser direcionadas à área de Relações com In-vestidores ou à Diretoria de Comunicação e Responsa-bilidade Social, por e-mail ([email protected] ou [email protected]) ou por carta (Rua Lourenço Marques, 158 – Vila Olímpia – São Paulo/SP – CEP 04547-100).

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P E R F I LGRI – G3: 2.1, 2.2, 2.3, 2.4, 2.6, 2.7, 2.8, 3.8

progresso

Com razão social Eletropaulo Metropolitana Ele-tricidade de São Paulo S.A., a AES Eletropaulo atende 5,8 milhões de clientes – cerca de 16,3 mi-lhões de pessoas –, em uma área de 4.526 km², na Região Metropolitana de São Paulo, que engloba 24 municípios, inclusive a capital, onde a compa-nhia mantém sua sede administrativa. A popula-ção atendida pela empresa equivale ao número de habitantes do Chile, em uma área 168 vezes menor (página 13).

Maior distribuidora de energia elétrica em con-sumo e faturamento da América Latina e parte da Companhia Brasiliana de Energia, a AES Ele-tropaulo fechou 2008 com 4.141 colaboradores pró-prios contratados em regime CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), que atuam em unidades adminis-trativas, unidades operacionais e em lojas de atendi-mento ao público. O número de colaboradores ter-ceirizados, em 2008, somou 6.368, que trabalharam principalmente na rede elétrica e em funções comer-ciais, como expansão e manutenção de rede aérea e subterrânea, ligação de novos clientes, leitura de medidores e entrega de contas, serviços de vigilân-cia e segurança, limpeza de faixas, poda de árvores e reforma de equipamentos.

Ao longo do ano, a AES Eletropaulo investiu R$ 457 milhões na modernização, expansão e ma-nutenção do sistema elétrico e no atendimento a clientes. A receita líquida foi de R$ 7,5 bilhões, o lucro líquido totalizou R$ 1 bilhão, e o EBITDA, R$ 1,7 bilhão.

A AES Eletropaulo impulsiona o desenvolvimento socioeconômico das cidades que atende

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AES CoRPoRAtIonGRI – G3: 2.5

A AES é uma das maiores empresas ener-géticas do mundo. Nasceu no Estado do Texas, nos Estados Unidos, em 1981, e em pou-

10

Histórico da AES EletropauloGRI – G3: 2.6

1899 – origem da AES Eletropaulo, com a fun-dação da The São Paulo Railway Light Power Company Limited.

1923 – controle da The São Paulo Railway Light Power Company Limited passa para a holding Brazilian Traction Light and Power Co. Ltd.

1956 – reestruturação da holding, que passa a ser denominada Brascan Limited.

1979 – governo federal adquire da Brascan o controle acionário da Light – Serviços de Eletri-cidade S.A.

1981 – a Light passa ao governo paulista, que altera o nome da empresa para Eletropaulo – Eletricidade de São Paulo S.A.

1997 – reestruturação decorrente do progra-ma de privatização desmembra a Eletropaulo em quatro empresas: duas distribuidoras de energia (Eletropaulo Metropolitana Eletrici-dade de São Paulo S.A. e Bandeirante Ener-gia S.A.), uma transmissora de energia (EPTE – Empresa Paulista de Transmissão de Energia

Elétrica, atual CTEEP ) e uma geradora de ener-gia (Emae – Empresa Metropolitana de Águas e Energia S.A.).

1998 – Eletropaulo é adquirida, em leilão, pela Lightgás, consórcio formado pela AES Corp., Companhia Siderúrgica Nacional, Eletricité de France e Reliant Energy.

2001 – após nova reestruturação, todo o con-trole da distribuidora fica somente com a AES Corp. A razão social da Eletropaulo continua a mesma, mas a empresa passa a se denominar AES Eletropaulo.

2003 – criação da holding Companhia Brasilia-na de Energia, em que o BNDES (Banco Nacio-nal de Desenvolvimento Econômico e Social) é sócio da AES Corp. A AES Corp. detém 50% mais uma ação do capital votante da Compa-nhia Brasiliana de Energia, e o BNDES, 50% menos uma ação. Além da AES Eletropaulo, fa-zem parte, atualmente, da holding AES Tietê, AES Uruguaiana, AES Infoenergy, AES Eletro-paulo Telecom e AES Com Rio.

cos anos estendeu suas atividades para vários outros países e continentes, tornando-se um dos maiores investidores do setor elétrico mundial.

São mais de 25 mil colaboradores envolvidos em operações de distribuição e geração de energia

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PER

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– hídrica, térmica e de fontes alternativas –, em 29 países. Na América Latina, a AES atua desde 1993, quando adquiriu a CTSN, na Argentina. Em uma década, tornou-se líder na região, atuando também no Brasil, no Chile, na Colômbia, em El Salvador, no Panamá e na República Dominicana.

O grupo chegou ao Brasil em 1997 e é formado, hoje, por sete empresas operacionais, que atuam nos setores de energia elétrica e telecomunica-ções – AES Eletropaulo , AES Sul, AES Tietê, AES Uruguaiana, AES Infoenergy, AES Com Rio e AES Eletropaulo Telecom.

Composição acionáriaGRI – G3: 2.6

Estrutura Societária da AES Eletropaulo em 2008• Capital social: R$ 1.057.629.316,47

• Ações ordinárias: 66.604.817 (39,80% do total)

• Ações preferenciais de classe A: 2.369.349 (1,42% do total)

• Ações preferenciais de classe B: 98.369.721 (58,78% do total)

• Free float total: 56,18%

• Acionistas: 53.963

Desde 2003, o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) é sócio da AES no capital da Eletropaulo, por meio da holding Companhia Brasiliana de Energia.

AES Uruguaiana Empreend. S.A. Eletropaulo

O 49,99%P 100,00%T 53,8%

O 50,01%P 0,00%T 46,15%

P 7,56%

O 99,99%T 99,99%

O 99,99%T 99,99%

O 99,99%T 99,99%

O 99,99%T 99,99%

O 99,99%T 99,99%

O 98,26%T 98,26%

O 77,81%P 7,56%T 30,97%

Cia. Brasiliana de Energia

AES Uruguaiana Inc (Cayman)

AES Eletropaulo Telecom Ltda.

AES Com Rio S.A

AES Elpa

AES Infoenergy Ltda. AES Tietê S.A.

O 71,35%P 32,34%T 52,55%

BNDES AES Holding Brasil Ltda

O = ações ordináriasP = ações preferenciaisT = total

P 7,56%

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Mapa da área de concessão

12

4.526 km2 de área de atuação

24 cidades atendidas

5,8 milhões de clientes

4.141 colaboradores próprios

149 subestações

R$ 457 milhões de investimento em 2008

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Pirapora do Bom Jesus

Cajamar

Santana de Parnaíba

Barueri

JandiraItapevi

Vargem G. Paulista

Osasco

Carapicuíba

Cotia

Embu

Taboão da Serra

Itapecerica da Serra

Embu-GuaçuSão Lourenço da Serra

Juquitiba

São Paulo

São Bernardo do Campo

São Caetano do Sul

Santo André

Ribeirão Pires

Diadema

Mauá

Rio Grande da Serra

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G O V E R N A N Ç A C O R P O R A T I V AGRI – G3: 4.8, 4.9, 4.12

transparência

A transparência na divulgação de informações ao mercado, o respeito aos acionistas e investidores e a atuação em conformidade com os Valores da compa-nhia marcam a atuação da AES Eletropaulo na condu-ção de seus negócios.

Resultado desse compromisso é a presença da com-panhia, desde 2004, no Nível 2 de Governança Cor-porativa da Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo), sendo a sétima empresa a se comprometer com o Re-gulamento de Práticas Diferenciadas de Governança Corporativa – Nível 2. A AES Eletropaulo integra, des-de 2005, a carteira do ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial), também da Bovespa, que reúne as em-presas com os melhores desempenhos relacionados à sustentabilidade. O ISE é revisado anualmente.

Por ser subsidiária da AES Corp., companhia de capital aberto com ações na Bolsa de Nova York, a AES Eletropaulo também atende às diretrizes da lei norte-americana Sarbanes-Oxley, cujos objetivos são garantir transparência nas demonstrações contábeis das empresas e o controle rigoroso de processos.

Respeito e confiança na relação entre a AES Eletropaulo e todos os seus públicos

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Procedimentos da AES Eletropaulo na valorização de uma postura transparente e pró-ativa

• Adoção de Política de Negociação de Ações.

• Adoção de Política de Divulgação e de Informa-ções Relevantes.

• Adequação, desde o primeiro trimestre de 2008, à lei federal 11.638/07, que determinou a primeira fase de convergência para as IFRS (Internacional Fi-nancial Reporting Standards), conjunto de normas contábeis internacionais.

• Esclarecimento constante de dúvidas dos analistas de mercado, imprensa especializada e acionistas.

• Realização trimestral de conference call de resul-tados e reuniões públicas periódicas com analistas.

• Adesão à Câmara de Arbitragem da Bovespa (Bol-sa de Valores de São Paulo) para a resolução de con-flitos societários.

AudITORIA INTERNA E AudITORIA INdEPENdENTEGRI – G3: 4.12

A AES Eletropaulo possui uma área de auditoria inter-na, que atua em dois segmentos: operacional (Busi-ness Process) e financeira. A primeira monitora todos os processos e procedimentos ligados à operação da companhia, conforme normas internas, aspectos re-gulatórios e procedimentos da AES Corp. A segunda analisa os balanços contábeis, verificando as exigên-cias da legislação brasileira, normas regulatórias do setor elétrico e da lei Sarbanes-Oxley.

As demonstrações financeiras da AES Eletropaulo são auditadas por empresa externa (Ernst & Young), em atendimento obrigatório à instrução n.º 381/2003, da CVM (Comissão de Valores Mobiliários).

ÉTICA E COmPlIANCEGRI – G3: 4.4, 4.12, 4.16, 4.17, SO1, SO3

A ética é um dos pilares que sustentam as práticas de Governança Corporativa da AES Eletropaulo. Um am-plo Programa de Ética e Compliance – que concentra as melhores práticas de mercado, sendo reconhecido como benchmarking – estimula a prática da ética no dia a dia da empresa.

Em 2008, a AES Eletropaulo aderiu ao Pacto Empresa-rial pela Integridade e Contra a Corrupção, lançado, em 2006, pelo Instituto Ethos, Uniethos, Patri, Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimen-to), Unodoc (Escritório das Nações Unidas contra Dro-gas e Crime) e Comitê Brasileiro do Pacto Global.

Aplicado a todas as companhias do Grupo AES mun-dialmente, o Programa de Ética e Compliance é es-truturado por:

ViSãoSer a melhor concessionária de energia elétrica do País

MiSSãoSatisfazer a sociedade por meio da prestação de serviços e soluções em energia, atuando de maneira segura e socialmente responsável

VAlorESSegurança em primeiro lugarAgir com integridadeHonrar compromissosBuscar a excelênciaRealizar-se no trabalho

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• Guia de Valores – Da Prática à AçãoUm dos objetivos da AES Eletropaulo é ser reconhe-cida por seus públicos de relacionamento como uma empresa que pratica os seus Valores. Para atingir essa meta, a empresa aposta na consolidação da cultura ética e na disseminação contínua dos Valores entre os colaboradores, por meio dos veículos de comunica-ção interna e de eventos coordenados pela Diretoria de Ética e Compliance.

Mensalmente, a Revista Ligado – publicação corpo-rativa das empresas do Grupo AES Brasil – traz casos reais, destacando eventos do dia a dia em que cola-boradores praticaram os Valores da empresa e refor-çaram o comportamento ético.

Em 2008, um programa de reconhecimento – tam-bém destinado a todas as companhias da AES Brasil – premiou 106 colaboradores, indicados por gestores e colegas de trabalho, pela prática de um dos cinco Valores. Da AES Eletropaulo, 60 profissionais foram re-conhecidos. Como desdobramento desse trabalho, os colaboradores foram convidados a escrever um depoi-mento relacionado ao Valor em que foram premiados, o que resultou no livro Os Valores dos nossos colabora-dores, com 43 histórias. O livro foi entregue a todos os colaboradores das empresas do Grupo AES Brasil, na Semana Mundial da Ética.

• Semana Mundial da ÉticaAnualmente, todas as empresas do Grupo AES no mundo promovem a Semana Mundial da Ética, cujo objetivo é reforçar a prática dos Valores por meio de discussões de experiências cotidianas, palestras e ví-deos educativos. Em 2008, na AES Eletropaulo, hou-ve 1.476 participações nos eventos da Semana.

• Comitê de ÉticaCriado em fevereiro de 2007, o Comitê de Ética aten-

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A

17

de, além da AES Eletropaulo, às demais empresas do Grupo AES no Brasil. As principais atribuições do Comitê, que se reúne mensalmente, é analisar as ten-dências das denúncias recebidas por meio do Helpli-ne e discutir as deliberações a serem tomadas, após as investigações conduzidas pelas áreas responsáveis pelas apurações.

• HelplineTodos os colaboradores do Grupo AES no Brasil têm acesso ao Helpline, um canal de comunica-ção exclusivo para tirar dúvidas e fazer sugestões e denúncias sobre condutas antiéticas e práticas empresariais ilegais. A ligação é gratuita, e o aten-dimento é disponível 24 horas por dia, nos sete dias da semana. Se preferir, o colaborador não precisa se identificar.

Todas as denúncias são investigadas, e o plano de ação é referendado pelo Comitê de Ética. A AES Corp., nos Estados Unidos, gerencia os resultados das investigações por meio de um sistema via web e, se considerar insatisfatório o resultado da apuração, pode determinar a reabertura do processo.

Em 2008, foram recebidas 252 chamadas de colabo-radores da AES Eletropaulo, 163 relacionadas a de-núncias e 89, a pedidos de esclarecimentos. Sobre as denúncias, 84%, eram referentes a comportamentos e políticas relacionadas a pessoas, 10% eram sobre interações dos negócios, 4%, sobre segurança e meio ambiente e 2%, sobre proteção de ativos e proprie-dade da empresa. Em relação aos pedidos de escla-recimentos, 52%, eram sobre orientações de ordem geral e conflitos de interesse, 28% sobre política de presentes e entretenimento, 13% sobre relações com representantes governamentais e 7%, sobre convites para participar de treinamentos ou eventos organiza-dos por terceiros.

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Em comparação a 2007, registrou-se um aumento de 100% na quantidade de chamadas na AES Bra-sil. Esse crescimento deve-se à maior divulgação do canal de comunicação, à credibilidade do processo de investigação e ao desenvolvimento da consciên-cia ética promovido entre os colaboradores.

• Educação e treinamentoEm 2008, as empresas do Grupo AES Brasil atingi-ram o recorde de 21 mil participações em treina-mentos, sendo que, na AES Eletropaulo, esse nú-mero foi de 13,2 mil. Os temas relacionados à ética estão presentes na integração de novos colabora-dores e nos treinamentos da área de Recursos Hu-manos. Além disso, há ações específicas de educa-ção e treinamento em ética que abrangem todos os níveis da empresa e fornecedores.

- Preleção de Ética: mensalmente, os colaboradores das bases operacionais da companhia reúnem-se e discutem situações que podem interferir no compor-tamento ético e nas práticas dos Valores da empresa.

- Comportamento Positivo: realizado no segundo semestre de 2008, via Internet, o treinamento en-volveu os colaboradores de todas as empresas do Grupo AES no Brasil e abordou o comportamento ético no trabalho.

- Anticorrupção: presencialmente ou via Internet, a empresa promove um curso específico sobre anti-corrupção. O conteúdo atende à lei norte-americana contra práticas corruptas no exterior (FCPA), adotada pela AES Corp. em todas as suas subsidiárias. No ano passado, foram 193 participações nos treinamentos, entre gerentes, diretores, vice-presidentes e profis-sionais que, pelo perfil do cargo, possam estar ex-postos ao tema.

- Insider Trading: o objetivo desse treinamento é evi-tar a obtenção de vantagens indevidas por colabo-radores que têm acesso a informações privilegiadas, evitando que o mercado seja influenciado por infor-mações da companhia que ainda não são públicas.

- Fornecedores: palestras para os proprietários e empregados dos maiores fornecedores e prestado-res de serviços da AES Eletropaulo sobre idoneida-de e integridade dos parceiros comerciais, compro-missos éticos assumidos no contrato de prestação de serviços e inserção dos fornecedores no contex-to das práticas anticorrupção. A empresa considera esse trabalho uma oportunidade para o desenvolvi-mento de fornecedores.

- Multiplicadores de Ética: promove a capacidade de as equipes das áreas administrativas da empresa dis-cutirem dilemas éticos e proporem a melhor solução. É realizado uma vez por semestre e, em 2008, envol-veu 3.311 colaboradores da AES Brasil

• Análise ContratualA análise prévia de contratos e operações que su-peram determinado valor ou possam trazer risco de dano à imagem ou à operação da empresa é funda-mental para a AES Eletropaulo assegurar a integrida-de dos negócios, acompanhar a conduta legal e ética dos parceiros comerciais e resguardar-se de situações de violação ética ou legal. Em 2008, a companhia im-plementou uma ferramenta em seu sistema de ges-tão empresarial para garantir que todos os contratos sujeitos a esse procedimento não sejam assinados sem a respectiva aprovação da área de Análise Con-tratual. Em 2008, foram analisadas 872 operações, no valor total de R$ 1,96 bilhão. Em comparação a 2007, registrou-se um aumento de 20,28% na quantidade de operações analisadas.

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A AES Eletropaulo possui um Programa de Ética e Compliance e, em 2008, aderiu ao Pacto Empresarial pela integridade e Contra a Corrupção.

Fatores de risco Ação

Econômico-financeiroMonitoramento periódico das mudanças no ambiente macroeconômico, por meio do modelo financeiro adotado pela empresa, que permite a quantificação de algum possível impacto e o estabelecimento de ações para neutralizar ou minimizar o impacto. Monitoramento também do desempenho da empresa para, se necessário, realizar ajustes.

Operacional Estabelecimento de plano de contingência para prevenir interrupções no fornecimento de energia elétrica.

Regulatório e políticoMonitoramento periódico das mudanças nos ambientes regulatório e político que potencialmente afetarem os negócios, assim como o estabelecimento de planos de ações para neutralizar ou mitigar os impactos.

Legal (jurídico)Monitoramento periódico das mudanças no ambiente legal. Possíveis impactos oriundos das relações com os clientes, fornecedores, setor público e colaboradores são tratados conforme a legislação, doutrinas e jurispru-dências pertinentes.

Sociocultural (imagem)Monitoramento periódico da imagem da AES Eletropaulo, considerando-se, principalmente, comentários de formadores de opinião. Planos de ação são elaborados para minimizar ou neutralizar os impactos.

TecnológicoIdentificação e priorização dos ativos do sistema elétrico que serão substituídos ou modernizados, assegurando continuidade do fornecimento de energia elétrica.

Meio ambienteEstabelecimento de estratégia para identificar e tratar riscos ambientais que possam afetar os negócios da companhia. Essa estratégia está baseada na norma ISO 14001, que certifica, desde 2000, o Sistema de Gestão Ambiental da AES Eletropaulo.

Suprimento de energiaIdentificação, mensuração e gestão dos riscos relacionados ao volume e aos preços da energia elétrica, além do uso de ferramentas para dar suporte às decisões relacionadas à contratação de energia elétrica.

Ética e complianceRealização de due diligence de compliance dos parceiros comerciais, com inclusão de linguagem de compliance nos contratos, assegurando a integridade dos negócios e a proteção da imagem da empresa.

GESTãO dE RISCOSGRI – G3: 1.2, 4.9

Anualmente, a AES Eletropaulo identifica os riscos empresariais mais significativos que possam afetar a imagem e a reputação da companhia ou compro-meter o alcance de seus objetivos estratégicos. Es-ses riscos são classificados (quadro abaixo) e deta-lhados, por meio do Planejamento Estratégico, em

ações de contingência ou de antecipação.

No final de 2008, a AES Eletropaulo iniciou a es-truturação de uma área focada na gestão de riscos corporativos, vinculada à Vice-presidência Financei-ra e de Relações com Investidores, para que, em 2009, seja padronizado o processo de identificação, avaliação e resposta aos riscos, visando ao monito-ramento desses riscos de forma integrada.

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ESTRuTuRA dE GOVERNANÇA CORPORATIVAGRI – G3: 4.1, 4.2, 4.3, 4.4, 4.6, 4.7

A estrutura de governança corporativa da AES Eletro-paulo é composta por Conselho de Administração, Conselho Fiscal e Diretoria Executiva. Para assegurar que conflitos de interesse sejam evitados, a empresa mantém políticas de controle e sigilo de informações relevantes para impedir o uso de dados privilegiados pelos profissionais da companhia em razão de suas atividades na distribuidora. Além disso, o Guia de Valores da AES orienta sobre como deve ser condu-zido o relacionamento entre os profissionais da AES Eletropaulo e todos os seus públicos.

Conselho de AdministraçãoÉ o mais alto órgão de administração da companhia, responsável pela definição da estratégia da condu-ção dos negócios da distribuidora e pela aprova-ção dos assuntos de maior relevância. O Conselho de Administração é, atualmente, composto por 11 membros efetivos e sete suplentes, incluindo dois conselheiros independentes1 - 1 membro efetivo eleito pelos acionistas minoritários2 e 1 membro efetivo eleito pelos acionistas preferencialistas3 - e 1 membro efetivo e seu respectivo suplente eleitos pelos colaboradores da distribuidora. O mandato é unificado de dois anos, sendo permitida a reeleição. O presidente do Conselho também é executivo do Grupo AES Brasil.

Os membros do Conselho de Administração da AES Eletropaulo possuem reconhecida competência e ex-periência profissional nos setores de energia, finanças, mercado de capitais e administração pública. Adicio-

nalmente, 13 dos 18 membros atuam no setor elétri-co há anos, no Brasil ou no exterior.

O Conselho de Administração reuniu-se sete vezes, no ano de 2008. Nessas reuniões, o Conselho su-pervisionou o desempenho econômico, ambiental e social da companhia, incluindo os riscos e as opor-tunidades relevantes, mediante a análise das suas demonstrações financeiras, dos seus indicadores de desempenho operacional e comercial e das princi-pais ações judiciais (inclusive as ambientais). Com o acesso a tais informações, os conselheiros identificam as questões relevantes e propõem – nessas reuniões - recomendações à Administração da distribuidora.

Composição do Conselho de Administração

Presidente Britaldo Pedrosa Soares

Conselheiros efetivos Andrew Martin VeseyEduardo de Vasconcellos Correia AnnunciatoHelena Kerr do AmaralJeffery Atwood SaffordJulian Jose Nebreda MárquezLucio da Silva SantosLuís Felipe Alfonso Céron CéronMarcos Cintra Cavalcanti de AlbuquerquePedro Roberto CauvillaPeter Greiner

Conselho FiscalO Conselho Fiscal é o órgão de fiscalização da com-panhia, especialmente no que concerne à presta-

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ção de contas e à regularidade e legalidade dos atos de gestão praticados pelos administradores. É um órgão não permanente, instalado por solicitação dos acionistas na Assembleia Geral Ordinária e , atual-mente, possui cinco membros efetivos e quatro su-plentes eleitos para um mandato que se encerrará na Assembleia Geral Ordinária a se realizar em 2009, podendo ser reeleitos. Dos nove membros, entre efetivos e suplentes, seis foram eleitos pelo acionista controlador, dois pelos acionistas minoritários e um, pelos acionistas preferencialistas.

Composição do Conselho Fiscal

PresidenteRicardo Berer

Conselheiros efetivos Almério Cançado de Amorim Marcio Luciano ManciniRoberto LambSebastião Bergamini Júnior

Diretoria ExecutivaComposta por um diretor-presidente e sete diretores vice-presidentes, a Diretoria Executiva coordena a opera-ção da AES Eletropaulo, faz a gestão dos negócios e põe em prática as decisões estratégicas do Conselho de Ad-ministração. Os diretores possuem mandato de três anos e podem ser reeleitos.

Composição da Diretoria Executiva

Diretor-presidente Britaldo Pedrosa Soares

o Guia de Valores da AES – Da Prática à Ação orienta sobre como deve ser conduzido o relacionamento entre os profissionais da AES Eletropaulo e todos os seus públicos.

1 Conselheiro independente: não tem qualquer vínculo com a companhia, exceto participação de capital; não é acionista controlador, cônjuge ou parente até segundo grau daquele, ou não é ou não foi, nos últimos três anos, vinculado a sociedade ou entidade relacionada ao acionista contro-lador (pessoas vinculadas a instituições públicas de ensino e/ou pesquisa estão excluídas desta restrição); não foi, nos últimos três anos, emprega-do ou diretor da companhia, do acionista controlador ou de sociedade controlada pela companhia; não é fornecedor ou comprador, direto ou indireto, de serviços e/ou produtos da companhia, em magnitude que implique perda de independência; não é funcionário ou administrador de sociedade ou entidade que esteja oferecendo ou demandando servi-ços e/ou produtos à companhia; não é cônjuge ou parente até segundo grau de algum administrador da companhia; não recebe outra remunera-ção da companhia além da de conselheiro (proventos em dinheiro oriun-dos de participação no capital estão excluídos desta restrição).

2 Acionista minoritário: possui ações de uma empresa sem, no entanto, ter seu controle acionário ou participado no grupo controlador.

3 Acionista preferencialista: possui a preferência (sobre os ordinários) em receber parte da divisão dos direitos da empresa no caso de liquidação da sociedade, mas não tem direito a voto nas assembleias.

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E x c E l ê n c i a E m G E s t ã o

mobilidade

Em 2008, a qualidade da gestão da AES Eletropaulo foi considerada de classe mundial, sendo finalista do Prêmio Nacional da Qualidade, promovido pela FNQ (Fundação Nacional da Qualidade).

Essa conquista é fruto da evolução contínua da ges-tão dos negócios na distribuidora, cujo marco princi-pal foi o refinamento do processo de planejamento estratégico, que conta com duas etapas distintas: formulação e implementação.

• Formulação das estratégias: é realizada por meio de processo (Xtrategy) que analisa os ambientes externo e interno e cenários e riscos empresariais, identifica referenciais comparativos e requisitos das partes interessadas e determina pilares da estratégia e projetos de alto impacto, entre outros.

• Implementação das estratégias: o Mapa Estraté-gico, que é norteado por Missão, Visão e Valores, é desdobrado em 15 objetivos estratégicos nas áreas Financeira, Social, Ambiental, Clientes, Operacional, Suporte, Gestão de Pessoas e Cultura Organizacio-nal. Para cada objetivo, há um plano de ação de curto a longo prazo.

a aEs Eletropaulo trabalha para ser a melhor concessionária de distribuição de energia elétrica do Brasil

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O acompanhamento de todo o planejamento estraté-gico ocorre dentro do sistema gerencial, conjunto de reuniões de análise do desempenho que visa assegurar o cumprimento da Missão, a implementação dos pla-nos e a concretização da Visão, subsidiando o aprendi-zado organizacional. Os objetivos e os indicadores que compõem o Mapa são revistos e refinados anualmente.

EnvolvimEnto E compromEtimEnto

A AES Eletropaulo entende que, para obter resulta-dos efetivos, é preciso compartilhar o planejamen-to estratégico com todos os seus colaboradores. É necessário fazer com que cada um entenda de que maneira a sua atividade pode contribuir para o alcance dos objetivos estratégicos e, consequente-mente,, da Visão da empresa: Ser a melhor conces-sionária de energia elétrica do País.

Por isso, no ano de 2008 e início de 2009, todos os 4,1 mil colaboradores participaram do treinamento de disseminação do Mapa Estratégico, em que puderam compreender – por meio de um jogo bastante lúdico e didático – os objetivos estratégicos da companhia e a forma com que cada um pode ajudar para alcan-çar os resultados. Em 2009, a meta é treinar todos os colaboradores das principais empresas que prestam serviços para a AES Eletropaulo.

ativos intanGívEisGRI – G3: 4.12, 4.13

Na AES Eletropaulo, os ativos intangíveis são identi-ficados e avaliados segundo as tendências de mer-cado (novos serviços, demanda e soluções integra-das), tecnológicas (novos equipamentos e processo do negócio) e administrativas (modelo de gestão e demandas de recursos humanos).

A classificação ocorre da seguinte forma:

• Humano – capacidade, experiência e conhecimento.• Mercado – marca, clientes e relacionamento.• Infraestrutura – sistemas diversos e cadastro de clientes.• Tecnológico – pesquisa e desenvolvimento, pro-cessos e produtos.

A manutenção e a proteção desses ativos são orien-tadas e alinhadas à estratégica empresarial, que é assegurada por um conjunto de mecanismos que permite a atualização do conhecimento, atração e retenção das pessoas, melhoria na satisfação dos clientes e desenvolvimento das comunidades, além de inovações de produtos e processos.

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Ferramentas que dão suporte à gestão GRI – G3: 4.4, 4.12

• BSC – (Balanced Scorecard): meto-dologia cujo modelo permite traduzir a estratégia em objetivos estratégicos e específicos, assim como acompanhar o desempenho da companhia.

• Modelo de Excelência em Gestão, da FNQ: mecanismo de diagnóstico da gestão, sistêmico e estruturado, permite verificar o nível de maturidade da gestão e a internalização dos fundamentos de excelência encontrados em empresas de classe mundial.

• Modelo de Benchmarking: sistemática de comparação com as melhores empre-sas de dentro e de fora do setor, internali-zando as melhores práticas identificadas.

• Apex (Excelência em Performance na AES): me to dologia adotada pela AES Corp. e baseada em um conjunto de ferra-mentas de qualidade, comuns e consisten-tes, que podem ser usadas para melhorar processos e atividades, assim como tratar quaisquer problemas.

• Certificações de padrões de trabalho: a AES Eletropaulo possui processos cer-tificados pelas normas ISO 9001:2000 – qualidade – e 14001:2004 – ambiental – e está em processo de certificação da ISO 17025:2005 – gestão da qualidade em la-boratórios de ensaio e calibração.

• Comitês internos: têm como objetivo definir padrões de trabalho, identificando oportunidades de melhoria contínua e re-dução de custos, privilegiando a qualidade e a troca de experiências na resolução de problemas. Os principais processos envolvi-dos referem-se à valorização e ao desenvol-vimento das pessoas e à gestão do traba-lho, de ativos e da receita. Em 2008, foram realizadas 35 reuniões que contaram com a presença de analistas a vice-presidentes.

A AES Eletropaulo foi finalista do Prêmio Nacional da Qualidade em 2008

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C O M P R O M I S S O S P Ú B L I C O SGRI – G3: 4.12, 4.13

on-line

Ciente de seu compromisso com os impactos socio-ambientais e econômicos de sua atividade, a AES Eletropaulo atua com o foco na sustentabilidade.

Dentre os principais compromissos, destacam-se um trabalho intenso para garantir a integridade física e a saúde de seus colaboradores próprios e tercei-rizados, a adoção de políticas e procedimentos para controlar, reduzir ou mitigar os impactos ambientais relacionados à sua operação e a implementação de projetos focados no desenvolvimento sustentável e na geração de renda para as comunidades de sua área de concessão e na diminuição de acidentes com energia elétrica envolvendo clientes.

Um reconhecimento importante do comprometimen-to da AES Eletropaulo com a governança corporativa e a responsabilidade socioambiental é a presença da empresa, desde dezembro de 2004, na carteira do ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial), da Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo). Além disso, a AES Eletropaulo é signatária do Pacto Global, pro-move os oito Objetivos do Milênio – programas da ONU (Organização das Nações Unidas) – e mantém o selo Abrinq – Empresa Amiga da Criança desde 2007. Em 2008, a companhia assinou o Pacto Empresarial pela Integridade e Contra a Corrupção (página 16).

A distribuidora também estimula a boa cidadania em-presarial ao participar de importantes associações, per-tencentes ou não ao setor elétrico. As principais são:

A AES Eletropaulo proporciona interatividade, aproximando pessoas

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• Abradee (Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica): tem por missão contribuir para a excelência operacional e econômico-financeira das concessionárias, com foco no atendimento ao cliente.

• Siesp (Sindicato da Indústria de Energia no Estado de São Paulo): estuda, coordena, protege e repre-senta os agentes dos setores de energia do Estado de São Paulo.

• Amcham (Câmara Americana de Comércio): in-fluencia políticas no Brasil e nos Estados Unidos, promovendo o comércio, os investimentos e a cidadania empresarial.

• World Energy Council: maior organização multi-lateral do setor energético no mundo, tem por finali-dade promover o fornecimento e o uso sustentável da energia para benefício de todas as pessoas.

Canais de comunicação e relacionamento Descrição

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Área Regulatória Relacionamento com órgãos regulatórios federais e estaduais

Assembleias gerais Reuniões periódicas ou extraordinárias, em que são discutidos diversos temas relacionados ao desempenho da companhia

Assessoria de Imprensa Atendimento à imprensa e envio de sugestões de pautas para os veículos de comunicação

Boletim AES BrasilMensagem institucional enviada pela área de Comunicação a todos os colaboradores das empresas do Grupo AES no Brasil para divulgação de temas relevantes

Call Center Atendimento telefônico disponível 24 horas por dia,

nos sete dias da semana

Conexão on-line Newsletter eletrônica para clientes corporativos

Conferência sobre resultados financeiros Divulgação trimestral dos resultados da empresa

Conselho de Consumidores Orientação, análise, avaliação do serviço e da qualidade do atendimento prestado pela concessionária

Conta de energia Informações comerciais e institucionais

Contact Center Canal de comunicação para clientes corporativos privados e públicos

Fale com RI Atendimento ágil a investidores e analistas do mercado de capitais

Gerência de Poder PúblicoÁrea destinada à gestão do relacionamento com agentes dos poderes públicos federais, estaduais e municipais e de serviços públicos, como saneamento e transporte

Helpline Canal de comunicação que recebe dúvidas, sugestões e denúncias sobre o

descumprimento do Guia de Valores

IntranetCanal de comunicação interno, atualizado diariamente, com informações sobre o dia a dia da empresa. Contém todas as políticas, as normas e os procedimentos da companhia

Linha VerdeCanal direto de comunicação com a empresa pelo qual a sociedade civil organizada pode esclarecer dúvidas, dar sugestões e fazer eventuais reclamações sobre a qualidade do serviço de poda

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Lojas de atendimento (12) e Postos Mais Eletropaulo (48) Atendimento pessoal para solicitação de serviços

Mural AES Brasil Publicação sobre os principais fatos da semana

Ouvidoria Analisa, encaminha e responde reclamações e denúncias

Palestras de eletricistas Palestras sobre o uso adequado e seguro de energia elétrica, ministradas por eletricistas, voluntariamente, nas comunidades

Participação em associações e instituições Compartilhar experiências e melhores práticas com outras empresas do setor

Patrocínios Apoio financeiro ou institucional a campanhas, projetos educativos e ações culturais

Pesquisa de clima organizacional Avaliação do ambiente de trabalho de acordo com seis tópicos: ética, liderança, comunicação, competência, segurança e adesão do colaborador à empresa

Pesquisas de satisfação Aplicadas pela Abradee e Aneel, avaliam o nível de satisfação dos clientes

Projetos de responsabilidade social Ações focadas em educação de crianças e jovens no uso seguro e adequado de energia elétrica

Publicidade e propagandaAnúncios em veículos de comunicação para consolidação da marca da companhia, informações para clientes sobre ações importantes da empresa e comunicados importantes ao mercado

Relatório de sustentabilidade Relato anual sobre o desempenho econômico-financeiro e socioambiental da companhia

Reuniões com sindicato Discutir assuntos de interesse dos colaboradores

Reuniões e seminários para investidores Eventos focados no mercado de capitais

Reuniões mensais (Cipa), semanais e diárias sobre segurança Ações para prevenir acidentes e estimular o comportamento seguro

Revista Ligado Publicação mensal sobre as principais ações da empresa

Seminários Destinados a clientes corporativos públicos e privados, promovem discussões sobre temas de interesse desses clientes

Site (www.eletropaulo.com.br) Informações sobre a empresa, solicitação de serviços, envio de críticas e sugestões

PÚBLICOS DE RELACIOnAMEntOGRI – G3: 4.4, 4.14, 4.16

Outro forte compromisso da AES Eletropaulo é com a transparência e divulgação de informações para seus públicos de relacionamento. Para cumpri-lo, a companhia dispõe de canais de comunicação e relacionamento que atendem às necessidades de cada parte interessada.

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R E C O N H E C I M E N T O SGRI – G3: 2.10

emoçãoDiversão e entretenimento vêm da energia da AES Eletropaulo

Reconhecimento Instituição Período

Most Shareholder Friendly Company Revista Institutional Investor mar/08

Primeira empresa de maior prestígio em sus-tentabilidade entre as companhias do setor de serviços públicos

Revista Imprensa mai/08

Homenageada no evento Empresas Brasilei-ras Sustentáveis

Revista Meio Ambiente Industrial jun/08

Segundo lugar no Prêmio Abradee, na cate-goria Evolução de Desempenho

Abradee jun/08

Terceiro lugar no Prêmio Abradee, na cate-goria Gestão da Qualidade

Abradee jun/08

Prêmio Destaque Setorial de Criação de Valor aos Acionistas, na categoria energia elétrica

Abrasca (Associação Brasileira das Companhias Abertas)

ago/08

Prêmio Quem é Quem – categoria serviços Jornal Diário do Grande ABC set/08

Finalista do Prêmio Nacional da Qualidade (PNQ), na categoria grandes empresas

Fundação Nacional da Qualidade out/08

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D e s e m p e n h o e c o n ô m i c o - F i n a n c e i r oGRI – G3: EC1

credibilidade

receita operacional

A AES Eletropaulo registrou, em 2008, receita ope-racional bruta de R$ 11,8 bilhões, 3,9% superior à registrada no ano anterior. O aumento ocorreu pela combinação do efeito da aplicação da revisão tarifá-ria de 2007, negativa em 8,43%, com impacto a partir de 04 julho de 2007, com o efeito positivo do índice médio de reajuste tarifário de +8,01% sobre as tari-fas da companhia, aplicado a partir de 04 de julho de 2008; pelo consumo faturado de 33.859,8 GWh, 3,9% superior ao consumo faturado do ano anterior; e pelo encerramento das amortizações da Recom-posição Tarifária Extraordinária (RTE) e Energia Livre, em outubro de 2007.

Foram contabilizadas Deduções da Receita Opera-cional de R$ 4,2 bilhões no ano, o que representa incremento de 2,6% (R$ 107,2 milhões) em relação às deduções de 2007.

transparência nos negócios e comunicação com o mercado são compromissos da aes eletropaulo

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• aumento de 6,1% no preço médio dos contratos de suprimento, decorrente, sobretudo, do reajuste de preço do contrato bilateral com a AES Tietê de 13,44%, válido a partir de 04 de julho de 2008;

• mudança do regime de tributação de PIS e Co-fins nos contratos inicial e bilateral com a AES Tietê, de não-cumulativo (9,25%) para cumulativo (3,65%), e subsequente devolução à AES Eletro-paulo dos montantes cobrados a maior desde o o terceiro trimestre de 2004, resultando em uma reversão de despesa de R$ 185,9 milhões, no se-gundo trimestre de 2007;

• despesa de R$ 203,7 milhões, em 2008, referente à amortização de Parcela A de Itaipu, comparada à despesa de R$ 32,1 milhões reconhecida no ano de 2007.

A despesa com encargos do uso da rede elétrica e transmissão foi 21% superior à de 2007, em função, principalmente, do aumento de R$ 154,4 milhões, entre os períodos comparados, no encargo de rede básica. A principal razão foi que, no quatro trimestre de 2007, em função da Revisão Tarifária das Transmissoras e com efeito retroativo a junho de 2005, foi contabilizada uma reversão de despesa, sob a rubrica de Transmissoras, de R$ 55,8 milhões. Desde então, o montante está sendo amortizado, em 18 meses (aproximadamente R$ 3,1 milhões/mês). Em 2008, foram amortizados R$ 39,3 milhões. Além disso, houve aumento de 8,94% na cota anual do encargo de rede básica que compõe a tarifa a partir do reajuste tarifário de julho de 2008.

As despesas com o pessoal foram reduzidas em 14,7%, principalmente por causa da queda das despesas

custos e Despesas operacionais

As despesas operacionais da AES Eletropaulo soma-ram R$ 5,9 bilhões, em 2008, R$ 356,7 milhões a mais do que o registrado no mesmo período de 2007.

A despesa com energia elétrica comprada teve acrés-cimo de 13,3% no ano, explicado principalmente pe-los motivos:

• maior volume de energia requerida, que totalizou 40.141 GWh, em 2008, contra 38.647 GWh requeri-dos em 2007;

Receita operacional líquida (R$ bilhões)

7,57,2

2007 2008

4,7%

A receita operacional líquida da AES Eletropaulo, em 2008, foi de R$ 7,5 bilhões, 4,7% superior à registra-da em 2007. O crescimento no consumo faturado em 2008, somado ao final da amortização de RTE e de Energia Livre, é o principal fator para esse aumento.

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35

com entidade de previdência privada, que totalizaram R$ 26,4 milhões, em 2008, ante R$ 111,9 milhões em 2007. O principal motivo foi a reversão de despesa referente à Fundação Cesp, no valor de R$ 62,5 mi-lhões, registrada no último trimestre de 2008.

As outras despesas operacionais apresentaram re-dução de 33%, totalizando R$ 379 milhões no ano. A queda dessas despesas pode ser explicada pelo efeito positivo da reversão de R$ 189,7 milhões referentes à reversão de PCLD e recuperação de perdas no ano de 2007, comparadas à contabili-zação de despesas de R$ 134,8 milhões relativas à baixa de perdas e constituição de PCLD em 2008. Também explica as Provisões para contingências, R$ 181,9 milhões inferiores, em 2008, em virtude da contabilização, no quatro trimestre de 2007, de R$ 166 milhões referentes ao processo de revisão das contingências trabalhistas.

ebtiDa

O EBITDA (lucro antes dos juros, impostos, amor-tizações e depreciações), no ano de 2008, foi de R$ 1,7 bilhão, valor 8,3% superior ao apurado no ano de 2007. O EBITDA ajustado totalizou R$ 2,1 bilhões, em 2008, o que representa uma redução de 9,2% em relação ao do ano de 2007. A margem EBITDA ajustado, em 2008, foi de 27,3%, comparada aos 31,5% de 2007. Em cumprimento ao disposto na medida provisória 449/2008, a conta Outras receitas e despesas, antes classificada como não operacio-nal, passou a impactar o EBITDA. Essa reclassifica-ção foi feita retroativamente, com impacto positivo de R$ 59,6 milhões, em 2008, e negativo de R$ 90,5 milhões em 2007.

resultaDo Financeiro

Em 2008, o resultado financeiro foi uma receita de R$ 129,4 milhões, comparativamente a uma despesa de R$ 104 milhões, verificada em 2007. Essa variação positiva refere-se à reversão de R$ 190,7 milhões relativa à ampliação da base de cálculo da Cofins, ao provisionamento de R$ 71,5 milhões referente à multa do processo de majoração de alíquota da Cofins e à atualização monetária de créditos tribu-tários do Finsocial, no valor de R$ 210,2 milhões.

A AES Eletropaulo possui um processo questionan-do a ampliação da base de cálculo e a majoração da alíquota da Cofins, para o qual os valores de principal e dos juros já estão provisionados. Com relação à parte referente à majoração da alíquota, em outubro de 2008, foi constituída uma provisão referente à multa de 20% sobre o Principal, no va-lor de R$ 71,5 milhões, necessária para que a AES Eletropaulo possa continuar discutindo o processo.

No que tange à parte da ampliação da base de cál-culo, houve decisão favorável à companhia no Tri-bunal Regional Federal da Terceira Região (TRF-3R), e a União Federal tomou conhecimento da decisão em 13 de outubro de 2008, apresentando recur-so às instâncias superiores dentro do prazo legal. Contudo, mesmo diante desses recursos, a empre-sa entendeu que a decisão recorrida é irreversível, em razão dos fortes precedentes favoráveis à com-panhia nos tribunais superiores. Diante disso, foi realizada a reversão do passivo, em dezembro de 2008, no valor de R$ 190,7 milhões (R$ 95,1 milhões referentes ao principal e R$ 95,6 milhões referentes à correção), mesmo antes do trânsito em julgado.

A AES Eletropaulo registra o maior lucro de sua história, em 2008: R$ 1 bilhão.

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tenção do sistema elétrico. Porém, a recuperação de perdas tem mostrado importância crescente na destinação dos recursos da empresa (página 52). Em 2008, foram investidos R$ 53,8 milhões no programa de cunho social e econômico de regularização de li-gações elétricas, que inclui a adoção de novas tecno-logias em equipamentos de medição.

enDiviDamento

A dívida consolidada bruta da AES Eletropaulo to-talizou R$ 4,1 bilhões, em 31 de dezembro de 2008, valor 5,1% inferior à posição em 31 de dezembro de 2007, por causa da redução da dívida com a Funda-ção Cesp e do cronograma normal de amortizações.

A dívida consolidada líquida, em 31 de dezembro de 2008, era de R$ 2,5 bilhões, o que representa re-dução de 14,4% em relação ao mesmo período do ano anterior. Essa redução deveu-se ao cronograma normal de amortizações, além do aumento no saldo de disponibilidades, que totalizava R$ 1,5 bilhão ao final de 2008.

O custo médio da dívida total da AES Eletropaulo passou de CDI + 0,87% a.a., em 31 de dezembro de 2007, para CDI + 0,36% ao ano, no mesmo período de 2008. Essa redução é explicada pela variação da curva futura do IGP-M, cuja projeção é utilizada para o cálculo do fluxo futuro da dívida com o fundo de pensão até o vencimento.

O prazo médio da dívida total elevou-se de 6,8 anos, em 31 de dezembro de 2007, para 7,1 anos, em 31 de dezembro de 2008, por causa da extensão do venci-mento do contrato de Ajuste de Reserva Matemática com a Fundação Cesp de 2022 para 2028.

Em 31 de dezembro de 2008, a AES Eletropaulo pos-suía 0,7% de sua dívida total denominada em dólares, protegida da variação cambial em 96,3%, conside-rando o saldo das operações em 31 de dezembro de 2008, de R$ 27,6 milhões (principal + juros). A compa-nhia não mantém outras operações cambiais ou de derivativos.

Investimentos(R$ milhões)

456,7433,5

2007 2008

lucro líquiDo

O lucro líquido da AES Eletropaulo foi de mais de R$ 1 bilhão – o maior de sua história , comparado aos R$ 712,6 milhões em 2007. Contribuíram para esse re-sultado positivo o incremento no consumo, o impacto positivo de R$ 78,7 milhões no lucro líquido, decorren-tes da combinação da reversão relativa ao processo de ampliação da base de cálculo da Cofins e da provisão da multa do processo de majoração de alíquota da Co-fins, e o efeito positivo de R$ 194 milhões referente à decisão favorável do Finsocial.

investimentosGRI – G3: EC8

Em 2008, a AES Eletropaulo realizou investimentos de R$ 457 milhões, incluindo R$ 47,1 milhões de projetos financiados por clientes, com o objetivo de aumentar a confiabilidade e a capacidade de atendimento dos sistemas, melhorando os níveis de qualidade e eficiência, minimizando perdas e ofere-cendo o melhor atendimento aos clientes de todas as classes de consumo.

A maior parte dos investimentos destina-se a aten-dimento e serviços ao cliente e à expansão e manu-

36

5,3%

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Em junho de 2008, a Standard & Poor’s (S&P) elevou o rating em escala nacional da empresa de A para A+, mantendo o rating em escala internacional em BB-.

mercaDo De capitais

A AES Eletropaulo é uma sociedade anônima de capital aberto, com ações ordinárias e preferenciais negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo, sob os códigos ELPL3, ELPL5 e ELPL6. Integra o Nível 2 de Governança Corporativa da Bovespa desde dezem-bro de 2004, e a carteira do Índice de Sustentabili-dade Empresarial (ISE) da Bovespa pelo terceiro ano consecutivo.

As ações preferenciais classe B da AES Eletropaulo (ELPL6) encerraram o ano de 2008 cotadas a R$ 25,50 por ação, uma desvalorização de 29,9%. A desvalo-rização do Ibovespa (Índice da Bolsa de Valores de São Paulo) foi de 41,2%, e a do IEE (Índice de Energia Elétrica), de 11,6%.

As ações preferenciais classe A (ELPL5) registraram desvalorização de 20,3% em 2008.

As ações ELPL6 foram negociadas em todos os pre-gões da Bovespa no ano. Os dados de liquidez mos-tram a realização de 296 mil negócios, envolvendo cerca de 207,9 milhões de ações preferenciais e mé-dia diária de R$ 25,7 milhões no mercado à vista, no decorrer do período.

Mais de R$ 450 milhões foram investidos pela AES Eletropaulo em 2008. D

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37

Lucro líquido(R$ milhões)

Dívida líquida(R$ bilhões)

1.027

71244%

2007 2008

2,5

3,014,4%

2007 2008

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M E R C A D O E R E L A C I O N A M E N T O C O M C L I E N T E S

desenvolvimento

A AES Eletropaulo encerrou 2008 com 5.832.309 clientes – para os quais foram distribuídos 41.243 GWh –, sendo 5.832.093 clientes cativos1 e 216 clientes livres2 . A empresa registrou aumento do mer-cado total de 3,3%, sendo que as classes residencial e comercial cresceram 6,9% e 3,2%, respectivamente, em comparação a 2007.

A AES Eletropaulo cresce e evolui junto das cidades de sua área de concessão

Crescimento do mercado em 2008 (%)

-0,4

6,9

3,3

EnErgia ToTal

Residencial Industrial Comercial Rural Poder Público

Iluminação pública

Serviço público

3,2

1,3 1,2

0,0

4,4

1 Cliente que compra energia diretamente da distribuidora local, pagando pela mesma as tarifas reguladas, publicadas pela Aneel.

2 Todo cliente que contrata (aluga) espaço na rede da distribuidora para comprar energia de outros fornecedores.

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Em 2008, o consumo da classe residencial aumentou por causa do incremento no número de clientes fa-turados (175,7 mil novas unidades consumidoras nos últimos 12 meses), da reclassificação de clientes in-dustriais e comerciais para a classe residencial – por não comprovarem sua situação jurídica (CAT-79) – e do aumento de quatro dias úteis.

Outros fatores foram o aumento de 2,4% da renda

Perfil de clientes (participação em número de contas por classe – em %)

0,3

Total: 5.832.093

0,56,3

92,9

Residencial

Industrial

Comercial

Demais classes

Distribuição de energia (participação no consumo total – em %)

1 Clientes que saíram da base de clientes cativos da empresa e que pagam tarifa de uso dos sistemas elétricos de distribuição.

Total: 41.243

0,12,1

1,4

2,7

35

17,9

15,9

25

Poder Público

Iluminação pública

Serviço público

Clientes Livres1

Residencial

IndustrialComercial

Rural

real da Região Metropolitana de São Paulo, a que-da da taxa de desemprego – de 10,1%, em 2007, para 8,4%, em 2008 – e a regularização de 74,5 mil instalações ilegais (página 79).

A classe comercial foi impulsionada pelo bom de-sempenho do comércio em São Paulo que, em 2008, cresceu 12,5%, segundo a Pesquisa Mensal do Co-mércio (PMC), divulgada pelo IBGE, e pelo cresci-

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41

Evolução do mercado de energia1

(em GWh)

39.932

38.183

2006

41.243

2007 2008

4,6%

3,3%

Evolução do mercado cativo de energia1

(em GWh)

32.577

31.656

2006

33.860

2007 2008

2,9%

3,9%

1 Não inclui consumo próprio.1 Inclui clientes livres.

mento de 30% do crédito, que também reflete na clas-se residencial.

Já a classe industrial teve queda de 0,4% do consumo em decorrência da parada para manutenção de alguns clientes industriais, que impactou em 120 GWh o merca-do dessa classe, e da redução na produção de algumas indústrias causada pelas incertezas da crise mundial, que levaram à antecipação de férias coletivas em dezembro.

O Consumo de energia elétrica na classe residencial cresceu 6,9%, em 2008, por causa do ao aumento de renda real, da queda da taxa de desemprego e do programa de regularização.

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atendimento à recuperação de receitas, e a otimização das funcionalidades dos sistemas comerciais em uso na companhia – que foram reduzidos de 30 para 9.

Com investimento total de R$ 186 milhões, o projeto teve início em 2005, sendo implementado em duas etapas: a primeira, em 2007, envolveu os clientes cor-porativos (média1 e alta tensão2) e de baixa tensão reativa3; a segunda, realizada em fevereiro de 2008, abrangeu 5,7 milhões de clientes de baixa tensão. Nesse período, cerca de 3,5 mil colaboradores – en-tre atendentes de lojas, operadores de call center, eletricistas e leituristas – receberam treinamento para utilizar a nova ferramenta.

Como os desafios são muitos, quando se troca um siste-ma comercial, a AES Eletropaulo mapeou os principais problemas que poderiam acontecer no atendimento ao cliente e, assim, ciente de seu papel social e com foco na transparência de todo o processo, a empresa adotou medidas de comunicação e operacionais.

No âmbito de comunicação, a AES Eletropaulo rea-lizou um amplo plano de comunicação para clientes, deixando claro o que poderia ocorrer – atraso na con-ta de luz e esgotamento do call center –, com ampla divulgação na mídia de massa, na conta de luz, nas lojas de atendimento e nos Postos Mais. As medidas operacionais, para que os impactos na qualidade do atendimento fossem amenizados, foram contratar 370 novos atendentes para call center, inaugurar 21 novos Postos Mais e ampliar o horário de atendimen-to pessoal (lojas).

O plano de comunicação também foi estendido a ór-gãos regulatórios, de defesa do consumidor, bancos (que fazem a compensação financeira) e formadores de opinião, por meio de reuniões pessoais, entrevis-tas à imprensa e cartas.

TARIFASgri – g3: 2.8, EC1

As tarifas da AES Eletropaulo são reajustadas anual-mente pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elé-trica). Em 2008, o índice médio de reajuste tarifário anual da empresa aplicado aos clientes – em vigor desde 04 de julho, com validade até 03 de julho de 2009 – foi definido em 8,01%, assim divididos:

• Gastos com encargos setoriais, custo da energia elétrica e custos de transmissão: 4,31%.

• Remuneração do capital, depreciação, pessoal, ma-terial, serviços e outros: 3,70%.

Alta tensão (indústrias e grandes estabelecimentos comerciais)

7,28%

Baixa tensão (residenciais, pequenos estabelecimentos comerciais e clientes com subsídio da tarifa social baixa renda)

8,63%

Reajuste por categoria de clientes

RELACIONAMENTO COM CLIENTES

Em 2008, entrou em operação, em toda a AES Ele-tropaulo, a última etapa do CCS (sigla em inglês para Sistema de Gestão Comercial Integrada), que marcou a integração e a padronização entre os processos ad-ministrativos, financeiros e comerciais da empresa. O CCS representa o aprimoramento e a unificação de todo o processo de relacionamento com clientes, do

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Ao longo de 2008, as áreas de negócio e de Tecno-logia de Informações da AES Eletropaulo trabalha-ram intensamente para estabilizar o sistema, tanto do ponto vista técnico, como do funcional, e, em 2009, implementarão mais ações para a estabiliza-ção do sistema para que o CCS inaugure realmente uma nova fase no relacionamento da AES Eletro-paulo com seus clientes, com mudanças que vão trazer, continuamente, melhorias no atendimento e na prestação de serviços, conhecendo mais cada cliente e, assim, atuando de forma personalizada no médio prazo.

Sobre todos os canais de relacionamento com os clientes, leia mais na página 28.

ACOMpANhAMENTO DA MíDIAgri – g3: 1.2

A Gerência de Imprensa da AES Eletropaulo acom-panha, diariamente, as matérias e notícias divul-gadas na mídia em geral e qualifica-as, de forma a consolidar o indicador de citações positivas, neutras

Alguns serviços diferenciadosAlém de trabalhar continuamente para o fornecimento de energia elétrica com qualidade, agilidade e segurança, a AES Eletropaulo também está atenta a novas facilidades, que vão aperfeiçoar o relacionamento com seus clientes e gerar ganhos nos processos de atendimento. As principais ações já imple-mentadas são:

- Sistema prefixo: por meio dessa ferramenta, o cliente que está sem energia elétrica, ao ligar para o call center da em-presa, já é informado sobre a previsão de restabelecimento do fornecimento por uma gravação automática.

- Melhor horário: quando há muitas ligações para o call center em um mesmo momento, o cliente pode optar por receber uma chamada da empresa na hora e no telefone que escolher.

- Negociação de débitos: os clientes com contas em atraso podem negociar os débitos com a empresa por meio do call center, das lojas de atendimento e dos Postos Mais.

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43

ou negativas com relação à empresa, e fornecendo informações às áreas – quando pertinente – para a tomada de decisões e implementação de ações.

ATENDIMENTO A NOvAS LEIS

A AES Eletropaulo adaptou seus processos para aten-der integralmente ao decreto 6.523, de 31 de julho de 2008, vigente desde 1.º de dezembro de 2008, que fixa normas gerais para o atendimento ao consumidor e regulamenta a Lei 8.078, de 11 de setembro de 1990.

Exclusivamente para atender ao decreto, a AES Ele-tropaulo orientou 100% de colaboradores de atendi-mento sobre as novas exigências, promovendo 2,4 mil horas-homem de treinamento em apenas 15 dias.

Dentre as principais ações, destacam-se a adoção de telefone apropriado para surdos e mudos, alterações no menu eletrônico de atendimento, oferecimento de protocolo no início do atendimento, fornecimen-to de gravação e histórico das solicitações do cliente, quanto requeridos, entre outras.

1 Unidades consumidoras com tensão de fornecimento inferior a 2,3 kV, atendidas a partir de sistema subterrâ-neo de distribuição e faturadas nesse grupo em caráter opcional, e com tensão de 2,3 kV a 25 kV, de 69 kV e de 30 kV a 44 kV.

2 Unidades consumidoras com tensão de fornecimento igual ou superior a 230 kV e de 88 kV a 138 kV.

3 Pessoa física ou jurídica que possui instalação com medidor eletrônico que mede a energia que pode ser convertida em outra forma de energia e é expressa em kWh.

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senvolvimento profissional e por ações de reconheci-mento e de motivação.

Em 2008, foi criado o Programa de Desenvolvimento Comportamental, que mostra aos colaboradores que se relacionam com o cliente todo o processo de aten-

SAtiSfAçãO DO CliEntE

gri – g3: PR5

A medição da satisfação dos clientes, assim como a avalia-ção da fidelidade e a identifica-ção de fatores de insatisfação, é feita, principalmente, por meio da Pesquisa de Satisfa-ção de Clientes Residenciais da Abradee, da Pesquisa Aneel de Satisfação do Consumidor e da Pesquisa de Satisfação de Clientes Corporativos.

Satisfação de clientes corporativos (%)

Pesquisa de Satisfação de Clientes Corporativos

Periodicidade: anual (metodologia própria desen-volvida em conjunto com o Instituto Vox Populi)

aspectos avaliados: qualidade e continuidade da energia, informações/orientações aos clientes, fa-tura de energia, atendimento de emergência, pa-pel e qualificação do gestor, atendimento da cen-tral telefônica e imagem

número de entrevistados: 351

44

DESENvOLvIMENTO E vALORIzAçãO pROFISSIONAL

A valorização dos profissionais de atendimento é fun-damental para a evolução da satisfação do cliente. Na AES Eletropaulo, essa valorização passa pelo de-

66,473,9

69,2

2006 2007 2008

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Satisfação de clientes residenciais – Aneel (%)

2006

65,10

2007 2008

65,5264,70

Obs.: média nacional em 2008 – 62,62%.

Periodicidade: anual, com 64 distribuidoras de energia elétrica do País

aspectos avaliados: satisfação, preço percebido, qualidade do serviço (acesso ao atendimento, aten-dimento comercial, atendimento de emergência, informações oferecidas etc.), confiança e fidelidade

número de entrevistados: 450

Pesquisa Aneel de Satisfação do Consumidor

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Satisfação de clientes residenciais – Abradee (%)

2006

80,4

2007 2008

75,175,4

Obs.: média Abradee em 2008 – 77,4%.

Periodicidade: anual; participam entre 40 e 50 dis-tribuidoras de energia elétrica

aspectos avaliados: fornecimento de energia, informação e comunicação, conta de luz, atendi-mento ao cliente e imagem da empresa

número de entrevistados: 625

Pesquisa de Satisfação de Clientes Residenciais da Abradee

dimento, desde o operador de call center ou aten-dente de loja ao eletricista que atenderá à demanda em campo. Por meio de palestras, os objetivos são conscientizá-los sobre a importância do trabalho de cada um no atendimento ao cliente e identificar oportunidades de melhoria para agilizar e aprimorar a qualidade dos serviços prestados.

Em eventos como Dia do Teleoperador, Top de Re-lacionamento e Dia do Atendente, realizados no primeiro semestre do ano, os profissionais são ho-menageados e premiados. A escolha dos colabora-dores que mais se destacam no relacionamento com o cliente é feita pelos próprios colegas de trabalho, por meio de indicação espontânea.

OuvIDORIA

As manifestações registradas pela Ouvidoria são também consideradas um parâmetro para mensurar o grau de satisfação dos clientes. O monitoramento

e a análise dessas manifestações permitem mitigar causas reincidentes e melhorar os processos internos.

Ouvidoria

2006 2007 2008*

Reclamações recebidas

21.139 21.600 36.972

Procedentes1 62% 56%72%

(estimativa)

Improcedentes2 38% 44%28%

(estimativa)

* Durante o período de transição para o sistema CCS (página 42), registrou-se aumento na quantidade de reclamações e dúvidas dos clientes. Por isso o volume maior de reclamações em 2008, quando comparado aos de 2007 e 2006.

1 Reclamações procedentes: casos em que o cliente tem razão em sua manifestação.

2 Reclamações improcedentes: casos em que o cliente não tem razão em sua manifestação.

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D E S E M P E N H O O P E R A C I O N A LGRI – G3: SO1

diversão

A AES Eletropaulo investiu R$ 457 milhões, em 2008, para assegurar o pleno atendimento do seu mercado com os níveis adequados de qualidade e continuida-de do serviço.

Do investimento total, R$ 410 milhões foram reali-zados com recursos próprios e R$ 47 milhões, com recursos de terceiros.

Os investimentos foram direcionados principalmente para renovação e modernização de componentes do sistema elétrico, aumento da capacidade de atendi-mento ao consumo, maior confiabilidade ao forneci-mento de energia elétrica, redução nas interrupções, melhorias nos indicadores técnico-operacionais e na qualidade dos serviços prestados, tecnologia da in-formação e recuperação de perdas.

Todos os projetos desenvolvidos para implementa-ção ou ampliação de linhas de transmissão e subes-tações são elaborados para atender às exigências ambientais estabelecidas na legislação em vigor. Para as instalações existentes, são planejadas e priorizadas obras de adequação.

A energia da AES Eletropaulo move momentos especiais

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PARCERIA COM O PODER PúbLICO

O crescimento das cidades exige obras de expan-são do seu sistema viário e transporte urbano. Essas obras causam impactos na infraestrutura do sistema elétrico da AES Eletropaulo, exigindo, assim, a ade-quação para que as melhorias possam ser realiza-das. Em 2008, as principais obras executadas pela AES Eletropaulo para viabilizar novos empreendi-mentos do poder público foram:

- Obras de elevação das duas linhas de transmissão aérea para construção da Ponte Estaiada Octavio Frias de Oliveira. Foram utilizadas estruturas de concreto com até 53 metros de altura.

- Início da elevação de três linhas de transmissão para a implementação da linha verde do metrô e continuação das obras, iniciadas em 2007, de altea-mento e remanejamento de linhas de transmissão e circuitos de distribuição para a construção do tre-cho sul do Rodoanel Mário Covas.

SIStEMA DE MANutENçãO INtEgRADA

Em 2008, teve início o projeto-piloto SMI (Sistema de Manutenção Integrada), uma ferramenta destinada ao suporte operacional e gerencial das ações de ma-nutenção dos ativos de alta tensão na empresa.

Além de aprimorar o cadastro e o controle desses ati-vos com impacto na base de remuneração, o SMI tem como objetivos aperfeiçoar os processos de controle e registros de manutenção e aumentar a produtivi-dade das equipes por meio de ordens de serviços e aplicação de tecnologia PDA (computador de bolso).

Principais obras em 2008

48

Projeto Anhanguera

Conjunto de obras necessárias para pos-sibilitar o atendimento das regiões centro, oeste e sul da área de concessão e adequar as instalações de transmissão, beneficiando diretamente uma população aproximada de 1,6 milhão de habitantes. As principais obras foram a reconstrução da LTA (Linha de Sub-transmissão Aérea) Edgard de Souza–Mutin-ga 1-2 e a construção da LTA Anhanguera– Mutinga 1-2.

Projeto Milton Fornasaro

Obras necessárias para atender ao cresci-mento do mercado da região oeste da cida-de de São Paulo e dos municípios de Caja-mar e Pirapora do Bom Jesus, possibilitando maior flexibilidade operativa – para um aten-dimento com maior confiabilidade – e be-neficiando uma população aproximada de 1,2 milhão de pessoas.

Esse projeto consistiu na reconstrução e am-pliação da LTA Milton Fornasaro–Remédios 1-2 e instalação e realocação de chaves na LTA Pirituba–Vila Rami 1-2.

Projeto Paineiras

Essas obras atendem ao crescimento de mer-cado e possibilitam maior flexibilidade opera-tiva e maior confiabilidade a 51,5 mil clientes da zona sul da cidade de São Paulo, princi-palmente dos bairros Butantã, Morumbi e Vila Sônia e parte do município de Taboão da Serra. Esse projeto compreende constru-ção da linha de subtransmissão subterrânea Paineiras 1-2; da linha de distribuição aérea Paineiras; e da linha de distribuição subter-rânea Paineiras; e implementação da ETD (Estação Transformadora de Distribuição) Paineiras, de 120 MVA.

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As análises e avaliações resultantes do projeto- piloto representarão uma das bases para a imple-mentação do projeto PLM e do sistema GIS – Sub-transmissão (leia mais nesta página).

RENOvAçãO DA fROtA

A AES Eletropaulo iniciou, em 2008, a renovação de toda a sua frota, que deverá ser finalizada no primeiro semestre de 2009. Essa iniciativa – uma das solicitações dos colaboradores durante o Pé na Estrada (página 62) – teve início em agosto do ano

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GIS – Subtransmissão

Há cerca de dois anos, a AES Eletropaulo utiliza e vem desenvolvendo continuamente o sistema de informações geográficas GIS, e, em 2008, iniciaram-se os trabalhos para incorporar o sistema de subtransmissão à sua base de dados.

Com essa incorporação, o sistema permiti-rá o acesso às informações físicas de todas

as linhas de transmissão e subestações, constituindo-se em um sistema corporati-vo para a gestão desses ativos.

O GIS também proporcionará benefícios a di-versos processos, fornecendo subsídios para análise da operação, estudos de viabilidade de novas obras, estudos para conexão de no-vas fontes e novos clientes, mitigação de im-pactos ambientais decorrentes da construção ou reconstrução de novas linhas de transmis-são e redução de custos.

PLMGRI – G3: PR1

Em 2008, a AES Eletropaulo iniciou o pla-nejamento do desenvolvimento do Projeto PLM (Product Lifecycle Management) – pro-cesso de gerenciamento do ciclo de vida de um produto – para os processos técnico-operacionais voltados à expansão e à ma-nutenção dos ativos do sistema elétrico. Até 2010, a distribuidora investirá R$ 17,7 milhões nesse projeto.

O PLM consiste em redesenhar os proces-sos técnico-operacionais, com foco nos re-quisitos da norma ISO 9001, e implemen-tar uma solução que permita a gestão de ativos com utilização de funcionalidade

dos tipos GPS (sigla em inglês para sistema de posicionamento global) e PDA (compu-tador de bolso) de forma sincronizada e in-tegrada com os demais sistemas corpora-tivos existentes (ERP – Sistema Integrado de Gestão Empresarial e GIS – Geographic Information System).

Com o PLM, a AES Eletropaulo adotará as melhores práticas e tecnologias disponíveis no mercado, adquirirá maior confiabilidade dos dados técnico-financeiros e garantirá consistência nas informações entre os ati-vos instalados na sua área de concessão, a base física de ativos e a base de ativos contábil. Para o cliente, o projeto represen-tará maior eficiência e agilidade no forneci-mento de energia elétrica.

passado, com a entrega de 64 novos carros, e con-templará a substituição de cerca de 1,2 mil veícu-los – 611 carros leves e 574 veículos pesados, com baús e equipamentos hidráulicos. A idade média da frota, atualmente em 11,5 anos, será de 1 a 2 anos, com a renovação.

Todos os veículos leves possuem motores flex, uma das ações da empresa para reduzir o nível de emis-sões atmosféricas (página 60). Outra inovação adota-da pela AES Eletropaulo é a terceirização de toda a frota de veículos de leves, o que promoverá ganhos financeiros e operacionais.

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AgILIDADE NO tRAtAMENtO E AtENDIMENtO DAS OCORRêNCIAS

A AES Eletropaulo monitora continuamente sua área de concessão para fornecer energia elétrica de qua-lidade e com segurança, independentemente dos fa-tores externos que afetam o sistema elétrico. Chuvas, temporais e grandes eventos – em locais públicos ou não – são alguns exemplos de acontecimentos acom-panhados, em tempo real, pelos 130 operadores dos centros de operações da AES Eletropaulo e que exi-gem manobras na rede elétrica para garantir a pres-tação de seus serviços e evitar acidentes com a ele-tricidade. Esses operadores comandam a distância o trabalho de 2.512 eletricistas, que atuam diretamente em atividades técnicas e de emergência.

O trânsito – principal desafio para quem precisa se des-locar com agilidade na cidade de São Paulo – fez com que a empresa também contratasse moto-atendentes. São 90 profissionais, que se deslocam de maneira mais ágil para os locais das ocorrências, restringido o acesso das pessoas – evitando acidentes com eletricidade – e coletando informações para que o centro de operação oriente as equipes de eletricistas que serão enviadas.

Em 2008, a AES Eletropaulo implementou o sistema moto-call, que despacha automaticamente as recla-mações para os moto-atendentes, sem a necessida-de do uso de rádio.

Outro sistema adotado foi o call-back, que permite fa-zer uma ligação para um cliente que tenha reclamado de interrupção de energia. Por meio de um menu, o

cliente pode responder se está ou não com o forne-cimento de energia restabelecido. Se a resposta for positiva, a reclamação é finalizada, evitando um des-locamento inútil da equipe de emergência. É possível, também, ligar para o cliente para passar outras infor-mações, como a previsão do retorno da energia.

A AES Eletropaulo efetuou, ainda, uma atualização do sistema de monitoramento meteorológico, com a implementação da funcionalidade conhecida como Detecta. Essa ferramenta possibilita o acompanha-mento da evolução dos fenômenos atmosféricos que se formam sobre a área de concessão, responsáveis por tempestades severas, causando desligamentos na rede elétrica.

Para 2009, está prevista a instalação de um sistema unificado de gestão de ordens de serviço – o Atende Unificado. O sistema permitirá a gestão e o despacho de ordens de serviço de emergência, de combate ao consumo irregular, de iluminação pública e de servi-ços comerciais. Ainda em 2009, será instalado o mó-dulo de despacho automático, viabilizando o envio de dados para um terminal PDA, que estará à dispo-sição das equipes.

INDICADORES téCNICOS DE quALIDADE

Os indicadores DEC (número de horas em que, em média, cada cliente fica sem energia durante um perí-odo) e FEC (número de vezes em que, em média, cada cliente fica sem energia durante um período) da AES Eletropaulo apresentaram, em 2008, valores de 9,20 e 5,20, respectivamente.

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Embora dentro do padrão estipulado pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), o DEC, em 2008, foi maior do que o apurado em 2007 por cau-sa das condições climáticas adversas atípicas no mês de agosto, após longo período de estiagem, que afetaram a rede elétrica.

O valor do FEC foi 8% menor que o registrado em 2007 e o menor da história da AES Eletropaulo, sendo resultado do trabalho de manutenção, auto-mação e revisão da proteção do sistema de distri-buição empreendido pela distribuidora.

Em 2008, a AES Eletropaulo foi reconhecida pela Abradee (Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica) por ter apresentado, em 2007, o me-nor FEC (5,64) entre as distribuidoras com mais de 400 mil clientes.

OPERAçãO vERãO

Todos os investimentos e as ações para manuten-ção e expansão do sistema elétrico preparam a empresa para a temporada de chuvas durante o verão (dezembro a março), quando há um acrés-cimo de cerca de 20% na demanda, chegando a mil ocorrências diárias. Nesse período, diaria-mente, a companhia conta com 200 equipes de eletricistas de distribuição (aumento de 33%); 127 moto-atendentes, 60 equipes de eletricistas da subtransmissão (incremento de 15%) e até mil atendentes no call center (10% a mais do qua-dro). No Natal e no Réveillon, há também uma estrutura preparada para atuar em emergências.

Em 2008, o indicador operacional FEC foi o menor da história da AES Eletropaulo. No mesmo ano, a Abradee reconheceu que a empresa já havia atingido o menor FEC do País em 2007.

DEC

8,907,87

2006 2007 2008

11,81 11,60

9,20

10,92

Aneel

Apurado

FEC

5,645,52

2006 2007 2008

8,61 8,66

5,20

8,41

Aneel

Apurado

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PERDAS DE ENERgIA ELétRICAGRI – G3: 1.2

Anualmente, a AES Eletropaulo planeja e executa seu Programa de Redução de Perdas de Energia Elétrica. As perdas representam a diferença entre a energia requerida em um período e a energia efetivamente vendida aos clientes e são calculadas como um per-centual do total da energia requerida.

Desde 2003, a distribuidora tem intensificado esfor-ços e investido em tecnologia e recursos para redu-zir o nível de perdas técnicas (causadas por aqueci-mento e magnetismo, por exemplo) e comerciais (geradas por fraudes e falhas nos equipamentos ou nos processos administrativos). Em 2008, as perdas globais ficaram em 11,58%, sendo 6,49% referentes a perdas técnicas e 5,09%, a perdas comerciais.

O Programa de Redução de Perdas é focado priorita-riamente no combate às perdas comerciais e possui três principais frentes:

• Fiscalizações

Em 2008, 270 equipes da AES Eletropaulo realiza-ram visitas às instalações de baixa, média e alta tensão, com o objetivo de identificar unidades consumidoras que estão registrando um consumo de energia inferior ao efetivamente consumido, seja por procedimentos irregulares ou por falhas no equipamento de medição. A empresa destinou R$ 53 milhões a essa iniciativa, que resultou em 434,6 mil inspeções, na troca de 38,2 mil medido-res, na regularização da medição de 20,2 mil ins-talações e na recuperação de R$ 43 milhões em receita e 296 GWh em energia.

Outra ação foi a blindagem de 6,5 mil caixas coletivas em conjuntos habitacionais para dificultar o acesso aos centros de medições por pessoas não autorizadas.

A eficiência do processo de fiscalização tem sido maior ao longo dos anos, por causa de evoluções tecnológi-cas e do uso de softwares para identificação de irregula-ridades e de equipamentos eletrônicos para medição e monitoramento cada vez mais inteligentes e eficientes.

• Regularização de ligações ilegais

Por meio do Programa Transformando Consumidores em Clientes (página 79), a empresa, com recursos pró-prios e do Programa de Eficiência Energética, regulariza unidades consumidoras e conscientiza moradores de comunidades de baixa renda que estão ligados nas re-

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Perdas de energia elétrica (%)

12,91

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

13,23 13,5312,91

11,9911,48 11,58

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des de distribuição da AES Eletropaulo de forma inde-vida. Em 2008, foram regularizadas 74,5 mil instalações, com R$ 21 milhões de recursos próprios e R$ 20 milhões do Programa de Eficiência Energética.

• Perdas administrativas

A AES Eletropaulo monitora seus equipamentos e pro-cessos para identificar falhas que possam causar regis-tro inferior à energia efetivamente consumida na insta-lação, identifica inconsistências nos cadastros técnicos e comerciais que possam causar perda de faturamento e regulariza instalações que são faturadas por um valor fixo, sem equipamento de medição (avença). Durante o ano de 2008, a AES Eletropaulo adicionou ao seu mercado 25,1 GWh de energia com essa iniciativa.

tECNOLOgIA E SERvIçOS

A gestão dos ativos da empresa é fundamental para garantir a confiabilidade dos equipamentos utiliza-dos no sistema elétrico e dimensionar corretamente a sua substituição.

Na AES Eletropaulo, esse trabalho é realizado em um complexo tecnológico, único no setor de dis-tribuição de energia elétrica e referência no País, composto por laboratórios com diferentes funções e oficinas de reforma e ensaios de equipamentos.

Um exemplo é o Laboratório de Metrologia, res-ponsável pela aferição dos equipamentos utilizados pelas equipes de fiscalização e inspeção para iden-tificar fraudes no consumo de energia. Os laudos de medidores de energia elétrica com indícios de irregularidades são emitidos pelo Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial), que, desde 2004, possui um acordo de cooperação com a AES Eletropaulo. Por meio des-se acordo, o instituto mantém um laboratório nas dependências da companhia que, além de atender a própria empresa, presta serviços a outras conces-sionárias do setor.

Outro laboratório é o Químico, onde é realizado o controle de qualidade do óleo mineral isolante uti-lizado nos transformadores e nas chaves, prevenin-do danos aos equipamentos e à rede elétrica. Esse laboratório também efetua o controle de qualidade de 1 milhão de litros de óleo isolante reciclados e reutilizados pela empresa a cada ano.

Anualmente, mais de 60 mil ensaios e testes são rea-lizados no Laboratório de Controle de Qualidade, que atestam as condições de uso das cestas aéreas e de equipamentos de proteção individual e coletiva, como luvas, mangas e capacetes, contribuindo para a segurança dos colaboradores. Em 2008, a empresa adquiriu um equipamento de ensaios por emissão acústica que analisa o comportamento estrutural das cestas aéreas, garantindo, assim, total confiabilidade e segurança às cestas.

Como suporte às equipes de campo e à Engenharia, a empresa mantém o Laboratório de Automação e Pro-teção, com o objetivo de criar um ambiente simulado para testes antes de adotar sistemas automáticos de supervisão e controle em campo. Todas as subestações possuem Unidades Terminais Remotas instaladas, que executam aquisição de dados e controles básicos.

A empresa mantém unidades responsáveis pela re-forma e pelo ensaio de equipamentos do sistema elétrico, certificadas pela ISO 9001:2000. Em 2008, fo-ram reformados 161 mil medidores de energia e 6,8 mil transformadores das redes de distribuição aérea e subterrânea. Dessa forma, a companhia aperfeiçoa os investimentos, mantendo uma gestão eficiente de ativos, com uma reserva estratégica de equipamentos para atender às necessidades do sistema elétrico.

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D E S E M P E N H O A M B I E N T A L

saúde

GESTÃO AMBIENTALGRI – G3: EN26, SO1

A gestão ambiental da AES Eletropaulo está estrutura-da de acordo com a Política de Meio Ambiente, Saúde e Segurança do Trabalho do Grupo AES no Brasil. Para atender aos compromissos estipulados por essa Políti-ca, a AES Eletropaulo conta com seu Sistema de Ges-tão Ambiental (SGA) – certificado em conformidade à norma ISO 14001:2004.

A empresa também atende às diretrizes da AES Corp., que estabelece os padrões e requisitos am-bientais mínimos que todo o Grupo AES deve se-guir. Dentre essas diretrizes, estão previstas audi-torias internas, pelo menos a cada três anos, para validar a implementação dos requisitos, bem como o atendimento às normas legais.

Entre outros exemplos, o SGA contempla a sistema-tização de todas as atividades da companhia, com destaque às que oferecem maiores riscos ao meio ambiente, como aquelas que podem afetar a quali-dade do ar, da água e do solo. O Sistema contempla, ainda, ações de qualificação de fornecedores, de ser-viços e materiais quanto ao atendimento à legislação ambiental, às políticas da companhia e à prevenção de impactos e acidentes ambientais.

A AES Eletropaulo contribui para uma vida mais saudável

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Certificação ISO 14001:2004GRI – G3: 4.12

Embora o SGA esteja implementado em todas as atividades da companhia, o seu escopo de certifica-ção abrange, atualmente, os prédios administrativos, sedes das unidades regionais, seis lojas próprias de atendimento ao público e todas as 149 subestações de energia elétrica.

Em 2008, a AES Eletropaulo assumiu a meta de, en-tre 2009 e 2012, conquistar a certificação para os seus demais processos, como as atividades das ofi-cinas de reforma de equipamentos (transformado-res e medidores), do laboratório químico (controle do óleo mineral isolante utilizado nos transforma-dores e chaves) e de metrologia (aferição dos equi-pamentos de fiscalização usados na identificação de fraudes no consumo de energia), segmento de linhas de subtransmissão, rede de distribuição sub-terrânea e rede de distribuição aérea.

AÇõES EM PrOL DO MEIO AMBIENTEGRI – G3: EN11, EN12, EN14, EN26, EN30

Em 2008, a AES Eletropaulo destinou cerca de R$ 65,3 milhões a ações e projetos que geram be-nefícios ao meio ambiente e reduzem o impacto das atividades da concessionária.

rede protegida

Rede compacta, na qual a instalação é feita em tre-chos já existentes onde há necessidade de aumen-tar a confiabilidade do sistema, reduz a frequência de poda de árvores e é padrão nos novos circuitos

da rede primária (13.800 kV) desde 2005. Em 2008, a companhia contava com 1,1 mil quilômetros de rede protegida, 34% a mais do que existia em 2007.

Cruzetas

A empresa está conduzindo um projeto para a substi-tuição gradativa das cruzetas de madeira por cruzetas feitas com aço galvanizado. Apesar do custo maior, esse tipo de cruzeta é mais leve e tem vida útil superior à da madeira em 20 anos. O principal objetivo é não incentivar a extração de madeira nativa para fabricação desse produto. Após estudo preliminar, cerca de 300 cruzetas de aço galvanizado serão instaladas em 2009.

Arborização urbana

A poda de árvores é fundamental para prevenir aci-dentes envolvendo a rede elétrica e a população, além de reduzir as interrupções de energia elétrica causadas pelo contato dos galhos com a rede de distribuição. Além do trabalho preventivo, os clien-tes da AES Eletropaulo contam com um canal de comunicação para atendimento emergencial (0800 72 72 196). A sociedade civil organizada – represen-tada por associações de moradores, prefeituras, ór-gãos ambientais e Ministério Público – conta também com um canal direto – o Linha Verde – para ajudar a empresa a fiscalizar as suas empreiteiras quanto à qualidade da poda realizada. No site da companhia (www.eletropaulo.com.br), é possível acessar o Guia de Arborização Urbana, com dicas sobre as espécies apropriadas para plantio embaixo da rede.

Pomar Urbano

Em parceria com o Governo do Estado de São Paulo, o Pomar Urbano tem como objetivos promover a re-

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cuperação ambiental e paisagística das margens do Rio Pinheiros, proporcionar capacitação profissional e desenvolver atividades de educação ambiental.

Desde o início de 1999, o projeto Pomar Urbano recu-perou 16 quilômetros da margem esquerda e seis qui-lômetros da margem direita do Rio Pinheiros. O núcleo de educação ambiental atende cerca de 2 mil visitantes por mês, e mais de 1,3 mil pessoas participaram das frentes de trabalho, recebendo capacitação profis-sional para trabalhar com jardinagem. O programa é apoiado por 23 empresas, inclusive a AES Eletropaulo, que disponibiliza 70% de sua faixa de segurança e tam-bém é responsável pela manutenção de dois trechos.

Projeto MananciaisGRI – G3: EN11

Os objetivos são garantir o atendimento à legislação ambiental e contribuir para a redução de ocupações ir-regulares em áreas de proteção de mananciais (APMs). A parceria estabelecida entre o Departamento do Uso do Solo Metropolitano (Dusm), prefeituras municipais e a AES Eletropaulo, que teve início em 2006, conta, hoje, com o envolvimento de nove municípios dos 13 em manancial na área de concessão. O projeto estabe-lece um procedimento para o atendimento comercial (ligação nova e extensão da rede elétrica) nos municí-pios inseridos na APM, que representam 48,5% da área de concessão da distribuidora.

Parque Estadual da Serra do MarGRI – G3: EN14

Em 2008, a empresa deu início a um trabalho iné-dito, focado na redução dos impactos dos veículos da empresa no Parque Estadual da Serra do Mar, onde há torres de subtransmissão da concessio-

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nária e onde as equipes necessitam realizar a ma-nutenção. Como resultados, foram alteradas algu-mas rotas (trilhas) e definidos locais onde o acesso poderá ser realizado com veículos ou apenas a pé pela equipe de manutenção de linhas de subtrans-missão, com os objetivos de proteger nascentes e diminuir a possibilidade de erosões. Esse trabalho serviu como referência e tem sido adotado por ou-tras empresas com operações na região.

Hortas comunitáriasGRI – G3: EC9

Desde a década de 80, a AES Eletropaulo cede o espaço sob suas linhas de subtransmissão para o plantio de hortas comunitárias. Atualmente, são 1.391 comodatários, que cultivam uma área de 3,2 milhões de metros quadrados. Em 2008, esses co-modatários assistiram a palestras sobre o plantio orgânico, sem uso de defensivos agrícolas, e téc-nicas para evitar a erosão do solo, como o cultivo de palhada. Também receberam orientações sobre como acessar órgãos públicos para obter informa-ções. O objetivo é, em 2009, proporcionar um curso completo sobre esses temas, a ser ministrado por empresa especializada. Essa prática atende às exi-gências contratuais para uso adequado das faixas, sob o ponto de vista ambiental.

Semana do Meio Ambiente

Entre 02 e 09 de junho, a AES Eletropaulo realizou a Semana do Meio Ambiente, que, entre outras ativi-dades, promoveu a implementação do uso de papel reciclado em toda a empresa e reforçou a conscien-tização sobre o uso adequado da água e da energia, com campanha de comunicação em torneiras e inter-ruptores de luz, respectivamente.

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ruídos

Em 2008, a AES Eletropaulo iniciou um trabalho de refinamento das medições de emissão de ruídos provenientes de subestações. Essa ação, que será realizada até 2010, prioriza áreas residenciais críti-cas e identificará a contribuição dos equipamentos da AES Eletropaulo na emissão de ruídos ao meio ambiente nessas áreas.

Projeto Objetivo Ação resultado

Arborização

Diagnosticar interferências de árvores na rede elétrica e melhorar a gestão da arborização

Cadastramento de árvores das regiões abrangidas pelo projeto, na cidade de São Paulo, em um sistema de informações georreferenciadas que contém as características fisiológicas das árvores e o risco de interferência no sistema elétrico

Foram cadastradas 10.975 árvores no sistema GIS (página 49) e foram realizadas melhorias no software para possibilitar a confecção de relatórios, a busca de informações e o diagnóstico para direcionar melhor as ações e a gestão da arborização

Biomassa de Poda de Árvores

Aproveitar os resíduos da poda, avaliar os impactos ambientais provocados por eles e analisar a viabilidade técnica, econômica e ambiental de utilizar os resíduos como fonte energética ou composto orgânico

Implementação de miniusina de compostagem de resíduos vegetais no Programa Pomar Urbano

Principais produtos: análise de impactos ambientais da destinação – 50% das prefeituras destinam a lixões ou aterros; estimativa de resíduos gerados; estudo de viabilidade econômica da utilização comparando a outros adubos do mercado e análise do poder calorífico. O composto gerado (meio urbano) em termos de custo é competitivo com o mercado, embora um pouco mais caro que o produzido no meio rural. A metodologia aeração estática mostrou-se mais eficiente que a manual. Quanto ao poder calorífico, identificou-se que há potencial, porém necessita de pesquisas mais detalhadas

Efluentes de Câmaras Subterrâneas

Desenvolvimento e avaliação de alternativas para destinação de águas acumuladas em câmaras de transformadores e poços de passagem de cabos subterrâneos na cidade de São Paulo

Levantamento de câmaras com maior incidência de acúmulo de águas; desenvolvimento de software com requisitos legais aplicáveis e realização de comparativo com as análises físico-químicas realizadas

Projeto ainda em andamento

Projetos de pesquisa e desenvolvimento

Pesquisa e desenvolvimento

A inovação tecnológica é uma importante aliada da companhia no aprimoramento de seus processos e serviços. Por meio do Programa de Pesquisa e De-senvolvimento (P&D, página 83) –, a AES Eletropau-lo, em parceria com instituições e universidades, também desenvolve projetos capazes de reduzir os impactos ambientais da empresa.

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GESTÃO DE MATErIAIS GRI – G3: EN1, EN26

A AES Eletropaulo estabelece padrões de qualida-de e de desempenho em busca de novas soluções para os materiais e equipamentos utilizados na rede elétrica, preocupando-se também com os impactos associados à sua fabricação. Esse trabalho envol-ve a análise de amostras, reuniões periódicas com os colaboradores que usam os materiais em cam-po, discussão sobre possíveis melhorias nos equi-pamentos e gestão sobre a correta utilização dos materiais e equipamentos no sistema elétrico para evitar desperdícios, aumentar a vida útil e atender à legislação ambiental.

2006 2007 2008

Condutores elétricos cobre (m) 2.154.437 2.196.943 2.188.807

Condutores elétricos alumínio (m) 4.868.188 4.905.098 4.495.627

Cordoalhas de aço (m) 150.205 406.097 261.000

Medidores de energia (unidade) 266.549 335.503 328.407

Transformadores de distribuição aérea e subterrânea (unidade) 839 2.344 2.944

Postes de concreto (unidade) 8.287 9.885 13.301

Postes de madeira (unidade) 1.280 1.300 720

Poste de ferro (unidade) 14.930 7.950 14.505

Cruzetas de madeira (unidade) 30.210 30.200 43.240

Para-raios (unidade) 17.614 21.816 30.462

Transformadores de potência e corrente (unidade) 11.248 14.037 16.791

Principais materiais usados nas atividades da companhia

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GESTÃO DE rESÍDUOSGRI – G3: EN12, EN14, EN22, EN26

A AES Eletropaulo identifica e estipula o gerencia-mento, tratamento e destinação final dos resíduos de suas operações. Esse processo tem como foco a pre-venção de contaminações do solo e da água – princi-palmente nos casos de resíduos perigosos – e atende às determinações do SGA, às diretrizes da AES Corp. e à legislação ambiental.

Sucatas

A AES Eletropaulo vende, para empresas recicla-doras ambientalmente qualificadas, as sucatas ge-

Material 2006 2007 2008 Destinação

Capacitores com PCB1 (kg) 1.800 em 2006 e 2007 Incineração

Lâmpadas de iluminação pública (unidade) 36.667 49.785 31.181Descontaminação e envio para reciclagem das partes metálicas

Lâmpadas fluorescentes (kg) - 7.155 7.521 unidadesDescontaminação e envio para reciclagem das partes metálicas

Baterias (kg) 17.411 11.198 11.580 Reciclagem

Materiais impregnados com óleo (kg) 96.383 43.046 118.975Coprocessamento em fornos de cimento / incineração2

Óleo isolante mineral (kg) 23.180 23.180 462.000 Rerrefino3

Óleo lubrificante (l) 1.810 4.000 2.110 Rerrefino

Resíduos perigosos

1 Entre 1999 e 2006, a AES Eletropaulo efetuou um trabalho para retirada da rede de todos os capacitores com PCB. Preventivamente, a empresa faz verifica-ções para identificar possíveis equipamentos remanescentes. Uma vez identificados, esses capacitores são imediatamente retirados da rede e destinados adequadamente.

2 Aproveitamento de resíduos industriais combustíveis e/ou matéria-prima em fornos de alta temperatura. 3 Processo industrial para remoção de aditivos, elementos contaminantes e produtos de degradação de óleos lubrificantes usados ou contaminados.

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radas nas suas atividades. Os principais materiais são alumínio, ferro, bronze, cobre, bobinas de madeira, cruzetas de madeira, postes, reatores e materiais com porcelana. Em 2008, a companhia comercializou 3,7 toneladas de sucatas.

Programa reciclando

Desde 2000, a AES Eletropaulo conta com o Progra-ma Reciclando, que divulga a aplicação do conceito 3R (reduza, reutilize e recicle) e promove a separação para reciclagem dos resíduos de papel, plástico, vi-dro, metal e cartuchos de impressora nas unidades administrativas e operacionais da companhia.

EMISSõES ATMOSFÉrICASGRI – G3: EN12, EN14, EN16, EN17, EN18, EN19, EN26, EN29

Um dos impactos decorrentes da operação da com-panhia é a emissão de CO2 pela frota de veículos. Em 2008, essas emissões somaram o equivalente a 8.619,64 toneladas de CO2 equivalentes.

Com cerca de 1,2 mil veículos, entre leves e pesa-dos, a empresa monitora, a cada três meses, pela Escala de Ringelmann, as emissões de sua frota a diesel – 470 unidades. Duas vezes por ano, um monitoramento mais detalhado é feito em oficinas certificadas pela Cetesb (Companhia de Tecnolo-gia e Saneamento Ambiental).

Até o primeiro semestre de 2009, a AES Eletro-paulo trocará toda a sua frota, priorizando o uso de álcool para reduzir as emissões de gás carbô-

nico. Entre outras ações para reduzir as emissões atmosféricas, está o treinamento de motoristas para melhor conduzirem os veículos em prol de benefí-cios ao meio ambiente.

A empresa também monitora a emissão de gases que contribuem com o aumento do efeito estufa e destruidores da camada de ozônio (SF6, Fluido R22, Fluido R134 e Fluido FM200) em equipamen-tos existentes no sistema elétrico e utilizados na manutenção de seu sistema de ar-condicionado e combate a incêndio.

Os principais objetivos da empresa são reutilizar es-ses gases e atuar preventivamente para evitar vaza-mentos. Em 2008, a empresa deixou de emitir 359,76 quilos de SF6 na atmosfera.

Por meio do projeto Transformando Consumidores em Clientes (página 79), a AES Eletropaulo irá substi-tuir refrigeradores de clientes baixa renda por outros que não possuem gases que impactam a camada de ozônio, sem, portanto, potencial de efeito estufa.

CONSUMO DE ÁGUA E ENErGIA ELÉTrICAGRI – G3: EN3, EN4

As unidades administrativas e operacionais da AES Eletropaulo monitoram mensalmente o con-sumo de água e de energia elétrica. Em 2008, jun-to da empresa AES Infoenergy, foram avaliadas as instalações e o consumo para a implementação de soluções integradas de redução de consumo de água e de energia em unidades administrativas e operacionais. Todavia, o estudo não apresentou po-

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2006 2007 2008

Gasolina e diesel (l) 2.310.800 2.684.040 3.194.018

Álcool (l) 144.400 559.280 658.842

Gás natural (m3) 5.254 14.950 136.109

Consumo de combustível

2006 2007 2008

Fluido r134 (kg) - 22 58

Fluido r22 (kg) 20 83 -

Emissão de gases

A AES Eletropaulo realizou o plantio de 1.495 mudas de árvores e entregou 7.286 mudas a viveiros municipais e ao projeto Pomar Urbano para conter e/ou restabelecer o equilíbrio ambiental em locais que receberam novos empreendimentos.

2006 2007 2008

Água (m3) 129.942 127.627 120.478

Energia elétrica (GWh) 33 40 46

Consumo próprio

Material 2006 2007 2008

Papel e papelão (kg) 98.445 58.368 44.493

Plástico (kg) 30.492 26.244 32.045

Vidro (kg) 144 5.333 262

Metal (kg) 264 609 1.178

Cartuchos de impressora (unidade) 1.350 1.267 11

Programa Reciclando

tencial de redução que justificasse os investimentos financeiros associados.

LICENCIAMENTO AMBIENTAL GRI – G3: EN14, EN26

Todos os empreendimentos construídos pela AES Eletropaulo após 2004 estão licenciados, em atendi-mento à exigência dos órgãos ambientais, ou seja, com medidas preventivas e de controle dos impac-tos ambientais dos empreendimentos, levando-se em consideração a sustentabilidade do negócio.

Em 2008, a companhia obteve 17 licenças e autori-zações ambientais referentes a empreendimentos novos, a ampliações ou à recapacitação de linhas de subtransmissão, redes de distribuição e subestações.

Houve, também, a implementação do Plano de Ges-tão Ambiental nas obras iniciadas em 2008 e nas futu-ras, para melhor gerenciamento das ações realizadas pelas empresas contratadas pela AES Eletropaulo. Com a realização de 48 inspeções ambientais nessas obras, a empresa procura a garantia da qualidade ambiental na execução dos serviços e o cumprimento efetivo das condicionantes de licenças.

Passivos ambientaisGRI – G3: EN28, SO8

A AES Eletropaulo tem realizado estudos ambien-tais, em conformidade com as normas da Cetesb, para confirmar a existência ou não de contaminação de solo e água por vazamento de óleo. Em 2008, a distribuidora destinou R$ 5,3 milhões para a investi-gação e atenuação de passivos ambientais.

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PESSOASGRI – G3: LA1

A AES Eletropaulo encerrou o ano de 2008 com 4.141 colaboradores próprios e 6.368 colaboradores de empresas prestadoras de serviço, distribuídos em 21 unidades administrativas e operacionais e em 60 lojas e postos de atendimento ao público.

Pé na Estrada GRI – G3: 4.4

Voltado para a melhoria do clima organizacional, foi lançado o Pé na Estrada, evento em que o diretor-presidente da AES no Brasil se reu-niu com os colaboradores de todas as empresas do Grupo, fez um balanço dos resultados dos últimos anos e expôs a estratégia da com-panhia para o período de 2008 a 2011.

Mais do que um evento, o Pé na Estrada foi uma oportunidade para uma parcela representativa dos colaboradores responder a duas per-guntas importantes para que a empresa redirecione suas ações com o público interno: o que funciona e o que não funciona na companhia.

A partir das respostas, a companhia elaborou um grande plano de ação, com 57 medidas, das quais 49 foram cumpridas em 2008. As iniciativas contemplam desde ações pontuais, específicas de uma unidade operacional, até ações estratégicas, como a política de

D E S E M P E N H O S O C I A L

educaçãoA AES Eletropaulo transforma o futuro das comunidades onde está inserida

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recrutamento interno e a renovação da frota da compa-nhia (páginas 67 e 60, respectivamente). As ações que ainda não foram terminadas serão concluídas em 2009.

Políticas de RH

A integração das políticas de Recursos Humanos das companhias do Grupo AES Brasil, do qual faz parte a AES Eletropaulo, foi o outro destaque do ano. Com esse trabalho, que envolveu 14 processos, criou-se mais sinergia entre as empresas do Grupo, mostrou-se transparência no relacionamento com os colabo-radores e o processo de desenvolvimento de carreira foi facilitado, pois foram definidos critérios únicos para recrutamento e seleção, concessão de bolsa de estudos e transferência de profissionais entre as em-presas, por exemplo. Em 2009, a expectativa é inte-grar sete grandes processos, dos quais grande parte depende de negociação coletiva.

TreinamentoGRI – G3: LA10, LA11

Para que os cinco Valores da AES Eletropaulo sejam co-locados em prática – Segurança em primeiro lugar, Agir com integridade, Honrar compromissos, Buscar a exce-lência e Realizar-se no trabalho –, a companhia entende que é imprescindível o investimento no desenvolvimen-to e treinamento constante de sua força de trabalho.

As ações adotadas pela companhia nesse sentido dividem-se em três categorias: desenvolvimento de liderança, educação continuada e treinamento técni-co-operacional.

O objetivo do desenvolvimento dos líderes é prepa-rá-los para dar respostas rápidas aos desafios da or-ganização, gerenciar seus colaboradores no alcance de metas e disseminar a cultura da empresa.

Colaboradores por gênero

Colaboradores por unidade administrativa (%)

36,6

Homens

Mulheres

3.316

825

Colaboradores por cargo (%)

Analistas

Assistentes

Atendentes

Coordenadores, Gerentes e Diretores

Eletricistas

Engenheiros

Operadores

Técnicos

222

16

13

11

8

46

Regional ABC

Regional Leste

Regional Norte

Regional Oeste

Regional Sul

Gestão da Receita

Marketing e Cliente

Operações e Engenharia

Tecnologia e Serviço

Unidades Administrativas e Sede

18,1

15,8

10,69,6 11,8

9,5

9,1

65,7

3,8

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Homem-hora de treinamento 708.588 591.929

Média por colaborador 167 horas 137 horas

Participações em cursos, palestras, seminários e treinamentos

130,6 mil 80,1 mil

Treinamento

Com o Programa de Educação Continuada, a AES Eletropaulo oferece bolsas de estudos para pós-gra-duação e curso de idiomas e promove a participação em seminários e workshops externos. A empresa tam-bém oferece uma variedade de seminários, palestras e workshops internos de atualização, além de cursos funcionais de diversos segmentos, como informática, revisão gramatical e autodesenvolvimento, por meio de e-learning e TV Corporativa.

Já os programas de treinamento e capacitação téc-nico-operacional contemplam os requisitos exigidos pela legislação trabalhista para a capacitação básica dos colaboradores que vão atuar em atividades ope-racionais, comerciais, técnica ou administrativa e, por

fim, a preparação para funções específicas de geren-ciamento e controle de processos, princípios básicos de gestão de pessoas e atividades de integração.

DESENvOLvIMENTO DE LIDERANçAS

Programa Objetivo Participações em 2008

PDL (Programa de Desenvolvimento de Líderes)Desenvolver, nos gestores de todos os níveis, incluindo os futuros líderes, competências que o Grupo AES considera essenciais para a gestão de pessoas

19 novos líderes treinados. Desde o início do programa, 420 lideranças fizeram o PDL

Líder Educador

Por meio do conceito “organização que aprende”, estimula o compartilhamento de experiência e conhecimentos dos líderes com os colaboradores, por meio de palestras realizadas pelos próprios executivos

200 colaboradores

Avaliação de perfil de liderança – coordenadores

Desenvolvimento de competência dos coordenadores, com foco em liderança, administração de conflitos, planejamento e controle, tomada de decisão, negociação, gestão de mudança, segurança e comunicação

201 coordenadores envolvidos

Leader CoachPreparar os líderes para atuarem como líderes-educadores e para a criação de uma cultura de feedback

Todos os gerentes da companhia (90)

EDuCAçãO CONTINuADA

Programa Objetivo Participações em 2008

Bolsas de estudo para graduação e pós-graduação (MBA, mestrado e doutorado), cursos de idiomas, participação em seminários, congressos e workshops

Atualizar e aperfeiçoar as competências dos colaboradores 333 participantes

Educação a distância Autodesenvolvimento dos colaboradores, tanto pelos 23 pontos onde está disponível a TV Corporativa quanto pelo e-learning(curso via Internet)

1,4 mil programas de TV Corporativa exibidos e 5,4 mil acessos a cursos via Internet (e-learning)

TREINAMENTO TéCNICO-OPERACIONAL

Programa Objetivo Participações em 2008

Capacitação técnicaCapacitar, conforme os requisitos legais e atendendo à formação básica obrigatória, os colaboradores para atuação no sistema elétrico e em funções comerciais e de atendimento

80.139 participações

Rodeio de Energia

Disseminar as melhores práticas e homenagear os eletricistas que executam as provas com agilidade, segurança e conhecimento técnico. Também promove atividades para colaboradores da área comercial e de atendimento

5.869 participantes, entre colaboradores próprios, terceirizados e familiares

Principais ações de desenvolvimento por categoria de profissionais

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Avaliação de desempenhoGRI – G3: LA12

A AES Eletropaulo faz a gestão de desempenho de 100% de seus colaboradores por meio do modelo 360º, que contempla a autoavaliação e a avaliação por pares e por gestores e subordinados. Esse sistema diminui a subjetividade e proporciona maior credibilidade e transparência ao processo, uma vez que os colabora-dores recebem comentários de múltiplas fontes. Em 2008, pela primeira vez, a avaliação de desempenho foi realizada de maneira corporativa e integrada, o que possibilitou que os colaboradores de diferentes em-presas do Grupo AES Brasil avaliassem uns aos outros.

Por meio dessa ferramenta, a organização avalia as competências comportamentais e técnicas que seus profissionais devem apresentar nas atividades execu-tadas e nos resultados das metas. Em comitês, essas avaliações são analisadas e equalizadas para a identifi-cação de talentos e sucessores para posições-chave e a elaboração de planos de desenvolvimento e carreira.

Por fim, na etapa chamada Eu mereço feedback, os gestores, em sessões individuais, informam os re-sultados aos colaboradores e definem o plano de desenvolvimento.

RemuneraçãoGRI – G3: EC5, LA14

O plano de remuneração da AES Eletropaulo classi-fica-se em funcional e variável e segue o direciona-mento global da AES Corp. para todas as empresas do Grupo no Brasil.

A remuneração funcional está vinculada às atribui-ções do cargo e da função. A remuneração variável é baseada na avaliação individual. A PLR Coletiva (par-

ticipação nos lucros e resultados) é paga a todos os colaboradores, do nível de gerente para baixo.

Na companhia, a gestão da remuneração é direcio-nada por quatro componentes estratégicos:

• assegurar equidade interna por meio de suporte aos planos funcionais e organizacionais;

• mapear a estrutura de cargos e salários;

• identificar as melhores práticas de remuneração de mercado e garantir competitividade para atrair e re-ter talentos;

• oferecer aos gestores ferramentas e processos para as decisões relacionadas à gestão da remuneração de seus subordinados.

Em 2008, o menor salário pago na AES Eletropaulo correspondia a 1,9 salário mínimo, cujo valor, em de-zembro de 2008, era de R$ 415. No mesmo período, os homens recebiam salários, em média, 39% maio-res que os das mulheres nos níveis administrativos. Em cargos de gestão, os colaboradores recebiam, em média, 7% a mais do que as mulheres. Já em car-gos operacionais, as colaboradoras ganhavam 24% a mais do que os homens.

BenefíciosGRI – G3: EC3, LA3, LA8

A companhia oferece aos seus colaboradores e fa-miliares um pacote de benefícios compatível com o mercado, que vai além das exigências legais. Exem-plo disso é o PAP (Programa de Apoio Pessoal), servi-ço telefônico de orientação psicossocial para auxiliar colaboradores com dificuldades financeiras, legais e pessoais, cujos objetivos são promover o bem-estar e contribuir para um bom ambiente de trabalho.

Os colaboradores também contam com plano comple-

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mentar de previdência privada, que suplementa a apo-sentadoria paga pelo INSS (Instituto Nacional de Segu-ridade Social). A empresa contribui com valor igual ao pago pelos colaboradores, até certo limite.

Recrutamento e seleçãoGRI – G3: LA2

A AES Eletropaulo privilegia o recrutamento interno para o preenchimento de vagas existentes na em-presa. Em 2008, esse processo, chamado interna-mente de Job Posting, foi reformulado, tornando-se uma prática integrada entre todas as empresas do Grupo AES no Brasil. Com isso, o Job Posting – uma das principais ações relacionadas pelos co-laboradores no evento Pé na Estrada (página 62) – passou a contar com regras e critérios únicos de seleção e de transferência entre as companhias, ampliando as oportunidades de crescimento pro-fissional para os colaboradores do Grupo. Quando as vagas não são preenchidas internamente, a em-presa abre processo de seleção externa. Em 2008, foram abertas 218 novas vagas na AES Brasil, e 880 colaboradores se candidataram para participar do processo de seleção.

Quanto à rotatividade na empresa, o índice foi de 9,35%, em 2008, em comparação aos 3,68% de 2007.

Programa de Empregabilidade para Pessoas Portadoras de Deficiência

Em 2008, a AES Eletropaulo promoveu a capacitação de 50 pessoas portadoras de deficiência para inte-grar cargos das áreas administrativa e operacional da empresa. Essa ação – realizada em parceria com o Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial) e o Instituto Edison – integra o Programa de Empre-gabilidade para Pessoas Portadoras de Deficiência,

2007 2008

Alimentação 21.921 24.478

Previdência privada 111.936 26.391

Saúde 20.562 25.853

Educação 2.040 2.036

Capacitação e desenvolvimento profissional

629 1.035

Creches ou auxílio-creche 635 681

Benefícios (R$ mil)1

1 Não abrange colaboradores que trabalham em meio período.

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mantido pela distribuidora desde 2005, que tem por objetivos estimular a inclusão dessas pessoas no mer-cado de trabalho e atender à legislação trabalhista.

Até dezembro de 2008, a AES Eletropaulo conta-va com 59 pessoas com deficiência em seu quadro funcional. Além da capacitação, a companhia pro-move outras ações para aumentar esse número, que era de 52, em dezembro de 2007. Exemplos de iniciativas são campanhas internas para estimular a indicação de colaboradores e, nos casos de sele-ção externa, consulta a ONGs (organizações não-governamentais) para verificar se há profissionais qualificados para ocupar o cargo.

SEGuRANçA, O PRIMEIRO vALORGRI – G3: 4.12, LA6, LA7, LA8, LA9

A AES Eletropaulo atua ativamente na prevenção de acidentes de trabalho envolvendo colaborado-res próprios e contratados. Essa postura é ampara-da pelo Sistema de Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional (SGSSO) pelo atendimento à legislação brasileira e às diretrizes da AES Corp.

O SGSSO, desenhado em alinhamento às diretrizes da norma internacional OHSAS 18.001 (que significa Série de Avaliação de Segurança e Saúde Ocupa-cional), contempla a identificação e avaliação dos perigos e riscos das atividades administrativas e operacionais da empresa, possui metas e objetivos relacionados à saúde e à segurança prevê treinamen-

to e conscientização da força de trabalho sobre a pre-venção de acidentes e análise crítica da Alta Adminis-tração sobre as ações adotadas.

Certificação

Um dos objetivos da empresa é obter a certificação OHSAS 18.001. Primeiramente, está prevista, para o segundo semestre de 2009, a certificação das ativi-dades de subtransmissão (linhas e subestações). Na sequência, o escopo deverá ser ampliado para outros segmentos da empresa.

Redução no número de acidentes com afastamento

Em 2008, o número de acidentes com afastamento com colaboradores próprios e com colaboradores de empresas terceirizadas foi reduzido, respectivamen-te, em 39% e 21%. Esse desempenho foi resultado da intensificação de ações da companhia na prevenção de acidentes e do investimento de R$ 8 milhões na aquisição de equipamentos de proteção individual e coletiva (EPI e EPC).

Segurança com terceirizadas

A segurança, Valor número 1 da companhia, é tema constante no relacionamento da AES Eletropaulo com as empresas prestadoras de serviços. Mensal-mente, técnicos de segurança da distribuidora reú-nem-se com os colaboradores contratados para dis-cutir e reforçar normas e procedimentos focados na prevenção de acidentes do trabalho.

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Colaboradores próprios 2006 2007 2008

Acidentes fatais 2 0 0

Acidentes com afastamento 30 18 11

Acidentes sem afastamento 78 78 55

Total 110 96 66

Colaboradores terceirizados

Acidentes fatais 1 1 0

Acidentes com afastamento 72 16 8

Acidentes sem afastamento 40 51 41

Total 113 68 49

Acidentes de trabalho

Colaboradores próprios 2006 2007 2008

Taxa de frequência1 4,12 2,34 1,25

Taxa de gravidade 2 1.715 37 70

Colaboradores terceirizados

Taxa de frequência 9,90 3,10 2,47

Taxa de gravidade 1.380 627 1.042

Taxa de frequência e de gravidade com base na legislação brasileira

1 Acidentes com afastamento por milhão de homens-hora de exposição ao risco no período de um ano.

2 Dias perdidos devido aos acidentes com afastamento por milhão de homens-hora de exposição ao risco no período de um ano.

São realizadas auditorias – tanto da documentação das empresas terceirizadas quanto da equipe em campo –, durante as atividades na rede elétrica, para verificar o uso adequado de equipamentos de proteção individual e coletiva e o atendimento aos métodos de procedimento de trabalho. Essas ins-peções contribuem para a redução das taxas de fre-quência e de gravidade e abrangem 100% da força de trabalho terceirizada.

Segurança é o Valor número 1 da AES Eletropaulo, que investiu, em 2008, R$ 8 milhões na compra de equipamentos de proteção individual e coletiva para seus colaboradores próprios.

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Treinamentos – promovidos pelas áreas de Segurança, Treinamento Operacional e pela Educação Corporativa da AES Eletropaulo, os treinamentos totalizaram 137 homens-hora em 2008 e incluíram temas obrigatórios pelas normas de saúde e segurança e de capacita-ção e desenvolvimento.

Preleções de segurança – antes de iniciar as ati-vidades do dia, os eletricistas e técnicos conver-sam sobre os procedimentos de segurança e ou-tros temas relacionados, para evitar acidentes.

Inspeções de campo – durante as atividades, são realizadas visitas às equipes para verificar o atendimento às normas de segurança e o uso dos equipamentos de proteção.

Relatos de perigo – situações que podem causar acidentes são comunicadas pelos colaboradores à área de segurança, que toma as providências necessárias para eliminar ou minimizar os riscos.

BBS (Behavior-Based on Safety) – iniciado

em 2005 na AES Eletropaulo, tem como ob-

jetivo a mudança de comportamento e ati-

tude em relação à segurança. Por meio da

prática da observação comportamental e da

orientação das equipes sobre comportamen-

tos seguros e inseguros feitas pelos próprios

colaboradores de maneira informal, busca-

se desenvolver habilidades para identificar e

controlar os riscos das atividades e reforçar

práticas seguras nas rotinas diárias. Em 2008,

foram capacitados 120 novos observadores

comportamentais na companhia, totalizando

620 colaboradores treinados desde o início

do BBS, incluindo também os técnicos de se-

gurança da empresa.

Sipat – durante a Sipat (Semana Interna de Pre-

venção de Acidentes do Trabalho), realizada

em maio de 2008 e, pela primeira vez, de forma

corporativa nas companhias do Grupo AES no

Brasil, foi celebrado o Dia Mundial da Seguran-

ça – evento realizado por todas as empresas da

AES Corp. Com o tema “Viver é bom demais”,

Principais iniciativas em prol da Segurança

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GRI – G3: LA6

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o foco da Sipat foi a valorização da família. O

objetivo foi demonstrar, por meio de pales-

tras e vídeos com depoimentos de familiares,

que trabalhar com segurança não é importan-

te apenas para os colaboradores, mas princi-

palmente para as pessoas para as quais a vida

deles também é importante, ou seja, seus fa-

miliares. Banners, cartazes, jingles, peças de

teatro e oficinas retomaram o tema, sensibili-

zando colaboradores próprios e terceirizados.

As Sipats são promovidas pelas Cipas (Comis-

sões Internas de Prevenção de Acidentes),

que representam 100% da força de trabalho

nas discussões relativas à segurança do traba-

lho e à saúde ocupacional e são compostas

por gestores e colaboradores.

Prevenção de Riscos Ambientais Energé-

ticos – em atividade desde 2003, o PPRAE

(Programa de Prevenção de Riscos Ambien-

tais Energéticos) antecipa, reconhece, avalia

e controla os riscos biológicos, químicos e er-

gonômicos relacionados às atividades – tanto

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em espaços abertos ou confinados – de distri-buição de energia elétrica.

Em 2008, os estudos focaram as câmaras sub-terrâneas de distribuição elétrica, com os ob-jetivos de identificar fungos, bactérias e vírus existentes nesse tipo de espaço e de controlar a exposição dos colaboradores a esses agentes biológicos. Apesar de não ter sido identificado qualquer tipo de patologia relativo à atividade nas câmaras subterrâneas, a AES Eletropaulo – para evitar que esses agentes biológicos sejam levados das câmaras às residências dos colabo-radores – está analisando a adoção, em 2009, da lavagem, em lavanderia industrial, dos uni-formes utilizados pelas equipes que atuam em espaços confinados.

Em 2009, o PPRAE continua, com análises dos níveis de ruído e calor a que os eletricistas e técnicos que trabalham na rede aérea estão ex-postos e com o acompanhamento das ativida-des nas oficinas de reforma e manutenção de equipamentos da empresa.

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FORNECEDORES DE MATERIAIS E SERvIçOSGRI – G3: HR1, SO1

Os fornecedores de materiais e de serviços têm atuação estratégica nos negócios da AES Eletro-paulo. São cerca de 450 contratos com empre-sas de materiais e serviços, que somam cerca de R$ 1,6 bilhão.

Esses parceiros vendem para a distribuidora os prin-cipais materiais de aplicação direta no sistema elé-trico – conectores, condutores, postes, isoladores, transformadores e medidores – e prestam serviços,

A empresa adota todas as medidas exigidas pela le-gislação para a prevenção de doenças ocupacionais. Essas iniciativas estão previstas nos exames ocupacio-nais e programas de ação do PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional).

Exames ocupacionais e clínicos – são realizados, anua-lmente, por todos os colaboradores. Desde março de 2008, a identificação do IMC (Índice de Massa Corpo-ral) dos colaboradores passou a ser feita durante os exames periódicos de saúde. De acordo com o resul-tado do IMC, os colaboradores recebem orientação médica. As informações também são importantes para a empresa direcionar campanhas voltadas para a ali-mentação saudável e a prevenção da obesidade. Os colaboradores ainda recebem aconselhamento indivi-dual para a prevenção de doenças cardíacas.

SaúdeGRI – G3: LA6, LA7

Campanhas de prevenção de doenças – durante o ano, a empresa promove uma série de ações preven-tivas. A principal é a ginástica laboral, realizada em todas as unidades da AES Eletropaulo, cujo objetivo é prevenir doenças causadas pelos diversos fatores de risco das atividades. Em 2008, também foram ministradas preleções e palestras sobre ergonomia, proteção auditiva, saúde dos ombros e prevenção de DST/Aids, obesidade e hipertensão, que contaram com 14,2 mil participações.

Programa de ginástica laboral – instituído em toda a empresa desde setembro de 2006, o programa de ginástica laboral da AES Eletropaulo tem contribuído de maneira significativa para a redução de doenças ocupacionais. Entre 2007 e 2008, a empresa registrou:

• redução de 65% dos registros de CATs (Comunica-dos de Acidentes do Trabalho ao INSS) por doenças ocupacionais;• redução de 27% dos registros de distúrbios osteo-musculares nos exames periódicos de saúde;

com uma força de trabalho de 6.368 profissionais, na rede elétrica e em funções comerciais, como expansão e manutenção de rede aérea e subter-rânea, ligação de novos clientes, leitura de medi-dores e entrega de contas, serviços de vigilância e segurança, limpeza de faixas, poda de árvores e reforma de equipamentos.

A AES Eletropaulo investe em um relacionamento com seus fornecedores estruturado na ética e na transparência, sempre pautado pelo Guia dos Va-lores da empresa. Assim, a empresa trabalha para consolidar com seus parceiros o compromisso com

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• redução de 65% dos acidentes típicos caracteriza-dos por distúrbios de ombro e lombalgias.

Campanhas de vacinação – em 2008, foram realiza-das campanhas de vacinação contra Hepatite A e B, difteria e tétano, em um total de 730 doses aplica-das. Devido à indisponibilidade de doses no merca-do brasileiro, a campanha de vacinação contra gripe não foi realizada, em 2008, na AES Eletropaulo.

Campanhas de conservação auditiva – anualmente, além do controle realizado nos exames ocupacionais, a companhia realiza palestras informativas sobre prevenção de doenças auditivas para todos os co-laboradores – principalmente para os que trabalham em atividades que oferecem esse tipo de risco. Em 2008, as palestras somaram mil participantes.

Rodeio de Energia e Sipat – as ações de saúde tam-bém são estendidas a eventos realizados pela com-panhia ao longo do ano, no Rodeio de Energia (pági-na 65) e na Sipat (página 70). No Rodeio, o foco foi a prevenção do câncer de pele, cujas ações incluíram

as práticas de prevenção de acidentes e o atendi-mento às legislações trabalhista e ambiental e às nor-mas de segurança.

Algumas iniciativas nesse sentido são a inclusão, como rotina, de verificação no processo de homo-logação de seus maiores fornecedores de materiais e serviços para certificar a inexistência de trabalho infantil e forçado ou escravo, além de, a cada seis meses, os fornecedores apresentarem documen-tação comprobatória de atendimento à legislação trabalhista e de segurança e saúde do trabalho. Também é verificada regularmente a lista do Minis-

tério do Trabalho sobre trabalho forçado e escravo, para constatar se algum fornecedor do relaciona-mento da empresa faz parte dessa lista.

Os fornecedores de serviços e materiais também são estimulados, pelo contrato, a replicar, em sua cadeia produtiva, os Valores e as diretrizes praticados pela AES Eletropaulo, assim como a tema relacionados a Direitos Humanos. A empresa promove palestras para os parceiros de negócio, divulgando os conceitos do Guia de Valores e esclarecendo questões éticas e de compliance, além de estabelecer um canal direto de comunicação para sanar dúvidas e receber denúncias.

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entrega de protetor solar, e o combate ao tabagis-mo. Cerca de 3 mil pessoas – entre colaboradores próprios e terceirizados e seus familiares – participa-ram das atividades. Também houve ações em parce-ria com o Hospital São Camilo (leia texto a seguir).

Na Sipat, a empresa promoveu ações de incentivo à participação no exame periódico de saúde e so-bre conscientização dos benefícios do programa de ginástica laboral. Foram fornecidas orientações aos colaboradores sobre como dormir melhor e recupe-rar-se da fadiga do dia a dia.

Parcerias – a AES Eletropaulo participa do Programa Saúde nas Empresas, realizado pelo Hospital São Ca-milo, por meio do qual são realizadas palestras de pre-venção e saúde nas companhias. O Rodeio de Energia contou com a participação do hospital, que disponi-bilizou, gratuitamente, uma ambulância UTI durante o evento, testes de glicemia e verificação de pressão arterial e distribuição de material informativo sobre

dores nas costas e saúde da mulher e do homem.

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1 – Base de Cálculo 2008 valor (mil reais) 2007 valor (mil reais)

Receita líquida (RL) 7.529.860 7.192.848 Resultado operacional (RO) 1.456.260 1.067.034 Folha de pagamento bruta (FPB) 587.119 673.476

2 – Indicadores Sociais Internos valor (mil reais) % sobre FPB % sobre RL valor (mil reais) % sobre FPB % sobre RL

Alimentação 24.478 4,17% 0,33% 21.921 3,25% 0,30%Encargos sociais compulsórios 74.330 12,66% 0,99% 73.150 10,86% 1,02%Previdência privada 26.391 4,50% 0,35% 111.936 16,62% 1,56%Saúde 25.853 4,40% 0,34% 20.562 3,05% 0,29%Segurança e saúde no trabalho 10.795 1,84% 0,14% 5.446 0,81% 0,08%Educação 2.036 0,35% 0,03% 2.040 0,30% 0,03%Cultura - 0,00% 0,00% - 0,00% 0,00%Capacitação e desenvolvimento profissional 1.035 0,18% 0,01% 629 0,09% 0,01%Creches ou auxílio-creche 681 0,12% 0,01% 635 0,09% 0,01%Participação nos lucros ou resultados 50.016 8,52% 0,66% 31.603 4,69% 0,44%Outros 20.395 3,47% 0,27% 44.509 6,61% 0,62%TOTAL – INDICADORES SOCIAIS INTERNOS 236.010 40,20% 3,13% 312.431 46,39% 4,34%

3 – Indicadores Sociais Externos valor (mil reais) % sobre RO % sobre RL valor (mil reais) % sobre RO % sobre RL

Educação 13.477 0,93% 0,18% 11.021 1,03% 0,15%Cultura 6.676 0,46% 0,09% 6.643 0,62% 0,09%Saúde e saneamento - 0,00% 0,00% - 0,00% 0,00%Esporte 1.277 0,09% 0,02% - 0,00% 0,00%Creches 1.558 0,27% 0,11% 1.135 0,17% 0,11%Combate à fome e segurança alimentar 1.754 0,12% 0,02% 1.561 0,15% 0,02%Outros 10.465 0,72% 0,14% 8.636 0,81% 0,12%Total das contribuições para a sociedade 35.207 2,42% 0,47% 28.996 2,72% 0,40%Tributos (excluídos encargos sociais) 3.282.389 225,40% 43,59% 3.292.742 308,59% 45,78%TOTAL – INDICADORES SOCIAIS ExTERNOS 3.317.596 227,82% 44,06% 3.321.738 311,31% 46,18%

4 – Indicadores Ambientais valor (mil reais) % sobre RO % sobre RL valor (mil reais) % sobre RO % sobre RL

Investimentos relacionados com a produção/operação da empresa

10.241 0,70% 0,14% 3.474 0,33% 0,05%

Investimentos em programas e/ou projetos externos 55.026 3,78% 0,73% 42.263 3,96% 0,59%

Total dos investimentos em meio ambiente 65.267 4,48% 0,87% 45.737 4,29% 0,64%

Quanto ao estabelecimento de “metas anuais” para minimizar resíduos, o consumo em geral na produção/ operação e aumentar a eficácia na utilização de recursos naturais, a empresa:

( ) não possui metas ( ) cumpre de 0 a 50% ( ) cumpre de 51 a 75% (X) cumpre de 76 a 100%

( ) não possui metas ( ) cumpre de 0 a 50% ( ) cumpre de 51 a 75% (X) cumpre de 76 a 100%

5 – Indicadores do Corpo Funcional 2008 2007

N.º de empregados(as) ao final do período 4.141 4.241 N.º de admissões durante o período 283 335 N.º de empregados(as) terceirizados(as) 6.368 4.507 N.º de estagiários(as) 60 95 N.º de empregados(as) acima de 45 anos 721 587 N.º de mulheres que trabalham na empresa 825 840 % de cargos de chefia ocupados por mulheres 22,00% 17,00%N.º de negros(as) que trabalham na empresa 410 261 % de cargos de chefia ocupados por negros(as) 1,00% 3,00%N.º de pessoas com deficiência ou necessidades especiais 59 53

6 – Informações Relevantes quanto ao Exercício da Cidadania Empresarial 2008 Metas 2009

Relação entre a maior e a menor remuneração na empresa 61,7 0

Número total de acidentes de trabalho 11 0Os projetos sociais e ambientais desenvolvidos pela empresa foram definidos por:

( ) direção ( X ) direção e gerências

( ) todos(as) empregados(as)

( ) direção ( X ) direção e gerências

( ) todos(as) empregados(as)

Os padrões de segurança e salubridade no ambiente de trabalho foram definidos por:

( X ) direção e gerências

( ) todos(as) empregados(as) ( ) todos(as) + Cipa ( ) direção

e gerências( X ) todos(as)

empregados(as) ( ) todos(as) + Cipa

Quanto à liberdade sindical, ao direito de negociação coletiva e à representação interna dos(as) trabalhadores(as), a empresa:

( ) não se envolve ( ) segue as normas da OIT

( X ) incentiva e segue a OIT

( ) não se envolverá ( ) seguirá as normas da OIT

( X ) incentivará e seguirá a OIT

A previdência privada contempla: ( ) direção ( ) direção e gerências

( X ) todos(as) empregados(as) ( ) direção ( ) direção

e gerências( X ) todos(as)

empregados(as)

A participação dos lucros ou resultados contempla: ( ) direção ( ) direção e gerências

( X ) todos(as) empregados(as) ( ) direção ( ) direção

e gerências( X ) todos(as)

empregados(as)

Na seleção dos fornecedores, os mesmos padrões éticos e de responsabilidade social e ambiental adotados pela empresa:

( ) não são considerados

( ) são sugeridos ( X ) são exigidos ( ) não serão considerados

( x) serão sugeridos

( X ) serão exigidos

Quanto à participação de empregados(as) em programas de trabalho voluntário, a empresa:

( ) não se envolve ( ) apoia ( X ) organiza e incentiva

( ) não se envolverá ( ) apoiará ( X ) organizará e incentivará

Número total de reclamações e críticas de consumidores(as):

na empresa 32.459

no Procon 4.512

na Justiça 11.121

na empresa ND

no Procon ND

na Justiça ND

% de reclamações e críticas atendidas ou solucionadas: na empresa 72,00%

no Procon 64,00%

na Justiça _______%

na empresa _______%

no Procon _______%

na Justiça _______%

Valor adicionado total a distribuir (em mil R$): Em 2008: R$ 5.982.807 Em 2007: R$ 5.787.254

Distribuição do Valor Adicionado (DVA):72,2% governo 7,1% colaboradores(as) -0,4% retido 71,9% governo 8,8% colaboradores(as) 0,0% retido

17,6% acionistas 3,6% terceiros 12,4% acionistas 6,9% terceiros

7 – Outras Informações

No ano de 2008, foram efetuados estudos e aprimoramentos na apuração dos dados para prestar melhores informações ao mercado. Tais estudos acarretaram algumas alterações nos números informados no ano-base de 2007.

Balanço Social Anual / 2008

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SOCIEDADE

2008 foi o ano em que a AES Eletropaulo consolidou a sua estratégia de responsabilidade social, voltada principalmente para o desenvolvimento econômico e socioambiental das comunidades onde atua.

O foco, objetivo e transparente – estimular o resgate da cidadania de crianças, jovens e adultos por meio de atividades educacionais, culturais, esportivas e de geração de renda –, foi colocado em prática, tendo como tema transversal o compromisso da empresa com a conscientização da população sobre o uso se-guro e adequado da energia elétrica.

Nesse sentido, os investimentos em projetos sociais foram reavaliados, sejam recursos próprios ou oriun-dos de incentivos fiscais – como Lei Rouanet, Doação aos Fundos da Infância e da Adolescência e Progra-ma de Ação Cultural (PAC).

Casa de Cultura e Cidadania

Inaugurada em março de 2008, a Casa de Cultura e Cidadania, na Vila Guacuri (SP), é o principal projeto de responsabilidade social da AES Eletropaulo. Resul-tado da ampliação e reformulação do Circo das Artes – projeto mantido pela companhia desde 1988 –, a Casa atende mil crianças e adolescentes entre 6 e 17 anos e é um espaço de formação, expressão e lazer.

De segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, são ofere-cidos cursos regulares de artes visuais, circo, teatro, dança, informática e contação de história. Além dis-so, é feito um trabalho de conscientização sobre o uso adequado e seguro de energia elétrica. Toda a metodologia pedagógica foi desenvolvida e é orien-

tada por uma equipe multidisciplinar de curadores – de renome nacional e internacional.

Por atuar em uma comunidade com alta vulnerabili-dade social, a Casa de Cultura e Cidadania também oferece durante a semana, à noite, e aos sábados – em parceria com empresas, ONGs e Poder Pú-blico – cursos profissionalizantes e de geração de renda para adultos (página 76). Essa iniciativa é fun-damental para promover a transformação socioeco-nômica nas comunidades do entorno da Casa.

A AES Eletropaulo monitora o projeto por meio de indi-cadores, que ajudam a acompanhar o andamento dos processos dentro da Casa, assim como os resultados e o impacto que o projeto tem tido na comunidade.

Conhecer o nível de satisfação das pessoas atendidas pelo projeto é outro ponto fundamental para a conti-nuidade das ações na Casa de Cultura e Cidadania, mantida com recursos próprios e incentivados. Entre setembro e dezembro de 2008, uma pesquisa reali-zada pelo Instituto IdeaFix com os beneficiados pelo projeto entre 14 e 17 anos e com os responsáveis dos assistidos com idade entre 6 e 13 anos demonstrou que 97% estão satisfeitos com as atividades promovi-das na Casa (consideradas ótimas e boas). A avaliação dos educadores – acima de 90% – também demons-trou satisfação e confiança nas diretrizes pedagógicas.

De acordo com a pesquisa, entre os pontos de me-lhoria estão o reforço dos temas sobre uso seguro e adequado da energia elétrica, assim como o aumen-to de oficinas e cursos profissionalizantes voltados para os adultos e com foco na geração de renda. Es-ses e outros pontos de melhoria serão trabalhados ao longo de 2009.

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Atividade Beneficiados Parceria

Curso de manicure e cabeleireira

16 jovens e adultos Teruya

Curso de auxiliar administrativo

34 adolescentes

Nurap (Núcleo Rotaryano de Aprendizagem)

Curso de empreendedorismo e inserção no mercado de trabalho

98 adolescentes e jovens

Conexão

Atividades extras oferecidas pela Casa de Cultura e Cidadania

Centros Educacionais Infantis Luz e Lápis

Há mais de 20 anos, a AES Eletropaulo mantém, com, recursos próprios, dois Centros Educacionais Infan-tis (CEIs) Luz e Lápis, localizados em Santo Amaro e Guarapiranga, na cidade de São Paulo. Em 2008, fo-ram beneficiadas 268 crianças, entre 1 ano e 5 anos e 11 meses, em situação de risco social ou oriundas de famílias de baixa renda. Para 2009, a expectativa é ampliar esse número para até 332 alunos.

Certificados como Oscip (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público), os centros educacionais infantis – a exemplo do projeto Casa de Cultura e Cidadania – passaram por uma reformulação no dire-cionamento estratégico, a partir do segundo semes-tre de 2007, que se consolidou em 2008. A principal alteração foi na metodologia pedagógica, com a adoção da proposta construtivista, que leva a crian-ça a explorar e descobrir todas as possibilidades de seu corpo, sua capacidade de observar, pensar e agir, contribuindo para o exercício da cidadania.

Outra ação primordial foi garantir que as crianças atendidas realmente tivessem o perfil solicitado pelo projeto. Para isso, foram feitas entrevistas com os fa-miliares, que tiveram de comprovar a situação socio-econômica, e visitas, em alguns casos, para que as condições de risco social ou financeiro pudessem ser comprovadas. A renda média das famílias varia entre um e três salários mínimos. Em sua maioria, as crian-ças residem em cortiços, favelas e albergues; seus pais exercem trabalhos braçais; as mães trabalham como empregadas domésticas.

Os CEIs Luz e Lápis possuem 45 funcionários – entre diretora, coordenadores, professores e auxiliares – para colocar em operação a estratégia definida pela Diretoria Executiva, formada por presidente, vice-pre-sidente, primeiro e segundo tesoureiros e fiscalizada pelo Conselho Fiscal, composto por seis representan-tes. Os integrantes, tanto da Diretoria Executiva, como do Conselho Fiscal, são colaboradores voluntários da AES Eletropaulo, nomeados em dezembro de 2007, em Assembleia Geral, para um mandato de dois anos.

Programa Energia do Bem

O trabalho voluntário é uma das formas mais simples e legítimas de melhorar e transformar a realidade das comunidades menos favorecidas. Com esse objetivo, o Grupo AES Brasil lançou, no segundo semestre de 2008, em todas as suas empresas, incluindo a AES Eletropaulo, o Programa Energia do Bem.

Os objetivos são oferecer apoio e engajar os cola-boradores que desejam contribuir voluntariamente – com seu tempo e suas habilidades – para a transfor-mação de comunidades de baixa renda e para o de-senvolvimento de instituições não-governamentais.

O lançamento do Programa Energia do Bem também contemplou a realização da Primeira Pesquisa sobre

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Voluntariado para as empresas do Grupo AES Brasil, incluindo a AES Eletropaulo, com encerramento, aná-lise e divulgação dos resultados previstos para 2009.

O Energia do Bem é estruturado em três áreas pro-gramáticas:

Distribuindo a Energia do Bem – visa à mobilização social para ações pontuais ou emergenciais, como Campanha do Agasalho, Campanha de Natal e in-centivo a doações para projetos sociais de apoio à criança e ao adolescente, com posterior dedução no Imposto de Renda de pessoas físicas.

Agindo para Transformar – tem como focos o enga-jamento social e a atuação nas comunidades. Algu-mas das ações são seleção e acompanhamento de projetos sociais inscritos nos Conselhos Municipais da Criança e do Adolescente (CMDCAs), que rece-bem o repasse de 1% do imposto de renda devido pela empresa; realização de palestras; atividades em escolas, comunidades, instituições e em proje-tos sociais da companhia.

A seleção de projetos inscritos nos CMDCAs da área de concessão da companhia foi a primeira ação dessa área programática, realizada em 2008. O processo de seleção contou com 36 colaborado-res voluntários da AES Eletropaulo, que avaliaram 32 projetos, seguindo critérios como infraestrutura, objetivos, recursos humanos, atividades, impactos e resultados esperados, e escolheram 13 projetos, que receberam o total de R$ 1,2 milhão em repas-ses da AES Eletropaulo.

Empreendendo na Comunidade – fomenta o empre-endedorismo social dos colaboradores por meio da apresentação de projetos sociais a serem desenvolvidos – com o apoio da distribuidora – nas comunidades. A implementação dessa iniciativa em 2009 está em análise.

Projetos sociais realizados com recursos próprios em 2008GRI – G3: EC1

Total: R$ 2,3 milhões

Projetos atendidos: Casa de Cultura e Cidadania, Centros Educacionais Infantis e Energia do Bem

Projetos sociais realizados em 2008 com recursos oriundos de incentivos fiscais de 2007

Total: R$ 5 milhões (Lei Rouanet)

Projeto atendido: Casa de Cultura e Cidadania

Projetos sociais realizados em 2008 com recursos oriundos de incentivos fiscais de 2008

Total: R$ 1,5 milhão (Programa de Ação Cultural – PAC) Projetos atendidos: leia mais na página 78

Doação aos Fundos da Infância e da Adolescência em 2008

Total: R$ 1,2 milhão

Ação Resultado

Campanha do Agasalho36,3 mil itens arrecadados, entre agasalhos, calçados e cobertores doados para o Fundo de Solidariedade e Desenvolvimento Social e Cultural do Estado de São Paulo

Apoio aos desabrigados de Santa Catarina

5 mil itens, entre roupas, mantimentos e garrafas de água mineral, além de doações em dinheiro

Campanha de Natal326 crianças de cinco instituições presenteadas com brinquedos

Ações promovidas em 2008 pela vertente Distribuindo a Energia do Bem

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Projeto Guri

Desde outubro de 2008, a AES Eletropaulo é patroci-nadora do polo do Projeto Guri Acetel, localizado no distrito de Cidade Tiradentes, no município de São Paulo. Com esse patrocínio, o polo, criado em 2005, teve a quantidade de vagas expandida, atendendo até

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Projetos Valor (R$ mil) Descrição

Uma História Eletrizante 253,8Peça de teatro infanto-juvenil com tema “Segurança e Economia de Energia”. Contempla, também, a distribuição de um livro que reforça os conceitos apresentados na peça teatral

Domingo Cultural 259,0Programa de shows no aniversário de São Paulo e do Mercado Municipal. Foram dois dias de shows, 24 e 25/01, com artistas da região: Inezita Barroso, escola de samba, entre outros

Música na Rua 171,5 Quinze apresentações da cantora de música popular brasileira Roberta Granchi

Circuito Estradafora / Auto de Natal 90,8Projeto cultural itinerante, que circulou por Cajamar, Itapecerica da Serra e Santana do Parnaíba, levando espetáculo teatral de Natal à população dessas cidades

Filme – Lutas 396,6Filme (animação) que levará para as telas de cinema quatro histórias interligadas sobre momentos diferentes da história do Brasil

Documentário Hip Hop Dj 89,4Documentário que mostrará jovens DJs moradores da periferia de São Paulo que participam do maior campeonato de DJs da América Latina, o Hip Hop DJ

MAM 60 Anos – Família MAM 112,0Tem como objetivo integrar a família por meio da ação educativa, com visitas orientadas às exposições e demais atividades oferecidas pelo Museu. Os educadores relacionam a produção artística, vivenciada pelos participantes, com o cotidiano e os acontecimentos do mundo

Ecoteca 99,8Duas bibliotecas infanto-juvenis construídas com material reciclado, com um acervo de 500 livros de literatura geral e 20 livros-brinquedos cada uma

Projetos patrocinados pelo Programa de Ação Cultural

300 crianças e adolescentes de famílias de baixa renda entre 8 e 18 anos de idade.

Criado pela Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo em 1995, o Projeto Guri tem como objetivo desenvolver a sociabilidade, a autoestima e o senso de cidadania a partir do estudo de instrumentos musicais e da música clássica.

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Transformando consumidores em clientesGRI – G3: SO1

Parte do Programa de Eficiência Energética e também realizado com recursos próprios, o Pro-grama Transformando Consumidores em Clientes – antes denominado Regularização de Ligações Ilegais – tem como focos atuar nas comunida-des de baixa renda, regularizar as ligações infor-mais de energia elétrica e estimular uma cultura de uso responsável da eletricidade. A alteração do nome ocorreu em função da abrangência do programa: mais do que o retorno financeiro, essa iniciativa contém um importante viés de inclu-são social.

O trabalho contempla a reforma das instalações elé-tricas externas e internas das residências, doações de padrão de entrada, substituição de geladeiras com alto consumo por equipamentos econômicos, substituição de lâmpadas incandescentes por fluo-rescentes, iluminação de ruas e vielas, instalação de aquecedores solares para chuveiros e ações de conscientização e educação para o consumo segu-ro e adequado da energia elétrica, por meio do AES Eletropaulo na Comunidade. Esse projeto já levou informações e orientações sobre o uso adequado e seguro de energia elétrica a 574 mil moradores das comunidades de baixa renda e, em parceria com outras instituições, ofereceu serviços sobre saúde, emprego, alimentação e beleza, incluindo manicure e corte de cabelo gratuito.

Desde 2004, quando a regularização teve início, já foram beneficiadas 290 mil famílias – ou cerca de 1,2 milhão de pessoas – de 1.242 comunidades de baixa renda do município de São Paulo.

Ano Ligações regularizadas

Padrões de entrada doados

Geladeiras substituídas

Lâmpadas doadas

2006 80.013 80.013 200 47.000

2007 71.844 71.844 4.867 103.000

2008 74.500 74.500 3.332 -

Principais ações do Programa Transformando Consumidores em Clientes

Transformando consumidores em clientes (2008)

74,5 mil famílias beneficiadas

335 áreas regularizadas

R$ 41 milhões de investimento (R$ 21 milhões com recursos próprios e R$ 20 milhões do Programa de Eficiência Energética)

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Segurança com a populaçãoGRI – G3: 4.11, SO1

Em 2008, a AES Eletropaulo registrou redução de 30% nos acidentes fatais e não-fatais envolvendo a rede elétrica e a população de sua área de concessão. Esse índice – referente aos acidentes que chegam ao conhecimento da empresa – é resultado dos esforços da companhia para levar informações e orientações aos clientes sobre o uso seguro da energia elétrica.

Ao longo do ano, todas as campanhas publicitárias realizadas em veículos de comunicação de massa – TV, rádio, jornais impressos, painéis de trem e de metrô – abordaram o tema. Com foco na conscienti-zação e direcionadas aos públicos das classes C, D e E – segmentos em que os acidentes são mais comuns –, as mensagens falavam sobre os cuidados para evi-tar acidentes durante a construção ou reforma da casa ou mesmo quando da instalação da antena de TV, principais causas dos acidentes na rede elétrica. A campanha trouxe resultados tão positivos que con-tinua em 2009.

A empresa também promoveu palestras em escolas, associações de bairro, empresas e lojas de material de construção para levar informações a crianças e operários da construção civil. Em 2008, foram 2.879 palestras para um público de 460.843 pessoas. Nes-ses encontros, os conferencistas – colaboradores da AES Eletropaulo – entregam jogos, para reforçar o tema entre as crianças, e folhetos com orientações para adultos. Esses folhetos também estão disponí-veis nos caminhões dos eletricistas, que distribuem o material para o público em geral.

A AES Eletropaulo participou da III Semana Nacio-nal de Segurança, promovida pela Abradee (Asso-ciação Brasileira de Distribuidores de Energia Elé-

trica) de 03 a 08 de novembro. Durante a Semana, a distribuidora focou suas atividades nos municípios de Osasco, Embu, Carapicuíba e Taboão da Serra e, na cidade de São Paulo, nos bairros de Itaquera, Er-melino Matarazzo, Cidade Tiradentes, Brasilândia, Perus e Heliópolis.

Durante todo o mês de novembro, a companhia re-forçou suas ações para a prevenção de acidentes nos canais de relacionamento com o cliente, como site (www.eletropaulo.com.br), call center, lojas próprias e Postos Mais Eletropaulo, e promoveu palestras e entrega de materiais alusivos à Semana. Mensagens sobre os riscos que envolvem a rede elétrica na conta de energia é uma ação contínua, que começou em março de 2008.

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80

População 2006 2007 2008

Acidentes leves 95 107 67

Acidentes graves 56 42 37

Acidentes fatais 33 30 22

Total 184 179 126

Acidentes na área de concessão da AES Eletropaulo

Conscientização sobre o uso eficiente da energia elétricaGRI – G3: SO1

Além das orientações sobre segurança na rede elé-trica, a AES Eletropaulo também promoveu – com recursos de eficiência energética – campanhas em mídia de massa – principalmente TV e rádio – sobre o uso eficiente da energia elétrica. Entre os princi-

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pais temas relacionados a esse uso, estavam a me-lhor forma de utilizar o chuveiro, a geladeira e a TV. Essa campanha – abordando outros temas, como máquina de lavar e stand-by de aparelhos elétricos – continua em 2009.

Por meio do projeto Eletropaulo nas Escolas, a com-panhia leva informações sobre segurança no uso de eletricidade e consumo adequado de energia elétri-ca para alunos e professores do ensino público. Em 2008, foram 36.932 alunos e 1.354 professores de 61 escolas do município de São Paulo. O projeto tem valor total de R$ 2,2 milhões, que foram utilizados, ao longo de 2006, 2007 e 2008, para a compra, principal-mente, de materiais e equipamentos.

Eficiência energética GRI – G3: EN5, EN6, SO1

Por determinação da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), a companhia destina 0,50% de sua receita operacional líquida para projetos de eficiên-cia energética. Desde 1998, a AES Eletropaulo in-vestiu R$ 263 milhões em projetos para clientes dos grupos comerciais, industriais, residenciais, poderes públicos e de serviços e proporcionou economia de aproximadamente 690.000 MWh/ano, suficiente para abastecer mais de 250 mil residências. Em 2008, fo-ram aproximadamente 96 projetos, nos quais foram investidos R$ 33,9 milhões. O Programa de Eficiência Energética ainda direcionou mais R$ 20 milhões para o Programa Transformando Consumidores em Clien-tes (página 79).

As melhorias tecnológicas implementadas por meio dos projetos de eficiência energética contemplam a substituição de equipamentos nos sistemas de ilu-minação, climatização, refrigeração, força motriz e aquecimento de água. Também são realizadas pales-

AnoEconomia de energia

(MWh/ano)Investimentos

(R$ milhões)

2006 11.096 12

2007* 25.627 27,5

2008* 33.600 33,9

Investimento e economia em projetos de eficiência energética

* Os projetos são divididos em ciclos. O aumento, em 2007 e 2008, deveu-se ao acúmulo de ciclos nesses anos.

tras para divulgar a funcionários públicos, emprega-dos de empresas privadas e gestores de órgãos mu-nicipais dicas sobre o consumo adequado de energia elétrica.

Em 2008, a empresa instalou em túneis da cidade de São Paulo 1.153 lâmpadas com tecnologia de in-dução eletromagnética, que são mais eficientes, re-produzem melhor as cores e têm vida útil de 100 mil horas, quatro vezes mais do que as lâmpadas de va-por de sódio. Também foram implementados 4 mil pontos de semáforo com tecnologia de LED (sigla inglesa para diodo emissor de luz), que consome menos energia e proporciona maior durabilidade.

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Cliente Uso final Valor (R$ mil)

AACD (Associação de Assistência à Criança Deficiente) Sistema de aquecimento solar 163

Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo Iluminação 1.284

Cinemateca Brasileira de São Paulo Climatização 1.153

Secretaria de Estado da Justiça Iluminação 550

Hospital das Clínicas de São Paulo – 2.ª fase Climatização 5.320

Academia Barro Branco Aquecimento solar e iluminação 1.205

Polícia Militar – diversas unidades Iluminação 1.173

CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) Iluminação 1.390

Túnel Nove de Julho Iluminação pública 2.190

Sesc Itaquera Aquecimento solar e iluminação 1.044

Complexo Esportivo do Pacaembu Iluminação 895

Prefeitura de São Bernardo do Campo Iluminação 1.198

Complexo Esportivo do Ibirapuera Iluminação 764

CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) Iluminação pública 1.465

Escolas municipais de Santo André Iluminação 1.131

Escolas municipais de São Paulo Iluminação 3.103

Casa de Saúde Santa Marcelina Iluminação 528

Secretaria de Estado da Saúde Iluminação 1.431

Centros Educacionais e Esportivos da Prefeitura de São Paulo Iluminação 1.729

Principais projetos de eficiência energética concluídos em 2008

82

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Pesquisa e desenvolvimentoGRI – G3: SO1

Em atendimento à legislação do setor elétrico, a AES Eletropaulo destina 0,20% de sua receita operacional líquida a projetos de P&D (pesquisa e desenvolvimen-to). Mais do que atender a uma obrigatoriedade, o Pro-grama de P&D estimula a inovação, constituindo-se em oportunidade de investimentos alinhados à estratégia empresarial e valorização do conhecimento produzido pelos colaboradores em parceria com institutos e uni-

Mais de R$ 100 milhões foram investidos por meio do Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da AES Eletropaulo em dez anosProjetos: 109 projetosResultados: 80% dos projetos resultaram em algum tipo de aplicação, seja por meio de protótipos e projetos-piloto instalados na rede elétrica, seja por meio do desenvolvimento de sistemas informatizados de uso na companhia

Projeto Resultado valor (R$ mil)

Automação como recurso de planejamento para alocação da reserva de capacidade para contingências

Área-piloto instalada com aplicação de automação na rede associada ao planejamento do sistema

1.401

Desenvolvimento de ferramenta computacional para a avaliação do impacto da geração distribuída na estabilidade de sistemas de energia elétrica

Protótipo de sistema computacional gerado, podendo ser utilizado em projetos de engenharia e operação

886

Método para avaliação e quantificação do envelhecimento de sistemas de isolação papel-óleo, em transformadores de potência, por meio de técnicas de medições da resposta dielétrica

Nova metodologia adotada nas áreas de manutenção com a aplicação em equipamentos energizados

807

Desenvolvimento de sistema computacional para gerenciamento e controle de dados e informações de energia elétrica por meio de medição remota

Sistema instalado em consumidor de grande porte com o gerenciamento remoto do seu consumo de energia elétrica (coleta de informações)

415

Pesquisa e desenvolvimento de modelo padronizado de objetos de dados para integração de aplicações de uma concessionária de energia elétrica

Modelo de TI (Tecnologia da Informação) de interface CIM (modo de interface comum) e padronização do tráfego de dados em todo o setor

455

Estudo do potencial de utilização da biomassa resultante da poda e remoção de árvores na área de concessão da AES Eletropaulo

Área-piloto instalada e operando com o aproveitamento dos resíduos resultantes da poda, integrada ao Projeto Pomar

299

Projetos de P&D concluídos em 2008

versidades. O desenvolvimento de projetos com foco na redução dos impactos ambientais é outro objetivo do Programa de P&D da AES Eletropaulo (página 58).

Em 2008, a empresa direcionou R$ 15,8 milhões para 35 projetos de P&D, dos quais seis foram en-cerrados durante o ano. Para 2009, há 54 projetos em andamento, o que equivale a R$ 30,4 milhões em recursos, e uma estimativa de mais 24 novos projetos. Em dez anos, a AES Eletropaulo investiu cerca de R$ 100 milhões em 109 projetos de P&D.

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Índice Remissivo Global Reporting Initiative (GRI) GRI-G3: 3.12

Estratégia E análisE a P na nD Página (s) / Comentário (s)

1.1 Declaração do detentor do cargo com maior poder de decisão na organização (como diretor-presidente, presidente do Conselho de Administração ou cargo equivalente) sobre a relevância da sustentabilidade para a organização e sua estratégia. A declaração deverá apresentar a visão e a estratégia geral de curto, médio (entre três e cinco anos) e longo prazos, especialmente com relação à gestão dos principais desafios associados ao desempenho econômico, ambiental e social.

2

1.2 Descrição dos principais impactos, riscos e oportunidades. A organização deverá apresentar duas seções que contenham uma narrativa concisa dos principais impactos, riscos e oportunidades. 19, 43, 52

PErfil OrganizaCiOnal a P na nD Página (s) / Comentário (s)

2.1 Nome da organização. 82.2 Principais marcas, produtos e/ou serviços. 82.3 Estrutura operacional da organização, incluindo principais divisões, unidades operacionais,

subsidiárias e joint ventures. 8

2.4 Localização da sede da organização. 82.5 Número de países em que a organização opera e o nome dos países em que suas principais operações estão

localizadas ou são especialmente relevantes para as questões de sustentabilidade cobertas pelo relatório. 10

2.6 Tipo de natureza jurídica da propriedade. 8, 10, 112.7 Mercados atendidos (incluindo discriminação geográfica, setores atendidos e tipos de clientes

beneficiários). 8

2.8 Porte da organização, incluindo: número de empregados, vendas líquidas ou receita líquida, capitalização total discriminada em termos de dívida e patrimônio líquido, quantidade de produtos ou serviços oferecidos, ativo total, proprietários beneficiários (incluindo a identificação e o percentual de participação dos principais acionistas), discriminação de países/regiões que correspondam a 5% ou mais da receita total.

8, 42

2.9 Principais mudanças durante o período coberto pelo relatório referentes a porte, estrutura ou participação acionária, incluindo localização ou mudanças nas operações, inclusive abertura, fechamento e expansão de unidades operacionais, mudanças na estrutura do capital social ou outra formação de capital, manutenção ou alteração nas operações (para organizações do setor privado).

não houve mudanças significativas no período coberto pelo relatório

2.10 Prêmios recebidos no período coberto pelo relatório. 30ParâmEtrOs DO rElatóriO a P na nD Página (s) / Comentário (s)

PErfiL Do rELATório

3.1 Período coberto pelo relatório. 43.2 Data do relatório anterior mais recente. 43.3 Ciclo de emissão de relatórios (anual, bienal). 43.4 Dados para contato em caso de perguntas relativas ao relatório ou seu conteúdo. 4

EsCoPo E LiMiTE Do rELATório

3.5 Processo para a definição do conteúdo do relatório, incluindo determinação da materialidade, priorização de temas dentro do relatório, identificação de quais stakeholders a organização espera que usem o relatório. 4

3.6 Limite do relatório (como países, divisões, subsidiárias, instalações arrendadas, joint ventures, fornecedores). 43.7 Declaração sobre quaisquer limitações específicas quanto ao escopo ou ao limite do relatório. se

o limite e o escopo do relatório não abordam toda a gama de impactos econômicos, ambientais e sociais relevantes da organização, declare a estratégica e o cronograma estipulados para atingir a cobertura completa.

3.8 Base para a elaboração do relatório no que se refere a joint ventures, subsidiárias, instalações arrendadas, operações terceirizadas e outras organizações que possam afetar significativamente a comparabilidade entre períodos e/ou entre organizações.

8

3.9 Técnicas de medição de dados e as bases de cálculos, incluindo hipóteses e técnicas, que sustentam as estimativas aplicadas à compilação dos indicadores e outras informações do relatório. Explique quaisquer decisões que não se apliquem aos protocolos de indicadores da Gri ou que divirjam substancialmente deles.

3.10 Explicação das consequências de quaisquer reformulações de informações fornecidas em relatórios anteriores e as razões para tais reformulações (como fusões ou aquisições, mudança no período o ano-base, na natureza do negócio, em métodos de medição).

não foram promovidas reformulações nos relatórios anteriores

3.11 Mudanças significativas em comparação com anos anteriores no que se refere a escopo, limite ou métodos de medição aplicados no relatório.

não houve mudanças significativas

suMário DE CoNTEúDo DA Gri

3.12 Tabela que identifica a localização das informações no relatório. 84

VErifiCAção

3.13 Verificação e prática atual relativa à busca de verificação externa para o relatório. se a verificação não for incluída no relatório de sustentabilidade, é preciso explicar o escopo e a base de qualquer verificação externa fornecida, bem como a relação entre a organização relatora e o(s) auditor(es).

4

(A) Atende integralmente (P) Atende parcialmente (ND) Não são atendidos (NA) Não aplicáveis

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inDiCaDOrEs DE gOvErnança, COmPrOmissOs E EngajamEntO a P na nD Página (s) / Comentário (s)

GoVErNANçA

4.1 Estrutura de governança da organização, incluindo comitês sob o mais alto órgão de governança responsáveis por tarefas específicas, tais como estabelecimento de estratégia ou supervisão da organização. 20

4.2 indicação caso o presidente do mais alto órgão de governança também seja um diretor executivo (e, se for o caso, suas funções dentro da administração da organização e as razões para tal composição). 20

4.3 Para organizações com uma estrutura de administração unitária, declaração do número de membros independentes ou não-executivos do mais alto órgão de governança. 20

4.4 Mecanismos para que acionistas e empregados façam recomendações ou deem orientações ao mais alto órgão de governança. 16, 20, 25, 29, 62

4.5 relação entre remuneração para membros do mais alto órgão de governança, Diretoria Executiva e demais executivos e o desempenho da organização, incluindo o social e o ambiental

4.6 Processos em vigor no mais alto órgão de governança para assegurar que conflitos de interesse sejam evitados. 20

4.7 Processo para determinação das qualificações e conhecimento dos membros do mais alto órgão de governança para definir a estratégia da organização para questões relacionadas a temas econômicos, ambientais e sociais.

20

4.8 Declarações de missão e valores, códigos de conduta e princípios internos relevantes para o desempenho econômico, ambiental e social, assim como estratégia de sua implementação. 14, 19

4.9 Procedimentos do mais alto órgão de governança para supervisionar a identificação e a gestão por parte da organização do desempenho econômico, ambiental e social, incluindo riscos e oportunidades relevantes, assim como a adesão ou conformidade com normas acordadas internacionalmente, códigos de conduta e princípios.

14

4.10 Processos para a autoavaliação do desempenho do mais alto órgão de governança, especialmente com respeito ao desempenho econômico, ambiental e social.

CoMProMissos CoM iNiCiATiVAs ExTErNAs

4.11 Explicação de se e como a organização aplica o princípio da precaução. 804.12 Cartas, princípios ou outras iniciativas desenvolvidas externamente, de caráter econômico, ambiental

e social, que a organização subscreve ou endossa. 14, 16, 24, 25, 26, 56, 68

4.13 Participação em associações (como federação de indústrias) e/ou organismos nacionais/internacionais de defesa em que a organização possui assento em grupos responsáveis pela governança corporativa, integra projetos ou comitês, contribui com recursos de monta além da taxa básica como organização associada, considera estratégica sua atuação como associada.

24, 26

ENGAjAMENTo Dos stakeholders

4.14 relação de grupos de stakeholders engajados pela organização. 294.15 Base para a identificação e seleção de stakeholders com os quais se engajar.

4.16 Abordagens para o engajamento dos stakeholders, incluindo a frequência do engajamento por tipo e por grupos de stakeholders. 16, 29

4.17 Principais temas e preocupações que foram levantados por meio do engajamento dos stakeholders e que medidas a organização tem adotado para tratá-los. 16

inDiCaDOrEs ECOnômiCOs a P na nD Página (s) / Comentário (s)

DEsEMPENho ECoNÔMiCo

EC1 Valor econômico direto gerado e distribuído, incluindo receitas, custos operacionais, remuneração de empregados, doações e outros investimentos na comunidade, lucros acumulados e pagamentos para provedores de capital e governos.

32, 42, 77

EC2 implicações financeiras e outros riscos e oportunidades para as atividades da organização em virtude das mudanças climáticas.

EC3 Cobertura das obrigações do plano de pensão de benefício definido que a organização oferece. 66EC4 Ajuda financeira significativa recebida do governo.

PrEsENçA No MErCADo

EC5 Variação da proporção do salário mais baixo comparado ao salário mínimo local, em unidades operacionais importantes. 66

EC6 Políticas, práticas e proporção de gastos com fornecedores locais, em unidades operacionais importantes.

EC7 Procedimentos para contratação local e proporção de membros de alta gerência recrutados na comunidade local, em unidades operacionais importantes.

iMPACTos ECoNÔMiCos iNDirETos

EC8 Desenvolvimento e impacto de investimentos em infraestrutura e serviços oferecidos, principalmente para benefício público, por meio de engajamento comercial, em espécie ou atividades pro bono. 36

EC9 identificação e descrição de impactos econômicos indiretos significativos, incluindo a extensão dos impactos 57

(A) Atende integralmente (P) Atende parcialmente (ND) Não são atendidos (NA) Não aplicáveis

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inDiCaDOrEs DE DEsEmPEnhO ambiEntal a P na nD Página (s) / Comentário (s)

MATEriAis

En1 Materiais usados por peso ou volume. 59En2 Percentual dos materiais usados provenientes de reciclagem.

ENErGiA

En3 Consumo de energia direta, discriminado por fonte de energia primária. 60En4 Consumo de energia indireta, discriminado por fonte primária. 60En5 Energia economizada por causa de melhorias em conservação e eficiência. 81En6 iniciativas para fornecer produtos e serviços com baixo consumo de energia, ou que usem energia

gerada por recursos renováveis, e a redução na necessidade de energia resultante dessas iniciativas. 81

En7 iniciativas para reduzir o consumo de energia indireta e as reduções obtidas.

áGuA

En8 Total de retirada de água, por fonte.

En9 fontes hídricas significativamente afetadas por retirada de água.

En10 Percentual e volume total de água reciclada e reutilizada.

BioDiVErsiDADE

En11 Localização e tamanho da área possuída, arrendada ou administrada dentro de áreas protegidas ou adjacente a elas e áreas de alto índice de biodiversidade fora das áreas protegidas. 56, 57

En12 Descrição de impactos significativos na biodiversidade de atividades, produtos eserviços, em áreas protegidas e em áreas de alto índice de biodiversidade fora das áreas protegidas. 56, 59, 60

En13 hábitats protegidos ou restaurados.

En14 Estratégias, medidas em vigor e planos futuros para a gestão de impactos na biodiversidade. 56, 57, 59, 60, 61En15 Número de espécies na Lista Vermelha da iuCN e em listas nacionais de conservação com hábitats em

áreas afetadas por operações, discriminadas pelo nível de risco de extinção.

EMissõEs, EfLuENTEs E rEsíDuos

En16 Total de emissões diretas e indiretas de gases de efeito estufa, por peso. 60En17 outras emissões indiretas relevantes de gases de efeito estufa, por peso. 60En18 iniciativas para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e as reduções obtidas. 60En19 Emissões de substâncias destruidoras da camada de ozônio, por peso. 60En20 Nox, sox e outras emissões atmosféricas significativas, por tipo e peso.

En21 Descarte total de água, por qualidade e destinação.

En22 Peso total de resíduos, por tipo e método de de disposição. 59En23 Número e volume total de derramamentos significativos.

En24 Peso de resíduos transportados, importados, exportados ou tratados considerados perigosos nos termos da Convenção da Basileia – Anexos i, ii, iii e iV e percentual de carregamentos de resíduos transportados internacionalmente.

En25 identificação, tamanho, status de proteção e índice de biodiversidade de corpos d’água e hábitats relacionados significativamente afetados por descartes de água e drenagem realizados pela organização relatora.

ProDuTos E sErViços

En26 iniciativas para mitigar os impactos ambientais de produtos e serviços e a extensão da redução desses impactos. 54, 56, 59, 60, 61

En27 Percentual de produtos e suas embalagens recuperados em relação ao total de produtos vendidos, por categoria de produto.

CoNforMiDADE

En28 Valor monetário de multas significativas e número total de sanções não monetárias resultantes da não conformidade com leis e regulamentos ambientais. 61

TrANsPorTE

En29 impactos ambientais significativos do transporte de produtos e outros bens e materiais utilizados nas operações da organização, bem como do transporte de trabalhadores. 60

GErAL

En30 Total de investimentos e gastos em proteção ambiental, por tipo. 56

iNDiCADorEs DE DEsEMPENho soCiAL a P na nD Página (s) / Comentário (s)

EMPrEGo

la1 Total de trabalhadores, por tipo de emprego, contrato de trabalho e região. 62la2 Número total e taxa de rotatividade de empregados, por faixa etária, gênero e região. 67la3 Benefícios oferecidos a empregados de tempo integral que não são oferecidos a empregados

temporários ou em regime de meio período, discriminados pelas principais operações. 66

rELAçõEs ENTrE os TrABALhADorEs E A GoVErNANçA

la4 Percentual de empregados abrangidos por acordos de negociação coletiva.

100% dos colaboradores são representados por sindicatos e negociações coletivas

(A) Atende integralmente (P) Atende parcialmente (ND) Não são atendidos (NA) Não aplicáveis

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la5 Prazo mínimo para notificação com antecedência referente a mudanças operacionais, incluindo se esse procedimento está especificado em acordos de negociação coletiva.

saúDE E sEgurança nO trabalhOla6 Percentual dos empregados representados em comitês formais de segurança e saúde, compostos por

gestores e por trabalhadores, que ajudam no monitoramento e aconselhamento sobre programas de segurança e saúde ocupacional.

68, 70, 72

la7 Taxas de lesões, doenças ocupacionais, dias perdidos, absenteísmo e óbitos relacionados ao trabalho, por região. 68, 72

la8 Programas de educação, treinamento, aconselhamento, prevenção e controle de risco em andamento para dar assistência a empregados, seus familiares ou membros da comunidade com relação a doenças graves. 66, 68

la9 Temas relativos a segurança e saúde cobertos por acordos formais com sindicatos. 68

TrEiNAMENTo E EDuCAção

la10 Média de horas de treinamento por ano, por funcionário, discriminadas por categoria funcional. 64la11 Programas para gestão de competências e aprendizagem contínua que apoiam a continuidade da

empregabilidade dos funcionários e para gerenciar a carreira. 64

la12 Percentual de empregados que recebem regularmente análises de desempenho e de desenvolvimento de carreira. 66

DiVErsiDADE E iGuALDADE DE oPorTuNiDADEs

la13 Composição dos grupos responsáveis pela governança corporativa e discriminação de empregados por categoria, de acordo com gênero, faixa etária, minorias e outros indicadores de diversidade.

la14 Proporção de salário-base entre homens e mulheres, por categoria funcional. 66

PráTiCAs DE iNVEsTiMENTo E DE ProCEssos DE CoMPrA

hr1 Percentual e número total de contratos de investimentos significativos que incluam cláusulas referentes a direitos humanos. 72

hr2 Percentual de empresas contratadas e fornecedores críticos que foram submetidos a avaliações referentes a direitos humanos e as medidas tomadas.

hr3 Total de horas de treinamento para empregados em políticas e procedimentos relativos a aspectos de direitos humanos relevantes para as operações, incluindo o percentual de empregados que recebeu treinamento.

Não-DisCriMiNAção

hr4Número total de casos de discriminação e as medidas tomadas.

não houve casos de discriminação

LiBErDADE DE AssoCiAção E NEGoCiAção CoLETiVA

hr5 operações identificadas em que o direito de exercer a liberdade de associação e a negociação coletiva pode estar ocorrendo risco significativo e as medidas tomadas para apoiar esse direito.

TrABALho iNfANTiL

hr6 operações identificadas como de risco significativo de ocorrência de trabalho infantil e as medidas tomadas para contribuir para a abolição do trabalho infantil.

não foram identificadas operações nesses termos

TrABALho forçADo ou ANáLoGo Ao EsCrAVo

hr7 operações identificadas como de risco significativo de ocorrência de trabalho forçado ou análogo ao escravo e as medidas tomadas para contribuir para a erradicação do trabalho forçado ou análogo ao escravo.

não foram identificadas operações nesses termos

PráTiCAs DE sEGurANçA

hr8 Percentual do pessoal de segurança submetido a treinamento nas políticas ou procedimentos da organização relativos a aspectos de direitos humanos que sejam relevantes às operações.

DirEiTos iNDíGENAs

hr9Número total de casos de violação de direitos dos povos indígenas e medidas tomadas.

não houve casos nesses termos

CoMuNiDADE

sO1 Natureza, escopo e eficácia de quaisquer programas e práticas para avaliar e gerir os impactos das operações nas comunidades, incluindo a entrada, operação e saída.

16, 46, 54, 72, 79, 80, 81, 83

CorruPção

sO2 Percentual e número total de unidades de negócios submetidas a avaliações de riscos relacionados à corrupção. não houve casos

sO3 Percentual de empregados treinados nas políticas e procedimentos anticorrupção da organização. 16sO4 Medidas tomadas em resposta a casos de corrupção. não houve casos

PoLíTiCAs PúBLiCAs

sO5Posições quanto a políticas públicas e participação na elaboração de políticas públicas e lobbies.

guia de valores (www.eletropaulo.com.br)

sO6 Valor total de contribuições financeiras e em espécie para partidos políticos, políticos ou instituições relacionadas, discriminadas por país.

guia de valores (www.eletropaulo.com.br)

CoNCorrêNCiA DEsLEAL

sO7 Número total de ações judiciais por concorrência desleal, práticas de truste e monopólio e seus resultados. não houve casos

CoNforMiDADE

sO8 Valor monetário de multas significativas e número total de sanções não-monetárias resultantes da não conformidade com leis e regulamentos. 61

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(A) Atende integralmente (P) Atende parcialmente (ND) Não são atendidos (NA) Não aplicáveis

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sAúDE E sEGurANçA Do CLiENTE

Pr1 fases do ciclo de vida de produtos e serviços em que os impactos na saúde e segurança são avaliados visando à melhoria e o percentual de produtos e serviços sujeitos a esses procedimentos. 49

Pr2 Número total de casos de não-conformidade com regulamentos e códigos voluntários relacionados aos impactos causados por produtos e serviços na saúde e segurança durante o ciclo de vida, discriminados por tipo de resultado.

não houve casos

roTuLAGEM DE ProDuTos E sErViços

Pr3 Tipo de informação sobre produtos e serviços exigida por procedimentos de rotulagem e o percentual de produtos e serviços sujeitos a tais exigências.

Pr4 Número total de casos de não-conformidade com regulamentos e códigos voluntários relacionados a informações e rotulagem de produtos e serviços, discriminados por tipo de resultado. não houve casos

Pr5 Práticas relacionadas à satisfação do cliente, incluindo resultados de pesquisas que medem essa satisfação.

CoMuNiCAçõEs DE marketing

Pr6 Programas de adesão às leis, normas e códigos voluntários relacionados a comunicações de marketing, incluindo publicidade, promoção e patrocínio.

Pr7 Número total de casos de não-conformidade com regulamentos e códigos voluntários relativos a comunicações de marketing, incluindo publicidade, promoção e patrocínio, discriminados pelo resultado. não houve casos

CoNforMiDADE

Pr8 Número total de reclamações comprovadas relativas à violação de privacidade e perda de dados de clientes. não houve casos

ComplianCe

Pr9 Valor monetário de multas (significativas) por não-conformidade com leis e regulamentos relativos ao fornecimento e uso de produtos e serviços.

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(A) Atende integralmente (P) Atende parcialmente (ND) Não são atendidos (NA) Não aplicáveis

Créditos

Coordenação geral

Márcia Magno Diretoria de Comunicação e Responsabilidade Social

Coordenação Editorial

Luciana Alvarez Gerência de Comunicação Externa e Responsabilidade Social

texto

Sandra Coelho

Consultoria sobre gri

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A lista de créditos consta no CD

revisão

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