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T ANN0 XXVIII iSSlCNATUnAS PARA A CAPITAL Anno . . 10$000 Semestre . CgOOO «AGAMENTO ADIANTADO Numero do dia—40 rs. WB^^ N.7251 ASSICNATUnAS PAnA f6ra Anno . . 12S0OO Semestre . "I&.nr. PAGAMENTO ADI AMADO Typ.—R. da Imperatriz, £ < Propriedade de Joaquim Roberto de Azevedo Marque, Administrador José Maria de Azevedo Marques S. PAULO QUARTA-FEIRA 19 DE JANEIRO DE 1881 " ²gRAZiL ^ .hrJfcORRBIO PAULISTANO itcliv;/» t |dos#Íei liujnno. Bpportu' leões ¦• tf| lad-° .rojecto apresentado na assembléa provincial, do ali Irdea v. ex —===~~ ,i,v,n Mondes de Mmeida Junior, doutor Elias An- vos na província, ainda não trunferiram para g»» "J*^-" ™$*. doutor Rodrigo. Antón o .. .. _._.,..imoImlo-n.rma ,l„iilür Frederico José uruosu S. Paulo, 19 de Janeiro de 1881. es imposto de dois contos de réis sobro a mrigatoriá dos escravos que entrarem ,mcia, satisfaz, uma urgente e indeclinável aE£>í,adei como medida preparatória para a transformação do trabalho agrícola Poucos são, hoje, os que podem duvidar ainda dos benelicos efieilos dessa providencia, que esta sendo adoplada por todas as províncias do sul do império, para onde, nestes últimos annos, tem ailiuido a população escrava do norte ; assim tem procedido as províncias do Rio de Janeiro, Minas e Rio Grande do Sul. A* província de S. Paulo competeria a prionda- de na adopçao desta medida, se, por duas vezes, a iniciativa da assembléa provincial não tivesse en- contràdõ barreira insuperável por parte do aclua presidente da província e do seu antecessor. A reproducção, porém, da idéa na assembléa, logo nos primeiros dias da presente sessão, por parle do deputados govemislas, parece denotar que presidente da província cedeu, afinal, a pressão da opinião, e que, desta voz, não ha de oppòr o seu veto ao voto da assembléa. ' Ainda bem; pois consideramos a medida lembra, da como de grande alcance econômico e político para a província de S. Paulo. Todavia, o projecto apresentado necessita de ai- .umas modificações, paraquc,do excessivo rigor da sua penalidade,não se originem abusos.cm pre,u.zo da boa idéa que pretendo realisar, e e„> opposiçao ao fim econômico da loi. ü arl 4 do projecto estabelece uma excepçaq rasoavel em favor dos proprietários de escravos, em virtude de suecessão legitima.posterior ã exeeu- cão da lei. Esta excepeão deve estender-se aos escravos que entrarem na'província em companhia dos seus se- nbores, que não vierem aqui estabelecer-se. Nesta hypolhese, a appljcaçao da lei seria, alem de extraordinariamente vexatória, extranha ao fim oue'o legislador deve ter em vista-estancar a 1 fonte do trabalho escravo, impedindo a importação do mesmo. O art. l.« do projecto deve ser lambem emenda- esta os escravos que possuem cm outras Convém, portanto, espaçar o praso mareado n artigo primeiro do projecto, afim do dar tempo aos fazendeiros que se acharem neste caso para provi- denciarom íi respeito, ou abrir mais esta oxeepção na lei. Monteiro de Barres, doutor Frederico, osé Catom de Araújo Abranchcs, coronel Joa.mim Se to o doutor João Alvares de Siqueira 1ueno, dou o empregados, quer auxilio pessoal, quer informações vorbaes ou escriptas.«raziliense Por ndicaçao do sr. dr. A mouco »" foi approvada esta proposta ate que a câmara or ganise o seu regimento interno. Em seguida procedeu-se a nomeação das com Alvares uu oihuo.... ..--¦ æ. |.;m soguiaa proceoeu-ae * ¦•"r-r , "Augusto de Souza Queiroz, doutor AnU o Fran £n £ ^ fl .^ (,omposUs dos se cisco do Aguiar e Castro e doutor Américo isw/.i. , .. . Herise de ÂlmAlíèlio^prestarem juramento guintes senhores : dos Santos Kvangelbos pela U ruia picsxnptano „.,| art. F, da lei de 1." de Outubro de 1W8,-o qu<- Não é menos digno de atlonção a bypo.hese da j n^-^tSS»|a sob a presidência do sr. dr. joao introducçâo de escravos na província por seus ac limes possuidores, fazendeiros, nas províncias do Kio de Janeiro e Minas-Geraes. A prohibição,neste caso, tom um fim anli-ccono- mico para a província de S. Paulo, de fácil compre- hensão, o não é conseqüência necessária da idéa ipie se propõe realisar Commissão de justiça nova câmara sob a presmu....... ••¦• ---, Mendes de Almeida Júnior, que designou o lia• dez do corrente ás onze horas da manha para te lugar a sua primeira sessão, e levan ou-se a pr?seme sessão; Io que para constar lavre, a prose,, e ac a, eu Antônio Joaquim da Costa minaracs, ecreta rio da câmara a escrevi-João M<*^fta Juniorf Elias Antônio Pacheco o Cl a -lloüt Ko Antônio Monteiro de líarros - Joaquim sli que se propõe reansar.go aiuoiiio muihcuu "y ," . . , \,rUiar c Como dissemos, somos apologistas da idéa^^^0-^ íSco^Abra^che^ adoplada pelo projecto, mas reconhecemos 1U0 A^Hraí-.iHensc. :„„i„ ,.„! „,.„,.,> v.nn lnirkl.ir A muiliSsilllO' assumpto sobre que se vae legislar é muitíssimo importante, o apresenta difllculdades sérias na sua praticabílidado, para remover as quacs é preciso muita prudência e rellexão. E' o que esperamos por parte dos membro assembléa. GAffllilüNlCiPlL SESSÃO ORDINÁRIA DF. 10 1)E 1881 IANEUU) DE Presidência do sr. dr Almeida . João Mandes Junior SESSÃO DE 7 DE JANEIRO DE 1881 Presidência do sr. dr. Antônio da Silva Prado Iva 10-4 YÍdr<>.1 18000, .tade da da Im- i-73 liai " t publica i e nove to de réis, a apolica icreto g«- mnnCa< ial de 12 para olice. jer lUbBtitllí' 30-7 do, quanto ao praso para a dias depois da sua publicação. A aplicação desta disposição não 6 equ.t Uva nara com alguns fazendeiros que ultimamente se SLL.«» província, onde fizeram grande, piantaeoes, os quaes, não prevendo a yp th se de semelhante ônus, nrehimtivo da Jntrqducçao de es- FOLHETIM<31 ÕsTlLHOSPEROIDOS pon D. MANUEL FERNANDES i GOMZALEZ LIVRO SEGUNDO Primeira parte das memórias de Clara C«A»ni em 1844, visto A luz de m crepúsculo d'inverno (Continuação) XLVIH Aos sete de Janeiro de mil oito centos e oitenta o um, nesta imperial cidade do S. Paulo, no paço da câmara municipal compareceram os senhores ve- readoros doutor Antônio Prado.doutorjoao Alvares de Siqueira llueno, Coronel Gabriel Marques Un- tinbo, Alteres João Ribeiro Lima, Commendador Joaquim Fernandes Cantinlio e doutor Luiz Rudri- Luies Ferreira. O senhor presidente declarou aborta a sessão. Foi lida e approvada a acla da anlece- O senhor presidente convidou os juizes de paz das ditterentos paròchias deste município que se acham presentes ã prestar juramento Compareceram do distncto do norte da frogucziA da os senhores : Gabriel Marques Unlmhn e Serafim Sérgio de Sousa; do distncto do sul Justo Nogueira de Azambuja, Manoel Joaquim do An- (Irado o Manoel José Soares; de Santa pl'.'g'!l";'- João Antônio Ribeiro Lima o ( outor lndalecio 1a i- doíphò Figueira de Aguiar; daConip açiioj ancisLO de Paula Xavier de Toledo, Felismino Vieira Cor- deiro o Antônio Manoel Moreira ac Camargo ; do liraz Messias Egydio dos Santos,Pauhno José Soa- e de Souza eloutor Joaquim Francisco Ribeiro Coutinho; São Bernardo,Francisco Antônio Mariano de I a to Josó Luiz Flaquor, e Joaquim Francisco execução da lei-dez ']ar da f ,uraia do O, João Pinto Guedes, aos quaes foi deferido o juramento dos San,. FvanKelhos para bem servirem o cargo dft mu do paZ de suas respectivas paròchias, do que se lavrou termo no livro competente. Em seguida o sr. presidente, em presença dos novo vereadores, procedeu a leitura do seu rela- torio sobre a administração linda ; depois do que convidou aos mesmos senhores vereadores doutor (llll! IO- não havendo as seguintes Aos 10 de Janeiro de 1881 nesta imperial cida- ,,,.,,,, s i>auio no Paço da Câmara Municipal c mplécéramos srs. vereadores doutores. ao Mulos Junior, Elias Chaves, Rodrigo Mo I iro, Fredáeò Ah.'ariches, coronel íoaqoim-fae.rtonp, dr João Bueno, Augusto Queiroz, Antônio t ran cisco c Américo Rraziliense. üsr. presidente abriu a sessão, boi nua o ap provada a acla da antecedente. ' O sr. presidente fez uma exposição soba dm i sos sorvicòs municipaes e propoz que regimento interno, fossem croácias C°r»issao de justiça que examinará todos vtóòdeposturas, os negócios reauvos^^s ns serviços do arrecadação o dospeza, para conltç côlfnnualmeiilo a proposta ,1o orçamenU,^. - dicaudo a reforma dos impostos onforme^as con voni.Micias seraes aconselharem ; acerescenuu S dos serviços da amorlisaçáo da divida hnssiva "o cobrança da divida activa. P |. A com fissão de contas, que examinara as contas apr" uladas mensalmente pelo propurad r e Ss olbs arrecadadores «W®; ovnitiP de contas dos empreiteiros o aos iouilua.i t o ene go de mandar organisar o balanço nas temos legaes para a. prestação das contas a as- nit pori ir.buidos a cada uma conforme a sua nalu.i.zi È Zmussões poderão exigir dircctaumnle dos S COIlUUClua u.vi^^--•;Unno ,,lu. ndamento das obras, superintenderi,o!.W^ didade.aléuUeriorapprovaçao, .acadoqu, Notei depois que o offlcial _ nos seguiu e w,li, i«. em seguida ao to Murciegalo. mAn d eündar o' ulümo acto do drama, entra,, elle ma o tio em que nos encontrávamos, o sen tRum lugar vago, ao pé. de Ignez, com a i honvm-QÂrn em voz muito baixa. 1U5S» Sb podia dar pelo dialogo.por- U uo iuui^i>o' . ,¦¦ ,„„„,„ ,.,,.„ ...,r mnlhnr. o itraxem *• 10. at^S^nÍ Sro, porque o tio CK?«ag«»Ur pouco, levou-nos para os logares mais baralos.scenario, e 4&^rrno5^arque não se podia "ôTrama qne sdrepresentava era uma exposição semverorestodoespcclaculo. fetâuVQu?ãoP8stír>nos da pousada, estava Jo da portado joven ofiicial de artilharia com Suém tinlmmos conversado de manha, por occas.ao ' da execução do pobre soldado. O tio Slurciug; ii «i ¦ v(;r flí& quo se sentar^ na f.la < a Ir $ ,(]() ^^ ^'dècertrtr^mpahcndia, que a mais nada dava attenção.allraccâo dos ignorantes part^"Si;So^e.,c-absolutamentei„- #coSSÕ'caloro5a do joven ofiicial, a pode- n.ihfv uuelhe inspirara dosde que O vira, «SK sentiimm.os, e sobre tudo isto a SSrepugnanteuMif», ^' m$g&JST* mMuS«^-qrdoeuo ""nnn Iénez linha desmaiado. Com crian- Pr0^ns uoieirap te nenhuma. E agora que SJtaS baile que 6 ti melhor! Mas senhores, dee.n vinha o Dane, qma memua licença, façamJavor quc¦.*si q . a_ desimuada, e nao puuccon,urrencia SalSfi^Tporlal' theatro fizemos com que ?rl gM i tòllida como uma defunta, behesse um lgncz,qu^ apa dacom^^ copo dágua, oJgPJ^ ,00 & ostalagem. '"'"scra pre S chamar medico ?J perguntou so - licií ioPKciégalo, mais cuidadoso amda pela sobro o sracada contrariado; pôde não ser nada, mas tu estas ama- meu lionibro, disse-me soluçando _\i! Clara, Clara, quanto sou feliz < U . amor. nem o advinhava sequerd M tfo &Aho.fSa; quo eu' estava entretida muito baixinho, «jmw^ dizia. Eazia com a peça, que nao ouvia 0 que em i quB nao via nem o»yia. para m nor ou%ir —Ah! velhaquela! disse lgnez. .iuii,.i>.> innocente. Dr. Frederico José C. de Araújo .Abranchcs. Dr. Américo Rraziliense de Almeida Mello. Dr. João Alvares de Siqueira Bueno. Commissão de orçamento Dr. Elias Antônio Pacheco Chaves. Dr Aii"Uslo de Souza Queiroz. Dr. Américo Braziliense de Almeida Mello. Commissão de contas Dr Rodrigo Antônio Monteiro do Ilarros. Dr Antônio Francisco de Aguiar e Castro. Dr. Augusto de Souza Queiroz. Commissão de obras i Coronel Joaquim Sertorio. hr Elias Antônio Pacheco Chaves. Sr Jerico JoséC. de Araújo Ahrancl.es. EXPEDIENTE Leram-so os seguintes ofiicios : Do coronel Cláudio José Pereira, participando SaSÓ òslícidâ l por causa dos seus incommodos Só''làíi© que íarl logo que tenha melhoras.- '"'líCo capitão José Homem Guedes Portilho, juiz de paz do mesmo districto fazendo iguol communi- ^^FSnS^oronel Joaquim Antônio . Dias ,„!,„", 1-, rcuezia do Rraz, commumcando J ,! /,f0 ., U 1 ramento para entrar em exMiciVdaqael^^^or incommodos de saúde. "ítoSíaor da câmara Antônio Alberto da Silva P^o-aSntando o balancete da receita e des- Piado aprcsepiu|i>u.e du exercício cor- KS» oSKi v^ta das «mias do procura- coinmissím Wtas^ "' tviSnreto'd me" de Dezembro demonstran- e seu b lancete i JM&q mM d(j Ja. d0-° S3 ^í^inrumeiitos-A coinraissao de con- neiro com 00 aocumeiivus. 'aS' Do mesmo, do 5 de Janeiro, remellendo o ba- _Uo nesiiK , LDezembro lindo, í=rES;^ sãs-: b""0' « ra de Dezembro lindo, de- ZSSSfí&Mn. 88^00, entregue ao Procurador.-Ao conlador. Je sua arn (..ma. .^ _^„mnMBMMmJMUMM.iy_ ^S^o^Lv^nU^o^ p naréceu despresar-me.. '-V noriue rasão te despresana pile .' IpnStodo desprosam quem não tem pães "7„ni í Como sc cada um tivesse culpa de ter SSKSfíáSSi^ponsavel pelo abandono crimi- "fnc/Su^èpentinamente. . ífuviá-sfnà rua uma musica harmoniosa. Kld Deufmcu! exclamou Ignez. Quão feliz deve Ser"sta Sr & qual enamorado vem dar uma "EfoUjanella, e abriu-a, o ambas chegamos ao bavr,°' 0í,W»mabanda numerosa, com luzes, Na rua eslava."ma Dvcstia.no estante e papeis ^mus.ea, u1"f?r!m, l ?, pn? "U ue es ava namorado de Ignez. lia%°, ' x\Va 1. 'a minha joven amiga, li ollel ""'',,¦', mimaue e e ofTerece esta mu- verdadeíOb! m»:WBí.bu tpu. =^^^,eíreS^ãoTisletmí.aco- SaflSSe^tavaumheme^ue^ mava um tabaco tão forte .. -!tníf.SrtiSur0iégalo, cada vez mais ÜS namorados a conversa.! L U anü.me ;lll'aI ",•i", ruu?d"ev;qsrecomigo quando queria muito, e qu0 aesejavi0nicialzilo te ^^««^^ênenaopode^ar^ suspeita, de que a mu»iy* i sada mas «^'íi^^Ymaginãvà (pie fosse de- fíSrSwSTÍÍÍ» nao tinham deixado pre- comigo- _E porque'.'cavalheiro de boa ^^^í^mponeza, pobre, [gSo,e sem família coahec.da. "^Süe perdi os sentidos? porquesenti> era em honra de Ignez. "Como havia elle de o pensar! ^.^.^

í=rES;^ sãs-:lindo,memoria.bn.br/pdf/090972/per090972_1881_07241.pdf · T ANN0 XXVIII iSSlCNATUnAS PARA A CAPITAL Anno . . 10$000 Semestre . CgOOO «AGAMENTO ADIANTADO Numero do

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T

ANN0 XXVIII

iSSlCNATUnAS PARA A CAPITAL

Anno . . 10$000Semestre . CgOOO

«AGAMENTO ADIANTADONumero do dia—40 rs.

^^N.7251

ASSICNATUnAS PAnA f6raAnno . . 12S0OOSemestre . "I&.nr.

PAGAMENTO ADI AMADOTyp.—R. da Imperatriz, £ <

Propriedade de Joaquim Roberto de Azevedo Marque,

Administrador José Maria de Azevedo Marques

S. PAULO QUARTA-FEIRA 19 DE JANEIRO DE 1881

" gRAZiL ^

.hrJfcORRBIO PAULISTANOitcliv;/» t

|dos#Íeiliujnno.Bpportu'leões ¦•

tf| lad-° .rojecto apresentado na assembléa provincial,

do aliIrdea v. ex

—=== ~~ ,i,v,n Mondes de Mmeida Junior, doutor Elias An-vos na província, ainda não trunferiram para g»»

"J*^-" ™$*. doutor Rodrigo. Antón o

.. .. _._ .,..imo Im lo-n.rma ,l„iilür Frederico José uruosu

S. Paulo, 19 de Janeiro de 1881.

es

imposto de dois contos de réis sobro a

mrigatoriá dos escravos que entrarem

,mcia, satisfaz, uma urgente e indeclinávelaE£>í,adei como medida preparatória para a

transformação do trabalho agrícola

Poucos são, hoje, os que podem duvidar ainda

dos benelicos efieilos dessa providencia, que esta

sendo adoplada por todas as províncias do sul do

império, para onde, nestes últimos annos, tem

ailiuido a população escrava do norte ; assim tem

procedido as províncias do Rio de Janeiro, Minas e

Rio Grande do Sul.A* província de S. Paulo competeria a prionda-

de na adopçao desta medida, se, por duas vezes, a

iniciativa da assembléa provincial não tivesse en-

contràdõ barreira insuperável por parte do aclua

presidente da província e do seu antecessor.

A reproducção, porém, da idéa na assembléa,

logo nos primeiros dias da presente sessão, por

parle do deputados govemislas, parece denotar que

presidente da província cedeu, afinal, a pressão

da opinião, e que, desta voz, não ha de oppòr o

seu veto ao voto da assembléa.' Ainda bem; pois consideramos a medida lembra,

da como de grande alcance econômico e político

para a província de S. Paulo.

Todavia, o projecto apresentado necessita de ai-

.umas modificações, paraquc,do excessivo rigor da

sua penalidade,não se originem abusos.cm pre,u.zo

da boa idéa que pretendo realisar, e e„> opposiçao

ao fim econômico da loi.

ü arl 4 • do projecto estabelece uma excepçaq

rasoavel em favor dos proprietários de escravos,

em virtude de suecessão legitima.posterior ã exeeu-

cão da lei.

Esta excepeão deve estender-se aos escravos que

entrarem na'província em companhia dos seus se-

nbores, que não vierem aqui estabelecer-se.

Nesta hypolhese, a appljcaçao da lei seria, alem

de extraordinariamente vexatória, extranha ao fim

oue'o legislador deve ter em vista-estancar a

1 fonte do trabalho escravo, impedindo a importação

do mesmo.

O art. l.« do projecto deve ser lambem emenda-

esta os escravos que possuem cm outrasConvém, portanto, espaçar o praso mareado n

artigo primeiro do projecto, afim do dar tempo aos

fazendeiros que se acharem neste caso para provi-denciarom íi respeito, ou abrir mais esta oxeepção

na lei.

Monteiro de Barres, doutor Frederico, osé Catomde Araújo Abranchcs, coronel Joa.mim Se to o

doutor João Alvares de Siqueira 1ueno, dou o

empregados, quer auxilio pessoal, quer informaçõesvorbaes ou escriptas. «raziliense

Por ndicaçao do sr. dr. A mouco »"

foi approvada esta proposta ate que a câmara or

ganise o seu regimento interno.Em seguida procedeu-se a nomeação das comAlvares uu oihuo.... ..--¦ . |.;m soguiaa proceoeu-ae * ¦•" r-r ,"Augusto

de Souza Queiroz, doutor AnU o Fran £n £ ^ fl

.^ (,omposUs dos se

cisco do Aguiar e Castro e doutor Américo isw/.i . , .. .Herise de ÂlmAlíèlio^prestarem juramento guintes senhores :

dos Santos Kvangelbos pela U ruia picsxnptano„., | art. F, da lei de 1." de Outubro de 1W8,-o qu<-

Não é menos digno de atlonção a bypo.hese da j n^-^tSS»|a

sob a presidência do sr. dr. joaointroducçâo de escravos na província por seus ac

limes possuidores, fazendeiros, nas províncias do

Kio de Janeiro e Minas-Geraes.A prohibição,neste caso, tom um fim anli-ccono-

mico para a província de S. Paulo, de fácil compre-

hensão, o não é conseqüência necessária da idéa

ipie se propõe realisar

Commissão de justiça

nova câmara sob a presmu....... ••¦• --- ,Mendes de Almeida Júnior, que designou o lia• dez

do corrente ás onze horas da manha para te lugar

a sua primeira sessão, e levan ou-se a pr?semesessão; Io que para constar lavre, a prose,, e ac a,

eu Antônio Joaquim da Costa minaracs, ecreta

rio da câmara a escrevi-João M<*^ftaJuniorf Elias Antônio Pacheco o Cl a -lloüt

Ko Antônio Monteiro de líarros - Joaquim slique se propõe reansar. go aiuoiiio muihcuu "y

," . . , \,rUiar cComo jã dissemos, somos apologistas da idéa ^^^0-^ íSco^Abra^che^

adoplada pelo projecto, mas reconhecemos 1U0 A^Hraí-.iHensc.:„ „i„ ,.„! „,.„,.,> v.nn lnirkl.ir A muiliSsilllO 'assumpto sobre que se vae legislar é muitíssimo

importante, o apresenta difllculdades sérias na sua

praticabílidado, para remover as quacs é precisomuita prudência e rellexão.

E' o que esperamos por parte dos membro

assembléa.

GAffllilüNlCiPlL

SESSÃO ORDINÁRIA DF. 10 1)E1881

IANEUU) DE

Presidência do sr. drAlmeida

. João MandesJunior

SESSÃO DE 7 DE JANEIRO DE 1881

Presidência do sr. dr. Antônio da Silva Prado

Iva10-4

YÍdr<>.118000,

.tade dada Im-i-73

liai "

t publicai e noveto de réis,a apolicaicreto g«-

mnnCa<ial de 12paraolice. jerlUbBtitllí'

30-7

do, quanto ao praso para a

dias depois da sua publicação.A aplicação desta disposição não 6 equ.t Uva

nara com alguns fazendeiros que ultimamente se

SLL.«» província, onde fizeram grande,

piantaeoes, os quaes, não prevendo a yp th se de

semelhante ônus, nrehimtivo da Jntrqducçao de es-

FOLHETIM <31

ÕsTlLHOSPEROIDOSpon

D. MANUEL FERNANDES i GOMZALEZ

LIVRO SEGUNDO

Primeira parte das memórias de Clara

C«A»ni em 1844, visto A luz de m crepúsculo

d'inverno

(Continuação)

XLVIH

Aos sete de Janeiro de mil oito centos e oitentao um, nesta imperial cidade do S. Paulo, no paço dacâmara municipal compareceram os senhores ve-readoros doutor Antônio Prado.doutorjoao Alvaresde Siqueira llueno, Coronel Gabriel Marques Un-tinbo, Alteres João Ribeiro Lima, CommendadorJoaquim Fernandes Cantinlio e doutor Luiz Rudri-Luies Ferreira. O senhor presidente declarou abortaa sessão. Foi lida e approvada a acla da anlece-

O senhor presidente convidou os juizes de pazdas ditterentos paròchias deste município que seacham presentes ã prestar juramento

Compareceram do distncto do norte da frogucziAda Sé os senhores : Gabriel Marques Unlmhn eSerafim Sérgio de Sousa; do distncto do sul JustoNogueira de Azambuja, Manoel Joaquim do An-(Irado o Manoel José Soares; de Santa pl'.'g'!l";'-João Antônio Ribeiro Lima o ( outor lndalecio 1a i-

doíphò Figueira de Aguiar; daConip açiioj ancisLOde Paula Xavier de Toledo, Felismino Vieira Cor-deiro o Antônio Manoel Moreira ac Camargo ; do

liraz Messias Egydio dos Santos,Pauhno José Soa-e de Souza eloutor Joaquim Francisco Ribeiro

Coutinho; São Bernardo,Francisco Antônio Marianode I a to Josó Luiz Flaquor, e Joaquim Francisco

execução da lei-dez ™ ']ar da f ,uraia do O, João Pinto Guedes,

aos quaes foi deferido o juramento dos San,.

FvanKelhos para bem servirem o cargo dft mu do

paZ de suas respectivas paròchias, do que se lavrou

termo no livro competente.Em seguida o sr. presidente, em presença dos

novo vereadores, procedeu a leitura do seu rela-

torio sobre a administração linda ; depois do queconvidou aos mesmos senhores vereadores doutor

(llll! IO-

não havendoas seguintes

Aos 10 de Janeiro de 1881 nesta imperial cida-

,,,.,,,, s i>auio no Paço da Câmara Municipal

c mplécéramos srs. vereadores doutores. ao

Mulos Junior, Elias Chaves, Rodrigo Mo I iro,

Fredáeò Ah.'ariches, coronel íoaqoim-fae.rtonp,dr João Bueno, Augusto Queiroz, Antônio t ran

cisco c Américo Rraziliense.üsr. presidente abriu a sessão, boi nua o ap

provada a acla da antecedente.' O sr. presidente fez uma exposição soba dm i

sos sorvicòs municipaes e propoz queregimento interno, fossem croáciasC°r»issao

de justiça que examinará todos

vtóòdeposturas, os negócios reauvos^^s

ns serviços do arrecadação o dospeza, para conltç

côlfnnualmeiilo a proposta ,1o orçamenU,^. -

dicaudo a reforma dos impostos onforme^as convoni.Micias seraes aconselharem ; acerescenuuS dos serviços da amorlisaçáo da dividahnssiva

"o cobrança da divida activa.

P |. A com fissão de contas, que examinara as

contas apr" uladas mensalmente pelo propurad r e

Ss olbs arrecadadores «W®;ovnitiP de contas dos empreiteiros o aos iouilua.it o ene go de mandar organisar o balanço

nas temos legaes para a. prestação das contas a as-

nitpori

ir.buidos a cada uma conforme a sua nalu.i.zi

È Zmussões poderão exigir dircctaumnle dos

S COIlUUClua u.vi^^ --•; Unno ,,lu.ndamento das obras, superintenderi,o!.W^

didade.aléuUeriorapprovaçao, .acadoqu,

Notei depois que o offlcial _ nos seguiu ew,li, i«. em seguida ao to Murciegalo.mAn

d eündar o' ulümo acto do drama, entra,,

elle ma o tio em que nos encontrávamos, o sen

tRum lugar vago, ao pé. de Ignez, com ai honvm-QÂrn em voz muito baixa.

1U5S» Sb podia dar pelo dialogo.por-U uo iuui^i>o' . ,¦¦ ,„„„,„ ,.,,.„ ...,r mnlhnr. o

itraxem *•

10.

at^S^nÍ Sro, porque otio CK?«ag«»Ur pouco, levou-nos para

os logares mais baralos. scenario, e

4&^rrno5^arque não se podia

"ôTrama qne sdrepresentava era uma exposição

semverorestodoespcclaculo.

fetâuVQu?ãoP8stír>nos da pousada, estavaJo da portado joven ofiicial de artilharia comSuém tinlmmos conversado de manha, por occas.ao

' da execução do pobre soldado.

O tio Slurciug; ii «i — -¦ ¦ v(;r flí&

quo se sentar^ na f.la < a Ir $

(]() ^^

^'dècertrtr^mpahcndia, que a mais nada

dava attenção. allraccâo dos ignorantes

part^"Si;So^e.,c-absolutamentei„-#coSSÕ'caloro5a do joven ofiicial, a pode-

n.ihfv uuelhe inspirara dosde que O vira,«SK sentiimm.os, e sobre tudo isto a

SSrepugnanteuMif», ^'

m$g&JST* mMuS«^-qrdoeuo

"" nnn Iénez linha desmaiado. Com crian-

Pr0^ns uoieirap te nenhuma. E agora queSJtaS baile que 6 ti melhor! Mas senhores, dee.nvinha o Dane, qm • a memualicença, façamJavor quc¦.*si q .

a_desimuada, e nao puuc con,urrencia

SalSfi^Tporlal' theatro fizemos com que?rl gM i tòllida como uma defunta, behesse umlgncz,qu^ apa dacom ^^copo dágua, oJgPJ^

,00 & ostalagem.'"'"scra

pre S chamar medico ?J perguntou so -

licií ioPKciégalo, mais cuidadoso amda pela

sobro o

sracada

contrariado; pôde não ser nada, mas tu estas ama-

meu lionibro, disse-me soluçando_\i! Clara, Clara, quanto sou feliz < U .

amor. nem o advinhava sequer d M

tfo &Aho.fSa; quo eu' estava entretidamuito baixinho, «jmw^ dizia. Eaziacom a peça, que nao ouvia 0 que em i

quB nao via nem o»yia. para m nor ou%ir—Ah! velhaquela! disse lgnez. .iuii,.i>.>

innocente.

Dr. Frederico José C. de Araújo .Abranchcs.Dr. Américo Rraziliense de Almeida Mello.Dr. João Alvares de Siqueira Bueno.

Commissão de orçamento

Dr. Elias Antônio Pacheco Chaves.Dr Aii"Uslo de Souza Queiroz.Dr. Américo Braziliense de Almeida Mello.

Commissão de contas

Dr Rodrigo Antônio Monteiro do Ilarros.Dr Antônio Francisco de Aguiar e Castro.

Dr. Augusto de Souza Queiroz.

Commissão de obras

i Coronel Joaquim Sertorio."¦ hr Elias Antônio Pacheco Chaves.Sr Jerico JoséC. de Araújo Ahrancl.es.

EXPEDIENTE

Leram-so os seguintes ofiicios :

Do coronel Cláudio José Pereira, participando

SaSÓ òslícidâ l por causa dos seus incommodos

Só''làíi© que íarl logo que tenha melhoras.-

'"'líCo capitão José Homem Guedes Portilho, juiz

de paz do mesmo districto fazendo iguol communi-

^^FSnS^oronel Joaquim Antônio . Dias,„!,„", 1-, rcuezia do Rraz, commumcando

J ,! /,f0 ., U 1 ramento para entrar em

exMiciVdaqael^^^or incommodos de saúde."ítoSíaor

da câmara Antônio Alberto da Silva

P^o-aSntando o balancete da receita e des-Piado aprcsepiu|i> u.e du exercício cor-

KS» oSKi v^ta das «mias do procura-

_Á coinmissím Wtas ^"'

tviSnreto'd me" de Dezembro demonstran-e seu b lancete i

JM &q mM d(j Ja.d0-° S3

^í^inrumeiitos-A coinraissao de con-neiro com 00 aocumeiivus.'aS'

Do mesmo, do 5 de Janeiro, remellendo o ba-_Uo nesiiK , Dezembro lindo,í=rES;^ sãs-:b""0' « ra de Dezembro lindo, de-

ZSSSfí&Mn. 88^00, entregue ao

Procurador.-Ao conlador. Je

sua arn (..ma. .^ _^„mnMBMMmJMUMM.iy_

^S^o^Lv^nU^o^p naréceu despresar-me. .'-V noriue rasão te despresana pile .'

IpnStodo desprosam quem não tem pães"7„ni í Como sc cada um tivesse culpa de ter

SSKSfíáSSi^ponsavel pelo abandono crimi-

"fnc/Su^èpentinamente. .ífuviá-sfnà rua uma musica harmoniosa.Kld

Deufmcu! exclamou Ignez. Quão feliz deve

Ser"sta Sr & qual enamorado vem dar uma

"EfoUjanella, e abriu-a, o ambas chegamos ao

bavr,°' 0í,W»mabanda numerosa, com luzes,Na rua eslava."ma vcstia.no

estante e papeis ^mus.ea,u1"f?r!m, l ?,

pn? "U ue es ava namorado de Ignez.

lia%°, ' x\Va 1.

'a minha joven amiga, li ollel

""'',,¦', mimaue e e ofTerece esta mu-

verdadeíOb! m»:WBí.bu tpu.

=^^^,eíreS^ãoTisletmí.aco-

SaflSSe^tavaumheme^ue^mava um tabaco tão forte ..

-!tníf.SrtiSur0iégalo, cada vez mais

ÜS namorados a conversa.! L U anü. me

;lll'aI d° ",•i", ruu?d"ev;qsrecomigo quandoqueria muito, e qu0 aesejavi 0nicialzilo te

^^««^^ênenaopode^ar^

suspeita, de que a mu»iy* i

sada mas «^'íi^^Ymaginãvà (pie fosse de-

fíSrSwSTÍÍÍ» nao tinham deixado pre-

comigo-_E porque'.' cavalheiro de boa

^^^í^mponeza, pobre,

[gSo,e sem família coahec.da.

"^Süe perdi os sentidos? porquesenti>

era em honra de Ignez."Como havia elle de o pensar!

^.^.^

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COR: PU-LkrnNO-^rTP-KruRA, 9 HE J \>3EiRODtíl^

Dezembro Gndo.demoristrando o saldo de 2. raõS 43que foram r-colhidos á procuradoria.—Ao con-tador.

—Do fiscal Alfredo Brags de 8 do corrente,participruido haver intimado a Companhia Cantarei-ra e Esgotos, para tirar os grandes canos quemandou collocar á rua do Hospício, dentro dasargetas, prejudicando o curso das águas, que jáestãfl daranilicando a rua.—A comrosssâo de jutiça.

RIÇEEKIMEXTOS

De Antônio Gomes Júnior, Franeisca Martins deOliveira e Leõpoldina Martins de Oliveira, pedindodatas no Marco da Meia Légua no Calumby, e Eu-lalia Maria do Nascimento, pedindo no Morro doCaguassú.—A' commissão de datas.

De Jorge Caetano de Souza Cousseiro, pedindoser nomeado admini;trador do cemitério municipal,cujo lugar se acha interinamente provido.—Entran-do ern discussão, ú sr. dr. Ahrancbes indicou quea nomeação definitiva de administrador do cemíte-no ficasse adiada para a ses-ão seguinte.

O sr. dr. Elias Chaves, indica que seja definiu-vãmente nomeado administrador do cemitério pu-blicoo cidadão Carlos Ferraz de Almeida Pinheiro,que exerce interinamente esse cargo.—Posta a vo-tos foi regeifada a ind cação do ST.'Abranches, con-traos votos do mesmo*sr. Abraoches, AugustoQueiroz, Antônio Francisco e João Bueno. e appro-vada a do sr Elias Chaves, contra os votos dossr;, Augusto Queiroz e Antônio Francisco.

Foi designado o dia 13 do corrente mez parair esta câmara ínstallar a nova carnara municipalda '.dia dà Conceição dos Guarulho-, publicanio-s-.-desde já éditaés dê convocação dos novos vereado-res para o juramento e posse.

Foi igualmente designado as segundas-feirasde todas as seinanas para ter lugar as sessões ordi-narias da câmara da capital.

Nada mais havendo a tratar o sr. presidente le-vantou a sessão, do que para constar lavrei a pre-sente acta. Eu Antônio Joaquim da Costa Guima-rães. secretario da câmara a escrevi.—João M'ndé;Júnior —Seríorio.—Ehas, Antônio Pacheco Chaves.—A. Braziliense.—Dr; Frederico Abraoches.

GHRONICr! DÀ ASSEMBLÉa

O irep de zde do sr. Cjrlos Aranln in, &>o delicado e svmpalhicu ii.yçs) >e «qurees>eé merecedor deites dois adjetrivos :

—Enthusiasmos de catoiro ! d:s.se-

dr. ío õ'0!hs; p«r o

ra, qrd-meiiw.

a lido j:.

uia «n ;'. mairitó'

o sr. As-'Limpcao.

—Ardente desejo de servir à província, dr% re-, e allí

Aitna

Porque será que- o philàdelpbo Qs?ar andí sem-pre ligado a cousas de Rio do PeLxe e peixe 1

E' um homem essencialmente pi<co-o.Na pa-sada sessão, deitou projecto sobre o que

chamou a caçada d-e peixes ;Foi mudo como um peite.Apresentou um projecto, crr-andi o lugar de

parlidor no termo do Rio do Peixe, ignorandoque já estava creado e-le lugar, eou-a que sõ pode-riam ignorar os peixes do Mogy-Guas.-u í

Os peixes sobem o rio para desovar ; o sr. Oscartornou, hontem, a subir a c .rreute dos trjmile-legislativos, para pedir a retirada doseu projecto."São,

emfim, lâo insepanveis na ássembléa a idéade peixe e a idéa de (Iscar, que o sr. Reis França,por uma a-sociação d-; idéas. quand" vê uma m cabonita lembra-se do sr. Oscar. A moça lembra unipeixão ; peixão lembia peixe ; peixe lembra Os-car.

E" incbnteslavelmente o homem do peixe.

outnuns faliam de menos, como o peixe-Oscar,

- íallarn de mais como

Dia 18 de Janeiro

Depois das scenas do costume, em que tomouparte a trindade que senta-se á meza e e compostados srs. Bento, Camillo e Aranha, pedio a palavra onosso amigo sr. João Romeiro.

O svmpalhk-o pindamonliangabense pedio e oh-teve urgência para apresentar e fundamentar umprojecto.

O sr. Romeiro quer simplesmente acabar com asvendas e os armazéns situados na proximidade dasfazendas.

Os donos de taes estabelecimentos fazem nego-eios da China, cultivam com proveito o café dosfazendeiros e dão-se bem com o systemá. A praü-ca desta ligeireza, que parece prosperar Ia pelasbandas do norte despertou a actividade legislativado nosso amigo.

Quer o sr. Romeiro o imposto de três contos so-bre os taes negociantes ¦

A idéa tem sua procedência. O mesmo não dize-mos do arl. 2." do projecto :

Art.2.° Considera-se casa de negocio, para o.-effeitos desta lei, não só o que propriamente pode-se chamar um estabelecimento commercial.como asvendas, ranchos, botequins, ou outra qualquer casaou choupana, com apparencia ou não de casa denegocio, etc. .

Arre ! Vae tudo, segundo o projecto do sr. Ro-inciro.

De boje em diante não se poderá mai>, quandose é apresentado a alguém, dizer:

—Estimo muito cohhecel-o ; lá em Cabreuva temurna choupana às suas ordens, porque pode estarpresente algum agente do lisco para exigir logo opagamento de três contos de réis de imposto.

E, depois, o arl. 2.° significa, afinal de contas, oseguinte : Estabelecimento eominercial não é só oque c estabelecimento commerçial, é mais isto,mais aquillo. V.' legislar na lingua, pois o nossoousado amigo quer reformar a significação das pa-lavras. . ¦ ¦-. , . ,

O sr. Romeiro devia deixar estes sestros legisla-tivospara a câmara municipal de Pindamonhanga-ba. Aqui, comquanto composta de philadelphos, aássembléa provincial não poderá levar o seu phila-delpbismo ao ponto de engulir destas

Justificando mais uma vez o seu titulo de nuncasilencioso, o sr. Oliveira Braga deitou projecto como devido condimento de uma fundamentação pican-te, como sabe fazel-o o orador de Guaratinguetá.

O projecto exprime a vontade que tem o sr. 0.Braga de dotar Guaratinguetá com uma ponte deferro. O projectante revelou um engenhoso syslc-ma para dotar todo o norte da província, de pontesde ferro. Consiste a idéa em pedir que se mandefazer todas as pontes, e, no fim de alguns annos,as folhas que publicam artigos de topographia pau-lista, tirados dos Apontamentos de Azevedo Mar-quês, poderão fazer acerescimos desta natureza :

Guaratinguetá : Tem tal cousa, mais aquillo,matriz, cadéa etc. E' pátria do Oliveira Braga etem uma bella ponte de ferro.

A idéa é grandiosa !

Um conselhosinho ao sr. Carlos Aranha.Hontem, quando se votou o projecto do dr.

Queiroz Filho sobre imposto de escravos, este pe-diu logo a palavra, evidentemente para pedir a dis-pensa de interstício.

O sr. Aranha, que se achava pertinho do sr.Bento, pediu a palavra ao ouvido presidencial esaltou logo pedindo a tal dispensa de interstício.

Não seja láo apressado. Terá outras oceasiões debrilhar e discursar. j

o sr. conselheiro Maríun Francisco.Este chefe libera! apresentou-se na salinha sem

duvida para vigiar os seus philadelphos.Travou, porém, conversa com alguém, enthusias-

mou-se de tal modo, elevou tanto a voz, que, esta,ora tinha agudos stridentss, ora, graves sons debaixo profundo e fez com que os philadelphos jul-gassem, os tachygraphos julgassem.os empregados.as galerias, Iodos emfim julgassem que havia gran-de rolo na sala immediata.

Correram todos para ver o que era. Verificou-seque era apenas o sr. Marlim Francisco.

Em vista'do tumulto que provoc m o seu órgãovocal, o sr. conselheiro abaixou a voz e voltou tudoao socego habitual.

Para outra vez, será bom que o sr. Bento se lem-bre dos seguintes artigos do Regimento que di-zem :

Ait. 187. Os espectadores que perturbarem asessão, se farão saiur immediatamente.

Art. 190. Se no paço da ássembléa se perpetraralgum excesso ou delicio ; a commissão de policiafará pôr em custodia o culpado.

A sessão esteve interrompida durante alguns mi-nutos.pois todos os philadelphus abandonaram a sa-Ia das sessões, reinando grande algazarra.

Além do regimento, lembramos ao sr. MarlimFrancisco o cod. crini. art. 104 ; Entrar tumultua-riamente no recinto dos Conselhos Geraes, obri-gal-os por força ou por ameaças de violência a pro-pór, deliberar, ou resolver, ou a deixar de o fazer,ou obrigal-os a levantar ou prorogar a sessão

¦è Marques:áíi, iiálimlnifiil¦jjib -li, í<:ie!iii-J<} s;ue riu e--ia>a !:ue.

Blanlins,que assim se chama a dita p:Urua-se paia santa II'a do Passa-Q-iaü'prócuruu. para s*u abrig-», a ca.-a de DGvMrudW Guiude. sua ex-auiiga senhora ; ne.s*acasa te> «rio publicamente, e gozou de sua pi*í«IsbíidaJe, -em que hV oceorres-e a mínima pertur-bacãu. Três aituus e taiilo são decorrido- riu Uan-u i*lía paz de sua liberdade, quando a infeliz *ep-úiag-i.aru libenanda se vê ameaçada de prúãü, eo que é ainda muito peior, de servu) suas rariiesd;!acrad.i?, e conrumidas pelo azorragoe àt umd-shomano, segundo as promessas que comam,de cuja reslisaçái não se pôde duvidar.

Ameaçada d'e prízào ; vendo-se .-ob a pre-sãodr uma ju.-tiça eicepeiuual.q laudo com toda razãoc-mi tod . diíeilu jiiljiãvã-se livre ; ameaçada aindanão só de horríveis sotfrimenloí, como talvez,(Quem -ab- ?) de lindar sua longa e cau-ada rida,r.ciima de um brutal p pervprsu ezoirag.ie, deixoua cata humanitária e asssz carilativa, e refugiou-separa logar mcegnilo.

Ha :ii3is de trez annos. exinos. srs presidenteda província, eju.z de direito da comarca, que aIiberlanda se acha s^b a pressão da ju:tiça e comdinheiro depositado para sua liberdade : e nem sed.sra que pela insuüiciencía da quantia (o que nãoe.-Tâ verificado) è que se proteila a sua liberdade,pois, cou-ta qn-.- nunca fura a hberlauda avalada;e agora, para comul» de... tudo quanto se requerem pr<d de sua 1,herdade, não tim despacho...

Em ví-da, pois, do expeudido, que, o exm. sr.dr juiz de direito pode verificar dos respeclnosaitos, vem-sesOlücitarde v>. eis., as necessáriasprovidencias, de s.<rte qu° o direü-i da liberdadeseja garantido, e manutenido em Ioda sua pleuitu-de : e como tudo oinlia-se da alta sabedoria einalterável rectidio de vs. eics., a paciente espe-ra e confia, que brevemente terá sua causa proinp-ta e favorável decisão.

Santa Rita do Passa-Quatro. 1-4 de Janeiro de1SS1.

«a» sub-tiluil-o oi-a | Júnior.

Foi removido, a pedido :O pr-fe.-s-r publico ú;> b

pio de Paraiiapaneiiia, Anlüüiiuarãe.-, para a cadeiramin ia

im Franco de Camargo

irro da Lagoa, munici-iiiio luüquím de Souzad., bairro de Apiahy-

do mesmo município.

CLUÜ DA LAVOURA DE CAMPINAS

¦•'— 2

Um progressisU

Recebemos um foliielo contendo o parecer desteClub, aprer-euiado e lido perante a as-embléa geralde lavradores e coiiitiiPiciaiites da cidade de Cam-pina-, eoi 26 de Dezembro do anuo próximo pas*a-d<-, parecer formulado por uma commi-sâo e<pe-ciai. encarregada de dar a sua opinião sobre a con-dueta que dev.- ter o Club da Lavoura com relaçãoá quèáiàu do elemenl" íervil.

Kntr- a- deliberuçoes mais urgentes lembra acommissã" :

Qje o Club deve representarão sr. presidentedo conselho de miinsiio-, manifestando inteira ecompleta adhpsáo á coudueta irudwite, moderadae relleclida, que sobre o assumpto do elemento ser-vil lem sabido guardar;

Que chame a sua attenção para a imprecindivelnecessidade de adoptar providencias promplas eeíficaz-s no sentido de ser mantida a ordem publicae garantida a segurança individual;

Que reclame medida'- prohibilivas que façam ces-sai^ em definitiva o cnimercio iuterprovincial deescravos, e. ao me<mo tempo a abertura de pas^a•gem mais larga àimmigraçáo esirangeira.

L'digna ile louvor a atláude tornada pelo impor-ünle (Jl'jb d.i Lavoura de Campinas, no propósitode intervir na solução dos importantes problemasque se prendem ao'progresso e de:envolvímento dalavoura.

O DR. JOHN NEA.VE, medico, cirur-2Íão e pari iro, occüpa-se com espe-ciah lade das moiesiias das senhoias.jõnstiltas dd \'2 ás 2 horas. Chamado.a qualquer hora do dia ou da noites

ncU ru

i comaBque se

Anuc iratguir-Quoi

ÇahvSUl.'l'.'

pji.BO

TeuIdü á cjmunicIo prijSanto

:'orjdelibi¦para eIdade.IpropclOlive

fassaltt Ferra

meinlide lis

NUTICIrVRIO

sid-ncii ru .de •-. José| n. 60 30 — iO

0 EXM. VISCONDE DE P1NDAM0NHANGAIIA

ÁSSEMBLÉA PROVINCIAL

lido o seguinte no ex-

Penas :—No grão máximo .• quatro annos dtprisão com Irabaího.

No gráo médio : dous annos e seis mezes.No gráo mínimo—oito mezes.

Esta litteratura jurídica nos foi communicadapelo jurisconsulto Campos Toledo.

Mais valor que tudo isto,disse-nos o sr. Philadel-pho, tem o Manual de Civilidade que decorei naescola primaria da Ribeira de Iguape e que recom-mendava não elevar-se a voz de modo a perturbaros circumstantes.

Desde que estamos em questões criminaes, nãovem fora de propósito dizer que a arapucaarmada pelo sr. Reis França sobre processos demagistrados é destinada ao dr. Barros Barreto, queo Feroz de Bolucatú quer pór fora de combate.

Fique ahi esta revelação, que nos vem de boaprocedência.

SECCiVO LIVRE

Com vistas á s. exc. o sr, dr.chefe de policia

Existe na rua do Commercio, cm frente a umfunileiro, um caften, que está negociando commulheres equívocas, o qual tem dado prandes es-candalos ao publico, espera-se providencias de

exc.3-1 Muitos que viram.

Santa Rita do Passa-QuatroMRA OS EXHOS. SnS. DRS. PRESIDE.NTE DA PROVÍNCIA

DE S. PAULO E JCIZ DE DIREITO DA COMARCA DE PI-RASStSUXGA TEREM E APRECIAREM.

Em dias de Outubro de 1877, uma preta, sep-tuagenaria, escrava de José Bueno Barbosa Pires,apresentou-se ao dr. juiz de orphàos da cidade dePirassuounga, c apresentou igualmente, a quantiade duzentos mil reis que lhe deram para a sua li-herdade, e com elles a solicitou do juiz. üjuiznomeou-lhe depositário, (ou curador,; á cila, e aodinheiro que apresentou : ella lã esteve por espa-ço de alguns mezes, dentro da cidade de Pirassu-nunga, debaixo dos vivos olhos da justiça ; afinal,no fim desse período, que não podemos precisar, o

Na sessão de hontem foipedienle :

Representação dos accionislas da Companhia deNavegação Iguapensé, pedindo approvação da suanova tabeliã de fretes e passagens.

Requerimento era que d. lzabel Rodrigues Leitepede que seu sitio Queluz seja desmembrado da co-marca de Ilii e annexado ao termo de Capivary.

Dito de Luiz França Nicolâo do Bego, pedindoprivilegio por 15 aniios para usar e gozar do planode sua invenção para nomenclatura das ruas e nu-meração das casas.

Dito de Júlio Martin, pedindo a approvação doseu contracto celebrado cam o governo para aber-tura da rua em seguimento í rua Direita, com ai-gumas modificações e ampliações.

Foi lambem tido um projecto dosr. Assunipçãotransferindo a freguezia dos Pereiras do municípiode Taluhv para o do Tietê, com as divisas exis-tentes.

O sr. Romeiro justificou um projecto creandoum imposto annual de 3 contos sobre todas as casasde negocio estabelecidas fora das povoações, e quedistarem menos de uma légua de qualquer fazendaou sitio, em que se cultivar café e canna deassucar,exceptuando-se as que forem estabelecidas juntodas estações de estrada de ferro ou em portos deembarque.

0 sr. Oliveira Braga igualmente justificou umprojecto autorisatido o governo a despendera quan-tia de 00:0005 com a construcçâo de uma ponte deferro sobre o rio Parahyba, em frente á estação deGuaratinguetá, creando-se, depois que findarem asobras, uma barreira na referida ponte.

Entrando-se na ordem do dia, foi approvado eml1 discussão o projecto n.õ deste anno, sobre aver-bicão de escravos na província.

Foram mais approvados em 3' discussão os se-guintes :

N. 80 do anno passado, que manda e.xtrahir umaloteria a favor das igrejas do Bom Jesus de llii eCoração de -Jesus da Piedade.

N." 00, que concedo uma loteria para a matriz deS. José dos Campos.

N. 101, que autorisa a câmara municipal do Ba-n»nal acontrahir uni empréstimo.

Em 2' discussão o de n. 141 A, que autorisa acâmara de Pindamonhangaba a vender terrenos de-volutos.

Entrando em 2a d.scussào o projecto n. 137 quecrèa os lugares eo partidores na villa da Penha doRio do Peixe, o sr. José Oscar pediu a sua retira-da, visto estar o mesmo prejudicado por uma leigeral no mesmo sentido.

Consultada a casa foi approvado o requerimento.Entrando em 1* discussão o projecto n. 345, queautorisa a câmara de Itanhaema arrendar ou ven-

der os terrenos da municipalidade, foi de novo ácommissão de câmaras, a requerimento do sr. Si-queira Bueno.

Foi ainda approvado cm 1' discussão o projecton. 169, que torna extensiva a todo o prolongamen-to que se fizer na rua de S. João, freguezia de San-ta Iphigcnia, a disposição do arl. 50 da lei n. 83de 1873.

Levantou-se a sessão ás 12 e 45 minutos datarde.

A 14 do corrente íalleeeu, na avançada idade de77 annos, este venerando cidadão, que era muitoconsiderado em Pindamonhangaba, lugar do seunascimento e da sua residência.

0 finado pertenceu sempre ao partido conserva-dor, tendo, porém, retirado-se da política desdealguns anno?. Chefe de uma numerosa família oTiseonde de Pindamonhangaba contava entre os seusiilhos o actu?l ministro do império sr. barão Ho-mem de Mello.

A' :ua exma. família apresentamos os nossos pe-zames.

CLUB OPERÁRIO ITALIANO

No domingo, reunio-se este club, no salão dollieatro S. José, resolvendo o seguinte :

Io escolher um lugar de reunião, contendo gabi-nele de leitura, sala'de conversação, conferências,concertos, jogos lícitos etc. etc."

2' Cultivar a musica vocal, instrumental e dra-malica ;

3' fundar uma aula nocturna das línguas italii-na, portugueza e frauc<>za para os sócios e para osfilhos dos italianos pobres ;

Foi eleita a directoria do club, que ficou organi-sado :

Presidente : Pietro Riccardino : vice-presidente,Cario Giui.lini; secretario : G, B. Canetlo ; vice-secretario .- Alfredo Camposampiero : thesoureiro :Pietro Gullo ; vice-theaoureiro : Palmiro Conti ; emaii os seguintes conselheiros elfectivos : CesareFranceschi, Pietro Stura e Giuseppa Fernandi.Substitutos ; Cario Gilardi.Cario Hocca e FrancescoGullo.

Congratulamo-nos com a colônia italiana por es-ta louvável iniciativa.

DR. JOAQUIM PEDRO, medico, operadorir' 33.parteiro, rua de S. Bento

NA CAPITAL

OS ADVOGADOS.—Alfredo Augu.-to da RochaJosé Evaristo Alves Cruz, tem o seu escriptoriorua Imperatriz n. da;; (1« andar).

ACTOS DA PRESIDÊNCIA

Em 15 do corrente :Foi concedida a Antônio de Lacerda Franco a

exoneração que pediu do cargo de 1." supplentedodelegado do Patrocínio das Araras,e nomeado para

Acha-se entre nos o nosso amigo sr. coronel Joa-piim Benedicto de Queiroz Telles.

CUNHA

Refere o Conservador, daquella cidade :« Possi:—A 7 do corrente tomou a nova câmara

municipal desta cidade e a 12 fez a sua 1* sessãoque classificamos de derrubada por que tratou-secia nomeação e demmissão de empregados.

0 fiscal"conservador no domínio da câmara pas-sada e ultima sessão pedio sua exoneração que foiconcedida sendo nomeado para subslitúi!-o o ei-dadào Joaquim Ribeiro Braga, muito nas condi-çòes de bem exercer o cargo, liberal e cuncunhadode dois liberaes de representação neste município.

Isto porém não bastou para que a nova câmara odemitlisse e isto porque a nomeação partiu dosconservadores.

Para o lugar de secretario haviam dois cândida-tos, sendo derrotado o nue era protegido pelo dignochefe liberal e outros liberaes importantes, provaa tão decantada união nas fileiras liberaes.

A nova câmara, principiou a provar um espiritoeconômico tanto que inutilisou o livro das actas dacâmara passada, livro que em vigor teria 5 a 6folhas escriptas.

Seria porque nelle eslava escripto o ofileio que acâmara passada dirigio ao integerrimo juiz de di-reilo da nossa comarca o sr. dr. Francisco Ma-chado Pedroza em sessão de 24 de Dezembro uiti-mo e que hoje publicamos no nosso artigo de fundoou porque não desejasse a confusão das actas dacâmara conservadora com a liberal ?

O espirito imparcial e recto do dignojuiz do di-reito da nossa comarca tem desgostado alguns dosnossos conterrâneos, ao ponto de dizer se que naássembléa este anno, passará Cunha para pertencer

¦'{'ir- :

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CORREIO PAULISTANO QUARTA-FEIRA, 19 OE JANRJRO DF 1881

, comarca do Guaratinguntá donde foz parte, como,

inuo so iilli não cintássemos com justiça11 I14 A nossa cidade sempre andará nestes saltos,

,ué traduzimos em falta de importância para con-

ifgüir-se a sua elevação a comarca.BQuousquo tandem....

MI3SIHCO — dr Eüulio da Costa

[ÇaKVALHO. - IÍUÁ DllUSlTA. N V! I i CüN-

'•SUI.TAS DAS 2 A'S 4 I101US DA TAllDE, CIA

|§M4D08 A QUALQUER HORA.

CAMPINAS

, Tendo o vereador dr. Salvador Penteado oflicia-ido á câmara participando a sua nomeação para juiz¦municipal do termo, foi deliberado (pie se chamasse

§o primeiro supplente dr. Francisco Quirmo dos

i Por proposta do vereador sr. Francisco Glycerio,Ideliberou a câmara a nomeação do uma commissao¦para elaborar um regimento interno da municipal»-Idade A. commissao ticou composta do autor daBproposta e dos d rs. Pereira Lima o Barbosa de¦ Oliveira. , , , .

Na noite de sabbado para domingo os ladrões

í assaltaram as casas dos srs. Antônio Januário 1 mio'¦Ferraz

e José Manoel de Castro, o roubaram da pn-moira grande quantidade de prata em obra, e roupa

íide uso. , .... .Havia chegado áquella cidade o sr. dr. Hilário

Ide üouvòa, pretendendo ali demorar-se algum

I tempo.JORNAL DO AGRICULTOR

O n. 80 publicado a 8 do corrente traz :

Aviso.—Educação dos ingênuos.—O tomate e os

inseçtoí-Cultura da oliveira.—O que se diz de nosI (continuação).—Receitas para doces. Ilolos de

amêndoas amargas; Biscoutós cobertos.-Medicinadomestica (continuação)i Uroncliite chromca. Bpou-

1 chito capillar. Bübáò iudolente. üubão inllaminato-I rio —Bilbao vencroo.—Cultura do arroz (continua-leão). Moléstias do arroz. Colheita.—Máximas agn-

IcÔlásv—Hygiérie geral. Bebidas (continuação).—I Aves domesticas. Do pato (continuação). CriaçãoIdos patinhas.— Chimica animal. Sangue dosam-Imaosi—Economia rural. Prodnctos do Urazil, seusI similares; meios de transporte (conclusão).—Indus-

trias agrícolas. Os caroços do algodão. Criação do

abelhas —Receita .te cosinha. Sopa de macarrão a

napolitana.—Novas culturas. Ilerva matte.—Kcono-mia domestica. Amas de leito.-Nolas diversas.-Odemônio do ciúme (continuação).

COMMÜNICÀÇÃO PÁRA 0 PACIFICO

Lè-se no Cómmercio do Porte :

—Ultimamente foi ensaiada, na França, umanova machina para tirar da canna o sueco sacclia-rifero, com resultados que excederam todas as os-perancas ; porque omquanto o processo adoptadoem Cuba dá 08 °/„ c o que está em uso em Malagadá 75 °/u, o resultado conseguido com o processonovo foi do 84 "/„. A invenção consiste em substi-tuir os cylindros por serra aspirai que converta acanna em uma sorte de pó de serra.

A machina foi inventada por I). Álvaro Rcinoso,o digno especialista que está agora residindo nollrazil.

— A commissao brazi.loirà que explorou osaífluentes do Amazonas descobriu um csfczal decafeeiros silvestres na margem esquerda do Uua-poré, altlucnte do Marnòré, na província do Matto-Grosso. Já cobria cerca de 05 hectares de terrono,o era evidente que se estava estendendo. O solo óarenoso.

MERCADO DE S. PAULO

rAUEi.LA dos preços porque foram vendidos os genéròs entrados' hontem na respectiva praça.

UENEIIOS

Caixa Econômica e Monte de Soccorro.—O mo-vimento do dia 18 de Janeiro, foi o seguinte :

.. O notável engenheiro dos Estados-Unidos, inrs.

Eads, inventor das baterias de ferro improvisadasdurante a guerra separatista, propõe um meio de

estabelecer conimunicação entre o Atlântico e o

Pacifico, sem ser necessário romper o canal do l a-

naniá.Consiste em passar os navios de um mar ao ou-

tro por terra, construindo junto aos dous portosextremos, cáriacs cuja profundidade equivalha a

lotação dos navios, collocando as embarcaçaes, ao

entrarem nolleís, sobre uns rails, que as fazem su-

bir para uma planta-fórma.Coitadas nella, são sustentadas em secco por

espeques de ferro, e depois disso a plata-torina,construída para supportar 0:000# tonelladas de

peso, percorre o caminho sobre 12 rails parallclos,descendo por idêntico processo até á superfície das

águas na costa opposta do isllimo.O orçamento do custo total desta obra maravi-

lhosa sobe a 50:000 contos du réis, e o tempo parao seu acabamento é calculado em -1 annos,

A concepção é verdadeiramente gigantesca. »

INTERESSANTES NOTICIAS

Do importante Jornal do Agricultor, tiramos as

seguintes noticias :

« Um vapor vindo de New-York desembarcou

ultimamente em Poreinerhaven 000 porcos vivos

destinados a llannover.Estes animaes supporlaram perfeitamente a via-

cem atravez do Atlântico ; apenas morreram 10, o

que se considera perda mínima. Annuncia-so mais

transportes. - . • ™Os nossos criadores so quizesscm nao teriam

neste exemplo uma boa lição a aproveitar, inan-

dando aos mercados europeus os produetos de uma

ceva especial, que como todos nós sabemos, produzuma carne de sabor muito mais delicado do que os

daquelles, criados com a bolota c a lamlra I Kxpe-

rimentem, e terão assim um mercado certo e quemsabe se mais remunciador

-Por iniciativa da secção filial da sociedade

Gèographica Commercial, estabelecida em S • João

do Monte Negro, província do Rio brande do Sul

vae crear-se ali (no sitio do sr. Lammrs), uma es-

tacão experimental para o cultivo do índigo (anil),chá, oliveiras e cafeeiros.

Fm Fstrella acabn de ser fundada uma sociedade

agrícola (Landwreshafdicher Verein), que se pro-pòe lambem á inlrod cçân de novas culturas, ta-

editando aos seus membros acquisiçáo das necessa-

rias sementes, publicações relativas, etc.

Coube a iniciativa dessa empresa ao sr. enge-

nhoiro Fernando Ehlers, que por esta forma prestaum relevante serviço, sendo efflcazmenle coadjuva-

do pelo director da colônia Teutonta, sr. K. 1 aule-

sen e outros cavalheiros que sinceramente se íntri-

ressam pelo progresso da província, bem como pelosr. dr. Henrique d'Avila, digno presidente do Mo

Grande do Sul. ;. . ,J—O marfim vegetal que agora esta sendo tão

geralmente empregado na fabricação do pequenosobjectos em que até aqui se tem usado o marllm. é

o miolo endurecido de uma espécie de palmeiras,sobretudo a di que geralmente se chama na Europa

a palmeira llra-zileira (phytclcphas mncrocarpot) e

que entretanto talvez abunde mais no Perue Ame-

rica Central do que em nosso próprio paiz. O iinultia principio é molle como cera, mas na viagem cn-durece.

Caixa Econômica

48 entradas de depósitos 2:Ó82S0OO10 retiradas de ditos I :S1g0 iG

Monte de soccorro

4 empréstimos sobre penhores 1.22J500

MALAS EXPEDIDAS HOJE

Recebem-se no correio até 8 horas da manhã jor-naes e impressos, até 8 1/2 registrados e ate 9 ho-ras cartas ordinárias para Campinas, Mogy-inirim,Amparo, Araras, Itú, Indaiatuba, Jundiahy, RioClaro, Piracicaba, Limeira, Capivary, Itatiba, 11-rassunúriga, Mogy-Guassú, Casa Branca, Saltode Itú, Ressaca, Rocinha, Belém, Porto do For-reira, Estação de Jaguary, Estação de Itupeva,Espirito Santo do Pin!ial,Tieté,Penlia, serra-Negrae Soccorro.

Até 11 horas registrados e até 12 cartas e impres-sos para S. Vicente, Santos e Campinas.

Até 5 horas da tarde registrados o até 0 cartas eimpressos para Mogy das Cruzes, Guararema, .la-carehy, S. José, Cacapava, Taubaté, Pindamonhan-

1 gaba, Roseira, Apparecida, Guaratinguetá, Lorona,Bananal, Barreiros, Silveiras, Arcas, Pinheiros,

Queluz, Barra Mansa, Rezende, Cruzeiro, Sapo,Formoso, Capilão-Mór, Cachoeira, Curte, Ires

Barras, Paratv, Cunha, Janibeiro, Parahybuna, b.José do Parahytinga, Santa Branca, Nalividade,Redempcão, Ubatuba, S. Luiz, S. Bento, SantoAntônio* do Pinhal, Santos, Campinas, Jundiaby,Alibain, llraganca,Siuito Antônio da Cachoeira, ,1a-

guary. Una, Piedade, Araçariguama, S. Roque,Sorocaba e Ipanema.

Café. . •Toucinho .Arroz . •Batatinha. .Batata doce .Farinha .Dita de milhoFeijão . .Fubá . •Milho . .Polvilho .Cará . .Aipim. .Gailinhas. .Leitões .Ovos . .Queijos .

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P»ra ter casa ou ofTif-ina de marmorista.Paru tir cnsn d» cunib sta.Para tet fabrica de pelo.Paru ter fnb"iCK de agüns ornzozna e minarace.Sobrejeg.s lícitos nfto espucificndis.Procurndurin da cHmara, 8 da Janeiro de

18*1.• O procurador da câmara, Diniz P. deAzambuja. 5—5

rVNWGIüS

tD.

Mnrin Tonqnjna dn» Dores, agradecedo intimo d'alma a ti daa aB pescons quebr dignaram «C' mpanhnr o enterro deseu Beinpra ehurarto nanrido o tenente

Jonquiin Gomes de A»sumpçâo. e roga ás pes-sohh de sua nmiznde e «b do falleeido se dig-nem npsiptir a missa que pelo repoupo eternod» almado roeirno manda \-elebrar na m«trizdo Braz, nn '1in 20 do cor?lo'í;e, »s 8 horas damanha, antecipando desde j.. Pb seus agrade-cimentoB.

EDITAIS

IMegocio á vendíiVende-se o negocio de seccos e molhados,

bem afreguezado, sito á rua do Ouvidor n. 28.O motivo da venda é o seu dono ter do ir á

Europa.S Paulo 18 de Janeiro de 1881. 5-1

PRAÇA QUINTA-FEIRA

2 MACHOS BONS SENDO UM ARREIADO

De ordem da câmara municipal da cnpitalfaço publico que se transferiu a praçu dos doismachos já conhecidos por editaes anteriores(que deviam ir n meBma praça no sabbado,)para Quinta-feira 20 do m>-z nndánfé.

Sendo um dos dois machos que ae achavamem deposito e outr» macho enviado pelo subde-legado de Santa Iphigeniá.

Chamo, jpois, a quem nos mefimos queiralançara comparecerem as 11 liorts do dia nolurg*o Municipal, no refsrido dia para ollerece-rern seus lancaB ao porteiro da câmara Antônioda Silva PoBaidonio.

S. Paulo n de Janeiro de 1881. Alfredo deAzevedo, fiscal do norte. á_2

. P,lecrtio DramáticoConvida-se a todos os srs. sócios para a

são do dia 20 do corrente ás 8 horas dases-

noite,á rua da Imperatriz n. 37 («obrado.)—O secre-tario interino. F. Lmcío NetUi. 2—1

CüMMBBfilO

MERCADO DE SANTOS

Do nosso correspondente )

Santos, 18 do Janeiro de 1881.

Mercado de café está calmo.

Entradas a 17 do corrente . 197,149 kilos.Desde 1 do corrente . . . 3:009,792 kilos.Existência 120,000 saccas

Termo médio das entradasdiária desde Io do mez . .

No mesmo período de 1880No inoemo período de 1879No mesmo período de 1878No mesmo periodo de 1877_No mesmo periodo de 187(3No mesmo período do 187o

Totalidade das entradas decafé desde 1» de Julho de1880 até 17 do corrente. .

No mesmo periodo de 18™-80No mesmo período de iom-j^JNo mesmo período do 187 i-iaNo mesmo periodo de 1870-77

Totalidade das entradas deno Rio do Janeiro de 1 de Ja-neiro até 15

Termo médio diário . . .

No mesmo periodo de 1880 .

2.951 saccas.

3,253 saccas.2,991 saccas.4,417 saccas.3,155 saccas.2,2ü7 saccas.2,075 saccas.

002 145 saccas.

757,101 saccas.089,882 saccas.508,397 saccas.412,126 saccas.

7.915.787 sacca:

8,795 saccas

4,009 saccas

De ordem da câmara municipal da capital iazemos publico os seguintes artigos, contidos nocódigo de posturas vigentes :

Art. 179.— E' completamente prohibido o jo-go de entrudo. Os objectos para elle destinados,expostos á venda ou eneontradoB á vista noslugares publicoB, serão aprehendidos e logoinutilizados. O infractor incorrerá na multa de31)8000, e oito dias de prizáo. .

8 Io O chefe da casa que permittir o jogo deentrudo com oa transeuntes, responderá pelasinfracçõos dos que com ellcs morarem ou nellase acharem

8 2o Os escravos, exeeptuados os que estive-rum comprebondidos na hypothese do paragra-pho antecedenle, serão recolhidos ao calabouçopor 24 horas.

Art. 180.— E' prohibido servirem-se para es-so fim da polvilho, pós, graxa, kerozene ou cou-Ba similhante. „,...„

O infractor soffrerá a multa de lOJfUUU, e sefõr escravo será recolhido ao calabouço por li

Para que chegue ao conhecimento de todosfazemos publicar emdiveniaa folhas da capital.

S. Paulo 18 de Janeiro de 1881.-Os fiscaesdo sul e norte, Alfredo A. Braga, Alfredo Aze-

vedo. O 3» fiscal, Olegario Flonndo BraztUen-

se.

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Umagarrafinha .... 500 rs.

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WMãfWMmM mmmi45 Rua da Imperatriz 45 15.

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Dores de dentesVende-se em cisa de

George Harvey & Silva3 B—Rua d». Imperatriz 10-5

MERCADO DO RIO

Kio, 18 de Janeiro de 1881.

Café.—Vendas 20,000 saccas.

Preços por 10 kilos:

l . boa .... 4J950 5&05O1> ordinária . . - ¦ 4J000 4S300

Etistencia-185,000 saccas.

Câmbios a 90 d/v.

Sobre Londres bancário 22 1/2 d.Sobre Londres particular 22 5/8 d.Sobre Paris bancário 422 rs. por franco..Sobre Paris particular 415 rs. por franco.Sobre Hamburgo bancário o25 por m. d.Sobre Portugal bancário 241 •/• »i v!sla-

procurador da câmara municipal da capi-tal abaixo assignudo, em virtude de ordem doillm sr. dr. presidente da câmara, aviBa aos

srs 'contribuinteB

do impostos que Be esta pro-cedendo, desde já, á cobrança relativa ao se-

trundo semestre do actual exercício, tendo sidomarcado o prazo até 31 do corrente para o res-

pectivo pagamento, sob pena de vinte mil reis |d0Smpaul'o,

10 de Janeiro de mi.-Siniz P. '

de Azambuja. " _

«Caumra uiunicípal

De ordem do illm. sr. dr presidente da ca-

mara municipal desta capital, e ^^^

deelikõ do ministério do império, de 20^6 Novembro do anno próximo passado, esta cm exe-

cucáo na procuradoria, a lei do orçamen o mu-nie"iual Dará o corrente exercício do 18S0 a

1881 tal como se acha publicada, devendo, portanto, os contribuintes dos impoBtOB abaixo in-

dicados, o que ficaram eaperados, compareceremna mesmaqproeuradoria. das 10 horas da ma-

nha ás 2 da tarde, em dias úteis para satiafa-a, ob débitos a que estão subjeitos pelo res-

pectivo lançamento. „u„„„as casas de empréstimo sobre penhores.

As casas em quo se vendam bilhetes de lote-""pára

maBcatear ouro, prata e pedras pre-C'°Para

maacatear fazendas e objectos de arma-

rinbo. pelaa ruas, em carrinhos.Para ter casa ou circo de brigas de: gallos.Para ter cbbb de importação de todo e qual-

quer gênero estrangeiro. „„„,)„„, nn4 Para ter casa de loja em que se vendam ou

aluguem caixões ou outro qualquer objecto pa-ra armação ou enterro.

Para tor casa ou agencia de leilões.Para ter casa banenria.Para ter fabrica de tecidos de seda, linno e

alp«dra°ter casa em que se vendam encanamen-

tos para gaz, água e esgotos, inclusive lauv

peões.

Apólice da divida provincialTendo-se perdido a apólice da divida publica

provincial numero tresentos setenta e nove( n. 379 ) do valor nominal do um conto de réis,a Baroneza da Limeira, a quem a dita apólicepertence, para os fins do art. 24 do decreto ge-ral n. 5454 de 5 de Novembro do 1873. manda-do observar pelo regulamento provincial de 12de Dezembro de 1870, o faz publico para qu^ninguém faça transacçâo com dita apólice, poi

• isso quo vae ser requerida outra em substitui-IçiSo daquella. 30-8

icslrc d'aiiasG. M. CAMPOSAMPIEUO, tendo aberto um

curso completo de osgrima, á rua da Impera-triz n. 18, por cima da casa Laport & Comp.,

(provisoriamente), convida o publico desta ca-

pitai a frequental-o, pois a esgrima faz hoji-

parte da educação ; ú um nobre exercício quedá força, coragem, e um justo orgulho, desen-volve ôs movimentos do corpo, e fornece oumeioB de proteger ob fracoB, reprimir os auda-cíosob, descobrir ob poltrões e delender comsucceBSO a noBsa honra c nossa pi\tria. (15—8

Pílulas de constipaçâoDo Dr. Betoidi

Vonae-eo em cr.ixiuhts o em vidros

grande.? e pequonos aos preçoe cie 1S0OO.28000 e em maior porção & vontade docom orador. Loja do Pombo, ru» da Im-

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Aluga-seduas moradas de casas, nas proximidadea, da*oíficinas da Estrada de Ferro Ingleza.

Para ver e tratar na rua da Imperatriz n.27. 6-*

* .ms.

Page 4: í=rES;^ sãs-:lindo,memoria.bn.br/pdf/090972/per090972_1881_07241.pdf · T ANN0 XXVIII iSSlCNATUnAS PARA A CAPITAL Anno . . 10$000 Semestre . CgOOO «AGAMENTO ADIANTADO Numero do

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costume eerá extrahida a terceira quartap°.rte da loteria d. 31 em beneficio do Con-vento da Luz e Santa C.Ba da Capital.

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RIO DE JANEIROComraandante o 1.» tenente E. do Prado Sei-

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Sahirú no dia 29 do corrente, ás 2 horas dl |tarde, para:

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Paranaguá,Antonina,

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DesterroRio-Grandb,

PelotasPorto-Alkgrb

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Paris 1818Philadelphia 1816

Austrália 1879Acha-se crescido numero delles funccionando

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carpo de Figueiredo encar-rega-se dos negócios de suaprofissão nest» cidade e maislogares circumvisinho».

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piJosé Maria Villaronga. pintor hespanhol, comofficina de pintura, decoração de caBas esceno-graphia, encarrega-se de qualquer trabalho desua arte, dentro e fora da cidade.

Pinta no Braz, pinta na Luz, pinta na Lon-solncão s até pinta no Cemitério.

Pinta a fresco, pinta mesmo a quente, á von-tade dos freguezes.

Pinta segundo todas as escolas ; —iiespa-nhola a maiB imponente e arrojada ; flamenga,gallica, italiana e até romana.

Pinta histoncamente;pinta mesmo fantástica-"Quem

ssqdizer utilizar de seuB prestimolnóde dirigir-se ao estabelecimento acima indi-cado, ou pessoalmente por carta. Neste caaodeve a carta ser franca de porte. [» - &

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AdvogadoO dr. Paulo Egydio mudou seu eecriptorio e

residência para a rua do Senador Feijò (antigada Freira )n. 24. 10-0

CORREIO DA CORTE

Ate a hora de entrar a nossa folha para o nreb,não havia chegado o trem expresso com a mala tiacorte. .

Trp. do fíorrw Powíutano.