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RESÍDUOS SÓLIDOS Definição: Resíduos nos estados sólido e semi-sólido que resultam de atividades da comunidade de origem industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviço e de varrição . A denominação de “lixo” para resíduo sólido é algo que os estudiosos do assunto tentam evitar em decorrência do sentimento pejorativo do vocábulo “lixo”. O resíduo sólido pode ser considerado como algo que no local e no momento presente encontra-se num “status” indesejável, podendo em outras circunstâncias ser ainda considerado como útil.

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RESÍDUOS SÓLIDOS

Definição: Resíduos nos estados sólido e semi-sólido que resultam de atividades da comunidade de origem industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviço e de varrição .

A denominação de “lixo” para resíduo sólido é algo que os estudiosos do assunto tentam evitar em decorrência do sentimento pejorativo do vocábulo “lixo”.

O resíduo sólido pode ser considerado como algo que no local e no momento presente encontra-se num “status” indesejável, podendo em outras circunstâncias ser ainda considerado como útil.

Problemas dos Resíduos

Poluição do solo – Fontes: lixões, vazamentos em tanques de postos de gasolina, pólos industriais, etc.

Poluição do ar – É causada pela disposição de resíduos sem controle de gases e odores, bem como pela queima inadequada de resíduos.

Poluição dos recursos hídricos.

Impacto na Saúde Pública – Proliferação de vetores.

Prioridades do Manejo

Não gerar

Minimizar a geração

Reutilizar

Reciclar

Disposição Final

Os Resíduos sólidos quanto a origem

– Doméstica

– Industrial

Composição Gravimétrica dos Resíduos Sólidos Urbanos-

Pequenas Comunidades

Composição Gravimétrica dos Resíduos Sólidos Urbanos- Salvador

Matéria orgânica 54%

Recicláveis 22,6 %

A classe alta gera menos matéria orgânica (50%) que a classe baixa (57%), o estudo revelou que as três classes sociais geram o mesmo percentual de PET (1%).

OBS: Os resultados devem ser ponderados, considerando o crescente contingente de indivíduos que catam o “filé” dos resíduos dispostos em contêineres domiciliares antes da coleta nos bairros de classe alta e média.

Fonte: projeto Ecopet , UFBA, 2003.

* Na Região NE se encontram 49% das crianças trabalhadoras no lixo.

Fonte: IBGE/2000

Crianças no Lixo

As Metrópoles são as Campeãs de Geração de Lixo

* As 13 maiores cidades são responsáveis por 32% de todo o lixo urbano coletado

Fonte: IBGE/2000

Disparidades na Situação da Destinação Final

Apesar de exigirem soluções mais complexas, os municípios maiores se encontram em melhor situação

Responsabilidade pelo Gerenciamento segundo o tipo de Resíduo

Fonte: Fiuza, M.

Classificação de resíduos - NBR 10.004

a) Resíduos classe I – Perigosos - em função de uma das seguintes características:

– Risco a saúde pública;– Risco ao meio ambiente devido a destino inadequado;– Inflamável; Corrosivo; Reativo; Tóxico; Patogênico

b) Resíduos classe II – Não perigosos -– Resíduos classe II A – Não inertes. Aqueles que não se enquadrem nas

classificações de resíduos classe I ou classe II B; Podem ter propriedades, tais como: biodegradabilidade, combustibilidade e solubilidade em água.

– Resíduos classe II B – Inertes. Ex.: Vidros, rochas, tijolos.

Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos - PGRS

A gestão de resíduos sólidos na esfera industrial denomina-se Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS).

Contempla a caracterização dos resíduos, a segregação na origem, minimização, reutilização, reciclagem, coleta, manipulação, acondicionamento, armazenamento, transporte, tratamento e disposição final.

Fonte: Fiuza, M.

Aterros Controlados

Não são, por vezes, nem sanitários.

Não tem planejamento para a sua implantação.

Geralmente é um lixão parcialmente remediado.

Fonte: Fiuza, M.

Aterros Sanitários

Único que é auto-suficiente para a disposição de lixo.

Peca no tocante a não reciclar os itens passíveis de reciclagem.

Custo mais baixo em relação a compostagem e incineração.

Fonte: Fiuza, M.

Incineração

Não é auto suficiente para disposição do lixo;

Altos custos; Requer operação

sofisticada; Apto para resíduos

perigosos.

Modelo de Gestão de Resíduos Sólidos

Fonte: Borja, Patrícia

Cadeias produtivas com obrigatoriedade de produzir a logística reversa

Fonte: MMA

PET

Fonte: ABIPET

USOS DO PET RECICLADO

Anvisa libera uso de embalagens PET recicladas em alimentos - 2008

Fonte: http://www.anvisa.gov.br/divulga/noticias/2008/190308_2.htm

A principal exigência para o uso do Polietilenotereftalato (PET) reciclado em contato com alimentos será o registro do produto na Anvisa.

O rótulo da embalagem deverá conter o nome do produtor, o número de lote e a expressão “PET-PCR” (Polietileno Tereftalato pós-consumo reciclado)

USOS DO PET RECICLADO

Fonte: ABIPET

PNEUS

MANEJO: As  Resoluções 258/99 e 301/02 do Conama (Conselho Nacional de Meio Ambiente) e a Instrução Normativa 08/02 do IBAMA, definem prazos e quantidades proporcionais para coleta e destinação final de pneumáticos inservíveis. 

RESPONSABILIDADE: Fabricantes, importadores e comerciantes pelo recolhimento e tratamento dos pneus inservíveis.

Óleo Lubrificante

Descarte de óleo usado está fundamentada na Resolução nº. 362, instituída pelo CONAMA – Conselho Nacional de Meio Ambiente.

Esta resolução considera que o rerrefino do óleo lubrificante usado ou contaminado.

Assim, todo o óleo lubrificante usado deve, obrigatoriamente, ser recolhido e ter destinação adequada, de forma a não afetar negativamente o ambiente, sendo proibidos quaisquer descartes em solos, águas superficiais, sistemas de esgoto ou lançamento de águas residuais.

Empresa de rerrefino em Feira de Santana

(Lwart)