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7/25/2019 Revista Brasileira de Quiropraxia Vol 3 n 2
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Revista Brasileira de
QuiropraxiaBrazilian Journal of Chiropractic
Apoio:
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ISSN 2179-7676 RBQ Volume III, n. 2 p. I
REVISTA BRASILEIRA DE QUIROPRAXIA - BRAZILIAN JOURNAL OF
CHIROPRACTIC
Volume III - Numero 2 Julho a Dezembro de 2012
NDICE CONTENT
1. EDITORIAL E INSTRUES AOS AUTORES II
2. ARTIGO ORIGINALAlterao do limiar da dor presso na regio torcica apsajustes quiroprticosChange of pain threshold to pressure in the thoracic region afterchiropractic adjustments
Joo Francisco Seixas, Ricardo Fujikawa
67
3. Prevalncia e efeitos da Terapia Manual em bibliotecrios,portadores de cervicalgia, de uma Fundao no municpio de SoPauloPrevalence and effects of Manual Therapy for librarians, patients withneck pain, a Foundation in So Paulo
Claudete S. Santos, Wanda L. T. Barbosa, Djalma Jos Fagundes
75
4. Avaliao do desempenho em atletas universitrios de handebolaps ajuste quiroprticoAssessing performance in college athletes handball after chiropractic
adjustment
Lucas dos S. R. Pimentel, Nayara D. de Oliveira, Jorge A. C. Netto
86
5. Implantao de um projeto de Liga Acadmica Brasileira deQuiropraxiaDeploying a project of Brazilian Chiropractic Academic League
Aline S. de Souza, Eduardo K. Teruya,Daniel Duenhas, Djalma JosFagundes
96
6. Eficcia do tratamento de quiropraxia em atletas de futebol comlombalgiaEfficacy of chiropractic treatment on low back pain soccer athletes
Bruno Alvarenga,Ana Paula Facchinato, Kenneth Lee Brian
107
7 ARTIGO DE REVISOEfetividade e eficcia do Mtodo Ativador e do instrumentoAct ivator- Anlise crtica da literaturaEffectiveness and efficiency of the Method Activator and ActivatorinstrumentCritical analysis of literature
Daniela Silvestrino, Jlia V. Camargo, Jidiene D. P. Depintor e Evergisto S. M. Lopes
118
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ISSN 2179-7676 RBQ Volume III, n. 2 p. II
Journal of Chiropractic
EDITORIAL E INSTRUES AOS AUTORES
A Revista Brasileira de Quiropraxia (Brazilian Journal of Chiropractic)
um rgo de divulgao das atividades profissionais, acadmicas e de
pesquisa na rea das Cincias da Sade, voltadas para a Quiropraxia e
atividades correlatas.
Destina-se a divulgar as atividades associativas e de interesse profissional em
Quiropraxia; divulgar as atividades de graduao e ps-graduao senso
estrito em Quiropraxia; divulgar as prticas de ensino continuado da
Quiropraxia; divulgar trabalhos cientficos na forma de revises e atualizaes
de temas especficos, relatos de casos, srie de casos, trabalhos de cunho
epidemiolgico, trabalhos prospectivos e retrospectivos em clnica de
Quiropraxia, e trabalhos em animais relacionados Quiropraxia (experimental
e veterinria).
Este rgo foi fundado e est ligado s atividades de Ensino
Universitrio da Universidade Anhembi Morumbi Laureate International
Universities, e tem como misso a congregao e integrao das atividades
profissionais e acadmicas de divulgao e produo de trabalhos cientficos
pertinentes rea de atuao da Quiropraxia e correlatos.
A Revista Brasileira de Quiropraxia (Brazilian Journal of Chiropractic)
publica as seguintes seces: carta ao editor, comunicao de eventos,
notcias, reviso e atualizao, resumos de publicaes e artigos originais.
Corpo Editorial
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ISSN 2179-7676 RBQ Volume III, n. 2 p. III
REVISTA BRASILEIRA DE QUIROPRAXIA - BRAZILIAN JOURNAL OF
CHIROPRACTIC
Corpo Editorial
Editor cientfico
Djalma Jos Fagundes
Editores assistentes
Ana Paula Albuquerque Facchinato
Evergisto Souto Maior Lopes
Jornalista cientfico
Anna Carolina Negrini Fagundes Martino
Consultor da lngua inglesa
Ricardo Fujikawa
Conselho nacional de consultores (Brasil)
Eduardo S. Botelho Bracher
Fernando Redondo
Aline Pereira Labate Fernandes
Conselho internacional de consultores
David Chapman Smith
Reed Phillips
Fbio Dal Bello
Assessoria e Gerncia Executiva
Mara Clia Paiva
RA STA BRASILEIRA DE QUIPRAXIA
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INSTRUES AOS AUTORES
Apresen tao
A Revista Brasileira de Quiropraxia (Brazilian Journal of Chiropractic)
uma entidade aberta de comunicao e divulgao de atividades cientficas e
profissionais na rea de Quiropraxia. Ela recebe colaborao em suas diversas
sees, aps avaliao de pelo menos dois de seus membros do Conselho de
Consultores e que iro julgar a relevncia, formatao e pertinncia da
comunicao.
Os autores e coautores devem ter participao efetiva na elaborao do
trabalho publicado, seja no seu planejamento, seja na execuo e
interpretao. O autor principal o responsvel pela lisura e consistncia das
informaes do artigo. Os indivduos que prestaram apenas colaborao
tcnica devem ser designados na seco de agradecimentos.
O original do artigo ou comunicao deve ser acompanhado de uma
carta ao editor-chefe apresentando o ttulo do trabalho, autores e respectivos
graus acadmicos, instituio de origem e motivo da submisso. Deve
acompanhar uma carta de cesso dos direitos autorais e compromisso de
exclusividade de publicao segundo o modelo:
Cesso d e Direi to s
Os autores abaixo assinados esto de acordo com a transferncia dos
direitos autorais (Ato de Direitos Autorais /1976) do artigo intitulado:
........................................................................ Revista Brasileira de
Quiropraxia. Por outro lado, garante ser o artigo original, no estar em
avaliao por outro peridico, no ser total ou parcialmente publicado
anteriormente e no ter conflito de interesses com terceiros. O artigo foi lido e
cada um dos autores confirma sua contribuio e est de acordo com as
disposies legais que regem a publicao.
Cidade, data
Nome legvel e assinatura de todos os autores.
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Submi sso de art igo s
Os originais podem ser submetidos para a apreciao da revista por via
eletrnica (e-mail) ou por cpia em CD-ROM (ou equivalente),
preferencialmente em ingls e ser produzidos em editor de texto compatvelcom Windows Word, em Times New Roman ou Arial, tamanho 12, margens
superior e inferior de 2,5 cm e laterais 3,0 cm. Os pargrafos devem ser
separados por espao duplo, no ultrapassando 12 (doze pginas incluindo
referncias, figuras, tabelas e anexos). Estudos de casos no devem
ultrapassar 6 (seis) pginas digitadas em sua extenso total, incluindo
referncias, figuras, tabelas e anexos.
Os artigos e comunicaes enviadas sero analisados pelo editor-chefe;sendo pertinentes e tendo respeitado as normas de formatao da Revista eles
sero encaminhados ao Conselho Consultivo da revista para avaliao do
mrito cientfico da publicao. Os originais podero ser devolvidos para
correes e adaptaes de acordo com a anlise dos consultores ou podem
ser recusados. A Revista reserva o direito eventual de recusa sem a obrigao
de justificativa. Os artigos originais recusados sero devolvidos aos autores.
Figuras, Tabelas e Quadro s
As figuras e tabelas devem ser enviadas em arquivos separados. As
imagens devem ser designadas como Figuras, numeradas em algarismos
arbicos de acordo com a ordem em que aparecem no texto e enviadas em
arquivo JPG ou TIF com alta resoluo.
As tabelas devem ser numeradas em algarismos romanos de acordo
com a ordem em que aparecem no texto. Quadros deve ser numerado em
algarismos arbicos de acordo com a ordem em que aparecem no texto.
Formato do Art igo
Os originais devem conter um arquivo separado com a pgina de ttulo
(title page) onde deve constar:
- o ttulo do artigo (mximo de 80 caracteres)
- nome completo dos autores
- afiliao e mais alto grau acadmico
- instituio de origem do trabalho
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- ttulo abreviado (running title) mximo de quarenta caracteres
- fontes de financiamento
- conflito de interesses
- endereo completo do autor correspondente (endereo, telefone, fax e e-
mail).
Formato das Referncias
As referncias devem ser numeradas em algarismos arbicos de acordo
com a ordem em que aparecem no texto, no qual devem ser identificadas com
o mesmo nmero no formato sobrescrito. Os autores devem apresentar as
referncias seguindo as normas bsicas de Vancouver com Sobrenome,
Prenome do(s) autor(es). Ttulo do artigo. Ttulo do Peridico. Ano; Volume(nmero); pginas inicial-final.
Exemplos de formatao:
Artigo:Santos C, Baccili A, Braga P V, Saad I A B, Ribeiro G O A, Conti B M
P, Oberg T D. Ocorrncia de desvios posturais em escolares do ensino pblico
fundamental de Jaguarina, So Paulo - Revista Paulista Pediatria. 2009;
27(1): 74-80.
Monografia (Livros, Manuais, Folhetos, Dicionrios, Guias): Wyatt, L,
Handbook of clinical Chiropractic care,2 edio. United States: Jones and
Bartlett Publishers 2005.
Resumo: Ostertag C. Advances on stereotactic irradiation of brain tumors. In:
Anais do 3 Simpsio International de Dor; So Paulo: 1997,p. 77 (abstr.).
Artigo em formato eletrnico: International Committee of Medical Journal
Editors: Uniform requirements for manusc ripts submeted to biomedical
journals. Disponvel em URL:
http://www.acponline.org/journals/annals/01jan97/unifreg.htm.Acessado em 15
de maio 2010.
Resumo (abstract)
Em arquivo separado deve ser enviado um resumo estruturado
(objetivos, mtodos, resultados e concluses) com no mximo 250 palavras.
Dever ter uma verso em portugus e outra em ingls.
http://www.acponline.org/journals/annals/01jan97/unifreg.htmhttp://www.acponline.org/journals/annals/01jan97/unifreg.htm7/25/2019 Revista Brasileira de Quiropraxia Vol 3 n 2
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Unitermos (key-wo rds)
Ao final do resumo devem constar pelo menos cinco palavras - chaves
de acordo com a normatizao dos Descritores em Cincias da Sade da
BIREME (Biblioteca Regional de Medicina).Texto
Devem constar de Introduo, Objetivos, Mtodos, Resultados,
Discusso, Concluso, Agradecimentos e Referncias.
Com isso de tica
Os artigos devem trazer o nmero do protocolo da aprovao do Comit
de tica da Instituio de origem e declarao do preenchimento do Termo de
Consentimento Livre e Esclarecido.Contato
Revista Brasileira de Quiropraxia/Brazilian Journal of Chiropractic
Secretaria Geral: Rua Columbus, 82 - Vila Leopoldina.
CEP 05304-010, So Paulo, SP, Brasil.
E-mail:[email protected] Tel.: +55(11)3641-7819
mailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]7/25/2019 Revista Brasileira de Quiropraxia Vol 3 n 2
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ARTIGO ORIGINAL
Alterao do limiar da dor presso na regio torcica aps ajustesquiroprticos
Change of pain threshold to pressure in the thoracic region after chiropracticadjustments
Joo Francisco SeixasI, Ricardo FujikawaII
I. Quiropraxista. Especialista em Acupuntura. Instituto de Cincias da Sade.Feevale. Novo Hamburgo-RS. Brasil.II. MD. Quiropraxista. Diretor do Curso de Quiropraxia do Real CentroUniversitrio Escorial Maria Cristina, Madrid, Espanha.E-mail do autor correspondente:[email protected]
ABSTRACT
OBJECTIVE:This study aimed to verify the ppt alteration after chiropractic adjustment in thethoracic region.METHODS:Its a pre experimental study with 12 individuals (nine women) andaging between 19-25 years. These individuals had their pressure pain threshold (ppt) verifiedbefore and after chiropractic adjustments in the thoracic region. The ppt was verified in the 4dorsal points that are commonly use in fibromialgy sofferers, but in this study just no complaintindividuals collaborated with the research. It was done an average of the ppt in this four pointsand consequent assessment of the pre and post adjustments.RESULTS:The results showed adifference in the pre and post adjustments average was 5,3 Kg/cm and post adjustmentsaverage 7,61 Kg/cm. This change, had statistical significance (p=0,0001). CONCLUSION:
increase of the ppt after chiropractic adjustments.
KEY WORDS:chiropractic adjustments, pain threshold, musculoskeletal pain.
RESUMO
OBJETIVO: Verificar a alterao no limiar de dor presso aps ajustes quiroprticos naregio torcica. METODOS: Tratou-se de um estudo pr-experimental composto de seissesses, com amostra de 12 indivduos (nove do gnero feminino), com idades entre 19 e 25anos. Estes pacientes tiveram seu limiar de dor testado, em quatro pontos localizados naregio dorsal da coluna torcica, utilizados na avaliao de fibromialgia, antes e aps assesses de ajustes quiroprticos. RESULTADOS: Pode-se observar diferena, no limiar da
dor, na mdia pr e ps-ajustes. A mdia total pr-ajustes foi de 5,3 quilos/cm e mdia totalps-ajustes foi de 7,61 quilos/cm. Estas alteraes foram consideradas estatisticamentesignificativas (p=0,0001). CONCLUSO: Evidenciou-se aumento do limiar de dor pressoassociado ao ajuste quiroprtico.
PALAVRAS-CHAVES: ajustamento quiroprtico, limiar da dor, dor musculoesqueltica.
mailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]7/25/2019 Revista Brasileira de Quiropraxia Vol 3 n 2
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INTRODUO
Em 1996, a American Pain
Society (APS) introduziu a dor como
o 5 sinal vital1. A Associao
Internacional para o Estudo da Dor
(IASP International Association for
the Study of Pain) descreve a dor
como uma experincia sensitiva e
emocional desagradvel associada
com leso tecidual real ou potencial
ou descrita em termos de tal leso.
Mais do que isso, a dor representa
uma entidade multidimensional, a
qual envolve aspectos
psicossociais, comportamentais e
fisiopatolgicos2. Desta forma, a dor
uma interpretao subjetiva,
variando sua apreciao de um
indivduo para outro, quando
submetidos a estmulos idnticos,
mas em circunstncias distintas.
Este conceito traz algumas
implicaes, uma vez que a dor
essencialmente uma manifestao
subjetiva e, desta forma, quando sebusca identificar e quantificar este
sintoma, fica-se a merc da
interpretao do paciente. O limiar
de dor corresponde a mais baixa
intensidade com que um estmulo
percebido como doloroso, sendo
relativamente constante, entrevrios sujeitos, para um dado
estmulo. J a tolerncia dor o
maior nvel de dor que uma pessoa
est preparada para suportar3-5.
A maioria das dores de
origem vertebral tem uma causa
fsica. As estruturas inervadas pelo
ramo ventral so responsveis
pelas dores referidas nos plexos:
msculo psoas, quadrado lombar e
intertransversais. As estruturas
inervadas pelo ramo dorsal esto
relacionadas s dores na
musculatura profunda da coluna,
articulaes Facetrias, arco
posterior da vrtebra, ligamento
supraespinhal, intertransverso,
amarelo e a pele. O nervo
menngeo recorrente inerva o
peristeo do corpo posterior
vertebral, veia interna vertebral,
tecido adiposo epidural, regio
posterior do disco intervertebral,
ligamento longitudinal posterior e
regio anterior da dura-mter. Operisteo do corpo anterior e lateral
da vrtebra, parte lateral e anterior
do disco intervertebral e ligamento
longitudinal anterior so inervados
pelos ramos simpticos6. A dor
torcica, em geral, est associada
s articulaes costovertebrais,costotransversais, fraturas por
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compresso dos corpos vertebraise
Fibromialgia. Os pontos
denominados tenros, no total de
18, quando sensveis palpao
digital, no mnimo em 11 deles, so
sinais indicativos da presena da
sndrome6,7.
Na tentativa de documentar
de forma objetiva a dor dos
pacientes, foram desenvolvidos
instrumentos unidimensionais e
multidimensionais para sua
mensurao. Os instrumentos
unidimensionais so os mais
utilizados, e quantificam apenas a
gravidade ou a intensidade da dor,
como exemplo desses instrumentos,
tm-se as escalas numrico-
verbais, analgico-visuais e o
algmetro8-9. O algmetro se
destaca entre os demais, j que
alm de quantificar a percepo de
dor estabelece a eficcia de
intervenes teraputicas10.
Experincias clnicas sugerem que
os ajustes quiroprticos podematuar em disfunes neurolgicas,
quando estas so provenientes de
um complexo de subluxao.
proposto que uma correo da
subluxao articular restabelea
reflexos nociceptivos e cinestsicos
com subsequente recuperao do
tnus muscular, mobilidade articular
e atividade simptica6.
Diante do exposto, este
estudo teve como objetivo verificar a
alterao do limiar da dor presso
em indivduos submetidos
manipulao articular vertebral
quiroprtica na regio torcica.
MTODOS
A pesquisa foi submetida
apreciao e aprovao do Comit
de tica da Universidade Feevale.
Todos os participantes assinaram o
termo de consentimento livre e
esclarecido.
Amostra
O estudo foi realizado com 12
pacientes, que haviam recebido
atendimentos quiroprticos
previamente, sendo nove do gnero
feminino (75%), com idades entre
19 e 25 anos (mdia de 21,7 anos).
Critrios de incluso
Indivduos de ambos os
gneros, dentro da faixa etria
compreendida entre 19 e 25 anos
completos, de qualquer profisso,
independente da presena de
queixas e/ou sintomas.
Critrios de excluso
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Indivduos que porventura
estivessem utilizando
medicamentos ou sob interveno
mdica de qualquer natureza;
existncia de fraturas recentes
(ltimos seis meses), enfermidades
sistmicas em atividade, incapazes
de compreender as informaes e
instrues e aqueles que se
negassem a assinar o termo de
consentimento.
Procedimentos
As consultas ocorreram nas
dependncias da clnica escola,
foram realizadas pelo autor da
pesquisa, seguindo os protocolos e
padres vigentes na mesma. Cada
participante foi atendido duas vezes
por semana, durante trs semanas,
totalizando seis consultas. O
tratamento consistiu em ajustes nos
segmentos torcicos que se
apresentavam subluxados,
utilizando-se de tcnicas
quiroprticas de alta velocidade e
baixa amplitude.
O Limiar de Dor Presso
(LDP) foi avaliado em quatro
pontos, que fazem parte da hiptese
diagnstica para fibromialgia: (borda
anterior do ramo horizontal do
trapzio, insero do msculo
supraespinhal e no ngulo medial
da escpula, bilateralmente)11. O
algmetro, devidamente calibrado, e
a escala analgica visual de dor
foram utilizados pr e ps-
atendimento, em todas as
consultas. Para maior confiabilidade
na mensurao, foram utilizados
dois instrumentos: o algmetro e
escala visual analgica.
Figura 2 - algmetro sendo utilizado naregio torcica (JTECH,2007).
Anlise Estatstica
Os dados foram submetidos
anlise estatstica descritiva. Para
as variveis numricas, foi utilizado
o teste t de Student, considerando-
se significativos os dados com erro
alfa menores do que 5% e, muito
significativos, com erro menor que
1%.
RESULTADOS
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Grfico 1: Mdia do limiar de dor dos gneros feminino e masculino.
Grfico 2: Mdia total do limiar de dor pr e ps ajustes com algmetro.
Grfico 3: Mdia dos valores da escala analgica visual.
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DISCUSSO
A dor vivenciada pela
totalidade dos seres humanos, e
por meio dela que a maioria das
afeces se manifesta. Com
exceo de indivduos com
insensibilidade dolorosa, todos j
experimentaram este sintoma.
Entretanto, constitui-se numa
grande dificuldade descreve-la,
tornando assim impossvel conhecer
a experincia de dor de outra
pessoa9.
Os instrumentos de
mensurao ordinais e
unidimensionais, como a escala
numrica, escala analgica visual,
escala de faces e escala de
descritores verbais, aparecem como
os mais frequentemente utilizados,
no entanto, especialmente no Brasil,
as referncias so escassas,
apontando para a subidentificao e
subavaliao da dor10. Os
instrumentos unidimensionais
quantificam a dor, porm, socriticados por no possibilitarem a
mensurao multidimensional dessa
experincia11. Um estudo de 2005
em que se discute a diferena entre
a Escala Anlogo Visual e a Escala
Numrica de Dor, conclui-se que
ambas so teis para demonstrar aresposta do paciente, facilitando
assim o planejamento das aes
teraputicas, alm de documentar a
evoluo e progresso dos
pacientes12.
Dentre os estudos citados
na literatura sobre a eficcia do
algmetro, destacamos um de 2004,
sobre a reprodutibilidade de ndices
de dor cervical, que contou com a
participao de vinte indivduos
saudveis e constatou-se que este
aparelho vlido para a anlise
quantitativa da dor (p
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no msculo intersseo dorsal (de ao
menos 1,23 quilo/cm), com o
gnero feminino mostrando menor
limiar de dor8. J os resultados
encontrados em 2004 so
semelhantes aos encontrados em
20034 em que os autores relatam,
que o gnero masculino tem maior
limiar de dor que o feminino. Em
1994 um estudo descreve que
podem ocorrer mudanas
significativas atribudas a uma
errnea seleo dos pontos
miofaciais, por diferena de
sensibilidade entre os gneros para
um mesmo ponto. De outra forma, o
gnero feminino pode no ter tanta
sensibilidade em um mesmo ponto
como o masculino ou vice e versa8.
A mdia geral do limiar de
dor a presso, no pr ajuste foi de
5,3 quilos/cm e ps-ajustes, 7,61
quilos/cm, dados estes
considerados estatisticamente
significativos p=0,0001 (grfico 2).
Em outras palavras, a variveldependente, apresentou alteraes
significativas quando relacionadas
ao ajuste quiroprtico. O que
corrobora com o descrito em estudo
de 200213, que o ajuste quiroprtico
capaz de proporcionar um
aumento do limiar de dor dos
pacientes e se alinha com a
afirmao que a manipulao
articular vertebral atua aumentando
a tolerncia dor e aumento do
nvel do limiar de dor.
Na mdia geral dos
indivduos, mensurada pela escala
visual analgica (EVA), pr e ps-
ajustes quiroprticos, onde se
totaliza mdia pr-ajustes de 1,68
cm, contatou-se que a mdia ps-
ajustes totalizou 0,3 cm. Referidas
mdias obtidas no pr e ps ajustes
quiroprticos foram estatisticamente
significativas p=0,002 (grfico 3).
Confirmando os relatos de
2004 e 200713observou-se durante
o estudo que o algmetro um
instrumento prtico e que no torna
a avaliao e o exame demorado ou
enfadonho.
CONCLUSES
Evidenciou-se o aumento do
limiar de dor presso associado
aos ajustes quiroprticos.
O algmetro demonstrou-seum instrumento de fcil utilizao na
avaliao do limiar de dor
presso. Sua utilizao permitiu
uma avaliao objetiva e
quantitativa da dor.
CONFLITOS DE INTERESSES:
No h.
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AGRADECIMENTOS: Quiropraxista Mara Clia Paiva pelo
preparo deste manuscrito.
REFERNCIAS
1. Pedroso RA, Celish KLS. Dor: quintosinal vital, um desafio para o cuidar emenfermagem. Texto & ContextoEnfermagem. 2006 v. 15, n. 2, p. 270-6.
2. Miceli AVP. Dor crnica e subjetividade.Revista Brasileira de Cancerologia, Rio deJaneiro, v. 48, n. 3, p. 363-73, 2002.
3. Guyton AC, Tratado de fisiologia mdica.11. ed.Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,2006.
4. Prushansky T. Reproducibility IndicesApplied to Cervical Pressure PainsThreshold Measurements in HealthilySubjects. Journal of Pain. V. 20, n. 5 Sept-Oct. 2004.
5. Bear M F, Neurocincias: desvendandoo sistema nervoso. 2. ed. Porto Alegre:Artmed, 2002.
6. Gatterman M L. Foundations ofChiropractic Subluxation. Missouri: Mosby-Year Book, 1995.
7. Knoplich J. Fibromialgia, Dor e Fadiga.So Paulo, SP: Robe Editorial; 2001.
8. Chesterton L, Barlas P, Foster NE;Baxter GD, Wright CC. Gender differencesin pressure pain threshold in healthy
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10. Andrade FA, Pereira LV, Sousa FAEF.Mensurao da dor no idoso: uma reviso.Rev Latino-am Enfermagem. 2006 maro-abril;14(2):271-6.
11. Harden R. A critical analysis of thetender points in fibromyalgia. Center for
Pain Studies, Rehabilitation Institute ofChicago, Northwestern University FeinbergSchool of Medicine, Chicago, Illinois 60611,USA. Mar 8(2):147-56, 2007.
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13. Pickar JG. Neurophysiological effects ofspinal manipulation. Journal of Chiropractic.Palmer Center for Chiropractic Research,Davenport. 2002 EUA.
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ARTIGO ORIGINAL
Prevalncia e efeitos da Terapia Manual em bibliotecrios, portadores decervicalgia, de uma Fundao no municpio de So Paulo
Prevalence and effects of Manual Therapy for librarians, patients with neckpain, a Foundation in So Paulo
Claudete de S. SantosI, Wanda L. T. BarbosaII, Djalma Jos FagundesIII
I. Estudante de Graduao em Quiropraxia. Instituto de Cincias da Sade.Universidade Anhembi Morumbi (UAM)Laureate Universities. So Paulo.Brazil.II. Quiropraxista. Universidade Anhembi Morumbi (UAM)III. MD, PhD, Professor Livre Docente - Instituto de Cincias da Sade UAM.
E-mail do autor correspondente:[email protected]
ABSTRACT
OBJECTIVES: Verify the prevalence of neck pain and the efficacy of chiropractic spinalmanipulative therapy (SMT) for the treatment of this condition in librarians from a So PauloFoundation. METHODS:To determine the prevalence of neck pain a questionnaire created bythe author was applied to 40 librarians, 28 women from 19 to 60 years of age. There were 20participants in the sample group with neck pain, which were randomly divided into two groups(group Q and group P), each group consisting of 9 women and 1 man. After applying the Indice
of Neck Disability Index and the Visual Numeric Scale the participants were submitted to aphysical exam and the EVN was applied before each of the 5 treatment sessions. Group Q,which received SMT, and group P, which received pompage. RESULTS: Of the 40 librarians,32 had neck pain, with an 80% prevalence of neck pain in librarians. Of the 32 librarians withneck pain 20 entered into the treatment groups. Both groups showed a significant improvementof the IDRP (Q;p=0,012 and P;p=0,0005) and both groups showed a significant improvement ofthe EVN (Q;p=0,001 and P;p=0,0001). CONCLUSIONS: There is a high prevalence of neckpain in librarians. Both treatments were significantly effective for improving neck pain and thecapacity to accomplish the activities of daily living.
KEY WORDS: neck pain, chiropractic, prevalence.
RESUMO
OBJETIVOS: Verificar a prevalncia de cervicalgia e a eficcia da Terapia de ManipulaoArticular (TMA) em funcionrios da biblioteca de uma Fundao em So Paulo. MTODOS: Os40 voluntrios, 28 do gnero feminino, com idades entre 19 e 60 anos preencheram umquestionrio epidemiolgico desenvolvido pelos autores. Aps avaliao fsica, os mesmospreencheram dois questionrios: de ndice de Disfuno Relacionado ao Pescoo (IDRP) eEscala Visual Numrica (EVN) no pr e no ps-tratamento. A amostra final consistiu de 20indivduos, com idades entre 19 e 60 anos, sendo distribudos aleatoriamente em 2 grupos:Quiropraxia (Q), que receberam TMA, e grupo Pompage (P), que receberam manobrasespecficas da tcnica. Ambos os grupos, foram compostos por 9 mulheres e um homem ereceberam 5 tratamentos. RESULTADOS: Dos 40 funcionrios entrevistados, 32 (80%)
relataram sintomas de cervicalgia. Nos dois grupos houve decrscimo significativo do IDRP, (Q;p=0, 012 e P; p=0, 005) e de EVN, (p
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prevalncia de cervicalgia. Ambos os tratamentos foram eficazes para diminuio da dorassociada a um aumento da capacidade de realizao das atividades de vida diria.
PALAVRAS CHAVE: dor cervical, quiroprtica, prevalncia.
INTRODUO
Atualmente o profissional
bibliotecrio atua em diversos
segmentos, prioritariamente o
responsvel pela guarda do acervo
de bibliotecas pblicas. Esse
profissional assemelha-se a um
mediador entre a sociedade e o
conhecimento registrado nos mais
diferentes tipos de materiais, desde
o antigo livro impresso at os novos
recursos da informtica. Entre suas
atribuies, esto o planejamento, a
organizao, a implantao de
centros de documentao e acervos
audiovisuais e a anlise e
processamento de documentos1. O
trabalho do bibliotecrio, como o de
grande parte dos trabalhadores,
ocupa um grande perodo de tempo,
e a prevalncia de posturas
inadequadas mantidas, por tempo
prolongado durante essa jornada
so fatores que constituem riscos
para o desenvolvimento de algias e
desconforto2.
De acordo com a
Organizao Mundial da Sade,
vrias reas, dando destaque entreoutras, quelas ligadas com as
novas tecnologias de informao e
automao, apresentam uma alta
incidncia de problemas de sade
ocupacional, essas tecnologias
fazem parte hoje do instrumental
bsico para uso do bibliotecrio em
seu espao de trabalho3. Com a
expanso da informtica a presena
crescente do computador em casa e
no trabalho vem aumentando a
cada dia. Atualmente uma
necessidade o uso do computador
no cotidiano e cresceu o nmero de
visitas a profissionais da rea da
sade para tratar leses como as
dores na regio cervical4.
O pescoo proporciona uma
ligao de grande flexibilidade entre
a cabea e o tronco.
Simultaneamente, protege os
tecidos nervosos e vasculares vitais
na ligao entre a parte central do
sistema nervoso do e o resto do
corpo. Essa dupla funo atingida
graas estrutura da coluna
cervical, que combina fora com
uma grande amplitude de
movimentos. A fora obtida pelacoluna ssea constituda de sete
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vrtebras individuais. Os
movimentos so decorrentes de um
sistema articular complexo, que
envolve os discos intervertebrais, as
articulaes dos processos
articulares e as articulaes
uncovertebrais. Esse complexo
articular est sujeito a constante
atividade, tornando-se bastante
susceptvel a alteraes
biomecnicas e microtraumas5.
Perodos prolongados de
postura esttica corporal tambm
um importante fator de risco para o
desenvolvimento de Distrbios
Osteomusculares Relacionados ao
Trabalho (DORT). Entre as diversas
afeces musculoesquelticas
decorrentes ou relacionadas ao
DORT destacam-se as tendinites,
epicondilites e cervicalgia entre
outras6. Esses distrbios ocorrem
principalmente pela utilizao
biomecnica incorreta dos membros
superiores, com uma alta
repetitividade de um mesmo padrode movimento e compresso
mecnica das delicadas estruturas
dos membros superiores7.
A quiropraxia uma profisso
que se dedica a preveno, ao
diagnstico e ao tratamento de
dores e de outras alteraes dosistema neuromusculoesqueltico,
ou seja, ao tratamento de
problemas de articulaes,
msculos, tendes, nervos e outras
estruturas e o efeito dessas
alteraes sobre o sistema nervoso
e sade em geral. Vrios mtodos
teraputicos so utilizados, como,
por exemplo, alongamento,
exerccios isomtricos e isotnicos,
orientao postural, destacando-se
tcnicas especficas de terapia
manual8.
Considerando que os
funcionrios de bibliotecas fazem
parte de um grupo de risco para
problemas musculoesquelticos,
especialmente cervicalgia, e que o
tratamento com quiropraxia
promove o restabelecimento da
funo articular, e
consequentemente a reduo ou
inibio da dor, esse trabalho tem
como objetivo avaliar a eficcia do
tratamento utilizado na quiropraxia
em algias na regio cervical em
funcionrios da biblioteca da Escolade Administrao de Empresas de
So Paulo Fundao Getlio Vargas
(EAESP-FGV).
MTODOS
Amostra
A pesquisa foi submetida apreciao e aprovao do Comit
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de tica da Universidade Anhembi
Morumbi e aprovada. Os
participantes assinaram o termo de
consentimento livre e esclarecido.
Esta pesquisa foi constituda de 40
funcionrios de uma biblioteca no
municpio de So Paulo, sendo 28
do gnero feminino com idades que
variaram entre 19 e 60 anos.
Critrios de Incluso
Foram selecionadosfuncionrios permanentes, que
trabalhavam pelo menos 24 horas
por semana e com idade menor que
60 anos, de ambos os gneros, de
qualquer etnia e ndice de massa
corporal, portadores de cervicalgia.
Critrios de Excluso
Voluntrios que
apresentassem mielopatias,
tumores, fraturas em consolidao,
osteomelite, osteoporose,
cervicalgias de origem sistmica,
neurolgica, viscerais e
reumatolgicas. A amostragem no
apresentou nenhuma das situaes
citadas.
Procedimentos
Para identificar a prevalncia
de cervicalgia de origem
musculoesqueltica os voluntriospreencheram um questionrio
epidemiolgico e em seguida
passaram por avaliao fsica. O
pronturio utilizado durante o
tratamento foi o adotado pela
Clnica Escola da Universidade e o
atendimento foi realizado numa sala
da Fundao, 2 vezes por semana e
perfizeram um total de 5. Os
funcionrios foram separados em
dois grupos, por meio de sorteio,
utilizando envelopes lacrados, o
grupo P (Pompage) recebeu
tratamento teraputico especfico da
tcnica de pompage, cuja funo
tensionar lenta, regular e
progressivamente um segmento
corporal, com utilizao de
manobras de trao na regio
cervical9. O grupo Q (Quiropraxia)
recebeu o tratamento quiroprtico,
utilizando Terapia de manipulao
articular (TMA) cervical que so
manobras de baixa amplitude e alta
velocidade, realizadas nas
articulaes comprometidas,
buscando principalmente o alvio dador e o aumento na amplitude de
movimento10.
As manobras de pompage
foram realizadas nos seguintes
msculos (mm.) da coluna cervical:
semi-espinhais da cabea,
escalenos, feixe superior do m.trapzio, elevador da escpula, do
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esternocleidomastideo, de acordo
com os msculos acometidos. O
tratamento do Grupo Q consistiu
principalmente de ajustes,
Foram aplicados dois
questionrios: para estabelecer a
prevalncia da cervicalgia o
Questionrio de ndice de Disfuno
relacionado ao pescoo (IDRP)11 e
para mensurar a dor antes e aps o
tratamento a Escala Visual
Numrica12. Foram realizadas cinco
sesses com durao aproximada
de 20 minutos.
Anlise Estatstica
As variveis foram analisadas
descritivamente, nas quantitativas
foram observados os valoresmnimos e mximos e realizado o
clculo de mdias, desvios-padro e
quartis (percentil 25, mediana,
percentil 75). Nas variveis
qualitativas calcularam-se
frequncias absolutas e relativas.
Para a comparao dos dois grupos
foi utilizado o teste no paramtrico
de Mann-Whitney. Para a
comparao das propores entre
os dois grupos foram utilizados o
teste qui-quadradoou o teste exato
de Fisher (quando ocorreram
frequncias esperadas menores do
que 5). Para a comparao do
momento pr e ps, em cada grupo,
foi utilizado o teste no paramtrico
de Wilcoxon, pois a suposio de
normalidade dos dados foi rejeitada.
Para a comparao da EVN foi
utilizado o teste no paramtrico de
Friedman13. O nvel de significncia
utilizado para os testes foi de 5%.
RESULTADOS
Grfico 1. Distribuio dos indivduos segundo a prevalncia de cervicalgia. n=40.
Tabela 1. Valores de mdia, desvio-padro, mnimo e mximo e quartis do ndice de dorrelacionada ao pescoo, segundo o grupo e o momento de estudo.
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Grfico 2 - Porcentagens das caractersticas da dor pr-tratamento (n=20).
Grfico 3 - Porcentagens das caractersticas da dor ps-tratamento segundo os grupos P e Q
(n=20).
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DISCUSSO
Entre as condies que
afetam a coluna vertebral, acervicalgia bastante comum,
sendo considerada uma das mais
frequentes causas de dor crnica14.
Quadros de dor, sensao de peso
e fadiga nos ombros e braos,
acompanhados de dor na regio
cervical so alguns dos seussintomas. O mau uso crnico de um
delicado conjunto mecnico, que o
membro superior resulta em uma
condio de difcil diagnstico e
tratamento e que apresenta um alto
ndice de recidiva15.
Apompage
uma tcnica
aplicada sobre as articulaes e
msculos, tem efeitos sobre a dor,
sobre a circulao dos fluidos por
meio de deslizamento dos tecidos e
fscias uns com sobre os outros.
Com essa tcnica a nutrio
e a eliminao de metablitos so
favorecidas graas s trocas
osmticas. O objetivo o de
prevenir e melhorar a flexibilidade
por meio do tensionamento suave e
progressivo da pele, resultando na
reorganizao do colgeno do
tecido conjuntivo que
comprometido progressivamente
durante as atividades da vida
diria9.Funcionrios de biblioteca
representam um grupo de risco para
o desenvolvimento de afeces
articulares e musculares,
especialmente aquelas localizadas
na regio da coluna cervical devido
a sua rotina de trabalho que incluimovimentos repetitivos, posturas
inadequadas e frequentemente at
sobrecarga fsica. As afeces
musculoesquelticas representam
um srio problema de
sade pblica por ser uma das mais
importantescausas de incapacidade e
absentesmo em trabalhadores,
alm disso, acarretam impactos
pessoais, psicossociais e
econmicos16. Estudos relatam
problemas lgicos provenientes de
postura corporal inadequada nas
atividades de vida diria, tendo em
vista que as atividades de trabalho
na maioria das vezes predispem a
sobrecargas na atuao profissional
do indivduo, seja por conta de peso
excessivo sobre a estrutura
corporal, seja pela execuo de
tarefas com movimentos repetitivos
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que requerem a permanncia por
muito tempo na mesma posio16.
Observou-se neste estudo
que o ndice de dor cervical (80%)
foi maior que o observado na
populao geral. Estudos
demonstram que a sndrome
dolorosa cervical acomete,
acometeu ou acometer 55% da
populao, sendo 12% mulheres e
9% homens que apresentam
cervicalgia crnica. As pessoas que
desenvolvem esta afeco so
geralmente: idosos, trabalhadores
braais, indivduos tensos ou que
executem atividade adotando vcios
posturais17. Outro estudo estima a
prevalncia atual na populao
geral em 29% nos homens e 40%
nas mulheres, sendo que estes
ndices podem ser ainda maiores
quando avaliadas populaes
selecionadas de acordo com
atividades exercidas no trabalho 25,
neste caso a prevalncia tende a
oscilar entre 16 e 48%14.O alto ndice de cervicalgia
apontado neste trabalho pode estar
relacionado a uma fase de transio
dentro do setor o qual os
funcionrios que fizeram parte do
estudo estavam atravessando no
perodo de realizao da parteprtica da pesquisa, o que
ocasionou um estresse emocional e
uma situao de tenso e
ansiedade alm do que
normalmente ocorreria naquele
departamento. Possivelmente por
essa razo, fatores como estresse,
ansiedade e tenso foram relatados
pela maioria dos entrevistados (60%
a 80%).
A literatura relata uma
relao significativa entre o estresse
e a dor musculoesqueltica. H
evidncias de que estes fatores tm
relao direta com o aumento do
nmero deste tipo de
cervicalgia18,19. As principais formas
de avaliar os resultados foram o
ndice de Disfuno Relacionado ao
Pescoo e a EVN. Perguntas
objetivas como frequncia e
intensidade da dor antes e aps o
tratamento e satisfao do indivduo
em relao ao tratamento tambm
foram levadas em considerao. O
questionrio IDRP foi aplicado por
fornecer informaes sobre como ador afeta a capacidade do indivduo
de viver o dia a dia e por ser
validado para a populao
brasileira. Este questionrio tem se
mostrado confivel e sensvel a
mudanas em indivduos com
cervicalgia20
.
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Quando avaliado o escore
deste questionrio observou-se que
houve decrscimo significativo do
ndice IDRP nos dois grupos e que
nos momentos pr e ps-tratamento
o grupo P apresentava valor
significativamente maior que o
grupo Q. A EVN um instrumento
que procura quantificar a
intensidade de dor de uma forma
simples. Quando utilizada durante
um tratamento proporciona ao
paciente um parmetro para que ele
possa identificar a variao da dor.
A mesma foi utilizada durante cinco
sesses sempre antes de iniciar o
tratamento. Quando avaliada a
mdia da escala de dor ao final do
tratamento constatou-se que tanto o
grupo P quanto o grupo Q tiveram
decrscimo significativo. No grupo P
os valores da primeira e segunda
sesses diferiram significativamente
dos da quinta sesso. No grupo Q
os valores da primeira e segunda
sesses diferiram significativamentedos valores da quarta e quinta
sesses. Observou-se tambm que
o grupo P diferiu do grupo Q na
primeira, na terceira e na quarta
sesses, apresentando valores
significativamente maiores.
Observando o grfico possvelnotar que o grupo que recebeu a
tcnica de pompage teve um leve
declnio dos nveis de dor at a
quarta sesso e uma queda maior
da quarta para a quinta sesso. O
grupo que recebeu manipulao
articular teve um leve declnio dos
nveis de dor da primeira para a
segunda sesso e uma queda
significativa at a quinta sesso.
Pode-se afirmar ento que o grupo
que recebeu manipulao articular
teve os valores de dor diminudos
mais precocemente em relao ao
grupo que recebeu pompage.
Quanto intensidade e
tempo de dor no momento pr-
tratamento no houve diferena
entre os grupos, mas houve
diferena significativa entre eles em
relao frequncia de dor, tendo o
grupo P apresentado a maior
porcentagem de casos com dor
todos os dias. No momento ps-
tratamento tambm no houve
diferena significativa entre os
grupos, pois 20% dos indivduos dogrupo Q e 10% do grupo P
apresentaram-se assintomticos e
80% tanto dos indivduos do grupo
P quanto do grupo Q passaram a
apresentar dor de intensidade fraca.
A maioria dos indivduos dos dois
grupos classificou o tratamentocomo satisfatrio.
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CONCLUSES
1. A prevalncia de cervicalgia em
funcionrios da biblioteca
pesquisada foi maior que aobservada na populao geral.
2. Ambos os tratamentos foram
eficazes, pois melhoraram a
condio da dor segundo EVN.
4. Ambos os tratamentos obtiveram
aumento da capacidade funcional
segundo IDRP.
CONFLITOS DE INTERESSES:No h.
AGRADECIMENTOS: gerncia e
demais funcionrios da biblioteca da
Fundao Getlio Vargas na cidadede So Paulo por terem tornado
possvel realizao desse trabalho
ao aceitarem participar da pesquisa.
Quiropraxista Mara Clia de Paiva
pelo preparo deste manuscrito.
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ARTIGO ORIGINAL
Avaliao do desempenho em atletas universitrios de handebol apsajuste quiroprtico
Assessing performance in college athletes handball after chiropractic adjustment
Lucas dos S. R. PimentelI, Nayara D. de OliveiraI, Jorge Arantes Castro NettoII
I. Estudante de Graduao em Quiropraxia. Instituto de Cincias da Sade.Universidade Anhembi Morumbi (UAM)Laureate Universities. So Paulo.Brazil.II. Quiropraxista. Professor especialista. Universidade Anhembi Morumbi.E-mail do autor correspondente:[email protected]
RESUMO
OBJETIVOS: Avaliar o desempenho dos atletas nos arremessos ao gol antes e aps ajustequiroprtico por meio da aplicao do protocolo bsico do Activator Methods Chiropractic
Technique. Verificar a prevalncia do complexo de subluxao nos atletas e existncia deleses diagnosticadas por mdico nos ltimos trs meses antes da pesquisa. MTODOS: Apesquisafoi realizada com duas equipes de handebol: feminina e masculina, durante o ms demaro de 2012. Tratou-se de uma pesquisa transversal que avaliou o desempenho aps aremoo do complexo de subluxao, utilizando um exerccio especfico de arremesso a gol,denominado bateria de chutes, com 10arremessos por atleta, com limite de 9 metros do gol eintervalo de 2 a 3 minutos por arremesso. A coleta foi realizada em planilha scout com os
seguintes parmetros: converso do arremesso em gol e no converso. Foram dois dias decoletas (1 dia sem interveno e 2 com interveno), no segundo dia antes do exerccio dechutes a gol, os atletas foram examinados e ajustados conforme a necessidade, utilizando oprotocolo bsico do Activator Methods Chiropractic. RESULTADOS: O nmero de golsconvertidos no momento ps-interveno em relao ao 1 dia apresentou resultadosestatisticamente significativos (p=0,021), quando comparados os gneros, os dados foram
expressivos entre as mulheres (p=0,025). Todos os indivduos apresentaram complexo de
subluxao; no foi possvel estabelecer prevalncia nosolgica, j que os voluntrios noapresentaram diagnstico mdico recente. CONCLUSO: Verificou-se melhoraestatisticamente significante no desempenho dos atletas em relao aos arremessos ao golaps a remoo de complexos de subluxao.
PALAVRAS CHAVE: quiropraxia, esporte, rendimento, aumento, handebol.
ABSTRACT
OBJECTIVES: To evaluate the performance of athletes in shooting at goal before and afterchiropractic adjustment by applying the basic protocol of Activator Methods ChiropracticTechnique . Check the prevalence of subluxation complex in athletes and existence of lesionsdiagnosed by a doctor in the last three months before the survey. METHODS:The study wasconducted with two teams of handball: male and female, during the month of March 2012. Thiswas a cross-sectional survey that assessed the performance after removing the subluxation
complex, using a specific exercise goal of the pitch, called "battery kicks" with 10 shots perathlete, with a limit of 9 yards from goal and range 2-3 minutes per pitch. The gathering was
mailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]7/25/2019 Revista Brasileira de Quiropraxia Vol 3 n 2
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held in scout spreadsheet with the following parameters: conversion of shooting at goal and notconversion. There were two days of sampling (Day 1 and 2 without intervention withintervention), on the second day before the exercise of shots on goal, the athletes wereexamined and adjusted as needed, using the basic protocol of Activator Methods Chiropractic.RESULTS: The number of goals converted in the post-intervention compared to day 1 hadstatistically significant results (p = 0.021) when compared genders, data were significant amongwomen (p = 0.025). All subjects had subluxation complex, it was not possible to establishprevalence nosological, because the volunteers had no recent medical diagnosis.CONCLUSION:There was a statistically significant improvement in the performance of athletesin relation to shots on goal after the removal of the subluxation complex.
KEY WORDS: chiropractic, sport, sports performance, increase, handball.
INTRODUO
A prtica esportiva um
elemento importante para
comunicao social, faz parte da
cultura dos povos e considerada
uma forma de comportamento tpico
da atividade do ser humano. Este
fenmeno que remonta milnios
teve no sculo XVIII elaborado as
primeiras teorias de sua
interpretao e anlise no campo
das cincias antropolgicas,
filosficas e sociolgicas. O termo
jogo est associado com inmeros
conceitos, que ora so baseados
em sua origem etimolgica, ora em
sua caracterstica de fenmeno
social1,2.
A literatura divide os esportes
em seis grandes grupos3 e o
handebol se enquadra nos jogos
esportivos do tipo coletivo e
funcionalmente est dividido em
dois momentos: ataque e defesa.
Estes, representam a relao de
foras e o ponto de comparao das
mesmas com os adversrios. Quem
est com a posse de bola o
atacante e no se permite que o
oponente a obtenha antes de atingir
seu objetivo que o gol4. O
arremesso um fundamento
realizado sempre em direo ao gol
e seus diferentes tipos seguem
basicamente a mesma descrio de
movimento: a bola deve ser
empunhada com a palma da mo
voltada para frente, o cotovelo
permanece ligeiramente acima da
linha do ombro, enquanto a bola
levada para uma linha posterior a da
cabea e no momento do gesto a
mesma deve ser arremessada para
frente utilizando um movimento de
rotao do mero5.
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A capacidade fsica est
vinculada s qualidades motrizes,
naturais e adquiridas, tendo em
vista que a competncia motora
para executar os movimentos
tcnicos, tticos defensivos e
ofensivos calculada em
parmetros relacionados com
resistncia, fora, velocidade,
agilidade e nas habilidades
especficas, no manejo da bola e do
corpo em situaes de jogo. A
melhora do desempenho individual
e coletivo exige o desenvolvimento
global das capacidades ligadas
interao dos seus componentes. A
homogeneidade do grupo somada
interao desses fatores melhora a
tcnica resultando em melhor
rendimento da equipe6.
O desenvolvimento das
capacidades fisicas promove alm
da melhora na condio fsica e
mental, transformaes fisiolgicas,
morfolgicas, histolgicas,
bioquimica eneuromusculoesquelticas,
melhorando a coordenao inter e
intramuscular7. As atividades
perceptivas no handebol so
variadas e em grande nmero, entre
elas a visual e a proprioceptiva so
as principais, pois permitem aoatacante captar os estmulos que
definem a situao e o momento do
jogo, ajustando a ao de forma
imediata8.
Essa captao de estmulos
e as repostas a eles esto
diretamente ligados ao sistema
nervoso, pelas vias aferentes e
eferentes. A captao dos estmulos
e suas respostas so dependentes
de suas vias de conduo e a livre
conduo desses estmulos,
propiciada pelos ajustes
quiroprticos, melhoram a qualidade
da ao e restauram a conduo
desses estmulos8,9. O estmulo
visual aferente chega ao crtex
somatossensorial primrio, que atua
nos sentidos, e no crtex parietal
posterior que atua na viso e na
audio. A integrao sensria
motora encaminha a informao
para a rea seis do crtex motor,
onde ocorre o planejamento motor
da ao motora, planejando o
movimento para a realizao da
deciso tomada e o estmulo para aao motora ser enviada para os
msculos por via eferente10.
A Quiropraxia e o esporte
so uma combinao que vem
crescendo ao longo do tempo,
sendo cada vez mais procurada por
atletas de todos os nveis, visando oaumento do rendimento esportivo.
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Experincias clnicas sugerem que
os ajustes quiroprticos podem
atuar em disfunes neurolgicas,
quando estas so provenientes de
um complexo de subluxao.
proposto que uma correo da
subluxao articular restabelea
reflexos nociceptivos e cinestsicos
com subsequente recuperao do
tnus muscular, mobilidade articular
e atividade simptica11.
Entre as inmeras tcnicas
utilizadas pela Quiropraxia
destacamos oActivator Chiropractic
Technique (ativador) que um
mtodo fundamentado em estudos
cinesiolgicos, tendo efeito
neurofisiolgico, baseado na fora
de vibrao que captada pelos
receptores e mecanoreceptores
localizados no corpo. A tcnica
incorpora os ltimos avanos em
ortopedia, neurologia e exames
quiroprtico. O tratamento se baseia
em um protocolo para avaliao e
um instrumento para o ajuste.Estima-se que atualmente este seja
o instrumento de ajuste mais
utilizado no mundo. Tendo em vista
os resultados que este mtodo tem
apresentado, utilizamos o protocolo
bsico da tcnica nesta
pesquisa12,13
.
O Handebol uma
modalidade esportiva que abrange a
integralidade do sistema nervoso
central e perifrico e por oferecer
uma perspectiva da avaliao do
desempenho de forma quantitativa e
qualitativa, apresenta um bom
campo de estudo para quantificar a
eficcia da Quiropraxia neste
esporte.
MTODOS
O projeto foi submetido e
aprovado apreciao do Comit
de tica e Pesquisa (CEP) da
Universidade Anhembi Morumbi e
os indivduos que concordaram em
participar do estudo assinaram o
Termo de Consentimento Livre e
Esclarecido (TCLE).
AMOSTRA
Realizou-se um estudo
transversal com uma amostra de 22
atletas, 12 (54,5%) do gnero
feminino, alunos universitrios,
participantes da equipe de handebol
masculino da Associao Atltica
Acadmica Leo XXIII e feminino
da Associao Atltica Acadmica
XI de Agosto da Faculdade de
Direito da USP, ambas localizadas
no municpio de So Paulo.
Critrios de Incluso
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Alunos-atletas no federados
de 17 a 30 anos, com altura entre
1,50 e 2,00 metros e 45 a 100
quilos, de ambos os gneros,
pertencentes s associaes
Associao Atltica Acadmica XI
de Agosto, que participavam
frequentemente das sesses de
treinamentos de handebol e eventos
esportivos, como competies e
jogos.
Critrios de Excluso
Alunos portadores de
doenas de qualquer natureza, que
apresentaram leses, no perodo
anterior pesquisa, como fraturas,
leses abertas, usurios de
remdios anticoagulantes, ou queexibissem qualquer contra indicao
para a terapia proposta14.
Procedimentos
A pesquisa se props a
comparar o desempenho dos
atletas, antes e aps os ajustes
quiroprticos, realizando um
exerccio especfico de arremesso a
gol, denominado bateria de
chutes, com 10 arremessos para
cada atleta. Referido exerccio
consiste em os atletas se
posicionarem prximos ao meio da
quadra em fila nica a cerca de
quinze metros do gol. Os atletas
executaram os arremessos ao gol
contra o goleiro em sequncia,
deslocando-se em linha reta em
direo ao gol, tendo como limite
para o arremesso a linha tracejada,
a nove metros do gol. Este
procedimento foi realizado por dez
vezes, com intervalo de 3 minutos
contado aps o ltimo arremesso
para recuperao das bolas e
descanso fsico dos atletas,
totalizando dez arremessos ao gol
para cada atleta.
O desempenho dos atletas foi
anotado em dois tempos: no
primeiro dia sem o tratamento e nosegundo dia aps a utilizao do
protocolo bsico do mtodo
Ativador. Para que as condies
fossem as mesmas, os goleiros
tambm foram ajustados de acordo
com os achados durante a
avaliao. O protocolo foi aplicado
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por profissionais proficientes na
tcnica.
A coleta foi anotada em
planilha scout15 (ferramenta de
pesquisa utilizada no mundo
esportivo que avalia aspectos
tcnicos e tticos permitindo,
quando analisado estatisticamente
por profissionais capacitados, uma
grande evoluo em todas e
qualquer modalidade esportiva)com
os seguintes parmetros: converso
do arremesso em gol e no
converso do arremesso em gol.
Salienta-se que no handebol
existe uma diferena importante
entre as bolas utilizadas por adultos
homens e mulheres. Para o gnero
masculino a mesma entre 58 e 60
centmetros e tem o peso que varia
entre 425 e 475 gramas, j a
utilizada pelo gnero feminino mede
entre 54 e 56 centmetros e pesa
entre 325 e 375 gramas16.
Anlise estatstica
Inicialmente as variveis
foram analisadas descritivamente.
Para as variveis quantitativas
utilizou-se da observao dos
valores mnimos e mximos e do
clculo de mdias, desvios-padro e
mediana. Para as variveisqualitativas calcularam-se
frequncias absolutas e relativas.
Para a comparao de mdias dos
dois grupos de gneros foi utilizado
o teste t de Student17. Para a
comparao dos dois momentos de
avaliao o teste t de Studentpareado18. O nvel de significncia
utilizado para os testes foi de 5% (p
0,05).
RESULTADOS
Tabela 1- Valores descritivos do nmero de gols convertidos, segundo o momento de avaliao.
Tabela 2 - Valores descritivos do nmero de gols convertidos, segundo o momento de avaliao e o
gnero.
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Tabela 3- Scoutpr e ps-interveno na amostra feminina.
Tabela 4- Scoutpr e ps-interveno na amostra masculina.
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DISCUSSO
A literatura, nos ltimos anos,
demonstra crescente interesse empesquisas destinadas em avaliar o
desempenho dos atletas e suas
equipes. Os resultados obtidos so
teis na identificao das
dificuldades e desta forma encontra-
se precocemente solues
adequadas para uma melhor
atuao. Todavia, quando nos
atemos s pesquisas especficas
sobre a anlise do rendimento de
arremesso, as mesmas se referem
ao baseball, polo aqutico e futebol
americano19-21. As pesquisas
relativas ao handebol esto
frequentemente associadas
cinesiologia22.
A opo de realizar a coleta
de dados utilizando o scout ocorreu
por ser esta uma ferramenta
universal do esporte utilizada como
mtodo de qualificao de registro
direto, para obter dados para que o
atleta possa ser analisado e
avaliado. Com este instrumento
possvel identificar os fundamentos
que merecem maior ateno. Os
nmeros encontrados no scout so
reais e objetivos, embora sejam
passiveis de anlise do tcnico,
tornando-a subjetiva23
.O Activator Methods
Chiropractic Technique foi
escolhido por ser uma tcnica
padronizada, com alto grau de
especificidade onde seu objetivo
primrio identificar e remover o
complexo de subluxao12
.Segundo a anlise desta tcnica, o
presente estudo, constatou que
todos os indivduos apresentaram
complexos de subluxao e foram
ajustados conforme sua
necessidade14.
No foi possvel identificar a
prevalncia de diagnstico
nosolgico, j que nenhum atleta da
amostra apresentou diagnstico
mdico nos trs meses anteriores
pesquisa.
A pesquisa demonstrou um
aumento de rendimento maior nas
mulheres (p=0,025). Entre as
justificativas para este resultado, a
literatura relata duas principais
possibilidades: a diferena de fora
e fatores hormonais e a diferena
no tamanho e peso das bolas
utilizadas por adultos homens e
mulheres24.
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CONCLUSO
Verificou-se melhora
estatisticamente significante no
desempenho dos atletas em relao
aos arremessos ao gol aps a
remoo de complexos de
subluxao.
CONFLITOS DE INTERESSES:
No h.
AGRADECIMENTOS:
Quiropraxista Mara Clia de Paiva
pelo preparo deste manuscrito.
REFERNCIAS:
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ARTIGO ORIGINAL
Implantao de um projeto de Liga Acadmica Brasileira de QuiropraxiaDeploying a project of Brazilian Chiropractic Academic League
Aline S. de SouzaI, Eduardo K. TeruyaI,Daniel DuenhasII, Djalma Jos FagundesIII
I. Estudante de Graduao em Quiropraxia. Instituto de Cincias da Sade.Universidade Anhembi Morumbi (UAM)Laureate Universities. So Paulo.Brazil.II. Quiropraxista. Professor especialista. Universidade Anhembi Morumbi.III. MD, PhD, Professor Livre Docente - Instituto de Cincias da Sade. UAM.E-mail do autor correspondente:[email protected]
RESUMOOBJETIVOS: Elaborar um projeto para implantao de Liga Acadmica (LA) para estudo eeducao continuada em Sade e tcnicas de Quiropraxia na Universidade Anhembi Morumbi(UAM) e identificar os temas de maior interesse entre os acadmicos de Quiropraxia.MTODOS: Baseando-se em estatutos oficiais de LAs de escolas de medicina encontrados emuniversidades federais, estaduais, particulares, no que o estatuto de associaes deve conter(segundo o Cdigo Civil Brasileiro) e consulta a um advogado, obtiveram-se informaescomuns aos estatutos, formao/constituio, funcionamento e regras das atividadesrealizadas, que foram adaptadas ao curso de Quiropraxia da UAM. Para identificar os principaistemas de interesse dos alunos, foi aplicado um questionrio, criado pelos autores, contendoitens relacionados ao curso de Quiropraxia onde o aluno escolheu uma opo de resposta
demonstrando seu grau de interesse pelo tema proposto (muito, regular, pouco ou nenhum).RESULTADOS: Aps a coleta e anlise dos dados, desenvolveu-se um Fluxograma deImplantao, um Estatuto especfico de LA para o curso de Quiropraxia da UAM, um Tutorialde Atividades e um Organograma Funcional. Com o questionrio foram identificados os temasde maior interesse: Tcnicas Especiais em Quiropraxia (17,6%), Diagnstico Diferencial emQuiropraxia (13,7%), Biomecnica do Movimento (12,3%), Quiropraxia nos Ciclos da Vida(10,8%) e Morfologia Humana (10,3%). CONCLUSO: O trabalho desenvolvido atingiu osobjetivos propostos com a criao de um projeto de implantao de LA em Quiropraxia naUAM, que auxiliar a elevar o padro educacional e profissional da Quiropraxia no Brasil.
PALAVRAS CHAVE: ligas acadmicas, educao, atividades extracurriculares.
ABSTRACT
OBJECTIVE: To develope an implantation project of Student Clubs (SC)/Liga Acadmica (LA)for continuing education in the health sciences and Chiropractic techniques at UniversityAnhembi Morumbi (UAM) and identify the subjects of main interest to students of chiropractic.METHODS: Information and legal advice was obtained to determine the statutesformation/constitution, function and rules of activities realized in accordance with the BrazilianCivil Code of Statutes for SCs in federal, state and private universities, which was adapted to
the Chiropractic Course at UAM. A survey, created by the authors, was applied to the studentsof Chiropractic, to determine the subjects of greatest interest based on the Chiropractic
curriculum at UAM. RESULTS: An Implantation Fluxogram, Activities Tutorial, FunctionalOrganogram, and statutes of SCs specific to the Chiropractic Course at UAM. The subjects of
mailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]7/25/2019 Revista Brasileira de Quiropraxia Vol 3 n 2
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main interest to the students of Chiropractic at UAM were: Chiropractic Techniques (17.6%),Differential Diagnosis (13.7%), Biomechanic of Movement (12.3%), Cycles of Life related toChiropractic (10.8%) and Human Morphology (10.3%). CONCLUSION: The developed researchreached the objectives proposed with the creation of an implantation project by SCs
Chiropractic Course at UAM in order to improve the professional and educational level ofChiropractic in Brazil.
KEY WORDS: Academic leagues, education, extracurricular activities.
INTRODUO
Embora no aja consenso sobre
o conceito de Ligas Acadmicas
(LA), sob a tica jurdica, ela uma
associao civil e cientfica livre, de
durao indeterminada, sem fins
lucrativos, com sede e foro na
cidade da instituio de ensino que
a abriga, que visa complementar a
formao acadmica em uma rea
especfica, por meio de atividades
que atendam os princpios do tripuniversitrio de ensino, pesquisa e
extenso1.
No Brasil, a primeira LA,
denominada Liga de Combate
Sfilis, foi criada na dcada de 20 do
sculo passado, na Faculdade de
Medicina da USP2
. Embora nesseperodo tenham surgido outras ligas,
sua expanso ocorreu no perodo
da ditadura militar brasileira, em
funo do questionamento dos
alunos, sobre o mtodo de ensino
universitrio vigente e o destino e
aplicao dos avanos tcnico-
cientficos que eram desenvolvidos
nesses centros acadmicos, porm
no destinados populao. Na
dcada de 90 com o intuito de suprir
a carncia curricular e adaptao s
reformas o nmero de LAs teve um
aumento considervel3.
A liga criada e organizada
por doscentes, discentes e
profissionais que apresentam
interesses em comum. organizada
de forma estrutural, constituda de
uma diretoria administrativa e por
membros efetivos. A expresso de
suas atividades tericas realizada
com aulas, seminrios, discusso
de textos, apresentao de casos
clnicos e outros. As prticas
incidem em atendimentos
assistenciais, participao de
grupos de pesquisas e
desenvolvimento de projetos de
iniciao cientfica. O grupo de
alunos supervisionado por
professores e profissionais
especialistas na rea em questo,que aperfeioaro as atividades
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ensinohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Pesquisahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Extens%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Extens%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Extens%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Pesquisahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ensino7/25/2019 Revista Brasileira de Quiropraxia Vol 3 n 2
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proporcionadas pela entidade e o
desenvolvimento de estudos
cientficos4.
A Universidade fundamenta-
se em trs princpios bsicos:
graduao, assistncia e pesquisa.
A graduao por vocao e
caractersticas de nossas
universidades a parte que mais se
destaca, e quase que tomada
como a sua atividade nica. No
entanto, prestar servios
comunidade na qual ela est
inserida relevante, no s pelos
servios prestados como permite a
adequao de seus graduandos s
atividades prticas ligadas suas
reas especficas de atuao. A
pesquisa ainda uma parte menor
das atividades e ocupa uma parcela
menos evidente do trip
universitrio. A LA, se bem
planejada e apoiada, pode auxiliar
de modo decisivo na produo de
novos conhecimentos e
simultaneamente permitir umprocesso de avaliao da prontido
do graduando para seu ingresso
no s na vida profissional, mas
principalmente formar um indivduo
com apurado senso crtico do
conhecimento cientfico5.
A Quiropraxia como cursoUniversitrio uma realidade no
Brasil nos ltimos dez anos e foi
fundamentada na ao pioneira de
duas instituies: a FEEVALE no
Rio Grande do Sul e a Universidade
Anhembi Morumbi em So Paulo.
Como profisso vem sedimentando-
se como uma opo importante na
rea da Sade com a formao de
profissionais competentes e
respeitados na comunidade
acadmica, no exerccio dirio
profissional por outros colegas da
rea da sade e pelos pacientes. A
Associao Brasileira de
Quiropraxia (ABQ), apesar de
apresentar em seu Cdigo de tica
um captulo (captulo II, Anexo I)
sobre ensino e pesquisa, no conta
com LA no universo acadmico6.
Segundo o Cdigo de tica
da profisso, o Quiropraxista deve
manter-se sempre atualizado
visando proporcionar ao paciente o
melhor tratamento possvel; e
segundo o Estatuto do Centro
Acadmico de Quiropraxia daUniversidade Anhembi Morumbi
(CAQUAM) (Anexo II), grupos de
estudo e pesquisa que visem o
aprimoramento cultural, moral e
cvico devem ser apoiados. O
fortalecimento e expanso das
atividades do curso de Quiropraxiapassam pela sua estruturao como
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profisso reconhecida pelos rgos
competentes federais, uma luta que
a cada dia caminha para um
desfecho favorvel. A criao de
uma Liga Acadmica um passo
adiante na consolidao da
profisso.
Com esses objetivos nobres
e entusiasmados e em busca de um
passo adiante na consolidao da
profisso, propomos a elaborao
de um projeto para a implantao
de uma LA que esperamos tenha
vida longa e perene.
MTODOS
O projeto foi submetido e
aprovado apreciao do Comit
de tica e Pesquisa (CEP) daUniversidade Anhembi Morumbi.
Procedimentos
Inicialmente, foi formulado e
organizado o Estatuto Oficial de LA
de Quiropraxia (LAQ). Foram
utilizados como base para este, os
Estatutos Oficiais de LAs de escolas
de Medicina, encontrados em
Universidades Federais, Estaduais
e Particulares. Com a assessoria do
bacharel em Direito, Sr. Sidney
Plcido da Silva, OAB/SP n
284.321, o estatuto criado
inicialmente foi analisado sob oponto de vista normativo e
legislativo para verificar sua
viabilidade e aplicabilidade. Com as
orientaes recebidas o estatuto foi
reformulado mantendo as
caractersticas de uma LA adaptada
s normas da legislao vigente.
As metas e objetivos foram
definidos com base nas
caractersticas atuais das LA de
escolas de Medicina j existentes,
associadas ao que necessrio
suplementar para o
desenvolvimento e implantao de
uma LA especfica para o curso de
Quiropraxia. Um Tutorial de
Atividades da LA foi desenvolvido
de acordo com as atividades
descritas no estatuto, a fim de
esclarecer e padronizar o
funcionamento da LA. Neste tutorial,
foram definidas as necessidades
fsicas e legais para o
funcionamento de uma LA
especfica de Quiropraxia,
considerando as possibilidades de
funcionamento interno (palestras,seminrios, cursos) e externo
(atendimento comunidade),
baseado na disponibilidade do
corpo docente, acadmicos, salas
de aulas e Clnica-Escola.
Para a identificao dos
temas de interesse principal dosacadmicos, foi criado e aplicado
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pelos prprios autores, um
questionrio analisando o nvel de
interesse em informaes extras
com relao grade atual de
graduao em Quiropraxia na UAM
Foram considerados como temas:
Morfologia Humana; Tcnicas
Especiais em Quiropraxia;
Biomecnica do Movimento; Sade
Coletiva; Interao Clnico-
Patolgica; tica Profissional;
Trabalho de Concluso de Curso;
Quiropraxia nos Ciclos da Vida;
Diagnstico Diferencial em
Quiropraxia e Filosofia em
Quiropraxia.
Cada item do questionrio
possua quatro opes que
representavam subjetivamente o
nvel de interesse dos acadmicos
em relao a cada tema, havendo
como opes para cada resposta: a)
Muito; b) Regular; c) Pouco; d)
Nenhum.
Com base na lista de alunos
de cada turma, cedida pelaCoordenao do curso de
Quiropraxia e analisando o
questionrio respondido, identificou-
se: 1) o percentual, da quantidade
de alunos matriculados em lista, de
alunos que responderam o
questionrio; 2) O percentual de
alunos, da quantidade de alunos
matriculados em lista, por semestre,
que responderam o questionrio; 3)
O percentual de cada opo de
resposta por tema, por semestre; 4)
Os cinco temas mais votados em
valores absolutos na opo Muito
por semestre, comparando os
percentuais entre os semestres.
Nos casos de empate em algum dos
temas mais votados do semestre, o
desempate foi realizado
considerando o tema que recebeu
mais votos na opo subsequente:
Regular.
Com base nessas
informaes obtiveram-se os dados
relevantes para o desenvolvimento
de um projeto de implantao de
uma LA em Quiropraxia.
RESULTADOS
Os resultados propriamente ditos so: a identificao dos principais
temas/reas de atividades de interesse dos alunos e o estatuto.
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Grfico 1. Pontuao geral de cada tema, em valores absolutos, considerando a opoMuito.
O Estatuto Oficial de LAQelaborado contemplou: os itens
comuns a outros estatutos de LAs, o
que define o Cdigo Civil Brasileiro
como imprescindvel em um
estatuto de associao e as
orientaes da assessoria de um
bacharel em direito. O estatutodesenvolvido contm os seguintes
ttulos:
Da Liga Acadmica
o Conceito: caractersticas da LA e
quem a compe;
o Objetivos: Estabelece as
finalidades/metas da LA;o Princpios: Esclarece princpios
bsicos de conduta tica e cvica.
Da Organizao: Onde se
especifica e define cada funo na
LA e suas atribuies:
o Conselhoo Orientador
o Coordenadoro Diretoria
o Benefcios da Diretoria
o Presidente
o Vice-Presidente
o Tesoureiro
o Secretrio
o Membros
Do funcionamento: Caractersticas
do funcionamento da LA,
esclarecendo como sero definidas
e desenvolvidas as atividades, a
maneira como sero preenchidos os
cargos e como devem ocorrer as
reunies e assembleia da LA:
o Atividades
o Cronograma Anual de Atividades
o Reunio deliberativa
o Assembleia Geral
Das Disposies Gerais e
Transitrias: Informa como ocorrer
a organizao inicial da LA, a
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necessidade de compromisso e
tica dos seus participantes, define
quem pode frequentar as atividades
da liga e como se do os convnios
que a LA pode firmar:
o Transio
o Compromisso
o Convnios
o Pblico
As metas e objetivos da LAQ
foram definidos com base nascaractersticas atuais das LAs j
existentes associadas ao que
necessrio suplementar no curso de
Q