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Ediçao número 1 da Revista do Centro Veterinário de Imagem FOCUS.
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IniciadoemJunhoo
primeiroserviçode
Tomogra�iaComputadorizada
emRecife
NovidadenaMedicinaVeterinariadePernambuco
Inaugurado em Abril de 2012, o Focus Diagnóstico Veterinário passou a disponibilizar aos médicos veterinários de Pernambuco e dos estados vizinhos serviços especializados de Diagnóstico por Imagem e outras especialidades da nossa profissão. Nossa filosofia é de prestar serviço de excelência nos diversos exames de diagnóstico por imagem, trabalhandocom dedicação, respeito, educação e ética com nossos clientes. Nossa equipe de atendimento é composta por profissionais especializados e em constante atualização na área, visando sempre trazer o que existe de mais novo em todos os aspectos da medicina veterinária diagnóstica. Venha nos fazer uma visita e conhecer nossa empresa.
· Coleta guiada por Ultrassom
·
II SINDIV
·
Agenda de Cursos
·
Estágios em Imagem
·
Convênio com a UFRPE
.
Destaques
OutrasNotıcias
CENTRO VETERINÁRIO DE IMAGEM
INFORMATIVO TRIMESTRAL DO SEGMENTO VETERINÁRIOProduzido pela Gtek Gráfica & Editora Ltda. Ano 1 - Nº 1 / Novembro / 2012
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01
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADADra. Lorena Adão Vescovi Séllos Costa
Tomografia Computadorizada.... 2
Exames em Cardiologia.............. 3
Densitometria Óssea.................. 4
Ultrassonografia......................... 4
Radiologia Digital........................ 5
Videoendoscopia........................ 5
Fisioterapia................................. 6
Acupuntura................................. 6
Diagnós�co Laboratorial............. 7
O�almologia............................... 8
Importante
Preparo do paciente para realização
do exame tomográfico
· Jejum Alimentar de 8‐12 horas.
· Jejum Hídrico de 4‐6 horas.
Dúvidas sobre o procedimento entrar
em contato com a nossa equipe.
Horários de Funcionamento‐ FOCUS
Segunda a Sábado ‐ 08:00 às 20:00
Domingos e Feriados ‐ 08:00 às 18:00
*Para realização de exames é indis‐
pensável a solicitação do médico
veterinário responsável pelo caso.
“A tomografia computadorizada é um método de diagnós�co por imagem atual e em plena expansão na Medicina Veterinária”
Tomogra�iaComputadorizadaHelicoidalemMedicinaVeterinaria
AA tomografia computadorizada é um método
não‐invasivo de diagnós�co por Imagem na
medicina veterinária que recentemente começou
no Brasil e que a par�r deste ano também está
disponível para os médicos veterinários da região
Nordeste. Na medicina veterinária, a Tomografia
computadorizada é um método de imagem atual e
em plena expansão. Essa técnica veio para incre‐
mentar ainda mais o diagnós�co de doenças, forne‐
cendo informações valiosas e complementares às
ob�das pelos métodos de diagnós�co por imagem
convencionais, como os exames radiográficos e
ultrassonográficos.
Dentre as principais vantagens dos exames de to‐
mografia computadorizada helicoidal, destacam‐se
a grande melhora de definição das imagens, confec‐
ção de imagens sem sobreposição de estruturas,
possibilidade de mensuração da radiodensidade
específica dos órgãos e a possibilidade de geração
de imagens de reconstrução mul�planar, tridimen‐
sional e por navegação virtual.
Desta forma, a tomografia computadorizada é uma
ferramenta excelente para diagnós�co de lesões
torácicas, esquelé�cas, intra‐abdominais, cranianas
entre outras.
Destaca‐se a importância da tomografia computa‐
dorizada para a avaliação de alterações neurológi‐
cas. O exame permite diagnos�car lesões intracrani‐
anas que eram impossíveis de serem diagnos�cadas
anteriormente. Lesões de coluna são possíveis de
serem avaliadas subs�tuindo a realização da mielo‐
grafia, sendo este um grande avanço na medicina
veterinária. O exame de mielografia já não é reali‐
zado na medicina humana há mais de 25 anos devi‐
do a possibilidade de realização de exames com
maior precisão para o diagnós�co.
Normalmente os exames são realizados com seda‐
ção ou anestesia geral. Os exames de tomografia
computadorizada no Focus podem ser realizados
diariamente sob agendamento, inclusive em qua‐
dros emergenciais. Para sua realização é indispensá‐
vel a solicitação do médico veterinário responsável
pelo caso.
Dra.LorenaAdaoVescoviSellosCosta
MedicaVeterinariadoFocus.
TecnicaemRadiologia—CEFETRIES
Pos-GraduaçaoemTomogra�ia-CEFETRIES.
MestradoemDiagnosticoporImagem-UFES
DoutorandaPGCAT-UFRPE
Prof.deDiagnosticoporImagem-UFAL
Prof.docursodepos-graduaçao-Qualittas
Reconstrução Mul�planar da coluna e imagem de navegação virtual no canal medu‐
lar de cão com extrusão de disco intervertebral.
Reconstrução 3D de pelve e imagem em corte axial de vértebra torácica.
2
______________________________
EletroCardiogra�iaDigital
O exame eletrocardiográfico digital
permite a caracterização de arrit‐
mias e podem sugerir a ocorrência
de sobrecarga de câmaras cardía‐
cas, hipóxia do miocárdio e distúr‐
bios eletrolí�cos. As informações
são ob�das da forma digital nas
derivações do plano frontal (DI, DII,
DIII, aVR, aVL, aVF) e pré‐cordiais
(CV5RL, CV6LL, CV6LU e V10).
ExameRadiogra�ico
O exame radiográfico permite
avaliar as dimensões do coração e
caracterizar um possível edema
pulmonar cardiogênico. Adicional‐
mente este exame ajuda na dife‐
renciação entre doenças cardíacas
e distúrbios traqueais, uma vez
que os achados clínicos podem ser
similares nas duas condições.
*Os exames complementares de
Diagnós�co por Imagem para o
paciente cardiopata podem ser
realizados no Focus diariamente.
*Para sua realização é indispensá‐
vel a solicitação do médico veteri‐
nário.
ExamescomplementaresdeDiagnosticoporImagememCardiologia
AA ecocardiografia é o exame ultrassonográfico do coração e tem sido u�lizado na medicina vete‐
rinária desde o início dos anos 80. No Nordeste, especialmente em Recife, este exame só co‐
meçou a ser realizado na década passada e vem sendo uma das grandes ferramentas para os clínicos
de pequenos animais. É considerado padrão ouro para o estudo de anatomia, morfologia e função
cardíacas.
Através do ecocardiograma, podemos diagnos�car várias cardiopa�as, adquiridas ou congênitas. Trata
‐se de um exame não invasivo, realizado com o paciente acordado.
As indicações para a realização do exame são: pacientes com suspeita de cardiopa�a, após serem
detectadas alterações no eletrocardiograma ou exame radiográfico, pacientes com tosse persistente,
intolerância a exercícios, letargia, cianose, sopro cardíaco, pulso fraco, síncopes, pacientes após apre‐
sentarem edema pulmonar, na suspeita de doenças cardíacas congênitas, para iden�ficar a causa de
cardiomegalia, avaliar pacientes com sons ques�onáveis à auscultação cardiopulmonar, iden�ficar a
progressão da doença cardíaca e sua terapia, iden�ficar efusões pericárdicas, pleurais, massas pericár‐
dicas e tumores cardíacos.
As modalidades ecocardiográficas convencionais incluem a ecocardiografia bidimensional (B‐mode),
que é u�lizada na avaliação qualita�va do coração e pericárdio, e a ecocardiografia M ‐mode, que
fornece informações quan�ta�vas durante a sístole e a diástole e permite o cálculo de índices da fun‐
ção miocárdica. Por meio do exame ecocardiográfico é possível determinar a dimensão das câmaras
cardíacas, massa muscular dos ventrículos, função sistólica ventricular, função diastólica, fluxo através
das valvas e vasos e as conexões das estruturas cardíacas. O estudo Doppler é um exame complemen‐
tar ao ecocardiograma e analisa a direção, velocidade e turbulência do fluxo sangüíneo através das
valvas e vasos. O mapeamento de fluxo a cores facilita a detecção de regurgitações e estenoses valva‐
res, sendo essencial para o diagnós�co de cardiopa�as congênitas.
Alguns exemplos de diagnós�cos possíveis com o estudo ecocardiográfico: insuficiências,
estenoses valvares, displasias valvares, cardiomiopa�as (dilatada, hipertrófica e restri�va), pericardite
constri�va, presença de massas intra ou extra‐cardíacas, persistência de duto arterioso, defeitos sep‐
tais (atrial e ventricular), tetralogia de Fallot (combinação de defeitos) e etc.
As três modalidades de ecocardiografia são u�lizadas em conjunto para o diagnós�co das
afecções cardíacas e para o monitoramento da resposta ao tratamento das cardiopa�as.
Exames de Ecocardiograma, Eletrocardiografia e Radiografia Digital para avaliação do
sistema cardiovascular de cães e gatos.
Dr.MarcoA.G.Barbosa
DoutoremCienciaVeterinaria
MedicoVeterinariodoFocus
MembrodaSociedadeBrasileirade
CardiologiaVeterinaria
3
PressãoArterial
No Focus é possivel aferir
de forma precisa a pressão
arterial sístolica, diastólica
e média nos cães e gatos.
Recentemente foi adquiri‐
do o aparelho PetMap que
foi desenvolvido para uso
veterinário, sendo o que
existe de mais moderno
para esta finalidade.
DensitometriaO� sseaemCaes,GatoseAnimaisSilvestres
AA lterações no metabolismo mineral ósseo
podem estar correlacionadas a condições
que causam diminuição generalizada de massa
óssea. A maioria das causas e�ológicas está relaci‐
onada a distúrbios nutricionais e/ou endocrinopa‐
�as. Dentre causas comumente relacionadas à
osteoporose, destacam‐se o hiperpara�reoidismo
secundário nutricional, osteodistrofia renal, hiper‐
vitaminose A, hiperpara�reoidismo primário,
raqui�smo, hipogonadismo, osteodistrofia hepá�‐
ca, hiperadrenocor�cismo e hiper�reoidismo.
O quadro de osteoporose pode se instalar de
forma iatrogênica, como conseqüência do uso de
algumas medicações, tais como glicocor�coides,
an�convulsivantes, levo�roxina sódica e suple‐
mentos vitamínicos. Síndromes paraneoplásicas
que ocorrem em neoplasias de caráter maligno,
especialmente nos casos de linfoma e adenocarci‐
noma das glândulas hepatóides, podem promover
hipercalcemia e desmineralização óssea por meio
de ação humoral.
A Tomografia computadorizada quan�ta�va (TCQ)
é uma técnica não invasiva que possibilita a deter‐
minação da densidade mineral óssea com alta
precisão.
A perda da mineralização óssea em osso trabecu‐
lar precede perdas em osso cor�cal já que o pri‐
meiro possui maior sensibilidade a es�mulos
metabólicos, possuindo uma taxa de desminerali‐
zação significantemente maior.
As regiões de tecido ósseo geralmente mais indi‐
cadas clinicamente para análise são regiões com
grande quan�dade de osso trabecular, tais como
as vértebras lombares, porção distal do rádio e
colo femoral. A avaliação da densidade mineral
óssea é fundamental para o diagnós�co precoce
de osteopenia e osteoporose, visando evitar a
ocorrência de fraturas patológicas. Os exames de
densitometria óssea por TCQ podem ser realiza‐
dos no Focus diariamente sob agendamento. Para
sua realização é indispensável a solicitação do
médico veterinário responsável pelo caso.
Ultrassonogra�iaemPequenosAnimais:OutrasPossibilidadesDiagnosticas
AA ultrassonografia abdominal já é uma ferra‐
menta de diagnós�co por imagem ampla‐
mente u�lizada na medicina veterinária, entretanto
algumas de suas indicações ainda são pouco difun‐
didas. Durante a fase gestacional, os estudos com
Doppler fetal podem avaliar com maior precisão a
viabilidade fetal e predizer a necessidade de inter‐
venção cirúrgica. Além disso, outros exames como
avaliação ar�cular, ultrassonografia encefálica,
ultrassonografia da �reóide, ultrassonografia ocular
e ultrassonografia de glândulas salivares entre
outros.
Adicionalmente, a coleta de materiais biológicos
guiado por ultrassom para análise citológica, histo‐
patológica ou para fins terapêu�cos. Todos esses
exames podem ser realizados no Focus diariamen‐
te. Para sua realização é indispensável a solicitação
do médico veterinário responsável pelo caso.
Dr.IevertonCleitonCorreiadaSilva
MedicoVeterinariodoFocus
MestrandoemDiagnosticoporImagem-UFRPE
Pos-graduandoemDiagnosticoporImagempela
Qualittas
Dra.PamelaSuellen
MedicaVeterinariadoFocus
Pos-graduandaemDiagnosticoporIma-
gempelaQualittas.
4
“Uma das principais vantagens da Radiologia Digital é a u�lização de diferentes filtros para melhor caracterização da região avaliada”
A A Radiologia Radiologia Digital está em crescente expansão na medicina veterinária brasileira por
possuir inúmeras vantagens quando comparada com os procedimentos radiográficos
tradicionais. Nos exames de radiologia digital os filmes radiográficos e o processo de revelação
química são subs�tuídos por placas sensíveis fotoes�muláveis que transmitem a imagem para
um computador de forma digitalizada.
Uma das principais vantagens da Radiologia Digital é a u�lização de diferentes filtros para
melhor caracterização da região avaliada. Isso reduz significa�vamente o número de repe�ções
do exame, e aumenta o alcance diagnós�co com menor stress para o paciente, menos manipu‐
lação, menor risco ocupacional. Além disso, a eliminação do processamento químico dos filmes
torna o método não poluente e ecologicamente correto.
Outra vantagem é a fácil u�lização de réguas eletrônicas para análise das imagens. É possível a
mensuração precisa de diversas estruturas, favorecendo a realização de estudos de correlações
e permi�ndo uma avaliação seriada do paciente. As análises quan�ta�vas por meio das réguas
eletrônicas tornam a avaliação radiográfica mais precisa e menos subje�va.
Após a digitalização das imagens pelo aparelho de Radiologia Digital, torna‐se possível um
arquivamento seguro das imagens e a transmissão de imagens via internet de forma rápida e
segura. Com isso em poucos minutos o veterinário solicitante poderá ter acesso às imagens do
paciente e ter seu diagnós�co estabelecido. Os exames de Radiologia Digital podem ser realiza‐
dos no Focus diariamente. Para sua realização é indispensável a solicitação do médico veteriná‐
rio responsável pelo caso.
A A endoscopia endoscopia está indicada na avalia‐
ção diagnós�ca de diversos proble‐
mas do trato gastrointes�nal e respiratório
de forma minimamente invasiva. Nos úl�‐
mos anos, a sua u�lização na medicina vete‐
rinária vem crescendo rapidamente e se
tornando uma ferramenta indispensável na
ro�na clínica de animais de companhia. É
possível o estabelecimento de inúmeros
diagnós�cos, geralmente complementando
as informações não ob�das por outros exa‐
mes de diagnós�co por imagem.
A endoscopia diges�va alta é o exame en‐
doscópico mais frequentemente realizado,
sendo possível a avaliação direta da mucosa
do lúmen esofágico, gástrico e duodenal. É
indicado quando o animal apresenta sinais
clínicos de doenças gastrointes�nais ou
esofágicas, tais como: vômito, diarreia, per‐
da de peso, anorexia, hipoalbuminemia,
regurgitação, disfagia e salivação excessiva.
A colonoscopia visa a avaliação da mucosa
do reto cólon e do íleo em alguns casos,
sendo importante para definir a causa de
hematoquezia e diagnós�co de pólipos e
formações neoplásicas.
A coleta de materiais biológicos por via en‐
doscópica é uma ferramenta fundamental no
manejo clínico do paciente. Com isso é possí‐
vel a realização de biopsias, exames microbi‐
ológicos e exames citológicos para a pesqui‐
sa da bactéria Helicobacter spp, que frequen‐
temente está associada como causa de vômi‐
to crônico na espécie canina.
Outra indicação da endoscopia é no segmen‐
to terapêu�co, como realização de pequenas
intervenções cirúrgicas, re�rada de corpos
estranhos e dilatação de estenoses esofági‐
cas. Os exames são realizados com anestesia
geral. Os exames de endoscopia no Focus
podem ser realizados diariamente sob agen‐
damento. Para sua realização é indispensável
a solicitação do médico veterinário responsá‐
vel pelo caso.
(Dra.LorenaAdaoVescoviSellosCosta)
RadiologiaDigital:Explicandosuasvantagens
VideoendoscopiaemCaeseGatos
Dra.NathaliaIanatoniCamargo
MedicaVeterinariadoFocus
Pos-graduandaemDiagnosticoporImagem
pelaQualittas
MestreemDiagnosticoporImagem-UFRPE
DoutorandaemDiagnosticoporImagem-
UFRPE.
5
ConhecendoumpoucosobreAcupuntura
O O termo Acupuntura é originário das pala‐
vras em la�m Acus (agulha) e Pungere
(espetar). É uma técnica milenar de origem chinesa
que consiste na aplicação de agulhas em pontos
definidos do corpo, chamados de "Pontos de Acu‐
puntura" ou "Acupontos". Os acupontos são en‐
contrados nos meridianos que são vetores de
energia que se propagam através do corpo.
A Acupuntura age sobre o sistema nervoso autô‐
nomo e sistema endócrino e seu efeito pode ser
imuno‐es�mulante, imunossupressivo, analgésico
e an�‐inflamatório. Inúmeras pesquisas tem sido
realizadas na área de Acupuntura Veterinária
demonstrando a importância e o crescimento
dessa especialidade no Brasil.
Em vários estudos pode‐se observar a ampla funci‐
onalidade do uso da Acupuntura na Clínica Médica
de Pequenos Animais, principalmente em distúr‐
bios neuromusculares, tais como artrose, hérnia
de disco intervertebral, epilepsia, entre outros.
Desta forma, a Acupuntura chega a Medicina Vete‐
rinária como mais uma opção terapêu�ca aos
animais de es�mação, visando em alguns casos à
melhora na qualidade de vida do paciente e em
outros a solução de doenças.
AA fisioterapia é o uso de modalidades �sicas, tais como ultrassom, crioterapia e es�mulação neu‐
romuscular elétrica em conjunto com exercícios terapêu�cos para melhorar a recuperação de
pacientes com algum �po de injúria.
A ideia de aplicar os princípios de reabilitação e suas técnicas aos animais não é nova. Muitos dos pro‐
tocolos de tratamentos de reabilitação aplicados a seres humanos têm sido desenvolvidos u�lizando
animais. O uso de cães como modelo para pesquisas tem feito uma ponte entre a tradicional prá�ca da
fisioterapia humana e a Medicina Veterinária. Muitos Veterinários tem sen�do a necessidade de melho‐
rar o cuidado pós‐operatório dos animais, pois tradicionalmente o manejo pré‐operatório, diagnós�co e
tratamento cirúrgico têm sido mais enfa�zados.
A fisioterapia é benéfica e frequentemente u�lizada para recuperação do paciente subme�do a: corre‐
ção da instabilidade decorrente da ruptura do ligamento cruzado cranial, estabilização de fraturas,
artroplas�as, cirurgia de coluna, melhora da função motora em pacientes ortopédicos e melhora da
condição dos pacientes com alterações respiratórias, doenças sistêmicas, fraqueza neuromuscular,
traumas, programas de redução e controle de perda de peso, fortalecimento de grupos musculares
específicos e ajuda no controle de afecções progressivas.
A reabilitação �sica aumenta a circulação sanguínea local e a drenagem linfá�ca da área afetada, reduz
a inflamação, previne ou minimiza a atrofia muscular e a fibrose contratural periar�cular, proporciona
efeitos psicológicos posi�vos para pacientes e proprietários, diminui a dor, o stress e a depressão, for‐
nece aumento dos movimentos das ar�culações, da produção de colágeno, da resistência, da força
muscular, da flexibilidade, da mobilidade, da coordenação, do equilíbrio, promove hemostasia e resis‐
tência cardiovascular, acelera e maximiza a recuperação e restaura a habilidade funcional.
O �po, o número, as repe�ções e a duração de cada sessão sempre irão depender da patologia do ani‐
mal, se o quadro é agudo ou crônico e da resposta do animal a terapia. Algumas das modalidades u�li‐
zadas em pacientes em reabilitação são: termoterapia (uso do calor e/ou do frio), cinesioterapia
(massagem, exercícios, hidroterapia), eletroterapia, magneto terapia e laser terapia.
FisioterapiaVeterinaria
Dra.MirellaCollaço
MedicaVeterinaria
Residenciaemclınicamedicadepequenos
animais-UFRPE
MestrandaemAcupuntura-UFRPE
Pos-graduaçaoLatoSensuemAcupuntura
Dra.DeboradeCastroBorges
MedicaVeterinaria
EspecializaçaoemFisioterapiaVeteri-
nariadePequenosAnimais
Os tratamentos fisioterápicos
e de acupuntura podem ser
realizados diariamente no
Focus sob agendamento.
6
OO s exames laboratoriais possuem igual importância assim como o histórico e o exame �sico dos ani‐
mais, pois muitas vezes fornecem informações absolutas a respeito de alterações fisiológicas causa‐
das pelas enfermidades. A avaliação conjunta destes três pontos são fundamentais para um diagnós�co
preciso e, conseqüentemente, uma terapêu�ca adequada.
Desta maneira, o LABORVET – Laboratório Veterinário dispõe de uma variedade de exames para check‐up
geral e auxílio diagnós�co para o clínico veterinário nas seguintes áreas:
Hematologia ‐ O hemograma é um exame de grande ro�na, pois não só dá um perfil geral do estado clínico
do animal ao médico veterinário, como é um exame rela�vamente barato e de rápido processamento.
Bioquímica Enzimát ica ‐ Através da bioquímica sérica podemos traçar e avaliar a função de vários perfis
enzimá�cos, como o renal, hepá�co, pancreá�co e muscular.
Endocrinologia ‐ Diabetes e Hipo�reoidismo são algumas enfermidades endócrinas que podem acometer
cães e gatos. Através de dosagens hormonais, podem ser realizadas profilaxia, tratamento e até mesmo o
controle destas doenças.
Análise de Líquidos e Efusões ‐ A análise de líquidos biológicos naturais ou patológicos possuem grande
valia na determinação da causa de enfermidades e até mesmo na instalação de protocolo terapêu�co ade‐
quado.
Urinálise ‐ A urinálise, ou sumário de urina, possui fundamental importância na triagem da avaliação de
função renal, além de estabelecer causas de possíveis enfermidades do trato urinário inferior.
Cultura ‐ A cultura de microrganismos bacterianos são essenciais e de fundamental importância, pois esta‐
belecem com precisão o agente e�ológico e, conjuntamente ao an�biograma, os fármacos que melhor se
adequem ao tratamento.
Micologia ‐ Dermatopa�as são enfermidades comuns aos animais domés�cos. Através do exame micológi‐
co direto, associado se necessário à cultura fúngica e an�fungiograma, auxiliam o médico veterinário clínico
a estabelecer uma melhor conduta no tratamento das doenças de pele.
Citologia ‐ A avaliação celular de órgãos ou neoformações estabelecem ao veterinário clínico parâmetros
quanto à estrutura ou mesmo evolução celular de tais estruturas, classificando‐as basicamente como infla‐
matórias ou neoplásicas, e desta de origem benigna ou maligna.
Kits Sorológicos ‐ Com grande sensibilidade e especificidade, teste sorológicos podem detectar através da
reação de conjugado com material biológico algumas enfermidades específicas que acometem os cães, tais
como erliquiose.
Parasitologia ‐ Exames parasitológicos detectam o agente e�ológico de algumas dermatopa�as para que
auxiliem o médico veterinário clínico a estabelecer o tratamento mais adequado, e até mesmo qual o me‐
lhor vermífugo a ser administrado nas infestações gastrointes�nais.
DiagnosticoLaboratorial
Dra. Hévila Mara Moreira Sandes
Médica Veterinária
Mestranda em Patologia Clínica
Dra. Maria Luiza Farias Lima
Médica Veterinária
Patologia Clínica
Dra. Paola Teles
Médica Veterinária
Mestre em Ciência Animal
Patologia Clínica
IISINDIV
Será realizado em Novembro nos dias
21, 22 e 23 de Novembro o II
Simpósio Internacional de Diagnós�‐
co por Imagem Veterinário (SINDIV),
na cidade de Curi�ba, PR. O evento
será realizado no Setor de Ciências
Agrárias da Universidade Federal do
Paraná. Será um evento imperdível
para os profissionais da area.
Inscrições e Informações:
2sindiv.webs.com
Coleta de Materiais Biológicos guiados por exames de
Ultrassonografia e Tomografia Computadorizada
Estes procedimentos são realizados ro�neiramente no
Focus para coleta de urina para urinálise e urocultura assim
como para a coleta de materiais para exames citológicos e
histopatológicos. Adicionalmente pode auxiliar na terapia
de drenagens de abscessos, efusões e lesões cís�cas. A
coleta guiada por exames de imagem torna o procedimen‐
to rápido, seguro e minimamente invasivo.
7
·
O Focus iniciará a realização de cursos de educação con�nuada na área de Diagnós�co
por Imagem. Já existe a previsão de realização de curso de Endoscopia com o professor
Dr. Paulo Renato da Universidade Federal de Viçosa e o curso de Ultrassonografia Dop‐
pler com a professora Dra. Cibele Carvalho. Adicionalmente estão previstas palestras com
o professor Fabiano Séllos Costa da Universidade Federal Rural de Pernambuco sobre as
aplicações clínicas da tomografia computadorizada. Maiores informações entrar em con‐
tato pelo e‐mail : focusdiagnos�[email protected]
·
Estabelecido convênio para o desenvolvimento de projetos de pesquisa e extensão entre
o Focus e a Universidade Federal Rural de Pernambuco. Desta forma será possível a par‐
ceria para desenvolvimento de experimentos de iniciação cien�fica, mestrado, doutorado
entre outros.
EducaçaoContinuada
Aulas teóricas e prá�cas de diagnós�co por Imagem no Focus
OftalmologiaVeterinaria
A A ultrassonografia ocular é um �po de
exame que permite obtenção de ima‐
gens com excelente definição. É indicada quando
existe algum �po de opacidade (na córnea, hu‐
mor aquoso, cristalino ou vítreo) que dificulte ou
impeça a avaliação completa do olho. Também é
u�lizada em casos de trauma ocular e em suspei‐
ta de doença orbitária. É um método de exame
seguro, rápido e que não exige sedação do paci‐
ente.
Existem dois �pos de ultrassonografia
ocular, modo A e B. O modo B permite a obten‐
ção de uma imagem bidimensional, sendo a
mais u�lizada em O�almologia Veterinária. As
frequências para o exame variam entre 7,5 a 50
MHz, porém imagens mais detalhadas do olho
são ob�das com frequências acima de 10 MHz.
As estruturas orbitárias são bem visualizadas
com a frequência de 7,5 MHz. As imagens devem
ser ob�das no plano ver�cal, horizontal e, inici‐
almente, na direção axial.
A ultrassonografia
ocular pode ser u�lizada para observação de
várias lesões. Dentre elas destacam‐se: descola‐
mento de re�na, luxação do cristalino, degene‐
ração vítrea, hemorragias, tumores,
cistos, uveí‐
te posterior, endo�almite.
Também se obser‐
vam corpos estranhos. Na órbita são mais comu‐
mente observados tumores e abscessos. Pode
ser usada para obtenção das medidas das estru‐
turas intraoculares e orbitárias, bem como para
guiar biópsia com agulha fina.
É importante
ressaltar que o olho normal contralateral tam‐
bém deve ser examinado, para fins de compara‐
ção das imagens. Dr.AlexBarbosaCarvalho
MedicoVeterinario
MestreemCirurgiaOftalmologica-USP/SP
8
Dra.MariaJulianaTeixeira
MedicaVeterinariadoFocus
MestradoeDoutoradopelaUFRPEcomenfaseemUltrassonogra�iaGestacional
O Focus Diagnós�co Veterinário está aberto para realização de estágios para estudantes de Medicina Veterinária que tenham interesse em
Entre em contato conosco por e‐mail
Centro‐
mail: focusdiagnos�[email protected]
QuerestagiarnoFocus?
diagnós�co por Imagem.
ou através do nosso telefone:
Tel: 081 3061‐0314
Quer nos fazer uma visita?
Nosso Endereço: Estrada do Encanamento, 571
Casa Forte, Recife ‐ PE CEP: 52070‐000
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E‐