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ANO V - Nº 031 - NOV2010 - R$ 8,90 Celebração do amor Elder Heronildes e Zélia Macedo Heronildes falam sobre o amor que os fortalece em cinquenta anos de casamento Moda Miss Mossoró Catharina Amorim por New Marluce Modas. pág. 35 Ortodontia Dr. Jean Carlo apresenta os microparafusos de titânio pág. 58 InterView WSC lança novo conceito imobiliário com Mont Blanc Residence pág. 64

Revista Presença - Ed 32

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Melhor revista de Mossoró, trazendo sempre novidades e inovações. Revista Presença - Edição nº 32

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AN

O V

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º 03

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NO

V20

10 -

R$

8,90

Celebração do amorElder Heronildes e Zélia Macedo Heronildes falam sobre o amor que os fortalece em cinquenta anos de casamento

Moda Miss Mossoró Catharina Amorim por New Marluce Modas. pág. 35

Ortodontia Dr. Jean Carlo apresenta os microparafusos de titânio pág. 58

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42

Mathws

Capa

Beleza masculina e moda contemporânea

Amor que vence o tempo

50CasamentoO “sim” de Lunara Gualberto e Fábio Moreira

64Mont BlancUm toque europeu no semiárido

70ViagemAs maravilhas de Braga

Presença Cênica..............................14 Habitáculo ....................................... 18 Presença Office ................................. 22Presença Feminina............................ 26 House Of Mathws.............................. 30 Fashionismo .................................... 32 Moda (Personalidade) ....................... 35 Moda Trend ...................................... 38Caixa&Laço..................................... 40InterView (Elder e Zélia Heronildes) ....... 42UltraSociety (Giovana) ...................... 48

UltraSociety ( Fábio e Lunara) .............. 50 UltraSociety ( Rafaella Costa) .............. 52 Ultrasociety (Saldanha e Isabelle) ........ 54 Plural .............................................. 56 Presença Lounge ............................ 58 ConViver (Dr. Jean Carlo) .................... 60InterView (WSC Empreendimentos) .... 64Presença Tour ................................... 68Diário de Bordo .................................. 70 Aluísio Barros ................................... 72

ÍNDICE

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Olá meus amores!

Nossa, todos nós, equipe PRESENÇA já estávamos com saudades

de vocês.

Primeira revista do ano. A 32ª edição chega poderosa, partindo da

capa que é uma dádiva aos nossos olhos e alma: casal Elder Heronil-

des e Zélia Macedo, em entrevista concedida a jornalista Izaíra Thalita,

que perfeitamente escreveu: ”todo um percurso de vidas juntos fazem

de Elder e Zélia vitoriosos na convivência, na paciência e na renúncia

em nome do bem-estar do outro, pois entenderam que conVIVER não

é a arte de ser feliz o tempo todo, mas de ser feliz um pouco, todos os

dias.”Lindo não? E falando em lindo, linda de viver está a Miss Mossoró,

fotografada por Mathws Aires para o editorial de Marluce Bezerra.

Presença é isso. Um mix de opções. Viaje com Eloá Figueiredo no

Diário de Bordo para Braga. Divirta-se com Carlos Augusto Araújo e

o seu vocabulário sempre plural de ideias. Moda?! Temos apenas os

melhores, Fátima Carlos e Georgiano Azevedo. Confira, leia, jogue-se

conosco nessa imensa alegria que é fazer parte de Presença.

Um mês de maio abençoado por Maria.

Até junho!

Marilene Paiva.

EDITORA-CHEFEMarilene Paiva – (84) 9934.7393/ 9471.3102

[email protected]

REVISÃONathan Figueiredo – (84) 9647.5277 | 8862.7687

[email protected]

COLUNISTAS E COLABORADORESAluísio Barros

Ana Angélica PaivaAna Luzia Borges

Carlos AugustoChico Windows

Edielson SoaresEloá Figueiredo

Fátima CarlosGeorgiano Azevedo

Ícaro ThiagoIzaíra Thalita

Jean CarloMarilene Paiva

Massai ConstruçõesMathws Aires

Maxwell NunesRafaella CostaValéria Cristine

EXECUTIVAS DE VENDASMaria Luzia Diógenes – (84) 8899.6990

[email protected]

Luciana Sivini – (84) 8729.7233 / 9411.53439903.4614

[email protected]

Valéria Cristine – (84) 9903.4700 | [email protected]

FOTÓGRAFOS COLABORADORESEduardo Kenedy

Raul PereiraMathws Aires

Projeto Gráfico - oKs ComunicaçãoCriação e Finalização: Julio Cesar Maia

Fone: (85) 8788.8878 I (84) 9655.2084www.juliomaia.com

[email protected]

RESPONSABILIDADEOs textos assinados ou afirmações contidas nesta revista são de

responsabilidade de seus autores, não refletindo necessariamente a opinião política dos editores. É proibida a reprodução total

ou parcial de textos ou imagens por qualquer meio sem autorização.

Acesse nosso site: www.marilenepaiva.com.br

EDITORIAL

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Massai lançou nove

empreendimentos em Mossoró,

cinco deles já entregues.

PresençaEmpresarial

Massai contribui com evoluçãoe modernidade de MossoróEmpresa é uma das responsáveis pela melhoria da qualidadedas edificações na cidade com suas técnicas e práticas eficientes

por Massai Construções e Incorporações

O setor da construção civil tem

sido nos últimos anos um dos prin-

cipais responsáveis pelo crescimen-

to econômico do país. Sua cadeia

produtiva, diversificada e complexa,

além de ser grande geradora de em-

prego e renda, cria condições ideais

para o avanço tecnológico e a mo-

dernização dos produtos disponibili-

zados para o mercado.

Em Mossoró, um exemplo de con-

strutora que rapidamente entendeu

este novo momento, sendo consi-

derada empresa de ponta pela quali-

dade dos seus empreendimentos, é

a Massai. Nascida em João Pessoa,

capital paraibana, e com atuação

também em Campina Grande, apor-

tou na capital do Oeste potiguar há

oito anos apostando que o ritmo de

crescimento registrado pela cidade

naquela época iria se consolidar.

Uma aposta bem-sucedida que tem

como resultado concreto não só o

lançamento de nove marcantes em-

preendimentos, como a criação de

um parâmetro de qualidade para o

setor em Mossoró.

“Oferecer qualidade de vida é

nossa missão, por isso cada em-

preendimento Massai tem seus parâ-

metros norteados pela busca das

melhores condições ao dia a dia das

famílias, seja em praticidade, segu-

rança, seja em conforto”, resume o

diretor financeiro da empresa, Alli-

son Dennis.

Segundo ele, o cuidado que a

Massai tem com a qualidade está

presente em todo o processo produ-

tivo, desde os materiais escolhidos,

os ambientes que farão parte da vida

de cada pessoa, até no próprio lay-

out da edificação.

A Massai se diferencia ainda na

atenção que oferece aos clientes

durante a construção, estendida ao

pós-entrega, o que lhe confere total

credibilidade, mais uma das pilastras

da marca.

Toda esta segurança em adquirir

um produto com a qualidade Massai

é garantida pelas diferentes certifi-

cações conquistadas pela empresa:

ISO 9001; credenciamento do IN-

METRO; Selo Nível “A” do Programa

Brasileiro de Qualidade e Produtivi-

dade do Habitat (PBQP-H).

Um sistema de trabalho que tam-

bém é reconhecido por quem adquire

um imóvel com a marca da empresa.

Satisfação resumida nas palavras do

empresário Elviro Rebouças: “A Mas-

sai tem tradição já em Mossoró. Ela

tem cumprido não só os cronogra-

mas de entrega de suas obras como

o nível de qualidade técnico e admi-

nistrativo, o que inspira confiança ao

negócio”.

A marca Massai inspira confiança

ao negócio

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Page 12: Revista Presença - Ed 32

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PresençaCênica

Flávia MaiaraAtriz e Musicista

Ficha técnica:Fotografia: George ValeLuz: Júnior FélixCabelo e Maquiagem: Michelli FábiaTratamento de Imagem: Romero OliveiraAgradecimentos: Cia. Pão Doce de Teatro e Teatro Municipal Dix-Huit Rosado

14 Revista Presença

por Chico Windows

Page 15: Revista Presença - Ed 32

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Fernando Pessoa

ORPHEUTenho tanto sentimentoQue é frequente persuadir-meDe que sou sentimental,Mas reconheço, ao medir-me,Que tudo isso é pensamento,Que não senti afinal.

Temos, todos que vivemos,Uma vida que é vividaE outra vida que é pensada,E a única vida que temosÉ essa que é divididaEntre a verdadeira e a errada.

Qual porém é a verdadeiraE qual errada, ninguémNos saberá explicar;E vivemos de maneiraQue a vida que a gente temÉ a que tem que pensar.

Fernando Pessoa

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Habitáculopor Ana Angélica Paiva

Este intento foi o fio condutor de todo o processo projetual que resultou nesta casa, que priorizou, além da forma plástica, o conforto, sobretudo o térmico, por meio de estudos de implantação da casa no lote, do cuidadoso zonea-mento dos cômodos, assim como das aberturas generosas posicionadas corretamente. A criteriosa utilização da ilu-minação externa, tendo o Parque Elétrico como parceiro na assessoria e fornecimento das luminárias, possibilitou a criação de uma diversidade de cenários e pontos de vista interessantes que convidam a momentos de convivência, lazer e descanso, demonstrando o papel fundamental da luminotécnica na valorização da arquitetura.

18 Revista Presença

Alcançar um ar contemporâneo,ao mesmo tempo aconchegantee acolhedor.

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Page 20: Revista Presença - Ed 32

Ana Angélica PaivaArquiteta e Urbanista(84) 9419 [email protected]

Rua Coronel Gurgel, 267 - Centro - Fone: (84) [email protected]

20 Revista Presença

Habitáculopor Ana Angélica Paiva

O volume frontal em pedra, que se estende por toda a lateral da casa, é valorizado por pontos de luz no piso, gerando um interessante jogo de luz e sombra. Contrapondo-se a sua imponência, numa referência aos animados bate-papos de calçada, um bucólico canto com banco sob pergolado em madeira, que contará com uma vegetação que se entremeará por entre as pérgolas, garantindo um charme adicional.

Os acessos no interior da casa receberam uma atenção especial. Com passeios em pedra ladeados de verde, eles evidenciam o caminho do bem-estar. Na porta principal, a madeira, que também está presente no teto e na parede, ga-rante o tom aconchegante. Os acessos laterais transformam o percurso até a área de lazer num convite ao relaxamento, tendo na piscina, com iluminação interna, seu ponto alto, es-timulando momentos de descontração e lazer.

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OfficePresençapor Maxwell Nunes

22 Revista Presença

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PresençaFemininapor Ana Luiza Borges Soares

Foto

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26 Revista Presença

Niver: 29/04Profissão: Arquiteta e urbanistaUma qualidade: CompreensivaUm defeito: ConsumistaInesquecível: Viagem a Europa em 2010Especial: Minha avó torta, “Mãe tiinha” (Armanda Souza)Competente: Minha mãe Ana BorgesInteligente: Meu pai Luiz SoaresLivro: O Caçador de Pipas, de Khaled RosseiniLema: Carpe Diem!Uma Frase: “Quem tem Deus como império, no mundo não está sozinho” (Carlinhos Brown)Mania: Morder a bochechaSaudade: Veraneios de Tibau quando cri-ança, com os primos reunidosSaúde: O bem maior de uma pessoaDinheiro: Necessário

Sabe viver: Eduardo FalcãoCantora: Roberta SáAtriz: Glória PiresAtor: Tony RamosCompositor: Chico Buarque de HolandaO filme é: A Vida é Bela, de Roberto BenigniLugar: Amsterdã (Holanda)Bebida: Água!Estilo: “A moda sai de moda, o estilo jamais.” (Coco Chanel)Sempre: De bem com a vida!Nunca: Se deixar abater por qualquer pro-blemaDifícil: Ver a desigualdade da nossa socie-dadeInsuportável: FalsidadeDo lado esquerdo: Meu namorado, Zélito Jr.Mal Necessário: Meu BlackBerry!

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House Of Mathws

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Fashionismopor Fátima Carlos

Pelo que conferi in loco, visitando a Galeria Daslu, e os showrooms instala-dos nos hotéis Tripp e Unique, entre diversos outros durante a última semana de moda da cidade de São Paulo, garanto que os fabricantes se esmeraram para oferecer ao cliente uma coleção enxuta e arrojada, remetendo à sobrie-dade e elegância dos anos 20, 30 e 50. Os criadores se inspiraram nessa época, fazendo com que ganhasse destaque o comprimento longo ou no meio da per-na, o chamado midi, o que será evidenciado nas saias e vestidos, coqueluche da próxima estação. Tudo para ser usado a qualquer hora, de forma casual ou mais pontual. Hit dos anos 90, o estilo grunge continuará fazendo a cabeça de homens e mulheres na próxima temporada, refletindo-se nos xadrezes, coturnos e sobre-posições. As meias 7/8 na altura dos joelhos, bolsas grandes e mochilas estilo pasta com um efeito mais desgastado, cintos superfinos, pulseiras bem colori-das, maxianéis são tendência em acessórios. Sem dúvida alguma, a estação que se aproxima será palco de uma imensa riqueza de detalhes, seja nos cortes e acabamentos trazidos pelas principais grifes do eixo Rio - São Paulo - Belo Horizonte, seja nas variadas texturas apre-sentadas pelos tecidos, com destaque para as organzas, rendas, jacquards, tafetás e tudo o que há de mais fino e nobre no ramo da tecelagem, a ser usado nesta estação. A conceituada grife mineira Bárbara Bela, criada em 1974, e que hoje possui 110 pontos de venda no Brasil, incluindo a Maison Fátima Carlos como representante exclusivo na cidade de Mossoró, e mais 20 pontos espalhados pelo exterior, expôs em seu showroom no Terraço Daslu o surpreendente tema “simplexidade”. Carregada de uma atmosfera reflexiva, a marca propõe uma reinvenção da construção fashionista, propondo a desconstrução das formas e nos levando a crer que nada é tão simples nem tão complicado assim. Pecu-liaridades da marca, como os vestidos de festa bordados artesanalmente com maestria, além da utilização da técnica de modelagem moulage, continuam como que impressas em seu DNA. Em formas simples, foram trabalhados recortes em patchwork de tecidos ultrassofisticados num mix de jacquard metalizado, bouclê, organza e renda. Em contrapartida, foram criados vestidos com lados assimétricos, sendo o mix de texturas o elemento central da trama. Ousando sempre, o truque é fazer com que o elemento surpresa componha a cena, protagonizando-a. Coloquemo-nos, então, diante do paradoxo sugerido. Ainda que não tentemos entendê-lo, a “simplexidade” pode ser a arte de simplificar o que é complexo e complicar o que é simples, da mesma forma com que trabalhamos a vida. Que assim façamos no outono-inverno 2011.

Bem-vindos ao outono-inverno 2011

32 Revista Presença

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Fátima Carlos é graduada em Geografia pela UERN. Começou a trabalhar com moda aos treze anos,

por influência da mãe, que era costureira. Em 1990, decidiu, após viagens ao exterior, criar seu próprio

ateliê, que hoje é referência local.

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33Revista Presença

Page 34: Revista Presença - Ed 32

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ModaTrendpor Georgiano Azevedo

É até estranho falar na moda outono-inverno para nossa região, mas existem alguns looks desta tempo-rada que se encaixam perfeitamente no nosso clima, e a mulherada pode sair por aí arrasando, sem sentir calor. E se a peça for mais “pesadinha”, aproveite quando for para algum lugar climatizado ou outra cidade!

Saia longa é hit! Essa é da Toli, usada com blusa Squadro e bolero Chicletes com Guaraná, by Maison Tráfego. O Trench-coat não pode faltar no guarda-roupa feminino, como esse da Chicletes com Guaraná usado com cinto da mesma marca. E além dos coladinhos, as peças esvoaçantes sempre dão o toque de elegância. Aqui, blusa da Neon com legging e 2ª pele da Lucidez. Tudo Maison Tráfego.

Temporada de Inverno

38 Revista Presença

Page 39: Revista Presença - Ed 32

Sócio da Tráfego Models, produtor dedesfiles e colunista de moda.

[email protected]

39Revista Presença

FICHA – TÉCNICAFotos: Marcelo Bento

Produção: Equipe Tráfego ModelsAssistente de produção: Vinicius Santos

Hair & make up: João Henrique CarlosModelos: Monique Escóssia, Fabianny Lima e Lorrany Paiva (Tráfego Models)

Agradecimentos: Toli, New Marluce Modas, Maison Tráfego, Carmen Steffens e Hotel Thermas

.• Todos os sapatos e botas usados são da Carmen Steffens.

A cor camelo está com tudo, como mostra Lorrany no vestido coladinho todo petezado da Divina Pele para New Marluce Modas. O animal print aparece na saia com park transparente, ambos da Toli. E o estilo Lady Like é super chique. Esse é em veludo usado com cinto e bolero. Tudo Chicletes com Guaraná para Maison Tráfego.

Page 40: Revista Presença - Ed 32

CAIXA&LAÇOpor Valéria Cristine

40 Revista Presença

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Page 41: Revista Presença - Ed 32

The new fresh fragrance

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d'azur_A4.pdf 1 29/3/2011 17:13:21

Mossoró West Shopping - Lj 73 - Fone: 84 3422.7202

Page 42: Revista Presença - Ed 32

por Izaíra Thalita

Amor que vale ouro

42 Revista Presença

InterView

Quando vemos um casal que consegue passar vinte, trinta, quarenta, cinquenta anos juntos, é natural pensar que há um segredo para que se tenha ultrapassado as barreiras do tempo e chegado a esse ponto. Mas, ao observar a união de cinquenta anos de Elder Heronildes e Zélia Macêdo tem-se a plena certeza de que o motivo não é bem segredo e está claro: é um grande e verdadeiro amor. Tão forte e intenso capaz de sobreviver a todas as tempestades da vida, as adversidades que surgiram e capaz de construir alicerces familiares firmes, filhos or-gulhosos de suas histórias e carregados de esperança. Todo um percurso de vidas juntos fazem de Elder e Zélia vitoriosos na convivência, na paciência e na renúncia em nome do bem-estar do outro, pois entenderam que ConVIVER não é a arte de ser feliz o tempo todo, mas de ser feliz um pouco, todos os dias. E como eles sabem se divertir juntos e tirar proveito dos bons momentos... Neste ano, o casal celebra um amor que pode ser comparado ao mais nobre dos metais: o ouro, que surge bruto e só depois de queimado, provado e modificado para dar forma a joias, é como as trajetórias do casa-mento. Esse valor também está representado nas alianças novas que o casal fez para celebrar “Bodas de Ouro”. É essa história de vida, de amor, que passam a relatar à PRESENÇA.

Elder Heronildes e Zélia MacêdoHeronildes falam sobre o amor

que os fortalece nestes cinquentaanos de casamento.

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entrevistaPRESENÇA – Quando foi o momento em que surgiu o interesse de um pelo outro?ELDER – Bateu aquele in-teresse ainda na juventude, nos conhecíamos através de amigos da época em que a gente estudava e depois esse interesse se consolidou mais com a convivência nas lides estudantis. Ela, na Es-cola Normal; eu, na escola União Caixeiral. Os encon-tros surgiam com frequên-cia por causa das amizades em comum, inclusive com o primo e outras pessoas da família. Mas, em namoro, teve início na noite de São João, em 1959, numa festa na Casa do Estudante, onde hoje funciona o Seminário.ZÉLIA – Ele sempre era mui-to envolvido em campanhas estudantis. Na época se candidatou a presidência do Centro Estudantal Mos-sorense e procurou “as Macêdo” - eu, Célia e Hélia, minhas irmãs - para votar com ele. A gente sempre acompanhava sua trajetória, de modo que havia um bem-querer entre nós, uma am-izade, porque o mesmo era um rapaz de valor. Sentia que das três irmãs, ele se in-clinava, em preferência, por mim, mas eu fazia de conta que não entendia. Como Elder falou, o namoro teve início na noite de São João. Naquela época, o namoro era muito diferente dos de hoje, era muito vigiado. Para onde a gente ia, tinha de ser acompanhado. Eu morava na Avenida Cunha da Mota, próxima aos Cine Pax, (Cine)Cid, (Cine) Caiçara, mas só poderíamos ver um filme se tivéssemos uma companhia. Os dois sozinhos não po-dia. Eu tinha 19 anos; Elder, 26. Mas não podia de jeito nenhum sairmos sozinhos. Se minha irmã fosse com o seu namorado, também não podia nos acompanhar. Tinha de ter uma pessoa que pudesse acompanhar os dois casais.

P – Como foi a aproxima-ção com a família de Zélia, já que havia todo esse cui-dado dos pais?ELDER – Realmente havia uma aproximação e apoio da família porque eu tinha uma boa relação com as pessoas de Mossoró, minha

cuidado, porque tinha uma história de que eram va-lentes, mas não havia nada disso. Eu inclusive ainda me dou bem com todos. O com-promisso era sério mesmo, mas a paixão por Zélia foi maior. Como é até hoje!

P – O dia do casamento, que é um momento espe-cial para a noiva. O que você lembra de mais mar-cante nesse dia?ZÉLIA – Os preparativos correram bem, mas Elder é sempre muito tranquilo, devagar, toma banho demo-radamente e eu sou muito apressada. No dia do casa-

mento, preparei-me toda, sentei no carro para ser levada à Catedral de Santa Luzia, pensando que o mes-mo já estava à minha espera. Noguchi Rosado, que era um dos padrinhos, ia até a igreja e voltava dizendo: “Nada de Elder.” Foi mais uma vez e nada. Eu pensava: “Mas, meu Deus, Elder é tão apai-xonado por mim, será pos-sível que vai me deixar es-perando? Vai me abandonar nessa hora?” (risos). Mas, pouco tempo depois, ele chegou à Catedral e foi tudo maravilhoso. O casamento aconteceu no dia 25 de mar-ço de 1961, fizemos uma recepção em casa para os convidados. Usei um vestido lindo, de renda e tule, em tons azul, róseo e branco, confeccionado por Glaydes Ramalho, que hoje reside no Rio de Janeiro. Temos muitas fotos que foram registradas pelo fotógrafo Manuelito. Também lembro que foi um dia de muita chuva na cidade e que depois da recepção vi-ajamos em lua de mel para Tibau.

família toda é daqui, então não foi difícil ter esse bom relacionamento com a dela. O que havia eram cuidados naturais dos pais no tocante ao comportamento dos jo-vens, mas eu nunca notei nenhuma restrição à minha pessoa. Todos cuidavam bem de mim, inclusive os ir-mãos dela.ZÉLIA – Mas ele agradava papai. Sabia que o mesmo gostava de ler jornal e, aos domingos, levava O Mos-soroense para o meu pai ler, mas a finalidade era me ver. É claro que todo mun-do gosta de um agrado e meu pai gostava demais.

Nós começamos a namorar numa noite de São João e noivamos numa noite de Natal, seis meses depois. ELDER – Não esqueço o dia do pedido. Meu irmão (Francisco Heronildes da Sil-va, ou “Nias”) é que foi fazer o pedido ao pai dela, como pedia a tradição. Eu acom-panhava. Tinha toda uma seriedade nesse momento, muita formalidade. Na oca-sião, seu Macêdo disse que concedia, desde que fosse para casar logo. Fiquei preocupado, ressaltando que tinha os preparativos inerentes ao casamento. É bom salientar que seu Chico Macêdo já havia casado três vezes, o que significa dizer que a casa dele já estava praticamente pronta...

P – Elder, é verdade que você era comprometido quando se interessou por Zélia? Como foi desfazer esse compromisso?ELDER – A família dela era de Caraúbas, uma família muito boa. Na época, as pessoas me mandavam ter

P – Teve algum casal que, ao longo desses cinquenta anos de casados, ainda estão presentes na vida de vocês, que aconselham uma palavra de apoio?ZÉLIA – Da época do casa-mento tínhamos, até bem pouco tempo, Canindé e Ivanilda, casal com pre-sença marcante em nossa vida, nossos compadres, já que somos padrinhos de Vanusa, sua filha. Contudo, há três anos, perdemos Ivanilda, de quem temos muita saudade e falta... Na sequência da vida, podemos ainda relacionar Lobato e Francinete, nossos estima-dos compadres, já que so-mos padrinhos de Serjane, filha do casal. José Fonte e Salete, Edvaldo e Glória, João Escóssia e Ana, Dinis e Salizete. Compondo esse quadro de relacionamento, nos dias de hoje, lembramos dos jovens casais Afrânio e Cláudia, Nelsinho e Tereza, Narciso e Georgina.ELDER – Lembro sempre dos amigos dos quais sinto sau-dade, pois foram presenças gratificantes em minha vida, como Vingt Rosado, João Batista Cascudo Rodrigues, Vingt-un Rosado, Clovis Ciarlini, Dorian Jorge, Rai-mundo Soares, Jaime Hipóli-to, Pedro Batista, Berício Francisco de Oliveira, Airton (Meu Branco) Monte.

P – Vocês foram morar no (bairro) Centro mesmo nos primeiros anos de casa-mento. Que momentos foram mais difíceis nesses primeiros anos?ZÉLIA – Tivemos de conviver com muitas enchentes. Com oito dias que estávamos em nossa casa, após a lua de mel, teve uma enchente muito grande, que nos o-brigou fazer a mudança com água na cintura, à época morávamos no fim da Rua Almir de Almeida Castro e fomos para a primeira casa da mesma rua, onde mora-mos dez anos. Em seguida nos mudamos para a Traves-sa Alexandre Baraúna, hoje Travessa O Mossoroense, em frente à Igreja do Cora-ção de Jesus, passamos dez anos. Aí chegou o sonho da casa própria, no bairro Nova Betania, onde estamos há trinta anos. Essas enchentes eram inconveniente demais,

43Revista Presença

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filhos, tinham um amor muito grande e dentro das limitações e simplicidade conseguiram nos dar tudo o que era preciso para nos-sa formação. Minha mãe, Francisca Laura da Silva (Dona Tita), praticamente não sabia ler e escrever, no entanto tinha uma visão de família que impressionava. Era uma mulher muito reli-giosa, que andava com um rosário no bolso do vestido, devota, da congregação de Maria. Nascemos todos ali no bairro Doze Anos, e só depois meu pai, Francisco José da Silva (Velho Darico), fez uma casa onde hoje é a Rua Machado de Assis. Meus pais deixaram um exemplo de educação e de união familiar. Pela maneira carinhosa e dedicada com que cuidaram dos filhos, são exemplos para mim e para Zélia também. Meus irmãos, todos eles, sem-pre foram muito presentes em minha vida, em todos os momentos. Nias (Fran-cisco Heronildes da Silva), por e-xemplo, tinha um comportamento paternal, de cuidar dos irmãos. Fi-caram os e-xemplos que nós acabamos seguindo. Estando na militância políti-ca estudantil, os estudos foram postos de lado. Foi quando minha irmã Eudes me chamou com urgência à sua casa. Em lá chegando, mostrou-me o quarto, a rede, um birô, livros e ca-dernos, dizendo: “A mim, você não engana. Sei que foi reprovado, pois estive na escola e tenho em mãos todos os dados. Já falei com mãe, você ficará comigo”. Assim foi feito e, no ano seguinte, fui aprovado. Essa maneira dedicada de agir volta sempre à lembrança. Sinto-me até privilegiado, pois sempre recebi de meus irmãos e irmãs - Elpidio, Dita, Maria, Puca e Epitácio -, os que estão presentes e os que já se foram, o maior carinho, atenção e amizade. Com Dita e Elpidio, em mo-mentos diferentes, passei algum tempo, deles rece-bendo amabilidade, dedi-cação, ajuda e amor. Sou eternamente grato.

P – Hoje seus filhos lhes deram netos. Estão curtin-do ser avós?ZÉLIA – Muito mesmo! Te-mos dois netos: Thales, de

de Andró Leite, Tarcísio Maia, entre outros que nos ajudaram de várias formas, porque Elder era mesmo um estudante de atuação políti-ca e sofria perseguição. Ha-via esse medo.

P – Você acha que, como casal, esse momentos for-talecem a união?ZÉLIA – Cada momento nos fortaleceu mais. Hoje eu digo que a melhor época de nossas vidas é agora, já cri-amos nossos filhos, que es-tão formados, independen-tes, e podemos desfrutar de coisas e momentos que não podíamos no passado. Quando olho para trás, vejo o quanto somos felizes. A gente não tinha casa, mora-mos vinte anos em casa alugada e conquistamos nossa casa, que é pra mim um paraíso. Sem falar que, até hoje, meus filhos me dão orgulho e felicidade. George é Procurador Geral da União no Rio Grande do Norte e Disraeli é advogado, em pleno exercício de suas atividades bem relacionado em Natal. Então, com essa estabilidade, eu posso dizer que sou uma pessoa rea-lizada.

P – Os filhos levam mui-tas coisas dos seus pais, da educação que tiveram. O que vocês levaram da convivência com seus pais para a educação dos seus filhos? ZÉLIA – Muitas coisas, sem-pre fui muito presente na vida dos meus filhos. Acho que devo isso também à minha mãe, Maria Lopes de Macêdo, que, apesar de ser uma mulher calma, tranqui-la, era muito exigente com

a nossa educação. Acom-panhava a nossa trajetória escolar, era muito presente. Eu fui assim também com George e Disraeli. Na es-cola, as professoras elogia-vam e diziam que os outros pais deveriam nos ter como exemplo. Mas eles também tinham bom comporta-mento, os dois eram estu-diosos e nunca nos deram trabalho. Quando foram estudar em Natal, sabiam que estudariam com muito sacrifício, porque na época eu não trabalhava ainda. Sempre foram conscientes. Seguiram seus objetivos profissionais, tinham con-trole dos gastos. Acho que pai e a mãe têm de ter par-ticipação efetiva na vida dos filhos e fico feliz, porque hoje vejo que eles são assim também como pais.ELDER – Eu tenho muita saudade dos meus pais, do temperamento, do jeito deles porque eles se completavam. Meus pais se dedicavam muito aos

motivo de preocupação, porque também já tínham-os filhos, e éramos obriga-dos a fazer batente para a água não entrar. ELDER – Temos até fotos dessa época da enchente do Rio Mossoró, porque entra-va na cidade. Eu sou muito saudosista e sinto saudade até desses momentos difí-ceis que nós passamos, de quando havia as enchen-tes. Mas é claro que era um grande transtorno para todo mundo que morava no Centro. Tenho outras lembranças de momentos de dificuldades sérias, prin-cipalmente as geradas por conta das minhas posições políticas. Sempre fui uma pessoa muito atuante, ide-alista. Quando trabalhava no jornalismo, no rádio, participava ativamente das campanhas políticas, numa linha de esquerda. Com essas posições políticas - porque, naquela época, eu não ficava “em cima do muro”, defendia, lutava a-bertamente e de forma con-tundente, gerando muito descontentamento, reações contrárias, também radi-cais. O governo que a gente combatia naquela época, anos 60, era muito arbi-trário e consequentemente isso afetou minha família.

P – Zélia, você se lembra desse período político?ZÉLIA – Lembro que foi um período muito conturbado e difícil, porque Elder cursa-va Direito em Natal e eu fi-cava em Mossoró, já estava grávida do segundo filho. Nessa época, foi fundamen-tal o apoio da família e de alguns amigos como Cézar Leite, Mota Neto, através

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as diferenças ao longo dos anos, mas eu também tive de aprender a conviver, de chegar a unidade pelas di-vergências. Sem isso, não haveria o complemento como casal, seríamos uma entidade inerte, pela falta de estímulo.

P – Zélia, você falou em renúncia e já disse até que a mulher tem um papel fundamental na manuten-ção do casamento. Você acha que a mulher tem mais para si essa respon-sabilidade?ZÉLIA – Eu acho que a força maior em manter é mais da mulher que do homem, porque ela sabe entender melhor quando surge um problema, procura solucio-nar com compreensão e re-nuncia. Quando nos primei-ros anos de casamento, Elder saía com os amigos e chegava tarde em casa. Eu achava aquilo ruim, mas su-perava e, no dia seguinte, a raiva passava. Hoje as mulheres são independen-tes, não tem essa de ficar em casa esperando. Há cinquenta anos, quando

nós casamos, não era as-sim. Sempre o homem era mais privilegiado em tudo e, de lá pra cá, a sociedade mudou. Elder vez por outra fazia suas traquinagens (risos), mas eu sempre fui uma pessoa compreensiva e soube conduzir o casa-mento. Claro que também houve brigas, mas Elder é aquela pessoa de não levar a briga adiante. Acho que a mulher tem que se impor com muito jeito e toda mu-lher sabe fazer isso muito bem.

P – Elder, você acha que, com esse jeitinho de con-duzir as coisas, Zélia con-

segue tudo o que quer de você?ELDER – Consegue! Ela sabe, como mulher inteli-gente que é, como eu gosto das coisas. E sabe também que sinto satisfação em poder fazer as coisas como ela gosta. Queria eu poder fazer sempre tudo o que ela gosta. É verdade que a compreensão é fundamen-tal em qualquer relaciona-mento, principalmente num casamento. Quando o pa-dre diz aquela frase, “O que Deus uniu o homem não separa”, é porque a igreja sabe que é difícil uma união onde junta duas pessoas de famílias diferentes, de tem-peramentos, situações soci-ais e educação diferentes e fazer com que dê certo até o fim das vidas destas pes-soas é algo realmente di-vino. É preciso muito amor, renúncia e compreensão. Nós, graças a Deus, con-seguimos e não somos san-tos, porque temos nossas dificuldades emocionais, os desejos e aspirações que às vezes não coincidem, mas fazer com que coexista tudo isso em dois corações é algo

importante demais.

P – O que você mais ad-mira em Zélia?ELDER – Admiro o conjun-to, a beleza, a inteligência, a classe. A maneira de Zélia se conduzir em casa, fora de casa, na sociedade, no relacionamento e congra-çamento com outras pes-soas. Muitos vêem Zélia na society e sabe disso, me refiro ao comportamento de Zélia dentro dos traba-lhos sociais que ela realiza na Maçonaria e nos Clubes de serviço como Lions... O bom e positivo é aliar, como faz, o papel de esposa e o trabalho na comunidade. Como gosto de ajudar, sou muito de prestar serviço às pessoas, de colaborar, me agrada a classe com que ela participa nessas ações. ZÉLIA – Eu e Elder gosta-mos das mesmas coisas. Ele é uma pessoa maravilhosa, me entende muito bem. Em tudo o que ele se envolve eu também me envolvo, sou sua colaboradora. No Lions Clube, na Maçonaria, nas Academias de Letras. Acredito que o nosso amor

vinte e um anos, filho de George; e recentemente Valentino, que está com onze meses, filho de Dis-raeli e é uma gracinha, faz lembrar de quando eles tinham essa idade. A gente sente que é a nossa con-tinuação, ficamos bobos e percebemos que nossa vida é muito mais alegre quando estamos com eles. Faço um destaque à nora Andréa (juíza), que é uma pessoa maravilhosa, e sua filha Raissa, uma neta do cora-ção, nós a amamos muito; à mãe de Valentino, Maria José (enfermeira), muito dedicada a ele, com quem nós temos um excelente relacionamento.

P – E depois de muitos anos, depois de criar os filhos, de ter uma certa estabilidade, vocês sou-beram recomeçar como casal. Como alimentam essa afeição, que é tão clara entre vocês, e quais são as coisas que alimen-tam essa relação tão du-radoura?ZÉLIA – Primeiramente, o que nos alimenta é o amor que nos permite ter com-preensão, renúncia, cumpli-cidade. Não vou dizer que, nestes anos de casada, só foram flores. Também teve espinhos e nós soubemos podar. Nós somos muito diferentes um do outro. En-quanto Elder é tranquilo, eu sou perfeccionista, apres-sada e isso até ajuda na relação. ELDER – Acho que essas diferenças entre nós tiram a monotonia da relação. Tri-lhando o mesmo caminho, num mesmo passo, acho que seria chato e talvez faltasse algo. Os naturais desencontros e diferenças de temperamento fazem com que haja uma com-preensão maior, porque há um interesse interior de respeitar e entender a individualidade do outro. Cada um tem a sua indi-vidualidade como os dedos da mão, que são diferentes, têm movimentos diferentes e trabalham juntos, arti-culam-se juntos para fazer a unidade. Essas diferen-ças de temperamento e de comportamento são boas e a gente tem se esforçado. Eu sei que tenho pecado muito mais que ela nessa questão de compreender

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cresce quando realizamos tarefas juntos.

P – Vocês são um casal alegre, que gosta de aproveitar os momentos festivos, gosta de dançar e viajar. De onde vem tanta vitalidade?ZÉLIA – Acho importante ter uma vida ativa indepen-dente da idade. Os médicos aconselham que, para man-ter a vitalidade, é preciso exercitar corpo e mente. E nós fazemos. Viajamos so-zinhos, com os filhos, com o neto, com os amigos, vamos às festas, dançamos muito. Nossa rotina ê intensa, não ficamos parados. De quinze em quinze dias, temos re-uniões de Lions, às quarta-feira, na Loja Maçônica Se-bastião Vasconcelos, da qual sou madrinha da Frater-nidade Feminina; às quinta-feira, reunião na Jerônimo Rosado e, às sextas-feiras, o convite de Zé Fontes para dar um giro pela noite; nos sábados, geralmente temos convites para casamentos, aniversários, lançamentos de livros. Recebemos muitos convites de Mossoró, de ci-dades vizinhas e até de ou-

tros estados. Achamos que somos muito queridos. ELDER – Nós complementa-mos a nossa vida nos mo-mentos de lazer, no en-contro com os amigos, nos clubes de serviço. Nós saí-mos muito juntos, mais a-gora do que antes, e gosto da companhia de Zélia. Mes-mo nas minhas atividades culturais, na Academia Mos-soroense de Letras e Norte-rio-grandense de Letras, ela me acompanha.

P – Um casamento que também tinha um amor muito presente era do de Vingt-un e dona América, e eles registraram suas histórias em forma de li-vro. Vocês não têm von-tade de fazer algo assim?ELDER – Já pensei e tenho que amadurecer essa idéia. É interessante e importante colocar nossas memórias, experiências. Já tenho algo escrito, mas ainda solto e seria muito bom lembrar os nomes de pessoas queridas que passaram por nós. Já fiz isso em dois livros onde falei dos meus pais, irmãos, amigos, mas eles poderiam estar também num livro meu e de Zélia. Tenho essa vontade. Aliás, foi bom você citar Vingt-un Rosado, que é um homem que merece muitas homenagens e que Mossoró ainda não pagou a dívida que tem com Vingt-un, diante do mecenas que foi para a cultura local, pela paixão que ele tinha pelos livros na criação da Coleção Mossoroense. No mesmo nível, com a mesma gran-deza, coloco João Baptista Cascudo Rodrigues. Tudo que se fizer para home-nagear esses dois ilustres mossoroenses é pouco.

P – Como celebraram as bodas de ouro, dos 50 anos de casamento em março?ZÉLIA – Nós sonhamos com uma grande festa nas bodas de ouro, em reunir nossos fa-miliares e amigos. Acontece que faleceram dois irmãos de Elder no final do ano e um está doente. Foi o motivo de não podermos comemorar. Todos os anos, na data de aniversário do casamento, nós vamos à missa na Cat-edral. Esse ano mandei fazer as alianças, com as datas das

bodas, com nossos nomes, para, após a missa, o padre dar a bênção a essas alianças. Mas, quando o padre Walter Collin soube, disse que não ia dar apenas a benção, mas fazer a renovação do casa-mento perante a comunidade presente. Padre Collin falou da importância da celebração da nossa união, que era raro completar cinquenta anos de casamento, abençoou as alianças, disse palavras muito bonitas acompanhadas por lindas canções do coral. E você acredita que eu me emocionei mais até do que no dia do meu casamento? Me emocio-nei porque foi muito bonito, colocamos a aliança, demos um beijo na boca! (Risos) Fiquei feliz! O amigo José Fon-tes ligou na brincadeira para saber como foi a lua de mel,

Zélia Macedo HeronildesPai – Francisco Bezerra de MacedoMãe – Maria Lopes de MacedoIrmãos – Hélia Lopes Macêdo de Queiroz Pinto, Célia Lopes Macêdo Torquato de Holanda e Hélio Lopes Macedo.Formação – Direito pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte.

Elder HeronildesPai – Francisco José da Silva – Velho Darico (in memoriam)Mãe – Francisca Laura da Silva- Dona Titã (in memoriam)Irmãos – Elpidio Heronildes da Silva, (in memoriam) Francisco Heronildes da Silva,(in memoriam) Epitácio Heronildes da Silva, (in memoriam) Edson Heronildes da Silva, Eudes Menezes da Silva (In memoriam) Maria Laura da Silva Moura (in memoriam) Enetildes (Dita) da Silva Mota. Formação – Direito pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Filhos – George Macêdo Heronildes e Silva, Disraeli Macêdo Heronildes e SilvaNetos – Thales Dourado Lemos Macêdo Heronildes e Valentino Nascimento Macêdo Heronildes

disse horrores. Foi muito bom.

P – O que vocês gostariam de dizer um ao outro em celebração aos anos que ainda viverão juntos?ZÉLIA – (Emocionada.) Quero dizer que eu o amo muito, Elder, e vou te amar até os últimos momentos da minha vida.ELDER – A gente ouve falar em renovação do casamen-to e eu estou vivenciando esse momento de renovação das forças e dos elementos interiores que me levaram a me unir a você, Zélia. Eu sinto que há uma renovação do amor, da compreensão, da amizade de todos os sen-timentos. Deus queira que a gente chegue aos cem anos. E ele há de querer! (risos).

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“Eles dominaram a difícil ha-bilidade (complementando-se reciprocamente) de nos dar, nas e para as fases adequadas, e em época na qual os conhecimentos a respeito da vida nem de longe equiparavam-se aos atuais, e nem se propagavam como hoje, a educação humanitária, de cu-jas raízes decorrem a convicção de propósitos, a força ao exer-cício desses propósitos, a cora-gem para enfrentar os reveses, e principalmente, repito, principal-mente, o valor da honestidade; tudo achegado com amor e carinho.E mais: sem deixar, como todos sabem, de se congraçar com a sociedade e de servi-la.Papai e Mamãe, eu os amo. Que Deus os abençoe e os continue iluminando”. George Macedo Heronildes (que agora procura repassar esses va-lores para o nosso querido Tha-les, respectivamente, filho e neto, que também se incorpora a esta mensagem).

Debate-se muito, há alguns bons anos, a evolução da huma-nidade sob o aspecto do conheci-mento de si próprio como ser hu-mano individual e, possivelmente, as relações físicas na diversidade, conhecemos, os estudiosos do tema por óbvio, o sequencia-mento genético do ser humano, alguns pensam em utilizar genes das nomeadas células-tronco com o escopo de salvar, prolon-gar e/ou melhorar a qualidade da vida; algum eventual leitor poderá estar se perguntando: Afinal, qual a relação das bodas de minha cu-madre e meu cumpadre, ou de meu irmão e minha irmã, ou de meu amigo e minha amiga, com essa conversa de gene? Tudo, responderíamos eu e Valentino, meu filho e meu, apenas para mim, Duque, por quem escrevo também, posto contar apenas dez meses e 14 dias; sejamos nós criacionistas ou evolucionistas, ad-mitimos todos a transferência, in-tegração, confluência, interpene-tração de características genéticas entre homensa e mulheres desde

rado, possivelmente em função da conturbada quadra vivida por nosso Brasil e, particularmente, pela família Elder, Zélia e George, graças à corajosa atuação de Elder em defesa de seus ideais, nasci, quando então Elder passa a ser painho e Zélia, mainha; de mim, nasceu Valentino, o se-gundo neto de painho e mainha e segundo exemplar visível, apre-ciável e humano daqueles apa-rentes devaneios com os quais nós, eu e Valentino, iniciamos esta homenagem; como olvidar ou desacreditar ser eu uma simbiose dos genes de painho e mainha, representado jurídico-socialmente por seus registros civil e batistério como o patronímico de Disraeli Macêdo Heronildes e Silva.

É indubitável a influência in-contrastável do meio, mas, neste momento, realçamos, eu e Va-lentino, desde o início a de algum modo imprópria afirmação de só agora estar havendo combinação de genes de distintos seres.

Não quis escrever uma tradi-cional elegia a painho e mainha,

os primórdios adâmicos ou si-miescos até o presente. Portanto, reiteramos eu e Valentino, tudo.

Há 50 anos e 15 dias, Elder Heronildes da Silva e Zélia Macêdo Lopes efetivaram volitivamente um desejo acalentado mutua-mente há alguns meses, esta a primeva confluência, se não ainda genética, espiritual, de relevância, em muitos aspectos, primordial; neste dia, ainda no cartório e na igreja, Zélia Macêdo Lopes rece-beu gratamente em seu nome o acréscimo Heronildes da Silva, transferência de enorme signifi-cado jurídico-social; de então em diante, foi a constante permuta e congraçamento de ideais, in-teresses, humores, sabores, ex-periências, saberes, tolerância, desinteligências, desinteresses, mal-humores, dissabores, inex-periências, desconhecimentos, intolerâncias, aquela plêiade de fatores particulares e sociais, ma-teriais e imateriais conformadores de uma relação conjugal.

Três anos, nove meses e trinta dias, após um mês antes do espe-

pois Mossoró, o Rio Grande do Norte, o Brasil e a Terra, dadas suas índoles de intensa vida social, os conhecem, talvez melhores, certamente por ângulos distintos, painha e mainha; suas qualidades são públicas, assim como seus defeitos, dos quais somos todos portadores. A nós, eu e Valentino, nos cabe agradecer a existência, o amor, o carinho, a solidariedade, a tolerância, a disciplina com quais fomos e continuamos a ser agraciados contínua e peren-emente, alguns recebidos maiori-tariamente de painho, outros de mainha, mas a comunhão está acima. Beijamos painho e mainha e desejamos-lhes, a “coragem de serem pacientes e a paciência de serem corajosos”. E VIDA, MUITA-VIDA.

Disrrli Macêdo Heronildes e Silva e Valentino Nascimento Macêdo Heronildes

Homenagem aos meus pais:

Sogrinhos Zélia e Elder

As ciências exatas desconhecem as emoções.Daí sustentarem que dois corpos não podem ocupar o mesmo espaço.Os cientistas dizem e pensam provar que cada corpo tem o seu espaço certo e definitivo.Essa verdade científica não resiste aos argumentos dos que conhecem Dona ZÉLIA e Sr. ELDER, meus sogrinhos, que, embora dois para os materialistas, são um para os românticos.

Dona ZÉLIA e Sr. ELDER, ao longo de cinquenta anos de casamento, não formam um par, mas uma unidade.Essa unicidade não lhes retirou os traços marcantes de cada personalidade.Um não apagou o outro.

Pelo contrário, aprenderam a brilhar juntos.Somam-se. Agregam-se.Sabem sorrir juntos.Sabem sofrer as mesmas dores.Deles nasce a lição de que as divergências podem amanhecer com as cores das convergências.Vê-los na maturidade é um privilégio.

Eles agem com simplicidade, sem palavras defini-tivas.Conhecem o momento certo da substituição do sim pelo não.Os meus sogrinhos amadurecem cheios da sa-bedoria que aflora de corações generosos. GEORGE e eu, filho e nora, somos devedores das lições que deles recebemos, ao mesmo tempo em que queremos ser credores, durante anos, dos ges-tos largos e das atitudes carinhosas de Dona ZÉLIA e Sr. ELDER, símbolos do nosso patrimônio afetivo e sentimental.Dona ZÉLIA e Sr. ELDER não completam cinquenta anos de casados como um simples fato cronológico.O tempo é parceiro deles.A data, em verdade, com o seu forte conteúdo romântico, simboliza a vitória de quem acredita, a exemplo do poeta “que é impossível ser feliz so-zinho”. Que Deus os abençoe. Andréa Holanda Heronildes (nora)

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É Páscoa, é Festa!Os papais Jonas Filho e Roberta Rosado reuniram familiares e amigospara celebrar o segundo aninho da princesa Giovana, no FantasticBuffet. Em clima de Páscoa, Gigi brincou muito ao lado dosamiguinhos. Linda festa!

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Numa cerimônia de encher olhos e corações, os queridos LunaraGualberto e Fábio Moreira disseram “sim” na noite de 17 de abril. Ela, herdeira do casal Pedro Gualberto Duarte e Margarida GoretteCosta; ele, filho de Flávio Fernandes Costa e Lenine Moreira da Costa. O casamento, cuidadosamente recepcionado por Josué Buffet, es-tava um verdadeiro encanto. “Amor é querer estar preso por vontade”, diz um célebre poema do nosso Camões. Assim seja. Sempre. Que Jesus abençoe a união de duas famílias tão iluminadas!

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Conceito de Felicidade

01. Nilda Costa e Rafaella. 02. Pe. Sátiro e Rafaella. 03. Disraeli Moura, Rafaella Costa, Ceição Davi e Antonio Pinheiro dos Santos. 04. Rafaella Costa e Marilene Paiva. 05 Walterlin Lopes, Rafaella Costa, Tica Soares, Wandilson Ramalho e Fausto Maia. 06. Jean Reis, Rafaella Costa e Detinha Reis. 07. Eronildo Pereira e Rafaella Costa. 08. Alexandre Diógenes e Rafaella Costa. 09. Mariana Rosado, Alexandre Oliveira, Rafaella Costa e Marcelo Noberto. 10. Marcos Pedrosa, Rafaella Costa, Gabi e Silvana Escóssia. 11. Nelson Chaves, Chrystian de Saboya, Iara Chaves e Rafaella Costa. 12 Zélia Macedo e Élder Heronildes, Rafaella Costa, Edvaldo Santos e Glorinha 13. DJ Balinha, Luindson Limas, Rafaella Costa, Lizana Lima e Paulo Vitor Maciel.

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Rafaella Costa recebeu amigos na noite do dia 22 de março, para comemorar mais um ano de vida. Festa organizada e planejada pela Master Produções e Eventos, que ganhou ares de superprodução. Era uma terça-feira, mas os amigos da colunista compareceram em peso aos salões do Requinte Buffet, cenário mais que perfeito para uma festa fina. A animação contou com os hits do DJ Balinha e da banda Akarajazz, tendo a participação especial dos bacanas André Luís, Dayvid Almeida e Marcelo Noberto. As fotos são de Eduardo Kenedy e Célio Duarte.

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A hora do SimNo dia 16 de abril, em cerimônia religiosa realizada na Capela de Mãe Rainha, abençoados pelo vigário geral Pe. Flávio Augusto Forte Melo uniram-se Saldanha e Isabelle.Recepcioaram familiares e convidados no Requinte Buffet, imagens de Eduardo Kenedy.

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E o interessante é que, por aqui em casa, o desespero impera na casa desses intercambistas com aqueles mesmos pais ausentes, desta vez preocupados com a distancia, ausên-cia e a frieza dos filhos que insistem em não dar notícias... É como se esses pais pagassem com a mesma moeda, e sutilmente seus filhos mostrassem a seguinte situação: “Agora, papai e mamãe, eu que não tenho tempo para vocês...” STOP IN THE NAME OF LOVE! Já é tempo para parar e analisar... Em 2011, srs. PAIS AUSENTES, fiquem mais perto de seus filhos, afinal familía só é familia de verdade quando tem convivência, quando todos partici-pam. Arranjem nas suas complicadas agendas tempo para dar assistência a suas crias, para que depois sua vida não se complique. E lembre-se: os ex-

emplos vem de casa, bons ou ruins, pois os filhos copiam e reproduzem com fidelidade o comportamento dos seus pais. A velha pergunta “Onde foi que eu errei?” pode se tornar em “Será que em alguma coisa eu acer-tei?”.

In time : guardado as devidas proporções, bom

lembrar que toda regra tem exceção. Essas ob-

servações são de casos isolados, dentro de um

universo de mais de 200 intercambistas que

acompanhei de várias cidades do Brasil!

nas comemorações na escola, nas celebrações das datas em casa, nos jogos de futebol, nas apresentações no teatro, nas idas ao cinema etc.Alguns sempre acham uma ou outra desculpa para não estar presente na vida do filho, e os filhos crescem com essa sensação de que seus pais nunca terão tempo para eles... Paciência. E não é que tem uma hora em que o feitiço vira contra o feiticeiro? Nestes meus vinte anos trabalhando com viagens de intercambio, percebi que, quando os filhos estão do lado de lá, bem distante desses mesmos pais, se sentindo completamente donos de seus atos, eles dão o troco, e também passam a não ter tempo para esses pais. Ligar para casa, para quê? É mico. Mesmo porque meu pai não vai ter tempo de me ouvir...

Sabe aquele tempo que você ia para a locadora e descobria os filmes? Pois é, esse tempo chegou ao fim. Muitas locadoras estão dando adeus e levando com elas um período in-esquecível. Mas o que causou esse apocalipse? A internet é maior cul-pada ou os costumes mudaram? Quais as novas mídias? Quais as novas forma para assistir filmes sem sair de casa. E mais: por que esses locais eram tão badalados? Como começou a decadência? Como os donos das lo-

cadoras se viraram para não fecharem de imediato os seus estabelecimen-tos? O futuro é hoje, e as novas mídias chegaram. O que temos disponível para consumo de filmes? Você ainda aluga filmes em loca-doras físicas? Se você não vai mais, quando você começou a deixar de ir? No seu bairro tem locadora? Mande seu comentário para [email protected] e concorra a um DVDdisc .

Aguardamos suas respostas.

Aquela velha máxima de que “nada se cria, tudo se copia” parece estar sendo levada ao pé da letra por algumas empresas aqui em Mossoró, pelo que se percebe com facilidade. As inovações em algu-mas delas inexistem, elas bebem descaradamente na fonte das outras empresas concorrentes, copian-do seus projetos, quando na maioria das vezes, ou em sua totalidade, terminam executando uma coisa grosseira, sem qualidade. Uma xerox mal tirada. Ora pois, se somos capacitados, por que não criarmos as nossas próprias alternativas, imprimindo nossa marca,nosso jeito de ser, de existir? Por que não mostramos ao mercado que caminhamos com os nossos pés e não copiamos o que o outro faz? Viver só de espionagem! Será que, estupidamente, imaginam que os clientes não percebem? Ninguém é doido, nem desavisado, nem muito menos desin-formado. Fica muito na cara tudo isso. Tudo bem

que o que é bom é para ser copiado, mas não na sua totalidade. Isso é PLÁGIO! E ainda mentem quando divulgam como se fossem os pioneiros da idéia. CARA DE PAU! Ei, mentir é feio, e pecado (!). Isso caracteriza incompetência. Os institutos da “con-corrência desleal” e do “parasitismo comercial” es-tão cada vez mais presentes no mercado e não cabe aqui a discussão se há ou não propriedade, mas, sim, a forma desleal de concorrência. As empresas devem ter ética profissional e deixar de se basearem nos trabalhos e idéias dos concor-rentes. Um serviço sempre deve ser melhorado, há várias formas para o aperfeiçoamento. Todavia, os empresários, por vezes, carecem de idéias inovado-ras e, ao invés de criar, limitam-se a copiar os concor-rentes. Pois bem, para o empresário que não sabia, isso é crime. O importante é evoluir, fazer sempre o melhor e não copiar os serviços dos concorrentes.

por Carlos Augusto

Meu filho, por favor,me empresta o carro!

Os estúpidos que copiam as idéias alheias

Luto

Business

É comum em algumas famílias, no dia a dia, os filhos reclamarem da ausência dos pais, principalmente da falta deles nas suas atividades diárias,

Honestidade já!

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Pós-graduado em Ciências Econômicas, franqueado do CCAA em Mossoró e

Diretor da Cia do Intercâmbio Mossoró.

Coisas de São Paulo...

Eu bebo sim,estou vivendo.Tem gente que não bebe e...

Cinema de primeira classe

buscar a causa da questão e, dentre muitos outros fatores, destacam a gigantesca influência da propaganda bem produzida, veiculadas pela mídia, especialmente na televisão. As mensa-gens são um fortíssimo apelo para a ingestão da bebida, que ficam impreg-nadas no subconsciente de telespecta-dor. Quem bebe, então, é uma “mari-onete”? Cabe a cada um julgar o seu status com relação ao alcoolismo. Mas... Vejo as pessoas bebendo porque querem criar um mundo em torno de si que seja inabalável, tornar-se um “Dante”, mas na verdade as condições psicológicas e motoras estão abaladas e sombrias. Não digo isso para assus-tar, mas beber pode até ser divertido,

dar prazer ou até mesmo ocupar o tempo, te deixar mais espontâneo, etc., mas podemos encontrar prazer em outras atividades que são menos destrutivas para o organismo, como, por exemplo, ler um livro, conversar com alguém, ajudar um ente querido ou até mesmo quem não conhe-cemos, e mais um milhão de possibili-dades que nós podemos escolher fazer acompanhados com os mesmos ami-gos que estariam estragando a vida bebendo. Enfim, brindemos! Pois que seja feita a vontade de nossa diversão! Eu bebo sim...(Ajudaram na realização desta crônica: Revista Super interessante e Revista Saúde)

E quem nunca provou um alco-ozinho e viu que é legal estar em um estado supostamente mais leve... Sim, meus companheiros, é bom estar embriagado, porém, numa breve pesquisa feita entre as pessoas que já estavam alcoolizadas, foi perguntado: Por que as pessoas bebem? Algumas bem hostis responderam: “Porque quero”; outras disseram que a razão pela qual o fazem é para se divertir, laz-er; e um pouco delas falaram que era para esquecer os problemas, mas em resumo quase todos foram unânimes: bebe-se para ter prazer. Mas por que beber é um prazer? Dentro de nosso organismo, o álcool possui um efeito sedativo que age diretamente no sistema nervoso autônomo (que controla funções

como a respiração, circulação do sangue, controle de temperatura, digestão e o equilíbrio das funções de todo o corpo), provocando relaxa-mento nos músculos. Por isso é que o bebum fala com dificuldade. O álcool também prejudica a capa-cidade de julgamento, ou seja, inde-pendente da pessoa ter bebido muito ou pouco, ela apresentará falhas em sua coordenação motora; contudo, ela terá a sensação de que nada lhe sai do controle, e é aí que está o risco. Entretanto, em pequenas doses, a influência da bebida alcoólica geral-mente pode ser um pouco estimulante pelo fato desta relaxar a tensão diária e de fazer com que as pessoas se sintam mais abertas com os outros. Os especialistas se esforçam em

Quando penso eu que nada mais me surpreenderia em São Paulo, eis que uma sala de cinema me deixa de queixo caído, literalmente. Aqui minhas observações:

no cinema. Mas até esse tira-gosto é diferente no Cidade Jardim. O pacote pequeno, que custa R$ 16,00, não é acompanhado com manteiga, e sim por azeites espanhóis “saborizados”. São quatro tipos, incluindo uma varie-dade trufada, que custa R$ 14,00. Valor dos Ingressos : R$ 50,00. Mas, pelo que percebi, quem vai ao shopping Cidade Jardim não se im-porta em pagar o dobro pelo atendi-

mento premier. Segundo me informei com o lanterninha, os espaços VIPs costumam registrar mais movimento que as salas normais, que possuem ingressos de R$ 20,00 a R$ 30,00. Nas noites de sábado, a lotação é garan-tida. Depois de tanta mordomia, quem vai se importar se o filme é ruim?

Poltronas grandes de couro. Re-clináveis, oferecem descanso para os pés. O apoio central para o braço também pode ser levantado. Se não fosse pela tela gigante e o filme pas-sando, você acharia que esse lugar é a primeira classe de um avião. Mas, na verdade, estou falando sobre as salas 1 e 2 do Cinemark do Shopping Cidade Jardim, o shopping mais luxuoso e caro de São Paulo.

O ambiente é espaçoso. Enquanto as salas comuns possuem 630 assen-tos, estas duas premier têm apenas 224. E os detalhes não param por aí. Assistir a um filme lá não é um evento qualquer, portanto deve-se chegar com antecedência. Para esperar, um lounge exclusivo e chique reservado, projetado pelo arquiteto Arthur Casas. Mesmo para os clientes mais chiques, a pipoca ainda é campeã

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PresençaLoungepor Rafaella Costa

CARNAVAL DE EMOÇÕESO empresário Márcio Oliveira tem um coração de ouro, um milhão de amigos e admiradores sem fim. No dia de seu aniversário, todos querem abraçá-lo, cumprimentá-lo, estar junto e brindar a vida. Este ano, o nat de Márcio aconteceu em meio aos festejos carnavalescos e ele, ao lado da esposa Roseane Maia, resolveu fazer uma folia de momo particular, no Rancho Mumbaça, que, diga-se de passagem, não é apenas um paraíso, mas um pedaço do céu aqui na Terra. Festa das boas, convidados mis, Buf-fet regional e música de qualidade, resulta sempre num evento maravilhoso.

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Colunista social do Gazeta do Oeste, e acadêmica de Pedagogia da UERN.

[email protected]

Ele reconhece o bom gosto dos mossoroenses e faz sucesso na Praça da Convivência, eis o querido Gonzaga Júnior.

GASTRONOMIA E LAZERUm espaço que estava faltando em Mossoró, com estrutura diferenciada e opções de lazer para toda a família, cardápio diversificado e atendimento satisfatório agradam de forma geral. O Tenda Gastronomia e Lazer deu uma guinada nos últimos três meses quando apostou em um nome já reconhecido em nossa cidade para administrar o espaço: é o sempre gentil Doziteu Ozanan, conhecedor do bom gosto e dos pormenores da adminis-tração gastronômica. Sebastião Couto acertou em cheio na escolha.

FESTÃO DO RICARDÃORicardo Jorge Alves de Figueiredo, filho de Geovan e Fátima, fez festa para brindar a vida. O dia escolhido foi 02 de abril, o local foi o Re-quinte Buffet e o planejamento, produção e organização ficaram a cargo da Master Produções e Eventos. A bela Renata Falcão soltou seu vozeirão no salão Diamante, seguida do DJ Filho, que botou todo mundo pra balançar o esqueleto no dancing. A composição de uma festa moderna, casual e bem chique fizeram a noite a cara do aniver-sariante.

TEM TAPIOCA, CALDO,PETISCO...... E um atendimento como pou-cos em Mossoró. Até a carta de bebidas é variadíssima. Assim é o novo espaço badaladíssimo da Praça da Convivência, de-nominado Tapiocaria, Caldos e Petiscos, pertencente ao gente fina Gonzaga Júnior, mais novo empreendedor do ramo de comidas e bebidas de nossa cidade. Gonzaga apostou no bom gosto, na percepção dos detalhes e na linha de mosso-roenses apreciadores do que é bom, por isso tem seguido em frente e alcançado excelentes resultados. Somos clientes e in-dicamos!

Festa para Márcio Oliveira, aqui recebendo o abraço do colunista Cesimar Oliveira e da esposa Roseane Maia. (FOTO: Célio Duarte)

Sebastião Couto e sua Tenda, que é sucesso em toda Mossoró.

Anfitrião dos bons, Ricardo Figueiredo fez uma super festa, e entra para os anais dos grandes eventos de nossa sociedade.

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ConViverpor dr. Jean Carlo D. Fernandes

ANCORAGEM ABSOLUTA COMMICROPARAFUSO DE TITÂNIO:O FUTURO DA ORTODONTIA A demanda de pacientes adultos para correção de problemas ortodônticos vem aumentando a cada dia, e esses pacientes cobram cada vez mais por tratamentos or-todônticos eficientes e de qualidade. En-tretanto, o nível de cooperação dos pacientes adultos deixam a desejar, pois os mesmos não estão dispostos a usar acessórios ortodônti-cos como elásticos, barras e aparelhos ex-trabucais. O uso destes se tornou restrito por reclamações de ordem estética, de alteração na voz, aumento de sintomatologia de dores decorrente de disfunções mastigatória, entre outras desculpas. Contudo, a obtenção da ancoragem ab-soluta por meio dos microparafusos ortodôn-ticos vem sendo incorporada cada vez mais ao cotidiano do ortodontista, levando o nível de cooperação do paciente a patamares bas-tante diminutos. A instalação dos microparafusos de titânio pode ser feita por profissionais implantodon-tistas e também pelos ortodontistas, sendo de fácil instalação, resistente às forças ortodônti-cas, remoção simples e tamanho reduzido. Dentre as vantagens do uso de micro-parafusos de titânio, encontra-se a menor dependência da colaboração do paciente, levando a um menor tempo de tratamento ortodôntico, maior conforto para o pacien-te, estética mais favorável, simplificação da mecânica ortodôntica em casos complexos, uso de força imediatamente após a instalação e o baixo custo financeiro. Estes dispositivos têm sido empregados para fechamento de espaços anteriores, dis-talização de pré-molares, distalizar, mesializar e verticalizar molares, intruir incisivos, tracio-namento de caninos entre outros movimen-tos. A utilização de microparafusos ortodônti-cos como recurso de ancoragem trouxe uma nova perspectiva no tratamento ortodôntico.

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Dr. JEAN CARLO D. FERNANDES | CLÍNICA CROM | Rua Dr. Almeida Castro, 210 | CENTRO | 84 3316.0808

Dr Jean Carlo D. Fernandes é Cirurgião dentista,

Especialização em Ortodontia, Pós-gradudo em OclusãoPós-graduado em Prótese.

Tratamento com o uso de microparafuso ortodôntico.(mecânica de retração e intrusão de incisivos)

CASO 02: (Movimentação ortodôntica – mesialização de molar)

Tratamento concluído

Microparafusos instalados

Início do tratamento

Após instalação de microparafuso

Após fechamento deespaço com o uso do microparafuso

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InterView

MONT BLANC RESIDENCEPROPORCIONA BELEZA,SEGURANÇA E QUALIDADEDE VIDAResidencial será erguido no bairro Nova Betânia e tem agarantia da WSC Empreendimentos e Construções

O Mont Blanc Residence foi inspirado no mais alto monte eu-ropeu para trazer ao Nova Betânia beleza, alto-astral, liberdade e harmonia. O projeto valoriza o conforto e bem-estar, em aparta-mentos aconchegantes e bem planejados, com todas as varandas voltadas para o nascente, transformando o nascer do sol em um momento singular. São 44 unidades na melhor região da cidade e 04 tipos de apartamentos com 03 quartos, sendo 01 suíte e dependência de empregada. O projeto arquitetônico do Mont Blanc é assinado por Franzé Rodrigues. Ele afirma que o residencial é completo. “Desenvolvemos um projeto com 04 tipos de plantas, proporcio-nando ao morador várias opções de apartamentos”, comenta. As divisões internas possibilitam adaptações de acordo com a necessidade de cada família. A dependência de empregada pode ser transformada em closet ou escritório privativo ao quarto do casal. “Outra opção é transformar o terceiro quarto em sala de TV ou simplesmente integrá-lo ao tamanho da sala”, comple-menta. O lançamento do empreendimento aconteceu em abril, mas o sucesso do residencial e a procura surpreendeu o diretor-geral da WSC, Weber Siqueira. “O Mont Blanc é um residencial ímpar em nossa cidade. Um empreendimento que encanta pela sua im-ponência com seus 76m de altura. Para chegar ao projeto defini-tivo, tivemos que analisar várias outras ideias e decidimos apostar

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VIDA BOAÉ DO LADO

DE CÁ.“

Piscina infantil

por Ícaro Thiago | Elevare Comunicação

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entrevista

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em um residencial moderno, bonito e inovador, trazendo o requinte euro-peu para Mossoró. E o melhor, com preços super acessíveis”, comenta. O diretor técnico da WSC Em-prendimentos, Pedro Escóssia, revela que o Mont Blanc Residence pro-porciona a completa integração das áreas de convivência, diversão, lazer e atividades físicas. “São diferenciais que valorizam o melhor dos benefí-cios. O equilíbrio entre a liberdade e o respeito aos espaços bem divididos em grandes áreas, fundamental para viver em família”, comenta. O lobby de entrada, por exemplo, encanta pela elegância do seu pé direito du-plo, com fachada em esquadrias de vidro proporcionando leveza e ampli-tude ao ambiente, com acesso para a lan house e praça de convívio interno. Pedro Escóssia afirma que o Mont Blanc quer fazer dos seus mo-mentos os melhores. “O mezanino integra os espaços: fitness com vista panorâmica, gourmet, brinquedo-teca, praça de convivência com fonte d’água. A localização e infraestrutura condominial propiciam uma vida feliz e sustentável, próximo a vários cen-tros de compras, hospitais, rodovias de acesso a outras cidades, terminal rodoviário, aeroporto, praças, jardins e serviços diversificados”, finaliza.

Engenheiro Civil Pedro Augusto, diretor técnico da WSC.

65Revista Presença

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InterViewpor Ícaro Thiago | Elevare Comunicação

DIFERENCIAIS DO EMPREENDIMENTO:• 02Elevadores,sendo01sociale01deserviço;• Lobby,compédireitoduplo;• MezaninoparaáreadeLazer;• Lanhouseclimatizada;• Salãodefestas,comcopadeapoio;• Bardeapoioaolazer;• Deckcoberto,comchurrasqueiraefornode Pizza;• Deckcobertocombar;• Espaçodelazermultiuso;• 04banheirosadaptados;• EspaçodeJogos;• SuperdeckdescobertocomGazeboteen;• PiscinaAdultocomraiade15m,infantileDeck Molhado;• Salãofitnessequipado,climatizado,comvista privilegiada;• Playground,emáreaverde;• Redário;• Praçadeconvivênciacomfonted’água;• Espaçodeapoio;• EspaçoTeenparaLeitura;

APARTAMENTO TIPO:- 03 quartos (01 suíte);- 02 vagas de garagem cobertas;- Medição individualizada de água, gás e energia;- Dependência completa de empregada;- Banheiro social;- Estar / Jantar;- Área de serviço;- Varanda*

*Opções de apartamentos com varanda gourmet do 19º ao 21º andar.

*Opções de apartamentos com ampla varanda (terraço) no 1º andar.

COBERTURA DUPLEX:Pavimento superior• 01supersuítecomclosetebanheiroSr.eSra.;• Soláriocomjardim;• SPAcomHidromassagem;• 01supersaladehome-cinema,comvaranda;

Pavimento térreo• 01suítecomumsuperespaçoparaguarda roupas e banheiro Sr. e Sra. • 01quartosocial;• Banheirosocial;• 01supersaladeestarejantar,comjardim artificial;• VarandaGourmetcomvistapanorâmica;• Dependênciacompletadeempregada (com opção de transformá-la em escritório);• Cozinha;• 03vagasdegaragem;• Mediçãoindividualdeágua,gáseenergia;• Infraestruturaparaarcondicionadotiposplit.

STAND DE VENDAS FOI MONTADO COM MAQUETE FÍSICA PARA RECEBER FUTUROS MORADORES E INVESTIDORES

Para proporcionar conforto e bem-estar aos seus clientes, a WSC Empreendimentos e Construções montou um stand de vendas no local do residencial, no cruzamento da Rua Antônio Vieira de Sá com a Pastor Ramiro, nº. 501, Nova Betânia. “Para este lan-çamento, decidimos investir na maquete física, pois o prédio é imponente, com uma beleza singular. Assim, os moradores têm uma noção real de todos os benefícios do Mont Blanc”, comenta Pedro Escóssia. Uma equipe de consultores está de plantão no stand de vendas, que funciona de segunda a sábado, das 8h às 18h, e aos domingos, das 9h às 13h. O telefone para contato e reservas é o 84 8802-0685.

www.montblancwsc.com.brWStore: 84.3316-2412 Twitter: @wscnews_Youtube: WSCNews

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Lobby com Pé direito duplo encanta pela beleza e elegância.

Piscina adulto com raia de 15 metros

Estande de Vendas

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PresençaTourpor Edielson Soares Empresário e Diretor do Sindicato

dos Hotéis, Bares e Restaurantes do Pólo Costa Branca, Mossoró e

Pólo Serrano

SERRAS POTIGUARES JÁ SEDESTACAM COM A INTERIORIZAÇÃO DO TURISMO

ção adequada e infraestrutura, sem deixar de contar com o apoio do poder público e do empresariado local. Com as ações do Polo Serrano, es-pera-se melhor divulgação desses desti-nos que pode ser aplicada por qualquer cidade ou região, independentemente de seu potencial, porque, aos poucos, os grandes centros urbanos vão se saturando, além dos fatores negativos com a violência, engarrafamento do transito, possibilitando o surgimento de novos mercados e interesses do tu-rista em conhecer novos destinos. Em Martins, Portalegre e Pau dos Fer-ros, já se pode avaliar os resultados do turismo de eventos, como os festivais gastronômicos, que estão contribuindo de forma decisiva para o incremento de muitos ramos de atividade econômica. É importante observar que os im-pactos nas cidades sobre a renda e o emprego são altamente positivos, mos-trando a abrangência e intensidade dos efeitos diretos e indiretos.

discutidas foi apresentado o Termo de Referência do Teleférico de Martins, onde foi mostrada a viabilização do projeto, que já está em andamento. Portanto, mais um incentivo para o crescimento do turismo na região. Algumas cidades, antes tidas como desconhecidas ou que apresentavam baixa viabilidade para o desenvolvi-mento do turismo, vêm conseguindo apresentar bons resultados. As ações dos governos federal, estaduais e mu-nicipais, devidamente engajados com o propósito, a interiorização do turismo, incentivado com eventos, no caso de Martins, Portalegre e Pau dos Ferros, com os festivais gastronômicos, podem e devem ser incentivado e direcionado às demais cidades do interior. Para isso, é preciso utilizar-se de instrumentos apropriados para esse alcance, como: facilidades de acesso, que no caso das serras potiguares, as estradas que dão acessos estão em boas condições; mais cuidados com a segurança, limpeza pública, sinaliza-

A interiorização do turismo já vem beneficiando as pequenas cidades do interior do estado. Exemplo disso é o que vem ocorrendo com as serras de Portalegre e Martins, dentre outras. Já há algum tempo que as serras po-tiguares vêm tendo destaque em decor-rência do grande potencial turístico, com forte tendência para o ecoturismo e principalmente pelo fato de ser uma região onde o clima é frio aliado à tran-quilidade. A paz e o sossego fazem a diferença, o que atraem turistas e visi-tantes. A criação do Plano Nacional de Mu-nicipalização do Turismo pelo Governo Federal, em 1987, também tem con-tribuído, e vem possibilitando o cresci-mento de atividades turísticas em diver-sas cidades do interior, e espera-se que com a implantação do Polo de Turismo Serrano, as atividades se desenvolvam mais rapidamente. Na última reunião do Polo Serrano, realizada em Pau dos Ferros, no mês de Setembro de 2010, dentro das pautas

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PARQUE AQUÁTICOÁguas termominerais - Pedalinho - Pesk Pag

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DiáriodeBordopor Eloá Figueiredo

Viajante de plantãoe Marketing da Master

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“O berço português encanta seus visitantes comsua história, seus belos jardins e seus moradores”

Desembarcamos no Porto e fomos rece-bidos pelos amigos Nato e Lela, com um a-braço de mais de quinze anos de sau-dade. Moradores de Braga, eles puderam nos mostrar o melhor dessa encantadora cidade, que é o berço de Portugal. O casal nos proporcionou uma maravilhosa estadia. Apesar do inverno rigoroso, aproveitamos muito dessa cidade com as melhores com-panhias lusitanas. Braga é uma cidade de aproximada-mente 180 mil habitantes e fica no noroeste de Portugal. É uma das mais antigas cidades do mundo. Fundada pelos romanos, a ci-dade tem uma quantidade enorme de pra-ças, parques e igrejas. É por isso conhecida por muitos como “Roma Portuguesa”. Tam-bém é conhecida por suas excelentes univer-sidades e centro tecnológico. As igrejas são belíssimas, em sua maior parte segue o estilo barroco. Fiquei encan-tada ao conhecer o Santuário do Bom Jesus do Monte, que você pode inclusive subir de elevador (uma espécie de bondinho), ou optar por percorrer todo o belíssimo escadório dos cinco sentidos (com cinco lances de escadas) e conhecer as belíssimas fontes de cada um. Cada fonte representa um sentido: visão, audição, olfato, paladar e tato, nessa ordem. Há também o escadório das três virtudes: Fé, Esperança e Caridade, cada qual com sua fonte. Chegando ao topo da escadaria, após vencer os 581 de-graus, pode-se admirar a majestosa igreja e, ao virar-se, contemplar a mais bela vista de Braga. Ufa! Visitamos também o Monte do Sa-meiro. Sua linda igreja de cúpula branca contrastava com um límpido céu azul. Seus

jardins refletiam como esmeraldas, um ver-dadeiro espetáculo. Esse santuário mariano é o segundo mais visitado, apenas o San-tuário de Fátima está a sua frente. No centro da cidade, próximo ao Palácio Episcopal, fica o Jardim de Santa Bárbara, um dos mais belos de Portugal. Repleto de flores e arbustos esculpidos data do Sec. XVII. Vale muito a pena visitá-lo.

A culinária bracarense tem como ingre-diente principal o bacalhau, como em toda região do Minho, e pode ser preparado das mais diferentes maneiras, sempre deliciosas! Em nossa primeira noite, nossos anfitriões nos serviram um delicioso prato de frutos do mar. A cidade tem um grande comércio. Ás quintas, Braga tem um enorme mercado formado por bancas que vendem especi-arias, roupas, objetos de decoração, enfim, de tudo um pouco. Partimos de Braga em um comboio que nos levou até Lisboa. Guardo com carinho lembranças dessa cidade tão delicada e bela, onde certamente pretendo voltar ou-tras vezes. Dedico este Diário aos amigos Renato e Valéria, e aos seus queridos filhos Rodrigo, Ramon e a apaixonante Renatinha, em agradecimento aos prazerosos dias que nos proporcionaram.

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Praias paradisíacasdunas, falésias cheias de grutas,fontes de água doce e areia monazítica.

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AluisioBarrospor Aluisio Barros

Professor universitário e poeta.

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Nine out of ten movie stars make me cry

72 Revista PresençaElizabeth Taylor - 1964

1. Milton Hatoum no Cinema. A literatura do ama-zonense Milton Hatoum está em alta entre diretores e afins. O impagável Dois Irmãos está sendo adaptado por Luiz Fernando Carvalho (de Lavoura Arcaica), Re-lato de Um Certo Oriente será filmado por Marcelo Gomes (de Cinema, Aspirinas e Urubus) e Órfãos do Eldorado receberá adaptação de Guilherme Coelho (do documentário Fala Tu).2. A propósito, Manaus, que sempre tem sido a cidade de encantadoras lembranças do autor, será trocada, no próximo romance, pela Paris dos anos 70 e 80.3. Você ainda resiste a Milton Hatoum? Pois, pois, diria Elesbão. Sua obra já foi traduzida em 12 línguas e publicada em 14 países. Prêmios literários? Ganhou todos. É o que há, suspira Rachel, aluna de literatura comparada.4. Canta, Maria Rita, Canta. Desnecessariamente, ela sempre evitou a todo custo qualquer comparação ou ser colocada à sombra da mãe. A questão é que amávamos demais Elis e tomar conhecimento que a menina Ma-ria Rita – óculos fundos de garrafa, magricela – havia se tornado uma cantora... e ainda nos vinha com o tom de voz quase quase parecido... foi demais! Pois bem, fica o dito e o redito por não dito, mas canta, Maria, canta, como se fosse brincadeira de roda! 5. O Projeto Redescobrir Elis está sendo preparado a regua e compasso para acontecer em 2012, o ano em que se completam 30 anos da morte de Elis Regina: uma exposição itinerante e interativa, um site-espelho da obra, um livro, um documentário e cinco apresenta-ções gratuitas de Maria Rita cantando o repertório da mãe em Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre e Recife. Enfim, o testamento será aberto! Gra-cias a la vida!6. Bruna Surfistinha… pode não ter sido o filme do ano, mas a interpretação de Debora Secco está irrepreensível.7. Priscila - A Rainha do Deserto, musical de Stephen Elliot, em cartaz há mais de três anos na West End, em London, estreou na Broadway, em New York, no The Pal-ace Theatre. Very chic.8. Enquanto isso, no Teatro Alfa, em São Paulo, começou a temporada de Evita, o musical de Andrew Lloyd e Tim Rice que recolocou no imaginário popular a imagem da ex-primeira dama argentina, Eva Peron. Daniel Boaven-tura (dos musicais My Fair Lady e Chicago) no papel

de Perón e Paula Capovilla, que já esteve em grandes muscais, como Cole Porter - Ele Nunca Disse que me Amava, viverá o papel de Eva Perón. A temporada vai ser curtíssima. Vale como programa para quem está solto em Sampa.9. Assim Caminha a Humanidade. Viver... como Eliza-beth Taylor: intensamente, e ser simplesmente Liz Taylor ao apagar das luzes do écran, mesmo com cinco indica-ções e dois Oscars.10. Aqueles ojos... Desejada por todos os homens, no tempo em que os homens se enamoravam das estrelas do cinema, Elizabeth Taylor, em 66 filmes, foi desejada, amada e reverenciada como uma das mulheres mais bonitas de todos os tempos. Aqueles olhos de cor azul-violeta a competir – e sempre ganhar - com o brilho dos diamantes. Duas vezes Richard Burton, em seus oito casamentos, sete maridos!11. A partir dos anos 80, logo após a morte de Rock Hudson, num tempo em que ninguém ousava ter o seu nome associado à doença, destaque-se o seu pio-neirismo no desenvolvimento de ações filantrópicas, le-vantando fundos para as campanhas contra a AIDS.12. Elizabeth Rosemond Taylor (1932-2011). I’m alive, Lassie! Nine out of tem movie stars make me cry.

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