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GOIÂNIA CREW ATTACK CONFIRA O QUE ROLOU NO EVENTO QUE TEVE PARTICIPAÇÕES ILUSTRES O RAP NA MÍDIA VEJA COMO O MOVIMENTO VEM CRESCENDO NA TELEVISÃO BECO É REVITALIZADO DEZENAS DE GRAFITEIROS COLORIRAM O ESPAÇO WALLACE MACHADO X IAGO GABRIEL X ROBERTO DENERI

Revista urbanus 07 06 2222

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goiânia crew attackCONFIRA O QUE ROLOU NO EVENTOQUE TEVE PARTICIPAÇÕES ILUSTRES

o raP na MÍDiaVEJA COMO O MOVIMENTO VEM

CRESCENDO NA TELEVISÃO

Beco É reVitaLiZaDoDEZENAS DE GRAFITEIROS

COLORIRAM O ESPAÇO

waLLace MachaDo x iago gaBrieL x roBerto Deneri

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exPeDiente

..:: Diretor de ediçãoExemplo da Silva Junior [email protected]

..:: editor de imagensExemplo da Silva Junior

..:: Diretor de ediçãoExemplo da Silva Junior

..:: colaboraram nesta ediçãoGuilherme Moreira SousaMiller GracianoLucas Martinelli

..:: comercialExemplo da Silva Junior

..:: Periodicidadetrimestral

..:: Equipe de FotografiaExemplo da Silva Junior

..:: Para [email protected]

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ÍnDiceentreViSta Skate

entreViSta raP

entreViSta graFite

cUrioSiDaDeS Do Skate

cUrioSiDaDeS Do raP

cUrioSiDaDeS Do graFite

DESTAQUE DESTA EDIÇÃO 09

GOIÂNIA CREW ATTACK 20

PRAÇA ESQUECI O NOME 30

DESTAQUE DESTA EDIÇÃO 80

DECY E MORBECK: OS DOIS MITOS 90

CONHEÇA O BECO DA CODORNA 100

40 DESTAQUE DESTA EDIÇÃO

50 GOIÂNIA RAP ATTACK

65 MARTIM CERERE

Skate

graFite

raP

eDitoriaL - APRESENTANDO A EDIÇÃO 05

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Skate

SUBtitULo etc e taLS

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UM PoUco Da hiStóriaDo noSSo SkatiSta

Wallace Araújo Machado, Goiano de 23 anos têm o skate como seu melhor amigo desde 2007 após ver alguns garotos do seu bairro andando para lá e para cá com o car-rinho, logo depois o mesmo se inseriu nesse meio e nun-ca mais saiu. Morador da cidade de Aparecida de Goiânia, ele valoriza muito sua Região e hoje em dia 8 anos após o inicio de tudo, está conseguindo além de andar de skate, trabalhar com isso e somar sempre na cena local.

waLLace MachaDoDeStaqUe DeSta eDição

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Porque você escolheu o skate como seu estilo de vida, e não outro esporte qualquer?

Já tive experiências com vários tipos de esporte desde pouco conhecidos até o popular futebol mas nada se comparado ao que vivo hoje, o skate me trouxe uma liberdade e um hol de amizades tao intensas que não havia sentido antes.

como foi seu primeiro contato com o skate e como está a cena da sua cidade?

A crew do Los cubanos foi pioneira aqui em APGO comecei an-dando com eles e estou até hoje. Galera sempre muito unida até hoje conservando boas e velhas amizades.

Você acha que o skate hoje em dia se tornouuma espécie de moda?

É engraçado isso porque alguns olham por esse lado “modinha” mas o skate vai além disso, moda é algo passageiro o skate não, ele é algo eternizado em nós mesmos.

conte-nos alguma coisa que aconteceu no seu tempo de skate que você nunca vai esquecer?

Depois de cinco anos de skate me depa-rei com o destino de quase todo jovem de 18 anos, Faculdade!!! num determina-do período dos meus estudos deixei o skate de lado mas só me trouxe complicações, percebi que skate a partir de então seria mais do que um esporte pra mim.

entreViSta coM o DeStaqUe

waLLace araújo

MachaDo “waLLy”

ciDaDe: aPgo

iDaDe: 23

SkatiStaDeSDe 2007

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quais seus atuais planos para o skateboard?Continuar skatando todos os dias! haha. Mas de planos mes-

mo, estamos com um projeto de Identidade Skate Shop pra início de Maio/2015, o projeto está 70% encaminhado e tudo está coo-perando. Deus está no comando, dará tudo certo.

qual som não pode faltar nos ouvidosna hora da session?

Rapper Big Pooh - Augmentation.

Sua manobra favorita?Nollie flip.

qual skatista te inspira e porque?Eu sou de uma geração nova, Luan Oliveira sem sobra de dúvidas! só

manobras perfeitas e um carisma sem igual.

Diga-nos qual vídeo você sempre assiste antes de partir pro rolê?

Atualmente estou vendo vídeos part do Jhony melhado.

agradecimentos? (por estar até hoje na família do skate)

Valeu Deus, Família, FeiraCrew, CrewLosCubanos !!

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Aconteceu no segundo final de semana de maio, mais precisamente nos dias 15,16 e 17, no CCON (Centro Cultural Oscar Niemeyer) o tão famo-so Goiânia Crew Attack que nasceu em 2009 com um objetivo claro: Ser um evento de skate onde os amigos se juntem, formem suas Crews e se divirtam muito!

Em 2015 o GCA, chegou com pa-trocínio da DC Shoes, em sua quinta edição repetindo a dose do ano an-terior. Inseridos no Festival Banana-da e com premiação de R$ 3mil re-ais em dinheiro mais material para a Crew vencedora.

FiqUe Por Dentro DoSeVentoS eM goiânia

A pista de 2000 metros quadra-dos teve novos obstáculos e contou com a arte de Mateus Dutra, artista plástico goiano conhecido mundial-mente por suas intervenções urbanas. O evento ainda teve a presença dos skatistas Thiago Lemos, Alex Carolino, Carlos Iqui e Bruno Aguero, JP Dantas e Felipe Ortiz, nomes de referência no mundo do skate.

inscriçõesAs inscrições foram limitadas no

valor de R$ 200,00 por Crew, e os par-ticipantes foram credenciados na sex-ta (15/05) e Sábado (16/05) e não pre-

cisaram pagar para curtir o Festival Bananada. E como nos anos anteriores o regulamento diz que as Crews pode-riam ter de 3 a 5 skatistas.

As baterias aconteceram em cinco obstáculos pré-definidos. Seus pontos foram somados a cada bateria. O GCA não possui Institucionalização: por-tando não valia Crew de marca, loja, igreja ou qualquer tipo de instituição. O evento foi totalmente voltado para Crews de amigos!

goiânia crew attack

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Como em 2014, foi necessário um vídeo de cada Crew para se inscre-ver. Os vídeos foram mandados para o e-mail [email protected] até o dia 10 de maio e conse-quentemente eles valeram pontos por quantidade de likes no Facebook.

O Goiânia Crew Attack teve 22 crews inscritas dentre elas, algumas de vários lugares do Estado e do País como Brasília, Anápolis, Mato Grosso do Sul e São Paulo.

Esse ano a disputa foi muito acir-rada, e como sempre a festa muito bonita, mais quem levou a melhor foi equipe da Gang BK que contou com os skatistas Fabrício Lopes “BK”, Ramon Ovidio, Walisson Morais e Gabriel Vi-cente “Gabrielzim” que além de leva-rem o primeiro lugar, mostraram que o skate Goiano têm força e pode repre-sentar o cenário Nacional sim!

As 3 melhores crews do evento foram a Gang BK formada pelos skatis-tas: Fabrício Lopes “BK”, Ramon Ovi-dio, Walisson Morais e Gabriel Vicen-te “Gabrielzim”. Seguidos pela Crew C.R.E.A.M dos skatistas Matheus Fer-reira, Nicholas Dias, Marden Matheus, Robson Amorim e Igor Calixto em ter-ceiro lugar a Crew Inabalével compos-ta por Lehi Leite, Evandro Martins e Jhon Anderson.

Todas as fotos desta matéria foram tiradas pela Ambiente Skate Shop e estão disponíveis no /AmbienteSkate

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conFira aLgUMaS FotoS Do eVento

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jULiano aMaraLSÃO JOSÉ DOS CAMPOS - SP

jUqUinhaGOIÂNIA - GO

PeDro itiCAMPO GRANDE - MS

PreSençaS

iLUStreS

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FeLiPe ortiZCURITIBA - PR

nichoLaS DiaSJUÍZ DE FORA - MG

SaMUeL jiMMyy ANDRADINA - SP

PreSençaS

iLUStreS

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crewS VenceDoraS coMeMoranDo

Bk gangc.r.e.a.MinaBaLáVeiS

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Bk - raMon oVÍDio

Bk - FaBrÍcio “BerSek”

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Com 24 km de extensão, inicia-se na altura do Setor Faiçalville, na divisa com Aparecida de Goiânia, percorrendo vários bairros de Goiâ-nia, a construção de um Parque Line-ar, abrangendo um total de 131 bair-ros de Goiânia.

O Parque Linear foi dividido em 11 setores e contará com vários nú-cleos socio-ambientais, parques de vizinhança, mais de 40 km de pistas de caminhada e de ciclovias e para a alegria dos skatistas locais, uma pis-ta de skate no estilo de uma Plaza.

Há anos os skatistas locais espe-ram por uma nova pista de skate mui-to conhecida como Plaza. As plazas são pistas completas que possuem todos os pré requisitos para serem skateparks. A nova Plaza de Goiânia está sendo construída pelas mãos da TLB Engenharia.

PiSta De Skate noSetor FaiçaLViLLe

A pista de Skate está localizada no Setor do Parque Macambira e terá varios obstáculos para a prática do skate, alguns deles são uma pirâmi-de, uma transição que conta com um caixote e um corrimão embutido, um bowl e duas quarters nas extremida-des da transição.

A pista está sendo toda feita em concreto queimado com uma qua-lidade de referência, isso é o que a TLB Engenharia ( empresa responsá-vel pela construção da pista ) nó in-formou em suas redes sociais.

Para os moradores locais do Par-que fica a expectativa de se ter um lugar para passar os fins de semanas tranquilos com suas famílias, e para os skatistas locais o que aumenta cada vez mais é a vontade de andar de skate em um lugar perfeito com uma pista perfeita.

ParqUe MacaMBira

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raP

LoreM iPSUMLoreM LoreM

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UM PoUco Da hiStóriaDo noSSo raPPer

Iago Gabriel, Goiano de 13 anos têm o skate como seu melhor amigo desde 2007 aós ver alguns garotos do seu bairro andando para lá e para cá com o carrinho, logo de-pois o mesmo se inseriu nesse meio e nunca mais saiu. Mo-rador da cidade de Aparecida de Goiânia, ele valoriza mui-to sua Região e hoje em dia 8 anos após o inicio de tudo, está conseguindo além de andar de skate, trabalhar com isso e somar sempre na cena local.

iago gaBrieLDeStaqUe DeSta eDição

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entreViSta coM o DeStaqUe

iagogaBrieL

“DZ”

ciDaDe: gyn

iDaDe: 13

raPPerDeSDe 2012

Dz, primeiramente um agradecimento especial por ter aceitado participar da nossa entrevista. então vamos lá, fala aqui pra gente, como foi o primeiro contato com o raP? amor à primeira vista?

Salve! Conheci o rap quando era muito novo através de um CD que meu pai não deu tanta atenção por preferir rock. Com certeza foi paixão a primeira vista e correndo atrás de CDs e coletâneas de Rap que me apaixonei mais dezenas de vezes, tanto que comecei a fazer minhas próprias letras aos 10 anos. Sabia que faria parte daquilo.

como foi citado no release sobre você, vimos que você está no Fa-roeste a alguns anos, lançaram album em 2014, foram no rapBox, estúdio Showlivre e colheram muitos frutos deste albúm no decorrer deste tempo. e agora, fala pra gente sobre os projetos para segundo semestre de 2015. tem novidade?

Isso, nosso grupo começou a 4 anos e não pensa em parar tão cedo. O cor-re é para o segundo semestre com trabalhos solos de nós integrantes, alem de uma muito possível EP do grupo e participações de peso.

Fala pra gente aí, um pouco também sobre suas inspirações, artistas que você costuma ouvir e acompanhar, e alguns nomes que você ad-mira na cena goiana.

Sou um apaixonado por rap, acompanho fielmente tudo que sai no Brasil e na gringa. Ando acompanhando caras como J. Cole, Rich Homie Quan, Tory La-nez alem dos parceiros do Brasil como DonCesao, Don L e Shaw (Cachorro Ma-gro). Em Goiânia tenho curtido o corre de caras como Napalm e Gasper, ambos com álbuns de dar orgulho!

De alguns anos para cá, o rap está em constante ascensão, passando

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a tomar conta de boates de classe alta, locais nobres e tendo um au-mento de público gigantesco. como você vê esse crescimento? o que você acha do rap nas boates?

Rap é música como qualquer outra e tem seus subgêneros são muitos. Ele veio das ruas e sempre vai ter quem o represente lá. Acho totalmente válido qualquer atenção dada ao rap, seja de onde vier. Mas claro, sou daqueles que levanta a bandeira de que o artista não deve se transformar para atingir esse publico.

a gente quer saber de você, qual sua opnião entre o rap e a grande mídia em Massa, diga-se televisão, acha que o rapper está certo em ter seu trabalho divulgado por emissoras, sua imagem relacionada a canais de tV?

A opinião se estende pra mídia também. Nenhum musico deve mudar sua essência musical só para tocar em radios e tvs. Mas se nesses meios ha quem queira consumir seu som e suas ideias é um orgulho.

Fala ai pra gente como você vê, e o que acha da cena goiana atual, grande número de grupos novos, novos ouvintes, produtores reno-mados, grupos com maior visibilidade no mercado. o que você acha disto tudo?

Goiânia e regiao tem a cena da musica alternativa muito forte e o rap vem tomado conta aos poucos. Grupos como os que já citei chegando longe e nos colocando no mapa nacional, e outros grupos talentosos surgindo como Clann. Tudo facilitado por termos vários dos melhores beatmakers do país como os parceiros Neguim Beats, Mortao VMG e o Meomack.

Basicamente é isso, o brigado pelo bate papo, e ai dá uma idéia ai agora, espaço aberto pra você falar o que quiser, mandar um salve e todo o resto. Valeu pela entrevista DZ!

Um salve pra todos que contribuem com a qualidade e relevância da nossa cena!

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RZO, Ao Cubo com Péricles, Karol Conka, Projota, Marcelo D2, e mais.

o raP eM eViDência na tValgum titulo aqui

Na década de 90 os convites te-levisivos eram raros, já na década passada começaram a surgir de to-dos os lados, muitos sendo recusa-dos e outros abrindo caminho para a década seguinte. Agora nestes últi-mos anos, grandes (novos e mestres) representantes do Rap marcaram a presença do estilo na televisão, ex-pandindo o gênero para locais pouco explorados anteriormente.

O rap está presente na mídia, isso é fato, além do Manos e Minas e o Programa do Bill, nos últimos tem-pos, essa presença vem aumentan-do de forma pouco antes vista. Um exemplo são os programas de final de semana da Globo, que certamente devem ter a maior audiência da “tela mágica” no período.

Neste último final de semana — além de RZO colar no programa mati-nal “Encontro Com Fátima Bernardes” — o rap esteve presentes em mais 2 programas da Rede Globo.

No programa dominical “Esquenta” apresentado por Regina Casé, o gru-po Ao Cubo colou para bolar uma ideia e cantar o som “Quem Te Viu“, com direito a refrão do grande Péricles. Os manos ainda cantaram um trecho do RZO em um momento.

A curitibana Karol Conka também marcou presença com seu Rap cheio de vibe positiva no programa. A cantora mandou as rimas da música “Gandaia“, faixa do disco “Batuk Freak“, clique aqui para assistir, e o single “Tombei“.

GRUPO RZO

GRUPO AO CUBO

KAROL CONKA

GRUPO AO CUBO + PÉRICLES

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Já na parte da noite, foi ao ar o “Su-perstar“, programa no formato show de talentos que, além de jurados de peso, levam periodicamente alguns outros ícones da música brasileira para julgarem os talentos. No último programa deste domingo (24), Projota foi um desses jurados e deu seus vo-tos positivos para a cantora Devir.

Tudo isso em um final de semana. Além da participação de Marcelo D2 no programa Legendários, de Marcos Mion na Record. Onde o apresenta-dor foi até D2 para acompanha-lo em uma apresentação e realizar o sonho de Denílson, b.boy que é fã do rapper.

Novamente, tudo isso em um fi-nal de semana. Sem contar outros artistas que podem ter passado des-percebidos pelo RND.

O Rap vem ganhando cada vez mais espaço na mídia de TV, que cer-tamente alcança milhares de pesso-as “carentes de cultura própria”. No final das contas lá pode ser um bom local pra ‘salvar vidas’ não?!

KAROL CONKA

PROJOTA

PROJOTA

MARCELO D2

MARCELO D2

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Uma soma de tecnologia, roteiro e inovação; 100% arte

a aScenSão DoS cLiPeSDe raP no BraSiL

Há algum tempo que foi lançado por um usuário e apaixonado por Rap, um trabalho da criação de um clipe utilizando apenas Power Point, da música “Grajauex” do Criolo.A parada ganhou o mundo (literalmente!) e inúmeras oportunidades apareceram, ele me contou. A qualidade tava garantida. Pouco mais de um ano e alguns treinamentos no After Effects depois, ele apresenta o clipe de “Devaneios Retianos”, do RET. Desta vez, não precisou nem do efei-to Power Point pra fazer a equipe cair pra trás.

Além da arte ser impecável, a escolha das cores e a maneira como cada quadro flui combinam demais com a música e toda essa cadência melódica do rapper. Sem contar é claro o próprio conteúdo do clipe, que não só é a cara da TuduBom como mais parece uma continuação do “DUTUMOB“.

Isso nos faz pensar onde chegamos nos clipes do RAP Brasileiro. Hoje, há na cena muito mais possibilidades pra se fazer algo. O que antes era um clipe feito com muito esforço e investimento, tanto de tempo quanto de grana, hoje é um web vídeo que qualquer artista pode fazer. Assim, aqueles que querem se destacar, precisam fazer algo a mais, seja visualmente ou no roteiro, na história apresentada.

Sem dúvida alguma, vivemos na época mais produtiva da produção au-diovisual do País. A cada ano pelos últimos 3 sempre surge uma parada re-almente nova que nos faz perguntar “que porra será que os outros gêneros musicais tão fazendo?”.

INDEFINIDO

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INDEFINIDO

Depois das histórias intensas com pegada de curta-metragem, como “Mil faces de um homem leal“, do Ra-cionais, “Soldado que fica“, do MV Bill, “Crisântemo“, do Emicida, e “Duas de cinco/Cóccix-ência“, do Criolo, pare-ce ter chegado a vez das animações.

Ano passado, tivemos “Adulta criança“, do Pedro Ratão, e “Trindade (Parte 2)“, do Ogi, além da sensacional

produção em stop motion com Play-mobil, do MV Bill para “Um tiro”. No ano retrasado,só tínhamos o som do Emicida retirado do filme “O menino e o mundo”; e nada no ano anterior.

Não acredito que possamos dizer que temos uma tendência, até por-que não é qualquer um que pode fa-zer uma animação, diferente da para-da do web vídeo, mas é interessante

analisar como as produções evoluí-ram. Como um maior alcance tecno-lógico nos trouxe ótimas imagens; a busca pelo diferencial então nos trouxe as lindas e detalhadas histó-rias; que mais uma vez nos levaram a buscar um diferencial e criar algo novo, que nos levou (também) às ani-mações (uma soma de tecnologia, ro-teiro e inovação; 100% arte).

Mais uma vez, eu pergunto: que porra os outros gêneros musicais tão desenvolvendo? O RAP Brasileiro sem-pre foi deixado meio de lado, sendo considerado a periferia da qualidade artística. Duvido que você possa me dizer um clipe que não seja do RAP e eu não possa te dizer um do RAP Bra-sileiro que seja, pelo menos, tão bom quanto; estamos fácil fácil na van-guarda da área. Até as premiações de MTV, Multishow e afins, tão contrárias a chamar rappers, mostraram isso!

Assim como as periferias das ci-dades (popularmente chamadas e conhecidas pela maioria das pessoas como favelas) costumam nos apre-sentar uma capacidade inovativa de outro mundo, o RAP também! E, bom, se esperamos pra ser surpreendidos pelas grandes novidades da cena, pelo menos podemos esperar curtin-do a grande novidade de hoje…

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INDEFINIDO

INDEFINIDO

TRIBO DA PERIFERIA: VALORES

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anUncio

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graFiteaLgUMaS LenDaS eSPaLhaDaS Por goiânia

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Artistas expõem seus trabalhos nas ruas, transformando a cena urbana numa verdadeira galeria a céu aberto

tituloSe antes ir a galerias e museus era

uma das poucas formas de conhecer e apreciar arte, hoje as ruas ganham novo sentido e recebem status de exposições a céu aberto. A Praça Maria Angélica, lo-calizada no Setor Sul em Goiânia, é pou-co conhecida. No entanto, bastar fazer referência ao Bacião para ficar fácil iden-tificar o local: a praça dos desenhos, dos grafites, das artes. Um lugar abandona-do até transformar-se em uma grande galeria urbana, permanente e acessível a qualquer passante da praça. O Bacião é apenas uma das inúmeras praças e mu-

ros do Setor Sul que abrem espaço para a arte de rua.

Quem conhece o Bacião, conhece seus muros, mas talvez desconheça seus artistas. O grafite de Decy e Morbeck, dois dos grafiteiros que estampam suas obras por ali, possuem marca estética forte. Os rostos de crianças negras e in-dígenas e os adornos étnicos chamam a atenção de quem passa. Decy come-çou a grafitar para acompanhar o filho e hoje vive de arte urbana, grafita para espaços comerciais e também tatua. “Eu trabalho com referências fotográficas e

Decy e MorBecktenho um apego às pessoas de pele ne-gra e indígenas.”, explica.

A escolha do lugar varia de acordo com cada grafiteiro e com o trabalho que desenvolve. Enquanto alguns procuram o desafio, outros buscam visibilidade. A tranquilidade e a enorme quantidade de grafites na região do Setor Sul parecem revelar um local de predileção de quem faz arte urbana em Goiânia.

O fato é que a parceria de André Morbeck e Decy se tornou marca regis-trada nas paredes do setor sul. Confira algumas delas nas fotos a seguir.

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Em ruas ou em galerias, “o artis-ta urbano tem a tendência de alcan-çar vários espaços”, esclarece Decy, que já teve seu trabalho exposto em galerias da cidade e ainda contratado por empresas e espaços comerciais, mesmo tendo na rua seu lugar de pre-

dileção. O trabalho de muitos desses artistas urbanos encontra-se espalha-do pela cidade, sobretudo em ruas e becos do Centro e do Setor Sul, e em alguns pontos da Marginal Botafogo, nos muros de empresas e entidades como o Instituto Goiano de Oncologia

e Hematologia (Ingoh), na Avenida 87, ou ainda em praças e órgãos públicos como a fachada da Biblioteca Marietta Teles Machado, na Praça Universitária, o muro da Saneago, no Setor Negrão de Lima, e o Bosque dos Pássaros.

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Um pouco sobre ele:

Artista goiano, 28, formado em Design Gráfico pela UFG, trabalhou por 5 anos como ilustrador em estúdios e agências até se envolver com a pintura. Através da arte urbana o artista passou 2 anos viajando pela Austrália, Nova Zelândia e Chile. Atua nas ruas e também em ambientes internos planejados, além de produção de telas, ilustração, animação e tatuagem. Em Goiânia suas obras públicas podem ser vistas especialmente nas praças do Setor Sul.

É possível criar histórias através dos grafites de Morbeck. Eles impressionam e inquietam. De acordo com ele, o colorido mosaico do Setor Sul, principalmente no Bosque dos Pássaros e na Praça Maria Angélica, conhecida como Bacião, deve-se ao trabalho de diversos artistas que promovem um trabalho de ocupação espontâneo e independente, sem apoio político ou suporte financeiro. “É tudo muito despretensioso e voluntário, em prol de uma cidade com espaços mais coloridos e menos cinza.”

Arte: Morbeck | Foto: Urbanus

MorBeck: UM DiStorceDor Da reaLiDaDe

“É tudo muito despretensioso e voluntário, em prol de uma cidade com espaços mais coloridos e menos cinza.”

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junho/2015 | 47Arte: Morbeck | Foto: Urbanus

Arte: Morbeck | Foto: Urbanus

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Foto: Urbanus

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Arte: Morbeck | Foto: Urbanus

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anUncio

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Um pouco sobre ele:

Nascido em setembro de 1975 na cidade de Mara Rosa, interior de Goiás, Valtecy Ferreira, ou Decy – como é chamado desde criança – sempre mostrou interesse pelo desenho; com 12 anos fez suas primeiras pinturas em tecido. Por volta de 1999 montou seu primeiro estúdio, onde trabalhava como letrista, fazendo faixas e pintando letreiros. Aos poucos Decy evoluiu seu negócio entrando também para área de comunicação visual e o design gráfico.

O graffiti e a arte urbana entraram na vida do artista de forma inusitada. O interesse surgiu quando seu filho Diony, então com 13 anos, começou a grafitar. Com medo de que o filho pudesse se meter em problemas e não querendo reprimi-lo, ele resolve acompanhá-lo e pintar também. Desde esse dia o artista nunca mais parou. Seu trabalho pode ser visto pelos quatro cantos da capital goiana, nos muros e caixas de telefonia. Retratos realistas, marcam o estilo do artista.

Decy: UM reaLiSMo cheio De coreS

“Eu trabalho com referências fotográficas e tenho um apego às pessoas de pele negra e indígenas.

Minha pegada é mais africana, indígena”

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roBerto DeneriDeStaqUe DeSta eDição

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entreViSta coM o DeStaqUe

roBerto “Deneri”

ciDaDe: Sena-Dor caneDo

iDaDe: 20

graFiteroDeSDe 2014

qual sua idade, cidade/estado, e desde que ano começou a pintar?Tenho 20 anos, moro em Senador Canedo, Goiás.

como foi se envolver com essa arte urbana? conte-nos um pouco sobre como foi o início, o que o fez buscar o graffiti como seu estilo de vida?

Achei no Graffiti a liberdade que não consegui na tela e na ilustração, co-mecei com látex, não tinha grana pra lata, até começar a fazer trabalhos comer-ciais e começar a comprar tubos de spray. Foi uma dificuldade tremenda porque são dois materiais totalmente diferentes.

Você possui alguma crew ligada ao graffiti? E em relação a referên-cias, quais os nomes que te servem de inspiração hoje em dia?

Participo das crews “Mentes em Ação Crew”, “Inks Hand Crew” e “Quarta e Vinte Crew”, Tem muitos nomes que sigo referências; Aryz, Sainer, Bezt, Gê-meos, Bomk, e vários outros que não lembro.

Como você vê o graffiti hoje em dia, em meio à todos esses recursos tecnológicos, à relação com a mídia e principalmente o modismo que a prática vêm enfrentando?

Olha, antigamente se espalhava os Graffitis através do metro, trem etc, o material era difícil de lidar, em fim, fazia quem gostava e queria seu espaço,

hoje com R$ 30,00 reais e 10 minutos você faz um Graffiti e ele já está ro-dando o mundo, seu nome passando aos olhos de milhares de pessoas, hoje o Graffiti está muito acessível e isso acaba gerando essa certa “modinha”.

como funciona o processo de criação de seus trabalhos? e o que você precisa fazer para criar uma arte antes de ir para os muros?

Me inspiro em tudo e, 90% dos meus trabalhos é improviso, fruto de muito estudo.

quanto a rua, como foram suas pri-meiras experiências? Se lembra de algum momento marcante? já cor-reu risco ou foi surpreendido de al-guma maneira negativa?

Várias vezes, me lembro de uma dona de um galpão que chegou com a polícia, ficamos discutindo uns 40 min junto com mais quatro artistas, fomos salvos pela chuva forte que inclusive tirou a tinta do fundo que passamos, no final da história a dona pediu para retornarmos e os policiais pegaram nossos cartões.

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Para você o que é o graffiti, e para quem está começando agora, o que é necessário para começar e continuar da melhor forma possível, tendo em vista todas as dificuldades que ele pode ter pela frente?

Pra quem tá começando minha dica é estudar muito, se empenhar e dar o máximo de si, arriscar mais, e nunca querer ser melhor que ninguém.

quais os picos que você mais gosta de pegar? e o que você mais gosta de fazer na rua?

Geralmente pego qualquer lugar, não me im-porto muito, mas é muito bom quando você pega um lugar que poucos conseguem ou se atrevem, já pintei no aeroporto por exemplo.

Para você o que é mais satisfatório em seus trabalhos?O mais satisfatório pra mim é ver o trabalho pronto e

a reação das pessoas, a idéia passada, a evolução.

Qual seu objetivo principal dentro do graffiti?Meu objetivo no Graffiti é passar uma mensagem de

alegria, amor, crítica para mostrar que existe muito mais que o comum que vemos.

Bom Deneri, muito obrigado por dedicar um pouco do seu tempo à nós, e agora nos deixamos esse momento final para você agradecer àqueles que estão ao seu lado, ou expor suas ideias para todos que vão ler sua entrevis-ta e que admiram seus trabalhos.

Deixo meu agradecimento primeiramente a Deus e segun-do aos meus amigos que me apoiaram no caso no começo e que me apoiam ainda, a minha esposa Nany, e um salve em especial para meus manos Sabot, Hizim e Apc.

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Nos dias 17, 18 e 19 de abril de 2015 aconteceu, no Beco da Codorna (atrás do Goiânia Ouro), o Festival Beco. Com o objetivo de realizar uma ocupação cultural através do grafite, o festival reuniu mais de 65 grafiteiros de todo o País.

Entre os shows de bandas goianas de rap, rock, reggae e samba, houve a inauguração da sede da Associação dos Grafiteiros de Goiás (AGG), uma das poucas associações existentes

no País, e também a inauguração da Galeria Upoint.

Foram 60 artistas convidados, sendo 46 de Goiânia e 14 de outros estados, como Salvador, Rio de Janeiro, São Paulo (capital), Macaé (RJ) e Brasília. Para Elisa Monteiro, estudante de Design Gráfico da Universidade Federal de Goiás (UFG), “o festival traz esse contato com os artistas e com a arte do grafite, que às vezes não temos”.

FeStiVaL De graFite e MúSica reVitaLiZoU o “Beco”, eM goiânia

No festival, além de difundir a prática do grafite, os artistas realizaram uma intervenção artística nas paredes do Beco, para revitalizá-lo. “Pra mim, a cena do grafite em Goiás está crescendo e os eventos ajudam muito nisso. Conheço diversos artistas e pessoas que se interessam em começar a grafitar e há espaço para todos. O festival é a prova disso”, afirma Monteiro.

“o festival traz esse contato com os artistas e com a arte

do grafite, que às vezes não temos”

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2Faiog

akasoatackBonisBonzocésio

cool (rj)Decy

DeneriDequete (Mg)

Dormeednei antunes

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Souto (DF)Snupi (DF)Satão (DF)Sonek (DF)Shock (SP)

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watswes

wow (DF)yong (DF).

a LiSta DoS artiStaS conViDaDoS incLUi:

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conFira aLgUMaS DaSoBraS reaLiZaDaS

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Morbeck, Decy e Deneri também participaram da revitalização

Além dos outros vários artistas que participaram do evento no beco, Morbeck Decy e Deneri (que foram os temas das matérias anteriores do gra-fite) também representaram na revi-talização do espaço. Morbeck e Decy dessa vez não fizeram uma “parceria”, cada um optou por uma arte individu-al, seguindo o próprio estilo.

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ViSite o Beco!Local: Beco da codorna

av. anhanguera, nº 5345

Setor central

goiânia - go

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