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f o num íiigiísgO
"caso" Ademir prendeu a atenção da cl-
dade esportiva e, mesmo, de muitos que parecem
pouco interessados em football. Nestes primeir°s
quinze dias de 48, um ano que promete, a quês-tão transformou-se em assunto dominante., per-manecendo em plano destacado entre o noti-
dario geral. Pode-se afirmar, sem cair no exa-
gero, que centenas de páginas de jornais. Horas
o mais horas de programas radiofônicos, gasto-ram-se na tentativa de elucidar o público sobre o
desenrolar do que se pode chamar de "A noveia
de 48. .." Aparecendo, logo após o desfecho de +
um outro "caso", o de Gringo, decidido estra-
nhamente num julgamento de '"melhor de três",
o "affaire" Ademir projetou-se como a nora de
maior vibração, transformando-se no tema obri-
gatorio das palestras de todos os momentos. No"entre les deux" — São Januário e Álvaro Cbo-
ves como pólos — a solução pendeu para o clube
cruzmaltino, tornando os seus adeptos os mais ju-bilosos habitantes da capital do país. Em meio a
toda historia, presidindo praticamente os seus fun-
damentos, houve o problema das cifras. E como
atingia quantia elevada, permitiu atitude de es-
panto de alguns e aplausos de outros. O Yelho"
..Menezes representou o papel principal em toda
historia, embora nunca tenha decidido pa'tidas.Mas o "papai-manager" revelou-se mais perfeitodo que o filho, neste match extra-campeoncto.
Executou fintas perfeitas e chutou com precisão.De sua iniciativa partiu o arremesso que atingiu
ao alvo desejado: quatrocentos' mil cruzeiros de
luvas, por dois anos de contrato. Uma atuação
perfeita, em que pese os aborrecimentos que pos-sa ter provocado entre alguns dos interessados.
Agitou-se, assim, o footbaii na sua fase de aes-
canso, provocando desde já a atenção do público
para a amparada do ano. E a Ademir, a d .spei-
to das ressalvas que sejam feitas a determinados
pormenores da rumorosa transferencia, coube a
tarefa 'de movimentar o meio esportivo.
O GLOBO SPORTIVO, por sinal, rejubila-se
por ter antecipado, há muitos meses, o desfecho
do "caso". Então a informação parecia apenas,
wn boato a mais..
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Página 2 Sexta-feira, 16 de janeiro de 1948 O GLOBO SPORTIVO
JUIZESem ação
Agnelo leonardi, umJuiz recem-promovitl» hprimeira categoria foi odirigente do prelio finalde 47. E a relação dos xpi-tadores do certame ban-deirante ficou sendo esta:Bruno Nina 14 atuações;João Etzel 11; Pedro Ca-lü, Augusto Ramos daSilva, Vicente Gengo eFrancisco Kohn Filho 9;José Pelegrini 7; VictorCarratú, Luiz Matoso(Feitiço), João Barata.Waidemar Lacerda eHamleto Kiciareli 5; Ar-tur Cidrim, Durval Va-lente e Artur Janeiro 3;Agenor Ribeiro e AldoBernardi 2, e J. MouraLeite, Otávio Ritcher,João Batista Amaral So-brinho e Agnelo Leonardi,uma atuação, cada.
GOLEIROSVAZADOS
Terminou mesmo Jutan-dlr, do Comercial, como oarqueiro mais vazado di-*campe onato paulista de1947, ficando Andú, daPortuguesa Santista. comoo segundo da lista ingra-ta. A relação geral doskeepers vasados íol a se-guinte:
Jura (Comercial) 48goals; Andú (PortuguesaSantista) 42; Muniz (Ju-ventus) 38: Mauro Jab^quara) 36; Ivo (Nacional)
. 34; Caxambú (Portuguesade Desportos) 28; Gijo <S.Paulo» 27; Zezinho (Jabá-quara) 21; Oswaldo (Ipl-ranga) 21; Bino (Corln-tians) 10; Oberdan (Pai-melras) 16; René (Santos)15; Aldo (Nacional) 13;Doutor (Comercial) 10; Bi-zarro (Juventus) e Rafael(Ipiranga) 5 goals. Fer-nando, do S. Paulo, atuouum jogo sem ter sido va-zado.
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ÉÊÊ JH WkÊÊWlllfFl^tkfklP BÊí fffl^% ______ ü_ W1TW W^^ÍB^. Bk. ^v^Kim^mxi^^s^m^^e!^^
CABELOS BRANCOS
t'WWi ALEXANDRE;VITA-0S,5EM TINGIR
O JOGO DEENCERRAMENTO
O prelio "ponto final" do cam-peonato paulista de 1947 ofereceuestes detalhes :
CORINTIANS 3 X PORTUGUE-SA SANTISTA 0. Renda: CrS ....24.877.60. Juiz: Agnelo Leonardi.Teams: CORINTIANS: Bino; Do-mingos e Belacosa; Palmer, Hélioe Dino; Cláudio, Baltazar, Servilio,Bode e Rui. PORTUGUESA: Andú;Guilherme e Pavão; Olegario,Brandãozinho e Antero; Duzentos.Zinho, Bota, Moacir e Edelton.
Goals de Baltazar (dois) e Ser-vilio.
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«M PRODUTO _ AfiANUDO PORQUE 5-RAi O 3IMBOU» OE
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Faça desde já um seguro desaude para seus filhos, fasesi-do-os tomar HemoglobinaGranado — Vinho e Xarope
Com o jogo Portuguesa Santista x Corintians, cumprido domingo ulti-mo em Santos o campeonato paulista ficou definitivamente encerrado. Asituação final do certame ficou sendo a seguinte :
1.° PALMEIRAS (campeão) — 20 jogos, 17 vitorias, 2 empates c 1 ilcr-rota; 36 pontos ganhos e 4 perdidos; 51 goals pró e 16 contra. Saldo: o.->.
2.° CORINTIANS — 20 jogos, 14 vitorias, 4 empates e 2 derrotas; 32pontos ganhos e 8 perdidos; 54 goals pró e 19 contra. Saldo: 35.
3.° PORTUGUESA DE DESPORTOS — 20 jogos, 11 vitorias, 5 empa-tes e 4 derrotas; 27 pontos ganhos e 13 perdidos; 43 goals pro e 28 contra.Saldo: 15. . ¦¦ '';._'i; , '¦'
_4.° SAO PAULO — 20 jogos, 7 vitorias, 10 empates c 3 derrotas; 25
pontos ganhos e 15 perdidos; 48 goals pró e 27 contra. Saldo: 21.5.° IPIRANGA — 20 jogos, 9 vitorias, 3 empates e 8 derrotas; 21 pon-
tos ganhos e 19 perdidos; 36 goals pró e 26 contra. Saldo: 10.6.° SANTOS — 20 jogos, 6 vitorias, 7 empates e 7 derrotas; 19 pontos
ganhos e 21 perdidos; 33 goals pró e 27 contra. Saldo: 6.7." JUVENTUS — 20 jogos, 3 vitorias, 6 empates e !) derrotas; 16 pon-
tos ganhos e 24 perdidos; 29 goals pró e 45 contra. Déficit: 16.8.° PORTUGUESA SANTISTA — 20 jogos, 6 vitorias. 3 empates c. 11
derrotas; 15 pontos ganhos e 25 perdidos; 27 goals pró e 42 contra. De-ficit: 15. .. . ,i , . ..
9.° COMERCIAL — 20 jogos, 5 vitorias, 1 empate e 14 derrotas, 11pontos ganhos c 29 perdidos; 25 goals pró e 59 contra. Déficit: 34.
10." NACIONAL — 20 jogos, 3 vitorias, 5 empates e 12 derrotas; 10pontos ganhos c 30 perdidos; 21 goals pró e 53 contra. Déficit: 32.
11.° JABAQUARA — 20 jogos. 2 vitorias. 4 empates c 14 derrotas; 8pontos ganhos e 32 perdidos; 22 goals pró e 57 contra. Déficit: 35.
O São Paulo ganhou o ponto do empate com o Nacional no primeiroturno.
OS M/USE OS MENOS DE 47Maior artilheiro: Servilio, com 20 goals. Keeper mais vazado: "Jura",
do Comercial, com 48 goals; Ataque que mais goals marcou: Corintians:54 soais- Defesa que mais goals deixou passar: Comercial: 59 goals. Teamaue mais vitorias obteve: Palmeiras: 17. Team que mais empates teve SaoPaulo- 10- Teams que mais derrotas tiveram: Jabaquara e Comercial. 1-5cada-*Jog'o de maior renda: Corintians x Palmeiras, Cr$ 682.533,00. JuKque mais apitou: Bruno Nina. 14 jogos.
Ataque que menos goalsmarcou: Nacional, 21 goals;Defesa que menos goals deixoupassar: Palmeiras, 16 goals;Team que menos vitorias teve:Jabaquara 2; Team quo menosampates teve: Comercial, 1;Team que menos derrotas te-ve: Palmeiras: 1 derrota; Jogode menor renda: Juventus xComercial, Cr$ 3.356,00:Arqueiro menos vazado (emmedia): Oberdan. 16 goals em20 jogos.
RENDAS
PÊNALTI ESNenhum penalty registrou-
se no jogo de encerramento docampeonato paulista de 47. Emconseqüência a estatística daspenalidades máximas ficouoferecendo mesmo os seguintesnúmeros :
Pcnalties batidos 29. Apro-veitados 20. Esperdiçados 9.Destes, três foram chutadospara fora e seis defendidos pe-los arqueiros.
As nossas capasFiguram nas capas no nu-
mero de hoje de O GLOBOSPORTIVO, Gringo e Sule. Oprimeiro "pivot" de rumoroso"caso" que se encontra agorano Flamengo, pelo menos atéque venha a ser julgado nova-mente no Superior Tribunal, eo segundo eficiente half-backdo Bangú, que formou na re-lação dos poucos jogadoresque atuaram todas as 20 par-tidas do campeonato de 1947.
Apenas Cr$ 24.877,60 rendeu o
prelio derradeiro do certame bandei-rante. Com isso a arrecadação totaldo campeonato de 1947 elevou-se àcifra de Cr$ 9.862.011,60.
A renda maior do ano foi a do jo-go Corintians x Palmeiras, do primei-ro turno, com Cr$ 682.533,00, e amenor a do prelio Juventus x Comer-ciai, com Cr$ 5.356,00.
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AV. 13 DE MAIO, 41RUA MARIA FREITAS, 155
O GLOBO SPORTIVODiretores: Roberto Maimho e Mario Rodrigues Filho. Gerente:Henrique Tavares. Secretario: Ricardo Serran. Redação, adminis-tração e oficinas: rua Betheneourt da Silva, 21, 1.» andar, Rio deJaneiro, Preço do número avulso paia todo o Brasil: Cr$ 0,60. Assi-
naturas: anual, Cr$ 30,00: semestral, Cr$ 20,00
13ASTADENTÍFRICIA
SS WHITE0:.ÒENTIFRICIO: INDICAD.PÁRA" HIGIENE EC0N9ER-VVAÇÃO !D0S
DENTES
ARTILHEIROSAmpliou Servilio h diferença
que o consagrou como o "arti-llielro-mor" do campeonato pau-lista de 1047, marcando mais umgoal no Jogo de domingo últimocom a Portugticsa Santista. A re-lucilo final dos goleadores do ecr-tam. ficou sendo a seguinte, apôsos 3 a 0 do Corintians sobre a"briosa":
l.o — Servilio (Corintians) ifom20 goals; 2.° — Lula (Palmeiras)eom 16 goals: 3.° — Pinga I (Por-tuguesa de Desportos! c Cunho-tlnho (Palmeiras) com 12 goals:4 o — Waltcr (Ipiranga) eom 11goals; 5.° — Nininho (Portugue-sa de Desportos). Alcmiioalnho(Jabaquara) c Leopoldo (S. Paulo),com 10 goals. 6° — Baltazar (Co-rlntians), Cláudio (Corintians! eNlqulnho (Juventus) com 3 goals;7.° — Adolfrides (Santos), Antoni-nho (Santos) e Passarinho (Nacio-nal) com 8 goals: 8° — Cnrbone(Juventus), Oswoldtnho (Palmei-ras), Lima (Palmeiras), Silas dpi-ranga). Romeuv.inho (Comercial),Jesus (Nacional), com 7 goals e Si-máo (Portuguesa do Desportos),Nenè (Corintians), Bnus Peixe(Ipiranga), China (S. Paulo) eRemo (S&o Paulo), com 6 goals;10.° — Moacir (Portuguesa San-Usta), Baia (Jabaquara), Teixel-linha (Sâo Paulo) e Renato (Por-tuguesa de Desportos), com 5goals; 11 .o — Neca tS&o Paulo).Urandftozlnho (Jabaquara). PingaII (Portuguesa de Desportos). Z\-nho (Portuguesa Santista), Bota(Portuguesa Santista;, Leonidas(Silo Paulo), Brandfioztnho (Por-tuguesa Santista). Rui (Corin-¦tlans) e Odalr (Santos) com 4goals; 12." — Arturalnho (Pai-melras), Vacaro (Comercial), Ho-nora to (Comercial» Duzentos(PorUiguesa Santista), Btbe (Ipi-ranga). Paiva (Portuguesa SantU.-ta), Noronha (Silo Paulo). Cha-ruto (Portuguesa Santista) e Ru-bens (Ipiranga), com 3 goals; 13.°— Ciciâ (Ipiranga). Castro (Ipl-ranga), Eduardlnho (Comercial),Bauer (Síio Paulo). Luiz (Juven-tus) leso (S&o Paulo), Zé Braz(Juventus) Maracai (Santos), Ca-xambú (Santos). Artur (Comer-ciai), Manoellto (Comercial). Cw-nhoto (Comercial), Vicente (Na-cional), Mllanl (Corintians) eFerrari (Süo Paulo), com 2 goals;14.° — Turc&o (Palmeiras), Farid(Portuguesa de Desportos), Wal-demar (Nacional). Eduardlnho(Comercial), Dur&o (Comercial).Edelton (Portuguesa Santista).Waidemar (Juventus). Garro (Ipl-ranga). Plxo (Juventus), Romeu(Juventus), Guilherme (Portu-
guesa Santista), Américo (SâoPaulo). Rui (s&o Paulo) Vianna(Comercial) Djalma (Portuguesa,de Desportos), HeUú (Portuguesade Desportos), Natalino (Nacio-nal), Sturaro (Juventus), Barbo-sa (Portuguesa Sontlsta), SUa»(Portuguesa Santista), Leandro(Comercial). Bernardi (Ipiranga),e Balelro (Jabaquara 1, com umgoal.
ARTILHEIROS NEGATIVOSInglês (Nacional), com um goal
contra, no Jogo com o Juventus:Belmlro (Ipiranga), com um goalcontra, no Jogo com a Portugue-sa de Desportos, Lortco (Portu-gtiesa de Desportos), um soaicontra no Jogo com a Portugue-sa Santista; Turcôo (Palmeiras»,um goal contra no Jogo com oCorintians; Bugre (Nacional), umgoal contra, no Jogo com o Ju-vennis; Léo (Jabaquara). um co*1contra, no Jogo cora o Corintians:Espanador (JaV.aqxiarah um goa»contra no match com o Santos-
O GLOBO SPORTIVO Sexta-feira, 16 de janeiro de 1948 Página 3
MARIO FILHO
(3)ggg^j^^satmmmmmmmwmwmmmMiisss^^wiwKs^^issswsi
DA PRIMEIRA FILA
•* Eu poderia falar até amanhã de manhã cedo a1 respeito do chute de Grane. Não faltaria as-sunto Conta-se dele o seguinte: foi logo após a ex-tlnção da Laf. E o Corintians vai a Santos dlspu-
tar uns matches com o Atlético Santista. Do cam-
po do Atlético Santista se podia ver o palacete deCarlos Lisboa, sócio de uma casa de café. Poisbem. Carlos Lisboa, depois do almoço, ia para avaranda, sentando-se em uma cadeira de balanço.Os jogadores, de longe, distinguiam alguém escon-dido pelas páginas abertas da "Tribuna". CarlosLisboa lia, lia, sem tomar conhecimento do match.De quando em quando um grito da multidão des-
pertava-o. Ele faria um gesto de dobrar a "Tribu-
na". E acabava virando a página. Quando Grane
foi bater um foul perto da área do Atlético San-tista, Carlos Lisboa estava lendo as noticias daBolsa. O chute partiu. Passou por cima do muro.Subiu até à varanda do palacete, lá ao fundo, fu-
rou as páginas abertas da "Tribuna", bateu no pei-to de Carlos Lisboa, virou a cadeira de balanço. ECarlos Lisboa e a cadeira de balanço foram em ci-ma dos vitrais. Espatifando tudo.
2 Eu me lembro de um Corintians e Vasco. Em
São Januário. Grane, em um dado momento,rebate uma bola. A bola atravessa o campo do
Vasco. Como se tratava de um chute de longe —Grane rebatera da área do Corintians — Tinoconão teve a menor dúvida em meter a cabeça. Eununca me esqueci do lance. E agora eu vejo Tino-co, alto, forte, de cabeça dura, oferecer a testa à
bola de Grane. A bola bate em Tinoco. Derruba o.Tinoco cai fazendo força para não cair. Endurecendo o corpo. Por isso êle foi para trás como um pe-daço de pau. E ficou no chão, estirado, imóvel, cn-quanto a bola seguia o seu caminho. A cabeça deTinoco nem a desviara.
O Quando Grane Ia bater uma penalidade perto«-»* da área. todos os jogadores do outro team seagrupavam, formando uma parede. Nenhum tinhaa coragem de olhar de frente para o pé de Grane.O muro humano era formado pelas costas dos ad-versarios. E o keeper não via nada e não queriaver. Se a bola tomasse a direção do goal nem adian-taria fazer o gesto de defesa. Para que? E conta-seque Oswaldo — Oswaldo era irmão de Feitiço, ape-sar de um chamar-se Oswaldo Silva e o outro, LuizMatoso — fazia parte de uma parede na hora emque Grane foi bater um foul contra o Santos. Os-waldo cruzou os braços. Deu as costas. Fechou osolhos. E recebeu o chute na altura do pulmão. Abola voltou e Oswaldo caiu. Botando sangue pelaboca. Nunca mais ele voltou a jogar football. Fi-cou doente. Foi para um leito de hospital e morreu.
4 Quem 6abe de tudo isso há de admirar o atre-vimento de Jaguaré. Jaguaré, de pura bravata,
chegou para perto de Grane, na hora de um penal-ty, e disse que ia defender o chute de onze passos.E, ainda mais: "Eu vou defender o chute e rodar abola na ponta do dedo". Os dois, Grane e Jaguaré,discutiram as condições do desafio. "Naturalmente— explicou Jaguaré — eu só poderei defender sevocê chutar para cima de mim". "Está bem —concordou Grane. — Prepare-se". E Jaguaré co-locou-se no centro do goal. Encolhendo a barriga.Abrindo as mãos. A noticia espalhou-se pelos qua-tro cantos do campo do Floresta. E todo o -r.undo
ficou com pena de Jaguaré. Soa o apito do juiz.Grane mete o bico da chuteira e a bola parte. De-tender, Jaguaré defendeu. O chute suspendeu-o.Dobrou-o. E êle caiu sentado no chão. Grogg/.Virando o olho. Mesmo assim êle, às vésperas deUm sonho, rodou a bola na ponta do dedo. Isto é:tentou rodar. Eu não sei se a bola estava muitopesada ou o dedo muito mole
5 O chute de Del Debbio também atravessava ocampo. Não era, porem, como o de Grane. l'm
dia, no campo do Fluminense, o América enfren-tou o Corintians. E na hora de Del Debbio rebateruma bola. Sobral veio correndo, fechando sobre ogoal. Separava Del Debbio de Sobral uma distan-cia de dez passos. A bola pegou Sobral bem cmbaixo do qajelxo. E Sobral — eu não sei se foi im-pressão minha — subiu. Para logo depois cair ho-rizontalmente. Knock-out. Del Debbio agarrou-opela cabeça. Grane pelos pés. E lá veio Sobral pa-
ra a enfermaria do Fluminense. O natural — e euestou desconfiado de que a minha memória exage-ra um pouco — o natural seria que o corpo de So-bral ficasse mole. Pois ficou duro. Como se embaixo dele houvesse uma maça.
/*"• Feitiço só tinha um pé. E não sabia chutar à" barroso. Nenhum jogador, porem, exibiu tama-nha facilidade em dar um bico como êle. Feitiço,em plena corrida, de qualquer jeito — com a ca-nhota, bem entendido — conseguia alcançar o cen-tro da bola com a ponta da chuteira. Quando veiocá o Motherwell, Feitiço marcou quatro goais damesma maneira. A bola era entregue por Oswal-dinho a Petronilho. E Petronilho pulava, de pésjuntos, deixando-a passar. Feitiço, então, manda-va o bico. Se não fosse o bico de Feitiço, os ingle-ses do Motherwell não abandonariam o campo doFluminense com uma derrota esmagadora.
7 Havia, porem, quem não acreditasse em goal de
longe. Aimoré, um dia, tentou explicar por queum keeper deixava passar chutes de quarenta jar-das. (Eu ainda não compreendi a razão da medidaquarenta jardas para definir qualquer pontapé degrande distancia. Do meio de campo até à grandeárea, tudo passa a ser quarenta jardas). SegundoAimoré, a bola entrava porque o keeper nâo es-perava o chute. "Se o keeper prestar atenção, nemGrane será capaz de fazer goal de quarenta jar-das". Aimoré disse isso em vésperas de um Flu-minense e América. E parecia castigo: logo no
principio do jogo Aimoré bate um tiro de meta. Es-correga e cai. Prego, do meio de campo, emenda eAimoré nem teve tempo de levantar-se.
Q Waldemar se cansou de fazer goais de quarentaO jardas. O chute dele partia quando menos seesperava. A impressão do keeper era a de queWaldemar ia passar. Porque, com a bola nos pés,Waldemar não ficava quieto. Olhando para a di-reita. Para a esquerda. E nada mais natural queele corresse aos saltinhos. Os pés de tudo quantoera jogador do outro team caçavam Waldemar. E,de repente, sem avisar a ninguém, o "dansarino",
o "canela de vidro", o "jogador de porcelana" chu-tava. Parecia que o pé dele nem se mexera. Ochute de Waldemar era mais seco do que o de Nilo.
Q Hoje é dificil .recordar o chute de Russo. Em& 35, porem, Adolfo Milman marcou um goalcontra o Bonsucesso, de quarenta jardas — lá vemoutra vez a medida invariável das quarenta jardas
fazendo Raimundo entrar com bola e tudo. Foimais ou menos assim: Russo chuta um*a bola demeia altura. Raimundo atira-se. E todo o mundoviu Raimundo segurar a bola com as duas mãos.Ficar um instante no ar, de braços estendidos. E.
depois, os braços de Raimundo foram para trás.Arrastando o corpo.
-» s\ Hércules preparava-se para bater uma pe-it/nalidade de fora da área. O keeper, fosse
quem fosse, ficava dentro do goal como o passari-nho do relógio. A parede humana, a dez passos da
bola, vinh* mais para cá, ia maia para lá. Se abola não batesse na barreira, se não passasse porcima da trave, se não fosse para fora, o garoto do
placard podia mudar o número do FluminenseMais um. Quem não se recorda do goal de Hér-cules, contra o Botafogo, em 37? Dez jogadores decamisa preta e branca formaram a parede, juntan-do os corpos. E Aimoré nem pôde mexer-se. Abola entrou bem no canto, enchendo as bochechasdas redes.
nüm dos maiores chutes que eu vi em mlnna
vida foi um de Romeu. E Romeu, a que eusaiba, nunca se distinguiu como quatrocentos e vin-te ou coisa parecida. Era em 40. E o Fluminensedisputava um match com o América. Hércules fa-lha em- um chute a goal. A bola espirra e volta
para o meio do campo, onde estava Romeu. Ro-meu emenda. E logo que o chute partiu a multidãoque enchia o estádio de Álvaro Chaves ficou de pe,gritando goal. Antes da bola entrar, Romeu estavarecebendo abraços.
m^r^tm^mm* ' ¦ I ^^í BRONQUITE!„,,„. GRIPEW°*w C A T A R R O
TOSSE
UM NOVO CARRO DE CORRIDA
U ^ü9 1 ® JpI® F^i xkfcr# Ba I «1 h"w IasPor Pierre Lorme — Copyright ão Serviço^Francêsde Informação — Especial para O GLOBO SPORTIVO
Há, exatamente, um ano que o Centro Técnico do Automo-vel começou a construir um carro de concepção nova: o o. 1.a.Arsenal, cuja montagem ainda está em execução. Pode-se dl-zer que se trata de um carro de corrida? O C.T.A. Arsenal naotem absolutamente como objetivo essencial a conquista de umnremio ou o proveito de uma publicidade comercial. Trata-se,sobretudo, de executar as novas soluções inspiradas pelas pes-quisas dos técnicos. . „v,„^L-
A construção do carro foi confiada a um engenheiro, celebrona França por ter dirigido, com brilhante êxito, a criação e afabricação dos automóveis de corrida Delage Trata-se do se-nhor Lory A ousadia e o realismo da sua inteligência levaram-no a soluções muito originais, das quais a descrição sumaria doC T A Arsenal nos dará uma idéia. E* de um só lugar. O"chassis" é construído de folhas de cromo Molybdene, de redu-zida espessura. Apresenta uma rigidez excepcional, assim comouma grande resistência quanto à flexão e sobretudo quanto atorsão As quatro rodas são independentes, de movimento per-feito retilineo. A suspensão é assegurada por barras de torsaoque estão dispostas, na frente, paralelamente ao eixo do carro e,atrás perpendicularmente ao mesmo. Essa suspensão, de grandeflexibilidade, é controlada por amortecedores de fricção e poroutros hidráulicos. O cubo, que faz corpo com a caixa de mu-danças (41, assim como os órgãos de direção, estão suspensos,fixados no "chassis". Obtem-se assim um abaixamento máximodo eixo de transmissão. A transmissão do cubo as rodas sefaz por duplo cardan. A embreagem é de discos múltiplos, fun-cionan
f°e*sSg?°de comand0 hidráulico Lockheed e os tambores,de considerável dimensão, são de uma liga leve, com um sistemanovo de resfriamento. O motor é um 8 cilindros em V. (desli-zamento: 60 mm; curso: 65mm6), cujos dois grupos de quatrocilindros são ligeiramente afastados longitudinalmente um emrelação ao outro, o que permite ter as bielas lado a lado. A lu-brificação é garantida por três bombas. Cada cilindro de ca-mara de explosão, está munido de duas velas alimentadas pordois magnetos colocados atrás e acima do motor,. Os pistons, deformato especial, dão atualmente uma compressão de 7, graçasa dois compartimentos de dois compressores.
O regime atual de utilização do motor é de 8.000 rotaçõespor minuto. Mas o Sr. Lory calcula que esse regime poderá seraumentado para obter uma super-potencia.
Enfim a forma aerodinâmica da carrossena foi firmada de-pois de um profundo estudo no túnel, sobre "maquettes Doacordo com as primeiras experiências, o C.T A Mlpod«deslizar com uma velocidade que se aproxima de 250 quilômetrosP°r Vê-se bem quais são os pontos mais especialmente visadosnela atenção dos engenheiros do C.T.A. O motor,_girando numregime elevado, possibilita interessantes observações quanto ãresistência térmica dos metais, tanto no que diz respeito aos ci-lindros como aos pistons, aos segmentos, ás hastes de válvula,às próprias válvulas, e ao rendimento duma mistura fortementecomprimida. Será observado, também, o comportamento da novasuspensão por meio de barras de torsão.
Mas no C.T.A., contam igualmente com o novo cano paraexperimentar novas ligas leves, e para comprovar o emprego decarburantes especiais. ' ,]:. „,.„„„e n <-> tComo já é atualmente, ainda no período de provas, o C.T.A Arsenal está suscitando, no meio dos técnicos, um vivo movi-mento de curiosidade. Náo devemos duvidar de que os engenhei-ros, convidados pela Sociedade Francesa dos Engenheiros de Au-tomovel por ocasião de um Congresso Internacional, irão de-monstrar um grande interesse por ele, quando apresentado.
As Campeãs de Atletismodo Fluminense, nos SeisAnos Consecutivos de Glorias
1942 — Leda Ferrão, Ivone Pokstaller, Li de Castro, SeleniaSvencer Coelho, Áurea Barros Pimentel, Zaide M. Castro, Irm-aard Nieling, Erika Sauer, Otilia J. Mahhado, Ürsula Krauss, Ive-te Mariz, Inah Bustamante, Elyse Paula Barbosa, Jacy A. Ma-galhães ^fj™*^^ Albertif Li de castro, Lys Pereira,Irmingard Nieling, Leâa Ferrão, Margarida Nunes Leite, IveteMariz.Elyce P. Barbosa, Jacy A. Magalhães Inah bustamante.Otilia J. Machado. Gladys Paciulo, Cnsca, Helena G. cotton.
1944 _ Erika Sauer, Li de Castro, Ziléa Ribeiro Lemos, Ir-mingard Nieling, Leda Ferrão, Erika Alberti, Margarida TeresaNunes Leite, Ellen Alberti, BabeteZoet, ™h .^^J1™-'mel, Annelise Bolte. Brigitte Mach, Ana Maria do Couto, En-ca
^°^2^rifca Sfluer Helena MenezeS, Angélica Beltrão^ LedaFerrão. Jesias M. Rego, Ziléa Ribeiro Lemos, Irhingard NielingBabet Zoei, Irmã Charlote Kux, Bngitte Mach, Gisela Baum-gart. Inah Bustamante, Ruth Gisbertha Stummel. ¦
1946 — Erika Alberti, Elphie Natalie Schwansee, Helena Car-doso de Menezes. Ivone Ribeiro, Irmingard_ •v^"^/r^.°'?Í"berti, Erika Sauer. Babet Zoet, Leda ferrão Wn**a *runowBrigite Mach, Ruth Gisbertha Stummel, Ana Marta Angela vonLasperg, Ürsula Krauss. c„<„- vriim Al-1947 - Helena Cardoso de Menezes, Erika Sau^'^n%arj^Lberti, Irmingard Nieling, Babet Zoet SmanntlJfach, BrigueMach, Olga Nassar, Irene Kitty Tscharneel.LucianaTestcmiAnke Helge Siemsen, Glycinia Clara Leal de Carvalho, Ruth.Gisbertha Stummel.
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Página. 4 Sexta-feira, 16 de /ane/ro de 1948 O GLOBO SPORTIVO
ESPO I hS-»"H»lgri iimpus i .1 i ¦ s ii-iin» niissi-iii»-. —¦«¦¦-ii ¦ ' EM NOVA YORK, a medalha
"Água Azul", prêmio dado pelo Coi-sing Club of América, pelo feito maisnotável do ano em iatismo. foi conce-dida a Ernesto Uriburu, de Buenos Ai-res, pelo seu cruzeiro de águas sul-americanas a Espanha, e de volta peloMar das Caraibas, seguindo a rota deColombo para as Índias Ocidentais, edaí para a costa este dos Estados Uni-dos. O prêmio foi anunciado na reu-nião anual do C.C.A.. no New YorkYacht Club. A entrega da medalhaserá retardada indefinidamente, poisque Uriburu e seus três companheirosestão a caminho da Argentina, no seuiate "Gancho".
Os "sportmen" norte-americanos são críticos cons-tantes do hábito dos ingleses de caçarem montados acavalo com cães a orientá-los. Vêem nisso esquisiticee comicidade. Houve, entretanto, há cerca de 100 anos,um barrigudo e bem-humorado inglês que, na verdade,deu um aspecto burlesco ao esporte. Em vez de numcavalo, montava num touro, e uma vara de porcos ser-via-lhe de cães. Tão treinados eram os suinos que res-pondiam pelo nome. A fama do singular caçador ganhou toda a Inglaterra, suscitando constantes dis-cussões nos clubes dos aficionados dos esportes. De ve;em quando, para resolverem apostas e esclarecer o fatochegavam a Doncaster, vindos de diversas partes depais, grupos de caçadores, e verificavam que tinha to-do o fundamento o que se propalava. Rico, excêntricoe celibatario irredutivel, Jimmy Hirst — tal era o seu
nome — ao morrer estipulou que oito solteironas magras levassem o seu cai-
xão para o cemitério, sob a gratificação de meio guinéo para cada. Os testa-
menteiros, não conseguindo encontrar soltaironas dispostas a se submeterem ao
desejo do falecido, apelaram para oito viuvas menos encabuladas, mas dimi-
«uiram a gratificação, argumentando que não eram donzelas.
TLtfSf1
EM BELO HORIZONTE, numaproeza singular nos anais do basket-bali brasileiro, o América F.C. vemde se sagrar campeão mineiro pelaquinta vez consecutiva. Com um legí-timo triunfo, o América derrotou o"five" do Cruzeiro por 40\18. Por37x25, o quadro da 2a Divisão de Bas-ket do América derrotou o do Cruzei-ro, sagrando-se assim campeão de 48.
EM UTAH, a Brigham YõTingUniversity derrotou, pela contagem de67x21, a equipe de bola ao cesto daUniversidade do Equador.
EM BUENOS AIRES, runiram-se, a portas fechadas, no Ministérioda Fazenda, altos funcionários dessedepartamento, os presidentes dosclubes de football da ln Divisão e re-presentantes da Associação do Foot-bali Argentino, a fim de estudar medi-das para fazer frente aos "deficits"
acusados nos últimos balancetes da-queles clubes. Soube-se, extra-oficial-mente, que ficou resolvido, em princi-pio, que serão aumentados os preçosdas entradas para o público, na próxi-ma temporada, e que serão elevadas ascotas cobradas pelos clubes a seus as-sociados.
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"TEST" ESPORTIVOESTA TAÇA É DISPUTADA EM PAR-
TIDAS DE:
a) — Tennisb) — Footballc) — Basketbiil!d) — Tennis de mesa
(Solução na página 12)
Os mais adotados sistemas de esquiaçãotão o francês, o austríaco e o suíço. Este úl-timo é o menos perigoso.
<: *Apesar de ilegais em quase todos os Es-
tados, as brigas de galo são realizadas fre-quentemente em dezenas de estádios especiais,alguns luxuosos, nas grandes cidades dos Es-tados Unidos. Em Chicago e Nova York sãotão populares como as corridas de cavalo. Devez em quando os jornais dão conta da açãoda policia, na tentativa inútil de proibir asrinhas, mencionando a miúdo, entre os presos,os nomes de pessoas de projeção no mundodos negócios, política, literatura, cinema, etc.
* * *Em 50.000 jogos disputados na divisão
principal de báseball dos Estados Unidos, apartir de 1900, apenas quatro players conse-guiram a façanha de um jogo perfeito — ummatch sem uma falha: Cy Youg, em 1904;Adie Jesse, em 1908; E. G. Shore, em 1917,e C. C. Robertson, em 1922.
AUXILIO DA HOLANDA AOS IOGOSOLÍMPICOS
O Comitê da Organização Olímpicaem Londres receberá a doação de mais de100.000 quilos de vegetais e frutas doComitê Olímpico Holandês. Todas asdespesas correrão por conta dos holan-deses.
JUIZES PAULISTAS PREMIADOSOs árbitros Francisco Kohn Filho e
Vitor Carratú serão premiados pela Fe-deração Paulista de Football, por não te-rem sido rebaixados em nenhuma ocasião,do quadro
"A" dos apitadores. Cada umdos referidos juizes receberá a importan-cia de 13.000 cruzeiros.
URUGUA
A MARCHA DO TEMPOEm junho de 1935 velhas glorias do football paulista, ex-soberanos
do gramado depostos pelo tempo, encolheram a barriga, conferiram ocoração e enfiaram as chuteiras para matar as saudades, organizando-senum scratch de cartazes esmaecidos para um jogo de mais bom humorqac esforço físico. Não nos ocorre, no momento, o nome do center-for-ward. Os outros tsão: Amilcar, Xingo, Clodoaldo. Tuffy, Grane, e Gelindo,Ajoelhados: Ministro, Heitor, (?), Neeo c Rodrigues.
X ARGENTINOS 2Em 1919, no campeonato sul-americano, vencido
sensacionalmente pelos brasileiros, houve uma partidaque constituiu uma surpresa para nós, que contávamosdisputar a final com os argentinos, derrotados pelosuruguaios por 3x2. Achamos curioso recordar o desen-rolar dessa partida, reproduzindo aqui uma crônica pu-blicada na época em "Lembrança":
Os argentinos, numa rápida corrida, na saida, fa-lem intervir o keeper uruguaio. O jogo se desenvolvesem maior interesse, devido à brutalidade que os uru-guaios dão mostra, fato pelo qual o público brasileirosente-se molestado — declinando as suas simpatias emfavor dos argentinos.
Decorre o jogo com indomável pujança, empregan-do as equipes toda a força e mestria de que-são capa-zes os campeões do Rio da Prata. Os uruguaios carre-gam sobre os argentinos, com algumas boas combina-ções, as quais o keeper argentino, Isola, destrôi comsua intervenção. Aos vinte minutos de jogo, num vio-lento ataque dos uruguaios, o negro Gradin passa aCarlos Scarone, que dirige bom chute ao arco argenti-no, conseguindo aninhar nele a bola, marcando assimo primeiro goal da tarde.
Começa de novo o jogo, com mais violência queantes. Ainda não têm passado três minutos, quando deum passe de C. Scarone a seu irmão Hector, conse-gue este, de um chute a 20 jardas, vencer de novo aIsola, anotando os uruguaios o segundo goal.
Os argentinos reanimam o jogo com mais força,conseguindo ter em "Jaque" o goal uruguaio. Demons-tram mais habilidade, fazendo mais científico o seu jo-go. O público vê de um a outro momento a inevitávelcalda do arco uruguaio, o que de um bom tiro de Iza-guirre sucedeu aos poucos minutos, em meio de umacolossal aclamação, terminando pouco depois o prunel-ro half-time com o score: Uruguaios 2 x Argentinos 1.
<€onclpe na pagina 15)
O GLOBO SPORTIVO Sexta-feira, 16 de janeiro de 7946
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Página S
10 ETIEL - SAO PAULORIVER PLATE
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João Etzel apitou. Teve trabalho absolutamenteBiormal Com tentos claros e boa conduta dos jogadores,
ò juiz via de muito facilitado o seu trabalho. Precisavaapenas ver. E viu, sempre com precisão, ao tempo e à
ora! ("Folha Carioca")
A arbitragem de João Etzel não desmereceu a cate-Boria dos competidores. Saiu-se a contento. Mesmo asReclamações costumeiras nos cotejos internacionais, des-¦a vez não existiram no Pacaembu, destacando-se o ges-Io de um jogador portenho, Rossi, que após cometer umfceciueno deslize foi punido pelo árbitro, tendo imediata-pente procurado João Etzel para lhe pedir desculpas.|" Campeão")
João Etzel foi um árbitro, auxiliado pela disciplinaSuperada entre os disputantes. CO Mundo**)
A' atuarão de João Etzel na arbitragem, foi boa,fcuito concorrendo para isso, a disciplina reinante entre
vinte c dois jogadores. ("Correio da Noite"-
~'--"-"~~'--"-,»-~^~,''-'^,-s'm .- . -.- y t ^ t - ,;< LS^BKÍIrW*lliÍí ^íÍ,-^^h^^mmm^SmV^m^mWàWSm^^^SW^BÍ ¦ 7-7 v-íi
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CAMPEÃO DE COXA FRATURADA
TM f M*C.«ZINt
1 — Que esporte CharlesMiller introduziu no Bra-sil?
— Que país fez maisu o n t o a no campeouatosul-americano de 19X9. cmLima: Argentina ou Peru?
— O water-polo nas-n-u no Japão, Austrália,Holanda ou Inglaterra?
— Em 1942 MarianeJ ou vedei obteve o recordenacional feminino dos d00metros nado livre com otempo de: 5'44, 9'3'J ouVIT!
- De que esporte Ne-do Nadi foi campeãomundial?
5
(RESPOSTAS NA PA-GINA 12)
ARMANDO VIEIRA DE CASTRO — Tudo está resolvido c Ademir voltará ao Vas-co. Se não voltar, não ficará no Fluminense tampouco. Sou um homem de recursos e
posso dispor facilmente de 10, 15 contos ou mais. Se o Fluminense pretender estorvar avida de Ademir, ele não jogará mais footbail. Irá para a minHa casa comercial e o foot-
bali brasileiro perderá um grande jogador.JOSÉ BR1GIDO Não há mais dúvida acerca da existência de um compromisso escrito
entre Ademir e o Vasco. Esse documento retrata a deliquescencia moral de uma época. Nada
mais, nada menos. O curioso é .que, até hoje, nem Ademir nem seu pai disseram ao Fluminense
O que desejam para renovar o contrato. . .PAPAI MENEZES — Posso assegurar que Ademir não tem compromisso com ninguém.-.ONDINO VIERA — Continuam abertas, assim, a Ademir, as portas do Fluminense.
ADEMIR — Se eu assinar contrato com oVasco, não irei ao Chile, porque precisarei fi-car no Rio, durante o mês de fevereiro próximo,quando pretendo me casar.
ZÉ DE SÃO JANUÁRIO — O Ademir, ementrevista concedida a Geraldo Romualdo, de-clarou que sua noiva, apesar de vascaina, nenhtt-ma influencia exerce em seus negócios. Está aíuma coisa em que eu não acredito. Estou quaseoferecendo dois sacos de batatas ao atacantepernambucano para me provar o que afirmou. . .Tenho quase a certeza que o Ademir não levaráas batatas. Na hora do predomínio da mulhersobre o homem, a mulher ganha sempre. Nessascoisas, meus amigos, a mulher é "batata"...
EM 1943, Millor Andersonera um dos bons mergulha-dores de Sjhio. Em meadosdesse ano alistou-se naKorea Aérea e certa vez, pi-lotando um V. 47, na sua112a. missão, na Itália, -.--"veque abandonar o aviãoatingido por estilhaços degranada, e ao fazê-lo, lan-çando-se de paraquedas, ba-teu com a coxa esquerdana cauda, chegando ao solocom o osso fraturado. Osalemães que o prenderam,ãs portas da derrota, não de-ram o devido cuidado ao seuferimento, que infeccionou.Seis semanas depois, já sobos cuidados de médicos dasforças norte-americanas, Mil-ler ouviu varias vezes aameaças de amputação,mas opôs-se com tal deter-minaçao que os doutoresmudaram de pensar. De vol-ta à vida civil, com um anelde platina no osso fratura-do, e uma bengala na mão,Miller foi de todo desenco-rajado quando expressou aosvelhos amigos a vontade devoltar ao esporte. onLgc dedesanimar, uma vez livre dabengala, entregou-se a pa-cientes exercícios e desde en-tão, entre as muitas provasimportantes que venceu, es-tá a de campeonato interes-tailual universitário de mer-guino, (na gravura). Disseum técnico a seu respeito:— Estou convencido de queMiller será um dos expoen-tes da representação norte-americanas nas Olimpíadasde 1948, em Londres.
àj|nr«. nifiur
Janeiro, 6: Ge->rge Marshallpropõe a realiza-ção de uma Olim-piada Pan-Ame-ricana no Rio, di-ante do êxito dotorneio de Dallas,Estados Unidos. -"Helium", anun-
»a-se, vai para os haras. — Notlcia-se que o \mérica de Belo Horizonte, disposto a extin-xir a seção de footbail, venderá todo o seu team. - 8: Walter deixa o Sao Cristóvão —enry Armstrong, campeão mundial do peso pluma, é considerado o mais perfeito boxeurdo
piundo. — O Flamengo contrata o guardião King. - A Alemanha vence o torneio de ten-§s. triangular da Austrália, colocando-se em segundo lugar os Estados unidos — nunaigofPluminense apuraram mais de 2.000 contos de renda ein 37, as ndmiji^^-iniüubes brasileiros. - 9: O Flamengo derrota o América por 3 a 2 e a Portuguesa vence o SaofDristovão por 2 a 1. — O Madureira perde do Vasco por 4 a 1 e o Andara!, na sua primei-fa vitoria no campeonato, ganha do Olaria por 3 a 1. - Brasillno derrota Lenzi aos pon-Im. - Quirino e Francisco Landi classificam-se em 9.o e lO.o lugares nas corridas automo-¦lfsticas de Mar dei Plata. — 10: O Fluminense propõe à Liga de Footbail que sejam rea-Sados sob a luz dos refletores todos os jogos do final do campeonato. — Cosso foge paraBuenos Aires e o Flamengo protesta. — O São Paulo declara que não abrirá mao de King%val acionar o Flamengo. — O scratch português derrota ó húngaro, em Lisboa, por 4 a 0.m Por 50 a 3 é derrotado o Sírio pelo Tíeté-São Paulo no campeonato de basketbaU. — 11:
j Federação Brasileira estuda a vinda ao Rio de um selecionado espanhol de footbalL
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Página 6 Sexta-feira, 16 de janeiro de 1948 O GLOBO SPORTIVO
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PAULO KAWAKAMI — São Gon-calo — Estado do Rio — 1) O joga-dor mais antigo no Flamengo é New-ton e o mais idoso é Pirilo, quenasceu em 26 de junho de 1916. 2)Os endereços dos clubes cariocas sãoestes: Flamengo — Sede: Praia doFlamengo, 66-68; «ampo: Praça Ma-rio Ribeiro, Gávea; Fluminense —Sede e campo: rua Álvaro Chaves, 41,Laranjeiras; América — Sede e cam-po: rua Campos Sales, 118; Vasco daGama — Sede: Avenida Rio Branco,181, 9.° andar; campo: rua Abilios/n. São Januário; Botafogo — Se-de e campo: Avenida Wenceslau Brazn. 72; São Cristóvão — Sede e cam-po: rua Figueira de Melo, 200; Ola-ria — Sede e campo — Rua Baririn. 251; Bonsucesso — Avenida Tei-xeira de Castro (sede e campo x 54;Madureira — Rua Carvalho e Sousan. 257; Bangú .— Avenida ConegoVasconcelos, 549; e Canto do Rio —Rua Visconde do Rio Branco, 693,Niterói. 3) O campeão de 1946 foi oFluminense. 4) Rejeitado o seu dese-nho de Ademir.
JORGE GOMES — Barra M-msi —
E. do Rio — D Flamengo e Vasco
já jogaram 49 partidas oficiais decampeonato. O Vasco venceu 22, oFlamengo 19 e empataram oito. 2) Omaior score para o Vasco foi o de 7x0em 1931 e o maior para o Flamengofoi o dc 6x2 em 1943. 3) Luiz Boi-racha veio de Lavras para o Fia-mengo.
* *
ANTÔNIO FERNANDES DOS SAN-TOS — Rio de Janeiro — 1) O cam-
po do Flamengo tem 150 metros decomprimento por 75 de largura e o
do Fluminense tem 102 de compri-mento por 68 de largura. 2) Des-culpe, mas os seus desenhos foramrejeitados.
OSWALDO RIBEIRO — Piraclca-ba — São Paulo — 1) Nos jogos fi-nais do campeonato brasileiro dc 1946,realizados em março de 47, os pau-listas venceram o primeiro, cm SãoPaulo, por 5x2. Os cariocas vence-ram o segundo por 3x2 aqui no Rioe também o terceiro por 4x1. aindaaqui no Rio. 2) No primeiro jogomarcaram goals: Servilio (3), Cláudioe Norival (contra), pelos paulistas, eHeleno e Ademir pelos cariocas. Nosegundo, marcaram: Maneco (2) eAdemir pelos cariocas c Lima e Tei-xeirinha pelos paulistas. Por fim, noterceiro jogo, marcaram: Maneco (3)e Chico pelos guanabarinos e Serviliopelos bandeirantes.
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*NEIF MADE — Ipameri — Goiaz
Gratos pelos votas de feliz anonovo. A assinatura desta revista osenhor poderá obter remetendo a im-portancia de Cr$ 30,00, por cheque, va-le postal ou registado com valor de-clarado à gerencia d'"O Globo Ju-venil" — Rua Bethehcoürt da Silvan. 21, sob.
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*JOSÉ DE ALMEIDA COIMBRA
Recreio — Minas — 1) Ivan es-teve afastado do team principal doBotafogo, por motivo de contusão.Mas voltou nos jogos finais do cam-peonato e jogou bem. 2) Entre Jair,Ademir e Zizinho. todos em forma.o senhor terá de tirar o "par ouimpar" para escolher com a cons-ciência tranqüila.
*
ANTÔNIO ERASMO DO AMARALRio de Janeiro — 1) O Botafogo
ainda não decidiu quando vai inau-gorar os seus refletores, embora se sai-ba que já dispõe do material para ainstalação. 2) Teixerinha é natural deTubarão (Santa Catarina), de ondeveio para o Botafogo. 3) Rogrrio écasado, mas não é papai. 4) O Bota-fogo foi campeão da cidade nos anosde 1910, 1930, 1932, 1933, 1934 c 1935.
BILHETES DO LEITORCarlos Arêas
DOMINGOS ALVES DE SOUZA —Distrito Federal — 1) O mais alto soo-re entre Flamengo e Vasco verificou-se no campeonato de 1931: Vasco. 7 xFlamengo, 0. 2) Há vários livretos sô-bre regras de football, inclusive umda CR.D., que é considerado o ofi-ciai. Escreva para essa entidade, àAvenida Rio Branco, 114, 14.1 andar,solicitando um, ou procure pessoal-mente, o que talvez seja mais pra-tico. 3) Oscar tem 30 anos e Grit-ta 33.
1 >/¦ *** HJgN.x^jyg| .' lYj
PIRILO — o center-jorivard rubro-negro — num desenho do nosso
leitor Lyãio Lima, de Casca-dura,. Rio
WALDIR TAVARES — MdCftè —Estado do Rio — DO recorde mun-dial do salto com vara pertence aoatleta norte-americano CorncliusWarmerdan, com 4m77. 2) O últimorecorde mundial dos 100 metros, nadolivre, estabelecido por Alex Jany, é ode 55 segundos • oito décimos 3> Orecorde »ul-americano de salto em ai-tura (moças) pertence á inilênã IlseBarends, com lm58. 4) O tempo dePiedade Coutinho nos 100 metros livreé de 1'08" 5/10 (recorde brasileiro).5) Rejeitado o seu desenho de Au-gusto.
** *
*ROBERTO BORGES FONSECA —
Uberaba — Minas — 1) O Fcrú aban-donou as Olimpíadas de Berlim por-que foi "garfado" num jogo em queestava vencendo a Austrii por 4x2.Protestaram os peruanos contra umamarcação do juiz, e a partida nãopôde continuar. E a FIFA rapidamen-te desclassificou a equipa peruma, aoenvés de mandar disputar o final dojogo. 2) Nos jogos oficiais tle cam-peonato entre Flamengo e Vasco, oscruzmaltinos têm vinte e duas vito-rias, os rubro-negros dezoito c regis-taram-se nove empates
* **
RAIMUNDO ABREU — MontesClaros — Minas — Rejeitados os seusdesenhos de Chico e Jair.
*JOSÉ EXPEDITO DE MORAIS —
Montes Claros — Minas — Rejeitadoo seu desenho de Lima, do América.
*
MANOEL GONÇALVES — Rio —1) O Vasco, em 1947, foi campeão defootball da cidade, campeão do Tor-neio Municipal, campeão de asplran-tes, campeão de atletismo, campeãode remo e campeão de box. E é aln-da candidato ao título de campeãço 4ebasket.
MARIO PASSOS — Rio — 1) Pelonovo regulamento da F.M.F.. os ju-venís serão de dezesseis a dezoito anos.2) O endereço da F.M.F. é AvenidaRIÓ Branco, 18L 8.° andar, e o daC.B.D. é no mesmo edifício, mas no14." andar.
*JOSÉ CHAGAS SOBRINHO — Ca-
choeira — Baía — 1) Os campeõesde atletismo foram estes: 1919 —fluminense; 1920 — Flamengo; 1921— Fluminense; 1922 — Flamengo;MW-1924-1925-1020 — Fluminense;1927-1928-1929-1930 — Flamengo;1931-1932-1933 — Fluminense; 1934 —Vasco; 1935 — Fluminense; 1936 —Flamengo; 1938 — Vasco; 1939 —Vasco; 1940-1941 — Fluminense;1942-1943-1944-1945-1946-1947 — Vasco.2) O campeonato de tennis comsçoua ser disputado em 1919, tendo comocampeão o Fluminense que, aliás, es-ticou o titulo até 1931, tornando-setri-deca- campeão.
**
*DELMO WILSON DE ALMEIDA —
Rio — 1) O Botafogo não pensou se-quer no irmão de Teixeirinha 2) Osen desenho de Tim, ficará na fila,aguardando vez de publicação.
**
TALMA PIMENTEL SANTOS —Salvador — Bala — DO artilheirodos aspirantes em r34G foi Juvenal,do Fluminense, com 30 goals. 2) Des-culpe. Mas o seu desenho de Ademirfoi rejeitado.
*
*ANTÔNIO S.ALARINI — Cachoelro
do Itapemirim — E. Santo — Os en-dereços pedidos são: Esporte ClubeRecife — Ilha do Retiro — Recife —Pernambuco; C. A. Mineiro — Bairrode Lourdes — Belo Horizonte — Mi-nas; A. Portuguesa de Desportos —Largo de São Bento, 25, 1." andar —São Paulo; S. E. Palmeiras — Ave-nida Agua Branca, 1.705 — São Pau-lo; C. A. Ipiranga — Rua Bom Pas-tor, 2.998 — São Paulo; c Santos F.Clube — Rua Itororó. 21 — Santos.
\^a\W^.^mmw*^jÈ^B%^ Jjte' '.M.
JBÊmT^mW\
GERSUn — ~uyueuu ao nOuijogü— num desenho do nosso leitor
Onildo Pinto, desta capital
JORGE ELPIDIO DE SOUZA —Rocha Miranda — D. Federal — 1)As estatísticas dos últimos anos têmcomprovado que, depois de São Ja-nuarlo, o campo que comporta maisgente é o do Flamengo. 2> O clubepaulista que detém o maior númerode títulos de campeão paulista é oCorintians. 3) Adilson e Norival sãocariocas; Tarzan é gaúcho; Vaguinhoé capixaba e' Velau é sergipano.
IVAN QUADROS ASSAD — Ouri-tiba — Paraná — 1) Segundo iníor-macão de pessoa recém-chegada daie conhecedora do assunto, o melhorponteiro esquerdo do Paraná, no mo-mento, é Cireno, e o guardião é Pia-noski. 2) O jogador paranaense maisdestacado aqui no Rio ainda é o "in-dio" Biguá. 3) A maior renda em jo-gos da seleção brasileira foi a da Oo-pa Roca de 1945, no Pacaembú —Cr$ 769-226,00. 4) Os clubes da Eu-ropa que Já vieram ao Brasil foramp Corinthlans (da Inglaterra), duasvezes; o Exeter City (da Inglaterra),o Benfica (de Portugal), o Pró-Ver-celli (da Itália), o Torino (da Itália),o Celta (de Vigo, Espenha), o Bolo-gna (da Itália), o Chelsea (de Lon-dres), o Ferencvaros (da Hungria),duas vezes; o Vitoria (de Setúbal,Portugal), o Sporting (de Lisboa,-Portugal) e o Motherwell (de Lon-dres). 5) Dos seus desenhos, só po-demos aproveitar o de Santo Cristo;»s demais foram rejeitados.
JERSEY DE ANDRADE OLIVEIRAGrajaú — Rio — Infelizmente não
dispomos das informações que o se-nhor deseja sobre os jogos Vasco xBotafogo e Vasco x América.
** *
PERICLES FERREIRA GOMES —Salvador — Baia — Os seus desenhosestão na fila. com exerção do de Do-mingos. que foi rejeitado.
**
ANTÔNIO DOS SANTOS — SantoAmaro — Baía — 1) Apenas o dr$e-nho de Gilberto será aproveitado; osde Adilson e Rogério foram rejeitados.
**
RAUL D. SILVA — Curitiba — Pa-raná — Está na fila o seu desenhode Djalma (do Vnscol.
**
NOSLIVV (ou Wilson?i — Belo Ho-rizohte — Minas — 1) Os pl-icards daseleção brasileira de basket em Portu-gal foram estes: 1." jogo — 11-7-1947
Seleção brasileira. 6> x Seleção dcLisboa. 43; 2." jogo: 16-17-1947 — Se-leçâo brasileira, 48 x Seleção die Lis-boa. 18; 3." logo: 21-7-47 — Vasco daGama, do Porto. 35 x Seleção brasi-leira, 33; 4." jogo: 23-7-47 — Scbíçaobrasileira. 37 x Vasco da Gama. doPorto. 25; 5.° joco: 25-7-47 — Selrçáobrasileira. 12 x Coimbra. 18. 2) A ren-da recorde do Brasil é a do primeirojogo da Copa Roca do 1945, jogada a16 de dezembro, no Pacaembú. Arenda foi de Cr$ 769.226.00.
*
MATTOS ALMEIDA — Rio de Ja-neiro — 1) Nicolau Vilar foi umplayer gaúcho que atuou poucas ve-zes pelo Fluminense em 1936 e Joa-quim M. Costa é o ponteiro direitoMendes. 2) Nascimento já estava noVasco quando integrou a seleção bra-sileira na Copa Roca. 31 O Vascofoi campeão em 1936 com esta turma:Rey — Poroto e Itália — Caloce-ro, Zarzur e Marcelino Peres — Or-laudo, Luiz Carvalho, Feitiço, Cuco(Nena> e Luna.
**
*EPITACIO PIRES DE AQUINO —
O maior artilheiro do campeonato de1940 foi Leonidas, com 30 goals.
*
*JOSÉ TAPIOCA — Jurú — Minas
O ponteiro Reinaldo, do Botafogo,jogou algum tempo pelo Yuracan, deIlajubá, sim senhor. A informação édele próprio, a quem nos dirigimospara esclarecer o assunto, em faceda sua segunda carta.
ARY OURIQTJES — Capoeiras —Santa Catarina — 1) Os jogadoresprofissionais têm direito a ferias, deacordo com as leis trabalhistas dopaís. 2) Augusto jogava no São Crts-tovão, antes de ingressar no Vasco.3) Rejeitados os seus desenhos d?Friaça, Ruy e Chico.
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O GLOBO SPORTIVO Sexta-feira, 16 de janeiro de 1948 Página 7
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O team juvenil do Fluminen se, campeão de 1947 HITÓRIA NA "NEGRA"
IN SE, CAMPEÃ JUVENIS DE 1947O confronto de General Severiano. entre os eraeks da novíssima geração do
"soecer" carioca — do Fluminense e do Vasco — proporcionou um belo espetáculode football. a despeito das condições desfavoráveis da cancha. Ultimo jogo da 'se-
rie melhor de três", triunfou merecidamente o conjunto tricolor pela contagem mini-
ma, reafirmando, assim, a sua superioridade sobre o mais duro antagonista da tem->orada e fazendo jús ao titulo de campeão que conquistou.
NÃO PRECISOU DO "HANDICAP"
Com toda a sorte de "handicap", a equipe do Fluminense só perderia o campoo-
.ato se perdesse para o Vasco com uma diferença superior a três goals. Mas a ver-
Jade é que os juvenis tricolores não pensaram em se prevalecer desse 'handicap ,
.referindo, antes, encerrar a "serie melhor de três" com um triunfo consagrador. A
>rova é que sempre empenhou mais a defesa vascaina, avançando sempre, insistentee profundamente, até abrir o caminho da vitoria.
PLACARD EM BRANCO NA PRIMEIRA FASE
Com bons lances, jogadas de classe, ataquese contra-ataques alternados, o primeiro tempo foisem goals. Notava-se, porem, a maior categoriado conjunto tricolor, integrado por elementos de
grande futuro, como o center-half Rubinho e o
center-forward Moacir, um "Homem de Borra-cha" em miniatura. Aliás, todas as linhas do tri-color, bem coordenadas, levavam vantagem sobreo team vascaino, cujo ataque é quase inofensivo,e a linha media é bem inferior à do Fluminense.O racionamento de goals, para o Fluminense, pa-ra quem náo assistiu ao jogo, pode ser errônea-mente Interpretada. Porque fala de uma igual-
dade que não existiu, pelo menos na fase final.
O que aconteceu foi simplesmente isso: teve
chance, aliada a uma resistência heróica, a defe-sa cruzmaltina. A meta de Mariano passou poruma sucessão de sustos e perigos, que passarame foram desfeitos quase que por milagre.
Assim, o tento de João Carlos, após o "tiro"
de Constantino que Mariano rebateu e bateu no
travessão, foi o justo prêmio ao quadro orientado
por Nilton Cardoso, cuja campanha em 47 foidas mais brilhantes. _
VALORES EM DESFILE
Repetimos: venceu o Fluminense merecida-mente, sendo que, ainda desta vez, foi mais team
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íorma praticando algumas intervenções de classe. O dinamismo e segurança da zaga
WaUer e Edmundo. Na linha media, Rubinho, um center-half para atuar entre pro-
fTssonais, e wíson. que "amarra" qualquer ponto. No ataque, em primeiro plano
aTareeem Constantino. Moacyr e João Carlos. No Vasco. f^W»^^^^
Gim, Baby e Aedo. na defesa. No ataque, apenas se salvou o trabalho de Jansen.
QUADROS
Os teams pisaram a cancha assim constituídos: FLUMINENSE - Helú, Walter
e Edmundo: João Martins, Rubinho e Wilson; Aloisio, Constant.no Moacir, João
Cario, e Eliezer. VASCO - Mariano, Gim e Wilson; Durvai, Baby e Aedo; Ferr.nho,
Vasconcelos, Álvaro, Jansen e Luiz Maia.DETALHES
Funcionou na arbitragem, com acerto, Adelino Ribeiro de Jeius ijué, por sinal,
atuou nos três jogos da serie. A renda apurada foi de CrS 13.631,00
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O tormentúmada "voi
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Tambem <.(__)'mente espetacul<J_iOriental do Urutjipróprio; arqi^rdarrojados cornaiJoel de Oliveira)acrobata de dozerra de Vascoxfamosos guarda,-]rante muitos anc|
Não se confootball brasilei.^tiva e qualitativa)!
Há em todo§|exclusivamente c|em excesso, e o<ji_
E diga-se
quadro, que a aj'1__:mais acaba se tqfljj
Dizem os carfidepende da liiQuer dizer: repoiperiencia vai nos|por cento de qmsrnão passa de umu|
Fisicamente nada lhe falta para atingir a perfeição. Não só a altura qualifica-o como o caminho disso. Propor-cionahnente forte, de braços amplos e tórax atlético, Luiz Borracha depende apenas de um pouco inais de sere-
nidade para chegar ao extremo de de todas as suas jwssibilidades
ATENÇÃO, A QUALIDADE INDISPENSÁVELVocês já imaginaram o que seria um goleiro desa^nto,
irresponsável e retardado, para um quadro que aspira sercampeão em alguma categoria? O que inicialmente se exigede um keeper é atenção e alta noção da responsabil'dade.De posse desses dois predicados, o atleta dificilmente levarágoals de "cobertura", este que o público denomina galho-famente de "lençol". Depois, não estará a todo instante seconfundindo com os zagueiros, embrulhando-se e e-nara-nhando-se nos backs, o que tambem denota absoluta faltade inspiração para o posto.
SABER SAIR E' SER ATENTONos dias presentes poucos dos nossos goleiros sobem
deixar o arco para cortar uma pelota alta. Keepers grandescomo Osvaldo, por exemplo, que possuem tudo, físico e se-guran_a, estão sempre "dormindo no ponto", estão semprelevando "goal de cinema". E' que lhes falta a atenção. Nãosó a atenção na hora "H", mas a atenção que previne cen-tra os tiros de "palpite".
Luiz Borracha, apontado por quase todos como sendoo maior guardavala nacional dos dias atuais, leva certa des-vantagem com Barbosa. Barbosa, apesar de ser mais baixo,tem mais presença de espírito para enfrentar ocasiões criticasdo "abafa". Seus recursos são mais práticos. Não se jogatanto e cobre melhor os ângulos, embora sua distensão bra-çal seja inferior e o poder de ir de baixo para cima sejavimbem menos fácil.
INTUIÇÃO E ANTEVISÃO DO LANCE
Não é atoa, aliás, que se costuma considerar o arcocomo a mais difícil posição no jogo de football. Porque oarqueiro precisa ser alto e precisa ser igualmente forte. Pre-cisa ser um atleta. Alem disso, entra em evidencia a intui-
ção e antevisão para os lances rápidos. Existem dianteiros,por exemplo, que arrematam de qualquer distancia e.comqualquer perna. Um bom keeper tem que estar sempre pre-venido para o arremate. Lembro-me de Amado. Amado nun-ca se estatelava dentro do retàngulo quando a pelota se en-contrava em movimento. Achasse ela no seu ou meio campocontrario e lá estava o famoso goleiro inteiramente voitodopara os vai-e-vens dos que a manobravam. Daí o fato dequase nunca ser apanhado de surpresa ou "dormindo
ncponto".
A CHAMADA "VOZ INTERIOR"
A experiência, a cancha, os anos enfim, de atividade,acabam dando ao arqueiro aquela condição quase metafí-sica que alguns denominam de "poder
intuitivo", e outras -os mais debochados — de "leiteria".
Já se disse que todo arqueiro necessita contar com umagrande sorte, não apenas com "chance",
para realizar car-reira perfeita. A sorte ou "chance",
é a tal "voz interior" queo atleta adquire através de muitas temporadas. Poderse-iachamar a tudo isso de experiência, mas o termo quase nãoconvence, principalmente ao "torcedor"
imediatista. o quesó se satisfaz com os lances a favor.
O AMOR PRÓPRIO E' FUNDAMENTALLuiz Borracha, o que se cuida cem por cento, o que
dorme cedo, o que procura entretenimentos inofensivos para"matar o tempo", ainda não ó nem a sombra do que pro-mete. O dia em que Luiz Borracha adquirir a cancha de umBatataes, o seu sangue-frio e a sua colocação,* quando nãomais usar os estirões desnecessários para cortar uma Delotaque desviaria com os pés ou agarraria realizando simples-mente um passe para a esquerda ou um passe para a direi-ta, nesse dia Luiz Borracha dorrrnará inteiramente a posição.
Luiz Borracha chegou ao que é, devido à sua forçderado tecnicajncnte um caso perdido para oa de y>^Kfootbw m
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tvaBBKftf^^i^^ffi^^^ . ¦; -fí^jJ^T-ji;»/**:-' ^^HHmJHHmHH^^^--'^V^''"-y^ ^^w^^^^?v^l''''' ¦ ^^^S^*'^^^^^^TOBy^'^^^Sfti£^^HPHjl^^^pBÍI^B5^^Ki»l - 'í ¦¦'-'" ¦¦•ívhWJ^^íHK^^^
^i»oo co/ocaçõo — Saber sair é ser atento — A cha->íem>r" na carreira de um keeper — Quando o amor-
próprio é fundamental
oisjjlpossuiu sempre grandes arqueiros. Tão bons e tão-exuberante-u'c*<|I|io quaisquer dos Bosios argentinos ou Ballesteros da República
^fiquei ros tipo Kuntz, Marcos e Nestor, que inauguraram um estilo
x>bfios como o velho e saudoso Nelson; outros impressionantemente
c tef, Amado e Jurandyr; gênio da elegância como "ei más guapo"r-nli.ro; sereno, certo e comedido como esse magnífico Batataes, e:X")rÍinentes, jamais superado, aqui ou onde for, como Jaguaré Be-o-;,Í|Le não foi só artista no Rio, no Brasil, mas na Europa, terra deiarjy ¦imeiramente em Espanha e depois, na França, onde residiu du-
jnhuma injustiça nem se exagerará tampouco se se disser que o
ayl sempre bem servido de jogadores para esse posto. Quantita-
DUAS ESCOLAS
I >6|'v
lasse¦ flKei-. pri
oqui como no Sião, duas espécies de goal-keepers: o que Jogale agilidade, que é exatamente o de saltos felinos e mergulhos
, o quesubstitue os "vôos" e os "estirões" pela colocação,
passagem o seguinter é exatamente no triângulo final de um
ncipia. Quando esse setor do conjunto não se entende, *uao oum verdadeiro
"saco de gatos".os professores, os que entendem, que um team de football
ue parte do centro do arco e termina no centro do campo,eeper, no center-halfe e no comandante. Hoje, a própria ex-do que essa linha não é tudo como prova do equilíbrio cemuipe, pois um keeper sem dois zagueiros que o compreendam"ado", de um infeliz "peneira". -
„El
Mas o arqueiro de saltos felinos e movime7Üos elásticos, pelo pouco tempo que tem de atividade depende cindade muítà prática para chegar à situação de goleiro perfeito. Certo que chegara, e claro que corrigirá os defei-
jeitos que ainda apresenta
lc i«í{2Fçlíe ,n'l° conheceu obstáculos mesmo quando foi const-otb$ wk como exemplo de disciplina e dignidade profissional
Possue tudo, por sinal, para chegar ao que promete. O
seu amor-próprio, a preocupação em defender tudo nos
bate-bolas ou nos exercícios de conjunto, são outros tantos
fatores que necessariamente levantarão dia a dia as suas
possibilidades para chegar ao nivel de um Amado.
CUIDADOSO E SEM MANHAS
Muitos jogadores, mal atingem o primeiro degrau da
fama, dão-se ao luxo de fazer exigências e faltar aoj trei-
nos. Luiz, não. Luiz é homem de todo ensaio. Cuidadosoe zeloso por seu estado físico, nunca foge a quaiqüercompromisso, por mais dificil que este se apresente., cinda
que o quadro não se mostre coeso, como sucedeu ao Fia-
mengo na última temporada.
Sabendo que seu lado fraco é o esquerdo, esforça-see suplica para que todos chutem mais nesse lado durante'as seções de bate-bola. O Luiz, "barrado" da Gávea, dis-
pensado dos exercícios por incapacidade técnica, depoisadmitido na concentração por uma questão a bem d<zerde consideração, não perdeu absolutamente nada daquelemoço modesto e esforçado dos dias incertos das primeirasprovas. Seu objetivo é progredir sempre. Dedicn-se in'eira-
mente ao football, cumprindo as obrigações cegamente,sem olhar o estado do gramado e as exigências do treina-
dor. . , „.'Conclue na pagina «>}
Página IU>
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Sexta-feira, 16 de janeiro de 1940 O GLOBO SPORTÍVO
RNAL DOS SPORTS»DE VOLLE
« JII TORNEIO
AUGURA O SEUYBALL DE PRAIA
¦?4 ¦¦:<¦" ÍX* ,&^ .¦úsP^l^il^Xli^PjarXfiS^sS arf*X-jey JÊ""^^..*^^ ^^^>*^.^itP\L.i^. .+?'+.*• JyX'.>:- .. >,-*¦! -x^íhittt jm X -' - HHÍ^íí 4fc »_i >í, fnSÜBWtiv 4anF ^«w ifiiMBMnaffi^^nunBHSStl ^BHHBnSBISwHnl' *-."! '.v* w. Jwy-, .oap-toar..-,.. - :^j^-'..dB& ^¦Pv.dBn-í^BH^VOWn mF^-mr Mfr-^^ jbF^^^&^Z^^W^'^** ¦^T ""^>*'-¦«**.- ¦;«*'. iCAb^bm ^-4f ¦ ¦ - ¦ Ja* 3P •¦ Wwf-uíy *> CT( Kv - ¦vF-tIjb' ' w-aafSt Jtf ¦^r*cwwiawaa^n^PWHiI * 4. SBXMmmfSBBBXÍM• f»'S? ' ¦ jiaf:-. JSBF'- -^F-'- 'JtfPti&K- iffllr^S^ifl^ nWC^-BpKsJay^iiy^-jMl^jHo^CCttgaffiffa^ i^r^ f^-^r^. *&P-jfr.^&\ji^^\<j9fjj*^zLsy*^. .<*>* o." ^•'Vk-^-'-' JO^ '¦''¦ J39H: .íS! '.víjS*: 'x^íÍK. - ^"S tf" ¦^ *»* E2 *a p < 194Sc ¦ • ¦ "*¦ --' -*{*-. '.v H"HT^JDK Mo*, pi * -a >: X ¦ ' '
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lui iiihi ¦* «mm nanri «••¦¦¦¦«¦¦«•BrFiguras de grande expressão no cenário esportivo na-
«lonal. como o Sr. João Lyra Filho, presidente do Conse-
jtio Nacional de Desportos; Sr. Moraes e Barros Netto,
presidente do Fluminense; Srs. Sylvestre Leite e Abelar-¦Jo Azevedo, presidente e diretor técnico, respectivamente,
4a Federação Metropolitana de Volleyball; Sr. Castro
Barreto, diretor regional do S.E.S.I.; Sr. Horacio Verne,
chefe da Seção Técnica Desportiva da Divisão de Educação
Física, aparecem no palanque oficial, em torno de Mario
Rodrigues Filho, diretor de "Jornal dos Sports"; Henrique
Gigante, diretor-gerente; Ary Cataldi e Melo Junior, or-
ganizadores do certame. *
| Mil Jll ¦,'".'"' W
XX:xa- • v ? 4 -. '
**' ' - • -^ * : " ¦ ... j
Sr ^^^i^rafei.- ^.*^o9*^w«* -JB^B*. ¦ ajr*• ^jtfj^ siB8S8BBHt >. jitt**- iBbhcs^^u 9^m
Todos se recordam do suces-so alcançado pelo I Torneio drVolleyball de Praia, prpmovldopelos nossos colcgaí de "Jor-nal dos Sports". O esporte darede é o mais popular das pra«scariocas e em torno do certa-me do grande diário especiali-zado, reuniram-se as maioresexpressões do volleyball mas-culino e feminino do Rio e Ni-tcrói. Animado com o êxito dainiciativa de 47, lança-se "Jor-nal dos Sports" a realização doII Torneio. Este foi inaugura-do sábado último, no estádioarmado em torno à Rede Be-l)ê-Barreto, no Posto 6 e cons-tituiu um acontecimento so-clal-esportivo de excepcionalrelevo. Coube ao Sr. João Ly-ra Filho, presidente do Conse-lho Nacional de Desportos ofi-cializar a abertura do certame,assistido por uma grande mui-liiliui de entusiastas do espor-te. Estiveram presentes, presti-giando o movimento do jornaldc Mario Filho, personalidadesdo esporte' e da administraçãopública do país, o que serveliara nos dar uma medida daimporta ncia da realização.Aliás, a sua melhor credencialestá nos dizeres de um cartazafixado no palanque oficialem que se poderia ler o se-guinte: "Aqui se realiza umacompetição do "Jornal dosSports".
Um público numeroso e selecionado afluiu ao estádio armado emtorno à Rede Bebê Barreto, no Posto 6, para assistir à abertura do IITorneio de Volleyball de Praia. Incontável número de fans, de ambosos sexos, em traje de banho ou de passeio, acompanhou com interessee entusiasmo o desenrolar dos jo gos.
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^WUM|HV y "^* J^B^B^Kt^Mff^B^BBBS U^B^Lw A *" ^3 ^át. ' J^^ÇCS****™'S
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Os jogos foram disputados com grande ardor e comba-
tlvidade, proporcionando à enorme assistência, que enchia
literalmente o "Estádio" do Posto 6, espetáculo verdadei-
ramente sensacional. No embate inicial, entre os quadrosmistos, saiu vencedora a seleção Copacabana-Ipanema,
psla contagem de 2x1 (15x13, 13x15 e 15x10).
As seleções mistas jogaram com a seguinte constitui-
ffio: COPACABANA-IPANEMA — Ivone, Rodolfo, Irene,
Gil. Irani. Lito, Acir, Isnaldo e Paulo Azeredo. URCA-
ICARAÍ — Ruth, Betinho, Theresinha. Everest, Ligia,
Coqueiro. Marlene, Geader, Leila, Berni e Norma.
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Três das estrelas que brilharam na rodada inaugural do em-polgante torneio. O certame de "Jornal dos Sports" reúne não sóos maiores valores femininos, como a3 maiores expressões masculi-nas do volleyball de praia. A festa de sábado, no Posto 6. em Co-pacabana, constituiu espetáculo de singular significação, quer peloseu aspecto social, quer pelo seu fulgor técnico. E o trio femininoquo vemos acima contribuiu decisivamente para o sucesso da tardeesportiva.
Vemos acima um expressivo fia-
grante do jogo entre as seleções mis-tas Copacabana-Ipanema e Urca-lca-
raí. A partida principal, entre asfortíssimas seleções da Urca-Icaraí aCopacabanü-lpanema. fez vibrar atorcida, que aplaudiu sem cessar OOseus jogadores preferidos. A vitoriafoi conquistada pela seleção da Urca-Icaraí, na "negra". O primeiro "set"
foi vencido pela seleção Copacabana-Ipanema, por 15x2. Mas em sensa-cional "virada" o scratch Urca-lca-raí venceu os dois "sets" seguintes
por 15x11 e 15x8. As seleções mu>culinas foram Integradas pelos se-
guintes jogadores: URCA-ICARAÍ —
Pipica. Glader, Silvio, Bernl, Ney,
Betinho, Hugo. Virgílio, Coqueiro oCorrente. COPACABANA - IPANE-
MA — Newton, Paulinho, Nello, Go-lervel, Silvio. Idario, Carlinhos, Pau-
io Azeredo. Bicudo, Lito, Gil. Isnaldo
e Rodolfo.
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'O GLOSO SPORTIVO 1 Sóúf&fcfra, ?á c/e/c.círo efe 1948 Foymtr ti
Sie íronsií...Não se trata de defender a posição
de um pai que luta pela independênciafinanceira do filho, como não se tratadc indagar sc o filho que dá procura-ção ao pai para tratar de seus nego-cios desportivos, age bem ou mal. Valemeditar dc qualquer maneira na jus-tificativa que ambos apresentam pararessaltar a decisão tomada. E nüo éexatamente o pai, o que não joga, oque não sua a camisa, quem apresentaargumentos mais ou menos definitivos.E' o próprio profissional, o que joga, oque sua a camisa, o que anda nos la-bios e na eabeça dos caçadores deemoção. Ademir sentou-se comigo maisde meia hora. Faziam menos de 24 lio-ras que o corpo de Médio havia bai-sado à sepultura.
— Ele morreu e quase ninguém com-pareceu ao seu velório. Outros morre-ram sem assistência. Como Álvaro, porexemplo, que desapareceu perdido namais negra miséria; como Isaias, quenada pôde deixar h familia como Ja-guaré, que nem sequer pôde ser reco-nhecido, e como Fausto, o de túmuloanônimo.
Ademir, não o "velho" Menezes,apenas, tem um sentido agudo do se-gundo de duração da gloria de umcrack. Daí o fato — como bem nosacentuou — de fazer do football pro-fissional um meio de adquirir fundospara a sua independência.
Os doutos, os entendidos, os de almae espirito amadoristas, que meditem erespondam se é honesta ou não a in-tervenção de um pai vigilante c cui-dadoso para com os negócios e desti-no do filho, que hoje é uma sensação,mas que amanhã poderá ser um de-sempregado.
NASCIMENTO E EVOLUÇÃO Du "rtfj»JUUALnjtf kswkxi vu — Antes do "velho" Menezes, antes de o profissionalismo che-gar à casa dos milhões por um "passe" e qvase isto por um contrato, tivemos a experiência de um crack com procurador. Esse crackfoi Domingos da Guia. Domingos não arranjou um parente, um irrnL.o, o pai ou um tio, para cuidar dos seus interesse». Entregou-os aum amigo, a quem supunha ser o melhor de todos os seus camaradas. Poi o Joãozinho. que na época ainda tentava ganhar a vida jo-gando football. Durante três anos, Joãozinho não só se responsabilizou pela reforma dos contratos de Da Guia, como também arcoucom a responsabilidade de outros assuntos, de assuntos que nada tinham com o esporte.
CORRETORES Q_ SL-UROSCOMISSÕES
t RtPiJESttNTrPCÕÈS
(De BOBINA) AdemU 6c 6ia. £tda.
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NEZES E SEUS PENDOMES,.,.„¦ ¦ . ;.. . f"«^r
A FAMÍLIA MENão só o football e o dinheiro
absorvem o tempo da familiaMenezes. Nela vamos encontrartambém muito romance e poe-iia. A historia da infância doeraek, por exemplo, ó uma his-toria boa para crianças. Ademirsempre fugiu de casa para jo-Kar. Não faltava às aulas, nãofaltava ao eatecismo, mas queriatambém ter liberdade para chu-tar. Como mamãe Ademir nãogostasse de football, quase todatarde havia chineladas em casaantes do dia acabar. Sucedia,porem, que papai Ademir sem-pre aparecia a tempo c evitavaa pior. Intervia e pedia clcinen-cia para o garoto, que era a me-nina de seus olhos, da mesmamaneira que Adhemar era a me-nina dos olhos da "velha".
Mas de nada valeram os obs-táculos. Porque todos eles aca-buram metidos em "peladas"espetaculares, c todos sc fizeramcampeões pelo Esporte Clube daRecife. Adhemilson, como extre-ina direita; Adhemis, como meiadireita; Adhemilton, como oen-ter-f orward; Adhemir, comomeia esquerda, Adhemar comoponta canhota. Uma linha com-pletinha. Aliás, todos eles estãoaqui, residem no Rio, trabalhame progridem. Gente de muit:<sorte e de muita luta.
Adhemilton está agora com 21anos, "torce" pelo São Cristo-vão e ainda joga em festivaissuburbanos. Adhemilson é tri-:oIor roxo. Tem só 24 anos. Um eoutro, por sinal, são já interes-sados numa das firmas de Vlei-ra de Castro. Adhemis, que Me-nezes considera um segundoAdemir, enche o tempo com osestudos. E' o caçula. Já o Adhe-mar, bancário, casado e pai devários filhos, prefere fazer a boapolítica: Só torce para o clube ..que contar com Adhemir. Adhemir, com h. sim. senhores! Igual, aos outros, sem por nem tt-tar. E o "velho" Menezes explica a "mania" pelo ADH da seguinte forma :
Iá. em casa somos seis homens (cinco f Unos) e duas moças. Os garotos, como vocêreparou, têm os seus nomes iniciados por A. Este A em homenagem ao Antônio, que é o meupróprio nome. Já o DH veio por vir, começou com Adhemar. Ja as meninas, em homeuaeemà minha senhora, que se chamava Otheiia. comTH, receberam, na pia batismal os nomes deOdhemilda e Odhenize. Elas não "torcem". Torceram para se casar, para nao ficar para U-tias. Uma vez casadas, voltaram ao Recife. ___ .
Antes de vir para o Rio, qual era o clube carioca da preferencia de Ademir.Fluminense...
RUA SENADOR ORSTflS. 20-5.» AND» S/5Wteu ..¦4400 RIO ÚE JKNEU_0-.aRftSU
SO' PRA CONFIRMAR... — Vai para mais de anoque O GLOBO SPORTIVO publicou este cartão que aívemos. Um simples, um comunissimo cartão de visita."Ademir & Cia. Ltda. — Corretores de Seguros — Co-missões e Representações". A coisa mais normal destemundo o Ademir ser sócio de alguém em alguma coisa.Por isso ninguém tratou dc levar a serio quando falamosda gravidade do fato e quem era esse alguém representadopor "Cia. Ltda". Não acreditaram no esclarecimento, nãotomaram as providencias, e aí está no que deu a "cia." co "ltda." da firma que faz corretagens e seguros. O quefoi classificado de "veneno" e "maldosa insinuação"transformou-se era uma situação de fato, colocando de-vidamente os pontos nos ii.
FRASES CÉLEBRES PO
II — Depois, já bem mais tarde, conhecemos Alfredo Gonzalez e o irmão, o irmão Frederico, que veio de Buenos Aires convicto deque poderia arranjar um lugar no Flamengo, mas que, no fundo, tinha só o propósito de zelar pelas coisas do mano. Com o tempo tudose esclareceu. De crack, Frederico não tinha nada. Andou, é certo, treinando na ponta, os outros fazendo uma força maluca para queele desse uma mostra qualquer de ponteiro. Nada. Mas na hora da assinatura do documento — mesmo porque Alfredo concordou emrealizar primeiro dois amistosos em caráter de experiência — foi que os dirigentes do Flamengo começaram a compreender o quantoserve um irmão de crack, um irmão vivo e hábil na multiplicação, como aquele Frederico, que uin dia. para surpresa do próprio Alfredo,desapareceu de casa sem dar a menor satisfação...
III — O "velho" Menezes apareceu outro dia. Depois de Frederico, é claro, quase dez anos após o estabelecimento e oficializaçãoda "sociedade" Da Guia & Joãozinho. De saida não enganou absolutamente a ninguém. Nem escondeu ao que viera. Tanto quo Ade-mlr, primeiramente cobiçado pelo Fluminense, acabou Ingressando no Vascosó porque o "velho" vislumbrou maiores vantagens financeiras no contratoque o Vasco oferecia ao filho. De então até hoje, Menezes passou a ocuparpapel importante nos fatos esportivos mais sensacionais da cidade. Cada fimde contrato de Ademir é um tormento para o último clube que o obteve.Advogado? "Pra que advogado se eu também sei dirigir negócios?" O "ve-lho" pergunta e sorri. E não se zanga se alguém — por despeito ou porintimidade — classifica-o de "rábula do football". "Rábula" ou não, lá vaiele valorizando a situação do filho, analisando base por base dos documen-tos por se ratificarem, fixando-se o mais que pode, principalmente no as-pecto vital da questão, que é o preço da liberdade de Ademir.
For tudo isso, graças a ele, Menezes, Ademir jamais se viu manietado3or um contrato assinado"em cima da perna". O"rompimento" com o Vas-co, alem dos fatos que pas-saram a constituir segredos:le arcanos insondaveis, te-ve um aspecto público que»^ninguém desconhece: — acláusula 24. Pela cláusula24 que o Vasco fez questãode constar no documento,Ademir jamais poderiaatuar mal. Era uma autên-tica armadilha. Outro teriacaido no "conto", porque amaioria quer ver o cunhei-ro na mão para reiniciar afuragem de cartões nos sa-lões de tango à meia-luz.Menezes não foi na conver-sa. Fincou pé, disse que nãoaceitava a cláusula, que acláusula teria de ser risca-da, doutra forma nada sefaria, e como o Vasco tei-mou, Ademir acabou mes-mo mudando de clube.
Hoje é isto que ai ve-mos. Uma semana de de--.inteligências, de encontrose desencontros, para dar noque deu. Mas o drama serepetirá possivelmente umavez mais...
IV — Já se fala de umquarto "procurador". Nãoaqui, em Belo Horizonte,onde os footballers só ago-ra começam a acreditar novalor do esporte e no pro-prio alto valor de quem opratica com virtudes técni-cas e disciplina. Esse nutronão é senão o pai de Zé doMonte, que já deu váriossinais de vida, que não cs-tá evidentemente muitoconformado com a situaçãodo seu Zé, sempre preso aoAtlético, sempre sem liber-ciade e sempre ganhandomuito aquém do que pro-metem uns e escrevem ou-tros. E' lógico, é claro, éevidente, que outros surgi-rão. Sobretudo depois queficar comprovado o sucessoda intervenção do "velho"Menezes na vida e negociode seu filho crack e muitocrack, esse Ademir que to-dos os clubes desejariamver formando em sua linhadianteira.
DESIGNAÇÕES. — Entra-cnoi, ao que parece, forte e flr-me no terreno da Irreverênciados coenomes e apelidos. Nin-guem escapa ao "nombrete"no football carioca. K aporá,então, muito menos. Senãovejamos o que ocorre com as>rganizaçôes " maqulzadas "que agem nos clubes. O gru-po rfo Flansonto. ror «.—*«n*>lo,chama-se "dragão negro"; •ao VStsco, "i«í.-->í ní-f, ..*-> , o fioBotafogo, " falcões alvi-nc-gros"; o do América, "diabostem rabo" e o do Fluminense,falsOes dourados...
"Em football não é antigüidade que assegura um lu-gar num team". «Mario Filho)
44Ninguém mudou nem fugiu ao destino que o foot-bali lhe traçou", t César Seara)
"O Desporto favorece o conceito da vida que interessaao poder criador da alma, a força cultivada do instinto erazão soberana do espírito'*. (João Lyra Filho"»
44 Não há nada de mau que aconteça a um clube, quenão seja igualmente para todos, e que não possa aconte-cer, isoladamente, a cada uma das partes do mesmo todo".(Vargas Netto)
"São as forças ocultas que dominam nos clubes queentravam o desenvolvimento da renovação dos valores".«.Gentil Alves Cardoso)
"O que os flamengos devem fazer, por ora, é cuidar dopresente e cio futuro mais próximo, prestigiando os atuaisdirigentes, abrindo-lhes novo crédito de confiança"fredo Curvellol
(Al-
"Eu posso garantir uma coisa nesse caso do Ademir:Armando Vieira de Castro náo armou alçapão algum parao Ademir, vai armando, armando... " (Zé de S. Januário)
Um dos Menezes, Ademilson
"Não é possível atirar-se para as costas de jornolis-tas a pecha de mentiroso ou falcatrueiros". (Ari Barroso)
44 O jogo Palmeiras e Vasco teve instantes de ourive-saria". (O. Cozzi)
'•ILUmÍnoU-SE" O OLARIA... — Lamparina lu-tou sozinho para largar o Canto do Rio, de quemdera provas de muita razão de queixa. A principiopara ingressar no América, depois para ver se po-deria ser tio Vasco. Caíram por terra, entretanto, ospropósitos do zagueiro "colored", que no fim, já detanto perambular por clubes e campos, acabou sen-do convidado a iluminar a rua Bariri, onde apenas oBotafogo compareceu para iluminar numa tarde defesta forçada todas as almas que aspiravam outroepílogo para o campeonato.
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Página 12 Sexta-feira, 16 de /oneiro de 1948 O GLOBO SPORTIVO
O DUELO DOS CAMPEÕES
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| Bovio conquista o único goal do Palmeiras, por sinal o primeiro da noite I Chico procura controlar a bola, sob as vistas de Procopio e Túlio JPlena de atrações, de vez que seriam travados autênticos duelos entre os campeões do Rio e de
São Paulo, a contenda Vasco x Palmeiras prometia uma enchente em São" Januário. Acontece, po-rem, que a canícula não estimulou muito os jogadores e muito menos os afieionados, de vez queuma grande parte preferiu ligar o radio. Daí o contraste das rendas apuradas em Pacaembú e SãoJanuário, uma diferença realmente grande: 300.000 cruzeiros.
BOM COMEÇO
Não obstante, o jogo teve bom começo. Inclusive proporcionarem os jogadores um football vis-toso, rápido, emocionante. O Palmeiras entrou com mais decisão, dando a impressão que ganhariaw segundo jogo. O flanço direito defensivo do Vasco, inseguro, facilitava as incursões penetrantes doquinteto dos "periquitos". No primeiro quarto de hora — esta é a verdade, o Palmeiras controloums ações. Não fosse a classe de Barbosa, Rafanelli e Danilo, principalmente do grande center-half,e. o conjunto do Vasco se teria desnorteado completamente. Pouco a pouco, porem, os cruzmaltinosforam firmando pé no terreno, enquanto que os defensores do Palmeiras, vencidos pelo cansaço,rendiam-se à pressão cada vez mais forte, que os levava ao recuo.
Os dez minutos da primeira etapa, no entanto, não agradaram. Ambos os quadros se poupavampara a arrancada final. Cumpre notar, todavia, que o empate de um tento nesta etapa espelha
com fidelidade o panorama do jogo.Bovio e Chico marcaram para o Pai-meiras e Vasco, respectivamente.
AS CASCAS DE LARANJAACUAM 0 FOOTBALL INGLÊSAmeaçados de interdição vários clubes, devido ao"mau costume" das suas torcidas — "É preciso aca-bar com esses desmandos", resolve a Comissão Dis-
ciplinar da British Football Association
LONDRES, Janeiro — A Comissão Disciplinarda British Football Association, depois de debater" o
"assunto, divulgou a decisão alcançada: "É orecisoacabar com o costume de se atirar cascas de laranjanos juizes!" A Comissão advertiu "os clubes da Asso-ciação a controlarem seus espectadores <«u a fecha-rem o campo. Ordenou a Associação -às três Ligasque coloquem avisos notificando o oiiblico sobre apossibilidade da interdição do campo, se os torcedo-res não se comportarem melhor
Disse a Comissão que depoijj dc um recente jogoem Aston "o juiz informou ooc cascas de laranja ha-viam sido jogadas sobre eli por espectadores, algunsdos quais também cuspiram-no". E em Southamptoncascas de maçã e de laranja foram também atiradascontra os jogadores-
A mais severa Ternura, entretanto, foi reservadaaos espectadore» dc Wall ai, os quais
"atiraram pe-
dras no campo, atingindo jogadores".A interdição do campo é uma severa penalidade,
resultando cm grande prejuízo para o clube local.
DJALMA A CHAVE
O segredo da vitoria do Vasco,não há que negar, residiu na entradade Djalma, que imprimiu outra vidaà ofensiva vascaina. Entretanto, oseu trabalho só se fez notar decisi-vãmente quando saiu Dinas, cabendoa Friaça a chefia do ataque e a Nes-tor ocupar a ponta direita. Já entãoo Palmeiras defendia-se às tontas, doque se aproveitou o Vasco para ele-var o placard a 3x1. Djalma e Fria-ça completaram a contagem para ocampeão carioca.
(Concluo na página seguinte)
"TEST"ESPORTIVO
(SOLUÇÃO)
b) Football (Taça Rio Branco)
SE NÃO SABE...— Football— Argentina (3.° lugar)— Inglaterra- 5844
— Esgrima
0 CAMPEÃO CARIOCAII bH PI 1"' ] 1:1 nk H¦ ViÍEmX BB*k '3 mW" ¦ mmmmmmmJ xBBBB^^fKiw^r ^B™B^ ¦ • ísf aH
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VASCO : Barbosa; Augusto e Rafanelli; Ely, Danilo e Jorge;Friaça, Maneca, Dimas, Lelé e Chico
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PALMEIRAS: Oberdan; Caieira c Turcâo; Procopio, Túlio eFiume; Lula, Arturzinfio, Bovio, Lima e Canhotinho
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O GLOBO SPORTIVO Sexta-feira, 16 de janeiro de 1948 Página 13
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O terceiro goal do Vasco, conquistado por Friaça, nos minutos finais
(Conclusão da página anterior)
Quanto ao Palmeiras, Lula e Arturzinho,com especialidade, a julgar pelo jogo de sá-bado, não justificaram a fama que conquis-taram na Paulicéia. Lula apagado e Artur-zinho apagadíssimo. Em plano de destaquevimos Procopio, o veteraníssimo, defendendocom unhas e dentes o último reduto palmei-rense. Túlio, na primeira fase, evidenciougrandes qualidades. Lima o crack que agente conhece e Canhotinho, um jogadordigno de figurar em scratch. Oberdan, re-conheeidamente um grande goleiro, atuoudesta feita com uma boa parcela de sorte.
DESCONTROLEO Vasco, que começara indeciso, teve a
facilitar a sua tarefa a inversão de papéis.E' que a direção técnica do clube paulistafez uma serie de alterações descabidas, cujoefeito foi aumentar a desorientação com queagiam os seus jogadores. Em verdade, as ai-terações nenhum beneficio trouxeram; antes,quebra de harmonia do conjunto do campeãobandeirante. ,
Não se pode negar, assim, a justiça davitoria do Vasco, que, se não cumpriu per-formance espetacular, pelo menos atuou deforma a fazer jus aos 3x1. A renda foi de208.000 cruzeiros. ,
ESTÁDIO PONTEPRETANQ DE CACONTINUAM ADIANTADAS AS OBRAS DA MAJESTOSA PRAÇA
DE ESPORTES DA VETERANA AGREMIAÇÃO
._______-_----. o-—---
O governador paulista em visita às obras Jl Aspecto do local onde está sendo construída apraça de esportes
NOS JORNALEIROS!
Mais um númerosensacional de 9
Campinas esportiva acompanha, com grandeInteresse, a marcha dos trabalhos da construção doEstádio Pontepretano. E' uma obra de grandesproporções, que virá em muito prestigiar o des-porto citadino. A praça de esportes ora em cons-trução nas baixadas da rua Proença vem exigindouma verdadeira prova de dedicação e desprendi-mento dos bons pontepretanos, que não se negamem suas realizações em favor do novo Estádio.
O Estádio será qualquer coisa de monumental,expressando bem a tradição e a grandeza da vete-rana Ponte Preta. A construção já está bem adian-tada estando em construção 17 degraus das arqui-bancadas de cimento armado, em uma extensão de200 metros. O campo de football está praticamen-te concluído e já se voltam as atenções para volley-bali, basketball. tennis e piscina para adultos emenores. No Estádio haverá ainda instalações pa-ra alojamento de jogadores e para clubes visitan-tes,*" sendo subterrâneas as entradas para o campode football. Haverá amplas dependências para as
Tribunas de Honra, de Imprensa e Radio, para so-cios beneméritos, alem de 380 cadeiras perpetua,sendo sua capacidade para 40.000 pessoas.
O PRIMEIRO TREINO
Podemos adiantar aos afeiçoados da PonPreta, que em fevereiro próximo será realizado oprimeiro treino de football das esquadras ponte-pretanas no Estádio Ponte Preta. Outro fato dignode nota foi o pedido dos Cordões CarnavalescosPonte Preta e Marujos, no sentido de ser cedido oestádio em construção para local do julgamento fi-nal do Concurso do Carnaval Campineiro de 1948,para se apurar qual o melhor conjunto carnava-lesco de Campinas, com o que concordou a Direto-ria da veterana agremiação.
{Conclue na página 15*»
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Página 14
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Sexta-feira, 16 de janeiro de 194b O GLOBO SPORTIVO
O returno rendeu quase um milhão de cruzeiros a menos que o primeiro - O Vasco totalizou a maior arrecadação e o Bangú
a menor - O Flamengo em segundo apesar da sua queda de produção De CARLOS ARÊAS
O movimento financeiro do campeonato de 1947 teve um primeiro turno bastanteanimador, oferecando uma arrecadação total de Cr$ 3.526.413,00, nos cinqüenta e cincoiósros disputados. No segundo turno, porém, com a dianteira tomada pelo Vasco e como título máximo francamente pendido para o grêmio de São Januário desde a terceiraou quarta roda-da, o movimento das bilheterias decresceu sensivelmente a ponto de tera arrecadação total do returno sido inferior à do turno em quase um milhão de cru-zeiros Assim é que, enquanto no primeiro, a arrecadação como citamos acima íoide CrS 3.526.413,00, a do returno ficou em CrS 2.592.095,00, ou seja uma Diferençaexata de Cr$ 934.318,00 para menos. Com esses números, porem, a renda total docampeonato atingiu ainda assim a um bom total só inferior nos últimos anos aodo que se verificou no ano de 1946, com o Super-Campeonato. Em verdade, enquantoo certame recem-findo totalizou uma arrecadação de Cr$ 6.118.508,00, o campeonatode 1946, incluídos os jogos do Super, atingiu ac» soberbo total de Cr* 7.639|-W0-Sem o Super, acentue-se, o campeonato de 1946 ficou em Cr$ 6.111.799.00 Enquantoisso as estatísticas passadas nos mostram que em 1945 a arrecadação total do cam-
peonato carioca foi de Cr$ 3-744.654.90; a de 1944 foi de Cr$ 3.625 962 60; e a de1943 foi de Cr$ 2.588.445.80. Não fossem, pois. as circunstancias que tiraram ao cam-
peonato de 1947 a característica de renhidez na luta pelo título máximo como sevinha verificando nos anteriores e por certo o movimento das bilheterias teria mar-cado um recorde de renda para o ano findo. A positiva definição do campeão muitoantas da fase final do certame, porem, quebrou o interesse do certame, afastando de
maneira acentuada o grosso da torcida.
De qualquer forma, porem, c« números de 1947 atestaram bem a vitalidade donosso football e deve-se ressaltar como maior documentação disso a circunstancia deter sido assinalado no ano passado o recorde de renda de um so jogo, em todos ostempos Pol, como se sabe. a do jogo do primeiro tumo entre Vasco e! Flamengo, no,estádio de São Januário, que apurou a excepcional soma de Cr$ 403.464,00. Alem disso,quatro jogos passaram da cifra dos duzentos mil cruzeiros, a saber: Flamengo x Bota-fogo com CrS 282.868,00; Botafogo x Vasco, com CrS 241.000,00: Vasco x Fluminensecom'cr$ 272 643 00 (todos três do primeiro turno) e Vascc x Botafogo, com CrS 213.308,00no segundo turno. Acima dos cento e cincoenta mil cruzeiros tivemos cinco jogos, asaber: Fluminense x Flamengo, com CrS 198.000,00 e Fluminense x Botafogo, comCrS 172 770 00 no primeiro turno, e Olaria x Vasco, com Cr$ 181.940,00; Flamengo x
Vasco co»ri94.S3200 e Fluminense x Vasco, com Cr* 193^89000 no «fronjto bi^.Acima dos cem mil cruzeiros tivemos sete jogos, que foram Canto do Rio x F aniengo,com CrS 125.455,00; Olaria x Fluminense, com CrS 123 015,00; e América x Flamengo,com Cr$ 129.224.00 no primeiro turno; e Vasco x América, com CrS ™8
^5,00. Ban-
gú x Vasco com CrS 108.323.00; Botafogo x Flamengo, com Cr$ 148.208,00; e Madu-leira x Vasco, com Cr$ 133.446,00 no segundo turno.
Como conseqüência lógica da sua situação na tabela, líder invicto do principio aofim o Vasco da Gama foi o clube que maiores assistências arrastou e que maioresrendas teve assim no campeonato de 47. Os jogos do cam*i?ão deram um total de
CrS ! 899 46lS (renda bruta), sendo CrS 1.540.894,00 no primeiro tumo e Cr*1 358 567 00 no segundo turno. A sua maior arrecadação por jogo foi a do citadoenrontro com o Flamengo do primeiro turno: CrS 403.464,00 e a menor a do jogocom o Bangú, no primeiro turno: Ci$ 23.500,00. Apesar dos pesares. tendo ficado forada luta pelo título de campeão desde cedo. o Flamengo foi o segundo colocado nalista das maiores arrecadações de 1947. O.s jogos do rubro-negro ofereceram uma arre-cadação bruta de Cr$ 1.944.709.00, sendo CrS 1.318.223,00 do primeiro turno e Cr*62G 486,00 do segundo. Como se vê a que a queda das rendas do Flamengo no segundoturno foi enorme. A sua maior renda por iôs:o foi a do match do turno com oVasco* Cr$ 403.464.00 e a menor a do jogo final * ím o Bangú. no returno, CrS 12.784.00.O Botafogo que tradicionalmente não é forte em arrecadação de bilheterias, apareceumuito bem em 1947, figurando em terceiro lugar na relação das maiores rendas. Tota-lizaram os vinte iogos do alvi-negro a bela soma de Cr$ 1.709.749 00. sendo Cr$1.071.486,00 no primeiro turno e CrS 638.263.00 no segundo. A sua maior renda deJogo foi com o Flamengo no primeiro turno, Cr$ 282.868,00 e a menor com o Madu-reira, Cr* 6.826,00 naquele sábado de chuva forte no returno. O Fluminense teve ummovimento total de Cr$ 1.695.835,00 nos seus jogos, sendo CrS 1.042.790,00 no primei-ro turno e Cr$ 653.145,00 no secundo. A sua renda maior por jogo foi com o Vascono primeiro turno. CrS 272.643,00 e a menor com o Bangú. CrS 24.700.00. no returno.O Olaria, que tecnicamente apneceu como uma boa surpresa do campeonato, sur-preendeu também no setor financeiro, classificando-se no quinto lugar da relação dasrendas. Assim totalizou o clube da rua Bariri. CrS 897.513.00. sendo CrS 436.146.00 noprimeiro turno e CrS 461.367,00 no returno. A sua maior renda foi a do jogo como Vasco, no returno, CrS 181.940.00 e a menor a do jogo com o Bangú, do primeiroturno, com CrS 6.430,00. O América, embora terceiro colocado no campeonato, nãofoi multo feliz nas rendas, tendo conseguido apenas um total de CrS 835.466.00. sendoCrS 503.388,00 no primeiro turno e CrS 332.078.00 no segundo. A sua renda maior foilio jogo com o Vasco, no returno. com CrS 13R. 035.00 e a menor a do jogo com oCanto do Rio, no returno, coro Cr$ 7.882.00. O São Cristóvão, cuja produção técnicadecepcionou no campeonato findo, conseguiu apenas um total de CrS 625.169.00 nos«eus jogos.»No primeiro turno totalizou CrS 360.121.00 e no segundo CrS 265.048.00.A sua renda maior foi a do jogo do primeiro turno com o Botafogo, CrS 92.084 00« a menor foi a do jogo com o Bangú. no returno. CrS 4.116 00. O Madureira totalizouCr$ 573.962,00, sendo CrS 298 590,00 no primeiro tumo e CrS 275.372,00 no segundo.A sua renda maior por jogo foi a do encontro com o Vasco no final do returno, comCr* 133 446,00 e a menor a do jogo com o Canto do Rio. no returno. CrS 5.434.00.O Canto do Rio totalizou CrS 512.244T sendo Cr$ 299.848 00 do primeiro turno eCr* 212 396,00 do returno. A sua renda maior foi a do jogo com o Flamengo, no
grimeiro turno. CrS 125.455,00 e a menor foi a do jogo com o Bangú, CrS 1.802.00.
> Bopsucesso totalizou CrS 407.039.00. sendo CrS 224.434,00 no primeiro turnoCr$ 182.605.00 no returno. A sua renda maior foi a do jogo do primeiro turno cone Vasco, Cr* 65.912.00. e a menor foi a do togo eom o Canto do Rio do returno;Cr* 2 394,00 O clube que menores arrecadações apurou foi o Bangú. com um total deCr* 347.983,00, sendo Cr$ 149,024,00 no primeiro turno e CrS 198.959,00 no segundoturno.
Como se verifica pelas números citados, quase todos os clubes, em maioria absoluta,tiveram uma grande queda de rendas no segundo turno. Apenas o Olaria e o Bangúfugiram a essa regra, tendo totalizado no returno maiores arrecadações do que no pri-meiro turno. Abaixo apresentamos o mapa geral das rendas do certame, jogo porJogo bem como a relação do público pagante que acorreu aos campos da cidade du-rante o campeonato de 1947. num total de 648.354 ingressos, sendo 378.585 no pri-meiro tumo e 269.769 no returno.
T^^a RENDAS PÚBLICOJOCrOS cr$ PAGANTE
a • o „ -<rQc™ d 77.250,00 10.850America, 2 x Vasco, 4 f-,nia_;nn 7 201Madureira, 3 x Fluminense, 4 ioRQ_nn i imFlamengo, 3 x Bonsucesso, 2 ?« «nnn 2*vnBangú, 1 x Botafogo. 4 IIISX ylinCanto do Rio, 3 x Olar/jt, 1 15.006.00 i410
179.566.00 25.94*.
. , , „ 85.740,00 12.463Fluminense, 1 x América, l 60 422 00 8 411Olaria, 1 x Flamengo, 2 .: 27 300 00 4 081Botafogo, 5 x Bonsucesso, 0 23 50000 3*712Vasco, 4 x Bangú. 1 ••;*••; \n rr? nn 2 nmSáo Cristóvão, 3 x Canto do Rio, 4 12.682,00 **0iq
209.644.00 30.697
-, i -. Tr„„n A 65.912.00 8.699Bonsucesso, 1 x Vasco, 5490000 8 113Flamengo, 1 x Sáo Cristóvão. 0 «66600 6 522Botafogo, 1 x Olaria, 0 ti Soo 4 718Bangú, 0 x Fluminense. 4 '
% '!*
América, 4 x Madureira, 3 18 55200 2913
217.602.00 31.150
_, _,, , _n„--A-,«A •» 125.455 00 12.921Canto do Rio, 1 x Flamengo, 3 ... „ 19gSáo Cristóvão 1 x Botafogo. 4
g-Jgg \.WVasco, 3 x Olaria. 3 * * vi viam 4 905Fluminense, 4 x Bonsucesso, 2 iwnn i"nn'-.Madureira, 3 x Bangú. 4 7.356.00 1W"
322.472,00 35. TH
Olaria. 4 x Fluminense, 4 ^'SlSín ^"JSSão Cristóvão, 1 x Vasco, 5 ?1!_ÍSS S'SSBotafogo, 4 x Canto do Rio. o?o9?ín 543?Bangú. IX América. 2 26.927.00 5.435Bonsucesso, 2 x Madureira, 4 12.800,00 -.-»_
312.697.00 33.553
Flamengo, 2 x Botafogo, ^«Jm ^"oIJFluminense, 5 x São Cristóvão," 1 oTorJoo 4 358Madureira, 3 x Olaria. 0 . SvJSsg 3
"*?_Vasco. 14 x Canto do Rio. 1 _,_om iMflAmérica, 2 x Bonsucesso. 1 • *.• 8.188.00 i.-wi
382.645.00 37.071
Vasco, 2 x Flamengo, 1 ^ «J 32!"n
Olaria, 0 x América. 3 45.C80.0O 5.370Canto do Rio, 2x Fluminense, 3 33.826.00 4,uiSâo Cristóvão, 1 x Madureira. 1 17.860.00Bangú, 2 x Bonsucesso, 1 4.174.00 ^8o0
505.004.00 45 871
Botafogo, 0 x Vasco, 2 S2"!2S 1V«SFluminense, 3 x Flamengo. 125**25S'2S •?'$¦?>América. 5 x São Cristóvão. 1 „™«i Í'íírMadureira. 6 x Canto do Rio, 2 H90/0.?. í ,ríOlaria, 8 x Bangú, 3 6«0"0 , •>¦«¦*
474.504.00 40.452
Fluminense, 1 x Botafogo, 2 172.770.00 15.169Bonsucesso. 2 x Olaria, 2 31.804,00 5.275Flamengo. 5 x Madureira. 3 22.321,00 3.014Canto do Rio. 0 .x América. 3 13.72800 2.491São Cristóvão, 4 x Bangú, 4 8.448.00 1.425
252-671.00 27.380
Vasco. 5 x Fluminense. 3 272> 643.00 26.592América, 2 x Ffcimengo. 4 129.224,00 11.589Madureira, 1 x Botafogo. 1 55.219.00 6.210Bonsucesso. 1 x São Cristóvão, 3 9.668.00 1.680Bangú, 8 x Canto do Rio, 1 1.802.00 314
468.556 00 46.385
Vasco. 2 x Madureira. 1 80.430.00 9.803Botafogo. 3 x América. 2 77.221.00 7.991Flamengo, 8 x Bangú. 1 22.885.00 3.041Olaria. 3 x São Cristóvão. 2 15.154.00 2.544Canto do Rio, 4 x Bonsucesso. 3 5.326.00 927
201.016.00 24.306
Total das rendas do,turno: Cr$ 3.526.413,0o.Total do público pagante: 378.585 pessoas.
SEGUNDO TURNO
Vasco. 1 x América, 0 138.035.00 15.469Bonsucesso, 2 x Flamengo, 2 45.008.00 6.433Fluminense. 3 x Madureira, 38.918,00 5.074Botafogo, 2 x Bangú, 0 16.488,00 2.465Olaria, 2 x Canto do Rio, 2 6.540.00 1.205
244.989.00 30.64*5
(Concilie na página, seguinte)
O GLOBO SPORTIVO
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Sexta-feira, 16 de janeiro de 1948 Página 15
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As colocações obtidas pelos representantes tricolores nos certamesde 1947
Enquanto o Vasco conquistava os titu-los máximos de football profissional, atle-tismo de veteranos, aspirantes de football eremo, ao Fluminense cabiam quase todasas outras vitorias. A estatística dos suces-sos tricolores é a seguinte*:
FOOTBALL — Profissional — 4o lugarna divisão principal. Vice-campeão na ca-tegoria de aspirantes. Amador — Campeãodos juvenis.
NATAÇÃO — 1° lugar no CampeonatoCarioca. Campeão carioca. Io lugar no
0 ESTÁDIO PONTE PRETANODE CAMPINAS
(Conclusão da página 13)
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Detalhe do estádio pontepretano, vendo-se um lance dearquibancada em construção
JOGOS EM VISTABuscando fontes de renda para o andamento das obras do
seu estádio, a Ponte Preta tomará parte em duas disputasamistosas de football, com sua falange profissional. No dia10 do corrente, jogará em Rio Claro, contra o Velo, e no dia15 atuará em Jundiaí, frente ao Paulista, sendo as duas par-tidas realizadas no mês em curso.
Ante-ontem o nosso correspondente em Campinas teveoportunidade de visitar as obras do Estádio, sendo gentilmen-te recebido pela sua diretoria e acompanhado pelo Sr. Ar-naldo Salvetti, mais conhecido por Biriguí, o veterano espor-tista da Ponte Preta.
Campeonato de Novíssimos. 2o lugar noCampeonato de Juniors. 2° lugar no Cam-peonato de Principiantes. Io lugar no Cam-peonato Masculino. 4o lugar no Campeona-to Infanto-Juvenil. 1° lugar no Concursodo Tijuca T.C. Io lugar no Concurso doAmérica F.C. Io lugar no Concurso do C.R. Icarai. Io lugar no Concurso do Flumi-nense F. C. 2° lugar no Concurso da F.M.N. 2° lugar no Concurso do CR. Gra-goatá. 3o lugar no Concurso do CR. Gua-nabara. 3° lugar no Concurso do AméricaF.C. Io lugar no Concurso do CR. Vasco
da Gama. 1° lugarno Troféu Benedi-to Valadares (5adisputa). Io lugarno Troféu Benedi-to Valadares (6adisputa). 1° lugarno Campeonato deJuniors (1947-48) .Io lugar no Cam-peonato de Petizes.
MERGULHOS —O Fluminense ven-ceu todos os cam-peonatos que fo-ram realizados. £,portanto: Campeãocarioca. Campeãode Juniors. Cam-peãe de Principi-antes. Vencedordo Torneio JuvenilFeminino. Cam-peão de Princi-piantes (47-48).
ESGRIMA — 1°lugar no Campeo-nato Carioca deFlorete. 2o lugarno Ca m p e o natoCarioca de Sabre.1° lugar no TorneioInicio. Io lugar naTaça Pargas Ro-drigues. 1° lugarna Taça SalvadorCuffarí. 1° lugarna Taça Tijuca T.C. 2° lugar na Ta-ça Lloyd Borman.2o lugar na TaçaIrmãos Bottino. 2olugar na Taça Ma-r e c h a 1 Mascare-nhas de Moraes.2o lugar no TroféuJoaquim C. Simões.(Conclue no pró-
ximo número)
§
O TORMENTO DA BOA COLOCAÇÃO
Ele sabe mais do que ninguém que a melhor virtudede um goal-keeper reside na colocação. Luiz Borracha, queé um estudioso da posição, não ignora que um arqueiro
possuidor de bom sentido de colocação pode, com exíremafacilidade, interceptar o tiro de surpresa como o tiro onun-ciado. Está cansado de saber que os saltos espetacularesde nada resultam se praticados sem necessidade. A arte deadivinhar, é claro, requer estudos psicológicos. Só por issoLuiz Borracha não é o goleiro que muita gente pensa ser— o goleiro que joga de
"orelhada". Eis ainda porque es-
tuda sempre, porque nunca deixa de perguntar ao técnicocomo e onde melhor se colocar.
Ser goal-keeper é ser um pouco adivinho e um poucolouco. Menos louco, naturalmente. O arco é sim, o postode mais responsabilidade. Justamente por ser aquele em
que o atleta menos, pode errar, pois quando erra, gerai-mente o erro não admite correção, a menos que a
"sonfa"
baliza ou o salvador "chute
desviado" o reabilite. Um half,um back, um meia e um extrema podem falhar, podem"furar" e podem
"chutar no relógio". Um arqueiro, não.
Um arqueiro precisa ser infalível, ou quando mais não seja,
precisa não deixar falsa impressão sobre a sua condutamoral. Ele é o único que não deve fracassar.
?Conclusão da pá-
gina dupla)
3
U ruguaios o xfConcíttsfio da página 4)
Argentinos 2SEGUNDO HALF-T1ME — O sol
e o vento desaparecem. O público,ansioso por ver o resultado da impor-tante luta, dá mostras de Impaciência.Aparecem de novo os campeões pia-.enses, sendo aclamados com mais en-tusiasmo os players argentinos. Jánão têm nem o vento nem o sol con-trarios. Desfecham um jogo melhor,demonstrando a superioridade da suatécnica. As combinações sucedem-se.Os uruguaios, com mais densidade,apelam ao seu brusco jogo, sem maiorvantagem. Passam três minutos e osargentinos, por intermédio de Peri-netti, conseguem marcar a seu favor osegundo goal, ficando assim empatadaa partida. Impossível seria descrever
a estrondosa ovação do público, que vêneste empate uma grande probabilida-de do triunfo dos brasileiros no atualcampeonato. Pouco tempo faltava pa-ra terminar a partida, quando o kee-per Isola, ao querer deter uma bola dopreto Gradln, faz um mau movimen-to e esta, escorregando-lhe das mãos,vai aninhar-se, pela terceira vez, noarco argentino. Uma geral aclamaçãode surpresa ouviu-se no estádio. Nin-guem se conformando com este ines-perado triunfo dos uruguaios, conse-guido por uma casualidade mais doque por superioridade no jogo.
Terminando o match sem outroincidente de maior importância, com •score: Uruguaios 3 x Argentinos 2.
CIFRAS(Conclusão d» página anterior)
Bangú, 0 X Vasco. 4 108.323,00Bonsucesso, 1 x Botafogo. 6 41.218,00Flamengo, 0 x Olaria. 1 38.904,00Canto do Rio, 1 x São Cristóvão, 0 10.502,00América, 1 x Fluminense, 4 53.272,00
252.219,00
Olaria, 3 x Botafogo, 2 73.593,00São Cristóvão, 1 x Flamengo, 3 55.546.00Vasco, 3 x Bonsucesso, 0 25 • °52,00Fluminense, 5 x Bangú, 0 on'I?n'nnMadureira, 1 x América, 1 20.5io,uu
199.401,00
Olaria, 0 x Vasco, 2 ^aítãlBonsucesso, 3 x Fluminense. ,V oqc nnFlamengo, G x Canto do Rio, 4 ,l'ÍÍ'nnBotafogo, 5 x São Cristóvão, 0 18-"J»'™Bangú, 1 x Madureira, 1 •«• 6.428,00
257.858,00
Fluminense, "3 x Olaria. 2 «"f« 15Vasco, 3 x São Cristóvão, 1 •• 32 614 00Cçiito do Rio, 0 x Botafogo, 1 10 61400América, 5 x Bangú, 4 fi dorooMadureira, 3 x Bonsucesso, 0 °" '
223.169,00
Botafogo, 4 x Flamengo, 2 ^"SnROOCanto do Rio, 1 x Vasco, 2 S a£uSSão Cristóvão. 1 x Fluminense, 1 19 944'nnBonsucesso, 0 x América, 5 „,„•"„Olaria, 2 x Madureira, 3 u.J.aMW
324.126,00
Flamengo. 2 x Vasco, 5 ^•-mniíFluminense, 9 x Canto do Rio, 3 •"•t,l ™América, 2 x Olaria. 1 •••••• 19.615,00
MPEONATMadureira, 5 x Sáo Cristóvão, 1 '. 7.634,00
10.055 Bonsucesso, 1 x Bangú, 7 3.882,00
j'2 253.481,00
57II Vasco, 0 x Botafogo, 0 *......... 213.308,00' Flamengo, 1 x Fluminense, 1 50.929,00
90 4S7 América, 2 x São Cristóvão, 0 18.853,00**' Bangú, 0 x Olaria, 1 7.556,00rj 3ig Canto do Rio 3 x Madureira, 3 5.434,00
3-^4 296.080,00*í Q47^¦400 Botafogo, 2 x Fluminense, 2 57.174,00
Madureira, 1 x Flamengo, 2 38.708,0026 386 Olaria, 5 x Bonsucesso, 1 11 *?*MJ2
América, 8 x Canto do Rio, 3 7.882.009.008 São Cristóvão, 4 x Bangú, 3 4.116,00
J-Jg "9-257,002 7471*119 Fluminense, 1 x Vasco, 1 !f'^'JJ
Flamengo, 0 x América, 2 ¦¦-¦^^_- 20231,0020 979 Botafogo, 3 x Madureira, 2 ?'82o'^
Canto do Rio, 4 x Bangú, 6 4.068.0011.725 São Cristóvão, 6 x Bonsuc«j*3SO, 2 5.096,00
J:!S 230.111,001 7091081 Madureira, 1 x Vasco, 2 133.446,00
___ América ,1 x Botafogo, 0 30.822,0027 704 Bangú, 0 x Flamengo. 4 12.784,00'
, São Cristóvão, 3 x Olaria, 3 11.958,0012.102 Bonsucesso, 2 x Canto do Rio, 2 394,00
S'.3«7 191"404'001.8651.807 Total das rendas do returno: Cr$ 2.692.095,00.
Total do público pagante: 269.769 pessoas.30.318
13.8742.688 Total geral das rendas: Cr$ 6.118.608,00.2.573 Total geral do público pagante: 648.354 pessoas.
11.162
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l.SOf631
21.076
21.1384.1*652.3141.243
837
30.497
5.6974.7891.6211.024
746
13.877 h
17.5482.630
927688854
22.647
9.2563.7321.9121.828
434
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