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"Salas Híbridas: in a galaxy far far
away..."
Rómulo Ribeiro
Introdução
• Nos últimos anos houve uma mudança do paradigma no tratamento de algumas doenças CV.
– cirurgiões cardíacos e vasculares procuram técnicas cirúrgicas
menos invasivas – procedimentos hemodinâmicos tornam-se mais agressivos no
que se refere à complexidade dos casos
• O > n.º de pacientes com doença CV complexa, tem induzido que os cirurgiões cardíacos e cardiologistas de intervenção a atuarem de maneira conjunta para obtenção de melhores resultados
Definição
• Sala cirúrgica equipada com aparelhos avançados de imagem, com equipamento de angiografia, TC ou RM, permitindo a realização de procedimentos minimamente invasivos
• Integra a qualidade de imagem de um laboratório de
intervenção cardiovascular, dentro de um ambiente com condições ideais para cirurgia convencional
• Permite actividade cirúrgica e procedimentos de
intervenção de rotina, mas também procedimentos combinados com o mesmo tempo anestésico
Pode ter:
• Recursos avançados de software para reconstrução tridimencional de imagens angiogáficas em tempo real
• Mesa cirúrgica radiotranparente
integrada com dispositivos de imagem de alta resolução
• Múltiplos monitores para
integração de dados e imagem • Ecocardio transesofágico
tridimencional
• Ultrassom intravascular
• Todo o suporte necessário para cirurgia convencional
• Câmaras e sistemas de
transmissão de imagens – Videoconferência – Educacional
• Cirurgia robótica
• TC • RM…
Procedimentos
Procedimentos
Actividade CV nas salas híbridas
• Abordagem híbrida electiva da doença CV
– Procedimentos híbridos TEVAR/cirurgia aberta – Substituição de válvula aórtica transfemural – CABG e EVAR em simultâneo
• Atividade electiva: cardiologia de intervenção e cirurgia CV • Urgência
– Dissecção da Ao tipo B – Leaks de aneurisma torácico no idoso
Fatores de motivação
Fatores de motivação
• Convergência da evolução tecnológica e as necessidades dos doentes
– Fusão entre os ambientes cirúrgico e de interveção – Crescimento dos tratamentos minimamente invasivos – Desaparecimento de barreiras entre as várias áreas – Procedimentos endovasculares e abertos na mesma
sala, sem necessidade de transferir o doente
Factores de motivação
• Limitação de espaço
– Sala usada para vários procedimentos
– Permite uma utilização optimizada do espaço
• Retorno do investimento
– A flexibilidade da sala permite utilização total e renovação contínua
Flexibilidade aumentada
Menos complicações
Melhores resultados
Menores custos
4 benefícios
• Novas utilizações cirúrgicas
– > flexibilidade entre procedimentos médicos e cirúrgicos
(cateterismo cardíaco e cirurgia cardíaca)
• Aumento na segurança dos doentes
– As emergências e as complicações podem ser geridas no
mesmo local
(p.e conversão de procedimento endovascular para cirurgia)
4 benefícios
• Poupança de tempo e custos a longo prazo
– Evita o tempo de espera entre o estadiamento da doença e a programação da cirurgia
– Os profissionais não necessitam de ser deslocados nos pocedimentos multifaseados
– Os aparelhos de imagem de última geração que evitam ciurgias desnecessárias
Procedimenos
híbridos e minimamente
invasivos
Menor tempo de
recuperação
Menor taxa tranfusional
4 benefícios
• Maior eficácia e satisfação dos profissionais
– Médicos, enfermeiros e pessoal técnico participam no desenho da sala híbrida e trabalham em conjunto multidisciplinarmente
– Melhor ergonomia do ambiente de trabalho
Abordagem multidisciplinar
• Decisão pre-op em conjunto
• Colaboração intra-op entre o cirurgião e as outras especialidades médicas
Ficção Científica?
Chave para o sucesso na construção de uma sala híbrida
• Avaliação
• Planeamento
• Gestão de projecto
• Gestão de parceiros
Projeto ideal para uma sala híbrida
• Definição do espaço • Formação de uma Equipa funcional multidisciplinar • Definição de papéis e responsabilidades de todas as partes
envolvidas • Director do Programa • Escolha do equipamento de imagem e cirúrgico
• Escolha dos fornecedores
Projeto ideal para uma sala híbrida
• Definição da localização do equipamento de imagem • Definição da localização e necessidades de todos os outros
equipamentos (fluxo de trabalho) • Verificação interactiva da coordenação e paneamento com
todos os fornecedores • Rever se todas as necessidades e soluções foram cumpridas • Antecipar futuras tecnologias
Discussão de tópicos
• Iluminação • Monitores
– Imagem – Integração de vídeo
• Comunicação e integração de dados – Áudio – Sala de controlo – Acústica
• Radiação
• Equipamento – Localização – Parqueamento
• Requisitos da estrutura do teto e do pavimento
• HVAC, Instalação eléctrica • Manuais de Equipamento • Plano mestre único!
Envolver precocemente todas as partes envolvidas no projecto!
Enfermeiros
Gestores
Departamento de Planeamento
Gestor do projecto
Representantes dos fornecedores
Cirurgiões/Intervencionistas
Director Técnico
Anestesista
Hospital
Fornecedores
Desvantagens
Desvantagens
• Maior risco de infecção
– Salas maiores – Procedimentos com > n.º de pessoal (não documentado na literatura)
• Anestesia geral prolongada
– Vs múltimos procedimentos (estudos comparativos)
• > exposição a radiação
Conclusão
• As terapias híbridas representam uma opção cada vez mais utilizada no tratamento dos doentes de alto risco e com doenças CV complexas, oferecendo maior segurança para o doente
• O planeamento adequado e integração de toda a equipa multidisciplinar, resultará em melhores resultados para o doente
Obrigado