Samuel Wainer, nasceu em

Bessarábia, na Rússia, e veio para o

Brasil comdois anos de idade. Filho

de uma família de judeus tinha sete

irmãos. Cresceu com muita dificuldade

no bairro paulista do Bom Retiro. Para

ajudar em casa, fez curso de farmácia

e também foi leiloeiro.

Sua carreira no jornalismo

começou participando de alguns

jornais israelitas e judeus, e a partir

daí, tomou gosto pela profissão. O

primeiro entrevistado foi Getúlio

Vargas (publicado no Diário de

Notícias). Tornando-se seu amigo.

Vargas lhe deu o apelido de “profeta”,

por achar que ele seria o primeiro

repórter brasileiro a prever o seu

retorno à política.

Trabalhou em vários

veículos, na revista semanal Diretrizes,

na qual foi diretor de redação, como

correspondente internacional,

participou das revistas Brasileira,

Samuel WainerSamuel WainerSamuel WainerSamuel WainerSamuel Wainer

Minha Razão de Viver - Memórias de um repórterMinha Razão de Viver - Memórias de um repórterMinha Razão de Viver - Memórias de um repórterMinha Razão de Viver - Memórias de um repórterMinha Razão de Viver - Memórias de um repórter

Contemporânea, e O Cruzeiro. Foi

convidado por Assis Chateaubriand

para trabalhar nos Diários Associados.

Trabalhou também na TV Tupi. Foi

chefe de O Jornal. Durante sua

trajetória jornalística teve tuberculose

e precisou se tratar na Suíça. Foi preso,

exilado, e adorava contar suas histórias

com requinte de heroísmo.

Mais tarde, seu amigo 

Getúlio Vargas o incentivou a realizar

seu sonho de um jornal diário, daí

surgiu o lendário “Última Hora”.

Onde, segundo ele, encontrara sua

razão de viver. O jornal de Wainer

muitas vezes esteve em alta, em outras

passava por grandes dificuldades

financeiras. Depois de sofrer várias

pressões dos opositores, comandada

por Carlos Lacerda, infelizmente,

vendido.

Era um boêmio sonhador.

Mas gostava de ter família, teve três

mulheres, a primeira esposa foi Bluma,

Isa de Sá Reis e a famosa jornalista

Danuza Leão com teve três filhos:

Pinky, Samuca e Bruno.

Samuel Wainer morreu aos

68 anos de parada cardíaca, em 02 de

setembro de1908, em São Paulo, onde

passou a residir desde 1975. Ele

trabalhava na Folha de S. Paulo, como

assalariado.

Por Guilene Matos

Samuel Wainer

JB - Matéria sobre a morte de Wainer

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