Semmais_4_Maio

XVA REGIÃO SOMOS NÓS!

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ABERTURA São seis as estações de correios que vão encerrar no distrito durante os próximos meses. A estação de Alvalade, em Santiago do Cacém, já encerrou e a autarquia pondera recorrer aos tribunais. Seguem-se as congéneres de Cercal do Alentejo e de

Ermidas Sado. Na Península de Setúbal vão fechar portas as de Quinta Grande, no Barreiro, Baixa da Serra, na Baixa da Banheira, e Amora, concelho do Seixal, a freguesia mais populosa do país. No total, vão ser afectados mais de cem mil utentes que vão ficar privados de

usufruir deste tipo de serviços ao pé da porta. Os autarcas estão indignados e prometem lutar pela manutenção dos serviços. Já a administração dos CTT alega quebra de clientes e tráfego e fala de sobredimensionamento após a realização de «análises rigorosas».

CulturaAla dos Namorados no Luísa Todi

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ActualFernando Pó volta a mostrarbons néctares

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www.semmaisjornal.comsemanário - edição n.º 761 • 6.ª série - 0,50 € • região de setúbalSábado | 4.Maio.2013 Director: Raul Tavares

Distribuído com o

VENDA INTERDITA

POLÍTICA O secretário nacional do PS, João Ribeiro, foi a escolha de Seguro para a batalha eleitoral de Setúbal. Olhada inicialmente com surpresa, a candidatura está a animar as hostes locais. A CN do PS reúne dia 18 na cidade sadina.

DESPORTO O Campeonato do Mundo de Clubes de Pesca Desportiva de Mar é um dos eventos mais importantes a nível internacional nesta modalidade. São 19 clubes num total de 150 atletas.

NEGÓCIOS A injecção desta verba foi aprovada pela Comissão Europeia, ao abrigo do Fundo de Coesão, para tratamento de águas residuais. O projecto vai beneficiar 320 mil residentes da Península.

ÚLTIMA O líder do turismo de Lisboa e Vale do Tejo (RTLVT) classifica a nova lei das Regiões de Turismo como «um monstro» que vai criar territórios «bizarros» e amputar a RTLVT.

João Ribeiro é aposta nacional do PS em Setúbal

Melhores clubes de pesca aportam em Grândola

Simarsul encaixa 22 milhões de Bruxelas para as suas águas

Rosa do Céu contra ‘leido turismo’

Fecho de estações dos CTT na região afecta 110 mil utentes

Opinião

Vítor RamalhoE o porquê deste governo se manter.

Manuel HenriqueAborda contornos do IMI na crise.

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UMA REGIÃO COM FUTURO

www.costaalentejana.com.pt

Costa Azul mantém as 27 azulinhas à conta da entrada da ‘Califórnia’, em Sesimbra, que colmatou a saída de ‘S. João da Caparica’

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NegóciosFarol Espichelencerra para obras

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O encerramento de seis estações dos CTT em todo o distrito vai

afectar aproximadamente 110 mil pessoas. Metade das esta-ções em causa está situada no concelho de Santiago do Cacém, nomeadamente em Cercal do Alentejo, Ermidas do Sado e Alvalade do Sado, mas é na Amora, município do Seixal, que o maior número de pessoas, cerca de 50 mil, sentirá na pele a decisão. Os autarcas ouvidos pelo Semmais estão em desacordo com a decisão e já pediram reuniões com a administração da empresa e com a secretaria de Estado que tutela a área. A Câmara de Santiago pondera mesmo avançar com medidas caute-lares para travar as transferên-cias de serviços anunciadas.

Em declarações ao

Semmais, Álvaro Beijinha, vere-ador na autarquia responsável pelas Actividades Económicas, diz que a decisão da adminis-tração dos CTT é «completa-mente inaceitável e desade-quada face às necessidades da população local». Esta posição, explica, ganhou mais força nos últimos dias depois de os serviços de Alvalade do Sado «terem sido transferidos para uma papelaria cuja qualidade do serviço deixa a desejar». «E nada garante que, depois do contrato, os privados mante-nham aquilo que acordaram ou continuem em condições para prestar este serviço às populações», acrescenta.

O vereador sublinha que a administração da empresa, em reunião, terá dito que «nenhuma» estação do concelho, inclusive em Santiago do Cacém ou em Vila Nova de Santo André, era rentável, situação que possi-bilitaria no seu entender o encerramento de ambas. «Seria o descalabro total, até porque ambas as freguesias têm mais de 20 mil habitantes», diz Álvaro Beijinha, que afirma que a autarquia vai esperar «mais uma semana e meia» por uma resposta oficial antes de avançar para os tribunais.

Opção política e economicista

Quem duvida da eficácia desse recurso, por seu lado, é o presidente da Junta de Freguesia da Baixa da Banheira. Nuno Cavaco garante que vai «tentar tudo por tudo» para travar o encerramento da estação da Baixa da Serra e a transferência do serviço para outra estação na mesma freguesia. «Trata-se de uma opção política e não apenas economicista, que visa preparar os CTT para a priva-tização até ao final do ano», alega. A mesma posição é parti-lhada por Manuel Araújo, presi-dente da junta de Amora.

Ao Semmais, o autarca lembra que, «oficialmente», a junta «não sabia de nada», mas pede que a administração da empresa volte atrás na decisão tendo em conta que a estação dos correios de Paivas «já está sobrelotada». «Não se percebe a razão que move os CTT a encerrar a estação da Quinta

Grande, sobretudo porque essa empresa teve lucros de 51 milhões em 2012», diz, por seu turno, Sofia Martins, vice-presi-dente da Câmara Municipal do Barreiro.

A autarca revela que a câmara municipal tem uma reunião marcada com a admi-nistração dos CTT para a próxima terça-feira, embora adiante que não pretende abrir mão de ter naquela zona do concelho «um serviço universal numa freguesia cuja idade média da população é elevada». A intenção dos CTT passa por transferir o serviço postal pres-tado pela actual estação para o posto dos correios do Alto do Seixalinho, localizado a 800 metros de distância.

Quebras e sobredimensionamento

Contactada pelo Semmais, a empresa diz que a estação da Quinta Grande perdeu 28,1 por cento dos seus clientes e 31,3 por cento do seu tráfego, enquanto que na Baixa da Serra a quebra de clientes foi de quase 18 por cento. Na Amora, a perda foi de 35 por cento. Estes números, dizem os CTT, em comunicado, motivaram «a realização de uma análise rigorosa, tendo em conta a necessidade de manter o acesso dos clientes ao serviço, o que está garantido». A empresa assegura que as transferên-cias não implicam a perda de postos de trabalho, «uma vez que os trabalhadores colo-cados continuarão a exercer a sua actividade noutras esta-ções de correios».

ABERTURA

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Abertura do Período de discussão Pública da Unidade de Execuçãodo Monte de Caparica

A Câmara Municipal de Almada deliberou na Reunião de Câmara de 03/04/2013, aprovar dar início ao procedimento de delimitação da Unidade de Execução do Monte de Caparica e proceder à abertura de um período de discussão pública da proposta de Unidade de Execução.

Assim nos termos dos n.os 3 e 4 do artigo 77.º, conjugado com o n.º 4 do artigo 120.º do Decreto-Lei n.º 380/99 de 22 de setembro (Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial), com a redação conferida pelo Decreto-lei nº 46/2009, de 20/2, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei nº 181/2009, de 07/08, e ainda pelo Decreto-Lei nº 2/2011, de 06/01, dá-se inicio ao PERÍODO DE DISCUSSÃO PÚBLICA da Unidade de Execução do Monte de Caparica, de30 dias contados 10 dias a partir da data de publicação do Aviso nº 5338/2013 em Diário da República, 2ª Série – nº77, de 19 de abril de 2013, com divulgação na comunicação social e na Internet da Câmara Municipal, encontrando-se os documentos disponíveis para consulta nos seguintes locais:

• Nas instalações da Direção Municipal de Planeamento, Administração do Território e Obras (DMPATO) – Avenida D. Nuno Álvares Pereira 67 – 2800-181 Almada, no horário compreendido entre as 8h30 e as 15h00;

• Na Junta de Junta de Freguesia da Caparica, sita no Largo da Torre, Monte de Caparica, 2829-503 Caparica, no horário das 9h – 12h00 e das 14h – 17h.

A formulação de reclamações, observações ou sugestões deverão ser feitas mediante requerimento dirigido à Srª Presidente da Câmara Municipal de Almada, onde deverá constar a identificação do assunto, do subscritor, a identificação do local acompanhada de planta de localização e o objeto da exposição, até ao termo do referido período.

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110 mil afectados com fechode estações dos CTT na região

Autarcas ouvidos pelo Semmais estão «veementemente» contra.

Já encerrados

A encerrar

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Recusado

Intolerável

Inaceitável

Desacordo

ALVALADE DO SADO

CERCAL, ERMIDAS-SADO, QTA. GRANDE, BXA. DA SERRA E AMORA

Fechos no país motivam debate urgente na AR

O encerramentos de cerca de 200 estações de correios em todo o país e a situação dos CTT e do serviço público postal vão estar em discussão no Parlamento, num debate de urgência potestativo agendado para quarta-feira. O grupo parlamentar do PCP requereu a realização do debate depois de a

maioria PSD/CDS-PP ter inviabilizado as audições do Governo, da administração dos CTT, da Anacom e das estruturas dos trabalhadores da empresa. O partido está contra a privatização da empresa, processo que diz contrariar as necessidades das populações e do país.

Bruno Cardoso

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O turismo é um sector nevrálgico do país. Infelizmente, só há muito pouco tempo os responsáveis políticos começaram a entender esse espaço vital e a fazer apostas certeiras.

Durante anos, só o sector remou contra a maré, padecendo de falta de meios e de investimentos que atraíssem a mole de forasteiros de que tanto precisamos. O ‘Sol e Praia’ eram apenas um cartão de visita pálido. Sem estratégia e sem marca.

Tudo isso mudou na vertigem de dezena e meia de anos. O impulso dos grandes investimentos estão a ter retorno, as autarquias engendraram cardápios locais de promoção e visibilidade, com eventos de alguma dimensão. Os governos agilizaram procedimentos e incentivaram a aposta de muitos e muitos milhões de euros.

Os resultados estão à vista. Não caíram do céu. Portugal foi eleito com o melhor país do mundo para visitar este Verão. As razões são múltiplas, mas todas estão ligadas entre si. O que somos, o que temos para oferecer e o que empreendemos em conjunto.

É um bom motivo para não se proceder agora a regressões e por isso a Lei que está agora para promulgação na presidência da República é assustadora (ver última página).

Também aqui parece querer ressurgir a ideia tão nossa de que é sempre necessário mexer, alterar, mudar. É esta política de mexer e mexer que nos atrasa. Os governos mudam e mudam todas as políticas. As más e as boas.

Daí as reformas demorarem tanto tempo a assentarem arraiais. É um malquisto que desbarata meios e afoga estratégias. É um Portugal que anda sempre aos passinhos, num círculo vicioso que de avanços e recuos. Assim não!

Turismo precisa de paz e de compromisso

Editorial // Raul Tavares

ficha técnica

Director: Raul Tavares; Editor-Chefe: Bruno Cardoso; Redacção: Anabela Ventura, Cristina Martins, Marta David, Rita Perdigão, Roberto Dores; Dep. Comercial: Cristina Almeida (coordenação). Projecto Gráfico: Edgar Melitão/”The Kitchen Media” – Nova Zelândia. Departamento Gráfico: Dinis Carrilho. Serviços Administrativos e Financeiros: Mila Oliveira. Distribuição: José Ricardo e Carlos Lóio. Propriedade e Editor: Mediasado, Lda; NIPC 506806537 Concessão Produto: Mediasado, Lda NIPC 506806537. Redacção: Largo José Joaquim Cabecinha nº8-D, (traseiras da Av. Bento Jesus Caraça) 2910-564 Setúbal. Tel.: 935 388 102 (geral); Email: [email protected]; [email protected]. Impressão: Empresa Gráfica Funchalense, SA – Rua Capela Nossa Senhora Conceição, 50 – Moralena 2715-029 – Pêro Pinheiro. Tiragem: 45.000 (média semanal). Distribuição: VASP e Mediasado, Lda. Reg. ICS: 123090. Depósito Legal; 123227/98

Manuel HenriqueProfessor

Vítor RamalhoAdvogado

IMI: O imposto que resiste que à crise

Porque é que o governo se mantém?

Longe vão os tempos em que as comemorações do 25 de Abril e do 1º de Maio alimentavam

esperanças no aprofundamento da nossa democracia, no reforço do ideal federal da U.E. e no avanço de novas conquistas sociais.

Para todos que se reclamam progressistas a hora que estamos a viver sob um verdadeiro protecto-rado e com um Governo submisso à Troika, que nos está a conduzir para o empobrecimento, é de resistência.

Mas não basta resistirmos. É necessário rompermos com este cerco que oprime o povo português, unindo tudo o que possa e deva ser unido contra este estado de coisas, concentrando-nos prioritariamente num único ponto. É isso que nos ensina a arte militar, quando um exér-cito está cercado.

Nada de esperançoso no futuro será possível se nesta lógica não concentrarmos todas as nossas ener-gias na queda deste Governo.

O Senhor Presidente da Repú-blica, que deveria ser o garante da Constituição, que aliás jurou cumprir e fazer cumprir, proferiu nas come-morações do 25 de Abril um discurso inconstitucional, como refere o Dr. Mário Soares, ao deixar de ser isento e ao fechar todas as portas das alter-nativas de que dispõe. Esta é a verdade nua e crua.

Como referi noutro local, recor-rendo a uma metáfora, quando se esperava que o Senhor Presidente da República anunciasse a missa do sétimo dia por morte deste Governo,

resolveu ressuscitá-lo. Não se deu conta, não quis ver ou não viu, o que é mais grave, que o Governo já há muito morreu aos olhos dos portu-gueses.

A sua manutenção, num estado cataléptico, é apenas assegurada hoje pelo Senhor Presidente da República e pelo CDS. Aparentemente este partido que é de facto a bengala do PSD pretende fazer-nos crer que tem um pé dentro e outro fora do Governo. Nada mais falso.

O CDS tem - e solidamente - os dois pés no Governo. Daí a lei das rendas, uma iniciativa legislativa da autoria do Ministério do Ambiente que o CDS dirige e que tanto pena-liza os mais velhos e os mais caren-ciados, que hoje temem o acelera-mento dos despejos e não têm para onde ir viver.

Daí também a baixa das pensões e dos subsídios sociais através da acção do Ministério da Solidariedade que foi confiado ao CDS. Daí a venda do país a retalho que é prosseguida no estrangeiro pelo Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, da responsabilidade do presidente do CDS.

É pela postura do Presidente da República e do comportamento do CDS que não quer largar o poder a nenhum preço que o Governo se mantém contra a vontade maiori-tária do povo português. Não é esta a verdade nua e crua?

Alertado pelas recentes notí-cias alarmantes sobre a generalização do aumento

do IMI para os prédios ainda não avaliados de acordo com o Decreto-Lei n.º 287/2003, cerca de 70% (correspondendo a um total de 5.409.525 prédios. Fonte: «Caderno de Economia», jornal Expresso, 3/11/2012, p. 24), prédios cujos proprietários têm estado sujeitos a um moderado esforço fiscal na comparação com os cerca de 30% já avaliados de acordo com o CIMI (correspondendo a um total de 2.501.365 prédios. Fonte: «Caderno de Economia», jornal Expresso, 3/11/2012, p. 24), resolvi interessar-me pela questão, até porque sou um daqueles a quem tem sido pedido um esforço desmesurado e injusto com este imposto.

À medida que mais aprofun-dava a minha análise mais surpresas ia tendo.

Acresce que até hoje ainda não vi na imprensa nenhuma abor-dagem global que analise todas as vertentes do problema, ficando-se, tantas vezes, a prosa por aspectos caricatos ou demagó-gicos (p. ex. os aumentos de 2000%, como se o número em si significasse alguma coisa. Um familiar meu foi aumentado em 100% por via da nova avaliação da casa de acordo com o CIMI e, em vez de pagar 50€, passou a pagar 100€. Eu, que estou desde 2004 com a minha casa avaliada de acordo com aquele código fiscal, só por via do recente aumento da taxa pelo meu muni-cípio (Palmela), a ser paga em 2013, que a fez subir dos actuais 0,400 para 0,480 (20% de aumento), irei pagar mais 146,35€, que acrescerão aos 731,75€ (correspondentes ao valor patri-monial de 182.938,02€). Ficarei, portanto, a pagar 878,10€.

De entre as várias surpresas que tive está a que resulta do facto de os municípios do distrito de Setúbal terem a 2.ª mais elevada taxa média de IMI para os prédios ainda não avaliados (0,718), na comparação com os 22 distritos do país (incluindo as ilhas), ficando apenas a 0,02 da taxa mais elevada, do distrito de Viana do Castelo (0,720). Esta taxa pode variar entre 0,500 e 0,800.

Por sua vez, as três taxas médias mais baixas do país são: 0,514 (distrito da Horta), 0,560 (distrito de Angra do Heroísmo) e 0,581 (distrito de Castelo Branco).

Quanto à taxa referente aos prédios já avaliados de acordo

com o CIMI, os mesmos municí-pios têm a 1.ª taxa média mais elevada do país (0,418), um pouco acima da 2.ª, do distrito de Faro (0,403). Esta taxa pode variar entre 0,300 e 0,500.

Por sua vez, as três taxas médias mais baixas do país são: 0,300 (distrito da Horta), 0,320 (distrito de Portalegre) e 0,322 (distrito de Castelo Branco).

Quanto às taxas individuais de cada município a situação é a seguinte:

Para os prédios ainda não avaliados, Setúbal, Montijo e Sines têm a taxa máxima possível (0,800) e Palmela tem a 2.ª máxima (0,750). Apenas 13,97% dos municípios aplicaram a taxa máxima.

As taxas destes prédios têm dois valores intermédios (0,600 e 0,700), estando no 1.º Alcácer do Sal (0,600) e entre o 1.º e o 2.º valor o Seixal (0,695); os restantes 7 municípios têm o 2.º valor exacto (0,700).

Para os prédios avaliados de acordo com o CIMI, Setúbal e Montijo têm a taxa máxima possível (0,500) e Palmela tem a 2.ª máxima (0,480). Apenas 6,82% dos municípios aplicaram a taxa máxima.

As taxas destes prédios têm um único valor intermédio (0,400), estando um pouco abaixo dele Sines (0,360) e o Seixal (0,395); os restantes 8 municípios fixaram esse valor intermédio exacto de 0,400 como taxa de IMI.

NR: Numa próxima edição, o Semmais e o autor do texto apre-sentarão um trabalho mais exaus-tivo sobre a realidade deste imposto e da forma como o mesmo está ser geridos pelas autarquias do distrito.

Até hoje ainda não vi na imprensa nenhuma abordagem global que analise todas as vertentes do problema, ficando-se, muitas vezes, a prosa por aspectos caricatos ou demagógicos.

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Sábado // 4 . Mai . 2013 // www.semmaisjornal.com 3

EspaçoPúblico

SetúbalSe al

Sesimbra

Grândola

Alcácer do Sal

Santiago do Cacém

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Palmela

Moita

Montijo Montijo

Alcochete

Seixal

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Praia do CDSTarquínio/Paraíso

MataSereia

Moinho de Baixo-Meco

OuroTróia-Galé

Tróia-Bico das Lulas

Comporta

CarvalhalPego

Aberta NovaMelides

Costa Stº André

Vasco da Gama

S.TorpesMorgável

Vale de FigueirosPraia de Porto Covo

Ilha do Pessegueiro

Festival Finisterra arranca com semana de curtas-metragens na região

O FESTIVAL Finisterra, dedicado a curtas – metragens na área do turismo, e o Curtas Sadinas, que premeia as melhores obras de curta-metragem nas categorias de animação, ficção, documentário regional e curta-metragem escolar,

arrancam nos próximos dias 8 e 9 de Maio, respectivamente, e prolongam-se até domingo. O Finisterra, que este ano conta com a participação de perto de duas dezenas de países representados e que presta homenagem ao cinema

chinês, abre quarta-feira, na escola de hotelaria e turismo de Setúbal, Carlos Sargedas, responsável pelo Festival, congratula-se com as presenças internacionais alcan-çadas e com a dimensão que a iniciativa conquistou fora de portas

e que lhe permite, logo após o final do certame, seguir para Cannes «numa carrinha totalmente deco-rada com Sesimbra, Arrábida e Cabo Espichel e com o objectivo de “vender” os cenários naturais para cinema».

ACTUAL

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S. João da Caparica perde galardão por motivos desconhecidos

O distrito de Setúbal conseguiu manter para a próxima época balnear o mesmo número de

praias costeiras, portos de recreio e marinas galardoadas com a bandeira azul. À semelhança do ano passado, 27 areais da península de Setúbal e da Costa Alentejana vão hastear a azulinha em mais um claro alerta para a necessidade de protecção do ambiente marinho e costeiro e de realização de acções que resolvam os problemas aí existentes. O número

de praias galardoadas até poderia ser maior do que o registado no ano passado não fosse a saída da praia de S. João da Caparica, em Almada, do leque das contempladas, que acabou por anular a reentrada da praia da Califórnia, em Sesimbra.

Em declarações ao Semmais, Felícia Costa, vereadora do Turismo na Câmara Municipal de Sesimbra, sublinhou que a atribuição das azuli-nhas «enfatiza a qualidade das praias do concelho e ajuda a dinamizar o comércio local», especialmente nesta conjuntura económica adversa. A autarca recorda que a praia da Cali-fórnia não era distinguida com a bandeira azul há três anos, uma responsabilidade que «não pode ser imputada à autarquia, dada a recolha esporádica de algumas análises à água no ponto de amostragem e cujos resultados, pouco positivos, ainda ninguém conseguiu explicar».

Felícia Costa considera também que a médio prazo será difícil candi-datar novas áreas balneares à bandeira azul tendo em conta que nem sempre as restrições impostas pelo Parque Natural da Arrábida ou o Plano de Ordenamento da Orla

Costeira são condizentes com os critérios exigidos pela Associação Bandeira Azul da Europa, entidade responsável pela atribuição dos galardões. «São praias lindas e com muita gente, mas que não têm bons acessos ou apoios de praias, por exemplo», justifica.

19 das nossas 27 azulinhasestão na Costa Alentejana

Das 27 praias galardoadas no distrito, a maior parte está situada na Costa Alentejana. Grândola foi, novamente, o concelho mais galar-doado, com nove azulinhas, seguido por Sines e Santiago do Cacém, que mantiveram o mesmo número de bandeiras de 2012, ou seja, sete e duas respectivamente. Ao Semmais, Carmen Francisco, vereadora na Câmara Municipal de Sines, atribui esse feito «à excelência da quali-dade das praias, no que se refere à qualidade das águas e limpeza dos areais, e ao esforço feito pelo muni-cípio e pelos concessionários da vigilância».

«A imagem de Sines enquanto destino turístico de praias de exce-

Distrito vai manter 27 azulinhas hasteadas esta época balnear

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lência será um contributo relevante para a afluência de turistas na época balnear» comenta a autarca. Em Setúbal, a Figueirinha vai manter também a bandeira azul hasteada no Verão. O Semmais tentou falar ainda com o vereador Paulo do

Carmo, da câmara de Grândola, com o executivo na autarquia de Almada e com o presidente da Junta de Freguesia da Costa da Caparica, António Neves, mas não obteve respostas sobre este assunto em tempo útil.

Grândola é de novo o município mais galardoado. Número de bandeiras azuis poderia ser maior do que no ano passado dada a reentrada no leque das contempladas da praia da Califórnia, em Sesimbra.

Bruno Cardoso

Escola Superior ‘trata’ da saúde do distritoA CRESCENTE ligação de

docentes e estudantes da Escola Superior de Saúde (ESS) do Insti-tuto Politécnico de Setúbal à popu-lação do distrito ficou expressa na forte procura dos cuidados de saúde prestados na última edição de sessões de fisioterapia.

A adesão dos utentes foi de tal ordem que a ESS decidiu retomar mais cedo a iniciativa, prestando, a partir de agora, através do depar-tamento de Fisioterapia, uma segunda edição do programa de sessões de fisioterapia dirigido a doentes de Fibriomialgia.

As sessões decorrem entre 13 de Maio e 5 de Julho na Escola Superior de Saúde do IPS mediante inscrição até ao dia 10 de Maio. A participação é totalmente gratuita

e é realizada em colaboração com a Associação Nacional Contra a Fibromialgia e Síndrome de Fadiga Crónica (Myos).

A fibromialgia é um estado carac-terizado por um conjunto de sintomas cuja presença é permanente, tais como dores musculares, fadiga e distúrbios de sono. Em Portugal, cerca de 350 mil pessoas sofrem da doença, sendo os adultos, entre os 20 e os 50 anos, os mais afectados, com maior incidência nas mulheres do que nos homens. Existem diversas aborda-gens terapêuticas para o controlo da fibromialgia e dos seus sintomas, entre as quais o exercício físico.

Para os organizadores desta iniciativa, com a implementação deste programa, baseado na combi-nação de sessões educativas e de

exercício, pretende-se «promover a literacia e a capacitação dos indi-víduos com fibromialgia para gerir a sua condição clínica, bem como melhorar os seus níveis funcionais e reduzir a dor e a fadiga».

Estudantesprevinem AVC

Numa parceria com a autarquia setubalense, e a pensar nas pessoas que sofreram AVC há mais de um ano, surgiu o programa "Mexer para Melhor Viver", desenvolvido pelo departamento de Fisioterapia da Escola Superior de Saúde do Insti-tuto Politécnico de Setúbal, em parceria com a Divisão de Inclusão Social da Câmara de Setúbal.

Trata-se de um programa

baseado nos princípios de auto-gestão da doença crónica, consti-tuído por duas componentes: exer-cício que tem como principal objec-tivo a melhoria da mobilidade e funcionalidade destes indivíduos, e uma componente educativa/infor-mativa que pretende fornecer estra-tégias que ajudem os indivíduos após o AVC a gerir melhor o seu dia-a-dia e a sua saúde.

Vai decorrer a partir deste mês, durante oito semanas, com a orga-nização semanal de duas sessões presenciais e uma sessão autónoma realizada em casa por cada um dos participantes, de acordo com orien-tações prévias dos estudantes de fisioterapia que dinamizam as sessões, com a supervisão de um Fisioterapeuta.

Distrito regista 66.386 desempregados

NO FINAL do mês de Março estava inscrito nos centros de emprego do distrito, um total de 66.386 pessoas. De acordo com os dados do Instituto de Emprego e Formação Profissional, a taxa de desemprego, em Março, atingiu os 18,2 por cento e se comparado com o mês homólogo de 2012, constata-se que o número de desempregados aumentou em 33,1 por cento de desempregados por dia. Entre Fevereiro em Março o número de desempregados aumentou 495.

Praia da Califórnia em Sesimbra foi novamente distinguida após 3 anos

Infografia Sofia Palma


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18.ª Mostra de Vinhos de Fernando Pó promete sucesso para contrariar crise

Iniciativa pode ser a última a realizar-se na ameaçada freguesia da Marateca

A 18.ª Mostra de Vinhos de Mara-teca e Poceirão em Fernando Pó, a decorrer de 10 a 12 de Maio, vai voltar a dar um contributo importante para a valorização do cluster vitivinícola e do mundo rural da região. Durante a apresentação do programa oficial do evento, Luís Calha, vereador do Turismo na Câmara Municipal de Palmela, recordou a aposta que a autarquia tem feito nos últimos anos para desenvolver o sector do enotu-rismo, inclusive através do apoio a esta mostra, e gabou o crescente número de visitas às adegas do concelho, em mais «um claro sinal de que, cada vez mais, o turismo e os vinhos andam de mãos dadas».

À semelhança das adegas, também o número de visitantes a esta mostra, que atinge agora «a maioridade», tem crescido, atraídos não só pela quali-dade dos vinhos tintos tradicional-mente postos à prova, mas também pelos brancos e pela gastronomia da região. «É uma responsabilidade acres-cida comemorarmos, em 2013, 18 anos de existência, mas o balanço é posi-tivo e repleto de mais sucessos do que

fracassos», sublinhou Andreia Bento, da comissão organizadora da mostra. Já a presidente da Junta de Freguesia da Marateca, Fernanda Esfola, também partilhou a mesma opinião, embora sem esquecer que, «nos dias que correm, é cada vez mais difícil a um evento conseguir a sua liberdade e independência».

Por sua vez, Henrique Soares, da Comissão Vitivinícola Regional da Península de Setúbal, traçou um para-lelo entre a mostra e a generalidade dos vinhos da região, uma vez que

ambos souberam ter durante os últimos 18 anos «capacidade de inovação e os olhos postos na moder-nidade». «São motivos para come-morar, sobretudo após uma vindima em quantidade e em qualidade e depois de terem sido produzidos 51 milhões de litros no ano passado», afirmou.

Mónica Sintra e IrmãosCabana animam mostra

Além da eleição dos 10 melhores vinhos tintos, de um total de 27

néctares do género em prova, a 18.ª Mostra de Vinhos de Marateca e Poceirão vai ter como destaque a realização de dois colóquios no segundo dia do programa, que vão aprofundar temáticas relacionadas à poda e ao novo regime contabi-lístico para a vitivinicultura. Os espectáculos musicais estarão a cargo de Mónica Sintra, Irmãos Cabanas, da tuna feminina da Escola Superior de Ciências Empresariais do instituto Politécnico de Setúbal e de Belito Campos.

As entradas mantêm-se pagas tal como no ano passado e vão custar dois euros no primeiro dia da mostra e 1 euro durante o fim-de-semana. Esta poderá ser a última mostra de vinhos realizada segundo as actuais delimitações das fronteiras das fregue-sias de Marateca e Poceirão. Confron-tada sobre o assunto, Fernanda Esfola lembrou que já deram entrada, no tribunal, as medidas cautelares para travar essa fusão, garantindo que a luta «vai continuar até ao fim».

Bruno Cardoso

Setúbal prova vinhos ibéricos

O I FESTIVAL Ibérico do Vinho decorre em Setúbal até domingo, com várias actividades para o público e profissionais do sector vitivinícola. Cerca de quarenta expositores, entre produtores vinícolas e de igua-rias regionais de Portugal e Espanha, participam no evento organizado pelo município.

Para a edil Dores Meira, trata-se de um «evento diferenciado e atractivo para a população em geral, mas também para os apre-ciadores mais exigentes», subli-nhando que o evento visa favo-recer a internacionalização das marcas de vinhos portuguesas e espanholas.

Henrique Soares, presidente da Comissão Vitivinícola da Península, que patrocina o festival, enaltece o facto de o certame constituir «uma exce-lente oportunidade para se conhecer melhor os vinhos da Península de Setúbal, dentro de um cenário de comparação com outras regiões e marcas».

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Cordeiro avança em Grândola Gamito apresenta candidatura

ANÍBAL Cordeiro, ex-vere-ador da Câmara de Grân-dola vai liderar uma candi-datura independente à autarquia, em nome do Movimento Independente Por Grândola – MIG. A

candidatura inaugurou a sede de campanha no dia 25 de Abril. Germesindo Silva é o candidato à Assembleia Municipal e David Santos é o manda-tário.

PAULO Gamito, adminis-trador da Baia do Tejo, vai apresentar publicamente a sua candidatura à presi-dência da Câmara de Santiago do Cacém no próximo dia 8, a partir das

18h30, no Alexander´s Bar, na Quinta das Tílias, em Santiago do Cacém. A ceri-mónia que vai contar com a presença do 1.º vice-presi-dente do partido, Jorge Moreira da Silva.

POLÍTICA

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PS sadino anima-se com candidatura de João Ribeiro

Neves apela ao voto no PSD

Rodrigues desafia CDU a refazer contas

CN em Setúbal e reforço da região ‘rosa’

O secretário nacional do PS, João Ribeiro, um dos homens fortes de

António José Seguro aceitou o desafio de «lutar pela vitória» em Setúbal nas autárquicas. A decisão foi conhecida na véspera do congresso nacional, mas já se antevia a entrada em cena de «uma figura nacional», uma vez que o próprio líder do PS chamara a si a decisão de escolha do candidato a Setúbal, confiaram ao Semmais fontes ligadas ao processo.

Vista com alguma expec-tativa, a candidatura de João Ribeiro «está a animar» as hostes socialistas locais e, segundo fontes da concelhia

sadina, «pode vir a ser uma grande surpresa».

Já esta semana, o candi-dato anunciou no facebook ter comunicado a decisão de avançar à presidente da Câmara, Dores Meira, e ter-lhe

comunicado que assumia o “compromisso de lealdade para a campanha eleitoral”. No mesmo telefonema, Ribeiro, terá informado a autarca que pretendia visitar os serviços camarários e saber

“que questões estão bloque-adas nos ministérios do Terreiro do Paço.

Segundo as fontes do Semmais, João Ribeiro vai apostar muito na resolução de problemas ligados ao emprego e à economia, na senda daquilo que têm vindo a ser as posições nacionais do PS E quer voltar a «colocar Setúbal no mapa».

O facto da primeira comissão nacional saída do congresso socialista estar agendada para Setúbal (ver caixa) está igualmente a ser encarada como um forte sinal de que esta é «uma aposta nacional» e para «levar a sério».

A PRESENÇA de diri-gentes socialistas oriundos das concelhias do distrito de Setúbal saiu reforçada no último congresso ‘rosa’. Almada, com quatro eleitos e Barreiro e Montijo com três elementos no grupo de efectivos, mantendo-se nomes considerados intocáveis, como Amélia Antunes, Pedro Marques e Catarina Marcelino (Montijo), Ana Catarina Mendes, António Mendes (Almada) ou Eduardo Cabrita (Barreiro).

Também Amílcar Romano (Barreiro), Euri-dice Pereira (Moita), Joel Hasse Ferreira (Sesimbra), Samuel Cruz (Seixal) e Paulo Lopes (Setúbal) eram nomes expectáveis no quadro da correlação de forças das concelhias. Para além destes, foram ainda eleitos Ana Pereira (Setúbal), Hugo Ferreira (Litoral Alentejano), Odete Alexandre e Paulo Viegas (Almada) e Sandra Almeida (Barreiro).

O CANDIDATO do PSD à Câmara de Almada, António Neves, defende que a população deve ir votar para contrariar o imobilismo e a abstenção.

Na apresentação pública da candidatura, o s o c i a l - d e m o c r a t a mostrou-se preocupado com a abstenção que nas últimas autárquicas foi de 51,7 por cento no concelho. «Só 20 por cento dos alma-denses elegeram a CDU. Mais de 50 por cento não votaram nas autárquicas e mais de 60 por cento dos que votaram não deram o seu voto aos comunistas», apontou.

O actual presidente da Junta de Freguesia da Costa de Caparica defende que o futuro do concelho passa pela criação de riqueza, através da captação de empresas, para gerar postos de trabalho, bem como um combate «sério e eficaz à exclusão social e à pobreza» e à diminuição da criminalidade e da inse-gurança.

«De que serve pagar a tempo e horas e ter saúde financeira e ser dos conce-lhos que mais barracas tem, cheio de pobres», aponta.

O CANDIDATO do PSD/CDS-PP à presidência da Câmara Municipal de Setúbal, Luís Rodrigues, desafiou o actual executivo comunista a negociar um novo orçamento para este ano, depois de o primeiro ter sido chumbado pela oposição na Assembleia Municipal de Setúbal.

Durante uma visita aos serviços da autarquia, o também ex-deputado na Assembleia da República desa-fiou o executivo a parar de lidar com orçamentos «irrealistas», até para aliviar o município do actual nível de endividamento.

Em resposta ao Semmais, fonte do gabinete da presi-dência esclarece que «o assunto já foi discutido com o PSD, uma vez que foi tratado em sede institucional, isto é, na Câmara Municipal, não devendo este ser tratado em sede de campanha eleitoral».

João Ribeiro quer o emprego na primeira linha da campanha

Pedro Soares contra greves

PEDRO Soares, Ministro da Solidarie-dade, afirmou no dia 1, em Almada, que o direito ao trabalho «faz-se dia-a-dia» e que «não é com greves que se levanta o país da recessão».

O mesmo apontou ainda os que «querem branquear a irresponsa-bilidade dos que foram os responsáveis directos pelo estado a que o país chegou, e dos que criticam o enorme esforço que está a ser feito pelos portugueses, sem ideias e propostas realistas e com o rasgar

do acordo com os nossos credores que mantêm a possibilidade do paga-mento das prestações sociais».

Para Pedro Soares, com o actual Governo, o «estado interveio e apostou fortemente nas instituições sociais e teve ainda em conta as pensões mínimas, rurais, as cantinas sociais e todo um maior reforço e apoio junto dos mais desfavo-recidos», relembrando que «cabe também ao estado dar o exemplo efectuando cortes nos ministérios».

Rodrigues em campanha

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EXPOSIÇÕESDIA 4/05 A PARTIR DAS 16H30 NA CASA DA CULTU-RA/ ARTISET – INAUGURA-ÇÃO DA EXPOSIÇÃO DA 10ª MEIA MARATONA FOTO-GRÁFICA DE SETÚBAL – Ex-posição fotográfica com as melhores 20 fotografias./ Patente até dia 30/05./ Entrada gratuita.ATÉ DIA 5/05 NA CASA DA AVENIDA (AV. LUÍSA TODI 286) – EXPOSIÇÃO GONÇA-LO FARO “MAQUINISMUS”. Esta exposição prima pelos objectos inquietantes e pela pintura intensa de Gonçalo Faro./ Horário: sáb e dom das 11hàs 19h00./ Tlm. 917 038 187

DESPORTODIA 5/05 NO

PARQUE URBANO DA ALBAR-QUEL – I AQUATLO

DE SETÚBAL- Campeonato Nacional Jovem, por clubes, às 10H30. Prova aberta na Modalidade de Super Sprint, ÀS 12H10. Campeonato Nacional de Grupos de Idade, na distância Sprint, às 12H30.

CINEMAA PARTIR DO DIA 10/05 NO CINEMA CHARLOT (DURANTE MÊS DE MAIO) – CURTAS SADINAS. Quatro dezenas de filmes participam na edição deste ano do Curtas Sadinas, iniciativa que regressa no formato de concurso nacional de curtas-metragens. A CERIMÓNIA DE ABERTURA É NO DIA 10, ÀS 21H30, seguindo-se da actuação da banda “Um Corpo Estranho”, e a exibição do primeiro conjunto de filmes a concur-so, sendo os restantes apre-sentados a 11 e 12./ Mais informações: www.mun-setu-bal.pt

Visitas ao centro histórico “Revelação” no Barreiro

NOS dias 4 de Maio e 8 de Junho, parta à descoberta da vila de Palmela e parti-cipe nas visitas guiadas ao Castelo e ao centro histó-rico, numa iniciativa do município, com o António

Lameira. A visita começa às 10 horas, junto à Igreja de Santiago, e apresenta, em pormenor, o Monu-mento Nacional que foi sede histórica da Ordem de Santiago.

ESTE sábado, o auditório municipal Augusto Cabrita, no Barreiro, recebe, pelas 21h30, o espectáculo “Revelação”, uma co-produção da Mala Voadora e Artemrede. O

espectáculo conta a história de uma cidade que é alvo da acção de grupos políticos radicais, tendo como ponto de partida o livro “Os Demónios de Dostoiévski”.

CULTURA

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Cartaz...

Alexandra e Gonçalo Salgueiro apresentam o espectáculo “Abraço Lusitano”. Esta dupla sobe ao palco para cantar as músicas que o fado abraçou ao longo dos tempos. Teatro Joaquim d´Almeida, Montijo | 21h30.

Abraço lusitano

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Teatro no Forum

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“Diz-lhes que não falarei nem que me matem”, pela Associação Cultural Mundo Razoável, é uma peça com texto original e encenação de Marta Freitas, com interpretação de Mário Santos. Forum Cultural do Seixal | 21h30.

Escolhas SadinasPor Ana Sobrinho

Ala dos Namorados encantamA Ala dos Namorados volta a reunir-se num ano em que apresenta o novo álbum “Razão de Ser”. O concerto conta com a participação dos vários músicos que colaboraram ao longo dos vinte anos da banda.Fórum Luísa Todi, Setúbal| 21h30.

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Publicações enriquecem cultura santiaguense

O GRUPO de teatro Metáforas vai estrear a peça “Deus quer, o homem sonha, a obra nasce”, no dia 8 de Maio, no Fórum Luísa Todi, em Setúbal, pelas 21 horas, com bilhetes a três euros.

Luís de Camões, Fernando Pessoa, Miguel Torga e Bernardo Santareno, entre outros poetas e dramaturgos, emprestam as suas letras a este drama épico que retrata o conflito dos portu-gueses com a grandeza adormecida do seu país. O mar dos Descobrimentos é a peça central do enredo. Numa altura em que o povo anda anémico e triste, a peça convida a reflectir sobre o renascimento de Portugal.

A representação junta artes audio-visuais, coreografia, música portu-guesa, fado e poesia numa narrativa ímpar, exemplo vivo das potenciali-dades do teatro contemporâneo. A interpretação está a cargo do Metá-foras em conjunto com o Coral Luísa Todi, as vozes das fadistas Deolinda

de Jesus, Catarina Ferreira e Inês Pereira, coreografias de Manuel Galrinho e Sofia Rosado e a dança rítmica do V. Setúbal.

Haverá uma sessão, durante a tarde, reservada ao convívio de alunos com o público sénior. Os Metáforas dão assim o seu contributo para o projecto educativo da Escola Secun-dária Sebastião da Gama. Foi neste estabelecimento de ensino que o grupo nasceu, em 1997, pela mão da profes-sora Conceição Crispim. O grupo produz agora peças de forma autó-noma e orienta as gerações mais jovens nas lides teatrais.

Metáforas estreiam nova peça no Forum

Temos convites para oferecer aos nossos leitores para irem assistir às peças “Biedermann e os Incendiá-rios”, de Max Frisch, e “Era uma vez… El-Rei Tadinho”, baseado no livro de Alice Vieira, acabadinhas de estrear no Teatro Municipal do Barreiro, pela mão do ArteViva – Companhia de Teatro do Barreiro, com encenação de Jorge Cardoso. A primeira estará em cena até Junho, às sextas e sábados, às 21h30, e a segunda até final de Maio, aos sábados, às 16 horas. Para se habilitar aos convites, basta ligar 918 047 918.

Ganhe bilhetes para peças do ArteViva

O TEATRO Animação de Setúbal, vai apresentar no Teatro Rápido, em Lisboa, todos os sábados e domingos, durante o mês de Maio, às 11h40, 12h10 e 12h40, o espectá-culo “A Estante”, concebido e diri-gido por Carlos Curto.

Trata-se de um espectáculo construído por trava-línguas, lenga-lengas, poesia popular infantil e uma curta peça de teatro para “robertos” e tem como objectivo estimular o gosto pela leitura, pelo teatro e pela arte em geral, recor-rendo a marcações simples, que de forma lúdica e imaginativa e tendo livro como objecto central, apela ao prazer e ao divertimento da leitura.

“A Estante”, é um espectáculo concebido para crianças dos 4 aos 12 anos, que necessitando de requi-sitos técnicos, pode ser apresentado em qualquer espaço, como por exemplo sala de aulas, bibliotecas, auditórios e outros espaços.

TAS leva “Estante” ao Teatro Rápido

Manuel da Fonseca e suas Gentes”, de autoria de António Gomes de Almeida,

com ilustração de Zé Manel, e “Cartas da Minha Aldeia – As Crónicas do Ti Manel” são as duas novas publica-ções que foram lançadas recente-mente em Santiago do Cacém.

Para Vítor Barata, presidente da Junta de Santiago do Cacém, a obra “Manuel Da Fonseca e Suas Gentes” resultou de um desafio lançado ao autor «para realizar um trabalho de caracterização das personagens, que nos permite ter uma melhor compre-ensão de Seara de Vento de Manuel da Fonseca. É um livro importante para estudiosos do Neo-Realismo e para os estudantes».

Quanto às Crónicas do Ti Manel é uma «crítica mordaz de cariz mais popular tão característico dos alen-tejanos».

Álvaro Beijinha, vice-presidente do município, realçou a importância

das publicações da Junta de Freguesia «como um importante contributo para a divulgação da cultura local».

“Manuel Da Fonseca e Suas Gentes” resulta de uma análise do autor às personagens da obra “Seara de Vento” de Manuel da Fonseca. Segundo António Gomes de Almeida o livro é uma «homenagem a Manuel da Fonseca. Este é um livro marcante do neo-realismo, da vida do Alentejo».

“Cartas da Minha Aldeia – As Crónicas do Ti Manel” resulta da compilação das crónicas publicadas no jornal O Leme. «O Ti Manel é uma pessoa que conheci e me facultou as suas crónicas para eu lhes dar uma forma final para publicar. Ele é um observador e um humorista».

A iniciativa foi animada pelo Grupo Coral da Casas do Povo de Cercal do Alentejo.

As obras foram apresentadas pelo autor António Gomes de Almeida

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Um drama épico por alunos

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A MOSTRA Gastronómica Baía do Seixal promete, este ano, um novo modelo de funcionamento, que passa pela criação de menus dedicados a temáticas ligadas ao património e às tradições.

O primeiro fim-de-semana será dinamizado já em Maio, entre os dias 17 e 19, com o tema «Moinhos de Maré e Cereais».

Em Junho, são os «Petiscos Popu-lares» com uma ligação aos santos populares e os petiscos próprios dos arraiais; em Agosto, «Caldeiradas do Tejo» traz a tradição dos pratos de peixe; em Setembro, «Bacalhau no Prato» lembra as fábricas da seca de bacalhau; em Outubro, «Os Produtos

das Quintas» promovem a utilização dos produtos hortícolas cultivados nas antigas quintas; e em Novembro, «Seixal à Mesa» celebra o aniversário do concelho com ementas históricas e criativas.

Café na Casa da Baía sadina Almada inaugura poço

A CASA da Baía, em Setúbal, oferece pequenos concertos em Maio e Junho, aos sábados à tarde, de forma gratuita, em ambiente descontraído, enquanto se bebe um café ou se lancha. O primeiro evento,

com apontamentos musicais de 30 a 60 minutos a cargo Conservatório de Artes do Coral Luísa Todi, realiza-se este sábado, às 16 horas, com um concerto de alunos de canto acompanhados ao piano.

O ANTIGO Poço de Cacilhas, localizado na Rua Cândido dos Reis, foi inaugurado ontem, amanhã, dia 3. Este elemento patrimonial é agora composto por uma estrutura metálica e um alçapão de

vidro, que permitem aos tran-seuntes perscrutar para o subsolo e ver este antigo recurso de abastecimento de água, usado até fins do século XX, pela população e pelos Bombeiros de Cacilhas.

LOCAL

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Arte Xávega volta a Sesimbra

Barreiro salva património ferroviário

Alcochete discute ambiente sustentável

Moita abre novocentro de artes

Seixal mostra gastronomia e património cultural

UM PROTOCOLO com a Refer vai permitir actividades culturais no antigo edifício da Estação de Comboios do Lavradio, no Barreiro.

De acordo com a autarquia, o edifício irá acolher a sede das asso-ciações Movimento Cívico de Salva-guarda do Património Ferroviário do Barreiro, a Associação Barreiro Património Memória e Futuro e a Associação das Colectividades do concelho.

São estas as entidades que vão agora celebrar um protocolo de cedência com a Refer- que possi-bilitará o desenvolvimento de acti-vidades culturais ou relacionadas com a preservação do património.

E para avançar já com activi-dades, no terreno, está prevista para este sábado, uma acção de limpeza e pequena conservação, iniciando o que as associações esperam vir a ser «um período de colaboração frutuoso» na defesa do património ferroviário do Barreiro.

SERVIÇOS dos Ecossistemas como mais-valia para a sustentabi-lidade de comunidades locais foi o primeiro do ciclo de debates sobre desenvolvimento que na semana passada se realizou em Alcochete.

A iniciativa contou com 23 repre-sentantes de entidades com interesses nos ecossistemas locais.

Para 6 de Maio, está agendado um segundo Workshop, para discutir as opções de geração de receitas poten-ciais em Alcochete através de uma gestão sustentável dos ecossistemas e, no dia 21 de Maio, realiza-se o último, onde se pretende apresentar e discutir os resultados obtidos.

VALE da Amoreira conta, desde esta semana, com um Centro de Experimentação Artística, uma obra que a Câmara considera «estrutu-rante para» esta freguesia, inserida no âmbito da Iniciativa Bairros Críticos,.

De referir que há cerca de 20 anos que a Câmara tem vindo a desen-volver um trabalho de requalificação urbana na freguesia do Vale da Amoreira, com candidaturas, projectos e programas, de que se destacam o Programa de Recupe-ração e Requalificação Urbanística do Vale da Amoreira que originou a Operação de Revitalização Urbana do Vale da Amoreira.

As redes de pesca largadas pelas laiolas são ‘resgatadas’ das águas à força dos braços da comunidade piscatória

Instituto de Conservação da Natureza, Câmara e proprietários chegam a acordo

A centenária arte xávega volta esta semana à Baía de Sesimbra, em formato turístico até ao

final do Verão.Esta pesca tradicional decorre

na praia da Califórnia, às segundas, quintas e sábados, e na praia do Ouro, às quintas, sextas e sábados, ao

abrigo de um protocolo entre a Câmara de Sesimbra, e os proprie-tários das três embarcações auto-rizadas pelo Instituto de Conser-vação da Natureza e das Florestas -Parque Natural da Arrábida.

A arte xávega na Baía de Sesimbra consiste numa pesca de cerco feita com o apoio de uma aiola, embar-cação típica de Sesimbra, para largar a rede no mar. Após o cerco, a rede é puxada a partir de terra por pesca-dores distribuídos por dois cabos, que se vão juntando à medida que se apro-xima o saco com o peixe.

Exercida desde tempos remotos, a arte xávega faz-se também na Praia do Moinho de Baixo, na Aldeia

do Meco com a ajuda de tractores que ajudam os pescadores a trazer a arte para a praia.

Entre as espécies mais captu-radas pela xávega contam-se os carapaus, sardinhas, cavalas, salmo-netes, sargos, robalos, linguados, douradas, chocos e lulas.

A palavra xávega provém do étimo árabe “xabaca”, que significa rede. A denominação “xávega” era usada pelos pescadores do sul de Portugal. No litoral centro e norte praticava-se um tipo de pesca idêntico mas com muitas diferenças, ou seja: os barcos, diferentes na forma (crescente de lua) e no tamanho, também de fundo chato e com as suas proas bastante mais

elevadas para melhor suportarem o ímpeto das ondas, tinham uma capa-cidade de carga muitíssimo maior do que os barcos do sul. Inicialmente, o termo xávega era usado só pelos pescadores do sul, nomeadamente os da costa algarvia e tanto dava para definir a rede como o próprio barco.

No litoral centro e norte, o termo por que se denominava este tipo de pesca era simplesmente “as artes” ou “as companhas das artes”. Por uma questão de legislação e porque as leis quando são feitas são para todo o país, começou-se a chamar xávega a todo o tipo de pesca envol-vente arrastante, em que as redes são puxadas para terra.

Pratos tradicionais a concurso

Numa versão para ‘turista ver’, a tradicional e já desaparecida arte de pesca regressa às praias do Ouro e da Califórnia.

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Hospital do Montijo mantém serviço

AS VALÊNCIAS do Hospital do Montijo são para continuar. A garantia foi dada pelo presidente do conselho de administração do Centro Hospitalar Barreiro/Montijo, João Silveira Ramos, depois de uma reunião com o executivo da Câmara do Montijo.

«Informámos que é nossa intenção cumprir o protocolo assinado entre a Administração Regional de Saúde e a autar-quia do Montijo, mantendo as valências existentes no hospital», disse Silveira Ramos.

A presidente da Câmara disse à Lusa que ficou satis-feita com a reunião e com a garantia que seriam mantidos os compromissos assinados entre as partes. Relativamente à eventual criação de uma unidade de saúde familiar, a autarca disse já ter conheci-mento dessa possibilidade, mas sublinhou que «deve haver uma separação em relação ao que é a unidade de saúde familiar e os cuidados hospitalares».


Fogaças reinam na vila de Palmela

Setúbal ganha parque subterrâneo

Grândola acolhe primeira reunião de autarcas

Santiagro abre portas no finalde Maio

Sines mostra educação para todos

Ermida de Alcácer do salé monumento público

A FOGAÇA, um dos ex-líbris da doçaria de Palmela vai estar em destaque este mês no concelho, através da realização de diversas acções. Este sábado, às 10h30, o mercado de Pinhal Novo recebe um Show Cooking de Fogaça, com o Chef Helder Martins, que irá ensinar a confeccionar algumas iguarias gastronómicas com este doce. A relação privilegiada entre este biscoito tradicional e o Moscatel de Setúbal irá, também, ser abordada no evento, que integra uma prova orientada de Moscatel pela Casa Agrícola Horácio Simões.

No dia 11, decorre mais um concurso de Fogaça, na Casa-Mãe, a partir das 16 horas. As inscrições são aceites até dia 7. O júri avaliará critérios como a composição das fogaças, ingredientes, sabor, apre-sentação, confecção e criatividade. Serão atribuídos três prémios, além de menções honrosas, se assim se justificar, e todos os participantes receberão um diploma de partici-pação. A 15 de Janeiro, a comuni-dade revive a tradicional Bênção das Fogaças na Igreja Matriz, um ritual que tinha como propósito pedir saúde e protecção de colheitas e animais.

AS VANTAGENS na criação de alternativas de estacionamento e a libertação de zonas ocupadas inde-vidamente por viaturas foram salien-tadas pela presidente da Câmara de Setúbal no âmbito do projecto do parque subterrâneo da Avenida Luísa Todi, apresentado publicamente.

O equipamento visa responder ao «forte aumento das necessidades de estacionamento e a libertar para os peões o espaço público que os auto-móveis ocupam anarquicamente», sublinha Dores Meira. A autarca acres-centa que «a construção de um parque de estacionamento subterrâneo na Avenida Luísa Todi é mais um passo determinante na qualificação e na atractividade» da cidade.

O equipamento vai reforçar o esta-cionamento automóvel no centro de Setúbal ao criar cerca de 350 novos lugares. Localizado entre o Mercado do Livramento e o Fórum Luísa Todi, o parque possuirá três entradas e uma saída para automóveis, assim como quatro zonas destinadas à circulação pedonal.

A ASSEMBLEIA Intermunicipal do Alentejo Litoral realiza este sábado, em Grândola, a primeira sessão do ano, numa reunião aberta aos cidadãos para discutir o rela-tório e contas de 2012.

A Comunidade Intermunicipal do Alentejo Litoral é composta pelos municípios de Alcácer do Sal, Grândola, Odemira, Santiago do Cacém e Sines. O Conselho Executivo é composto pelos cinco presidentes de câmara, sendo que a Assembleia Intermunicipal é composta por cinco eleitos de cada uma das assembleias municipais do Alentejo Litoral.

A EDIÇÃO deste ano da Santiagro, Feira Agro-Pecuária do Litoral Alentejano, promovida pela autarquia santiaguense, vai abrir portas entre 31 de Maio e 2 de Junho. Aquela que é considerada uma das mais importantes feiras do sector, teve a sua primeira edição em Maio de 1988, tendo já atin-gido o estatuto de maior feira agro-pecuária do Litoral Alentejano, virada essencialmente para os domínios da agricultura, da pecu-ária, da silvicultura e da agro-indús-tria, afirmando-se também como a maior realização de actividades económicas a sul do Sado.

O PATRIMÓNIO da educação e os investimentos feitos ao longo dos anos pela autarquia sineense no parque escolar municipal são tema de uma exposição organizada pelo muni-cípio, no museu de Sines.

Sob o lema de que a educação pública e gratuita foi uma conquista árdua e demorada, esta exposição mostra testemu-nhos deste caminho, desde os materiais didácticos aos docu-mentos administrativos, aos diversos edifícios onde as escolas funcionaram, às fotografias das turmas e dos professores que marcaram gerações.

A escola volta assim ao espaço do Castelo, que em tempos já a acolheu, muito antes da instalação do Museu.

Em paralelo mostra-se um pequeno documentário com memórias de antigos alunos e professores. A iniciativa é do Museu de Sines e do Arquivo Muni-cipal Arnaldo Soledade.

A ERMIDA de São João dos Azinhais, na freguesia do Torrão, foi classificada como Monumento de Interesse Público pelo Conselho de Ministros.

Considerada como um exemplo típico de templo rural alentejano, com traços semelhantes aos modelos quinhentistas das ermidas fortificadas, possui uma cobertura em abóbada de cruzaria de ogivas e abóbada de arestas revestida por pinturas murais.

A classificação como Monumento

de Interesse Público reporta-se ao valor estético, técnico e material, ao seu carácter matricial e à concepção arquitectónica e paisagística.

Remontando ao domínio visi-godo do século VII d.C., crê-se que a ermida dedicada a São João Batista tenha sido erguida no sítio onde estava um templo dedicado aos meninos mártires, Justo e Pastor, sendo que este foi, por seu turno, possivelmente erguido sobre um outro santuário, de culto ao Júpiter Olímpico.

INICIATIVAS

O BALCÃO de Pinhal Novo da Caixa Credito Agrícola de Entre Tejo e Sado está a promover a campanha “Juntos ajudamos mais”. O objec-tivo é recolher alimentos de primeira necessidade para serão entregues ao grupo sócio-carita-tivo da Paróquia de S. José de Pinhal Novo. A campanha arrancou com oferta de 200 litros de leite.

ESTE SÁBADO, a Casa Mãe da Rota de Vinhos, em Palmela, está aberta, entre as 13 e 19 horas, para festejar o Dia da Mãe. Se visitar aquele espaço entre 4 e 11 de Maio poderá lanchar um chá de infusão de ervas aromá-ticas e um delicioso pastel de Moscatel de Setúbal por apenas 1,90 euros.

ESTE DOMINGO, entre as 11 e as 22 horas, tem lugar o “Bazar da Marta”, na Galeria Municipal de Arte, com o apoio da Câmara do Barreiro. Neste Bazar pode encon-trar vestuário, calçado, malas, bijuteria, livros, móveis e muito mais a preços loucos. Tal como nos anteriores bazares, a receita reverte para fins solidários.

O TEATRO Municipal Joaquim Benite, em Almada, recebe este sábado, às 21h30, o concerto de Janita Salomé. Multiface-tado e versátil, Janita Salomé divide-se entre o culto do canto polifónico, a busca das suas raízes ancestrais e o uso das capacidades vocais que explora.

Caixa Crédito ajuda paróquia

Dia da Mãe em Palmela

Bazar da Marta no Barreiro

Janita Salomé em Almada

O bolo típico de Palmela vai estar em destaque durante o mês de Maio

Gastronomia de Almada para provar em 29 restaurantes

ATÉ 9 de Junho, o 9.º concurso gastronómico de Almada vai envolver 29 restau-rantes, que concorrem com entrada, prato principal e sobre-mesa. O concurso, promovido pelo município, pretende divulgar a qualidade e a variedade da oferta gastronómica.

Eis os participantes: “Muralha” (Laranjeiro), “Amarra Ó Tejo” (Almada), “Arizé” (Pragal), “Flor das Barrocas” (Cova da Piedade), “Galeria” (Cova da Piedade), “Moinho Alentejano” (Cova da Piedade), “Moinho de Maré” (Feijó), “O Palácio” (Pragal), “O Tavares” (Cova da Piedade),

“Os Farinhas” (Feijó), “Al-Madan” (Caparica), “Mar Puro” (Costa da Caparica), “O Camões” (Fonte da Telha), ”Oh! Carlos” (Char-neca de Caparica), “Paraíso Bar” (Costa da Caparica), “São Pedro II” (Charneca da Caparica), “Sentido do Mar” (Costa da Capa-rica), “Tarquínio” (Costa da Capa-rica), “A Toca” (Cacilhas), “Atira-te ao Rio” (Cacilhas), “Cabrinha I” (Cacilhas), “Cabrita” (Cacilhas), Cova Funda (Cacilhas), “Estrela do Sul” (Cacilhas), “Farol” (Cacilhas),”Mirrita” (Cacilhas), “Peralta” (Cacilhas), “Tertúlia do Fado” (Cacilhas) e “Vale do Rio” (Cacilhas).

Cimal vai fazer contas a 2012

Pecuária mantém-se como destaqueO cantor Janita Salomé

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Camilo Lourenço ensina famílias do distrito a poupar

CRIAR um plano de cortes de despesa, envolver a família no processo, recorrer a marcas brancas e às promoções, aplicar poupanças em certificados de aforro ou depó-sitos a prazo são alguns dos ́ truques’ para ultrapassar a crise.

Os conselhos à população de Setúbal foram ministrados pelo economista Camilo Lourenço, no primeiro de um conjunto de seminários A Cor do Dinheiro, numa parceria com a Associação do Comércio, Indústria, Serviços e Turismo do Distrito e com

o apoio do Semmais. O ciclo de seminários que arrancou quinta-feira, em Setúbal, vai percorrer o país com o objectivo de ajudar os portugueses a gerir melhor as finanças pessoais. Com o apoio do Movimento Nacional

de Poupança Intermarché, Roady e Bricomarché, o programa assenta no compromisso de ajudar os consumidores a gerirem de forma eficiente o orçamento familiar, contribuindo para uma mudança de atitude face ao dinheiro.

NEGÓCIOS

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PELA primeira vez, o Barreiro acolhe o evento Ignite Margem Sul, para a procura de oportunidades de emprego. Marcado para dia 9, na Quimi-parque, a iniciativa conta com um networking break, onde os interessados poderão

conviver com os palestrantes. A iniciativa é da Rede para a Empregabilidade Barreiro-Moita e da Baia do Tejo.

Os oradores do Ignite irão inspirar a audiência com as suas histórias, ideias, experi-ências e percursos no âmbito

do tema “Empreender na Margem Sul”, promovendo as oportunidades e potenciali-dades inerentes a este terri-tório. O “empreender” é enten-dido em sentido amplo, desde a criação de negócios ao empreendedorismo social,

cultural, ambiental ou mesmo um projecto ou movimento de cidadania.

Em centenas de cidades em todo o mundo, os eventos Ignite são já um acontecimento marcante de inspiração e ignição de novas ideias. Trata-se de encontros de partilha de ideias, conhecimentos e expe-riências sobre temas como criatividade, inovação, tecno-logia e empreendedorismo em que qualquer pessoa se pode candidatar, não sendo necessário convite ou qual-quer outra condição privile-giada.

Este formato internacional de sucesso tem apenas uma regra: cada orador tem 5 minutos apenas para falar, distribuídos por 20 slides que rodam automaticamente a

cada 15 segundos. Portugal não é excepção

e desde Outubro de 2009 que pela mão da empresa de consultoria colaborativa iMatch, passou a contar com os eventos Ignite Portugal. Tal como noutros países, tem-se verificado uma crescente adesão, interesse e partici-pação nas mais de 50 edições até agora realizadas em todo o país.

O Sistema Integrado Multi-municipal de Águas Residuais da Penín-

sula de Setúbal (Simarsul) acaba de ver aprovada a atri-buição, pela Comissão Euro-peia, de 22,2 milhões de euros do Fundo de Coesão para um projecto de tratamento de

águas residuais que irá bene-ficiar cerca de 325 mil resi-dentes no distrito de Setúbal.

O projecto contempla os concelhos do Barreiro, da Moita e do Seixal, através da construção de uma estação de tratamento de águas resi-duais (ETAR), assegurando

que as águas descarregadas no mar cumprem as exigên-cias ambientais da União Europeia.

A Simarsul - Sistema Integrado Multimunicipal de Águas Residuais da Península de Setúbal, detém a concessão, em regime de

exclusividade, da actividade de recolha, tratamento e rejeição de águas residuais em oito dos municípios que fazem parte da península de Setúbal: Alcochete, Barreiro, Moita, Montijo, Palmela, Seixal, Sesimbra e Setúbal.

Bruxelas ‘dá’ 22 milhões à Simarsul para tratar águas residuais da região

Quimiparque acolhe rede para o trabalho e inovação

O GRUPO Accor orga-nizou, no passado dia 22 de Abril, no Novotel de Setúbal, no âmbito do projecto Planet 21, uma acção com vista a contribuir para o desenvol-vimento sustentável da região e fortalecer o espírito de grupo. As actividades centraram-se nos pilares da Natureza, Saúde, Local e Diálogo e envolveram cerca de 100 colaboradores das 30 unidades do grupo Accor, desde Bragança a Faro.

O Planet 21 é um programa social, ambiental e para a sociedade, que tem objectivos muito precisos e que, além de unir os colaboradores da Accor em torno de uma meta comum, oferece aos seus clientes a oportunidade de participarem em várias acções e jogos.

Guida Aires, responsável

pela Qualidade e Ambiente do grupo Accor em Portugal, fez um balanço «muito satis-fatório» da jornada, que incluiu a apresentação de compromissos e responsa-bilidades dos colaboradores que ajudam a proteger o meio ambiente no seu local de trabalho, uma apresen-tação por representantes da Fundação contra a Sida, jogos de grupo e uma visita às pegadas de dinossauros no Cabo Espichel. «As mensagens de desenvolvi-mento sustentável passaram e penso que é importante minimizar os seus impactos, quando surgem, para que tenhamos um planeta mais equilibrado para as gerações vindouras», vinca.

A equipa Carbono, no

total das provas da tarde e da noite, entre dez equipas, acabaria por sagrar-se a grande vencedora pela cria-tividade, espírito de equipa e enfoque na temática do Planet 21.

Pedro Gageiro, director do Novotel de Setúbal, mostra-se satisfeito com a troca de ideias entre os colaboradores dos hotéis do grupo Accor e pelo facto de Setúbal ter sido escolhida para o evento. «É um reconhecimento para a região e para o trabalho que o Novotel de Setúbal tem vindo a fazer ao longo dos anos, de onde se destaca a mudança nas zonas interiores públicas, onde foram investidos cerca de 380 mil euros».

António Luís

Accor quer desenvolvimento sustentável

Porto de Setúbal com potencial Hub

A ESTRUTURA portu-ária de Setúbal «dispõe de todas as condições para se constituir como uma plataforma logística e de distribuição» de automóvel intercontinental.

A convicção é do Country Manager do Groupe CAT Portugal, operador logístico espe-cializado no sector auto-móvel, responsável pela gestão de vários parques logísticos no país.

Para este responsável, «a atractividade e dispo-nibilidade de terrenos, associados ao desenvol-vimento da rede viária e acessibilidades de Lisboa, levaram a que os princi-pais importadores optassem por se instalar na região, dando origem a um cluster do sector logístico automóvel no distrito de Setúbal».

E considera que o porto tem uma localização caracterizada pela «centra-lidade no contexto das grandes rotas marítimas internacionais, que deve ser potenciada».

Quimiparque

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Ruben Tavares nos mundiais I Aquatlo nos Jogos do Sado

O JOVEM atleta Ruben Tavares, da Academia de Ginástica de Sines, garantiu o apuramento para os Jogos Mundiais por Idades a realizar em Novembro deste ano, em Sófia, Bulgária. Nas

provas de apuramento reali-zadas a 13 e 14 de Abril, em Santarém, o clube de Sines apurou também 12 ginastas e duas equipas para o próximo campeonato nacional.

O I AQUATLO de Setúbal, prova que alia natação e corrida, realiza-se este domingo de manhã, no Parque Urbano de Albarquel, no âmbito do programa muni-cipal Jogos do Sado. A compe-

tição, organizada pela autar-quia, inclui provas do Campe-onato Nacional Jovem, por clubes, a realizar às 10h30, e do Campeonato Nacional de Grupos de Idade, na distância sprint, às 12h30.

DESPORTO

Sábado //4 . Mai . 2013 //


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Melhores clubes do mundo de pesca desportiva de mar reúnem-se em Grândola

DEZANOVE Clubes, num total de 150 atletas em repre-sentação do Brasil, Bélgica, Espanha, França, Gibraltar, Holanda, Itália, País de Gales, Portugal e Tunísia, disputam em Grândola, de 5 e 10 de Maio, o 21.º Campeonato do Mundo de Clubes de Pesca Desportiva de Mar.

As praias da Aberta Nova, Carvalhal e Comporta no concelho de Grândola, são as eleitas para a reali-zação das provas. De acordo com a organização do campeonato, – Confederação Internacional de Pesca Desportiva, Federação Inter-nacional de Pesca Despor-tiva de Mar e Federação Portuguesa de Pesca Despor-tiva - as praias escolhidas oferecem condições de exce-lência para a prática desta modalidade.

Neste relevante Campe-onato Mundial, é de salientar a participação do Clube de Pesca “A Reboleira” – Campeão do Mundo de Clubes em 2012.

A abertura oficial do Campeonato do Mundo de

Clubes de Pesca Desportiva de Mar está marcada para o dia 5, às 17 horas, com o desfile das delegações entre o Jardim Jacinto Nunes e o Jardim 1.º de Maio, em Grândola.

O torneio tem início dia 6, na praia da Aberta Nova. A 1.ª prova do Campeonato decorre dia 7, na praia do Carvalhal. Seguem-se a 2.ª prova no dia 8 na praia da Comporta, e a 3.ª prova no dia 9, na praia da Aberta Nova. A praia da Comporta recebe a 4.ª e última prova deste campeonato no dia 10.

O ambiente e a preser-vação das espécies são cada vez mais uma preocupação dos pescadores desportivos. Nesse sentido, é apresen-tado pela primeira vez em Grândola, uma nova forma de contabilizar o pescado. A tradicional pesagem é substituída pela medição do peixe após captura, sendo o mesmo imediatamente devolvido ao mar, reduzindo substancialmente a morte dos peixes.

A cerimónia de entrega de prémios do Campeonato do Mundo, decorre no Cine Granadeiro, no dia 10, às 19 horas.

Grândola, em 2010, foi igualmente palco de uma importante prova interna-cional: o Campeonato do Mundo de Pesca Desportiva de Mar de Juniores U21/U16

O Campeonato do Mundo de Clubes de Pesca Desportiva de Mar tem o apoio da Câmara de Grân-dola, Associação Regional do Centro de Pesca Despor-tiva e Instituto Português do Desporto e Juventude.

900 atletas vão correr Maratona de Setúbal

Grandolense conquista Taça da AFS

24.ª Meia Maratona Internacional de Setúbal aposta em novo percurso

A 24.ª Meia Maratona Inter-nacional de Setúbal, que arranca às 10 horas do

dia 12, foi apresentada quinta-feira, no Novotel, com uma homenagem a Albertina Dias, campeã do Mundo de Corta-Mato e vencedora da Mara-tona sadina em 1996.

Albertina Dias, que recebeu uma placa comemorativa da sua vitória em Setúbal e pelo contributo que tem dado ao atletismo, mostrou-se «muito satisfeita» com a homenagem, tecendo elogios à organização

e ao «peixe maravilhoso» que se come em Setúbal.

A grande novidade da prova deste ano, organizada pelo Centro Cultural e Despor-tivo dos Trabalhadores da Câmara de Setúbal e orçada em cerca de 20 mil euros, é a alteração do percurso, o qual se estende «mais» ao interior da cidade, nomeadamente até ao Bairro do Liceu. Até à data da conferência de imprensa, já estavam inscritos 900 atletas, sendo que as inscri-ções terminam no dia 8.

Além da Meia Maratona, com 21 quilómetros e 96 metros, decorre em simul-

tâneo a mini-maratona das famílias ACM, com um percurso de 5 600 metros. A segurança das duas provas vai estar a cargo de 80 agentes da PSP.

Domingos Vieira, director da prova, referiu que a alte-ração do percurso deveu-se a pedido de «muita gente» e que, muitos dos atletas parti-cipam no evento, «não pelos prémios, que não são muito vantajosos, mas sim pela prova em si».

Já Jorge Vieira, presidente da Federação de Atletismo, que enalteceu a organização e o seu contributo para uma

vida saudável, lamentou que no distrito apenas estejam a funcionar as pistas de Setúbal e Almada. «No mínimo, preci-samos de uma pista por concelho. A do Seixal continua bastante degradada».

A presidente da edilidade Dores Meira elogiou a orga-nização, uma vez que soube

ultrapassar os tempos de crise e levar para a rua um evento que mobiliza a população para uma vida mais saudável. «Além de dar vida ao Largo José Afonso, traz a Setúbal pessoas de alto gabarito desportivo e humano. Espero que seja um dia em grande para o atle-tismo», frisou.

O CLUBE Recreativo Grandolense conquistou na quarta-feira a Taça da Asso-ciação de Futebol de Setúbal ao bater o Cova da Piedade por 3-2, no estádio do Bonfim. A equipa de Grândola esteve a perder por 0-2, com o líder, mas Karadas (38 e 45 minutos) e Besugo (60 minutos) deram a volta ao marcador.

António Gomes, treinador e presidente do clube, mostra-se orgulhoso e feliz com o feito, afirmando que a equipa de futebol «nunca tinha passado dos quartos de final nesta prova, mas, à terceira foi de vez. Fica para a história do clube». O Grandolense já tinha conquistado o título de campeão distrital em 1991/92 e 2006/07 mas nunca tinha vencido a Taça da AFS.

150 atletas envolvidos

António Luís

Dores Meira, Albertina Dias, Domingos Vieira e Jorge Vieira

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Sábado //4 . Mai . 2013 //


ÚLTIMA

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Lei das Regiões de Turismo é «um monstro»

Farol centenário do Espichel fecha para obras de recuperação

A REORGANIZAÇÃO regional do turismo, que está para promulgação na presi-dência da República, vai gerar «um monstro» no Centro, retirar identidade ao Alentejo e amputar de forma drástica a região de Lisboa e Vale do Tejo. Está é a posição de força de Joaquim Rosa do Céu, o líder da Região de Turismo de Lisboa e Vale do Tejo, que diz ser seguida pelas congé-neres do Porto e Norte, Oeste, Alentejo e Algarve e pelas diversas associações inter-municipais, incluindo da Asso-ciação de Municípios da Região de Setúbal.

Rosa do Céu, que espera de Cavaco Silva o ‘bom senso’ de reenviar a “Lei das Regiões de Turismo” para a Assem-bleia da República, acusa os legisladores de terem «subver-tido» a substância do diploma em função do «sonho hege-mónico da região de Coimbra e do Centro em apanhar o polo turístico religioso centrado em Fátima».

A vingar esta lei, vai ser criada uma região que trans-fere toda a zona Oeste e Médio Tejo para o Centro, que vai de Gaia a Loures, ao mesmo tempo que transfere para o Alentejo toda a zona da Lezíria do Tejo, o que prolonga a gestão desta ‘marca turística’ até Vila Franca de Xira. «É um atentado e uma junção bizarra de territórios, que altera, em nome de uma eficiência fala-ciosa, a realidade de 43 muni-cípios», critica Rosa do Céu.

«Alteração cirúrgica, manhosa e ilegal»

O pior de tudo, afirma Joaquim Rosa do Céu, é que a condução do processo parte de uma ilegalidade, já que a substância do diploma foi «alterada cirurgicamente após a sua aprovação», uma vez que o polo Leiria/Fátima pertencem ao concelho de Ourém, incluído na NUT2, Lisboa e Vale do Tejo. Para obviar a este obstáculo, os legisladores, segundo Rosa do Céu, recorreram a um decreto de 2002, que permite, apenas tacitamente, que para efeitos de acesso a fundos comunitários possam recorrer através da região centro, para que não sejam prejudicados pelo desenvolvimento da região de Lisboa. «Desde o início que alertamos para este impedimento e sempre nos foi dito que esse ‘lapso’ seria corrigido. Houve uma intenção declarada, mal feita e muito manhosa», afirma o responsável.

Por tudo isto, reafirma Rosa do Céu, houve uma apro-priação indevida, desonesta e completamente desfasada no que é o interesse do turismo no país. E para além desta ilegalidade orgânica, que está a indignar quatro das cinco regiões de turismo e mais de 178 municípios, agregados nas comunidades intermunici-pais e área metropolitana de Lisboa, perguntamos se é geríve uma região de turismo que vai de Gaia a Loures e outra do Alentejo a Vila Franca de Xira? questiona ao Semmais.

Considerando que se trata de uma «adulteração completa da orgânica territorial» e um «monstro legislativo sem pensamento estratégico de sector», Rosa do Céu apenas espera que Cavaco Silva atenda aos argumentos desta «larga maioria» e não queira «ficar colado a esta ilegalidade manhosa».

A PARTIR desta semana, o Farol do Cabo Espichel estará encerrado devido ao arranque das obras de manutenção deste marco centenário.

A medida é avançada pela Marinha Portuguesa, de quem depende a gestão do equipa-mento, não havendo, para já, uma data concreta para o final dos trabalhos e respectiva aber-tura do espaço ao público.

Por todo o país, vários faróis estão abertos ao público às quartas-feiras, de forma gratuita, numa iniciativa desti-nada a dar a conhecer a missão dos faróis portugueses e as funções dos faroleiros. Um dos que merece maior interesse dos visitantes é o Farol do Cabo Espichel pela história cente-nária que carrega.

Estudos recentes indicam haver notícias de que, já em 1430, a irmandade de Nossa Senhora do Cabo tinha insta-lado um farolim ‘antepassado’ do actual farol. O Farol do Cabo Espichel localiza-se no cabo

de mesmo nome, em Sesimbra, e foi inaugurado em 1790. Em 1865, passou a ser alimentada por azeite, mudando de combustível em 1886, quando a sua luz passou a ser alimen-tada por incandescência de vapor de petróleo e, muito mais tarde em 1926 por electricidade.

Em 1983 este farol tinha instalado um aparelho ilumi-nante chamado de primeira ordem que emitia luz em grupos de quatro clarões brancos, em vez do antigo sistema de luz fixa. Com este novo sistema passou a ter um

alcance luminoso de vinte e oito milhas náuticas, o que corresponde a quarenta e cinco quilómetros.

Rosa do Céu muito crítico

O líder do turismo de Lisboa e Vale do Tejo diz tratar-se de uma «lei manhosa».

O ACTOR setubalense Álvaro Félix faleceu na passada quarta-feira aos 63 anos, vítima de doença prolongada. O actor, que representou 16 anos no Teatro Animação de Setúbal, fez a sua última aparição em palco no musical “Luísa Todi”, no início deste ano.

Para o cantor Quim Gouveia, Álvaro Félix foi um actor de «mão cheia» e um intérprete de «mil personagens». Já a fadista Piedade Fernandes diz que o teatro ficou «mais pobre», uma vez que perdeu um «enorme talento». O poeta Luís

Filipe Estrela rotula Álvaro Félix de homem «sensível e criativo» que lhe ensinou «muita coisa da arte de Talma e sobre a humanidade». O vere-ador do PS, Fernando José, afirma que partiu um «amigo, um filho amado e uma voz irre-verente» de Setúbal.

A COMPANHIA Nacional de Carnes (CNC), em Palmela, iniciou a produção de energia para autoconsumo, um inves-timento de 100 mil euros que evita a emissão para a atmos-fera de 63 toneladas de CO2 por ano. Com a instalação dos 268 painéis, a empresa é 25 por cento mais autónoma graças à instalação de um dos maiores sistemas solares do país, solução que assegura todo o consumo constante da produção e das três câmaras frigoríficas da empresa.

O projecto contou com apoios comunitários ao abrigo do Proder. A CNC, que emprega 50 colaboradores, facturou 5,5 milhões de euros em 2012 e espera o retorno do investimento nos próximos cinco anos.

O actor setubalense Álvaro Félix parte aos 63 anos

CNC assegura consumo comenergia solar

Extinção dos pólos é incompreensívelA nova lei vai também extinguir os polos turísticos. O núcleo da Costa Alentejana, por exemplo, vai ser extinto e será agregado à região de turismo do Alentejo. Rosa Céu discorda: «A criação destes núcleos tem pouco mais de quatro anos, criaram marcas e identidades,

pelo que deveriam perdurar mais no tempo, uma vez que estão a fazer o seu caminho». Para o responsável é tudo muito «leviano» em nome de uma poupança que não se justifica. «Faz lembrar a história do ar condicionado nos ministérios para poupar energia».

Farol do Cabo é um ícone

Lendas e tradiçãoO Cabo Espichel, conhecido na época Romana como Promontório Barbarium, viu o seu nome ser alterado, por Frei Martinho de Santa Maria no século XVIII, para Promontório Luminoso. Segundo a lenda, um habitante de Alcabideche viu, em 1410, uma estrela muito brilhante sobre o Cabo. Consta que a luz seria uma aparição de Nossa Senhora do Cabo para acalmar o temporal e iluminar o oceano. Foi onde diz o povo ter visto a luz que hoje emana do Farol do Cabo Espichel.

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