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SHIPHANDLING FOR THE MARINER Fourth Edition Chapter 2 Shiphandling in a Channel Leonardo Soares 1

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SHIPHANDLING FOR THE MARINER

Fourth Edition

Chapter 2 – Shiphandling in a Channel

Leonardo Soares 1

SHIPHANDLING FOR THE MARINER

Fourth Edition

Chapter 2 – Aula 2

III. Effects of trim on handling characteristics

IV. Making a turn in a channel

V. Meeting / Overtaking another vessel or tow

VI. Using shiphandling instrumentation

VII. Squat / UKCLeonardo Soares

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Chapter 2

SHIPHANDLING IN

A CHANNEL

III. Effects of trim on handling characteristics

1. Navio trimado pela popa: mais

direcionalmente estável, maior diâmetro tático

(mas o drag – trim de popa - remains within

pratical limits).

2. Entretanto, existe um grande aumento no

diâmetro da curva de giro quando a proa sai

da água. Se não existir um vento muito forte

agindo na “higher bow” (proa mais alta), o navio

normalmente governa melhor quando o “drag”

(trim pela popa) aumenta.

3. Navio em even keel: The steering

characteristics of a ship on even keel vary

depending on the ship’s hull form :

Navios com Larger Cb steers poorly, tending

to be directionally unstable.

Navios com Moderate Cb : somente

determinado por trials.

4. Navio trimado pela proa: direcionalmente

instável para quase todas as hull forms :

requires lerge amount of rudder for excessive

periods of time to check the swing.

Leonardo Soares

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Chapter 2

SHIPHANDLING IN

A CHANNEL

III. Effects of trim on handling characteristicsQual influência do trim na estabilidade?

O navio guina como resulta de 2 binários (couples)

formados no leme e no centro de GRAVIDADE (NÃO É

CENTRO DE PRESSÃO!). Uma das forças formando o

último binário é o imbalance (desequilíbrio) de pressões

pelas partes submersas do casco.

a. A medida que o navio guina, há um aumento de pressão

abaixo da WL na bow away ( “proa de fora”) do CG. Este

resultante desequilíbrio de forças, avante e fora do CG,

torna qualquer navio instável.

b. A medida que ele estabiliza na curva, se tiver com trim de

popa, esse aumento de pressão de moverá para ré do

CG, while the corresponding pressure drop on the quarter

on the inboard side of the turn continues to

increase.Então, o navio se torna estável.

c. Se tiver trimado pela proa, o aumento de pressão inicial

da proa será maior, e a redução de pressão na popa será

menor. Então, o binário ficará AV do CG, permanecendo

o navio instável : apparent shift forward do Pivot Point.

Leonardo Soares

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Chapter 2

SHIPHANDLING IN

A CHANNEL

III. Effects of trim on handling characteristics

OBS: Um grande VLCC com full sections forward

experimentará a mesma distribuição de pressões

numa curva quando estiver em even keel que um

navio mais fino experimenta quando está trimado pela

proa.Obviamente então, se o VLCC tiver com trim de proa

ficará muito mais instável.

O efeito do trim pela proa no governo de um navio pode

ser antecipado se referindo a curva das áreas das

seções imersas ( traçadas para cada condição de draft

/trim).

A posição ao apex da curva vai dar uma idéia da

estabilidade para aquela condição de draft/trim, além da

posição do “B” ( center of buoyancy).

Contudo, the valur of this curve is unfortunately limited at

the present, since, like all relative indicators, algumas

normas devem ser estabelecidas para comparação.

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Chapter 2

SHIPHANDLING IN

A CHANNEL

III. Effects of trim on handling characteristics

What steps must a mariner take to safely handle a

potentially directionally unstable ship?

1. Ship must not be trimmed by the head ! ( keep

sufficient drag to ensure the ship maintains positive

directional stability, allowable draft permitting).

2. Rudder will have to be used for a longer periods of

time to start the swing; put rudder amidships as soon

as the swing begins, since ROT will increase, even

when the rudder is amidships.

3. Have a trained helmsman !

4. You can turn in a small area ( advantage !).

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Chapter 2

SHIPHANDLING IN

A CHANNEL

IV. Making a turn in a channel

“2 Questões básicas :

Quando começar ? Quanto leme usar? “

Comece quando o Ponto Pivot ( not the bridge or

bow) estiver aprox. de través com o “turning point”

(centro estimado da curva) at the end of reach or

range (alinhamento de bóias). Use o diametro

tático e avanço das Master’s trials (Cap.1).

Se não souber quanto leme usar, use a larger

amount than you feel necessary, reduce the

rudder angle as needed to place the ship at the

desired point in the reach, usando o método de

ponto de referência ( “próximo slide”).

Começar cedo é comum e menos grave. Teremos

que parar a guinada e recomeçá-la depois. Se tiver

bank suction, poderá ser difícil guinar novamente.

Se começar tarde, excessive amount of rudder and

engine RPMs are necessary.

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Chapter 2

SHIPHANDLING IN

A CHANNEL

IV. Making a turn in a channel

Using ATONs when turningComo usar uma bóia como indicador de ROT?

É só alinhar a bóia com um reference point do navio

(stanchion, stay, window frame...) e observar:

1. Se a marcação relativa da bóia se mover para

vante : a distância final navio-bóia está diminuindo

e a ROT >>>...

2. Se a marcação relativa da bóia se move para ré:

a distância final navio-bóia está aumentando e a

ROT <<<...

3. Se a marcação relativa da bóia está constante: a

distância navio-bóia está constante e a ROT está

constante.

Leonardo Soares

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Chapter 2

SHIPHANDLING IN

A CHANNEL

IV. Making a turn in a channel

Using Aids To Navigation when turning

O ângulo entre as bóias marcando os bordos do

canal (bombordo e boreste) podem ser usados com

grande acurácia para 1) prever a futura posição do

navio na curva que está guinando; 2) saber a

posição relativa a linha de centro do canal depois

de completada a curva;

Além disso, a razão com que o navio desliza

lateralmente pode ser determinada observando-se

a mudança em ângulo das bóias durante o giro.

Um range (alinhamento – Am.E.) pode ser usado

para saber a posição relativa do navio em um

canal.

Exemplo prático do uso das bóias como ATONs quando

guinando :

Leonardo Soares

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Chapter 2

SHIPHANDLING IN

A CHANNEL

IV. Making a turn in a channel

Using ATONs when turning

Um range (alinhamento – Am.E.) pode ser usado

para saber a posição relativa do navio em um

canal.

A rate at which the range is opening or closing is

also important, e pode ser usada da mesma forma

como usamos o ângulo das linhas / alinhamento

das bóias.

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Chapter 2

SHIPHANDLING IN

A CHANNEL

V. Meeting / Overtaking another vessel a. Meet nearly head-on, a 1,5L de dist: leme BE

b. When Bows abeam each other : leme BB até // Bank

c. When estiverem // : leme BE : To check the swing to

BB (ATENÇÂO: a tendência é continuar guinando para

BB por causa do bank suction na popa e também pq a

popa do outro navio irá atrair a outra proa).

d. Don’t increase rudder (BE) : allow the ship to sag

slowly to BB, so she is heading away from the bank

once again.

e. Popa com Popa: mutual suction effect !

Canal do Panamá:

embarcações com

170 ft combined-

beam se cruzam

em 500 ft wide reaches

Leonardo Soares

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Chapter 2

SHIPHANDLING IN

A CHANNEL

V. Overtaking another vessel or towSpeed : most important thing !

Overtaking ship: give the overtaken ship as much as room as

possible and maintain moderate speed to

minimize the period of time that two ships are

abeam.

Overtaken ship: Before maneuver begins:reduces the speed.

Durante: corre o risco de ficar

unmanageable quando sua proa está de

través com a popa do overtaking ship.

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Chapter 2

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A CHANNEL

VI. Using shiphandling instrumentationPráticos navegam primariamente pelo olho usando a giro

para referências de direção e o ecobatimetro para

monitorar profundidades abaixo da quilha

1. Giro- também serve como indicadora de ROT pelo

barulho- ”Clicks off the fractions of each degree during a

turn”.

2. Radar e ARPA

3. ECDIS

4. DGPS

5. VHF

6. Indicador de Vento ( direção e intensidade)

7. Ecobatímetro (Fathometer) : informa UKC e ajuda a

prover a informação de quando o navio fica difícil de

manobrar devido a algum shoaling.( baixio, alto fundo).

8. Doppler Speed Logs / 3-Point Doppler : velocidades AV

/ AR e athwartships ( BB / BE). É impt ter meios precisos

de determinar o movimento do navio.

9. ROT indicator : informação mais impt: taxa de variação

da ROT.

O mais comum é a indicação em tenths per second (

também há graus/min).

Em navios com negative directional stability, o indicador

de ROT é essencial, para que consigam quebrar a

guinada usando uma ROT conhecida.

Limites de ROT numa guinada::

a. ≤ 3/10°/ seg é sempre possível quebrar a guinada.

b. 6/10 ° / seg é um valor máximo seguro para uma

ordinary turn.

Leonardo Soares

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Chapter 2

SHIPHANDLING IN

A CHANNEL

VII. Squat / UKCAlgumas definições iniciais:

• Sinkage: Bodily increase in draft (= SIM) : Aumento do

calado, devido aos efeitos de se mover num canal restrito

• Trim ou Trim dinâmico: Rotação sobre o eixo transversal

devido a mudança de pressão, mudando o calado ao

longo do comprimento do navio, com a maior mudança

sendo na proa ou na popa dependendo da forma do casco

( = SIM),

• Squat: Combinação do sinkage e trim.

• Block Coef = V / Lpp . B . T ( valor fixo !)

• Principio de Bernoulli :

O Efeito Squat ocorre quando um navio se desloca

num canal restrito. A água deslocada pelo movimento do

navio flui ao redor do casco : quanto maior a velocidade

do navio, maior será a velocidade desse escoamento

along the hull, e maior será a redução de pressão (

Bernoulli’s ). Dependendo de onde ocorra a maior

redução de pressão, o calado aumentará mais na proa

ou na popa, embora ocorra um aumento em todo o

navio ( sinkage).

Leonardo Soares

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Chapter 2

SHIPHANDLING IN

A CHANNEL

VII. Squat / UKCÁguas rasas- fluxo de água fica restrito abaixo do casco.

Canal raso e estreito- fluxo de água fica restrito abaixo do

navio e lateralmente.

O efeito dessa restrição ou blockage factor depende de:

1. Da velocidade do navio na água. ( ≠ SOG ! )

2. Razão do calado pela profundidade de água.

3. Razão da área da seção transversal do navio pela área

da seção transversal do canal

4. Coeficiente de bloco do navio

5. Do deslocamento do navio: quantidade de água que

passa ao redor e abaixo do casco.

6. A taxa e o tempo de aceleração quando o navio

aumenta a velocidade

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Chapter 2

SHIPHANDLING IN

A CHANNEL

VII. Squat / UKC• Squat : varia com o quadrado da velocidade.

Squat total, em água aberta, para VLCC: (formula de

Barrass)

S=Cb x V 2 / 100 - metros

S=Cb x V 2 / 30 - pés

ATENÇÂO : SHFM: Velocidade na água (STW)

e não velocidade no fundo ( ≠ SIM:utiliza SOG) .

Navegando contra a corrente o efeito da

velocidade vai ser maior.

• Squat em áquas rasas e confinadas é o dobro da

fórmula.Essa fórmula superestima o squat dando uma

margem de segurança. Existe outras fórmulas /

modelagens descritos no relatório PTC II-30 da PIANC

(Permanent International Association of Navigation

Congress).

OBS: este relatório está desatualizado e não é foco para o concurso.

• Com 80 RPM, um navio pode fazer 16 nós em mar

aberta, mas apenas 9 ou 10 nós com a mesma rotação

em águas rasas. O limite é atingido quando o fluxo de

águas atinge altas velocidades e o navio fica difícil de

governar, experimenta vibrações pesadas, e gera um

padrão de ondas muito maior a ré. A wake (“esteira”) se

torna menor e mais íngreme (steep) quebrando-se ao

longo do navio e se movendo para fora num ângulo

maior em relação ao navio. O navio está “pulling a lot of

water” (puxando muita água).

• UKC menor do que 0,5 x calado, navio se torna mais

estável e mais difícil de guinar.

Squat pela proa ou popa ?

• Cb maior que 0,75 ( ≠SIM: 0,70) - navio tende a trimar

pela proa: normalmente grandes navios tanque e

graneleiros.

• Navios com linhas finas, como conteineiros, com Cb

menor que 0,7 ( = SIM) trimam pela popa.

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Chapter 2

SHIPHANDLING IN

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VII. UKC Os conceitos de Squat e UKC sáo bem diferentes and

that difference is increasingly important as more ships

arrive at a port loaded to the maximum safe draft. Fatores

como aceleração, ship-ship interaction and rolling in

turns are at least as important as squat in any discussion

on UKC.

Todos os fatores são dinâmicos : veloc, estabilidade,

configura;áo do casco e perfil dos canais estáo

interrelacionados, e uma mudança em qualquer um destes

fatores afetará a UKC.

Resultados dos Testes conduzidos pelo WST / PCC

em 1998.

1. STW é o fator mais crítico para determinar UKC.

2. Squat aumenta com a velocidade para um dado Cb,

sendo o aumento maior para navios de maiores Cb.

3. Para vários tipos de navios, o efeito de rolling durante uma

curva é significante, e para navios com boca larga (calado

aumenta muito para cada ângulo de roll) isso pode limitar a

UKC mais do que o Squat em baixas velocidades.

4. O tipo de navio é um fator a se considerar ao se prever

mudanças de UKC em canais estreitos.

5. Squat pode até dobrar quando os navios de alta potencia (

high-powered ships) aceleram do zero ou aumentam

velocidade rapidamente.

6. O efeito de “crabbing” devido ao bank suction ( que causa

ao navio seguir angulado ao eixo do canal) não parece

aumentar o squat, embora mais pesquisas são necessárias

nesta área.

7. O Squat varia, a medida que o navio segue em um canal,

com a mudança na simetria do canal (altera o Fb).

8. Squat geralmente aumenta 50% quando 2 navios se cruzam

num canal ou área restrita. E pode aumentar até 100%

depenendo da veloc de aproximação dos navios e distancia

de passagem.

Leonardo Soares

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Chapter 2

SHIPHANDLING IN

A CHANNEL

VII. UKC

Outros resultados do WST / PCC Safe speed : 6 nós para UKC de 5 pés ou menos,

considerando todas as variáveis.

Outros fatores a considerar: tipo de fundo (rocha x lama),

qualidades das cartas e precisão dos alinhamentos (ranges) e

bóias, tipo do navio, estabilidade do navio ....

Efeitos da estabilidade na UKC Os testes permitiram um UKC

menor para os navios mais previsíveis (graneleiros e tanques).

Que é completamente o oposto do que se espera para navios

com alto Cb, considerando somente o squat. Eles tem mais

estabilidade (maior GM), inclinam menos em curvas (rudder-

induced rolling) , tem menos banda, aceleram mais devagar e

tem menos potência e mudanças na velocidade tem menos

efeito no calado.

Acceleration

The initial squat while accelerating is about the

double do squat calculado pela fórmula clássica, que

assume veloc cte. ( testes com Containerships).

Por isso, deve-se acelerar in increments

(gradativamente).

Mudanças nos channels

WST concluiu que a UKC varia quando um navio se

move entre channels of different formation in

assymetrical channels where the slope of the bank is

different on one side of the ship than the other.

Para minimizar este efeito ou reduza a velocidade ou

permita um aumento de calado cada vez que o perfil

do canal mudar.

Leonardo Soares

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Chapter 2

SHIPHANDLING IN

A CHANNEL

VII. UKC

Outros resultados do WST / PCC

Meeting and passing

Squat was additive ( somou-se os valores de Squat ).

A distancia entre os navios e a largura do canal influenciam no

aumento de squat. De maneira geral, há um aumento de 50%

a 100% dependendo da veloc e distancia de passagem.

O aumento é maior para velocidades mais altas e para navios

maiores.

Sinkage foi maior para os bulk carriers / tankers do que para

Conteinerships.

Increased heel foi também um fator primário para mudanças

na vertical para conteineiros típicos em meeting situations.

Overtaking

Não existe dados suficientes para concluir qual a mudança

no squat numa situação de ultrapassagem.

Por segurança devemos considerar que :

1. Há aumento de calado nas ultrapassagens em

narrow channels;

2. Esse aumento é maior ou igual ao que ocorre

quando 2 navios se cruzam;

3. O aumento dura mais tempo ( já que a

manobra leva mais tempo).

Leonardo Soares

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Revisão - Questões de provas passadas

Capítulo 2 – SHIPHANDLING IN A CHANNEL

Prova 2008 - Q.31

Leonardo Soares

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Prova 2008 – Q.30

Chapter 2

SHIPHANDLING IN

A CHANNEL

Dúvidas?

BZ : (21) [email protected]

Leonardo Soares

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