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Comfort shift, CS Descrição de funcionamento 1 710 945 05:05-55 Edição 1 pb © Scania AB, 1998-04, Sweden

Sistema CS Scania

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Comfort shift, CS

Descrição de funcionamento

1 710 945

05:05-55Edição 1 pb

©Scania AB, 1998-04, Sweden

Índice

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Índice Generalidades ........................................................................ 3

Componentes do sistema CS ........................................................................ 5

Caixa de mudanças (velocidades) .................. 6

Cilindro de curso longitudinal ....................... 6

Cilindro de curso lateral ................................. 7

Cilindro de comando para asfaixas de marcha ............................................ 7

Sensores de posição ....................................... 8

Sensor de velocidade ................................... 10

Válvulas solenóide ....................................... 11

Interruptores do pedal de embreagem .......... 11

Conjunto da alavanca de mudança .............. 12

Indicador de marchas e alarme .................... 14

Unidade de comando ................................... 15

Interruptor de diagnóstico do programa de teste ......................................... 15

Soquete de diagnóstico ................................. 15

Relé temporizador ........................................ 15

Padrão de mudança de marcha .................... 16

Localização dos componentes da caixa de mudanças (velocidades)

...................................................................... 17

Características de segurança integradas

...................................................................... 19

Localização dos comandos ...................................................................... 22

Condução ...................................................................... 23

Percursos de sinal ...................................................................... 27

Mudança de marcha de emergência

...................................................................... 28

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Generalidades

Generalidades

Comfort shift

O Comfort Shift (CS) é um sistema eletro-pneu-mático de mudanças de marcha, projetado e desenvolvido pela Scania para facilitar as mudanças de marcha e dar maior conforto ao condutor. A alavanca do CS é semelhante à ala-vanca de um carro de passageiros, e sua opera-ção é tão fácil quanto. Além disso, as marchas podem ser pré-selecionadas.

A unidade de comando e as funções operacio-nais do sistema CS são as mesmas daquelas do CS2 da Série 3, ao passo que a caixa de mudan-ças (velocidades) e a carcaça do seletor de mar-chas são as mesmas do Opticruise.

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O sistema CS possui uma caixa de mudanças ( velocidades ) manual

O sistema CS é um complemento da caixa de mudanças (velocidades) manual, na qual o mecanismo de mudança de marcha foi substitu-ído por cilindros de comando para engatar e desengatar as marchas.

Dois cilindros de comando, um para curso lon-gitudinal e outro para curso lateral, estão dispo-níveis na caixa principal. As faixas alta e baixa da caixa de mudanças (velocidades) são opera-dos pelos cilindros de comando da caixa de mudanças (velocidades) GR801. Os cilindros de comando na caixa principal operam em dire-ções que correspondem ao mesmo padrão do seletor de marchas.

Os cilindros de comando de curso longitudinal e lateral foram projetados para fazer a mudança das marchas de forma rápida e confiável. Para os movimentos de curso longitudinal foi colo-cado um dispositivo amortizador, que adapta as operações da caixa de mudanças (velocidades) ao processo de sincronização.

Um determinado número de sensores de posi-ção na caixa de mudanças (velocidades) informa à unidade de comando quando cada passo do processo de mudança de marcha foi completado e indica a marcha que foi engatada.

Existem sete válvulas solenóide no sistema CS. Cinco das quais são usadas para os cursos lon-gitudinal e lateral na caixa principal. As outras duas válvulas restantes na caixa de mudanças (velocidades) são para as faixas alta e baixa.

Unidade de comando

A unidade de comando lê a rotação do motor e a marcha que está engatada. Quando o condu-tor seleciona uma marcha com a alavanca CS e libera o pedal de embreagem, a unidade de comando faz a mudança para a marcha pro-posta usando os cilindros de ar comprimido da caixa de mudanças (velocidades).

A unidade de comando está programada de acordo com o motor e a caixa de mudanças (velocidades) instalados no veículo. Os diag-nósticos de falha podem ser feitos pelo pro-grama de diagnóstico de falhas integrado ou por um equipamento de testes externo.

Generalidades

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Componentes

Componentes do sistema CS

1 Caixa de mudanças (velocidades) manual 2 Cilindro de curso longitudinal 3 Cilindro de curso lateral 4 Cilindro de comando para seção range5 Sensor de posição 6 Sensor de velocidade 7 Válvulas solenóides

8 Interruptores do pedal de embreagem 9 Alojamento da alavanca de mudança 10 Indicador de marcha e alarme 11 Unidade de comando e conector de código 12 Interruptor de diagnóstico do programa de

teste 13 Soquete de diagnóstico 14 Relé temporizador

103

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12

1113

14 8 10 910

3 70

2

7 1 55

2 3 6 4

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Componentes

1. Caixa de mudanças (velocidades )

A caixa de mudanças (velocidades) é do tipo manual com cilindros de ar comprimido monta-dos no alojamento do seletor de marcha.

2. Cilindro de curso longitudinal

O cilindro de curso longitudinal realiza os movi-mentos de mudança de marchas longitudinais. Ele tem um pistão de ação dupla e três conexões de ar para:

- Curso longitudinal à frente

- Curso longitudinal para trás

- Posição de Neutro.

As tomadas de ar dos cilindros dianteiro e tra-seiro de curso longitudinal são equipadas com válvulas do tipo borboleta para um engate mais macio das marchas.

O amortecedor de vibrações é instalado dentro do cilindro de curso longitudinal. Ele adapta os movimentos quando uma marcha é engatada ao processo de sincronização. O amortecimento vai do Neutro para as posições à frente ou para trás.

Caixa de mudanças (velocidades) GR801

Cilindro de curso longitudinal 10

3 57

2

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Componentes

3. Cilindro de curso lateral

O cilindro de curso lateral realiza os movimen-tos de mudança de marchas laterais:

- Curso lateral direito

- Curso lateral esquerdo.

A posição lateral neutra é obtida com a ajuda de um mecanismo de mola localizado na tampa do cilindro de curso lateral.

4. Cilindros de comando para a seção range

Os cilindros de comando para a seção range mudam da faixa alta para baixa e vice-versa. Os cilindros, que ficam na caixa de mudanças (velo-cidades), trabalham em paralelo.

Cilindro de curso lateral

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Componentes

5. Sensores de posição

Os sensores de posição informam a unidade de comando quando um movimento de mudança de marcha foi completado. A mudança de marcha na caixa principal consiste de um máximo de três movimentos:

- Posição de Neutro - confirmação

- Lateral, direita/esquerda - confirmação

- Longitudinal, à frente/para trás. - confirmação

Os movimentos de mudança de marcha e as sub-seqüentes confirmações também estão envolvi-das nas mudanças entre as marchas altas e baixas da seção range.

A caixa de mudanças (velocidades) possui dois tipos diferentes de sensores de posição:

- Sensores Hall

- Interruptores de confirmação das marchas altas e baixas da seção range.

Localização dos sensores de posição

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Componentes

Sensores Hall

Os sensores Hall são uma forma sem-contato de confirmação dos movimentos de mudança de marcha realizados na caixa da mudanças (velo-cidades) principal. A peça de confirmação do sensor reage e é comandada por um campo mag-nético. Ela consiste de duas partes:

- Carcaça do magneto

- Carcaça do sensor

A carcaça do magneto está localizada por baixo do eixo do seletor de marchas. As peças eletrô-nicas dos sensores estão inseridas na carcaça do sensor. A localização dos sensores é de tal modo que a unidade de comando pode ler os movi-mentos do seletor de marchas da caixa de mudanças (velocidades). Veja a seção sobre ”padrão de mudança de marcha” para maiores informações.

Quando se inicia um movimento de mudança de marcha, os sensores são ativados e a linha de sinal torna-se condutiva.

O circuito de sensores tem 5 linhas de sinal for-necendo nove combinações de sinal que podem ser lidas pela unidade de comando: N, NL, NR, F, FL, FR, B, BL e BR. Um movimento é divi-dido em marchas laterais tais como N → NL e marchas longitudinais tais como NL → BL.

Nota: O seletor de marchas da GR801 não pos-sui marcha para trás à direita (BR). Veja as figu-ras abaixo.

Sensores Hall

L = Esquerda R = Direita F = À frente B = Para trás

Padrão de movimentos do seletor de marchas da GR801

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Componentes

Interruptores de confirmação

Os interruptores elétricos de confirmação de per-cepção de movimento estão localizados na seção de range da caixa de mudanças (velocidades) e estão fechados quando não influenciados.

6. Sensor de velocidade

Um sensor de velocidade lê a velocidade do veí-culo através do movimento giratório de uma roda dentada. O sinal informa à unidade de comando a velocidade do veículo.

Interruptor de confirmação

Interruptor de confirmação na seção de range

A = AltoB = Baixo

Sensor de velocidade

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Componentes

7. Válvulas solenóides

As válvulas solenóides são comandadas pela unidade de comando. Elas regulam o fluxo de ar para os cilindros de comando.

Quando um movimento de mudança de marcha foi completado, os sensores de posição infor-mam a unidade de comando e a ativação é termi-nada. O cilindro de comando é então liberado pela válvula solenóide.

Existem sete válvulas solenóides no sistema CS, cinco das quais são usadas para marchas longi-tudinais e laterais na caixa principal. As duas outras válvulas restantes são usadas para as fai-xas alta e baixa da seção range.

8. Interruptores do pedal de embreagem

A posição do pedal de embreagem é lida por um interruptor superior e outro inferior.

- O interruptor superior detecta que o pedal está na posição liberada, de modo que a uni-dade de comando pode verificar se o sensor de velocidade está funcionando. Quando o pedal é pressionado, o interruptor conecta um relé à massa, o qual transmite um sinal de +24V para a unidade de comando.

- O interruptor inferior fecha sempre que o pedal de embreagem é completamente pressio-nado, fazendo com que a unidade de comando o perceba e ative as válvulas solenóide.

Ambos os interruptores têm de estar fechados e o pedal de embreagem pressionado para que se possa mudar uma marcha.

Interruptores do pedal de embreagem

A = Interruptor superiorB = Interruptor inferior

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Componentes

9. Alojamento da alavanca de mudança

O alojamento da alavanca de mudança de mar-chas consiste do seguinte:

- alavanca CS

- microinterruptores

- uma válvula de bloqueio

- um botão de mudança de marchas de emer-gência

Alavanca CS

A alavanca CS é usada para comandar a marcha desejada. Existem sete marchas à frente e uma à ré. Para engatar a primeira e a ré, uma trava mecânica deve primeiramente ser levantada na alavanca CS.

A alavanca CS tem quatro posições laterais e cinco longitudinais (veja a ilustração).

Quando o condutor move a alavanca para a posi-ção desejada, a alavanca CS pára na posição de mudança de marcha. Quando a mudança for completada na caixa de mudanças (velocidades), o condutor move a alavanca CS para a posição de condução para completar a operação de mudança de marcha.

Microinterruptores

A alavanca CS ativa sete microinterruptores, quatro laterais (A-D) e três longitudinais (X-Z). Veja as ilustrações.

Os microinterruptores lêem a posição da ala-vanca CS e transmitem a informação da marcha desejada para a unidade de comando.

Alojamento da alavanca de mudança

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589

A-D. Posições laterais

X. NeutroY. Posição de mudança de marchaZ. Condução

A B C D

R 2 4 6

1 3 5 7

Y

X

Z

Z

Y

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Válvula de bloqueio

A válvula de bloqueio mantém a alavanca CS na posição de mudança de marcha até que a opera-ção de mudança de marcha tenha sido comple-tada na caixa de mudanças (velocidades). O bloqueio é então desfeito e o condutor pode mover a alavanca para a posição de condução.

Se o condutor mover a alavanca CS muito rápido e a válvula de bloqueio não conseguir tra-var a alavanca a tempo, uma chave mecânica no alojamento da alavanca de marcha evitará que a alavanca CS passe para a posição de condução até que a caixa de mudanças (velocidades) tenha terminado de completar a operação de mudança de marcha.

Botão para mudança de marcha de emergência

Existe uma portinhola atrás da alavanca CS. Embaixo desta portinhola há um botão de emer-gência para mudança de marcha e um interrup-tor para a marcha-à-ré.

Componentes

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Componentes

10. Indicador de marcha e alarme

O indicador de marcha é uma peça do instru-mento combinado. Ele consiste de quatro peças:

- um visor de 8 dígitos

- um alarme

- iluminação de fundo

- uma luz indicadora (não influencia as fun-ções do sistema)

O indicador de marchas realiza duas funções durante a condução:

Indica a marcha selecionada

Um número ou letra no meio do indicador mostra com uma luz fixa a marcha engatada.

Informa mau funcionamento com um código

Veja a seção sobre ”Características de segu-rança integradas”.

Sinais de alarme

O alarme é comandado pela unidade de comando. A sua função é informar ao condutor através de sinais sonoros que a unidade de comando descobriu uma falha no sistema ou que o condutor fez algo errado, tal como sele-cionar uma marcha muito baixa.

Veja a seção sobre ”Características de segu-rança integradas”.

Iluminação de fundo

O indicador de marchas tem uma iluminação de fundo para assegurar a sua visibilidade. Quando o interruptor de luz está em 0, a ilumi-nação de fundo está com plena carga; quando está na posição de estacionamento ou farol baixo, a iluminação de fundo acompanha o reostato para a iluminação dos instrumentos.

Nota: A luz da iluminação de fundo deve estar em bom estado para que o indicador de mar-chas funcione.

Indicador de marchas

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Componentes

11. Unidade de comando

A unidade de comando recebe informação da alavanca CS e comanda a escolha da marcha. Ela também comanda o processo de mudança de marcha na caixa de mudanças (velocidades) através das válvulas solenóides e sensores de posição.

A adaptação aos diferentes trans de força é feita através de um conector de código que programa a unidade de comando para a caixa de mudanças (velocidades) e o motor em questão. (Veja a tabela ”Especificações” na descrição de serviço) Há um conector de 55 pinos na unidade de comando que conecta os vários componentes no sistema CS. A unidade de comando possui um programa de teste integrado.

12. Interruptor de diagnóstico do programa de teste

A unidade de comando possui um programa de teste integrado que é ativado através de um interruptor na unidade elétrica central (o veículo deve estar estacionado). O programa localiza rapidamente quaisquer falhas.

13. Soquete de diagnóstico

Até a presente data, não há programa de diag-nóstico disponível para o sistema CS nos ônibus da série 4.

14. Relé temporizador

Se uma marcha ainda estiver engatada quando o motor é desligado com a chave de partida (arranque), o relé temporizador mantém uma tensão de alimentação por mais dez segundos. O Temporizador possibilita à unidade de comando avisar ao condutor que uma marcha ainda está engatada e fornece ao condutor a possibilidade de desengatar esta marcha sem ter que ligar o veículo para realizar a mudança.

Unidade de comando

A = Conector de códigoB = Conector

Interruptor do programa de teste integrado 10

3 59

2

Control Unit Gearboxxyzzxy xxyy zzxx11xyzzxy xxyy zz

xyzzxy xxyy zz

xyzzxy xxyy zz

xyzzxy xxyy zz

xx11xyzzxy xxyy zz

xx11xyzzxy xxyy zz

xx11xyzzxy xxyy zz

AB

Soquete de diagnóstico

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Padrão de mudança de marcha

Padrão de mudança de marcha Um veículo equipado com o sistema CS possui uma caixa de mudanças (velocidades) manual. As posições das marchas correspondem, por-tanto, ao padrão de movimento do seletor de marchas.

L = Esquerda R = Direita F = À frente B = Para trás

Padrão de movimentos do seletor de marchas da GR801

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Localização dos componentes da caixa de mudanças (velocidades )

Localização dos componentes

Válvulas solenóides

Denominação Função Conexão

V20 Curso lateral, direita A5

V21 Curso lateral, esquerda A4

V22 Curso longitudinal, Neutro A2

V23 Curso longitudinal, para trás A1

V24 Curso longitudinal, à frente A3

V63 Faixa baixa A6

V78 Faixa alta A7

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Localização dos componentes

Interruptores

Conectores

Sensores de posição

Sensor de velocidade

Denominação Função

B16 Luzes de ré

B500 Neutro - caixa de mudanças (velocidades)

Denominação Função

C97 7-pinos

C99 10-pinos

C142 7-pinos

C202 2-pinos

C203 2-pinos

Denominação Função

E6

Direita

Esquerda

Para trás

Neutro

À frente

B41 Range, alto

B42 Range, baixo

Denominação Função

T17 Sensor de freqüência

Características de segurança integradas

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Características de segurança integradas

Proteção contra excesso de rota-ção

A proteção contra excesso de rotação previne que uma marcha selecionada seja muito baixa para a velocidade do veículo.

Se a marcha desejada fizer o motor girar acima de 3.000 rpm, esta marcha não será engatada e o alarme disparará. O alarme desliga quando a alavanca for posicionada em Neutro ou se o veículo perder velocidade.

Monitoramento da velocidade

Sensor de velocidade

Uma função de controle da unidade de comando monitora a velocidade. Se a embrea-gem estiver liberada e uma marcha com uma relação menor que 8:1 estiver engatada (i.e., marchas de 2 a 7 na GR801), a unidade de comando presume que a velocidade seja regis-trada pelo sensor de velocidade.

Se a leitura estiver incorreta ou for interpretada como zero pela unidade de comando por um período de 10 segundos, o alarme soará e só será possível a seleção de uma marcha mais alta ou Neutro. A falha pode ocorrer devido a um curto-circuito ou a uma ruptura da fiação.

Interruptores do pedal de embreagem

Existe um interruptor inferior e um superior próximos ao pedal de embreagem. Eles infor-mam à unidade de comando através de um sinal se o pedal está na posição liberada ou pressionada.

Ambos os interruptores devem estar funcio-nando corretamente para que uma mudança de marcha seja possível. Se um deles estiver emi-tindo um sinal de falha, só será possível mudar a marcha para Neutro ou para uma marcha mais alta.

O interruptor superior registra até mesmo leves pressões no pedal, o que significa que informa-ções incorretas podem ser transmitidas à uni-dade de comando se o condutor estiver dirigindo com o pé sobre o pedal de embreagem.

Se houver uma quebra em algum dos interrup-tores do pedal de embreagem, não será possível mudar as marchas.

Para reiniciar a unidade de comando:

- Desligue o motor.

- Ligue o motor novamente.

Características de segurança integradas

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Retardamento de tempo para a marcha-à-ré

Quando o condutor seleciona a marcha-à-ré, há um retardamento de três segundos antes de a marcha ser engatada, de modo a proteger a caixa de mudanças (velocidades).

Bloqueio de marcha

Uma válvula de bloqueio no alojamento da ala-vanca de mudança trava a alavanca CS na posi-ção de condução se o motor for desligado quando uma marcha ainda estiver engatada. Para engatar Neutro na caixa de mudanças (velocidades), o condutor deve primeiro liberar a embreagem e posicionar a alavanca CS na posição Neutro. Se isto não for feito, a baixa pressão de ar pode dificultar o pressionamento do pedal de embreagem quando o motor for ligado novamente.

Proteção contra mudança de marcha de emergência em condições normais

Se a função de mudança de marcha de emer-gência for usada em condições de condução normal, a unidade de comando fará com que a caixa de mudanças (velocidades) engate Neu-tro e permaneça assim enquanto o veículo esti-ver se movendo. A unidade de comando então irá se auto-desconectar permitindo apenas o uso das marchas de emergência. Para que a unidade de comando retome as suas funções operacionais, a alimentação de energia para a unidade de comando deve ser interrompida e o botão deve ser colocado na posição D.

Características de segurança integradas

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Sinais de alarme

Sinais curtos de alarme avisam ao condutor para não deixar o veículo com uma marcha engatada e o motor desligado. Devido ao fato de a embre-agem trabalhar com ar comprimido, ficará difícil de operá-la se o veículo permanecer por muito tempo nessa condição e o sistema de ar compri-mido perder toda a pressão. O sinal é emitido por 10 segundos.

Sinais rápidos são um aviso de que a velocidade está incorreta.

Sinais ultra-rápidos informam ao condutor que a proteção contra excesso de rotação foi conec-tada.

Mensagens de falha

Algumas mensagens de falha aparecem no indi-cador de marchas quando o veículo está sendo conduzido.

1) O veículo não pode ser conduzido sem engatar a função de mudança de marcha de emergência.

2) A unidade de comando está trabalhando nor-malmente mas o condutor não está recebendo informações com relação à marcha engatada.

”CODEPLUG” O conector de código está danificado, ausente ou inde-finido.1)

”BLACKBOX” Falha interna na unidade de comando. 1)

”ERROR1” O indicador está recebendo sinais falhos da unidade de controle. 2)

”ERROR2” O indicador não está rece-bendo nenhum sinal da uni-dade de comando. 2)

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Condução

Localização dos Comandos

1 Indicador de marchas e alarme 2 Alavanca CS 3 Botão de mudança de marcha de emergência

1

23

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Condução

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Condução

Ligando o motor

1 Gire a chave de partida (arranque) para a posição de condução.

2 Pise na embreagem se o indicador de mar-chas não exibir N. Posicione a alavanca de mudança em Neutro.

A caixa de mudanças (velocidades) engatará Neutro, desde que haja pressão de ar suficiente.

Se a pressão de ar for insuficiente, pressione o pedal de embreagem ao ligar o motor. O pedal ficará difícil de operar se não houver pressão de ar no sistema.

3 O indicador de marchas exibe N.

4 Ligue o motor.

Saindo com o veículo

1 Pise na embreagem.

2 Selecione a marcha inicial com a alavanca CS. Quando o movimento for completado, uma confirmação é enviada para a unidade de comando a qual então envia um sinal para a alavanca de mudança. A trava é libe-rada e a alavanca CS pode ser movida para a posição de condução.

3 Libere o freio de estacionamento (travão de parque).

4 Libere a embreagem e acelere.

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Condução

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Mudança de marcha

Mudando de marcha sem pré-seleção

1 Pise na embreagem.

2 Mova a alavanca de mudanças para a posi-ção desejada. Quando a mudança for com-pletada na caixa de mudanças (velocidades), a alavanca CS pode ser movida para a posi-ção de condução.

3 Libere a embreagem.

Mudança de marchas com pré-seleção

Quando uma marcha é engatada, a alavanca CS pode ser movida para fora da posição de condu-ção sem pressionar o pedal de embreagem e pode ser colocada em outra posição de mudança de marcha para a pré-seleção.

1 Mova a alavanca CS para a posição dese-jada. Segure a alavanca na posição, caso contrário, ela retornará à posição de Neutro.

2 Pise na embreagem, fazendo com que a marcha engate na caixa de mudanças (velo-cidades) e a alavanca CS possa ser movida para a posição de condução.

3 Libere a embreagem.

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Condução

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Marcha-à-ré

Mudando de marcha sem pré-seleção

Nota: é importante observar a ordem correta. O veículo deve estar estacionário, caso contrário, a caixa de mudanças (velocidades) pode ser danifi-cada.

1 Pise na embreagem e espere cinco segundos.

2 Levante a luva por baixo da alavanca CS e mova a alavanca para a posição de marcha-à-ré.

3 Quando a marcha-à-ré estiver engatada e a trava liberada, mova a alavanca CS para a posição de condução.

4 Libere a embreagem e acelere.

Mudança de marchas com pré-seleção

O veículo deve estar estacionário, caso contrário a caixa de mudanças (velocidades) pode ser danifi-cada. A caixa de mudanças (velocidades) deve estar em Neutro.

1 Levante a luva por baixo da alavanca CS e mova a alavanca para a posição de marcha-à-ré.

2 Pise na embreagem. Após três segundos, a marcha engata na caixa de mudanças (veloci-dades), a trava é liberada e a alavanca CS pode ser movida para a posição de condução.

3 Libere a embreagem e acelere.

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5s

Condução

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Estacionamento

1 Pise na embreagem.

2 Posicione a alavanca CS em Neutro. O indi-cador de marchas exibe N.

3 Aplique o freio de estacionamento (travão de parque).

4 Sinais curtos do alarme avisam que a caixa de mudanças não está em Neutro quando o motor é desligado. Os sinais são emitidos por 10 segundos.

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N

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Percursos de sinal

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Percursos de sinal A unidade de comando recebe informações de várias funções. A seleção de marchas é comandada pela alavanca CS. Quando o pedal de embreagem é pressionado, a unidade de comando recebe uma ordem para mudar de marcha. O sinal é enviado para as válvulas solenóides que realizam a operação usando ar comprimido. Um bloqueio na alavanca CS indica que a operação de mudança de marcha está completada. O alarme no indicador de marchas avisa qualquer mau funcionamento.

Sinal para a unidade de comando proveniente de: A unidade de comando percebe:

O sensor de velocidade Velocidade atual.

Os sensores de posição Marcha engatada e movimentos de mudança de marcha completados.

A alavanca CS A unidade de comando percebe a marcha selecionada.

Os interruptores do pedal de embreagem (2) A posição do pedal de embreagem.

Sinal da unidade de comando enviado para: Resultados em:

O indicador de marchas Um símbolo no meio com uma luz fixa - marcha engatada.

O alarme Aviso sobre mau funcionamento.

As válvulas solenóides Controle do processo de mudança de marcha.

A válvula de bloqueio na alavanca CS Indicação da mudança de marcha completada.

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Mudança de marcha de emergência

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Mudança de marcha de emergência Se o sistema CS não estiver funcionando, o sis-tema de mudança de marcha de emergência pode ser usado em seu lugar.

Ele pode ser usado se houver uma falha na ala-vanca CS, unidade de comando ou sensores de posição. Entretanto, o sistema de ar compri-mido, cilindros de ar comprimido e válvulas solenóides devem estar funcionando.

A troca de função para a mudança de marcha de emergência é feita através de um botão locali-zado por baixo de uma portinhola no alojamento da alavanca de mudanças. Marcha-à-ré (R) e três marchas à frente (2ª, 4ª e 5ª) ficam acessíveis.

Se a função de emergência não estiver funcio-nando devido a uma falha na unidade de comando, então a unidade de comando deve ser desconectada retirando-se o conector de 55-pinos.

Indicador de marchas

Devido ao fato de que a função de mudança de marchas de emergência é usada quando existe uma falha no sistema CS, é possível que a infor-mação mostrada no indicador de marchas, quanto à marcha engatada, não esteja correta.

Preparações para a mudança de marcha de emergência

Verifique os fusíveis 5 e 14 e troque-os se necessário.

RP14 RP15 RP16 RP17 RP18 RP19 RP20 RP21 RP22 RP23

RP7 RP8 RP9 RP10 RP11 RP12 RP13

RP1 RP2 RP3 RP4 RP5 RP6

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33

RP25RP24 RP26 RP27 RP28

RP33RP32RP31RP30RP29

46

34

47 48 49 50 51

35 36 37 38 39

RP34

103

699

Mudança de marcha de emergência

05:05-55 pb © Scania CV AB 1998 29

Dirigindo com a função de mudança de marcha de emergência

Desparafuse a portinhola atrás da alavanca CS.

ATENÇÃO!!A função de emergência não está equi-pada com a proteção contra excesso de rotação. Tome muito cuidado ao mudar de marcha.

Dirigindo para frente

1 Pise na embreagem.

2 Gire o botão para a posição 2.

3 Libere a embreagem e acelere.

Selecione as outras marchas usando o botão de emergência e libere a embreagem normalmente.

103

600

Mudança de marcha de emergência

30 © Scania CV AB 1998 05:05-55 pb

Marcha-à-ré

1 Pise na embreagem.

2 Gire o botão para a posição R.

3 Pressione o interruptor à esquerda do botão e mantenha-o pressionado por cinco segundos.

4 Libere a embreagem e acelere.

Após dirigir com a função de mudança de marcha de emergência

IMPORTANTE! O botão deve estar na posição D quando a função de mudança de marcha de emergência não estiver em uso.