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Sistema de Informação Geográfica (SIG) e os Comitês de Bacias
Hidrográficas do ERJ
Andréa Franco de Oliveira Gerente de Geoprocessamento e Estudos Ambientais (Geopea) Diretoria de Informação, Monitoramento e Fiscalização (DIMFIS) Mestre em Geomática Doutora em Biociências/Ecologia
Geociências Informática
GEOMÁTICA
• Geomática utiliza técnicas matemáticas e computacionais
para tratar os processos que ocorrem no espaço geográfico.
Geomática: “Ciência e tecnologia para obtenção, análise, interpretação, distribuição e uso da informação espacial” (conceito adotado pela Pós-Graduação em Geomática da UERJ)
componentes
tecnológicos
Hardware – arquitetura
dimensionada para cerca de 4,8
Tb (1,5 armazenamento livre e
capacidade de expansão para 20
Tb) – 1 servidor RISC baseado
tecnologia SMP (Symmetric Multi
Processing) com capacidade de
processamento de mais de
300.000 TPC-C (Transaction
Processing Performance Council ),
benchmark da TPC.ORG, SAN
(Storage Area Network); 9 PCs
Software – Oracle, Oracle Spatial, ISmart, ArcGis (Arcinfo), ERDAS, Globalmaper, QuantunGis
Conjunto
de técnicas
relacionadas ao
tratamento do
dado/informação
espacial
Coleta
•Cartografia
•Dados Temáticos
•Sensoriamento
remoto (GPS, Satélite,
Fotogrametria)
•Dados Alfanuméricos
Tratamento e Análise •Modelagem de Dados
•Geoestatística
•Análise topológica
•Análise de redes
•Reclassificação
Armazenamento •Banco de Dados
Uso Integrado •GIS
•AM/FM
•LIS
Prever
Localizar
Mapear
Modelar Analisar
Evolução da Geoinformação
Geoinformação é qualquer informação derivada de processos que envolvam uma ou várias geotecnologias
Vantagens •Uso do espaço como linguagem comum;
•Produção de novas informações;
•Múltiplas visões do espaço.
Dados Geográficos –
representação dual
Localização
•Representar eventos na
Terra;
•Relação espacial com outros
dados;
•Múltiplas visões do espaço.
Atributo
•Descrevem o evento/
fenômeno;
•Representação em
Banco de Dados
•Localização •Atributo
Levantamento de macroprocessos,
de dados geográficos, cartográficos
e alfanuméricos
ANÁLISE
Desenvolver um modelo de dados
para a futura implantação do Sistema MODELAGEM CONCEITUAL
Desenvolver um modelo físico dos
dados e relacionamentos
Implantação do Sistema
MODELAGEM LÓGICA
SISTEMA FUNCIONANDO
Modelagem e implantação do BD Geográficos para armazenamento de dados cartográficos e descritivos -BDE-INEA;
Preparação, depuração e migração de base de dados existentes - seleção e inserção BDE-INEA;
Implementação de PAGs – agenda verde, fiscalização e parte do licenciamento ambiental
Extensão do modelo BDE para acomodação de dados alfanuméricos – sistemas legados;
Construir e implantar serviços web de mapas – distribuição, acesso, publicidade e estabelecimento de padrões cartográficos das informações BDE-INEA – via Web Feature Services (WFS) e Web Map Services (WMS)
Capacitação técnica na construção e no uso do SIG corporativo – integração com outros sistemas, acesso, consulta e análise espacial dos dados;
Documentação do software e dos dados do SIG corporativo do INEA/RJ
BDE-INEA e SIGWeb coorporativo em funcionamento
Etapas projeto SIG – exemplo Banco de Dados Espaciais do INEA BDE-INEA • Banco de dados espacial – Oracle / Oracle spatial
• SIGWEB estruturado em ISMART
• Normas, Procedimentos e Metodologia de dados geoespacial - normatização específica e os requisitos mínimos para entrada de dados no Banco de Dados Espaciais (BDE), procedimentos de edição, avaliação e aquisição de novos dados, normas de validação, de armazenamento, de acesso e de segurança dos dados que nortearam o gerenciamento de dados no BDE-INEA.
• Manual normativo de certificação de dados espaciais - parâmetros de qualidade de dados geográficos e procedimentos de avaliação de qualidade.
• Metadados dos dados coletados foi desenvolvido um sistema próprio para gerenciamento desta informação denominado de AcervoGIS. Do universo de 1803 dados coletados: 1642 possuem um conjunto mínimo de informações relativas aos seus metadados, destes 1579 já foram cadastrados no AcervoGIS – módulo 1 A
Projeto: Banco de Dados Espacial do INEA
Desenvolvido em conjunto pela Geopea e Getec com verba do PPMA
• Usuários
Públicos
externos
INVESTIMENTO PPMA/INEA BANCO DE DADOS ESPACIAL (BDE)
(R$)
• Hardware 795.000,00
• ORACLE 872.267,46
• WEBGIS/Ismart 508.415,22
• Trein. Diversos 273.247,54
-------------------------------------------------
Total Infra-estrutura 2.448.930,22
Fase 1 – 1.325.807,25 (finalizado)
Fase 2 (implantação BDE) – 2.099.709,00 (finalizado) - Aditivo – modelagem conceitual módulo Ar (até março/2013)
item Pontos positivos Pontos Negativos
Infraestrutura institucional
Geopea – hardware, software e peopleware Número de pessoas lotadas (pouco)
Gestão da Informação Projeto de Banco de Dados Espacial INEA – funcionamento 04/13
Prazo de implantação – várias vezes revisto – problemas referente a licitação fase 2 – demorou 1 ano. Resistencia instituição ao uso da ferramenta.
Qualidade dos dados, produtos e serviços Estabelecimento de regras e normas para aquisição e validação de geodados e geoinformação, manual qualidade de dado
Não utilização de recomendações Geopea
Recursos financeiros Verba liberada BDE (1ª fase – PPMA, 2ª fase – PPMA e INEA), Módulo 2 (AR) - INEA). Módulo 3 – Biota/Pesquisa (em elaboração – provável financiador CCA/Funbio)
Dificuldade em arranjar financiamento para módulos BDE e projetos de monitoramento da cobertura vegetal e uso da terra (1:25.000)
Aspectos tecnológicos Hardware robusto ( storage e PCs) e Software (Oracle, Oracle Spatial, Ismart, ArcGis/ArcInfo, Erdas, Microstation/IGEOVEC, AutoCAD, GlobalMapper, Idrisi)
Rede (GETEC está viabilizando link maior)
Recursos humanos Equipe altamente especializada – Geopea Investimento em treinamento e capacitação
Número de pessoas (pouco)
Oportunidades e Ameaças
BDE - INEA BHBG – base de dados /ArcGis/ArcServer - UERJ
BHG – treinamento em software SIG e no BDE – até definir se quer esse arranjo, ou módulo específico do BDE (coorporativo e desktop), ou outra alternativa que achar mais apropriada –importante para decidir é conhecer/entender e modelar o problema/demanda e especificidades – conhecimento em geoferramentas – peopleware – estabelecer e seguir regras e normas para geodados e geoinformação – interoperabilidade – uso comum – disponibilização da informação – transparência nos processos /atividades e decisões
É uma unidade espacial (célula básica na análise ambiental) que permite conhecer e avaliar seus diversos componentes e os processos e interações que nela ocorrem - visão sistêmica e integrada do ambiente. Ela é considerada uma unidade de relevo que contribui para um único coletor de águas pluviais (Botelho e Silva, 2004) . Em termos ambientais, é a unidade ecossistêmica e morfológica que melhor reflete os impactos das interferências antrópicas, seja na ocupação de terras com atividades agrícolas ou na urbanização.
O aumento da intensidade e variedade de usos da água sem o planejamento adequado tem gerado muitos impactos nas BH’s. Eles normalmente são iniciados com a retirada da vegetação existente mudando a estrutura vertical da paisagem. A eliminação desse elemento por outro de natureza distinta (cultivo ou uma construção qualquer), provocará alterações na sua dinâmica geral, a começar pelo ciclo hidrológico que é instantaneamente afetado e também promovem, de acordo com Lanna (1997), variações significativas no ambiente como: desaparecimento do filtro protetor da superfície do solo; a alteração das condições de infiltração e de escoamento de água; a instalação de processos erosivos que podem começar a remover os horizontes superficiais do solo modificando paralelamente as formas da vertente; o aumento do volume de água nos canais fluviais e junto com ela o aumento dos sedimentos; a alteração dos leitos do curso d’água; alteração no volume e no ritmo dos lençóis freáticos e mudança nas fontes d’água.
BACIA HIDROGRÁFICA
A água é o reflexo do que acontece na bacia hidrográfica, e quando represada, pode servir como laboratório para analisar os efeitos do uso do solo em seu entorno. Sendo assim, a água reflete o efeito da urbanização, e demais ações antrópicas sobre os mananciais e o reservatório. De acordo com, O gerenciamento de bacias hidrográficas é um processo de negociação social fundamentado em conhecimentos científicos e tecnológicos, que visa à compatibilização das demandas e das oportunidades de desenvolvimento da sociedade, considerando horizontes de planejamento de longo prazo. É antes de tudo uma relação de negociação política, econômica, social e ambiental, entre os diversos setores regionais, inseridos no âmbito dos Comitês de Bacias (Lanna, 1997). Para tanto é necessário que os dados (tabulares e geo) e informações (tabulares e geo) produzidos pelos atores/parceiros atuantes na BH´s estejam disponíveis e estruturados para o uso comum. Assim a utilização de Sistemas de Informações Geográficas são essenciais para organização, acessibilidade, integração, interoperabilidade desse conjunto de dados/informações de forma a subsidiar o diagnóstico, monitoramento, prognóstico e apoio a tomada de decisão em BH e para um a fim de planejamento, gerenciamento, gestão e definição de alternativas de manejo sustentáveis voltadas à conservação dos recursos naturais.
Água (superficial , subsuperficial e subterrânea): qualidade, quantidade, usos, conservação, manejo, ecologia (ecossistema, comunidade, população e modelagem), saneamento, abastecimento, planejamento, gerenciamento, monitoramento, ....
Conservação e proteção dos recursos naturais
Território: usos, manejo, praticas sustentáveis, ecologia (paisagem, ecossistemas, comunidade, população e modelagem), conservação (solo, flora, fauna), preservação, planejamento, gerenciamento, monitoramento.....
Saúde Ambiental
Especificidades da bacia hidrográfica do Guandu
Atores
Impactos Legislação/Politica
Instrumentos de gestão
Gestão de BH ?
• Quais são as demandas.
• Quais são as especificidades.
• O se quer atender.
• O que se pode atender.
• Quais os dados e informações para atendimento de cada demanda.
• Onde estão esses dados/informações.
• Eles existem.
• Estão disponíveis.
• Qual metodologia de obtenção/aquisição. São compatíveis.
• Qual temporalidade. Existe série histórica.
• Serão repassados periodicamente.
• Tem qualidade. Qual é essa qualidade.
• É passível de integração. É interoperável.
• .......
Legenda:
Volume Útil Total do Sistema Cantareira: 978,57 milhões de m3
- Índice1: SABESP - Índice2: Comitês PCJ
Dados Comitê PCJ
Fonte: http://www.comitepcj.sp.gov.br/comitespcj.htm
Dados Disponíveis Bases Cartográficas:
• SEA/IBGE escala 1:25000 Parcial, IBGE/DES 1:50000 integrada em ambiente SIG, MDE 1:100000 e MDE 1:50000 ;
• Ortofotos 2005/2006 e respectivo MDE, Landsat´s, e coleção de imagens diversas para áreas especificas (UC’s, lagoas, acidentes, etc...);
Base Temática
• Limites : Geopolítico (fonte Fund. CEPERJ 1:50000), Regiões Hidrográficas, Bacias Hidrográficas, UC’s Estaduais (1:50.000 e 1:25000), RPPN´S Estaduais e UCs Municipais (1:25000 – espacialização 186 no ERJ – falta validação do material pelas Prefeituras, correção dos limites quando necessário, validação final, autorização das prefeituras para disponibilização do material – prazo agosto/2013);
• Qualidade da Água – estações de coleta e índice (será atualizado periodicamente disponível – SIGWeb BD/INEA a partir de maio) – responsabilidade da GEAG;
• Qualidade do Ar – estações (constituirá o módulo 3 do BDE – INEA previsão de conclusão nov./2013) – responsabilidade GEAR;
• Climáticas – estações meteorológicas e hidrometeorológicas – responsabilidade gerencias DIGAT e DIMFIS;
• Clima – temperatura e pluviosidade (WordClean serie histórica 1950 – 2000), evapotranspiração, déficit hídrico, excedente hídrico);
• Outorga – 2008 a 2009 (atualização 2010-2012 em andamento – BDE-INEA) – responsabilidade GELIRH;
• Atividades licenciadas – 2010 (atualização 2011-2012 em andamento - BDE-INEA) – gerencias da DIGAT e DILAM e as superintendências do INEA ;
• Solos – detalhamento 1:100.000 e favorabilidades das terras a silvicultura, crescimento urbano, preservação ambiental, atividades agrícolas; (escala 1:100000);
• Fragilidade do Meio Físico (1:50000); • Geologia – DRM (1:50000) • Geomorfologia (1:50000); • Vegetação Potencial; • Mapas Cobertura vegetal e Uso da terra :
• Madureira, 2007 – subsídio ZEE (1:100000), • Monitoramento 1:100000 - Inea - 2007, 2010 Landsat 5 e 2012 (em estudo) -
IRS (satélite indiano), • Monitoramento 1:25000 - em fase de finalização de tdr – previsão de duração
12 meses;
• Mapa Bioclimático 1:100000; • Conectividade Ecológica: Conectividade Estrutural, Funcionalidade Ecológica, • Importância biológica e permeabilidade; • Mapa Áreas Potenciais para Restauração; • Mapa Áreas Potenciais para Conservação;
• Mapa Grandes empreendimentos com potencial poluidor; • Mapa Economias Atuais; • Mapa Lixo; • Mapa Gestão Ambiental; • Mapa de Vulnerabilidade Socioeconômica; • Mapa Conservação Ambiental (ICMS); • Mapa Potencial Econômico ; • Reflorestamento / restauração (em elaboração) – SIBAR- responsáveis gerencias da
DIBAP, DILAM e Superintendências; • Dados Cadastro Ambiental Rural (em fase de estruturação) – responsável
Gesef/DIBAP; • Zoneamento - Planos de Manejo de UC’s de Proteção Integral e de Uso Sustentável; • Zoneamentos Municipais – em processo de solicitação Geget/DIGAT; • Áreas de Preservação Permanente - 1:50000 – hidrografia, > 1800 m, manguezais, o
restante das APP’s – Lei 12651 estão em processo de espacialização – definição de metodologia mais adequada.
Andréa Franco de Oliveira Gerencia de Geoprocessamento e Estudos
Ambientai – GEOPEA/DIMFIS Rua Sacadura Cabral 103, 5º andar/sala Geopea.
tel:23345357 [email protected]