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PREFEITURA MUNICIPAL DE PAULÍNIA
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO
ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO DIDÁTICO
SISTEMA DE RECUPERAÇÃO DOCUMENTO 1
NOVEMBRO, 2008
COORDENAÇÃO
ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO DIDÁTICO
Maria Estela Sigrist Betini
Érika Taccini Gonçalves Genesini
Silvia Madureira e Souza Silva
PROFESSORES DE RECUPERAÇÃO 2007
Ana Cristina de Castro Helmeister
Ana Paula Diniz P. Meyer
Elaine Mara Garrido
Gabriela Rasteiro
Gisele Silva da Costa Cardozo
Ithamara Dias Frezzarin
Jane Luiza Aguilar
Joversi do Prado S. Guardiã
Luciana Reis de Lima
Maria Gabriela de Siqueira Reis
Mariangela Aparecida Enz Casotti
Marlene Banes
Marly de Fátima Cordeiro
Rosane Giovannetti L. Mascioli
Rosemar Vissoto
Rosimari Silva Monteiro de Azevedo
Silvana Aparecida S. Parra
Silvia Helena Tobias Lima de Jesus
Toyoko Ishiko
Vilma A. Silva Oliveira
2008
Ana Cristina de Castro Helmeister
Angela Regina de Paula
Claudinéia Ap. Morente Veronezze
Clotildes R. Collaço
Cristiane R. Salvador
Elaine Mara Garrido
Érika de Cássia do Prado
Fábia Renata do Prado
Fabiana C. E. Piva
Gilda Rosângela Costa Iene de Araújo
Gisele Silva da Costa Cardozo
Ithamara Dias Frezzarin
Josiane Ap. da Silva Ortolan
Mariangela Aparecida Enz Casotti
Omara de Oliveira Azevedo
Rosane Giovannetti L. Mascioli
Rosemar Vissoto
Rosemeire Bernardo da Silva (1ºsemestre)
Silvana Aparecida Santana Parra
Silvia Cristina Mota Mello
Toyoko Ishiko
Revisão
Gisele Silva da Costa Cardozo
Prefácio
O presente documento é uma revisão, feita em 2008, do primeiro elaborado para o
Sistema de Recuperação na época de sua implantação na Rede Municipal de Paulínia,
indicando o trabalho desenvolvido pelos professores que assumiram as aulas de
Recuperação, na escolha interna de cada escola da SEF I, para 2007 e 2008.
Cada professor, ao escolher a Recuperação, pode tê-lo feito por diferentes condições
subjetivas e muitas têm sido as cogitações do porquê alguns fizeram essa opção. Essas
elucubrações sobre a Recuperação e as razões dos professores por tal decisão ocorrem por
se tratar de um trabalho que já acontecia nas escolas municipais, mas sem que estivesse
estruturado, nem sempre sendo feito sistematicamente com o objetivo de apoiar os alunos
que mais necessitavam. Os motivos que levaram o professor a fazer essa escolha para
2007 e 2008 não importam, uma vez que esses são subjetivos. O que conta é o trabalho
desenvolvido, é a realização concreta da Recuperação e a superação de alguns desafios. E
é esse trabalho que este documento revela.
O grupo que estuda a Organização do Trabalho Didático- OTD- tem trabalhado na
Secretaria da Educação para Paulínia ter uma educação de qualidade social, sendo assim,
procurou criar as condições objetivas iniciais para que o Sistema de Recuperação fosse
implantado.
O Sistema de Recuperação tem como objetivo dar as condições concretas de
aprendizagem a todas e a cada criança dentro da escola pública; mesmo àquelas que por
razões pessoais e/ou sociais não têm recebido da escola o que esta tem podido dar aos que
entram no sistema educacional em melhores condições sociais e/ou pessoais.
Este documento é fruto do trabalho dos professores nesses dois anos e mostra a seriedade
com que foi assumido por eles. Muito pode ter sido escrito sobre Recuperação, mas o
presente documento é único e especial, por ter sido elaborado pelos professores que fazem
esse trabalho. Reflete não apenas o que fazem, mas o que pensam sobre o trabalho que já
realizam com os alunos com menores habilidades em escrita e leitura.
Os professores de Recuperação da Rede, de diferentes Unidades Educacionais, reuniram-
se a cada mês em 2007 e a cada bimestre em 2008, com o grupo que estuda a OTD com a
finalidade de discutir o trabalho realizado e unificar parâmetros e critérios da implantação
do Sistema, discussão que envolveu questionamentos relativos à: mudanças na forma de
trabalho; definição de objetivos; descoberta de novas estratégias; estabelecimento de
critérios comuns para se manter a unidade do Sistema de Recuperação, sempre com a
finalidade de trabalhar para desenvolver as habilidades necessárias dos alunos envolvidos
no processo.
No final do primeiro semestre de 2007, os professores se reuniram e discutiram o que
realizaram sob quatro aspectos: objetivos, estrutura, procedimentos e dificuldades e
avanços encontrados neste período inicial da implantação do Sistema de Recuperação nas
escolas de Ensino Fundamental de Paulínia, registrando por escrito o resultado da
discussão.
Em julho, esses aspectos foram rediscutidos com todos para que houvesse consenso sobre
o que estava sendo registrado e, ao final de 2008, foram revisados por uma comissão de
professores da recuperação e o resultado desses encontros e discussões é o presente
documento.
A implantação do Sistema de Recuperação só foi possível graças à existência de algumas
condições objetivas de trabalho:
Primeiro, a presença das crianças na escola; ao universalizar a matrícula no Ensino
Fundamental, entram na escola crianças de todos os níveis sociais, que trazem
saberes diferentes daqueles das crianças que anteriormente nela entravam; essas
crianças permanecem nela, mesmo sendo muitas vezes consideradas como
problemas, uma vez que desestabilizam o sistema tradicional de ensino;
Segundo, pela decisão da Secretária de Educação, no final de 2006, ao determinar
que na Escolha de Classe interna de cada escola houvesse a possibilidade dos
professores assumirem, exclusivamente, as aulas de Recuperação;
Terceiro, pelo empenho dos professores que assumiram a Recuperação, criando
muitas vezes suas próprias condições de trabalho, visto que em algumas escolas
enfrentaram situações adversas, como indicou o primeiro documento.
Ao final de 2008, na revisão deste documento foram incorporadas novas
sistematizações do trabalho realizado durante o ano pelo grupo de professores que
assumiu a recuperação:
Critérios bimestrais para a inserção dos alunos no Sistema de Recuperação;
Divisão dos alunos em grupos de trabalho, de acordo com os diferentes
saberes, para os quais foram estabelecidos objetivos bimestrais;
Elaboração de estratégias comuns para cada grupo, a partir da troca de
experiências entre os professores.
Grupo de estudo da OTD
Silvia Madureira e Souza Silva
Érika Taccini Gonçalves Genesini
Maria Estela Sigrist Betini
Paulínia, 12 de Novembro de 2008.
OBS. Em 2011 foram revistos os critérios de inserção no programa de recuperação em
razão do ensino fundamental de 9 anos, foi necessário pensar de outra forma a entrada no
1º ano.
Objetivos do Trabalho da Recuperação
OBJETIVO GERAL
Desenvolver as habilidades lingüísticas: falar, ouvir, ler e escrever, com ênfase na leitura e
escrita, visando formar leitores e autores competentes; com os alunos que apresentam
menores avanços nas habilidades de leitura e escrita, em relação à maioria da classe, com
defasagem acentuada idade/série nas habilidades supracitadas e que se inserem no Sistema
de Recuperação de acordo com os critérios estabelecidos.
OBJETIVOS SECUNDÁRIOS
Planejar estratégias diversificadas que possibilitem o desenvolvimento constante de
habilidades básicas para dar continuidade ao aprendizado dos conhecimentos
desenvolvidos em sala de aula.
Apoiar o professor em sala de aula quando a maioria dos alunos da classe estiver
dentro dos critérios de inserção na Recuperação.
Pesquisar indícios que permitam identificar os motivos pelos quais o aluno
apresenta menos habilidades em relação à série; e, quando necessário, realizar a
investigação junto à família durante as reuniões de pais, nunca prejudicando o
tempo de trabalho da Recuperação.
Valorizar todos os alunos da Recuperação, evitando qualquer tipo de discriminação
e criando um ambiente de positividade na escola para essa atividade.
Organizar o trabalho de forma que a Recuperação e a sala de aula estejam inseridas
num mesmo contexto.
Diminuir progressivamente o número de alunos da escola que necessitem de
auxílio das aulas de Recuperação; se necessário, rever a organização do trabalho
didático dos professores.
Estrutura de Trabalho da Recuperação
O pleno funcionamento do Sistema de Recuperação nas Escolas de Ensino Fundamental I de
Paulínia - EMEF depende de uma estrutura que proporcione o seu melhor desenvolvimento.
1. Ter um espaço físico adequado, ou seja, uma sala com lousa, armário para organização do
material, mobiliário adequado, tanto para o professor, quanto para o aluno, quando a
Recuperação não for realizada em sala de aula.
2. Se muitos dos alunos de uma sala estiverem dentro dos critérios da Recuperação, é a
organização do trabalho didático que deve ser revista e o professor recebe o apoio da
Recuperação em sala de aula e do coletivo da escola.
3. Os grupos de alunos da Recuperação são organizados pelo professor de Recuperação por:
níveis de saberes, faixa etária, interesse ou série.
4. É fundamental que o professor que trabalha com o aluno na Recuperação conheça com
antecedência o tema desenvolvido na classe (caso não seja coletivo) para o bom
desenvolvimento das habilidades de escrita e leitura; e para que a criança sinta a
continuidade, em sala de aula, do que trabalha na Recuperação e vice versa.
5. A estrutura das reuniões pedagógicas das escolas, ao privilegiar o trabalho de
planejamento do conjunto dos professores, facilita a integração e, em conseqüência, o
desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem de todos os alunos, em especial,
dos que precisam de maior atenção nas habilidades de escrita e leitura.
6. O horário da Recuperação é fixo em cada bimestre e amplamente divulgado para toda
escola para que as atividades em sala de aula contemplem a mesma habilidade que for
trabalhada na Recuperação.
7. O aluno inserido no Sistema de Recuperação é indicado no Conselho de Classe, de acordo
com os critérios de inserção na Recuperação, por esse aluno ganhar nas habilidades de
escrita e leitura ao freqüentar a Recuperação e não acompanhar sempre todo trabalho
desenvolvido com essas habilidades em sala de aula.
8. O professor de Recuperação participa de todos os Conselhos de Classe que tenham alunos
na Recuperação.
9. A Recuperação é parte do Sistema de Educação da Secretaria de Educação de Paulínia,
portanto, caso os responsáveis não concordem com a participação da criança nesse
trabalho, tal discordância é documentada pela escola e os mesmos ficam cientes que estão
assumindo a responsabilidade por essa recuperação escolar. Esse documento deverá ser
encaminhado à Secretaria de Educação.
Algumas condições não foram alcançadas na maioria das escolas:
1. O grupo de trabalho OTD indicou na implantação do Sistema de Recuperação que se
formassem grupos de até 06 alunos quando o trabalho for de alfabetização e de até 08
alunos quando for de consolidação da alfabetização, para possibilitar um trabalho de
qualidade; entretanto, esses números de alunos não foram sempre possíveis, pela grande
quantidade de alunos que necessita ainda da Recuperação.
2. A duração do trabalho indicada pelo Sistema de Recuperação é de no mínimo 50 min e de
no máximo 1h30, sendo que o ideal é a freqüência diária. Para que essa proposta se
efetive, o primeiro horário a ser elaborado, na escola, será o da Recuperação, baseado no
Conselho Final do ano anterior, por ser o atendimento dos alunos que mais urgentemente
necessitam da intervenção pedagógica.
3. No ano de 2007, o Sistema de Recuperação trabalhou com 174 grupos de alunos e a
freqüência de trabalho na Recuperação na Rede é o seguinte:
TABELA 1- NÚMERO DE DIAS QUE A RECUPERAÇÃO TRABALHA
COM O GRUPO DE ALUNOS POR SEMANA E POR SÉRIE EM 2007
SÉRIE↓ Grupos Grupos Grupos Grupos Grupos
Nº de vezes na
semana →
1 vez 2 vezes 3 vezes 4 vezes 5 vezes
TOTAL- 174 ↓ 21 53 69 10 21 4ª SÉRIE - 55 13 13 22 02 05
3ª SÉRIE - 50 10 26 04 10
2ª SÉRIE - 45 02 21 14 04 04
1ª SÉRIE - 24 06 09 07 02
4. No ano de 2008, o Sistema de Recuperação trabalhou com 92 grupos de alunos e a
freqüência de trabalho na Recuperação na Rede é o seguinte:
TABELA 2- NÚMERO DE DIAS QUE A RECUPERAÇÃO TRABALHA
COM O GRUPO DE ALUNOS POR SEMANA E POR SÉRIE EM 2008
SÉRIE↓ Grupos Grupos Grupos Grupos Grupos
Nº de vezes na
semana →
1 vez 2 vezes 3 vezes 4 vezes 5 vezes
TOTAL- 92↓ 7 24 12 49 4ª SÉRIE - 20 5 06 01 08
3ª SÉRIE - 20 1 11 03 06
2ª SÉRIE - 28 1 06 05 17
1ª SÉRIE - 32 01 13 18
5. O trabalho da Recuperação é realizado pelo professor substituto, quando o professor de
Recuperação falta ou tira licença.
6. O professor substituto auxilia o trabalho de Recuperação, quando não há faltas na escola.
Condições subjetivas:
Além dos aspectos físicos, para que a Recuperação ocorra com sucesso, há necessidade do apoio
da Diretoria da Educação da SEF I, da direção da escola, de todos os professores e até mesmo da
família; enfim, que todos considerem esse trabalho um benefício para a criança e um meio para a
escola atingir seus objetivos educacionais.
Conclusão
Como pode ser observada na tabela-1, a maioria dos grupos de alunos, 70,1% (122 dos 174 grupos),
estava em 2007 sendo trabalhada entre duas a três vezes por semana, apesar da indicação do
trabalho, com habilidades, ser diário. No documento de 2007, essa questão foi assim apresentada:
“É necessário repensar, pois poderá ocorrer que os alunos não atinjam o avanço necessário e fazer o
Sistema não ter o sucesso esperado. É melhor atender mais intensivamente menos alunos e liberá-
los, do que manter por um tempo grande, muitos alunos na Recuperação”. Em 2008, 53,2% (49 dos
92 grupos) trabalharam cinco vezes por semana, mudando o patamar de trabalho, entretanto ainda
há alunos com trabalho de Recuperação apenas dois dias na semana.
Há em 08/08/07, 5064 alunos matriculados de 1ª a 4ª série, nas escolas municipais, sendo assim
distribuídos nas séries:
TABELA 2- DISTRIBUIÇÃO DOS ALUNOS POR SÉRIE - 2007
Série Nº de Aluno Nº de classes Média de alunos
por sala
1ª e 2ª 2574 83 31
3ª e 4ª 2490 71 35
Os 5 064 alunos estão distribuídos pelas oito escolas municipais e o número de alunos das EMEFs e
o dos que freqüentam a recuperação (939) podem ser vistos na tabela abaixo:
TABELA 3- DISTRIBUIÇÃO DOS ALUNOS POR EMEF E DOS ALUNOS DA RECUPERAÇÃO (julho/2007)
EMEF DALMO FLORA LOZANO CAPUTTI YOLANDA DOMINGOS
(1 período)
SOL
NASCT
OADIL
ALUNOS TOTAL 992 958 828 743 567 241 412 320 RECUPERAÇÃO 197 182 159 117 116 55 59 54
% 20% 19% 19% 16% 20% 23% 14% 17%
Em novembro de 2008 há 5193 alunos matriculados de 1ª a 4ª série, nas escolas municipais, sendo
assim distribuídos nas séries:
TABELA 2- DISTRIBUIÇÃO DOS ALUNOS POR SÉRIE -2008
Série Nº de Aluno Nº de classes Média de alunos
por sala
1ª e 2ª 2606 82 31.7
3ª e 4ª 2587 75 34.4
Desses 5193 alunos, 1171 passaram pelo Sistema de Recuperação e 398 foram liberados.
EMEF DALMO FLORA LOZANO CAPUTTI YOLANDA DOMINGOS
(1 período)
SOL
NASCT
OADIL
ALU
NOS
TOTAL 987 943 844 735 707 226 419 332 RECUP. 265 285 151 149 195 62 115 88
LIBERADOS 93 115 Faltam
dados 28 67 15 61 19
RECUPERAÇÃO 26% 30% 17% 20% 27% 27% 27% 26% % LIBERADOS 35% 40% 18% 34% 24% 53% 21,5%
*A EMEF Caputti teve o trabalho de recuperação apenas no inicio do 2º bimestre e no
quarto bimestre.
Pode-se observar que, há pelo menos um quinto dos alunos na Rede Municipal de Paulínia,
aproximadamente mil alunos, sem as condições para continuar aprendendo os conhecimentos em
sala de aula, por não terem adquirido as condições básicas nas habilidades de escrita e leitura,
tornando fundamental o trabalho desenvolvido nas aulas de Recuperação.
Em 2008, de acordo com as professoras de recuperação, o número de crianças que passaram pela
recuperação subiu para um quarto e 30% dos alunos que passaram por esta foram liberados.
ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO DIDÁTICO
DE RECUPERAÇÃO
ALFABETIZAÇÃO CRITÉRIO PARA QUE UM ALUNO SEJA INSERIDO NO SISTEMA DE RECUPERAÇÃO
Aluno com necessidade especial será apenas inserido nos objetivos da Educação Especial.
(que precisa desenvolver os pressupostos anteriores à alfabetização)
A) Aluno que escreve de
forma pré-silábica, não
reconhece o próprio
nome e as letras que o
compõe.
B) Aluno pré-silábico
misturando letras e
números com mais de
um semestre escolar no
Ensino Fundamental..
C) Aluno que continua a
escrever de forma pré-
silábica com mais de
um ano escolar no
Ensino Fundamental.
Será inserido nos
objetivos do G1
Aluno que continua a
escrever de forma
silábica com mais de
um ano escolar no
Ensino Fundamental.
Será inserido nos
objetivos do G2
Aluno que escreve de
forma silábico-
alfabética, a partir do
3º ano do Ensino
Fundamental,
independentemente do
nível de leitura.
Será inserido nos
objetivos do G3
Aluno que escreve de
forma alfabética a
partir do segundo
semestre do 3º ano do
Ensino Fundamental,
independente do nível de
leitura.
Será inserido nos
objetivos do G4
Aluno que escreve de
forma ortográfica com
muitos erros, não faz
textos estruturados na
4ª série/5º ano do Ensino
Fundamental,
independente do nível de
leitura.
Será inserido nos
objetivos do G5
G1 INTRODUÇÃO A
ALFABETIZAÇÃO
I
G2 DESENVOLVIMENTO
DA ALFABETIZAÇÃO
I
G3 DESENVOLVIMENTO
DA ALFABETIZAÇÃO
I
G4 CONSOLIDAÇÃO DA
ALFABETIZAÇÃO
II
G5 CONSOLIDAÇÃO DA
ALFABETIZAÇÃO
II
OBJETIVOS A SEREM ALCANÇADOS NO BIMESTRE
BASES DA LÓGICA Classificar, seriar,
seqüenciar,
correspondência termo
a termo e conservação.
Diferenciar letra de
números.
Classificar, seriar,
seqüenciar,
correspondência termo a termo e
conservação.
Classificar, seriar, seqüenciar,
fazer a correspondência termo
a termo e conservar.
Fazer a reversão de palavras
para texto e de texto para
palavras na leitura autônoma.
Fazer a inclusão de palavras no
grupo.
Classificar, seriar,
seqüenciar e
ordenar palavras,
frases e idéias.
Classificar, seriar,
seqüenciar e
ordenar frases do
texto e idéias.
ESCRITA ORTOGRAFIA DA ESCRITA
G1 INTRODUÇÃO A
ALFABETIZAÇÃO
G2 DESENVOLVIMENTO
DA ALFABETIZAÇÃO
I
G3 DESENVOLVIMENTO
DA ALFABETIZAÇÃO
II
G4 CONSOLIDAÇÃO DA
ALFABETIZAÇÃO
G5 CONSOLIDAÇÃO DA
ALFABETIZAÇÃO
A)Escrever o próprio
nome. Fazer a relação
letra/som do próprio
nome e identificá-las.
Identificar o número de
letras.
INTRODUZIR
Perceber o conceito de
palavra.
B)Fazer a relação
letra/som da maioria das
letras do alfabeto e
identificá-las. Escrever,
pelo menos
silabicamente com
correspondência em
algumas consoantes.
INTRODUZIR
Perceber o conceito de
palavra.
Fazer a relação letra/som
do alfabeto.
Escrever pelo menos de
forma silábico-
alfabética.
Completar texto com
palavras e palavras com
letras que faltem,
trocando a figura pela
palavra.
Identificar o número de
letras e sílabas.
DESENVOLVER
Perceber o conceito de
palavra
Escrever as palavras
pelo menos de forma
alfabética.
Escrever as palavras
com as sílabas
complexas: nh/ lh/ch..
Escrever todos os sons
nasais com ajuda.
Escrever com a
maiúscula seu próprio
nome.
DESENVOLVER
Ter o conceito da
palavra.
Escrever com
preocupação ortográfica
(começar a perceber que
há sílabas com diferentes
números de letras).
Utilizar adequadamente
as sílabas complexas das
sílabas: nh/lh/ch;
intercaladas l/r/s/n/m; e
finais l/r/s, mesmo que
seja com ajuda.
Escrever todos os sons
nasais com ajuda.
Escrever com a
maiúscula e a minúscula
no próprio nome e no
início do parágrafo.
Ter o conceito da
palavra.
Escrever com
preocupação ortográfica.
Utilizar adequadamente
as sílabas complexas
com precisão das
sílabas: nh/lh/ch;
intercaladas l/r/s/n/m; e
finais l/r/s.
Escrever adequadamente
o som nasal.
Escrever com a
maiúscula e a minúscula
no próprio nome e no
início do parágrafo.
Ter o conceito da
palavra.
GRAFIA DA ESCRITA Usar a letra bastão
sobre a linha e dentro e
de tamanho adequado ao
espaço da linha.
Traçar a letra e os
números com a
topologia adequada.
Observação:
Usar o traçado correto
da letra manuscrita com
os alunos que iniciaram
a alfabetização com esse
tipo de letra.
Algumas crianças com
dificuldades motoras
poderão utilizar outros
recursos para escrever.
Usar a letra bastão
sobre a linha e dentro e
de tamanho adequado ao
espaço da linha.
Traçar a letra e os
números com a
topologia adequada.
Observação:
Usar o traçado correto
da letra manuscrita com
os alunos que iniciaram
a alfabetização com esse
tipo de letra.
Algumas crianças com
dificuldades motoras
poderão utilizar outros
recursos para escrever.
Escrever sobre a linha,
com traçado correto,
deixando o espaço entre
as palavras.
Escrever o seu próprio
nome, com traçado
correto, com letra
cursiva, usando a
maiúscula e minúscula.
Escrever, com letra
cursiva adequada, sobre
a linha, com traçado
correto, (inclusive da
maiúscula e minúscula),
deixando o espaço entre
as palavras.
Traçar corretamente a
letra bastão em
situações próprias.
Escrever, com letra
cursiva adequada, sobre
a linha, com traçado
correto, (inclusive da
maiúscula e minúscula),
deixando o espaço entre
as palavras.
Traçar corretamente a
letra bastão em
situações próprias.
TEXTO ESCRITO
G1 INTRODUÇÃO A
ALFABETIZAÇÃO
G2 DESENVOLVIMENTO
DA ALFABETIZAÇÃO
I
G3 DESENVOLVIMENTO
DA ALFABETIZAÇÃO
II
G4 CONSOLIDAÇÃO DA
ALFABETIZAÇÃO
G4 CONSOLIDAÇÃO DA
ALFABETIZAÇÃO
Elaborar uma história a
partir de uma seqüência
de figuras, mesmo que
seja apenas uma palavra
para cada quadro.
Participar da escrita de
uma história coletiva.
Escrever um rudimento
de texto pelo menos no
nível pré-silábico e
recontar a história
oralmente.
Escrever um rudimento
de texto pelo menos no
nível silábico, com ponto
final e recontar a história
oralmente. Escrever
bilhetes com finalidade
(p.ex. mães, pais,
amigos). Ser capaz de
dizer o que escreveu.
Participar da escrita de
uma história coletiva.
Metodologia: usar o
desenho para representar
o que está pensando.
Participar da elaboração
de textos coletivos.
Produzir um texto
passível de leitura, pelo
menos de forma
silábico-alfabética, com
o ponto final.
Elaborar textos coletivos
e individualmente.
Escrever texto com
preocupação ortográfica
e com a paragrafação
(estrutura de pelo menos
dois parágrafos), com
ponto final.
Elaborar textos coletivos
e individualmente.
Escrever texto com
preocupação ortográfica
e com a paragrafação
(estrutura de pelo menos
três parágrafos), com
ponto final, agregando
informação.
LEITURA COMPORTAMENTO DO LEITOR
G1 INTRODUÇÃO A
ALFABETIZAÇÃO
G2 DESENVOLVIMENTO
DA ALFABETIZAÇÃO
I
G3 DESENVOLVIMENTO
DA ALFABETIZAÇÃO
II
G4 CONSOLIDAÇÃO DA
ALFABETIZAÇÃO
G5 CONSOLIDAÇÃO DA
ALFABETIZAÇÃO
A)Identificar e nomear
as letras do próprio
nome. A partir do texto,
reconhecer as vogais e
consoantes com ajuda.
Estabelecer relação
imagem-palavra, tendo
como base pelo menos a
letra inicial com ajuda. B) Identificar as letras
do alfabeto. A partir do
texto, reconhecer as
vogais e consoantes.
Reconhecer no texto
letras e palavras dadas.
Estabelecer relação
imagem-palavra, tendo
como base pelo menos a
letra inicial..
Acompanhar a leitura
do professor.
Reconhecer no texto
letras e palavras dadas.
Estabelecer relação
imagem-palavra, tendo
como base pelo menos a
sílaba inicial.
Acompanhar a leitura
do professor
identificando algumas
palavras.
Fazer a leitura de textos
trabalhados ou palavra
com letra de imprensa
maiúscula.
Fazer a leitura de texto
em letra bastão (mesmo
que seja palavra por
palavra) ou de palavra de
pelo menos dois tipos
de letras.
Fazer a leitura de texto
ou palavra de todo tipo
de letra com fluência na
palavra.
TÉCNICA DE LEITURA Acompanhar a leitura do
professor com ritmo,
Acompanhar a leitura do
professor com ritmo,
Ler com fluência,
entonação e ritmo os
Ler com fluência, ritmo
e entonação textos
Ler com fluência, ritmo
e entonação frases e
entonação e fluência em
letra bastão.
entonação e fluência em
letra bastão.
Ler a própria escrita.
textos conhecidos e
previamente trabalhados
em letra bastão..
Ler a própria escrita.
previamente trabalhados.
Ler com fluência, ritmo
e entonação frases.
textos.
O LEITOR EXPLICITA A LÓGICA DO TEXTO Compreender e
interpretar oralmente ou
indicar através de
imagens o texto lido
para ele, após a
discussão do mesmo.
Compreender e
interpretar oralmente ou
indicar através de
imagens o texto lido
para ele, dentro do
contexto e após a
discussão do mesmo.
Compreender e
interpretar questões
diretas de texto lido
após leitura coletiva e
discussão do mesmo.
Compreender e
interpretar questões do
texto lendo com certa
autonomia e após
discussão do mesmo.
Compreender e
interpretar questões do
texto lendo com
autonomia e após
discussão do mesmo.
ORALIDADE ADEQUAÇÃO E PRONÚNCIA da LINGUAGEM COTIDIANA PARA A LINGUAGEM PADRÃO
G1 INTRODUÇÃO A
ALFABETIZAÇÃO
G2 DESENVOLVIMENTO
DA ALFABETIZAÇÃO
I
G3 DESENVOLVIMENTO
DA ALFABETIZAÇÃO
II
G4 CONSOLIDAÇÃO DA
ALFABETIZAÇÃO
G5 CONSOLIDAÇÃO DA
ALFABETIZAÇÃO
Repetir a pronúncia dos
verbos: fazer, ser e dar
corretamente.
Transmitir recados com
clareza.
Ouvir uma história,
instrução ou recado
olhando para o
interlocutor esperando
terminar.
Recontar histórias e
fatos ocorridos com eles
no cotidiano com
coerência, mesmo que
seja com ajuda.
Falar frases usando o
sujeito e o predicado
completo.
Pronunciar as palavras do
texto trabalhado com os
finais l/r/s/m; sons nasais
e terminações do gerúndio
mesmo que seja com ajuda.
Repetir a pronúncia dos
verbos: fazer, ser e dar
corretamente.
Transmitir recados com
clareza.
Ouvir uma história,
instrução ou recado
olhando para o interlocutor
esperando terminar.
Recontar histórias e fatos
ocorridos com eles no
cotidiano com coerência.
Falar frases usando o
sujeito e o predicado
completo.
Ampliar o vocabulário
associando imagem,
gravura e conversas.
Pronunciar as palavras
do texto trabalhado com
os finais de l/r/s/m; as
letras intercaladas de
r/l/n/m; diferenciar e/i;
sons nasais e
terminações do
gerúndio.
Repetir a pronúncia de
verbos fazer, estar, ser
e dar corretamente.
Expressar-se com
clareza e pronúncia
adequada pelo menos o
tema que estiver sendo
trabalhado.
Relatar fatos e histórias.
Ampliar o vocabulário
reportando-se ao texto e
ao tema trabalhado.
Recontar um texto e/ou
contar um fato ou uma
história com introdução,
desenvolvimento e
conclusão.
Pronunciar corretamente
as palavras pela forma
que são escritas na
língua padrão.
Opinar, argumentar e/ou
questionar sobre as áreas
do conhecimento.
Recontar um texto e/ou
contar um fato ou uma
história com introdução,
desenvolvimento e
conclusão.
Pronunciar corretamente
as palavras pela forma
que são escritas na
língua padrão.
Falar frases que
pertençam aos temas
trabalhados sem os
vícios de linguagem..
Opinar, argumentar e
questionar sobre as áreas
do conhecimento.
IMAGEM CONSTRUÇÃO, LEITURA, RELAÇÕES.
G1 INTRODUÇÃO A
ALFABETIZAÇÃO
G2 DESENVOLVIMENTO
DA ALFABETIZAÇÃO
I
G3 DESENVOLVIMENTO
DA ALFABETIZAÇÃO
II
G4 CONSOLIDAÇÃO DA
ALFABETIZAÇÃO
G5 CONSOLIDAÇÃO DA
ALFABETIZAÇÃO
Construir imagens para
indicar a compreensão e
seqüência do texto que
foi lido para a criança.
Construir imagens,
ilustrar textos ou
fragmentos de textos
trabalhados.
Construir imagens para
indicar a compreensão e
seqüência do texto que
foi lido para ela.
Construir imagens,
ilustrar textos ou
fragmentos de textos
trabalhados.
Construir rudimentos
de texto utilizando-se de
imagens.
Relacionar texto ou
tema com a ilustração.
Construir imagens para
ilustrar a compreensão e
seqüência do texto ou
das partes.
Relacionar texto ou
tema com a ilustração.
Ilustrar textos de
diferentes gêneros.
Construir imagens para
ilustrar a compreensão e
seqüência do texto ou
das partes.
Relacionar texto ou
tema com a ilustração.
Ilustrar textos de
diferentes gêneros.
Construir imagens para
ilustrar a compreensão e
seqüência do texto ou
das partes.
Relacionar texto ou
tema com a ilustração.
Ilustrar textos de
diferentes gêneros.
Ler e interpretar
imagens de obra de artes
e propagandas. .
Ao final de cada bimestre, o aluno deverá atingir os objetivos estabelecidos e ser inserido nos objetivos do grupo seguinte.
Ao atingir os objetivos do grupo 5, o aluno sairá da recuperação.
ESTRATÉGIAS DE TRABALHO
G1/G2
INTERVENÇÃO
Solicitar leitura diária do alfabeto diferenciando vogais de consoantes.
Mediar leitura e escrita durante todo tempo, quando o aluno for pré-silábico.
Mediar leitura e escrita após a primeira tentativa, quando o aluno for silábico.
Recorrer ao alfabeto, palavras-chave durante a intervenção.
Observar a lógica da criança.
PONTO DE PARTIDA
Partir do tema/assunto trabalhado em sala.
Partir do texto lido pelo professor ou elaborado pelo grupo de alunos.
TRABALHO COM O TEXTO/ LEITURA
Circular no texto as letras indicadas.
Circular as palavras indicadas a partir de figuras tendo como apoio a palavra ou a letra inicial ou a leitura do
professor.
Ilustrar o texto após leitura.
Ler diariamente acompanhado pelo professor.
Localizar palavras indicadas em trecho lido.
Interpretar textos oralmente.
Diferenciar palavras pintando com cores diferentes.
TRABALHO COM PALAVRAS RETIRADAS DO TEXTO
Completar palavras com letras.
Completar palavras com sílabas (silábicos).
Completar palavras com letra inicial.
Completar palavras com letra final.
Completar com vogais.
Completar com consoantes.
Analisar a constituição da palavra (letra inicial, letra final, número de letras, número de sílabas, letras
repetidas).
Organizar letras das palavras com apoio de imagem (recorte e colagem ou letras móveis).
Organizar sílabas.
Ligar palavra-figura (figuras com diferentes letras iniciais).
Construir/ utilizar o Alfabetário.
Relacionar palavra - figura (recorte-colagem).
Pendurar letras nas crianças para que organizem palavras.
Construir jogo com caixa de fósforos: figura na capa e letras da palavra recortadas para organizar.
Completar texto com palavras, no lugar de figuras, tendo apoio de banco de palavras.
Completar palavras dentro do texto com letras tendo apoio de imagem.
Fazer caça-palavras com apoio de imagem-palavra.
Preencher cruzadinhas com apoio de palavra-figura.
Reescrever texto com palavras faltantes tendo o texto completo como apoio.
Escrever palavras com mediação.
Pintar de cores diferentes vogais e consoantes.
ELABORAÇÃO DE TEXTO
Organizar frases de textos curtos com apoio de imagem.
Escrever frases individualmente/coletivamente com mediação “palavra a palavra”.
Escrever texto individual com mediação (a partir ou não de seqüência)
Escrever texto coletivo, com intervenção do professor (alunos ou professor como escriba).
G3
INTERVENÇÃO
Solicitar a leitura do alfabeto (se necessário).
Fazer a intervenção após a primeira tentativa de escrita.
PONTO DE PARTIDA
Partir do tema/assunto trabalhado em sala.
Partir de texto lido pelo professor ou elaborado pelo grupo de alunos.
TRABALHO COM O TEXTO/ LEITURA
Circular palavra do texto à partir de figura.
Ler diariamente acompanhado pelo professor.
Ler textos curtos com apoio do professor.
Circular palavra dentro de frase.
Ilustrar texto ou fragmento de texto.
Selecionar imagem que pertence ao texto.
Interpretar oralmente.
Elaborar livrinhos apenas com texto, para crianças ilustrarem em casa.
Ler palavras e frases para ilustrar.
Preencher frases com lacuna (com mais de uma opção a ser preenchida).
TRABALHO COM PALAVRAS RETIRADAS DO TEXTO
Analisar a constituição da palavra (letra inicial, letra final, número de letras, número de sílabas, letras
repetidas).
Organizar letras das palavras com apoio de imagem (recorte e colagem ou letras móveis).
Organizar sílabas das palavras com apoio de imagem (recorte e colagem ou letras móveis).
Organizar palavras da frase.
Organizar frases do texto.
Classificar letras em vogais e consoantes.
Ligar palavra-figura com mesma inicial.
Diversificar palavras a partir do tema.
Completar palavras com letras e sílabas.
Construir jogo com cena presa em saquinho: dentro do saquinho palavras para organizar frase sobre a cena.
Preencher cruzadinhas.
Fazer caça-palavras.
Completar texto colocando palavras no lugar de figuras.
Construir acrósticos.
Realizar desafio do alfabeto: retirar de uma cena palavras que comecem com determinada letra.
ELABORAÇÃO DE TEXTO
Organizar frases de textos lidos, com ou sem apoio de imagem.
Escrever frases individualmente/coletivamente.
Escrever texto individual com intervenção do professor.
Escrever texto coletivo, com intervenção do professor (alunos ou professor como escriba).
Utilizar seqüências ou cenas.
Reescrever histórias conhecidas.
Produzir bilhetes objetivos explícitos.
G4
INTERVENÇÃO
Fazer a intervenção após tentativa de escrita.
PONTO DE PARTIDA
Partir do tema/assunto trabalhado em sala.
Partir de texto trazido pelo professor ou elaborado pelo grupo de alunos.
TRABALHO COM O TEXTO/ LEITURA
Ler diariamente (individual e coletiva).
Discutir textos após leitura individual e/ou coletiva.
Interpretar por escrito os textos após leitura individual e/ou coletiva.
Ilustrar textos após leitura individual e/ou coletiva.
TRABALHO COM PALAVRAS OU COM SÍLABAS COMPLEXAS RETIRADAS DO TEXTO
Completar palavras com letras faltantes nas sílabas complexas.
Preencher cruzadinhas/ caça-palavras contendo palavras com sílabas complexas.
Preencher cruzadinhas/ caça-palavras com respostas a perguntas. (Exemplo: tem uma perna só... Saci)
Preencher cruzadinhas/ caça-palavras com respostas à pergunta: “o que é, o que é”.
Completar texto com palavras que faltam.
Relacionar imagens a textos ou fragmentos de textos.
ELABORAÇÃO DE TEXTO
Escrever frases.
Ampliar frases a partir de questões (1 de cada vez).
Escrever texto individual.
Escrever texto coletivo.
Escrever texto a partir de seqüências, cenas, reescrita de histórias conhecidas, proposta, ilustração e escrita
para esta, relato de experiência, bilhete, texto informativo.
Completar frases e textos.
Organizar frases/ parágrafos para formar texto.
Dar palavras para organizar frases.
Relacionar diferentes frases á diferentes grupos de palavras.
Apresentar rimas a partir de uma palavra dada.
Formar frases a partir de três palavras.
Criar narrativa a partir de parlenda.
G5
INTERVENÇÃO
Fazer a intervenção após tentativa de escrita.
Solicitar que um aluno corrija a atividade do outro.
Apresentar razões para a reescrita do próprio texto a partir da correção do professor.
Solicitar o uso de dicionário para encontrar sinônimo de palavras de uma lista, para substituí-la no texto ou
fazer a correção da ortografia.
Fazer com os alunos a reestruturação do texto, utilizando retro-projetor, enfocando um aspecto de cada vez.
Trabalhar textos complexos e que incitem a curiosidade do aluno.
Preparar atividades de caligrafia para casa (inclusive trechos da produção do aluno).
Intervir na grafia enquanto o aluno está escrevendo.
PONTO DE PARTIDA
Partir do tema/assunto trabalhado em sala.
Partir de texto trazido pelo professor ou elaborado pelo grupo de alunos.
TRABALHO COM O TEXTO / LEITURA
Ler diariamente (individual e coletiva).
Interpretar por escrito o texto lido individual e/ou coletivamente.
Ilustrar o texto lido individual e/ou coletivamente.
Preencher as lacunas de textos com palavras que completam o sentido, com coerência e concordância com a
frase.
Identificar em textos, cada vez mais complexos, os argumentos apresentados e contra-argumentar.
TRABALHO COM PALAVRAS ou COM SÍLABAS COMPLEXAS RETIRADAS DO TEXTO
Completar palavras com letras faltantes nas sílabas complexas.
Preencher cruzadinhas/ caça-palavras contendo palavras com sílabas complexas.
Completar texto com palavras.
Relacionar imagens a textos.
Resolver carta enigmática.
Construir acrósticos.
ELABORAÇÃO DE TEXTO
Escrever frases.
Ampliar frases a partir de questões.
Escrever texto individual.
Escrever texto coletivamente.
Produzir o texto a partir de seqüências, cenas, reescrita de histórias conhecidas, proposta, ilustração e
escrita para esta, relato de experiência, bilhete, texto informativo.
Produzir um texto a partir de um roteiro.
Completar frases e textos.
Organizar frases para formar texto.
Organizar frases a partir de palavras.
Relacionar diferentes frases á diferentes grupos de palavras.
Criar rimas a partir de palavra dada ou para substituí-la na poesia.
Observar as maiúsculas de um texto e/ou frase.
Corrigir texto observando se está correto o uso das letras maiúscula e minúscula.
Indicar a pontuação correta de um texto.
Pontuar texto, com legenda dando duas opções para cada ponto.
Organizar história em quadrinhos.
Elaborar o caderno de entrevista.
Elaborar parte escrita de uma história em quadrinhos.
Transformar texto, que está em 3ª pessoa, em 1ª.
Caligrafia
Escrever frases ou palavras em caderno de caligrafia.
Fazer tarefas de casa de caligrafia a partir de fragmento de texto dado ou de lista de palavra.
Dificuldades e Avanços do Trabalho de Recuperação
A primeira medida, e mais importante, para implantação do Sistema de Recuperação, foi tomada
pela Secretaria de Educação, no final de 2006, ao garantir que na Escolha de Classe interna de cada
escola houvesse a possibilidade dos professores assumirem esse trabalho.
Em 2007, o Sistema de Recuperação encontrou dificuldades e apresentou avanços; a barreira a ser
vencida era que todas as escolas aceitassem que o professor de Recuperação não deixasse seu
trabalho para substituir o professor titular em suas faltas. Nesse início, em algumas escolas foi
difícil a compreensão de que havia um professor exclusivamente para fazer o trabalho da
Recuperação.
A título de exemplo para ilustrar a importância da distinção entre as funções de professor de
Recuperação e de professor de substituição:
No ano de 2006, o professor à disposição substituía e quando havia faltas e era responsável
pelas aulas de Recuperação. A tabela abaixo demonstra as aulas dadas de Recuperação pela
professora à disposição do período da tarde na EMEF “Yolanda Tiziani Pazetti”. Vale
lembrar que o número de aulas dadas pela professora não corresponde ao número de aulas
assistidas pelo aluno, pois as aulas não eram diárias. Devido à demanda, o atendimento de
cada aluno era feito três vezes por semana. Os demais dias letivos, excetuando-se as
reuniões de pais, e alguns conselhos de classe, foram de substituições.
1º bimestre 2º bimestre 3º bimestre 4º bimestre
Dias letivos* 55 45 50 53
Aulas dadas de Recuperação 11 15 17 07
* Conforme Calendário homologado para o ano de 2006.
No ano de 2008, a função do professor de Recuperação ficou consolidada e este não foi mais
retirado de sua sala de aula.
É necessário informar que em uma das Emefs, que já possuía duas professoras de Recuperação, esta
passou a ser realizada por mais uma professora da escola, que tinha restrição. A professora com
restrição poderia ter ido para outra Emef que necessitava de mais uma professora de Recuperação,
pelo seu número total de alunos.
Quando isso não aconteceu, no momento da licença gestante de uma professora e da aposentadoria
de outra, houve a necessidade de dois professores de sala e uma das professoras de Recuperação
teve que assumir uma das classes. Com esse fato abriu-se a possibilidade de uma das professoras
serem retiradas do trabalho de Recuperação.
A consolidação do Sistema de Recuperação depende do respeito às regras definidas..
A Recuperação é dada aos que mais necessitam de auxílio para continuarem aprendendo em sala de
aula, portanto, se não houver um sistema consistente de aprendizagem, ele é inócuo.
O professor de Recuperação assume trabalhar com os alunos da escola que estão inseridos nos
critérios, no Conselho Final do ano anterior, por isso seu trabalho começa junto com todos os outros
professores, com alunos de 2º ano e de 2ª a 4ª série.
O professor de Recuperação, como todos os professores da escola, registra seu trabalho na
“Caderneta Escolar” ou “Diário de Classe”, documento oficial de cada escola, tanto a presença dos
alunos quanto o conteúdo que desenvolve a cada dia.
Quanto mais claros e definidos são os objetivos que se têm com os alunos da classe e da escola,
mais fácil se torna o entendimento do coletivo da escola sobre o processo de ensino-aprendizagem e
o que cabe ao trabalho da Recuperação.
Em 2007, os professores de Recuperação indicaram algumas dificuldades mais específicas que
tiveram na implantação do Sistema, a superação de algumas delas, assim como alguns avanços
obtidos durante o trabalho.
DIFICULDADES
As dificuldades encontradas não foram sempre em todas as escolas e nem sempre com todas as
pessoas envolvidas, nos seguintes itens:
1. Diferenciação entre o trabalho do professor de Recuperação e o do professor substituto
na falta do titular da sala por parte dos funcionários da unidade educacional e da
comunidade. (2007)
2. Absorção do trabalho da Recuperação pelo titular da sala, planejando sua aula para que
a saída do aluno seja no momento adequado, ou seja, trabalhando a mesma habilidade
que a Recuperação. (2007, 2008)
3. Existência de um tema gerador do trabalho escolar, planejado pelo coletivo da escola.
(2007, 2008)
4. Parceria entre professores de sala, professor de Educação Especial, professor de
Educação Física e Recuperação. (2007, 2008)
5. Acesso aos textos trabalhados em sala, em tempo hábil, para o preparo das atividades
específicas da Recuperação. (2007, 2008)
6. Continuidade do trabalho, com atividades específicas em sala de aula, dentro do
contexto trabalhado, com os alunos atendidos pela Recuperação, para não comprometer
o seu processo de aprendizagem. (2007, 2008)
7. Conciliação do horário de Recuperação com o trabalho por ÁREA realizado nas 4ªs
séries, em algumas escolas. (2007, 2008)
8. Trabalho com os alunos da Recuperação todos os dias, pela dificuldade em conciliar os
horários de Educação Física, Biblioteca, Recreio, entre outros, e o número de crianças
atendidas. (2007, 2008)
9. Participação em todos os Conselhos de Classe. (2007, 2008)
10. Quantidade excessiva de alunos por grupo (de 8 a 10 alunos), comprometendo a
qualidade do trabalho. (2007, 2008)
11. Aquisição de material de consumo - lápis, borracha, lápis de cor, cola e tesoura-, quando
é impossível ao aluno adquirir pelas condições sociais; e permanente - em duas escolas:
lousa, armário, carteira, mural e outros - (quando houver falta de material para a
realização do trabalho, as escolas devem solicitar à Secretaria da Educação). (2007,
2008)
12. Ausências de espaço físico adequado em duas escolas e outras duas possuem um espaço
físico com condições mínimas de atendimento. (2007)
13. Faltas excessivas de alguns alunos que necessitam da Recuperação. (2007, 2008)
14. A não realização do trabalho, a partir do 2º bimestre, com alunos da 1ª série. (2007)
O grupo da Recuperação considerou, também, uma dificuldade não haver mais a
oportunidade de reunir a Recuperação e a Educação Especial. Além de nem todas as escolas
ainda colocar a Recuperação como uma possibilidade de escolha para o grupo de
professores.
AVANÇOS
Os avanços encontrados não foram sempre em todas as escolas e nem sempre com todas as
pessoas envolvidas, nos seguintes itens:
1. Implantação e Continuidade do Sistema de Recuperação pela Secretaria de Educação
nas Unidades Educacionais, de forma sistematizada.
2. A separação entre o trabalho da Recuperação e da Substituição.
3. Reconhecimento de alguns professores em relação ao trabalho realizado.
4. Possibilidade de integração entre o trabalho de Recuperação e da Educação Especial, em
algumas escolas e em algumas reuniões no segundo semestre de 2007 e no início de
2008.
5. Procura, por alguns professores, de adequação de seu horário e de suas atividades com
os da Recuperação.
6. Consulta do horário de Recuperação, em primeiro lugar, perante a necessidade de troca
de qualquer horário, em uma escola.
7. Reconhecimento da comunidade em relação ao trabalho de Recuperação.
8. Reserva, em todas as escolas, de uma sala específica para a Recuperação.
9. Grupos de alunos na Recuperação com quantidade adequada.
10. Delimitação do trabalho da Recuperação para os alunos do Grupo IV em 2007, e
inseridos de acordo com os critérios da Recuperação em 2008.
11. Foco do trabalho de Recuperação na Língua Portuguesa, habilidade importante para a
continuidade da aprendizagem em sala de aula.
12. Trabalho com o tema da avaliação, na falta de tema coletivo, durante o bimestre.
13. Conhecimento e troca de experiência com professores de outras escolas, nos encontros
com o grupo OTD, no horário de trabalho.
14. Início do trabalho entre o professor de Recuperação e o titular da sala de aula para
planejarem a intervenção pedagógica com os alunos inseridos nos critérios da
Recuperação.
15. Elaboração dos critérios para a inserção dos alunos da recuperação e levantamento
coletivo dos objetivos e estratégias para cada um dos grupos, nos encontros com o grupo
OTD, no horário de trabalho.
CONCLUSÃO
Algumas questões sempre surgem quando se fala em Recuperação: será sempre necessário que
exista o Sistema de Recuperação? Haverá necessidade de aumentar o número de professores
envolvidos?
São questões importantes que para respondê-las é necessário analisar os objetivos descritos pelas
professoras que hoje estão nesse trabalho. Um dos objetivos definidos é a diminuição dos alunos
que necessitam da Recuperação.
O Sistema de Recuperação deve ser encarado como um sistema que, ao passar dos anos, deve
caminhar para a diminuição da quantidade de alunos que usarão esse trabalho e trazer avanços na
organização do trabalho didático dos professores nas escolas.
Consideramos que a quantidade de alunos, os quais necessitam da Recuperação, depende de pelo
menos seis condições:
Primeiro: do número de alunos que chega de outras redes municipais ou estatuais, sem
qualquer trabalho nas habilidades básicas de escrita e leitura para continuar aprendendo em
sala de aula com autonomia.
Segundo: das professoras do município fazerem cada vez mais um trabalho que compense as
condições subjetivas das crianças que entram na escola de Ensino Fundamental sem as
condições que outras já trazem, planejando para todas e cada criança.
Terceiro: de que os professores determinem como objetivo de trabalho formar autores e
leitores de textos, trabalhando os conhecimentos que levam a criança a conhecer, interessar-
se e compreender o mundo em que vive, cada vez mais amplamente.
Quarto: de que a escola tenha uma boa gestão, com a direção presente e considerando o
aspecto pedagógico como o foco fundamental do seu trabalho.
Quinto: Salas com número adequado de alunos: 25 para ciclo de alfabetização e 30 para ciclo
de consolidação.
E por último: do próprio Sistema de Recuperação, trabalhando especificamente com o que a
criança necessita para continuar aprendendo em sala de aula, aumentando o número de vezes
que cada criança trabalha com o professor de Recuperação: mais vezes por semana, por um
período menor.
O grupo que estuda a OTD tem como objetivo, ao propor o Sistema de Recuperação, formar
paulatinamente todos os professores do município para que tenham condições de conhecimento
para trabalhar em sala de aula: com todos e cada um dos alunos, não importando as suas
características (ou dificuldades, pelo senso comum) para aprenderem.
Os professores que assumem Recuperação têm a oportunidade, maior que os da sala regular, de
aprenderem um com outro nos encontros coletivos e com os alunos que trabalham, além do
acompanhamento da Secretaria de Educação especificamente para o desenvolvimento do trabalho.
Portanto, deve ser uma meta voltar a dar aula na classe regular para que haja o rodízio entre os que
podem trabalhar com esses alunos e levar à sala de aula regular a possibilidade de trabalhar com
todos e com as necessidades de cada criança.
Para atingir esse objetivo, além de trabalhar com o Sistema de Recuperação, há o trabalho
pedagógico coletivo com os professores das salas regulares de recuperar e sistematizar o trabalho
daqueles que na educação de Paulínia já trabalham para atingir os objetivos do currículo com todos
e com cada aluno, coletivizando os avanços encontrados para que todos no município tomem
conhecimento. Em 2007, nas áreas de Linguagem e Matemática e, em 2008, nas áreas de História,
Geografia e Ciências, foi elaborado o currículo de 1ª a 5ª ano do Ensino Fundamental com todos os
professores do Ensino Fundamental e com a participação dos professores da Educação Infantil
especificamente na elaboração do que concerne ao 1º ano.
Dessa maneira, a qualidade social será possível para todas as crianças e não apenas para os que
entram no sistema de educação em melhores condições de aprendizagem. Estar “melhor ou pior”
no início não significa o ponto de chegada, este dependerá do trabalho pedagógico realizado.
Grupo que estuda a OTD
Érika Taccini Gonçalves Genesini
Silvia Madureira e Souza Silva
Maria Estela Sigrist Betini
Paulínia, Novembro de 2008.
Anexo
SÉRIE ESCOLA 1 vez 2 vezes 3 vezes 4 vezes 5 vezes
4ª
DALMO M- 03
T-01
CAPUTTI M-01
LOZANO M-02
T-01
S. NASCENTE M-02
T-01
OADIL M-01
DOMINGOS M-01
YOLANDA
T-01
FLORA M-02
T-02 T-02
3ª
DALMO M- 03
T-01
CAPUTTI M-01
LOZANO M-02
T-01
S. NASCENTE M-02
T-01
OADIL M-01
M-01
DOMINGOS M-01
YOLANDA
T-01
FLORA M-04
T-04
2ª
DALMO M-04
T-04
CAPUTTI M-02
LOZANO M-03
T-02
S. NASCENTE M-02
T-02
OADIL M-02
DOMINGOS M-02
YOLANDA
T-02
FLORA M-02 M-03
T-04
1ª
DALMO M-04
T-04
CAPUTTI M-02
LOZANO M-01 M-02
T-02
S. NASCENTE M-01
T-02
OADIL M-01
DOMINGOS M-02
YOLANDA
T-03
FLORA M-04
T-04