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SISTEMA DIGESTÓRIO Profº Jorge Luís

SISTEMA DIGESTORIO

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SISTEMA DIGESTÓRIO HUMANO

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SISTEMA DIGESTÓRIO

Profº Jorge Luís

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Componentes do Sistema Digestório

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Cavidade Bucal

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BOCA

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BOCA

A maioria dos mamíferos mastiga o alimento antes desse atravessar a faringe. Tal ato permite sua diminuição, umidificação e, em alguns casos, o contato com enzimas digestivas presentes na saliva (amilase e ptialina), que são responsáveis pela transformação de glicogênio e amido em maltose. Nessa fase da digestão, a língua tem um importante papel: além de auxiliar na diminuição e diluição do alimento, permite a captura de sabores, estimulando a produção de saliva. Os sais presentes nesta última neutralizam a possível acidez do alimento.

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FARINGE

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ESÔFAGO

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FARINGE e ESÔFAGO

Após a mastigação, o bolo alimentar passa pela faringe e é direcionado para o esôfago. Lá, movimentos peristálticos permitem que o bolo seja direcionado ao estômago. Tal processo mecânico permite, além desta função, misturá-lo aos sucos digestivos. Algumas aves possuem nesse órgão uma região conhecida popularmente como papo, onde o alimento é armazenado e amolecido.

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ESTÔMAGO

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ESTÔMAGO

No estômago, o suco gástrico – rico em ácido clorídrico, pepsina, lipase e renina – fragmenta e desnatura proteínas do bolo alimentar, atua sobre alguns lipídios, favorece a absorção de cálcio e ferro, e mata bactérias. Este órgão, delimitado pelo esfíncter da cárdia, entre ele e o esôfago; e pelo esfíncter pilórico, entre o intestino, permite que o bolo fique retido ali, sem que ocorram refluxos. Durante, aproximadamente, três horas, água e sais minerais são absorvidos nesta cavidade. O restante, agora denominado “quimo”, segue para o intestino delgado.

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DIGESTÃO NO ESTÔMAGONo estômago o alimento sofre a ação do suco gástrico que é secretado pelas glândulas

localizadas na parede estomacal. O muco é produzido pelas glândulas pilóricas e cárdicas do estômago e lubrifica o bolo alimentar, além de proteger a parede do estômago contra a ação das enzimas gástricas e do HCl.

O HCl apresenta as seguintes funções: facilita a absorção de ferro; proporciona um pH ótimo para a digestão protéica; ativa o Pepsinogênio à Pepsina; age contra os germes restringindo a fermentação microbiana (ação germicida).

As enzimas do suco gástrico são: pepsina, lípase gástrica, amilase gástrica.

A pepsina é uma enzima proteolítica (digere proteínas em peptídeos), que atua num meio altamente ácido (pH = 2,0) e acima de pH = 5,0 apresenta pouca atividade proteolítica, tornando-se inativa.

A lípase gástrica (tributirase) age sobre a tributirina (um tipo de gordura encontrado no leite e seus derivados), quase não tem atividade lipolítica sobre as gorduras comuns. A amilase gástrica não desempenha papel importante na digestão do amido.

A secreção gástrica é regulada por mecanismos nervosos e hormonais. A regulação hormonal é realizada por meio de dois hormônios: gastrina e enterogastrona. A gastrina é produzida pela mucosa da região pilórica do próprio estômago e tem ação estimulante sobre a secreção gástrica. A enterogastrona é produzida no intestino delgado (duodeno) em presença de gordura e inibe a secreção gástrica.

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INTESTINO DELGADO

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INTESTINO DELGADONo intestino delgado ocorre a maior parte da digestão e absorção do que foi ingerido.

Este órgão é compreendido pelo duodeno, jejuno e íleo, e o processo se inicia nessa primeira porção. Lá, com auxílio do suco intestinal, proteínas se transformam em aminoácidos, e a maltose e alguns outros dissacarídeos são digeridos, graças a enzimas como a enteroquinase, peptidase e carboidrase.

No duodeno há, também, o suco pancreático, que é lançado do pâncreas através do canal de Wirsung. Este possui bicarbonato de sódio, tripsina, quimiotripsina, lipase pancreática e amilopsina em sua constituição, que permitem com que seja neutralizada a acidez do quimo, proteínas sejam transformadas em oligopeptídios, lipídios resultem em ácidos graxos e glicerol, carboidratos sejam reduzidos a maltose e DNA e RNA sejam digeridos. A bile, produzida no fígado, quebra gorduras para que as lipases pancreáticas executem seu papel de forma mais eficiente.

A digestão se encerra na segunda e terceira porção do intestino delgado, pela ação do suco intestinal. Suas enzimas: maltase, sacarase, lactase, aminopeptidases, dipeptidases, tripeptidases, nucleosidades e nucleotidases; permitem que moléculas se reduzam a nutrientes e estes sejam absorvidos e lançados no sangue, com auxilio das vilosidades presentes no intestino. O alimento passa a ter aspecto aquoso, esbranquiçado, e é chamado, agora, de quilo.

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INTESTINO GROSSO

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INTESTINO GROSSO

O quilo se encaminha para o intestino grosso. Esse, dividido em apêndice, cólon e reto, absorve água e sais minerais e direciona a parte que não foi digerida do quilo para o reto, a fim de que seja eliminada pelas fezes. Bactérias da flora intestinal permitem a produção de vitaminas, como as K e B12.

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DIGESTÃO NO INTESTINOAs enzimas encontradas no intestino delgado decorrem do suco pancreático, secretado por um

órgão anexo ao aparelho digestivo, o pâncreas.

Suco pancreático: é secretado pelo pâncreas (parte exócrina), seu pH é de 7,8 - 8,2 devido ao alto teor em bicarbonato. As enzimas desse suco são: Tripsina, quimotripsina, carboxi e amino-peptidase, amilase pancreática, lípase pancreática, ribonuclease e desoxirribonuclease.

* TRIPSINA: é sintetizada nas células pancreáticas na forma do precursor inativo (tripsinogênio). A ativação do tripsinogênio é, realizada pela enzima enteroquinase (produzida pelo intestino delgado). O tripsinogênio também pode ser ativado pela própria tripsina (autocatálise). Esta enzima atua sobre proteínas inteiras ou parcialmente digeridas produzindo frações menores (peptídeos).

* QUIMOTRIPSINA: é produzida pelo pâncreas na forma de quimotripsinogênio que é ativado pela tripsina, passando, então a quimotripsina. Esta enzima age sobre proteínas inteiras ou parcialmente digeridas produzindo frações menores (peptídeos).

* CARBOXI e AMINO PEPTIDASE: digerem peptídeos a aminoácidos pela região carboxi e amino terminal, respectivamente.

* AMILASE PANCREÁTICA: hidrolisa os polissacarídeos a dissacarídeos. OBS: Alguns polissacarídeos, como a celulose e a quitina, não são hidrolisados pelas amilases humanas.

* LIPASE PANCREÁTICA: hidrolisa as gorduras neutras, ácidos graxos e glicerol.

* NUCLEASES: (ribonuclease e desoxirribonuclease) hidrolisam, respectivamente, o ácido ribonucléico e

o desoxirribonucléico a frações menores (nucleotídeos).

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ContinuaçãoA secreção pancreática é regulada por mecanismo nervoso e também hormonal.

A visão, o cheiro, o paladar e também a chegada do bolo alimentar ao estômago desencadeiam impulsos

parassimpáticos através do nervo vago até o pâncreas, determinando uma secreção moderada do suco pancreático.

A chegada do alimento ao intestino delgado estimula a mucosa duodenal a produzir os hormônios secretina e pancreosina, que, por sua vez, estimulam o pâncreas a secretar o suco pancreático.

A secretina é produzida em resposta à estimulação da acidez do bolo alimentar que chega ao intestino delgado. O suco pancreático, que chega no duodeno, é altamente rico em bicarbonato que tem por finalidade neutralizar a acidez do bolo alimentar e, assim, garantir a ação das enzimas pancreáticas que funcionam em pH ligeiramente alcalino e neutro.

Outro anexo do aparelho digestivo é a vesícula biliar que armazena um líquido denominado Bile.

A BILE emulsifica as gorduras, é produzida pelo fígado a partir de hemácias velhas e é armazenada na vesícula biliar. Não apresenta enzimas digestivas. Possui sais biliares (glicolato e taurocolato de sódio) que emulsionam as gorduras, facilitando a ação das lípases (aumentam a superfície de ação). Outra função dos sais biliares é solubilizar os produtos finais da digestão lipídica, facilitando assim a sua absorção através da mucosa intestinal. A presença de gordura no intestino delgado estimula a mucosa duodenal a produzir o hormônio colecistoquinina, o qual age determinando a contração da parede da vesícula que, então, elimina a bile para o intestino.

Em sua maior parte os sais biliares são reabsorvidos pelo intestino e a seguir reutilizados pelo fígado várias vezes, antes de serem transformados em biliverdina (pigmento que da a cor às fezes)

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SUCO ENTÉRICO

É produzido pelo epitélio glandular das criptas de Lieberkuhen, localizadas no intestino delgado.

O suco entérico (intestinal) contém muco, cuja função é proteger a parede intestinal contra uma autodigestão, e as enzimas: enteroquinase, erepsina e as enzimas produzidas pelo pâncreas: lípase, amilase, maltase, lactase e sucrase. Seu pH está na faixa de 6,5 a 7,5.

A enteroquinase, além do papel de ativadora do tripsinogênio, digere peptídeos a aminoácidos.

Importantes estímulos diretos ou reflexos regulam a secreção do intestino delgado. A distensão do intestino e estímulos táteis ou irritantes resultam em intensa secreção do suco intestinal. A secretina um dos principais hormônios produzidos pelo intestino delgado, tem ação sobre as células do ducto pancreático e do trato biliar, aumentando a secreção de bicarbonato, o que produz um suco pancreático aquoso alcalino.

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Da boca ao estômagoNa boca, a saliva já inicia o processo de digestão. A enzima

amilase salivar (ptialina) "quebra" as grandes moléculas de amido (existentes nos carboidratos - pão, macarrão, etc.) em moléculas menores, de maltose. Da boca, o bolo alimentar desce pela faringe, pelo esôfago e chega ao estômago.

No estômago, onde ocorre produção de suco gástrico, a pepsina (outra enzima), em meio ácido (presença de ácido clorídrico), inicia a "quebra" das proteínas. Do estômago, o bolo alimentar passa ao intestino delgado, onde será banhado por sucos digestivos produzidos pelo pâncreas, pelo fígado e pela parede do intestino.

A primeira porção do intestino delgado é conhecida como duodeno (por ter cerca de doze dedos de comprimento). Nessa região a tripsina, uma enzima produzida pelo pâncreas, continua o processo de "quebra" das proteínas iniciado no estômago e a amilase pancreática continua o processo de digestão do amido.

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Processo DigestivoNo duodeno se processa ainda a digestão das gorduras, onde

a bile (fabricada pelo fígado e armazenada na vesícula biliar) é despejada e emulsifica a gordura. Ela transforma as "gotas grandes" de gordura em "gotas menores" (como o detergente faz na louça engordurada), aumentando a superfície de contato da lípase, uma enzima produzida pelo pâncreas, com as moléculas de gordura.

Assim, os lipídeos ou gorduras são transformados em componentes mais simples, os ácidos graxos e o glicerol, os quais podem passar pelas paredes dos intestinos.

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CONTINUAÇÃOA região seguinte do intestino delgado pode ser subdividida em jejuno

(por ser encontrado geralmente vazio) e íleo (palavra de origem grega que significa voltear - onde o intestino delgado faz circunvoluções no interior de nosso ventre). Nessa região, as enzimas conhecidas como peptidases completam a transformação das proteínas em aminoácidos e a maltase (uma enzima produzida pela parede do intestino) transforma a maltose em duas moléculas de glicose. Outros açúcares também são digeridos nessa região.

Na porção final (íleo) ocorre a absorção das moléculas dos alimentos que já foram quimicamente transformadas pelas enzimas e assim são capazes de passar pela parede do intestino e ganhar o sangue, que distribuirá essas moléculas a todas as células do corpo. Nessa região, grande parte da água existente no bolo alimentar também é absorvida. Os restos alimentares não digeridos chegam ao intestino grosso, onde continua ocorrendo a absorção de água, e são formadas as fezes pastosas que saem do corpo através do ânus.

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Glândulas Salivares

As GLÂNDULAS SALIVARES estão ao redor da boca humana e produzem a saliva, cuja função é de transformar amido em produtos mais simples e inicia o processo digestivo. A saliva também contém anticorpos protéicos que destroem as bactérias presentes na boca inclusive as que provocam as cáries dentárias. O próprio fluxo salivar remove as bactérias e as partículas alimentares que poderiam servir de substratos para estes organismos patogênicos.

A glândula parótida é a maior das três glândulas salivares pares. Localiza-se entre o ângulo da mandíbula e à base do cranio.A maior parte da saliva serosa é produzida pela parótida.

A glândula submandibular é uma glândula salivar que localiza-se abaixo da mandíbula. Produz a maior parte da saliva total liberada na boca.

As glândulas sublinguais são glândulas salivares que têm forma de uma pequena amêndoa, situada no o assoalho da boca. É uma glândula de secreção puramente mucosa e morfologicamente é uma glândula mista.

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FÍGADO

O fígado, que pesa cerca de 1.400g, armazena substâncias, como glicose (convertida em glicogênio), ferro e vitaminas; sintetiza proteínas; inativa produtos tóxicos; metaboliza e elimina resíduos gerados no próprio corpo (como a uréia , o ácido úrico e o ácido lácteo). Bile ou Bílis, é um fluido produzido pelo fígado, armazena-se na vesícula biliar e atua na digestão de gorduras, de alguns alimentos e na absorção de substâncias nutritivas da dieta ao passarem pelo intestino. A bile é excretada pelo fígado, segue pelos ductos biliares, passa à vesícula, indo ao intestino, onde emulsiona as gorduras; sua coloração geralmente é amarela, apresentando uma tonalidade esverdeada.

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PÂNCREAS

O pâncreas produz o suco pancreático, lançando no interior do intestino delgado, além de hormônios, como a insulina e o glucagon. O suco pancreático é uma secreção produzida pelo pâncreas que atua no processo digestivo e, através do ducto pancreático é lançado na cavidade do duodeno. O pH do suco pancreático oscila entre 8 e 8,3. Sua secreção digestiva é responsável pela hidrólise da maioria das moléculas de alimento, como carboidratos, proteínas, gorduras e ácidos nucléicos.

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ABSORÇÃO DOS ALIMENTOSA absorção dos alimentos ocorre principalmente no intestino

delgado, que possui microvilosidades, estruturas responsáveis pelo aumento da superfície de absorção. Ao nível do jejuno-íleo há uma grande absorção de glicose, aminoácidos, etc. O estômago e o intestino grosso também participam da absorção, principalmente de água. Algumas substâncias são absorvidas por pinocitose, porém a maior parte da absorção ocorre por difusão e transporte ativo.

Uma população bacteriana está presente no intestino grosso, sendo responsável pela produção de

vitaminas: k, B12, tianina, riboflavina e vários gases.

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Referências Bibliográficas • http://educacao.uol.com.br/disciplinas/ciencias/sistema-digestivo-ab

sorcao-de-alimentos-e-eliminacao-de-residuos.htm (acesso em 30/06/2013)

• http://www.brasilescola.com/biologia/sistema-digestivo.htm (acesso em 29/06/2013)

• http://sistemadiges.blogspot.com.br/2008/10/glndulas-salivares.html (acesso em 28/06/2013)

• http://biologia.ifsc.usp.br/bio2/apostila/apost-fisiol-parte4.pdf (acesso em 30/06/2013)

• O acesso de todas as figuras foi em 30/06/2013.