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Ministério da Saúde Secretaria de Vigilância em Saúde Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis Coordenação Geral de Doenças Transmissíveis Unidade de Vigilância das Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar Junho de 2016 Surtos de Doenças Transmitidas por Alimentos no Brasil

Surtos de Doenças Transmitidas por Alimentos no Brasilportalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2016/junho/08/Apresenta... · ( Notificação • Início da vigilância de surtos no

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Ministério da Saúde

Secretaria de Vigilância em Saúde

Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis

Coordenação Geral de Doenças Transmissíveis

Unidade de Vigilância das Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar

Junho de 2016

Surtos de Doenças Transmitidas por Alimentos no Brasil

Sumário

CONCEITO

CAUSAS E SINTOMAS

NOTIFICAÇÃO E INVESTIGAÇÃO

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO

DESAFIOS

PUBLICAÇÕES

Conceito

• Doença Transmitida por Alimento (DTA): síndrome geralmente constituída de anorexia, náuseas, vômitos e/ou diarreia, acompanhada ou não de febre, relacionada à ingestão de alimentos ou água contaminados.

• Sintomas digestivos não são as únicas manifestações, podendo ocorrer afecções extraintestinais em diferentes órgãos, como rins, fígado, sistema nervoso central, dentre outros.

Fonte: Manual Integrado de Vigilância, Prevenção e Controle de Doenças Transmitidas por Alimentos (http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_integrado_vigilancia_doencas_alimentos.pdf)

Causas e Sintomas

• As DTA podem ser causadas por: bactérias, vírus, parasitas, toxinas, prions, agrotóxicos, produtos químicos e metais pesados.

• O quadro clínico depende do agente etiológico envolvido e varia desde leve desconforto intestinal até quadros extremamente sérios, podendo levar a desidratação grave, diarreia sanguinolenta e insuficiência renal aguda.

Fonte: Manual Integrado de Vigilância, Prevenção e Controle de Doenças Transmitidas por Alimentos (http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_integrado_vigilancia_doencas_alimentos.pdf)

Notificação

• Início da vigilância de surtos no país: 1999

• Surto: Episódio em que duas ou mais pessoas apresentam os mesmos sinais/sintomas após ingerir alimentos e/ou água da mesma origem.

• Surtos de DTA constituem Eventos de Saúde Pública

• Registro no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan)

Notificação compulsória imediata – Portaria nº 204 de 17 de fevereiro de 2016

Investigação

Detecção do surto de DTA

Notificação compulsória imediata

Até 24h

VE/ Assistência-SMS

Investigação

VE/ VISA/Laboratório – SMS/SES

Laboratório - SMS LACEN-SES

Análise Encaminhamento de amostras às referências Diagnóstico

Medidas de prevenção e controle

VE/ VISA-SMS

Encerramento do surto no Sinan Produção de informes e boletins

VE-SMS

Legenda LACEN – Laboratório Central de Saúde Pública VE – Vigilância Epidemiológica VISA – Vigilância Sanitária SMS – Secretaria Municipal de Saúde SES – Secretaria Estadual de Saúde SINAN – Sistema de Informação de Agravos de Notificação

Registro no SINAN

Até 7dias

Coleta de amostras

Perfil Epidemiológico Surtos

683 641

594

498

795

863 861

886

673

138

0

100

200

300

400

500

600

700

800

900

1.000

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016*

me

ro

Ano

Brasil, 2007 a 2016*

Surtos

*Dados sujeitos a atualização Fonte: Sinan /SVS

Perfil Epidemiológico

2007 a 2016*

6.632 Surtos

469.482 Expostos

118.104 Doentes

17.186 Hospitalizações (14,5%)

109 Óbitos (0,09%)

*Dados sujeitos a atualização Fonte: Sinan /SVS

705

3.705 2.852

7.507

29.485

4.621

1.226 598 3.348 2.894

7.499

21.819

5.161

514 0

5000

10000

15000

20000

25000

30000

35000

< 1 1 a 4 5 a 9 10 a 19 20 a 49 50 e + Ign

Do

en

tes

Faixa etária

Brasil, 2007 a 2016*

Sexo masculino Sexo feminino

Perfil

Perfil Epidemiológico Distribuição

*Dados sujeitos a atualização Fonte: Sinan /SVS

Regiões

Sudeste (43,8%)

Sul (24,8%)

Nordeste (19,5%)

Norte (6,9%)

Centro-oeste (6,3%)

Brasil, 2007 a 2016*

Surtos

até 30

31 --| 40

41 --| 78

79 --| 120

121 --| 300

301 --| 500

501 --| 946

Perfil Epidemiológico

*Dados sujeitos a atualização Fonte: Sinan /SVS

0

100

200

300

400

500

600

700

800

900

1.000

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016*

Surt

os

Ano

Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-oeste Brasil

Brasil, 2007 a 2016*

Distribuição

Perfil Epidemiológico Sinais e sintomas

29,6%

19,6% 16,4%

15,7%

7,8%

7,2% 3,5%

0,3%

Brasil, 2007 a 2016* Diarreia

Dor abdominal

Vômitos

Náuseas

Cefaléia

Febre

Outros

Neurológicos

*Dados sujeitos a atualização Fonte: Sinan /SVS

Perfil Epidemiológico Local inicial de

ocorrência

*Dados sujeitos a atualização Fonte: Sinan /SVS

38,9%

16,2%

12,0% 9,4%

7,9% 5,8%

3,7% 2,5% 2,3% 0,6% 0,3% 0,2%

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

40%

45%

50%

Brasil, 2007 a 2016*

Alimentos incriminados

Perfil Epidemiológico

*Dados sujeitos a atualização Fonte: Sinan /SVS

0,1%

0,3%

0,6%

0,7%

0,8%

0,8%

1,4%

1,5%

1,8%

2,1%

2,1%

2,6%

3,6%

6,0%

9,0%

66,8%

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80%

Gelados comestíveis

Especiarias, molhos indust. e similares

Frutas, produtos de frutas e similares

Bebidas não alcoólicas

Hortaliças

Pescados, frutos do mar e processados

Carne de ave in natura, processados e miúdos

Carne suína in natura, processados e miúdos

Cereais, farináceos e prod a base de cereais

Carne bovina in natura, processados e miúdos

Doces e sobremesas

Leite e derivados

Ovos e produtos a base de ovos

Água

Alimentos mistos

Não identificados

Brasil, 2007-2016*

Perfil Epidemiológico Microrganismos

envolvidos

*Dados sujeitos a atualização Fonte: Sinan /SVS

90,5%

7,1%

1,7% 0,7% 0,1%

Brasil, 2007 a 2016*

Bactérias Vírus Agentes químicos Protozoários Fungos

1º Salmonella

2º Escherichia coli

3º S. aureus

Perfil Epidemiológico Microrganismos

envolvidos

70,3%

7,5% 7,2% 5,8% 2,6% 1,8% 1,7% 1,4% 0,8% 0,8% 0,8% 0,5% 0,2%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

Brasil, 2007 a 2016*

*Dados sujeitos a atualização Fonte: Sinan /SVS

Perfil Epidemiológico Fatores causais

*Dados sujeitos a atualização Fonte: Sinan /SVS

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

Matéria-prima imprópria(N=4.960)

Conservação inadequada(N=5.032)

Manipulação/preparaçãoinadequada (N=5.058)

Outros (N=4.510)

Brasil, 2007 a 2016*

Ign

Não

Sim

Desafios

VE-DTA

Intersetorialidade

Controle

Gestão

Prevenção

• Fortalecimento do Sistema VE-DTA

Diagnóstico oportuno Rápida intervenção Difusão da informação

Educação em saúde Formação em saúde Fomento a pesquisas

Fortalecimento da integração com vigilância sanitária e ambiental, agropecuária, laboratórios, saneamento, dentre outros

Relações e práticas inovadoras Planejamento, monitoramento e

avaliação permanentes Revisão de normas técnicas

Publicações

UVHA/MS

ANVISA

www.saude.gov.br/svs Disque Saúde - 136

Disque Notifica

0800-644-6645

[email protected]

www.saude.gov.br/combateaedes