Upload
leandromarques2009
View
528
Download
4
Embed Size (px)
Citation preview
TEMA DE VIDA
SAÚDE
Efeitos da banda gástrica
Banda gástrica
A banda é feita de silicone e pode ser manipulada de
acordo com as necessidades, ou seja, pode ser
apertada ou alargada permitindo que se coma mais
ou menos e consequentemente emagreça mais ou
menos.
A Cirurgia Bariátrica é actualmente o único tratamento
efectivo para doentes que sofram de obesidade mórbida,
diminuindo os custos e aumentando, inclusive, a vida
destes doentes.
O tratamento cirúrgico da obesidade está indicado em doentes
que possuam 45 kg acima do peso ideal, ou um IMC igual ou
superior a 40 kg/m2.
Só é indicado para aquelas pessoas com um IMC entre 35 e 40
kg/m2 desde que possuam, pelo menos, duas situações de alto
risco (apneia sono, diabetes, hipertensão) ou problemas físicos
relevantes que afectem adversamente o seu estilo de vida.
Imc>18<25kg/m2 normal
Imc>25<30kg/m2 Excesso de peso
Imc>30<35kg/m2 Obesidade moderada (grau 1)
Imc>35<40kg/m2 Obesidade grave (grau 2)
Imc>40kg/m2 Obesidade mórbida ( grau 3)
O grau de obesidade
mede-se através do
Índice de Massa
Corporal (IMC),
obtendo-se
assim a classificação
da mesma consoante
os seus índices de
gravidade
As principais razões que levam os
especialistas a colocarem a banda gástrica
A obesidade é um verdadeiro problema de saúde pública, já
considerada a epidemia do século XXI.
A sua prevalência tem vindo a aumentar em todos os grupos
etários, duplicando em cada década; sendo a grande
responsável pelo crescimento da diabetes tipo II estando
associada a muitas outras patologias.
Esta é considerada actualmente a maior forma de má-nutrição,
razão pela qual não deve, nunca, deixar de ser tratada
Depois de uma cirurgia de colocação de banda gástrica para o
tratamento da obesidade, os pacientes podem passar a sofrer
de deficiência de ferro, facto que provavelmente ocorre devido
a uma alteração no metabolismo deste mineral
verificou que 39% das 67 mulheres submetidas a cirurgia de
colocação de banda gástrica desenvolveram anemia durante o
período de 18 meses após a cirurgia. Contudo, apenas 2%
delas estava anémica antes da cirurgia.
Exames clínicos realizados seis meses após a cirurgia
demonstraram que, em média, as mulheres passaram a absorver
através da alimentação apenas um terço do ferro que absorviam
antes da cirurgia.
Mais, verificou-se que a absorção dos suplementos de ferro
diminuiu significativamente depois da cirurgia.
Todas as voluntárias tomaram complementos de vitaminas e
minerais depois da cirurgia, mas nem todas tomaram
suplementos de ferro. As que o fizeram tomaram 18 miligramas
por dia, que é a dose de ferro recomendada para as mulheres
com menos de 50 anos. Contudo, para prevenir a deficiência
do mineral, os médicos acharam necessário administrar, em
certas pacientes, fórmulas novas de absorção mais rápida ou
infusões em vez dos comprimidos.
Segundo o estudo, a alteração da capacidade de absorção do
ferro, e não o baixo consumo decorrente das mudanças
alimentares, é a principal responsável pela deficiência do
mineral.
Riscos, complicações e reacções
adversas que deve conhecer:
Perfuração gástrica durante ou após a cirurgia (o que obriga a
segunda cirurgia)
Rejeição do implante (fixado sob a pele, por onde se faz
aplicação ou remoção do líquido que fará apertar ou alargar a
BG)
Náuseas e vómitos (o mais frequente)
Deslizamento da banda com dilatação da bolsa (pequeno
estômago criado com a BG)
Obstrução da passagem para o estômago, impedindo que os
alimentos prossigam no tubo digestivo
Remoção da banda devido a efeitos adversos (25% dos casos)
Obstipação, diarreia, dificuldade em engolir (disfagia)
Erosão do estômago provocada pelo anel
Necessidade de segunda cirurgia para fixação da porta de acesso
(implante)
Esofagite, gastrite, pancreatite, dor abdominal, hérnia do hiato
(menos graves e em escassos casos)
Nalguns casos a cirurgia não pode ser efectuada por
laparoscopia, sendo necessário fazer uma incisão
A BG pode ter que ser removida, reposicionada ou substituída se
a perda de peso não corresponder às suas expectativas ou às do
médico.
Riscos específicos desta cirurgia (o
médico deve ser avisado sempre que
houver algum sintoma):
Ulceração
Gastrite
Refluxo gastroesofágico
Azia
Aerofagia
A laparoscopia acarreta também os seus próprios problemas:
Perfuração do estômago ou esófago durante a cirurgia.
Lesão do fígado ou baço
Lesão em vasos sanguíneos principais
Complicações pulmonares
Trombose
Problemas directamente relacionados com
a BG:
A banda pode "alargar" espontaneamente devido a
enfraquecimento que pode ser devido à própria banda, à porta de
acesso ao implante, ou ao tubo que os liga
A banda pode deslizar e o estômago pode mover-se
A bolsa criada no estômago pode alargar
O estoma (abertura para o estômago) pode "entupir" devido a
alimentos, inchaço, colocação imprópria da banda, rotação da
bolsa criada pela BG ou aumento de volume da bolsa
O esófago pode esticar ou dilatar se a banda não for bem
colocada, se estiver demasiado apertada, se o estoma estiver
obstruído, se comer compulsivamente ou vomitar excessivamente
e, quando enfraquecido, terá dificuldade em empurrar a comida
até ao estômago...
Uma banda demasiado apertada para acelerar a perda de peso
pode provocar a dilatação do estômago ou do esófago e deve, por
isso, evitar-se esse procedimento.
Perdas rápidas de peso devidas a vómitos frequentes podem
conduzir a malnutrição, anemia ou outras situações graves.
Além de todas estas e muitas mais informações, a brochura dá
ainda uma ideia do regime que os pacientes terão que seguir
para o resto da vida e adverte que a BG limita a ingestão de
sólidos mas não de líquidos, pelo que bebidas com calorias
podem impedir a perda de peso.
AS 10 REGRAS MAIS
IMPORTANTES A QUE OS
PACIENTES SE
COMPROMETEM A
OBEDECER SÃO:
1. Fazer apenas três pequenas refeições por dia
2. Comer devagar e mastigar demoradamente
3. Parar de comer logo que se sentir cheio
4. Não beber enquanto come
5. Não comer entre refeições
6. Comer apenas alimentos de boa qualidade (nutricional)
7. Evitar alimentos fibrosos (ananás, bacalhau, espargos...)
8. Beber líquidos em quantidade suficiente durante o dia (fora
das refeições)
9. Beber apenas líquidos sem ou com muito baixas calorias
(bebidas alcoólicas proibidas!)
10. Fazer pelo menos 30 minutos de exercício por dia.
Sabemos que há casos em que a BG será inevitável sobretudo
se já se tentaram dietas e outros tratamentos durante alguns
anos. Mas pergunto: será que quem se sujeita a tantas
condições e restrições para o resto da vida não conseguirá
(com menos restrições) mudar alguns pequenos hábitos diários
que promoverão uma perda de peso que pode ir até 4 kg por
mês, de uma forma sustentada?
COMO DIZ O OUTRO, "JÁ AGORA,
VALIA A PENA PENSAR
NISTO...".
Esta informação foi retirada da internet
Criado por :Victor silva
Curso: iosi