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O E VANGELHO E A VID A P RODUTIVA MANUAL DO ALUNO Religião 150

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O EVANGELHOE A

VIDAPRODUTIVA

MANUAL DO ALUNOReligião 150

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O EVANGELHO E A VIDA PRODUTIVAMANUAL DO ALUNO

Religião 150

Preparado peloSistema Educacional da Igreja

Publicado porA Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos DiasSalt Lake City, Utah

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Enviar comentário e correções, inclusive erros tipográficos, paraCES Curriculum, 50 E. North Temple Street, Floor 8, Salt Lake City, UT 84150-2722 USA.

E-mail: [email protected]

© 2005 Intellectual Reserve, Inc.Todos os direitos reservados.Impresso no Brasil

Aprovação do inglês: 8/03Aprovação da tradução: 8/03.

Translation of The Gospel and the Productive Life Student Manual

Portuguese

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SUMÁRIO

Introdução do Manual do Aluno . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . iv

Capítulo 1 O Plano de Salvação para os Filhos do Pai Celestial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1

Capítulo 2 A Orientação do Espírito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7

Capítulo 3 Estabelecer Metas e Administrar o Tempo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16

Capítulo 4 Administrar os Recursos Financeiros com Sabedoria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23

Capítulo 5 A Fé em Jesus Cristo Dá-nos a Capacidade de Prover o Nosso Sustentoe o de Outras Pessoas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32

Capítulo 6 Prover o Sustento Individual, o da Família e o de Outras Pessoas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39

Capítulo 7 Reconhecer e Desenvolver Talentos e Habilidades . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45

Capítulo 8 Cada um de Nós Pode Ajudar a Edificar o Reino de Deus na Terra . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52

Capítulo 9 Tornar-se Auto-Suficiente à Maneira do Senhor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 59

Capítulo 10 Buscar Conhecimento pelo Estudo e pela Fé . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 67

Capítulo 11 Escolher e Tornar-se uma Companheira ou Companheiro Eterno . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 75

Capítulo 12 Observar as Leis de Saúde Física . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 83

Capítulo 13 “Essas Coisas Te Servirão de Experiência” . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 90

Capítulo 14 Honrar os Convênios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 98

Capítulo 15 Servir Uns aos Outros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 105

A Família: Proclamação ao Mundo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 113

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INTRODUÇÃO DOMANUAL DO ALUNOSe aplicarmos os princípios do evangelho em nossavida, poderemos tornar-nos mais produtivos tanto

espiritual quanto materialmente. O evangelho nosensina a fazer o máximo que pudermos a fim de nospreparar para um futuro bem-sucedido, ao mesmotempo em que desfrutamos o presente. Ele nosensina a buscarmos a ajuda do Pai Celestial paradesenvolvermos nosso potencial a fim de podermosbeneficiar a vida de outras pessoas e ser um exemplocomo fiéis santos dos últimos dias. Isso exige fé emDeus e muito esforço de nossa parte.

O Salvador ensinou que Ele é o Bom Pastor econhece Suas ovelhas. Ele testificou: “Eu vim paraque tenham vida, e a tenham com abundância”.(João 10:10) A plenitude da vida “abundante” é avida eterna, que significa viver para sempre comofamília na presença de Deus. (Ver D&C 132:19–20,24, 55) A vida eterna se tornou possível por meioda Expiação.

A Expiação do Salvador também pode tornarnossa vida mortal mais abundante. O Élder Joseph B. Wirthlin, membro do Quórum dosDoze Apóstolos, explicou: “A Expiação de JesusCristo deu ao Salvador o poder de ajudá-los acrescer até que se tornem [a pessoa] que Ele sabe

que podem ser”. ( A Liahona, janeiro de 2000, pp.47–48) Nosso crescimento espiritual precisa sercomplementado pelo nosso progresso material.É importante que você se instrua e adquira treina-mento para melhor prover o sustento de sua famí-lia e servir no lar, na Igreja e na comunidade.

O curso O Evangelho e a Vida Produtiva visa ajudá-lo a compreender a relação que existe entre a parteespiritual e a material. O evangelho restaurado

não lida apenas com verdades espirituais. Muitosprincípios espirituais têm aplicação material, enossa vida material freqüentemente influencianossa capacidade de crescer espiritualmente. OPresidente James E. Faust, da Primeira Presidência,ensinou: “Devemos tentar viver de maneira pruden-te em relação a nosso estilo de vida pessoal. Viverde maneira prudente significa viver dentro de nos-sos meios e estar preparados para as necessidadese acontecimentos futuros. (…) Devemos procuraradministrar nossa vida de maneira a estarmos maisaptos a aceitar os chamados que possam surgiragora, bem como no futuro”. ( A Liahona, julho de1997, p. 49)

O propósito deste manual é ajudá-lo a compreen-der e aplicar os princípios ensinados no curso O

 Evangelho e a Vida Produtiva. Cada capítulo come-

ça com uma “Introdução”, seguida de uma seçãointitulada “Princípios a Serem Compreendidos”,que relaciona todos os princípios ensinados nocapítulo. Depois disso, seguem-se “Declarações eEscrituras de Apoio” para cada um dos princípiosda lição. As declarações são tiradas de ensinamen-tos dos profetas e apóstolos modernos e outroslíderes da Igreja. Ao ler e ponderar esses ensina-mentos inspirados, você aprenderá a aplicarmelhor os princípios do evangelho em sua vida.

A seção seguinte, intitulada “Aplicação eExemplos”, apresenta situações hipotéticas e per-

guntas relacionadas a essas situações. A seção“Pontos a Ponderar” inclui outras perguntas paraajudá-lo a compreender e aplicar os princípios estu-dados. A seção “Anotações e Impressões”, no finalde cada capítulo, é onde você deve registrar seuspróprios pontos de vista e responder às perguntasdeixadas como designação para a classe.

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CAPÍTULO 1

O PLANO DE SALVAÇÃOPARA OS FILHOS DO PAI

CELESTIALINTRODUÇÃO

O Pai Celestial tem a plenitude da alegria. Ele amaSeus filhos e quer que nos tornemos semelhantesa Ele. Ele preparou o plano de salvação, tambémconhecido como plano de felicidade, para quepudéssemos ter essa mesma alegria. À medida queaumentamos nosso entendimento do plano do PaiCelestial e cumprimos Seus mandamentos, torna-mo-nos mais semelhantes a Ele.

PRINCÍPIOS A SEREM COMPREENDIDOS• O Pai Celestial preparou um plano de salvação.

Ele nos ensina de onde viemos, por que estamosaqui e para onde iremos depois da mortalidade.

• A compreensão de nosso lugar no plano de salva-ção ajuda-nos a desenvolver fé e a ter alegrianum mundo cheio de desigualdades.

• Podemos usar nosso conhecimento do plano desalvação para ajudar-nos em nossos desafiosterrenos.

DECLARAÇÕES EESCRITURAS DE APOIO

O Pai Celestial preparou um plano desalvação. Ele nos ensina de onde viemos,

 por que estamos aqui e para onde iremosdepois da mortalidade.

“(...) tomaremos destes materiais e faremos umaterra onde estes possam habitar;

E assim os provaremos para ver sefarão todas as coisas que o Senhor seuDeus lhes ordenar;

E os que guardarem seu primeiro esta-do receberão um acréscimo; e os quenão guardarem seu primeiro estadonão terão glória no mesmo reino queaqueles que guardarem seu primeiro estado; e osque guardarem seu segundo estado terão um acrés-cimo de glória sobre sua cabeça para todo o sem-pre.” (Abraão 3:24–26)

O Pai Celestial explica o plano de salvação.

“(…) Deus conversou com os homens e revelou-lhes o plano de redenção que havia sido preparadodesde a fundação do mundo; e isso lhes revelousegundo sua fé e arrependimento e suas obras san-tas.” (Ver Alma 12:30.)

“Pois eis que esta é minha obra e minha glória:Levar a efeito a imortalidade e vida eterna dohomem.” (Moisés 1:39) (Conhecimento de Escrituras)

Élder Richard G. Scott, do Quórum dos DozeApóstolos: “Embora não nos lembremos, antes devirmos a esta Terra, vivíamos na presença de Deus,nosso Pai Eterno, e de Seu Filho, Jesus Cristo.Exultamos de alegria quando recebemos o privilégiode vir a este mundo para ganhar um corpo e pro-gredir no plano de Deus para nossa felicidade.Sabíamos que seríamos testados aqui. Estávamos

decididos a viver obedientemente para podermosvoltar a habitar na presença do Pai para sempre.Parte do teste consiste em encontrarmos tantas coi-sas aparentemente interessantes para fazer, queseremos capazes de esquecer os propósitos principaisde nossa passagem pela Terra. Satanás trabalhaarduamente para que as coisas essenciais não acon-teçam”. ( A Liahona, julho de 1997, p. 66)

Élder Joseph B. Wirthlin, do Quórum dos DozeApóstolos: “No conselho pré-mortal, do qual parti-

cipamos, [Jesus Cristo] aceitou o gran-de plano do Pai para a felicidade deSeus filhos e foi escolhido por Elepara executá-lo. Liderou as forçasdo bem contra as de Satanás e seusseguidores, numa batalha pela almados homens que teve início antes dacriação deste mundo. Esse conflito

prossegue nos dias atuais. Naquela ocasião, estáva-mos do lado de Jesus. E continuamos do Seu lado”.( A Liahona, janeiro de 1997, p. 75)

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“A mortalidade é breve, porém de

uma importânciaimensurável.” 

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A Primeira Presidência e o Conselho dos DozeApóstolos: “A família foi ordenada por Deus. Ocasamento entre o homem e a mulher é essencialpara Seu plano eterno. (“A Família: Proclamação aoMundo”, A Liahona, janeiro de 1996, p. 114)

Élder Joseph B. Wirthlin:“Sabemos que iremos viver uma vidapós-mortal de duração infinita e quenossos pensamentos e ações durante amortalidade irão determinar o tipo devida que lá teremos. A mortalidade ébreve, porém de uma importânciaimensurável. (…)

Sabemos que a morte é uma transiçãonecessária. Virá para cada um de nós,mais cedo ou mais tarde. Nosso corpomortal voltará para a Terra e nossoespírito, para o mundo espiritual.Devido ao sacrifício expiatório doSalvador, ressuscitaremos. Cada um de nós se apre-sentará no tribunal do grande Jeová e seremos,então, recompensados de acordo com os nossosatos na mortalidade.

Se tomarmos todas as decisões aqui na Terra tendoem mente esse julgamento, teremos usado nossoperíodo de provação mortal de maneira sábia eteremos paz neste mundo e vida eterna no mundovindouro”. ( A Liahona, julho de 1998, p. 14, 16)

Élder L. Tom Perry, do Quórum dos DozeApóstolos: “O Senhor proveu uma Expiação porintermédio de Jesus Cristo para vencer os efeitosda Queda. A Expiação é o meio pelo qual o homemimperfeito se reconcilia com um Deus perfeito. AExpiação proporciona a ressurreição para todos osque viveram na mortalidade e os devolve à presen-ça de Deus para serem julgados. Além disso, aque-les que aceitam e aplicam os princípios doevangelho e confiam nos méritos e na misericórdiade Cristo vencem permanentemente a morte espiri-tual e recebem a exaltação no reino celestial”.

(“Give Heed unto the Word of the Lord”, Ensign,junho de 2000, p. 25)

Presidente Boyd K. Packer, Presidente Interinodo Quórum dos Doze Apóstolos:

“Quando morremos, somos enviados ao mundoespiritual. [Ver Ensinamentos do Profeta Joseph Smith,pp. 302–303.] Ele é um lugar de felicidade, um paraí-so, para os justos. É um lugar de sofrimento para osiníquos. (Ver 2 Néfi 9:10–16; Alma 40:7–14.) Em

qualquer das condições, continuamos a aprender esomos responsáveis por nossas ações. (Ver D&C138:10–22.)

Depois de tudo ter sido resolvido com imparcialidade,um julgamento será efetuado. (Ver Mosias 3:18;

ver também Ensinamentos do Profeta Joseph Smith, p. 213.) Todos serão res-suscitados em sua própria ordem. (VerI Coríntios 15:21–23.) A glória quecada um receberá, porém, dependeráde sua obediência às leis e ordenançasdo plano de nosso Pai. (VerI Coríntios 15:40–42.)

Aqueles que se tornaram puros pormeio do arrependimento alcançarãoa vida eterna e voltarão à presençade Deus. Eles serão exaltados como

‘herdeiros de Deus, e co-herdeiros deCristo’. (Romanos 8:17; ver também

D&C 76:94-95; 84:35; 132:19-20; ver também Ensinamentos do Profeta Joseph Smith, pp. 366-367.)”(The Play and the Plan, serão do SEI para jovensadultos, 7 de maio de 1995, p. 3)

 A compreensão de nosso lugar no planode salvação ajuda-nos a desenvolver fé ea sentir alegria num mundo cheio dedesigualdades.

“E Eva, sua mulher, ouviu todas essas coisase alegrou-se, dizendo: Se não fosse por nossa trans-gressão, jamais teríamos tido semente e jamaisteríamos conhecido o bem e o mal e a alegria denossa redenção e a vida eterna que Deus concedea todos os obedientes.” (Moisés 5:11)

“Adão caiu para que os homens existissem; e oshomens existem para que tenham alegria.” (2 Néfi2:25) (Conhecimento de Escritura)

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“Compreender o evangelho de Jesus Cristo e

segui-Lo como nossoSalvador e Redentor influenciará cadaaspecto de nossavida, inclusivenossas escolhas

individuais.” 

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Élder M. Russell Ballard, do Quórum dos DozeApóstolos: “Compreender o evangelho de JesusCristo e segui-Lo como nosso Salvador e Redentorinfluenciará cada aspecto de nossa vida, inclusivenossas escolhas individuais. Os que vivem de acordocom o plano eterno do Pai Celestial não terão odesejo de absorver quaisquer informações ilícitasou impróprias, nem destruirão sua sensibilidadeespiritual com atos imorais ou pelo consumo desubstâncias nocivas. Tampouco buscarão brechasdoutrinárias a fim de encontrar motivos para desafiara liderança ordenada da Igreja, como também nãodeturparão as simples verdades do evangelho. Nãotentarão justificar qualquer estilo de vida contrárioao plano de felicidade. Caso façam qualquer umadessas coisas, jamais encontrarão a paz interior e aalegria de viver o evangelho. Todos os filhos de nossoPai podem aprender a saber sinceramente quem sãoe podem encontrar a felicidade real, se obedeceremaos mandamentos de Deus e perseverarem até ofim”. ( A Liahona, julho de 1995, p. 25)

Presidente Boyd K. Packer: “Por algum motivo,achamos que a Expiação de Cristo só é aplicada nofinal da vida mortal para a redenção da Queda e damorte espiritual. Ela é muito mais que isso. É umpoder sempre presente, para ser invocado a cada diada vida. Quando estamos atormentados pela culpaou sobrecarregados pela dor, Ele pode curar-nos.Embora não compreendamos plenamente como foirealizada a Expiação de Cristo, podemos sentir ‘apaz de Deus, que excede todo o entendimento’.[Filipenses 4:7]”. ( A Liahona, julho de 2001, p. 26)

Élder Richard G. Scott: “Prometo que, por meiode sua obediência, sua fé constante em Jesus Cristoe a compreensão de todo o plano de felicidade,ainda que partes importantes dele não se cumpramem sua vida, você as terá na época determinadapelo Senhor. Também prometo que você pode obtercrescimento e felicidade significativos agora mesmo,na sua situação atual. Como filha ou filho de Deus,cumpra as partes do plano que puder, da melhor

maneira possível”. ( A Liahona, janeiro de 1997,pp. 79–80)

 Podemos usar nosso conhecimento do plano de salvação para ajudar-nos emnossos desafios terrenos.

“(…) E dou a fraqueza aos homens a fim de quesejam humildes; e minha graça basta a todos os

que se humilham perante mim; porque caso sehumilhem perante mim e tenham fé em mim, entãofarei com que as coisas fracas se tornem fortes paraeles”. (Éter 12:27) (Conhecimento de Escritura)

“Vinde a mim, todos osque estais cansados e opri-midos, e eu vos aliviarei.

Tomai sobre vós o meujugo, e aprendei de mim,que sou manso e humildede coração; e encontrareis

descanso para as vossasalmas.

Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve.”(Mateus 11:28–30)

Élder Bruce R. McConkie, do Quórum dos DozeApóstolos:

“Confiando sempre no Senhor, precisamos tornar-nos independentes do mundo. Precisamos ser auto-suficientes. Usando o arbítrio que Deus nos deu,precisamos solucionar todos os nossos problemasfinanceiros e materiais.

Estamos aqui na Terra para trabalhar — trabalharlongas, árduas e extenuantes horas, trabalhar atéque nos doam as costas e nossos músculos esgotadosse distendam, trabalhar todos os nossos dias. Estaprovação mortal nos destina a comer o pão como suor de nosso rosto, até que retornemos ao póde onde viemos.

Trabalhar é a lei da vida; é o princípio governantede vida dos santos. Não podemos, enquanto formos

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fisicamente capazes, transferir o fardo de nossosustento para outras pessoas. As esmolas são umgrande mal. A industriosidade, a economia e oauto-respeito são essenciais para a salvação.

Precisamos cuidar de nossa saúde, cultivar nossas

próprias hortas, armazenar nosso próprio alimento,instruir-nos e educar-nos para sermos capazes deenfrentar o trabalho diário. Ninguém mais poderáefetuar nossa salvação, seja no âmbito material ouespiritual.

Estamos aqui na Terra para cuidar das necessidadesdos membros de nossa família. A esposa tem odireito de exigir do marido o seu sustento; os filhos,dos pais; os pais, dos filhos; os irmãos, mutuamente;e os parentes, de outros familiares.” (ConferenceReport, março–abril de 1979, p. 132; ou  Ensign,maio de 1979, p. 93)

Élder Richard G. Scott: “Desejo fortemente incen-tivá-lo a plantar no fundo de sua alma a compreen-são de que sua vida atual é apenas uma parte deum plano muito maior que o Senhor tem paravocê. Você viveu parte desse plano na pré-existên-cia. Foi valente lá e veio para cá porque quis cres-cer e desfrutar maior felicidade. O que decidir fazeraqui influenciará a maneira como você cumpriráesse plano divino e pessoal que Ele tem para você”.( A Liahona, janeiro de 2000, p. 105)

Élder Richard G. Scott: “Seu Pai Celestial designou

você para nascer especificamente na linhagem daqual recebeu sua herança de raça, cultura e tradições.Essa linhagem pode proporcionar uma rica herançae ser grande motivo de júbilo. No entanto, vocêtem a responsabilidade de determinar se existealguma parte dessa herança que deva ser descartadapor contrariar o plano de felicidade do Senhor”.( A Liahona, julho de 1998, p. 96)

Presidente Gordon B. Hinckley, décimo quintoPresidente da Igreja: “Vocês têm grandes desafios àfrente. Estão entrando num mundo extremamentecompetitivo. Devem procurar educar-se o máximo.

O Senhor instruiu-nos a respeito da importânciados estudos. Eles irão qualificá-los para melhoresempregos e prepará-los para o grande mundo deoportunidades que vocês têm pela frente. Se pudereme quiserem entrar em uma faculdade, façam-no. Senão tiverem o desejo de entrar em uma faculdade,então procurem uma escola técnica para aprimorarsuas habilidades e aumentar sua capacidade”.( A Liahona, julho de 1997, p. 57)

APLICAÇÃO E EXEMPLOS

O Presidente Marion G. Romney, da PrimeiraPresidência disse: “Há alguns meses, num avião,sentei-me ao lado de um homem do ExtremoOriente. Depois de trocarmos algumas amabilidades,

ele, respondendo a uma indagação minha, falou-mede seus negócios. A seguir, quis saber dos meus.Isso, naturalmente, levou-nos a conversar sobre oevangelho. Ele não tinha religião, embora dissesseque sua mãe era cristã. Não fazia nenhum conceitode Deus, nenhuma idéia se tivera uma existênciapré-terrena ou se continuaria a viver após a morte.Não tinha propósito algum na vida, exceto trabalhararduamente para conseguir um ‘razoável padrão devida’. Depois de discutirmos umas poucas verdadesfundamentais do evangelho, ele disse: ‘Tais conceitoscertamente nos dariam um objetivo pelo qual

viver’ ”. (Conference Report, abril de 1976, p. 117;ou Ensign, maio de 1976, p. 79)

• Como o conhecimento do plano de salvação doPai Celestial dá propósito e perspectiva para osdesafios da mortalidade?

A vida é difícil para muitas pessoas da comunidadeonde Carlos mora. Como recém-converso da Igreja,ele está entusiasmado com sua nova religião.Muitas dúvidas que ele tinha sobre a vida tinhamsido respondidas. Mas uma pequena coisa ainda operturbava. Muitas pessoas do mundo e até de seupróprio país tinham mais bens materiais do que aspessoas que ele conhecia. Ele perguntava-se porque as coisas eram assim. Por que Deus permitiaque tantas pessoas boas passassem necessidades navida, mesmo tendo escolhido o plano Dele antesde virem para a Terra?

• Como você responderia à pergunta de Carlos?

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• Que conselho daria a Carlos?

PONTOS A PONDERAR

• De que modo a descrição de quem somos dadapelo plano de salvação difere da de outras religiõesou filosofias?

• De que maneiras o conhecimento do plano de

salvação nos ajuda a lidar com as provações einjustiças?

• O que mudaria no mundo se todos compreen-dessem que somos filhos e filhas do Pai Celestial?

ANOTAÇÕES E IMPRESSÕES:

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CAPÍTULO 2

A ORIENTAÇÃO DOESPÍRITO

INTRODUÇÃO

Durante toda a vida, tomamos decisões importantes.Algumas decisões se referem a assuntos do dia-a-dianos quais talvez não precisemos da orientação do

Senhor em cada detalhe. Mas o Senhor prometeuque podemos buscar a Sua ajuda e orientação. OEspírito Santo desempenha no plano de salvação amissão especial de abençoar e inspirar os filhos doPai Celestial. Foi-nos prometido que “pelo poderdo Espírito Santo podeis saber a verdade de todasas coisas”. (Morôni 10:5)

O Presidente Ezra Taft Benson, o décimo terceiroPresidente da Igreja, explicou: “O Espírito Santo éum dom do Pai Celestial. O Espírito Santo ajuda-nos a escolher o certo e protege-nos

do mal. Ele sussurra-nos com uma vozmansa e suave para que façamos o queé certo. Quando fazemos o que é bom,sentimo-nos bem, e esse é o EspíritoSanto que nos fala. O Espírito Santo éum companheiro maravilhoso. Elesempre estará pronto a ajudar-nos”.(Conference Report, abril de 1989, p.103; ou Ensign, maio de 1989, p. 82)

A orientação espiritual está disponívelem todos os aspectos de nossa vida,inclusive nos estudos, no emprego e

no casamento.

PRINCÍPIOS A SEREM COMPREENDIDOS

• O Espírito Santo pode proporcionar consolo, paze orientação em nossa vida.

• A orientação do Espírito Santo está ao alcance detodos os membros dignos da Igreja.

• A oração é um meio de recebermos a orientaçãodo Espírito.

DECLARAÇÕES E ESCRITURASDE APOIO

O Espírito Santo pode proporcionar consolo, paz e orientação em nossa vida.

“Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, (…),esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrarde tudo quanto vos tenho dito.” (João 14:26)

“(…) foste iluminado pelo Espírito da verdade (…).

Não dei paz a tua mente (…)? Que maior testemu-nho podes ter que o de Deus?” (D&C 6:15, 23)

“Pois eis que vos digo novamente que, se entrardespelo caminho e receberdes o Espírito Santo, elevos mostrará todas as coisas que deveis fazer.”(2 Néfi 32:5)

Élder Robert D. Hales, do Quórum dos DozeApóstolos: “Precisamos do Espírito Santo comonosso companheiro constante para ajudar-nos a

fazer escolhas melhores nas decisõescom que nos deparamos no dia-a-dia.

Nossos rapazes e moças são bombar-deados com as coisas vis do mundo.A companhia do Espírito lhes dará for-ças para resistir ao mal, quando neces-sário, para arrependerem-se evoltarem ao caminho estreito e aper-tado. Nenhum de nós está imune àstentações do adversário. Todos preci-samos do fortalecimento proporciona-do pelo Espírito Santo. As mães e ospais devem, em espírito de oração,convidar o Espírito Santo a habitar

em seu lar dedicado. Com o auxílio do EspíritoSanto, os membros da família poderão fazer esco-lhas sábias, escolhas que os ajudarão a regressarjuntos para a presença do Pai Celestial e Seu Filho Jesus Cristo para viverem com Eles eternamente”.( A Liahona, janeiro de 2001, p. 8)

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“Precisamos do Espírito Santo comonosso companheiro

constante paraajudar-nos a fazer 

as melhores escolhasnas decisões quetemos de tomar 

a cada dia”.

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Élder James E. Faust, que na época era do Quórumdos Doze Apóstolos: “O Espírito Santo é a maiorgarantia de paz interior em nosso mundo instável.Ele pode ampliar mais a nossa mente e dar-nos ummelhor sentimento de bem-estar do que qualquer

produto químico ou qualquer outra substância ter-rena. Ele acalma os nervos; instila paz em nossaalma. Esse Consolador pode estar conosco ao pro-curarmos melhorar. Pode agir como fonte de reve-lação para alertar-nos de um perigo iminentee também ajuda a impedir que cometamos erros.Ele pode ampliar nossos sentidos naturais paraque vejamos mais claramente, ouçamos melhor elembremos o que devemos lembrar. Ele é um meiode aumentar ao máximo a nossa felicidade”.(Conference Report, abril de 1989, p. 41; ou  Ensign,maio de 1989, pp. 32–33)

Presidente James E. Faust,da Primeira Presidência:“Se forem dignos, os quepossuem esse dom espiritualpoderão usufruir de maiscompreensão, luz e orienta-ção em tudo o que fizeremna vida, tanto material

como espiritualmente. O Espírito Santo presta teste-munho da verdade e grava em nossa alma um teste-munho da realidade de Deus, o Pai, e de Seu Filho Jesus Cristo, de maneira tão inequívoca que

nenhum poder ou autoridade terrena pode tirar-nostal conhecimento. Na verdade, não ter o EspíritoSanto é como ter um corpo sem um sistema imuno-lógico.” ( A Liahona, julho de 2001, p. 70)

 A orientação do Espírito Santo estáao alcance de todos os membros dignosda Igreja.

“Àquele que for batizado em meu nome o Pai daráo Espírito Santo.” (2 Néfi 31:12)

“Deus confere [o Espírito Santo] àqueles que oamam e se purificam perante ele.” (D&C 76:116)

Élder Henry B. Eyring, do Quórum dos DozeApóstolos: “Para ter o Espírito Santo como seucompanheiro, você precisa ser digno, purificado

pela Expiação de Jesus Cristo. Portanto, sua obe-diência aos mandamentos, sua disposição e suasperguntas determinarão com que clareza o Mestrepoderá guiá-lo”. ( A Liahona, novembro de 2002,p. 76)

Élder Joseph B. Wirthlin, do Quórum dos DozeApóstolos:

“O Espírito Santo pode ajudá-los em tudo o quefizerem, inclusive na escola e quando estiveremcom seus amigos.

No entanto, a princi-

pal missãodo Espírito Santo éprestar testemunhode nosso Pai Celestiale Seu Amado Filho Jesus Cristo. Seforem cuidadososno cumprimento dosmandamentos, oEspírito Santo iráajudá-los a aprender mais a respeito do Pai Celestiale Jesus Cristo. Ele irá iluminar sua mente quando

ponderarem e estudarem as escrituras a cada dia.Os sussurros do Espírito Santo podem chegar atévocês como aquela voz mansa e delicada. Vocês nãopoderão crescer e tornar-se [a pessoa] que devemser a menos que antes se elevem acima do mundoque clama por sua atenção. Por exemplo: Algumasdas músicas do mundo são degradantes, vulgarese inadequadas e irão impossibilitá-los de ouvir ossussurros do Espírito Santo. Introduzir em seucorpo substâncias que foram proibidas pelo Senhorna Palavra de Sabedoria irá impedi-los de sentire reconhecer os sussurros do Espírito Santo.

Deixar de viver uma vida limpa e casta é algoque abafa os sussurros do Espírito. Elevem seuspensamentos acima daquilo que é vulgar e imoral.Não assistam a programas de televisão e filmesquestionáveis, não entrem em sites da Internetpecaminosos e afastem-se de toda forma de entre-tenimento que mostre ou incentive a imoralidadee a violência. Fujam da pornografia como se fosseuma doença mortal e contagiosa. Vocês não podem

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permitir que se tornem escravos e cativos dessevício. Isso irá afastar o Espírito Santo e Sua influên-cia de sua vida.” ( A Liahona, janeiro de 2000, p. 48)

Élder Dallin H. Oaks, do Quórum dos DozeApóstolos: “Tornamo-nos receptivos à inspiração

e revelação pela obediência aos mandamentos deDeus, pela oração e pela atenção que damos aosensinamentos dos profetas vivos”. (“ScriptureReading and Revelation”, Ensign, janeiro de1995, p. 7)

 A oração é um meio de recebermos aorientação do Espírito.

“Pedi ao Pai, em meu nome, com fé, acreditandoque recebereis, e tereis o Espírito Santo, que mani-festa todas as coisas que são convenientes aosfilhos dos homens.” (D&C 18:18)

“Recebereis o Espírito por meio de oração.”(D&C 63:64)

Presidente James E. Faust: “Para recebermos reve-lação e inspiração, é preciso que obedeçamos a certasregras e diretrizes: Elas incluem (1) Procurar honestae sinceramente obedecer aos mandamentos de Deus;(2) estar espiritualmente sintonizado para recebera mensagem divina; (3) orar [a Deus] humilde efervorosamente, e (4) buscar resposta com fé ina-balável”. (“Comunhão com o Santo Espírito”,

 A Liahona, março de 2002, p. 7)

Élder Henry B. Eyring: “Já recebi resposta a minhasorações. Essas respostas eram muito claras quandominha vontade era subjugada pela insuperávelnecessidade de conhecer o desejo do Senhor. Édesse modo que a resposta do amoroso Pai Celestialpode ser falada à mente, por meio da voz mansae delicada, e escrita no coração”. ( A Liahona, janei-ro de 2001, p. 100)

Élder Dallin H. Oaks:

“Nem sempre recebemos inspiraçãoou revelação quando a pedimos. Às

vezes, o recebimento da revelação éadiado, e às vezes se espera que tome-mos nossa própria decisão com base no estudo eraciocínio. Não podemos forçar as coisas espiri-tuais. É preciso que seja assim. O propósito denossa vida de obter experiência e desenvolver fé,esse propósito seria frustrado se nosso Pai Celestialnos esclarecesse imediatamente todas as dúvidasou nos guiasse em todos os atos. Precisamos tomar

decisões e sentir as conseqüências delas paradesenvolver auto-suficiência e fé.

Até nas decisões que consideramos muito impor-tantes, às vezes não recebemos resposta a nossasorações. Isso não significa que nossas orações nãoforam ouvidas. Significa apenas que oramos sobreuma decisão que, por um motivo ou outro, deve-mos tomar sem sermos guiados pela revelação.

Talvez estejamos pedindo orientação para escolher

uma dentre as alternativas que sejam igualmenteaceitáveis ou igualmente inaceitáveis. Não existeuma resposta certa e uma resposta errada para todasas perguntas. Para muitas questões, há apenas duasrespostas erradas ou duas respostas certas. (…)

Não é provável que uma pessoa que procure orien-tação para escolher entre duas alternativas igual-

mente aceitáveis ao Senhor recebaresposta a suas orações. Portanto, háocasiões em que podemos servir demodo produtivo em dois campos dife-

rentes de trabalho. Qualquer uma dasrespostas é correta. De modo seme-lhante, não é provável que o Espírito do Senhor nosdê revelações sobre assuntos triviais. (…) Creio queo Senhor espera que tomemos a maior parte denossas decisões usando a inteligência e a experiênciaque Ele nos deu. Quando alguém pediu ao Profeta Joseph Smith um conselho sobre determinadoassunto, o Profeta declarou: ‘Perguntar a Deus, ouvir à Sua presença é algo muito sério; e tememos

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“Não podemos forçar as coisas

espirituais.” 

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consultá-Lo sobre assuntos de pouca ou nenhumaimportância’. [ Ensinamentos do Profeta Joseph Smith,p. 24]” (The Lord’s Way , 1991, pp. 36–38)

Élder Richard G. Scott, do Quórum dos DozeApóstolos:

1. Quando Deus responderá a nossas orações? 

“Diante de mim, sentava-se uma senhora chorosa.Com olhos marejados, contou-me que não sabiamais em que acreditava. Disse que se havia debatidoe orado por muitos dias para saber como tomaruma decisão vitalmente importante em sua vida,mas sem sucesso. Disse angustiada: ‘Não sei o quefazer. Se me disser o que devo fazer, eu o farei’.Com as mãos sobre as escrituras, continuou: ‘Deusdisse que nos ajudaria. Ele responde às orações detodos. Por que não atende às minhas?’

Quando se está preso no turbilhão da emoção, ficadifícil libertar-se sozinho. Oro para poder ajudaraqueles que abrigam esse tipo de sentimentos.

Quando orações insistentes parecem não obter res-posta, talvez seja porque não entendemos certasverdades acerca da oração, ou nãoreconhecemos as respostas quando asrecebemos.

Nosso Pai Celestial não nos colocouna Terra para fracassarmos, mas paraque tenhamos um sucesso glorioso.

Pode parecer paradoxal, mas é por issoque, às vezes, pode ser muito difícilreconhecer as respostas à oração.Alguns procuram enfrentar a vida exclusivamentecom sua própria experiência e capacidade de aju-dar-se. Outros procuram inspiração divina na ora-ção, para saberem o que fazer. Quando necessário,essas pessoas se qualificam a receber um podermuito superior à sua capacidade pessoal.

A comunicação com nosso Pai nos Céus não é umassunto trivial. É um privilégio sagrado, fundamen-tado em princípios imutáveis. Quando recebemos

ajuda de nosso Pai Celestial, isso acontece emresposta à fé, à obediência e ao emprego adequadodo arbítrio.

É um equívoco supor que toda oração que fizermosserá respondida imediatamente. Certas orações exi-gem considerável esforço de nossa parte. É verdadeque, às vezes, temos impressões não decorrentes deum pedido específico. Geralmente dizem respeito a

algo que precisamos saber e não temos outrosmeios de descobrir.

Estamos aqui na Terra para ganhar a experiênciaque não poderíamos obter de outra maneira.Temos a oportunidade de crescer, desenvolver-nos

e adquirir maturidade espiritual. Para isso, temosde aprender a aplicar a verdade. A maneira comoenfrentamos os desafios e resolvemos problemasdifíceis é decisivamente importante para nossafelicidade.

2. Como devemos orar? 

A fim de compreender melhor a oração, tenhoescutado conselhos, ponderado as escrituras eestudado a vida de profetas e outras pessoas.O que me pareceu mais proveitoso, contudo, foiimaginar uma criança recorrendo confiante ao

Pai amoroso, bondoso, sábio e compreensivo quedeseja o nosso sucesso.

Não se preocupe por não saber expressar bem seussentimentos. Simplesmente converse com o Pai.Ele ouve toda oração e responderá à Sua própriamaneira.

Quando Lhe expomos um problemae uma possível solução, Ele às vezes res-ponde ‘sim’, e às vezes, ‘não’. Muitasvezes, Ele retarda uma resposta, nãopor falta de interesse, mas por amar-nos perfeitamente. Ele quer que apli-quemos as verdades que nosconcedeu. A fim de progredirmos,

precisamos confiar em nossa capacidade de tomardecisões corretas. Precisamos fazer o que achamos

ser certo. No devido tempo, Ele responderá. Elenão nos abandona.

Descrevi a absoluta realidade de nosso relaciona-mento com o Pai. Não há nada que Ele desconhe-ça. Ele está a par de cada uma de nossasnecessidades e poderia dar-nos todas as respostas.No entanto, sendo Seu propósito a nossa felicidade

eterna, Ele nos incentiva a tomar decisões corretas.Como uma criança, às vezes nos comportamos mal,agimos insensatamente e sentimos que não podemosabordar nosso Pai com um problema. Quando acomunicação está tensa, como é maravilhoso con-tarmos com um Mediador que resolve as coisas seobedecermos aos Seus conselhos e nos arrepender-mos. Esse é o nosso Irmão mais velho, o Salvador.

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“Nosso PaiCelestial não

nos colocou naTerra para

 fracassarmos.” 

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3. Como podemos reconhecer quando nossasorações são respondidas? 

Talvez as experiências de Oliver Cowdery tenhamsido registradas para aprendermos como orar ereconhecer as respostas à oração. Foi dito a Oliver:

‘(…) tão certamente quanto vive o Senhor,(…) tãocertamente receberás conhecimento de todas ascoisas que pedires com fé, com um coração honesto,

crendo que receberás (…)

Eis que eu te falarei em tua mente e em teu coração,pelo Espírito Santo’. (D&C 8:1–2; grifo do autor)

Ao receber uma impressão em nosso coração, pode-mos usar nossa mente para refutá-la, racionalizan-do, ou para aceitá-la. Tenha cuidado com o que fazcom uma impressão que receber do Senhor.

4. Que papel desempenha a fé no recebimentode respostas a nossas orações? 

Oliver aprendeu ainda: ‘Lembra-te de que sem fé 

nada podes fazer; portanto pede com fé . Não tratesessas coisas levianamente; não peças o que nãodeves (…)

E ser-te-á feito segundo a tua fé ’. (D&C 8:10–11;grifo do autor)

‘Pedir com fé’ significa pedir com confiança emnosso santo Pai. Como acontece a muitos de nós,Oliver não reconhecia a evidência das respostas jáconcedidas pelo Senhor às orações. A fim de abrir

os olhos dele e os nossos, foi dada esta revelaçãopor intermédio de Joseph Smith:

‘Bem-aventurado és pelo que fizeste; porque meprocuraste e eis que, tantas vezes quantas inquiriste,

recebeste instruções de meu Espírito. Se assim nãofora, não terias chegado ao lugar onde agora estás.

Eis que tu sabes que me inquiriste e que te iluminei

a mente; e agora te digo estas coisas para que saibasque foste iluminado pelo Espírito da verdade’. (D&C6:14–15; grifo do autor)

Se achar que Deus não respondeu às suas orações,pondere essas escrituras; depois procure cuidadosa-mente em sua vida evidências de respostas já rece-bidas Dele.

5. Como as respostas chegam ao coração e àmente? 

Para ajudar-nos a reconhecer as respostas dadas,o Senhor disse:

‘Se desejas mais um testemunho, volve tua mentepara a noite em que clamaste a mim em teu coraçãoa fim de saberes a respeito da veracidade destas coisas.

Não dei paz a tua mente quanto ao assunto?’ (D&C6:22–23; grifo do autor)

O Senhor esclarece mais, aconselhando-nos a pon-derar o problema em nossa mente e depois pergun-tar-Lhe se está certo:

‘Se estiver certo, farei arder dentro de ti o teu peito;portanto sentirás que está certo.

Mas se não estiver certo, não terás tais sentimentos;terás, porém, um estupor de pensamento’. (D&C9:8–9; grifo do autor)

6. E se a resposta que buscamos demorar para chegar? 

É de importância vital reconhecermos que o Senhorresponde ainda de uma terceira maneira, retardando

a resposta quando oramos. Por que Ele faria isso?

Ele é nosso Pai perfeito. Ama-nos mais do que con-seguimos imaginar. Ele sabe o que é melhor paranós. Quer que ajamos para adquirirmos a necessá-ria experiência.

Quando Ele nos responde sim, é para dar-nosconfiança.

Quando responde não, é para impedir o erro.

Quando retarda a resposta, é para que cresçamos

por meio da fé Nele, da obediência aos Seusmandamentos e da disposição de agir de acordo

com a verdade. Espera-se que assumamos a

responsabilidade pela decisão tomada de acordo

com Seus ensinamentos, sem prévia confirmação.

Não devemos ficar passivamente sentados ou

reclamando porque o Senhor não Se manifestou.

Devemos agir.

Geralmente, o que decidimos fazer está certo. E Eleconfirmará o acerto de nossa opção à Sua própriamaneira. Essa confirmação geralmente acontece pormeio de auxílios recebidos ao longo do caminho.Nós os descobriremos se formos espiritualmentesensíveis. São como que bilhetes de um Pai amoro-so manifestando Sua aprovação. Se, confiantes,começarmos algo não acertado, Ele nos impedirá,avisando-nos antes de termos avançado demais.Perceberemos essa ajuda reconhecendo uma sensa-ção perturbadora ou desassossego.

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7. Como podemos ser mais espiritualmentesensíveis aos sussurros do Espírito? 

O empenho de Néfi em conseguir as placas de latãomostra como os princípios funcionam. Quando foipedido aos irmãos mais velhos que fossem, eles

reclamaram e não receberam ajuda. Néfi recebeuesta certeza: ‘Serás abençoado pelo Senhor, porquenão murmuraste’. (1 Néfi 3:6) As palavras de Néfi‘Eu irei e cumprirei’ revelam um compromissopositivo de agir e de ter sucesso usando uma leiespiritual. (1 Néfi 3:7)

Néfi continuou confiante apesar de duas tentativasmalogradas. Entrou sorrateiramente na cidade, diri-gindo-se à casa de Labão sem dispor de todasas respostas. Diz ele: ‘Fui conduzido pelo Espírito,não sabendo de antemão o que deveria fazer’.E acrescenta significativamente: ‘Não obstante,

segui em frente’. (1 Néfi 4:6-7; grifo do autor)Néfi estava disposto a tentar sempre de novo, como máximo empenho. Externou sua fé sabendoque seria ajudado. Recusou-se a desanimar. E, poragir com confiança no Senhor, serobediente e fazer o uso devido de seuarbítrio, recebeu orientação. Foi sendoinspirado passo a passo até obtersucesso, e segundo as palavras de suamãe, foi-lhe dado ‘(…) o poder de[executar] o que o Senhor [lhe] haviaordenado’. (1 Néfi 5:8; grifo do autor)

Néfi sabia que precisava confiar emDeus, exercer fé e agir de forma a serajudado passo a passo. Ele não res-mungou nem exigiu explicação plena. Observebem, contudo, que ele não esperou passivamentepor ajuda. Ele agiu! De acordo com a lei espiritual,ele foi inspirado e recebeu poder para agir.

8. Como podemos impedir que nossos desejos pessoais interfiram na influência do Espírito? 

Às vezes não reconhecemos as respostas à oraçãopor estarmos demasiadamente desejosos de recebera confirmação de nossos próprios desejos. Então nãopercebemos que o Senhor gostaria que fizéssemoscoisa diferente. Tenha o cuidado de buscar a vonta-de Dele.

Confesso não saber como tomar uma decisão corretaexceto quando há retidão e confiança no PaiCelestial. O princípio simplesmente não funcionaquando usamos o arbítrio intencionalmente em

oposição à vontade de Deus. Havendo um pecadode que não nos arrependemos, somos deixados ànossa própria sorte, tropeçando e lutando sozinhos.

 Podemos, porém, ser resgatados pelo arrependimentopessoal.

9. Qual a maneira mais freqüente de rece-bermos respostas? 

Ao buscar inspiração para ajudar-nos a decidir, oSenhor sussurra-nos suavemente. Esses sussurrosexigem que reflitamos, exerçamos fé, trabalhemos,lutemos às vezes e ajamos. Raramente recebemosde imediato uma resposta completa para um assun-to decisivamente importante ou problema comple-xo. Quase sempre ela vem aos poucos, sem que ofim esteja à vista.

10. Que papel tem a gratidão ao Senhor em

nossas orações? Reservei o mais importante sobre a oração parao final. É a gratidão! Nosso sincero empenho emagradecer ao nosso Pai amado gera maravilhosos

sentimentos de paz, auto-estimae amor. Não importa quão difíceissejam nossas condições, o sinceroreconhecimento e apreço fazem nossamente transbordar de gratidão.

Por que os mais pobres sabem melhorcomo agradecer ao Senhor? Nas regiõesserranas da Guatemala, os membrosmal conseguem subsistir. Ir ao temploexige grande sacrifício. Uma visitarequer um ano de preparativos. É

preciso trabalhar arduamente, sacrificar-se paraeconomizar dinheiro e mantimentos, além danecessidade de fiar, tingir e tecer pano para roupasnovas. Segue-se a longa caminhada, descalços,descendo as montanhas, a travessia do Lago Isabele a viagem de ônibus, dispondo de pouco alimento.Cansados e exaustos, eles chegam ao templo.Esfregam-se até brilhar de limpos, vestem a roupanova e entram na Casa do Senhor.

Depois de vestirem roupas brancas, são ensinadospelo Espírito, recebem as ordenanças e fazem con-vênios. Certa irmã montanhesa foi fortementetocada pelo espírito e significado da investidura.Ao entrar na sala celestial, encontrou ali outrossentados com a cabeça curvada em reverência.Ajoelhou-se inocentemente na entrada da sala,esquecida dos outros. De cabeça inclinada, solu-çando, ficou vinte minutos derramando o que lhe ia

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“Quando buscamosinspiração para

ajudar-nos a tomar decisões, o Senhor 

sussurra-nosmansamente para

ajudar-nos.” 

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no coração ao Pai Celestial. Finalmente, com o ves-tido molhado de lágrimas, ergueu a cabeça. A com-preensiva diretora do templo perguntou-lhe: ‘Possoajudá-la?’ Ao que ela respondeu: ‘Oh, faria isso?Este é o meu problema: Tenho procurado agradecerao Pai nos céus por todas minhas bênçãos, masacho que não consigo comunicar-Lhe o que sinto.Quer ajudar-me a dizer-Lhe quão grata sou?’

O conselho sobre a oração é verdadeiro. Tenho-ocomprovado exaustivamente no laboratório deminha própria vida. Descobri que, às vezes, o queparece ser uma barreira impenetrável à comunicaçãoé um passo gigantesco a ser dado com confiança.

Se buscar a ajuda do Senhor, certifique-se de quesua vida seja limpa, seus motivos, justos, e que estádisposto a fazer o que Ele disser, pois Ele responderá

às suas orações. Ele é seu Pai e ama você. Vocé é

Seu filho amado. Ele ama você com perfeito amore quer ajudá-lo.

Em nome de Jesus Cristo. Amém.” (ConferenceReport, setembro–outubro de 1989, pp. 38–41; ou

 Ensign, novembro de 1989, pp. 30–32)

APLICAÇÃO E EXEMPLOS

Oliver Cowdery era professor em Palmyra, Nova York,na época em que o Profeta Joseph Smith estavatraduzindo o Livro de Mórmon em Harmony,Pensilvânia. Oliver ficou sabendo do trabalho do

Profeta e sentiu que devia ajudar. Ele viajou para aPensilvânia e começou a trabalhar como escreventepara Joseph Smith. Alguns dias depois, Oliver pediua Joseph que perguntasse ao Senhor se Oliver estavafazendo a coisa certa. Em resposta, o Senhor disse:“Bem-aventurado és pelo que fizeste; porque meprocuraste e eis que, tantas vezes quantas inquiriste,recebeste instruções de meu Espírito. Se assim nãofora, não terias chegado ao lugar onde agora estás”.(D&C 6:14) O Senhor elogiou Oliver Cowdery porsuas orações pessoais e explicou que ele já haviarecebido respostas a suas orações por meio do

Espírito.• Por que às vezes não reconhecemos a orientação

do Espírito Santo?

• De acordo com Doutrina e Convênios 6:15, 23,quais são as duas maneiras pelas quais podemosreceber revelação sem nos dar conta disso?

• Descreva como você poderia desenvolver mais

sensibilidade ao Espírito ao orar sobre sua escolaou trabalho.

Faltava apenas um mês para que Emeka terminasse

o curso médio. Ele nunca tinha pensado muito noque faria depois de formatura. Sua atenção estiveravoltada aos estudos, esportes e amigos. A famíliade Emeka tinha poucos recursos financeiros e nãopoderia sustentá-lo se ele quisesse ir para a faculdadeou para uma escola técnica. Ele sentiu que estavanum momento difícil e que a decisão que tomasseteria conseqüências drásticas para o resto de suavida. Ele sempre acreditara que se trabalhassearduamente e tivesse uma atitude positiva teriasucesso em qualquer coisa que fizesse. Estava entãodiante de várias decisões que mudariam sua vida e

eram mais importantes do que tudo que ele tinhafeito até aquele momento.

• Onde Emeka poderia buscar ajuda?

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• O que ele pode fazer espiritualmente antes detomar essas decisões?

• Depois que Emeka se esforçar para fazer tudo queestiver ao seu alcance, como o Espírito Santopode ajudá-lo?

PONTOS A PONDERAR

• Que verdades o Espírito Santo testificou a você?

• Como você pode saber que está sendo influenciadopelo Espírito?

• O que você pode fazer a cada dia para aumentara influência do Espírito Santo em sua vida?

ANOTAÇÕES E IMPRESSÕES:

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CAPÍTULO 3

ESTABELECER METAS EADMINISTRAR O TEMPO

INTRODUÇÃOAs metas podem ajudar-nos a estabelecer um cursoadequado em nossa vida e concentrar-nos em causasdignas para que não sejamos “levados em roda portodo o vento de doutrina”. (Efésios 4:14) O ÉlderMarvin J. Ashton, que foi membro do Quórumdos Doze Apóstolos, disse: “A direção em que esta-mos nos movendo é mais importante do quea posição em que nos encontramos no momento.O estabelecimento de metas faz com que nos esfor-cemos ao máximo ao progredirmos em nosso cami-

nho”. (Conference Report, outubro de 1983, p. 87;ou Ensign, novembro de 1983, p. 61)

Com nossas metas estabelecidas, é importante queusemos nosso tempo com sabedoria. Conforme dizo hino:

Veloz nos foge o tempoNão há como o reterEterno em seu avanço,Quem o fará volver?Se alertas não estamosNossa vez se perderá;A vida logo passaUm dia só será![“Prolongue os Bons Momentos”, Hinos, no 152]

Se planejarmos nossa vida e usarmosnosso tempo com sabedoria, o Senhorirá abençoar-nos e magnificar-nospara servirmos em Seu reino.

PRINCÍPIOS ASEREM COMPREENDIDOS

• O estabelecimento de metas dignas dá direçãoa nossa vida.

• Devemos estabelecer metas em diversas áreas.

• A administração de nosso tempo nos dá controlede nossa vida para que possamos servir mais efi-cazmente.

DECLARAÇÕES EESCRITURAS DE APOIO

O estabelecimento de metas dignas dádireção a nossa vida.

“(…) Não desperdiçarás teu tempo nem enterrarásteu talento, de modo que não seja conhecido.”(D&C 60:13)

“Pois qual de vós, querendo edificar uma torre,não se assenta primeiro a fazer as contas dos gastos,para ver se tem com que a acabar? ” (Lucas 14:28)

Bispo John H. Vandenberg, que na época era BispoPresidente da Igreja: “Sinto que o estabelecimentode metas é algo absolutamente necessário para umavida feliz. Mas a meta é apenas parte do procedi-

mento desejado. Precisamos saber que caminhotomar para alcançar a meta. Em muitos casos, esta-

belecemos metas de longo prazo, masnegligenciamos as de curto prazo.Com esses planos de curto prazo, pre-cisamos disciplinar nossas ações —estudar na hora de estudar, dormir nahora de dormir, ler na hora de ler,

etc. — não permitindo um acúmulo de tarefasindesejáveis, mas recebendo a plena medida dasrecompensas e bênçãos do tempo que investimosem determinada atividade”. (Conference Report,

abril de 1966, p. 94) Élder M. Russell Ballard, do Quórum dos DozeApóstolos:

“Em primeiro lugar, pensem em sua vida e estabele-çam suas prioridades. Reservem regularmente umhorário tranqüilo para pensar profundamente nadireção que estão seguindo e do que precisam parachegar lá. Jesus, nosso exemplo, freqüentemente‘retirava-se para os desertos, e ali orava’. (Lucas 5:16)

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“Estabeleça metasequilibradas.” 

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Precisamos fazer o mesmo de vez em quando pararenovar-nos espiritualmente, como fez o Salvador.Escrevam as tarefas que gostariam de cumprir acada dia. Tenham principalmente em mente ossagrados convênios que fizeram com o Senhor,ao escreverem suas tarefas diárias.

Em segundo lugar, estabeleçam metas de curtoprazo que possam alcançar. Estabeleçam metasequilibradas — nem demais nem de menos, nemmuito elevadas nem muito fáceis. Escrevam suasmetas atingíveis e trabalhem nelas de acordo coma importância que elas tiverem. Orem para terorientação divina no estabelecimento de suas metas.”(Conference Report, abril de 1987, pp. 15–16; ou

 Ensign, maio de 1987, p. 14)

O Élder Ben B. Banks, que na época era daPresidência dos Setenta, falou de uma viagem de

bicicleta que ele fez com a família:“No terceiro dia de nossa jornada,aprendi que, embora tenhamos algu-mas grandes dificuldades em nossavida, é nossa atitude que determinacomo iremos enfrentá-las. Naqueledia, atravessamos as MontanhasRochosas três vezes e passamos deuma altura de quase 1500 metros para2500 metros. Subir desfiladeirosíngremes de bicicleta requer a atitude certa paraalcançar a altitude certa. Assim acontece na vida.

Estabelecendo metas dignas e mantendo os olhosfitos nelas, vocês aprenderão autodisciplina ealcançarão muitas coisas. É claro que houvemomentos em que subir aquelas escarpas íngre-mes foi muito mais do que podia suportar, masnão desisti, porque eu tinha um propósitofirme”. ( A Liahona, julho de 2002, p. 47)

Presidente Ezra Taft Benson, décimo terceiroPresidente da Igreja: “Todo filho responsável deDeus precisa estabelecer metas de curto prazo e delongo prazo. O homem que está se esforçando paracumprir metas dignas pode rapidamente deixar oorgulho de lado, e assim que a meta for cumprida,outras podem ser estabelecidas. Algumas metasserão contínuas. Toda semana, quando tomamoso sacramento, comprometemo-nos a cumprir asmetas de tomar sobre nós o nome de Cristo, semprelembrar-nos Dele e guardar Seus mandamentos.A respeito da preparação de Jesus para Sua missão,as escrituras declaram: ‘E crescia Jesus em sabedoria,e em estatura, e em graça para com Deus e os

homens’. (Lucas 2:52) Isso abrange quatro áreasprincipais para as metas: espiritual, mental, físicae social. O Mestre perguntou: ‘Portanto, que tipode homens devereis ser? Em verdade vos digo quedevereis ser como eu sou’. (3 Néfi 27:27) Eis entãouma meta para toda a vida: Seguir Seus passos,aperfeiçoar-nos em todas as virtudes como Ele fez,buscar Sua face e trabalhar para tornar nosso cha-mado e eleição seguros”. (“Do Not Despair”,

 Ensign, outubro de 1986, p. 5)

Élder Joseph B. Wirthlin, do Quórum dos DozeApóstolos: “Os corredores de maratona estabelecemmetas específicas. Você deve pensar no futuro agorae decidir o que deseja fazer na vida. Fixe com clarezana mente o que deseja se tornar daqui a um ano,cinco anos, dez anos e depois disso. Receba suabênção patriarcal e esforce-se para viver de modo

a ser digno das promessas nela contidas. A bênçãopatriarcal é um dos guias maisimportantes que os membros daIgreja têm na vida. Escreva suasmetas e analise-as regularmente.Mantenha suas metas sempre à suafrente, registre seu progresso e altere-as, de acordo com as circunstâncias.Sua meta final deve ser a vida eterna— o tipo de vida que Deus tem, a

maior de todas as dádivas de Deus”. (ConferenceReport, setembro–outubro de 1989, p. 92; ou

 Ensign, novembro de 1989 p. 73) Élder Marvin J. Ashton: “Que possamos estabele-cer metas específicas e diretas baseadas no evange-lho, sabendo que se usarmos os talentos querecebemos — que se ajudarmos os outros, esfor-çarmo-nos para manter a paz, não formos excessi-vamente sensíveis ou críticos — receberemos cadavez mais forças e nossas habilidades serão desen-volvidas gradativamente, e progrediremos rumo aum maior crescimento, felicidade e alegria eterna”.(Conference Report, abril de 1983, p. 44; ou Ensign,maio de 1983, p. 32)

Presidente Gordon B. Hinckley, décimo quintoPresidente da Igreja: “Comecem hoje a estabelecermetas que lhes trarão felicidade, como: estudos naárea profissional ou ramo do saber que escolheremsejam quais forem; uma missão na qual renunciema si mesmos, entregando-se inteiramente ao Senhorpara fazer Seu trabalho; um futuro casamento nacasa do Senhor com uma adorável e maravilhosa

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“Você deve pensar no futuro agora e

decidir o quedeseja fazer na

vida.” 

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companheira de quem sejam dignos, graças a seumodo de viver”. ( A Liahona, julho de 1997, p. 57)

 Devemos estabelecer metas em diversasáreas.

“(…) [Sede] instruídos mais perfeitamente (…)em todas (…) as coisas do céu como da Terra e dedebaixo da Terra; coisas que foram, coisas que são,coisas que logo hão de suceder; coisas que estão emcasa, coisas que estão no estrangeiro; as guerras ecomplexidades das nações e os julgamentos queestão sobre a terra; e também um conhecimento depaíses e reinos”. (D&C 88:78–79)

Élder Robert D. Hales, do Quórum dos DozeApóstolos: “Atingir metas pessoais em cada umadas quatro categorias (…) : desenvolvimento espiri-

tual; desenvolvimento físico; desenvolvimentoeducacional, pessoal e profissional; desen-volvimento social e de cidadania”. ( A Liahona,janeiro de 2002, p. 44)

Élder G. Homer Durham, dos Setenta:

“No dia 2 de janeiro de 1891, um imigrante norue-guês de 19 anos sentou-se em sua casa na cidade deLogan, Condado de Cache, Território de Utah, eescreveu as seguintes linhas, em papel pautado:

‘Quando compreendi plenamente que sou tão fracoquanto todos os outros mortais — talvez até mais

fraco do que muitos; e entendi que a felicidade navida só se consegue por meio de um coração puro,uma consciência limpa e de temer ao Senhor ecumprir Seus mandamentos; ao compreender tam-bém que a felicidade na velhice consiste em serecordar de uma vida livre de grandes pecados e asatisfação dos desejos nobres postos em prática demaneira varonil, e verificando que minha vida atéesta época não tem sido como eu gostaria quetivesse sido; estabeleço os seguintes regulamentos

pelos quais procurarei dirigir minha vida daqui pordiante, e que o Senhor Todo-Poderoso, meu Criador,possa ajudar-me a consegui-lo.’

Ele escreveu 17 resoluções. Aproximadamente oitomeses mais tarde, numa terça-feira, 25 de agosto

de 1891, copiou-as em um diário de capa dura. Aídeveria registrar seus anos de luta como estudanteproveniente do Território de Utah, na Universidadede Harvard, em Cambridge, Massachusetts, EUA.Iniciou seu diário transcrevendo as 17 resoluçõesque deveriam orientar sua vida.

‘Resolvi que:

1. A religião, ciência das ciências, se tornará meuprincipal interesse durante a vida.

2. Orarei diariamente ao Senhor, em segredo.

3. Refletirei diariamente sobre Deus e Seus atributos,

tentando tornar-me como Ele.4. Receberei Luz, Sabedoria ou Conhecimento ondequer que eu esteja ou como quer que isso possa seroferecido.

5. Nunca me envergonharei de admitir meus prin-cípios, crenças e religião, quando me tornar plena-mente convencido de sua correção.

6. Não perderei um minuto de meu tempo, mas ousarei sabiamente.

7. Manterei rigorosa temperança no comer e beber.

8. Nunca farei qualquer coisa que não faria se esti-vesse na última hora de minha vida.

9. Lerei diariamente a palavra de Deus, para quepossa aprender Sua vontade e ser confortado, forta-lecido e encorajado.

10. Em quaisquer narrações que fizer, nada direialém da pura e simples verdade.

11. Sempre farei aquilo que achar ser meu dever eo que for melhor para meus semelhantes.

12. Viverei com todo meu poder para que não sejacomo morto, em vida.

13. Nunca, por meio de palavras ou atos, tentareiimpingir minhas opiniões aos outros, mas simples-mente lhes declararei e oferecerei meus argumentosem contraposição a outros!

14. Procurarei sobrepujar o hábito de exaltar-memuito rapidamente, de falar alto, de ter atitudesimpacientes, e o que quer que possa ofender omeu semelhante e prejudicar-me.

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15. Nunca, nem por um momento, esquecerei meudever para com minha mãe, aquela que me tornouo que sou e que me fará o que me tornarei, aquelaque despendeu a melhor parte da vida em meufavor e a quem devo toda a honra, respeito e afeiçãoque possa dar; e também me lembrarei sempre dosdeveres para com meu irmão e para com todos osamigos e conhecidos.

16. Completarei toda tarefa que iniciar; tambémconsiderarei cuidadosamente meu propósito e seusresultados antes de tomar sobre mim quaisquer res-ponsabilidades.

17. Sempre me lembrarei de que os homens emulheres que eu conhecer são meus irmãos e irmãse olharei a trave que se encontra em meu próprioolho antes de tentar remover o argueiro do olho demeu próximo.’

Seria bom se cada rapaz e moça de nossos dias ava-liasse, de modo semelhante, sua posição na vida. (…)

O jovem que escreveu essas linhas (…) era JohnAndreas Widtsoe. (…)

Em março de 1921, ele foi chamado para o apos-tolado, pelo Presidente Heber J. Grant e conti-nuou nessa posição durante toda uma vida longae cheia de acontecimentos.” (“Fé, oConhecimento Maior”, A Liahona, setembro de1979, pp. 21–24)

 A administração de nosso tempo nos dácontrole de nossa vida para que possamosservir mais eficazmente.

“E vede que todas estas coisas sejam feitas comsabedoria e ordem; porque não se exige que ohomem corra mais rapidamente do que suas forçaso permitam. E, novamente, é necessário que eleseja diligente, para que assim possaganhar o galardão; portanto todas ascoisas devem ser feitas em ordem.”(Mosias 4:27)

“Cessai de ser ociosos; cessai de serimpuros; cessai de achar faltas uns nosoutros; cessai de dormir mais do que onecessário; recolhei-vos cedo, para quenão vos canseis; levantai-vos cedo, paraque vosso corpo e vossa mente sejamfortalecidos.” [D&C 88:124 (Conhecimento deEscritura, D&C 88:123–124)]

Presidente Thomas S. Monson, da PrimeiraPresidência:

“Nossa casa deve ser uma casa de ordem. (…)Reservemos um tempo para a família, um tempopara o trabalho, um tempo para o estudo, um

tempo para o serviço ao próximo, um tempo paraa recreação, um tempo para nós mesmos — masacima de tudo, um tempo para Cristo.

Então, nossa casa será uma casa de ordem.” ( A Liahona, outubro de 1999, p. 6)

Presidente Gordon B. Hinckley:

“Cada um de nós tem quatro responsabilidades.Primeiro, somos responsáveis por nossa família.Segundo, temos uma responsabilidade para com onosso emprego. Terceiro, temos a responsabilidadede fazer o trabalho do Senhor. Quarto, temos uma

responsabilidade em relação a nós mesmos.Primeiro, é fundamental que não negligenciem suafamília. Nada que vocês possuem é mais precioso.Sua esposa e filhos merecem a atenção de seu mari-do e pai. No final de tudo, é o relacionamentofamiliar que levaremos para além desta vida.Parafraseando as escrituras: ‘Pois que aproveitariaao homem servir fielmente na Igreja e perder suaprópria família?’ (Ver Marcos 8:36.)

Determinem junto com eles quanto tempo vocêspassarão com eles e quando. E depois cumpram ocombinado. Não deixem que nada interfira nisso.Considerem-no algo sagrado. Considerem-no umcompromisso a ser cumprido. Considerem-no ummerecido momento a ser desfrutado.

Considerem a noite de segunda-feira sagrada para areunião familiar. Reservem uma noite para estaremsozinhos com sua esposa. Programem umas fériascom toda a família.

Em segundo lugar, seu empregoou seu patrão. Vocês têm uma obri-gação. Sejam honestos com seuempregador. Não façam o trabalho

da Igreja no horário de serviço.Sejam leais a ele. Ele os remunera eespera resultados de vocês. Vocêsprecisam de seu emprego para cui-darem de sua família. Sem ele, não

poderão trabalhar eficazmente na Igreja.

Terceiro, o Senhor e Sua obra. Programem seuhorário para poderem cuidar de suas responsabi-lidades na Igreja. Reconheçam em primeiro lugar

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“Deve haver tempo para o

desenvolvimentomental e espiritual,

bem como parao relaxamento.” 

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que todo líder tem muitos ajudantes, como lhes foilembrado hoje. O presidente da estaca tem doisconselheiros muito capazes. A presidência tem umsumo conselho e homens dedicados e capazes. Elescontam com secretários sempre que for necessário.Todo bispo tem conselheiros. Eles estão ali para ali-viar o fardo de seu cargo. Ele tem um conselho deala, além de outras pessoas a quem ele pode e devedelegar responsabilidades. Ele tem os membros desua ala, e quanto mais delegar a eles, mais leve fica-rá seu fardo e mais forte ficará a fé dos membros.

Todo presidente de quórum do sacerdócio tem con-selheiros e os membros de seu quórum. O mesmoacontece na Sociedade de Socorro. Nenhum bispopode tomar o lugar da presidente da Sociedade deSocorro ao atender as necessidades dos membrosde sua ala.

Quarto, todo líder da Igreja tem uma obrigação paraconsigo mesmo. Ele precisa de repouso e exercícios.Precisa de um pouco de recreação. Precisa ter tempopara estudar. Todo líder da Igreja precisa ler asescrituras. Precisa de tempo para ponderar, meditare pensar sozinho. Sempre que possível, ele precisair com sua esposa ao templo, sempre que houveroportunidade.” (“Regozijar-nos pelo Privilégio deServir”, Reunião Mundial de Treinamento de Liderança,junho de 2003, pp. 22–23)

Élder Neal A. Maxwell, que na época eraAssistente dos Doze: “Agradeço a Jesus por não terSe importado em ser popular e por ter suportadonão apenas a falta de gratidão mas também porfalar a verdade, sabendo de antemão que seriaincompreendido e mal-interpretado. Agradeço porSua maravilhosa administração do tempo, por jamaisfazer mau uso de um momento, inclusive Seusmomentos de meditação. Até Seus segundos mos-travam Sua mordomia”. (Conference Report, abrilde 1976, p. 41; ou Ensign, maio de 1976, p. 27)

Élder John Longden, Assistente dos Doze: “Osimples fato de estarmos ‘atarefados’ não significa

que fazemos uso sábio do tempo. Deve haver tempopara o desenvolvimento mental e espiritual, bemcomo para o relaxamento: Tempo para adorar etempo para expressar gratidão por nossa capacidadede trabalhar, e para pensar, orar, ler, ajudar, sonhar,rir, planejar e aprender”. (Conference Report, abrilde 1966, p. 38)

Presidente Spencer W. Kimball, décimo segundoPresidente da Igreja: “Jesus (…) ensinou como é

importante usarmos nosso tempo com sabedoria.Isso não significa que jamais devemos nos divertir,porque é preciso haver tempo para contemplação epara renovação, mas não deve haver desperdício detempo. (…) A administração sábia do tempo é aadministração sábia de nós mesmos”. (The Teachings

of Spencer W. Kimball, org. Edward L. Kimball,1982, p. 482)

APLICAÇÃO E EXEMPLOS

Sugestões para planejamento do dia:

1. Reserve um horário tranqüilo todas as manhãspara planejar em espírito de oração.

2. Concentre-se no que precisa fazer no dia.

3. Escreva o que precisa fazer numa lista de tarefas.

4. Coloque prioridades em sua lista.

5. Use seu tempo com sabedoria para realizar ascoisas mais importantes.

PONTOS A PONDERAR

• Quais são as 10 maiores prioridades de sua vida?

• De que maneiras as metas dignas são importantespara alcançarmos a vida eterna?

• De que maneiras você pode administrar melhoro seu tempo?

• Quais são algumas atividades menos importantes

que consomem tempo excessivo em sua vida?

• Por que o uso sábio do tempo é uma preocupa-ção de natureza eterna?

ANOTAÇÕES E IMPRESSÕES:

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CAPÍTULO 4

ADMINISTRAR OSRECURSOS FINANCEIROS

COM SABEDORIAINTRODUÇÃO

O Senhor deu-nos muitos recursos e abençoa-nosquando os usamos com sabedoria. Devemos tersensatez ao administrarmos e renovarmos os recursoscom os quais o Senhor nos abençoou. (Ver D&C104:13–18.) O pagamento de um dízimo honesto ea honestidade nas transações financeiras são coisasque nos proporcionarão constantemente as bên-çãos do Senhor.

PRINCÍPIOS ASEREM COMPREENDIDOS

• O pagamento do dízimo e das ofertas proporcio-na-nos bênçãos.

• Evitar dívidas desnecessárias e economizar para ofuturo são coisas que nos libertarão da escravidãofinanceira.

• A honestidade em nossos negócios financeirosdemonstra nossa integridade pessoal.

• Um conselho de família ajuda-nos a decidir como

os recursos devem ser usados.

DECLARAÇÕES E ESCRITURASDE APOIO

O pagamento do dízimo e das ofertas proporciona-nos bênçãos.

“Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, paraque haja mantimento na minha casa, e depois fazeiprova de mim nisto, diz o Senhor dosExércitos, se eu não vos abrir as janelas

do céu, e não derramar sobre vós umabênção tal até que não haja lugar sufi-ciente para a recolherdes.

E por causa de vós repreenderei odevorador, e ele não destruirá os frutosda vossa terra; e a vossa vide no camponão será estéril, diz o Senhor dos Exércitos.

E todas as nações vos chamarão bem-aventurados;porque vós sereis uma terra deleitosa, diz o Senhor

dos Exércitos.” [Malaquias 3:10–12 (Conhecimentode Escritura, Malaquias 3:8–10)]

“Eis que o tempo presente se chama hoje até avinda do Filho do Homem e, em verdade, é um diade sacrifício e um dia para o dízimo de meu povo;

pois aquele que paga o dízimo não será queimadona sua vinda.” [D&C 64:23 (Conhecimento deEscritura)]

 Acerto do Dízimo

Presidente Gordon B. Hinckley, quando eraSegundo Conselheiro na Primeira Presidência:“O fato é que o dízimo é a lei financeira do Senhor.Foi-nos dado por revelação de Deus. É uma lei divinacom uma grande e bela promessa. Ela se aplica atodo membro da Igreja que tem rendas. Ela se apli-ca à viúva em sua pobreza, bem como ao homem

rico em sua riqueza”. (“The Widow’s Mite”, BrighamYoung University 1985–1986 Devotional and Fireside

Speeches, 1986, p. 9)

Élder Robert D. Hales, do Quórum dos DozeApóstolos:

“Para aqueles que vivem a lei do dízimo fiel ehonestamente, o Senhor promete bênçãos emabundância. Algumas dessas bênçãos são materiais,assim como o dízimo é material. Mas do mesmo

modo que as ordenanças do batismoe do sacramento têm aparência física,o mandamento de pagar o dízimoexige sacrifício material, o que acabapor produzir grandes bênçãos espiri-tuais. (…)

As bênçãos materiais e espirituais dodízimo são especificamente adaptadasa nós e a nossa família, de acordo com

a vontade do Senhor. Mas para recebê-las, precisamosobedecer `a lei na qual elas se baseiam. [ver D&C130:20–21].” ( A Liahona, novembro de 2002, p. 27)

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“Precisamos ser 

honestos como Senhor ao

 pagarmos nossodízimo.” 

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Élder Ronald E. Poelman, dos Setenta: “Deveríamosconsiderar o dízimo como um sacrifício? Sim, espe-cialmente se compreendemos o significado dasduas palavras do latim que originaram a palavra‘sacrifício’: sacer e facere. Essas duas palavras, sacer efacer , juntas significam ‘tornar sagrado’. Realmenteaquilo que devolvemos ao Senhor quando pagamoso dízimo se torna sagrado e edifica ao que obedeceuà lei”. ( A Liahona, julho de 1998, p. 88)

Presidente Gordon B. Hinckley, que na épocaera Primeiro Conselheiro na Primeira Presidência:“Não estou dizendo que se você pagar o dízimoconcretizará seus sonhos de uma mansão bonita,um carro de luxo e uma casa de veraneio no Havaí.O Senhor abrirá as janelas do céu de acordo com nossas

necessidades, não de acordo com nossa cobiça. Sepagamos o dízimo para ficar ricos, estamos agindo

pelo motivo errado. O propósito fundamental dodízimo é proporcionar à Igreja os meios necessáriospara levar avante a obra do Senhor. A bênção aopagador é uma conseqüência secundária e nemsempre, necessariamente, em forma de benefíciofinanceiro ou material”. (“The Sacred Law of Tithing”, Ensign, dezembro de 1989, p. 4)

Élder Joseph B. Wirthlin, do Quórum dos DozeApóstolos: “Precisamos ser honestos com o Senhor aopagarmos nosso dízimo. Os santos fiéis aprenderamque Ele irá “abrir as janelas do céu, e (…) derramar(…) uma bênção tal até que não haja lugar suficiente

para a [recolher]”. (Malaquias 3:10) O pagamentodo dízimo tem menos a ver com dinheiro e mais aver com fé. Devolvamos um décimo de nossas rendasao Senhor (ver D&C 119:4) e nunca nos sentiremosculpados de roubá-Lo por não termos pago o dízimo.Depois disso, lembremo-nos daqueles que estãonecessitados e contribuamos generosamente comas ofertas de jejum, para ajudá-los”. (ConferenceReport, março–abril de 1990, p. 41; ou Ensign, maiode 1990, p. 32)

Presidente James E. Faust, da Primeira Presidência:“A lei do dízimo é simples: pagamos a décima partede nossa renda anual. [Ver D&C 119:4.] A PrimeiraPresidência interpreta isso como nossos rendimentos.Decidir o que vem a ser esses dez por cento de nossarenda individual é uma questão entre cada um denós e o Criador. Não há regras minuciosas. Umconverso da Coréia certa vez afirmou: ‘Em relaçãoao dízimo, não faz diferença se somos ricos oupobres. Pagamos 10 por cento e não precisamosficar envergonhados se nosso salário não for tão

alto. Se ganhamos bem, pagamos 10 por cento.Se ganhamos pouco, ainda assim pagamos 10 porcento. O Pai Celestial nos amará por isso, e podere-mos andar de cabeça erguida’.” ( A Liahona, janeirode 1999, p. 67)

 Evitar dívidas desnecessárias e economizar  para o futuro são coisas que nos libertarãoda escravidão financeira.

“Paga a dívida contraída com o impressor. Livra-teda servidão.” (D&C 19:35)

“E também, em verdade vos digo com respeito avossas dívidas: Eis que é minha vontade que pagueistodas as vossas dívidas.” (D&C 104:78)

Presidente J. Reuben Clark, da Primeira Presidência:“Quando você faz uma dívida, o juro é seu com-panheiro a cada minuto do dia e da noite; vocênão pode fugir nem escapar dele; não podemandá-lo embora; ele não cede a súplicas, exi-gências ou ordens; e sempre que você ficar em seucaminho, ou cruzar a frente dele ou deixar de cum-prir suas exigências, ele o esmaga”. (ConferenceReport, abril de 1938, p. 103)

Presidente Gordon B. Hinckley, décimo quintoPresidente da Igreja:

“Estamos proclamando a mensagem de auto-sufi-

ciência por toda a Igreja. A auto-suficiência nãopode ser alcançada se grandes dívidas pesaremsobre a família. Nunca teremos independência nemliberdade se estivermos devendo alguma coisa aalguém. (…)

O Presidente Faust provavelmente não lhes contariao que vou relatar, pode ser que fique bravo comigodepois. Ele tinha uma dívida do financiamento desua casa que lhe cobrava 4 por cento de juros.

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As pessoas diziam-lhe que seria tolo saldar a dívida,já que os juros eram tão baixos. Mas na primeiraoportunidade que teve de conseguir algum dinheiro,ele e a esposa decidiram quitá-la. Desde aquelaépoca, ficou livre de dívidas. É por isso que elesempre tem um sorriso no rosto e assobia enquantotrabalha.

Rogo-lhes (…) que analisem sua situa-ção financeira. Rogo-lhes que sejamcomedidos em suas despesas, contro-lem-se no que se refere a compras,que evitem ao máximo as dívidas,que as paguem assim que possível e selivrem da servidão. (…)

Se já pagaram suas dívidas, se têmuma reserva, mesmo que seja peque-na, mesmo que chegue a tempestade,

terão abrigo para sua esposa e filhos e paz no cora-ção. Não tenho mais nada a dizer quanto a esseassunto, mas saliento ao máximo o que disse.”( A Liahona, janeiro de 1999, p. 66)

Élder James E. Faust, que na época era do Quórumdos Doze Apóstolos: “Fazer compras em prestaçõesfacilitadas é uma armadilha que já deixou muitaspessoas bem-intencionadas numa situação que elasnão previam nem desejavam. Os cartões de crédito,cartões de débito e os sistemas de crédito ao consu-midor precisam ser usados com muita moderação esabedoria. O pagamento à vista em dinheiro aindaé o procedimento mais sensato, em tempo de fartu-ra ou escassez, porque as prestações são acompa-nhadas de altas taxas de juros”. (“Doing the BestThings in the Worst Times”, Ensign, agosto de1984, p. 43)

Élder L. Tom Perry, do Quórum dos DozeApóstolos: “Evite dívidas excessivas. Contrair dívidasnecessárias, só mesmo depois de cuidadosa e sériaoração, e após receber a melhor orientação possível.Precisamos ter autodisciplina para permanecer den-tro de nossas possibilidades. Sabiamente fomos acon-

selhados a evitar as dívidas como evitaríamos umapraga. O Presidente J. Reuben Clark aconselhou des-temida e repetidamente os membros da Igrejaa agirem de acordo: ‘Vivam dentro de suas possi-bilidades. Libertem-se das dívidas. Evitem-nas.Economizem para os dias difíceis que sempreexistiram e que voltarão. Pratiquem e desenvolvam ohábito de economizar, de trabalhar, de ser frugais.’ ”[Conference Report, outubro de 1937, p. 107]

( Living with Enthusiasm, 1996, p. 24; ver “SeEstiverdes Preparados Não Temereis”, A Liahona,janeiro de 1996, p. 39)

Élder Marvin J. Ashton, do Quórum dos DozeApóstolos:

“Um calendário de eliminação de dívidas poderáajudá-lo a reduzir ou eliminar dívidas desnecessárias.

Trace várias colunas em uma folha depapel. Na coluna mais à esquerda,escreva os meses do ano, começandopelo mês seguinte. No topo da colunaseguinte, anote o credor que vocêquer pagar antes. Pode ser o quecobra os maiores juros, ou o quevocê vai quitar antes. Relacione ospagamentos a este credor até que oempréstimo esteja pago, como mostra

a ilustração. No topo da coluna seguinte, coloqueo nome do segundo credor que você deseja pagar,juntamente com os pagamentos mensais. Após pagarintegralmente o primeiro credor, adicione o valordesse pagamento ao pagamento do segundo.Prossiga dessa forma até que todas as dívidas estejampagas.” (“Guia de Finanças da Família”, A Liahona,abril de 2000, p. 45)

CALENDÁRIO DE ELIMINAÇÃO DE DÍVIDAS

Abril

Maio

 Junho

 Julho

Agosto

Setembro

Outubro

Novembro

Dezembro

 Janeiro

Fevereiro

Março

Abril

Dívida1

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“Precisamos ter a autodisciplinade manter nossos gastos dentro denossa capacidade

de pagar.” 

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 A honestidade em nossos negócios financeiros demonstra nossa integridade pessoal.

“A ninguém torneis mal por mal; procurai as coisashonestas, perante todos os homens.” (Romanos

12:17) “(…) E também se distinguiram por seu zelo paracom Deus, assim como para com os homens, porqueeram perfeitamente honestos e justos em todas ascoisas; e conservaram-se firmes na sua fé em Cristoaté o fim.” (Alma 27:27)

Élder Thomas S. Monson, que na época era doQuórum dos Doze Apóstolos: “Numa edição darevista Nation’s Business, foi publicado um artigobem extenso intitulado ‘O Que É Preciso para TerSucesso’. O artigo foi escrito pelos redatores da revista

depois de amplas pesquisas para determinar quaisos traços de caráter adquiridos e colocados em prá-tica que assegurariam o sucesso de um líder. Líderesnas áreas de comércio, educação e consultoria avalia-ram quais seriam as qualidades de que um lídermais necessitaria. E a conclusão final revelou quepraticamente todos os entrevistados colocaram aintegridade e suas variações, como honestidade ouretidão moral, em primeiro lugar. O líder que pos-sui integridade, que lidera pelo exemplo, jamaisserá alvo da zombaria de um jovem desapontadoque diga: ‘As pessoas sempre nos dizem para fazer

o que elas próprias não estão fazendo’”. ( Be Your  Best Self , 1979, p. 116)

Élder Joseph B. Wirthlin:

“Meu pai (…) era totalmente honesto. Ele foi umgrande exemplo para toda a família.

Certa vez, quando eu tinha por volta de seteanos de idade, meu pai mandou que eu fosse atéa loja de ferragens. Deu-me cinco dólares, quenaquela época era muito dinheiro. Quando volteipara casa e mostrei o que tinha comprado, ele con-tou o troco e descobriu que o funcionário tinha

cometido um erro e me dado um dólar a mais. Aloja ficava a mais de um quilômetrode nossa casa, mas ele insistiu que eucaminhasse toda aquela distância devolta e devolvesse o dinheiro.

Foi uma boa lição (…). Essa era tipica-mente uma das lições de honestidadeque ele costumava ensinar para nós, seus filhos,durante nossa infância e adolescência.” ( Finding 

 Peace in Our Lives, 1995, pp. 141–142)

Um conselho de família ajuda-nos adecidir como os recursos devem ser usados.

“E também, em verdade vos digo que todohomem que for obrigado a manter sua própriafamília, que a mantenha; e de modo algum perderá

sua coroa; e que trabalhe na igreja.” (D&C 75:28) Élder James E. Faust:“Fazer o orçamento juntosé algo que criará uma uniãomuito especial, assim comoos conselhos de família.Devemos trabalhar juntosno intuito de armazenar umsuprimento de alimento,roupas e outras necessidadespara um ano. Nos momen-tos de pouco dinheiro,alguns atos de bondade a

mais são particularmente necessários e apreciados.Se houver pouco dinheiro disponível, será mais fácilensinar as crianças a usá-lo sabiamente, inclusive anecessidade de economizar para o futuro. A famíliapode ser ensinada a manter uma perspectiva eter-na, em vez de concentrar-se nas posses materiais ena riqueza deste mundo. A organização da famíliaé muito útil para prestar auxílio individualquando necessário. Também é importante apren-dermos a aceitar de boa vontade a ajuda da famí-lia”. (Conference Report, outubro de 1982, p. 130;ou Ensign, novembro de 1982, p. 90)

Élder Gene R. Cook, dos Setenta: “Nos conselhosde família costumamos analisar parte do orçamentoda família sobre o qual os filhos têm algum controle,como as contas de serviços públicos, a alimentação,as aulas de música, as despesas de escola, etc. Issotem ajudado nossos filhos a perceber que eles nãopodem simplesmente ter tudo que desejam navida, mas precisam viver dentro de um orçamento.Ao verem a família fazer isso todos os meses, elesnaturalmente sentem o desejo fazer o mesmo.

Desse modo, será muito mais fácil que o façamquando tiverem sua própria vida ouforem casados”. ( Raising Up a Family 

to the Lord , 1993, p. 252)

Presidente Spencer W. Kimball,décimo segundo Presidente da Igreja:“Para o casal fazer com que seu casa-

mento funcione, eles precisam trabalhar juntos,como marido e mulher, na elaboração de um orça-mento e depois segui-lo cuidadosamente. Muitos

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“Toda famíliadeve fazer umorçamento.” 

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casamentos fracassam no mercado quando são fei-tas compras não programadas. Lembrem-se de queo casamento é uma sociedade e provavelmente nãoterá sucesso de outra forma. O casal deve planejarjunto e disciplinar junto a família”. (ConferenceReport, outubro de 1975, p. 6; ou Ensign, novem-bro de 1975, p. 6)

Presidente Spencer W. Kimball: “Toda família deveter um orçamento. Não poderíamos passar um diasequer sem um orçamento nesta Igreja ou em nossosnegócios. Temos que saber aproximadamente o quevamos receber e sem dúvida precisamos saber oque iremos gastar. E uma das maneiras de esta Igrejater sucesso é fazer com que as Autoridades Geraissupervisionem essas coisas muito cuidadosamente,e nunca gastarmos mais do que temos”. (ConferenceReport, abril de 1975, p. 167)

Élder L. Tom Perry: “Quando pagarem regular-mente seu dízimo, separem a quantia necessáriapara as necessidades futuras da família”. (ConferenceReport, setembro–outubro de 1995, p. 46; ou

 Ensign, novembro de 1995, p. 36)

Élder Henry B. Eyring, do Quórum dos DozeApóstolos:

“O custo para a compra de uma casa, comparadoà media dos salários, parece estar subindo, e estáficando cada vez mais difícil manter o emprego.Mas há outras maneiras pelas quais o rapaz e a

moça podem pensar (…) na preparação necessáriapara sustentar sua futura família. A renda é somenteparte da questão. Já notaram que existem casaisque se sentem apertados pela falta de dinheiro,então procuram maneiras de fazer com que arenda da família aumente, e depois descobrem queo aperto continua, seja qual for a renda que pos-suam? Há uma antiga fórmula bem conhecida,que vocês já devem ter ouvido: uma renda decinco dólares com seis dólares de despesas: miséria.Uma renda de quatro dólares com três dólares dedespesas: felicidade.

A capacidade de um jovem prover o sustento eainda estar em casa e a capacidade de uma jovempermanecer no lar para criar os filhos dependetanto do fato de terem aprendido a gastar quantode terem aprendido a ganhar dinheiro. (…)

Pensem cuidadosamente em quais são realmentesuas necessidades em termos de carros, roupas,recreação, casa e férias, ou qualquer outra coisaque venham a procurar oferecer a seus filhos. (…)

A diferença entre os gastos que o mundo diz seremnecessários e as coisas de que seus filhos realmentenecessitam poderia permitir que vocês tivessema margem de tempo que um pai e uma mãe preci-sariam passar com os filhos para levá-los de voltaao seu Pai Celestial.

Até os hábitos de despesa mais frugais e o mais cui-dadoso planejamento de emprego podem não ser osuficiente para garantir o sucesso, mas podem ser osuficiente para permitir que tenham a paz queadvém de terem feito o melhor possível para provero sustento da família e criar os filhos.” (The Family ,serão do SEI para jovens adultos universitários,5 de novembro de 1995, pp. 4–5)

Élder Marvin J. Ashton:

“Toda família precisa ter a compreensão prévia dequanto dinheiro terá disponível a cada mês e o valora ser gasto em cada categoria do orçamento dafamília. Os talões de cheque facilitam o gerencia-mento do dinheiro e a manutenção de registros.Registre cuidadosamente cada cheque emitido ecompare o talão de cheque com o extrato recebidodo banco a cada mês.

Com a exceção da compra da casa, as despesaspara educação ou outros investimentos essenciais,evitem dívidas e as obrigações financeiras resultantes.Façam suas compras e paguem suas férias à vista.Evitem fazer despesas a crédito que serão pagas em

prestações e tenham cuidado ao usarem o cartão decrédito. Os cartões de crédito são principalmentepara comodidade e identificação e não devem serusados de modo descuidado ou negligente. A uti-lização de vários cartões de crédito aumentasignificativamente o risco de fazer dívidasexcessivas. Comprem artigos usados até teremeconomizado o suficiente para comprar artigosnovos de boa qualidade. A compra de mercadoriasde má qualidade quase sempre acaba saindomuito caro.

Economizem (…) uma porcentagem específica de

suas rendas.” (One for the Money: Guide to Family  Finance, folheto, 1992, p. 6)

APLICAÇÃO E EXEMPLOS

O Élder Marvin J. Ashton disse:

“Tive recentemente a oportunidade de entrevistarum jovem casal muito especial. Eles iriam casar-se naquela semana. Seus olhos brilhavam naexpectativa daquele importante evento, demons-

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trando o amor que sentiam um pelo outro. Osdois tiveram o privilégio de terem cursado afaculdade, nascido em um bom lar e adquiridoexperiências culturais. Fiquei encantado emconhecer a personalidade deles, seus planos epotencial. Seu namoro já parecia estar devida-mente fundamentado numa base eterna.

Durante nossa entrevista, apenas a resposta quederam a uma pergunta me deixou preocupado.Espero que minha preocupação e minhas sugestõestenham feito com que reavaliassem seu futurocasamento.

Quando perguntei: ‘Quem vai administrar odinheiro em seu casamento?’ Ela respondeu: ‘É ele,eu acho’. Ele respondeu: ‘Ainda não conversamos aesse respeito’. Esses comentários me surpreenderame chocaram.

Qual a importância da administração do dinheiro edas finanças no casamento e nos assuntos de família?Deixem-me responder: ‘É imensamente grande’. ”(One for the Money, p. 1; ou Ensign, julho de 1975,p. 72)

• Por que você acha que o Élder Ashton ficoumuito preocupado ao ver que o casal não haviaconversado sobre a administração do dinheiro?

• Anteriormente, neste capítulo, o PresidenteSpencer W. Kimball explicou que a Igreja não passaum dia sequer sem orçamento. De que modo aadministração das finanças pessoais e da famíliaé tão importante quanto a administração dosassuntos financeiros da Igreja?

• Por que a administração do dinheiro é tãoimportante no casamento e nos assuntos defamília?

Élder Joe J. Christensen, que na época era daPresidência dos Setenta, disse:

“Durante muitos anos, meu pai teve o costume detrocar de carro anualmente. Então, pouco depoisda Segunda Guerra Mundial, quando o preço doscereais subiu, ficamos surpresos, um dia, quando

meu pai voltou para casa com um carro mais caro.Numa certa manhã, minha mãe perguntou: ‘Quantoo carro novo custou a mais do que o outro?’

Quando meu pai lhe contou quanto tinha sido,minha mãe disse: ‘Bem, o outro carro sempre melevou para onde eu precisava ir. Acho que devíamosdar essa diferença para alguém que precise delamais do que nós’.

E foi o que aconteceu. No ano seguinte, meu paivoltou a comprar um modelo de carro mais barato,e eles continuaram a ser generosos daí por diante.

Se não tomarmos cuidado, é fácil fazer com quenossos desejos se tornem necessidades.” ( A Liahona,julho de 1999, p. 10)

• Que lições financeiras o Élder Christensen apren-deu com os pais por meio dessa experiência?

• Que diferença existe entre desejos e necessidades?

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• O que pode ajudar-nos a descobrir a diferença?

Sérgio e Nádia esperaram muito tempo para secasarem. Terminaram seus estudos e os dois conse-guiram um emprego de nível salarial médio.Estavam acostumados a viver com um orçamentoapertado. Agora que eles têm mais dinheiro, cadaum deles compra o que acha necessário e que sem-pre desejou. Eles perceberam que suas compras fre-qüentemente são mais caras do que imaginavam.Freqüentemente, quando um deles compra algo, ooutro se sente na obrigação de comprar outra coisa.Gradualmente, eles começaram a acumular dívidas.Na semana passada, Nádia ficou sabendo que esta-va grávida. Ela sempre tinha planejado dedicar-seintegralmente ao papel de mãe.

• Que conselho você daria a esse casal?

• O que eles precisam fazer para enfrentar os desa-fios que virão?

PONTOS A PONDERAR

• De que maneira o pagamento do dízimo e ofertasnos abençoa espiritualmente? E materialmente?

• Como o fato de evitarmos dívidas desnecessáriasnos proporciona paz e tranqüilidade?

• Por que é importante sermos honestos em nossosnegócios financeiros?

• Como a administração do dinheiro em famíliaaumenta a união?

ANOTAÇÕES E IMPRESSÕES:

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O orçamento ajuda você a planejar e avaliar suas despesas.

Faça um orçamento para um período específico (semanal, quinzenal, mensal), de acordo com seucronograma de rendimentos.

Compare sua renda com suas despesas e gaste menos do que ganha.

ORÇAMENTO PARA 20

RENDA

Salário (descontadosimpostos)

Outras rendas

Renda total

 Total de despesas

Renda menosdespesas

Planejada Real

Planejada RealDESPESAS

Doações para a Igreja

Poupança

Alimentação

Aluguel ou prestaçãoda casa própria

Água, Luz, Gás e Telefone

 Transporte

Pagamento de dívidas

Seguro

Seguro de saúde

Roupas

Outros

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CAPÍTULO 5

A FÉ EM JESUS CRISTODÁ-NOS A CAPACIDADE

DE PROVER O NOSSOSUSTENTO E O DEOUTRAS PESSOAS

INTRODUÇÃO

Fé no Senhor Jesus Cristo éo primeiro princípio doevangelho (ver QuartaRegra de Fé). Se confiarmosno Senhor e buscarmos Sua

ajuda tanto nas questõesespirituais quanto nasmateriais, receberemos Seuauxílio e bênçãos.

Além de termos fé em Jesus Cristo, precisamosfazer todo o possível para

realizar nossos desejos justos. Às vezes, isso exige umlongo período de uma vida fiel e muito esforço denossa parte. Morôni ensinou que “não [receberemos]testemunho senão depois da prova de [nossa] fé”.(Éter 12:6) Se trabalharmos, orarmos, perseverarmos

com fé em Jesus Cristo para melhorar nossa situação,o Senhor nos ajudará.

PRINCÍPIOS ASEREM COMPREENDIDOS

• A fé no Senhor Jesus Cristo dá-nos a capacidadede crescer espiritualmente e cuidar de nossosassuntos materiais.

• O Senhor prometeu que nos ajudará a provernosso sustento.

• O Senhor não nos mandará em todas as coisas.

Precisamos estar diligentemente empenhados emfazer muitas coisas boas.

• Se buscarmos fielmente o Senhor, Ele nos ajudaráa saber como podemos melhorar nossa vida eajudar outras pessoas.

DECLARAÇÕES E ESCRITURASDE APOIO

 A fé no Senhor Jesus Cristo dá-nos acapacidade de crescer espiritualmente

e cuidar de nossos assuntos materiais. “E por causa de vosso esforço e de vossa fé e devossa paciência em cultivar a palavra (…) pouco apouco colhereis o seu fruto, que é sumamente pre-cioso.” (Alma 32:42)

“Confia no Senhor de todo o teu coração, e nãote estribes no teu próprio entendimento.

Reconhece-o em todos os teus caminhos, e eleendireitará as tuas veredas.” [Provérbios 3:5–6(Conhecimento de Escrituras)]

Élder Henry D. Taylor, Assistente dos Doze:“Meus amados irmãos e irmãs, o Senhor semprecumpre Suas promessas. Ele realmente abre as jane-las do céu e derrama Suas bênçãos sobre aqueles quesão fiéis e que obedecem a Seus mandamentos,mas isso será feito à Sua própria maneira. Essasbênçãos podem vir de forma material ou financeira,ou podem ser realizadas por uma manifestaçãoespiritual, dando-nos forças, paz e consolo. Suasbênçãos podem vir de maneira incomum e inespe-rada, de modo que nem as reconheçamos comobênçãos no momento em que as recebermos;mas as promessas do Senhor serão cumpridas.”(Conference Report, abril de 1974, p. 158; ou

 Ensign, maio de 1974, p. 108)

Élder Robert D. Hales, do Quórum dos DozeApóstolos: “É preciso grande fé e coragem para orarao Pai Celestial, dizendo: ‘Não seja como eu quero,mas como tu queres’. A fé para crer no Senhor eperseverar proporciona grande força. Algumas pes-soas dizem que se tivermos fé suficiente muitasvezes poderemos mudar as circunstâncias que estãocausando nossas provações e tribulações. Será quedevemos usar nossa fé para mudar a situação ou

para suportá-la? Podemos fazer orações sinceras paramudar ou amenizar os acontecimentos da vida,mas sempre devemos lembrar-nos de que ao concluircada oração deve haver o sentimento de ‘Faça-se atua vontade’. (Mateus 26:42) A fé no Senhor implicaem confiarmos no Senhor. A fé para perseverarbem é aquela baseada na aceitação da vontade doSenhor e das lições aprendidas nos acontecimentosque sobrevierem”. ( A Liahona, julho de 1998, p. 86)

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Presidente Thomas S. Monson, da PrimeiraPresidência: “Ao que se sente fraco demais paraalterar o curso de sua vida ou ao quenão tem determinação para superaro maior dos medos de quem busca

melhorar, que é o medo do fracasso,não há palavras mais consoladoras doque as palavras do Senhor: ‘(…) minhagraça basta a todos os que se humilhamperante mim; porque caso se humilhem perantemim e tenham fé em mim, então farei com que ascoisas fracas se tornem fortes para eles’. [Éter 12:27]”( A Liahona, julho de 2000, pp. 58–59)

Presidente Spencer W. Kimball, que na época eraPresidente do Quórum dos Doze Apóstolos: “É precisofé — fé invisível — para que os jovens assumam

imediatamente suas responsabilidades familiares aose depararem com incertezas financeiras. É precisofé para que uma jovem cuide de sua família em vezde aceitar um emprego, particularmente quando ojovem marido ainda precisa terminar seus estudos.É preciso fé para guardar o Dia do Senhor quandose pode fazer hora extra, quando há a possibilidadede lucros, quando mercadorias podem ser vendidas.É preciso grande fé para pagar o dízimo quando hápouco dinheiro e muitas obrigações. É preciso fépara jejuar, fazer as orações em família e cumprir aPalavra de Sabedoria. É preciso fé para fazer as visitasde mestre familiar, o trabalho de missionário deestaca e outros serviços, quando isso exige sacrifício.É preciso fé para cumprir uma missão de tempointegral. Mas saibam disso: todas essas coisas são oplantio, ao passo que uma família fiel e dedicada, asegurança espiritual, a paz e a vida eterna são acolheita”. ( Faith Precedes Miracle, 1972, p. 11; verConference Report, outubro de 1952, pp. 50–51)

Élder Howard W. Hunter, que na época era doQuórum dos Doze Apóstolos: “Precisamos estudar

os princípios simples e fundamentais das verdadesensinadas pelo Mestre e eliminar as controvérsias.Nossa fé em Deus precisa ser real e não especulativa.O evangelho restaurado de Jesus Cristo pode ser umainfluência dinâmica e motivadora. (…) Um dosgrandes pontos fortes da religião mórmon é trans-formar a crença em conduta e pensamento diários”.(Conference Report, outubro de 1970, pp. 131–132)

O Senhor prometeu que nos ajudaráa prover nosso sustento.

“(...) eu, o Senhor, decretei para suprir meussantos (…),

Pois a Terra está repleta e há bastante e de sobra.”(D&C 104:16–17)

“Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, eencontrareis; batei, e abrir-se-vos-á.”(Mateus 7:7)

Presidente Brigham Young, segundoPresidente da Igreja: “Minha fé não meleva a pensar que o Senhor nos dará

porcos assados, pão já com manteiga, etc. Ele nosdará a habilidade para cultivar os cereais, obter osfrutos da terra, construir moradias, conseguir algu-mas tábuas para fazer uma caixa e, quando chegaro tempo da colheita dos cereais, Ele nos dará oscereais para que os preservemos e ajuntemos otrigo até termos provisões suficientes para um,

dois, cinco ou sete anos. Desse modo, teremos oesteio da vida em quantidade suficiente, armazena-do pelo povo com o objetivo de [prover] pão [para]si próprio e para os que aqui vierem em busca desegurança”. ( Discourses of Brigham Young , sel. John A.Widtsoe, 1941, pp. 291–292)

Élder Richard G. Scott,do Quórum dos DozeApóstolos: “Testificoque dentro de sua pró-pria esfera individual deatividades e no âmbito

de suas responsabili-dades, o Senhor lhe pro-porcionará (…) ajuda.Quando precisar e merecer, você poderá desfrutara inspiração divina para saber o que fazer e, senecessário, o poder ou a capacidade para realizá-lo. Joseph Smith aprendeu a aperfeiçoar sua capacidadede seguir a orientação do Senhor exercendo sua auto-disciplina. Ele não permitiu que seus própriosdesejos, conveniência ou a persuasão dos homens

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“A fé para

acreditar no Senhor e perseverar propor-ciona grande força.” 

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interferissem em sua obediência enquanto ele sedesenvolvia e aprendia com o Senhor a cumprir astarefas que lhe foram dadas. Sigamos seu exemplo”.( A Liahona, janeiro de 2000, p. 107)

O Senhor não nos mandará em todas ascoisas. Precisamos estar diligentementeempenhados em fazer muitas coisas boas.

“Pois eis que não é conveniente que em todas ascoisas eu mande; pois o que é compelido em todasas coisas é servo indolente e não sábio; portantonão recebe recompensa.

Em verdade eu digo: Os homens devem ocupar-sezelosamente numa boa causa e fazer muitas coisasde sua livre e espontânea vontade e realizar muitaretidão.

Pois neles está o poder e nisso são seus própriosárbitros. E se os homens fizerem o bem, de modoalgum perderão sua recompensa.” [D&C 58:26–28(Conhecimento de Escritura, D&C 58:26–27)]

Élder Bruce R. McConkie, do Quórum dos DozeApóstolos:

“Temos diante de nós duas proposições. Uma é a deque devemos ser guiados pelo espírito de inspiração,o espírito de revelação. A outra é a deque estamos aqui [na Terra] com omandamento de usarmos nosso arbítriopara decidir o que devemos fazer porconta própria; e precisamos encontrarum bom equilíbrio entre essas duas coisas. (…)

Quando somos instruídos a pedir com fé, isso incluiimplicitamente a exigência prévia de fazermos

tudo a nosso alcance para atingir a meta que busca-mos. Usamos o arbítrio que nos foi concedido.Usamos todas as faculdades, capacidades e habili-dades que possuímos para fazer acontecer o resulta-do desejado. (…)

Espera-se que façamos tudo a nosso alcance, entãobusquemos uma resposta do Senhor, um selo con-firmador de que chegamos à conclusão correta.”(“Agency or Inspiration — Which?” Speeches of the

Year: BYU Devotional Addresses, 1972–1973, 1973,pp. 109–110, 113)

Élder Russell M. Nelson, do Quórum dos DozeApóstolos: “Todo Presidente da Igreja, munido dacompanhia constante do Espírito Santo, recebeuma enorme quantidade de trabalho numa idadeem que a maioria dos homens estaria aposentado.O Presidente Hinckley dá-nos um exemplo sem

precedentes. (…) Sua programação exaustiva émotivada pela determinação de ‘ocupar-se zelosa-mente’ na construção do reino de Deus.Freqüentemente o ouço dizer: ‘A única maneirapela qual consigo fazer com que as coisas sejam fei-tas é ajoelhando-me e pedindo ajuda, depois melevantando e saindo para trabalhar’. Fé inabalável,trabalho árduo e otimismo contagioso descrevemnosso profeta”. ( A Liahona, janeiro de 1998, p. 17)

Élder Joseph B. Wirthlin, do Quórum dos DozeApóstolos: “Não podemos ser indecisos em nosso

relacionamento com nosso marido ou mulher,com nossos pais ou filhos. Será que teremosprazer com nossos filhos quando eles forem umpouco mais crescidos e nós não estivermos tãoocupados? E que tal as amizades que se acabamporque nunca terminamos de escrever aquelascartas longas e atenciosas e nunca as colocamosno correio? Demonstramos nossa fidelidade aofreqüentar o templo regularmente? E os livrosque íamos ler, e as inspirações para ajudar alguémque nunca são seguidas e as boas causas a queiríamos nos afiliar. Será que estamos sempre pla-

nejando as coisas mais importantes de nossa vidamas nunca as colocando em prática? Sempre dei-xamos para o amanhã? Tomemos aresolução de viver hoje e não ama-nhã, mas, sim, hoje — agora, enquan-to temos tempo”. ( A Liahona, julhode 1998, p. 16)

Presidente James E. Faust, da PrimeiraPresidência: “Acreditar exige ação. Se vocês se pre-pararem para trilhar o caminho da vida, serão

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“A crençaexige ação.” 

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recompensados muito além de seus sonhos eexpectativas. Porém, para conseguir isso, é necessáriotrabalhar muito, economizar, ser sábio e estar alerta.Vocês precisam aprender a rejeitar os prazeres domundo. Precisam ser fiéis ao pagamento do dízimo,guardar a Palavra de Sabedoria e estar livres de outrosvícios. Precisam ser castos e moralmente limpos emtodos os sentidos. Devem aceitar todos os cargospara os quais são chamados e dedicarem-se a eles.A constância e o trabalho árduo serão mais provei-tosos do que o brilhantismo intelectual”.( A Liahona, janeiro de 1998, p. 49)

Se buscarmos fielmente o Senhor, Ele nosajudará a saber como podemos melhorar nossa vida e ajudar outras pessoas.

“E se os homens vierem a mim, mostrar-lhes-ei

sua fraqueza. (…) Porque caso se humilhem perantemim e tenham fé em mim, então farei com que ascoisas fracas se tornem fortes para eles.” [Éter 12:27(Conhecimento de Escritura)]

“Portanto sê fiel; (…) socorre os fracos, ergueas mãos que pendem e fortalece os joelhos enfra-quecidos.” (D&C 81:5)

Presidente Gordon B. Hinckley, décimo quintoPresidente da Igreja:

“Com boa capacitação profissional, (…) esses rapazese moças sairão da pobreza que eles e as gerações que

os precederam viveram. Poderão dar melhor sustentoà família. Servirão na Igreja e suas responsabilidadese liderança crescerão. (…) Como membros fiéis daIgreja, pagarão seus dízimos e ofertas e a Igreja setornará muito mais forte devido à presença delesna área onde residirem. (…)

A probabilidade de permaneceremfiéis e ativos durante sua vida serámuito elevada.” ( A Liahona, julho de2001, p. 62)

Élder Marvin J. Ashton, do Quórumdos Doze Apóstolos: “Precisamossaber como, o quê, onde e por quêmudar. O evangelho de Jesus Cristopode ajudar-nos a estabelecer metasde curto, médio e longo prazo ensi-nando-nos quem somos, de onde viemos, porqueestamos aqui e para onde iremos. Com esse conhe-cimento, a pessoa terá mais forças para melhorar”.(Conference Report, outubro de 1979, p. 89; ou

 Ensign, novembro de 1979, p. 62)

Presidente Gordon B. Hinckley:

“É nosso dever solene, é nossa responsabilidadeindiscutível, meus irmãos, ‘[socorrer] os fracos,[erguer] as mãos que pendem e [fortalecer] os joe-lhos enfraquecidos”. (D&C 81:5) Precisamos ajudá-

los para que se tornem auto-suficientes ebem-sucedidos.

Acredito que o Senhornão queira ver Seu povocondenado a viver napobreza. Creio que Eledeseje que o fiel desfruteas boas coisas da Terra.Ele quer que façamosessas coisas para auxi-liá-los. E irá abençoar-nos se agirmos assim.

Oro humildementepelo sucesso desse empreendimento, pedindo suaparticipação, sua fé, suas orações e atenção paratal.” ( A Liahona, julho de 2001, p. 67)

Élder Henry B. Eyring, do Quórum dos DozeApóstolos: “É o amor que precisa motivar os pasto-res de Israel. Isso pode parecer difícil, a princípio,porque talvez nem conheçamos o Senhor muitobem. Contudo, se começarmos ainda que com umgrãozinho de fé Nele, nosso serviço às ovelhas faráaumentar nosso amor por Ele e por elas. Isso virádas coisas simples que todo pastor precisa fazer.Oremos pelas ovelhas, por todas que estão sobnossa responsabilidade. Quando perguntarmos:‘Diz-me, Senhor, quem precisa de mim?’ teremosrespostas. Uma face ou nome virá à nossa mente. Outalvez encontraremos alguém e sentiremos que não

foi por acaso. Nesses momentos, sen-tiremos o amor do Salvador por essaspessoas e por nós. Ao cuidarmos deSuas ovelhas, nosso amor por Ele cres-cerá. E isso aumentará nossa confiançae coragem”. ( A Liahona, julho de2001, p. 47)

Presidente Harold B. Lee, décimoprimeiro Presidente da Igreja: “Nãopodemos elevar outra alma a menosque estejamos em um nível acima da

outra pessoa. Para resgatar um homem, é precisocertificar-nos de que nós mesmos estejamos dandoo exemplo daquilo que queremos que ele se torne.Você não pode acender uma chama em outra almaa menos que ela esteja brilhando dentro de sua

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“Você não podeacender uma

chama em outraalma a menos que

ela esteja brilhandodentro de sua

 própria alma.” 

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própria alma. (…) Quem de nós, seja qual for a nossasituação atual, nunca precisou ser fortalecido?”(Conference Report, abril de 1973, pp. 178–179;ou Ensign, julho de 1973, p. 123)

APLICAÇÃO E EXEMPLOS

A família de Fernando morou na mesma cidade pormuitos anos. A vida mudou bem pouco ao longode muitas gerações. Quando Fernando tinha dezes-sete anos, a família conheceu o evangelho e filiou-se à Igreja. Fernando quer saber o que ele podefazer para preparar-se melhor para o futuro.

• Que conselho você daria ao Fernando?

• Que papel a fé pode desempenhar em nossa pre-paração para o futuro?

• Como o estudo diário das escrituras, uma missãoe os estudos podem ajudar o Fernando a crescerespiritual e materialmente?

Maria foi ativa na Igreja a vida inteira. Ela tem umforte testemunho do evangelho e sentiu que suasorações foram respondidas muitas vezes. Ela tem

muita confiança e fé no Senhor. Nos últimos doisanos, ela tem orado sobre o emprego que deveriaprocurar. Ela continua a fazer cada vez mais dívidas,enquanto espera pela resposta.

• Como Maria pode ser abençoada colocando em

prática a admoestação do Senhor de que “não éconveniente que em todas as coisas eu mande”(D&C 58:26) e que “os homens devem ocupar-sezelosamente numa boa causa”? (v. 27)

• Que conselho você daria a Maria?

PONTOS A PONDERAR

• De que modo o conhecimento do serviço prestadopelo Salvador a outras pessoas influencia sua féno fato de que Ele também o ajudará?

• A respeito de que necessidades específicas vocêdeve buscar ajuda em suas orações?

• Como você pode saber que o Senhor o está inspi-rando a ajudar outras pessoas?

ANOTAÇÕES E IMPRESSÕES:

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CAPÍTULO 6

PROVER O SUSTENTOINDIVIDUAL, O DA FAMÍLIA

E O DE OUTRAS PESSOASINTRODUÇÃO

Prover o sustento material para nós mesmos, paranossa família e outras pessoas é importante paranosso crescimento e felicidade no evangelho. É umaparte importante de nossa missão achegar-nos aCristo e levar outras pessoas a Ele. (Ver I Timóteo 5:8;D&C 75:28.)

PRINCÍPIOS ASEREM COMPREENDIDOS• As coisas materiais e as coisas espirituais estão

relacionadas entre si.

• Nossas prioridades devem estar baseadas emprincípios do evangelho.

• O pai tem a responsabilidade de prover as neces-sidades da vida e a proteção para sua família. Aresponsabilidade primordial da mãe é cuidar dosfilhos.

DECLARAÇÕES E ESCRITURASDE APOIO

 As coisas materiais e as coisas espirituaisestão relacionadas entre si.

“Pois pelo poder de meu Espírito criei-as; sim,todas as coisas, tanto espirituais como físicas—

Primeiro as espirituais, depois as físicas, o que éo começo de minha obra; e também, primeiro asfísicas e depois as espirituais, o que é o fim deminha obra. (…)

Portanto em verdade vos digo que todas as coisas

são espirituais para mim e em tempo algum vos deiuma lei que fosse terrena; nem a homem algumnem aos filhos dos homens nem a Adão, vosso pai,a quem criei.” (D&C 29:31–32, 34)

“E eis que todas ascoisas têm sua seme-lhança e todas as coisassão criadas e feitas paraprestar testemunho demim, tanto as coisasmateriais como as coisasque são espirituais; coisas

que estão acima nos céus e coisas que estão na Terrae coisas que estão dentro da terra e coisas que estãoembaixo da terra, tanto acima como abaixo: todas ascoisas prestam testemunho de mim.” (Moisés 6:63)

Élder Howard W. Hunter, que na época era doQuórum dos Doze Apóstolos:

“O homem diferencia o material do espiritual pro-vavelmente porque, vivendo na mortalidade, entrea pré-existência espiritual e a vida espiritual futura,ele deixa de perceber o pleno significado de suasatividades durante o período que passa aqui na

Terra. Para o Senhor todas as coisas são tanto espi-rituais quanto materiais, e as leis que Ele nos dásão conseqüentemente espirituais, porque se refe-rem a seres espirituais.

A Igreja, portanto, preocupa-se com todas as fasesde nossa vida. O grande programa de bem-estarda Igreja demonstra esse princípio. A Igreja estáinteressada em nossas necessidades sociais e recrea-tivas, educacionais, nossa vida familiar, nossosassuntos financeiros e tudo o que fazemos.

Não há como separarmos as atividades de adoraçãodo Dia do Senhor das muitas coisas que fazemosnos dias da semana chamando uma de religiosa ea outra de material. Ambas são espirituais. Deus asordenou assim, porque elas consistem de nossospensamentos e ações à medida que prosseguimosem nossa jornada durante esta parte da eternidade.Portanto, nossas transações comerciais, nosso tra-balho diário, nossa profissão ou tudo o que faze-mos faz parte de viver o evangelho.” (ConferenceReport, outubro de 1961, p. 109)

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Élder Joseph B. Wirthlin,do Quórum dos DozeApóstolos: “O que é físicoe o que é espiritual estãoinseparavelmente ligados.Quando doamos denosso tempo, talentose bens para atender àsnecessidades dos doentes,dar comida aos famintose ensinar quem sejadependente a andarcom as próprias pernas,passamos por um enriquecimento espiritual queultrapassa o nosso entendimento”. ( A Liahona, julhode 1999, pp. 89–90)

Presidente Spencer W.

Kimball, décimo segundoPresidente da Igreja:“Lidamos com muitascoisas que não são con-sideradas espirituais;mas todas as coisas sãoespirituais para o Senhor,e Ele espera que ouçamose sigamos os manda-mentos e obedeçamos

a eles”. (Conference Report, abril de 1977, p. 8; ou Ensign, maio de 1977, p. 7)

 Joe J. Christensen, posteriormente dos Setenta:“Descobri grande inspiração numa aula de física eadquiri mais reverência pela criação num curso degeologia. Nunca me esquecerei do que considerouma experiência educacional religiosa ao estudargramática, redação e literatura espanhola com umdos mais eficazes e exigentes professores que jáconheci na Universidade Brigham Young. Ao con-trário de destruirem minha fé, descobri que minhasexperiências com a psicologia e a filosofia se torna-ram uma fonte de forças para minha fé. E, semqualquer embaraço, confesso que de vez em quan-

do fiquei com os olhos marejados com o que euchamaria de experiência espiritual ao ver a belezade certos trechos de poesia, literatura e música cria-das pelos mestres”. (“True Education—TrueReligion”, Ensign, janeiro de 1980, p. 74)

Nossas prioridades devem estar baseadasem princípios do evangelho.

“Não busques riquezas, mas sabedoria; e eis queos mistérios de Deus te serão revelados e então

serás enriquecido. Eis que é rico aquele que tema vida eterna.” (D&C 11:7)

“E um deles, (…) interrogou-o (…), dizendo:

Mestre, qual é o grande mandamento na lei?

E Jesus disse-lhe: Amarás o Senhor teu Deus detodo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todoo teu pensamento.

Este é o primeiro e grande mandamento.

E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teupróximo como a ti mesmo.” (Mateus 22:35–39)

Élder Dallin H. Oaks, do Quórum dos DozeApóstolos:

“Jesus ensinou a respeito de prioridades quando disse:‘Não busqueis as coisas deste mundo, mas procuraiprimeiro edificar o reino de Deus e estabelecer sua

justiça e todas essas coisas vos serão acrescentadas’.(Tradução de Joseph Smith, Mateus 6:38; Mateus6:33, nota de rodapé a)

‘Procurai primeiro edificar o reino de Deus’ significacolocar Deus e Sua obra como prioridade principal.O trabalho de Deus é levar a efeito a vida eterna deSeus filhos (ver Moisés 1:39), bem como tudo o queisso implica com respeito ao nascimento, criação,ensino e selamento dos filhos de nosso Pai Celestial.Tudo o mais tem menor prioridade. (…) Comoalguém disse: se não escolhermos o Reino de Deusem primeiro lugar, a longo prazo não fará diferença

o que tivermos escolhido em lugar dele. (…)Nossas prioridades evidenciam-se na maneira comousamos nosso tempo. Alguém disse: ‘Três coisasjamais voltam: a flecha arremessada, a palavra pro-ferida e a oportunidade perdida’. Não podemosreciclar nem armazenar o tempo que nos é conce-dido a cada dia. Em relação ao tempo, temos ape-nas uma oportunidade de escolha, e depois ela sevai para sempre. (…)

Em relação às prioridades de cada decisão importante(como os estudos, o emprego, o local de residência,

o companheiro de matrimônio ou os filhos), deve-mos perguntar a nós mesmos qual será o impacto

eterno dessa decisão. Algumas decisões que talvezpareçam desejáveis para a mortalidade carregamconsigo um risco inaceitável em termos de eterni-dade. Em todas essas escolhas precisamos ter priori-dades inspiradas e aplicá-las de modo queproporcionem bênçãos eternas para nós e nossosfamiliares.” ( A Liahona, julho de 2001, pp. 101–102)

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Élder Richard G. Scott,do Quórum dos DozeApóstolos: “Em momentosserenos de reflexão, avalieo que nosso Pai Celestiale Seu Filho amado identi-ficaram como sendo asprincipais prioridades davida. Reavalie sua própriavida para certificar-se deque em todos os aspectosela esteja em harmoniacom essas prioridades.(…) Ao viajar por meupróprio país e por outras partes do mundo, vejo osmaravilhosos benefícios decorrentes das diversasculturas que existem. No entanto, às vezes essesbenefícios são eclipsados pelas influências negativasresultantes de tradições que estão em conflito comos ensinamentos do Mestre”. ( A Liahona, julho de1998, p. 97)

Élder Russell M. Nelson, do Quórum dos DozeApóstolos: “Quando estabelecemos as prioridadescertas, nossa capacidade de perseverar aumenta. Eassim que essas prioridades se tornam parte de nós,elas ajudam-nos a não ‘sair do barco’. Elas irão pro-teger-nos da deslealdade no casamento, na Igreja ena vida”. ( A Liahona, julho de 1997, p. 82)

O pai tem a responsabilidade de prover as necessidades da vida e a proteção parasua família. A responsabilidade primordialda mãe é cuidar dos filhos.

“Mas, se alguém não tem cuidado dos seus, eprincipalmente dos da sua família, negou a fé, e épior do que o infiel.” (I Timóteo 5:8)

“E também, em verdade vos digo que todohomem que for obrigado a manter sua própriafamília, que a mantenha; e de modo algum perderásua coroa; e que trabalhe na igreja.” (D&C 75:28)

Presidente Gordon B. Hinckley, que na época eraPrimeiro Conselheiro na Primeira Presidência:

“Há muitos anos, o PresidenteStephen L. Richards, na época um dosconselheiros na Primeira Presidência,falando deste púlpito, fez um eloqüenteapelo para que se colocasse novamenteo pai à cabeça da família. (Ver Conference Report,abril de 1958, p. 94.) Repito seu apelo a todos os

pais. Vocês têm a responsabilidade fundamental einevitável de estar à cabeça da família. Isso nãoimplica em ditadura ou domínio injusto. Isso trazconsigo o mandamento de que o pai seja o provedordas necessidades da família. Essas necessidades sãomais do que alimento, roupa e teto. Incluem aorientação justa e o ensino, pelo exemplo e precei-to, dos princípios básicos da honestidade, integri-dade, serviço ao próximo, respeito pelos direitosdas outras pessoas e a compreensão de que teremosde prestar contas de tudo que fazemos nesta vida,não apenas uns para com os outros, mas peranteDeus, nosso Pai Eterno.

Que toda mãe se dê conta de que não existe bênçãomaior do que os filhos, que são uma dádiva doTodo-Poderoso; que ela não tem missão maior doque criá-los em luz e verdade, em compreensão e

amor; que ela não terá maior felicidade do quevê-los crescer para se tornarem rapazes e moças querespeitam os princípios da virtude, que caminhamlivres das manchas da imoralidade e da vergonha dadelinqüência.” (Conference Report, outubro de 1993,pp. 78–79; ou Ensign, novembro de 1993, pp. 59–60)

A Primeira Presidência e o Conselho dos DozeApóstolos: “Segundo o modelo divino, o pai devepresidir a família com amor e retidão, tendo a res-ponsabilidade de atender às necessidades deseus familiares e de protegê-los. A responsabilidade

primordial da mãe é cuidar dos filhos.Nessas atribuições sagradas, o pai ea mãe têm a obrigação de ajudar-semutuamente como parceiros iguais.Enfermidades, falecimentos ou outras

circunstâncias podem exigir adaptações específicas.Outros parentes devem oferecer ajuda quando

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“Trabalhar é a leida vida.” 

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necessário”. (“A Família: Proclamação ao Mundo”, A Liahona, janeiro de 1996, p. 114)

Presidente Spencer W. Kimball: “Nosso PaiCelestial colocou sobre os pais a responsabilidadede cuidar para que seus filhos sejam bem alimenta-

dos, cuidados, vestidos, instruídos e ensinados. Amaioria dos pais protege os filhos com um teto, tra-tam e cuidam de suas doenças, provêem roupaspara sua segurança e conforto, e provêem alimentopara sua saúde e crescimento. Mas o que fazempela alma dos filhos?” (The Teachings of Spencer W.

 Kimball, org. Edward L. Kimball, 1982, p. 332; ver“Train Up a Child”, Ensign, abril de 1978, p. 2)

Élder Bruce R. McConkie, do Quórum dos DozeApóstolos:

“Trabalhar é a lei da vida; é o princípio governantede vida dos santos. Não podemos, enquanto formosfisicamente capazes, transferir o fardo de nosso sus-tento para outras pessoas. As esmolas são um gran-de mal. A industriosidade, a economia e oauto-respeito são essenciais para a salvação.

Precisamos cuidar de nossa saúde, cultivar nossaspróprias hortas, armazenar nosso próprio alimento,instruir-nos e educar-nos para sermos capazes deenfrentar o trabalho diário. Ninguém mais poderáefetuar nossa salvação, seja no âmbito material ouespiritual.

Estamos aqui na Terra para cuidar das necessidades

dos membros de nossa família. A mulher temo direito de exigir do marido que ele a sustente;os filhos, dos pais; os pais, dos filhos; os irmãos,de uns dos outros; e os parentes, dos familiares.

O objetivo da Igreja é ajudar os santos a cuidarem-se de si mesmos e, quando necessário, fazerem seualimento, roupas e outras necessidades disponíveis,para que os santos não recorram às esmolas eaos males da Babilônia.” (Conference Report,março–abril de 1979, p. 132; ou Ensign, maio de1979, p. 93)

APLICAÇÃO E EXEMPLOSQuando estava servindo em uma missão, Hélio sen-tiu-se mais perto do Espírito do que jamais sentirana vida. Ele trabalhou arduamente e realizou coisasque nunca imaginara serem possíveis antes da mis-são. Ele agora voltou da missão para casa, e nãoestá mais estabelecendo metas e está inseguro sobreo que deve fazer a seguir.

• Que conselho você daria a Hélio?

Alguns vizinhos seus começaram a criticar a Igrejaporque acham que ela restringe demais os seusmembros e espera muito deles. Eles acham que areligião deve ser um evento dominical e que nãoé importante durante a semana. Afinal de contas,as pessoas precisam viver no mundo durante asemana e não devem ter que se preocupar com

coisas espirituais.• O que você poderia dizer a seus vizinhos sobre

a relação entre as coisas “do mundo” e as coisas“espirituais”?

PONTOS A PONDERAR

• Quais são as cinco prioridades mais importantesem sua vida?

• Quais dessas prioridades parecem ser materiais?De que maneiras podemos vê-las como espirituais?

• De que modo o fato de considerá-las espirituaiso ajuda a cumpri-las?

• Por que prover o sustento material para vocêmesmo, para sua família e para outras pessoasé importante para Deus?

ANOTAÇÕES E IMPRESSÕES:

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CAPÍTULO 7

RECONHECER EDESENVOLVER TALENTOS

E HABILIDADESINTRODUÇÃO

O Senhor incentiva-nosa desenvolvermosnossos talentos e habili-dades. Isso freqüente-mente exige paciência,autodisciplina e esforçodiligente. À medidaque progredimos, perce-bemos mais plenamen-te nosso potencial e nos

tornamos mais capazes de ajudar outras pessoas.

PRINCÍPIOS ASEREM COMPREENDIDOS

• Devido a nosso desenvolvimento na vida pré-mortal, todos nós viemos para a Terra com umacombinação única de talentos e habilidades.

• Se confiarmos no Espírito, o Senhor nos ajudaráa reconhecer e desenvolver nossos talentos ehabilidades.

• O Senhor nos ajudará a sobrepujar nossasdúvidas e temores, se buscarmos Sua ajudapara desenvolver nossos talentos e habilidades.

• O desenvolvimento de talentos e habilidades exigetrabalho individual.

DECLARAÇÕES EESCRITURAS DE APOIO

 Devido a nosso desenvolvi-mento na vida pré-mortal,

todos nós viemos para a Terracom uma combinação única detalentos e habilidades.

“E este é o modo pelo qual foramordenados—sendo chamados e preparados desdea fundação do mundo, segundo a presciência deDeus, por causa de sua grande fé e suas boas obras,sendo primeiramente livres para escolherem o bemou o mal; portanto, tendo escolhido o bem e exer-

cendo uma fé muito grande, são chamados com umasanta vocação, sim, com aquela santa vocação quelhes foi preparada com uma redenção preparatória ede conformidade com ela.” (Alma 13:3)

“Observei que também estavam entre os grandese nobres que foram escolhidos no princípio paraserem governantes na Igreja de Deus.

Mesmo antes de nascerem, eles, com muitos outros,receberam suas primeiras lições no mundo dosespíritos e foram preparados para nascer no devidotempo do Senhor, a fim de trabalharem em suavinha para a salvação da alma dos homens.” (D&C138:55–56)

Élder Bruce R. McConkie, do Quórum dos DozeApóstolos:

“O espírito de todos os homens, enquanto estavana Presença Eterna, desenvolveu aptidões, talentos,capacidade e habilidades de toda espécie, tipo egrau. Durante o longo tempo de vida que passamoslá, surgiu uma infinita variedade de talentos e habi-lidades. À medida que as eras se passaram, nunca

houve dois espíritos iguais. Mozarttornou-se músico; Einstein concentrouseu interesse na matemática;Michelângelo voltou sua atenção paraa pintura. (…) Abraão e Moisés e todosos profetas buscaram e adquiriram

talento para a espiritualidade. (…)Quando passamos da pré-existênciapara a mortalidade, trouxemos conoscoos traços de caráter e talentos quedesenvolvemos lá. É verdade que

esquecemos o que aconteceu antes porque estamossendo testados aqui, mas as capacidades e habilida-des que possuíamos ainda residem dentro de nós.Mozart ainda é músico; Einstein mantém suas

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“Quando passamosda pré-existência

 para a mortalidade,trouxemos conosco

os traços de caráter e talentos que

desenvolvemos lá.” 

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habilidades matemáticas; Michelângelo, seu talentoartístico; Abraão, Moisés e os profetas, seu talento ehabilidade espirituais. (…) E todos os homens, comsua infinita variedade de talentos e personalidades,escolhem o curso de progresso que terão a partir deonde pararam quando deixaram a esfera celeste.” (The

 Mortal Messiah, 4 vols., 1979–1981, vol. 1, pp. 23, 25)

Élder Bruce R. McConkie, que na época era dosSetenta: “Nessa vida anterior, essa existência pré-mortal, essa pré-existência, desenvolvemos diversascapacidades e talentos. Alguns se desenvolveramem determinado campo, e outros em outro. O maisimportante de todos os campos foi o campo daespiritualidade: A capacidade, o talento, a habilidadede reconhecer a verdade”. ( Making Our Calling and 

 Election Sure, Brigham Young University Speechesof the Year, 25 de março de 1969, pp. 5–6)

Élder Joseph Fielding Smith, que na época erado Quórum dos Doze Apóstolos: “Nas eras emque vivemos no estado pré-mortal, não apenasdesenvolvemos nossas diversas características emostramos nossa dignidade e capacidade, ou a faltadessas coisas, mas também estávamos num lugar emque esse progresso podia ser observado. (…) Nessascondições, era natural que nosso Pai discernisse eescolhesse aqueles que foram mais dignos e avaliasseos talentos de cada indivíduo”. (The Way to

 Perfection, 1970, pp. 50–51)

Élder L. Tom Perry, do Quórum

dos Doze Apóstolos: “No mundopré-mortal, aprendemos o plano deredenção do Pai e desfrutamos doarbítrio moral. Por meio da utilizaçãodesse arbítrio, os homens e as mulhe-res desenvolveram diversos apetites, talentos ecapacidades, ao longo do tempo, e nenhum espí-rito permaneceu igual ao que era”. (Give Heed unto

the Word of the Lord , serão do SEI para jovens adul-tos, 2 de maio de 1999, p. 2)

Se confiarmos no Espírito, o Senhor nos

ajudará a reconhecer e desenvolver nossos talentos e habilidades.

“Pois a todos não sãodados todos os dons;pois há muitos dons e acada homem é dado umdom pelo Espírito deDeus.

A alguns é dado um, aoutros é dado outro, para

que desse modo todos sejam beneficiados.” (D&C46:11–12)

“E novamente vosexorto, meus irmãos,a não negardes os dons

de Deus, pois eles sãomuitos; e eles vêm domesmo Deus. E dediversas maneiras sãoesses dons administrados;mas é o mesmo Deusque opera tudo em tudo;e eles são dados pelasmanifestações do Espíritode Deus aos homens,para beneficiá-los.”(Morôni 10:8)

Élder Marvin J. Ashton, do Quórum dos DozeApóstolos:

“Uma das grandes tragédias da vida, em minhaopinião, é quando uma pessoa se classifica comoalguém que não possui nenhum talento ou dom.Quando, desanimada e desencorajada, a pessoa sepermite atingir um nível depressivo de desesperopor causa de sua auto-avaliação negativa, esse é umdia muito triste para todos nós e para Deus.

Concluirmos que não temos nenhumdom ao nos julgar por nossa estatura,inteligência, média de notas, riqueza,poder, posição ou aparência externa éalgo não apenas injusto mas tambémtotalmente sem sentido. (…)

Deus concedeu a cada um de nós umou mais talentos especiais. (…) Cabe a cada um denós procurar e desenvolver os dons que Deus nosdeu. Precisamos lembrar que todos nós fomos fei-tos à imagem de Deus, e que não há nenhuma pes-soa sem importância. Todos são importantes paraDeus e para seus semelhantes. (…)

Gostaria de mencionar alguns dons que nem sempre

são evidentes ou dignos de nota, mas que são muitoimportantes (…):

O dom de pedir; o dom de ouvir; o dom de darouvidos e seguir a voz mansa e delicada; o dom deser capaz de chorar; o dom de evitar contendas; odom de ser agradável; o dom de evitar vãs repetições;o dom de buscar o que é justo; o dom de não julgar;o dom de procurar a orientação de Deus; o dom deser um discípulo; o dom de preocupar-se com osoutros; o dom de ser capaz de ponderar; o dom de

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“Deus concedeu

a cada um denós um ou mais

talentos especiais.” 

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fazer oração; o dom de prestar um testemunhovigoroso; e o dom de receber o Espírito Santo.

Precisamos lembrar que a todo homem é dado umdom pelo Espírito de Deus. É nosso direito e res-ponsabilidade aceitar nossos dons e compartilhá-los.”

(Conference Report, outubro de 1987, p. 23; ou Ensign, novembro de 1987, p. 20)

Presidente James E. Faust, da Primeira Presidência:“Precisamos reconhecer que nossos dons e habilida-des naturais são limitados, mas quando fortalecidospela inspiração e orientação do Espírito, nossopotencial cresce imensamente. Vocês precisam daajuda de um poder além do seu próprio para fazeralgo extraordinariamente útil. Vocês, [jovens],podem ter oportunidades e receber bênçãos maioresdo que as que jamais imaginaram. Seu futuro talveznão traga fama nem fortuna, mas pode ser algo

mais duradouro e recompensador. Lembrem-se deque o que fazemos na vida reflete na eternidade.”( A Liahona, julho de 2002, p. 53)

Élder Richard G. Scott, do Quórum dos DozeApóstolos:

“Coloque o Salvador, Seus ensinamentos e Sua Igreja

no centro de sua vida. Certifique-se de que todas as suas

decisões sejam condizentes com esse padrão.

Esse princípio o sustentará nosperíodos de provação e crescimento.O crescimento para o alto ocorre em

ciclos que são edificados uns sobre osoutros, numa espiral ascendente decapacidade e entendimento. Nemsempre são fáceis, mas são eternamen-te benéficos. Ao trilhar o caminho da retidão, vocêcrescerá em força, compreensão e auto-estima.Descobrirá talentos ocultos e capacidades desconhe-cidas. Todo o curso de sua vida poderá ser alteradopara sua alegria e para os desígnios do Senhor.”(Conference Report, abril de 1991, p. 43; ou Ensign,

maio de 1991, p. 34)

O Senhor nos ajudará a sobrepujar nossas dúvidas e temores, se buscarmosSua ajuda para desenvolver nossostalentos e habilidades.

“Não temas, porque eu sou contigo; não te

assombres, porque eu sou teu Deus; eu te fortaleço,e te ajudo, e te sustento com a destra da minhajustiça.” (Isaías 41:10)

“Confia no Senhor detodo o teu coração, e nãote estribes no teu próprioentendimento.”[Provérbios 3:5(Conhecimento deEscritura, Provérbios3:5–6)]

Élder Richard G. Scott:“Em muitos sentidos, o mundo parece uma selvarepleta de perigos capazes de mutilar-lhe o corpo,escravizar ou destruir-lhe a mente ou dizimar suamoralidade. A vida é intencionalmente um desafio,não para que você fracasse, mas para que tenhasucesso, vencendo-o. Você encontra decisões difí-ceis mas fundamentalmente importantes por todolado. Há uma série de tentações, influências des-

truidoras e perigos camuflados, comonenhuma geração passada conheceu.

Estou convencido de que hoje nin-guém, por mais dotado, forte ou inte-ligente que seja, conseguirá evitarsérios problemas sem buscar o auxíliodo Senhor.

Repito: Não enfrente o mundo sozinho. Confie noSenhor.” (Conference Report, abril de 1989, p. 47;ou Ensign, maio de 1989, p. 36)

Presidente Gordon B. Hinckley, décimo quintoPresidente da Igreja:

“Muitíssimo tempo atrás eu tinha a sua idade. (…)

Preocupava-me com os estudos e o futuro que elesme proporcionariam. Era o período da terríveldepressão econômica. Preocupava-me com a formade ganhar a vida. (…)

Agora vocês estão no limiar da maturidade. Vocêstambém se preocupam com os estudos. Preocupam-se com o casamento. Preocupam-se com muitascoisas. Prometo-lhes que Deus não os abandonará

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“Não enfrente omundo sozinho.

Confie no Senhor.” 

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caso andem nos caminhos Dele, guiados por Seusmandamentos.

Esta é uma época degrandiosas oportunida-des. Vocês têm muita

sorte de estarem vivoshoje. Nunca na históriada humanidade a vidaapresentou tantas opor-tunidades e desafios.”(“Conselhos e Oraçãodo Profeta para os Jovens”, A Liahona, abril de2001, pp. 30–31)

Élder M. Russell Ballard, do Quórum dos DozeApóstolos: “Peça a seu Pai Celestial que o abençoecom fé e coragem, e Ele o ajudará a suportar tododesafio que venha a enfrentar. Ele o ajudará a vencer

a solidão, o sentimento de desespero e falta deesperança, problemas pessoais, emocionais, finan-ceiros e até espirituais; ou o fortalecerá quandoestiver simplesmente se sentindo sobrecarregadopor todas as exigências em relação a seu tempo eatenção. Ele lhe dará a capacidade de servir fiel-mente em toda designação que receber de seuslíderes locais da Igreja. Sua fé e seu conhecimentoda restauração do evangelho lhe dará forças paraser fiel e leal aos convênios que fez com o Senhor,e para compartilhar seus pontos fortes e talentospara a edificação do Reino de Deus aqui na Terra!

Irmãos e irmãs, seu testemunho de Jesus Cristo é aâncora mais importante que vocês podem ter paraajudá-los a manterem-se firmes e inabaláveis nosprincípios da retidão, a despeito dos desafios e ten-tações que venham a enfrentar no futuro”. ( Anchor 

to the Soul, Serão do SEI para jovens adultos, 6 desetembro de 1992, p. 4; ver “Steadfast in Christ”,

 Ensign, dezembro de 1993, pp. 51–52)

O desenvolvimento de talentos ehabilidades exige trabalho individual.

“Em verdade eu digo: Os homens devem ocupar-se zelosamente numa boa causa efazer muitas coisas de sua livre eespontânea vontade e realizar muitaretidão.

Pois neles está o poder e nisso sãoseus próprios árbitros. E se os homensfizerem o bem, de modo algum perde-rão sua recompensa.” [D&C 58:27–28(Conhecimento de Escritura, D&C 58:26–27)]

O Profeta Joseph Smith:“Na parábola dos talentos,o Senhor chamou Seus ser-vos e entregou-lhes diver-sos talentos que deveriamser aumentados, enquantoEle Se ausentava por algumtempo, e que, ao voltar,deveriam prestar-Lhe con-tas. Assim acontece atual-

mente — nosso Salvador ausentou-Se apenas porpouco tempo e, em Seu regresso, cada um de nósterá de prestar contas do que lhe foi dado; e ondeforam dados cinco talentos, serão exigidos dez; eaquele que não aumentou seu dote, será jogadofora como servo inútil, enquanto os fiéis gozarãode honras eternas.” ( Ensinamentos do Profeta Joseph

Smith, p. 67)

Presidente James E. Faust: “Alguns de vocêspodem achar que descobrirão sua força e capacida-de vivendo no limite. Talvez pensem que seja umaforma de descobrir sua identidade ou masculinida-de. No entanto, a identidade não pode ser encon-trada na procura de emoções, expondo-seintencional e desnecessariamente a vida ou a almaa qualquer tipo de perigo, seja físico ou moral.Sempre haverá grande número de riscos que surgi-rão naturalmente, sem que tenham de procurá-los.

Vocês desenvolverão sua força e iden-tidade respeitando o sacerdócio, apli-cando seus talentos e servindo aoSenhor. Cada um de vocês terá que seesforçar muito a fim de qualificar-separa seu potencial eterno. Não seráfácil. A descoberta de sua verdadeiraidentidade exigirá de vocês muito

mais capacidade do que a exigida paraescalar um perigoso despenhadeiro ou corrervelozmente em um carro ou motocicleta. Exigirá

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“O que fazemosnesta vida temrepercussões por 

toda a eternidade.” 

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toda sua força, resistência, inteligência e cora-gem”. ( A Liahona, janeiro de 1996, p. 50)

APLICAÇÃO E EXEMPLOS

Leia a parábola dos talentos encontrada em Mateus

25:14–30. Explique o que aconteceu a cada um dosservos e o motivo.

• O que pode acontecer com nossos talentos senão os desenvolvermos continuamente e os com-partilharmos?

Luís teve uma semana difícil. Não estava indo bemnos estudos. Sua família não estava feliz por ele ter-se filiado à Igreja alguns meses antes. Seus amigosno trabalho o evitavam desde que ele se filiara àIgreja e porque ele havia parado de acompanhá-losem coisas que não eram condizentes com os padrõesque ele seguia. Estava pensando em mudar deemprego, mas achava que suas qualificações nãoeram suficientemente boas. Estava com medo dofuturo.

• Como você poderia ajudar e encorajar Luís a atin-

gir o potencial dele?

PONTOS A PONDERAR

• Como o desenvolvimento de seus talentos ecapacidades ajuda você a ter confiança?

• Como você pode usar seus talentos em seuemprego?

• Que aptidões ou habilidades você não tem egostaria de desenvolver?

• Como sua bênção patriarcal pode ajudá-loa identificar seus talentos?

ANOTAÇÕES E IMPRESSÕES:

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CAPÍTULO 8

CADA UM DE NÓS PODEAJUDAR A EDIFICAR O

REINO DE DEUS NA TERRAINTRODUÇÃO

O estabelecimento do reino de Deus na Terra foio propósito de toda dispensação do evangelho. AIgreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Diasé o reino de Deus na Terra. O reino existe em todolugar em que haja membros da Igreja. Ajudamos aestabelecer o reino quando procuramos tornar-nospuros de coração (ver D&C 97:21), obedecemos aosmandamentos de Deus e servimos com dedicação.O Senhor aconselhou: “Não busqueis as coisas destemundo, mas procurai primeiro edificar o reino deDeus e estabelecer sua justiça e todas essas coisasvos serão acrescentadas”. (TJS, Mateus 6:38)

PRINCÍPIOS ASEREM COMPREENDIDOS

• Ajudamos a edificar o reino de Deus vivendo emretidão.

• Os indivíduos e as famílias são for-talecidos pela atividade na Igreja.

• Devemos servir de boa vontadeonde quer que estejamos.

• Recebemos bênçãos quando servimos no reinode Deus.

DECLARAÇÕES E ESCRITURASDE APOIO

 Ajudamos a edificar o reino de Deusvivendo em retidão.

“Buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça,e todas estas coisas vos serão acrescentadas.”(Mateus 6:33)

“Guarda meus mandamentos e procura trazer àluz e estabelecer a causa de Sião.

Eis que falo a ti e também a todos os que têm odesejo de trazer à luz e estabelecer esta obra.”(D&C 12:6–7)

Élder Ezra Taft Benson, que na época erado Quórum dos Doze Apóstolos: “Meus irmãos,preparemo-nos, como Élderes em Israel, para ajudara ampliar e fortalecer as fronteiras de Sião, aumentarsuas estacas e edificar o reino. Deus espera que nosergamos e brilhemos porque somos o sal da Terra,a luz do mundo e creio que também a esperançado mundo, porque somos os portadores da verdade

revelada de Deus”. (Conference Report,abril de 1955, p. 49)

Élder Bruce D. Porter, dos Setenta:“A oração pessoal, o estudo e a medi-

tação são fundamentais para a edifica-ção do reino em nossa alma. É nos

momentos calmos de reflexão e comunhão com oTodo-Poderoso que O conhecemos e amamos comonosso Pai”. ( A Liahona, julho de 2001, p. 98)

Élder Robert D. Hales, do Quórum dos DozeApóstolos: “Quando compreendermos nosso con-vênio batismal e o dom do Espírito Santo, nossobatismo modificará nossa vida e estabelecerá nossatotal fidelidade ao reino de Deus. Quando as tenta-ções nos confrontarem, se abrirmos os ouvidos, oEspírito Santo nos fará lembrar que prometemosrecordar nosso Salvador e guardar Seus mandamen-tos” ( A Liahona, janeiro de 2001, p. 7)

Presidente Gordon B. Hinckley, décimo quintoPresidente da Igreja: “O testemunho pessoal é o fatorque transforma a vida das pessoas que se filiam àIgreja. Esse é o elemento que motiva os membrosa esquecerem todas as outras coisas para servir oSenhor. É a voz suave e motivadora que amparaconstantemente aqueles que caminham pela fé,

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“Deus esperaque nos ergamos

e brilhemos.” 

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durante todos os dias de sua vida”. ( A Liahona,julho de 1998, p. 77)

Os indivíduos e as famílias são fortalecidos pela atividade na Igreja.

“E a Igreja reunia-se freqüentemente para jejuare orar e para falar a respeito do bem-estar de suasalmas.

E reuniam-se freqüentemente para partilhar o pãoe o vinho, em lembrança do Senhor Jesus.

E eram muito cuidadosos de que não houvesse ini-qüidade entre eles.” (Morôni 6:5–7)

Élder Dallin H. Oaks, do Quórum dos DozeApóstolos: “Ao longo dos anos, minha participaçãoativa na Igreja proporcionou-me acesso a conselhose inspiração dos líderes da Igreja nas coisas que eu

deveria fazer como marido, pai e líderem minha família. Repetidas vezes,nas conferências gerais e de estaca,nos quóruns do sacerdócio e nas aulasda Escola Dominical, fui ensinado einspirado por pais, mães e avós mara-vilhosos e experientes.

Procurei seguir esses ensinamentos para melhorarminha participação nesses relacionamentos que terãocontinuidade por toda a eternidade”. ( A Liahona,julho de 2002, p. 38)

Presidente Thomas S. Monson, da PrimeiraPresidência: “Há muitos anos, Joseph Lyon, de SaltLake City, compartilhou comigo a mensagem deuma palestra dada por um ministro de outra igreja.(…) [Ele contou] o que eu chamo de ‘a história dasbrasas’. Era sobre uma fogueira cujos pedaços depau haviam-se tornado brasas incandescentes queainda emanavam calor. Em seguida, disse que comuma pinça de cobre poderia remover uma das brasas.Depois disso, aquela brasa se apagaria lentamentee não brilharia mais, não produziria mais calor.Logo após, salientou que recolocando o pedaço decarvão junto das outras brasas incandescentes, estevoltaria a brilhar e produzir calor. Concluindo, disse:‘As pessoas são um tanto parecidas com o carvãode uma fogueira. Se elas ficarem longe do calor eespiritualidade dos membros ativos da Igreja, nãocontribuirão para o todo, mas isoladas, tornar-se-ãodiferentes. Como a brasa retirada da fogueira,ao distanciarem-se do vigoroso espírito produzidopela atividade na Igreja, eles perderão seu calor eespiritualidade’”. ( A Liahona, janeiro de 1998, p. 59)

O Élder Robert L. Backman, dos Setenta, aconse-lhou-nos a estabelecer a meta de sempre permane-cermos ativos na Igreja:

“Mais do que qualquer outra coisa no mundo,[a atividade na Igreja] será uma âncora para você,

porque lhe dará a oportunidade de descobrir porsi mesmo o verdadeiro significado da felicidade.Ela lhe dará a certeza de que, onde quer que este-ja, estará cercado de irmãos e irmãs que o amame o apoiam. Conhecerá a fraternidade do evange-lho de Jesus Cristo: Passará a conhecê-Lo como oseu Salvador; e manterá acesa a chama de seutestemunho.

Pense no que essa [meta] fará por você. Quandochegar a tentação, como sem dúvida há de aconte-cer, você estará preparado. Já terá feito sua escolha.

(…) ‘Sempre serei ativo na Igreja de

Deus!’ (…) Se você tomar essa [deci-são fundamental] previamente, penseem quanto outras decisões já terátomado: Viver a Palavra de Sabedoria,manter-se moralmente limpo, assistiràs reuniões, pagar o dízimo, estudar oevangelho, etc. Não negligenciará

nenhum princípio importante. Terá o controle desua vida e desfrutará da paz e serenidade decorren-tes do cumprimento dos mandamentos de Deus.”(Conference Report, outubro de 1980, p. 62; ou

 Ensign, novembro de 1980, p. 42)

Presidente Ezra TaftBenson, décimo terceiroPresidente da Igreja:“Seja um exemplo emsua atividade na Igreja:Santifique o Dia do Senhor,assista às reuniões, cumpraa Palavra de Sabedoria,

pague seu dízimo e ofertas, apoie seus líderes eobedeça a todos os outros mandamentos. Sirva comalegria e gratidão em todo chamado que receber.Viva de modo a ser digno de possuir uma recomen-dação para o templo e desfrute o agradável e sagra-do espírito que sentirá indo freqüentemente aotemplo”. (Conference Report, abril de 1988, p. 57;ou Ensign, maio de 1988, p. 51)

Presidente David O. McKay, nono Presidenteda Igreja: “Na Igreja, uma participação maiornas atividades, indica o desejo de termos espiri-tualidade, a mais elevada aquisição da alma, e os

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“Sirva com alegriae gratidão em todo

chamado quereceber.” 

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jovens desejam isso”. (Conference Report, abrilde 1961, p. 7)

 Devemos servir de boa vontade onde quer que estejamos.

“E eis que vos digo estas coisas para que aprendaissabedoria; para que saibais que, quando estais aserviço de vosso próximo, estais somente a serviçode vosso Deus.” [Mosias 2:17 (Conhecimento deEscritura)]

Élder Russell M. Nelson,do Quórum dos DozeApóstolos: “Parabenizoo trabalho dos santos dosúltimos dias do mundointeiro que estão servindode boa vontade na edifica-

ção do reino de Deus. Damesma forma, respeitoaqueles que silenciosamente

cumprem seu dever, a despeito das provações queenfrentam na vida”. (Conference Report, abril de1988, p. 37; ou Ensign, maio de 1988, p. 33)

Élder Marvin J. Ashton, do Quórum dos DozeApóstolos: “Alguns chamados e designações na Igrejatalvez pareçam insignificantes e pouco importantesna época em que os recebemos, mas a cada desig-nação que for cumprida de boa vontade, nossoamor pelo Senhor aumentará. Aprendemos a amara Deus ao servi-Lo e conhecê-Lo”. (ConferenceReport, abril de 1981, p. 31; ou Ensign, maio de1981, p. 24)

Presidente Boyd K. Packer, Presidente Interino doQuórum dos Doze Apóstolos: “Vejo dois tipos deserviço: um é o serviço que prestamos quando somoschamados a servir na Igreja; o outro é o serviço queprestamos voluntariamente àqueles que nos cercampor termos sido ensinados a nos importar com eles”.( A Liahona, janeiro de 1998, p. 6)

Élder M. Russell Ballard, do Quórum dos Doze

Apóstolos: “Todo membro pode doar liberalmenteseu tempo e talentos para a edificação do reino deDeus na Terra. Nenhum membro da Igreja deveperder essa oportunidade de exercer sua fé e sentiro espírito que advém do sacrifício humilde. Ao veras coisas boas e grandiosas que os santos da Américado Sul fazem com seus escassos recursos financeiros,dou-me conta de que muitos de nós, de outras partesdo mundo, poderíamos fazer muito mais do quefazemos. Jamais devemos esquecer o ensinamento

do Salvador: ‘A qualquer que muito for dado, muitose lhe pedirá’. (Lucas 12:48) E Ele nos abençoouabundantemente”. (Conference Report, outubro de1987, p. 99; ou Ensign, novembro de 1987, p. 81)

 Recebemos bênçãos quando servimos noreino de Deus. “Portanto, se tendes desejo de servir a Deus, soischamados ao trabalho;

Porque eis que o campo já está branco para a ceifa;e eis que aquele que lança a sua foice com vigor fazreserva, de modo que não perece, mas traz salvaçãoa sua alma.” (D&C 4:3–4)

“Pois assim diz o Senhor: Eu, o Senhor, soumisericordioso e benigno para com aqueles queme temem e deleito-me em honrar aqueles queme servem em retidão e em verdade até o fim.

Grande será sua recompensa e eterna sua glória.”(D&C 76:5–6)

Élder Dale E. Miller, dos Setenta: “Ao investirmosnosso tempo, talentos e recursos para edificarSião, purifica-se nosso coração, nossa sabedoriaaumenta, formam-se hábitos que nos ajudam aprepararmo-nos para o reino celestial e o EspíritoSanto prepara-nos para estarmos na presença doPai e do Filho. Lançando nossa foice, ceifamos emdobro: para nós mesmos e para o Reino”. ( A Liahona,julho de 1998, p. 32)

Presidente Marion G. Romney, da PrimeiraPresidência: “Recordo que há muito tempo, na ver-dade há mais de sessenta anos, quando o ÉlderMelvin J. Ballard colocou suas mãos sobre a minhacabeça e me designou para servir em uma missão,ele disse em sua bênção que uma pessoa não podedar uma migalha para o Senhor sem receber umpão inteiro de volta. Foi isso que aprendi por expe-riência própria”. (“The Blessings of the Fast”,

 Ensign, julho de 1982, p. 2)

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Élder Derek A. Cuthbert, dos Setenta:

“O servir muda as pessoas. Refina, purifica e dá umaperspectiva mais ampla, fazendo vir à tona o quehá de melhor em nós. Faz com que olhemos aonosso redor, e não só para dentro de nós mesmos.

Incentiva-nos a pensar nas necessidades alheias,antes mesmo das nossas. O serviço prestado comretidão é a expressão da verdadeira caridade, con-forme demonstrou o Salvador. (…)

O serviço ajuda-nos a estabelecer valores reaise prioridades, fazendo-nos distinguir as coisas pas-sageiras, de valor material, das coisas de valor dura-douro, eterno. (…)

O serviço ajuda-nos a estabelecer uma tradição deretidão. (…)

O serviço ajuda-nos a sobrepujar o egoísmo e o

pecado. (…)O serviço ajuda-nos a gerar amor e apreço. Quandoservimos as pessoas, passamos a conhecê-las — ascircunstâncias nas quais vivem, seus desafios, suasesperanças e aspirações. (…)

Servir é a forma principal de demons-trar gratidão ao Salvador. (…)

Servir canaliza nossos desejos e energiaspara atividades edificantes. (…)

Servir ajuda a limpar o nosso interior,a purificar-nos e santificar-nos. (…)

O serviço abnegado aproxima-nos de Cristo,aumenta nossa espiritualidade e faz o mesmo pelosoutros. Esse serviço está ajudando a preparar umpovo digno para, no devido tempo do Senhor, redi-mir Sião.” ( A Liahona, julho de 1990, pp. 11–13)

Élder Dale E. Miller:

“Irmãos e irmãs, o ato de lançar nossa foice paraajudar a edificação do reino do Senhor deve tera maior prioridade em nossa vida. Temos bonsmotivos para supor que todos concordamos comisso na vida pré-mortal. As decisões vitais referentes

aos estudos, carreira, casamento e a própria utiliza-ção de nosso tempo, talentos e recursos devemlevar fervorosamente em consideração a melhorforma de servirmos o Mestre, edificarmos Seu reinoe sermos aperfeiçoados Nele.

Nosso trabalho de edificar Sião assume diversas for-mas. Em certo contexto, Sião é uma área geográficaque tem um centro, mas que expande suas frontei-ras até finalmente abranger toda a Terra.

Expandimos as fronteiras de Sião quando compar-tilhamos o evangelho com outras pessoas. Isso fazparte de nosso trabalho aqui.

Outro contexto define Sião como uma organização,na qual trabalhamos para fortalecer suas estacas

por meio do serviço em nossos chamados. Cadaestaca, por sua vez, está profundamente enraizadano solo do evangelho, tornando-se uma proteçãoe um refúgio, para que os seguidores de Cristopermaneçam firmes contra as armadilhas doadversário. As estacas criam o ambiente fundamentalpara o aperfeiçoamento do povo de Deus na Terra.”(Conference Report, abril de 1998, p. 37; ou  Ensign,

maio de 1998, p. 29)

APLICAÇÃO E EXEMPLOS

Fábio trabalhou arduamente em sua missão e sentiu

que foi um bom representante do Senhor em todoserviço que prestou e em sua dedicação no cumpri-mento das regras da missão. Depois de haver termi-nado a missão, não está mais tão motivado a

guardar os mandamentos e já nãosente o Espírito do Senhor há algumtempo. Ele se pergunta por que ainfluência do Senhor era tão forte emsua missão, mas parece tão distanteagora. Afinal de contas, ele ajudoua edificar o reino do Senhor com o

trabalho que realizou em sua missão. Sente que

agora é a vez de outras pessoas servirem, e que eledeve apenas se casar e seguir adiante com sua vida.

• Quais são alguns problemas que Fábio pode vira enfrentar devido a essa atitude?

• O que você recomendaria que ele fizesse para ternovamente a influência do Espírito em sua vida?

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“O servir (…)traz à tona o quehá de melhor emcada um de nós.” 

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Celso sentou-se na congregação, certo domingo,

e olhou para o bispo no púlpito. Ele vem servindodiligentemente há vários anos. Celso ficou se per-guntando por que ele tem tamanha disposição paradoar tanto de sua vida nesse serviço.

• Por que você acha que o bispo de Celso faz oque faz?

• O que a sua boa vontade em servir mostra às pes-soas a respeito de nossa religião?

PONTOS A PONDERAR

• Qual você acha ser o seu papel mais importantena edificação do reino de Deus?

• De que maneiras você está colocando seus talen-tos à disposição do Senhor para a edificação deSeu reino?

• Quais são algumas das bênçãos que você recebeu

por ser ativo na Igreja?

• Como você pode desenvolver e manter seu amorpelo serviço no reino?

ANOTAÇÕES E IMPRESSÕES:

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CAPÍTULO 9

 TORNAR-SE AUTO-SUFICIENTE À MANEIRA

DO SENHORINTRODUÇÃO

“Como discípulos de Cristo, devemos dar de nósmesmos — nosso tempo, talentos e recursos —para cuidar dos necessitados. Seremos mais capazesde cumprir essa responsabilidade se fizermos umesforço para nos tornarmos auto-suficientes, poisnão podemos dar o que não temos. Quando usamossabiamente as coisas que o Senhor nos dá, somosmais capazes de realizar Sua obra ecuidar dos outros.” ( Prover à Maneira

do Senhor: Um Guia de Bem-Estar para

 Líderes, 1990, p. 3)

Com a ajuda do Pai Celestial, podemosenfrentar os desafios de nossa vidamortal com confiança e paz na cons-ciência e tornar-nos auto-suficientes à maneira doSenhor. Isso inclui o reconhecimento de que preci-samos da ajuda do Senhor em todas as coisas.

PRINCÍPIOS ASEREM COMPREENDIDOS

• A auto-suficiência digna inclui a fé e a confiançano Senhor.

• O evangelho ensina-nos a tornar-nos auto-sufi-cientes tanto material quanto espiritualmente e aajudar as pessoas a fazerem o mesmo.

• Temos a responsabilidade de melhorar nossa vida.

• A auto-suficiência implica o desenvolvimento dehabilidades e capacidades em diversas áreas.

DECLARAÇÕES E ESCRITURASDE APOIO

 A auto-suficiência digna inclui a fé e aconfiança no Senhor.

“Ó Senhor, confiei em ti e em ti confiareisempre. (…)

Sim, sei que Deus dará com liberalidade ao quepedir.” (2 Néfi 4:34–35)

“Confia no Senhor de todo o teu coração, e nãote estribes no teu próprio entendimento.

Reconhece-o em todos os teus caminhos, e eleendireitará as tuas veredas.” [Provérbios 3:5(Conhecimento de Escritura)]

Élder Bruce R. McConkie, que na época era dosSetenta:

“Se for devidamente compreendida e praticada, aauto-suficiência é uma virtude desejada e santa; noentanto, se deixarmos o Senhor de fora, ela setornará um vício que conduz os homens para longedo caminho da retidão. Os santos, por exemplo,devem ter confiança em suas próprias habilidades,esforços e raciocínio para conseguir seu sustento,aumentar sua fé e os atributos divinos, trabalhar

por sua própria salvação, passar emtodos os testes desta provação mortal.Eles devem saber que o Senhor nãocolocou Seus filhos em situações queestejam acima de sua capacidade delidar, que as provações e tribulaçõesnormais da vida fazem parte do sistema

eterno. Os membros da Igreja devem tomar suaspróprias decisões, usando o arbítrio que o Todo-Poderoso lhes concedeu, sem correrem para o bispoou outras pessoas para receber orientação.

Mas em todas essas coisas, o homem por si próprionão é inteiramente auto-suficiente. Ele não deve

confiar apenas em sua própria força, nem no braçoda carne. O Senhor é seu Conselheiro e Salvador,a Quem o homem precisa recorrer para receberorientação, direção e inspiração. Se o grande Criadornão tivesse Se oferecido para redimir as criaturasque criou, todo o plano de salvação seria inútil, ea mais perfeita manifestação de auto-suficiência nãoteria valor algum.” ( Mormon Doctrine, 2a ed., 1966,pp. 701–702)

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“Faça tudo oque puder e deixeo restante para

o Senhor.” 

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Élder M. Russell Ballard, do Quórum dos DozeApóstolos: “Peça a seu Pai Celestial que o abençoecom fé e coragem, e Ele o ajudará a suportar tododesafio que venha a enfrentar. Ele o ajudará a vencera solidão, o sentimento de desespero e falta deesperança, problemas pessoais, emocionais, finan-ceiros e até espirituais; ou o fortalecerá quandoestiver simplesmente se sentindo sobrecarregadopor todas as exigências em relação a seu tempo eatenção. Ele lhe dará a capacidade de servir fielmenteem toda designação que receber de seus lídereslocais da Igreja. Sua fé e seu conhecimento darestauração do evangelho lhe dará forças para serfiel e leal aos convênios que fez com o Senhor, epara compartilhar seus pontos fortes e talentos paraa edificação do Reino de Deus aqui na Terra! Irmãose irmãs, seu testemunho de Jesus Cristo é a maisimportante âncora que vocês podem ter para mantê-los inabalável e imutavelmente fundamentadosnos princípios da retidão, independentemente dosdesafios e tentações que venham a enfrentar nofuturo”. [ Anchor to the Soul, Serão do SEI para jovensadultos, 6 de setembro de 1992, p. 4)

Élder Joseph B. Wirthlin, do Quórum dos DozeApóstolos: “Use sua perspicácia, força e poder paravencer suas dificuldades. Façam tudo a seu alcancee depois deixem que o Senhor cuide do restante.O Presidente Howard W. Hunter ensinou: ‘Se nossavida e nossa fé estiverem centradas em Jesus Cristo

e Seu evangelho restaurado, nada poderá dar erradopermanentemente. Por outro lado, se nossa vida nãoestiver centrada no Salvador e Seus ensinamentos,nenhum outro sucesso poderá ser per-manentemente certo’”. (The Teachings

of Howard W. Hunter, ed. Clyde J.Williams, 1997, p. 40) ( A Liahona,julho de 2000, p. 73)

Élder L. Tom Perry, do Quórum dosDoze Apóstolos: “A independência ea auto-suficiência são essenciais aocrescimento espiritual e material. Sempre que nos

colocarmos em situações que ameacem nossa auto-suficiência, descobriremos que nossa liberdadetambém está ameaçada. Se aumentarmos nossadependência de algo ou alguém que não seja oSenhor, verificaremos um decréscimo imediato naliberdade de agir. Como disse o Presidente Heber J.Grant: ‘Nada destrói mais a individualidade de umhomem, mulher ou criança do que o fracasso em serauto-suficiente”. (‘Address’, Relief Society Magazine,outubro de 1937, p. 627.) (Conference Report,

outubro de 1991, p. 88; ou Ensign, novembro de1991, pp. 64–65)

O evangelho ensina-nos a tornar-nosauto-suficientes tanto material quantoespiritualmente e a ajudar as pessoas a

 fazerem o mesmo.

“consagrarei das riquezas daqueles que abraçammeu evangelho entre os gentios aos pobres de meupovo, que são da casa de Israel.” (D&C 42:39)

Presidente Spencer W. Kimball, décimo segundoPresidente da Igreja: “O trabalho proporciona feli-cidade, auto-estima e prosperidade. É o meiode alcançar todas as realizações; é o oposto da ocio-sidade. Recebemos o mandamento de trabalhar.(Ver Gênesis 3:19.) A tentativa de conseguir o bem-

estar material, social, emocional ou espiritual pormeio de esmolas viola o mandamento divino de

que devemos trabalhar pelo que rece-bemos. O trabalho deve ser o princí-pio governante na vida dos membrosde nossa Igreja”. (Ver D&C 42:42;75:29; 68:30–32; 56:87.) (ConferenceReport, outubro de 1977, p. 124; ou

 Ensign, novembro de 1977, p. 77; ver“The Lord Called His People Zion”,

 Ensign, agosto de 1984, p. 4)

Presidente Spencer W. Kimball:

“A responsabilidade pelo bem-estar social, emocio-nal, espiritual, físico ou econômico de cada pessoadepende em primeiro lugar dela mesma, em segun-do lugar de sua família e em terceiro lugar daIgreja, se ela for um membro fiel.

Nenhum santo dos últimos dias que seja física ouemocionalmente capaz transferirá voluntariamenteo encargo de prover o bem-estar próprio ou de suafamília para outra pessoa. Enquanto puder, sob a

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“A independênciae a auto-suficiência

são essenciais aocrescimento espiri-tual e material.” 

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inspiração do Senhor e com seu próprio trabalho,ele deve prover a si mesmo e à sua família as neces-sidades espirituais e materiais da vida” (verI Timóteo 5:8). Conference Report, outubro de1977, p. 124; ou Ensign, novembro de 1977,pp. 77–78)

Élder Harold B. Lee, que na época era do Quórumdos Doze Apóstolos:

“Se desejar uma bênção, não é suficiente apenasse ajoelhar e orar por ela. Prepare-se de todas asmaneiras concebíveis para tornar-se digno de recebera bênção que procura.

Brigham Young ilustrou isso ao dizer: ‘Ao procuraralgumas pessoas e perguntar o que as afligia, elasdisseram: “Não sei, mas tenho uma sensaçãohorrível no estômago e nas costas, e não estou mesentindo bem, e quero que coloque as mãos sobremim e me abençoe”.’ Ele disse àquelas pessoas:‘Você já tomou algum remédio?’ referindo-se àservas e os remédios que os pioneiros conheciam.‘Não’, disseram elas, ‘queremos que os élderesimponham as mãos sobre nós; acreditamos comfé que seremos curados’. O Presidente Young disse:‘Ora, isso é muito incoerente de acordo com aminha fé. Se estivermos enfermos e pedirmos aoSenhor que nos cure e que faça por nós tudo quenecessitamos, de acordo com meu entendimentodo evangelho de salvação, eu poderia da mesmaforma pedir ao Senhor que fizesse o trigo e o milhocrescerem em meus campos, sem que eu arasse aterra e lançasse as sementes. Parece-me mais razoávelusar todos os remédios que estiverem ao alcance demeu conhecimento e pedir a meu Pai Celestial, emnome de Jesus Cristo, que santifique o medicamentopara a cura de meu corpo.

‘Contudo’, prosseguiu ele, ‘suponho que se estivés-semos viajando pelas montanhas, e a nossa únicafonte de alimentos fosse a caça miúda, e um oudois de nós ficássemos doentes, sem nada nomundo que se assemelhasse a um remédio para

curar-nos a nosso alcance, então o que deveríamosfazer? De acordo com minha fé, deveríamos pedirao Senhor Todo-Poderoso que enviasse um anjopara curar o doente. Temos esse privilégio.’

Quando estamos numa situação em que não pode-mos conseguir nada para ajudar-nos, então pode-mos pedir ajuda ao Senhor e Seus servos, quepodem fazer tudo. Mas é nosso dever fazer tudoque pudermos, dentro de nossas possibilidades.”

(“How to Receive a Blessing from God”, Improvement 

 Era, outubro de 1966, p. 896)

Presidente Gordon B. Hinckley, décimo quintoPresidente da Igreja: “Estamos proclamando a men-sagem de auto-suficiência por toda a Igreja. A auto-

suficiência não pode ser alcançada se grandesdívidas pesarem sobre a família. Nunca teremosindependência nem liberdade se estivermos devendoalguma coisa a alguém”. ( A Liahona, janeiro de1999, p. 66)

Élder Boyd K. Packer, do Quórum dos DozeApóstolos:

“Parece que estamos criando uma epidemia de‘conselhite’ que drena a força espiritual da Igreja,muito semelhante ao resfriado comum, que retiramais força da humanidade do que qualquer outradoença.

Alguns podem achar que isso não é tão sério.É muito sério!

Por um lado, aconselhamos os bispos a evitar abusosno tocante à ajuda de bem-estar. Por outro lado,alguns bispos despejam conselhos e admoestações,sem levar em consideração que o membro deveresolver o problema sozinho.

Há muitos casos crônicos — pessoas que vivembuscando conselhos a vida inteira, e nunca ospõem em prática.

Algumas vezes, tenho incluído em minhas entrevistasesta pergunta:

‘Você veio até aqui para buscar um conselho. Apóshavermos considerado seu problema, é sua intençãoseguir o conselho que eu lhe der?’

Essa pergunta causa às pessoas uma considerávelsurpresa. Jamais haviam pensado nisso. Geralmentese comprometem a seguir o conselho. (…)

Estamos ficando preo-cupados a respeito daquantidade de conse-

lhos que parecem sernecessários na Igreja.Nossos membros estãoficando dependentes.

Não devemos estabeleceruma rede de serviços deaconselhamento sem aomesmo tempo ressaltaro princípio da auto-suficiência emocional e

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da independência individual.” (ConferenceReport, abril de 1978, p. 137; ou Ensign, maio de1978, pp. 91–92)

Temos a responsabilidade de melhorar nossa vida.

“Em verdade eu digo: Os homens devem ocupar-se zelosamente numa boa causa e fazer muitas coisasde sua livre e espontânea vontade e realizar muitaretidão.

Pois neles está o poder e nisso são seus própriosárbitros. E se os homens fizerem o bem, de modoalgum perderão sua recompensa.” [D&C 58:27–28(Conhecimento de Escritura, D&C 58:26–27)]

O Profeta Joseph Smith: “Cremosque Deus fez o homem mentalmentecapaz de receber ensinamentos e comuma capacidade que pode ser ampliadaem proporção à atenção e ao cuidadodedicados à luz transmitida do céu aointelecto; e que, quanto mais o homemse aproxima da perfeição, mais clarosse tornam os seus pensamentos e maior é a sua ale-gria, até conseguir superar todas as coisas ruins davida e perder toda a vontade de pecar; e como osantigos, até a sua fé chegar ao ponto em que sejaenvolto pelo poder e glória de seu Criador e arreba-tado para morar com Ele. Contudo, acreditamosque esse é um estado que ninguém jamais alcançouem um instante”. [Ensinamentos do Profeta Joseph

Smith, sel. Joseph Fielding Smith, p. 50)

Bispo Robert D. Hales, que na época era BispoPresidente da Igreja: “Somos hoje instruídos a ensinare praticar a doutrina do trabalho, da auto-suficiência,do viver previdente, doando para os pobres e cui-dando deles; a aumentar nossas generosas doaçõesde oferta de jejum para ajudar os necessitados;a aumentar nosso serviço caridoso, envolvendo afamília em atos de caridade e serviço ao próximo”.(Conference Report, abril de 1986, p. 38; ou  Ensign,

maio de 1986, p. 30) Élder Russell M. Nelson, do Quórum dos DozeApóstolos: “Façamos o melhor possível e procuremosaperfeiçoar-nos a cada dia. Quando surgiremimperfeições, devemos continuar tentando corrigi-las. Podemos ser mais tolerantes com nossos próprioserros e com os erros daqueles que amamos.Podemos ser consolados e pacientes. O Senhorensinou: ‘Não podeis suportar a presença de Deus

agora (…); portanto continuai pacientemente atéque sejais aperfeiçoados’. (D&C 67:13)” ( A Liahona,janeiro de 1996, p. 97)

Élder Joseph B. Wirthlin:“Ao orar, façam ocasional-

mente uma auto-avaliação,para ver até que pontovai a sua retidão em seguiros padrões do evangelhode Jesus Cristo. Podemossaber por nós mesmos,como o Senhor sabe, onde

precisamos melhorar. Precisamos manter ospadrões. Se já progredimos nas coisas materiais

e externas, como estamos indo inte-riormente? Nossa vida é aceitável aoSenhor? Estamos dispostos a reconhe-

cer nossos pecados e fazer o esforçode não mais cometê-los, de arrepen-der-nos e corrigir o curso que noslevará de volta ao caminho estreito eapertado?” (Conference Report, outu-bro de 1990, p. 83; ou Ensign, novem-

bro de 1990, p. 66)

 A auto-suficiência implica odesenvolvimento de habilidadese capacidades em diversas áreas.

“E crescia Jesus em sabedoria, e em estatura, e emgraça para com Deus e os homens.” (Lucas 2:52)

 Educação

“Quando temos conhecimento e sabedoria,somos capazes de discernir a verdade do erro efazer escolhas melhores. Estamos mais aptos acompreender a Deus e ao próximo, e ter umamor profundo a eles. O Senhor ordenou-nosque adquiríssemos conhecimento. (Ver D&C

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“Façamos omelhor possívele procuremos

aperfeiçoar-nosa cada dia.” 

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88:77–80, 118; 93:53; 130:18–19; 131:6.) Paranos tornarmos auto-suficientes, devemos:

• Melhorar nossa capacidade de ler, escrever e ternoções básicas de matemática.

• Estudar as escrituras e outros bons livros.

• Aprender a comunicar-nos eficazmente com aspessoas.

• Aproveitar oportunidades que nos levam aadquirir mais conhecimento.”

( Prover à Maneira do Senhor: Um Guia de Bem-Estar 

 para Líderes, p. 6)

Saúde

“Uma das razões pelas quais viemos à Terra foiganhar um corpo, um passo necessário para nostornarmos iguais ao Pai Celestial. O Senhor

ordenou que mantivéssemos o corpo e a mentesaudáveis. (Ver I Coríntios 3:16–17; D&C 88:124;89.) Assim fazendo, somos mais capazes de cuidarde nossas próprias necessidades e de servir aosoutros. Para sermos auto-suficientes, devemos:

• Obedecer à Palavra de Sabedoria.

• Fazer exercícios regularmente.

• Providenciar cuidados médicos e dentários ade-quados, inclusive seguro-saúde, se possível.

• Conservar nossa casa e vizinhança limpas e emboas condições de higiene.

• Evitar substâncias ou práticas que prejudiquemo corpo ou a mente.”

( Prover à Maneira do Senhor, p. 6)

 Emprego

“Quando temos um emprego honrado, somoscapazes de nos sustentar, sustentar nossa família eoutros, com o trabalho, como o Senhor ordenou.Um emprego adequado também nos dá a oportu-nidade de aperfeiçoar nossos talentos e desenvolveros atributos divinos que temos dentro de nós.

Sentimo-nos mais felizes quando nosso empregose ajusta aos nossos interesses e habilidades eatende às nossas necessidades. O Senhor mandouque trabalhássemos e atendêssemos às nossasnecessidades e às de nossa família. (Ver Gênesis3:17–19; I Timóteo 5:8; D&C 42:42; 56:17). A fimde nos tornarmos auto-suficientes devemos:

• Selecionar cuidadosamente uma ocupação ade-quada, para a qual nos tenhamos preparado.

• Especializar-nos num trabalho, por meio detreinamento e experiência.

• Trabalhar com empenho, ser diligentes e dignosde confiança.

• Retribuir honestamente, com nosso trabalho,

o pagamento e os benefício que recebemos.”( Prover à Maneira do Senhor, pp. 6–7)

Presidente Gordon B. Hinckley: “O indivíduo,conforme ensinamos, deve fazer tudo que puderpor si mesmo. Quando tiver exaurido seus recur-sos, deve voltar-se para sua família a fim de que elao ajude. Quando a família não puder fazê-lo, aIgreja assumirá a responsabilidade. E quando aIgreja assume, nosso grande desejo é cuidar primei-ramente de suas necessidades imediatas e, a seguir,ajudá-lo pelo tempo necessário, mas, ao mesmo

tempo, ajudá-lo a ser treinado, conseguir emprego,encontrar uma forma de caminhar sozinho nova-mente. Esse é o objetivo deste grande programa debem-estar”. ( A Liahona, janeiro de 1997, p. 58)

 Administração dos Recursos

“Devemos ser mordomos sábios e tomar decisõesacertadas ao administrar os recursos com os quaiso Senhor nos abençoou. (Ver Mateus 25:14–30;2 Néfi 9:51; D&C 59:16–21; 104:11–18, 78–79;119.) Para sermos auto-suficientes devemos:

• Pagar o dízimo e as ofertas.

• Evitar débitos desnecessários e economizar parao futuro.

• Cumprir todas as obrigações assumidas.

• Usar nossas reservas moderadamente e evitardesperdiçá-las.

• Utilizar sabiamente o tempo.

• Estar dispostos a servir aos necessitados repartin-do nosso tempo, talentos e recursos com eles.”

( Prover à Maneira do Senhor, p. 7)

Élder Joseph B. Wirthlin:“Somos sábios comnosso dinheiro?Gastamos menos doque recebemos?Evitamos gastosdesnecessários?Seguimos osconselhos dasAutoridades Gerais

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de ‘armazenar alimentos, roupas e, se possível,combustível para pelo menos um ano’? [Cartada Primeira Presidência, 24 de junho de 1988].Ensinamos os filhos a dar valor ao que têm e a nãodesperdiçar? Será que os ensinamos a trabalhar?Será que eles compreendem a importância da leisagrada do dízimo? Será que estudamos o bastantee temos um emprego adequado? Conservamos aboa saúde vivendo a Palavra de Sabedoria? Estamoslivres dos efeitos de substâncias prejudiciais?”( A Liahona, julho de 1999, p. 91)

Vigor Espiritual, Emocional e Social

“Esforcemo-nos por viver honrosamente, desen-volver um relacionamento com os membros dafamília e com outras pessoas e nos sentirmos bemcom relação a nós mesmos. (Ver Mateus 7:1–2, 12;Lucas 10:27; D&C 64:9–10.) Para tornar-nos auto-

suficientes devemos:• Estudar as escrituras e os ensinamentos dos

profetas vivos.

• Obedecer aos mandamentos de Deus e seguiros conselhos dos líderes da Igreja.

• Exercitar fé em Cristo e desenvolver humildade.

• Orar fervorosa e freqüentemente.

• Fortalecer nossas relações com os membros dafamília, vizinhos e amigos.

• Evitar atitudes moral e espiritualmente

degradantes.• Trabalhar para atingir metas dignas.

• Preparar-nos da melhor forma para nos ajustaràs mudanças e recuperar-nos dos infortúnios.”

( Prover à Maneira do Senhor, p. 7)

APLICAÇÃO E EXEMPLOS

Ygor retornou para casa recentemente, depois de terservido em uma missão honrosa. Ele está desanimadopor não ter emprego e precisa terminar seus estudos.

• Que conselho você daria a Ygor?

PONTOS A PONDERAR

• Em que áreas de sua vida você precisa se tornarmais auto-suficiente? O que você precisa fazerpara tornar-se mais auto-suficiente nessas áreas?

• Há alguém que pode ajudá-lo de alguma maneiraa tornar-se mais auto-suficiente? Como?

ANOTAÇÕES E IMPRESSÕES:

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CAPÍTULO 10

BUSCAR CONHECIMENTOPELO ESTUDO E PELA FÉ

INTRODUÇÃOO Élder Henry B. Eyring, do Quórum dos DozeApóstolos disse o seguinte a respeito da conversão:“A mudança que ocorre é um desejo de tornar-nosalguém ainda melhor, de buscar mais luz e oferecermais serviço ao próximo. Esses desejos sempre con-duzem ao anseio pela instrução, por aprendero que é verdadeiro, o que é útil e o que é belo.”( Education for Real Life, Serão do SEI para jovensadultos, 6 de maio de 2001, p. 1)

Devemos buscar conhecimento e sabedoria durante

toda a vida, dentro e fora da sala de aula. O apren-dizado ajuda a enriquecer a nossa vida e ajuda-nosa servir melhor a Deus e nosso próximo.

PRINCÍPIOS ASEREM COMPREENDIDOS

• Devemos buscar sabedoria e conhecimento.

• O conhecimento espiritual é mais importante doque o secular.

• A instrução é a chave para as oportunidades.

• O Senhor nos guiará para áreas de aprendizadoque nos ajudarão a servir melhor as pessoas.

• O aprendizado é um empreendimento para todaa vida.

DECLARAÇÕES E ESCRITURASDE APOIO

 Devemos buscar sabedoria e conhecimento.

“(…) nos melhores livros buscaipalavras de sabedoria; procurai conhe-

cimento, sim, pelo estudo e tambémpela fé.” (D&C 88:118)

“Ensinai diligentemente e minhagraça acompanhar-vos-á, para quesejais instruídos mais perfeitamente emteoria, em princípio, em doutrina, na lei do evan-gelho, em todas as coisas pertinentes ao reino deDeus, que vos convém compreender;

Tanto as coisas do céu como da Terra e de debaixoda Terra; coisas que foram, coisas que são, coisas

que logo hão de suceder; coisas que estão em casa,coisas que estão no estrangeiro; as guerras e com-plexidades das nações e os julgamentos que estãosobre a terra; e também um conhecimento de paí-ses e reinos—

Para que estejais preparados em todas as coisas,quando eu vos enviar outra vez para magnificardeso chamado com o qual vos chamei e a missão coma qual vos comissionei.” (D&C 88:78–80)

Élder Henry B. Eyring:

“O Senhor e Sua Igreja sempre incentivaram osestudos para aumentar nossa capacidade de servirao Senhor e aos filhos de nosso Pai Celestial. Eletem um serviço para cada um de nós, seja qual foro nosso talento. E para cumpri-lo bem, os estudossempre estarão envolvidos, não apenas uma única

vez ou por tempo limitado, mas continuamente. (…)Parte da tragédia que vocês precisam evitar é desco-brir tarde demais que perderam a oportunidade deprepararem-se para um futuro que somente Deuspoderia prever para vocês. A chance de aprenderoutra língua é um exemplo doloroso para mim.Meu pai nasceu no México. Ele foi criado falandoespanhol como sua primeira língua. Morei com ele

por mais de vinte anos. Infelizmente,nunca lhe pedi que me ensinasseuma única palavra em espanhol. Hojesou o primeiro contato no Quórumdos Doze Apóstolos para a Igreja noMéxico, na América Central, naColômbia, Venezuela e Equador. Nãofoi por acaso que nasci na família de

um pai que falava espanhol.

Mas houve outra oportunidade. Meu pai era umexcelente professor. Era químico. Ele tinha até umquadro-negro em nosso porão para os filhos dele.Estava ansioso para ensinar-me matemática.

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“Consideramos uma

responsabilidadereligiosa adquirir instrução.” 

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Passava horas tentando ajudar-me a resolver pro-blemas para meu curso de física. Implorava-me quepensasse mais freqüentemente nas coisas que mepareciam tão pouco interessantes e pouco impor-tantes na época. Anos mais tarde, fui chamado peloSenhor para o Bispado Presidente da Igreja e fiqueiencarregado dos sistemas de computação e comu-nicação. Que grande bênção teria sido se eu tivesseseguido o conselho que estou lhes dando hoje.”( Education for Real Life, pp. 2–3)

Presidente Gordon B.Hinckley, décimo quintoPresidente da Igreja: “Vocêstêm grandes desafios à frente.Estão entrando num mundoextremamente competitivo.Devem procurar educar-se o

máximo. O Senhor instruiu-nos a respeito da importânciados estudos. Eles irão qualifi-

cá-los para melhores empregos e prepará-los para ogrande mundo de oportunidades que vocês têm pelafrente. Se puderem e quiserem entrar em uma facul-dade, façam-no. Se não tiverem o desejo de entrar emuma faculdade, então procurem uma escola técnicapara aprimorar suas habilidades e aumentar suacapacidade”. ( A Liahona, julho de 1997, p. 57)

Élder Henry B. Eyring: “Não é preciso tecnologiamoderna nem dinheiro para aproveitar a oportu-

nidade de aprender nos momentos que hoje des-perdiçamos. Vocês podem ter apenas um livro,uma folha de papel e um lápis. Isso será suficiente.Mas precisam de determinação para aproveitar osmomentos que agora desperdiçam”. ( Education for 

 Real Life, p. 4)

Élder Russell M. Nelson, do Quórumdos Doze Apóstolos: “Por respeitarmoscomo sagrado o intelecto de cada serhumano, consideramos a aquisiçãode instrução uma responsabilidadereligiosa. Mas as oportunidades ecapacidades diferem. Creio que nabusca de instrução, o desejo individualtem mais influência do que a institui-ção de ensino, e a fé pessoal tem mais força do queos professores”. (Conference Report, outubro de1992, p. 5; ou Ensign, novembro de 1992, p. 6)

Élder Russell M. Nelson: “Sempre é necessário quehaja energia para conseguirmos elevar algo contrauma força de oposição. Essas mesmas leis se aplicam

a nossa vida pessoal. Sempre que iniciamos umprojeto, necessitamos tanto da energia quanto dadisposição para prosseguir. O vencedor de uma cor-rida de cinco mil metros somente é anunciado nofinal dos cinco quilômetros, não depois do primeiroou segundo quilômetro. Ninguém toma um ônibuspara Boston e desce em Burlington. Ninguém quedeseje obter um diploma abandona o curso pelametade. Da mesma forma, ninguém paga um jantarem um restaurante de classe e sai depois do ante-pasto”. ( A Liahona, julho de 1997, p. 80)

O conhecimento espiritual é maisimportante do que o secular.

“É bom ser instruído, quando se dá ouvidos aosconselhos de Deus.” [2 Néfi 9:29 (Conhecimentode Escritura, 2 Néfi 9:28–29)]

Presidente James E.Faust, da PrimeiraPresidência: Lembrem-se,as maravilhas da ciênciae da tecnologia modernasnão irão exaltar-nos. Naverdade, o grande desafioque enfrentamos ao pre-parar-nos para o futuroé o de termos mais luzespiritual. Todos essesnovos e crescentes conhecimentos intelectuais,

sem dúvida, precisam ser dominados por meio degrande esforço e estudo; mas o conhecimento téc-nico não é inteiramente útil, a menos que existaum propósito e significado espiritual nele. Estoucerto de que o Senhor espera que o utilizemos para

o progresso de Seus desígnios e paraabençoar a humanidade, mas precisa-mos adotar esses ideais sublimescomo metas e desejos pessoais antesde podermos dirigir a tecnologia aesses propósitos”. ( A Liahona, julhode 1999, p. 22)

Élder Henry B. Eyring:

“É claro que colocar o aprendizadoespiritual em primeiro lugar não nos

isenta de aprender as coisas seculares. Pelo contrário,isso dá propósito a nosso aprendizado secular emotiva-nos a trabalhar mais arduamente nele. Secolocarmos o aprendizado espiritual em seu devidolugar, teremos que tomar algumas decisões firmessobre como usar o nosso tempo. Geralmente

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“Colocar oaprendizadoespiritual em

 primeiro lugar nãonos isenta de

aprender coisasseculares.” 

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sabemos qual o prazo de entrega de nossos trabalhos,quando as provas serão realizadas e quando os pro-jetos precisarão ser terminados. E sabemos quandoserá o Dia do Senhor. Sabemos quando as aulas doinstituto serão realizadas. Sabemos quando as ora-ções do início do dia e do fim do dia devem serrealizadas. Sabemos quanto tempo leva para ler asescrituras antes de começarmos a sentir o SantoEspírito. Sabemos quantas horas são necessárias parapreparar-nos para realizar nosso serviço na Igreja.

Se encararmos a vida como ela realmente é, plane-jaremos para ter um tempo e um lugar para todasessas coisas. Haverá momentos de crise em que otempo não parecerá suficiente. Haveráocasiões em que uma coisa atrapalha-rá a realização de outra. Mas nunca

haverá uma decisão consciente dedeixarmos o espiritual tornar-sesecundário em nossa vida. Nunca.Isso acabará terminando em tragédia. A tragédiapode não ser tão óbvia a princípio, nem tão clarana vida mortal. Mas lembrem-se de que vocês estãointeressados em instruírem-se não para esta vida,mas para a vida eterna. Se compreenderem essarealidade claramente com visão espiritual, colocarãoo aprendizado espiritual em primeiro lugar, massem negligenciar o aprendizado secular. Na verdade,trabalharão mais arduamente em seu aprendizado

secular do que o fariam sem essa visão espiritual.”( Education for Real Life, p. 3)

Élder L. Tom Perry, do Quórum dos DozeApóstolos: “Se provermos um alicerce espiritual paranosso aprendizado secular, não apenas compreende-remos melhor as leis da natureza, mas adquiriremosuma compreensão mais profunda das artes, línguas,tecnologia, medicina, direito e comportamentohumano do que jamais imaginamos ser possível”.( Enter to Learn—Go Forth to Serve, Serão do SEI para

jovens adultos, 5 de março de 1995, p. 4; ver“Learning to Serve”, Ensign, agosto de 1996, p. 13)

 A instrução é a chave para asoportunidades.

“A glória de Deus é inteligência ou, em outraspalavras, luz e verdade.” (D&C 93:36)

“Se estiverdes preparados, não temereis.” (D&C38:30)

Presidente Gordon B. Hinckley: “Adquiram todainstrução que puderem, é o que desejo dizer aosjovens. Cultivem habilidades intelectuais e manuais.A instrução é a chave para as oportunidades. OSenhor deu-lhes, como membros da Igreja, a res-ponsabilidade de estudar e aprender coisas espiri-tuais, sim, mas também as coisas seculares.Adquiram toda instrução possível, mesmo queisso signifique fazer sacrifícios enquanto sãojovens. Vocês abençoarão a vida de seus filhos.E abençoarão a Igreja porque honrarão esta obra”.(Teachings of Gordon B. Hinckley, 1997, p. 172)

Presidente Gordon B. Hinckley:

“Vocês estão entrando na época mais competitivaque o mundo já conheceu. A concorrência é gene-

ralizada. Vocês precisarão de todaa instrução que puderem obter.Sacrifiquem um carro ou tudo o quefor necessário para qualificarem-se para

o trabalho profissional. O mundo, emgeral, os remunerará de acordo como que julgar merecerem. E seu valor

aumentará à medida que vocês adquirirem maisinstrução e competência em sua área de atuação.

Vocês pertencem auma Igreja que prega aimportância da educação.Vocês receberam o man-damento do Senhor deeducar a mente, o cora-ção e as mãos. O Senhordeclarou: ‘Ensinai dili-gentemente (…) tanto ascoisas do céu como da Terra e de debaixo da Terra;coisas que foram, coisas que são, coisas que logo hãode suceder; coisas que estão em casa, coisas queestão no estrangeiro; as guerras e complexidades dasnações e os julgamentos que estão sobre a terra;e também um conhecimento de países e reinos —para que estejais preparados em todas as coisas’.(D&C 88:78–80)

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“A instrução é achave para as

oportunidades.” 

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Prestem atenção, essas palavras não são minhas,mas do Senhor, que os ama. Ele deseja que vocêstreinem a mente e as mãos para que sejam umainfluência positiva ao longo da vida. E ao fazeremisso, ao agirem com honradez e excelência, trarãohonra para a Igreja, pois serão respeitados comohomens ou mulheres de integridade, capacidadee competência. (…)

Sejam inteligentes. O Senhor deseja que vocês edu-quem a mente e as mãos, seja qual for sua área deatuação. Quer consertando geladeiras ou realizandocirurgias delicadas, vocês precisam receber treina-mento. Procurem a melhor instrução a seu alcance.Tornem-se trabalhadores íntegros no mundo queos aguarda. Repito, vocês trarão honra para a Igrejae serão ricamente abençoados por causa desseempenho.

Não há dúvida nenhuma de que a instrução valea pena. Não se contentem com menos do que seupotencial, queridos e jovens amigos.Se fizerem isso, sofrerão as conseqüên-cias no decorrer de toda a sua vida.”(“Conselhos e Oração do Profeta paraos Jovens”, A Liahona, abril de 2001,pp. 34, 35–36)

O Senhor nos guiará para áreas deaprendizado que nos ajudarão a servir melhor as pessoas.

“O Espírito Santo, ele vos mostrará todas as coi-sas que deveis fazer.” (2 Néfi 32:5)

Presidente Howard W. Hunter, décimo quartoPresidente da Igreja: “Quero dizer-lhes algo queconsidero muito importante. Durante toda a vida,vocês terão que tomar muitas decisões. A maneirapela qual escolherem as alternativas determinará

seu sucesso e felicidade na vida. Algumas decisõesserão absolutamente vitais e poderão afetar todoo curso de sua vida. Peço-lhes que analisem essasalternativas com base nos ensinamentos de JesusCristo. Para isso, vocês precisam conhecer e com-preender Seus ensinamentos. Se exercerem fé eviverem de modo a ser dignos de receber inspiração,vocês serão orientados nas importantes decisões quetomarem”. ( Prepare Yourself, folheto, 1996, pp. 1–2)

Élder Richard G. Scott,do Quórum dos DozeApóstolos: “Causa-meassombro que o PaiCelestial e Seu FilhoAmado estejam desejosos,até mesmo ansiosos, deque aprendamos com

Eles. (…) A aquisição deconhecimento espiritualnão é um processo mecânico. É um privilégio sagrado

baseado em leis espirituais. Testificoque você pode receber auxílioinspirado. Peça humildemente aoPai Eterno. Procure a luz divina.Exerça fé no Salvador. Procure ouvirSeus conselhos e obedecer a Seus

mandamentos. Ele o abençoará e conduzirá aocaminhar por este mundo muitas vezes traiçoeiro”.(Conference Report, outubro de 1993, p. 120; ou

 Ensign, novembro de 1993, p. 88)

O aprendizado é um empreendimento para toda a vida.

“Qualquer princípio de inteligência que alcançar-mos nesta vida, surgirá conosco na ressurreição.

E se nesta vida uma pessoa, por sua diligênciae obediência, adquirir mais conhecimento e inteli-gência do que outra, ela terá tanto mais vantagemno mundo futuro.” [D&C 130:18–19(Conhecimento de Escritura)]

Élder Henry B. Eyring:“Nenhum serviço de importância pode ser oferecidona vida daquele que pára de aprender. Um bomprofessor está sempre estudando. Uma enfermeiranunca pára de enfrentar o desafio de lidar comalgo novo, seja um equipamento ou procedimento.E o lugar de trabalho em toda empresa muda tãorapidamente que aquilo que sabemos hoje não serásuficiente amanhã.

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“O Senhor desejaque vocês eduquema mente e as mãos.” 

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Nunca podemos parar de aprender. Se pararmos deaprender no dia da formatura, fracassaremos. E comoé muito difícil discernir o que precisaremos conhecer,necessitamos da ajuda do céu parasaber qual dentre as muitas coisas quepodemos estudar seria mais sensatoaprendermos. Isso também significaque não podemos desperdiçar tempocom entretenimentos quando tivermos a chance deler ou de ouvir alguma coisa que nos ajudará aaprender algo verdadeiro e útil. A curiosidade insa-ciável será nossa característica marcante.” ( Education

for Real Life, p. 4)

Élder L. Tom Perry: “O mundo em constantemudança torna as coisas obsoletas rapidamentee exige que nos dediquemos continuamente à pre-paração para o futuro.

Podemos ficar defasados em nossa profissão se nãonos atualizarmos. Imaginem quantos clientes umdentista ainda teria, se continuasse a usar os mesmosinstrumentos e técnicas que usava há dez anos.E um homem de negócios que tentasse competirsem o uso de computadores? Ou um construtor quenão se tivesse posto a par dos materiais e métodosatuais? A instrução tornou-se, necessariamente,uma atividade permanente na vida. Precisamos,ao programarmos nosso tempo, dedicar uma partesuficiente a nos instruirmos para o momento pre-sente e para o futuro”. ( A Liahona, janeiro de

1996, p. 39) Presidente Gordon B. Hinckley:

“Todos nós temos um grande potencial para apren-der constantemente. A despeito da idade quetemos, exceto em caso de doenças graves, podemosler, estudar, desfrutar as palavras de homens emulheres maravihosos. (…)

O Senhor fez uma promessa maravilhosa a nós quepertencemos a esta Igreja. Ele disse: ‘Aquilo que éde Deus é luz; e aquele que recebe luz e perseveraem Deus recebe mais luz; e essa luz se torna mais

e mais brilhante, até o dia perfeito’. (D&C 50:24)Que afirmação maravilhosa!Esse é um dos meus versí-culos favoritos. Ele fala decrescimento, de desenvol-vimento, da marcha quenos leva a ser semelhantesa Deus. Ele é comparável agrandes afirmações: ‘A gló-

ria de Deus é inteligência ou, em outras palavras,luz e verdade’ (D&C 93:36); ‘E se nesta vida umapessoa, por sua diligência e obediência, adquirir

mais conhecimento e inteligência doque outra, ela terá tanto mais vanta-gem no mundo futuro’ (D&C130:19); e ‘Qualquer princípio deinteligência que alcançarmos nesta

vida, surgirá conosco na ressurreição’. (D&C130:18)

Que desafio profundo essas declarações maravilhosascontêm! Devemos continuar a crescer. Devemosaprender continuamente. Aumentar continuamentenosso conhecimento é um mandamento dado porDeus.” (Teachings of Gordon B. Hinckley, p. 303; ver“Uma Conversa com os Adultos Solteiros”, Ensign,

novembro de 1997, p. 20)

Presidente Gordon B. Hinckley:“O processo de aprendizado não tem fim.Precisamos ler, observar, assimilar e ponderar sobreaquilo a que expomos nossa mente. Acredito naevolução da mente, do coração e da alma da huma-nidade. Acredito no aperfeiçoamento. Acredito nocrescimento. Nada há de mais animador do que sercapaz de avaliar e então resolver um problema difí-cil, lutar com algo que pareça quase insolúvele então encontrar a solução.

Por esses motivos, e por causa da velocidade e com-

plexidade que a vida exige de nós, não podemosparar de aprender, crescer e progredir. Não podemosdescansar em nosso desenvolvimento pessoal — umdesenvolvimento que é emocional, espiritual etambém mental. Há tanto para aprender e tãopouco tempo para fazê-lo.” (Standing for Something,

2000, p. 62)

APLICAÇÃO E EXEMPLOS

O Élder Russell M. Nelson ensinou:

“Os que impulsivamente abandonam os estudos,

reduzindo sua formação acadêmica, (…) frustrama realização do próprio potencial.

Recordo-me de meu momento de decisão há muitosanos quando, ainda adolescente e sem formaçãoacadêmica, empreguei-me temporariamente, naépoca de Natal. O trabalho era monótono. Cadahora e dia passavam lentamente. Resolvi naquelemomento que deveria obter uma formação acadê-mica que me qualificasse melhor na vida. Tomeia decisão de permanecer na escola e de me

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“Nunca podemos

 parar de aprender.” 

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empenhar em terminar o curso, como se minhavida dependesse disso.

Mais tarde, como presidente de estaca, muitosjovens me perguntaram a respeito de seus própriosobjetivos acadêmicos. Alguns me perguntaram

quanto tempo levou para que eu me tornassemédico. ‘O padrão geral norte-americano seria dequatro anos na universidade, seguidos de quatroanos na faculdade de medicina’, respondi-lhes.‘E, se desejarem optar por uma especialidade,isso levará pelo menos mais cinco anos, dependendoda área desejada.’

Por vezes, essa afirmação provocava uma reação:‘Isso levará treze anos — talvez mais? É muitotempo para mim!’

‘Tudo depende’, respondia eu então. ‘A preparaçãopara sua carreira profissional não é longa demais sesouber o que deseja fazer da vida. Que idade terávocê daqui a treze anos, se não persistir em seusestudos? Terá a mesma idade, quer se torne o quedeseja ser ou não!’

Assim, meu conselho na época — e agora — é quecontinuem a estudar, onde quer que estejam,quaisquer que sejam seus interesses e oportunidades,da maneira que acharem que melhor podem servirsua família e a sociedade.” (Conference Report,outubro de 1992, p. 5; ou Ensign, novembro de1992, p. 6)

• O que significa para você a declaração do ÉlderNelson de que “A preparação para sua carreiraprofissional não é longa demais se souber o quedeseja fazer da vida”?

• Que benefícios advêm de uma melhor prepara-ção para a carreira profissional?

Tiago retornou recentemente da missão. Ele

usa muitas das habilidades aprendidas no campomissionário em seu novo emprego. Ganha o sufi-ciente para sustentar-se, mas o emprego não serásuficiente para sustentar uma família depois queele se casar. Como ele não tem planos de se casaragora, decidiu não continuar seus estudos porenquanto. Sem ter que estudar, ele terá mais tempolivre para desfrutar.

• Que conselho daria a Tiago ?

PONTOS A PONDERAR

• O que o aprendizado tem a ver com a felicidade?

• O que significa quando dizemos que não podemosparar de estudar?

• De que modo saber que o conhecimento queadquirirmos nesta vida surgirá conosco na vidafutura (ver D&C 130:18) afeta seu desejo deaprender?

• Que áreas de sua vida melhorarão se você adquirirmais instrução?

ANOTAÇÕES E IMPRESSÕES:

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CAPÍTULO 11

ESCOLHER E TORNAR-SEUMA COMPANHEIRA OU

COMPANHEIRO ETERNOINTRODUÇÃO

Quando nos casamos no templo e vivemos digna-mente, nossa união é selada para a eternidade.Portanto, a escolha de um companheiro ou compa-nheira para o casamento é a escolha de alguémcom quem estaremos não apenas na mortalidademas para sempre. Nosso relacionamento conjugalafeta nossa vida e nossa posteridade na mortalida-de e tem conseqüências eternas.

O Presidente Spencer W. Kimball, décimo segundoPresidente da Igreja, ensinou: “Ao escolher umcompanheiro para esta vida e para a eternidade,sem dúvida é preciso planejar cuida-dosamente, ponderar, orar e jejuarpara termos certeza de que, dentretodas as decisões que tomamos na

vida, essa não esteja de forma algumaerrada. No verdadeiro casamento devehaver uma união de mente e de cora-ção. As emoções não podem determi-nar inteiramente as decisões, mas amente e o coração, fortalecidos pelo jejum e oraçãoe séria reflexão, darão à pessoa a máxima chancede ter felicidade no casamento”. (“Oneness inMarriage”, Ensign, março de 1977, p. 3)

PRINCÍPIOS ASEREM COMPREENDIDOS

• O casamento é fortalecido quando o maridoe a mulher compartilham os mesmos valorese interesses.

• Devemos preparar-nos para ser o melhor compa-nheiro que podemos ser.

• Devemos buscar a confirmação do Senhor aoescolhermos o cônjuge.

• A proclamação sobre a família é um guia paraavaliarmos nossa atitude e a de nosso futurocônjuge.

• O marido e a mulher têm a solene responsabilidadede amar-se mutuamente e amar os filhos, e decuidar um do outro e dos filhos.

DECLARAÇÕES EESCRITURAS DE APOIO

O casamento é fortalecido quandoo marido e a mulher compartilhamos mesmos valores e interesses.

“Não vos prendais a um jugo desigual com osinfiéis.” (II Coríntios 6:14)

Presidente Spencer W. Kimball:

“Adverti os jovens dos muitos perigos do casamento

com pessoas de outra religião, e com toda a forçaque tenho, adverti os jovens a evitarem o sofrimentoe desilusão resultantes de se casarem fora da Igrejae a situação infeliz que quase invariavelmente resultado casamento de uma pessoa que acredita comalguém que não acredita. Salientei as exigênciasque a Igreja impõe a seus membros em termos detempo, energia e dinheiro; a profundidade dos

laços espirituais que se tornam maisfortes depois do casamento e do nas-cimento dos filhos; o antagonismoque naturalmente resulta desse casa-

mento misto; o fato de que esses emuitos outros motivos favorecem elo-qüentemente o casamento dentro daIgreja, no qual marido e mulher têma mesma formação, ideais e padrões

em comum, crenças, esperanças e objetivos emcomum, e acima de tudo, no qual o casamentopode tornar-se eterno entrando-se dignamente notemplo sagrado. (…)

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“No verdadeirocasamento deve

haver uma uniãode mente e decoração.” 

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(…) Recomendamos que as pessoas se casem comalguém que (…) tenha formação econômica, sociale acadêmica semelhantes (nem todas são absoluta-mente necessárias, mas é preferível que sim) e acimade tudo, a mesma formação religiosa, sem dúvidaalguma.” (“Marriage and Divorce”, 1976 Devotional

Speeches of the Year, 1977, pp. 142–144)

Presidente N. Eldon Tanner, da PrimeiraPresidência:

“Quando os jovens me procuram para pedir conse-lho sobre o namoro e casamento, geralmente sugiroque façam a si mesmos as seguintes perguntas:

Que tipo de mãe ou pai quero que meus filhostenham?

Que tipo de pai ou mãe estou prepa-

rado para ser?Quero unir-me a alguém somente porcausa de sua popularidade ou procuroqualidades morais e espirituais maisprofundas?

Analisei nossas semelhanças e diferen-ças em formação, cultura e intelecto?

Estou preparado para adaptar-mea essas diferenças?

Tenho consciência de que essa adaptação precisaser feita antes do casamento?

Essas reflexões certamente ajudarão a tomar umadecisão adequada em relação ao companheirocom o qual a pessoa está preparada para passar aeternidade. Então, depois do casamento, há muitasresponsabilidades que não podem ser consideradascom leviandade; mas se cada um dos companheirosprecisa assumir a sua parte da responsabilidade,não haverá nada na vida que lhes proporcionemaior satisfação e felicidade.” (Conference Report,abril de 1980, p. 21; ou Ensign, maio de 1980, p. 17)

Élder Richard G. Scott, do Quórum dos DozeApóstolos:

“É preciso mais do que um rostinho bonito e umporte atraente para formar o alicerce do casamentoeterno. Há outras coisas a serem consideradas além

da popularidade ou carisma. Enquanto você procuraum companheiro ou companheira eterna, procurealguém que esteja desenvolvendo as qualidadesindispensáveis à felicidade: o amor profundo peloSenhor e Seus mandamentos, a determinação deviver de acordo com eles, a compreensão, a capacida-de de perdoar aos outros, a disposição de doar-sede si mesmo, o desejo de ter uma família abençoa-da com filhos e o compromisso de ensinar-lhes osprincípios da verdade no lar.

O desejo de ser esposa e mãe é uma prioridadeessencial na futura esposa. Ela deve estar desenvol-

vendo as qualidades sagradas que Deus deu a Suasfilhas, para ser excelente esposa e mãe: a paciência,a afabilidade, o amor aos filhos e a vontade de cui-dar deles em vez de dedicar-se à carreira profissio-nal. Ela deve estar estudando a fim de preparar-separa as exigências da maternidade.

O futuro marido deve honrar seu sacerdócio e utili-zá-lo a serviço dos outros. Procure um homem queaceite seu papel de provedor das necessidades davida, que seja capaz de desempenhá-lo e que esteja

diligentemente empenhado em prepa-rar-se para arcar com essas responsabi-lidades.

Sugiro que você não ignore os muitoscandidatos possíveis que ainda estejamdesenvolvendo essas qualidades, emseu anseio de encontrar um que jáse tenha aperfeiçoado nelas. Não éprovável que encontre essa pessoaperfeita. (…) Essas qualidades são

melhor lapidadas em conjunto, como marido emulher.” (Conference Report, abril de 1999, p. 31;ou A Liahona, julho de 1999, p. 29)

 Devemos preparar-nos para ser o melhor companheiro que podemos ser.

“O casamento foi instituído por Deus parao homem.” (D&C 49:15)

Élder Richard G. Scott: “A dignidade de caráter émais fácil de se conseguir quando, na vida, somosconstantes em fazer escolhas corretas, centralizadasnos ensinamentos do Mestre. Falarei um pouco avocê que se está preparando para esse agradável

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“As decisõescorretas que você

tomar agorairão ajudá-lo a

 preparar-se para ser selado no templo.” 

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período de descobertas, chamado namoro, que levaao casamento eterno. Essa pode ser uma épocaexcelente de crescimento e de compartilhar expe-riências. É uma época em que você deve concentraros pensamentos, ações e planos em duas pessoas: ospais de seus futuros filhos. Prepare-se para ter sucessocomo pai ou mãe, sendo totalmente digno emtodos os pensamentos e atos durante o namoro”.( A Liahona, julho de 1999, p. 29)

Élder Henry B. Eyring, do Quórum dos DozeApóstolos: “Há outras coisas que podemos começara fazer agora mesmo. Elas têm a ver com prover asnecessidades espirituais e físicas de uma família. Hácoisas que podemos fazer agora para preparar-nos,muito antes de se tornarem necessárias, para queestejamos em paz sabendo que fizemos tudo a nossoalcance”. (The Family, Serão do SEI para jovens

adultos, 5 de novembro de 1995, p. 4) Élder Richard G. Scott:“Ao fazer escolhas coeren-tes com as verdades eter-nas, você desenvolverá umcaráter reto e aumentaráa força para resistir à tenta-ção. A ajuda de Deus está

garantida para que você consiga cumprir suasdecisões dignas. Você tem o direito de ser guiadopelo Espírito para ajudá-lo a escolher o caminhocerto. Ele irá preveni-lo das tentações que talvez

você de outra forma não reconheça de outromodo. As decisões corretas que você tomar agorairão ajudá-lo a preparar-se para ser selado no tem-plo a um companheiro ou companheira digna e aformar e criar sua própria família eterna. Todos osque se qualificarem para receber essas bênçãos irão,no tempo exato do Senhor, recebê-las, quer sejaaqui ou na próxima vida”. (A Liahona, janeiro de1999, pp. 80-81)

 Devemos buscar a confirmação do Senhor ao escolhermos o cônjuge.

“Mas eis que eu te digo que deves estudá-lo bemem tua mente; depois me deves perguntar se estácerto e, se estiver certo, farei arder dentro de tio teu peito; portanto sentirás que está certo.

Mas se não estiver certo, não terás tais sentimentos;terás, porém, um estupor de pensamento que tefará esquecer o que estiver errado (…).” (D&C 9:8–9)

Os líderes do sacerdócio aconselham os missioná-rios que retornam do campo a participarem ativa-mente na Igreja, a darem continuidade a seusestudos e carreira, a pagarem seus dízimos e ofertas,a matricularem-se no instituto e prepararem-separa o casamento no templo. Eles não sugeremum período de tempo específico para que se casem.

O casamento é uma decisão de tal importância queprecisa ser tomada somente após cuidadosa e fervo-rosa reflexão.

Élder Richard G. Scott: “Caso você seja solteiro enão tenha uma perspectiva concreta de casamentocelestial, viva para merecê-lo. Ore pedindo isso.Espere o momento determinado pelo Senhor. Nãocomprometa seus padrões de nenhuma forma quevenha a privá-lo dessa bênção, seja neste ou nooutro lado do véu. O Senhor conhece o desejo deseu coração. Os profetas afirmam que você receberá

o que deseja, se viver sempre de modo a qualificar-separa tanto. Não sabemos se será deste ou do outrolado do véu, mas viva para merecê-lo. Ore pedindoisso”. ( A Liahona, julho de 1999, p. 31)

Élder Gerald N. Lund, dos Setenta: “Quando eutinha 16 anos e não sabia lá grande coisa, o Espíritotocou meu coração e percebi a importância que hána mulher com quem você se casa. A partir dessaépoca, comecei a orar para que o Senhor me ajudassea encontrar a mulher que seria minha companheiraeterna. Essas orações foram respondidas e tudoo que desfrutamos de bom hoje em nossa família

com nossos filhos e netos é em grande parte porcausa dela”. ( A Liahona, julho de 2002, p. 96)

 A proclamação sobre a família é um guia para avaliarmos nossa atitude e a denosso futuro cônjuge.

“O que eu, o Senhor, disse está dito e não medesculpo; (…) seja pela minha própria voz ou pela

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voz de meus servos, é o mesmo.” [D&C 1:38(Conhecimento de Escritura, D&C 1:37–38)]

“Certamente o Senhor Deus não fará coisa alguma,sem ter revelado o seu segredo aos seus servos, osprofetas.” [Amós 3:7 (Conhecimento de Escritura)]

Élder Henry B. Eyring:“Por amar Seus filhos, nosso Pai Celestial não nosdeixará sozinhos para que tentemos adivinhar o queé melhor em relação às coisas maisimportantes da vida, sobre as coisasque podem trazer-nos felicidade outristeza de acordo com a atenção ouindiferença com que lidarmos comelas. Muitas vezes, Ele nos falará dire-tamente, por inspiração. Mas alémdisso, Ele nos instruirá por meio de Seus servos. (…)Ele faz isso para que mesmo aqueles que não con-seguem sentir a inspiração possam saber, se apenasprestarem atenção, que lhes foi ensinada a verdadee que foram advertidos.

O título da proclamação é: ‘A Família: Proclamaçãoao Mundo — A Primeira Presidência e o Conselhodos Doze Apóstolos de A Igreja de Jesus Cristo dosSantos dos Últimos Dias’. (Ver A Liahona, janeiro de1996, p. 114.)

Há três coisas em rela-ção ao título sobre asquais vale a pena

refletirmos cuidadosa-mente. Em primeirolugar, o tema: A famí-lia. Em segundo lugar,o público-alvo, que é omundo inteiro. E emterceiro lugar, aquelesque fizeram a procla-mação são os queapoiamos como profe-tas, videntes e revela-dores. Isso significa

que a família tem que ser mais importante paranós do que qualquer outra coisa, que a proclama-ção pode ajudar qualquer pessoa no mundo e quea proclamação se enquadra na promessa do Senhor,quando Ele disse: ‘Seja pela minha própria voz oupela voz de meus servos, é o mesmo’. (D&C 1:38)”(The Family, Serão do SEI para jovens adultos, 5 denovembro de 1995, p. 1)

Élder Robert D. Hales, do Quórum dos DozeApóstolos: “Para conhecer e guardar os manda-mentos, devemos conhecer e seguir o Salvadore os profetas de Deus. Recentemente, fomos todosabençoados com uma importante mensagem dosprofetas modernos intitulada ‘A Família: Proclamaçãoao Mundo’. (Ver A Liahona, janeiro de 1996,p. 114.) Essa proclamação nos adverte sobre o queacontecerá se não fortalecermos a unidade familiar

nos lares, comunidades e nações.Todo portador do sacerdócio e cida-dão deve estudar a proclamaçãominuciosamente”. ( A Liahona, julhode 1996, p. 37)

Élder L. Aldin Porter, da Presidênciados Setenta: “Gostaria de sugerir com

toda seriedade e solenidade que um cuidadoso

estudo dessa proclamação os ajudará de diversasmaneiras importantes ao começarem a criar seu lare sua família. Mas quero deixar uma advertência.Se o seu futuro cônjuge não estiver de acordo comas doutrinas nela ensinadas, saibam que estarão secolocando em perigo ao assumirem com essa pessoaum compromisso por toda a sua vida”. (Search the

 Prophets, Serão do SEI para jovens adultos, 4 defevereiro de 2001, p. 1)

O marido e a mulher têm a soleneresponsabilidade de amar-se mutuamente

e amar os filhos, e de cuidar um do outroe dos filhos.

“O marido pague à mulher a devida benevolência,e da mesma sorte a mulher ao marido.”(I Coríntios 7:3)

“Todavia, nem o homem é sem a mulher, nema mulher sem o homem, no Senhor.” (I Coríntios11:11)

Presidente Gordon B. Hinckley, que na épocaera Primeiro Conselheiro na Primeira Presidência:

“Como é belo o casamento de jovens que começam

a vida juntos, ajoelhando-se perante o altar da casado Senhor, fazendo votos de amor e lealdade umpara com o outro, para esta vida e para toda a eter-nidade. Quando os filhos chegam a esse lar, sãocuidados, amados e abençoados com o sentimentode que seus pais se amam. Nesse ambiente encon-tram paz, apoio e segurança. Observando o pai,eles desenvolvem respeito pelas mulheres e

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“A família precisa ser a coisa

mais importante para nós.” 

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aprendem o autocontrole e a autodisciplina, fontesde força para evitar uma futura tragédia.

Os anos passam. Os filhos acabam saindo de casa,um por um. O pai e a mãe ficam novamente sós.Têm, porém, um ao outro para dialogar, apoiar-se,

cuidar, incentivar e abençoar. Chega o outono davida e podem olhar para trás com satisfação e alegria.Durante anos foram fiéis um ao outro. Houve res-peito e cortesia. Há então uma certa doçura, umasuavidade, resultantes de um relacionamento santi-ficado. Sabem que a morte pode chegar a qualquerhora, geralmente primeiro para um, trazendo umaseparação breve ou prolongada. Mas tambémsabem que por sua união ter sido selada pela auto-ridade do sacerdócio eterno, e por terem sido dig-nos das bênçãos, haverá um amoroso e seguroreencontro.” (Conference Report, outubro de 1991,

p. 73; ou Ensign, novembro de 1991, p. 52) Élder Neal A. Maxwell, do Quórum dos DozeApóstolos: “Obviamente, nossos valores familiaresespelham nossas prioridades. Devido à gravidadedas condições atuais, estariam os pais dispostos arenunciar a apenas uma coisa externa, oferecendoesse tempo e talento à família? Pais e avós, examinemseus planos e prioridades, a fim de assegurarem-sede que os relacionamentos primordiais da vidarecebam atenção primordial! Até mesmo BrighamYoung, tão dedicado, certa vez ouviu do Senhor:‘Zeles especialmente por tua família’. (D&C 126:3)

Às vezes, são os mais conscienciosos que maisnecessitam dessa mensagem!” (Conference Report,abril de 1994, p. 121; ou Ensign, maio de 1994, p. 90)

Élder M. Russell Ballard Jr., que na época era dosSetenta: “Causa-me constante assombro pensar nagrande confiança que o Pai Celestial depositou emnós ao permitir que tivéssemos o privilégio de ser o

pai e a mãe mortais de Seus filhos espirituais eter-nos. Jamais devemos esquecer que Ele dedica acada um de nós um grande interesse, e precisamoscompreender como é importante cada alma humanano plano eterno de Deus. Se compreendermos aimportância de cada alma, poderemos buscá-Lo con-fidencialmente em oração para pedir Sua orienta-ção e instrução em nossa sagrada designação depais. Ele disse: ‘(...) esta é minha obra e minha gló-ria: Levar a efeito a imortalidade e vida eterna dohomem’. (Moisés 1:39) Parece-me ser essa a melhordefinição do importante papel que os pais mortaisdesempenham no grande plano eterno da vidapara cada membro de nossa família”. (ConferenceReport, setembro–outubro de 1978, p. 99; ou

 Ensign, novembro de 1978, p. 66)

Presidente Gordon B. Hinckley, décimo quinto

Presidente da Igreja: “Creio que toda criança deve-ria ter a bênção de nascer num lar em que elafosse bem recebida, nutrida, amada e abençoadacom pais, um pai e uma mãe, que fossem leais umpara com o outro e a seus filhos. (…) Sejam fortescontra as armadilhas do mundo. Os criadores deentretenimentos, os fornecedores de grande partede nossos livros, não querem que vocês acreditemnisso. A sabedoria acumulada durante séculos decla-ra com clareza e certeza que a maior felicidade, amaior segurança, a maior paz de consciência, osmaiores reservatórios de amor são desfrutados ape-

nas por aqueles que vivem de acordo com os com-provados padrões de virtude antes do casamento etotal fidelidade no casamento”. (“Stand Strongagainst the Wiles of the World”, Ensign, novembrode 1995, p. 99)

APLICAÇÃO E EXEMPLOS

Silvia ficou muito entusiasmada quando Marcosperguntou se poderia visitá-la na casa dela. Ele eratão parecido com o pai dela: bonito, atlético epopular. Embora ele não fosse membro da Igreja,Silvia tinha certeza de que a mãe dela ficaria

impressionada. Ele era muito educado, e ela achavaque ele era muito mais interessante do que todosos jovens santos dos últimos dias que ela conhecia.A mãe de Silvia recordava ter sentido algo seme-lhante a respeito do marido dela, quando se conhe-ceram. Ela olhou bem para a filha e disse: “Queroque você saiba que a dedicação de seu pai ao evan-gelho era muito mais importante para mim do quesua aparência física ou qualquer outra de suas

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características”. Silvia replicou: “Sei que o amorque Marcos sente por mim o conduzirá ao evange-lho e que ele vai se filiar à Igreja”.

• Que conselho você daria a Silvia a respeito desserelacionamento?

Roberto e Elizabete estão namorando sério há um

ano. Os dois estão com quase trinta anos. Eles sãomissionários que retornaram do campo e são ple-namente ativos na Igreja. Eles gostam da compa-nhia um do outro e conversam sempre sobre apossibilidade de virem a casar-se. No entanto,nenhum deles sentiu o Espírito lhe dizer que deviase casar com o outro. Os dois se perguntam: “Porque o Senhor não me inspira a respeito da pessoacom quem devo casar-me? Não quero cometer umerro nessa decisão tão importante”.

• É possível sermos guiados pelo Espírito sem nosdar conta disso? Como podemos descobrir?

• Que conselho você daria a Roberto e Elizabete?

PONTOS A PONDERAR

• Quais são as prioridades mais importantes quedevemos estabelecer ao preparar-nos para o casa-mento?

• Que características você considera importanteque você e seu cônjuge possuam?

• Que papel desempenha a fé para ajudar-nosa sermos melhores cônjuges e pais?

ANOTAÇÕES E IMPRESSÕES:

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CAPÍTULO 12

OBSERVAR AS LEIS DESAÚDE FÍSICA

INTRODUÇÃOTodos nós somos filhos ou filhas espirituais de Deuse viemos para a mortalidade a fim de adquirirmosum corpo físico. Nosso corpo físico é uma dádivade Deus e por fim se tornará um corpo ressuscitado.

O Apóstolo Paulo descreveu o corpo como o templode Deus. (Ver I Coríntios 3:16–17; 6:19–20; ver tam-bém D&C 93:33–35.) Todos devemos procurarmanter nosso corpo saudável alimentando-nos ade-quadamente, exercitando-nos regularmente, pro-curando assistência médica competente e cumprindo

a Palavra de Sabedoria. Isso nos ajudará em nossotrabalho, na família e no serviço na Igreja.

PRINCÍPIOS ASEREM COMPREENDIDOS

• Bons hábitos de saúde são importantes no cum-primento do evangelho.

• A Palavra de Sabedoria é uma parte importanteda lei de saúde do Senhor.

• Alimentação, descanso e exercícios adequadosproporcionam benefícios importantes para anossa saúde.

• Precisamos abster-nos de substâncias e práticasprejudiciais a nosso corpo e mente.

DECLARAÇÕES E ESCRITURASDE APOIO

 Bons hábitos de saúde são importantesno cumprimento do evangelho.

“(…) o homem é o tabernáculo deDeus, ou melhor, templos; e qualquertemplo que for profanado, Deus des-truirá esse templo.” (D&C 93:35)

Presidente Thomas S. Monson, da PrimeiraPresidência: “O Apóstolo Paulo declarou: ‘Não sabeisvós que sois o templo de Deus e que o Espírito deDeus habita em vós? (…) O templo de Deus, que soisvós, é santo.’ (I Coríntios 3:16–17) Refeições nutriti-vas, exercícios regulares e um sono adequado são

necessários para que tenhamos um corpo forte, talcomo o estudo constante das escrituras e a oraçãofortalecem a mente e o espírito”. (Conference Report,outubro de 1990, p. 60; ou Ensign, novembro de1990, p. 46)

Presidente David O. McKay, nono Presidenteda Igreja:

“O homem saudável,que cuida de seu físico,tem força e vitalidade;o seu templo é umlugar adequado paraque o espírito habitenele. (…)

(…) As enfermidadesfísicas privam-nos doexercício pleno denossas faculdades eprivilégios, e às vezesda própria vida. Énecessário, portanto,cuidarmos de nosso

corpo físico e observarmos as leis de saúde física efelicidade.” (“The ‘Whole’ Man”, Improvement Era,

abril de 1952, p. 221)

Presidente Gordon B. Hinckley, décimo quintoPresidente da Igreja: “O corpo é o templo do espírito.O corpo é sagrado. Foi criado à imagem de Deus.

É algo de que se deve cuidar e que se deve usar parabons propósitos. Deve-se cuidar dele, e chamamosa isso de Palavra de Sabedoria, que é um código desaúde muito útil para esse propósito”. ( A Liahona,janeiro de 1997, p. 56)

Patricia T. Holland, antiga conselheira na presi-dência geral das Moças:

“Qualquer pessoa que leia jornais ou revistas estásendo constantemente relembrada de que uma boa

dieta, exercícios adequados e bastanterepouso aumentam nossa capacidadede enfrentar o dia-a-dia e ampliamnosso tempo de vida. Mas há muitosque negligenciam até esses esforços

mínimos, achando que a família, os vizinhos e nos-sas outras muitas responsabilidades vêm em primei-ro lugar. Mas fazendo isso, colocamos em riscojustamente aquilo de que essas pessoas mais preci-sam de nós: Um eu mais saudável, feliz e alegre. (…)

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“O corpo é o

templo do espírito.” 

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Em minha opinião, a questão é aceitar que merece-mos todo o tempo e esforço necessários para alcan-çarmos a medida plena de nossa criação, e creioque não estamos sendo egoístas, errados ou mauscom isso. Na verdade, isso é essencial para nossodesenvolvimento espiritual.

Meu filho mais velho tentou ensinar-me esse princí-pio há alguns anos. Eu não estava me sentindo bemno dia que havia prometido levar meu filho de trêsanos ao zoológico. Quando minhas dores aumenta-ram, acabei exclamando, irritada: ‘Matthew, não seise devemos ir ao zoológico para dar atenção a vocêou se devemos ficar em casa para dar atenção àmamãe’. Ele me fitou com seus grandes olhos casta-nhos e então disse enfaticamente: ‘Mamãe, achoque você deve cuidar de você mesma, para que entãovocê possa cuidar de mim’. Ele foi sábio o suficiente,

mesmo naquela tenra idade, para saber qual seria amelhor opção para atender seus interesses. A menosque cuidemos de nós mesmas, será praticamenteimpossível cuidarmos adequadamente dos outros.”(“The Many Faces of Eve”, Jeffrey R. Holland ePatricia T. Holland, On Earth As It Is in Heaven 1989,pp. 66–67)

 A Palavra de Sabedoria é uma parteimportante da lei de saúde do Senhor.

“Uma Palavra de Sabedoria, para o benefício (…)dos santos (…) —

manifestando a ordem e a vontade de Deus quantoà salvação física de todos os santos nos últimosdias—

Dada como princípio com promessa.” (D&C 89:1–3)

“E todos os santos que se lembra-rem de guardar e fazer estas coisas,obedecendo aos mandamentos, rece-berão saúde para o umbigo e medulapara os ossos;

E encontrarão sabedoria e grandestesouros de conhecimento, sim,tesouros ocultos;

E correrão e não se cansarão; e caminharão e nãodesfalecerão.

E eu, o Senhor, faço-lhes uma promessa de que oanjo destruidor passará por eles, como os filhos deIsrael, e não os matará.” [D&C 89:18–21(Conhecimento de Escritura)]

Presidente Gordon B. Hinckley: “Encarem a Palavrade Sabedoria como sendo mais do que algo trivial.Eu a considero o mais importante texto que conheçoa respeito de saúde. Foi dada ao Profeta JosephSmith em 1833, quando se sabia relativamentepouco a respeito de hábitos alimentares. Agora,quanto mais se fazem pesquisas científicas, maisincontestáveis os princípios da Palavra de Sabedoriaprovam ser”. ( A Liahona, julho de 1998, p. 55)

Presidente Boyd K. Packer, Presidente Interino doQuórum dos Doze Apóstolos:

“A Palavra de Sabedoria estabelece restrições paraos membros da Igreja. Até o dia de hoje, esses regu-lamentos se aplicam a todos os membros da Igrejae a todos os que pretendam fazer parte dela. São detal importância que ninguém pode ser batizado na

Igreja sem antes concordar em segui-los. Ninguémserá chamado para ensinar ou liderar, a menos queos tenha aceitado. Quando desejarem ir ao templo,ser-lhes-á perguntado se guardam a Palavra deSabedoria. Caso não o façam, não poderão ir à casa

do Senhor até que se tornem dignos.

Sabemos que os jovens não gostam derestrições. Acreditem ou não, já fomosjovens e nos lembramos.

Uma certa resistência a qualquer coisaque limite nossa liberdade de ação

quase dominou a sociedade. Toda anossa ordem social poderia tornar-seautodestrutiva com a obsessão da liberdade semresponsabilidade, imaginando-se que se pode des-vincular as escolhas das conseqüências. (…)

A Palavra de Sabedoria foi ‘dada como princípiocom promessa’. (D&C 89:3) A palavra princípio, narevelação, é muito importante. Um princípio é umaverdade permanente, uma lei, uma regra que sepode adotar para tomar decisões. De modo geral, os

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“Um propósito fundamental da

 Palavra deSabedoria tem a ver com a revelação.” 

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princípios não são explicados em detalhes. Esse fatonos deixa livres para descobrir por nós mesmos oque é adequado ou não fazermos, tomando o prin-cípio como base.” ( A Liahona, julho de 1996, p. 18)

Élder Boyd K. Packer, do Quórum dos Doze

Apóstolos:“Aprendi (…) que um propósito fundamental daPalavra de Sabedoria tem a ver com a revelação.

Desde quando vocês eram bem pequenos, ensina-mos que deveriam abster-se de chá, café, bebidasalcoólicas, fumo, narcóticos e todas as coisas queprejudicassem sua saúde.

E vocês sabem que ficamos muito preocupadosquando descobrimos que vocês estão brincandocom essas coisas.

Se alguém que está sob a influência dessas coisas

mal consegue ouvir o que lhe falamos, como con-seguirá responder aos sussurros espirituais quetocam seus sentimentos mais delicados?

Por mais valiosa que seja a Palavra de Sabedoriacomo lei de saúde, pode ser que ela seja muitomais valiosa para vocês em termosespirituais do que físicos.”(Conference Report, outubro de 1979,pp. 28–29; ou Ensign, novembro de1979, p. 20)

Presidente Gordon B. Hinckley, que

na época era Primeiro Conselheiro naPrimeira Presidência:

“A obediência à Palavra de Sabedoria é necessária?As Autoridades Gerais estão convencidas há muitode que certamente é. A observância da Palavra deSabedoria diz respeito ao cuidado com o própriocorpo que, o Senhor tem assegurado, é por si próprioum templo, o tabernáculo do espírito. Disse Ele: ‘(…)sim, o homem é o tabernáculo de Deus, ou melhor,templos; e qualquer templo que for profanado,Deus destruirá esse templo’. (D&C 93:35)

Lembro-me do que um bispo me contou acercade uma mulher que pretendia receber uma reco-mendação para o templo. Ao perguntar-lhese observava a Palavra de Sabedoria, ela respondeuque vez por outra tomava uma xícara de café.Ela disse: ‘Ora, bispo, não vai deixar que isso meimpeça de ir ao templo, não é?’ Ao que o bispo res-pondeu: ‘Irmã, certamente você não vai permitirque uma xícara de café se interponha entre você e acasa do Senhor’.” (Conference Report, março–abrilde 1990, p. 67; ou Ensign, maio de 1990, p. 51)

 Alimentação, descanso e exercíciosadequados proporcionam benefíciosimportantes para a nossa saúde.

“Cessai de ser ociosos; cessai de ser impuros; ces-sai de achar faltas uns nos outros; cessai de dormir

mais do que o necessário; recolhei-vos cedo, paraque não vos canseis; levantai-vos cedo, para quevosso corpo e vossa mente sejam fortalecidos.”[D&C 88:124 (Conhecimento de Escritura, D&C88:123–124)]

Frutas, verduras, legumes, cereais e ervas saluta-res nos fazem bem. Devemos comer carne commoderação. (Ver D&C 89:10–17.)

Élder Russell M. Nelson, do Quórum dos DozeApóstolos:

“O condicionamento físico adequado é facilitado

pelo exercício regular, mas deve ser adaptado àcapacidade e preferências individuais. (…)

Tal como acontece com muitas outras coisas boas,o exercício traz benefícios quando usado de modosábio e com moderação. Mas quero deixar uma

palavra de advertência a respeito dosexcessos. É tolice achar que se umpouco de alguma coisa faz bementão muito daquilo será melhor.”(Twenty Questions, discurso para edu-cadores religiosos, 13 de setembro de1985, p. 4)

Élder Joe J. Christensen, que na época era daPresidência dos Setenta:

“Escolham um esporte ou outro exercício físicovigoroso que seja adequado à sua condição física erealizem-no regularmente. Faça com que seu sanguecircule e trabalhe seus músculos mais importantes.Um tempo e esforço adequados dedicados ao exer-cício os ajudarão a serem mais eficazes em todas asoutras áreas de sua vida.

Não sei o quevocês escolherão.Pessoalmente, prefirojogar tênis de praia,caminhar ou correr.(…) É claro que vocêsterão que fazer suaprópria escolha, mastomem a decisão defazer alguma coisa físi-ca com regularidade.(…)

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“O condicionamento físico adequadoé facilitado pelo

exercício regular.” 

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Alguns de vocês não estão descansando o suficiente.Alguns estão habituados a deitar-se tarde da noite ea dormir muito mais do que o seu sistema realmenteprecisa, perdendo assim parte da inspiração pessoalque poderiam estar recebendo.

Se descansarem adequadamente, terão muitosbenefícios em acordarem cedo. Há vários anos,foi-nos pedido que minha mulher e eu levássemoso Presidente Marion G. Romney e sua esposa, deProvo até a casa deles em Salt Lake City. No caminho,o Presidente Romney contou-nos algumas expe-riências pessoais que teve ao ser chamado para ser-vir como Autoridade Geral, por volta de 1941. Eleestava servindo como presidente de estaca naépoca e tinha ido para a Conferência Geral, quandofoi chamado, sem aviso prévio, para tornar-seAutoridade Geral. Ele ficou muito surpreso e nervoso.

Sentiu que precisava de conselhos, por isso procurouo Élder Harold B. Lee, que acabara de ser chamadopara o Quórum dos Doze, e que tinha sido colega seucomo presidente de estaca. Pediu conselhos a elesobre como ser bem-sucedido como autoridade geral.

O Élder Lee disse:

‘Se quiser ter sucesso como Autoridade Geral, vou lhedar um conselho: Deite-se cedo e acorde cedo. Sefizer isso, seu corpo e sua mente esta-rão repousados e então no silêncio damanhã, você receberá mais lampejosde inspiração e visão do que em qual-quer outra hora do dia’.

O Presidente Romney disse:

‘Daquele dia em diante, coloquei emprática o conselho, e sei que funciona.Sempre que tenho um problema sério, ou algumadesignação de natureza criativa para a qual esperoreceber a influência do Espírito, sempre recebomais auxílio bem cedo pela manhã do que emqualquer outra hora do dia. Seguir esse conselhofoi algo que me ajudou muito ao longo dos anos.’(Ver Joe J. Christensen, To Grow in Spirit , Salt Lake

City: Deseret Book Co., 1983, pp. 27–28.)Vocês podem ter uma experiência semelhante emsua própria vida. Vocês podem mudar, mesmo quese considerem pessoas ‘noctívagas’. Estabeleçamesse hábito em 21 dias. No fundo, os pontos emquestão são uma decisão firme e uma batalha entre‘a mente contra o colchão’.” ( Resolutions, Serão doSEI para jovens adultos universitários, 9 de janeirode 1994, p. 5)

 Precisamos abster-nos de substâncias e práticas prejudiciais a nosso corpo e mente.

“Eis que, em verdade, assim vos diz o Senhor:Devido a maldades e desígnios que existem e virãoa existir no coração de homens conspiradores nos

últimos dias, eu vos adverti e previno-vos, dando-vosesta palavra de sabedoria por revelação.” (D&C 89:4)

Presidente Gordon B. Hinckley:

“Alguns chegam mesmo a alegar como justificativaque a Palavra de Sabedoria não menciona as drogas.Que desculpa infeliz. Não menciona igualmente osperigos de mergulhar-se numa piscina vazia ou de sesaltar de um viaduto sobre uma rodovia. Mas quemduvidará das conseqüências desses atos? O bomsenso por si só desaconselha tal comportamento.

Independentemente da Palavra de Sabedoria, existe

uma razão de origem divina para evitar as subs-tâncias ilegais.

Estou convencido de que seu uso é uma afrontaa Deus. Ele é nosso Criador. Fomos feitos à Suaimagem. Este corpo maravilhoso é obra de Suas mãos.Será que alguém acredita poder deliberadamenteferir ou prejudicar o próprio corpo sem afrontaro Criador? Foi-nos dito diversas vezes que o corpo

é o tabernáculo do espírito.Aprendemos que ele é um templo,sagrado para o Senhor. Relata-se que,numa época de terrível conflito entreos nefitas e lamanitas, os nefitas, quehaviam sido pessoas fortes, tornaram-se ‘fracos como seus irmãos, os lama-nitas, e que o Espírito do Senhor nãomais os preservava; sim, havia-se afas-

tado deles, porque o Espírito do Senhor não habitaem templos impuros’. (Helamã 4:24)

Alma ensinou ao povo de Zaraenla: O Senhor ‘nãohabita em templos impuros; nem pode a imundícieou qualquer coisa impura ser recebida no reinode Deus’. (Alma 7:21) Poderá alguém duvidar que

ingerir essas drogas prejudiciais ao corpo e à menteseja um ato ímpio? Será que alguém acha que oEspírito de Deus pode habitar no templo de umcorpo profanado por esses elementos destrutivos?Se algum jovem envolvido com tais coisas estiverme ouvindo, que decida imediatamente com todaa determinação que puder exercer que nunca maisvoltará a tocar nessas coisas.” (“A Plague on theWorld”, New Era, julho de 1990, p. 6; ver

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“Sua força devontade torna-se

 poderosa quandoaliada à vontade

do Senhor.” 

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Conference Report, outubro de 1989, p. 65; ou Ensign, novembro de 1989, p. 50)

Élder Boyd K. Packer:

“A dependência de narcóticos serve aos desígniosdo príncipe das trevas, pois destrói o canal de

comunicação com o Santo Espírito da Verdade. Nomomento, o adversário leva uma vantagem injusta.A dependência tem a capacidade de desligar a von-tade humana e anular o arbítrio moral. Pode rou-bar-nos a capacidade de decidir. O arbítrio é umadoutrina fundamental demais para ser sujeita a talperigo. (…)

Rogo a todos vocês que orem fervorosamente paraque de alguma forma, em algum lugar, descubra-seum meio de erradicar a dependência do corpohumano.

Não é somente o sofrimento humano ou mesmoa vida humana que está em risco; são todas asliberdades pessoais, sociais, políticas e espirituaispelas quais a humanidade tem lutado há séculos.Está em risco tudo o que conquistamos com o san-gue dos mártires. O próprio arbítrio moral está emperigo! Se todos nós orarmos fervorosamente, oSenhor há de ajudar-nos. E com todas essas orações,ensinem seus filhos a obedecerem à Palavra deSabedoria. Ela é a armadura deles e os protegerácontra hábitos que obstruem os canais decomunicação pessoal.” (Conference Report,

setembro–outubro de 1989, pp. 16–17; ou Ensign,novembro de 1989, p. 14)

Élder Russell M. Nelson:

“A partir de uma experiência inicial, que pode serconsiderada sem importância, pode-se criar um cír-culo vicioso. Da experiência vem o hábito. Dohábito vem a dependência. Da dependência vem ovício. É algo que prende gradativamente. Os grilhõesdo hábito são muito débeis para serem sentidos atése tornarem fortes demais para serem rompidos. Naverdade, as drogas são o moderno ‘prato de lentilhas’pelo qual se vende a alma. Nenhuma família estálivre desse risco. (…)

Temos a liberdade de usar drogas ou não.Entretanto, depois que decidimos usar uma drogaque vicia, estamos sujeitos às conseqüências dessaescolha. (…)

‘O espírito e o corpo são a alma do homem.’ (D&C88:15) Ambos têm apetites. Um dos grandes desafiosda vida é desenvolver os apetites espirituais para

que tenham dominância sobre os apetites físicos.Sua força de vontade torna-se poderosa quandoaliada à vontade do Senhor.

A dependência de qualquer substância escravizanão apenas o corpo físico mas também o espírito.”

(Conference Report, outubro de 1988, pp. 5, 7; ou Ensign, novembro de 1988, pp. 6–8)

Élder Dallin H. Oaks, do Quórum dos DozeApóstolos:

“Há alguns anos, um de nossos filhos perguntou-mepor que não era uma boa idéia experimentar bebi-das alcoólicas e o fumo para saber como eram essascoisas. Ele conhecia a Palavra de Sabedoria e tam-bém sabia dos efeitos dessas substâncias em nossasaúde, mas estava questionando por que não deviaexperimentá-las para saber por si mesmo. Respondique se ele quisesse experimentar algo deveria ir atéo estábulo e comer um pouco de esterco. Elerecuou, horrorizado. ‘Oh, que coisa nojenta’, foisua reação.

‘Fico feliz que pense assim’, disse eu, ‘mas por quevocê não experimenta para saber por si mesmo? Já que está sugerindo experimentar algo que sabenão ser bom para você, por que não aplica esseprincípio a outras coisas também?’ Essa ilustração arespeito da insensatez de ‘experimentar algo por simesmo’ foi bastante persuasiva para aquele jovemde dezesseis anos.” (Sins, Crimes, and Atonement ,

discurso para educadores religiosos, 7 de fevereirode 1992, p. 7)

APLICAÇÃO E EXEMPLOS

Pedro foi convidado para uma festa depois da for-matura. Parece que será divertido, mas ele não sabese haverá bebidas alcoólicas ali. Ele deseja realmen-te estar com seus amigos naquela noite.

• O que Pedro deve fazer?

A irmã mais nova de Jorge perguntou-lhe: “Porque não posso experimentar bebidas alcoólicas e

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cigarro pelo menos uma vez na vida, para sabercomo são por mim mesma? Nunca mais fareide novo. Qual o problema de experimentar sóuma vez?”

• O que você sugeriria que Jorge dissesse a sua irmã?

Os familiares de José não são membros da Igreja.Eles ainda não aprovaram completamente o fato deele ter-se filiado à Igreja e agora sentem que ele osconsidera inferiores. Eles estão sempre tentandofazer com que ele beba e fume. Ele fica frustrado,mas está decidido a manter seus padrões. Ele nãoquer condenar seus pais, mas deseja que eles cuidemmelhor da própria saúde.

• Que conselho você daria a José?

PONTOS A PONDERAR

• O que você está fazendo para se manter saudá-vel? Precisa melhorar algum de seus hábitos desaúde? Se precisa, o que terá que fazer para tersucesso nessas mudanças?

• De que maneiras sua saúde física pode afetar sua

saúde espiritual?• Como você pode determinar quanto tempo pre-

cisa de sono?

• De que maneiras seu corpo é um templo de Deus?(Ver I Coríntios 3:16.) O que você pode fazer pararespeitar esse templo e cuidar dele?

ANOTAÇÕES E IMPRESSÕES:

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CAPÍTULO 13

“ESSAS COISAS TE SERVIRÃO

DE EXPERIÊNCIA”INTRODUÇÃO

O plano do Senhor para Seus filhos inclui a vidanum ambiente mortal onde existe oposição emtodas as coisas. (Ver 2 Néfi 2:11.) Sabendo que essaoposição e adversidade são uma parte comum davida, podemos enfrentar e sobrepujar esses desafiospermanecendo fiéis ao Senhor e confiando em Suaajuda. Se nos elevarmos acima das adversidades,nossas fraquezas se transformarão em pontos fortes.[Ver Éter 12:27. (Conhecimento de Escritura)]

PRINCÍPIOS ASEREM COMPREENDIDOS

• A adversidade faz parte de nossa experiênciamortal.

• Os desafios da mortalidade podem ajudar-nosa crescer.

• Conservar a fé em Jesus Cristo ajuda-nos a resolverproblemas e vencer a adversidade.

• Precisamos perseverar até o fim.

DECLARAÇÕES E ESCRITURASDE APOIO

 A adversidade faz parte de nossaexperiência mortal.

“Porque é necessário que haja uma oposição emtodas as coisas. Se assim não fosse, meu primogênitono deserto, não haveria retidão nem iniqüidadenem santidade nem miséria nem bem nem mal.(…)” (2 Néfi 2:11)

“Meu povo deve ser provado em todas as coisasa fim de preparar-se para receber a glória que tenhopara ele (…).” (D&C 136:31)

Bispo Richard C. Edgley, do Bispado Presidente:“Acredito que todos nós entendemos que, vindoà Terra, estaríamos expostos a todas as experiên-cias da vida terrena, incluindo as provações nãotão agradáveis de dor, sofrimento, desespero,

pecado e morte. Haveria oposição e adversidade.”( A Liahona, julho de 2002, p. 72)

Élder Robert D. Hales, do Quórum dos DozeApóstolos: “Uma vez que estamos na mortalidadepara aprender e para desenvolver nossa fé, precisa-

mos entender que há oposição em todas as coisas.Durante um conselho familiar em casa, minhaesposa disse: ‘Caso ache que a família de outrapessoa é perfeita, saiba que não a conhece bem’”.(Conference Report, abril de 1999, p. 44; ou A

 Liahona, julho de de 1999, p. 34)

Élder Neal A. Maxwell,do Quórum dos DozeApóstolos: “A mortalidadeapresenta-nos inúmerasoportunidades de nos tor-narmos semelhantes a

Cristo: em primeiro lugar,quando suportamos comêxito as dificuldades davida que são ‘comunsa toda a humanidade’.(I Coríntios 10:13) Além

disso, há também nossas provações individuais, taiscomo enfrentar a doença, a solidão, a perseguição,a traição, a ironia, a pobreza, o falso testemunho,o amor não correspondido, etc”. ( A Liahona, janeirode 1998, pp. 24–25)

Élder M. Russell Ballard, do Quórum dos DozeApóstolos: “Muitas adversidades são provocadaspelo homem. O coração do ser humano esfria e oespírito de Satanás controla suas ações. Predizendoa época de sofrimento em nossos dia, o Senhordisse: ‘O amor dos homens esfriará e a iniqüidadeserá abundante’. (D&C 45:27) A violência, a imora-lidade e outros males correm ferozes pela Terra.Muitas adversidades tiveram sua origem no princí-pio do arbítrio”. (Conference Report, abril de 1995,p. 30; ou Ensign, maio de 1995, p. 23)

Élder Joseph B. Wirthlin, do Quórum dos Doze

Apóstolos: “O Senhor conhece bem as limitaçõesda mortalidade. Ele conhece nossas fraquezas.Compreende os desafios do cotidiano, entende astentações dos apetites e paixões terrenos. O ApóstoloPaulo escreveu na epístola aos hebreus que oSalvador pode ‘[compadecer-se] das nossas fraquezas’porque ‘como nós, em tudo foi tentado”. [Hebreus4:15–16] ( A Liahona, julho de 1996, p. 34)

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Os desafios da mortalidade podemajudar-nos a crescer.

“ Ainda que era Filho, aprendeu a obediência,por aquilo que padeceu.” (Hebreus 5:8)

Élder John B. Dickson, dos Setenta: “Nossosdesafios podem ser físicos, espirituais, financeiros ouemocionais, mas se os considerarmos como oportuni-dades e degraus para o progresso, enão barreiras e pedras de tropeço,nossa vida e nosso crescimento serãoassombrosos. Aprendi que entre umdesafio e outro há muita tranqüilida-de, mas nunca consegui nenhumdesenvolvimento autêntico semenfrentar um desafio”. (ConferenceReport, outubro de 1992, p. 63; ou Ensign, novembro de 1992, p. 45)

Élder Richard G. Scott, do Quórum dos DozeApóstolos: “Justamente quando tudo parece estarindo bem, freqüentemente aparecem vários desafiosao mesmo tempo. Quando os problemas não sãoconseqüência da desobediência, eles são uma evi-dência de que o Senhor sente que estamos prepara-dos para crescer. (Ver Provérbios 3:11–12.) OSenhor nos proporciona experiências que nos aju-dam a crescer, a compreender e a ter compaixão, eque nos aperfeiçoam para nosso benefício eterno.Para tirar-nos de onde estamos e levar-nos para

onde Ele deseja que estejamos é preciso muitoesforço, e isso geralmente causa dor e desconforto”.(Conference Report, setembro–outubro de 1995,p. 18; ou Ensign, novembro de 1995, pp. 16–17)

Élder Neal A. Maxwell, que na época era daPresidência dos Setenta: “As aflições podem abrandar-nos e suavizar-nos, e podem ser uma influênciacorretiva. (Ver Alma 62:41.) Freqüentemente pensa-mos nos corretivos como algo que recebemos parapunir-nos, como faria um tutor mortal zangado etemperamental. A correção divina, contudo, é umaforma de aprendizado como o que é ministrado

pelas mãos de um Pai amoroso”. (Helamã 12:3) ( AllThese Things Shall Give Thee Experience, 1979, p. 39)

Élder James E. Faust, que na época era membrodo Quórum dos Doze Apóstolos:

“Na dor, agonia e heróicos esforços da vida, passa-mos pelo fogo refinador, e as coisas insignificantese pouco importantes de nossa vida são derretidascomo impurezas, tornando nossa fé brilhante,pura e forte. (…)

Essa mudança acontece por meio de um processode refinação que freqüentemente parece cruel esevero. Desse modo, a alma pode tornar-se como aargila macia nas mãos do Mestre, na construção deuma vida fiel, útil, bela e forte.” (Conference Report,abril de 1979, p. 77; ou Ensign, maio de 1979, p. 53)

Élder Dallin H. Oaks, do Quórum dos DozeApóstolos:

“A tão necessária conversão costumaalcançar-se com mais rapidez pormeio do sofrimento e da adversidadedo que pelo conforto e tranqüilidade.[Ver 2 Néfi 2:2; D&C 121:7–8.]

A maioria de nós passa, em maior oumenor grau, pelo que as escrituraschama de ‘fornalha da aflição’. (Isaías

48:10; 1 Néfi 20:10) Alguns se dedicam integralmenteaos cuidados de um familiar com problemas sériosde saúde. Outros enfrentam a morte de um entequerido ou a perda ou adiamento de uma metadigna como o casamento ou a chegada de filhos.Há ainda quem precise lidar com deficiências pes-soais ou sentimentos de rejeição, inadequação oudepressão. Por meio da justiça e misericórdiado amoroso Pai Celestial, o refinamento e a santifi-cação possíveis por meio de tais experiênciaspodem ajudar-nos a ser o que Deus deseja que nostornemos.” ( A Liahona, janeiro de 2001, p. 42)

Irmã Mary Ellen W. Smoot, que na época era pre-sidente geral da Sociedade de Socorro: “Não énecessário viver muito para descobrir que a vidaquase nunca nos conduz pelo caminho que plane-jamos. As adversidades e aflições acontecem paratodos. Vocês conhecem alguém que não gostaria demudar algo em si mesmo ou na situação em que

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“Todo desenvolvi-mento autêntico quetive na vida sempre foi acompanhado

de um desafio.” 

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vive? E mesmo assim, tenho certeza de que vocêsconhecem muitas pessoas que prosseguem com fé.Vocês querem ficar perto dessas pessoas, são inspi-radas por elas e mesmo fortalecidas por seu exem-plo”. ( A Liahona, julho de 2002, p. 13)

Élder Joseph B. Wirthlin:“Testifico que o Homem que padeceu pela humani-dade e dedicou a vida para curar os enfermos e con-solar os desconsolados tem consciência de suasdesventuras, dúvidas e tristezas.

‘Então’, poderia perguntar o mundo, ‘por que Eledorme enquanto a terrível tempestade me cerca?Por que Ele não apazigua a procela ou por que per-mite tal suplício?’

Podemos encontrar a resposta ao pen-sar nas borboletas. Apertadas dentro

do casulo, as crisálidas em fase decrescimento precisam lutar com todasas forças para sair desse confinamen-to. Elas podem indagar-se: ‘Por quepreciso sofrer tanto? Por que nãoposso simplesmente, num piscar de olhos, tornar-me uma borboleta?’

Essas idéias seriam contrárias aos desígnios doCriador. Ao esforçar-se para romper o casulo, aborboleta desenvolve-se para conseguir voar. Semessa adversidade, jamais teria forças para atingirseu potencial e se tornar algo extraordinário.”

( A Liahona, julho de 2000, p. 72) Élder Jeffrey R. Holland, do Quórum dos DozeApóstolos: “Uma vida sem problemas, limitaçõesou desafios — uma vida sem ‘oposição em todas ascoisas’ [2 Néfi 2:11], conforme Leí o expressou —seria, ainda que pareça um paradoxo, menos com-pensadora e enobrecedora do que uma vida cheiade confrontos, dificuldades, decepções e tristezas.Como disse Eva, não fossem as dificuldades enfren-tadas em um mundo decaído, nem ela nem Adãonem qualquer um de nós teríamos conhecido ‘aalegria de nossa redenção e a vida eterna que Deusconcede a todos os obedientes.’”. [Moisés 5:11] ( A

 Liahona, janeiro de 1997, p. 90)

Conservar a fé em Jesus Cristo ajuda-nosa resolver problemas e vencer aadversidade.

“E agora, meus filhos, lembrai-vos, lembrai-vos deque é sobre a rocha de nosso Redentor, que é Cristo,o Filho de Deus, que deveis construir os vossos

alicerces; para que, quando o diabo lançar a fúriade seus ventos, sim, seus dardos no torvelinho, sim,quando todo o seu granizo e violenta tempestadevos açoitarem, isso não tenha poder para vos arras-tar ao abismo da miséria e angústia sem fim, porcausa da rocha sobre a qual estais edificados, que éum alicerce seguro; e se os homens edificarem sobreesse alicerce, não cairão.” [Helamã 5:12(Conhecimento de Escritura)]

“Mas os que esperam no Senhor renovarão asforças, subirão com asas como águias; correrão, enão se cansarão; caminharão, e não se fatigarão.”(Isaías 40:31)

Élder Joseph B. Wirthlin: “Ainda que sopremos ventos da adversidade, nosso Pai mantém-nos

ancorados na esperança. O Senhorprometeu: ‘Não vos deixarei órfãos’

[João 14:18], e Ele ‘consagrará [nossas]aflições para [nosso] benefício’ [2 Néfi2:2]. Mesmo que nossas provaçõespareçam insuportáveis, podemos con-

seguir forças e esperança na promessa segura doSenhor: ‘Não temais, nem vos assusteis (…); pois apeleja não é vossa, mas de Deus’. [II Crônicas20:15]” ( A Liahona, janeiro de 1999, p. 30)

Élder M. Russell Ballard: “Ao viajar pela Igreja,vejo membros sofrendo as maiores aflições; vejo-osenfrentando sérios problemas de saúde; maridos,mulheres e pais passando por situações dolorosasque eles não podem mudar, em relação a seus com-panheiros ou filhos. Todos nós temos ocasião deenfrentar situações desagradáveis, adversidadese aflições que não podem ser mudadas. Muitasdelas somente podem ser enfrentadas com o tempo,lágrimas, oração e fé. Para nós, tal como paraHyrum, a paz só virá quando dissermos: ‘Mas o queposso fazer? (…) Seja feita a Tua vontade, ó Senhor’”.(Conference Report, setembro–outubro de 1995,p. 7; ou Ensign, novembro de 1995, p. 9)

Élder Robert D. Hales: “Passei a compreender quão

inútil é concentrar-se em perguntas como por que?ou e se? Para as quais não há resposta na mortalidade.Para receber o consolo do Senhor, devemos exercerfé. As perguntas ‘Por que eu?’ ‘Por que minha famí-lia?’ ‘Por que agora?’ em geral não têm resposta.Elas diminuem a espiritualidade e podem destruira fé. Precisamos empregar nosso tempo e energiasedificando nossa fé, voltando-nos para o Senhor epedindo-Lhe forças para vencer as dores e prova-ções deste mundo e perseverar até o fim para

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“Para receber oconsolo do Senhor,devemos exercer fé.” 

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alcançarmos maior entendimento”. ( A Liahona,janeiro de 1998, p. 16)

Élder Richard G. Scott: “Quando você se deparacom a adversidade, pode ser levado a fazer muitasperguntas. Algumas têm propósito, outras, não.

Fazer perguntas como: ‘Por que isso tinha que acon-tecer comigo?’ ‘Por que tenho que passar por issoagora?’ ‘O que foi que fiz para causar isso?’ não noslevará a lugar algum. De nada ajuda fazer perguntasque expressem oposição à vontade de Deus. Em vezdisso, pergunte: ‘O que devo fazer?’ ‘O que devoaprender com essa experiência?’ ‘Em que precisomudar?’ ‘Quem devo ajudar?’ Como se lembrar dasminhas muitas bênçãos em momentos de prova-ção? É muito difícil desistir de desejos pessoais pro-fundamente arraigados para aceitar a vontade deDeus. No entanto, quando suplicamos com real

convicção: ‘Mostra-me a Tua vontade’ e ‘Seja feitaa Tua vontade’, estamos em posição favorável parareceber a maior ajuda possível de nosso amorosoPai”. (Conference Report, setembro–outubro de1995, p. 18; ou Ensign, novembro de 1995, p. 17)

Élder Jeffrey R. Holland: “As chagas em Suasmãos, pés e lado são sinais de que coisas dolorosasacontecem na mortalidade até para o puro e perfeito,sinais de que a tribulação não é uma evidência deque Deus não nos ama. É um fato significativo echeio de esperança que o Cristo ferido venha nosresgatar. O portador das cicatrizes do sacrifício, as

feridas do amor, os emblemas da humildade e perdãoé o Capitão de nossa Alma. Essa evidência da dorna mortalidade sem dúvida visa dar coragem aoutros que também foram feridos e machucadospela vida, talvez até na casa de seus amigos”.(Christ and the New Covenant: The Messianic Message

of the Book of Mormon, 1997, p. 259)

Presidente Spencer W. Kimball, décimo segundoPresidente da Igreja: “Gostaria de relembrar a todosque se vivermos o evangelho e seguirmos o conselhodos líderes da Igreja, seremos abençoados de modoa evitar muitos dos problemas que assolam o mundo.O Senhor conhece os desafios que enfrentamos. Seguardarmos Seus mandamentos, teremos o direitode receber sabedoria e bênçãos do céu para resolvê-los”. (Conference Report, abril de 1980, p. 128; ou

 Ensign, maio de 1980, p. 92)

Presidente Howard W. Hunter, que na época eraPresidente do Quórum dos Doze Apóstolos: “Por quelevar os fardos da vida sozinhos, pergunta Cristo, oupor que carregá-los com um apoio material que logo

falhará? Para os que estão sobrecarregados, é o jugode Cristo, é o poder e a paz de estarmos ao lado deum Deus que nos proverá o apoio, o equilíbrio e aforça para enfrentarmos nossos desafios e tarefas,aqui no campo árido e difícil da mortalidade.”(Conference Report, outubro de 1990, p. 20; ou

 Ensign, novembro de 1990, p. 18)

 Precisamos perseverar até o fim.

“Tua adversidade e tuas aflições não durarãomais que um momento;

E então, se as suportares bem, Deus te exaltará noalto; triunfarás sobre todos os teus inimigos.”(D&C 121:7–8)

“Sê paciente nas aflições, pois terás muitas;suporta-as, contudo, pois eis que estou contigo atéo fim dos teus dias.” (D&C 24:8)

Élder Henry B. Eyring,do Quórum dos DozeApóstolos:

“Quando ocorre uma tra-gédia ou ela paira no ar,nossa família tem a opor-tunidade de olhar paradentro de nosso coraçãoe descobrir se realmentesabemos o que dissemosque sabíamos. Nossos

filhos observarão, sentirão o Espírito confirmarque vivemos o que pregamos, guardarão essaconfirmação na lembrança e transmitirão a históriaàs gerações futuras.

Tenho uma história assim em meu legado. Minhaavó paterna soube no consultório do médico queiria morrer de câncer no estômago. Meu pai, o filhomais velho, acompanhara-a ao médico e aguardavana sala de espera. Ele contou-me que, enquantovoltavam para casa, ela lhe disse: ‘Ora, Henry,vamos ficar animados. Cantemos alguns hinos’.Eles cantaram ‘Ó Meu Pai’ ( Hinos, nº 177) e ‘Vinde,ó Santos’, cuja última estrofe começa assim:‘Chegando a morte, tudo irá bem’. ( Hinos, nº 20)

Eu não estava lá, mas imagino que cantaram bemalto — eles não tinham uma voz muito melodiosa— com fé e sem lágrimas. Ela passou parte de seusúltimos meses na casa de sua filha mais velha.Tia Camilla contou-me que minha avó se queixouapenas uma vez, mas não foi realmente uma queixa.

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Disse apenas que sentia dor.” ( A Liahona, julho de1996, p. 67)

Élder Joseph B. Wirthlin: “Os membros fiéis daIgreja devem ser como o carvalho e enterrar suasraízes profundamente no solo fértil dos princípios

fundamentais do evangelho. Devemos compreendere viver as verdades simples e básicas, sem complicá-las. Nossos alicerces devem ser sólidos e profundos,a fim de resistirmos aos ventos da tentação, dasfalsas doutrinas, da adversidade, e às investidasdo adversário, sem sermos balançados nem desar-raigados. Os membros cujas raízes estão apenas nasuperfície do evangelho precisam enterrá-las maisprofundamente, até atingirem a rochafirme que se encontra abaixo da cama-da visível do solo”. ( A Liahona, janei-ro de 1995, p. 82)

Élder Robert D. Hales: “As exigên-cias básicas para perseverar até o fimincluem o conhecimento de quemsomos: filhos de Deus com o desejo de voltar àpresença Dele depois da mortalidade; a compreen-são do propósito da vida; perseverar até o fim paraalcançar a vida eterna; e uma vida obediente como desejo e a determinação de suportar todas as coi-sas; ter uma visão eterna. A visão eterna permite-nos sobrepujar a oposição em nosso estadotemporal e, por fim, alcançar a prometida recom-pensa e bênçãos da vida eterna”. ( A Liahona, julho

de 1998, p. 85) Élder Joseph B. Wirthlin: “À medida que vocêsedificarem sua vida na obediência ao evangelho e seesforçarem para atingir suas metas, não desanimemcom revezes e decepções temporárias. Lembrem-sede que ‘é necessário que haja uma oposição em todasas coisas’. [2 Néfi 2:11] Vocês crescerão e aprenderãovencendo os obstáculos. O Senhor advertiu-nos a‘[guardar Seus] mandamentos e [perseverar] até ofim’. [D&C 14:7]” (Conference Report, abril de 1994,p. 54; ou Ensign, maio de 1994, p. 40)

Élder Neal A. Maxwell: “Parte do processo de per-severar bem consiste em sermos suficientementehumildes em meio a nosso sofrimento para apren-dermos com nossas experiências relevantes. Em vezde simplesmente passarmos por essas coisas, elasprecisam passar por nós, de modo a santificar todasessas experiências para nosso bem. Da mesmaforma, nossa empatia é eternamente enriquecidaao consolarmos e auxiliarmos aqueles que estãopassando por ‘todas essas coisas’ que podem dar-nos

experiências e que são para o nosso bem”. (D&C122:7) (The Neal A. Maxwell Quote Book, 1997, p. 101)

APLICAÇÃO E EXEMPLOS

O Élder James E. Talmage, do Quórum dos Doze,

contou uma experiência que teve numa sala fechadaque ele usava freqüentemente para escrever:

“Certa vez, uma abelha selvagem das montanhasda redondeza voou para dentro da sala e, mais oumenos a cada intervalo de uma hora ou mais,ouvia-se o agradável zumbido de seu vôo. A pequenacriatura percebeu que era prisioneira, já que todos

os esforços para encontrar a saída pelajanela parcialmente aberta haviamfalhado. Quando eu estava pronto parair embora, abri mais a janela e tenteiprimeiro guiar, depois forçar a abelha

a ganhar sua liberdade e segurança,sabendo que, se ela ficasse na salamorreria como outros insetos que caí-

ram nessa armadilha e não sobreviveram à atmos-fera seca do lugar. Quanto mais eu tentava forçá-laa sair, com mais determinação ela se opunha e resis-tia aos meus esforços, O zumbido suave de antes setransformou num barulho enraivecido, seu vôo fre-nético passou a ser hostil e ameaçador.

Depois, num momento de distração minha, picou-mea mão — aquela que a teria conduzido à liberdade.

Finalmente pousou num ornamento do teto, fora domeu alcance para ajudar ou prejudicar. A dor agudada picada raivosa causou-me mais pena do que fúria.Eu sabia qual seria a inevitável penalidade para suaerrônea oposição e rebeldia e tive que deixar a cria-tura entregue a seu destino. Três dias depois, volteiàquela sala e encontrei o corpo seco e sem vida daabelha sobre a mesa de escrever. Ela pagou com avida pela sua teimosia.” (“Três Parábolas — AAbelha Insensata, O Expresso Corujão e As DuasLâmpadas”, A Liahona, fevereiro de 2003, pp. 8–9)

• De que maneira a resistência oferecida pela abelha

ao auxílio pode ser comparada à maneira comomuitas vezes reagimos à adversidade?

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“A visão eterna permite que

sobrepujemos aoposição.” 

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• Cite bênçãos que podem advir de provaçõescomo a perda de riquezas, enfermidades, solidãoe rejeição.

 João trabalhava numa fábrica por seis meses.Certo dia, seu supervisor anunciou que, devido adificuldades financeiras, a fábrica teria que demitirmetade de seus funcionários. Ele informou a Joãoque ele era um dos que seriam demitidos.

• Que dificuldades João enfrentará?

• O que ele deve fazer?

• A quem pode recorrer para pedir ajuda?

PONTOS A PONDERAR

• Por que a adversidade é uma parte essencial denossa provação?

• De que maneiras os desafios da vida proporcionam

oportunidades para nosso crescimento pessoal?• O que significa buscarmos o Senhor nos momen-

tos de adversidade?

ANOTAÇÕES E IMPRESSÕES:

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CAPÍTULO 14

HONRAR OS CONVÊNIOS

INTRODUÇÃO

É essencial ao plano do Pai Celestial que recebamosordenanças e cumpramos os convênios. As escriturasfreqüentemente chamam o povo do Senhor de o“povo do convênio”. As bênçãos do Senhor excedemnossas expectativas mortais. Para vivermos na pre-sença de nosso Pai Celestial, precisamos recebertodas as ordenanças necessárias e guardar todos osconvênios exigidos.

PRINCÍPIOS ASEREM COMPREENDIDOS

• Um convênio é uma promessa sagrada entreDeus e Seus filhos.

• Honrando nossos convênios podemos alcançarnosso potencial divino.

• A autoridade do sacerdócio é necessária pararecebermos os convênios e ordenanças de salvação.

• Honrar nossos convênios prepara-nos para recebera vida eterna.

DECLARAÇÕES E ESCRITURASDE APOIO

Um convênio é uma promessa sagradaentre Deus e Seus filhos.

“Toda pessoa que pertencer a esta igreja de Cristoesforçar-se-á para guardar todos os mandamentose convênios da igreja.” (D&C 42:78)

“E estamos dispostos a fazer um convênio comnosso Deus, de cumprir a sua vontade e obedecera seus mandamentos em todas as coisas que ele nosordenar, para o resto de nossos dias”. (Mosias 5:5)

“[Um convênio é um] pacto entre

Deus e o homem, embora as duaspartes não se encontrem no mesmonível. Deus estipula as condições doconvênio, e o homem concorda emfazer o que Ele pede. Deus, então,promete-lhe certas bênçãos pela obe-diência.

Os princípios e ordenanças são recebidos medianteconvênio. Os membros da Igreja que fazem tais

convênios prometem honrá-los. Por exemplo;no batismo eles fazem convênios com o Senhore renovam-nos participando do sacramento.No templo são feitos convênios adicionais. O povodo Senhor é um povo que faz convênios e todossão grandemente abençoados ao guardarem os con-vênios que fizeram com o Senhor.” (Guia paraEstudo das Escrituras, “Convênio”, pp. 43–44)

Élder Jack H. Goaslind Jr., que na época era dosSetenta: “Um convênio é um contrato ou acordoentre duas ou mais partes, no qual cada lado assu-me o compromisso de cumprir certo princípio ouprincípios. Na Igreja, pensamos nos convênioscomo um acordo que os membros da Igreja fazemem troca de bênçãos que o Pai Celestial prometeu a

todos que decidem de boa vontade viver de acordocom Seus mandamentos. Freqüentemente nos refe-rimos aos convênios relacionados com o templo,mas cada membro da Igreja também realiza umconvênio no batismo, que renovamos todas assemanas ao tomarmos dignamente o sacramento”.(“Covenants”, Church News, 13 de fevereiro de1993, p. 8)

Élder Henry B. Eyring, do Quórum dos DozeApóstolos: “Os santos dos últimos dias são um povoque faz convênios. A partir do batismo e ao longo

de todos os marcos espirituais da vida,

fazemos promessas a Deus, e Ele faz-nos outras. O Senhor sempre cumpreas promessas feitas por intermédio deSeus servos autorizados; o teste decisi-vo de nossa vida é ver se fazemos con-vênios com Ele e os cumprimos”.

( A Liahona, janeiro de 1997, p. 32)

Élder L. Tom Perry, do Quórum dos DozeApóstolos: “O Pai Celestial compreendeu a

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“Os santos dosúltimos dias sãoum povo que faz

convênios.” 

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necessidade de que Seus filhos fossem lembrados daspromessas que Ele nos fez no caso de obedecermos aSuas leis. Ao fazer esses convênios, o Senhor oferecebênçãos em troca da obediência a determinadosmandamentos. Desde o princípio nos foi apresentadoum plano. A figura central desse plano de salvaçãoé nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo”. ( A Liahona,julho de 1996, pp. 59–60)

Élder M. Russell Ballard, do Quórum dos DozeApóstolos: “Uma análise periódica dos convênios quefizemos com o Senhor nos ajudarácom nossas prioridades e com o equi-líbrio em nossa vida. Essa análise nosajudará a perceber em que aspectosprecisamos nos arrepender e mudarnossa vida para assegurar-nos de quesomos dignos das promessas que

acompanham nossos convênios e ordenançassagradas. Trabalhar para nossa própria salvação éalgo que exige um bom planejamento e um esforçovalente e consciente”. (Conference Report, abril de1987, p. 15; ou Ensign, maio de 1987, p. 14)

 Honrando nossos convênios podemosalcançar nosso potencial divino.

“[Pela glória e virtude de Cristo] ele nos temdado grandíssimas e preciosas promessas, para quepor elas fiqueis participantes da natureza divina.”(II Pedro 1:4)

“(…) Bem-aventurado és tu por receberes meuconvênio eterno, sim, a plenitude do meu evangelho,enviado aos filhos dos homens para que tenhamvida e tornem-se participantes das glórias que serãoreveladas nos últimos dias, como foi escrito pelosprofetas e apóstolos da antigüidade.” (D&C 66:2)

Élder Russell M. Nelson, do Quórum dos DozeApóstolos: “Cada ordenança é acompanhada deum convênio, ou promessa. O convênio feito comDeus não é restritivo, mas protetor. Esse conceitonão é novo. Por exemplo, se nosso suprimento de

água não for puro, podemos filtrar a água para reti-rar os elementos prejudiciais. Os convênios divinosajudam a filtrar nossa mente das impurezas quepodem prejudicar-nos. Quando escolhemos negar-nos a toda a iniqüidade [ver Morôni 10:32], nãoperdemos nada de valor e ganhamos a glória davida eterna. Os convênios não nos prendem aochão; elevam-nos além dos limites de nosso podere visão”. ( A Liahona, julho de 2001, p. 38)

Élder Joseph B. Wirthlin, do Quórum dos DozeApóstolos: “Deus é verdadeiramente nosso Pai,o Pai dos espíritos de toda a humanidade. Somossua descendência literal e fomos formados à Suaimagem. Dele herdamos características divinas.O conhecimento de nosso relacionamento com oPai Celestial ajuda-nos a compreender a naturezadivina que existe em nós e também nosso potencial.A doutrina da paternidade de Deus edifica um sóli-do alicerce para a auto-estima. O hino intitulado

“Sou um Filho de Deus” ( Hinos,no 193) declara em termos simplesessa doutrina. Será que aquele quecompreende sua filiação divina podecarecer de auto-estima? Conheci pes-soas que tinham uma certeza profun-da e permanente dessa verdade, eoutras que a compreendiam só super-

ficial e intelectualmente. O contraste entre as atitu-des destas e daquelas e o efeito prático na vidadelas são notavelmente evidentes”. (ConferenceReport, outubro de 1991, p. 18; ou Ensign, novembrode 1991, p. 15)

Élder Jeffrey R. Holland, do Quórum dos DozeApóstolos: “Os pesquisadores não estão ouvindoapenas nosso testemunho de Cristo, mas escutandoecos de outros testemunhos anteriores, inclusive oque eles próprios prestaram, pois eles estavam dolado dos fiéis que guardaram o primeiro estado e

conquistaram o privilégio de um segundo. Devemossempre lembrar que esses pesquisadores estavamentre os valentes que outrora derrotaram Satanáspelo poder de seu testemunho de Cristo! Portantoquando eles ouvem outras pessoas prestarem teste-munho da missão de salvação de Cristo, isso lhessoa familiar, trazendo um eco da verdade que elespróprios já conhecem”. (“Missionary Work and theAtonement”, Ensign, março 2001, pp. 11–12)

Élder Dallin H. Oaks,do Quórum dos DozeApóstolos: “Todos os

incontáveis mortais quevieram a esta Terra esco-lheram o plano do Pai elutaram por ele. Muitosde nós também fizemosconvênios com o Pai comrespeito a nossas ações namortalidade”. ( A Liahona,janeiro de 1994, p. 78)

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“O convênio feitocom Deus não

é restritivo, mas protetor.” 

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O Profeta Joseph Smith: “Todo homem que recebeo chamado para exercer seu ministério a favor doshabitantes do mundo foi ordenado precisamentepara esse propósito no grande conselho dos céus,antes que este mundo existisse. Suponho que eutenha sido ordenado a este ofício naquele grandeconselho”. ( Ensinamentos do Profeta Joseph Smith,

sel. Joseph Fielding Smith, p. 357)

Élder Robert D. Hales, do Quórum dos DozeApóstolos: “[Mas] um vínculo eterno não se formaapenas como resultado dos convênios seladoresque fazemos no templo. Nossa condutanesta vida determinará o que seremospor todas as eternidades futuras.A fim de recebermos as bênçãos doselamento que o Pai Celestial nosconcedeu, precisamos guardar os

mandamentos e agir de modo que nossa famíliadeseje viver conosco nas eternidades”. ( A Liahona,janeiro de 1997, pp. 69–70)

Presidente James E. Faust, da Primeira Presidência:

“Para que vocês atinjam seu potencial, terão quehonrar estes quatro princípios sagrados em sua vida:

1. Ter reverência pela Deidade.

2. Respeitar e honrar os relacionamentos familiares.

3. Ter reverência pelos convênios e ordenanças dosanto sacerdócio e obedecer a eles.

4. Respeitar-se a si mesmo como filho de Deus.”( A Liahona, julho de 2001, p. 53)

 A autoridade do sacerdócio é necessária para recebermos os convênios e ordenançasde salvação.

“Eu te darei as chaves do reino dos céus; e tudoo que ligares na terra será ligado nos céus, e tudoo que desligares na terra será desligado nos céus.”[Mateus 16:19 (Conhecimento de Escritura, Mateus16:15–19)]

“Esse sacerdócio maior administra o evangelho econtém a chave dos mistérios do reino, sim, a chavedo conhecimento de Deus.

Portanto em suas ordenanças manifesta-se o poderda divindade.

E sem suas ordenanças e a autoridade do sacerdócio,o poder da divindade não se manifesta aos homensna carne.” (D&C 84:19–21)

Élder Robert D. Hales: “Pensem sobre isso, irmãose irmãs — o sacerdócio foi restaurado. Ele está aquina Terra, hoje. (…) A Primeira Presidência e oQuórum dos Doze são Apóstolos modernos doSenhor Jesus Cristo. Sob a direção desses profetas,videntes e reveladores, que possuem as chavesdesta dispensação, os portadores do sacerdócio daIgreja hoje têm o direito legítimo de agir em nomede Deus. Como Seus representantes autorizados,eles são comissionados para abençoarem a outrospor meio do poder e autoridade do sacerdócio,

colocando todos os convênios, orde-nanças e bênçãos do sacerdócio anosso alcance”. ( A Liahona, janeiro de1996, p. 36)

Presidente James E. Faust: “O sacer-dócio é o maior poder da Terra. Os

mundos foram criados pelo sacerdócio e por meiodele. Para salvaguardar esse poder sagrado, todos osportadores do sacerdócio agem sob a direção daquelesque possuem as chaves do sacerdócio. Essas chavestrazem ordem a nossa vida e à organização daIgreja. Para nós, o poder do sacerdócio é o podere a autoridade delegados por Deus para agir em Seunome para a salvação de Seus filhos. Cuidar dopróximo é a essência da responsabilidade do sacer-dócio, que é o poder de abençoar, curar e adminis-trar as ordenanças de salvação do evangelho. O lugaronde o exercício honrado da autoridade do sacer-

dócio se faz mais necessário é entre as paredes denosso próprio lar. Essa autoridade deve ser exercidacom grande amor. Isso se aplica a todos os portadoresdo sacerdócio: diáconos, mestres, sacerdotes,élderes, sumos sacerdotes, patriarcas, Setentase Apóstolos”. ( A Liahona, julho de 1997, p. 46)

Élder David B. Haight,do Quórum dos DozeApóstolos:

“No dia 3 de abril de1836, no Templo deKirtland, os mesmos serescelestiais que apareceramao Salvador e Seus trêsApóstolos no Monte apa-

receram e conferiram autoridade e chaves adicio-nais do sacerdócio ao Profeta Joseph Smith e OliverCowdery para a edificação da Igreja, em preparaçãopara a vinda do Senhor para governar e reinar naTerra para sempre. Moisés apareceu e conferiu aschaves da coligação de Israel. Elias restaurou os

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“O sacerdócioé o maior poder 

da Terra.” 

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convênios e autoridade dados a Abraão. Elias, o pro-feta, conferiu as chaves e o poder de voltar o cora-ção dos pais aos filhos e dos filhos aos pais. (VerD&C 110:11–16.)

As mesmas chaves do reino possuídas por Pedro,

Tiago e João, que serviram na Primeira Presidênciana dispensação do meridiano dos tempos, [foram]conferidas a Joseph Smith e a todos os subsequentesPresidentes da Igreja.” (Conference Report, outubrode 1980, pp. 107–108; ou Ensign, novembro de1980, p. 74)

 Honrar nossos convênios prepara-nos para receber a vida eterna.

“Sede fiéis, guardai meus mandamentos e herdareiso reino do céu.” (D&C 6:37)

“Tu és meu servo; e faço convênio contigo de queterás vida eterna.” (Mosias 26:20)

“Dá ouvidos a estas coisas e sê diligente na obe-diência a meus mandamentos; e serás abençoadopara a vida eterna.” (D&C 30:8)

Élder Russell M. Nelson: “As ordenanças, convê-nios, investiduras e selamentos do templo permi-tem que as pessoas sejam reconciliadas como Senhor e que a família seja selada para além dovéu da morte. A obediência aos convênios do temploqualifica-nos para a vida eterna, o maior de todosos dons de Deus. [Ver D&C 14:7.] A vida eterna é

mais do que a simples imortalidade. Ela é a exaltaçãono mais elevado céu, o tipo de vida que Deus leva”.( A Liahona, julho de 2001, p. 37)

Élder Joseph B. Wirthlin: “Os ideais da fé, espe-rança e caridade ficam mais claros no templosagrado. Ali aprendemos o propósito da vida, forta-lecemos nosso compromisso de discípulos deCristo, fazendo convênios sagrados com Ele, e sela-mos todas as gerações de nossa família unindo-aspara a eternidade. Receber nossa pró-pria investidura no templo e semprevoltar a esse lugar para realizar asordenanças sagradas por nossos fami-liares falecidos aumenta nossa fé ecaridade e fortalece nossa esperança.Recebemos nossa própria investiduracom fé e esperança em que compreen-deremos o plano que o Senhor tempara os filhos, reconheceremos o potencial divinoque cada um de nós tem por ser filho do PaiCelestial e que seremos fiéis até o fim em guardar

os convênios que fazemos”. ( A Liahona, janeiro de1999, p. 31)

Élder Henry B. Eyring:“Sei que as chaves doSacerdócio de

Melquisedeque foramrestauradas por aquelesque as receberam doSalvador. (…) Presto sole-ne testemunho de queesta é a verdadeira Igrejade Jesus Cristo, cujosconvênios e ordenanças,se aceitos e honrados,nos trazem paz nesta vida e asseguram-nos a vidaeterna no mundo vindouro”. ( A Liahona, janeirode 1997, p. 35)

Élder Russell M. Nelson: “A dádiva da imortalidadefoi concedida pelo Salvador a todos os que jáviveram. Mas a dádiva da vida eterna porém exigearrependimento e obediência a ordenanças econvênios específicos. As ordenanças essenciais doevangelho simbolizam a Expiação. O batismo porimersão é um símbolo da morte, o sepultamento ea ressurreição do Redentor. Ao participarmos dosacramento, renovamos os convênios batismais etambém reavivamos nossa lembrança da carnedilacerada do Salvador e do sangue que Ele derramoupor nós. As ordenanças do templo simbolizam nossa

reconciliação com o Senhor e unem as famílias paraa eternidade. A obediência aos convênios sagradosfeitos nos templos nos qualifica para a vida eterna —a maior dádiva de Deus ao homem”. [Ver D&C 14:7.]( A Liahona, janeiro de 1997, p. 37)

Irmã Bonnie D. Parkin, presidente geral daSociedade de Socorro:

“Os convênios — ou seja, as promessas solenes quefazemos com o Pai Celestial, são essenciais para

nosso progresso eterno. Passo a passo,Ele nos ensina a tornar-nos semelhan-

tes a Ele, convidando-nos a participarde Sua obra. (…) Com que freqüênciavocês pensam em seus convênios,lembrando que eles se estendem paraalém da mortalidade e nos unem aoDivino? Fazer convênios expressa umcoração disposto a servir; guardar os

convênios expressa um coração fiel. (…)

É fazendo isso que provamos quem realmentesomos. Portanto, toda vez que estendemos a mão

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“A obediência aos

convênios sagrados feitos no temploqualifica-nos para

a vida eterna.” 

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com amor, paciência, bondade ou generosidade,estamos honrando nossos convênios dizendo:‘Eis-me aqui, envia-me’. (…)

A integridade espiritual para guardar nossos convê-nios provém da constância no estudo das escritu-

ras, oração, serviço e sacrifício. Esses passos simplesnutrem nossa alma para que possamos dizer:‘Envia-me para ajudar uma irmã e seu recém-nasci-do; envia-me para ajudar um aluno com dificulda-des; envia-me para amar uma estranha. Envia-mepara onde eu for necessária, para onde precisaresde mim’.” ( A Liahona, novembro de 2002, pp.103–104, 105)

APLICAÇÃO E EXEMPLOS

Edson é um membro recém-batizado da Igreja. Elegosta muito da integração que encontrou na Igreja

e espera ansioso pelas reuniões de domingo.Esforça-se arduamente para guardar os convêniosque fez no batismo. Ainda está tentando venceralguns pequenos maus hábitos que desenvolveu aolongo dos anos, antes de conhecer o evangelho.Devido a essas imperfeições, Edson freqüentementese sente indigno de tomar o sacramento.

• Que parte da oração do sacramento vocêpoderia abordar com Edson para ajudá-lo a com-preender melhor essa ordenança sagrada? (VerD&C 20:77, 79.)

• O que você lhe ensinaria para ajudá-lo a guardarseus convênios sem ficar desanimado?

• Que diferença fazem nossos desejos para o Senhorao esforçar-nos para guardar Seus mandamentos?(Ver Mosias 4:27; D&C 137:9.)

Marta acabou de ir ao templo para receber suainvestidura. Ela ficou muito emocionada e gratapor essa grande bênção. Ela ficou extremamentetocada com a experiência e disse que não esperavacompreender tudo de uma vez. Teve um forte sen-

timento testificando a ela que os convênios que feznaquele dia eram certos. Agora ela se pergunta oque deve fazer para compreender mais plenamente oque aconteceu e como pode aprender mais.

• Que conselho você daria para Marta?

O Élder Boyd K. Packer, do Quórum dos DozeApóstolos disse: “A Primeira Presidência freqüente-mente relata ao Quórum dos Doze que quandochamaram um homem e sua esposa para umaentrevista para perguntar-lhes se aceitariam umchamado para servir em uma missão, a respostaimediata foi: ‘Passamos pelo templo!’ Querendocom isso dizer: Estamos sob convênio. A palavraconvênio é muito vigorosa e motivadora.” (The Holy 

Temple, 1980, p. 166)• Por que você acha que a palavra convênio é tão

motivadora para os santos dos últimos dias?

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• Como os convênios que você fez influenciaram

sua vida?

PONTOS A PONDERAR

• Que ordenanças você recebeu? Que convêniosespecíficos fez em cada ordenança?

• Por que a realização e o cumprimento de convê-nios são tão importantes para alcançarmos aexaltação?

• Quais são as diferenças entre convênios feitoscom o Senhor e contratos feitos entre as pessoas?

• Como o cumprimento dos convênios pode tor-nar-se uma parte mais significativa de sua vida?

ANOTAÇÕES E IMPRESSÕES:

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CAPÍTULO 15

SERVIR UNS AOS OUTROS

INTRODUÇÃO

Os discípulos de Jesus Cristo reconhecem as neces-sidades das pessoas e procuram servi-las. Existemmuitas pessoas a nossa volta cuja vidapodemos abençoar. Podemos enrique-cer a vida delas ao compartilharmosnossos talentos com elas. Podemosconsolá-las e encorajá-las nosmomentos de tristeza. Podemos aju-dar alguém a resolver um problemaou suportar uma situação difícil sim-plesmente compartilhando nosso tes-temunho ou a visão que o evangelho nos

proporciona. O Senhor abençoa Seus filhos pelonosso trabalho.

PRINCÍPIOS ASEREM COMPREENDIDOS

• Os servos do Senhor e as escrituras nos ensinama servir uns aos outros.

• Todos precisam de ajuda em algum momentona vida.

• Podemos servir uns aos outros de muitas maneirasdiferentes.

• O serviço mútuo deve ser um esforço constantena vida.

DECLARAÇÕES EESCRITURAS DE APOIO

Os servos do Senhor e as escrituras nosensinam a servir uns aos outros.

“[Ensina teus filhos] a amarem-se uns aos outrose a servirem-se uns aos outros.” (Mosias 4:15)

“Portanto sê fiel; ocupa o cargo para o qual tedesignei; socorre os fracos, ergue as mãos quependem e fortalece os joelhos enfraquecidos.”(D&C 81:5)

Presidente Marion G. Romney, da PrimeiraPresidência:

“O Senhor disse:

‘Quem achar a sua vida perdê-la-á; e quem perder asua vida, por amor de mim, achá-la-á’. (Mateus 10:39)

Perdemos nossa vida servindo e edificando o próxi-mo, e assim sentimos a única verdadeira e eternafelicidade. Servir não é algo que temos de suportar

na Terra a fim de adquirir o direito de viver noreino celestial. Servir é a própria fibra de que é feitaa vida exaltada no reino celestial.

Sabendo que servir é o que proporcio-na satisfação ao nosso Pai nos céus, esabendo que nós queremos estar ondeEle está e ser como Ele é, por que pre-cisamos ser mandados a servir-nosuns aos outros? Glorioso será o diaem que essas coisas acontecerão natu-ralmente, devido à pureza de nosso

coração. Nesse dia, não mais haverá necessidade de

mandamento, porque saberemos por experiênciaprópria que somente servindo abnegadamente éque somos realmente felizes. Usemos a liberdaderesultante da auto-suficiência, doando e servindo.

Será que percebemos a importância vital da auto-suficiência, quando considerada como pré-requisitopara servir, sabendo ainda que servir é a essênciada divindade? Sem a auto-suficiência, não podemosexercer o desejo inato de servir. Como é possíveldoar, quando não temos nada? O alimento para ofaminto não se tira de prateleiras vazias. O dinheiropara ajudar ao necessitado não pode sair de umbolso vazio. O apoio e compreensão não podemvir do emocionalmente carente. O ignorante nãopode ensinar. E mais importante que tudo, o espiri-tualmente fraco não pode dar orientação espiritual.

Existe uma interdependência entre os que têm eos que não têm. (…) Depois que a pessoa se tornarauto-suficiente, ela passa a ajudar os outros,e assim o ciclo se perpetua.

Todos somos auto-suficientes em certos aspectose dependentes em outros. Portanto, cada um denós deve empenhar-se em ajudar os outros nos

aspectos em que somos mais fortes. Paralelamente,nosso orgulho não deve impedir-nos de aceitar amão prestativa, quando temos uma necessidadereal. Recusá-la seria negar à outra pessoa a oportu-nidade de ter uma experiência santificadora.”(Conference Report, outubro de 1982, pp.135–136; ou Ensign, novembro de 1982, p. 93)

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“O serviço é umaobrigação assumidacomo convênio por todos os membros

da Igreja.” 

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Presidente Gordon B.Hinckley, que na épocaera Primeiro Conselheirona Primeira Presidência:“É uma responsabilidadeque recebemos de Deussuportar os fardos unsdos outros, fortalecer unsaos outros, incentivar-nosmutuamente, edificar-nos

uns aos outros, procurar o que há de bom nas pes-soas e salientar essas virtudes.” ( Let Faith Replace

Our Fears, Serão do SEI para jovens adultos, 6 demarço de 1994, p. 7)

Élder Dallin H. Oaks, do Quórum dos DozeApóstolos: “Na revelação moderna o Senhor nosordenou: ‘Socorre os fracos, ergue as

mãos que pendem e fortalece os joe-lhos enfraquecidos’. (D&C 81:5) Emoutra seção de Doutrina e Convênios,Ele nos instrui a ‘[ocupar-nos] zelosa-mente numa boa causa e fazer muitascoisas de [nossa] livre e espontâneavontade e realizar muita retidão’(D&C 58:27) (…) Na verdade, servir é uma obriga-ção assumida por todos os membros da Igreja de Jesus Cristo”. (Conference Report, outubro de 1984,p. 13; ou Ensign, novembro de 1984, p. 12)

Élder Henry B. Eyring, do Quórum dos Doze

Apóstolos: “Obediência sempre inclui o serviço aopróximo. Nosso serviço na obra de Deus permiteque sintamos parte do que Ele sente e que Oconheçamos melhor”. ( A Liahona, janeiro de2002, p. 18)

Élder M. Russell Ballard, do Quórum dos DozeApóstolos: “[O] uso deliberado [que Jesus fez] dejudeus e samaritanos ensina claramente que todoindivíduo é nosso próximo e que devemos amá-los,estimá-los, respeitá-los e servi-los a despeito denossas diferenças mais profundas — incluindo dife-renças religiosas, políticas e culturais”. ( A Liahona,janeiro de 2002, p. 40)

Élder Henry B. Eyring: “[O Salvador] chamou-nospara servir de modo que possamos fortalecer nossafé bem como a das pessoas a quem servimos.Ele sabe que ao servi-Lo poderemos conhecê-Lo”.( A Liahona, julho de 2000, p. 79)

Élder Carl B. Pratt, dos Setenta: “Somos excelentesem cumprir chamados, assistir às reuniões, pagar o

dízimo, mas será que verdadeiramente aprendemos aviver o segundo grande mandamento: ‘Amarás o teupróximo como a ti mesmo.’? (Mateus 22:39) Isso nãoé algo que possa ser designado ao quórum de élderesou às professoras visitantes, tem de brotar do coraçãode todo discípulo verdadeiro de Cristo: aquele que,sem precisar ser mandado, procura oportunidades deservir, inspirar e fortalecer o próximo”. ( A Liahona,janeiro de 1998, p. 12)

Todos precisam de ajuda em algummomento na vida.

A Primeira Presidência e o Conselho dos DozeApóstolos: “O marido e a mulher têm a solene res-ponsabilidade de amar-se mutuamente e amar osfilhos, e de cuidar um do outro e dos filhos. (…) Os

pais têm o sagrado dever de criar os

filhos com amor e retidão, atender asuas necessidades físicas e espirituais,ensiná-los a amar e servir uns aosoutros”. (“A Família: Proclamação aoMundo”, A Liahona, janeiro de 1996,p. 114.)

Presidente Harold B. Lee, décimo primeiroPresidente da Igreja: “Quem de nós, seja qual for anossa situação atual, nunca precisou ser fortalecido?”(Conference Report, abril de 1973, p. 179; ou Ensign,

julho de 1973, p. 123)

Élder Richard G. Scott, do Quórum dos DozeApóstolos: “No mundo atual, a vida às vezes podeser tão complicada e os desafios tão gigantescos,que ficam além da nossa capacidade individual deresolvê-los. Todos nós precisamos da ajuda doSenhor”. ( A Liahona, janeiro de 1992, p. 92)

O Élder Russell M.Nelson, do Quórum dosDoze Apóstolos disseo seguinte sobre a expe-riência do PresidenteGordon B. Hinckley

quando era um jovemmissionário: “Poucodepois de o ÉlderHinckley começar a tra-balhar na Inglaterra, elesentiu-se desanimado e

escreveu ao pai. Depois de ler a carta, o pai sabia-mente concluiu sua resposta com as palavras:‘Esqueça-se de si mesmo e trabalhe’. [Sheri L. Dew,Go Forward with Faith: The Biography of Gordon B.

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“Os necessitados deajuda encontram-

se em todas as faixas etárias.” 

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 Hinckley, 1996, p. 64.] Graças a pais nobres e àimportante decisão de permanecer no campo, oÉlder Hinckley terminou sua missão honrosamente.Hoje, ele freqüentemente declara que todas ascoisas boas que lhe aconteceram desde essa épocaresultaram de sua decisão de permanecer nocampo. Em sua missão, ele desenvolveu osbons hábitos do estudo, trabalho, comunicação,orçamento, administração do tempo e muitomais. Ali ele aprendeu que nada é difícil demaispara o Senhor. [Ver Jeremias 32:17; Lucas 1:37.]”(A Liahona, janeiro de 1998, p. 16)

Élder Marvin J. Ashton, do Quórum dos DozeApóstolos: “Os necessitados de ajuda encontram-se em todas as faixas etárias. Algumas ovelhas

do Senhor são jovens, sentem-se sós e perdidas.Algumas estão desanimadas, aflitas, abatidaspela idade. Algumas se encontram naprópria família, em nossa vizinhançaou em distantes recantos do mundoe que podemos socorrer com nossasofertas de jejum. Algumas estãomorrendo de fome. Outras sentemfome de amor e interesse”. ( A

 Liahona , fevereiro de 1982, p. 164)

Élder Dallin H. Oaks: “Quando ossantos se estabeleceram nos vales das

montanhas, imediatamente instituíram um FundoPerpétuo de Imigração para auxiliar os pobres amudarem-se de Winter Quarters e mais tarde dasnações da Europa. Pelo menos metade dos queviajaram para unirem-se aos santos não poderiamtê-lo feito sem o auxílio de líderes e membrosdeterminados a incluir todos que desejassem reunir-se em Sião”. ( A Liahona, janeiro de 1998, p. 85)

 Podemos servir uns aos outros de muitasmaneiras diferentes.

“A religião pura e imaculada para com Deus,o Pai, é esta: Visitar os órfãos e as viúvas nas suastribulações (…).” (Tiago 1:27)

“Porque tive fome, e destes-me de comer; tivesede, e destes-me de beber; era estrangeiro, e hos-pedastes-me;

Estava nu, e vestistes-me; adoeci, e visitastes-me;estive na prisão, e fostes ver-me. (…)

E, respondendo o Rei, lhes dirá: Em verdade vosdigo que quando o fizestes a um destes meuspequeninos irmãos, a mim o fizestes.” [Mateus25:35–36, 40 (Conhecimento de Escritura,Mateus 25:40)]

Presidente James E. Faust, da Primeira Presidência:

“Como o próprio Salvador disse: ‘Ninguém temmaior amor do que este, de dar alguém a sua vidapelos seus amigos’. [João 15:13]

A maior parte de nós não demonstra ser altruístade forma tão dramática, mas para cada um de nós,desprendimento significa ser a pessoa certa na horacerta no lugar certo para prestar um serviço. Quasetodo dia traz oportunidades para se realizar pequenosatos altruístas por outros. Tais ações são ilimitadase podem ser tão simples quanto uma palavra gen-til, a mão que ajuda ou um sorriso afável. (…)

Quero testificar que o maior e melhor serviço aser desempenhado por qualquer um de nós é o

realizado a serviço do Mestre. Nasdiversas atividades de minha vidanenhuma foi mais recompensadoraou benéfica do que aceitar os chama-dos de serviço desta Igreja. Cada umdeles é diferente. Cada um deles trazuma bênção separada.” ( A Liahona,

novembro de 2002, pp. 21–22)

Élder Dallin H. Oaks:

“Milhões (…) servem no próprio lar prestando ser-viço para a Igreja. É isso que acontece com [muitosmilhares] bispos e presidentes de ramo e as fiéispresidências de quóruns e da Sociedade de Socorro,Primária e Moças que servem com eles e sob suadireção. O mesmo acontece com outros milhõesque são professores fiéis nas alas, ramos, estacas edistritos. E pensem nas centenas de milhares demestres familiares e professoras visitantes que

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“Temos uma grande tradição de

serviço abnegadona Igreja de JesusCristo dos Santos

dos Últimos Dias.” 

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cumprem o mandamento do Senhor de ‘zelarsempre pela igreja, estar com os membros efortalecê-los’. (D&C 20:53) (…)

Temos uma grande tradiçãode serviço abnegado na

Igreja de Jesus Cristo dosSantos dos Últimos Dias.De fato, uma das caracte-rísticas marcantes destaIgreja é o fato de não ter-mos um clero profissionalou pago em nossas milha-res de congregações locais e nas estacas, distritos emissões regionais que as supervisionam. Comoparte essencial do plano de Deus para Seus filhos,a liderança e o trabalho de Sua Igreja é realizadopor Seus filhos, que oferecem seu tempo livre para

o serviço de Deus e do próximo.” ( A Liahona,novembro de 2002, p. 69)

Élder James M. Paramore, da Presidência dosSetenta: “A Igreja nos ajuda a superarmos o egoísmoe a incerteza ao servirmos aos outros de muitasmaneiras durante a vida. Algumas de nossas maisqueridas lembranças vêm das ocasiões em que pres-tamos serviço” (A Liahona, julho de 1988, p. 10).

Irmã Betty Jo N. Jepsen, da presidência geralda Primária: “Quando servimos ao próximo, emqualquer que seja a forma, estamos demonstrandoo desejo de atender ao convite do Senhor: ‘Vindea Mim’. E se pararmos para avaliar se realmentetemos servido ao próximo? Perguntemos a nósmesmos: Farei aquela visita ao amigo que não podesair de casa? Abrirei a boca para prestar testemunhoda verdade e defendê-la? Serei capaz de dar bensmateriais a outrem? Dou atenção a meus filhos?Sirvo com alegria em meu chamado na Igreja?”( A Liahona, janeiro de 1993, p. 84)

Presidente Thomas S.Monson, da PrimeiraPresidência: “Nosso serviço

ao próximo poderá (…)alentar o espírito humano,agasalhar o que sente frio,confortar o coração atri-bulado e elevar a novasalturas almas preciosas”.( A Liahona, julho de1990, p. 51)

O serviço mútuo deve ser um esforçoconstante na vida.

“Eis que vos digo, ao afirmar-vos haver empregadomeus dias a vosso serviço, que não é meu desejovangloriar-me, porque só estive a serviço de Deus.

E eis que vos digo estas coisas para que aprendaissabedoria; para que saibais que, quando estais aserviço de vosso próximo, estais somente a serviçode vosso Deus.” [Mosias 2:16–17 (Conhecimentode Escritura, Mosias 2:17)]

“Portanto, ó vós queembarcais no serviço deDeus, vede que o sirvaisde todo o coração, poder,mente e força, para quevos apresenteis sem culpa

perante Deus no últimodia.” (D&C 4:2)

Élder Russell C. Taylor,dos Setenta:

“Viva para servir o próxi-mo. (…)

O serviço ao próximo abre janelas em sua vida, emvez de espelhos que sempre refletem você mesmo.”(Conference Report, abril de 1989, p. 54; ou Ensign,

maio de 1989, p. 42)

Élder Robert L. Backman, dos Setenta: “Que vocês

se dêem conta de que este é o seu mundo, ummundo belo com oportunidades ilimitadas de cresci-mento, aprendizado e serviço. Que vocês tornemeste mundo melhor por meio dos preparativos quefazem agora e o nobre serviço que prestam durantea vida, como prova do amor que sentem pelo PaiCelestial e Seu Filho”. (Conference Report, outubrode 1980, p. 62; ou Ensign, novembro de 1980, p. 42)

Élder M. Russell Ballard: “Desde o instante emque um homem é ordenado a qualquer ofício dosacerdócio, ele deve comprometer-se a uma vidainteira de serviço no reino de Deus. Os rapazesdevem ser ensinados com tato e amor pelos pais,bispos, e consultores do sacerdócio que esse sacer-dócio significa serviço”. (“The Greater Priesthood:Giving a Lifetime of Service in the Kingdom”,

 Ensign, setembro de 1992, p. 72)

Élder Richard G. Scott, que na época era daPresidência dos Setenta: “Sei que [Deus] vive.Amo-O com todas as fibras de meu ser. Com vocês,quero dedicar minha vida a servi-Lo e a edificar os

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filhos do Pai”. (“Four Fundamentals for Those WhoTeach and Inspire Youth”, Old Testament Symposium

Speeches, 1987, 1988, p. 6)

APLICAÇÃO E EXEMPLOS

Manuel, Marta e sua família moraram fora de seupaís de origem por três anos, enquanto Manuel serviacomo presidente de missão. Durante esse tempo,ele prestou serviço fiel às pessoas. Como tiveramque vender sua casa para servir em uma missão,ao retornarem, alugaram uma pequena casa.

Ao entrarem em sua nova casa, ficaram surpresosao verem os móveis instalados, as camas feitas,pratos no armário e comida na despensa. Manuele Marta sentaram-se na sala de estar, cercados porseus entes queridos, e choraram. Durante tantotempo prestaram serviço a outros, e agora outros os

serviam. Toda a família se ajoelhou para orar comgratidão.

• Que sinais devemos procurar para saber que nossosvizinhos precisam de nosso serviço?

O Bispo Vaugh J. Featherstone, que na época erado Bispado Presidente, contou o seguinte relatonarrado pelo irmão Les Goates. O pai do irmãoGoates, George, plantava beterrabas a oeste de Lehi,Utah. Em 1918, quando ocorreram os eventos porele descritos, mais de 20 milhões de pessoas em todoo mundo morreram na epidemia de gripe espanhola.

“Naquele ano, o inverno chegou cedo, congelandoo solo com grande parte da safra de beterrabas

sacarinas ainda por colher”, escreveu o irmãoGoates. “Papai e meu irmão Francis tentavamdesesperadamente arrancar da terra gelada um car-regamento de beterrabas por dia.” Um dia, elesreceberam um telefonema dizendo que Kenneth,o neto de nove anos de George, “fora acometidopela terrível gripe e falecera nos braços do pai, apóspoucas horas de extremo sofrimento”. Pediram queGeorge fosse a Ogden para transportar o corpo domenino para Lehi, onde seria sepultado.

Quando George chegou à casa, descobriu que seufilho Charles também estava doente. Charles pediuao pai que levasse o menino e voltasse no diaseguinte, para levá-lo também. “Papai trouxeKenneth para casa, fez um caixão em sua oficinade carpintaria, (…) e com [meu irmão] Franz e doisvizinhos [abriram] a cova. (…)

“O pessoal mal acabara de voltar do cemitério,quando o telefone voltou a tocar.” Ficaram sabendoque Charles tinha morrido e que quatro de seusfilhos pequenos também estavam doentes. O corpode Charles foi levado para Lehi de trem, mas nodia seguinte George teve que voltar a Ogden parabuscar uma de suas netas, Vesta, de sete anos, quetambém tinha falecido. Antes de voltar para Lehicom Vesta, recebeu outro telefonema informandoque Elaine, de cinco anos, uma das irmãs que ficara

doente, também tinha morrido. Por isso, Georgefez outra “dolorosa viagem, indo buscar para osepultamento o quarto membro da sua família,dentro da mesma semana”.

No dia seguinte, George disse a seu filho Francis: “‘Bem, filho, é melhor a gente ir para o campo e verse conseguimos colher mais um carregamento debeterrabas, antes que a terra fique ainda mais con-gelada’. (…)

Ao descerem pela estrada de Saratoga, foram pas-sando por carroção após carroção carregado debeterrabas a caminho do engenho, conduzidos porlavradores da vizinhança. (…)

No último carroção ia (…) Jasper Rolfe. Ele acenouuma alegre saudação, gritando: ‘Este é o último,Tio George’.

Meu pai, voltando-se para Francis, comentou:‘Quisera que fossem todos nossos’.

Chegando ao portão da fazenda (…) não restavauma única beterraba no campo inteiro. Só entãoele começou a compreender o que Jasper Rolfe quisdizer ao gritar: ‘Este é o último, Tio George!’ (…)

Então meu pai sentou-se num monte de folhasde beterraba — aquele homem que trouxera paraenterrar em casa quatro de seus entes queridos emapenas seis dias; fizera os ataúdes, cavara sepultu-ras e até mesmo ajudara a vestir os mortos — (…)soluçou tal qual uma criança pequena.

Depois, levantou-se, enxugou os olhos com seuenorme lenço vermelho estampado, olhou para océu e disse: ‘Muito obrigado, Pai, pelos élderes de

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nossa ala’”. (Conference Report, abril de 1973,pp. 46–48; ou Ensign, julho de 1973, pp. 36–37)

• Por que você acha que o irmão Goates ficou tãoemocionado com o serviço que lhe foi prestado?

• O que você pode aprender com o fato de que osélderes não esperaram que a família Goates pedisseajuda com as beterrabas?

PONTOS A PONDERAR

• De que modo a compreensão e a empatia sãouma forma de serviço ao próximo?

• Que oportunidades de serviço estão disponíveispara os membros da Igreja?

• Que atos de serviço você pode fazer além dosrealizados na organização da Igreja?

• De que maneira você pode decidir a quem deveservir?

ANOTAÇÕES E IMPRESSÕES:

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