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UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA REGIONAL DE CHAPECÓ UNOCHAPECÓ GRUPO 14: LADRILHO HIDRÁULICO, LAJOTAS DE CONCRETO, PISOS INTERTRAVADOS DE CONCRETO, REVESTIMENTOS TEXTURADOS E ARGAMASSADOS EM GERAL Bruna Mendes Chymene Grando Fernanda dos Santos Lindsey Todeschini Curso de Engenharia Civil Disciplina de Construção Civil II Chapecó – SC, mar. 2012

Trab grupo 14 rev02 sem imagens ladrilhos

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UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA REGIONAL DE CHAPECÓ

UNOCHAPECÓ

GRUPO 14: LADRILHO HIDRÁULICO, LAJOTAS DE CONCRETO, PISOS

INTERTRAVADOS DE CONCRETO, REVESTIMENTOS TEXTURADOS E

ARGAMASSADOS EM GERAL

Bruna Mendes

Chymene Grando

Fernanda dos Santos

Lindsey Todeschini

Curso de Engenharia Civil

Disciplina de Construção Civil II

Chapecó – SC, mar. 2012

Page 2: Trab grupo 14 rev02 sem imagens ladrilhos

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Modelos de Ladrilhos Hidráulicos................................................................. 5

Figura 2: Materiais utilizados para assentamento de Ladrilhos Hidráulicos. ............... 6

Figura 3: Preparação do contrapiso. ........................................................................... 6

Figura 4: Nivelamento das peças. ............................................................................... 6

Figura 5: Acabamento. ................................................................................................ 7

Figura 6: Aplicação da resina sobre os Ladrilhos Hidráulicos. .................................... 7

Figura 7: Cuidados pós-assentamento dos Ladrilhos Hidráulicos. .............................. 7

Figura 8: Piso de concreto Sextavado. ........................................................................ 9

Figura 9: Piso Intertravado do Tipo Raquete. .............................................................. 9

Figura 10: Pisos Intertravados do tipo 16 Faces. ........................................................ 9

Figura 11: Piso Intertravado do Tipo Retangular. ........................................................ 9

Figura 12: Piso Intertravado do tipo Onda. ................................................................ 10

Figura 13: Piso Intertravado do tipo Grama............................................................... 10

Figura 14: Execução das camadas necessárias para assentamento de Pisos

Intertravados. ............................................................................................................ 11

Figura 15: Regularização e compactação da base. .................................................. 12

Figura 16: Colocação de guias de confinamento. ..................................................... 12

Figura 17: Assentamento das peças dos Pisos Intertravados. .................................. 13

Figura 18: Espalhamento de areia sobre os blocos assentados. .............................. 13

Figura 19: Passeio público e rodovia, pavimentados com pisos intertravados. ........ 13

Figura 20: Modelos de placas pré-moldadas de concreto. ........................................ 14

Figura 21: Aplicação da argamassa para assentamento. ......................................... 15

Figura 22: Saca-placas para manutenção das placas de concreto. .......................... 16

Figura 23: Monocamanda, uma alternativa ao reboco tradicional. ............................ 17

Figura 24: Equipamentos necessários para execução da monocamada. ................. 19

Figura 25: Aplicação mecânica da monocamada. ..................................................... 20

Figura 26: Aplicação manual da monocamada. ........................................................ 21

Figura 27: Tipos de acabamentos da monocamada. ................................................ 22

Figura 30: Textura do tipo Grafito. ............................................................................. 24

Figura 28: Aplicação do Marmoratto com desempenadeira de aço. ......................... 24

Figura 29: Polimento da superfície com ajuda de uma politriz. ................................. 24

Figura 31: Aplicação do Grafiato. .............................................................................. 25

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SUMÁRIO

1 LADRILHO HIDRÁULICO ............................... ............................................. 4

1.1 TIPOS DE LADRILHOS HIDRÁULICOS ...................................................... 4

1.2 ASSENTAMENTO ........................................................................................ 5

2 PISOS INTERTRAVADOS ............................... ............................................ 8

2.1 TIPOS DE PISOS INTERTRAVADOS.......................................................... 8

2.2 ASSENTAMENTO ...................................................................................... 10

3 PLACAS PRÉ-MOLDADAS DE CONCRETO (LAJOTAS) ......... .............. 14

3.1 ASSENTAMENTO ...................................................................................... 14

3.1.1 Assentamento de Placas Fixas ...................... ......................................... 15

3.1.2 Assentamento de Placas Removíveis ................. ................................... 15

4 ACABAMENTOS TEXTURADOS DE REVESTIMENTOS ........... ............. 16

4.1 REVESTIMENTO MONOCAMADA ............................................................ 17

4.1.1 Execução da Monocamada ............................ .......................................... 18

4.1.1.1 Aplicação mecânica .................................................................................... 19

4.1.1.2 Aplicação manual ....................................................................................... 20

4.1.1.3 Acabamentos .............................................................................................. 21

4.2 EFEITO CRAQUELADO OU CRAQUELÊ .................................................. 22

4.2.1 Execução do Efeito Craquelado ou Craquelê ......... ............................... 22

4.3 EFEITO MARMORATTO ............................................................................ 23

4.3.1 Execução Marmoratto ............................... ............................................... 23

4.4 GRAFIATO ................................................................................................. 24

4.4.1 Execução do Grafiato .............................. ................................................. 24

4.5 DEMAIS TEXTURAS .................................................................................. 25

5 REFERÊNCIAS BILLIOGRÁFICAS ........................ .................................. 26

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1 LADRILHO HIDRÁULICO

Os ladrilhos hidráulicos são peças de pequenas placas de cerâmica, feitos

com cimento branco, quartzo, diabásio e pó-de-pedra. Podem ser coloridos,

normalmente com até cinco tons, com base em 30 cores de tinta. Os produtos levam

o nome de ladrilho hidráulico porque passam cerca de oito horas debaixo d'água

para a cura.

A espessura das peças varia de 2 cm a 3 cm e o tamanho padrão é de 20 cm

x 20 cm com resistência à tração na flexão de até 5 MPa.

Os ladrilhos possuem alta durabilidade desde que a instalação e manutenção

sejam feitas de acordo com a orientação do fabricante. São de alta resistência ao

desgaste para acabamento de pisos localizados em zonas de trânsito intenso (T.I.).

As normas técnicas dos ladrilhos são:

• NBR 9457 - Ladrilho Hidráulico;

• NBR 9459 - Ladrilho Hidráulico - Formatos e Dimensões;

• NBR 9458/86 - Assentamento de Ladrilho Hidráulico.

1.1 TIPOS DE LADRILHOS HIDRÁULICOS

Ladrilhos Hidráulicos Liso: são aplicados em ambientes internos e

externos, é muito utilizado também em decoração de fachadas. Pode fazer

composição com ladrilhos decorados para dar o acabamento aos ambientes.

Ladrilhos Hidráulicos Decorado: são utilizados para compor tapetes,

bordas e rodapés de ambientes internos e externos. Possuem diversos tamanhos e

formas de decorações, sendo as mais utilizadas, florais e formas geométricas.

Ladrilhos Antiderrapante: é indicado para áreas externas, calçadas e

rampas, todos com características antiderrapante. O ladrilho antiderrapante é um

material de alta resistência à abrasão. Empregado em áreas como: passeio público,

garagem, rampa.

Ladrilhos em Faixa: são peças fabricadas de forma artesanal e personalizada. Os

Ladrilhos são feitos de cimento e na prensa hidráulica. Os ladrilhos em faixa são na

maioria das vezes utilizados para dar acabamento ao ambiente.

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Ladrilhos Florais: são produtos de antiguidade, cuja utilização tem sido

buscada por arquitetos e decoradores. São muitas opções de cores que dão a cada

produto uma originalidade única. A fabricação de ladrilhos florais é feita de uma

matriz de metal que separa as cores que formam o desenho criando os bonitos

motivos florais. São utilizados para compor tapetes, bordas e rodapés de ambientes

internos e externos.

Ladrilhos Centrais: trazem requinte ao ambiente, pois são aplicados como

tapetes, trazendo luxo e sofisticação. A aplicação do ladrilho hidráulico central pode

ser feita em conjunto com outros materiais, como cimento queimado com pó de

mármore ou madeira.

Ladrilhos Contínuos: são peças criadas de forma artesanal e trazem ao

ambiente um aspecto moderno sem perder a origem de sua história na arquitetura

brasileira. Os ladrilhos contínuos são fabricados especialmente para harmonizar o

ambiente.

Ladrilhos Rodapé: aplicados em forma de rodapé, o ladrilho de Rodapé tem

sua característica para proteger, mas também é muito utilizado de forma decorativa.

O que traz qualidade e requinte ao ambiente.

Ladrilhos Tozeto: vem sendo utilizado em ambientes internos e externos,

isto, devido à grande variedade de estilos que trazem vida e elegância ao ambiente.

A principal função é para decorar e personalizar.

Figura 1: Modelos de Ladrilhos Hidráulicos.

1.2 ASSENTAMENTO

Por serem produzidos um a um, os ladrilhos são vendidos sob encomenda e é

preciso cuidados extras na armazenagem e assentamento: as peças devem ser

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guardadas sobre paletes face a face e ser assentadas no estágio final da obra, para

evitar que sujem ou quebrem devido à porosidade do ladrilho.

A aplicação em calçadas e áreas públicas dispensa a resina protetora, mas a

área também deve estar livre de sujeiras.

Normalmente o assentamento é feito com junta seca, sendo as peças

colocadas próximas uma das outras. Caso o cliente opte pela colocação rejuntada,

deverá utilizar rejunte especial fornecido pelo fabricante. A seguir está apresentado

como assentar esse tipo de revestimento.

Material utilizado e equipamentos de

segurança: Luva, óculos de segurança,

máscara, desempenadeira de aço,

desempenadeira denteada, régua de alumínio de

1 m, colher de pedreiro, uma caixa de massa e

trincha. Para o acabamento: rolo de pêlo curto,

resina especial (fornecida pelo fabricante) e

pano úmido alvejado limpo.

Preparação do contrapiso : Com o

contrapiso nivelado e limpo faz-se uma camada

de argamassa de aproximadamente 1 cm de

espessura. Utiliza-se a caixa de massa para

evitar sujar o espaço e a desempenadeira

denteada. No caso de peças com tons claros

como bege, branco e craft-claro, opta-se pelo

uso de argamassa branca.

Nivelamento das peças: O ladrilho

possui de 2 cm a 3 cm de espessura e a

diferença tolerável entre as peças é de até 2

mm. Essa diferença deverá ser tirada durante o

assentamento, colocando mais ou menos

Figura 2: Materiais utilizados para assentamento de Ladrilhos Hidráulicos.

Figura 3: Preparação do contrapiso.

Figura 4: Nivelamento das peças.

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argamassa na face interior do ladrilho. É preciso ficar sempre atento para que as

peças estejam com a mesma altura. Importante: certificar-se de que as pontas do

ladrilho também estão com argamassa, para evitar que as peças trinquem depois de

assentadas.

Assentamento : Pressiona-se a peça para fixá-la. Nunca se deve utilizar

martelo de borracha, pois o ladrilho pode trincar e marcar, ficando visível quando

estiver molhado ou resinado. Caso haja respingos ou sobras, deve-se limpar

imediatamente com esponja umedecida em água ou pano limpo para evitar que a

argamassa seque e manche a peça. Se isso acontecer, será necessário passar

levemente lixa d'água nº 100.

Acabamento : Limpar a peça com um pano

bem úmido e esperar secar. Passar lixa d'água nº 100

bem de leve e depois com a trincha remover a poeira.

Aplicação da resina : Utilizar rolo de lã curto ou rolo de espuma para passar

a resina, sempre no mesmo sentido (vaivém) e nunca

em cruz. Serão necessárias três demãos, com intervalos

de oito horas entre cada uma. É aconselhável também

passar uma demão de cera industrial. Observação: após

a primeira demão de resina, fazer o reparo de pequenos

espaços entre as peças com pó de rejunte. Limpar o

excesso com a lixa.

Cuidados pós-assentamento: Certificar-se de que

as peças estão niveladas. Liberar a passagem sobre o piso

após 12 horas. Caso não seja possível, cobrir os ladrilhos

com um plástico e, por cima, utilizar papelão microondulado.

Jamais colocar papelão ou jornal diretamente sobre o piso

para não manchar.

Figura 5: Acabamento.

Figura 6: Aplicação da resina sobre os Ladrilhos Hidráulicos.

Figura 7: Cuidados pós-assentamento dos

Ladrilhos Hidráulicos.

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Dicas importantes:

• Iniciar a colocação dos ladrilhos puxando a linha para manter o caimento

do contrapiso, alinhando e movendo o esquadro normalmente;

• Começar o assentamento pelo lado aparente para que, em caso de

recortes, estes fiquem menos visíveis;

• É ideal realizar o assentamento de até 1 m² por vez;

• Em ambientes internos, pode-se aplicar uma camada de resina antes de

realizar o assentamento. Para isso, limpar a peça, passar a resina e

esperar o tempo indicado de secagem. Com isso, haverá menos risco de

manchar a peça;

• A manutenção posterior requer apenas água e sabão neutro e, se houver

preferência, cera líquida incolor a cada 15 dias, para conservar a resina.

2 PISOS INTERTRAVADOS

Os pavimentos intertravados são formados por blocos de concreto os quais,

em sua fabricação, têm a possibilidade de acrescentar a composição de duas ou

mais cores na superfície. Possuem várias formas e tamanhos, sendo chamados

comercialmente de Paver. Podem ser usados em pavimentos de passeio público ou

viárias, estacionamentos, condomínios residenciais, jardins, indústrias, praças, etc.

Apresentam características como permeabilização, sendo considerado

ecologicamente correto, permitindo a drenagem das águas da chuva e evitando a

impermeabilização do solo, podem ser aplicados piso táteis, os quais norteiam

pessoas com deficiências visuais e físicas, permitindo sua independência na

locomoção, podem ser retirados e recolocados, permitindo manutenções

subterrâneas, apresentam menor temperatura superficial durante o dia e melhor

visibilidade a noite. Além disso, seu assentamento é fácil, possui vida útil longa,

baixa manutenção e não requer mão-de-obra especializada para a sua aplicação.

2.1 TIPOS DE PISOS INTERTRAVADOS

São várias as formas, cores, tamanhos e características mecânicas que estão

citadas a seguir.

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Sextavado:

Figura 8: Piso de concreto Sextavado.

Raquete:

Figura 9: Piso Intertravado do Tipo Raquete.

16 Faces:

Figura 10: Pisos Intertravados do tipo 16 Faces.

Retangular:

Figura 11: Piso Intertravado do Tipo Retangular.

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10

Onda:

Figura 12: Piso Intertravado do tipo Onda.

Grama:

Figura 13: Piso Intertravado do tipo Grama.

2.2 ASSENTAMENTO

O assentamento deve ser projetado conforme a finalidade dos pisos

intertravados. De forma geral, é necessário preparar a base, acrescentar camadas

de pedrisco e areia para posterior assentamento dos blocos, conforme descrito a

seguir.

Para o tráfego leve, como em pavimentos para passeio, é necessário ter

blocos com resistência a 35 MPa e espessura de 6 cm. É preciso uma camada de 3

a 5 cm de areia acima da camada de solo, denominada base.

Já para tráfego médio, os blocos devem resistir de 35 a 50 MPa com

espessura de 8 cm. Acima da base deve ser acrescentada uma camada de 10 cm

de pedrisco e outra camada de areia com 3 a 5 cm de espessura.

Para tráfego pesado, como em vias mais movimentadas e com fluxo de

automóveis pesados, é necessário obter camadas de 30 cm de brita, 15 cm de

pedrisco, 3 a 5 cm de areia. Os blocos devem resistir de 35 a 50 MPa com

espessura de 10 cm.

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Em Pisos Grama, acima

espessura de 2 a 3 cm. Em meio aos vazados dos blocos adiciona

grama.

A Figura a seguir ilustra estas camadas.

Figura 14: Execução das camadas necessárias para assentamen

Como citado anteriormente, a forma de execução das camadas necessárias

ao assentamento dos pisos intertravados são iguais, variando apenas a espessura.

Portanto a execução deve segui

• Equipamentos necessári

pedreiro, Enxada, Trena, Martelo de borracha, Blocos de Paver, Pedrisco e

Areia fina.

• Fazer reforços (se necessário) na base para obter um melhor travamento;

Fazer a regularização e a compactação da base com

compactador, conforme cada caso

planicidade do piso.

Em Pisos Grama, acima do solo deve-se adicionar apenas areia com

espessura de 2 a 3 cm. Em meio aos vazados dos blocos adiciona

A Figura a seguir ilustra estas camadas.

: Execução das camadas necessárias para assentamento de Pisos Intertravados.

Como citado anteriormente, a forma de execução das camadas necessárias

ao assentamento dos pisos intertravados são iguais, variando apenas a espessura.

Portanto a execução deve seguir os seguintes passos:

Equipamentos necessários: Placa vibratória, Linha de náilon, Colher de

pedreiro, Enxada, Trena, Martelo de borracha, Blocos de Paver, Pedrisco e

Fazer reforços (se necessário) na base para obter um melhor travamento;

Fazer a regularização e a compactação da base com placa vibratória ou rolo

compactador, conforme cada caso. O caimento mínimo é de 1%, +

11

se adicionar apenas areia com

espessura de 2 a 3 cm. Em meio aos vazados dos blocos adiciona-se a terra e a

to de Pisos Intertravados.

Como citado anteriormente, a forma de execução das camadas necessárias

ao assentamento dos pisos intertravados são iguais, variando apenas a espessura.

os: Placa vibratória, Linha de náilon, Colher de

pedreiro, Enxada, Trena, Martelo de borracha, Blocos de Paver, Pedrisco e

Fazer reforços (se necessário) na base para obter um melhor travamento;

placa vibratória ou rolo

%, +- 5mm/metro na

Page 12: Trab grupo 14 rev02 sem imagens ladrilhos

Figura

• Colocar brita no caso de tráfego pesado ou pedrisco para

pode ser espalhada com carrinho manual ou pá carregadeira em grandes

áreas, uniformizando com réguas metálicas, e em seguida compactar.

• Colocação de areia ou pó de pedra, no caso de tráfegos médio ou pesados.

Para o caso de tráfego

compactação do solo (base).

• Instalação de guias de concreto para confinamento do piso intertravado.

Estas contenções laterais evitam que os blocos deslizem.

Figura

• Logo após começa o assentamento das peças, em áreas maiores usa

linha a cada 2 metros, tanto no sentido transversal quanto no longitudinal do

paver para que não se perca o alinhamento das peças;

Figura 15: Regularização e compactação da base.

Colocar brita no caso de tráfego pesado ou pedrisco para

pode ser espalhada com carrinho manual ou pá carregadeira em grandes

áreas, uniformizando com réguas metálicas, e em seguida compactar.

Colocação de areia ou pó de pedra, no caso de tráfegos médio ou pesados.

Para o caso de tráfego leve, a camada de areia é colocada logo após a

compactação do solo (base).

Instalação de guias de concreto para confinamento do piso intertravado.

Estas contenções laterais evitam que os blocos deslizem.

Figura 16: Colocação de guias de confinamento.

Logo após começa o assentamento das peças, em áreas maiores usa

linha a cada 2 metros, tanto no sentido transversal quanto no longitudinal do

para que não se perca o alinhamento das peças;

12

Colocar brita no caso de tráfego pesado ou pedrisco para tráfego médio, que

pode ser espalhada com carrinho manual ou pá carregadeira em grandes

áreas, uniformizando com réguas metálicas, e em seguida compactar.

Colocação de areia ou pó de pedra, no caso de tráfegos médio ou pesados.

leve, a camada de areia é colocada logo após a

Instalação de guias de concreto para confinamento do piso intertravado.

Logo após começa o assentamento das peças, em áreas maiores usa-se uma

linha a cada 2 metros, tanto no sentido transversal quanto no longitudinal do

Page 13: Trab grupo 14 rev02 sem imagens ladrilhos

Figura 17

• A fuga deixada entre as peças não pode ultrapassar 5 mm;

• Depois de terminado o assentamento das peças, é passado a

ou rolo compactador para fazer o assentamento definitivo dos blocos;

• Em seguida é feit

sobre o piso com auxilio de

novamente;

Figura 18: Espalhamento de areia sobre os blocos assentados.

• Para finalizar, varrer todo o piso para a retirada da areia que ficou em cima

pavimento já pode ser liberado para o tráfego.

Figura 19: Passeio público

17: Assentamento das peças dos Pisos Intertravados.

A fuga deixada entre as peças não pode ultrapassar 5 mm;

Depois de terminado o assentamento das peças, é passado a

ou rolo compactador para fazer o assentamento definitivo dos blocos;

Em seguida é feito o selamento das juntas com areia fina, que é espalhada

sobre o piso com auxilio de uma vassoura e passado o rolo compactador

: Espalhamento de areia sobre os blocos assentados.

Para finalizar, varrer todo o piso para a retirada da areia que ficou em cima

pavimento já pode ser liberado para o tráfego.

: Passeio público e rodovia, pavimentados com pisos intertravados.

13

: Assentamento das peças dos Pisos Intertravados.

A fuga deixada entre as peças não pode ultrapassar 5 mm;

Depois de terminado o assentamento das peças, é passado a placa vibratória

ou rolo compactador para fazer o assentamento definitivo dos blocos;

eia fina, que é espalhada

e passado o rolo compactador

: Espalhamento de areia sobre os blocos assentados.

Para finalizar, varrer todo o piso para a retirada da areia que ficou em cima. O

e rodovia, pavimentados com pisos intertravados.

Page 14: Trab grupo 14 rev02 sem imagens ladrilhos

14

• Deve-se tomar cuidado para o piso não ser lavado nos primeiros sete dias

para um melhor selamento das juntas.

3 PLACAS PRÉ-MOLDADAS DE CONCRETO (LAJOTAS)

As placas pré-moldadas de concreto, mais conhecidas como lajotas, podem

ser fabricadas com as mais variadas cores, texturas e tamanhos, porém devem

possuir resistência a compressão do concreto de 35 MPa e espessura mínima de 30

mm.

As características das lajotas resumem-se em elevada durabilidade, conforto

de rolamento, sendo adequado ao tráfego de cadeirantes e deficientes visuais por

aceitarem pisos táteis, são antiderrapantes e dependendo do projeto, podem ser

drenantes, quando as placas são removíveis.

Podem ser usados em pavimentos de passeio público ou onde há tráfego

pesado, estacionamentos, condomínios residenciais, jardins, praças, etc.

A figura a seguir ilustra as variadas texturas, cores e tamanhos.

Figura 20: Modelos de placas pré-moldadas de concreto.

3.1 ASSENTAMENTO

Há duas formas de assentar as lajotas. Pode ser fixa, assentada com

argamassa sobre base de concreto, ou removível, a qual é assentada diretamente

Page 15: Trab grupo 14 rev02 sem imagens ladrilhos

15

sobre a base ou como piso elevado. Porém, há ainda a finalidade do pavimento fixo,

que pode ser para pedestres, veículos leves ou para veículos pesados.

As placas removíveis são destinadas somente para veículos leves.

A seguir é descrito os processos para a execução do assentamento,

separados por método.

3.1.1 Assentamento de Placas Fixas

• Compactação do solo • Preparação da base.

Para pedestres: a base deve ser em concreto magro com espessura de 3 a 5 cm aplicada sobre o solo compactado. Para veículos leves (entrada de carros): concreto traço 1:2:4 com 5 cm de espessura, armado com tela de aço CA 60 de 4,2 mm e malha de 10 x 10 cm. A cura deve ser de 3 dias. Para veículos pesados (Caminhões, carro-forte): deve-se consultar o fabricante.

• Aplicação de uma camada de argamassa tipo “farofa”, ou seja, com consistência seca, levemente úmida, traço 1:6 (cimento:areia).

• Antes de assentar as placas, verificar o nivelamento do contrapiso e corrijir eventuais diferenças de nível. A argamassa deve ser adensada e nivelada.

• Umedecer a superfície do contrapiso e as placas a seres assentadas.

• Assentamento das placas. Pode ser utilizado um martelo de borracha. O tempo mínimo de cura da argamassa é de 2 dias.

• Aplicação do rejunte. • Limpeza final. Deverá ser efetuada duas semanas após rejuntamento.

3.1.2 Assentamento de Placas Removíveis

• Compactação do solo, que servirá como base. • Lançamento de 3 a 4 cm de brita graduada ou bica corrida compactadas e

uma armação com tela de aço CA 60 de 4,2 mm e malha de 10 x 10 cm. • Assentamento das placas sobre o pó-de-brita. • Para manutenção, as placas devem ser retiradas e recolocadas com a ajuda

de um saca-placas.

Figura 21: Aplicação da argamassa para assentamento.

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Figura 22: Saca-placas para manutenção das placas de concreto.

4 ACABAMENTOS TEXTURADOS DE REVESTIMENTOS

O revestimento é a camada externa que cobre a alvenaria, metais ou

madeira, dando-lhes um aspecto visual mais agradável. Sua principal finalidade é

regularizar as superfícies de paredes, tetos, muros e fachadas, resguardando-as das

intempéries do desgaste de maneira geral.

Como qualidades essenciais de um revestimento podem ser citadas a

resistência ao choque, a esforços de abrasão, a durabilidade, impermeabilidade e a

estética. É importante ressaltar que não é função do revestimento dissimular

imperfeições grosseiras da base.

Os revestimentos das paredes consistem em camadas de chapisco, emboço,

reboco e um acabamento, podendo este ser papel de parede, tinta ou efeitos

texturizados.

Massa raspada, travertino, nomocamada e granito lavado são exemplos de

argamassas decorativas que criam efeitos e texturas variadas, atuando como reboco

e pintura. A seguir é especificado o método de aplicação destes efeitos.

Efeito Composição Aplicação e cuidados

Granito lavado

Cimento (branco ou cinza) e pedras naturais moídas

britadas

A aplicação da massa é manual, sempre de cima para baixo. A lavagem da nata com água é seguida pela

lavagem com ácido muriático, feita depois da cura. Por último, retira-se o excesso de ácido com água. Na lavagem da nata, utilizar nebulizadores para não

arrancar a granilha

Massa raspada

Cimento (branco ou cinza), minerais, cal

hidratada, pigmentos e aditivos

Aplicação mecânica (projetada) ou manual, feita com desempenadeira e colher de pedreiro. Assim que

adquire mais resistência, a massa é raspada com as costas de um serrote

Travertino (imita mármore

travertino)

Cimento, cal, calcário, pigmentos e aditivos

Aplicação mecânica (projetada) ou manual, feita em duas fases. A primeira cobre o substrato (camada plana) e a segunda é chapiscada e depois parcialmente alisada com desempenadeira de aço dando o efeito travertino. Em dias quentes, hidratar a base para que o substrato

não absorva água da argamassa

Page 17: Trab grupo 14 rev02 sem imagens ladrilhos

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Em casos de reformas, para realizar os acabamentos de revestimento com

qualidade, é necessário que as superfícies estejam preparadas. A superfície deve

estar firme, limpa, seca, sem poeira ou mofo. As partes soltas ou mal aderidas

devem ser eliminadas, raspando, lixando ou escovando a superfície. As partes

mofadas podem ser lavadas com água sanitária. Com relação a imperfeições

profundas, as mesmas devem ser corrigidas com reboco, porém deve-se ter cuidado

com o tempo de secagem, no mínimo 28 dias de cura.

A maioria dos produtos já vem prontos de fábrica para o uso, no

entanto para todos os produtos deve-se fazer a homogeneização e diluição para

melhor aproveitamento dos mesmos. Na maioria das vezes, existem tintas

específicas que garantem as texturas.

São várias as formas de acabamento do revestimento. A seguir serão

apresentados os revestimentos texturizados, ou texturados mais utilizados no

mercado.

4.1 REVESTIMENTO MONOCAMADA

O revestimento monocamada é utilizado como revestimento externo de

paredes, em alternativa ao reboco tradicional. Consiste em uma argamassa aplicada

em uma só camada que cumpre todas as funções de proteção e decoração como

um reboco tradicional, conforme ilustra a figura a seguir.

Figura 23: Monocamanda, uma alternativa ao reboco tradicional.

A ARDM (Argamassa para Revestimento Decorativo Monocamada) é

constituída pela mistura homogênea de materiais básicos, os quais podem variar

conforme o fabricante: cimento branco estrutural, agregado leve de diâmetro máximo

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18

1,2 mm, cal hidratada, pigmentos minerais inorgânicos, retentor de água,

incorporador de ar, fungicidas e plastificantes.

O produto consiste de um material em pó, industrializado, fornecido em sacos

de 30 kg para ser misturado com água e resultar em uma argamassa pronta para ser

aplicada, o produto já vem preparado sendo apenas necessário adicionar água em

obra, desta forma, não há risco do reboco ser mal dosado.

Esta facilidade proporciona um maior rendimento de mão-de-obra uma vez

que sua aplicação é direta e dispensa acabamento. Suas principais vantagens são:

uma vasta gama de cores, impermeabilidade, elasticidade, resistência mecânica,

elevada aderência e fácil manutenção, porém não é recomendado em superfícies

inclinadas ou que vão ser enterradas ou submersas em água.

A monocamada é ideal para edifícios em alvenaria estrutural, sistema em que

o prumo e a planicidade são os mais precisos possíveis. Ela torna-se antieconômica

em basses muito irregulares.

Um dos principais problemas da monocamada é a fendilhação. Busca-se que

o RDM não apresente manifestações patológicas com o passar do tempo, uma vez

que no Brasil as obras mais antigas que empregaram esse tipo de revestimento têm

em torno de quatro anos e não há, ainda, um longo histórico de utilização.

4.1.1 Execução da Monocamada

A maioria das monocamadas pode ser aplicada manualmente, em alguns

casos usam-se máquinas para se fazer a aplicação. Para uma maior durabilidade e

estética é necessário que a execução seja de qualidade para evitar patologias.

Para execução da monocamada são necessários os seguintes materiais e

ferramentas: Argamassa para RDM, Água, Tela de Fibra de vidro, tratada com

poliéster, com malha 9 x 9 mm, Perfis metálicos tipo “U”, Régua lisa usualmente

denominada “penteadeira”, Desempenadeira metálica com cantos virados,

Equipamento de projeção (mistura, transporte e aplicação do material), Misturador

de eixo horizontal (se for aplicação manual), Régua de perfil I e desempenadeira

“gang nail”.

A figura a seguir ilustra os equipamentos necessários.

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Figura 24: Equipamentos necessários para execução da monocamada.

4.1.1.1 Aplicação mecânica

A aplicação do revestimento com projeção exige equipamento provido de

mangote e bico projetor. Além disso, são empregadas as ferramentas anteriormente

apresentadas.

A projeção de argamassa da primeira demão é feita de forma circular, na

espessura de 5 a 7 mm, ilustrado na foto 10, da Figura 25 . Em seguida, executa-se

o estriamento com a desempenadeira denteada. Essa primeira demão pode ser

chamada de demão de sacrifício ou regularização, cuja função é uniformizar a

superfície do substrato, de bases com características diferentes (alvenaria, concreto

e, eventualmente, algum chapisco).

Com essa primeira demão obtém-se um único substrato, o qual receberá a

camada final do revestimento. Isso é importante porque uniformiza a base,

considerando a capacidade de absorção, temperatura e planicidade.

Após essa demão, aplica-se a tela de reforço de fibra de vidro, recomendada

pelos fabricantes para ser utilizada na interface estrutura-vedação e nos cantos dos

vãos de janelas e portas (foto 11 da Figura 25).

A segunda demão é feita de cima para baixo na forma de filetes contínuos

horizontais, formando faixas menores de 2,0 m de largura, conforme ilustra a foto 12

na Figura 25.

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Após a projeção dessa demão, a argamassa é imediatamente estriada com

uma régua penteadeira a fim de tornar a superfície mais plana possível. Isso elimina

possíveis bolhas de ar no interior do revestimento e facilita posterior sarrafeamento,

executado com o lado liso da mesma régua.

Para o acabamento raspado deixa-se a argamassa endurecer até atingir o

ponto de raspagem que varia, dependendo da temperatura ambiente, de 3 a 5 h.

Figura 25: Aplicação mecânica da monocamada.

4.1.1.2 Aplicação manual

Na aplicação manual apenas o equipamento de mistura e projeção não é

exigido. Pode-se misturar a argamassa em uma argamassadeira de eixo horizontal.

As demais ferramentas são as mesmas empregadas na execução com projeção

mecânica.

A aplicação da primeira demão é feita com a régua lisa ou desempenadeira

metálica na espessura de 5 a 7 mm sobre o substrato conforme ilustra a foto 13 da

Figura 26.

Em seguida, é executado o estriamento com a régua penteadeira,

aguardando-se aproximadamente 10 min para a aplicação da segunda demão. Após

a primeira demão, caso seja necessário, aplica-se a tela de reforço de fibra de vidro

(foto 11 da Figura 25).

A segunda demão é aplicada da mesma forma que a primeira, em faixas

menores de 2,0 m, conforme ilustra a foto 14 da Figura 26. Após a aplicação dessa

demão, a argamassa é imediatamente estriada com uma régua penteadeira a fim de

tornar a superfície mais plana possível. Assim, eliminará prováveis bolhas de ar no

revestimento, facilitando posterior sarrafeamento, executado com o lado liso da

mesma régua.

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Figura 26: Aplicação manual da monocamada.

4.1.1.3 Acabamentos

A próxima etapa de aplicação do produto depende do tipo de acabamento que

se deseja obter podendo-se ter quatro tipos distintos: raspado, alisado, chapiscado e

travertino.

O acabamento raspado é o mais utilizado e está ilustrado na foto 15 da Figura

27. Para que se obtenha o acabamento raspado, quando o revestimento atingir o

ponto de raspagem (que varia, dependendo da temperatura ambiente, de 3 a 5 h),

deve-se utilizar a régua metálica perfil "I" ou a desempenadeira do tipo gang nail

para raspar a argamassa.

O acabamento alisado, apresentado na foto 16 da Figura 27, é executado

com desempenadeira lisa logo após a aplicação da última camada. No acabamento

chapiscado (foto 17 da Figura 27), o chapisco é aplicado com equipamento de

projeção ou chapiscadeira manual logo após a segunda demão, em uma camada de

2 a 3 mm de espessura.

Para o acabamento travertino, ilustrado na foto 18 da Figura 27, realiza-se

todos os passos do acabamento chapiscado e em seguida amassa-se ligeiramente o

chapisco com desempenadeira metálica ou colher de pedreiro.

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Figura 27: Tipos de acabamentos da monocamada.

Durante a execução devem ser tomados os seguintes cuidados:

• Misturar a argamassa sempre mecanicamente, respeitando-se, a cada nova

mistura, o mesmo tempo de mistura e a mesma quantidade de água

adicionada ao pó, em função da orientação de cada fabricante específico;

• A argamassa não pode ser aplicada sob tempo úmido ou chuvoso, já que a

água pode infiltrar pelo revestimento ainda fresco alterando a relação

água/materiais secos e, por conseqüência, a coloração;

• A aplicação e a raspagem do RDM em uma determinada fachada devem ser

feitas sempre de maneira uniforme, ou seja, não se deve, na mesma fachada,

raspar um mesmo pano em períodos diferentes. Caso esse procedimento não

seja seguido, poderá acarretar diferenças de tonalidade em um mesmo pano.

4.2 EFEITO CRAQUELADO OU CRAQUELÊ

Trata-se de um efeito especial que deixam as paredes com uma aparência de

tinta "quebrada".

4.2.1 Execução do Efeito Craquelado ou Craquelê

Os materiais utilizados para este efeito são: rolo de aplicação de textura,

texturatto liso, brocha, lixa fina, tinta acrílica com efeito metalizado, rolo de lã de

carneiro de pelos baixos e bandeja para tinta.

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Primeiro isola-se as paredes laterais com fita crepe, então se aplica na

superfície já preparada, sem partículas soltas, uma demão de texturatto liso sobre a

superfície com o rolo de aplicação de textura, tomando o cuidado em se deixar a

camada fina e homogênea. Com a textura ainda úmida, usa-se a brocha para dar

batidas leves sobre a superfície, criando-se uma textura baixa e pontilhada.

Depois de 24 horas de secagem deve-se lixar a superfície suavemente e

remover o pó. Em seguida, aplicam-se duas ou três demãos com tinta de efeito

metalizado com um rolo de lã de carneiro de pelos baixos, respeitando sempre o

intervalo de secagem entre as demãos.

Criam-se cada vez mais materiais específicos, para facilitar a vida dos

decoradores. Pensando nisso, a Plaid criou o Craquelê de Tintas para paredes, que

é capaz de transformar facilmente qualquer ambiente.

O craquelador pode ser utilizado com tintas Glaze, Latex ou Acrílicas. O efeito

é duradouro, podendo ser utilizado tanto em paredes internas quanto externas.

O produto é vendido em embalagem de 1,42L. Para aplicá-lo, é necessário preparar

a parede com tinta acrílica fosca ou latex acetinado, aplicar uma demão de

craquelador, esperar secar de três a seis horas e, por fim, aplicar uma nova demão

de tinta glaze, acrílica fosca ou latex acetinado.

A aplicação deve ser feita sempre em uma única direção, sem voltar o pincel,

pois a tinta vai craquelando quase que instantâneamente.

4.3 EFEITO MARMORATTO

O marmoratto cria um impressionante efeito de uma pedra de mármore. O

mármore faz parte da antiga história greco-romana, onde já era utilizado na

arquitetura, seu brilho espelhado produz um toque de sofisticação e requinte aos

ambientes.

4.3.1 Execução Marmoratto

Os materiais utilizados para a execução do marmoratto são: desempenadeira

de aço com cantos arredondados, espátula de aço, texturatto, cera incolor pastosa,

politriz.

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Para a execução do marmoratto aplica-se a textura

com a desempenadeira de aço com bordas arredondadas,

espalhando a textura e deixando a superfície irregular .

Após a secagem da primeira demão, em um

intervalo de tempo de 06 a 08 horas, aplica-se a segunda

demão. Aguarda-se a secagem e em seguida aplica-se a

terceira demão, criando as manchas, nivelando e

compactando a superfície, obtendo-se um acabamento

manchado.

Depois de seca a terceira demão aplica-se a

cera em toda superfície com a ajuda da

desempenadeira e espera-se 15 minutos

aproximadamente para a secagem. Com a ajuda de

uma politriz deixa-se a superfície polida e brilhante.

4.4 GRAFIATO

Este estilo de pintura texturizada consagrou-se na área de desing de

interiores e aos poucos, novas técnicas são criadas para modernizar o grafiato.

A imagem a seguir ilustra a textura deste estilo, que pode ser em qualquer

cor.

Figura 30: Textura do tipo Grafito.

4.4.1 Execução do Grafiato

Os materiais utilizados na execução do grafiato são: lona de plástico,

seladora acrílica, textura em lata, desempenadeira de aço, espátula de aço, rolo de

espuma, desempenadeira de plástico, fita crepe, pano de algodão, bandeja grande,

rolo de espuma grande ou pequeno, lixa e escova.

Figura 28: Aplicação do Marmoratto com

desempenadeira de aço.

Figura 29: Polimento da superfície com ajuda de uma politriz.

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Para sua execução, é necessário preparar corretamente a superfície,

removendo partículas soltas com lixa e escova. Se no caso a alvenaria não tiver

emboço é necessário que se faça um acabamento com argamassa nas juntas, para

dar um melhor aspecto.

Em seguida, aplica-se na parede um fundo preparador ou seladora, que

regula a absorção da base e garante maior aderência do produto à superfície.

Depois que o fundo estiver seco pode-se aplicar a massa que já vem pronta para ser

aplicada, com uma desempenadeira de aço é aplicada à massa na parede, para se

produzir o efeito é utilizada uma desempenadeira de plástico.

Os efeitos podem ser variados, vertical, horizontal e inclinado. É importante

salientar que o serviço deve ser executado de forma contínua para evitar emendas.

O grafiato tem opções de algumas cores, porém se utilizado na cor branca

pode ser pintado da cor desejada.

Figura 31: Aplicação do Grafiato.

4.5 DEMAIS TEXTURAS

Com o avanço da tecnologia, empresas voltadas a estética das edificações

vem apostando em novas texturas que garantam conforto e elegância aos

ambientes.

Desta forma, existem muitas outras texturas já lançadas no mercado, sendo a

maioria adquirida com uma massa ou simplesmente tintas específicas, cujas

execuções aproximam-se ou igualam-se às citadas anteriormente.

Podem ser citados ainda efeitos como Travertino, Trapeado, Chapiscado,

Chapiscado ondulado ou com bandeirola, Repuxado, Casca de Árvore, madeira,

efeito aço escovado, metalizado, jeans, esponjado, camurça ou outros tecidos.

Pode-se ainda soltar a imaginação e inventar no momento da aplicação das

massas.

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5 REFERÊNCIAS BILLIOGRÁFICAS

NAKAMURA, Juliana. Assentamento de piso cimentício. Disponível em: <http://www.equipedeobra.com.br/construcao-reforma/23/artigo139195-1.asp>. Acesso em: 15/03/2012.

Prefeitura da Cidade de São Paulo. Conheça as regras para arrumar a sua calçada. 1º Seminário Paulistano de Calçadas - São Paulo 2004 e Fórum Paulistano de Passeio Público - São Paulo 2005.

Prefeitura da Cidade de São Paulo. Sistemas Integrados de Calçadas.

Calçadas com placas de concreto. Disponível em: <http://www.euseiquemtem.com.br/home/index.php?option=com_content&view=article&id=68&Itemid=84>. Acesso em: 15/03/2012.

Calçadas com placas de concreto. Disponível em: <http://www.paranaobras.com.br/index.php/revestimentos/pisos/calcadas/calcadas-de-placas-concreto>. Acesso em: 15/03/2012.

TATEOKA, Thays. Ladrilhos hidráulicos. Disponível em: <http://www.equipedeobra.com.br/construcao-reforma/19/artigo103311-1.asp>. Acesso em: 03/03/2012.

Colocação. Disponível em: <http://www.dallepiagge.com.br/colocacao.php>. Acesso em: 03/03/2012.

Ladrilhos Hidráulicos. Disponível em: <http://www.rochbeton.com.br/ladrilhos/hidraulicos.php>. Acesso em: 18/02/2012.

Efeitos Especiais. Disponível em: <http://www.piniweb.com.br/construcao/noticias/efeitos-especiais-85197-1.asp>. Acesso em: 18/02/2012.

Argamassas decorativas. Disponível em: <http://www.revistatechne.com.br/engenharia-civil/115/artigo33039-1.asp>. Acesso em: 14/03/2012.

NBR 13756- Revestimento de piso interno ou externo- Procedimento.

Como fazer o assentamento de piso de concreto intertravado. Disponível em:

<http://www.fkct.com.br/pisos_de_concreto_intertravados.html>. Acesso em:

15/03/2012.

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27

Panaobras. Disponível em:

<http://www.fkct.com.br/pisos_de_concreto_intertravados.html>. Acesso em:

15/03/2012.

Calçadas. Disponível em:

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