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Técnico de Restauração Variante Cozinha – Pastelaria Ano lectivo 2010 / 2011 2ºB IMP.EPFF.010-00 A Economia Portuguesa na Actualidade Economia, Rui Carvalho Adriana Jordão, Nº1 Jorge Ângela,

trabalho de economia (2)(1)

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Page 1: trabalho de economia (2)(1)

Técnico de Restauração Variante Cozinha – Pastelaria

Ano lectivo 2010 / 2011

2ºB

IMP.EPFF.010-00

A Economia Portuguesa na Actualidade

Economia, Rui Carvalho

Adriana Jordão, Nº1

Jorge Ângela, Nº11

Raquel Santos, Nº18

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Índice

Introdução………………………………………………………………………………………………………Pág.3

Estrutura da população………………………………………………………………………………….Pág4;5;6;7

Movimento migratório……………………………………………………………………………Pág7;8;9;10;11;12;13

População activa……………………………………………………………………………………………Pág13;14;15

Estrutura da produção e da despesa nacional…………………………………………………Pág15;16;17;18

Relações económicas com o exterior…………………………………………………….Pág19;20;21;22;23;24;25;26;27;28;29;30;31

Recursos humanos: educação e formação profissional e I&D…………………………Pág32 e33

Competitividade das empresas……………………………………………………………………..Pág 33 e34

Nível de vida e justiça social …………………………………………………………………………Pág 34;35;36

Conclusão…………………………………………………………………………………………………….Pág37

Webgrafia……………………………………………………………………………………………………Pág38

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Introdução

O tema deste trabalho é a economia portuguesa na actualidade e vamos

falar na estrutura da população, movimento migratório, população activa,

estrutura da produção e da despesa nacional, relações económicas,

recursos humanos: educação e formação profissional e I&D,

competitividade das empresas e nível de vida e justiça social

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Estrutura da população

A evolução da população portuguesa reflecte, através da análise dos

seus indicadores demográficos, as características da população em termos

da sua estrutura etária.

A estrutura etária, ou seja, a composição da população por idades, é

muito importante para se compreender e estudar a população de um país

ou região, pois, por exemplo, poderá saber-se se a população tenderá a

aumentar ou diminuir a partir da sua tendência para o envelhecimento ou

juventude.

Assim, por exemplo:

Quanto maior for a taxa de natalidade, maior será a

percentagem de população jovem, o que leva a um crescimento da

população;

Quanto menor for a taxa de mortalidade, maior vai ser

a esperança média de vida, o que leva a um aumento da percentagem

de idosos e, geralmente, a uma diminuição do crescimento da

população.

A estrutura etária de uma população pode ser representada

graficamente, através de uma pirâmide etária ou pirâmide de idades.

As pirâmides etárias permitem, através da sua forma e irregularidades:

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Identificar a estrutura etária (por exemplo se a população

é jovem ou idosa);

Conhecer os acontecimentos passados;

Fazer projecções futuras.

Normalmente, para se caracterizar a estrutura etária de uma população

utilizam-se os grupos etários, que dividem a população em:

Jovens – dos 0 aos 14 anos;

Adulta – dos 15 aos 64 anos;

Idosa – a partir dos 65 anos.

 

Como

podemos

verificar

no gráfico

ao lado, a

base da

pirâmide

etária

está a

estreitar-

se,

devido à

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redução da taxa de natalidade, demonstrando tendência de

envelhecimento da população portuguesa. A partir, da percentagem dos

jovens com mais de 15 anos, começa-se a detectar uma ligeira subida,

enquanto a percentagem da população com mais de 65 anos de idade,

começa a diminuir.

A forma assumida pela pirâmide etária de um país está relacionada com o

seu nível de desenvolvimento, além disso num país desenvolvido as

pirâmides etárias encontram-se com um topo largo e uma base estreita,

enquanto aos países em desenvolvimento as pirâmides etárias

encontram-se com uma base larga e um topo estreito.

O envelhecimento demográfico, definido pelo aumento da

proporção das pessoas idosas na população total, em detrimento da

população jovem, e/ou da população em idade activa, tem vindo a

aumentar em Portugal.

A proporção da população idosa, que representava 8,0% do total

da população em 1960,mais que duplicou, passando para 16,4% em

2001.

O índice de envelhecimento ultrapassou pela primeira vez os 100

idosos por cada 100 jovens em 1999. Este indicador registou um

aumento contínuo nos últimos 40 anos, aumentando de 27

indivíduos idosos por cada 100 jovens, em 1960, para 103, em 2001

(data dos Censos).6

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De acordo com os Censos 2001 a taxa de incidência da deficiência é

mais elevada entre a população idosa (12,5%). O índice de

envelhecimento da população com deficiência é de 5,5 idosos com

deficiência por cada jovem com deficiência.

Movimentos migratórios

Em relação aos movimentos migratórios pode-se verificar que na

estrutura demográfica de um país os resultados, essencialmente, têm três

variáveis, como a natalidade, mortalidade e por fim, as migrações.

A migração é o movimento definitivo ou temporário de uma população,

de um locar físico para outro.

Taxa de migração: 2,98 migrante(s)/1.000 habitantes (2011 est.)

AnoTaxa de

migraçãoPosiçã

oMudança

PorcentualData da

Informação

2008 3,23 29 2008 est.

2009 3,14 29 -2,79% 2009 est.

2010 3,06 27 -2,55% 2010 est.

2011 2,98 29 -2,61% 2011 est.

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Neste gráfico podemos verificar que a taxa de migração em Portugal tem

diminuído desde os dados de 2008, até aos dados de 2011 que não são

devidamente acertados.

A imigração, corresponde ao movimento de entrada de pessoas para um

país, onde se estabelecem.

A imigração em Portugal tem evoluído de uma forma sistemática, devido a

diversos factores, dos quais se destaca o crescimento económico dos

últimos anos e a baixa capacidade do mercado de trabalho nacional em

dar resposta ao crescimento da actividade produtiva. De facto, a taxa de

desemprego nacional aproxima-se ou coincide pontualmente com a taxa

de desemprego natural, não podendo as ofertas de emprego ser

facilmente satisfeitas. Por sua vez, uma parte do desemprego tem

características estruturais, com forte componente de desemprego de

longa duração que afecta, sobretudo, cidadãos de idades relativamente

avançadas. O número total de imigrantes com situação regularizada

ultrapassava, no ano 2000, os 200 mil, prevendo-se que o apuramento

definitivo relativamente a 2001 aponte para 350 mil.

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Autorizações de Permanência concedidas em 2001(até 30 de Novembro

2001)

País de Origem Total

Ucrânia 42 252 imigrantes

Brasil 22 426 imigrantes

Moldávia 8 404 imigrantes

Roménia 6 926 imigrantes

Cabo Verde

5 174 imigrantes

Rússia 4 777 imigrantes

Angola 4 723 imigrantes

China 3 203 imigrantes

Guiné-Bissau

3 082 imigrantes

Paquistão 2 784 imigrantes

Índia 2 670 imigrantes

S.Tomé e Principe

1 506 imigrantes

Bulgária 1 465

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imigrantesOutros 9 789

imigrantes

Fonte: SEF

A publicação deste diploma legal permitiu realizar, em 2001, uma grande

operação de regularização de imigrantes ilegais, através da concessão de

Autorização de permanência a muitos milhares de cidadãos estrangeiros

que, não possuindo visto de trabalho, podiam comprovar ter uma

proposta de contrato de trabalho. Esta operação mobilizou e co-

responsabilizou as entidades empregadoras que, em grande número,

actuavam de forma ilegal.

A emigração, corresponde ao movimento de saída de cidadãos de um país

para se estabelecerem noutro país.

Portugal, à semelhança de outros países do sul da Europa, viu alterada a

sua tradição migratória de uma forma muito profunda. De facto, num

passado recente, a realidade

Migratória portuguesa assentava sobretudo na componente emigratória.

Hoje, a emigração, apesar de não ser a componente mais importante dos

movimentos migratórios externos, apresenta ainda valores importantes,

designadamente em 2002, assistiu-se a uma maior amplitude do seu

volume. Segundo o Inquérito aos Movimentos Migratórios de Saída

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(IMMS), em Portugal, no ano de 2002 emigraram cerca de 27 mil

indivíduos, valor superior em 32,9% ao ano anterior. Os dados do IMMS

contemplam tanto os emigrantes permanentes (indivíduos que deixaram

o país por um período superior a um ano) como os temporários

(indivíduos que se ausentaram por um período igual ou inferior a um ano)

e pode constatar-se que o aumento registado foi, em termos absolutos,

muito semelhante. Tendo ainda por referência estes dois tipos de

emigração, a sua distribuição em 2002 foi de 32,2% (emigração

permanente) e de 67,8% (emigração temporária); esta última, desde 1993,

continua amplamente maioritária.

Até então, o movimento emigratório assume proporções alarmantes, pois

aos números oficiais há que acrescentar o grande volume de saídas

clandestinas. O máximo de emigrantes legais registou-se em 1966 (120

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000), mas o record de saídas foi alcançado em 1970 (173 300 emigrantes,

dos quais 107 000 ilegais). Entre 1969 e 1973, período em que o

movimento de ‘clandestinos’ ganhou maior importância, 300 000

portugueses saíram ilegalmente do País, correspondendo a 54% do total

de emigrantes.

Esta fase de intensa emigração para a Europa ocorreu durante a guerra

colonial e originou um decréscimo de 3% na população entre 1960 e 1970.

O principal destino foi a França, país que recebeu um terço (65 200) dos

emigrantes na primeira metade dos anos 60, 59% (264 000) durante a

segunda metade dessa década e 28% (81 000) no primeiro quinquénio de

70. É precisamente nos primeiros anos de 70 que a Alemanha surge como

destino preferencial dos emigrantes portugueses (29% do total),

estimando-se que em 1973 aí residiriam 100 000 portugueses.

A emigração intra-europeia alargou-se a todas as regiões do território

nacional, mas foi mais intensa nas áreas densamente povoadas do Norte e

Centro do Continente.

Em relação ao movimento migratório sempre existiu ao longo dos tempos,

no entanto, actualmente, tem vindo a assumir novas características, das

quais podemos referir, como a sua generalização, que é um fenómeno que

atinge em geral todos os países do mundo; a complexidade dos itinerários,

ou seja, estes movimentos abrange distâncias cada vez maiores; a

diversidade da sua composição, pois aos trabalhadores manuais e sem

qualificações junta-se um número crescente de trabalhadores qualificados

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e altamente qualificados; a feminização das migrações, isto quer dizer,

que o número de mulheres migrantes é cada vez maior.

População activa em Portugal

Sabemos, que em termos económicos, a população que constitui um

único país pode dividir-se em dois grandes grupos, como:

População Activa;

População Inactiva.

De acordo com os resultados do Inquérito ao Emprego relativos ao 1º

trimestre de 2011, a população activa residente em Portugal foi estimada

em 5 554,8 mil indivíduos. A taxa de actividade da população em idade

activa (15 e mais anos) foi de 61,5%. A população empregada foi estimada

em 4 866,0 mil indivíduos e a taxa de emprego (15 e mais anos) foi de

53,9%. O número de trabalhadores por conta de outrem situou-se em 3

814,3 mil indivíduos, representando 78,4% da população empregada. Do

total de trabalhadores por conta de outrem, 22,1% tinham um contrato de

trabalho com termo ou tinham outra situação contratual que não o

“contrato de trabalho sem termo”. A população desempregada foi

estimada em 688,9 mil indivíduos e a taxa de desemprego foi de 12,4%. A

taxa de desemprego das mulheres foi de 12,8% e a dos homens de 12,0%.

A taxa de desemprego dos jovens (dos 15 aos 24 anos) foi de 27,8%.

A população inactiva foi estimada em 5 086,1 mil indivíduos e a população

inactiva com 15 e mais anos em 3 475,2 mil, representando 68,3% do total

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Page 14: trabalho de economia (2)(1)

de inactivos. A taxa de inactividade (15 e mais anos) foi de 38,5%. As

maiores taxas de desemprego foram observadas nas regiões NUTS II

Algarve (17,0%), Região Autónoma da Madeira (13,9%), Lisboa (13,6%),

Norte (12,8%) e

Alentejo (12,5%). As menores taxas de desemprego foram observadas na

Região Autónoma dos Açores (9,5%) e no Centro (9,7%). Estes resultados

reflectem a alteração do modo de recolha da informação associada à

introdução do modo telefónico, à consequente alteração do questionário

e à adopção de novas tecnologias no processo de desenvolvimento e

supervisão do trabalho de campo.

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Estrutura da produção e da Despesa Nacional

As pessoas têm pelo menos três necessidades, que são as primárias, as

secundárias e as terciárias, e para isso a actividade económica produz, em 15

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certo período de tempo, uma determinada quantidade de bens e serviços,

mas para além disso, é importante para os países conhecer o valor total

de todas as produções e sua evolução ao longo da vida.

Para se calcular o valor total da produção precisa-se de cerca de três

ópticas, como do produto, do rendimento e da despesa.

O produto

Os produtos são contabilizados segundo o ramo de actividade que lhe

dá origem, sendo o produto igual à soma da produção de todos os

ramos.

Cálculo do valor da produção pela óptica do produto:

Método dos valores acrescentados: determinação do valor

acrescentado bruto por cada unidade produtiva, calculando a

partir da diferença entre o valor das vendas e o valor das

compras que tiveram de ser efectuados para realizar a

produção.

Método dos produtos finais: é a soma de todos os valores dos

bens de consumo final. Os bens de consumo intermediário não

são considerados.

Pela óptica do produto ficamos a conhecer o contributo de cada ramo

para o conjunto da economia.

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O rendimento

O valor da produção de um país é igual à soma dos rendimentos

alcançados pelos factores de produção, que intervieram no processo

produtivo. Engloba rendimentos do trabalho (salários, …, contribuições

sociais) e os de capital (lucros, juros e rendas).

Através desta ficamos a conhecer quanto coube ao factor trabalho e

quanto coube ao factor capital.

Remunerações do trabalho: salários, ordenados, vencimentos e

contribuições sociais.

Remunerações de capital: excedente bruto de exploração (lucros, juros

e rendas).

RN = Remunerações de Trabalho + EBE (remunerações de capital)

RN = Remunerações de Trabalho + EBE + Impostos indirectos –

Subsídios à produção + SRRM

RN = PNBpm

A despesa

O valor da produção de um país é igual à soma dos gastos efectuados

pelos agentes económicos desse país.

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Desta forma permite saber como foi utilizada a produção em consumo

e investimento.

Consumo privado – todos os gastos realizados pelas famílias na

satisfação das suas necessidades.

Consumo público – todos os gastos realizados pelo Estado na satisfação

das necessidades colectivas e da população e no funcionamento da

Administração Pública.

Formação Bruta de Capital Fixo – traduz a aquisição de activos reais,

quer pelas empresas, quer pelo Estado. Os activos reais são materiais

destinados a serem utilizados por mais de um ano (bens duradouros).

São edifícios, máquinas, equipamentos, …

O cálculo do valor da produção de uma economia, na óptica da Despesa

efectuar-se da seguinte forma :

Despesa Nacional = Consumo Privado + Consumo pública +

Investimento + Exportações – Importações

Também convém, relembrar que existem duas formas de calcular o PIB,

como:

A preços constantes ou invariáveis, ou seja, tomando os preços

de um determinado ano de base, neste caso, fala-se do PIB real;

A preços constantes, ou seja, aos preços correntes do mercado

naquele ano a que se reporta o cálculo, neste caso, fala-se no PIB

nominal.

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Relações económicas com o Exterior

Comércio interno e comércio externo

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Comérciointerno

Comércio Externo

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O comércio é a actividade de compra e venda que permite pôr à

disposição do consumidor os bens e os serviços que ele deseja consumir.

Podemos distinguir dois tipos de comércio:

Comércio Interno: quando os agentes económicos

intervenientes pertencem ao mesmo país.

Comércio Externo: quando os agentes económicos

intervenientes pertencem a países diferentes.

Comércio externo e comércio Internacional

Razões segundo as quais existe comércio externo:

A produção nacional é insuficiente para assegurar o comércio

interno;

O produto não é produzido no país;

Apesar do produto ser produzido no país, importá-lo é mais

benéfico um vez que é mais barato e de melhor qualidade.

Comércio externo ≠ comércio internacional

Comércio externo: utiliza-se para designar o comércio entre um país

e os outros. Por exemplo: comércio externo português

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Comércio internacional: utiliza-se para designar o comércio entre

países em geral.

Troca de bens, serviços e capitais

Com base nas vantagens que cada país dispõe para a produção de

certos bens, esta tem aumentado, dando origem a trocas

internacionais que, nas últimas décadas, se têm desenvolvido em

grande escala devido à globalização – resulta da expansão da

produção e do comércio a nível mundial – e à defesa do comércio

sem fronteiras.

Podemos concluir que entre um País e o Resto do Mundo se

estabelecem relações económicas diversificadas que se traduzem

na troca de mercadorias, de serviços e de capitais.

A divisão internacional do trabalho

Divisão Internacional do Trabalho (DIT): é a divisão da produção

mundial de acordo com as capacidades de cada país (ou dotação

dos seus factores produtivo).

A DIT justifica a divisão da produção de bens por países com base

nas vantagens absolutas e relativas que esses países apresentam

relativamente ao fabrico desses bens.

Como consequência da DIT, os países mais desenvolvidos ganham

mais nas trocas porque exportam bens mais caros, contra os bens

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Page 22: trabalho de economia (2)(1)

produzidos nos países mais atrasados que são mais baratos mas que

não têm tanta qualidade como os primeiros.

Esta divisão do trabalho entre países com tipos de recursos

diferentes origina desigualdades nas trocas, beneficiando os países

mais industrializados.

As relações económicas internacionais justificam-se com base nos

seguintes factores:

Divisão internacional do trabalho: os países especializam-se na

produção dos bens para os quais têm vantagens (absolutos ou

relativas), em troca de outros em que não apresentam essas

vantagens.

Estratégia de crescimento económico: ao produzirem-se bens, de

acordo com as vantagens de cada país, estes aumentarão a sua

produção, o seu rendimento e o seu bem-estar.

Globalização: o alargamento das relações económicas entre países

é um factor incompatível com o isolamento comercial.

O registo das relações económicas com o resto do mundo – a Balança de

Pagamentos

Balança de Pagamentos: documento onde se registam as trocas de

bens, serviços e capitais entre uma economia e o Resto do Mundo.

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Page 23: trabalho de economia (2)(1)

Relativamente a Portugal, este documento é realizado pelo Banco

de Portugal.

O registo das trocas

Na Balança de Pagamentos apenas se registam os fluxos monetários

ou financeiros.

Umas compras ao Resto do Mundo, ou seja, as importações

registam-se na coluna dos débitos.

Umas vendas ao Resto do Mundo, ou seja, as exportações,

registam-se na coluna dos créditos.23

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Balança de Pagamento

s

Balança Corrente;Balança de Capital;Balança Financeira;Erros e Omissões;

Balança de Mercadorias;Balança de Serviços;Balança de Rendimentos;Balança de

Page 24: trabalho de economia (2)(1)

Saldo=Cré ditos−Dé bitos

A Balança Corrente

A Balança Corrente é uma das mais importantes rubricas da Balança

de Pagamentos.

Balança de Mercadorias

Na rubrica Mercadorias registam-se os fluxos correspondentes às

exportações e importações de mercadorias.

As exportações de bens serão sempre a crédito e as importações de

bens serão sempre a débito.

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Balança de Pagamento

s

Balança de Mercadorias;Balança de Serviços;Balança de Rendimentos;Balança de Transferências.

Page 25: trabalho de economia (2)(1)

Saldo superavitário: quando a diferença entre os créditos e os

débitos é positiva, ou seja, o valor das exportações é superior ao

valor das importações.

Saldo deficitário: quando a diferença entre os créditos e os débitos

é negativa, ou seja, o valor das importações é superior a valor das

exportações.

Saldo nulo: quando o valor das importações é igual ao valor das

exportações.

A Balança de Mercadorias Portuguesa apresenta um défice crónico.

Alguns factores justificativos são:

A necessidade de importar bens;

O fraco crescimento da procura externa;

A exportação de grande percentagem de bens de pouco VA;

A deterioração dos termos de troca, associada à subida dos prelos

internacionais do petróleo.

Taxa de cobertura

Taxa de cobertura: permite avaliar a capacidade de uma economia

pagar as suas importações com o valor das suas exportações.

Taxa decobertura= valor das exporta çõesvalor das importaçõ es

×100

Este indicador está relacionado com o saldo da Balança de Mercadorias.

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Page 26: trabalho de economia (2)(1)

Quanto maior for a taxa de cobertura, menos deficitária será o saldo da

Balança de Mercadorias do país

A situação ideal é aquele em que a taxa de cobertura é superior a 100%

pois todas as importações seriam pagas pelas exportações e ainda

sobrariam divisas.

Operações de Câmbio

Divisa: moeda aceite como meio de pagamento nas trocas internacionais.

Existem divisas fortes no mercado internacional como o dólar, a

libra esterlina e o euro.

Câmbio

Taxa de câmbio: quantidade de moeda nacional que é necessário

dar por uma unidade de moeda estrangeira.

A relação de troca entre as diversas moedas nacionais depende de

inúmeros factores, de entre os quais destacamos o processo inflacionais

ou a política de desvalorização da moeda.

A desvalorização da moeda e a taxa de câmbio

Desvalorização e depreciação da moeda: enquanto a desvalorização

é uma medida (proteccionista) tomada intencionalmente pelos

governos, a depreciação é uma consequência (não desejada)

resultante, por exemplo, da inflação.

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Page 27: trabalho de economia (2)(1)

Balança de Serviços

Nesta rubrica registam-se as trocas de serviços entre um país e o

Resto do Mundo, destacando-se, para Portugal, o turismo como

fonte importante de receitas.

Balança de Rendimentos

Nesta rubrica registam-se as entradas e saídas de fluxos relativos

aos rendimentos do trabalho e do investimento.

Balança de Transferências Correntes

Nas relações entre um país e o Resto do Mundo também se

estabelecem relações económicas, que se traduzem em fluxos

monetários, de entrada e saída, os quais não têm qualquer

contrapartida real, isto é, não resultam de qualquer pagamento ou

recebimento, por exemplo, as remessas dos emigrantes, os fundos

comunitários, etc.

A Balança de Transferências Correntes é constituída por duas

componentes:

27

IMP.EPFF.010-00

Balança de Transferência

s correntes

Transferências Públicas

Transferências Privadas

Page 28: trabalho de economia (2)(1)

Nas Transferências Públicas registam-se as transferências em que

um dos intervenientes é o Estado Português. Ex: Fundo Social

Europeu.

Nas Transferências Privadas registam-se as transferências entre

particulares. Ex: Remessa de emigrantes.

O excedente das transferências correntes registado na Balança

portuguesa, em percentagem do PIB, tem baixado devido à diminuição

das remessas dos emigrantes e ao aumento das remessas dos imigrantes.

A Balança Corrente

A Balança Corrente é o conjunto das quatro balanças atrás

referidas: Balança de Mercadorias; Balança de Serviços, Balança de

Rendimentos e Balança de Transferências Correntes.

Na Balança Corrente registam-se os movimentos de entrada e saída

de fluxos monetários correspondentes a mercadorias, serviços,

rendimentos de trabalho e investimento e transferências correntes

públicas e privadas.

Balança de Capital

A Balança de Capital é outra das rubricas da Balança de Pagamentos

onde se registam as transferências de capital, entre um país e o

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Page 29: trabalho de economia (2)(1)

Resto do Mundo, que não tenham carácter corrente e que não

constituam fonte de financiamento da actividade económica.

Registam-se por exemplo os fluxos provenientes da União Europeia,

como os recebimentos de capital relativos à execução dos Quadros

Comunitários de Apoio, que representam quase a totalidade da

rubrica.

Registam-se ainda: a compra e venda de patentes, licenças,

copyrights, franchises…

Os recebimentos de capital para investimento, provenientes do

Fundo de Coesão, do FEOGA e do FEDER, são registados na Balança

de Capital, enquanto os recebimentos correntes são registados na

Balança Corrente.

Os fluxos financeiros provenientes da UE têm representado uma

grande oportunidade para a modernização da economia

portuguesa.

Saldo Conjunto da Balança Corrente e da Balança de Capital – capacidade

ou necessidade de financiamento

O saldo conjunto da Balança Corrente e da Balança de Capital

representa a situação credora ou devedora de um país

relativamente ao Resto do Mundo.

Se o saldo conjunto for negativo, o país está a viver acima das suas

possibilidades, dos seus recursos, já que consome mais do que

produz. Para financiar esse excesso teve de recorrer ao exterior.29

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Page 30: trabalho de economia (2)(1)

Se o saldo conjunto for positivo, a economia produz mais do que

consome e investe, podendo, nesse caso, financiar outras

economias com essa poupança.

A Balança Financeira

A Balança Financeira é outro componente da Balança de Pagamentos.

Na Balança Financeira inscrevem-se os fluxos financeiros entre um

país e o Resto do Mundo, entre os quais se incluem os fluxos

relacionados com o investimento, nomeadamente, o investimento

directo estrangeiro (IDE).

Investimento Directo Estrangeiro (IDE): divide-se em investimento

directo de Portugal ao estrangeiro – IDPE – e investimento directo

do estrangeiro em Portugal – IDEP.

Outros Investimentos

Na Balança Financeira registam-se outros fluxos relativos a outras formas

de investimento.

Nesta parcela incluem-se os investimentos feitos através das instituições

financeiras monetárias e não monetárias (Ex. empréstimos, depósitos,

aplicações financeiras…)

Equilíbrio da Balança de Pagamentos

30

IMP.EPFF.010-00

Page 31: trabalho de economia (2)(1)

Considerando que a Balança de Pagamentos é um quadro

contabilístico que tem de estar equilibrado (saldo = zero), terá de

haver sempre um segundo registo que equilibre os diferentes

movimentos feitos.

Imaginemos que Portugal faz um empréstimo a Espanha. Primeiro

haverá um registo de débito (dinheiro português saiu para Espanha)

e depois haverá um registo de crédito (que representa a forma de

regularização dessa operação).

Este método de registo (partidas dobradas) faz com que, n final, a

Balança de Pagamentos tenha saldo zero.

Para o saldo da Balança de Pagamentos ser zero, o saldo dos seus

constituintes não o será e é aí que iremos procurar as informações

necessárias para avaliar o nosso relacionamento económico com o

exterior.

Vantagens e inconvenientes do proteccionismo

Vantagens: justificável para as “indústrias nascentes” (mas deve ser

sempre temporários e selectivo)

Desvantagens: as indústrias protegidas acomodam-se aos lucros

fáceis (exemplo da industria portuguesa na década de 50)

Recursos humanos: Educação e formação profissional e

I&D

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Page 32: trabalho de economia (2)(1)

O investimento de capital humano é fundamental para o

desenvolvimento e crescimento de uma economia, sendo um dos

factores que as organizações internacionais referem como

desempenhando um importante papel na competitividade das

economias actuais, deste modo, é importante que um país realize uma

forte aposta na educação e formação dos seus recursos humanos.

Neste gráfico, podemos observar quantas inscrições existem por ano, em

cada sector de formação. Como a educação que de em 2000 teve uma

ligeira subida, mas de momento, torna-se praticamente instável, em

relação as outras disciplinas, podemos ver que basicamente de mantêm

de ano para ano.

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Page 33: trabalho de economia (2)(1)

Competitividade das empresas

São vários os factores que influenciam a competitividade das empresas,

ou seja, a sua capacidade para viver em ambiente de concorrência. De

entre esses factores, podemos destacar os seguintes:

A produtividade dos factores produtivos, em especial do trabalho.

O nível de investimento realizado, sobretudo em novas tecnologias

da informação e da comunicação.

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Page 34: trabalho de economia (2)(1)

Como podemos observar, que numa empresa, de rede de telemóveis,

em cada ano, tem aumentado cada vez mais, isso também, tem a ver

com as promoções que por vezes, são feitas pelas redes. E como

podemos verificar, as mensagens escritas são as mais enviadas por ano.

Nível de vida e justiça social

À medida que um país vai aumentando a sua capacidade de gerar

riqueza, através do processo produtivo, assim vão melhorando as

condições de vida das populações.

Esta melhoria é avaliada através do grau de satisfação das necessidades

da população.

De facto, à medida que se verifica um crescimento da economia e do

produto (PIB) é possível distribuir esse aumento por toda a população e

assim proporcionar a todos os cidadãos melhores condições de

habitação, de alimentação, de saúde, de educação e de rendimentos.

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Conclusão

Com este trabalho ficamos a saber de como está o nosso país na actualidade, e concluímos que podia tar muito melhor do que está.

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Page 37: trabalho de economia (2)(1)

Webgrafia

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