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Trabalho Final - Segurança no trabalho - Equipamentos (1)

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UFCD 3782 – Segurança no trabalho – Equipamentos

Formador (a): Eunice Florêncio

Equipamentos de

Protecção Individual no

Trabalho em altura

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Formador (a): Eunice Florêncio

Índice

Introdução…………………………………………………………………………

………… 4

Princípios gerais de

prevenção…………………………………………………… 5

Conceito protecção

individual……………………………………………………...5

Tipos de trabalho em altura

………………………………………………………. 5

Riscos

Andaimes fixos

…………………………………………………………………. 6

Andaimes móveis

………………………………………………………………. 7

Andaimes suspensos ou Bailéus

…………………………………………7

Escadas portáteis

……………………………………………………………… 8

Escadas fixas

……………………………………………………………………. 8

Escadas fixas de serviço

…………………………………………………. 8

Poste/torres metálicas

……………………………………………………. 9

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Formador (a): Eunice Florêncio

Trabalho sobre coberturas ligeiras ………………………………….

9

Plataformas de trabalho

……………………………………………………10

Equipamentos individuais

Corda de amarração

…………………………………………………………10

Cinto de trabalho

……………………………………………………………….12

Corda de fiador

…………………………………………………………………14

Arnês de pára-quedas

……………………………………………………. 16

Pára-quedas retráctil

……………………………………………………… 18

Amortecedor pára-quedas

……………………………………………… 20

Pára-quedas deslizante (suporte de ancoragem flexível,

corda)

……………………………………………………………………………..

22

Pára-quedas deslizante (suporte de ancoragem rígida) … 24

Regulador anti-quedas

………………………………………………….. 26

Mosquetões de dupla segurança …………………………………..

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Formação e Informação

………………………………………………………….. 31

Enquadramento legal

……………………………………………………………… 32

Conclusão

……………………………………………………………………………………

33

Referências bibliográficas

…………………………………………………………. 34

Anexos

Anexo I - Ficha de verificação trabalhos em altura

Anexo II - Boas práticas no trabalho em altura (pesquisar na net)

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Formador (a): Eunice Florêncio

Introdução

O trabalho em altura é considerado uma profissão de grande risco,

a sua execução expõe os trabalhadores a riscos elevados,

particularmente quedas, frequentemente com consequências

graves para os sinistrados e que representam uma percentagem

elevada de acidentes de trabalho.

Como a execução de trabalhos em altura envolve risco específico

para a segurança e saúde dos trabalhadores, o empregador deve

tomar as medidas necessárias para garantir que aos trabalhadores

é prestada informação e formação adequadas sobre os riscos

inerentes a este trabalho, atendendo aos equipamentos e técnicas

utilizados. Para além disto, é imprescindível a realização do exame

de aptidão médica aos trabalhadores.

Neste trabalho irei abordar a utilização dos equipamentos de

protecção individual utilizados na execução dos trabalhos em

altura.

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Princípios Gerais de Prevenção

Eliminação do risco na fase de projecto ou através da

concepção de equipamentos e de métodos de organização

do trabalho;

Limitação dos efeitos de risco mediante a utilização de

equipamentos de protecção colectiva;

Utilização complementar de protecção individual;

Informação acerca do modo de executar as tarefas e

planeamento da actividade;

Formação para a execução das actividades.

Protecção Individual

Destina-se a proteger os trabalhadores

individualmente contra o risco de queda

em altura quando não existe protecção

colectiva.

Tipos de trabalho em altura

Andaimes fixos;

Andaimes móveis;

Andaimes suspensos;

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Escadas portáteis;

Escadas fixas;

Escadas fixas de serviço;

Trabalhos em Postes/torres metálicas;

Trabalhos sobre coberturas ligeiras;

Plataformas de trabalho.

Riscos

Andaimes fixos

Risco EPI recomendado

Queda de altura;

Choque com objectos na

subida/descida;

Electrização ou electrocussão;

Tropeçamento;

Escorregamento;

Queda de materiais.

Capacete de protecção;

Luvas de protecção;

Calçado adequado;

Arnês pára-quedas;

Sistema de amarração ao posto

de trabalho.

Andaimes móveis

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Risco EPI recomendado

Tropeçamento em materiais

mal acondicionados;

Escorregamento;

Queda em altura;

Electrização ou electrocussão.

Capacete de protecção;

Luvas de protecção;

Botas de protecção;

Arnês pára-quedas;

Sistema de amarração ao posto

de trabalho.

Andaimes suspensos ou Bailéus

Risco EPI recomendado

Queda de altura;

Queda de objectos;

Choque com objectos na

subida/descida;

Electrização ou electrocussão.

Capacete de protecção;

Botas de protecção;

Arnês pára-quedas;

Sistema de amarração ao posto

de trabalho;

Pára-quedas retráctil.

Escadas portáteis

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Formador (a): Eunice Florêncio

Risco EPI recomendado

Queda em altura;

Choque com objectos na

subida/descida;

Queda de objectos;

Electrização ou electrocussão;

Arnês pára-quedas;

Amortecedores de queda;

Botas de protecção;

Capacete;

Luvas.

Escadas fixas

Risco EPI recomendado

Queda (rasto escorregadio,

corrimão frouxo ou inexistente,

variação da largura do

degrau…)

Arnês pára-quedas;

Amortecedores de queda;

Botas de protecção;

Capacete de protecção;

Luvas.

Escadas fixas de serviço

Risco EPI recomendado

Queda em altura Capacete;

Luvas;

Botas.

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Formador (a): Eunice Florêncio

Postes/Torres metálicas

Risco EPI recomendado

Queda de altura;

Choque com objectos na

subida/descida;

Queda de objectos;

Projecção de objectos;

Electrização ou

electrocussão.

Botas;

Luvas;

Capacete;

Arnês pára-quedas;

Amortecedor pára-quedas;

Sistema amarração ao posto de

trabalho.

Trabalhos sobre coberturas ligeiras

Risco EPI recomendado

Quedas em altura

Queda de objectos ou de parte

da cobertura;

Capacete de segurança

Luvas adequadas

Calçado de segurança

Arnês anti-quedas;

Sistema de amarração ao posto

de trabalho.

Plataformas de trabalho

Risco EPI recomendado

Queda em altura; Capacete de segurança

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Queda de objectos;

Embate entre alguma parte do

conjunto da plataforma ou

tombo;

Luvas adequadas

Calçado de segurança

Arnês anti-quedas;

Sistema de amarração ao posto

de trabalho.

Equipamentos Individuais

Corda de amarração

O conjunto corda de amarração tem as seguintes características:

1 Corda multi-filamentos em poliamida ou poliester, com 3

cordões em torçada;

As costuras das extremidades da corda devem ser

protegidas com uma manga termoretráctil transparente.

1 Regulador Antiquedas;

1 ou 2 mosquetões de dupla segurança, consoante o tipo de

regulador, que asseguram as ligações corda - cinto e

regulador - cinto.

A corda de amarração tem de vir acompanhada de documentação

técnica, instruções de utilização, marcada de forma visível e

durável com o

símbolo “CE”,

conformidade

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Europeia, o mês e ano de fabrico, o tipo de fibra utilizada na

fabricação e o número de série ou lote de fabrico.

Devemos verificar o equipamento antes de o usar e inspeccioná-lo

uma vez por ano com teste manual e visual.

No caso de degradação do equipamento, apenas pode ser

reparado ou substituído pelo fabricante de modo a garantir a

certificação “CE”.

Sua utilização:

Em conjunto com o cinto de trabalho para manter o

utilizador na posição de trabalho. Esta, deve estar colocada

de modo a que não possa deslizar ao longo do apoio e, se tal

não for possível, deve utilizar-se simultaneamente a corda

de amarração e o fiador;

Na subida/descida de apoios com a utilização de estribos, a

Corda de Amarração deve fazer uma volta redonda em torno

do apoio.

Depois da utilização do equipamento e acessórios, estes devem

ser limpos com produtos indicados pelo fabricante ou, na sua

ausência, apenas com água e a sua secagem deve ser feita sem

que incidam directamente os raios solares sobre eles.

Cinto de trabalho

O cinto de trabalho tem as seguintes características:

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É concebido para envolver o corpo de forma segura com o

objectivo de manter o utilizador na posição de trabalho em

altura;

Correia de ajuste;

Fecho do cinto (sistema automático ou por fivela);

Corpo do cinto;

2 argolas “D”;

2 argolas de suporte (para bolsa de ferramentas e/ou outros

equipamentos).

O cinto de trabalho

tem de estar

acompanhado de

documentação

técnica, instruções

de utilização, pode apresentar-se em tamanho universal (com

ajuste) ou em vários tamanhos, estar marcado de forma visível e

durável com o símbolo “CE”, o mês e ano de fabrico, o tipo de

fibra utilizado na fabricação e o lote de fabrico ou número de

série.

A verificação do equipamento tem de ser efectuada antes de o

usar e anualmente com teste manual e visual. Em caso de

degradação, este equipamento não pode ser utilizado e a sua

substituição (corda e/ou acessórios) é permitida.

Sua utilização:

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Sempre que exista risco de queda e que o trabalhador tenha

necessidade de se posicionar, apesar de este equipamento

não constituir um meio de protecção de quedas em altura

mas sim um meio de sujeição e posicionamento ao posto de

trabalho.

Quando o utilizador tiver necessidade de desapertar a corda

de amarração para mudar de posição de trabalho ou

ultrapassar um obstáculo, deve prender-se previamente com

o fiador a um ponto fixo.

Na posição de trabalho no apoio, a corda de amarração tem

de estar colocada de modo a que não possa deslizar ao

longo do apoio.

A fixação da corda de amarração, do fiador ou dos

dispositivos anti-queda ao Cinto de Trabalho deve ser feita

nas argolas "D", sendo fixos através de mosquetões de

segurança dupla.

Depois da utilização do cinto de trabalho, este deve ser limpo de

sujidades que possam ter-se acumulado durante os trabalhos. A

limpeza dos cintos deve ser feita com produtos indicados pelo

fabricante, ou na ausência destes simplesmente com água. No

caso de o cinto ficar molhado após a utilização ou limpeza, deve-

se secar sem que os raios solares incidam directamente sobre ele.

Após utilização, os cintos devem ser arrumados em suportes ou

locais destinados para o efeito, sem humidade e fora da exposição

aos raios solares.

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O cinto de trabalho com a corda de amarração e o fiador

constituem o “sistema de amarração ao posto de trabalho”

Corda de fiador

O fiador tem as seguintes características:

Corda em poliamida ou poliester, com 3 cordões em torçada,

diâmetro 10 mm e

comprimento até 2 m,

terminada nas

extremidades com um

anel reforçado (por

exemplo, por um sapatilho em plástico ou com uma manga

em poliester);

As costuras das extremidades da corda devem ser

protegidas com uma manga termorretráctil transparente;

1 ou 2 mosquetões de dupla segurança, (consoante o

modelo do fiador), aplicados nas extremidades.

O fiador tem de vir acompanhado de documentação técnica,

instruções de utilização, marcado de forma clara e durável com o

símbolo “CE”, mês e ano de fabrico, tipo de fibra utilizada e o

número de série ou do lote de fabrico.

Deve-se verificar este equipamento antes de o usar e inspeccioná-

lo pelo menos uma vez por ano através de teste manual e visual.

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No caso de degradação, o equipamento não pode ser utilizado e a

sua reparação ou substituição só pode ser efectuada pelo

fabricante de modo a garantir a certificação “CE”.

Sua utilização:

O fiador destina-se à protecção de quedas e é um elemento

pára-quedas que dever ser utilizado em conjunto com o

arnês ou em conjunto de amarração ao posto de trabalho.

Após a utilização do fiador, este deve ser limpo de sujidades que

possam ter-se acumulado. A limpeza da corda e dos acessórios

deve ser feita com produtos indicados pelo fabricante, ou na

ausência destes simplesmente com água; a secagem deve ser

feita sem que os raios solares incidam directamente sobre a

corda. O Fiador deve ser arrumado em locais sem humidade e fora

da exposição aos raios solares.

Arnês de pára-quedas

O Arnês de Pára-quedas (Arnês) tem as seguintes características:

Conjunto de cintas em fibras

sintéticas com as

características das fibras

comparáveis às fibras de

poliamida ou de poliester,

dispostas e ajustadas de forma

a permitir a preensão do corpo

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numa queda, mantendo-o após a travagem numa posição de

desconforto mínimo.

Consoante a utilização, o Arnês pode apresentar-se

individualmente ou com cinto de trabalho incorporado,

solidário ou adaptável com presilhas.

O Arnês simples deve estar preparado para receber o cinto

de trabalho, desde que ambos sejam da mesma marca.

Caso existam, o cinto de trabalho incorporado, bem como as

ombreiras ou as alças de pernas almofadadas, devem ser

constituídos em material sintético ou têxtil impermeável ou

impermeabilizado.

O equipamento tem de vir acompanhado de documentação

técnica, instruções, marcado com o símbolo “CE”, mês e ano de

fabrico e o número de ou lote de fabrico. O arnês, consoante o

modelo, pode apresentar-se em tamanho universal (com ajuste)

ou em vários tamanhos.

A verificação do equipamento tem de ser feita antes e depois de o

usar e inspeccioná-lo pelo menos uma vez por ano através de

teste manual e visual.

Sua utilização:

O arnês é utilizado sempre que exista risco de queda em

altura, em conjunto com um dispositivo de interrupção da

queda (pára-quedas) e tem de ser ergonómico.

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Para trabalhos em apoios em que o corpo está sujeito pelo

arnês e cinto de trabalho, deve ser utilizado um arnês

dotado de cinta de assento.

O arnês simples é utilizado exclusivamente em intervenções

em elevação se o utilizador não necessitar de se apoiar para

executar o trabalho.

Sempre que se verificar uma avaria ou dúvida sobre o

funcionamento do equipamento, este tem de ser enviado para

reparação especializada.

Depois de cada utilização, o Arnês deve ser limpo de sujidade que

se possa ter acumulado durante os trabalhos. Pode ser lavado à

mão ou à máquina com detergente seguindo as indicações do

fabricante. O Arnês deve ser armazenado em locais ou recipientes

reservados para o efeito e em ambiente seco fora do alcance dos

raios solares. Os grãos de areia exercem uma acção de corte

sobre as fibras sintéticas, pelo que o Arnês não deve ser deixado

no chão.

Pára-quedas retráctil

O pára-quedas retráctil tem as seguintes características:

Um cabo em aço ou fita em fibras sintéticas inserida num

enrolador que permite o seu enrolamento ou

desenrolamento automaticamente, isto é sem intervenção

manual do utilizador;

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Um sistema de travagem mecânica, sensível à aceleração,

imobilizando o movimento de queda do utilizador em menos

de 0,6 m;

Uma argola na extremidade do cabo ou fita para fixação ao

arnês através de um mosquetão.

O pára-quedas retráctil

tem de vir acompanhado

de documentação técnica

e manual de utilização

fornecidos pelo fabricante

em relação à distância de

travagem máxima, forma correcta de ligar o pára-quedas retráctil

a um ponto de fixação no arnês e a um ponto fixo da estrutura.

O equipamento tem de estar marcado de forma visível durável

com o símbolo “CE”, mês e ano de fabrico, número de série ou

lote de fabrico e o tamanho do cabo ou fita extensível.

Deve-se proceder à verificação deste equipamento antes e depois

de o usar e inspeccioná-lo pelo menos uma vez por semana.

Em caso de degradação o equipamento tem de ser enviado para

reparação especializada.

Sua utilização:

O Pára-quedas retráctil é utilizado em conjunto com um

arnês nos trabalhos em altura com risco de queda;

Sempre que exijam deslocações horizontais ou verticais, que

apresentem risco de queda livre. A colocação do anti-quedas

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deve ser feita sempre a um ponto fixo que se encontre

acima do plano de trabalho.

Nas movimentações deve ser tomada atenção para que o

cabo ou fita não fiquem presos a obstáculos.

Após a utilização e sempre que se justificar o pára-quedas retráctil

deve ser limpo de eventuais sujidades que possam acelerar a sua

deterioração ou impedir o seu normal funcionamento. O seu

contacto com o ar as fibras sintéticas envelhecem naturalmente;

este envelhecimento pode provocar alguma diminuição da

elasticidade, não afectando, todavia, a resistência do material. O

seu armazenamento deve ser feito em locais ou recipientes

reservados para o efeito e em ambiente seco. No caso do Pára-

quedas com cabo de aço deve ser prevenida a oxidação através

de lubrificação adequada conforme indicação do fabricante.

Amortecedor pára-quedas

O amortecedor pára-quedas tem as seguintes características:

Fita dobrada em material sintético (poliamida ou poliester),

mantida unida de forma a abrir sempre que se verifique uma

queda.

As extremidades do Amortecedor pára-quedas terminam em

argola, onde são aplicados os acessórios para fixação ao

arnês e ao ponto de ancoragem.

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Formador (a): Eunice Florêncio

Este equipamento tem de ser acompanhado de documentação

técnica e manual de utilização, fornecido pelo fabricante indicando

as características requeridas para o ponto de ancoragem e a

distância máxima de travagem até à imobilização do utilizador.

Tem de ser visível e durável o símbolo “CE”, mês e ano de fabrico

e o número de série ou lote de fabrico.

A verificação do equipamento tem de ser efectuada antes e depois

de o usar e proceder à sua inspecção pelo menos uma vez por ano

através de teste manual e visual.

Sua utilização:

Nos trabalhos em altura que necessitem de algum espaço de

manobra e tem de estar associado a um arnês com o

objectivo de proteger de quedas. A fixação é sempre feita

num ponto fixo que se encontre acima do plano de trabalho.

Alguns amortecedores pára-quedas depois de utilizado não

podem ser reutilizáveis.

Deve ser

armazenado em

locais ou recipientes

reservados para o

efeito e em

ambientes secos e

fora do alcance dos

raios solares

directos.

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Formador (a): Eunice Florêncio

Em caso algum devem ser feitas alterações ou reparações:

sempre que se verificar uma avaria ou dúvida sobre o

funcionamento do aparelho em questão, deve ser enviado para

reparação especializada.

Pára-quedas deslizante (suporte de ancoragem flexível,

corda)

O pára-quedas deslizante (suporte de ancoragem flexível) tem as

seguintes características:

Um conjunto de mecanismos capazes de parar o movimento

em caso de queda;

É caracterizado pelo diâmetro, que deve ser de acordo com

o que vai ser utilizado;

Funciona de forma automática, no entanto, se o utilizador

fizer algum movimento brusco o sistema de bloquei é

accionado automaticamente.

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Formador (a): Eunice Florêncio

Este equipamento tem de vir acompanhado de documentação

técnica e manual de utilização, fornecido pelo fabricante em

relação às características da corda suporte de ancoragem e a

distância máxima de travagem até à imobilização do utilizador,

tipo de ancoragem a que se destina cada pára-quedas e a forma

mais correcta de ligar o equipamento a um ponto de fixação no

arnês anti-queda e a outros componentes de um sistema pára-

quedas. Tem de estar marcado de forma visível e durável com o

símbolo “CE”, o mês e ano de fabrico, o número de série ou lote

de fabrico assim como o tipo e diâmetro da corda em que dever

ser utilizado.

A verificação do sistema pára-quedas dever ser efectuado antes e

depois da sua utilização e inspeccionar através de teste manual e

visual pelo menos uma vez por ano.

Sua utilização:

É utilizado para protecção contra quedas em altura nas fases

de subida/descida;

O tipo de corda e diâmetro tem de ser de acordo com os

especificados pelo fabricante e a inserção da corda no pára-

quedas deslizante deve respeitar o sentido indicado no

aparelho.

Sempre que se verificar uma avaria ou dúvida sobre o

funcionamento do aparelho, deve ser enviado para reparação

especializada.

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Após a utilização e sempre que se justificar o pára-quedas

deslizante deve ser limpo de eventuais sujidades que possam

acelerar a sua deterioração ou impedir o seu normal

funcionamento.

Os pára-quedas deslizantes são peças metálicas capazes de

resistir a grandes tensões, mas não estão preparados para sofrer

grandes pancadas, pelo que devem ser manuseados com cuidado.

Pára-quedas deslizante (suporte de ancoragem rígida)

O pára-quedas deslizante (suporte de ancoragem rígida) tem as

seguintes características:

Conjunto de mecanismos capazes de parar o movimento em

caso de queda;

Funciona de forma automática, no entanto, sempre que

existir um movimento brusco o sistema é accionado

automaticamente;

Tem de ser próprio para a calha em que irá funcionar.

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Formador (a): Eunice Florêncio

Este equipamento tem de vir acompanhado de documentação

técnica e do manual de instruções indicando:

As dimensões e tipos de calha que poderão ser utilizados;

O tipo de ancoragem a que se destina o pára-quedas

deslizante;

A distância máxima de travagem até

à imobilização do utilizador;

A forma mais correcta de ligar o pára-quedas ao ponto de

fixação no arnês anti-queda e a outros componentes de um

sistema pára-quedas.

Este equipamento tem de estar marcado de forma visível e

durável com o símbolo “CE”, mês e ano de fabrico e o número de

série ou lote de fabrico.

A sua verificação tem de ser efectuada antes e depois da sua

utilização e proceder a inspecção através de teste manual e visual

pelo menos uma vez por ano.

Sua utilização:

Na fase subida/descida;

Utilizar para ancoragem o tipo de calha metálica específica

pelo fabricante;

A sua inserção na calha metálica deve respeitar o sentido

indicado no aparelho.

Em caso algum devem ser feitas alterações ou reparações.

Sempre que se verificar uma avaria ou dúvida sobre o

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UFCD 3782 – Segurança no trabalho – Equipamentos

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funcionamento do aparelho, deve ser enviado para reparação

especializada. Após a sua utilização e sempre que se justificar, o

equipamento deve ser limpo de eventuais sujidades que possam

acelerar a sua deterioração ou impedir o seu normal

funcionamento.

O Pára-quedas Deslizante é um equipamento metálico capaz de

resistir a grandes tensões, mas não está preparados para sofrer

pancadas, pelo que deve ser manuseado com cuidado.

Regulador anti-quedas

O regulador anti-quedas tem as seguintes características:

Um conjunto de mecanismos capazes de bloquear a corda

em qualquer ponto, permitindo ao utilizador encontrar a

melhor posição para realizar o trabalho;

Existem vários modelos reguladores com a mesma função

embora com princípios de funcionamento diferentes;

Em alguns modelos podem ter incorporado um sistema de

fecho que permite a sua fixação directamente ao cinto de

trabalho;

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Formador (a): Eunice Florêncio

Este equipamento tem de vir acompanhado de documentação

técnica e manual de utilização, fornecido pelo fabricante, marcado

de forma visível e durável com o símbolo “CE”, mês e ano de

fabrico e o número de série ou lote de fabrico.

A verificação do equipamento tem de ser efectuada antes e depois

de o usar e proceder a inspecção através de teste manual e

exame visual pelo menos uma vez por ano.

Sua utilização:

Nos trabalhos em altura ou sempre que exista necessidade

do utilizador se posicionar para melhor realizar o trabalho,

sendo a sua utilização integrada no conjunto corda de

amarração, como dispositivo de posicionamento ao posto

de trabalho;

Regular a posição de trabalho nomeadamente, para se

aproximar puxar a ponta livre da corda no sentido de frente

para trás e para se afastar do posto de trabalho, consoante

o modelo, empurrar a alavanca de regulação ou accionar a

patilha de libertação da corda;

Em todos os casos, a extremidade livre da corda de

amarração tem de ter uma costura ou um nó, para que

aquela não se possa escapar do aparelho.

Em caso algum devem ser feitas alterações ou reparações.

Sempre que se verificar uma avaria ou dúvida sobre o

funcionamento do aparelho em questão, deve ser enviado para

reparação especializada.

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Formador (a): Eunice Florêncio

Após a utilização e sempre que se justificar o regulador deve ser

limpo de eventuais sujidades que possam acelerar a sua

deterioração ou impedir o seu normal funcionamento.

Os Reguladores são peças metálicas capazes de resistir a grandes

tensões, mas não estão preparados para sofrer pancadas, por

exemplo, não devem ser atirados para o chão.

Embora os reguladores sejam construídos em metal com

tratamento anti-corrosão, não devem entrar em contacto com

produtos corrosivos. O seu armazenamento não deve ser feito em

locais húmidos.

Mosquetões de dupla segurança

Os mosquetões de dupla segurança tem as seguintes

características:

São dotados de dupla segurança;

Só podem ser abertos após pelo menos duas operações

consecutivas efectuadas deliberadamente;

Um corpo principal em metal tratado, numa das duas

extremidades recebe o sistema de fecho e a outra serve de

batente desse mesmo fecho;

O fecho é constituído por um corpo metálico tratado, que

tem embutido uma mola para fecho automático; quando o

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Formador (a): Eunice Florêncio

utilizador solta o fecho este fecha-se automaticamente por

acção da mola de reposição não havendo perigo de ficar

aberto.

Os mosquetões devem ser fornecidos com documentação técnica

e instruções de utilização. Tem de estar marcados de forma visível

e durável com o símbolo “CE”, mês e ano de fabrico e o número

de série ou lote de fabrico.

A verificação do equipamento deve ser efectuada antes de o usar

e proceder a inspecção através de teste visual e manual pelo

menos uma vez por ano.

No caso de degradação aparente, o mosquetão tem de ser

imediatamente posto fora de serviço.

Sua utilização:

Destinam-se a servir de ligação entre pontos capazes de

suportar forças consideráveis, nomeadamente a ligação do

cinto de trabalho à corda de amarração e ao fiador;

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Formador (a): Eunice Florêncio

Antes de se iniciar os trabalhos, o utilizador deve sempre

certificar-se que os mosquetões estão bem fechados e

encravados.

Os mosquetões não devem estar em contacto com produtos

corrosivos para os metais, durante a utilização ou enquanto

armazenados.

Os utilizadores não devem fazer qualquer tipo de reparações nos

mosquetões, sempre que se verificar uma avaria ou suspeita

sobre o seu funcionamento deve ser enviado para reparação

especializada.

Depois de utilizados, os mosquetões devem ser limpos de

sujidades que se possam ter acumulado durante os trabalhos. A

limpeza dos mosquetões deve ser feita com produtos indicados

pelo fabricante, ou na ausência destes simplesmente com água.

Os mosquetões são peças capazes de resistir a grandes tensões

mas não estão preparados para sofrer grandes pancadas, pelo que

devem ser manuseados com cuidado.

Formação e Informação

É da responsabilidade da entidade empregadora dispor aos seus

colaboradores, informação actualizada sobre os riscos a que estão

sujeitos, bem como sobre as medidas de protecção e a forma

como se aplicam, assim como as instruções a adoptar em caso de

perigo grave e iminente.

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Formador (a): Eunice Florêncio

A formação deve abranger os procedimentos de segurança quanto

ao uso dos sistemas de protecção individual, transporte de

equipamentos, acesso a plataformas, entre outros. Devem estar

elucidados acerca das regras essenciais de boa utilização dos

equipamentos, das normas de segurança e riscos que podem advir

do seu incumprimento.

Enquadramento Legal

Decreto-lei n.º 128/93, de 22 de Abril

Decreto-lei n.º 348/93, de 1 de Outubro

Portaria n.º 1131/93, de 4 de Novembro

Portaria n.º 109/96, de 10 de Abril

Portaria n.º 695/97, de 19 de Agosto

Despacho n.º 13495/2005, de 25 de Maio

Decreto-lei n.º 50/2005, de 25 de Fevereiro

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Conclusão

Existem inúmeros riscos no trabalho em altura que por não serem

possíveis eliminá-los na totalidade com medidas de protecção

colectiva, existe a necessidade de adoptar medidas de protecção

individual e para que isto aconteça devemos efectuar uma

avaliação dos riscos em cada actividade.

O equipamento de protecção individual deve ser adequado a cada

situação de risco a que o trabalhador está exposto, ser

ergonómico e em bom estado. No entanto, não bastam só estas

medidas preventivas, o trabalhador deve ter formação e

informação acerca de SHST e assim contribuir para a prevenção

de acidentes/doenças profissionais.

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Referências bibliográficas

www.portaldaempresa.pt

www.forma-te.com

www.act.pt

http://www.scribd.com/doc/12971362/1191447121-Trabalhos-Em-

Altura

http://www.factorsegur.pt/artigosA/artigos/Trabalhos%20em

%20altura.pdf

http://www.oportaldaconstrucao.com/guiastec/st-

mov_trab_altura_0808.pdf

Manuais facultados pelo orientador de estágio Nuno Encarnação

“Trabalho em Altura”

“Princípios Gerais de trabalho em altura”

“Manual para trabalhos em altura”

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Anexo I

Lista de Verificação

Queda em Altura

Avaliação dos riscos e das medidas de prevenção / Selecção, utilização e manutenção do equipamento

Responsável(eis) SIM NÃO N/A

1. Avaliou os riscos dos trabalhos em altura?

2. Teve em consideração os trabalhos ocasionais?

3. Teve em consideração os vários empregadores que possam estar implicados nos mesmos trabalhos?

4. Teve em consideração os trabalhadores temporários?

5. Tem capacidade para prestar aconselhamento em matéria de métodos de trabalho e equipamentos

necessários?

6. Garantiu formação e tem um controlo adequado dos trabalhadores em matéria de segurança, na montagem,

manutenção e utilização dos equipamentos?

7. Todas as aberturas estão devidamente protegidas e dispõem de meios de acesso seguros, incluindo as áreas

a que é necessário aceder para proceder a trabalhos de manutenção?

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8. Efectuou uma avaliação dos materiais frágeis, tais como elementos de coberturas?

9. Todos os sinais de aviso e/ou proibição estão colocados nos pontos de acesso aos materiais frágeis?

10. Eliminou os trabalhos em altura, sempre que possível?

11. Escolheu os equipamentos correctos?

12. Instalou plataformas de acesso e de trabalho fixas, por exemplo, pórticos e escadas fixas?

13. Utiliza correctamente as plataformas elevatórias?

14. Utiliza andaimes fixos ou andaimes móveis, com rodapés e guarda-corpos?

15. Utiliza (correctamente e sujeitas a uma boa manutenção) escadas adequadas?

16. Os trabalhadores utilizam cintos ou arnês de segurança como equipamento de protecção individual?

17. Garante que os cabos, as estruturas de fixação e de apoio dos cintos ou arneses são adequadas e

compatíveis?

18. Garante que o equipamento é regularmente examinado e sujeito a manutenção, de acordo com o DL

50/2005, de 25.02?

Empresa

Local de Trabalho

Data

/ /

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Responsável pelo preenchimento

Anexo II

Boas práticas no Trabalho em Altura

Primeiros Socorros

As medidas de urgência a tomar em caso de acidente de trabalho

são, por exemplo:

Proteger o local do acidente e a zona

perigosa;

Evitar correr riscos inúteis não se

expondo ao perigo;

Evacuar os acidentados da zona

perigosa;

Colocar o acidentado em posição correcta;

Reanimação cárdio-respiratória;

Parar o sangramento por compressão;

Colocar talas nas fracturas;

Alertar o 112.

Protecção contra incêndios

Em caso de incêndio, que fazer?

Manter a calma;

Dar o alarme;

Dar indicações precisas no que diz respeito ao local do

incêndio;

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Chamar os Bombeiros;

Verificar se há alguém em perigo.

“A salvação de pessoas tem toda a prioridade na luta contra

o fogo”;

Não fugir com a própria roupa a arder. É necessário

rapidamente apagá-la, envolvendo-a com mantas ou

cobertores de forma a abafar as chamas;

Em caso de incêndio em instalações eléctricas é necessário

cortar imediatamente a corrente;

Combater o fogo de imediato, recorrendo aos meios de

extinção existentes, evitando, assim, correr perigos maiores;

Fechar as portas e janelas, para evitar correntes de ar e a

propagação de fumos para outros locais;

Abandonar os locais invadidos pelo fumo em posição

curvada ou rastejando.

Classes de fogo

Classe A

Fogos de materiais sólidos (madeira,

tecido, papel) cuja combustão se faz

sob duas formas:

Combustão viva com chama,

Combustão lenta sem chama,

mas com formação de brasa

incandescente.

Classe B

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Fogos de líquidos ou de sólidos liquidificáveis (essências, óleo,

álcool…).

Classe C

Fogos de gás (fogo de combustíveis gasosos, metano, propano,

hidrogénio...).

Classe D

Fogos de metais leves (sódio, magnésio, alumínio...).

Local de trabalho

Para as vias de circulação deve-se:

Manterem-se desimpedidas;

Tomar medidas contra a

circulação transversal;

Utilizar os caminhos de

circulação sinalizados;

Vias de emergência, saídas de emergência

Manter as vias de emergência e saídas sempre livres;

Devem estar sempre facilmente acessíveis e serem abertas

sem recorrer a meios auxiliares;

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Devem ser sinalizadas, com sinais adequados e

permanentemente visíveis.

Qual é o significado dos sinais no local de trabalho?

O objectivo da sinalização de segurança é chamar a atenção de

forma rápida e facilmente compreensível, para as instalações e

condições de trabalho que comportem risco de acidente.

Protecção contra as quedas

As quedas em altura podem ser

prevenidas por:

Guarda-corpos;

Superfície de amparo (andaime e

rede de protecção);

Equipamento de protecção individual

(cinto de segurança).

Escadas e escadotes

Em todos os casos:

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É proibido utilizar caixotes, barris, consolas ou outros

objectos em vez de escadas e escadotes;

Utilizar somente os que apresentam solidez e rigidez

suficientes;

Os degraus devem ser fixados solidamente aos prumos e

manter a mesma distância uns dos outros;

Colocar as escadas somente sobre pisos estáveis.

Equipamento protecção individual

Nem todos os perigos podem ser prevenidos e eliminados através

de medidas de prevenção colectivas. Quando essas medidas de

prevenção colectivas não existem, os riscos devem ser prevenidos

através da utilização dos equipamentos de protecção individual,

estes devem ser colocados a disposição dos trabalhadores. Os

trabalhadores são obrigados a utilizar esses meios de protecção.

Nos casos em que os pés podem ser atingidos por choques,

apertos, através de, por exemplo, objectos

que caiem, utilizar calçado de protecção.

Por ocasião de trabalhos em que há chispas,

partículas ou líquidos projectados, ou

radiações, utilizar óculos de

protecção.

Nos locais com níveis de ruído que

ultrapassem 85 dB(A), utilizar

protectores de ouvidos.

Proteger as vias respiratórias onde se possam originar

gases, vapores, nuvens ou poeiras nocivas e irritantes.

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Máquinas

Antes de trabalhar com uma máquina, é necessário garantir que

ela está em perfeito estado de funcionamento e que todos os

dispositivos de protecção estão a funcionar. Logo que se detecte

um defeito, deve-se avisar imediatamente o responsável.

As zonas ou pontos de perigo,

como por exemplo, alimentação de

materiais através de aberturas,

enrolamentos, cortes,

esmagamentos, são recobertos com

capotas. O acesso às instalações

perigosas deve ser impedido por

grelhas ou parapeitos;

As fontes de perigo (por exemplo, as partes que são

projectadas, que caiem ou que batem, as explosões.) são

protegidas por dispositivos de paragem.

As máquinas não podem ser limpas, reparadas ou entrar em

manutenção se houver partes delas em movimento. Se se

ausentar da sua máquina de trabalho, deve assegurar-se

que ela fica desligada e protegida contra qualquer

funcionamento não autorizado.

Soldadura

Gás:

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Os locais devem ser bem arejados para prevenir a formação

de gases e vapores nocivos e

explosivos;

Aspirar os gases e vapores

no ponto da sua emissão;

Proteger as garrafas de gás

contra o derrubamento;

As garrafas de acetileno

devem ser utilizadas de pé

ou inclinadas (máximo 45º);

Proteger os tubos contra os danos mecânicos e contra o

fogo.

Soldadura eléctrica

Utilizar os porta-eléctrodos completamente isolados. Nunca

fechar o porta-eléctrodos agarrando a parte metálica com a

mão;

Para trabalhos onde há risco de electrocussão utilizar

convertidores de soldadura aprovados ou correctores.

Utilizar protecção de borracha.

Substâncias perigosas

Quando se trabalha com substâncias

perigosas, é muitas vezes necessário

utilizar equipamentos de protecção

individual. Assim, quando se trabalha

com substâncias corrosivas ou

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substâncias que, em caso de reacção, emitam vapores tóxicos, é

necessário empregar:

Uma viseira facial que cubra completamente a face;

Luvas de protecção;

Protecção das vias resperatórias;

Não beber, comer ou fumar no local de trabalho.

Instalações e equipamentos eléctricos

Somente trabalhadores qualificados podem ser

encarregados da instalação,

manutenção, reparação das

instalações, material de exploração

e ferramentas eléctricas;

Os equipamentos deteriorados não

devem ser utilizados;

Proceder a uma boa sinalização de

zonas perigosas.

Trabalhos de armazenamento e de transporte

A boa técnica para levantar cargas:

Aproximar-se da carga;

Procurar o equilíbrio;

Endireitar a coluna vertebral;

Utilizar a força das pernas;

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Transportar correctamente quer dizer:

Evitar o trabalho fatigante dos músculos;

Transportar as caixas e sacos junto ao peito para que esteja

direito.

Armazenagem e empilhamento

Aquando da armazenagem e do empilhamento, garantir que:

Os percursos não tenham obstáculos;

Esteja demarcado os locais de passagem de veículos;

A carga seja mantida em segurança.

Prevenir agora é investir no futuro!

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