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Traqueia 26/04/2012 MR3 ROBERTO CORRÊA

Traqueia 2012

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Traqueia

26/04/2012

MR3 ROBERTO CORRÊA

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Traqueia

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Traqueia normal TC

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Traqueia normal TC

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Calcificações traqueais

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Traqueia em bainha de sabre

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Traqueia em bainha de sabre

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Traqueia em bainha de sabre

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Estenose Traqueal

Pode resultar de:

Processos inflamatórios;

Infecções;

Neoplasias;

Causas iatrogênicas:

Intubação endotraqueal.

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Intubação endotraqueal

Pressão exercida pelo balão na parede

Necrose da mucosa fibrose e estreitamento luminal.

Fatores de risco:

Intubação prolongada;

Ventilação com pressão positiva;

Corticoterapia

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Intubação endotraqueal

OBS: traqueostomizados podem desenvolver estenose!!

Geralmente próxima ao orifício da traqueostomia.

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Achados clínicos

Estridor;

Sibilos;

Dispneia.

Podem ser assintomáticos

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Achados histopatológicos

Comprometimento sanguíneo da mucosa;

Necrose isquêmica;

Formação de tecido de granulação;

Estreitamento luminal

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Granulomatose de Wegener

Envolve a traqueia em 15-25%;

Acomete classicamente a região subglótica;

Traqueia distal e brônquios principais podem ser acometidos;

TC: espessamento circunferencial e estreitamento luminal;

Destruição da cartilagem pode ocorrer.

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Amiloidose

Condição rara;

Amiloidose traqueobrônquica: sem doença parenquimatosa;

Depósito submucoso e encolve toda traqueia;

Raramente na forma de nódulo único;

CT: espessamento liso ou nodular concêntrico;

Cartilagem normal (pode calcificar/ossificar)

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Traqueobroncopatia Osteocondroplástica

Doença rara de etiologia desconhecida;

Proporção homem:mulher: 3:1;

Diagnóstico na quinta ou sexta década;

Sintomas: tosse, dispneia, sibilos, hemoptise e infecções de repetição.

Achado incidental

Histopatologia: múltiplos e pequenos nódulos submucosos de natureza osteocartilaginosa,

com preservação da superfície mucosa.

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Traqueobroncopatia Osteocondroplástica

TC:

Espessamento da cartilagem traqueal com pequenos (3-8mm) nódulos calcificados, que

protruem no lúmen traqueal.

Aparência mais irregular que a cartilagem normal;

Malácia não está presente.

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Policondrite Recidivante

Doença sistêmica: surtos inflamatórios repetitivos que acometem o tecido

cartilaginoso de vários locais:

Orelha externa, traqueia, brônquios...

Também pode afetar tecidos ricos em proteoglicanos:

Orelha interna, olhos, coração, vasos e rins.

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Policondrite Recidivante

Doença rara de etiologia incerta;

Acomete igualmente homens e mulheres;

Idade de início: 20 aos 60 anos;

Pico de incidência: quarta década.

Clínica:

Condrite auricular

Traqueia: estridor, sibilos, tosse seca, dispneia e infecções de repetição.

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Policondrite Recidivante

Doença rara de etiologia incerta;

Acomete igualmente homens e mulheres;

Idade de início: 20 aos 60 anos;

Pico de incidência: quarta década.

Clínica:

Condrite auricular

Traqueia: estridor, sibilos, tosse seca, dispneia e infecções de repetição.

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Policondrite Recidivante

TC: principal exame de imagem;

Detecção de calcificação traqueal e caracterização do espessamento parietal;

Poupa a porção membranosa posterior;

RM: espessamento parietal;

Pode diferenciar: inflamação vs fibrose;

Complicação: estenose traqueal

Pode complicar com traqueomalácia

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Divertículo Traqueal

Associação comum com DPOC;

Local mais comum: parede póstero-lateral direita;

TC:

Pode aparecer como cisto paratraqueal ou demonstrar a comunicação com a traqueia.

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Traqueobroncomegalia

Síndrome de Mounier-Kuhn;

Condição rara de etiologia incerta;

Etiologia provável: defeito tecido conjuntivo;

Maioria dos casos é esporádica;

Associação com Ehlers-Danlos e Marfan;

Mais comum em homens da terceira a quinta década de vida;

Pode ser secundária: doenças fibrosantes (tosse crônica e infecções de repetição).

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Traqueobroncomegalia

Clínica:

Tosse crônica produtiva, hemoptise ocasional e graus variados de dispneia.

Histopatologia:

Atrofia dos tecidos muscular, elástico e cartilaginoso, resultando no aumento dos

diâmetros da traqueia e dos brônquios principais.

A dilatação entre os aneis cartilaginosos permite a formação de divertículos.

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Traqueobroncomegalia

Dilatação traqueal:

Diâmetros máximos

Homens: 25mm (transverso);

27mm ( AP);

Mulheres: 21mm (transverso);

23mm (AP);

Brônquios principais

Homens: 21mm e 18mm

Mulheres: 20mm e 17mm

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Traqueobroncomegalia

TC: caracteriza facilmente a dilatação

TCMD: reconstruções multiplanares e tridimensionais das vias aéreas centrais;

TCMD: avalia precisamente as complicações da doença: bronquiectasias, fibrose,

enfisema, traqueobroncomalácia e infecções de repetição;

RM: alternativa

Divertículos: de mm a vários cm.

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Tumores traqueais

Tumores infrequentes: 2,7 casos por milhão/ ano;

Tipo histológico mais comum: células escamosas;

Segundo: carcinoma adenoide cístico;

Escamoso: mais comum em homens(50-60 anos);

Clínica: dispneia, sibilância, tosse, hemoptise e estridor.

Quando há sintomas: 75% de redução luminal.

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Tumores traqueais: escamoso

Lesão séssil de grandes dimensões ao diagnóstico (média de 4cm);

Estreitamento assimétrico da luz traqueal;

Metástases para LND e invasão mediastinal são frequentes;

Extensão para os brônquios principais em 25% dos casos;

Formação de fístula traqueoesofágica: 15%;

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Tumores traqueais: imagem

Nódulo ou massa traqueal intraluminal:

Manifestação radiológica mais comum;

Rx: baixa sensibilidade;

TCMD: modalidade de escolha (S: 97%);

Lesões sésseis ou polipoides com atenuação de partes moles, podem ser vistos necrose e

ulceração;

Tamanho: 2 a 4 cm, contornos irregulares ou lobulados, estando frequentemente

associadas a espessamento parietal e sinais de invasão do mediastino.

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De novo Maruan????