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TRATAMENTO DA REABSORÇÃO EXTERNA VIA CANAL RADICULAR: RELATO DE DOIS CASOS CLÍNICOS Treatment of external resorption via root canal: two cases report Autores: Isabella Guimarães Novais 1 Adriana Fróis Santos Dumont 1 Fabiano Pereira Cardoso 2 Ana Cecília Diniz Viana de Castro 3 1 Cirurgiã-dentista, pós-graduanda em Endodontia pelo Instituto de Estudos da Saúde Sérgio Feitosa, [email protected] 1 Cirurgiã-dentista, pós-graduanda em Endodontia pelo Instituto de Estudos da Saúde Sérgio Feitosa, [email protected] 2 Mestre e doutorando em Endodontia, professor do curso de especialização em Endodontia do Instituto de Estudos da Saúde Sérgio Feitosa, [email protected] 3 Mestre e doutora em Endodontia, professora do curso de especialização em Endodontia do Instituto de Estudos da Saúde Sérgio Feitosa, [email protected] Contato para correspondência: Isabella Guimarães Novais Rua João Arantes, 164, apt. 201 Bairro Cidade Nova 31.170-240 Belo Horizonte/MG (31) 3024 9457 / (31) 9669 4202 [email protected] Belo Horizonte/MG 2012

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TRATAMENTO DA REABSORÇÃO EXTERNA VIA CANAL RADICULAR:

RELATO DE DOIS CASOS CLÍNICOS

Treatment of external resorption via root canal: two cases report

Autores:

Isabella Guimarães Novais1

Adriana Fróis Santos Dumont1

Fabiano Pereira Cardoso

2

Ana Cecília Diniz Viana de Castro3

1 Cirurgiã-dentista, pós-graduanda em Endodontia pelo Instituto de Estudos da Saúde

Sérgio Feitosa, [email protected]

1 Cirurgiã-dentista, pós-graduanda em Endodontia pelo Instituto de Estudos da Saúde

Sérgio Feitosa, [email protected]

2 Mestre e doutorando em Endodontia, professor do curso de especialização em

Endodontia do Instituto de Estudos da Saúde Sérgio Feitosa,

[email protected]

3 Mestre e doutora em Endodontia, professora do curso de especialização em

Endodontia do Instituto de Estudos da Saúde Sérgio Feitosa, [email protected]

Contato para correspondência:

Isabella Guimarães Novais

Rua João Arantes, 164, apt. 201

Bairro Cidade Nova – 31.170-240

Belo Horizonte/MG

(31) 3024 9457 / (31) 9669 4202

[email protected]

Belo Horizonte/MG

2012

1

TRATAMENTO DA REABSORÇÃO EXTERNA VIA CANAL RADICULAR:

RELATO DE DOIS CASOS CLÍNICOS

Treatment of external resorption via root canal: two cases report

RESUMO:

Introdução: As reabsorções externas são processos em que a perda dos cementoblastos

deixa exposta a superfície dentária mineralizada tornando-a susceptível à ação das

células clásticas. Comumente associado aos traumas dentários, este tipo de reabsorção

tem como indicação tradicional de tratamento o reparo da lesão cirurgicamente ou por

tracionamento ortodôntico, dependendo da extensão e do acesso à área do defeito.

Materiais e métodos: Este artigo relata dois casos de reabsorção externa acometendo

incisivos superiores, cujo tratamento proposto foi acesso e preenchimento da lesão com

MTA via canal radicular. Resultados: As radiografias de controle pós-operatório, após

quatro meses e um ano, respectivamente, demonstram área de reparo ósseo e

estabilização da reabsorção externa. Conclusão: Esta abordagem apresenta uma

alternativa ao tratamento das reabsorções externas, especialmente quando acometem

dentes anteriores, reduzindo os riscos de alteração do contorno gengival e preservando a

estética do paciente.

Descritores DeCS: agregado trióxido mineral, reabsorção radicular

INTRODUÇÃO:

As reabsorções dentárias podem ser classificadas como fisiológicas, ocorrendo

no processo de esfoliação de dentes decíduos, ou patológicas, sendo classificadas como

externa ou interna dependendo da superfície afetada. (1)

A reabsorção externa, caracterizada pela perda progressiva de estrutura dental,

ocorre em área onde há exposição da porção mineralizada da superfície dentária que

fica sujeita à ação de células clásticas e dos mediadores liberados pelos osteoblastos e

pelas células mononucleares (3). Fatores predisponentes incluem clareamento endógeno

(4), tratamento periodontal (2) e reimplante de dentes avulsionados (5).

2

O tratamento proposto nos casos de reabsorção externa de uma área extensa ou

de difícil acesso é o tratamento cirúrgico (6). Nestes casos, rebate-se um retalho de

espessura total revelando o defeito e, após a remoção do tecido inflamatório e limpeza

da área, segue-se a restauração da reabsorção com materiais como cimento de ionômero

de vidro (CIV), resina composta, amálgama ou Agregado Trióxido Mineral (MTA) (2).

Muitas vezes, no entanto, o resultado final pode envolver uma deformidade do contorno

gengival levando a um defeito estético, especialmente em dentes da região anterior.

O MTA consiste em um pó, cuja composição básica é de óxidos minerais e íons,

principalmente íons cálcio e fósforo que são os principais componentes dos tecidos

dentários duros, o que explica sua excelente biocompatibilidade. Apresenta um pH

inicial de 10,5 que se eleva para 12,5 após cerca de 3 horas (7) e permite a ação da

fosfatase alcalina na estimulação da formação de tecido mineralizado (8). Entre as suas

principais indicações estão o tratamento de reabsorções externas (2,9) e internas (10,11),

perfurações patológicas ou iatrogênicas (12), tratamento de lesões de furca decorrentes

da comunicação patológica entre tecido pulpar e periodonto (13), pulpotomias e

capeamento pulpar, selamento apical em cirurgias periapicais (14,12) e tampão apical

em dentes com rizogênese incompleta (5,15,12).

Além da biocompatibilidade, o MTA tem se mostrado um excelente material

devido a outras propriedades como a boa adaptação marginal (7,16) e atividade

antibacteriana (8).

O presente artigo relata dois casos clínicos de reabsorção cervical

externa,provavelmente de origem traumática, cuja opção de tratamento foi o acesso e

preenchimento do defeito com MTA via canal radicular, uma alternativa ao tratamento

cirúrgico convencional realizado nesses tipos de reabsorção.

RELATO DE CASO 1:

A paciente M.M.C., 14 anos de idade, compareceu à clínica de especialização

em Endodontia do Instituto de Estudos da Saúde, Belo Horizonte – MG, relatando

histórico de queda e luxação extrusiva do incisivo central direito, elemento 11, ocorrido

há 6 meses e 18 dias. Ao exame radiográfico, a imagem revelou presença de área de

3

reabsorção externa na parede mesial da porção cervical da raiz (FIGURA 1). A paciente

relatou atendimento em clínica odontológica particular imediatamente após o acidente,

onde foi realizada a remoção do aparelho ortodôntico pré-existente, tratamento

endodôntico de emergência consistindo em acesso à câmara pulpar, pulpectomia,

medicação intracanal com hidróxido de cálcio PA e instalação de contenção rígida

mantida por cerca de três meses.Durante este período foram realizadas duas trocas da

medicação intracanal, sendo a primeira dois meses após o ocorrido e a segunda no mês

seguinte. A paciente encontrava-se sem queixa de dor e, ao exame intraoral, nenhum

sinal de edema ou fístula foi notado. Após a remoção do material selador provisório e

acesso à câmara pulpar, a definição do comprimento de patência foi realizada com uso

de localizador apical e confirmada com RX de odontometria. A técnica de escolha para

limpeza e formatação do canal foi a técnica de Oregon, utilizando brocas Gates Glidden

e limas K- Flexofile (Dentsply-Maillefer, Ballaigues, Suiça). Durante a instrumentação,

a solução irrigadora de escolha foi o hipoclorito de sódio (NaOCl) 2,5%. Concluída a

instrumentação, o canal radicular foi irrigado com solução de EDTA 17 %

(Biodinâmica, Ibiporã, Brasil) e preenchido com pasta de hidróxido de cálcio PA

(ASFER-São Caetano do Sul, Brasil), associada à solução salina (FIGURA 2).

Decorridos 30 dias, uma nova troca da medicação intracanal foi realizada e esta

permaneceu preenchendo o espaço do canal radicular por mais um mês. Após esse

período, em uma terceira consulta clínica, a etapa de obturação do canal foi concluída

(FIGURA 3). O canal foi preenchido com material obturador convencional, cones de

guta percha (Odous de Deus, Belo Horizonte, Brasil) e cimento endodôntico Endofill

(Dentsply, Petrópolis, Brasil), até o terço médio utilizando a técnica híbrida de Tagger,

que associa condensação lateral e plastificação da guta percha com compactadores de

Mc Spadden (SSWhite Duflex, Rio de Janeiro, Brasil). Em seguida, com uso de uma

broca diamantada esférica (1011-KG Sorensen, Cotia, Brasil), criou-se uma

comunicação via canal com a área de reabsorção externa (FIGURA 4), Nesse momento,

utilizou-se irrigação com soro fisiológico e colocação de pasta de hidróxido de cálcio

PA na área da reabsorção e na porção desobstruída do canal (FIGURA 5).

No mês seguinte, realizou-se o preenchimento da área da reabsorção com MTA

(Angelus, Londrina, Brasil) (FIGURA 6). Uma bolinha de algodão umedecido em soro

fisiológico foi utilizada para proteger o cimento e funcionar como anteparo para o

4

selamento da cavidade com coltosol (Vigodent AS, Rio de Janeiro, Brasil). Após quatro

meses, foi realizada nova radiografia para controle e avaliação, não sendo notada

qualquer alteração periapical ou óssea na região da reabsorção. (FIGURA 7).

RELATO DE CASO 2:

A paciente A.C.F., 25 anos, compareceu a consultório odontológico particular

queixando-se de fístula na região do incisivo central superior direito, face vestibular

(FIGURA 8). Durante a anamnese, informou ter sofrido trauma nos dentes anteriores há

cerca de 15 anos e ter realizado tratamento endodôntico do elemento 21.

Radiograficamente, observamos lesão radiolúcida na distal do elemento 21 e

imagem sugestiva de reabsorção radicular externa em sua parede distal no terço cervical

(FIGURA 9). Uma tomografia computadorizada foi solicitada, confirmando o

diagnóstico (FIGURA 10).

Tratamento similar ao caso 1 foi realizado. A abertura e a desobstrução do

conduto foram realizadas, seguidas pela criação de acesso à área de reabsorção via

canal, por meio de broca diamantada de alta rotação (1011-KG Sorensen, Cotia, Brasil).

O canal e a área de reabsorção foram preenchidos com pasta de hidróxido de cálcio

associado à solução fisiológica (FIGURA 11). Duas novas trocas de medicação

intracanal de hidróxido de cálcio foram realizadas, com intervalos de 15 e de 45 dias,

sendo a cavidade de acesso foi selada com ionômero de vidro (SS White, Dentsply, Rio

de Janeiro, Brasil). Após este período, o canal e a reabsorção foram selados com MTA

(ANGELUS, Londrina, Brasil) (FIGURA 12). Três meses após, observamos completa

cicatrização da fístula e bom aspecto radiográfico da lesão (FIGURA 13). Controle

radiográfico de um ano demonstrou reparo ósseo e estabilização da reabsorção radicular

externa (FIGURA 14).

DISCUSSÃO:

As reabsorções dentárias que acometem os dentes decíduos podem ser

fisiológicas, quando relacionada ao processo de rizólise, ou patológicas, quando

associada a patologias pulpares ou periodontais. Quando acometem dentes permanentes

5

são sempre patológicas, sendo classificadas em interna ou externa, dependendo da

superfície afetada (1).

O diagnóstico de reabsorção interna e externa é realizado, na maioria das vezes,

através de radiografias convencionais. Na reabsorção interna, o contorno dos limites

pulpares sofre uma expansão de aspecto balonizante e contornos regulares, observando-

se uma expansão focal dos limites pulpares. A reabsorção externa compromete a

estrutura dentária de forma aleatória e assimétrica, gerando uma imagem radiográfica

irregular com radiolucidez variada e com o contorno pulpar preservado, como pode ser

observado nas figuras 1 e 9(17). Atualmente, as tomografias computadorizadas são

usadas como um método auxiliar para facilitar este diagnóstico já que fornecem uma

imagem tridimensional da anatomia dentoalveolar. (18)

As reabsorções externas se iniciam em regiões onde houve perda da camada de

pré-cemento, com consequente exposição da porção mineralizada da superfície dentária,

o que a torna susceptível à ação das células osteorremodeladoras (1). São fatores

predisponentes histórico de trauma, movimentação ortodôntica, doença periodontal e o

seu tratamento, além do clareamento endógeno. Neste último , os agentes clareadores,

como peróxido de hidrogênio (H2O2), penetram na dentina podendo gerar inflamação

no ligamento periodontal com consequente exposição dentinária, fator predisponente à

reabsorção radicular externa (19).

Os dois casos relatados neste artigo têm em comum o histórico de trauma

envolvendo os dentes anteriores e este constitui, provavelmente, o fator etiológico de

ambas as reabsorções.

O tratamento endodôntico radical deverá se realizado nos casos onde há um

diagnóstico de necrose ou quando houver necessidade de restauração da área

reabsorvida e o acesso necessite ser realizado via canal. Em dentes severamente

luxados, intruídos ou avulsionados preconiza-se o tratamento endodôntico para evitar a

contaminação dos canais e, dessa forma, evitar a ação dos micro-organismos na

potencialização do processo de reabsorção da superfície radicular externa (20).

O tratamento tradicional da reabsorção externa que acomete o terço cervical da

raiz consiste em sua exposição cirúrgica ou ortodôntica (2). Entretanto, essa abordagem

apresenta desvantagens pois exige tratamento mais longo e oneroso para o paciente,

além de envolver riscos de comprometimento estético quando o dente a ser tratado

6

apresenta-se na região anterior da arcada. Ami Smidt (2007) optou pelo tracionamento

ortodôntico para tratar um caso de reabsorção cervical invasiva, permitindo a exposição

das bordas da lesão e o correto tratamento protético do elemento dentário a partir da

confecção de uma coroa total (21).

Quando a opção se dá pelo tratamento cirúrgico, rebate-se um retalho de

espessura total expondo o defeito ósseo e o tecido inflamatório. É realizada a curetagem

da área da lesão e dos tecidos inflamatórios circundantes e, após o debridamento

mecânico-químico, segue-se o preparo das paredes cavitárias e o seu preenchimento.

Como material restaurador, a literatura relata amálgama, SUPER-EBA, cimentos de

ionômero de vidro, resinas compostas e MTA (Agregado de Trióxido Mineral) (19,22).

O MTA consiste em uma mistura refinada de cimento de Portland associado ao

óxido de bismuto que, quando hidratado, resulta num gel coloidal com pH de 12.5, o

qual, após tomar presa, torna-se uma estrutura dura (23). Apresenta menor infiltração

bacteriana quando comparado a materiais como amálgama, Super- EBA e IRM e,

quando analisada sua adaptação marginal utilizando microscópio eletrônico de

varredura, não foi detectado nenhum gap perceptível entre o MTA e as paredes

dentinárias circundantes. (7). Atualmente, encontra-se disponível comercialmente nas

cores cinza e branco, ambos apresentam excelente biocompatibilidade devendo o último

ser utilizado em regiões onde há risco de comprometimento estético (24, 25), uma vez

que o cinza pode levar ao escurecimento das estruturas dentárias e descoloração do

contorno gengival (26).

Utilizado nos tratamentos endodônticos por apresentar propriedades

antibacterianas fundamentais, o hidróxido de cálcio também é preconizado nos casos de

reabsorções (27). Isso se deve à sua influência ativa na área reabsorvida, reduzindo a

ação dos osteoclastos e estimulando o reparo. Estudos sugerem que o Ca(OH)2 utilizado

como curativo de demora pode ajudar na dissolução de tecido pulpar residual

inacessível durante o debridamento químico-mecânico inicial, fator fundamental à boa

adaptação do material restaurador. Além disso, elimina micro-organismos e inativa seus

subprodutos tóxicos (19).

Como exposto, em ambos os casos, ou o tratamento endodôntico havia sido

iniciado ou concluído, sendo assim, a possibilidade de tratamento da lesão via canal

7

radicular pareceu uma alternativa viável, por apresentar menor custo e menor risco de

comprometimento estético, quando comparado às técnicas tradicionais, cirurgia ou

tracionamento ortodôntico. Além disso, já havia sido proposto, anteriormente, para

casos de reabsorção externa atingindo o tecido pulpar e que permitissem acessar a área

de reabsorção através do conduto radicular (9).

Desta forma, realizamos uma perfuração proposital no canal radicular com o

objetivo de atingir a área reabsorvida, seguido pelo uso de hidróxido de cálcio e pela

restauração da área de reabsorção por MTA Branco, como descrito acima.

A conduta clínica relatada em ambos os casos apresenta um tratamento

alternativo para as reabsorções externas que acometem os dentes anteriores. Entre os

resultados satisfatórios obtidos, após acompanhamento dos casos, nota-se ausência de

bolsa periodontal, manutenção do contorno gengival e reparo ósseo, observado

radiograficamente. Dessa forma, a abordagem terapêutica utilizada apresenta-se como

uma alternativa em potencial ao tratamento cirúrgico, preconizado na maioria dos casos.

CONCLUSÃO:

O tratamento proposto mostrou-se eficiente quando considerados os achados

clínicos e radiográficos observado após a proservação dos casos. Entretanto,

consideramos que trabalhos com um período mais longo de proservação e uma maior

casuística são necessários para a certificação de sucesso do tratamento proposto.

ABSTRACT:

Introduction: External resorptions are processes in which the loss of cementoblasts

exposes the mineralized tooth surface making it susceptible to the action of clastic cells.

Commonly associated with dental trauma, such resorptions have the surgical or via

canal repair of the lesion as common indications of treatment, depending on the extent

and the access to the defect area. Materials and methods: This article describes two

cases of external resorptions affecting superior incisors in which the proposed

treatment was to access and fill the lesion with MTA via root canal. Results: Control X-

8

rays taken after four months and one year, respectively, show area of bone repair and

stabilization of external resorption. Conclusion: This approach provides an alternative

to the treatment of external resorption, especially when it involves anterior teeth,

reducing the risk of changes in gingival contour and preserving the aesthetics of the

patient

MeSH Descriptors: mineral trioxide aggregate; root resorption

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12

FIGURA 1 FIGURA 2

Imagem radiográfica revelando Preenchimento do canal com pasta de

reabsorção externa da raiz hidróxido de cálcio

FIGURA 3 FIGURA 4

Etapa da obturação do sistema Uso de broca para comunicar a reabsorção

de canais radiculares concluída com o interior do canal

13

FIGURA 5 FIGURA 6

Área da reabsorção preenchida com Preenchimento da reabsorção com MTA

pasta de hidróxido de cálcio

FIGURA 7 FIGURA 8

Após 4 meses: ausência de alteração

periapical, estabilização da área reabsorvida

14

FIGURA 9

FIGURA 10 FIGURA 11

15

FIGURA 12 FIGURA 13

FIGURA 14