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    DO STATUS TAUTOLGICO DA CERTEZA E DE ALGUNS OUTROSASPECTOS DA MESMA

    Aluno: Daniel Liberalino

    Disciplina: Tpicos Especiais em Epistemologia

    Professor: Andr Leclerc

    Panorama

    Em On Certainty1 (ber Gewiheit, doravante O!, notas de Lud"ig

    #ittgenstein postumamente coligidas por $% E% & Anscombe e $% '% von #rigt,

    elaboradas em parte en)uanto rplica *s idias de $% E% &oore sobre o status epist+mico

    do sensocomum, acompanamos uma investiga-.o em processo sobre a no-.o de

    certe/a, sua rela-.o com a no-.o de conecimento e com a d0vida ctica (ver

    #ittgenstein 1232, &oore 1242a e &oore 1242b!% O ponto b5sico de, por assim di/er,

    cis.o respeitosa

    2

    com a vis.o de &oore, 6a/ no aparte categrico3

    entre certe/a econecimento:

    1 Nas citaes em ingls, usamos a traduo de D. Paul e G. E. M.Anscombe do original em alemo. Nas citaes em ortugus, usamosnossa traduo do original em alemo, tomando como ar!metrocomarati"o a re#erida traduo de D. Paul e G. E. M. Anscombe. Nascitaes, usamos a abre"iao $%& n$, onde n ' o n(mero da nota citada.

    2

    Stroll 1994obser"a )ue %& tamb'm relica, tardiamente, a ob*ees deMoore 1959 +s alestras de ittgenstein em 1-/0, com reseito aaarentes aradoos atrelados +s noes de regra gramatical e de no0signicati"idade. Eaminaremos a )uesto, muito ertinente, ao longo denossa es)uisa.

    %bser"amos )ue Prichard 1950e, antes dele, Wilson 1926, roemuma searao categ3rica similarmente dr4stica, aud Travis 19895As he6Pric7ard8 puts it, knowledge and belief are two utterly distinct sorts ofthings, as are knowledge and being sure, or being convinced, or 'beingunder the impression that'. In particular, knowledge is not some particularsubspecies of belief, or any of these other things.698 6Wilson 19268 makes

    much the same points as Prichard, though in somewhat dierent guise,especially in the section 'pinion, !onviction, "elief and !ognate #tates'$pp. %&((3). :aud Travis 1989;.

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    'Knowledge' and 'certainty' belong to different categories% (O 789!

    Essas certe/as, ou proposi-es de &oore, parecem e;primir verdades do senso

    comum, como

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    uma m5)uina tomogr5fica PET, detecto )ue 5 padres eltricos normais, sob algum

    sentido cientificamente aceit5vel do termo, no meu crte; visual, a isto n.o tomo como

    6ustificativa para a proposi-.o

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    coer+ncia e clare/a tericas% Em particular, tentaremos aclarar os seguintes pontos:

    certe/a e conecimento s.o categoricamente distintos> certe/as n.o s.o regras

    gramaticais> certe/as t+m um status tautolgico% O car5ter do nosso e;ame , nesse

    est5gio, ambos n.oe;egtico e investigativo, de modo )ue devotaremos aten-.o

    priorit5ria * elucida-.o de alguns conceitos envolvidos, e de suas m0tuas rela-es

    lgicas, pospondo * fase posterior do estudo a corrobora-.o bibliogr5fica mais rigorosa%

    onse)u+ncia da citada metodologia , tambm, o eventual emprego de aparato terico

    n.o"ittgensteineano em nossa apro;ima-.o do tema%

    Aparte cate!"rico

    @e as proposi-es de &oore configuramse como um fundamento, decerto n.o o

    seriam num sentido verofuncional, e;ceto se as tom5ssemos como

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    e3austivae e3clusivaentre, c5, proposi-es verdadeiras em virtude de rela-es internas,

    e acol5, proposi-es para cu6a verdade o concurso da e;peri+ncia condi-.o necess5ria%

    E;pondoa nesses termos, generali/amos uma distin-.o categorial )ue, em sua forma

    e;pl?cita, remonta pelo menos at 'ume, )ue distingue entre rela-es conceituais e

    matters of fact (ver @troll 122M!% O mencionado desafio o de

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    distin-.o> a de Quine, a de negar a e;clusividade da mesma (ver @troll 122M!% A via

    )uineana ancorase numa vis.o alternativa de conecimento, de cu6a no-.o cannica

    distinguese sobretudo pela possibilidade de revis.o, estendida at as leis lgicas, o )ue

    entretanto, no tocante ao ceticismo tradicional (e assim respeitante * no-.o cannica de

    conecimento!, decerto n.o configura um desvio% @ob a perspectiva epistemolgica

    bipartite, apenas distribu?mos o ceticismo igualitariamente, a ambas as categorias de

    proposi-es%

    Quanto * defesa do ponto (b!, encaramos tr+s problemas principais e correlatos:

    um gramatical, outro de

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    d2vida e di0er #ue sua e3ist+ncia foi &rovada( e assim tamb%m a e3ist+ncia do mundo

    e3terno(O G8!%

    Em particular, a atribui-.o de uma d0vida sobre e3ist+nciade certo ob6eto re)uer

    um 6ogo de linguagem bastante especiali/ado, simetricamente ao re)uerido pela

    atribui-.o de conecimento:

    ;,,,< dever>amos &rimeiro ter #ue &erguntar? como seria uma d2vida desse ti&o4( e

    n$o a entender imediatamente(O GM!%

    A )uest.o omo seria uma d0vida desse tipoHB nos inclina * resposta: uma

    d0vida )ue opera sobre )ual)uer proposi-.o assertiva emp?ricaB, ou Rma d0vida sobre

    a e;ist+ncia da totalidade dos ob6etos emp?ricosB, como se pudssemos, num ato

    assertivo, abarcar a classe de todas as proposi-es emp?ricas% =esse ponto, o referido

    problema gramatical tornase, tambm, um problema de constru-.o da d0vida% Desde

    )ue provida de sentido, uma d0vida deve ancorarse num 6ogo de linguagem finito, e ter,

    ela mesma, um fim (O 3G43GS!% Ademais, a antes, prope #ittgenstein, a certe0a constitutiva de muitos dos,

    mas n.o todos os, nossos conceitos mascaradamente emp?ricos (O 4S2!, um

    comprometimento construtivamente mais modesto%

    Para aclarar e suportar a afirma-.o acima, )ue suspeita da impropriedade lgica, e

    conse)uente vacuidade de significado, da no-.o de d0vida constitutiva, )uando

    generali/ada * (putativa! classe de todas as proposi-es emp?ricas, invo)uemos

    primeiramente o conceito de alternativas relevantesde Dretse (ver Dretse 122M!% Em

    seguida, mostremos )ue a atribui-.o de certos tipos de d0vida, a saber, a)uelas )ue

    operam sobre proposi-es )ue n.o pertencem * classe de alternativas relevantes de uma

    proposi-.o, n.osignificativa%

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    Di/emos )ue um operador O &enetrantese, e somente se, posto )ue O(P acarreta

    Q!, ent.o O(P! acarreta O(Q!% Dito de outro modo, o operador O aplicase a todas as

    conse)u+ncias necess5rias de P% Assim, podemos definir a classe de alternativas

    relevantesde P, em rela-.o a um operador O, como a classe de conse)u+ncias lgicas de

    P para as )uais O penetrante% Para ver )ue a defini-.o n.o trivial, basta notar )ue

    certos operadores falam em distribuirse para algumas das conse)u+ncias lgicas mais

    b5sicas de uma proposi-.o% Por e;emplo, o operador acidental )ueB fala em

    penetrar o acarretamento entre P U Q e Q% A )ual)uer operador com as referidas falas

    b5sicas de distributividade, Dretse denomina n$o*&enetrante, e aos operadores entre os

    dois plos desse espectro, semi&enetrantes, subsumindo os operadores epist+micos

    nesta 0ltima categoria% Abordadas sob uma cave "ittgensteineana, as alternativas

    relevantes a uma proposi-.o P constituem um dos critrios lgicos de significatividade

    de )ual)uer opera-.o O(P!% sto , a penetra-.o de uma opera-.o sobre um

    acarretamento entre proposi-es P e Q apenas significativa num conte;to lgico de

    contrastesB (ou contrafactuais! relevantes da proposi-.o P, os )uais, para operadores

    n.openetrantes ou semipenetrantes, perfa/em somente um subcon6unto prprio do total

    de alternativas poss?veis% Assim, do fato de )uesei)ue A)ui est5 uma m.oB acarreta

    logicamente ambos O mundo e;terno e;isteB e Essa n.o uma reprodu-.o robtica

    de uma m.oB, n.o significativo concluir a partir de Sei)ue a)ui est5 uma m.oB, *

    maneira de &oore, )ue Sei)ue o mundo e;terno e;isteB, ou )ue @ei )ue essa n.o

    uma reprodu-.o robtica de uma m.oB, posto )ue Eu seiB semipenetrante, e a

    negativa de ambas as conse)u+ncias n.o relevante a @ei )ue a)ui est5 uma m.oB%

    Logo, o acarretamento entre essas opera-es epist+micas n.o significante> mutatis

    mutandis, a negativa dessas conse)u+ncias n.o pertence ao conte;to de alternativas

    (epistemo!logicamente relevantes de A)ui est5 uma m.oB% O argumento ctico incorre

    em erro lgico dual, e assim, igualmente, em n.osignificatividade: do fato de )ue n.osei )ue Essa n.o uma reprodu-.o robtica de uma m.oB, n.o posso,

    significativamente, concluir =.osei)ue isso a)ui uma m.oB% Ao fa/+lo, atribu?mos

    aos conceitos epistemicamente operados um conte;to lgico )ue destitui de significado

    a opera-.o epist+mica dos mesmos% De modo e)uivalente, na terminologia de

    #ittgenstein: @ei )ue essa n.o uma reprodu-.o robtica de uma m.oB n.o conta

    como evid+ncia, ou comojustificativa, para a opera-.o @ei )ue isso uma m.oB, e

    analogamente para o caso dual% Para esclarecer o ponto, consideremos o seguintee;emplo, onde a mesma impropriedade lgica, ou ainda, o mesmo uso e)u?voco do

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    critrio de relevncia para a significatividade do operador epist+mico Eu seiB,

    notrio: @ei )ue Vrutus matou sarB , significativamente, uma 6ustificativa para

    concluir @ei )ue Vrutus o assassino de sarB, apenas se, no conte;to lgico de

    alternativas relevantes, pressupono os contrafactuais aso contr5rio, lepatra o teria

    feitoB, ou aso contr5rio, sar n.o estaria mortoB, mas n.o o contrafactual aso

    contr5rio, sar estaria apenas feridoB, en)uanto contraste * mina asser-.o inicial%

    onforme o caso, a atribui-.o de conecimento tem um sentido distinto, e portanto

    deve, ou n.o, contar como logicamente leg?tima> por conseguinte, como uma atribui-.o,

    ou n.o, de conecimento%

    Destarte, se por um lado a atribui-.o de conecimento despo6ase de significado

    em conte;tos logicamente irrelevantes, o mesmo se d5 com a atribui-.o de d0vida% Ae;ist+ncia de @aturno, em contraste * possibilidade ctica imaterialista, n.o suporta

    logicamente como tal uma atribui-.o de conecimento da e;ist+ncia do mundo

    emp?rico% sso conclui nossa argumenta-.o respetiva * infactibilidade do ponto (b!

    acima% @emelantes considera-es podem ser feitas acerca do ponto (c!, isto , da)uilo

    )ue conta como erro, )uando o ob6eto de erro uma proposi-.o de &oore M% Podemos

    adu/ir, isto posto, )ue satisfa/er (a!, (b! e (c!, re)ueridos pela tese gradualista da rela-.o

    entre certe/a e conecimento, esbarra em srios problemas lgicos ((b! e (c!! e

    metodolgicos (a!, o )ue compra/ a parte negativa de nossa argumenta-.o nessa se-.o%

    sto , alumbramos )ue a apro;ima-.o gradualista da rela-.o entre certe/a e de

    conecimento logicamente e)u?voca, mas, visto )ue ambos os conceitos condi/em ao

    restringir a distributividade a certas conse)u+ncias lgicas, n.o mostramos )ue s.o

    conceitos categoricamente distintos, como pretende #ittgenstein% Passemos, pois, *

    parte positiva%

    W ostensiva, a)ui, a conflu+ncia entre as vises de Dretse e de #ittgenstein,)uanto * impropriedade lgica das atribui-es especiali/adasB de d0vida e de

    conecimento, respectivamente no ceticismo idealistasub6etivista e nas propostas de

    ob6e-.o ao mesmo% ontudo, #ittgenstein nos cama a aten-.o * peculiaridade

    prec?pua das proposi-es de &oore, a saber: )ue estas, em particular, n.o aceitam

    )uais)uer alternativas contrafactuais como epistemologicamente relevantes> ou se6a, n.o

    significativo atribuir Teno certe/a de )ueB a uma proposi-.o P, tal )ue P uma

    proposi-.o de &oore, dado )ue n.o 5 um conte;to de alternativas lgicas a P, tais )ue

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    proposi-es V1%%%Vnsignificativamente contem como XP% En)uanto Dretse sugere uma

    apro;ima-.o )ue enfra)uece a nega-.o em certos conte;tos, dentre os )uais o

    epistemolgico, #ittgenstein e;ibe uma fam?lia de proposi-es aparentemente sintticas

    I precisamente, as proposi-es de &oore I para as )uais a nega-.o sempre n.o

    significativa% Emparelando a terminologia de Dretse * de #ittgenstein, podemos di/er

    )ue estou certo de )ueB, no sentido )ue o operador carrega em O, i%e% aplicado *s

    proposi-es de &oore, n.openetrante para toda alternativa contrafactual

    epistemologicamente importante4% Dado )ue o conceito de 6ustificativa imprescinde de

    contrastes relevantes, segue )ue proposi-.o alguma pode contar como uma 6ustificativa

    para uma proposi-.o de &oore% &as o )ue n.o significativamente pass?vel de

    6ustifica-.o, n.o , tampouco, conecimento% Donde conecimento e certe/a, esta sob

    sua acep-.o "ittgensteineana, serem conceitos categoricamente distintos%

    Certe#as e ta$too!ias

    Aventamos, acima, )ue proposi-.o alguma pode contar como a negativa de uma

    proposi-.o de &oore, ou se6a, )ue se P uma proposi-.o de &oore, ent.o XP

    destitu?da de sentido% &as n.o desnudamos a ra/.o pela )ual assim se d5% Por um lado,

    O sugere )ue a negativa de uma proposi-.o de &oore uma viola-.o ol?stica de

    coer+ncia (O M, O 1MM!, afinal, um tra-o comum a tais proposi-es o de )ue

    poderiam, indistintamente, contar como parmetros 0ltimos para nossas certe/as, de

    modo )ue, se n.o estou certo de )ue 1 Y 1 GB, ent.o tampouco estou certo sobre

    A)ui est5 uma m.oB% @endo assim, a negativa XP de uma proposi-.o de &oorepressupe a re6ei-.o de todo fundamento de nossos 6ogos de linguagem, em cu6o

    conte;to, entretanto, XP e o prprio conceito de nega-.o est.o inseridos%

    Alternativamente dito, a coer+ncia entre as proposi-es dessa rede ol?stica de certe/as

    condi-.o necess5ria para a significatividade dos conceitos )ue empregamos em nossos

    6ogos de linguagem, sendo nesse sentido, pois, )ue nossos 6ogos de linguagem teriam

    seu fundamento nas proposi-es de &oore% &as o )ue conta como coer+ncia nesse

    =

    % )ualicati"o >eistemologicamente imortante? resta0se a ecluir contetosl3gicos irrele"antes +s )uestes eistemol3gicas, como usos meta#3ricos ouc@micos dos termos e"ol"idos.

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    casoH Nimos )ue proposi-es de &oore n.o s.o significativamente neg5veis, ent.o, por

    coer+nciaB n.o podemos entender consist+nciaB% Alguns e;egetas Zre%erenciar[, bem

    como o prprio #ittgenstein, camamnos a aten-.o * iptese de )ue proposi-es de

    &oore s.o regras gramaticais, isto , normas )ue condicionam o sentido dos conceitos

    )ue empregamos% =esse caso, poder?amos interpretar a coer+ncia entre proposi-es de

    &oore como uma coer+ncia entre normas% Por e;emplo, as regras N5 * sala do gerente

    pegar um grampeadorB e =.o permitido entrar na sala do gerenteB s.o, entre si,

    incoerentes%

    &as, se tanto procede, ou ainda, se proposi-es de &oore devem contar como

    normas, dever?amos ser capa/es de falar em seguir uma norma de &ooreB% Dito de

    outra forma, o )ue contaria comofalhar em seguir, ou em geral n$o seguir, uma regradesse tipoH Ora, apenas dispor?amos de um critrio de avalia-.o de corre-.o para o

    seguimento de uma regra desse tipo, se algo pudesse tambm contar como um erro no

    uso de uma tal regra% &as, como poder?amos, cistes * parte, significativamente

    enunciar a proposi-.o Eu pensei, por engano, )ue eu n.o estava a)uiBH @uscintamente,

    um an5logo do problema da inconceptibilidade de alternativas relevantes se impe,

    )uando mudamos a cave de an5lise para a)uela do nvestiga-es \ilosficas, e

    tratamos as proposi-es de &oore como regras%

    #ittgenstein sugere )ue nossas certe/as a respeito dessas proposi-es, isto , das

    proposi-es de &oore, s.o pressupostos de significatividade dos nossos conceitos (e%g%

    O 4S2!, e assim, )ui-5, pressupostos lgicos% Desse modo, s posso empregar

    significativamente o conceito mina m.oB en)uanto pressuposto )ue Teno uma

    m.oB e, assim, A)ui est5 m.oB e)uivale a di/er Estou certo de )ue a)ui est5 uma

    m.oB% &as sua negativa, =.o o caso )ue a)ui est5 uma m.oB, desde )ue significante,

    tambm o presume% Por conseguinte, um absurdo tautolgico da forma A)ui est5uma m.o e n.o o caso )ue a)ui est5 uma m.oB% sto posto, e visto )ue a coer+ncia

    entre as proposi-es de &oore n.o uma condi-.o de consist+ncia entre proposi-es

    bipolares, nem de coer+ncia entre normas, a fonte da n.osignificatividade (sinnlos! de

    casos negativos de proposi-es de &oore parece ser, antes, o absurdo(@nsinn! desses

    casos% =um termo, a nega-.o de uma proposi-.o de &oore autocontraditria, e

    nesse sentido )ue propomos a similaridade lgica entre proposi-es de &oore e

    tautologias%

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    Em etapa posterior, articularemos detidamente a tese acima> em particular,

    usaremos a cave tractariana de interpreta-.o para entender os pontos de converg+ncia e

    diverg+ncia entre as tautologias e proposi-es de &oore%

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    Re%er&ncias

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    7 LE#@, D% Elusive ]no"ledge% n: Australasian Cournal of PilosopK, SM%1223% ZURL[

    M &OOJE, $% E% #ittgenstein^s Lectures in 127877% n: P)iosop)ica Papers%London: 1242, G4G7GM%

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