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7/24/2019 Uabalala
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DO STATUS TAUTOLGICO DA CERTEZA E DE ALGUNS OUTROSASPECTOS DA MESMA
Aluno: Daniel Liberalino
Disciplina: Tpicos Especiais em Epistemologia
Professor: Andr Leclerc
Panorama
Em On Certainty1 (ber Gewiheit, doravante O!, notas de Lud"ig
#ittgenstein postumamente coligidas por $% E% & Anscombe e $% '% von #rigt,
elaboradas em parte en)uanto rplica *s idias de $% E% &oore sobre o status epist+mico
do sensocomum, acompanamos uma investiga-.o em processo sobre a no-.o de
certe/a, sua rela-.o com a no-.o de conecimento e com a d0vida ctica (ver
#ittgenstein 1232, &oore 1242a e &oore 1242b!% O ponto b5sico de, por assim di/er,
cis.o respeitosa
2
com a vis.o de &oore, 6a/ no aparte categrico3
entre certe/a econecimento:
1 Nas citaes em ingls, usamos a traduo de D. Paul e G. E. M.Anscombe do original em alemo. Nas citaes em ortugus, usamosnossa traduo do original em alemo, tomando como ar!metrocomarati"o a re#erida traduo de D. Paul e G. E. M. Anscombe. Nascitaes, usamos a abre"iao $%& n$, onde n ' o n(mero da nota citada.
2
Stroll 1994obser"a )ue %& tamb'm relica, tardiamente, a ob*ees deMoore 1959 +s alestras de ittgenstein em 1-/0, com reseito aaarentes aradoos atrelados +s noes de regra gramatical e de no0signicati"idade. Eaminaremos a )uesto, muito ertinente, ao longo denossa es)uisa.
%bser"amos )ue Prichard 1950e, antes dele, Wilson 1926, roemuma searao categ3rica similarmente dr4stica, aud Travis 19895As he6Pric7ard8 puts it, knowledge and belief are two utterly distinct sorts ofthings, as are knowledge and being sure, or being convinced, or 'beingunder the impression that'. In particular, knowledge is not some particularsubspecies of belief, or any of these other things.698 6Wilson 19268 makes
much the same points as Prichard, though in somewhat dierent guise,especially in the section 'pinion, !onviction, "elief and !ognate #tates'$pp. %&((3). :aud Travis 1989;.
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'Knowledge' and 'certainty' belong to different categories% (O 789!
Essas certe/as, ou proposi-es de &oore, parecem e;primir verdades do senso
comum, como
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uma m5)uina tomogr5fica PET, detecto )ue 5 padres eltricos normais, sob algum
sentido cientificamente aceit5vel do termo, no meu crte; visual, a isto n.o tomo como
6ustificativa para a proposi-.o
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coer+ncia e clare/a tericas% Em particular, tentaremos aclarar os seguintes pontos:
certe/a e conecimento s.o categoricamente distintos> certe/as n.o s.o regras
gramaticais> certe/as t+m um status tautolgico% O car5ter do nosso e;ame , nesse
est5gio, ambos n.oe;egtico e investigativo, de modo )ue devotaremos aten-.o
priorit5ria * elucida-.o de alguns conceitos envolvidos, e de suas m0tuas rela-es
lgicas, pospondo * fase posterior do estudo a corrobora-.o bibliogr5fica mais rigorosa%
onse)u+ncia da citada metodologia , tambm, o eventual emprego de aparato terico
n.o"ittgensteineano em nossa apro;ima-.o do tema%
Aparte cate!"rico
@e as proposi-es de &oore configuramse como um fundamento, decerto n.o o
seriam num sentido verofuncional, e;ceto se as tom5ssemos como
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e3austivae e3clusivaentre, c5, proposi-es verdadeiras em virtude de rela-es internas,
e acol5, proposi-es para cu6a verdade o concurso da e;peri+ncia condi-.o necess5ria%
E;pondoa nesses termos, generali/amos uma distin-.o categorial )ue, em sua forma
e;pl?cita, remonta pelo menos at 'ume, )ue distingue entre rela-es conceituais e
matters of fact (ver @troll 122M!% O mencionado desafio o de
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distin-.o> a de Quine, a de negar a e;clusividade da mesma (ver @troll 122M!% A via
)uineana ancorase numa vis.o alternativa de conecimento, de cu6a no-.o cannica
distinguese sobretudo pela possibilidade de revis.o, estendida at as leis lgicas, o )ue
entretanto, no tocante ao ceticismo tradicional (e assim respeitante * no-.o cannica de
conecimento!, decerto n.o configura um desvio% @ob a perspectiva epistemolgica
bipartite, apenas distribu?mos o ceticismo igualitariamente, a ambas as categorias de
proposi-es%
Quanto * defesa do ponto (b!, encaramos tr+s problemas principais e correlatos:
um gramatical, outro de
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d2vida e di0er #ue sua e3ist+ncia foi &rovada( e assim tamb%m a e3ist+ncia do mundo
e3terno(O G8!%
Em particular, a atribui-.o de uma d0vida sobre e3ist+nciade certo ob6eto re)uer
um 6ogo de linguagem bastante especiali/ado, simetricamente ao re)uerido pela
atribui-.o de conecimento:
;,,,< dever>amos &rimeiro ter #ue &erguntar? como seria uma d2vida desse ti&o4( e
n$o a entender imediatamente(O GM!%
A )uest.o omo seria uma d0vida desse tipoHB nos inclina * resposta: uma
d0vida )ue opera sobre )ual)uer proposi-.o assertiva emp?ricaB, ou Rma d0vida sobre
a e;ist+ncia da totalidade dos ob6etos emp?ricosB, como se pudssemos, num ato
assertivo, abarcar a classe de todas as proposi-es emp?ricas% =esse ponto, o referido
problema gramatical tornase, tambm, um problema de constru-.o da d0vida% Desde
)ue provida de sentido, uma d0vida deve ancorarse num 6ogo de linguagem finito, e ter,
ela mesma, um fim (O 3G43GS!% Ademais, a antes, prope #ittgenstein, a certe0a constitutiva de muitos dos,
mas n.o todos os, nossos conceitos mascaradamente emp?ricos (O 4S2!, um
comprometimento construtivamente mais modesto%
Para aclarar e suportar a afirma-.o acima, )ue suspeita da impropriedade lgica, e
conse)uente vacuidade de significado, da no-.o de d0vida constitutiva, )uando
generali/ada * (putativa! classe de todas as proposi-es emp?ricas, invo)uemos
primeiramente o conceito de alternativas relevantesde Dretse (ver Dretse 122M!% Em
seguida, mostremos )ue a atribui-.o de certos tipos de d0vida, a saber, a)uelas )ue
operam sobre proposi-es )ue n.o pertencem * classe de alternativas relevantes de uma
proposi-.o, n.osignificativa%
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Di/emos )ue um operador O &enetrantese, e somente se, posto )ue O(P acarreta
Q!, ent.o O(P! acarreta O(Q!% Dito de outro modo, o operador O aplicase a todas as
conse)u+ncias necess5rias de P% Assim, podemos definir a classe de alternativas
relevantesde P, em rela-.o a um operador O, como a classe de conse)u+ncias lgicas de
P para as )uais O penetrante% Para ver )ue a defini-.o n.o trivial, basta notar )ue
certos operadores falam em distribuirse para algumas das conse)u+ncias lgicas mais
b5sicas de uma proposi-.o% Por e;emplo, o operador acidental )ueB fala em
penetrar o acarretamento entre P U Q e Q% A )ual)uer operador com as referidas falas
b5sicas de distributividade, Dretse denomina n$o*&enetrante, e aos operadores entre os
dois plos desse espectro, semi&enetrantes, subsumindo os operadores epist+micos
nesta 0ltima categoria% Abordadas sob uma cave "ittgensteineana, as alternativas
relevantes a uma proposi-.o P constituem um dos critrios lgicos de significatividade
de )ual)uer opera-.o O(P!% sto , a penetra-.o de uma opera-.o sobre um
acarretamento entre proposi-es P e Q apenas significativa num conte;to lgico de
contrastesB (ou contrafactuais! relevantes da proposi-.o P, os )uais, para operadores
n.openetrantes ou semipenetrantes, perfa/em somente um subcon6unto prprio do total
de alternativas poss?veis% Assim, do fato de )uesei)ue A)ui est5 uma m.oB acarreta
logicamente ambos O mundo e;terno e;isteB e Essa n.o uma reprodu-.o robtica
de uma m.oB, n.o significativo concluir a partir de Sei)ue a)ui est5 uma m.oB, *
maneira de &oore, )ue Sei)ue o mundo e;terno e;isteB, ou )ue @ei )ue essa n.o
uma reprodu-.o robtica de uma m.oB, posto )ue Eu seiB semipenetrante, e a
negativa de ambas as conse)u+ncias n.o relevante a @ei )ue a)ui est5 uma m.oB%
Logo, o acarretamento entre essas opera-es epist+micas n.o significante> mutatis
mutandis, a negativa dessas conse)u+ncias n.o pertence ao conte;to de alternativas
(epistemo!logicamente relevantes de A)ui est5 uma m.oB% O argumento ctico incorre
em erro lgico dual, e assim, igualmente, em n.osignificatividade: do fato de )ue n.osei )ue Essa n.o uma reprodu-.o robtica de uma m.oB, n.o posso,
significativamente, concluir =.osei)ue isso a)ui uma m.oB% Ao fa/+lo, atribu?mos
aos conceitos epistemicamente operados um conte;to lgico )ue destitui de significado
a opera-.o epist+mica dos mesmos% De modo e)uivalente, na terminologia de
#ittgenstein: @ei )ue essa n.o uma reprodu-.o robtica de uma m.oB n.o conta
como evid+ncia, ou comojustificativa, para a opera-.o @ei )ue isso uma m.oB, e
analogamente para o caso dual% Para esclarecer o ponto, consideremos o seguintee;emplo, onde a mesma impropriedade lgica, ou ainda, o mesmo uso e)u?voco do
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critrio de relevncia para a significatividade do operador epist+mico Eu seiB,
notrio: @ei )ue Vrutus matou sarB , significativamente, uma 6ustificativa para
concluir @ei )ue Vrutus o assassino de sarB, apenas se, no conte;to lgico de
alternativas relevantes, pressupono os contrafactuais aso contr5rio, lepatra o teria
feitoB, ou aso contr5rio, sar n.o estaria mortoB, mas n.o o contrafactual aso
contr5rio, sar estaria apenas feridoB, en)uanto contraste * mina asser-.o inicial%
onforme o caso, a atribui-.o de conecimento tem um sentido distinto, e portanto
deve, ou n.o, contar como logicamente leg?tima> por conseguinte, como uma atribui-.o,
ou n.o, de conecimento%
Destarte, se por um lado a atribui-.o de conecimento despo6ase de significado
em conte;tos logicamente irrelevantes, o mesmo se d5 com a atribui-.o de d0vida% Ae;ist+ncia de @aturno, em contraste * possibilidade ctica imaterialista, n.o suporta
logicamente como tal uma atribui-.o de conecimento da e;ist+ncia do mundo
emp?rico% sso conclui nossa argumenta-.o respetiva * infactibilidade do ponto (b!
acima% @emelantes considera-es podem ser feitas acerca do ponto (c!, isto , da)uilo
)ue conta como erro, )uando o ob6eto de erro uma proposi-.o de &oore M% Podemos
adu/ir, isto posto, )ue satisfa/er (a!, (b! e (c!, re)ueridos pela tese gradualista da rela-.o
entre certe/a e conecimento, esbarra em srios problemas lgicos ((b! e (c!! e
metodolgicos (a!, o )ue compra/ a parte negativa de nossa argumenta-.o nessa se-.o%
sto , alumbramos )ue a apro;ima-.o gradualista da rela-.o entre certe/a e de
conecimento logicamente e)u?voca, mas, visto )ue ambos os conceitos condi/em ao
restringir a distributividade a certas conse)u+ncias lgicas, n.o mostramos )ue s.o
conceitos categoricamente distintos, como pretende #ittgenstein% Passemos, pois, *
parte positiva%
W ostensiva, a)ui, a conflu+ncia entre as vises de Dretse e de #ittgenstein,)uanto * impropriedade lgica das atribui-es especiali/adasB de d0vida e de
conecimento, respectivamente no ceticismo idealistasub6etivista e nas propostas de
ob6e-.o ao mesmo% ontudo, #ittgenstein nos cama a aten-.o * peculiaridade
prec?pua das proposi-es de &oore, a saber: )ue estas, em particular, n.o aceitam
)uais)uer alternativas contrafactuais como epistemologicamente relevantes> ou se6a, n.o
significativo atribuir Teno certe/a de )ueB a uma proposi-.o P, tal )ue P uma
proposi-.o de &oore, dado )ue n.o 5 um conte;to de alternativas lgicas a P, tais )ue
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proposi-es V1%%%Vnsignificativamente contem como XP% En)uanto Dretse sugere uma
apro;ima-.o )ue enfra)uece a nega-.o em certos conte;tos, dentre os )uais o
epistemolgico, #ittgenstein e;ibe uma fam?lia de proposi-es aparentemente sintticas
I precisamente, as proposi-es de &oore I para as )uais a nega-.o sempre n.o
significativa% Emparelando a terminologia de Dretse * de #ittgenstein, podemos di/er
)ue estou certo de )ueB, no sentido )ue o operador carrega em O, i%e% aplicado *s
proposi-es de &oore, n.openetrante para toda alternativa contrafactual
epistemologicamente importante4% Dado )ue o conceito de 6ustificativa imprescinde de
contrastes relevantes, segue )ue proposi-.o alguma pode contar como uma 6ustificativa
para uma proposi-.o de &oore% &as o )ue n.o significativamente pass?vel de
6ustifica-.o, n.o , tampouco, conecimento% Donde conecimento e certe/a, esta sob
sua acep-.o "ittgensteineana, serem conceitos categoricamente distintos%
Certe#as e ta$too!ias
Aventamos, acima, )ue proposi-.o alguma pode contar como a negativa de uma
proposi-.o de &oore, ou se6a, )ue se P uma proposi-.o de &oore, ent.o XP
destitu?da de sentido% &as n.o desnudamos a ra/.o pela )ual assim se d5% Por um lado,
O sugere )ue a negativa de uma proposi-.o de &oore uma viola-.o ol?stica de
coer+ncia (O M, O 1MM!, afinal, um tra-o comum a tais proposi-es o de )ue
poderiam, indistintamente, contar como parmetros 0ltimos para nossas certe/as, de
modo )ue, se n.o estou certo de )ue 1 Y 1 GB, ent.o tampouco estou certo sobre
A)ui est5 uma m.oB% @endo assim, a negativa XP de uma proposi-.o de &oorepressupe a re6ei-.o de todo fundamento de nossos 6ogos de linguagem, em cu6o
conte;to, entretanto, XP e o prprio conceito de nega-.o est.o inseridos%
Alternativamente dito, a coer+ncia entre as proposi-es dessa rede ol?stica de certe/as
condi-.o necess5ria para a significatividade dos conceitos )ue empregamos em nossos
6ogos de linguagem, sendo nesse sentido, pois, )ue nossos 6ogos de linguagem teriam
seu fundamento nas proposi-es de &oore% &as o )ue conta como coer+ncia nesse
=
% )ualicati"o >eistemologicamente imortante? resta0se a ecluir contetosl3gicos irrele"antes +s )uestes eistemol3gicas, como usos meta#3ricos ouc@micos dos termos e"ol"idos.
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casoH Nimos )ue proposi-es de &oore n.o s.o significativamente neg5veis, ent.o, por
coer+nciaB n.o podemos entender consist+nciaB% Alguns e;egetas Zre%erenciar[, bem
como o prprio #ittgenstein, camamnos a aten-.o * iptese de )ue proposi-es de
&oore s.o regras gramaticais, isto , normas )ue condicionam o sentido dos conceitos
)ue empregamos% =esse caso, poder?amos interpretar a coer+ncia entre proposi-es de
&oore como uma coer+ncia entre normas% Por e;emplo, as regras N5 * sala do gerente
pegar um grampeadorB e =.o permitido entrar na sala do gerenteB s.o, entre si,
incoerentes%
&as, se tanto procede, ou ainda, se proposi-es de &oore devem contar como
normas, dever?amos ser capa/es de falar em seguir uma norma de &ooreB% Dito de
outra forma, o )ue contaria comofalhar em seguir, ou em geral n$o seguir, uma regradesse tipoH Ora, apenas dispor?amos de um critrio de avalia-.o de corre-.o para o
seguimento de uma regra desse tipo, se algo pudesse tambm contar como um erro no
uso de uma tal regra% &as, como poder?amos, cistes * parte, significativamente
enunciar a proposi-.o Eu pensei, por engano, )ue eu n.o estava a)uiBH @uscintamente,
um an5logo do problema da inconceptibilidade de alternativas relevantes se impe,
)uando mudamos a cave de an5lise para a)uela do nvestiga-es \ilosficas, e
tratamos as proposi-es de &oore como regras%
#ittgenstein sugere )ue nossas certe/as a respeito dessas proposi-es, isto , das
proposi-es de &oore, s.o pressupostos de significatividade dos nossos conceitos (e%g%
O 4S2!, e assim, )ui-5, pressupostos lgicos% Desse modo, s posso empregar
significativamente o conceito mina m.oB en)uanto pressuposto )ue Teno uma
m.oB e, assim, A)ui est5 m.oB e)uivale a di/er Estou certo de )ue a)ui est5 uma
m.oB% &as sua negativa, =.o o caso )ue a)ui est5 uma m.oB, desde )ue significante,
tambm o presume% Por conseguinte, um absurdo tautolgico da forma A)ui est5uma m.o e n.o o caso )ue a)ui est5 uma m.oB% sto posto, e visto )ue a coer+ncia
entre as proposi-es de &oore n.o uma condi-.o de consist+ncia entre proposi-es
bipolares, nem de coer+ncia entre normas, a fonte da n.osignificatividade (sinnlos! de
casos negativos de proposi-es de &oore parece ser, antes, o absurdo(@nsinn! desses
casos% =um termo, a nega-.o de uma proposi-.o de &oore autocontraditria, e
nesse sentido )ue propomos a similaridade lgica entre proposi-es de &oore e
tautologias%
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Em etapa posterior, articularemos detidamente a tese acima> em particular,
usaremos a cave tractariana de interpreta-.o para entender os pontos de converg+ncia e
diverg+ncia entre as tautologias e proposi-es de &oore%
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Re%er&ncias
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