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Como se adaptar ao novo normal:
um manual de dicas e informações
relevantes
INTRODUÇÃO3
AFINAL, O QUE É O NOVO NORMAL?4
QUAIS SÃO AS MAIORES ADAPTAÇÕES A SEREM TOMADAS APÓS A PANDEMIA DO CORONAVÍRUS?7
CONCLUSÃO15
SOBRE A CEMIG SAÚDE17
QUAIS SÃO OS CUIDADOS COM A SAÚDE MENTAL NO NOVO NORMAL?12
Nunca foi tão fácil entender e vivenciar o conceito de globalização como neste ano
de 2020. Não houve uma só pessoa que não tenha sido afetada pela pandemia do
coronavírus, assim como não há quem não queira “voltar ao normal”.
Porém, a normalidade a qual estávamos acostumados pode não retornar, já que a
busca por segurança exige a adoção de novos hábitos pela população. Desde o final de
fevereiro, quando foi notificado o primeiro caso de Covid-19 no Brasil, vemos a sociedade
se adaptar para manter em funcionamento a engrenagem da nossa vida moderna.
Passados alguns meses, já nos acostumamos com o home office, por exemplo, e pode
ser até que estranhemos ver alguém sem máscara andando pela rua. Porém, muitos
comportamentos e tarefas simples do cotidiano, que nem sequer pensávamos a
respeito, ganharam uma singular e inédita dimensão — e essa reconfiguração da rotina
é o que chamamos de novo normal.
Para que você tenha todas as informações a respeito dessas novas diretrizes que visam
uma vida saudável em sociedade, elaboramos este manual. Aqui você vai encontrar as
principais adaptações para atravessar as adversidades desse momento de forma mais
tranquila. Boa leitura!
Intro-dução
Afinal, o que é o novo normal?
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AFINAL, O QUE É O NOVO NORMAL?
Todos pudemos perceber que o estilo de vida mudou muito desde que
a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou estarmos em meio a
uma pandemia. Diante das recomendações de distanciamento social, que
continuam vigentes principalmente em países em que o contágio segue
alto, é compreensível que as pessoas se questionem: como viveremos a
partir de agora?
A resposta é o tal “novo normal”. Contudo, em um primeiro momento, essa
expressão é vaga e, até mesmo, contraditória. Se pegarmos, por exemplo,
as notícias dos países que já superaram as fases mais críticas de contágio
e retomam aos poucos as suas atividades comerciais, veremos inúmeras
pessoas fazendo fila em frente aos estabelecimentos, esperando sua
oportunidade para consumir “como antigamente”.
Frente a esses casos, é bastante tentador minimizar os impactos do vírus e dizer
que vamos voltar ao estado anterior muito em breve. Entretanto, o conceito de
novo normal está relacionado a uma mudança significativa dos hábitos da
nossa sociedade. Isto é, o novo normal abrange uma transformação no modo
como fazemos as coisas — e não o retorno imediato para o que conhecíamos.
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AFINAL, O QUE É O NOVO NORMAL?
Por outro lado, quando alguém apresenta pulsão de vida,
procurando recursos e meios de se proteger, cuidar de si e de
quem está consigo, a fim de conservar a espécie, vemos isso
como algo absolutamente saudável — e, portanto, normal.
O que se propõe agora, no novo normal, são mudanças
nos nossos padrões de comportamento que garantam
a saúde e a sobrevivência das pessoas que convivem
em sociedade. Por exemplo, andarmos de máscara,
preservarmos certo distanciamento, sermos menos
expansivos ou um pouco mais contidos.
Além disso, a pandemia e o distanciamento social nos
chamam a uma reflexão sobre nossos valores, nossos
relacionamentos e o que tomamos como bem-estar e
qualidade de vida. Ainda, coloca-nos a pensar sobre a nossa
conexão (ou a falta dela) com a natureza.
A BUSCA DO SER HUMANO PELA NORMALIDADE
É difícil definir o que é, exatamente, normal, já que cada
pessoa (bem como comunidade, cidade, país ou nação) tem
experiências e visões de mundo muito particulares. Contudo,
quando se fala em vida em sociedade, normalidade é
constituir um padrão comportamental, comum a todos, que
assegure às pessoas proteção, segurança e sobrevivência.
Quando esses fatores estão sob ameaça, deixamos
de considerar que algo é normal. Nesse sentido, vale
lembrarmos quem somos. O ser humano sempre procurou
por segurança. Isso faz parte do nosso instinto. Ainda, a vida
e a morte nos movem e regem nossas ações.
Se uma pessoa manifesta pulsão de morte constantemente,
como dirigir alcoolizado ou agir de maneira descuidada,
começamos a questionar que tipo de normalidade é essa.
Quais são as maiores adaptações a serem tomadas após a pandemia do coronavírus?
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QUAIS SÃO AS MAIORES ADAPTAÇÕES A SEREM TOMADAS APÓS A PANDEMIA DO CORONAVÍRUS?
Muito bem, mas como ficam, então, as tarefas rotineiras, aquelas
que praticamente não precisávamos pensar sobre? Veja só algumas
adaptações e tendências para o novo normal em relação a isso!
COMPRAS E HÁBITOS DE CONSUMO
Uma das primeiras transformações que vimos acontecer foi nos
hábitos de consumo. Com as medidas sanitárias de distanciamento
social e fechamento do comércio não essencial, as compras online
dispararam. O e-commerce já vinha, a cada ano, ganhando força por aqui,
sendo que, em 2019, as compras pela internet já eram preferência de
74% dos brasileiros.
Acontece que, mesmo após a pandemia, os brasileiros têm interesse
em continuar comprando online, como revela a pesquisa Impactos da
Pandemia no Comportamento do Consumo do Brasileiro, feita pelo Instituto
Locomotiva. Além disso, viu-se uma mudança de hábitos, tais como:
# maior busca por itens eletrônicos, fundamentais
para ensino, trabalho e lazer;
# maior preocupação com a higiene, inclusive com a
aparência e o asseio de quem atende e, também, do
produto;
# mais independência nas tarefas simples, conferindo
um consumo prático no estilo “faça você mesmo”,
já que a nossa casa virou spa, academia, escritório,
escola, cinema, restaurante etc.;
# maior busca por saúde e bem-estar;
# mais reflexão sobre os excessos consumistas;
# maior consumo do comércio local e regional.
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QUAIS SÃO AS MAIORES ADAPTAÇÕES A SEREM TOMADAS APÓS A PANDEMIA DO CORONAVÍRUS?
IDA À ESCOLA E MOMENTOS DE LAZER
As aulas em escolas, universidades e faculdades foram bastante impactadas
também. As instituições precisaram se adaptar ao home schooling, ampliando
o uso da tecnologia e desenvolvendo plataformas a fim de facilitar o ensino a
distância, que veio para ficar.
Ainda não sabemos exatamente como será o retorno às aulas presenciais;
alguns países estão retomando gradualmente as atividades, fazendo algumas
modificações, como o cuidado em manter o distanciamento dos estudantes.
Quanto aos momentos de lazer, também pudemos perceber um rápido
aprimoramento de plataformas de videochamadas nesses últimos meses. Os
encontros virtuais amenizam a distância física e esse tipo de ambiente será
cada vez mais comum.
Além disso, muitos apostam na chamada experiência cultural imersiva, que une
o mundo real com o virtual por meio de tecnologias. Shows e espetáculos online
serão cada vez mais frequentes, assim como os tours virtuais por museus.
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QUAIS SÃO AS MAIORES ADAPTAÇÕES A SEREM TOMADAS APÓS A PANDEMIA DO CORONAVÍRUS?
CUIDADOS COM ALIMENTAÇÃO E RESTAURANTES
Os restaurantes rapidamente migraram seus serviços para
o delivery e o drive-thru e têm conseguido segurar as pontas
dessa forma. Tudo indica que esses sistemas devam ser
ainda mais estratégicos daqui para frente.
Em diversos lugares, vemos notícias de
estabelecimentos abrindo as portas ao público com
as devidas medidas sanitárias. Entre elas está a
distância entre as mesas, garçons e chefs paramentados
com máscaras e luvas e, até mesmo, miniestufas
em torno da mesa, isolando-a no ambiente.
Outra iniciativa é vender kits com os produtos e os
ingredientes para determinado prato, com instruções
educativas de como prepará-lo em casa. Além disso, haverá
uma maior valorização dos produtos locais e sazonais.
A NOVA RELAÇÃO DE TRABALHO
O home office definitivamente ganhou seu espaço no
mundo do trabalho. Muitas empresas precisaram encontrar
formas de manter seu funcionamento a distância e
perceberam que isso não só é plenamente possível como
também econômico.
Após a adaptação ao trabalho remoto, os colaboradores
também têm dado valor a esse modelo, já que não perdem
tempo se deslocando, além de economizarem por não
precisarem de transporte nem de alimentação fora de casa.
Contudo, para que o trabalho seja produtivo, as pessoas
precisam montar um espaço específico para a tarefa
dentro de casa.
Para aqueles que voltarão às suas atividades presenciais,
a tendência é de que prefiram morar próximos ao local de
trabalho, evitando o trânsito e o uso de transportes coletivos.
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QUAIS SÃO AS MAIORES ADAPTAÇÕES A SEREM TOMADAS APÓS A PANDEMIA DO CORONAVÍRUS?
CUIDADOS COM A SAÚDE E A IDA AO MÉDICO
Entre as maiores dúvidas das pessoas estão as consultas médicas,
principalmente quando a visita é em hospitais e clínicas de alto movimento e
grande exposição ao coronavírus e a outros patógenos e não em consultórios
isolados. Nesse cenário, podemos esperar uma maior digitalização no
processo de atendimento.
A telemedicina já é uma realidade e certamente se desenvolverá nos próximos
anos. Consultas realizadas online permitem que o paciente converse com o seu
médico de referência e que saia de casa somente quando (e se) for necessário.
Em relação à busca pelo bem-estar, a saúde preventiva está ganhando
mais adeptos. As pessoas têm procurado ser mais ativas em relação a isso,
procurando meios de manter o sistema imunológico equilibrado.
Nesse cenário, a expectativa é de que haja uma maior conexão emocional entre
paciente e equipe médica. Além disso, o conhecimento da área da saúde será
mais colaborativo entre os profissionais e a própria população.
Quais são os cuidados com a saúde mental no novo normal?
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QUAIS SÃO OS CUIDADOS COM A SAÚDE MENTAL NO NOVO NORMAL?
Como dissemos há pouco, existe uma onda de autocuidado surgindo na
população. Porém, não é apenas prestando atenção às medidas sanitárias
cabíveis (como uso de máscara e higiene frequente das mãos). A busca pela
saúde mental é tão essencial quanto manter uma alimentação balanceada que
fortaleça o sistema imunológico, por exemplo.
Seres humanos são animais sociais e o distanciamento físico, bem como
o tempo prolongado dentro de casa (um espaço fechado e limitado),
afeta a psique das pessoas de formas diferentes. Além disso, o estresse
por estarmos passando por um momento repleto de incertezas — entre
elas, questões econômicas e o próprio medo de ficar doente — pode
levar ao desencadeamento de alguma manifestação psicopatológica.
Uma revisão publicada na revista médica The Lancet revela que pessoas
que passaram por situações de quarentena prolongada apresentam
sinais de transtornos psicológicos, tais como Transtorno de Ansiedade
Generalizada, Depressão, Síndrome do Pânico, Distúrbios do Sono e
Transtorno de Estresse Pós-Traumático. Sintomas como oscilações de
humor e irritabilidade também são frequentes.
Além disso, esse mesmo artigo vincula o aumento do número de
alcoólatras e dependentes químicos, cerca de três anos depois, à
epidemia de Síndrome Respiratória Aguda (SARS) entre 2002 e 2003.
Uma vez que corpo e mente são indissociáveis, é fundamental que
cuidemos da nossa saúde mental durante essa fase conturbada.
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QUAIS SÃO OS CUIDADOS COM A SAÚDE MENTAL NO NOVO NORMAL?
Muitas pessoas têm cultivado hortas e
jardins urbanos como forma terapêutica,
já que a prática da jardinagem aprimora
a paciência, o olhar observador e
cuidadoso com outros seres e, também, o
próprio autocuidado. Na impossibilidade
de frequentar academias, também estão
encontrando uma atividade física que
possam fazer dentro de casa, como yoga,
aeróbicos estacionários e alongamentos.
Investir em hobbies e atividades
prazerosas também é muito importante
para manter o equilíbrio mental. Logo,
é válido aproveitar seu tempo para ler e
desenvolver tarefas cerebrais e manuais.
Vale qualquer coisa, inclusive, aprimorar
dotes culinários.
EFEITO COCOONING
Cocoon em inglês significa casulo. Efeito
cocconing seria, então, o encasulamento, o
fato de as pessoas se recolherem em casa,
diminuindo bastante as atividades na rua.
Esse conceito foi criado na década de 1980,
em pesquisas sobre o comportamento do
consumidor diante da Guerra Fria, mas
foi resgatado e fortalecido em fevereiro
deste ano, às vésperas de entrar em vigor a
quarentena em diversos países europeus.
O efeito cocconing pode ser definido
como “a tendência de fazer de nossas
casas uma fortaleza”. Nesse sentido,
vale fazer o que estiver ao seu alcance
para melhorar o seu lar, tornando-o
mais agradável e acolhedor.
A pandemia do novo coronavírus chegou de repente, desfazendo
planos e exigindo que as pessoas e as relações comerciais se
adaptassem ao novo normal. Em uma antecipação forçada do
futuro, vemos as transformações digitais ganhando espaço no
nosso dia a dia, de maneira mais intensa do que jamais vimos.
A forma de viver, a partir de agora, clama por uma
responsabilidade compartilhada, em que todos buscam
segurança e adotam práticas que possibilitem isso. No início,
pode ser bastante incômodo e difícil se habituar, porém, à
medida que percebemos que viver o novo normal é o que
garante a nossa saúde e a nossa sobrevivência, tais práticas
deixam de importunar.
Essa situação nos mostrou, afinal, que não temos controle
sobre todas as coisas e que é possível levar uma vida de
outra forma. Estamos revendo nossos princípios e o que é
realmente importante para nós, valorizando serviços comuns, a
solidariedade e a empatia.
Con-clusão
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CONCLUSÃO
Também aprendemos o valor da nossa casa, bem como a preservação
do meio ambiente. Daqui para frente, vamos intensificar o cuidado com
a saúde física e mental por meio de uma visão preventiva, buscando
bem-estar e qualidade de vida. Da mesma forma, as relações tomarão
outra proporção, uma vez que precisamos cultivar afetos.
Uma boa maneira de se ajustar ao novo normal é encarar as
medidas sanitárias como um kit de segurança — o kit Covid. Tal
como as luvas, o gorro e os calçados são indispensáveis para
enfrentar o frio, a máscara, o álcool em gel, o distanciamento e
pequenas mudanças comportamentais são fundamentais para
atravessarmos essa pandemia.
Toda mudança inspira certa ansiedade e pode ser assustadora,
porém, não precisa ser traumática. Para isso, invista na simplicidade
e na sua saúde mental, sem deixar de procurar auxílio profissional,
caso sinta necessidade. Lembre-se de que seres humanos são
dotados de alta plasticidade e a nossa capacidade de adaptação deve,
por fim, prevalecer.
A Cemig Saúde existe para cuidar daquilo que todos nós temos de mais
importante: a vida! Cuidar da saúde das pessoas é o que nos motiva
a trabalhar todos os dias com dedicação. Assim, na hora em que o
inesperado acontecer, estaremos prontos para atender, acolher e cuidar da
sua saúde e daqueles que você ama.
Nosso foco está em cada vida salva, em cada sorriso de agradecimento e
em cada nova vida que ajudamos a trazer ao mundo. Por isso, nosso maior
compromisso é cuidar para que você e sua família se sintam protegidos e
tenham tranquilidade para se dedicar ao que realmente importa.
É por essa razão que procuramos inovar sempre, fazendo mais e melhor,
pensando sempre no seu bem-estar e na longevidade do nosso plano.
Afinal, queremos deixar uma Cemig Saúde ainda melhor para os nossos
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