Upload
lenga
View
213
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
Issuu.com/oEstandarteDeCristo
Traduzido do original em Inglês
MRS. C.H. SPURGEON
A biography of Susannah Spurgeon
By Charles Ray, 1905
A presente tradução consiste somente no Capítulo 11, The Book Fund Grows,
da obra supracitada
Via: ReformedReader.org
Tradução por Camila Almeida
Revisão e Capa por William Teixeira
1ª Edição: Fevereiro de 2016
Salvo indicação em contrário, as citações bíblicas usadas nesta tradução são da versão Almeida
Corrigida Fiel | ACF • Copyright © 1994, 1995, 2007, 2011 Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil.
Traduzido e publicado em Português pelo website oEstandarteDeCristo.com, com a permissão do
website ReformedReader.org, sob a licença Creative Commons Attribution-NonCommercialNo-
Derivatives 4.0 International Public License.
Você está autorizado e incentivado a reproduzir e/ou distribuir este material em qualquer formato,
desde que informe o autor, as fontes originais e o tradutor, e que também não altere o seu conteúdo
nem o utilize para quaisquer fins comerciais.
Issuu.com/oEstandarteDeCristo
Uma Biografia de Susannah Spurgeon:
O Fundo Para Livros Cresce
Por Charles Ray
[Sra. C. H. Spurgeon: Uma Biografia de Susannah Spurgeon • Capítulo 11 • 1905]
Poucos meses antes do Fundo para Livros ser originado, a Sra. Spurgeon tinha semeado
em um grande jardim num vaso de flores, algumas sementes de limão, na esperança de
que pelo menos uma delas brotaria e cresceria uma planta saudável. Com certeza, uma
enraizou, e um caule frágil com duas folhas minúsculas fez a sua aparição, e foi carinho-
samente tratada por sua dona. Em um momento feliz a mente da Sra. Spurgeon associou
o seu Fundo para Livros, então, a um “renovo”, cuja existência continuada poderia ser
precária, mas que tinha possibilidades esplêndidas na mesma, como o pequeno limoeiro,
e uma vez que este floresceu e cresceu, ela determinou considerá-lo como algo na nature-
za, como um presságio de prosperidade do seu Fundo, cada folha representando uma
soma de cem libras, que mais cedo ou mais tarde, certamente viriam à mão. O crescimento
da árvore era regular e contínuo, e, curiosamente, o Fundo manteve o ritmo com ela. Tão
logo as folhas frescas eram formadas, logo novos assinantes vinham à frente para ajudar
no labor de amor da Sra. Spurgeon, e durante toda a sua história o Fundo para Livros e o
limoeiro foram associados na mente da senhora, a quem ambos eram tão queridos.
Embora as assinaturas não eram solicitadas, não houve falta de fundos. Entre agosto de
1876 e janeiro de 1877, nada menos do que 926 libras foram recebidas, e até o final do
segundo ano, mais de 2000 libras tinham entrado e sido dispendidas. O passar do tempo
só serviu para mostrar quão disseminada era a necessidade, e a soma das cartas que a
Sra. Spurgeon recebia a cada semana eram comoventes, enquanto a gratidão expressa
pelos destinatários dos livros era bastante dolorosa em sua intensidade. Ela tinha sido
treinada na escola da fé de seu marido, e foi para Deus e não para o homem que ela olhou
tanto por dinheiro para continuar a sua missão quanto por saúde e força para capacitá-la a
lidar com o crescente trabalho de correspondência e organização. “O Fundo para Livros
tem sido alimentado e nutrido a partir do Tesouro do Rei”, ela escreveu em 1877, “e eu
devo gloriar-me no Senhor que todos os suprimentos necessários para o prosseguimento
da obra têm claramente carregado o carimbo do próprio mérito do Céu. Digo isso porque
eu nunca pedi ajuda de ninguém, senão dEle, nunca solicitei uma doação de qualquer
criatura, mas o dinheiro sempre esteve próximo e os suprimentos têm sido constantes na
devida proporção das necessidades. Apenas uma vez durante o ano o Senhor provou a
minha fé, permitindo que as doações de livros superassem as doações de dinheiro, e então,
foi apenas por um breve momento que o medo me ofuscou. A nuvem escura mui rapida-
Issuu.com/oEstandarteDeCristo
mente se foi, e novos suprimentos me fizeram mais do que nunca satisfeita com a resolução
que eu tinha formado de utilizar apenas os recursos ilimitados do meu Tesoureiro celeste.
Nenhum dos amigos cujos corações têm ‘disposto coisas liberais’ em nome do meu trabalho
me censurará por ingratidão para com eles, quando eu coloco as minhas primeiras ações
de graças amorosas aos Seus pés; eles se unirão a mim, sim, antes O louvarão mui
docemente inclinando os seus corações para ajudar os Seus necessitados, e alegremente
dirão: ‘Ó Senhor, do que é Teu to damos’”.
“Lembro-me com muita satisfação feliz da primeira doação que me alcançou para o envio
de livros para os ministros”. Ela veio de forma anônima, e era apenas do valor de cinco
xelins, no entanto, eram muito preciosos, e mostraram-se como uma revelação para mim,
pois abriram uma visão de possível utilidade e excedente resplendor. A semente de mostar-
da da minha fé cresceu imediatamente em uma ‘grande’ árvore, e as aves doces da espe-
rança e expectativa pousaram cantando em seus ramos. Vocês verão, eu disse para os
meus meninos, o Senhor me enviará centenas de libras para esta obra. Pois, muitos dias
depois, as centenas de libras da mãe tornaram-se uma palavra caseira de bom humor e
alegre brincadeira. E agora o Senhor me fez rir, pois as centenas têm crescido em milhares,
Ele tem feito ‘muito mais abundantemente além daquilo que eu poderia pedir ou até mesmo
pensar’, e a fé em tal Deus para crer e depender, deveria certamente sorrir para impossi-
bilidades e dizer ‘isso será feito’”.
O trabalho a que a Sra. Spurgeon tinha se comprometido há não muito tempo limitava-se
exclusivamente ao fornecimento de livros. No início de 1877 um amigo colocou à sua dis-
posição uma soma de dinheiro a partir do qual ela poderia extrair tais valores à medida que
eram necessários para o alívio dos ministros pobres em grandes dificuldades financeiras,
e, seu marido e outros amigos adicionando a esta soma, o muito útil e mui necessário Fundo
de Apoio ao Pastores [Pastors’ Aid Fund] foi fundado, que provou ser um auxílio precioso
e suplemento para o Fundo para Livros. No final do ano, também, um grupo de senhoras
Cristãs comprometeu-se a fornecer vestes quentes e outras peças de vestuário adequadas
para as famílias de pastores pobres, e este ramo da obra também tem crescido até o mo-
mento presente.
Ainda um outro avanço foi feito quando dois amigos providenciaram meios para enviar A
Espada e a Espátula [The Sword and the Trowel] regularmente por um ano para cada um
dos sessenta ministros que não podiam comprar uma revista teológica para si mesmos.
Talvez estes desenvolvimentos da ideia original da Sra. Spurgeon foram prenunciados pelo
anúncio que o jardineiro fez algum tempo antes: “O seu limoeiro é trazido para casa, minha
senhora. Ele está produzindo uma grande quantidade de galhos novos”.
Em 1878, a doença da Sra. Spurgeon atingiu uma fase aguda, e de fato tão grave era a sua
Issuu.com/oEstandarteDeCristo
condição que seu filho Thomas, que estava então na Austrália, recebeu um telegrama ur-
gente para retornar de uma vez. Por algum tempo, desesperou-se de sua vida, mas a crise
passou com êxito, e, embora ainda uma inválida, ela foi capaz de mais uma vez dar toda a
sua atenção ao Fundo para Livros. O trabalho, no entanto, não diminuiu por causa da doen-
ça, pois as obrigações foram logo supridas, e o ano foi de o maior sucesso desde a inaugu-
ração. Estes períodos de dor e cansaço, a que a Sra. Spurgeon foi chamada a sofrer, nunca
a levaram ao desespero ou a rebelar-se contra a providência estranha que tinha marcado
um caminho montanhoso para ela. Se, por um momento, o mistério da vida a deixava
perplexa, ela rapidamente encontrou conforto e consolo por confiar nAquele que faz todas
as coisas bem.
Seus diários ou cadernos de anotações contêm muitos registros que falam de suas experi-
ências da alma durante os períodos mais difíceis de sua vida. Referindo-se a este momento
de crise, ela escreve: “No final de um dia muito nebuloso e sombrio fiquei descansando no
meu sofá enquanto a noite mais profunda vinha, e embora tudo estivesse brilhante em mi-
nha aconchegante salinha, um pouco da escuridão externa parecia ter entrado em minha
alma e obscurecido a sua visão espiritual. Em vão tentei ver a mão que eu sabia que
segurou a minha e guiou os meus pés envoltos em névoas por um caminho íngreme e
escorregadio do sofrimento. Em tristeza de coração, eu perguntei: ‘Por que o meu Senhor
lida assim com Sua filha? Por que Ele tantas vezes envia dor aguda e amarga para me
visitar? Por que Ele permite persistente fraqueza para dificultar o doce serviço que eu anelo
realizar por Seus servos pobres?’. Essas perguntas inquietas foram rapidamente respondi-
das e, embora em uma língua estranha, não foi necessário intérprete, a não ser o sussurro
consciente do meu próprio coração. Por um momento o silêncio reinou na pequena sala,
quebrado apenas pelo crepitar de um tronco de carvalho queimando na lareira. De repente,
ouvi um doce som suave, uma pequena e clara nota musical, como o terno cantar de um
pássaro debaixo da minha janela. ‘O que pode ser?’, eu disse para a minha companhia que
estava cochilando à luz do fogo: ‘Certamente nenhum pássaro pode estar cantando lá fora
neste momento do ano e à noite!’. Ouvimos, e novamente escutamos as notas fracas e
melancólicas, tão doces, tão melodiosas, ainda assim misteriosas o suficiente para provo-
car por um momento nossa admiração indisfarçável. Realmente, meu amigo exclamou:
‘Vem da lenha no fogo!’, e logo constatamos que a sua surpresa afirmação estava correta.
O fogo estava revelando a música que estava presa no íntimo do coração do velho carvalho.
Por acaso ele tinha aprendido essa música nos dias em que tudo corria bem com ele,
quando os pássaros cantavam alegremente em seus galhos e a suave luz do sol salpicava
as suas ternas folhas com ouro; mas, ele tinha envelhecido desde então e endurecido; anel
após anel de crescimento nodoso selou a melodia há muito esquecida até que as línguas
ferozes das chamas chegaram a consumir a sua calosidade e o calor veemente do fogo
arrancou-lhe de uma vez uma canção e um sacrifício. ‘Oh! pensei que, quando o fogo da
Issuu.com/oEstandarteDeCristo
aflição extrai cânticos de louvor de nós, então realmente somos purificados e nosso Deus
é glorificado!’”.
“Talvez alguns de nós somos como este tronco de carvalho: frios, duros e insensíveis; não
emitiríamos nenhuns sons melodiosos, se não fosse o fogo aceso em nossa volta, que
libera ternas notas de confiança nEle, em alegre cumprimento de Sua vontade. Enquanto
eu ponderava, o fogo queimava e minha alma encontrou doce conforto na parábola tão es-
tranhamente estabelecida diante de mim. Cantando no fogo! Sim, Deus nos ajudando, se
essa é a única maneira de obter harmonia a partir destes corações duros e apáticos, deixe
a fornalha ser aquecida sete vezes mais do que antes”. Como a sofredora esposa obteve
o espírito e fé de seu marido, quem, nos seus sofrimentos, mais tarde, escreveu palavras
quase para o mesmo efeito que as anteriores!
A história do Fundo para Livros em seu departamento financeiro durante estes primeiros
dias e, de fato, até o presente, é muito parecida com a do Orfanato Stockwell ou Colégio
dos Pastores, em uma pequena escala. Dinheiro não solicitado viria das fontes mais ines-
peradas exatamente quando era necessário, e seria gasto, sem demora, na plena e fiel
expectativa de que mais se seguiria para tomar o seu lugar. Um registro no caderno de ano-
tações da Sra. Spurgeon um mês ou dois depois em que relata a mensagem do carvalho
queimando, diz: “Meu coração louva e exalta a bondade do Senhor, e minha mão de uma
vez registra a misericórdia que, como uma chuva abençoada na terra sedenta, tem tão
docemente recreado o meu espírito. Nesta tarde, um amigo constante e generoso trouxe
100 libras para o Fundo para Livros. Isso foi motivo de gratidão devota e grande alegria,
pois ultimamente um número invulgarmente elevado de livros saía de semana a semana,
embora os fundos fluíam menos livremente. Mas não foi até algumas horas depois de rece-
ber esta nobre doação que eu vi totalmente o terno cuidado e compassivo amor do Senhor
em enviar-me esta ajuda exatamente quando Ele sabia que eu mais intensamente a
necessitava. No correio tardio naquela noite veio a minha conta trimestral para livros, e tão
pesado ele era, que em medo e pressa eu me virei para meu livro de contabilidade para ver
o saldo disponível, e com uma emoção que eu não esquecerei facilmente, eu encontrei
isso, se não fosse pela dádiva de 100 libras algumas horas antes, eu estaria em dívida de
60 libras. O cuidado do Pai, assim, não impede o pardal de cair ao chão? Uma noite sem
dormir e muita aflição de espírito seriam o resultado da minha descoberta de tão grave défi-
cit em meus fundos, mas o amor vigilante do Senhor impediu isso. ‘Antes que eu chamasse,
Ele respondeu’, e embora o problema não estivesse muito distante, Ele disse: ‘Não serás
atingido’. Ó minha alma, bendiga ao Senhor e não te esqueças de nenhum de Seus amoro-
sos benefícios! Um tumulto de alegria e prazer surgiu dentro de mim enquanto eu vi naquele
incidente, não um mero acaso ou uma feliz combinação de circunstâncias, mas a orientação
e a mão de sustentação do amoroso Senhor, que tinha certamente organizado e ordenado
Issuu.com/oEstandarteDeCristo
para mim aquela forma agradável de conforto e alívio. ‘Eu sou pobre e necessitado, mas o
Senhor cuida de mim’. Uma nova revelação de Seu maravilhoso amor parece ser concedida
à minha alma por meio desta bênção oportuna e um cheque tornou-se um sinal exterior e
visível de uma graça interna e espiritual”.
“Apressei-me ao meu querido marido para que ele pudesse compartilhar de minha alegria,
e eu encontrei nele um ouvinte disposto para a velha doce história da graça e poder de seu
Mestre. Então, depois de uma ou duas palavras de louvor fervoroso a Deus em meu nome,
ele escreveu a seguinte carta ao amigo por cuja mão liberal nosso bom Deus tinha enviado
este livramento notável: “Caro amigo, gostaria que você soubesse por que você foi enviado
aqui nesta tarde, e que anjo de misericórdia você foi para minha querida esposa e por isso
para mim. O Senhor te abençoe. Logo depois que você se foi, a conta trimestral para livros
de minha esposa tornou-se em 340 libras, e ela tinha apenas 28 libras, além o seu cheque.
Pobre alma! ela nunca gastou mais do que a sua renda antes, e se você não tivesse vindo,
eu temo que a teria esmagado estar em dívida de 60 libras. Quão bom é o Senhor por
enviar-lhe em hora oportuna! Nós unimos nossos louvores juntos, e nós também unimos as
nossas muito gratas orações por você. Deus te abençoe, e compense as suas generosas
doações acima de todos os seus próprios desejos. Eu não poderia deixar de contar-lhe isso;
é um dos fatos reluzentes que fará com que as memórias felizes ajudem a sustentar a
nossa fé em tribulações futuras, se elas vierem novamente. Deus te abençoe. — Seu
cordialmente, C. H. SPURGEON”.
Exatamente uma semana após o registro acima no diário da Sra. Spurgeon encontramos
outra de significado similar. “20 libras de um novo amigo hoje! Meu coração continua sussur-
rando: ‘Complacente Deus, quão gentil!’. No início desta semana eu tinha hesitado sobre o
envio de minha ordem habitual de livros, tendo menos na mão do que justificaria um grande
aumento de estoque, mas arrisquei, e eis! o Senhor enviou-me tudo o que preciso para as
necessidades presentes, e com isso uma garantia firme ao meu filho de que ‘aqueles que
confiam nEle nunca serão envergonhados’”.
O dinheiro agora começava a ser recebido em quantias consideráveis. Doações de 25 e 50
libras de indivíduos não eram de forma alguma incomuns, e do grande Silver Wedding Testi-
monial apresentado pela Igreja do tabernáculo para C H. Spurgeon o Fundo para Livros
recebeu 100 libras, e o Fundo de Apoio aos Pastores outras 100 libras. É claro que houve
decepções, mas as tribulações apenas aumentavam a fé. Assim, depois de perder uma
esperada doação de 200 libras, a Sra. Spurgeon escreveu: “Um legado de 200 libras perdi-
da para o Fundo para Livros por um antigo e mui amado amigo torna-se nula e sem efeito
em consequência de legítimas imprecisões da vontade; e, assim, embora a querida terna
lembrança minha do falecido seja inalienável, eu perco a esplêndida ajuda ao meu amado
Issuu.com/oEstandarteDeCristo
trabalho. Ela pretendia aliviar em parte a minha tristeza por sua partida e, em certa medida
compensar a cessação da sua ajuda amorosa constante. Eu tento suportar a minha decep-
ção bravamente e afundar minha própria tristeza em simpatia com o Presidente na perda
muito mais pesada sustentada de modo semelhante ao Colégio dos Pastores, e embora eu
me senti, a princípio, em certa medida “prostrada” pela falha inesperada da minha boa
porção prometida, desde então, estou sustentada e confortada excessivamente, pois eu sei
que ‘o Senhor é capaz de me dar muito mais do que isso’, e isso afasta de mim todo pensa-
mento de murmuração, e me permite olhar de novo da ajuda humana para aquela infinita-
mente mais certa porção com que o Senhor supre todas as minhas necessidades, uma vez
que surgem. Talvez eu precisava de uma tal lição, e deveria aprendê-la bem ‘de coração’.
É bem possível que eu me senti muito exultante ao saber da generosa doação e considerei
as minhas riquezas com um pouco de orgulho carnal misturando-se com a gratificação que
era permitida; certo é que eu de uma vez considerei uma grande soma no final do ano,
totalmente eclipsando todos os valores anteriores, e pode ser que o Senhor viu que isso
não era bom para mim, e que a recepção de muito tesouro depositado na terra teria
perturbado e colocado em perigo aquela amável postura de dependência constante no meu
Deus, de modo que Ele ensinou-me a deleitar-me, e tão graciosamente honrou e recompen-
sou. Eu acho que também posso aprender com este evento adverso a bendizê-lO e louvá-
lO mais humildemente e de coração pela a Sua grande e imutável ‘vontade’ e porque os
‘Seus caminhos não são os nossos caminhos’”.
Depois de sua própria comparativa recuperação em 1879, o marido da Sra. Spurgeon
adoeceu e teve que ir para o sul da França, onde boletins frequentes foram telegrafados,
dando notícia de sua condição para a esposa ansiosa em casa. O trabalho do Fundo para
Livros, no entanto, a impediu de remoer a sua tristeza. O registro no caderno de anotações,
em dezembro diz: “Bendito seja Deus! Melhores notícias chegam agora. Os telegramas
cessaram e as cartas escritas com caneta instável por pobres mãos doloridas, ainda assim,
inefavelmente preciosas, têm chegado. Este difícil tempo de trabalho árduo tem sido um
benfeitor para mim, pois a urgência da correspondência diária não admite um que eu tenha
tempo para a tristeza, e a gestão do Fundo para Livros não conhece cessação enquanto o
Senhor envia tantos requerentes carentes”.
As dádivas não se limitavam aos pregadores pobres na Grã-Bretanha, embora, naturalmen-
te, a maioria dos volumes foram distribuídos na terra natal. Porém, muitos missionários têm
sido ajudados em seu trabalho por uma provisão do Fundo para Livros, e pregadores
nativos nas Índias Ocidentais, África e em outros lugares, têm participado nos benefícios
do Fundo. Em junho de 1879, o Bispo de Serra Leoa, Dr. Cheetham, que tinha ouvido falar
do bom trabalho que a Sra. Spurgeon havia instituído e estava empreendendo, chamou-a
até Helensburgh House, e solicitou a doação de “O Tesouro de Davi” para um de seus
Issuu.com/oEstandarteDeCristo
pastores negros. A Sra. Spurgeon prontamente prometeu dar esses livros, e também alguns
outros, e o Bispo antes de ir, deixou o seu nome inscrito como doador para o Fundo. Na
Jamaica, as dádivas dos livros foram muito apreciadas tanto pelos missionários ingleses
como por pastores nativos.
Sola Scriptura! Sola Gratia! Sola Fide!
Solus Christus! Soli Deo Gloria!
Issuu.com/oEstandarteDeCristo
10 Sermões — R. M. M’Cheyne
Adoração — A. W. Pink
Agonia de Cristo — J. Edwards
Batismo, O — John Gill
Batismo de Crentes por Imersão, Um Distintivo
Neotestamentário e Batista — William R. Downing
Bênçãos do Pacto — C. H. Spurgeon
Biografia de A. W. Pink, Uma — Erroll Hulse
Carta de George Whitefield a John Wesley Sobre a
Doutrina da Eleição
Cessacionismo, Provando que os Dons Carismáticos
Cessaram — Peter Masters
Como Saber se Sou um Eleito? ou A Percepção da
Eleição — A. W. Pink
Como Ser uma Mulher de Deus? — Paul Washer
Como Toda a Doutrina da Predestinação é corrompida
pelos Arminianos — J. Owen
Confissão de Fé Batista de 1689
Conversão — John Gill
Cristo É Tudo Em Todos — Jeremiah Burroughs
Cristo, Totalmente Desejável — John Flavel
Defesa do Calvinismo, Uma — C. H. Spurgeon
Deus Salva Quem Ele Quer! — J. Edwards
Discipulado no T empo dos Puritanos, O — W. Bevins
Doutrina da Eleição, A — A. W. Pink
Eleição & Vocação — R. M. M’Cheyne
Eleição Particular — C. H. Spurgeon
Especial Origem da Instituição da Igreja Evangélica, A —
J. Owen
Evangelismo Moderno — A. W. Pink
Excelência de Cristo, A — J. Edwards
Gloriosa Predestinação, A — C. H. Spurgeon
Guia Para a Oração Fervorosa, Um — A. W. Pink
Igrejas do Novo Testamento — A. W. Pink
In Memoriam, a Canção dos Suspiros — Susannah
Spurgeon
Incomparável Excelência e Santidade de Deus, A —
Jeremiah Burroughs
Infinita Sabedoria de Deus Demonstrada na Salvação
dos Pecadores, A — A. W. Pink
Jesus! – C. H. Spurgeon
Justificação, Propiciação e Declaração — C. H. Spurgeon
Livre Graça, A — C. H. Spurgeon
Marcas de Uma Verdadeira Conversão — G. Whitefield
Mito do Livre-Arbítrio, O — Walter J. Chantry
Natureza da Igreja Evangélica, A — John Gill
OUTRAS LEITURAS QUE RECOMENDAMOS Baixe estes e outros e-books gratuitamente no site oEstandarteDeCristo.com.
— Sola Scriptura • Sola Fide • Sola Gratia • Solus Christus • Soli Deo Gloria —
Natureza e a Necessidade da Nova Criatura, Sobre a —
John Flavel
Necessário Vos é Nascer de Novo — Thomas Boston
Necessidade de Decidir-se Pela Verdade, A — C. H.
Spurgeon
Objeções à Soberania de Deus Respondidas — A. W.
Pink
Oração — Thomas Watson
Pacto da Graça, O — Mike Renihan
Paixão de Cristo, A — Thomas Adams
Pecadores nas Mãos de Um Deus Irado — J. Edwards
Pecaminosidade do Homem em Seu Estado Natural —
Thomas Boston
Plenitude do Mediador, A — John Gill
Porção do Ímpios, A — J. Edwards
Pregação Chocante — Paul Washer
Prerrogativa Real, A — C. H. Spurgeon
Queda, a Depravação Total do Homem em seu Estado
Natural..., A, Edição Comemorativa de Nº 200
Quem Deve Ser Batizado? — C. H. Spurgeon
Quem São Os Eleitos? — C. H. Spurgeon
Reformação Pessoal & na Oração Secreta — R. M.
M'Cheyne
Regeneração ou Decisionismo? — Paul Washer
Salvação Pertence Ao Senhor, A — C. H. Spurgeon
Sangue, O — C. H. Spurgeon
Semper Idem — Thomas Adams
Sermões de Páscoa — Adams, Pink, Spurgeon, Gill,
Owen e Charnock
Sermões Graciosos (15 Sermões sobre a Graça de
Deus) — C. H. Spurgeon
Soberania da Deus na Salvação dos Homens, A — J.
Edwards
Sobre a Nossa Conversão a Deus e Como Essa Doutrina
é Totalmente Corrompida Pelos Arminianos — J. Owen
Somente as Igrejas Congregacionais se Adequam aos
Propósitos de Cristo na Instituição de Sua Igreja — J.
Owen
Supremacia e o Poder de Deus, A — A. W. Pink
Teologia Pactual e Dispensacionalismo — William R.
Downing
Tratado Sobre a Oração, Um — John Bunyan
Tratado Sobre o Amor de Deus, Um — Bernardo de
Claraval
Um Cordão de Pérolas Soltas, Uma Jornada Teológica
no Batismo de Crentes — Fred Malone
Issuu.com/oEstandarteDeCristo
2 Coríntios 4
1 Por isso, tendo este ministério, segundo a misericórdia que nos foi feita, não desfalecemos;
2 Antes, rejeitamos as coisas que por vergonha se ocultam, não andando com astúcia nem
falsificando a palavra de Deus; e assim nos recomendamos à consciência de todo o homem,
na presença de Deus, pela manifestação da verdade. 3 Mas, se ainda o nosso evangelho está
encoberto, para os que se perdem está encoberto. 4 Nos quais o deus deste século cegou os
entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória
de Cristo, que é a imagem de Deus. 5 Porque não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo
Jesus, o Senhor; e nós mesmos somos vossos servos por amor de Jesus. 6 Porque Deus,
que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações,
para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo. 7 Temos, porém,
este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não de nós. 8 Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados.
9 Perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos;
10 Trazendo sempre
por toda a parte a mortificação do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesus
se manifeste também nos nossos corpos; 11
E assim nós, que vivemos, estamos sempre
entregues à morte por amor de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também na
nossa carne mortal. 12
De maneira que em nós opera a morte, mas em vós a vida. 13
E temos
portanto o mesmo espírito de fé, como está escrito: Cri, por isso falei; nós cremos também,
por isso também falamos. 14
Sabendo que o que ressuscitou o Senhor Jesus nos ressuscitará
também por Jesus, e nos apresentará convosco. 15
Porque tudo isto é por amor de vós, para
que a graça, multiplicada por meio de muitos, faça abundar a ação de graças para glória de
Deus. 16
Por isso não desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o
interior, contudo, se renova de dia em dia. 17
Porque a nossa leve e momentânea tribulação
produz para nós um peso eterno de glória mui excelente; 18
Não atentando nós nas coisas
que se veem, mas nas que se não veem; porque as que se veem são temporais, e as que se
não veem são eternas.