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UNIVERSIDADE PARANAENSE - UNIPAR
CURSO DE ENFERMAGEM – CAMPUS UMUARAMA
AMANDA DE FREITAS ROSSI
ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NO PARTO HUMANIZADO E SEUS BENEFÍCIOS
UMUARAMA – PR
2017
2
AMANDA DE FREITAS ROSSI
ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NO PARTO HUMANIZADO E SEUS BENEFÍCIOS
Trabalho de Conclusão do Curso apresentado à Banca
Examinadora do Curso de Graduação em Enfermagem –
Universidade Paranaense – UNIPAR, Unidade de Umuarama
- PR, como requisito parcial para a obtenção do título de
Enfermeiro.
Orientadora: Profª. Esp. Daiane Cortêz Raimondi
UMUARAMA
2017
3
FOLHA DE APROVAÇÃO
AMANDA DE FREITAS ROSSI
ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NO PARTO HUMANIZADO E SEUS BENEFÍCIOS
Trabalho de conclusão de curso aprovado como requisito parcial para a obtenção de grau de
Enfermeiro da Universidade Paranaense – UNIPAR, pela seguinte banca examinadora:
___________________________________________
Orientadora. Profª Daiane Tofoli Cortêz. Especialista em Auditoria em Saúde pela Universidade
Ingá- UNINGÁ – Maringá-PR. Mestranda em Enfermagem pela Universidade Estadual de Maringá
– UEM. Docente do Curso de Enfermagem da Universidade Paranaense – UNIPAR – Unidade
Universitária de Umuarama
_________________________________________________
Banca:
________________________________________________
Banca:
Umuarama, ___/_______/___________.
4
APRESENTAÇÃO
O Trabalho de conclusão de curso está sendo apresentando ao colegiado do curso de Enfermagem
da Unidade de Umuarama da Universidade Paranaense – UNIPAR na forma de artigo científico,
conforme regulamento específico. Este artigo está adequado às instruções para autores da revista
ARQUIVOS DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DA UNIPAR (ISSN on line – 1982-114X). Anexo A.
5
DEDICATÓRIA
Dedico este artigo em memória de minha mãe, Marcia
Maria de Freitas Rossi, que não mediu esforços para me
ajudar e me ver chegar até aqui. Seu grande sonho era ver
concluindo minha graduação. A você minha mãe todo o
meu amor eterno, e mais verdadeiro. Te amo!
6
AGRADECIMENTOS
Primeiramente agradeço a Deus que me sustentou até aqui, toda honra glória seja dada a Ele.
Agradeço aos meus avós Cicera e Gumercindo, que são tudo na minha vida, aos meus
irmãos que amo sem medida, Alessandro e Ana Lívia, ao meu pai Sandro e Sua esposa Camila, que
me ampararam nessa caminhada. Ao meu pai obrigada por seu amor infinito e não medir esforços
para nos ajudar no que for necessário, amo você pai.
Agradeço o meu noivo Luann, que me aturou nos melhores e nos piores momentos, ergueu-
me quando mais precisei, sempre segurou minha mão e disse vamos em frente. Te amo vida! A
minha sogra amada, que sempre esteve ali como uma mãe para me acalmar.
Agradeço a minha amiga e companheira de sempre Ana Claúdia, que por mais que sejam as
diferenças, nos entendemos, choramos, rimos, sempre uma apoiando a outra em toda e qualquer
circunstância, amiga te amo. Agradeço também minha querida amiga e mãezona do coração, Dona
Neusa Barros, obrigada por aguentar eu e Ana nesses cinco anos dando muito trabalho para a
senhora, te amo.
Agradeço a todos os meus amigos que de alguma forma me ajudaram, presente ou não, aos
meus colegas de turma que apesar da diferença nos damos bem.
Não poderia deixar de agradecer a maravilhosa da minha orientadora, Daiane Cortêz
Raimondi, meu Deus, o que seria da minha pessoa se não fosse ela, me guiando, orientando, e
puxando orelha, quase enfartando, mas, que sempre acreditou em mim, professora muito obrigada,
essa vitória também é toda sua, mil vezes obrigada e que Deus te abençoe grandemente, amo você.
7
ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NO PARTO HUMANIZADO E SEUS BENEFÍCIOS
Amanda de Freitas Rossi1
Daiane Cortêz Raimondi2
1 Acadêmica do Curso de Graduação em Enfermagem da Universidade Paranaense - UNIPAR,
Unidade Universitária de Umuarama- PR. Orientanda do Trabalho de Conclusão do Curso. Rua
Geremias Gonçalves da Rocha; no: 806 - CEP: 87470-000 – Cidade: Mariluz – Paraná. Telefone:
(44) 9 9723-5620. E-mail: [email protected]
2 Docente do Curso de Graduação em Enfermagem da Universidade Paranaense - UNIPAR,
Unidade Universitária de Umuarama- PR. Orientadora do Trabalho de Conclusão do Curso de
Enfermagem. E-mail: [email protected].
8
ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NO PARTO HUMANIZADO E SEUS BENEFÍCIOS
Resumo: Verifica-se nos últimos anos grande empenho dos profissionais assistenciais para a
humanização dos serviços em saúde. Diante disto, este estudo objetivou identificar e descrever os
benefícios do parto humanizado, bem como ressaltar a atuação do enfermeiro neste processo.
Optou-se pela realização de uma revisão narrativa de literatura, no qual a pesquisa foi realizada nas
bases de dados indexadas Scientific Eletronic Library Online, Periódico da Coordenação de
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, Literatura Latino-Americana e do Caribe em
Ciências da Saúde através do cruzamento dos descritores em ciências da saúde parto humanizado;
enfermagem obstétrica; humanização da assistência, no qual utilizou-se como critério de inclusão:
artigos publicados entre 2010 a 2017 e como critério de exclusão: artigos não disponibilizados
gratuitamente na íntegra. Diante da análise dos resumos dos artigos encontrados, foram
selecionados 12 trabalhos que atenderam o objetivo deste estudo, sendo que os mesmos foram
complementados com materiais divulgados pelo Ministério da Saúde e Conselho Federal de
Enfermagem. Pode-se verificar que a assistência humanizada ao parto garante todo suporte
necessário à parturiente e seu bebê, minimizando intervenções médicas desnecessárias, aumentando
o vínculo entre mãe e filho e contribuindo para a redução da morbimortalidade materno fetal. A
partir dos estudos encontrados pode-se inferir que o enfermeiro é considerado um profissional que
pode ser o diferencial na assistência humanizada à gestante, parturiente e puérpera, no qual por estar
mais próximo ao paciente durante todo o trabalho de parto o enfermeiro tem papel fundamental no
acolhimento e humanização deste momento.
Palavras-Chave: Enfermagem Obstétrica. Parto Humanizado. Humanização da Assistência.
THE NURSE'S WORK IN THE HUMANIZED CHILDBIRTH AND ITS BENEFITS
ABSTRACT: In recent years, there has been a great commitment among healthcare professionals
to the humanization of health services. In view of this, this research aimed to identify and describe
the humanized childbirth benefits, as well as to emphasize the nurses' performance in this process.
We chose to perform a narrative literature review, in which the research was carried out in the
indexed databases Scientific Electronic Library Online, Journal of the Coordination of Improvement
of Higher Level Personnel, Latin American and Caribbean Literature in Health Sciences through the
crossing of descriptors in health sciences humanized childbirth; Obstetric nursing; Humanization of
care, in which it was used as inclusion criterion: articles published between 2010 and 2017 and as
exclusion criterion: articles not freely available in full. Before the analysis of the summaries of the
articles found, 12 papers were selected that met the objective of this research, and were
supplemented with materials released by the Ministry of Health and Federal Nursing Council. It can
be verified that the humanized care at delivery guarantees all necessary support to the woman and
her baby, minimizing unnecessary medical interventions, increasing the bond between mother and
child and contributing to the reduction of maternal fetal morbidity and mortality. From the studies
found it can be inferred that the nurse is considered a professional that can be the differential in the
humanized assistance to pregnant, parturient and puerpera patients, in that, because they are closer
to the patient throughout labor, nurses play a fundamental role In the reception and humanization of
this moment.
Keywords: Obstetric Nursing. Humanized birth. Humanization of Assistance.
9
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................................. 07
2 METODOLOGIA..........................................................................................................................10
3 RESULTADOS.............................................................................................................................. 11
4 DISCUSSÃO .................................................................................................................................. 12
4.1 Os benefícios do parto humanizado..................................................................................12
4.2 Assistência de enfermagem no parto humanizado............................................................14
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ....................................................................................................... 17
REFERÊNCIAS ............................................................................................................................... 18
ANEXOS ........................................................................................................................................... 21
7
1. INTRODUÇÃO
Antigamente a assistência ao parto era realizada no domicílio da parturiente, considerado um
processo natural, de responsabilidade das mulheres, sendo desenvolvido por parteiras, no qual eram
muito conhecidas na população pela experiência de seu trabalho (MOURA et al, 2007).
Salienta-se que o parto não intervencionista foi considerado por vários anos uma prática
comum na sociedade. No entanto, a partir do século XX, os avanços da medicina ocasionaram a
mudança dos parâmetros de parto fisiológico para patológico, tornando-o geralmente
medicamentoso e cirúrgico, realizado em ambiente hospitalar (CRIZÓSTOMO; NERY; LUZ,
2007).
Assim, o parto que antes era protagonizado pela parturiente, considerado algo natural,
privativo e acolhedor, passou a ser conduzido por várias pessoas, resultando na perda da
privacidade da mulher, deixando-a exposta, longe dos seus familiares, sendo muitas vezes
submetidas a procedimentos desnecessários sem a sua autorização (MOURA et al, 2007).
É válido ressaltar que o parto e sua experiência representa um momento de extrema
importância na vida das mulheres, constituindo um marco especial e único na vida de ambas, que se
transformam de mulher para mãe, porém, pode-se destacar que esta mudança pode vir cercada de
insegurança, medo e incertezas (TEDESCO et al, 2004).
Reforça-se que o nascimento de um filho, sem dúvida é um momento muito aguardado e
esperado pela puérpera, constituindo um momento de emoção, carinho, ansiedade e amor
inexplicável (OLIVEIRA et al, 2010).
Em relação ao tipo de parto, a Organização Mundial de Saúde – OMS recomenda uma
taxa de 10% a 15% de cesáreas considerando todos os partos, sendo a taxa ideal de até 10%,
visto que taxas maiores não possuem relação com a redução da mortalidade materna e neonatal
(ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE, 2015). No entanto, destaca-se que o Brasil é
considerado um dos países com maior taxa de partos cesáreas, no qual em 2010 registrou uma
taxa de cesariana de 52%, com uma taxa de 87% de partos cesarianas na rede privada e 37% na
rede pública, apresentando assim taxas superiores ao recomendado pela OMS (PELLOSO;
FRANK, 2013).
Diante das altas taxas de cesáreas realizadas no Brasil, verifica-se que os médicos e
instituições desconsideram ou até mesmo ignoram as regulamentações exigidas pela OMS e
Ministério da Saúde em relação a cesariana e a adesão ao parto normal. A necessidade de
desocupação de leitos mais rapidamente, a comodidade tanto da parte médica quanto da mulher e a
facilidade e controle da situação do parto tem resultado na realização exacerbada e sem indicação
por parto cesárea (MONTE; GOMES; AMORIM, 2011).
8
Diante da importância do parto e deste momento para a mãe e sua família, destaca-se a
necessidade de uma atenção humanizada, que se refere a ações e ao conjunto amplo de
conhecimentos que possuem com finalidade promover a qualidade na assistência ao parto e
nascimento, prevenir complicações e a morbimortalidade além de promover o bem-estar da
puérpera e recém-nascido (BRASIL, 2001).
Humanizar a assistência ao parto requer mudanças de rotinas e atitudes, no qual o
profissional deve respeitar a fisiologia do parir, não interferindo desnecessariamente, reconhecendo
acima de tudo os aspectos culturais do parto, oferecendo suporte emocional à parturiente e a sua
família, promovendo a concepção de laços afetivos familiares e a conexão entre mãe-filho. Além
disso, é importante salientar a necessidade de promover a confiança e a autonomia da parturiente
durante todo o procedimento, sempre a informando sobre o que está ocorrendo, deixando-a escolher
uma posição que garanta uma melhor comodidade, tornando esse momento humanizado (SOUZA;
GAÍVA; MODES, 2011). Ou seja, a humanização do parto não denota mais uma nova técnica, mas
o respeito à fisiologia do parto e à mulher (MONTE; GOMES; AMORIM, 2011).
Reforça-se que a humanização da assistência ao parto pressupõe uma relação de respeito dos
profissionais de saúde com as parturientes, compreendendo o parto como um processo fisiológico e
natural, buscando valorizar as concepções culturais e sentimentos da parturiente, incluindo também
a total disposição dos profissionais para auxiliar a mulher da melhor maneira possível (BRASIL,
2000).
Cumpre destacar que a proposta de humanização da assistência ao parto proporciona que as
mulheres sejam protagonistas na vivência do parir, fazendo com que o “dar à luz’’ deixe de ser uma
ação mecânica e seja um evento biológico, uma experiência mais humana baseada nas suas
perspectivas que podem ser demonstradas por um parto normal, humanizado, planejado e
previamente elaborado (DIAS; DOMINGUES, 2005).
Verifica-se neste processo a importância dos profissionais da saúde para efetivação da
humanização do parto, no qual cabe mencionar a relevância do profissional enfermeiro que realiza
assistência direta a gestante e sua família, sendo essencial na criação e manutenção do vínculo com
a gestante, confiança e troca de conhecimentos. Assim o enfermeiro possui um papel fundamental
no processo de humanização do parto, no qual sua competência e relevância são reconhecidas pela
OMS, no qual destaca que partos de baixo risco podem ser realizados por um enfermeiro obstétrico
(ALMEIDA; GAMA; BAHIANA, 2015).
Diante da necessidade da humanização do parto e da redução de cesáreas desnecessárias que
podem ocasionar complicações a mãe e ao recém-nascido, observa-se a importância da abordagem
sobre a prática do parto humanizado, os benefícios do mesmo para a parturiente e recém-nascido,
além de enfatizar a atuação do enfermeiro neste processo. Assim, este trabalho objetiva identificar e
9
descrever os benefícios do parto humanizado, bem como ressaltar a atuação do enfermeiro neste
processo.
10
2. METODOLOGIA
Trata-se de um estudo de revisão narrativa com intuito de analisar os benefícios do parto
humanizado e a atuação dos profissionais de saúde neste processo. O estudo possui como questão
norteadora: “Quais são os benefícios do parto humanizado e qual é a atuação do enfermeiro neste
processo?”.
A fim de alcançar os objetivos propostos e responder a questão norteadora, utilizou-se como
descritores em ciências da saúde – DeCS: parto humanizado; enfermagem obstétrica; humanização
da assistência.
A pesquisa foi realizada nas bases de dados indexadas Scientific Eletronic Library Online -
Scielo, Periódico da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES,
Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde - LILACS, sendo utilizado como
critérios de inclusão: artigos publicados entre 2010 a 2017 e como critérios de exclusão: artigos não
disponibilizados gratuitamente na íntegra.
11
3. RESULTADOS
Utilizando o cruzamento dos DeCS nas bases de dados acima citados, foram encontrados
151 artigos, sendo válido mencionar que havia artigos duplicados nas bases de dados. No entanto,
após a análise e leitura dos resumos disponibilizados, verificou-se que apenas 12 estudos atenderam
o objetivo do trabalho, no qual foram selecionados para o mesmo.
Ressalta-se que as pesquisas selecionadas foram publicadas entre os anos de 2010 a 2017, no
qual houve cinco publicações em 2017 sendo o ano com mais publicações, seguido pelo ano de
2015 com quatro publicações.
Em relação à área das revistas onde os estudos foram publicados, verificou-se que os
mesmos concentram-se na área da saúde e de enfermagem.
A fim de complementar a discussão dos estudos selecionados, utilizou-se materiais
disponibilizados pelo Conselho Federal de Enfermagem – COFEN e Ministério da Saúde – MS.
12
4. DISCUSSÃO
Diante a leitura na íntegra e análise crítica e reflexiva dos estudos encontrados, definiu-se as
categorias descritivas: “Os benefícios do parto humanizado” e “Assistência de Enfermagem no
Parto Humanizado”.
4.1 Os benefícios do parto humanizado
Mesmo diante das mudanças na concepção do parto, atualmente, este ainda não é
considerado como um processo fisiológico e natural, não sendo respeitada a autonomia da gestante,
no qual muitas vezes é exposta a procedimentos desnecessários, a utilização de drogas para induzir
o trabalho de parto, estando em uma posição desconfortável, semi-imobilizada, no qual o parto não
é conduzido pela própria gestante/parturiente. Esta é a prática mais comum no Brasil, sendo
realizado em ambiente hospitalar, conduzido pelos profissionais, sem a manutenção de uma
comunicação e vínculo com a parturiente (RABELO; OLIVEIRA, 2010).
A fim de melhorar a qualidade e o acesso a assistência pré-natal, parto e puerpério e garantir
uma assistência digna e humanizada a gestante e recém-nascido, foi instituído pelo Ministério da
Saúde através da Portaria nº 569, de 1º de junho de 2000 o Programa de Humanização no Pré-natal
e Nascimento (PHPN), que possui como objetivo garantir a redução da morbimortalidade perinatal,
garantindo acesso aos serviços de saúde, com humanização e qualidade, além da cobertura de todo
o pré-natal, parto e puerpério. Buscou-se também uma ampliação da rede de assistência ao pré-natal
de risco, oferecendo às pacientes uma maternidade segura, com profissionais capacitados e
humanizados.
Reforçando a importância da assistência pré-natal, parto e puerpério e visando garantir a
autonomia da parturiente e melhorar a assistência prestada foi instituída em 2011 no Brasil a Rede
Cegonha assegurando o direito de planejamento reprodutivo, à atenção humanizada ao parto e ao
puerpério, além de proporcionar às crianças seu direito de crescer e se desenvolver de maneira
saudável (CARNEIRO 2015).
Contribuindo com o Programa Rede Cegonha estabelecido em nível nacional, o Estado do
Paraná constituiu o Programa Rede Mãe Paranaense estabelecido como uma prioridade do governo
do Estado entre os anos 2011-2014. A principal motivação para a implantação do programa foi a
manutenção de altos níveis de morbimortalidade materno-infantil. Estima-se que 81% das mortes
maternas e 61% das mortes infantis são evitáveis. O programa baseia-se em três pilares básicos:
fortalecimento da rede de Atenção Primária às gestantes e puérperas, estratificação de risco de
13
gestantes e bebês e vinculação das gestantes ao hospital mais adequado a sua condição, garantindo
um parto seguro, humanizado e mais natural possível (HUÇULAK; PETERLINI, 2014).
Cabe mencionar que além das mudanças fisiológicas que ocorrem durante a gestação, a
gestante passa também por importantes alterações emocionais, abriga um novo ser dentro do seu
corpo e nutre por este um sentimento de cuidado, responsabilidade e apego. Assim, o parto
representa para a gestante a primeira separação dela com seu filho recém-nascido, no qual os
cuidados que antes eram responsabilidade apenas dela, agora poderão ser dados a outros, sendo que
essa separação associada a todo trauma do ambiente hospitalar, processo cirúrgico e sentimentos de
ansiedade, medo e insegurança tornam imprescindível que os colaboradores deste processo, ou seja,
a equipe de saúde esteja receptiva e bem disposta para amenizar os danos e estimular a continuidade
dos laços entre mãe e filho, além de prestarem uma assistência humanizada e de qualidade
(BRAGA; SANTOS, 2017).
Souza e Dias (2010) afirmam que o parto humanizado oferece maior conforto e segurança à
gestante, favorecendo o elo entre mãe e filho. Além disso, ressaltam que o respeito às crenças e
valores, e o sentimento da parturiente de ter suas convicções respeitadas pela equipe assistencial,
faz com que ela se sinta resguardada, podendo vivenciar plenamente o momento de nascimento de
seu filho. Embora não haja muitos trabalhos abordando a importância da fé para a cura ou melhora
de um paciente; sabe-se que em muitos casos, o respeito aos sentimentos e crenças dão ao paciente
um maior sentimento de segurança, o que no caso de uma parturiente é fundamental, tendo em vista
o papel que irá desempenhar seja no parto; e, principalmente após este.
De acordo com Apolinário et al. (2016) por ser um evento natural, o parto não precisa ser
“controlado”, e sim “cuidado”. Os autores ponderam que com o avanço científico muitas
intervenções médicas foram sendo incluídas no rol de assistência às parturientes, entretanto, essas
intervenções acabaram ocasionando uma série de complicações, que em vez de prevenir a
morbimortalidade materna tem desencadeado mais complicações. Considerando-se a humanização
do parto os autores elencaram uma série de práticas que devem ser estimuladas na assistência às
parturientes, dentre elas estão: a privacidade da parturiente, a utilização de métodos não
farmacológicos para dor, e a participação do acompanhante de escolha da mulher. Dentre as práticas
consideradas não-humanizadas e que, por isso devem ser eliminadas, os autores citaram a
transferência da mulher para a sala de parto no período expulsivo e a posição de litotomia.
Conforme referido no estudo, o parto humanizado reduz o risco materno-fetal, possibilita maior
conforto à parturiente, além de gerar menor custo ao sistema de saúde.
Silva (2017) afirma que o parto humanizado ainda não é uma realidade em grande parte dos
serviços médicos, mas reforça que o parto humanizado “respeita a fisiologia da mulher”,
minimizando o número de intervenções invasivas e aumentando a segurança materno-fetal. O autor
14
ressalta ainda que o enfermeiro é fundamental no desfecho do parto, tendo em vista sua presença à
beira do leito durante todo o trabalho de parto e puerpério.
Braga e Santos (2017) afirmam que o intuito da humanização do parto é principalmente
garantir uma assistência integral à mulher, respeitando e atendendo a mesma nas dimensões
biológica, psicológica e espiritual. Procura-se tornar o parto o mais fisiológico possível, reduzindo
intervenções desnecessárias e quando possível, inserir práticas que contribuam para o conforto
emocional e físico da parturiente. As autoras afirmam que uma das vantagens do parto humanizado
é justamente “dar liberdade às escolhas da mulher” aliviando seus anseios e esclarecendo suas
dúvidas, assim com tal postura os profissionais de saúde conseguem estabelecer uma relação de
confiança, baseada no diálogo e afetividade.
Dentre as ações de humanização, Nagahama e Santiago (2011) salientam a importância do
acompanhante da gestante/parturiente no trabalho de parto e parto, sendo facultada a esta a opção de
ter ou não um familiar neste processo, no entanto, enfatizam que a presença de um acompanhante
na hora do pré-parto e parto traz um aconchego e confiança a parturiente, proporcionando um
ambiente mais tranquilo a gestante além de incentivar sua autonomia na condução do parto.
Além da importância do acompanhante, Matos et al. (2010) traz que o parto humanizado
proporciona o contato pele a pele entre a mãe e o bebê no primeiro momento pós-parto, sendo este
uma ação fundamental, pois esse contato pele a pele acalma o bebê e proporciona a ambos uma
sintonia e afeto, ajuda na estabilização sanguínea dos batimentos cardíacos tanto do bebê quanto da
mãe, auxilia na estabilização da respiração, reduz o choro e o estresse da criança, mantém o mesmo
aquecido pela troca de calor com a mãe, além de induzir a amamentação precoce logo após o
nascimento do bebê. Os autores ressaltam que este contato pele a pele é proporcionado pela
humanização na assistência ao parto, ou seja, em um parto humanizado, pois em cesarianas a grande
propagação de analgesia no parto, trazem resultados de grande sonolência à mãe, e isso dificulta
esse contato pele a pele tão importante no primeiro momento.
Assim, verifica-se a importância da assistência humanizada ao parto, a qual possui como
objetivos oferecer todo suporte necessário à parturiente e seu bebê, minimizando intervenções
médicas desnecessárias, aumentando o vínculo entre mãe e filho, estimulando a amamentação na
primeira hora pós-parto e empoderando a mulher para o trabalho de parto e cuidado de seu filho
(PORFÍRIO; PROGIANTI; SOUZA, 2010; HUÇULAK; PETERLINI, 2014; CARNEIRO, 2015).
4.2 Assistência de Enfermagem no Parto Humanizado
A regulamentação do exercício profissional do enfermeiro ocorreu através da Lei nº
7.498/86, no qual destaca como competências do profissional enfermeiro à assistência da gestante,
15
parturiente e puérpera, e designa ao enfermeiro obstetra a realização da assistência à parturiente e ao
parto normal, além da identificação e intervenção sem distócias obstétricas (COFEN, 1986).
Destaca-se que desde meados dos anos 90 a enfermagem vem tentando conquistar, lutar e
manter seu espaço na assistência ao parto (NASCIMENTO, 2010), no qual pode-se salientar uma
evolução da assistência de enfermagem no pré-natal e parto ao decorrer dos anos, sendo que a
profissão está sendo cada vez mais reconhecida devido a sua atuação, atualização e aprimoramento
dos conhecimentos, além da assistência humanizada e de qualidade ofertada. Porém, percebe-se que
mesmo diante dos avanços, são poucos os enfermeiros obstetras que atuam na assistência ao parto
(ALMEIDA; GAMA; BAHIANA, 2015).
Camacho, Progianti (2013) reforçam a grande luta dos enfermeiros obstetras pela
valorização e autonomia, sendo que, no contexto brasileiro, o Estado do Rio de Janeiro foi pioneiro
na valorização da enfermagem no trabalho de parto, lançando em 1994 o “Projeto de Implantação
da Assistência de Enfermagem à Gestante e à Parturiente”, no qual apresentou que as práticas de
enfermagem no parto proporcionam humanização, redução das intervenções, maior estímulo ao
aleitamento materno exclusivo, além da redução da ocorrência de casos de violência obstétrica.
A fim de reforçar e regulamentar a atuação do enfermeiro em obstetrícia, o Conselho
Federal de Enfermagem - COFEN divulgou em 2016 a Resolução COFEN 0516/2016, no qual
normatiza o exercício profissional do enfermeiro obstetra na assistência a gestante, parturiente,
puérpera e recém-nascido. Esta resolução destaca a grande importância do enfermeiro obstetra na
assistência ao parto, salientando a atuação deste profissional no parto normal, no acolhimento da
mulher e sua família e no atendimento integral e de qualidade prestado através da consulta de
enfermagem, devendo assim proporcionar uma assistência centrada na mulher, parto e nascimento
(COFEN, 2016).
Cumpre mencionar que o profissional enfermeiro através da consulta de enfermagem e
acompanhamento pré-natal integral e de qualidade, proporciona a identificação de fatores de risco
da gestante, bem como cria um vínculo de confiança e troca de saberes e experiências. É válido
salientar o importante papel da enfermagem na educação em saúde e no incentivo ao parto normal,
explicando as fases de parto e o seu desenvolvimento, encorajando assim a mulher para esta prática
(GOMES; MOURA, 2012).
Reforçando sobre a educação em saúde, destaca-se o importante papel do profissional
enfermeiro que através do vínculo e das ações educativas pode sensibilizar a gestante sobre os
benefícios do parto normal, desmitificando a cultura da cesárea, incentivando assim a uma prática
natural e humanizada (ALMEIDA; GAMA; BAHIAMA, 2015).
Cabe enfatizar que a enfermagem deve exercer um cuidado humanizado durante o parto, no
qual a assistência deve ser livre de qualquer dano e sem intervenções desnecessárias. O respeito,
16
solidariedade, apoio, orientação e incentivo são os pilares principais que demostram a importância e
cuidado do profissional enfermeiro obstetra a parturiente, desenvolvendo um papel fundamental no
pré-natal parto e puerpério diante de um acompanhamento de qualidade e humanizado (ALMEIDA;
GAMA; BAHIAMA, 2015).
Silva, Nascimento e Coelho (2015) salientam que o enfermeiro obstetra é um profissional
qualificado e capaz de proporcionar segurança, autonomia e confiança para a gestante durante o
parto, aliando habilidades práticas com habilidades humanizadas, tornando o parto fisiológico e
humanizado. Melo et al, (2016) traz que a humanização da assistência prestada à mulher, nada mais
é que acolher a parturiente, respeitando sua personalidade, oferecendo a gestante nesse momento
um ambiente seguro.
Cabe destacar como práticas da enfermagem obstétrica no cuidado humanizado à
parturiente: a realização do banho de aspersão, orientações respiratórias, valorização da liberdade de
movimentos, vínculo entre enfermeira-parturiente, permissão e incentivo da presença do
acompanhante e o vínculo do toque físico (PORFÍRIO; PROGIANTI; SOUZA, 2010). É importante
mencionar que estas práticas proporcionam a gestante calma, tranquilidade nesse momento que
sobrepõe o medo, angustia, ansiedade, fazendo com que através do cuidado humanizado as
parturientes reconheçam o parto natural/normal/humanizado, como um ato de dar a luz de verdade,
um processo instintivo, sem necessidade alguma de maiores intervenções, que geram também
grandes desconfortos.
Melo et al (2016), salienta ainda que a enfermagem obstétrica tem um grande papel na
humanização no decorrer do processo de nascimento, pois a enfermagem permanece o período
integral junto a gestante, auxiliando e proporcionando a gestante autonomia e confiança em todo o
processo do trabalho de parto. A humanização da assistência da equipe de enfermagem nada mais é
do que promover um cuidado de qualidade voltado para a parturiente, a fim de promover não
apenas o alívio da dor, mais também o desconforto físico, emocional e dar a liberdade de escolha
para a parturiente, reforçando que este é um momento único de mãe e filho, no qual ela quem
decide a melhor maneira de como vivenciar esse momento tão importante de dar a luz ao seu bebê.
Assim, a equipe de enfermagem tem o suporte a lhe oferecer, tanto material, pessoal, como
emocional, devendo sempre estar conscientes das atitudes quanto profissionais de saúde prestes a
ajudar vir ao mundo uma nova vida.
17
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Através da análise crítica e reflexiva dos estudos selecionados, pode-se concluir que o parto
humanizado traz inúmeros benefícios a saúde da gestante/parturiente, bem como ao recém-nascido,
proporcionando um vínculo entre mãe e filho logo após o nascimento, além de contribuir para
redução de intervenções desnecessárias e na mortalidade materna e neonatal. Verificou-se ainda que
a humanização traz o empoderamento da mulher, promovendo a confiança e autonomia da gestante
no trabalho de parto, sendo este conduzido por ela.
Pode-se inferir que o enfermeiro é considerado um profissional fundamental na assistência
humanizada à gestante, parturiente e puérpera, incentivando-as ao parto humanizado, reduzindo
consequentemente cesáreas desnecessárias. Cabe mencionar a importância do enfermeiro desde a
assistência pré-natal, sendo essencial para ações de educação à saúde, esclarecimentos sobre parto e
maternidade, estímulo ao aleitamento materno e ao parto normal humanizado, como o papel
essencial deste profissional durante o trabalho de parto, proporcionando a autonomia e confiança da
gestante, promovendo o conforto e bem estar, orientando, acalmando e acolhendo a mesma,
proporcionando a humanização no trabalho de parto.
Diante do exposto e da alta prevalência de cesáreas desnecessárias, verifica-se a necessidade
da conscientização dos profissionais e gestores sobre a importância do parto humanizado, para que
assim planejem conjuntamente ações de sensibilização das gestantes para esta prática, incentivando
o parto humanizado e o papel da mulher neste processo.
18
REFERÊNCIAS
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ANEXOS
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Anexo A – Instruções para autores da Revista Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR
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24
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26
Anexo B – Declaração de revisão ortográfica, gramatical.