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; ;.>usitarlír|■ k j ^ m a d A

Éfji

- •a t a - ^r ' ' J

E ÜN DEMOCKATA CONFINADO.Í'tri3i^q:

AL ESCMO. SR. D, J M N ZAPATERO,

Capitán ®entrnl »*1 tjeVato g principa!), He Cotalnna,

POR

o

g r a n a d a .

Im p. de B en a v id es . — N lilagro . — 5 .

A S S G *

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C u a n d o o y é r e i s a l a r m a s , y r u m o r e s d e g u e r r a . b S os t u r b é i s p o r e so : p o r q u e s i b ie n b a n d e s u c e ­

d e r e s ta s c o s a s , m .is n o s e r á a u n e l l in .P u e s to q u e se a r m a r á n a c ió n c o n t r a n a c ió n , y re in o c o n t r a r e in o , y h a b r á t e r r e n i o i c s e n v a r ia s p a i ­

te s , y h a m b r e y t u m u l t o s . Y e s to s e r á e l p r in c ip io d e lo s d o lo re s .E n t r e ía iU o e s t a r s o b r e a v iso e n o rd e n á v u e s t r a s m is m a s p e r s o n a s . P o r c u a n to h a b é i s d e s e r l l e v a ­

d o s á lo s c o n c i l i o s , y á fa s s iu n g o g a s ; s e r e i s a z o ta d o s , y p r e s e n ta d o s p o r c a u s a d e m i a n t e lo s g o b e i n a d o r e e

y r e y e s , p a r a q u e e.sto s i r v a d e t e s t im o n io c o n t r a e l lo s .M as p r im e r o d e b e s e r p r e d ic a d o e l E v a n g e l io á t o d a s la s n a c io n e s . ‘

E n v e r d a d o s d ig o , q u e n o p a s a r á e s ta g e n e r a c i ó n , s in q u e se h a y a n c u m p l id o to d a s e s t a s c o s o s .

J e s u c r i s t o . — Ev. Sais M a r c o s , c a p . Xlll, v e r s . 7, 8, 9, iO j 30.

E n l u g a r d e v e r e n lo s id e a s d e m o c r á t i c a s q u e g e r m in a n e n la s o c ie d a d , u n e le m e n to d e d e s t r u c c ió n d e b e r ía i s c o n s id e r a r la s c o m o e l m a r i n o , •p ró x im o á s u m e r g i r s e e n la s a lb o r o t a d a s h o n d a .s c o n su d e s m a n ­

t e l a d a y v ie ja n a v e , e l f a ro s a h a d o r q u e ie a n u n c i a u n t r a n q u i l o p u e r to , y n u e v o s y f é r t i le s r i b e r a s .F e r n a n d o G a r r i d o .

N o r e h u im o s c i e r t a s c a l i f ic a c io n e s . E r t e n d ie n d o p e r re v o lr .e i . n la re n o v a c io u p ro g r e s iv a p e r o p a c íf i ­

c a d é l a s o c ie d a d p o r l a s n u e v a s id e a s , n o s o t r o s som o.s r e v o lu c io n a r io s : p e r o s i s e e n t ie n d e p o r r e v o lu c ió n

l a s c o n t ie n d a s p e r p é lu a s e n l a s c a l l e s , n o s o tro s s o m o s p a r t i d a r i o s d e l ó r d e n , d e la p a z , y p r o t e s t a m o s

u n á n i m e m e n te c o n t r a e s a s c o n v u l.- io r .e s q u e a p i l a n á la s o c i e d a d , y la p o s t ia n , e n t r e g á n d o l a h e r id a d e

m u e r t e ó á u n a d i c t a d u r a m i l i t - r ó á la t i r a n i a i r o n a r q u i c a . C u a n d o h a b la m o s d e la r e v o lu c ió n d i s t i n ­

g u im o s e n e l la d o s p e r io d o s ; u n o d e t u e r z a , q u e e s e l p e í io d o d e l a s c a l le s : o t ro d e r a z ó n , q u e e s e l p e ­

r io d o d e la s i d e a s . . . ...........................................................................................................................................................................

N o s o t r o s c r e e m o s q u e e l a b i s m o p a r a n u e s t r a s l i b e r t a d e s , p e r o a b is m o q u e n o s t r a g a r á á lo d o s , e s tá

en ese CÓ-NCL.\YE M ILITA R, q u e s e c r e e s u p e r io r a l a o p i i . i o n p ú b l i c a , y c o n d e r e c h o á h e r i r l a l i b e r t a d .EsiiLio Castelar.

\

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ESCJO. sa. D. JE.W EtfATEBO.

Bli g^enera!:

Voy á hablaros con to.Ia h franqueza democrática q ue me caracteriza l'io t e m a . s .q o e á ,m,t ,c ,on de otras de vuestras vi, l im as me d e s a t r e r ^ m ' f r o , e r „ . s contra vos. no ; el hombre debo conservar en iodos casos su T - ”

- nidad y el qu e tm sabe hacerlo, aun en las mas dificiles circunsfancíae • ?

d e la t f e 'd e tm a ^ ' l d o r i ' r i enm udece ó bajadlosh e ^ r ^ o tra cosa que c . . ;

qoe siendo yo un j u r l L ^ t d o ' l f t ' n w d e ^ r i n ^ ' o t l V d e c r ' ' * "

genera l ; es una deducción ióojra y para rni la vprrtorM^ • , fm

^ - , . , u , „ Ue ,» e s c u e . de, r a S a 7 J o “ " " ” " -

rige á defenderme en mi h o n o r ! % 7 e ^ f “rTuVadaL7“ e L T se7™ T a U

t e . d e s ,e r ra d a , me h a te i s a r l m a d o del « n o d e ^ m T i l V l i a ^ d e r i l ^ d ;

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mis amigos, á quienes tanto amo, y como en un sueño, pero sueño pesaroso, hor r ib le , me he visto, como me veo hoy, rodeado de r ecue rdos tr istes y t r a s ­pasado el corazón de penal idades que tal vez vos no comprendéis . Y ¿ po rq u é todo esto ¿qué del i to es este que castiga la autor idad tan c rue lmen te , pues que ni s iquiera da lugar á la def ensa . . ? Mi general , be aquí el objeto de esta car t a . Yo os manifestaré qué clase de deli to es este que sin duda vos no c o ­nocéis aun; pero al hacerlo, creedlo bien, sí dais fé á mis palabras incapaces de men t i r a , sent iréis vergüenza, si no por vos, por los que os rodean al me ­nos y os qu ie r en mal , inst igándoos como os inst igan, y esponiéndoos á la execración de la mayoría de los españoles .

E m p er o antes os he de dar una prueba de la verdad de mis pr incipios. Os he de dar las gracias por las a tenciones que be sabido os ba merecido mi familia. Si corno autoridad habéis sido muy cruel conmigo, como cabal lero consolasteis á la debi l idad y á la inocencia. Os re i tero mi g ra t i t ud , y si las c i rcunstancias no fueran diferentes os diría como F ranki i n á uno de sus c o n ­temporáneos « pues sabéis compadecer no podéis ser ma l o . . . . »

Permi t idme ahora principiar , general ;¿No oís durante las calladas horas de la noche una voz ronca que resuena

en vuest ros oidos como si fuera los sofocados latidos de un corazón cansado de p e n a r ? ¿No sentis un movimiento pavoroso que os impide r epos a r , y en vuest ra cabeza no asaltan unos vahídos que os la abrasan como en una a tmós­fera de fu eg o ? El ruido constante de las olas que se est rel lan monótonas á Jos piés de v u e s t r o suntuoso palacio ¿ no os ha acompañado nunca en vuest ros ensueños como el himno de la tempestad acompaña los r em ord i ­mientos del espíritu? En las claras noches de luna, contemplando el cuadro de la preciosa naturaleza que os r odea ¿no ba bri l lado una lágrima miste­riosa en vuestro ros t ro que no habéis enjugado ni maldecido, como el herido no enjuga ni maldice el bálsamo que humedece sus l lagas . . . ? ¡Desgraciad© de vos, genera l , si todo esto no habéis oido y esper imentado!

¡Oh! sí; vos habéis oido las plegarias de cien esposas , de cien madres , de cien inocentes hijuelos que ar ras t rándose á vuestros piés os pedían a ne ­gados en llanto ¡misericordia! para los mas caros objetos d e s ú s corazo­nes. Yos habéis oido el eco oprimido de los lamentos de las clases obreras azotadas por el látigo infamante de sus verdugos , vampiros frenéticos é insa­ciables de su sangre! Vos habéis leído los rasgos de la prensa l ibre ana te ­mat izando la verdad de una situación polí tica, incoloro para el progreso, y que t iene la par t e mas rica y preciosa de la península sujeta á la bárbara ley del E é t a c l o d e s i i i o . . . . ! Vos á todo esto habéis sido inexorable. Y ¿me negaréis, pues, general , que en las calladas horas de la noche , cuando las bujías de vuestro palacio están ya apagadas y habéis despedido á los p a ­laciegos que desgraciadamente os rodean , como los gusanos á la c a r n e e n putrefacción; me negaréis , repi to, que en aquellas horas de mister io y s i -

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lencio no se ha presentado el fant srna de vuestra conciencia como la espada de Judi t sobre la garganta de Holofernes?

Poneos, mi general , la mano sobre el pecho y contestaos á vos mi smo, po rque yo no necesi to contestación que tengo por sabida.

Yo nece s i t o , s í , corno os be dicho, y porque es el objeto de esta c a r ­ta , daros razón de mí . Lo necesi to porque lo reclaman la sant idad de mis principios y lo que debo á mis correl igionarios y hermanos . . . .

Acordaos de la noche del 26 a! 27 de abril últ imo.Noche tranquila para mi como todas aquellas que se pasan en los lares

de la familia con la com ieiicia quieta y el corazón b jano á ios r em ord i ­mientos! Eti aquella noche memorabl e ,vos no dormíais, no, genera l ; ve l á - ba is , como vela el genio de las t inieblas. eS| )erando os dieran aviso del cum­pl imiento de vuesiras ó rdenes dadas para prender un crecido número de ciudadanos honrados á quienes teníais p repa rado un castigo sin delito.

Y los prendisteis efect ivamente.Todas las leyes civiles de las naciones civilizadas prohíben y anatemat izan

fuer temente el al lanamiento de domicil io como la mayor de las violai iones . Vos, general , | C u a n t o s domicil ios habéis al lanado en h época de vuest ro mando en Cataluñ )! ¡Cuántícs violaciones habéis comet ido con el envió de vuest ros esbirros cuya mirada no ha t i tubeado en profanar lo mas sagrado del santuai io de las familias!

¿A quiénes pen^áb¡^is prende r , genera l , en la noedie del 26 al 2 7 ? ¿.pensabais p r ender en nosotros á unos viles cr iminales? ^.-pensábais hal lar en el registro de nuest ras librerías y bufetes el cuerpo de delito de vastas conspiraciones y t rastornos fraguados en el mayor misterio y escr i to en signos cabalísticos y geroglií icos misteriosos? ¡P.uánlo os engañásteis, g ene ­ral! E n mi hallasteis al r e p u b l i c a n o á quien ya conocinis-, en los estan­tes y l ibrerías de todos nosotros hal lasteis los dogmas de nuest ro Evan ge ­lio, anatemat izados por nuest ros enemigos , s i , pero l ibrados de su furor por el sagrado veredicto del jurado popul ar . La casa del crist iano la llena uu crucifijo ; la casa del demócrata la llena el Evange l i o de la redención del pueblo!

Ahora bien ; en nosotros no hallásteis mas que s inceros demócratas ; demócratas que no saben negar á nadie sus ojdniones, pero que en nada se habían estral imitado de vuestras leyes. ¿P o r qué , p u e s , aun asi nos quisis­teis re legar á un lejano des t ier ro?

¿ P o r q u é . . . . ? — Oigamos á los periódicos que os sirven de órganos oficiales. ®

Uno de ellos decía que nuest ra prisión era motivada por a lguna com­plicidad en los acontec imientos recientes de Valencia. Otro decía que tenia or igen en la circulación de cier to impreso clandestino dirigido á la t l ase obrera en sent ido socialista. Ambas versiones son completamente fal­sas, faláisimas. En t r e los acontecimientos de Valencia y los demócratas de

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Barcelona no había mas relación que la simpalia natural- pues si en Valen­cia no querían quintas , los demócratas de Barcelona y los de toda España

hiera s e r i lo ^ r r «I mov,, , , léalo, , lo l,u-Diera s e c u n d a d o d e un m o d o q u e n a d i e c o m o vos h ub i er a s a b i d o a or e c i a r

r u T l ” e“ *o o i eot!*' I’" ' ' ' ' " ' i e » ' < 5 c r » l a por esceíent ia ; p o r ­que lo es poi tos luml i re , po r carac l er y por iiiluieioii sin peoliráreel, ,al vez, nene páginas en I, ¡.isloria, asi a n l i g L eomo 2 acr ed . -

roL T s t J i . r l í l a “ r ''i' ' " ’/ ."*' ' '■j®' "' ' ”* l o a Inertes que do-on"uchas d r 2 r“™ “ ‘“ '«' '■s y» "o quieren em p eñ . r s eM i 2 d e U u . b l o Ñ el valor de la sangre de losm e s t r > r , r , sabemos propagar en la inleligencia la verdad deral si liivi'íra7«'^’ ’i^ propagamos con bri l l anleéxi lo , como supierais, gene - ra l , sSi tuviérais vista para verlo y oídos para cir io.

E n cuanto a l a segunda acusación que nos h a d a n los per i ódicos , falsa co­m o la pr imera , vos mismo podíais bien desmenti r la. Os consta que tenemos

m srno, baja mi nombre y rubrica' , en un libro que tuvo una publicidad fa- d i ‘ hacia responsable de los úl t imos acontecimientos fabri les, dicién- doos «que habíais l legado á lo que no pudie ron los t iempos del mayor t e r -

^ r o s i i ¿«ómo po d á i s pensar que ocultáramosd i r ! t i sabe que el b u e n demócrata es ademasde republ icano socialista?

V'surl lo do an temano y debíais l levarlo á Óue tan má?'* ' “ "I '” '™"* ' ’® ““ " ‘raidos con osos hombres quo os rodean y

como los^ñdm» ■'‘■ ' r i ’ ’ “ V * “ 1'“ “ ' ' ' " “»» "I <l“<l»como los judíos señalaban a la escandalosa prosl i iuta. Teníais compromisocon esos hipócr i tas farsantes, vivos ret ratos de aquel los me rcade res á quie-

i T ± r : ' ’ í 7 ' r ‘r " ' ” '’ - - p S L ' s d»l í sangre del pueblo é quienes Mi rabeau l lamaba verdugos de la familia Con esos que os aconsejaban amet ra l lar al pueblo cuando no quiso sucumbirá las exigencias de una ol igarquía fabril;, que os obligan á t ene r una milicia

l e c r e f e ^ T f r " ‘ t í - f a l s 2 e l v o t o d e l«:electores en todas las elecciones; que así son jesuí tas de túnica cor l a co­mo conocidos miembros de la infernal liga del Ánoel E s t e r m i n ad o r - n i m asi son moderados de los que encarcelaban y depor t aban l iberale¡ en

T " " ' renegados y demócratas após ­tatas. Lsos son los únicos enemigos de los amigos del pueblo De esos f ina lmente , es la obra de nues t ro de s t i e r r o . . . . E l l os os hablaron de nos- otros mint iendo; vos , genera l , los oísteis, y por eso nosdes t er r ás l e i s .

dem MÍ i t i c a ! "* ’" " ' " ’ «1 «los' ierro par a sufocar la ¡dea

La democracia es la encarnación de la bondad del mismo Dios en el co-

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razón del hombre . Es una lluvia de diamantes calda sobre el ár ido campo de la vida po r la plegaria de los már t i r es . Es el eco de todas las santas a rm o­nías de lo creado^ entonando el h imno de la regeneración del mundo Es la est rel la resplandeciente de nues t ra náufraga sociedad. E s el anaej que cru- zando los zátires del espacio cobija con alas de refulgente armiño el corazón lacerado de dolor que gime por los est ragos de una tempestad sin nombre que sacude el mando como el volcan sacude los montes que lo cobijan. '

o i j g e n e r a l , s i . . . . ^Cuando en la madrugada del 2 de mayo, dia memorabl e en la historia

de os már t i res de la l ibertad, mandasteis sacarnos del inquisi tor ial recinto de la Cindadela para conducirnos al vapor que debia t r aspo rt a rnos á leja­nas tierras-, cuando la chimenea del buque, móns t ruo de la civilizatlon des­pedía espesas y negras bocanadas de h u m o , y las ruedas levantaban unablanca nube de espuma dej ando t ras de sí dos cintas de plata sobre el tersoazul de una mar tranquila^ cuando el silbido de despedida, y las lágrimas de nuest ros amigos, y el agi tamienio de los pañuelos y sombreros que enviában­nos el ult imo ¡amos! y el recuerdo de nuest ras famil ias desconsoladas cons-

4 - é e s b . que nos conso­laba? El ángel de la democracia que cerní a sus nitidas alas sobre nuest ras cabezas, sonr iendo por la grandeza del espectáculo. — Cuando perdiendo de vista la t i er ra que conserva todas nuest ras afecciones desde la cuna y hal lándonos en un r educido leño ba jo l a bóveda inmensa del espacio v cruzando rápidos como el pensamiento sobre el celaje de los mares ana gado el sol de t r ás de las montañas y rociadas nues t ras Irentes por el re' lenle de la t r iste l una , ¿pensáis que íbamos solos con nues t ro pe sa r ? El ánoel d^ la democracia estaba con nosotros como la sonrisa en los labios de una mu ­j e r que nos canta amoresI— Cuando las estrellas iban apagándose y sus res- plandores de oro se confundí an con el nacarado albor de una mañana risue na ¿pensáis que contábamos las veces que baldamos visto poner el sol detrás de los " ‘ontes? No. l ‘ensábamos solo en las veces que nos íal laba verle salir del fóndo dé lo s mares an t es de l l egar á nues t ro des t ino, po rque allí el án ­gel de la democracia nos deparaba en nuevos banque te s de f r aternidad nuevos festines de amor. ' ‘ «iLimuau,

Ahora bi rn, general :

i S a b e i s lo que es una tem p estad bravia en el corazón de la mar?* Habéis o íd o nunca el ruido del trueno mezclado con el ru id o dei viento, ó habéis v is lo cóm o se confu n den las olas y las nubes en in fernal combate.!* ¿ S .b e is cuando se arremolina un frágil leño en ios p liegu es de un turbio torrente de la^montaña, com o es iu ouc le de fu e i ico i iü dp u es asi n u estro b u q u e , el B alear , en la n í c b e del 7 com batid o por las o las , ora era un m o n .o n de m in a s en d L d f de los m ares , ora era un arrógam e cast il lo colocado en lo mas em in en tede un m o n t e . . . ¡N uche de horrcr y de angustias! El llanto y la plegaria

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en e! i n i c r i o r do! b u q u e , el inf ierno de s encadenado en su e s t e r i o r . Una madre estrech«ha contra su seno á sus ater idos hijos como quer i éndolos ocultar en el fondo de su corazon para ar rebatar l os tí la tempestad que se los disputaba. Una mujer t ierna como el lirio del valle, hermosa como una estn lia, l loraba y de cuando en cuando escapá!>anse de sus labios paia i ) r as incohei entes entre las que solo se aperciiiia un nombre, n n u o m b r e que! ido |iara ella. Tod s pensativos, todos medi tabundos lloraban por los mas caros objetos de su co razón . . . . Yo, general^ iba despidiéndome del mundo, de mis amigos, de mis hermanos , y lo hacia con la ínt ima convicción del que lo hace por la últ ima vez; me despedía de todo con la calma y resignación de un hombre dispuesto á todo, y onec iendo mi vida en holocausto á lademocracia l’ero oidlo bien^ al representarse á mi imaginación elsin ningún motivo de vuest ro p r o c e d e r , creedlo, genera l , sentí en mi co­razón estallar una tempestad mas violenta que la que me rodeaba: e n t o n ­ces no vi las olas de la mar , ni las nubes del cielo, ni oí el t r ue no , ni el h u ­r acán . . . solo os veia á vos, general , con una sari ástica sonrisa en los labios-, Solo os oía á vos, general , p ronunc iando la aibi t rar ia sentencia que me d e ­paraba una rnuei te tan de.-astiosa. ¿No os asaltó ningún ensueño en aquel lanoche, ni sentiste un est remecimiento vertiginoso (pie os galvanizara ?t i , . ! Era yo-, era el poder de mi imaginación; esa inesplicable facul tad del alma (pie desde la victima se comunica á la del verdugo.^

Oh! ¿halda buido el ángel de la democracia, espantado tal vez por el fu­ror de las olas? ¡No, y mil veces no! El ángel de la democracia es el ángel bueno daj S e ñ o r .— íbico despues un sueño [irofundo me sobrecogió. M e ­c i d o p o r la tempestad como por e\ aura cal inosa de un trampiilo valle de l l ores , escuchaba el graznido de las aves mal inas que desbandadas buscaban amparo en los másti les y trirupietes de nues t ro buque , corno escucha un niño el perdido eco de una lira melodiosa.

C u a n d o me desper té , general , todo habia cambiado deaspecto. Las n u ­bes hrtbiaii abierto piso al azul del espacio. La voz de la tempestad se h a ­bia apagado, y los rayos de un sol, resplandeci ente como el de una m a ­ñana de p i imave ra , doraban la cubier ta del buque calado de agua todavía, v qu e reverberaba sobre una mar t ranqui la y lisa como un inmenso y r e lu­ciente espejo en el que aun se re t ra t aban los l igeros vapores de la m a -drujada.

focábamos en la bahia de Ml l aga .Ciudad hermosa corno la llave do rada de l a coque tona Anda luc í a . Un

banquete democ rá t i co me a g u a rd a b a , los m a j o r e s obsequios de parte de mis correl igionarios y dernas hermanos , las mas finas atenciones de las autor idades , be miui lo (jue me estaba p r eparado . Iba p r e s o , es ver ­dad; pero no lo estuve, ni un momento , desde que sali de vuest ro p od e r , «eiieral . El capitán del buque fue mi amigo y no mi ca r ce l e r o ; las auto­r idades de .Málaga unos cabal leros iio’̂ unos tiranos.

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O c h o dias despues llegué á Granada , á esta ciudad de ios har enes y jardines^ rica de poesia y r ecue rdos cpie acredi tan la infíexihil iüad de los t i empos, y que nos r e sponden del porveni r asegurándonos que el edificio del presente desaparecerá como han desaparecido esos mausoleos, e so sen - c an t a dos palacios, que hoy están cubier tos de bosques sombríos y c ruzados por las aguas del Darro y del Geni! como avergonzados de haber cobijado á los descendientes del Gran Profe ta . Ocho días despues t amb ién , general , era tes t imonio do que todos los buenos son h e rm a n o s , pues encont r é brazos amigos que sin conoce rme se alargaban á los mios-, autor idades que á pesar de l legar á ellas con notas muy desfavorables me dispensaron a ten­ciones que no podía esperar . M il manos se han est rechado con las mías, mil labios se han cruzado el ósculo de jiaz y fraternidad con los mios en e s ­ta ciudad hospi talar ia y a l tamente gene rosa . . . .

General , ¿.no os sorp r ende todo eslo.^ ¿N ada os dice todo esto? ¿Sabéis qué significa todo esto?

Yo os lo diré.Significa la reprobación de todos vuest ros actos arbi t rar ios . Significa que

el mundo me absuelve l ibremente y á vos os condena. Significa que habéis obrado mal des terrando de su país y sin la meno r formación de causa á t a n ­tos pacificos c iudadanos, a r r ancándonos del hogar doméstico en lo mas callado de la noche. Significa que aun queda un resto de hidalguia en nues­tra desgraciada España, y que no todos son t i ranos, y que no en todas,par les hay det ractores que rodean á las autor idades para ent regar las á la ca r re ra del mal , y, lo que sobre todo significa, rni general , es algo mas importante aun: significa que lospueblos van aforlunadHmente comprendiendo que la democracia es su única salvación; que los pueblos se cubren de demóc ra ­tas; que los demócratas se aman en tr e si como miembros que sonde una so­la y g ran familia, y que dentro de poco no hal)tá espali iacion posible para un demócrata, porque po r todas partes donde le lancen los t i ranos será su pa ­tr ia, porque allí encont r ará hermanos , y si no encuent ra pan, «po rque la esplotacion del hombre por el homb re , se lo ar ranca al pueblo de la bo­ca,)) encont r ará , oh! no lodude i s , encont rará un corazón cal iente en donde descansar su cabeza en las glaciales horas de la meditación.

La ley del dest ierro y de los estados de sitio es mas bárbar a de lo que os podéis imaginar; sin e m b a r g o , vos no habéis, {general, calculado todas sus consecuencias. Asi se lo he dicho al gobierno super ior que por sos­tene r el principio de autoridad se ve en la precisiun de defenderos en vues­tras arbi t rar iedades . Oíd lo que entre otras cosas le digo:

«No es el án imo del r e cu r ren t e elevar ntia queja en contra desemejan- «te proceder de la pr imera autor idad de CHi.duñ.H, que sin formación de cau- «sa ni el mas insignificante interrogaloi io dispuso que saliera del pr i nc ipa- «do prohibiéndole al propio t iempo la estancia en ninguna de las provincias «del reino de Valencia, Aragón, Madr id ni Cádiz, no está en el ánimo del

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«que suscribí protestar contra cualquiera calumnia que la mala fe y el espi- «ri tu de part ido pueden h iber levan>ado en contra suya. El esponenl e «ni «se defiende ni acusa:» no se detiende porque su conducta está patente y «sus opiniones consignadas en las diversas publicaciones «democrálicdS» que «llevan su nombre, y no acusa po rque conoce la ley, que como un circulo «de hierro, coloca al general de Cataluña en la mayor impunidad.

«El esponente solo acude al gobierno supremo para p r e g u n t a r , quizá «enrojecido por la mayor vergüenza, ¿ La ley del «Estado de sitio» puede «privar á un ciudadano cualquiera, sin rnaticba ni deli to de ninguna clase, «no solo la l ibertad, sino lus medios de subsistencia? ¿La ley del «Estado «de sitio» es mas feroz que las deicslables «Draconianas» que si bien es ta- «blecian pena de muer te para todos casos no acababan con sus víctimas por «medio de la miseria y la desesperacioi P ¿La ley del «Estado de sitio» lleva «su rencor mas allá de sus víetimas. sacriticando con ellas á sus esposas y á «sus hijos ?»

Comprendió el gobierno super ior toda la importancia de mis palabras y ¿sabéis su resolución? Mandó á este gobierno de provittcia una real o rden asignándome quinientos reales mensuales. Interin dure mi coníinamienlo li­bres de todo gasto y descuento^ á contar desde el dia en (piesali deBa rc r l ona , y sin im pone rme condición de ninguna clase. Y esto lo bizo á las pocas ho­ras de haber recibido mi recurso, á vuelta de c o r r e o . . . . ¿Comprendé is lo que significa este? ¿A. qué del incuente según vosotros sabéis baya nunca pensionado vuestro golt ierno? A ninguno. L u e g o entre vos y el gobierno hay un notable desacuerdo. Vos me creíais culpable y aquel no. Vos me ar ­rojáis de Barcelona, ¿po r qué? «por conveni r asi á la t ranquil idad del pr incipado y al mejor servicio del gobierno» según vuestras mismas pala­bras . L u eg o , según vos , yo soy un p e r t u i b a d o r , un revoluciouan'o? Si sospechabais fuese cier ta semejante calificación ¿ [>or qué no me formabais causa; por qué no me fusilábais? ¿scaso no están vigentes vuestros bandos de gobierno que asi lo determinan? ¡Os fné mas cómodo hacer méritos a n ­te e! gobie rno lanzando ignominiosamente^ á algunos ciudadanos de su pa­t r i a ’ Pero esta vez os habéis equivocado. Yo os be puesto de manifiesto ante toda España. La prensa de Mad i id y provincias, Jas Cortes const i tu­yentes, y hasta el mismo gobierno, las tres supremas dignidades del estado, moral y espl ici tamente han re¡)rojiailo vuestra conducta . ¡Pues qué! ¿ e l ser demócrata const i tuye del i to? Todos han dicho que no, ¿Cómo hslu' is probado que e ra un pe rt urbador y revolucionario? ¿diciendo es un demó­c r a t a . . . ?

(Demócrata/ jdeipócrata! Si lo soy. .! Lo soy porque nací del pueblo y pa r ae l pueblo; lo soy porque me duele tanta injusticia como se comete á la sombra de los gobiernos , cuanto m a s distan de la democ rac ia ; lo soy po rque mi cabeza y mi corazón arden en un fuego celestial (¡ue me im­p e l e , cofno el vapor compr imido por el h i e r ro , á difundir j p ropagar mis

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flocfrlnas que son las d^l der echo , dé la i g . n idad . del amor ; lo soy po rqne he n a r i d o e n e l s i g l o X I X v p o r q . i e h e ap i endidu en el lil.ro de los tal ieies, de las cárceles y en el miserable hogar del j orn - l e ro toda la suma de las in iqu idades del pre sen te , que vos. general , y ot ros , y inuclios como vos^ miráis con la ma jo r iodifeivucia, cuando es la coesl iou que los presentest i e m p o s están lla mados á resolver con toda urgi-m ia y pivfei eocia.

¡General , tenedlo presente: el re inado de la ¡njusiicia concluye por instantes! Los pueblos son ya dernóciatas . En vano es que los tiranos quieran hacer el úl t imo esfuerzo. El pr^^sente es una sombra pasa|cra. T e n ­ded sino una mirada sobre los hi jos de l í ah a y ved como el sepulcro de Cários Alber to se remueve; tended una mirada sobre las victimas del 2 de diciembre y ved como el descendiente del héroe de Santa Elena, el fugitivo d e H . m , tiembla en su hamboleai i te ¡mperi-.-, tended una mi r ada sobre los hijos de la desgraciada Polonia y a sombraos de la noble act i tud de tanto már t i r proscripto-, t ended nna mi rada sobre Por tugal y calculad el valor de las simpat ías populares del dui jue de Saldauha-, t ended una mira­da en vuest ro al rede. ior y decidme, g e n e r a l , ¿tp.é veis? Vos mismo en Ca- ta luñaj ¿acaso no gobernáis s c l o n e n t e por la fuerza , por la ley del « E s t a ­do de sit io?» ¿Qué significa esto? Que el pais no es vue s t ro . . . .

¿Y cómo ha de ser lo?E l pais español , lo mismo que t odos los de Eu ropa quiere jas « r efo r ­

mas .» pero no l a s reformas que se limiten á un s i m p l e cambio de hombres en el poder-, en una eonst l tucion mas ó menos elá-t ica; en un ejérci to de emp leados mas ó menos comprome t idos por estos ó aquel los hooibr es , no j el pais quiere las R E F O R M AS R A Ü I L a I .ES.

Quie r e un gobi erno que garant ice todos los de rechos del c i udadano

libre; , . I 1- jQue i nt roduzca la re forma en e l t r ab a j o y en el capital por medio de

una organización completa;Q ue int roduzca la reforma en los eEtudics y carreras po r medio de

nuevos y medi t ados planes de enseñanza-,Que introduzca la reforma en las leyes decla rando l i ber t ad de c o n ­

ciencia, de reunión, de asociación, de pet ición, de imprent a, de sanción-, Q u e introduzca la r eforma t r ibutar ia declarando gradu<.les las contr i ­

buciones*, rebaj ando los gastos del es tado, estiiqiando la i nmoral idad eco- HÓmica y adminis t ra t iva, supr imiendo las quintas , las rent as del clero y t o­da otra clase de vejámenes en la nación —

Q uie r e int roduci r la r e forma , en una palabra, en el capital, en el t r a ­bajo, en la famil ia, en la rel igión, en las leyes, en t o d o , en t odo aquello que depr ima en lo mas poco al gran pr incipio de « l i b e r t a d a b s o l c t a para los pueblos ; derecho de r egene ra r s e a si m is m o s .

Bien di ferente es, gene ra l , lo que el pueblo quier e a lo que rea lmen te le proporc ionan sus gobiernos. N¡ ¿cómo podr í an p roporc iona r l e s o t r a

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cosa? Ls cor rupción s i empre arroja los félidos miasmas de su corrupcioQ; Ja miseria respira s i empre mi ser i a . . . .

Bas t a , mi general .Me he propues to manifestaros cuan mal habéis ob rado de s t e r r ando á

a gunos pacíficos c iudadanos de su que r ido país: me he propuesto def en ­de r a s inrazón de vues t ro a t aque, y como no habéis formulado en él c a r ­go a lguno contra nosot ros os he mani festado las simpatías que los pueblos manifiestan para los santos pr incipios del verdadero progreso que es la democracia , h democracia cuyo significado os he. d icho ya; os be r eco r ­dado que IdS Cor t es y la prensa han sal ido en nues t ra def^ensa, y por con­siguiente en cont ra vuestra; y por ú l t imo , os he patent izado cómo m or a l - men t e el gob ie rno ha tenido que reconoce r vuest ra falta.

l í e conc lu ido , pues, mi comet ido.l o os perdono, general , en gracia de habe rme de pa rado la satisfacción

de est rechar los hidalgos corazones andaluces. Cuando vuelva al seno de mi amina y al lado de mis amigos , que creo no me haré esper ar mu ch o , les hablare de Málaga y Granada como de un solo r ecue rdo de amor , y tendre un placer, un inesplicable placer , al contar les las bellezas de este cl ima, las bondades de sus hal i i tantes , la hermosu ra de sus cármenes , po- ílei conclui r mi narración diciéndoles . . . y finalmente, amigos mios, la A n ­dalucía es al tamente democ rá t i ca . . . !

Becibid, mi genera l , con este motivo, las justas consideraciones del aprecio que os profesa V. A. S. S. Q. V. M. B.

Ceferino T resserra .

Granada 1 .° de jun io de 185G.

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