Upload
others
View
3
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
José Eli da Veiga: Tendência é subestimarincerteza com armamento nuclearInclinação é subestimar a incerteza com esse tipo de armamento e supervalorizar aambiental
Por José Eli da Veiga
13/09/2019 05h00 · Atualizado
— Foto: Caballero
Quem dá atenção às avaliações de riscos globais divulgadas pelo Fórum de Davos
(WEF) pode até estar preocupado, mas sem motivos para se alarmar. Em 2019, o
risco global de maior impacto - uso de armas de destruição em massa - está entre os
menos esperados de uma lista de 30. Já o segundo - insucesso na mitigação do
há 14 horas
Eu &
aquecimento global - foi considerado altamente plausível, só perdendo para eventos
climáticos extremos. Então, nada poderia parecer imediatamente assustador, pois
serão forçosamente de longo prazo as consequências de um total fracasso do
regime instituído pela Convenção do Clima (1992) e das eventuais tentativas de se
apelar para a chamada “geoengenharia”.
Há uma séria incongruência, contudo, nessas sondagens feitas há 14 anos pelo
Global Risks Perception Survey (GRPS). Pois a noção de risco não deveria continuar a
ser tão confundida e misturada com a de incerteza. A rigor, riscos podem ser
estatisticamente estimados, com base no histórico de ocorrências, enquanto
incertezas sobre o futuro só podem ser subjetivamente avaliadas e - no máximo -
discutidas em termos metafísicos. Certamente é a consciência dessa dubiedade que
explica por que o Survey evita o termo “probabilidade” em favor do bem menos
comprometedor “likelihood”.
Mesmo assim, as pesquisas anuais do WEF devem ser consideradas uma excelente
fonte se a pergunta for sobre a percepção de futuro que em determinado momento
predominava na elite formada por três peculiares subconjuntos: as comunidades
parceiras do Fórum, as redes profissionais de seu Conselho Consultivo e os
membros do técnico Institut of Risk Management.
PUBLICIDADE
inRead invented by Teads
A principal mensagem do último relatório foi que, no fim de 2018, os três segmentos
de tal elite não estavam dando a mínima importância à incerteza provocada pelo
alastramento das armas nucleares, embora estivessem levando extremamente a
sério as incertezas ambientais, particularmente as climáticas. Tal constatação impõe
horrível pergunta: estariam cegos? Pois ambas as incertezas incidem sobre a
perspectiva do autoextermínio da humanidade, mas ele será imediato e irrestrito
por via de calamidade nuclear, enquanto são bem mais incertas e duvidosas as
efetivas consequências da desregulação ecossistêmica global em curso. Não há
garantia de que a desgraça ecológica seja inteiramente irreversível, por mais
medonhos que possam ser os melhores prognósticos. Talvez possa haver recuo e
reorientação, talvez não.
A inclinação mais em voga é o avesso de tal ponderação: subestimar a incerteza
nuclear e supervalorizar a ambiental. É o que está patente na audiência obtida nos
EUA, tanto pelas profecias do ecólogo Guy R. McPherson, da Universidade do
Arizona, quanto pelos ensaios do jornalista David Wallace-Wells no “New York
Magazine” e em seu livro “A Terra Inabitável” (Companhia das Letras). Mais ainda na
Europa, principalmente por causa de uma rede franco-suíça de intelectuais
empenhados na legitimação do que chamam “colapsologia”.
O principal “hub” da “colapsologia” está no parisiense Institut Momentum, fundado
em 2011 e dirigido por Yves Cochet, militante verde desde o início dos 1970, com
diversos mandatos parlamentares entre 1989 e 2014 e por quase um ano ministro
do governo de Lionel Jospin. Junta estudiosos convictos de que a ciência do sistema
Terra já teria provado que a humanidade não sobreviverá até 2040, chame-se isso
de apocalipse, armagedom, cataclismo, derradeira batalha, fim do mundo,
hecatombe ou juízo final.
Essa turma tem sido muito maltratada por figuras que conquistaram ampla
visibilidade por detonarem todo o ideário dos verdes. Para tais detratores, os
“colapsólogos” oferecem um prato cheio. Mas não só, já que também do lado mais
ecologista há quem se empenhe em separar o joio do trigo, mostrando não existir
certeza - atribuível à ciência - sobre o futuro da humanidade. Foram nessa linha
artigos publicados nos últimos dois meses pelo “Le Monde” sob o chapéu “Viver com
o fim do mundo”. Debate que ilustrou até demais um dos beabás da chamada
“teoria do risco”.
No livro “Risco”, traduzido pela editora Senac-SP em 2009, John Adams, emérito
professor do University College London, começa por descrever as quatro
predisposições psíquicas dos humanos sobre a natureza. Para os que a têm como
essencialmente benigna, ela seria tão robusta, estável e previsível que um bom
manejo contrabalançaria males impostos pela ascensão dos humanos. Para os que,
ao contrário, a percebem particularmente delicada, seria tão frágil, precária e
efêmera que os humanos deveriam lidar com ela como se estivessem pisando em
ovos. Há os que combinam as duas propensões acima, pois vislumbram a natureza
simultaneamente tolerante e perversa. Para esses, em certas condições ela se
manteria benigna, mas, em outras, se tornaria periclitante. E ainda há os que têm a
natureza como tão caprichosa que proibiria qualquer pretensão humana de
gerenciá-la.
São tais arquétipos que podem levar até bons pesquisadores a inferências das mais
divergentes diante do mesmo conjunto de evidências sobre a desregulação
climática, a erosão da biodiversidade ou o estresse hídrico. Nos extremos estão os
tais adeptos da “colapsologia” e seus difamadores, que os acusam de “sotereologia”,
parte da teologia referente à salvação da humanidade. Todavia, é longe desses dois
quadrantes simétricos que se distribui a esmagadora maioria dos analistas mais
circunspectos, avessos a prejulgamentos, por reconhecerem o quão gigantesco
ainda é o desconhecimento humano sobre a complexidade da natureza.
Ótimo indício está na emergência, entre 2005 e 2014, e distante do eixo franco-
suíço, de um punhado de grandes iniciativas a vocação transdisciplinar, dedicadas
ao estudo do que poderia ser definido como “incertezas existenciais”: os fenômenos
capazes de condenar a vida inteligente na Terra a ficar permanentemente atrofiada,
ou ser mesmo aniquilada.
No Reino Unido, o CSER (Center for the Study of Existencial Risk, Cambridge, 2012) e
o FHI (Future of Humanity Institute, Oxford, 2005). Nos EUA, o FLI (Future of Life
Institute, Boston, 2014), o GCRI (Global Catastrophic Risk Institute, Nova York, 2011) e
a SU (Singularity University, Santa Clara, 2008). Estas cinco organizações foram
criadas por pesquisadores que em algum momento de suas carreiras passaram se
preocupar prioritariamente com o que convencionaram chamar de “risco
existencial”. O CSER é obra de sir Martin Rees, com Huw Price e Jaan Tallinn, este
também um dos principais fundadores do FLI. O FHI foi criado e é tocado por Nick
Bostrom, assim como a SU contou desde a origem com Ray Kurzweil e Peter
Diamandis. Cérebros tão ou mais privilegiados povoam seus respectivos conselhos
consultivos.
Poucos sabem, contudo, que um dos principais mentores da turma que patrocina
quase todas essas instituições é um filósofo francês que, desde 1984, ensina ciência
política na Universidade de Stanford e tem fortes laços familiares com o Brasil: Jean-
Pierre Dupuy. Dos seus 40 livros, 6 existem em português (dois por pirataria). Mas,
por enquanto, só está prevista tradução em Portugal (Piaget) do mais relevante em
sua avaliação: o ensaio de metafísica nuclear “La Guerre Qui Ne Peut Pas Avoir Lieu”
(A guerra que não pode suceder) - lançado em março, pela editora belga Desclée de
Brouwer.
Embora tenha obras sobre muitas questões - que vão da cibernética à economia,
passando até pelo ciúme -, o âmago das pesquisas de Dupuy esteve voltado, desde
2002, ao perigo atômico e às razões da despreocupação e da negligência em que
repousa. Procura demonstrar que a ameaça de uma guerra nuclear é tão ou mais
séria do que o foi ao longo do quase meio século da Guerra Fria, ou mesmo durante
a conjuntura que se seguiu aos ataques do 11 de Setembro.
Para mostrar qual é o real tamanho dessa encrenca e procurar as razões da
dominante cegueira, Dupuy faz minuciosa análise do discurso sobre a célebre
“dissuasão”, atributo que diferenciaria as armas atômicas das convencionais, estas
só úteis para ataque e defesa. Continua fortíssima tal doutrina, segundo a qual
bombas termonucleares terminariam por ser inofensivas, pois só existiriam para
constranger inimigos a delas não se servirem. Mais, graças a elas governos ficariam
“mais modestos, mais moderados e mais cautelosos”, como repetiu até a morte, em
2013, uma das sumidades da teoria das relações internacionais, o filósofo Kenneth
Waltz, da Universidade de Columbia.
O problema é que o discurso sobre a dissuasão nunca foi levado a sério pelos que
travaram a Guerra Fria, a começar pelos seus protagonistas, URSS e USA. E seria
muito desejável que as atuais potências nucleares erigissem instituições capazes de
realmente assegurar o que chamaram de dissuasão.
Para justificar tal argumento, Dupuy primeiro realça os muitos fatos que contrariam
a tese neorrealista de Waltz, e depois mobiliza a filosofia analítica para discutir o
quanto é imoral a simples posse de arma nuclear. Ao combinar a parte empírica
com a teórica, o leitor facilmente concluirá que o direito internacional deveria incluir
a posse desse tipo de armamento na relação dos “crimes contra a humanidade”.
Proposta que Dupuy apoiou em longa entrevista concedida à revista eletrônica
iPhilo (13 de maio de 2019), mas não mencionada no livro.
De todos os fatos que destaca, o mais chocante levou 40 anos para ficar conhecido.
Durante o confronto que opôs os EUA à URSS, naqueles 13 dias de outubro de 1962
que passaram para a história como a crise dos mísseis de Cuba, um submarino
soviético acuado por um porta-aviões americano só por um triz não disparou as
ogivas nucleares que carregava. Ao receber falso alarme, o responsável pela nave -
que derretia a mais de 50 °C e sem comunicação com Moscou - ficou em dúvida se a
guerra teria começado. Só que, antes de apertar o botão, achou melhor consultar
um subordinado que também era o assistente político da tripulação. Para o bem de
todos e felicidade geral do mundo, seu camarada respondeu que ele necessitaria de
ordem superior. Se tivesse tido reação inversa, não estaríamos por aqui.
O pior é que os americanos nem sabiam da existência, naquelas paragens, de
submarinos soviéticos com artilharia nuclear. Se soubessem, é provável que o
comandante do porta-aviões tivesse sido muito mais cauteloso. O que não significa
que houve defeito do sistema ianque de informação. Na linha da “dissuasão”, o
absurdo é que o alto comando militar do governo estadunidense não tenha sido
avisado por seu equivalente soviético.
Impossível não lembrar, portanto, do impagável longa lançado logo depois, em abril
de 1964, por Stanley Kubrick: “Dr. Strangelove”, que aqui virou “Dr. Fantástico”. Tal
comédia ilustrou bem o quanto a dissuasão não era levada a sério pelos
antagonistas da Guerra Fria, mesmo que o enredo seja mais marcado pelo
sonambulismo de assessores do Pentágono tentando impedir que um general
insano desencadeasse a guerra nuclear. Foi esse filme que popularizou a noção de
“máquina do juízo final” (doomsday machine), até ali usada apenas no âmbito da
RAND Corporation.
Tal emprego do termo “máquina” deveria servir de lembrete às elites bem
pensantes, pois não há artefato humano que funcione 100%. Não existe nada de
parecido com “segurança total” ou com “risco zero”. E evidências similares à do
incidente com o submarino soviético abundam nos trabalhos de duas grandes
autoridades na questão nuclear que estão entre as principais fontes empíricas de
Dupuy: Daniel Ellsberg e William J. Perry.
O primeiro foi quem vazou, em 1971, as incríveis 14 mil páginas Pentagon Papers,
dois decênios antes que o segundo viesse a ser Secretário de Defesa dos EUA, sob a
Presidência de Bill Clinton. Outros argumentos se apoiam em posições do próprio
George P. Schultz, várias vezes secretário dos governos Nixon e Reagan, assim como
de um excelente time de ex-políticos, empresários e cientistas que, sob a liderança
do ex-senador Sam Nunn, participam da NTI - Nuclear Threat Initiative - organização
que luta pelo advento de um mundo no qual as armas nucleares terão
desaparecido por completo.
É só depois de tais relatos, que ocupam a primeira metade do livro, que Dupuy
propõe sua árdua discussão lógica e metafísica sobre a imoralidade da “máquina do
juízo final”. Nela são referências-chave três dos mais brilhantes “filhos de Heidegger”:
Hans Jonas, Hannah Arendt e, singularmente, seu primeiro marido, Günther Anders.
Anders chegou a ficar conhecido no Brasil em 1968, quando Anatol Rosenfeld
persuadiu Modesto Carone a traduzir seu livro de 1946: “Kafka: Pró e Contra”,
reeditado pela Cosac Naify em 2007. Mas, infelizmente, só em outras línguas é
possível o acesso ao cerne de sua obra filosófica, profundamente enraizada em
viagens a Hiroshima. Já no retorno da primeira, em 1958, ilustrou com
impressionante imagem o sentido da “banalidade do mal”, ideia que Arendt só iria
lançar cinco anos depois: “No momento em que, por nossa culpa, o mundo se torna
apocalíptico, ele nos oferece a imagem de um paraíso habitado por assassinos sem
malícia e por vítimas sem ódio. Em nenhum lugar existe um traço de maldade,
apenas escombros”.
E prognostica: “A próxima guerra similar será a guerra mais livre de ódio que já
existiu na história, sendo que essa ausência de ódio será a ausência do ódio mais
desumano que já existiu: ausência de ódio e falta de escrúpulos serão uma coisa
só”.
Mais do que o suficiente para que se entenda a aspiração “por um catastrofismo
esclarecido”, título do principal best seller de Jean-Pierre Dupuy. Porém, desde o
lançamento, em 2002, a obra foi muito mal interpretada. Muitos comentadores
acharam que a forma de catastrofismo ali defendida seria equivalente a se tomar a
catástrofe como certeza. Só que isso seria absurdo, diz o autor em longa nota de
rodapé de seu último livro. “Se o desastre é inexorável, só se pode desistir. Gostaria
que tivessem entendido o oposto: longe de ser uma certeza, a ocorrência da
catástrofe deve ser considerada indeterminada, sendo tal indeterminação a forma
mais radical de incerteza”. E é tal incerteza absoluta que justifica o tipo de prudência
proposta na obra La guerre qui ne peut pas avoir lieu.
Há, contudo, justamente nesse livro, omissão das mais surpreendentes. Pois o leitor
nem fica sabendo da existência do Tratado sobre a Proibição de Armas Nucleares
(TPNW), objeto de coluna no Valor de 28 de agosto. Há muito esforço para que seja
esquecida sua adoção pela Assembleia Geral da ONU em julho de 2017, com 122
votos a favor contra 69 ausências, entre as quais as potências nucleares que têm
assentos permanentes no Conselho de Segurança da ONU (o “P5”) e quase todos os
membros da Otan. A exceção foi a Holanda, única que preferiu votar contra, ao lado
da abstenção declarada de Cingapura.
Para entrar em vigor, esse tratado precisaria ser assinado e ratificado por ao menos
50 países. Conseguiu 60 assinaturas, mas, até agora, somente 25 ratificações, como
mostra o monitoramento da Campanha Internacional pela Abolição das Armas
Nucleares: www.icanw.org
Porém, Dupuy acha que, por duas razões, a proibição total de armas nucleares,
como a prevista no TPNW, não poderia ser mais do que “simbólica”. Em entrevistas
recentes enfatizou que um completo desarmamento nuclear agravaria o problema,
gerando situação mais instável e, portanto, mais perigosa do que a atual. Uma
corrida para ser o primeiro a se rearmar, já que permaneceria o conhecimento
(know-how). E aponta para ações muito mais urgentes, mais realistas e muito mais
eficazes para a paz do que uma abolição. Por exemplo, que a Rússia e os EUA
pratiquem verdadeira dissuasão, desistindo de uma vez por todas do alerta que dá
direito à preempção, o chamado “launch on warning”.
Essa é uma das questões que o autor certamente esclarecerá melhor, ao vivo, em
dois eventos da USP, no final de outubro.
José Eli da Veiga, professor sênior da USP e autor de “O Antropoceno e a
Ciência do Sistema Terra” (Editora 34, 2019) mantém dois sites:
www.zeeli.pro.br e www.sustentaculos.pro.br
Mais do Valor Econômico
Conteúdo Publicitário por taboolaLinks patrocinados
LINK PATROCINADO
XPHONE
LINK PATROCINADO
ALARME VERISURE
LINK PATROCINADO
PHYTOPHEN CAPS
LINK PATROCINADO
PLATAFORMA ELEVATÓRIA | LINKS PROMOVIDOS
LINK PATROCINADO
R$65 - ESTANTEVIRTUAL.COM.BR
LINK PATROCINADO
A PARTIR DE R$ 167 - EDESTINOS.COM.BR
O XPhone é vendido 10 vezes mais barato no Brasil no seu lançamento
Conheça o alarme que assusta qualquer bandido.
Bariátrica em cápsula vira febre em São Paulo
Cansou de escadas? Instalação barata de plataforma cadeirante para casas!
Incompletude
São Paulo → Rio de Janeiro
Maia critica ameaça de expulsão do Rio do regime de recuperação fiscalConselho do programa teria enviado um alerta ao Estado o risco de exclusão por nãocumprimento de termos do acordo
13/09/2019 19:23 — Em Brasil
CSN diz que negociação para retomar Transnordestina segue em curso
Em comunicado ao mercado, empresa afirmou que segue em tratativas com o governofederal
13/09/2019 19:08 — Em Empresas
Em homenagem ao JN, João Roberto Marinho defende liberdade deimprensaPresidente do Conselho Editorial do Grupo Globo ressaltou que a liberdade de imprensa éum pilar fundamental da democracia
13/09/2019 18:55 — Em Política
Louis Vuitton e Airbus querem financiar projetos na Amazônia, dizBarbalho Em reunião com embaixadores europeus, governador do Pará discutiu a constituição de umfundo próprio para financiar medidas de preservação do meio ambiente
13/09/2019 18:53 — Em Brasil
Ibovespa sobe pela 3ª semana seguida, mas com cautelaInvestidor decidiu embolsar ganhos antes da “Super Quarta” na semana que vem, comdecisão de política monetária no Brasil e nos EUA
13/09/2019 18:34 — Em Finanças
3 min
Defesa de Léo Pinheiro diz que STF homologou sua delação premiadaDelação faria menções a juízes de tribunais superiores e ao irmão do presidente do STF, DiasToffoli, segundo pessoas a par das tratativas do acordo
13/09/2019 18:22 — Em Política
VEJA MAIS