Upload
others
View
4
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
Vigilância das
MENINGITES
Leticia Garay Martinsmaio2017
MENINGITES
bacteriana: meningococo,pneumococo, Haemophilus, tuberculose
virais: enterovírus, herpes, arbovírus
fúngica: criptococo
parasitológica: cisticercose
protozoários: toxoplasma
etiologia
Proporção das meningites bacterianas, 2007-2016, RS
Fonte: Sinan Net
OBJETIVOS GERAIS DA VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
Monitorar situação epidemiológica das meningites no estado.
Orientar a utilização das medidas de prevenção e controle disponíveis eavaliar a efetividade do uso dessas tecnologias.
Detectar surtos precocemente.
Monitorar a incidência dos sorogrupos e sorotipos de N. meningitidis ,Streptococcus pneumoniae e Haemophilus spp
Monitorar o perfil da resistência bacteriana das cepas de N. meningitidis, H.influenzae e S. pneumoniae.
Produzir e disseminar informações epidemiológicas.
DEFINIÇÃO DE CASO SUSPEITO
CRIANÇAS ACIMA DE 1 ANO E ADULTOS:- Febre- Cefaleia- Vômitos- Rigidez da nuca- Sinais de irritação meníngea (Kernig, Brudzinski)- Convulsões-Petéquias
CRIANÇAS ABAIXO DE 1 ANO- Os sintomas clássicos acima referidos podem não ser tão evidentes.- É importante considerar TAMBÉM para a suspeita diagnóstica:- sinais de irritabilidade, como choro persistente- abaulamento de fontanela.
Doença Meningocócica Elevada transcendência;
Notificação imediata para a SMS e SES, portaria 204/2016;
Três formas clínicas: MM, MCC e MM+MCC;
Vários sorogrupos: A, B, C, X, Y, W;
Endêmica com ocorrência periódica de surtos epidêmicos;
Evolução rápida (MCC) e altas letalidades, podendo chegar a 50%;
Maior frequencia nos menores de 5 anos, em surtos acomete outras
faixas etárias;
Estado de portador: 50% da pop. em algum momento da vida;
Implantação da vacina meningo C no final 2010;
RS: Forma clínica + frequente: MM+MCC e maior letalidade: MCC (60%)
Distribuição Mundial - Sorogrupos
A epidemiologia global de sorogrupos é dinâmica e não é previsivel
VIGILÂNCIA DA DOENÇA MENINGOCÓCICA
Todos os casos suspeitos ou confirmados devem sernotificados por profissionais da assistência, da vigilância e delaboratórios públicos ou privados por contato telefônico, fax oue-mail;
Desencadeamento de medidas de controle;
Cadastramento da amostra no GAL;
Digitação no Sinan.
DEFINIÇÃO DE SURTO DE DM
Ocorrência de casos além do que é esperado para a população ou determinado grupode indivíduos em um período específico de tempo, que atendam aos critérios de surtocomunitário* ou institucional.
* Ocorrência de 3 ou mais casos primários, do mesmo sorogrupo, confirmados por critériolaboratorial específico (cultura e/ou PCR) em período inferior ou igual a 3 meses, emresidentes da mesma área geográfica, que não sejam comunicantes entre si,resultando em uma taxa de ataque primária ≥ 10 casos/100.000 habitantes
QUANDO CONSIDERAR A VACINAÇÃO?
sorogrupo conhecido e vacina eficaz diponível;
decisão das 3 esferas de governo: estratégia de bloqueio definida a partir da análiseepidemiológica do surto;
PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA DOENÇA MENINGOCÓCICA
Número de casos e coeficiente de incidência de Doença meningocócica, 1972-2016,RS
Fonte: Sinan/RS
Surto comunitário
Cachoeirinha –
Meningo C
Proporção de sorogrupos, 2000-2016, RS
Fonte: Sinan/RS
Proporção de
sorogrupados
0,00
0,50
1,00
1,50
2,00
2,50
3,00
3,50
4,00
Co
efi
cie
nte
de
In
cid
ên
cia/
10
0.0
00
hab
itan
tes
Ano
CI Meningo C
CI Meningo B
CI DM
Meningo C Soro-subtipo 2b
P1.3
Meningo C Soro-
subtipo 23 P1.14-6
Coeficiente de incidência do meningo B e meningo C, 1995-2014,RS
Fonte: Sinan/RS
Soro-subtipo APENAS É
POSSÍVEL COM A CULTURA
Coeficiente de incidência da doença meningocócica pelo sorogrupo C, 2010-2015,RS
Fonte: Sinan/RS
Rotina da meningo C:
1ª dose: 3m
2ª dose: 5m
1ª ref.: 12m
2ª ref.: 12-13 anos
Diagrama de controle do número de casos de Doença
Meningocócica, 2004-2016, RS
Fonte: Sinan/RS
2017:12 casos – 9
sorogrupados
1 Menigo C
7 Meningo C/W
1 Meningo B
MEDIADAS DE PREVENÇÃO E CONTROLE
VACINA QUIMIO
NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA
Vacinação!
•Conjugada C
Rifampicina
Quimioprofilaxia
QuimioprofilaxiaBusca ativa e profilaxia de contatos íntimos.
-Moradores do mesmo domicílio.- Indivíduos que compartilham o mesmo dormitório.- Comunicantes de creches.- Pessoas diretamente expostas as secreções do paciente (beijo).
Contatos íntimos e prolongados
Quimioprofilaxia
Não assegura efeito protetor absoluto. Objetiva descolonizar oportador assintomático;
Deve ser iniciado o mais precocemente possível (idealmente <48 horasda exposição ao paciente fonte);
A quimioprofilaxia administrada >14 dias após o início da doença nocontato, provavelmente é de pouco ou nenhum valor;
Na prática, não se faz pesquisa de portador assintomático, mas aquimioprofilaxia dos contatos elimina parte deles, pois a maioria doscasos se contamina com portadores de convívio íntimo.
Não há indicação para profissional de saúde. Exceto emprocedimentos geradores de aerossol sem uso de EPI
Após a vacinação, são necessários 7 a 10 dias para a obtenção detítulos protetores de anticorpos;
Casos ocorridos em pessoas, no período de até 10 dias após avacinação não devem ser considerados falhas da vacinação: semimunidade ou doença em incubação;
A duração da proteção após vacinação ainda não é conhecida;
Em crianças maiores de 12 meses e adultos preconiza-se a aplicaçãode uma dose da vacina.
VACINAÇÃO DE BLOQUEIO – Surto
Diagnóstico Laboratorial
Coleta
Kit de coleta – produzido e distribuído pelo Lacen Foto
LCR: 3ml – 0,5 a 1ml para cultura, restante para outras técnicas.Sangue: 3 a 5 ml crianças, 5 a 10 ml adultos
Amostra
IMPORTANTE!!!!Identificação da amostra: nome, doença, município e
dt de coleta, data do repique
Conservação e
transporteCultura: temp. ambiente
Látex/RT-PCR: 4°c até 24h, após congelar
Kit de coleta
cultura Liquor: 3 gotas
hemoculturaSoro, líquor: mínimo 1 ml
PCR
Uma corada no LL e outra não corada
Fluxo Interlaboratorial
Laboratório
Local LACEN Laboratório
Nacional
Semeia o líquor, se
positivo: encaminhar a
placa
Citoquímico e
bacterioscópico;
Encaminha amostra:
Látex e RT-PCR
Látex e RT-PCR;
identificação da cultura
primária obtida no LL
Controle de qualidade
Encaminha amostra ao
LRN
Teste de sensibilidade;
Controle de qualidade;
Sorotipagem e
genogrupagem
Inconclusivos
Qual o papel da vigilância
epidemiológica?
Informação para ação!!! Conhecimento; Medida de controle e prevenção; Educação em saúde