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INSTITUTO SUPERIOR DE TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES Licenciatura em Engenharia Civil e de Transportes VIAS DE COMUNICAÇÃO II Visita de Estudo SISTEMA DE DRENAGEM SUPERFICIAL EN1 Docente: Prof. Fernando Leite Turma: C31 Discentes: Michaluk Abdul Latifo Abdula Silva Filipe Cumbe Maputo, Setembro de 2014

Visita de Estudo EN1

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  • INSTITUTO SUPERIOR DE TRANSPORTES E COMUNICAES

    Licenciatura em Engenharia Civil e de Transportes

    VIAS DE COMUNICAO II

    Visita de Estudo

    SISTEMA DE DRENAGEM SUPERFICIAL EN1

    Docente: Prof. Fernando Leite

    Turma: C31

    Discentes: Michaluk Abdul Latifo Abdula

    Silva Filipe Cumbe

    Maputo, Setembro de 2014

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    ndice

    ndice.......................................................................................................................................... 2

    Introduo .................................................................................................................................. 4

    Objectivos .................................................................................................................................. 5

    Objectivo Geral ...................................................................................................................... 5

    Objectivo Especfico .............................................................................................................. 5

    1 Paragem ................................................................................................................................. 6

    Inhagoa, Via rpida ................................................................................................................ 6

    2 Paragem ................................................................................................................................. 9

    Bacia de Infiltrao, Misso Roque ....................................................................................... 9

    3 Paragem ................................................................................................................................. 9

    Infulene .................................................................................................................................. 9

    4 Paragem ............................................................................................................................... 10

    Aqueduto, Zimpeto .............................................................................................................. 10

    5 Paragem ............................................................................................................................... 12

    Marracuene .......................................................................................................................... 12

    6 Paragem ............................................................................................................................... 13

    Marracuene .......................................................................................................................... 13

    7 Paragem ............................................................................................................................... 16

    Matalane ............................................................................................................................... 16

    8 Paragem ............................................................................................................................... 17

    Bobole .................................................................................................................................. 17

    9 Paragem ............................................................................................................................... 20

    Cambalane............................................................................................................................ 20

    10 Paragem ............................................................................................................................. 20

    Maluane................................................................................................................................ 20

    11 Paragem ............................................................................................................................. 21

    Maluane................................................................................................................................ 21

    12 Paragem ............................................................................................................................. 22

    13 Paragem ............................................................................................................................. 23

    Manhia................................................................................................................................ 23

    14 Paragem ............................................................................................................................. 23

    Aqueduto, Passagem molhada ............................................................................................. 23

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    15 Paragem ............................................................................................................................. 25

    Sumidouro, Aqueduto .......................................................................................................... 25

    16 Paragem ............................................................................................................................. 26

    Chulavecane ......................................................................................................................... 26

    17 Paragem ............................................................................................................................. 27

    Aqueduto ao nvel do terreno natural ................................................................................... 27

    Bacia de Infiltrao .............................................................................................................. 28

    18 Paragem ............................................................................................................................. 29

    Bscula da Macia ................................................................................................................. 29

    Concluso ................................................................................................................................. 30

    Tabela de Figuras

    Imagem 1. Aqueduto numa via de acesso. Imagem 2. Revestimento de talude em pedra

    argamassada. 8

    Imagem 3. Zona sem sistema de recolha de gua. 4.Acesso residncias ........................... 8

    Imagem 5. Solo permevel. ..................................................................................................... 10

    Imagem 6. Box Culvert. ........................................................................................................... 11

    Imagem 7. Proteo em gabies revestido com argamassa. .................................................... 11

    Imagem 8. Aqueduto, Tout-Venant. ........................................................................................ 13

    Imagem 9. Via de acesso criada pelos residentes. Imagem 10. Ravina, criada pelo efeito da

    gua. 14

    Imagem 11. Drift. ..................................................................................................................... 15

    Imagem 12. Descida de gua. .................................................................................................. 15

    Imagem 13. Cascatas. .............................................................................................................. 16

    Imagem 14. Valeta em solo natural. ........................................................................................ 17

    Imagem 15. Aqueduto .............................................................................................................. 18

    Imagem 16. Descida de gua em pedra argamassada. ............................................................. 18

    Imagem 17. Passagem de gua. ............................................................................................... 19

    Imagem 18. Tampa de valeta em forma de grelha para passagem de veculos. ...................... 19

    Imagem 19. Valetas de infiltrao. .......................................................................................... 20

    Imagem 20. Poo de infiltrao. .............................................................................................. 21

    Imagem 21. Medio de desnvel. ........................................................................................... 22

    Imagem 22. Passagem de gua. ............................................................................................... 24

    Imagem 23. Aqueduto. ............................................................................................................. 24

    Imagem 24. Aqueduto. Imagem 25. Sumidouro. ............................................................. 25

    Imagem 26. Rip Rap ................................................................................................................ 27

    Imagem 27. Bacia de infiltrao e descida de gua. ................................................................ 27

    Imagem 28. Aqueduto, lajetas perfuradas. ............................................................................... 28

    Imagem 29. Aqueduto. ............................................................................................................. 29

    Imagem 30. Gabies. ............................................................................................................... 29

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    Introduo

    A conceo de estradas carece de rigor na aplicao dos princpios normalizados para suprir as

    necessidades que os condutores tem, viabilizando segurana e comodidade. Para efeitos,

    fundamental que se faa um estudo preliminar de acordo com as necessidades da estrada, e

    indispensvel no que respeita ao fluxo de trfego, densidade e importncia da mesma referida.

    Num contexto especfico o trabalho, da uma panormica geral referente visita de estudo da

    disciplina de Vias de Comunicao II feita no dia 28 de Agosto de 2014 na Estrada Nacional

    nmero 1 (EN1), em anlise do sistema de drenagem superficial presente no troo da estrada

    dando partida na Cidade de Maputo com destino ao Aterro de Chicumbana.

    No trabalho, ir se analisar de forma objetiva os aspectos que relacionam os conceitos

    adquiridos durante a visita de estudo como tambm, aplicar-se- os conhecimentos tericos

    adquiridos durante as aulas.

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    Objectivos

    Objectivo Geral

    Fazer uma anlise no mbito geral sobre aspectos relacionados a concepo de estradas e o

    padro que se deve seguir.

    Objectivo Especfico

    Aplicar referenciando exemplos prticos importncia de uma boa concepo de sistema de

    drenagem nas estradas em particular em estradas de considervel importncia.

    Fazer uma anlise dos aspectos da estrada que iriam esclarecer a abordagem dos conceitos

    tericos retidos ao longo das aulas.

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    1 Paragem

    Inhagoa, Via rpida

    A visita realizada, que teve como principal objectivo a avaliao do Sistema de drenagem da

    Estrada nacional N1, deu-se por iniciada nas proximidades do aeroporto internacional da cidade

    de Maputo, mais precisamente, na via rpida redores de Inhagoa.

    Dada por iniciada, o primeiro aspecto a ser analisado, foi o aqueduto instalado numa via de

    acesso uma instalao local, um caso no muito comum, porm de certa relevncia. A partir

    do que foi possvel observar no local, notou-se que, sem a existncia de tal rgo de drenagem,

    a gua que tende a escoar-se em direco ao acesso, acumular-se-ia no mesmo. Portanto, o

    aqueduto tem como vital funo, dar continuidade ao escoamento das guas.

    Depois de feita a anlise em torno do aqueduto, pudemos notar que a estrada encontra-se em

    aterro e constatou-se que na constituio dos seus taludes fora usada um tipo de proteco no

    natural, proteco em pedra argamassada. Cr-se que a razo pelo qual foi escolhido este tipo

    de proteco o facto de, os taludes serem razoveis em termos de inclinao, elevao, a

    presena do solo arenoso, e o facto de que as pessoas usam o talude com uma via de acesso ao

    interior da zona que esta beira da estrada. Sem esta proteco, o talude seria destrudo tanto

    pela eroso causada pela gua, assim com pela aco humana. Tal proteco encontra-se no

    local a um considervel nmero de anos, e no apresenta algum indcio de danificao,

    resultado de uma boa concepo da mesma.

    No mesmo local, foi observado, uma rea relativamente mais baixa, em que possvel dizer

    que a gua pode passar por cima da estrada, acontecimento que pode-se observar consoante o

    tempo de retorno para que a estrada foi dimensionada, optando-se assim por um pavimento em

    beto, que naturalmente apresenta maior resistncia eroso provocada pela gua, o que no

    seria observado se o pavimento fosse em beto betuminoso. O facto de o revestimento ter sido

    feito em beto, implica a necessidade de alguns cuidados e regras imprescindveis a serem

    seguidas durante a concepo e aplicao da camada. A camada de revestimento em beto, tem

    um tempo determinado de cura, que mesmo com os aceleradores de presa, este tempo pode ser

    um transtorno no que diz respeito a otimizao de tempo de uma obra. Em estradas que

    apresentam revestimentos de beto betuminoso, a circulao de veculos d-se algumas horas

    ou at minutos aps a sua aplicao, o que no pode acontecer com revestimentos em beto.

    Alm do tempo de cura do beto, existem outros aspectos a serem observados, o beto deve

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    apresentar uma certa rugosidade, apresentar tambm juntas de dilatao, construo e retrao

    assim evitando o surgimento de fissuras na camada.

    Todas as estradas e seus respetivos sistemas de drenagem, apresentam deficincias, pois no

    fcil conceber uma estrada e um sistema de drenagem que sejam perfeitos, com esta estrada

    no poderia ser diferente. Apresentando na sua estrutura bons aspectos, apresenta tambm

    alguns maus aspectos. A estrada est bem concebida, a proteco de taludes, as valetas, os

    aquedutos ao longo da estrada tambm esto bem concebidos mas, parte da gua que escoa-se

    desde a estrada, tomando o seu caminho pelos taludes da mesma, tem como destino as casas,

    lojas e outras instalaes que situam-se redor e claramente a uma cota relativamente baixa

    em relao a estrada. Pode-se dizer que uma das causas deste problema, foi a fata de

    planeamento urbano do local e a falta de anlise no que diz respeito ao destino da gua escoada.

    O mesmo problema foi observado numa rea mais a jusante em relao ao ponto de partida da

    visita, desta vez envolvendo a existncia de um aqueduto com 3 bocas de entrada e 3 de sada

    que supostamente deve escoar a gua dum lado da estrada para o outro, porm o destino dessa

    gua mais uma vez um problema para os residentes daquela zona. A possvel soluo para

    este problema seria a criao duma bacia de infiltrao, e a criao de meios para transportar a

    gua para tal bacia.

    O mesmo aqueduto em causa, apresenta a sua boca de sada em pssimas condies, com

    resduos slidos poluentes e um veculo do tipo minibus logo a sada do mesmo. Obra esta dos

    residentes como meio de tentar dissipar a gua que visivelmente se direciona para as suas casas.

    Alguns residentes tentam por conta prpria criar alguns meios de fazer escoar e conter a gua.

    Fora observado ainda uma via de acesso para os moradores, construda ao longo de uma valeta

    em solo natural, a estrutura pr-fabricada contnua permitindo assim a passagem da gua que

    escoa-se na valeta. No sendo criadas condies de altura, este acesso/aqueduto

    geometricamente largo de modo a permitir a passagem da gua sem algumas dificuldades,

    contudo no foram criadas condies de limpeza, e o dimetro no parece ser suficientemente

    grande para escoar toda a gua.

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    Imagem 1. Aqueduto numa via de acesso. Imagem 2. Revestimento de talude em pedra argamassada.

    Imagem 3. Zona sem sistema de recolha de gua. 4.Acesso residncias

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    2 Paragem

    Bacia de Infiltrao, Misso Roque

    Prosseguindo com a visita, a segunda paragem deu-se na zona de Misso Roque que no

    apresenta caractersticas dum local ideal para construes, apresentando naturalmente

    caractersticas de uma zona de infiltrao. As zonas de infiltrao so zonas que recebem maior

    parte da gua cada sobre as estradas que atravessam este tipo de zona. Devem ser respeitadas

    estas zonas, evitando assim o aterro para a concepo de qualquer tipo de obras, no sendo

    respeitadas, as consequncias seriam de tal forma monetariamente elevadas devido a alagao

    a que estas zonas ficam sujeitas mesmo depois de serem aterradas.

    3 Paragem

    Infulene

    Arredores da zona do Infulene, tomando como referncia o hospital psiquitrico, onde nas

    proximidades do mesmo deu-se a terceira paragem. Continuando com a visita desde a zona de

    Misso Roque at a zona do Infulene, foi possvel observar que parte da estrada que liga estes

    dois locais no apresentam valetas de plataforma laterais, ou seja, um sistema de drenagem

    concebido, e uma das razes o facto de o terreno ser muito permevel assim como a falta de

    ocupao dos terrenos, deixando-se ento que a gua escoada para fora da estrada infiltre-se.

    Apesar da no existncia de valetas, poos de infiltrao e outros rgos, no verificada nesta

    zona problemas devido a falta dos mesmos, porm a concepo de certos rgos de drenagem

    no deixa de ser indispensvel para qualquer que seja a estrada. No foram verificados no local

    qualquer vestgio de eroso, o que nos revela o bom desempenho dos solos que l existem.

    A medida que a urbanizao na companhia do desenvolvimento se fizerem notar no local, o

    cenrio deste pode ser diferente, aumentando reas com superfcies pavimentadas e tambm o

    coeficiente de escoamento, diminuindo as reas de infiltrao, devero ser criados ento

    sistemas de drenagem eficientes, de modo a manter o funcionamento normal da estrada sem

    trazer consequncias para utentes que encontram-se nas proximidades. Para isso, a estrada deve

    ser concebida prevendo possvel introduo dum sistema de drenagem que pode ser necessrio

    e vital num futuro prximo ou distante para o funcionamento da estrada caso o local seja

    abrangido pelo desenvolvimento urbano.

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    Imagem 5. Solo permevel.

    4 Paragem

    Aqueduto, Zimpeto

    O sistema de drenagem alocado no Zimpeto, proximidades do estdio nacional do Zimpeto foi

    a razo pela qual fizemos a quarta paragem nesta zona. O primeiro ponto a ser analisado foi o

    BOX CULVERT ou aqueduto em prtico com 3 bocas de sada que recebe a gua atravs de

    valetas recolhedoras da gua dos bairros que l existem. Por serem prticos, sabe-se que so

    pr fabricados, de seguida aplicados sobre uma laje betonada in-situ e o seu processo de

    construo relativamente rpido.

    Os gabies que se fazem presente no canal analisado, no podiam ficar de fora do debate em

    torno do sistema de drenagem local. Estes j tm fama de rgos excecionais para a proteco

    de leitos e paredes dos canais e sempre que for prevista uma maior velocidade da gua que

    percorre o canal, basta que se aplique uma camada de revestimento em argamassa sobre o

    gabio aumentando a sua resistncia, diminudo o efeito de fissurao porque a rede do gabio

    funciona como armadura. Este cenrio foi observado claramente no local, gabies ao longo do

    canal, revestidos com argamassa apresentando tambm geotxtis ou telas que tm como funo

    evitar a contaminao com areia e outros materiais.

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    Como qualquer outra zona, a zona do zimpeto que apresenta caractersticas duma zona

    industrial e alguns indicadores de possvel zona de infiltrao no est livre dos efeitos de

    urbanizao, por isso devem ser criadas condies de escoar a gua das zonas limites at ao

    canal tendo como destino final o vale do Infulene.

    Tudo tem o seu detalhe. Tal afirmao fez-se sentir quando analisamos uma das valetas que l

    existe, concebida de tal modo que facilite e no interfira negativamente na circulao das

    pessoas, desempenhando o seu papel de rgo de drenagem sem qualquer deficincia. O

    aspecto da limpeza destes rgos tambm no ficou esquecido, e infelizmente a limpeza no

    feita com devida regularidade afetando o seu desempenho.

    Imagem 6. Box Culvert.

    Imagem 7. Proteo em gabies revestido com argamassa.

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    5 Paragem

    Marracuene

    Era Chegada a hora de fazer mais uma paragem com o objectivo de dar continuidade a visita

    de estudo, dessa vez na zona do Marracuene prximo as obras da estrada que, por estar ainda

    em fase de concepo proporcionou-nos uma melhor viso do como seria a instalao alguns

    rgos de drenagem necessrios antes da construo da estrada.

    evidente que certos rgos de drenagem como o caso das valetas em separador, valetas de

    plataforma laterais e outros, so construdos a medida que concebido o pavimento da estrada.

    Nesta paragem o foco de anlise foi um aqueduto concebido enquanto as obras da estrada ainda

    encontram-se a decorrer. Aparentemente a causa da localizao do aqueduto a previso de

    um n de interseco naquele ponto do terreno. Foram tambm observados casos semelhantes

    de rgos contrudos tanto na parte em que a estrada j esta construda como na parte em que

    ainda no esta acabada. Situaes em que os rgos so concebidos antes da estrada, devem

    fazer parte de um processo de planificao para que no futuro no haja consequncias que

    podem obrigar a interveno de mquinas para a correo do problema, assim evitam-se gastos

    desnecessrios.

    Outro ponto analisado foi o material usado na camada de base no ponto onde aloca-se o

    aqueduto, material este de granulometria variada entre grosso mdio e fino, pode ate ser

    considerado como um Tout-venant.

    O tipo de solo local o saibro vermelho que predominante em Maputo, o solo que fora

    analisado por ns no apresenta caractersticas plsticas, apresentando consigo uma coeso de

    ordem qumica por causa da presena de xidos de ferro de tal modo que quando for regado e

    compactado, exera uma funo semelhante ao do cimento funcionando muito bem quando

    seco porm de caracter colapsvel na presena de excesso de gua. Um material j usado no

    passado na cidade de Maputo em base de estradas revestidas de zonas residenciais tanto

    perifricas como da burguesia, apresentando um CBR do material imerso que varia entre 40

    50 e desde que este no mantenha contacto com a gua a base da estrada funcionar sem

    problema algum. Deve-se estar consciente de que a aplicao deste solo em base de estradas

    revestidas no pode ser destinada a estradas de trfego intenso.

    Arredores do ponto de paragem, notou-se claramente que existem pontos da estrada com um

    aterro relativamente elevado que poder constituir um problema no que diz respeito a direco

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    da gua que cara sobre a estrada, prejudicando algumas das casas que encontram se em cotas

    mais baixas, por isso que qualquer projecto deve apresentar um planeamento urbano que

    garante o funcionamento no deficiente da estrada sem prejudicar terceiros.

    Imagem 8. Aqueduto, Tout-Venant.

    6 Paragem

    Marracuene

    Depois de percorrer um pequeno troo de estrada, fez se uma paragem entre Marracuene e

    Bobole observando-se ento que este troo de estrada apresenta valetas de plataforma laterais

    que tem como funo recolher a gua cada sobre a estrada e parte da gua que tende a escoar-

    se para estrada. Debateu-se a cerca da colocao de sanjas para a retirada da gua, e que a

    instalao das mesmas depende da precipitao, das oportunidades de colocao e do

    investimento disponvel para o sistema de drenagem. Neste caso, as valetas analisadas

    apresentam uma seco que permite um espaamento considervel entre as sanjas, contudo

    estas valetas no foram concebidas com bom material, facilitando a degradao por eroso nas

    valetas.

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    Ao longo da caminhada deparamo-nos com partes da valeta em que a armadura est a amostra

    devido ao mau revestimento, recobrimento baixo e a qualidade do beto usado. Um outro

    aspecto ligado valeta que durante a sua concepo no foram levadas em conta as passagens

    para veculos que querem entrar para a vizinhana, assim em algumas partes da valeta pode-se

    ver passagens criadas pelas pessoas que viram-se obrigadas a criar tais passagens por

    necessidade, umas destruindo as valetas outros arranjando formas de criar as passagens sem

    destruir as mesmas. Considera-se ento que devido a m concepo de projecto que surgem

    estas situaes.

    Ainda durante a caminhada deparamo-nos tambm com um outro aspecto muito negativo, as

    valetas no apresentam sanjas e a partir dum determinado ponto a gua comea a danificar a

    valeta por completo isso porque no tem como ser retirada e criando ravinas devido a eroso.

    Para evitar este problema poder-se-ia aprofundar a valeta, mas este processo poderia ser

    causador de outros problemas, mais precisamente no que diz respeito a segurana dos utentes

    da estrada.

    Resumindo, temos dois problemas relativos as valetas deste troo:

    - A falta de sanjas para a retirada da gua;

    - Passagens de acesso para os moradores das redondezas que devem ser concebidas com um

    certo alargamento de tal modo que a inclinao permita a passagem dos carros, chamadas ento

    as passagens molhadas.

    Imagem 9. Via de acesso criada pelos residentes. Imagem 10. Ravina, criada pelo efeito da gua.

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    Foi ento localizada uma tentativa de sanja aps uma

    longa caminha sem ter visto alguma sanja pelas

    valetas, sanja de funcionamento deficiente e em solo

    natural.

    Um novo rgo no estudado nas aulas tericos foi

    identificado, designado pelos Sul-africanos por Dique

    de sanja.

    Fora identificado um outro pequeno aspecto negativo

    na estrada, um drift relativamente elevado em relao

    a valeta no permitindo a passagem da gua sobre o

    drift.

    Imagem 11. Drift.

    Interessante tambm foi aprender um novo termo que pele de crocodilo, expresso usada

    para as fissuras que aparecem na estrada.

    De seguida, vimos mais um rgo que no foi analisado durante a visita foi razo de debate,

    desta vez o Lancil de bordadura em aterro que tem objectivo no permitir a descida da gua

    pelos taludes duma forma descontrolada, as descidas de gua com os respetivos dissipadores

    de energia fazem se presente no troo em que tambm se faz presente o lancil. As cascatas no

    ficaram de fora, construdas em pedra argamassada para evitar a eroso, mas j se viam

    claramente fissuras na nela e a manuteno mais uma vez um aspecto muito delicado que

    deve ser respeitado.

    Imagem 12. Descida de gua.

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    Imagem 13. Cascatas.

    7 Paragem

    Matalane

    A entrada de Matalane mais um ponto de referncia para uma paragem de fim cientfico, por

    isso mesmo que foi feita mais uma paragem neste local. Analisando a geometria da estrada

    conclumos que nos encontrvamos num ponto baixo da mesma, e do ponto de vista de

    drenagem no existe qualquer aqueduto no local, mas aparentemente no existe qualquer

    consequncia por este no existir, e a no existncia destas consequncias devido a

    permeabilidade do solo.

    O solo to arenoso que mesmo estimando uma chuva de pelo menos dois dias no haveria

    qualquer chance da existncia de alagao capaz de prejudicar a circulao do trfego naquele

    troo. Na pior das hipteses parte da gua passaria por cima da estrada pela falta do aqueduto,

    mas nem isso poderia constituir um problema a estrada.

    Paralelamente a estrada est um troo de linha de ferro, apesar dos solos serem muito

    permeveis sem dvida nenhuma que deve-se ter outro tipo de cuidados em relao as linhas,

    por isso mesmo que o aterro que l est muito elevado. Qualquer problema de drenagem

    poderia causar acidentes envolvendo vidas Humanas e despesas de grande valor monetrio,

    razo pela qual os CFM so muito cuidadosos ao conceber as linhas e o sistema de drenagem

    das mesmas. Do ponto de vista de proteco de taludes, viu-se que falta material vegetal

    responsvel por garantir que a gua da chuva no crie eroso.

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    Imagem 14. Valeta em solo natural.

    8 Paragem

    Bobole

    Bobole, paragem no identificada s pelo nome, mas tambm pelo nmero de anlises feitas

    em torno dos rgos de drenagem no local. O primeiro rgo a ser analisado foi um aqueduto

    que por falta de suporte na fundao acabou por ceder e necessrio que se tome providncias

    para reparar o problema pois as prximas chuvadas podem piorar a situao. Foi usado durante

    a concepo do aqueduto um tipo de pedra duma dimenso notvel designada por Racho.

    De seguida foi visto uma lancil de bordadura em aterro, apesar de j em pssimas condies da

    pra ver que exerceu a sua funo por muitos anos e a falta de manuteno a grande causadora

    da degradao deste rgo de drenagem.

    Um outro rgo muito interessante encontra-se neste local, uma mistura de sanja e descida de

    gua concebidos a partir de material local a muitos anos atrs com uma certa previso da

    quantidade de gua que por ali iria escoar-se, precisando apenas duma correo nos pontos

    mais afetados pela eroso ao longo dos anos.

    Interessante tambm foi analisar uma outra forma de conceber o lancil de bordadura, dessa vez

    em pedra argamassada. A pedra est argamassada to bem que constitui um lancil regular.

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    Imagem 15. Aqueduto

    Imagem 16. Descida de gua em pedra argamassada.

    Foi possvel ver uma passagem molhada para os veculos concebida em pedra argamassada ao

    lado duma valeta de profundidade acentuada, e para a mesma profundidade e mesma cota do

    bordo a inclinao mais suave permitindo a passagem dos veculos sem qualquer dificuldade.

    Existe um dfice de argamassa na passagem molhada porque este foi concebido a muitos anos

    e a gua escoada foi levando consigo parte da argamassa.

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    Imagem 17. Passagem de gua.

    As valetas de profundidade acentuada eram concebidas a muitos anos atrs, constituindo um

    problema para a segurana, estas foram deixadas de ser concebidas.

    De seguida avistamo-nos com uma espcie de tampa duma vala ou valeta em forma de grelha,

    com a funo de permitir a passagem dos veculos.

    Imagem 18. Tampa de valeta em forma de grelha para passagem de veculos.

    Um caso raro de valeta que inicia com a forma geomtrica idntica a parte final da maioria das

    valetas chamou a nossa ateno. A razo deste fenmeno a irregularidade do terreno. (foto)

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    9 Paragem

    Cambalane

    Aps a paragem feita em Bobole foi realizada mais uma paragem na zona de Cambalane,

    deparamo-nos com valetas em solo natural feitas com o auxlio de motoniveladoras. Diante

    deste terreno permevel, as valetas aparentam estar a funcionar sem problema algum. Em

    algumas zonas possvel notar a presena de sanjas, foi identificada uma nesta zona que j no

    est em funcionamento porque com o andar do tempo os solos cobriram a sanja e esta

    praticamente desapareceu.

    Observamos valetas feitas com o auxlio de motoniveladoras que apresentam seco pequena

    semelhante a seco de valetas revestidas, porm este tipo de valetas devem ser refeitas todos

    os anos mas este no o caso que verifica-se no local. Um dos aspectos positivos a cerca deste

    tipo de valetas que no assoreiam facilmente e permitem tambm muita infiltrao da gua.

    Imagem 19. Valetas de infiltrao.

    10 Paragem

    Maluane

    Arredores de Maluane, mais um local escolhido para dar continuidade a visita. As valetas em

    terreno natural no esto claramente definidas, mas com um pouco de boa vontade possvel

    ver, possvel ver tambm uma sanja que recolhe a gua at um determinado ponto em que

    esta escoa-se naturalmente sem chances de afetar a estrada. normal a presena de sanjas

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    curtas em valetas feitas de solo natural porque assume-se que a gua infiltra-se, isso seria uma

    espcie de sanja/poo de infiltrao.

    Imagem 20. Poo de infiltrao.

    11 Paragem

    Maluane

    Ainda em Maluane, desta vez a drenagem no foi necessariamente a razo pela qual se efetuou

    esta paragem, mas sim a degradao do pavimento devido ao efeito negativo do combustvel

    deitado pelos camionistas, o diesel em particular por ser derivado leve do petrleo destri os

    mais pesados como o caso do betume, isto no caso dum pavimento revestido em beto

    betuminoso. Por no evaporar rapidamente em relao a gasolina tem um efeito devastador. A

    possvel soluo seria a proibio da venda do combustvel beira da estrada.

    Mais uma mistura de sanja/poo de infiltrao foi localizado.

    O valor da concepo de uma sanja no comparado ao valor da estrada que se pretende

    preservar, por isso no h explicao para estradas que no apresentam sanjas, foi feita uma

    comparao com as estradas da frica do Sul que possuem sanjas de 30 em 30 metros ou at

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    de 10 em 10 metros dependendo da zona. Para estradas menos importantes relevante a

    instalao de muitas sanjas de modo a proporcionar um funcionamento eficiente da estrada

    sempre que existir gua sobre a mesma.

    Conclui-se que deve-se investir muito nos sistemas de drenagem das estradas, de modo a evitar

    gastos desnecessrios devido a inexistncia do mesmo,

    12 Paragem

    O foco desta paragem foi a anlise dos bordos e bermas da estrada, aspectos negativos foram

    identificados claramente. Estvamos ento na presena duma berma no revestida e um degrau

    relativamente elevado entre a berma e a plataforma e sempre que qualquer carro passar pelo

    bordo da estrada arrasta o material degradando a estrada, correndo tambm riscos de segurana

    isto devido a altura deste degrau. Nesse tipo de situaes deve-se recarregar as bermas evitando

    este desnvel. De seguida fizemos a medio do desnvel entre a berma e o pavimento da estrada

    obtendo 13 cm de desnvel. O declive da estrada tambm foi medido e o valor de 2.7%.

    Imagem 21. Medio de desnvel.

    A estrada revestida com beto betuminoso com uma mistura de agregado grosso, mdio e

    fino quase todo britado para criar um interlocking entra as partculas e com uma composio a

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    mais ou menos de 93.5% de inerte, 1% de cimento e 5.5% de betume. O cimento faz-se presente

    para contribuir na vida til do betume isto devido ao xido clcio que contribui para o aumento

    da vida til do betume.

    A base da estrada foi concebida em agregado britado de granulometria extensa, podia-se

    adicionar cimento base mas o trfego no justifica esse tratamento.

    13 Paragem

    Manhia

    A 13 paragem ocorreu na zona da Manhia e o aspecto interessante desta paragem foi saber

    que a base estrada est concebida em solo-cimento e terra vermelha, solo-cimento porque

    contm 6% ou mais de cimento na sua constituio. Este cimento foi misturado com terra

    vermelha por razes econmicas, pelo facto de esta zona estar distante da cidade de Maputo

    sai mais em conta usar uma mistura solo-cimento em vez de levar um agregado de

    granulometria extensa desde Maputo at ao local. Normalmente esta quantidade de cimento

    responsvel pelo aparecimento de fissuras na estrada mas estas no eram visveis no local,

    porm via-se sem dificuldade alguma um assentamento num dos lados da plataforma difcil de

    identificar as causas da mesmo. A possvel soluo seria criar meios de abrir a zona assentada

    e estudar o caso para melhor perceber as causas. A melhor das solues seria refazer o pequeno

    troo que constitui um perigo para a circulao.

    14 Paragem

    Aqueduto, Passagem molhada

    Mais um aqueduto chama a nossa ateno criando automaticamente a necessidade fazer mais

    uma paragem, aqueduto este bem concebido mas a manuteno do mesmo no das melhores,

    no h superviso por parte das empresas responsveis, os resduos acumulam-se tanto na boca

    de sada como de entrada dificultando a passagem da gua.

    As valetas de plataforma laterais do local tambm fizeram parte da anlise, com seco

    extremamente grande que no justifica a possvel quantidade de gua que por ela se escoa. Do

    ponto de vista geomtrico tambm nota-se que a quantidade de gua que pode se escoar no

    alarmante, logo, a seco est exagerada podendo constituir at um perigo para a circulao de

    veculos.

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    Interessante tambm foi ver como funciona o sistema de drenagem numa paragem, pudemos

    ver que a valeta contorna a paragem seguindo o princpio de no interferncia do sistema com

    a paragem, mas como j tnhamos visto, a seco das valetas muito profunda e h reclamao

    por parte dos transportadores.

    Imagem 22. Passagem de gua.

    Imagem 23. Aqueduto.

    Depois de uma caminhada chegamos a um ponto onde foi possvel ver o incio da valeta, e

    perceber como geometricamente uma valeta no seu incio. Tambm foi vista mais uma

    mistura de sanja em solo natural e poo de infiltrao que permite a infiltrao da gua escoada.

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    15 Paragem

    Sumidouro, Aqueduto

    O local em estudo resultado da conjugao de aterro (ponto baixo) e escavao (ponto mais

    alto), portanto uma estrada em meia encosta. O que implica que a estrada deve constituir valetas

    de plataforma lateral no lado em escavao, e lancil de bordadura em aterro do lado contrario,

    embora a estrada no apresenta a segunda condio visto que se trata de meia encosta suave,

    sem grandes diferenas de cota.

    H necessidade de transportar a gua recolhida pelas valetas que concentra-se de um lado, por

    um colector portanto existe um aqueduto. Verificamos que h uma caixa de recolha de guas

    (sumidouro), direcionadas pelas sanjas que encontram-se mais acima dos sumidouros, estes

    so feitos por tampas de ferro estimados em mais ou menos 12 e um espaamento de 2cm

    entre eles, por onde as guas descem ate ao aqueduto e posteriormente conduzidas ao lado mais

    baixo da estrada. O aqueduto de seco circular, com um dimetro suficientemente

    dimensionado para suprir com a necessidade de escoamento e coberto por pedra argamassada,

    uma medida de preveno contra a eroso dos taludes, e vegetao rasteira com a funo de

    assegurar os solos e evitar o seu colapso. Nota-se que o material usado no sumidouro encontra-

    se j oxidado, o que condiciona uma difcil remoo das tampas para a manuteno.

    Imagem 24. Aqueduto. Imagem 25. Sumidouro.

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    16 Paragem

    Chulavecane

    Deu-se por importante a anlise na paragem em Lavecani devido a um local em que as

    condies da estrada no permitem que os condutores tenham um domnio total da viatura

    devido ao estado da estrada que transmite um perigo, no h viveis meios para a recolha das

    guas para fora da estrada criando no entanto eroso. de sabido conhecimento tcnico que o

    solo-cimento fissura-se pelo efeito de retrao que sofre com a variao de temperatura,

    contudo se a espessura do beto betuminoso no for suficientemente grande, tambm fissura

    com o efeito da transmisso da fissurao do solo-cimento que tende a estender-se pela

    superfcie permitindo a entrada de gua. Este factor implica consequncias negativas, tal que

    se a camada de desgaste permite a infiltrao de gua retira o material fino da camada de base

    por efeito de bombagem atravs dos pneus das viaturas, enfraquecendo e erodindo as camadas

    inferiores do pavimento e degradando posteriormente a camada de desgaste. Uma vez que o

    mtodo usado na camada de base foi o solo-cimento levou a fissurao, de se levar em conta

    tambm que se o cimento no for suficientemente rico em cimento desfaz-se por no aderncia.

    A soluo para a resoluo deste problema a aplicao de membrana geotxtil que ajuda a

    amortizar o efeito das fissuras e transmisso para cima, ou por mais beto betuminoso, mais

    flexvel feito com betumes modificados com polmeros, isto , em espessura considervel

    porem este mtodo seja mais dispendioso em e sem portanto deixar de considerar a

    granulometria do material a aplicar que de maior relevncia e extrema importncia.

    Mais adiante verificamos um trecho da estrada onde j houve solo-cimento e claramente

    identificou-se a rutura do bordo em uma zona que necessita de ser recarregada, por meio de

    adio de uma camada de solos compactados com uma coeso considervel para que quando

    o veculo pisa essa zona no hajam problemas.

    Em prosseguimento avistamos uma sanja mal alocada, pois a gua que a conduz para fora da

    vala podem criar eroso, no entanto a sada de gua tinha que estar mais ou menos ao nvel do

    terreno natural e s la que se deve alargar e colocar dissipadores de energia no caso especfico

    pedregulhos de Ripe-Rap onde a velocidade da gua no seja grande.

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    Imagem 26. Rip Rap

    Imagem 27. Bacia de infiltrao e descida de gua.

    17 Paragem

    Aqueduto ao nvel do terreno natural

    Na paragem 17 verifica-se a importncia e necessidade de projeco de aquedutos em estradas

    ao nvel de terreno natural nos projectos de estradas, no s em aterro por onde passam linhas

    de gua tanto quanto em estradas a meia encosta. No local os solos so pouco permeveis e

    no permitem a infiltrao suficiente da gua da chuva, e esta corre pela estrada pois verifica-

    se uma inclinao e presena de linhas de gua no bem definidas.

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    Imagem 28. Aqueduto, lajetas perfuradas.

    Sob ponto de vista da concepo e instalao de rgos de drenagem esta aco responde a

    questes relacionadas as guas que tendem a direcionar-se para a estrada e suprir sob medida.

    No tendo uma cota para o aqueduto deve-se portanto escavar para a instalao deste

    dispositivo, vimos que h uma medida proteo dos taludes sob o efeito da eroso atravs de

    lajetas perfuradas (que so geralmente cobertas por vegetao) e so suportadas por uma viga

    de conteno para no ceder.

    Bacia de Infiltrao

    Uma medida preventiva em solos arenosos para a infiltrao de grandes volumes de gua

    recolhido para fora da estrada auxiliada por uma sanja. As sanjas so reparadas, limpas e

    cobertas por vegetao para evitar o arrastamento do material arenoso e assegurar os solos.

    Esta medida assegura que neste trecho da estrada, no haver problemas de gua na estrada

    mesmo que haja uma grande chuvada por longos dias.

    Denota-se que o bordo esta j em degradao e necessita de uma recarga de novos solos para a

    proteo dos bordos e este assegura-se ate o momento devido a um solo-cimento resistente

    Em proximidades verificou-se que existe um poo de infiltrao, onde cavou-se por uma

    extenso prxima de 6m e altura mdia de 1.5m, e vimos que tem que se garantir uma

    inclinao ate ao fim.

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    18 Paragem

    Bscula da Macia

    Por fim a ltima paragem foi destacada no aqueduto na bscula da Macia, com a estrada ao

    nvel do terreno natural portanto as valas e o aqueduto foram executados em escavao.

    Os taludes so suportados por lajetas perfuradas suportadas por vigas de conteno e vegetao.

    Na sada de gua no ponto mais baixo do aqueduto, esto instalados gabies assegurando as

    paredes da rea de escoamento da gua, e cascatas que reduzem o impacto e caudal das guas

    que fluem naquele rgo de drenagem, e posteriormente conduzidas a uma rea permevel com

    solos arenosos.

    Imagem 29. Aqueduto.

    Imagem 30. Gabies.

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    Concluso

    No trabalho se analisou e se desenvolveu principais abordagens metodolgicas aplicadas em

    campo, na rea de estradas directamente ligadas a concepo e manuteno. Portanto conclui-

    se a princpio que para uma melhor concepo de estradas de extrema importncia a

    manuteno regular do sistema, porem no verificado nas nossas estradas.

    Verifica-se tambm, que os resduos (lixo) tomam um espao considervel nas valas nas

    estradas, e este factor implica um problema de escoamento das guas das chuvas que deve-se

    recolher para fora da estrada.