ANUÁRIO
Finanças Estruturadas
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Empresa de Conhecimento Financeiro
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Caro leitor,
O ano de 2011 foi de crescimento tímido para a economia brasileira
como um todo, tendo sido os números gerais influenciados para baixo pela
indústria e puxados para cima pelo consumo. O mercado de crédito, por sua
vez, cresceu mais do que a economia. Dois segmentos de destaque dentro
da expansão do crédito, em linha com o perfil de crescimento da economia,
foram o imobiliário e o de consumo pessoal. O desempenho do mercado de
finanças estruturadas refletiu, em boa parte, a tendência dos mercados de
crédito. Por isto, 2011 registrou alguns recordes importantes na expansão de
seus mercados de títulos de securitização, principalmente aqueles vinculados
aos setores imobiliário e de crédito pessoal.
Um marco jurídico-regulamentar sólido e em contínuo aprimoramento
na busca da transparência e padronização, em conjunto com as necessidades
de alternativas que viabilizem financiamento de longo prazo e que atendam
a demanda por investimentos com retornos diferenciados, são fortes razões
para se acreditar no crescimento da importância deste mercado em um
futuro próximo.
A Uqbar acredita plenamente nesta perspectiva de curto prazo e, mais,
acredita que o equacionamento da solução para as necessidades apontadas
acima passa pelo desenvolvimento do mercado de finanças estruturadas no
Brasil. É neste contexto que temos o prazer de entregar a edição 2012 do
Anuário Finanças Estruturadas.
Capturando a expansão e transformação em curso deste mercado,
esta publicação traz um levantamento completo do desempenho em 2011
de todos os principais títulos de finanças estruturadas e da atuação de
veículos, empresas e participantes dedicados a este segmento do mercado
financeiro.
Através de nossas publicações, como este Anuário, procuramos trazer
nossa contribuição para o desenvolvimento deste mercado, ampliando a
base de dados e de análises disponíveis. Esperamos que os futuros Anuários
continuem a refletir um mercado em franca e sólida expansão e que agrega
cada vez mais valor para a economia brasileira.
Como de costume, agradecemos críticas e elogios como parte
essencial do processo contínuo da busca de melhoria de qualidade de nossas
publicações.
Desejamos a todos uma boa leitura!
Equipe Uqbar
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Patr
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ÍniO A BrAziliAn SECUritiES foi criada em 2000 para desenvolver o mercado
brasileiro de títulos imobiliários. Foi a primeira empresa no Brasil a receber a classificação AA1.Br da Moody’s investors Service, referente sua emissão de Certificados de recebíveis imobiliários (Cris). As emissões da Brazilian Securities totalizaram r$ 9,8 bilhões em dezembro de 2011, o que representava 27,8% do mercado brasileiro. www.braziliansecurities.com.br
Somos um dos principais Bancos de investimentos da América latina, com foco em Investment Banking, Asset Management e Wealth Management. trabalhamos com excelência, preservando o patrimônio, honrando a confiança e a alinhando objetivos aos interesses dos nossos clientes. nossa missão é ser o catalisador do setor produtivo e compartilhar nosso conhecimento, nossa agilidade e auxiliar na solidez de seu crescimento.www.btgpactual.com
A rB CAPitAl é uma empresa independente, especializada em operações de crédito estruturado e gestão de investimentos imobiliários, que se diferencia pela sua capacidade de desenvolver e entregar soluções inovadoras e eficientes aos seus Clientes e investidores e, ao mesmo tempo, comprometer o capital necessário para o desenvolvimento dos negócios. www.rbcapital.com.br
Fundado em 1992, o MAttOS FilhO ADvOgADOS é um dos maiores escritórios do Brasil. O escritório oferece uma ampla gama de serviços e atende a solicitações e demandas específicas dos clientes. Além da equipe altamente qualificada de sócios e advogados, o Mattos Filho Advogados possui reconhecida experiência no ambiente jurídico brasileiro.www.mattosfilho.com.br
O PMKA combina qualidade técnica, vasta experiência em negócios imobiliários e profundo conhecimento da dinâmica empresarial do setor, que contribuem para uma melhor performance na identificação, avaliação, discussão e proposição de soluções eficazes. www.pmka.com.br
tKS ADvOgADOS é um escritório focado no atendimento a clientes do mercado imobiliário, nas áreas contratual, societária, tributária e de mercado de capitais, cuja atuação concilia capacitação técnica a uma ampla compreensão do negócio imobiliário como um todo, oferecendo, assim, soluções jurídicas inovadoras e de alto valor agregado. www.tksadvogados.com.br
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ÍNDICE DE CONTEÚDO
intrOduçãO gEral 9
CaPÍtulO um – tÍtulOs gErais 16 Introdução 18 Cotas de Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC) 24 resumo dos termos e Condições 26 Emissões 27 registros 29 Desempenho 31 Spreads 33 investidores 33 Mercado Secundário 34 Cedentes 34 Classificação de risco 35 Cédulas de Crédito Bancário (CCB) 36 resumo dos termos e Condições 37 registros 38 Certificados de Cédulas de Crédito Bancário (CCCB) 39 resumo dos termos e Condições 40 registros 41
CaPÍtulO dOis – tÍtulOs imObiliáriOs 42 Introdução 44 Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) 49 resumo dos termos e Condições 51 Emissões 51 Emissores 52 registros 53 investidores 55 Mercado Secundário 56 Cedentes 56 Classificação de risco 57 Cédulas de Crédito Imobiliário (CCI) 58 resumo dos termos e Condições 59 registros 59
CaPÍtulO três – tÍtulOs dO agrOnEgóCiO 61 Introdução 62 Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA) 64 resumo dos termos e Condições 65 Emissões 66 Emissores 66 registros 67 Cédulas de Produto Rural (CPR) 69 resumo dos termos e Condições 70 registros 71 Certificados de Direitos Creditórios do Agronegócio (CDCA) 72 resumo dos termos e Condições 73 registros 74
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CaPÍtulO QuatrO – Rankings dE 2011 75 Introdução 77 FIDC 82 Emissões 83 Emissores 83 terceiros 85 Administradores 85 Advogados 87 Agências de Classificação de risco 88 Auditores 89 Custodiantes 91 Estruturadores 93 gestores 94 líderes de Distribuição 96 Securitizadoras Imobiliárias 97 Emissões 99 Emissores 99 terceiros 102 Advogados 102 Agências de Classificação de risco 103 Agentes Fiduciários 104 Auditores 106 líderes de Distribuição 107
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iCE ÍNDICE DE FIGURAS
Os dados das figuras desta publicação têm como data base 31 de dezembro de 2011. Para acompanhamento contínuo de dados e notícias sobre este mercado, utilize o Orbis.
FigUrA 1 Emissões por Categoria (geral, imobiliário, Agronegócio) – 2011 (em r$ milhões) 12FigUrA 2 negociações por Categoria (geral, imobiliário, Agronegócio) – 2011 (em r$ milhões) 12FigUrA 3 Pl dos FiDC de Fornecedores 13FigUrA 4 Crescimento do Pl dos FiDC Multi-cedentes Multi-sacados e da indústria (Base 100 - Janeiro 2010) 14FigUrA 5 Emissões de Cotas de FiDC - Montante (em r$ milhões) 27FigUrA 6 Composição das Emissões de Cotas de FiDC por Ativo-lastro – 2010 e 2011 (% do Montante Emitido) 28FigUrA 7 Ofertas Públicas de Cotas de FiDC 29FigUrA 8 número de FiDC registrados na CvM 29FigUrA 9 Depósitos de Cotas de FiDC na CEtiP – Evolução histórica (em r$ milhões) 30FigUrA 10 Estoque de Cotas de FiDC na CEtiP - Evolução histórica (em r$ milhões) 30FigUrA 11 Atrasos, PDD e PDD/Atrasos 31FigUrA 12 Evolução dos Índices Atrasos/DC e PDD/DC (%) 31FigUrA 13 PDD/DC por Ativo-lastro – 2010 e 2011 (%) 32FigUrA 14 variação de PDD normalizada das maiores classes de Ativo-lastro (%) 32FigUrA 15 Composição do Montante Emitido de Cotas de FiDC em 2011 por Classe de investidor (% de Montante) 33FigUrA 16 negociações de Cotas de FiDC na BM&FBOvESPA e CEtiP - Evolução histórica (em r$ milhões) 34FigUrA 17 Emissões de cotas de FiDC por Atividade Econômica do Cedente – 2011 34FigUrA 18 Depósitos de CCB na CEtiP – Evolução histórica (em r$ milhões) 38FigUrA 19 Estoque de CCB na CEtiP - Evolução histórica (em r$ milhões) 38FigUrA 20 negociações de CCB na CEtiP – Evolução histórica (em r$ milhões) 38FigUrA 21 Depósitos de CCCB na CEtiP – Evolução histórica (em r$ milhões) 41FigUrA 22 Estoque de CCCB na CEtiP – Evolução histórica (em r$ milhões) 41FigUrA 23 negociações de CCCB na CEtiP – Evolução histórica (em r$ milhões) 41FigUrA 24 Emissões de Cri - Montante (em r$ milhões) 51FigUrA 25 Ofertas Públicas de Cri 53FigUrA 26 Emissões de Cri de 2011 por tipo de registro (% montante emitido) 53FigUrA 27 número de Securitizadoras imobiliárias registradas na CvM 54FigUrA 28 Depósitos de Cri na CEtiP – Evolução histórica (em r$ milhões) 54FigUrA 29 Estoque de Cri na CEtiP – Evolução histórica (em r$ milhões) 54FigUrA 30 Composição do Montante Emitido de Cri em 2011 por Classe de investidor (% de Montante) 55FigUrA 31 Pl dos Fii que investem em Cri 55FigUrA 32 negociações de Cri na BM&FBOvESPA e CEtiP – Montante (em r$ milhões) 56FigUrA 33 número de Cedentes de Crédito residencial por Atividade Econômica – Ano 2011 56FigUrA 34 número de Cedentes de Crédito Corporativo por Atividade Econômica – Ano 2011 57FigUrA 35 Depósitos de CCi na CEtiP – Evolução histórica (em r$ milhões) 59FigUrA 36 Estoque de CCi na CEtiP – Evolução histórica (em r$ milhões) 59FigUrA 37 Estoque de CCi na CEtiP – Composição por indexador (% do Montante) 60FigUrA 38 negociações de CCi na CEtiP – Evolução histórica (em r$ milhões) 60FigUrA 39 Emissões de CrA – Montante (em r$ milhões) 66FigUrA 40 Depósitos de CrA na CEtiP – Evolução histórica (em r$ milhões) 67FigUrA 41 Estoque de CrA na CEtiP – Evolução histórica (em r$ milhões) 67FigUrA 42 negociações de CrA na CEtiP – Evolução histórica (em r$ milhões) 68FigUrA 43 negociações de CPr Financeira na CEtiP – Evolução histórica (em r$ milhões) 71
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FigUrA 44 negócios de CPr Financeira na CEtiP em 2011 por Produto – ( % do Montante) 71FigUrA 45 Depósitos de CDCA na CEtiP – Evolução histórica (em r$ milhões) 74FigUrA 46 Estoque de CDCA na CEtiP – Evolução histórica (em r$ milhões) 74FigUrA 47 negociações de CDCA na CEtiP – Evolução histórica (em r$ milhões) 74
ÍNDICE DE TABELAS
Os dados das tabelas desta publicação têm como data base 31 de dezembro de 2011. Para acompanhamento contínuo de dados e notícias sobre este mercado, utilize o Orbis.
tABElA 1 Definições das Classes de Ativo-lastro de FiDC 28tABElA 2 Spreads por Classificação de risco 33tABElA 3 Spreads por Ativo-lastro 33tABElA 4 Elevações de Classificação de risco de Cotas de FiDC em 2011 35tABElA 5 rebaixamentos de Classificação de risco de Cotas de FiDC em 2011 35tABElA 6 Definições das Classes de Ativo-lastro de Cri 51tABElA 7 Securitizadoras imobiliárias que Emitiram em 2011 52tABElA 8 Elevações de Classificação de risco de Cri em 2011 57tABElA 9 rebaixamentos de Classificação de risco de Cri em 2011 57tABElA 10 Securitizadoras do Agronegócio registradas na CvM 67tABElA 11 Ranking de Emissões de Cotas de FiDC por Montante Emitido em 2011 83tABElA 12 Ranking de FiDC por Montante Emitido em 2011 83tABElA 13 Ranking de FiDC por Montante de Pl em 2011 84tABElA 14 Ranking de FiDC por Montante de Pl – Consolidado 84tABElA 15 Ranking de Administradores de FiDC por Montante de Pl em 2011 85tABElA 16 Ranking de Administradores de FiDC por número de Operações em 2011 85tABElA 17 Ranking de Administradores de FiDC por Montante de Pl - Consolidado 86tABElA 18 Ranking de Administradores de FiDC por número de Operações - Consolidado 86tABElA 19 Ranking de Advogados de FiDC por Montante Emitido em 2011 87tABElA 20 Ranking de Advogados de FiDC por número de Operações em 2011 87tABElA 21 Ranking de Agências de Classificação de risco por Montante Classificado de Cotas de FiDC em 2011 88tABElA 22 Ranking de Agências de Classificação de risco por número de Cotas de FiDC Classificado em 2011 88tABElA 23 Ranking de Agências de Classificação de risco por Montante Classificado de Cotas de FiDC – Consolidado 88tABElA 24 Ranking de Agências de Classificação de risco por número de Cotas de FiDC Classificado – Consolidado 89tABElA 25 Ranking de Auditores de FiDC por Montante de Pl em 2011 89tABElA 26 Ranking de Auditores de FiDC por número de Operações em 2011 90tABElA 27 Ranking de Auditores de FiDC por Montante de Pl - Consolidado 90tABElA 28 Ranking de Auditores de FiDC por número de Operações - Consolidado 90tABElA 29 Ranking de Custodiantes de FiDC por Montante de Pl em 2011 91tABElA 30 Ranking de Custodiantes de FiDC por número de Operações em 2011 91tABElA 31 Ranking de Custodiantes de FiDC por Montante de Pl - Consolidado 92tABElA 32 Ranking de Custodiantes de FiDC por número de Operações - Consolidado 92tABElA 33 Ranking de Estruturadores de FiDC por Montante Emitido em 2011 93tABElA 34 Ranking de Estruturadores de FiDC por número de Operações em 2011 93tABElA 35 Ranking de gestores de FiDC por Montante de Pl em 2011 94tABElA 36 Ranking de gestores de FiDC por número de Operações em 2011 94tABElA 37 Ranking de gestores de FiDC por Montante de Pl - Consolidado 95
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© 2012 Uqbar
A Uqbar Educação e Informação Financeira Avançada Ltda. empregou seus melhores esforços na obtenção e verificação dos dados apresentados neste documento. Nossas informações foram obtidas de fontes que consideramos fidedignas, mas sua exatidão e seu grau de integralidade e integridade não estão garantidos. A Uqbar Educação e Informação Financeira Avançada Ltda. não se responsabiliza por quaisquer perdas ou prejuízos que possam advir de informações equivocadas. Esta publicação não é uma recomendação de compra ou venda.
Todos os direitos autorais inerentes ao presente documento são de propriedade da Uqbar Educação e Informação Financeira Avançada Ltda. Nenhuma das informações desta publicação pode ser copiada, reproduzida, divulgada ou transmitida, no todo ou em partes, em qualquer formato, por qualquer razão, ou por qualquer pessoa, sem citar Uqbar Educação e Informação Financeira Avançada Ltda. como fonte.
tABElA 38 Ranking de gestores de FiDC por número de Operações – Consolidado 95tABElA 39 Ranking de líderes de Distribuição de Cotas de FiDC por Montante Emitido em 2011 96tABElA 40 Ranking de líderes de Distribuição de Cotas de FiDC por número de títulos em 2011 96tABElA 41 Ranking de Emissões de Cri por Montante Emitido em 2011 99tABElA 42 Ranking de Securitizadoras imobiliárias por Montante Emitido em 2011 99tABElA 43 Ranking de Securitizadoras imobiliárias por número de Operações em 2011 100tABElA 44 Ranking de Securitizadoras imobiliárias por Montante Emitido – Consolidado 100tABElA 45 Ranking de Securitizadoras imobiliárias por número de Operações – Consolidado 101tABElA 46 Ranking de Securitizadoras imobiliárias por Preço Unitário dos Cri 101tABElA 47 Ranking de Securitizadoras imobiliárias por número de Operações de Cri a vencer 102tABElA 48 Ranking de Advogados de Securitizadoras imobiliárias por Montante Emitido em 2011 102tABElA 49 Ranking de Advogados de Securitizadoras imobiliárias por número de Operações em 2011 103tABElA 50 Ranking de Agências de Classificação de risco por Montante de Cri Classificado em 2011 103tABElA 51 Ranking de Agências de Classificação de risco por número de Cri Classificado em 2011 103tABElA 52 Ranking de Agências de Classificação de risco por Montante de Cri Classificado - Consolidado 104tABElA 53 Ranking de Agências de Classificação de risco por número de Cri Classificado - Consolidado 104tABElA 54 Ranking de Agentes Fiduciários por Montante Emitido de Cri em 2011 104tABElA 55 Ranking de Agentes Fiduciários por número de Operações de Cri em 2011 105tABElA 56 Ranking de Agentes Fiduciários por Preço Unitário dos Cri 105tABElA 57 Ranking de Agentes Fiduciários por número de Operações de Cri a vencer 105tABElA 58 Ranking de Auditores de Securitizadoras imobiliárias por Preço Unitário dos Cri 106tABElA 59 Ranking de Auditores de Securitizadoras imobiliárias por número de Operações de Cri a vencer 106tABElA 60 Ranking de líderes de Distribuição de Cri por Montante Emitido em 2011 107tABElA 61 Ranking de líderes de Distribuição de Cri por número de Operações em 2011 107
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Quando os livros de finanças contarem a história da evolução do
mercado de finanças estruturadas brasileiro, o verbete dedicado ao ano
de 2011 deverá indicar como destaques os novos volumes recordes de
emissões de títulos, a participação significativa de algumas instituições, antes
com presença modesta ou insignificante neste mercado, como é o caso
da participação do Fundo de garantia do tempo de Serviço (FgtS) como
investidor, e a da Caixa Econômica Federal (CEF) como captadora de recursos,
e a continuidade das transformações do marco regulamentar visando o
aumento de transparência e de padronização.
indicarão também que, no Brasil, o segmento do mercado de finanças
estruturadas que continuou a se destacar foi o de securitização de ativos,
operações financeiras realizadas no país primordialmente através de Fundos
de investimento em Direitos Creditórios (FiDC) e Companhias Securitizadoras
de Crédito imobiliário (Securitizadoras imobiliárias).
Em 2011, estes dois veículos foram responsáveis por 99,6% do total
de títulos de securitização emitidos durante o ano. A diferença ficou para o
terceiro tipo de emissor, as Companhias Securitizadoras de Direitos Creditórios
do Agronegócio, que começaram a dar seus primeiros sinais de existência.
Este Anuário apresenta uma cobertura completa da evolução deste
mercado de finanças estruturadas durante o ano de 2011. três capítulos
trazem um amplo conjunto de dados quantitativos e qualitativos dos
títulos deste mercado, organizados por atividade econômica. neles são
apresentados os títulos gerais, onde se destacam as cotas de FiDC, seguidos
pelos títulos imobiliários, com os títulos emitidos pelas Securitizadoras
imobiliárias - os Certificados de recebíveis imobiliários (Cri) - em evidência,
e, por fim, os títulos do agronegócio, entre eles os Certificados de recebíveis
do Agronegócio (CrA).
Além destes, outros títulos também são incluídos em cada um destes
capítulos. As justificativas para a inclusão encontram-se nas características
que eles carregam per se, as quais estão ligadas a conceitos basilares das
finanças estruturadas, como a transferência de risco e o agrupamento de
ativos; e pelo fato deles muitas vezes constituírem o lastro ou ativo das
operações de securitização.
O conjunto dos títulos gerais, basicamente devido a sua natureza não
específica e consequente aplicação em uma larga gama de segmentos, são
os títulos do mercado de finanças estruturadas que, por mais um ano, tiveram
o maior montante de emissão, equivalente a r$ 68,83 bilhões. Os títulos
imobiliários, apesar da especificidade setorial, alcançaram um montante de
emissão de r$ 35,74 bilhões, um volume expressivo que reflete a relevância
crescente do setor na economia brasileira. Por último, as emissões dos títulos
do agronegócio, de somente r$ 1,31 bilhão, são um indicativo dos desafios
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que este setor ainda tem pela frente em termos de evolução no mercado de
capitais. A figura 1 apresenta estes montantes emitidos em 2011.
Se mensurados através do montante consolidado de negociações em
2011, o conjunto de títulos imobiliários esteve à frente do de títulos gerais,
r$ 13,63 bilhões e r$ r$ 11,60 bilhões respectivamente, seguidos por último
pelos títulos do agronegócio com apenas r$ 1,57 bilhão. O número de
montante de negociações contabiliza todas as negociações registradas na
CEtiP e/ou ocorridas na BM&FBOvESPA que aconteceram imediatamente a
partir do final do processo de subscrição das emissões primárias dos títulos. A
figura 2 apresenta estes montantes negociados em 2011.
Emissões por Categoria (Geral, Imobiliário, Agronegócio) – 2011 (em R$ milhões) FIG. 1
Fonte: Uqbar
Títulos Gerais Títulos Imobiliários Títulos do Agronegócio0
10.000
20.000
30.000
40.000
50.000
60.000
70.000
80.000
Negociações por Categoria (Geral, Imobiliário, Agronegócio) – 2011 (em R$ milhões) FIG. 2
Fonte: Uqbar
0
2.000
4.000
6.000
8.000
10.000
12.000
14.000
Títulos Gerais Títulos Imobiliários Títulos do Agronegócio
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no conjunto de títulos gerais, o mercado de cotas de FiDC demonstrou
em 2011 um forte ritmo de expansão em alguns de seus subgrupos e
segmentos, dentre eles dois já apontados na edição do ano passado deste
Anuário. O primeiro subgrupo inclui aqueles fundos dedicados a financiar
os fornecedores de grandes empresas (FiDC de Fornecedores). Em 2011, três
novos FiDC deste tipo foram estruturados e um foi liquidado, elevando o total
destes fundos de sete para nove. O patrimônio líquido consolidado deste
subgrupo saltou de r$ 155,6 milhões no final de 2010 para r$ 452,7 milhões
no término do ano passado. A figura 3 apresenta a evolução histórica do
número de fundos e do patrimônio líquido (Pl) dos FiDC de Fornecedores.
O outro tipo de FiDC que também aumentou sua participação
no mercado é aquele que conta com vários cedentes que, por sua vez,
pertencem a diversos segmentos da economia. São os já conhecidos
fundos multi-cedentes multi-sacados cuja origem é, na sua maioria, do
segmento de factoring. A evidência é de que as sociedades de fomento
mercantil continuam a migrar suas atividades para o universo de FiDC
por razões fiscais e pela possibilidade de alavancagem na captação de
recursos. Os fundos deste segmento cresceram de um patrimônio líquido
consolidado de r$ 1,91 bilhão em janeiro de 2010 para um de r$ 4,60
bilhões em dezembro de 2011. na figura 4 é exibido um comparativo entre
o ritmo de crescimento do setor de FiDC como um todo e do subgrupo
dos fundos multi-cedentes multi-sacados nos últimos dois anos a partir de
janeiro de 2010.
PL dos FIDC de Fornecedores FIG. 3
Fonte: Uqbar
Número de FIDCPL (R$ milhões)
Set 0
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Dez
06
Mar
07
Jun
07
Set 0
7
Dez
07
Mar
08
Jun
08
Set 0
8
Dez
08
Mar
09
Jun
09
Set 0
9
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Mar
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PL (R
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Núm
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IDC
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100
200
300
400
500
50
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O mercado de títulos ligados ao setor imobiliário mostrou expansão
ainda mais forte no ano e, entre estes títulos, o Cri, que é o principal título
de securitização vinculado a este setor, figurou em destaque. Mesmo
assim, apesar de mais um ano de crescimento marcante, o mercado de Cri
ainda representa uma fatia pequena da quantidade consolidada de crédito
imobiliário na economia. Em outros países com grau de desenvolvimento
do mercado de capitais comparável ou mesmo inferior ao do Brasil, a
participação relativa deste tipo de títulos no financiamento do setor é bem
mais alta. O destaque do ano foi a participação do FgtS como comprador
destes títulos. no total foram mais de r$ 2,50 bilhões de títulos lastreados
em créditos cedidos por importantes instituições financeiras como CEF,
Banco itaú e Banco Santander. Estas operações, diferentemente da maioria
realizada no mercado, tiveram como indexador a taxa referencial (tr) de
juros e como lastro créditos originados de acordo com o Sistema Financeiro
de habitação (SFh).
Entre os títulos do agronegócio, o único título de securitização, o CrA,
continua tendo seu montante consolidado de emissões crescendo a taxas
relevantes, porém ainda sobre uma base muito pequena, principalmente
se levados em conta a importância e tamanho deste setor na economia
brasileira.
Em seguida aos primeiros três capítulos referentes aos mercados de
títulos, o Anuário traz o capítulo referente aos rankings de emissões, emissores
e prestadores de serviços para este mercado, uma vasta compilação de
informações que oferece um outro tipo de análise sobre o ocorrido ao longo
de 2011.
Um capítulo, presente em todas as demais edições deste Anuário, foi
eliminado nesta publicação: aquele que abordava o mercado de Derivativos
de Crédito. A razão é evidente. Apesar de diversas tentativas de alguns
Crescimento do PL dos FIDC Multi-cedentes Multi-sacados e da Indústria (Base 100 - Janeiro 2010)Fonte: Uqbar
FIG. 4
FIDC Multi Cedentes Multi Sacados Indústria FIDC
50
100
150
200
250
Jan
10
Fev
10
Mar
10
Abr
10
Mai
10
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participantes de mercado, este é um segmento do mercado de finanças
estruturadas ainda inexistente no Brasil.
Ao se adentrar o ano de 2012, dois diagnósticos parecem presentes
em boa parte das análises do cenário econômico-financeiro brasileiro. Por um
lado, o quadro de baixo nível de investimento em capital fixo na economia
e as limitações operacionais e regulatórias do setor bancário para atender,
diretamente de seu balanço, de forma eficiente e maximizadora, toda a
demanda e oferta de recursos existentes na economia, indicam a necessidade
de alternativas de mercado que possibilitem o financiamento de longo
prazo, voltado principalmente para os setores de infraestrutura e imobiliário.
Por outro, se prevê o surgimento de um mercado mais amplo de títulos de
crédito privado, como reação a uma demanda crescente dos investidores por
retornos diferenciados em um ambiente de taxas de juro declinantes.
Estas duas necessidades resultam em um promissor cenário para o
desenvolvimento do mercado de capitais além das fronteiras historicamente
estabelecidas. É justamente neste contexto que surge a importância do
mercado de finanças estruturadas, que tenta aproximar de forma direta
e objetiva tomadores e doadores de recursos. veículos como o FiDC e as
Securitizadoras imobiliárias e títulos como as cotas de FiDC e os Cri se
apresentam, na evolução do mercado de capitais brasileiro, como opções
atraentes que podem contribuir exatamente para o atendimento de
questões prementes como as diagnosticadas acima.
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INTRODUÇÃO
Este é o primeiro de três capítulos dedicados a diferentes categorias
de títulos mobiliários. neste capítulo são abordados os títulos gerais, aqueles
que não são associados especificamente a um setor de negócios, como nos
casos dos títulos imobiliários e dos títulos do agronegócio. Fazem parte da
categoria dos títulos gerais relacionados ao mercado de finanças estruturadas
as cotas de Fundos de investimento em Direitos Creditórios (FiDC), as Cédulas
de Crédito Bancário (CCB) e os Certificados de Cédulas de Crédito Bancário
(CCCB).
As cotas de FiDC têm representado, há quase uma década, o principal
título de securitização no Brasil. Os FiDC são veículos que podem e são
usados como forma de captação de recursos nos mais variados setores da
economia. O montante consolidado de emissões de cotas de FiDC tem
crescido ininterruptamente desde 2003, com exceção para o ano de 2009.
nos últimos dois anos, o montante total emitido cresceu a taxas bastante
altas, tendo saltado de r$ 12,52 bilhões em 2009 para r$ 22,87 bilhões em
2010, e atingido r$ 36,52 bilhões no último ano.1
Um ponto a destacar neste crescimento é a forma pela qual foram
realizadas as distribuições destes títulos no mercado. A maior parte das
emissões de 2011 foi distribuída com esforços restritos, de acordo com
a instrução CvM nº 476 (iCvM 476), ou tiveram dispensa de registro. O
montante de ofertas públicas registradas reguladas pela instrução CvM nº
400 (iCvM 400) não exibiu tendência de crescimento no último ano. Em
2011, o montante emitido de acordo com a iCvM 400 foi de r$ 6,30 bilhões,
nível comparável ao dos anos anteriores, com exceção de 2009, quando o
montante foi substancialmente menor.
Assim como tem sido há alguns anos, os recursos captados pelos FiDC
em 2011 foram investidos predominantemente em quatro tipos de ativos,
compostos por créditos decorrentes: (i) de financiamentos para a aquisição
de veículos automotores, tendo como tomador tanto pessoas físicas como
jurídicas; (ii) de financiamentos para consumo não específico a pessoas
físicas, incluindo operações com e sem consignação em folha de pagamento,
cartão de crédito e cheque especial; (iii) de financiamentos a pessoa jurídica
para a aquisição de bens (excluindo imóveis e veículos, já pertencentes
a outras classes) e outros fins como comércio exterior, infraestrutura e
desenvolvimento; e (iv) da venda financiada de um bem ou serviço realizado
por pessoas jurídicas, sendo o financiamento geralmente de curto prazo, 30
a 90 dias.
1 Este número não considera as emissões do FiDC Sistema Petrobras nP. A Uqbar exclui esse fundo em todas as suas análises sobre o mercado de FiDC devido às suas características particulares, seu tamanho totalmente desproporcional com relação ao restante do mercado e o fato de que a inclusão de seus dados comprometeria seriamente a análise de desempenho do mercado. informações sobre este fundo podem ser encontradas no Orbis.
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Conforme critério estabelecido pela Uqbar, estes créditos compõem,
respectivamente, as seguintes classes de ativos investidos por FiDC (ativos-
lastro): Financiamento de veículos, Crédito Pessoal, Crédito Pessoa Jurídica e
recebíveis Comerciais. Apesar do setor de FiDC ter mantido a concentração
típica histórica nestas quatro classes de ativos-lastro em 2011, houve um
pequeno movimento no sentido de diminuição desta concentração no
último ano. Em 2010, as quatro classes de ativos-lastro dominaram 82,4%
das emissões de cotas, enquanto que em 2011 esta preponderância caiu
para 73,6%. Se levada em conta a classe denominada Multiclasse, a qual é
composta por fundos que, em sua maioria, também investem nestas quatro
maiores classes de ativo, a participação de mercado destes ativos foi de 95,3%
em 2010 e 92,8% em 2011. Este pequeno recuo no grau de concentração
se explica pelo crescimento em emissões da classe Prestação de Serviços
Públicos, a quinta maior classe, que é formada por créditos decorrentes da
prestação de serviços públicos como, por exemplo, saneamento básico.
Fundos pertencentes a esta classe emitiram r$ 1,48 bilhão em 2011, contra
apenas r$ 128,5 milhões no ano anterior.
Fundos cujos ativos pertencem à classe Financiamento de veículos
foram os que mais emitiram no último ano, r$ 7,39 bilhões, acima dos
r$ 6,32 bilhões em 2010. Porém, no ranking de ativos-lastro, esta classe
perdeu participação relativa no ano, tendo sua fatia do total caído de 27,6%
para 20,2%. Ao mesmo tempo, a classe recebíveis Comerciais, mesmo
tendo aumentado ligeiramente seu volume de emissão de r$ 5,62 bilhões
para r$ 5,74 bilhões, foi a que mais perdeu participação relativa em 2011,
decrescendo de 24,6%, quando era a segunda maior classe em 2010, para
15,7% do total, se tornando assim a quarta classe em 2011. Finalmente,
a classe que mais ganhou participação relativa neste período foi Crédito
Pessoa Jurídica, subindo de 13,5%, na quarta colocação em 2010, para 18,3%
do total, passando para a terceira colocação em 2011, tendo seu montante
de emissão crescido de r$ 3,10 bilhões para r$ 6,68 bilhões.
Em relação à classe Financiamento de veículos, a Bv Financeira foi a
instituição que mais captou recursos através de FiDC com este tipo de lastro.
Os FiDC Bv Financeira i, ii, iv e vi emitiram aproximadamente r$ 4,20 bilhões
em cotas no ano, sendo que somente o Bv Financeira vi, lançado em 2011,
emitiu r$ 2,65 bilhões. Entre os fundos pertencentes à classe Crédito Pessoal,
o FiDC F ACB Financeiro teve a liderança isolada por montante emitido,
equivalente a r$ 4,27 bilhões. Apesar do montante emitido ser significativo, o
fundo, lançado em 2011, emitiu apenas r$ 630,6 milhões em cotas da classe
sênior (cotas sênior). Os demais r$ 3,63 bilhões são títulos pertencentes à
classe subordinada (cotas subordinadas). O fundo, que investe em uma
carteira de empréstimos com consignação em folha de pagamento, é um
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dos dois maiores FiDC do mercado e, assim como o outro grande fundo do
mercado, o FiDC BCSul verax Multicred Financeiro, tem o Banco Cruzeiro do
Sul como cedente e como investidor majoritário através de posição em cotas
subordinadas.
na classe Crédito Pessoa Jurídica tiveram destaque as emissões do
FiDC insumos Básicos da indústria Petroquímica, que totalizaram r$ 1,02
bilhão, tendo como cedente a Petrobras. na classe recebíveis Comerciais, a
que apresentou o maior número de fundos emissores em 2011, um total de
85, duas operações merecem menção pelos valores e por serem de fundos
que já estão em funcionamento há alguns anos. O FiDC For-te, que tem
como cedentes empresas fornecedoras de bens e serviços para as empresas
do grupo telefônica, devedoras dos créditos do fundo, emitiu r$ 1,62 bilhão
em cotas no ano; enquanto que o FiDC Caterpillar do Segmento industrial ii,
que tem a Caterpillar como cedente, emitiu r$ 1,57 bilhão, sendo r$ 858,6
milhões em cotas sênior e r$ 709,5 milhões em cotas subordinadas –outro
fundo com um alto índice de subordinação. Finalmente, vale também
destacar o FiDC Cedae, da classe Prestação de Serviço Público, que emitiu
r$ 1,22 bilhão, sendo r$ 1,14 bilhão em cotas sênior e r$ 76,2 milhões em
cotas subordinadas.
Outro indicador de crescimento no mercado de cotas de FiDC como
um todo é o referente ao montante consolidado anual de emissões de novos
fundos, ou seja, emissões apenas de FiDC que emitiram pela primeira vez
no respectivo ano. Em 2011 este indicador alcançou r$ 22,84 bilhões (62,6%
do total), contra r$ 12,66 bilhões em 2010 (55,4% do total) e r$ 6,06 bilhões
em 2009 (48,4% do total). O número de fundos registrados na Comissão de
valores Mobiliários (CvM) também vem subindo anualmente, atingindo 110
em 2011, contra 99 no ano anterior.
Os registros de depósitos e de estoque de cotas de FiDC na CEtiP
indicaram forte expansão em 2011. Já tendo saltado de r$ 1,85 bilhão em
2009 para r$ 9,06 bilhões em 2010, o nível de depósitos atingiu r$ 12,97
bilhões em 2011. Já o montante em estoque, que se encontrava em r$ 14,54
bilhões no final de 2010, pulou para r$ 25,42 bilhões em dezembro do ano
passado.
Entre as principais classes de ativo-lastro, as alterações mais significativas
entre 2010 e 2011 são de aumento de PDD/DC para Crédito Pessoa Jurídica
e diminuição do mesmo indicador para recebíveis Comerciais. Conforme
ilustrado por dois tipos de gráficos neste capítulo, estas mudanças podem ser
detectadas tanto através da leitura deste índice para estas classes no final de
cada ano, como pela interpretação do comportamento da variação mensal
deste índice normalizado ao longo do ano.
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na avaliação do rendimento esperado das emissões de cotas de FiDC
em 2011 com classificação de risco AAA e AA e duration entre 1,5 e 3,5 anos
das principais categorias de ativo-lastro, percebe-se um pequeno aumento
do spread mínimo registrado em relação a 2010. A exceção ficou por conta
da classe Crédito Pessoal, que teve seu spread mínimo para as emissões
AAA reduzido de 193, em 2010, para 127 no último ano. Este spread em
2011 ocorreu em uma emissão da cota sênior do FiDC Fênix de varejo, cujos
cedentes são as lojas Americanas e a empresa B2W e cujos recebíveis são
contratos de cartão de crédito que tem pessoas físicas como devedores. vale
apontar também que, para as emissões de cotas em 2011 da classe recebíveis
Comerciais, as duas emissões AAA saíram com um spread superior àquele de
todas as emissões AA.
Analisando-se a composição dos investidores de cotas de FiDC no
mercado primário em 2011, tomando como base 55,6% do total das emissões
no ano, referente às informações às quais a Uqbar teve acesso, percebe-se
uma pequena diminuição da participação relativa à categoria dos fundos de
investimento em relação a 2010. naquele ano esta participação tinha sido
de 34,0% do total, caindo agora para 27,7%. Por outro lado, a participação da
categoria das instituições ligadas à distribuição das cotas e pessoas físicas e
jurídicas e instituições financeiras vinculadas aos originadores dos créditos
ficou em 30,1%. Ainda relevante, entidades de previdência tiveram mais uma
vez uma participação tímida, de 3,5%, e o Fundo garantidor de Crédito se viu
detentor de 1,7% das cotas emitidas no ano.
no ambiente de mercado secundário, o montante anual de cotas
negociadas registrado na CEtiP e BM&FBOvESPA voltou a subir um pouco
depois de três anos em queda. De 2007 a 2010, o montante negociado anual
caiu de forma aproximadamente linear de r$ 4,36 bilhões para r$ 1,24 bilhão.
Em 2011, o montante aumentou para r$ 2,61 bilhões.
O mercado secundário de cotas de FiDC continua com um nível
de liquidez muito reduzido, principalmente se medido pelo número
de negócios. Este comportamento diverge da tendência de expansão
no mercado apontada pelos números de emissão, patrimônio líquido,
depósitos e estoque. há fatores estruturais que podem explicar este
fenômeno como, por exemplo, a ausência de participantes dedicados ao
mercado secundário. Mas o principal avanço necessário para a evolução
do secundário está relacionado aos aspectos informacionais deste setor.
O efetivo monitoramento de investimentos nestes títulos e a capacidade
de se desenvolver seu apreçamento de forma consistente com seu risco
decorrem, em um primeiro plano, do nível de transparência neste mercado,
principalmente no tocante ao lastro das operações. A Uqbar espera que a
partir de 2012, com a totalidade dos fundos em operação no país divulgando
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mensalmente dados mais detalhados sobre o desempenho de seus ativos,
através do novo formato de informe Mensal estipulado pela instrução CvM
nº 489, uma importante barreira tenha sido vencida. vale, no entanto, frisar
a dificuldade ainda existente de obtenção de forma simples e prática de
dados elementares como, por exemplo, os valores patrimoniais das cotas, na
frequência compatível com a dinâmica de um mercado secundário robusto,
ou seja, diariamente.
Em 2011, mais uma vez, instituições financeiras brasileiras
predominaram no papel de cedentes de direitos creditórios no setor de FiDC.
Desta vez, este segmento de atividade econômica correspondeu a uma fatia
de 65,3% do mercado quando medido pelo montante total emitido, uma
expansão desta participação se comparada aos 57,0% referentes a 2010.
Esta preponderância advém do peso das classes Financiamento de veículos
e Crédito Pessoal no setor como um todo. vale aqui a observação de que,
apesar da utilização crescente da securitização, por parte das instituições
financeiras, como forma de captação de recursos, esta tendência não tem sido
constatada, no mesmo passo, em relação ao crédito imobiliário. Conforme
será abordado no capítulo de títulos imobiliários, no Brasil, diferentemente
de outros países, os principais cedentes de créditos imobiliários para
operações de securitização são as empresas do setor imobiliário.
Finalizando a parte referente às cotas de FiDC, no que diz respeito à
qualidade de crédito dos ativos investidos por estes fundos, dois grupos de
indicadores apresentam conclusões divergentes.
A análise do grupo de indicadores que relatam a evolução dos
montantes consolidados de provisões para devedores duvidosos (PDD) e de
créditos vencidos e não pagos (Atrasos) do setor de FiDC aponta para uma
tendência de ligeira melhora no desempenho deste mercado ao longo de
2011. PDD e Atrasos são indicadores associados aos níveis de inadimplência
e crescem de forma inversamente proporcional ao bom desempenho. Em
2011, ambos indicadores cresceram, de forma paralela, em termos absolutos,
mas decresceram em termos relativos, tanto em comparação ao montante
consolidado de direitos creditórios (DC) como ao de patrimônio líquido. Os
quocientes PDD/DC e Atrasos/DC caíram, respectivamente, de 5,7% e 8,0%,
em dezembro de 2010, para 4,9% e 6,5%, no final de 2011.
Por outro lado, tomando-se como base exclusivamente o número de
ações de elevação e de rebaixamento das agências de classificação de risco,
chega-se à conclusão de que em 2011 o quadro geral apresenta tendência
de ligeira piora. Enquanto cinco cotas (quatro sênior e uma mezanino), todas
de fundos diferentes, tiveram um total de cinco elevações de classificação
realizadas por duas agências, dezesseis cotas (sete sênior, cinco mezanino,
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duas subordinadas e duas únicas), de oito fundos diferentes, tiveram um total
de 18 rebaixamentos realizados por quatro agências.
É importante ressaltar que os dois grupos de indicadores aplicam-se
a universos diferentes. Enquanto que o primeiro cobre todos os fundos em
operação no país, o segundo aplica-se apenas àqueles fundos que têm suas
cotas classificadas pelas agências.
Avançando a análise para os outros dois títulos gerais, o mercado
de CCB voltou a dar demonstração de força em 2011, retomando trajetória
ascendente em seus níveis de depósito, estoque e negociações registrados
na CEtiP. Este movimento de alta reflete, de certa forma, a tendência de
aumento no nível geral de crédito na economia. A CCB é um título de crédito
geral, não vinculado a um setor de negócios específico, e muito utilizado
para operações de crédito em geral. Este título está associado ao mercado
de Finanças Estruturadas tanto por fazer parte de carteiras de recebíveis de
FiDC como por se caracterizar como um instrumento per se de captação de
recursos com possíveis estruturas de garantias atreladas.
O nível de depósitos anuais de CCB na CEtiP subiu pelo segundo
ano consecutivo, estabelecendo novo recorde histórico. Em 2011 foram
depositados r$ 31,87 bilhões, contra r$ 21,39 bilhões no ano anterior.
A cifra recorde até então era de r$ 23,15 bilhões, referente a 2008. O
montante em estoque na mesma câmara também atingiu novo recorde
histórico, registrando r$ 22,53 bilhões em dezembro de 2011, versus
r$ 18,18 bilhões no final do ano anterior. Finalmente, o montante anual
de negócios registrados na CEtiP voltou a crescer depois de três anos de
queda, alcançando r$ 8,48 bilhões em 2011, contra r$ 6,57 bilhões no ano
anterior. A cifra anual recorde permanece sendo a de 2007, com r$ 11,95
bilhões.
O mercado de CCCB, por sua vez, continuou apresentando tendência
de queda em todas as suas variáveis no último ano. Os CCCB funcionam como
instrumento de transferência de risco, ao permitir que instituições financeiras
possam agrupar e vender as cédulas que estas detêm em seus ativos. A leitura
que se faz, frente ao comportamento em expansão do mercado de CCB, é a
de que houve não só uma menor demanda no mercado pelos certificados de
cédulas, como também uma menor necessidade, por parte das instituições
financeiras, de transferência de risco de seus balanços através desta ferramenta
financeira de agrupamento. Em 2011, depósitos de CCCB na CEtiP somaram
r$ 445,7 milhões, contra r$ 1,06 bilhão em 2010. O nível de estoque fechou o
ano em r$ 898,2 milhões, abaixo do r$ 1,39 bilhão do final do ano anterior. Por
fim, os negócios no secundário totalizaram apenas r$ 489,9 milhões, menos
de um terço da cifra de r$ 1,52 bilhão referente ao ano de 2010.
COtas dE FundOs dE inVEstimEntOEm dirEitOs CrEditóriOs (FidC)
Esta seção apresenta informações sobre cotas
de FiDC. inclui um resumo dos principais
termos e condições destes títulos e dados e
estatísticas sobre emissões, registros na CvM e
na CEtiP, desempenho dos direitos creditórios,
spreads, investidores, negociações no mercado
secundário, cedentes e as elevações e
rebaixamentos realizados pelas agências de
classificação de risco para este mercado no ano
de 2011.
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Resumo dos Termos e Condições
Descrição Fração ideal de patrimônio do Emissor.
Emissor Fundos de investimento em direitos creditórios (FiDC), uma comunhão de
recursos que destina parcela preponderante do respectivo patrimônio líquido
(acima de 50,0%) para a aplicação em direitos creditórios. Os FiDC podem ser
constituídos sob a forma de condomínio aberto ou fechado e ter prazo de
duração determinado ou indeterminado.
Ativos Direitos e títulos representativos de crédito, originários de operações realizadas
nos segmentos financeiro, comercial, industrial, imobiliário, de hipotecas, de
arrendamento mercantil e de prestação de serviços, bem como em outros
ativos representativos de crédito.
garantia Os créditos subjacentes poderão ter garantias reais ou fidejussórias.
regime Fiduciário não aplicável.
Forma e registro Escritural, mantida em conta de depósito em nome de seus titulares. As cotas
de fundo fechado colocadas junto a investidores qualificados poderão ser
registradas para negociação secundária em bolsa de valores ou em mercado
de balcão organizado.
Classe São admitidas cotas de classe sênior, que possuem preferência para efeitos de
amortização e resgate, e cotas de classe subordinada, que se subordinam às
cotas sênior para efeito de amortização e resgate.
Pagamentos Fundo aberto – Cotas podem ser resgatadas a qualquer momento, de acordo
com os termos e condições especificados no regulamento do fundo.
Fundo fechado – Cotas só podem ser resgatadas em situações específicas, tais
como: (i) no término do prazo de duração de cada série ou classe das cotas ou
do fundo, conforme estabelecido em seu regulamento; ou (ii) em virtude da
liquidação do fundo. Além disso, são amortizadas: (a) em datas preestabelecidas
no regulamento do fundo; ou (b) em virtude de decisão da assembleia geral
de cotistas.
rentabilidade Estimada As cotas sênior podem ter um parâmetro de rentabilidade estimado, que não
representa nem pode ser considerado como uma promessa, garantia ou
sugestão de que a cota atingirá tal rentabilidade. representa o limite máximo
de remuneração possível para os investidores destas cotas.
Distribuição Por intermédio de instituições integrantes do sistema de distribuição de
valores mobiliários autorizadas a exercer esta atividade pelo Banco Central do
Brasil. no caso de fundo fechado, ofertas públicas dependem de prévio registro
na CvM, exceto se cumprirem com os requisitos previstos nas normas da CvM
para dis pensa de registro.
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Somente investidores Qualificados podem subscrever ou adquirir cotas de
FiDC, conforme instrução específica da CvM que define o termo.
Apesar das cotas de FiDC não possuírem um valor unitário mínimo
estabelecido, o investimento mínimo para aplicação em cotas de FiDC é de
r$ 25.000,00.
transferência Fundo aberto – as cotas não podem ser objeto de cessão ou transferência,
salvo por decisão judicial, excussão de garantia ou sucessão universal.
Fundo fechado – as cotas podem ser transferidas mediante termo de cessão e
transferência, assinado pelo cedente e pelo cessionário, e registrado em
cartório de títulos e documentos, ou através de bolsa de valores ou entidade
de mercado de balcão organizado onde as cotas do fundo sejam admitidas à
negociação.
liquidação Financeira CEtiP ou BM&FBOvESPA.
Ambiente de negociação Cetipnet, Somafix e BovespaFix.
EmISSõES
As figuras 5 e 6 apresentam, respectivamente, o histórico de emissões
de cotas de FiDC e as composições por ativo-lastro destas emissões para os
anos de 2010 e 2011. A tabela 1 descreve os critérios utilizados pela Uqbar
para classificar os FiDC por tipo de ativos investidos.
Emissões de Cotas de FIDC - Montante (em R$ milhões) FIG. 5
Fonte: Uqbar
Sem o FIDC Sistema PetrobrásMontante Total (R$ milhões)Emissões ICVM nº 400 (R$ milhões)
2011 2010 2009 2008 2007 2006 2005 20042003 2002 0
5.000
10.000
15.000
20.000
25.000
30.000
35.000
40.000
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Definições das Classes de Ativo-lastro de FIDC tABElA 1
Ativo-lastro Definição
Crédito imobiliárioCréditos decorrentes de financiamentos para a aquisição ou desenvolvimento de imóveis residenciais ou comerciais. inclui operações realizadas no Sistema Financeiro imobiliário (SFi) e Sistema Financeiro da habitação (SFh), tendo como tomador tanto pessoas físicas como jurídicas.
Crédito Pessoa JurídicaCréditos decorrentes de financiamentos a pessoa jurídica, geralmente têm como finalidade a aquisição de bens (excluindo imóveis e veículos, já pertencentes a outras classes), mas podem incluir outros fins como, por exemplo, comércio exterior, infraestrutura e desenvolvimento.
Crédito PessoalCréditos decorrentes de financiamentos para consumo não específico. inclui operações de financiamento com e sem consignação em folha de pagamento, cartão de crédito e cheque especial.
Direitos Créditos decorrentes da cobrança de direitos trabalhistas ou cobrança de uma patente de produto, processo de produção, marca, etc. para permitir seu uso ou comercialização.
Financiamento de veículos Créditos decorrentes de financiamentos para a aquisição de veículos automotores, tendo como tomador tanto pessoas físicas como jurídicas.
Prestação de Serviço Público Créditos decorrentes da prestação de serviços públicos (e.g. saneamento básico).
recebíveis Comerciais
Créditos de curto prazo, geralmente de 30 a 90 dias, decorrentes da venda de um bem ou serviço realizado por pessoas jurídicas. Estes ativos são regularmente utilizados por empresas como fonte de geração de capital de giro através de desconto destes junto a instituições financeiras (e.g. desconto de duplicatas ou cheques).
recebíveis do AgronegócioCréditos decorrentes de financiamentos rural e agroindustrial, tendo como tomador tanto pessoas físicas como jurídicas. Finalidades para estes financiamentos incluem investimento, custeio ou comercialização da produção.
recebíveis EducacionaisCréditos incluem financiamentos a pessoa física com fins educacionais (e.g. pagamento de empréstimo para cursar uma universidade) e pagamentos decorrentes da prestação de serviços educacionais (e.g. mensalidade escolar).
recebíveis Médicos
Créditos incluem (i) contratos de prestação de serviços médico-hospitalares, celebrados entre prestadores de serviços médicos (entidades hospitalares, clínicas, laboratórios de diagnósticos, etc.) e administradoras de planos de saúde, cooperativas médicas e odontológicas, seguradoras especializadas em saúde e instituições equivalentes (operadoras); e (ii) contratos de seguro saúde celebrados entre operadoras e empresas para o fornecimento de planos de saúde a seus empregados.
Setor PúblicoCréditos que têm como devedor o governo federal, estadual ou municipal, ou empresas cuja totalidade do controle acionário é detida pelo poder público, decorrentes da emissão de instrumentos de dívida, assunção e/ou reestruturação de passivos.
títulos Mobiliários Créditos decorrentes do investimento em valores mobiliários (e.g. debêntures, commercial papers, etc.).
tributos Créditos decorrentes de impostos devidos ao setor público por pessoas físicas e jurídicas.
Multiclasse Créditos que incluem duas ou mais classes de ativo-lastro dentre as mencionadas nesta tabela.
Composição das Emissões de Cotas de FIDC por Ativo-lastro – 2010 e 2011 (% do Montante Emitido)Fonte: Uqbar
Sem o FIDC Sistema Petrobrás
FIG. 6
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Financiamento de Veículos
Crédito Pessoal
Multiclasse
Crédito Pessoa Jurídica
Recebíveis Comerciais
Prestação de Serviço Público
Setor Público
Crédito Imobiliário
Recebíveis do Agronegócio
Recebíveis Educacionais
Títulos Mobiliários
Direitos
2011 2010
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Fin
an
ça
s Es
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ad
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012
REGISTROS
Esta seção consolida dados de registro junto à Comissão de valores
Mobiliários (CvM) e à CEtiP – Câmara de Custódia e liquidação (CEtiP).
informações incluem a evolução histórica de registros de FiDC e das ofertas
públicas de cotas na autarquia e dados sobre custódia destes títulos junto à
CEtiP.
CVMA figura 7 apresenta a evolução histórica dos registros de ofertas
públicas de cotas de FiDC concedidos pela CvM e a figura 8 apresenta a
evolução histórica dos registros de FiDC junto à mesma.
Ofertas Públicas de Cotas de FIDCFonte: Uqbar
FIG. 7
Montante Registrado Quantidade de Registros
Mon
tant
e Re
gist
rado
(R$
milh
ões)
Qua
ntid
ade
de R
egis
tros
0
6.000
4.000
2.000
8.000
10.000
12.000
14.000
0
10
20
30
40
50
60
70
80
2011 2010 2009 2008 2007 2006 2005 20042003 2002
Número de FIDC Registrados na CVMFonte: Uqbar
FIG. 8
2011201020092008200720062005200420030
20
40
60
80
100
120
30
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CETIP
As figuras 9 e 10 apresentam, respectivamente, a evolução histórica
dos depósitos e do estoque referentes ao mercado de cotas de FiDC.
Depósitos de Cotas de FIDC na CETIP – Evolução Histórica (em R$ milhões)Fonte: CETIP
FIG. 9
20112010200920082007200620050
6.000
4.000
2.000
8.000
10.000
12.000
14.000
Estoque de Cotas de FIDC na CETIP - Evolução Histórica (em R$ milhões)Fonte: CETIP
FIG. 10
0
5.000
10.000
15.000
20.000
25.000
30.000
Jun
05
Set 0
5
Dez
05
Mar
06
Jun
06
Set 0
6
Dez
06
Mar
07
Jun
07
Set 0
7
Dez
07
Mar
08
Jun
08
Set 0
8
Dez
08
Mar
09
Jun
09
Set 0
9
Dez
09
Mar
10
Jun
10
Set 1
0
Dez
10
Mar
11
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1
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DESEmpENhO
A figura 11 mostra a relação percentual entre Provisão para Devedores
Duvidosos (PDD) e Atrasos e os respectivos montantes. Já a figura 12 mostra
as trajetórias de PDD e de Atrasos em relação ao montante consolidado de
Direitos Creditórios (DC) do setor.
Atrasos, PDD e PDD/Atrasos FIG. 11
Fonte: Uqbar
PDD (R$ milhões) PDD/AtrasosAtrasos (R$ milhões)
0
500
1.000
1.500
2.000
2.500
3.000
3.500
4.000
4.500
0
10,0 %
20,0 %
30,0 %
40,0 %
50,0 %
60v %
70,0 %
80,0 %
90,0 %
Jan
06
Mar
06
Mai
06
Jul 0
6
Set 0
6
Nov
06
Jan
07
Mar
07
Mai
07
Jul 0
7
Set 0
7
Nov
07
Jan
08
Mar
08
Mai
08
Jul 0
8
Set 0
8
Nov
08
Jan
09
Mar
09
Mai
09
Jul 0
9
Set 0
9
Nov
09
Jan
10
Mar
10
Mai
10
Jul 1
0
Set 1
0
Nov
10
Jan
11
Mar
11
Mai
11
Jul 1
1
Set 1
1
Nov
11
Mon
tant
e (R
$ m
ilhõe
s)
PDD
/ A
tras
os (%
)
Evolução dos Índices Atrasos/DC e PDD/DC (%)Fonte: Uqbar
FIG. 12
PDD/DC Atrasos/DC
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
1,0
3,0
5,0
7,0
9,0
Fev
06
Abr
06
Jun
06
Ago
06
Out
06
Dez
06
Fev
07
Abr
07
Jun
07
Ago
07
Out
07
Dez
07
Fev
08
Abr
08
Jun
08
Ago
08
Out
08
Dez
08
Fev
09
Abr
09
Jun
09
Ago
09
Out
09
Dez
09
Fev
10
Abr
10
Jun
10
Ago
10
Out
10
Dez
10
Fev
11
Abr
11
Jun
11
Ago
11
Out
11
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As figuras 13 e 14 em conjunto apresentam, respectivamente, as
razões percentuais entre PDD e DC para os anos de 2010 e 2011 e as variações
mensais de PDD normalizada em 2011 segregadas por Ativo-lastro. A PDD
normalizada de um determinado mês é calculada através da divisão entre a
variação mensal de PDD e o montante de DC do mês anterior.
PDD/DC por Ativo-lastro – 2010 e 2011 (%)Fonte: Uqbar
FIG. 13
Dez 2011 Dez 2010
Recebíveis do Agronegócio
Crédito Pessoa Jurídica
Recebíveis Educacionais
Títulos Mobiliários
Multiclasse
Financiamento de Veículos
Crédito Pessoal
Recebíveis Comerciais
Crédito Imobiliário
Setor Público
0 10 20 30 40 50 60 70 80
Variação de PDD Normalizada das maiores classes de Ativo-lastro em 2011 (%)Fonte: Uqbar
FIG. 14
Crédito Pessoa Jurídica Crédito Pessoal Financiamento de Veículos Recebíveis ComerciaisMulticlasse
-8,0
-6,0
-4,0
-2,0
0,0
2,0
4,0
6,0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
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SpreadS
As tabelas 2 e 3 mostram os spreads calculados, em pontos bases,
como o excedente da taxa de retorno do título frente à taxa Di de duração
equiva lente. Foram considerados os títulos que possuíam na data de emissão
dura ção estimada dentro do intervalo de 1,5 a 3,5 anos.
Spreads por Classificação de Risco tABElA 2
2009 2010 2011
Classificaçãospread mínimo
spread máximo
spread mínimo
spread máximo
spread mínimo
spread máximo
AAA 217 217 92 307 113 397
AA 243 540 121 557 212 491
Fonte: Uqbar
Spreads por Ativo-Lastro tABElA 3
Ativo-lastro Classificação2009 2010 2011
spread Mínimo
spread Máximo
spread Mínimo
spread Máximo
spread Mínimo
spread Máximo
recebíveis Comerciais
AAA 217 217 92 191 380 397
AA 214 540 138 456 250 257
Financiamento de veículos
AAA - - - - 138 195
AA 148 148 123 123 341 341
Crédito PessoalAAA - - 193 307 127 299
AA - - 121 249 - -
Fonte: Uqbar
INvESTIDORES
A participação por classe de investidor em cotas de FiDC é apresentada
na figura 15. Essa estatística está baseada em dados coletados pela
Uqbar nos anúncios de encerramento de distribuição, que representaram
aproximadamente 55,6% do total emitido no ano.
Composição do Montante Emitido de Cotas de FIDC em 2011 por Classe de Investidor (% de Montante) FIG. 15Fonte: Uqbar
10,2 %
3,5 %
21,9 %
2,0 %
30,1 %
27,7 %
1,7 %1,3 %
1,6 %
Pessoas (físicas ou jurídicas) Ligadas ao(s)Originador(es) dos Créditos
Fundos de Investimento
Instituições Intermediárias Participantesdo Consórcio de Distribuição
Instituições Financeiras Ligadas a(os)Originador(es) dos Créditos
Entidades de Previdência Privada
Outras Pessoas Jurídicas
FGC
Outras Instituições Financeiras
Outros
30,1 %
27,7 %
21,9 %
10,2 %
3,5 %
2,0 %
1,7 %
1,3 %
1,6 %
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mERCADO SECUNDÁRIO
A figura 16 mostra a evolução histórica do montante negociado de
cotas de FiDC realizado na BM&FBOvESPA e registrado na CEtiP.
CEDENTES
A figura 17 apresenta a distribuição dos cedentes de ativos para FiDC
por tipo de atividade econômica destes. As participações foram calculadas
tendo como base o montante de títulos emitidos durante o ano de 2011.
A categoria Multisegmento inclui cedentes de dois ou mais setores
econômicos.
Negociações de Cotas de FIDC na BM&FBOVESPA e CETIP - Evolução Histórica (em R$ milhões) FIG. 16
Fonte: Uqbar
2011 2010 2009 2008 2007 2006 2005 20040
1.000
2.000
3.000
4.000
5.000
CETIP BM&FBOVESPA
Emissões de cotas de FIDC por Atividade Econômica do Cedente – 2011 FIG. 17Fonte: Uqbar
6,9 %
4,4 %
4,1 %3,8 %
12,8 %65,3 %
Intermediação Financeira
Multisegmento
Industria
Eletricidade, Gás e Água
Comércio
Outros
65,3 %
12,8 %
6,9 %
4,4 %
4,1 %
3,8 %
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CLASSIFICAÇÃO DE RISCO
As tabelas 4 e 5 apresentam a lista das elevações e rebaixamentos de
classificação de risco realizadas pelas agências de classificação de risco em
2011 para cotas de FiDC.
Elevações de Classificação de Risco de Cotas de FIDC em 2011 tABElA 4
FIDC TítuloClassificação
AnteriorNova Classificação
Agência de Classificação
Data
Celesc i Mercantis Sênior Série 1 AA+(bra) AAA(bra) Fitch 01/08/2011
Crédito Universitário Mezanino Série 1 brAf brA+f S & P 23/11/2011
MPD KC imobiliários Sênior Série 1 A+(bra) AA(bra) Fitch 12/08/2011
Multisetorial hope lP
Sênior Série 2 brAAf brAAAf S & P 03/02/2011
Omni veículos iv Sênior Série 1 AA-(bra) AA+(bra) Fitch 04/11/2011
Fonte: Uqbar
Rebaixamentos de Classificação de Risco de Cotas de FIDC em 2011 tABElA 5
FIDC TítuloClassificação
AnteriorNova
ClassificaçãoAgência de
ClassificaçãoData
Ático imobiliários Única AA(bra) AA-(bra) Fitch 14/12/2011
BBiF Master lP Única A- BBB Austin 13/05/2011
Comanche Clean Energy Mercantis Sênior Série 1 AA- A- lF 15/02/2011
Comanche Clean Energy Mercantis Sênior Série 1 A- BBB- lF 07/06/2011
Comanche Clean Energy Mercantis Sênior Série 1 BBB- BB- lF 15/08/2011
DB Master de Precatórios Federais nP Sênior A A- Austin 22/03/2011
Dulcini-Baldin Agroindustrial Sênior Série 1 A BBB lF 29/09/2011
Kobold Mercantis e Financeiros ii nP Subordinada brBf brCCf S & P 21/02/2011
Multisetorial Silverado Fornecedoresdo Sistema Petrobras
Sênior Série 1 AA AA- Austin 15/08/2011
Multisetorial Silverado Fornecedoresdo Sistema Petrobras
Mezanino Série 1 BBB- BB+ Austin 15/08/2011
Multisetorial Silverado Maximum Sênior Série 2 AA AA- Austin 15/08/2011
Multisetorial Silverado Maximum Sênior Série 3 AA AA- Austin 15/08/2011
Multisetorial Silverado Maximum Sênior Série 4 AA AA- Austin 15/08/2011
Multisetorial Silverado Maximum Mezanino Série 1 BBB+ BBB Austin 15/08/2011
Multisetorial Silverado Maximum Mezanino Série 2 BBB+ BBB Austin 15/08/2011
Multisetorial Silverado Maximum Mezanino Série 3 BBB BB+ Austin 15/08/2011
Multisetorial Silverado Maximum Mezanino Série 4 BBB BB+ Austin 15/08/2011
Multisetorial Silverado Maximum Subordinada BBB- BB- Austin 15/08/2011
Fonte: Uqbar
CÉdulas dE CrÉditO banCáriO (CCb)
Esta seção apresenta informações sobre
as Cédulas de Crédito Bancário (CCB). São
apresentados, além do resumo dos principais
termos e condições, dados relativos aos
registros destes títulos na CEtiP, como
montantes anuais de depósitos e negócios,
assim como a evolução histórica do estoque
das cédulas nesta câmara.
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Resumo dos Termos e Condições
Descrição título de crédito emitido, por pessoa física ou jurídica, em favor de instituição
financeira ou de entidade a esta equiparada, representando promessa de
pagamento em dinheiro, decorrente de operação de crédito, de qualquer
moda lidade.
A instituição credora deve integrar o Sistema Financeiro nacional, sendo
admitida a emissão da CCB em favor de instituição domiciliada no exterior,
desde que a obrigação esteja sujeita exclusivamente à lei e ao foro brasileiros.
CCB em favor de instituição domiciliada no exterior poderá ser emitida em
moeda estrangeira.
Emissor Pessoa física ou jurídica, que tem uma instituição financeira credora como
contraparte.
garantia Poderá ser emitida com ou sem garantia, real ou fidejussória, cedularmente
constituída. A constituição de garantia poderá ser feita na própria CCB ou em
documento separado, neste caso fazendo-se, na cédula, menção a tal
circunstância.
Forma Cartular ou escritural.
registro A validade e eficácia deste título de crédito não dependem de registro, mas as
garantias reais, por ele constituídas, ficam sujeitas, para valer contra terceiros,
aos registros ou averbações nos cartórios competentes, conforme previsto na
legislação aplicável.
Pagamento do Principal Através de pagamentos periódicos ou em parcela única no vencimento.
Pagamento de Juros Através de pagamentos periódicos ou em parcela única no vencimento. Os
juros podem ser capitalizados.
negociação Diretamente entre as partes interessadas.
transferência na forma cartular, endosso; na forma escritural através dos registros das
negociações em sistemas de registro e de liquidação financeira de ativos
autoriza dos pelo Banco Central do Brasil.
A negociação de CCB que constitua crédito, sem coobrigação da instituição
cedente, contra órgão ou entidade do setor público, diretamente ou por meio
de certificado, deve ser objeto de comunicação ao Banco Central do Brasil,
sempre que o comprador for pessoa não integrante do Sistema Financeiro
nacional.
liquidação Financeira CEtiP.
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REGISTROS
As figuras 18, 19 e 20 apresentam, respectivamente, a evolução
histórica dos depósitos, do estoque e das negociações de CCB registrados
na CEtiP.
Depósitos de CCB na CETIP – Evolução Histórica (em R$ milhões)Fonte: CETIP
FIG. 18
201120102009200820072006200520042003200220010
5.000
10.000
15.000
20.000
25.000
30.000
35.000
Estoque de CCB na CETIP - Evolução Histórica (em R$ milhões)Fonte: CETIP
FIG. 19
Set 0
1
Dez
01
Mar
02
Jun
02
Set 0
2
Dez
02
Mar
03
Jun
03
Set 0
3
Dez
03
Mar
04
Jun
04
Set 0
4
Dez
04
Mar
05
Jun
05
Set 0
5
Dez
05
Mar
06
Jun
06
Set 0
6
Dez
06
Mar
07
Jun
07
Set 0
7
Dez
07
Mar
08
Jun
08
Set 0
8
Dez
08
Mar
09
Jun
09
Set 0
9
Dez
09
Mar
10
Jun
10
Set 1
0
Dez
10
Mar
11
Jun
11
Set 1
1
Dez
11
0
5.000
10.000
15.000
20.000
25.000
Negociações de CCB na CETIP - Evolução Histórica (em R$ milhões)Fonte: CETIP
FIG. 20
201120102009200820072006200520042003200220010
2.000
4.000
6.000
8.000
10.000
12.000
CErtiFiCadOs dE CÉdulas dE CrÉditObanCáriO (CCCb)
Esta seção apresenta informações sobre os
Certificados de Cédulas de Crédito Bancário
(CCCB). São apresentados, além do resumo
dos principais termos e condições, dados
relativos aos registros destes títulos na CEtiP,
como montantes anuais de depósitos e
negócios, assim como a evolução histórica
do estoque dos certificados nesta câmara.
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Resumo dos Termos e Condições
Descrição título representativo de cédulas de crédito bancário. O CCCB pode representar
cédulas de diferentes valores, prazos e condições de remuneração.
Emissor instituição financeira depositária de cédulas de crédito bancário, que responde
pela origem e autenticidade das respectivas cédulas e atua como manda tária
do seu titular, sendo responsável pela cobrança destas.
lastro CCB. As cédulas e as importâncias recebidas pela instituição financeira a título
de pagamento do principal e de encargos não poderão ser objeto de penhora,
arresto, sequestro, busca e apreensão, ou qualquer outro embaraço que
impeça sua entrega ao titular do certificado.
garantia Equivalente às garantias constituídas nas cédulas que representa.
Forma Cartular ou escritural.
Pagamento de Principal Equivalente ao fluxo de pagamento das cédulas que representa.
Pagamento de Juros Equivalente ao fluxo de pagamento das cédulas que representa.
negociação Diretamente entre as partes interessadas.
transferência Mediante endosso ou termo de transferência, se escritural, devendo, em
qualquer caso, a transferência ser datada e assinada pelo seu titular ou
mandatário com poderes especiais e averbada junto à instituição financeira
emitente, no prazo máximo de dois dias.
no caso de emissão sob a forma escritural, a titularidade também poderá ser
transferida através de registro do negócio efetuado em sistemas de registro e
de liquidação financeira de ativos autorizados pelo Banco Central do Brasil.
liquidação Financeira CEtiP.
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REGISTROS
As figuras 21, 22 e 23 apresentam, respectivamente, a evolução
histórica dos depósitos, do estoque e dos negócios de CCCB registrados na
CEtiP.
Depósitos de CCCB na CETIP - Evolução Histórica (em R$ milhões)Fonte: CETIP
FIG. 21
201120102009200820072006200520042003200220010
200
400
600
800
1.000
1.200
1.400
1.600
Estoque de CCCB na CETIP - Evolução Histórica (em R$ milhões)Fonte: CETIP
FIG. 22
Dez
01
Mar
02
Jun
02
Set 0
2
Dez
02
Mar
03
Jun
03
Set 0
3
Dez
03
Mar
04
Jun
04
Set 0
4
Dez
04
Mar
05
Jun
05
Set 0
5
Dez
05
Mar
06
Jun
06
Set 0
6
Dez
06
Mar
07
Jun
07
Set 0
7
Dez
07
Mar
08
Jun
08
Set 0
8
Dez
08
Mar
09
Jun
09
Set 0
9
Dez
09
Mar
10
Jun
10
Set 1
0
Dez
10
Mar
11
Jun
11
Set 1
1
Dez
11
0
200
400
600
800
1.000
1.200
1.400
1.600
Negociações de CCCB na CETIP – Evolução Histórica (em R$ milhões)Fonte: CETIP
FIG. 23
20112010200920082007200620052004200320020
500
1.000
1.500
2.000
2.500
3.000
tÍtulOs imObiliáriOs
Ca
PÍt
ulO
dO
is
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tÍtu
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imO
bil
iár
iOs
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INTRODUÇÃO
O desempenho do setor imobiliário tem figurado em destaque
dentro do quadro de crescimento recente da economia brasileira. nesta
conjuntura, houve uma mudança para cima de patamar da demanda por
crédito imobiliário e, consequentemente, um aumento da oferta deste
crédito. Parte crescente desta oferta tem se materializado via mercado de
capitais, especificamente através de títulos de securitização.
O principal título de securitização vinculado ao setor imobiliário é
o Certificado de recebíveis imobiliários (Cri). Estes títulos de crédito são
emitidos por Companhias Securitizadoras de Créditos imobiliários (CSCi
ou Securitizadora imobiliária) e têm como lastro recebíveis imobiliários.
Em sua quase total maioria, estes recebíveis imobiliários são representados
por Cédulas de Crédito imobiliário (CCi). Os Cri e as CCi são, assim, os dois
principais títulos de crédito especificamente imobiliários e que compõem o
universo das finanças estruturadas.
Em 2011 o mercado de Cri teve mais um ano de altas taxas de
crescimento em todas as suas principais variáveis quantitativas. O montante
emitido deste título atingiu r$ 13,58 bilhões, equivalente a um aumento de
59,8% sobre os r$ 8,50 bilhões emitidos no ano anterior e a mais que o triplo
do emitido em 2009. Em 31 de dezembro de 2011, o saldo devedor a vencer
destes títulos somavam aproximadamente r$ 31,94 bilhões.
Ao contrário do sucedido em 2010, quando o aumento ocorreu
majoritariamente em função de emissões de títulos com lastro em aluguéis,
desta vez o crescimento foi proporcionado pelas emissões com lastro em
crédito imobiliário. Em 2011 o crédito imobiliário correspondeu ao lastro de
66,0% do total emitido de Cri, ou r$ 8,96 bilhões. Boa parte deste crescimento
em emissões com lastro em crédito imobiliário, aproximadamente r$ 2,50
bilhões, se refere a operações cujo investidor dos Cri foi o Fundo de garantia
do tempo de Serviço (FgtS) e cujo crédito lastro foi originado dentro do
Sistema Financeiro de habitação (SFh).
Esta tendência, de uma maior participação de créditos imobiliários como
lastro vis-à-vis aluguéis, deve se acentuar como consequência da resolução
nº 3932/10 do Conselho Monetário nacional (CMn). Esta regulamentação
determina, por um lado, que somente investimentos em Cri lastreados
em créditos imobiliários concedidos por entidades integrantes do Sistema
Brasileiro de Poupança e Empréstimos (SBPE) poderão ser computados para
efeito da exigibilidade de direcionamento de recursos captados através da
caderneta de poupança, e por outro, que créditos imobiliários cedidos por
estas instituições permanecem podendo ser computados para fins desta
exigibilidade, de forma linearmente decrescente, por um prazo de 36 meses
após a respectiva cessão.
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Dezesseis Securitizadoras imobiliárias emitiram Cri em 2011 e três
novas companhias foram registradas na Comissão de valores imobiliários
(CvM). Apesar do número relativamente alto de Securitizadoras imobiliárias
registradas e emitentes, as emissões de Cri continuam concentradas nas
mãos de poucas, tendo apenas cinco delas sido responsáveis por cerca de
95,0% do total das emissões no último ano. As informações mais detalhadas
de participação destes veículos de securitização podem ser encontradas no
capítulo referente aos rankings.
O montante consolidado de ofertas públicas de Cri distribuídas de
acordo com as normas da instrução CvM nº 400 alcançou a cifra recorde
de r$ 3,69 bilhões, em 2011, por conta de 73 ofertas. Estes números se
comparam aos r$ 2,96 bilhões em cima de 56 ofertas no ano anterior. Desde
2008, quando houve 28 ofertas públicas de Cri, que somaram r$ 851,9
milhões, está ocorrendo um crescimento anual ininterrupto em ofertas
públicas deste título.
A participação das ofertas públicas de Cri no total emitido no ano foi de
27,0%. A fatia preponderante, por tipo de registro de oferta, correspondeu às
ofertas públicas distribuídas com esforços restritos, conforme regulamentação
da instrução CvM nº 476, com uma participação de 71,1%. O restante,
equivalente a 1,9% do total, foram ofertas com dispensa de registro.
Outros números que indicam claramente a continuação de tendência
de alta taxa de crescimento no mercado de Cri são aqueles referentes
aos níveis de depósitos e de estoque deste título na CEtiP, principal casa
de registro de valores mobiliários de renda fixa no país. Em 2011 foram
depositados r$ 12,33 bilhões nesta câmara, o que representa um ritmo de
expansão anual de 57,4% perante os r$ 7,83 bilhões em 2010 e um valor que
é o triplo dos r$ 4,11 bilhões depositados em 2009. Já o nível de estoque de
Cri saltou de r$ 18,92 bilhões, em dezembro de 2010, para r$ 27,80 bilhões,
em dezembro último.
Os bancos comerciais continuam sendo a maior categoria de investidor
de Cri. Baseado em informações de operações para as quais a Uqbar obteve
acesso ao perfil dos investidores, correspondentes a 67,8% do total do
montante de Cri emitidos em 2011, os bancos comerciais obtiveram uma
participação de 33,6% do total da demanda do mercado primário. novamente,
devido ao efeito da resolução nº 3932/10 do CMn, conforme mencionado
acima, a tendência futura é que haja menor interesse relativo, por parte dos
bancos, para aquisição de Cri, uma vez que eles não podem mais alocar
investimentos nestes títulos, quando os mesmos estiverem lastreados em
aluguéis, para fins de exigibilidade de direcionamento de recursos captados
através da caderneta de poupança.
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na composição entre os diversos tipos de investidores de Cri em 2011,
destaca-se a participação do Fundo de garantia do tempo de Serviço (FgtS),
que ficou com uma fatia de 27,6% do total emitido entre as operações que
a Uqbar teve acesso, ou 18,7% do total, caso tivessem sido incluídas 100,0%
das operações do ano.
O investidor pessoa física adquiriu Cri de forma direta e indireta.
A participação como investidor direto nas ofertas de Cri foi de 16,9% do
total emitido no último ano. A participação como investidor indireto se
deu através de cotas de Fundos de investimento imobiliário (Fii) dedicados
a investimentos em títulos de crédito imobiliário, cujo destaque é o Cri.
Estes fundos, que a Uqbar categoriza como Fii de renda Fixa, muitas vezes
adquirem Cri de seus próprios bancos estruturadores, e captam recursos
junto a seus clientes de private banking ou junto a investidores pessoa física
que, por sua vez, podem negociar suas cotas no mercado secundário. Para
o investidor pessoa física, a vantagem da isenção fiscal que existe no caso
do investimento direto em Cri é replicada através do investimento indireto
através de cotas de Fii de renda Fixa. Além disto, no caso do investimento em
cotas destes fundos, há a vantagem do pequeno investidor poder atribuir a
um gestor profissional a responsabilidade de investimento e monitoramento
destes títulos estruturados.
O valor consolidado de Patrimônio líquido (Pl) do conjunto de Fii de
renda Fixa no mercado tem crescido consistentemente desde 2009. no final
de 2011 existiam onze destes fundos em operação, que juntos somavam um
Pl total de r$ 1,61 bilhão.
vale ressaltar que a participação de entidades de previdência privada
como investidoras de Cri ainda é muito reduzida, não passando de 0,8% do
total em 2011. Apesar de algumas manifestações, por parte destas instituições,
de intenção de investimentos neste título de securitização, principalmente
em uma conjuntura de juros declinantes, os números de 2011 mostram que
ainda não há qualquer evidência neste sentido.
O montante anual de negócios de Cri, composto pelo volume registrado
na CEtiP e o negociado na BM&FBOvESPA, vem crescendo fortemente há vários
anos, tendo saltado de r$ 1,66 bilhão, em 2009, para r$ 4,26 bilhões, em 2010,
e depois para r$ 11,01 bilhões no ano passado, sendo que aproximadamente
100,0% destes negócios têm sido realizados na CEtiP.
Porém, como aconteceu em anos anteriores, em 2011, praticamente
100,0% do montante negociado de Cri, que à primeira vista poderia ser
classificado como mercado secundário, corresponde a negócios realizados
longe de ambientes de bolsa e balcão organizado. Além disto, uma quantia
significativa destes negócios acontece muito próxima da data de emissão
dos Cri, caracterizando-os mais como sendo decorrentes de um mercado
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primário do que efetivamente uma troca de mãos ocorrida em um mercado
secundário. Por exemplo, em 2011, 57,9% do total negociado aconteceu em
até 30 dias da data de emissão, e 76,2% ocorreu dentro de um intervalo de
180 dias.
Entre os tipos de cedentes de créditos residenciais e corporativos para
as operações de Cri realizadas durante o ano de 2011, o domínio ainda fica
por conta das empresas de foco em atividades imobiliárias, complementado
por empresas com foco no desenvolvimento de empreendimentos no caso
de créditos residenciais. As empresas de intermediação financeira atualmente
chegam a atuar de forma um pouco mais expressiva como cedentes no caso
de créditos imobiliários corporativos, no âmbito do Sistema de Financiamento
imobiliário (SFi).
Dentre os cedentes é importante também mencionar a participação
dos Fii, que se relacionam historicamente com o mercado de finanças
estruturadas no papel de fornecedores de lastro, no caso créditos corporativos,
para operações de Cri. Estas operações são conhecidas no mercado pelos
nomes de sale and lease-back e build-to-suit. Uma breve descrição das
estruturas destas operações pode ser encontrada no Dicionário de Finanças
Uqbar, no site www.uqbar.com.br
Finalmente, no tocante ao desempenho dos Cri perante as agências
de classificação de risco durante 2011, a conclusão à qual se chega, com base
no número total de elevações e rebaixamentos, é a de uma tendência de
melhora no quadro geral. Doze títulos tiveram suas classificações de risco
elevadas enquanto três deles sofreram rebaixamento. Este conjunto de ações
foram realizadas por três agências.
O mercado do outro título imobiliário de destaque do setor de finanças
estruturadas, a CCi, também apresentou forte ritmo de expansão em 2011,
conforme indicado por suas principais variáveis quantitativas. A CCi é um
título de crédito muito utilizado pelas Securitizadoras imobiliárias devido
ao seu papel viabilizador de uma maior eficiência operacional. Estes títulos
representam o lastro das emissões de Cri, sendo que cada CCi representa um
único crédito imobiliário.
O montante anual de depósitos destes títulos na CEtiP, depois de já
ter quase dobrado em 2010 em relação ao ano anterior, alcançando r$ 11,94
bilhões, agora cresceu mais 85,6%, atingindo o valor de r$ 22,16 bilhões em
2011. no mesmo passo, o estoque de CCi na CEtiP aumentou de r$ 12,70
bilhões no final de 2009, para r$ 24,29 bilhões em 2010, e r$ 43,79 bilhões no
fechamento de 2011.
A CCi, por refletir de forma idêntica os créditos imobiliários que
representa, apresenta um perfil de indexação similar a estes créditos. Assim,
a composição do estoque de CCi por tipo de indexador é bem distribuída
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entre as participações referentes aos títulos indexados a tr, iPCA, igP-M,
Di ou aqueles que são Pré-fixados. A maior participação é a dos títulos
indexados a tr, equivalente a 31,3% do total, seguida por ordem decrescente
pela participação dos títulos atrelados aos outros indexadores, na ordem
apresentada anteriormente.
O último dado quantitativo do mercado de CCi se refere ao montante
consolidado negociado no mercado secundário, registrado na CEtiP. Este
valor voltou a subir em 2011, registrando novo recorde histórico. Depois de
dois anos em queda, o montante negociado anual cresceu de r$ 1,26 bilhão
em 2010 para r$ 2,62 bilhões em 2011.
CErtiFiCadOs dE rECEbÍVEisimObiliáriOs (Cri)
Esta seção apresenta informações sobre os
Certificados de recebíveis imobiliários (Cri).
inclui dados e estatísticas sobre emissões,
emissores, registros na CvM e na CEtiP,
investidores, mercado secundário, cedentes
e as elevações e rebaixamentos de 2011 das
agências de classificação de risco para este
mercado.
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Resumo dos Termos e Condições
ver um resumo dos termos e Condições de Cri no AnUÁriO UQBAr
2012 – SECUritizAÇÃO E FinAnCiAMEntO iMOBiliÁriO
EmISSõES
A figura 24 apresenta o histórico de emissões de Cri dividido por tipo
de ativo-lastro. na sequência, a tabela 6 descreve os critérios utilizados pela
Uqbar para definir os tipos de lastro dos Cri: Aluguel ou Crédito imobiliário.
Definições das Classes de Ativo-lastro de CRI tABElA 6
Ativo-lastro Definição
AluguelCréditos decorrentes de contratos de locação típica e atípica e de constituição de direito real de superfície.
Crédito imobiliário
Créditos decorrentes de financiamentos para a aquisição e desenvolvimento de imóveis residenciais ou comerciais. inclui operações realizadas no Sistema Financeiro imobiliário (SFi) e no Sistema Financeiro da habitação (SFh), tendo como tomador tanto pessoas físicas como jurídicas.
Fonte: Uqbar
Emissões de CRI - Montante (em R$ milhões) FIG. 24
Fonte: Uqbar
Aluguel Crédito Imobiliário
2011 2010 2009 2008 2007 2006 2005 20042003 2002 2001 2000 19990
2.000
4.000
6.000
8.000
10.000
12.000
14.000
16.000
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EmISSORES
A tabela 7 lista as Securitizadoras imobiliárias que emitiram em 2011
com suas respectivas datas de constituição e primeira emissão e algumas
informações societárias como os nomes dos principais acionistas.
Securitizadoras Imobiliárias que Emitiram em 2011 tABElA 7
SecuritizadoraData de
Constituição
Data de Primeira Emissão
Montante Emitido em
2011 (R$ milhões)
PrincipaisAcionistas
Número e Tipo de Ações Integralizadas
Capital Social (R$)
Aetatis 14/09/1998 22/02/2007 3,8Prosperitas i - Fundo de investimento em
ParticipaçõesOn – 6.065.961 2.648.119
Beta 15/09/2004 06/06/2005 59,3FiP Banif Primus real
EstateOn – 22.193.719 13.722.655
Brazil realty 14/09/2004 14/06/2011 270,0 Cyrela Brazil realty On – 10.000 10.000
Brazilian Securities 10/04/2000 23/04/2001 2.694,3Brazilian Finance real
EstateOn – 45.845.987 100.228.652
Cibrasec 31/07/1997 12/01/1999 3.081,9BB, CEF, itaú, Bradesco e
SantanderOn – 66.003 68.475.000
gaia 11/07/2005 10/08/2009 3.119,6gaiaSec Assessoria
FinanceiraOn – 531.700 531.700
habitasec 19/12/2007 08/11/2010 82,1 vicente Postiga nogueira On – 700.000 700.000
infrasec 27/10/2008 02/05/2011 26,5gPi Participações e
investimentosOn – 2.000.000 2.000.000
nova Securitização 16/05/2007 30/09/2011 114,5 André luiz de Souza On – 588.487 588.487
Pátria 26/05/1998 21/10/2002 110,0 Pátria investimentos On – 256.457 256.547
PDg 10/03/2008 14/07/2009 1.360,0 PDg realty On – 27.864.727 27.864.727
Plural Capital 18/08/2010 10/09/2011 90,2Plural Capital
Empreendimentos e Participações
On – 85.153 92.589
Polo Capital 31/05/2010 30/06/2011 105,4Marcos Duarte Santos e
Cláudio José Carvalho de Andrade
On – 500.000 500.000
rB Capital 17/11/1999 06/07/2006 2.420,3rB Capital real Estate i Fundo de investimento
em ParticipaçõesOn – 2.725.244 20.000.000
rB Capital residencial 09/09/1998 10/05/2000 7,2rB Capital real Estate i Fundo de investimento
em ParticipaçõesOn – 5.996.865 13.708.283
trX 22/01/2010 10/10/2011 34,7trX investimentos
imobiliáriosOn – 5.000 5.000
Fonte: Uqbar
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REGISTROS
Esta seção consolida dados de registro junto à Comissão de valores
Mobiliários (CvM) e à CEtiP – Câmara de Custódia e liquidação (CEtiP). São
apresentados os montantes de ofertas públicas de Cri (instrução CvM nº 400),
as emissões de Cri por tipo de registro e o número de securitizadoras
imobiliárias registradas junto à autarquia, assim como os registros de
custódia e estoque de Cri junto à CEtiP. Para as ofertas públicas de Cri
junto à CvM são consideradas as datas de registro provisório.
CVMA figura 25 mostra um histórico anual dos registros de ofertas públicas
de Cri desde 1999 e a figura 26 apresenta o montante emitido de Cri em
2011, dividido por tipo de registro.
A figura 27 apresenta dados a respeito das Securitizadoras imobiliárias
registradas na CvM.
Ofertas Públicas de CRIFonte: Uqbar
FIG. 25
1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 20110
500
1.000
1.500
2.000
2.500
3.000
3.500
4.000
0
10
20
30
40
50
60
70
80
Montante Registrado Quantidade de Registros
Mon
tant
e Re
gist
rado
(R$
milh
ões)
Qua
ntid
ade
de R
egis
tros
Emissões de CRI de 2011 por Tipo de Registro (% montante emitido) FIG. 26Fonte: Uqbar
27,0 %
71,1 %
1,9 %
Esforços Restritos
Ofertas Públicas
Dispensa de Registro
71,1 %
27,0 %
1,9 %
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CETIP As figuras 28 e 29 apresentam, respectivamente, a evolução histórica
dos depósitos e do estoque referentes ao mercado de Cri.
Depósitos de CRI na CETIP – Evolução Histórica (em R$ milhões)Fonte: CETIP
FIG. 28
20112010200920082007200620052004200320022001200019990
2.000
4.000
6.000
8.000
10.000
12.000
14.000
Estoque de CRI na CETIP – Evolução Histórica (em R$ milhões)Fonte: CETIP
FIG. 29
Jan
99
Jul 9
9
Jan
00
Jul 0
0
Jan
01
Jul 0
1
Jan
02
Jul 0
2
Jan
03
Jul 0
3
Jan
04
Jul 0
4
Jan
05
Jul 0
5
Jan
06
Jul 0
6
Jan
07
Jul 0
7
Jan
08
Jul 0
8
Jan
09
Jul 0
9
Jan
10
Jul 1
0
Jan
11
Jul 1
1
0
5.000
10.000
15.000
20.000
25.000
30.000
Número de Securitizadoras Imobiliárias Registradas na CVMFonte: Uqbar
FIG. 27
2011201020092008200720062005200420032002200120001999199819970
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INvESTIDORES
A figura 30 apresenta a composição entre as classes de investidores de
Cri, calculada por montante subscrito em 2011. Esta distribuição foi produzida
a partir das informações de operações para as quais a Uqbar obteve acesso ao
perfil dos investidores, o que corresponde a 67,8% do total do montante de
títulos emitidos no ano.
A partir da instrução da Comissão de valores Mobiliários nº 472/2008
e, em seguida, da lei nº 12.024/2009, as quais permitiram, respectivamente,
investimentos preponderantes em Cri por parte de Fii e isenção tributária
destes fundos em relação aos rendimentos destes títulos, criaram-se as
condições para o surgimento efetivo de um novo segmento, dedicado a
investimentos de renda fixa, no mercado de Fii. Denominados de Fii de
renda Fixa, estes fundos têm como objetivo realizar investimentos em ativos
financeiros de origem imobiliária, com destaque para o Cri. A figura 31
mostra a evolução do Pl e do número de Fii que investem em Cri.
PL dos FII que investem em CRIFonte: Uqbar
FIG. 31
Montante PL Quantidade de FII
Mon
tant
e PL
Qua
ntid
ade
de F
II
0
200
400
600
800
1.000
1.200
1.400
1.600
1.800 12
10
8
6
4
2
0
Jan
10
Fev
10
Mar
10
Abr
10
Mai
10
Jun
10
Jul 1
0
Ago
10
Set 1
0
Out
10
Nov
10
Dez
10
Jan
11
Fev
11
Mar
11
Abr
11
Mai
11
Jun
11
Jul 1
1
Ago
11
Set 1
1
Out
11
Nov
11
Dez
11
Composição do Montante Emitido de CRI em 2011 por Classe de Investidor (% de Montante) FIG. 30Fonte: Uqbar
7,5 %
6,0 %
16,9 %
3,5 %
33,6 %
27,6 %
3,4 %0,8 %
0,7 %Bancos comerciais
FGTS
Pessoas físicas
Pessoas (físicas ou jurídicas) ligadas aos cedentes,aos participantes do consórcio de distribuição ou à emissora
Fundos de investimento
Instituições �nanceiras
Instituições Intermediárias participantes do consórcio de distribuição
Entidades de previdência privada
Demais pessoas jurídicas
33,6 %
27,6 %
16,9 %
7,5 %
6,0 %
3,5 %
3,4 %
0,8 %
0,7 %
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mERCADO SECUNDÁRIO
A figura 32 mostra a evolução histórica das negociações de Cri
realizadas na BM&FBOvESPA e registradas na CEtiP.
CEDENTES
As figuras 33 e 34 apresentam a distribuição do número de cedentes
de créditos imobiliários por tipo de atividade econômica destes, para as
operações de Cri realizadas durante o ano de 2011, separadas por tipo de
crédito: residencial ou Corporativo.
Negociações de CRI na BM&FBOVESPA e CETIP - Montante (em R$ milhões)Fonte: CETIP / BMF&BOVESPA
FIG. 32
BM&FBOVESPACETIP
2011201020092008200720062005200420032002200120000
2.000
4.000
6.000
8.000
10.000
12.000
Número de Cedentes de Crédito Residencial por Atividade Econômica - Ano 2011Fonte: Uqbar
FIG. 33
0 10 20 30 40 50 60 70 80
Atividades Imobiliárias
Construção
Intermediação �nanceira
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CLASSIFICAÇÃO DE RISCO
As tabelas 8 e 9 apresentam as elevações e os rebaixamentos,
respectivamente, realizados em 2011 pelas agências de classificação de risco.
Elevações de Classificação de Risco de CRI em 2011 tABElA 8
SecuritizadoraTítulo
(Série/Emissão)Classificação
AnteriorNova
ClassificaçãoAgência Data
Brazilian Securities 134ª / 1ª BBB+ A(bra) Fitch 27/07/2011
Brazilian Securities 158ª / 1ª BBB+ A(bra) Fitch 27/07/2011
Brazilian Securities 166ª / 1ª BBB+ A(bra) Fitch 27/07/2011
Brazilian Securities 104ª / 1ª A(bra) A+(bra) Fitch 15/08/2011
gaia 16ª / 4ª A+(bra) AA-(bra) Fitch 13/07/2011
imigrantes 1ª / 1ª AA(bra) AA+(bra) Fitch 13/05/2011
rB Capital 34ª / 1ª AA(bra) AAA(bra) Fitch 08/02/2011
rB Capital residencial 46ª / 1ª AA AA+ lF 20/07/2011
Wt PiC 1ª / 1ª brA brAAA S & P 04/01/2011
Wt PiC 1ª / 2ª brA brAAA S & P 04/01/2011
Wt tC 1ª / 1ª AA-(bra) AAA(bra) Fitch 21/06/2011
Wt tSSP 1ª / 1ª A(bra) AA(bra) Fitch 17/05/2011
Fonte: Uqbar
Rebaixamentos de Classificação de Risco de CRI em 2011 tABElA 9
SecuritizadoraTítulo
(Série/Emissão)Classificação
AnteriorNova
ClassificaçãoAgência Data
Cibrasec 85ª / 2ª A(bra) A-(bra) Fitch 26/10/2011
Cibrasec 86ª / 2ª A(bra) A-(bra) Fitch 26/10/2011
vision 1ª / 1ª AA(bra) A(bra) Fitch 26/05/2011
Fonte: Uqbar
Número de Cedentes de Crédito Corporativo por Atividade Econômica - Ano 2011Fonte: Uqbar
FIG. 34
Atividades Imobiliárias
Intermediação �nanceira
Construção
Transporte
Industria de transformação
Comércio
0 5 10 15 20 25 30
CÉdulas dE CrÉditO imObiliáriO (CCi)
Esta seção apresenta informações sobre as
Cédulas de Crédito imobiliário (CCi). São
apresentados dados relativos aos registros
destes títulos na CEtiP, como montantes
anuais de depósitos e negócios, assim como
a evolução histórica do estoque das cédulas
nesta câmara.
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Resumo dos Termos e Condições
ver um resumo dos termos e Condições de CCi no AnUÁriO UQBAr
2012 – SECUritizAÇÃO E FinAnCiAMEntO iMOBiliÁriO.
REGISTROS
A figura 35 apresenta a evolução histórica dos montantes anuais de
depósitos de CCi na CEtiP. A evolução histórica do estoque destas cédulas
e sua composição, por tipo de indexador, no final do ano de 2011 são
apresentadas, respectivamente, nas figuras 36 e 37. Os montantes anuais de
negócios registrados nesta câmara são apresentados na figura 38.
Depósitos de CCI na CETIP – Evolução Histórica (em R$ milhões)Fonte: CETIP
FIG. 35
2011201020092008200720062005200420030
5.000
10.000
15.000
20.000
25.000
Estoque de CCI na CETIP - Evolução Histórica (em R$ milhões)Fonte: CETIP
FIG. 36
Ago
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Dez
03
Abr
04
Ago
04
Dez
04
Abr
05
Ago
05
Dez
05
Abr
06
Ago
06
Dez
06
Abr
07
Ago
07
Dez
07
Abr
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Ago
08
Dez
08
Abr
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Ago
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10
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10
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11
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40.000
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Estoque de CCI na CETIP - Composição por Indexador (% do Montante) FIG. 37Fonte: CETIP
9,3 %
7,8 %
19,3 %
28,8 %
31,3 %
3,5 %
TR
IPCA
IGP-M
DI
Pré
Outros
31,3 %
28,8 %
19,3 %
9,3%
7,8 %
3,5 %
Negociações de CCI na CETIP - Evolução Histórica (em R$ milhões)Fonte: CETIP
FIG. 38
2011201020092008200720062005200420030
500
1.000
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2.000
2.500
3.000
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INTRODUÇÃO
As dimensões do mercado de títulos de crédito estruturado vinculado
ao setor do agronegócio, quantificadas pelo volume de emissão realizado,
histórico e corrente, até agora são bastante reduzidas. tal constatação é ainda
mais evidente face à substancial participação que este setor tem na economia
brasileira e ao volume de crédito necessário para o seu financiamento.
Os obstáculos para o crescimento do mercado de capitais e, dentro
dele, do mercado de títulos estruturados, como fonte de financiamento
e opção de investimento vinculados ao agronegócio, decorrem de certas
características históricas do setor, dentre as quais se pode destacar: i) o
agronegócio, por ser um setor estratégico, tem sido financiado em larga
escala pelo crédito direcionado, que por sua vez não é precificado a taxas de
mercado; ii) devido ao seu caráter de exceção, este setor sempre esteve sujeito
a forte interferência política, resultando em baixos níveis de transparência
e governança e altos níveis de inadimplência e refinanciamento artificial;
iii) o credor neste mercado tem demonstrado limitada capacidade de
recuperação efetiva de créditos vencidos devido a dificuldades de execução
e monetização de garantias típicas; e iv) a natureza do agronegócio é de
maior volatilidade, o que é sinônimo de maior risco.
Por outro lado, o mercado de capitais já se beneficia potencialmente
de avanços concretos no arcabouço jurídico regulamentar que são
específicos para o setor de agronegócio. inspirada na legislação que originou
a securitização imobiliária, a lei nº 11.076, de dezembro de 2004, criou um
título de securitização, o Certificado de recebíveis do Agronegócio (CrA),
e um veículo destinado à securitização de créditos originados no setor, a
Companhia Securitizadora de Direitos Creditórios do Agronegócio (CSCA ou
Securitizadora do Agronegócio).
Dentre os títulos estruturados do agronegócio, é justamente o CrA
que tem representado um mercado em crescimento, apesar de este estar
ocorrendo em cima de uma base ainda muito diminuta. O registro do primeiro
depósito de CrA na CEtiP data de 2008, mas somente a partir de setembro de
2009 se iniciou uma sequência de algumas emissões deste título, todas sob o
regime de oferta de esforços restritos e emitidas pela mesma Securitizadora
do Agronegócio, a Eco Securitizadora.
Em 2011 foram emitidos r$ 186,6 milhões em CrA por duas
Securitizadoras do Agronegócio, contra r$ 140,1 milhões no ano anterior, um
crescimento de 33,2%. O montante de depósitos na CEtiP ao longo do último
ano foi de r$ 212,1 milhões, versus r$ 140,1 milhões em 2010. Em termos
de nível de estoque, no final de 2011 o montante era de r$ 345,6 milhões
enquanto em dezembro do ano anterior estava em r$ 156,9 milhões.
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Além da Eco, uma segunda Securitizadora, a Brasil Agrosec, já emitiu
CrA. Uma terceira Securitizadora emissora de CrA, a Octante, já foi registrada
na CvM e tem uma oferta em análise na autarquia.
no universo das finanças estruturadas, os montantes mais expressivos
referentes a títulos do agronegócio ocorrem quando estes são adquiridos
como ativos de Fundos de investimento em Direitos Creditórios (FiDC), o
principal veículo de securitização do país. Os FiDC podem adquirir recebíveis
de qualquer setor da economia, sendo que no agronegócio os dois principais
títulos representativos de créditos no setor e que formam o lastro de cotas
destes fundos são as Cédulas de Produto rural Financeiras (CPr Financeiras) e
os Certificados de Direitos Creditórios do Agronegócio (CDCA)*.
A evolução anual histórica de negociações de CPr Financeiras,
título de crédito destinado a financiar produtores rurais, vinha crescendo
fortemente no período de 2005 até 2009, quando alcançou r$ 1,02 bilhão
registrado na CEtiP. Porém, nos últimos dois anos o volume de negociações
foi substancialmente menor, tendo sido registrado apenas r$ 120,1 milhões
em 2011. A composição das negociações por tipo de produto teve como
maior fatia o boi, com 44,0%.
Devido às características da CPr, não há informação disponível em
termos de montante de depósitos ou em estoque deste título na CEtiP. A
informação é consolidada pela quantidade em unidades específicas do
produto financiado, como arroba para boi ou saca para café. Dependendo
do tipo de CPr, o mesmo é liquidado através da entrega de uma quantidade
pré-determinada do produto financiado, e não em reais.
Já em relação ao mercado de CDCA, depois de três anos de tendência
de ligeira queda nos números de estoque, depósito e negociação na CEtiP,
em 2011 houve uma reversão de direção nestas variáveis, sendo registrado
algum crescimento em todas elas. Depósitos ao longo do ano subiram de
r$ 756,9 milhões em 2010 para r$ 1,12 bilhão no ano passado. O nível de
estoque no final do ano cresceu de r$ 1,37 bilhão em 2010 para r$ 1,42
bilhão em 2011. Finalmente, negociações registradas aumentaram de r$ 1,0
bilhão em 2010 para r$ 1,1 bilhão em 2011.
* Outro título utilizado no financiamento do agronegócio e adquirido pelos FiDC são as Cédulas de Crédito Bancário (CCB). O mercado de CCB é abordado no capítulo de títulos gerais.
CErtiFiCadOs dE rECEbÍVEisdO agrOnEgóCiO (Cra)
Esta seção apresenta informações sobre os
Certificados de recebíveis do Agronegócio
(CrA). São apresentados, além do resumo
dos principais termos e condições, dados
relativos ao histórico de emissões, aos
emissores e aos registros destes títulos na
CEtiP.
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Resumo dos Termos e Condições
Descrição título de crédito nominativo, de livre negociação, lastreado em direitos
creditórios do agronegócio e constitui promessa de pagamento em dinheiro.
Emissor Somente companhias securitizadoras de direitos creditórios do agronegócio.
lastro Direitos creditórios originários de negócios realizados entre produtores rurais,
ou suas cooperativas, e terceiros, inclusive financiamentos ou empréstimos,
relacionados com a produção, comercialização, beneficiamento ou
industrialização de produtos ou insumos agropecuários ou de máquinas e
implemen tos utilizados na atividade agropecuária, conforme dispuser o termo
de Secu ritização.
garantia Poderá ter garantia flutuante, que lhe assegurará privilégio geral sobre o ativo
do Emissor, mas não impedirá a negociação dos bens que compõem esse
ativo. Poderá contar com instituição do regime Fiduciário sobre os direitos
cre ditórios do agronegócio.
regime Fiduciário Sistema que permite que os direitos creditórios do agronegócio de uma
operação de CrA sejam destinados exclusivamente à remuneração dos títulos
lastreados por estes créditos e às despesas e obrigações fiscais oriundas deste
processo, mantendo-se apartados do patrimônio do Emissor até que se
complete o resgate de todos os títulos da operação afetados por este benefício.
tais direitos creditórios não são passíveis de constituição de garantias ou de
execução por quaisquer dos credores da Emitente de CrA, por mais
privilegiados que sejam.
Forma Escritural.
registro Em sistemas de registro e de liquidação financeira de ativos autorizados pelo
Banco Central do Brasil.
Classe São admitidos CrA de classe sênior, que possuem preferência para efeitos de
amortização e resgate, e CrA que se subordinam aos de classe sênior para
efeito de amortização e resgate.
taxa de Juros Fixa ou flutuante, admitida a capitalização.
Atualização Monetária Índice de preços com série regularmente calculada e de conhecimento
público. A atualização de valor é permitida desde que os títulos tenham prazo
e periodicidade de reajuste mínimos de um ano. CrA não podem ser indexados
a moedas estrangeiras.
Pagamento de Principal normalmente através de amortizações periódicas mensais, não existindo
exigência de intervalo mínimo entre os pagamentos periódicos. Outras
periodicidades são permitidas, inclusive pagamento de uma única vez no
vencimento.
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Pagamento de Juros normalmente através de pagamentos periódicos mensais, não existindo
exigência de intervalo mínimo entre os pagamentos periódicos. Outras
periodicidades são permitidas, inclusive pagamento de uma única vez no
vencimento.
negociação Diretamente entre as partes para ofertas públicas com montante de captação
não superior a r$ 30.000.000,00 (trinta milhões de reais). Através de instituição
financeira intermediária para montante de captação superior a esse valor.
transferência Através de registro do negócio efetuado em sistemas de registro e de
liquidação financeira de ativos autorizados pelo Banco Central do Brasil.
liquidação Financeira CEtiP.
EmISSõES
Em 2011, duas Securitizadoras do Agronegócio emitiram CrA: Brasil
Agrosec e Eco Securitizadora. A figura 39 mostra a evolução das emissões
de CrA desde 2009.
EmISSORES
A tabela 10 mostra alguns dados sobre as Securitizadoras do
Agronegócio registradas na CvM. Das três companhias registradas na CvM,
a Octante é a única que não emitiu CrA, porém está com uma oferta pública
em análise na CvM de duas séries que totalizam r$ 105,0 milhões.
Os dados de capital social, número de ações integralizadas e principais
acionistas foram obtidos nos arquivos “Formulário de referência de 2011”,
consultados no dia 08 de março de 2012.
Emissões de CRA - Montante (em R$ milhões)Fonte: Uqbar
FIG. 39
2009 2010 20110
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40
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80
100
120
140
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Securitizadoras do Agronegócio Registradas na CVM tABElA 10
SecuritizadoraData
deConstituição
Data de Primeira Emissão
Montante Emitidoem 2011
(R$ milhões)
Montante Emitido
Consolidado (R$ milhões)
Principais AcionistasNúmero e
Tipo de Ações Integralizadas
CapitalSocial
(R$)
Brasil Agrosec 30/06/2010 11/02/2011 51,0 51,0
Banco Fator, Banco indusval, Banco JBS e Ourinvest Participações
On – 17.500 2.096.500
Eco 02/04/2009 30/09/2009 135,6 297,7
Ecoagro – Empresa de Consultoria de Operações Agropecuárias
On – 1.000 1.000
Octante 03/05/2010 - 0,0 0,0William ismael
rozenbaum trosmanOn – 134.889 134.889
Fonte: Uqbar
REGISTROS
As figuras 40, 41 e 42 apresentam, respectivamente, a evolução histórica
dos depósitos, do estoque e dos negócios de CrA registrados na CEtiP.
Depósitos de CRA na CETIP – Evolução Histórica (em R$ milhões)Fonte: CETIP
FIG. 40
2008 2009 2010 20110
50
100
150
200
250
Estoque de CRA na CETIP - Evolução Histórica (em R$ milhões)Fonte: CETIP
FIG. 41
0
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100
150
200
250
300
350
400
Dez
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09
Abr
09
Jun
09
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09
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09
Dez
09
Fev
10
Abr
10
Jun
10
Ago
10
Out
10
Dez
10
Fev
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Abr
11
Jun
11
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11
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Negociações de CRA na CETIP - Evolução Histórica (em R$ milhões)Fonte: CETIP
FIG. 42
2008 2009 2010 20110
50
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150
200
250
300
350
CÉdulas dE PrOdutO rural (CPr)
Esta seção apresenta informações sobre
a Cédula de Produto rural (CPr). São
apresentados, além do resumo dos principais
termos e condições, dados relativos aos
registros destes títulos na CEtiP, como
montantes anuais de negócios de CPr
financeira e a composição dos negócios de
CPr financeira nesta câmara.
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Resumo dos Termos e Condições
Descrição instrumento representativo de promessa de entrega de produtos rurais, com
ou sem garantia cedularmente constituída. É título líquido e certo, exigível
pela quantidade e qualidade do produto nela previsto, ou se CPr com
liquidação financeira, exigível, na data de seu vencimento, pelo resultado da
multipli cação do preço pela quantidade do produto especificado.
Permite ao produtor rural ou suas cooperativas obterem recursos para
desenvolver sua produção ou empreendimento, com comercialização
antecipada ou não.
Emissor Produtor rural e suas associações, inclusive cooperativas.
garantia Poderá consistir em hipoteca, penhor ou alienação fiduciária.
Forma Cartular ou escritural.
registro Para ter eficácia contra terceiros, deve ser inscrita no cartório de registro de
imóveis do domicílio do emissor. Caso a garantia consista de hipoteca ou
penhor, a CPr deverá também ser averbada na matrícula do imóvel
hipotecado e no cartório de localização dos bens apenhados.
Em caso de negociação do título em mercados de bolsa e balcão é obrigatório
o registro da cédula em sistema de registro e de liquidação financeira,
administrado por entidade autorizada pelo Banco Central do Brasil.
Pagamento no vencimento, no caso de CPr com liquidação financeira.
negociação Diretamente entre as partes ou em mercados de bolsa e de balcão, neste caso
sendo considerado um ativo financeiro.
transferência na forma cartular, endosso; na forma escritural através dos registros das
negociações em sistemas de registro e de liquidação financeira de ativos
autoriza dos pelo Banco Central do Brasil.
liquidação Financeira CEtiP.
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REGISTROS
As figuras 43 e 44 apresentam, respectivamente, os montantes anuais
de negócios de CPr financeira e a composição, por produto, dos negócios de
CPr financeira na CEtiP.
Negociações de CPR Financeira na CETIP - Evolução Histórica (em R$ milhões)Fonte: CETIP
FIG. 43
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 20110
200
400
600
800
1.000
1.200
Negócios de CPR Financeira na CETIP em 2011 por Produto – ( % do Montante) FIG. 44Fonte: CETIP
10,8 %
7,1 %
30,1 %
3,6 %
44,0 %
2,3 % 2,1 %
Boi
Soja
Café
Álcool
Cana de Açúcar
Algodão
Pescado
44,0 %
30,1 %
10,8 %
7,1 %
3,6 %
2,3 %
2,1 %
CErtiFiCadOs dE dirEitOs CrEditóriOsdO agrOnEgóCiO (CdCa)
Esta seção apresenta informações sobre
os Certificados de Direitos Creditórios do
Agronegócio (CDCA). São apresentados,
além do resumo dos principais termos e
condições, dados relativos aos registros
destes títulos na CEtiP, como montantes
anuais de depósitos e negócios, assim
como a evolução histórica do estoque dos
certificados nesta câmara.
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Resumo dos Termos e Condições
Descrição título de crédito nominativo, de livre negociação lastreado em créditos
originados no agronegócio. representa promessa de pagamento em dinheiro
e constitui título executivo extrajudicial.
Emissor Exclusivo de cooperativas de produtores rurais e de outras pessoas jurídicas
que exerçam a atividade de comercialização, beneficiamento ou
industrialização de produtos e insumos agropecuários ou de máquinas e
implementos utilizados na produção agropecuária. O emissor responde pela
origem e autenticidade dos direitos creditórios que lastreiam os certificados.
lastro Direitos creditórios originários de negócios realizados entre produtores rurais,
ou suas cooperativas, e terceiros, inclusive financiamentos ou empréstimos,
relacionados com a produção, comercialização, beneficiamento ou
industrialização de produtos ou insumos agropecuários ou de máquinas e
implemen tos utilizados na atividade agropecuária.
O CDCA confere direito de penhor sobre os direitos creditórios a ele vinculados,
independentemente de convenção, os quais podem ser substituídos mediante
acordo entre o emitente e o titular. A substituição dos direitos creditórios
importará na extinção do penhor sobre os direitos substituídos, constituindo-
se automaticamente novo penhor sobre os direitos creditórios dados em
substituição.
Os direitos creditórios utilizados como lastro dos CDCA devem ser (i)
registrados em sistema de registro e de liquidação financeira de ativos
autorizado pelo Banco Central do Brasil; e (ii) custodiados em instituições
financeiras ou outras instituições autorizadas pela Comissão de valores
Mobiliários a prestar serviço de custódia de valores mobiliários.
garantia Além do penhor, poderá contar com garantias reais ou fidejussórias, livremente
negociadas entre as partes.
Forma Cartular ou escritural.
registro no caso de emissão sob forma escritural, os títulos deverão ser registrados em
sistema de registro e de liquidação financeira de ativos autorizado pelo Banco
Central do Brasil.
Pagamento de Principal Através de pagamentos periódicos ou em parcela única no vencimento.
Pagamento de Juros Através de pagamentos periódicos ou em parcela única no vencimento. Os
juros podem ser capitalizados, calculados em base de taxa fixa ou flutuante.
negociação Diretamente entre as partes ou em mercados de bolsa e de balcão.
transferência na forma cartular, endosso; na forma escritural através dos registros das
negociações em sistemas de registro e de liquidação financeira de ativos
autoriza dos pelo Banco Central do Brasil.
liquidação Financeira CEtiP.
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REGISTROS
As figuras 45, 46 e 47 apresentam, respectivamente, a evolução
histórica dos depósitos, do estoque e dos negócios de CDCA registrados na
CEtiP.
Depósitos de CDCA na CETIP - Evolução Histórica (em R$ milhões)Fonte: CETIP
FIG. 45
2005 2006 2007 2008 2009 2010 20110
500
1.000
1.500
2.000
2.500
Estoque de CDCA na CETIP - Evolução Histórica (em R$ milhões)Fonte: CETIP
FIG. 46
Dez
05
Mar
06
Jun
06
Set 0
6
Dez
06
Mar
07
Jun
07
Set 0
7
Dez
07
Mar
08
Jun
08
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8
Dez
08
Mar
09
Jun
09
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9
Dez
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10
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11
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11
Set 1
1
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500
1.000
1.500
2.000
2.500
Negociações de CDCA na CETIP – Evolução Histórica (em R$ milhões)Fonte: CETIP
FIG. 47
2005 2006 2007 2008 2009 2010 20110
500
1.000
1.500
2.000
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atr
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Rankings dE 2011Este capítulo apresenta uma série de
rankings divididos por tipo de entidade
emissora; Fundos de investimento em
Direitos Creditórios (FiDC) e Companhias
Securitizadoras de Créditos imobiliários
(CSCi ou Securitizadora imobiliária). Para
cada um destes grupos são apresentados
rankings para as categorias Emissões,
Emissores e terceiros. Sempre que possível
ou apropriado, cada ranking é calculado:
n tendo como base o montante, em r$,
e o número de operações ou títulos;
n para o ano de 2011 e de forma
consolidada;
n com as alterações nas posições
comparativamente ao ranking do ano
anterior.
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INTRODUÇÃO
A análise dos rankings de emissões, emissores e prestadores de
serviços para o mercado de Fundos de investimento em Direitos Creditórios
(FiDC), produzidos desde 2003 pela Uqbar, mostra um cenário em plena
expansão e muito competitivo. Para um ano que teve um total de emissões
de r$ 36,56 bilhões e um montante médio das dez maiores emissões
alcançando r$ 1,76 bilhão, contra r$ 892,6 milhões para o mesmo indicador
no ano anterior, foram poucas as instituições que conseguiram se manter
nas posições de liderança alcançadas em 2010.
Abaixo segue uma análise destes rankings. Consistente com as análises
e dados apresentados nos demais capítulos deste Anuário, o FiDC do Sistema
Petrobras nP não foi considerado para os rankings produzidos pela Uqbar para
o mercado de FiDC. Uma análise dos rankings do mercado de Securitizadoras
imobiliárias pode ser encontrada no AnUÁriO UQBAr 2012 – SECUritizAÇÃO E
FinAnCiAMEntO iMOBiliÁriO.
A maior emissão de cotas de FiDC do ano de 2011 foi realizada pelo
FiDC ACB Financeiro. O montante emitido de cotas subordinadas por este
fundo somou r$ 3,63 bilhões, ou 9,9% do total emitido no ano. O fundo
investe em contratos de empréstimos, originados pelo Banco Cruzeiro
do Sul, com desconto em folha de pagamento de servidores públicos
federais, estaduais, do Distrito Federal e municipais e pensionistas do
instituto nacional de Seguridade Social – inSS. Este fundo liderou o ranking
de emissores de cotas de FiDC com r$ 4,27 bilhões de emissões, já que
também emitiu r$ 630,6 milhões de cotas sênior.
O fundo também liderou o ranking anual de patrimônio líquido (Pl) e
ficou em segundo lugar no ranking consolidado deste indicador que compila
todos os fundos em funcionamento no país em 31 de dezembro de 2011.
nesta data o FiDC ACB Financeiro contava com um Pl de r$ 4,11 bilhões. As
cotas sênior emitidas por este fundo foram adquiridas pelo Fundo Fi – Fundo
de investimento Multimercado Crédito Privado, o qual, por sua vez, tem como
único investidor o Fundo garantidor de Créditos – FgC.
Outro FiDC também com créditos cedidos pelo Banco Cruzeiro do Sul,
o FiDC BCSul verax Multicred Financeiro, foi o líder do ranking consolidado de
Pl no final de dezembro de 2011 com r$ 4,87 bilhões de Pl.
Assim como em 2010, BEM DtvM e SOCOPA foram as lideres dos rankings
anuais por Pl e número de operações, respectivamente. Com os novos
mandatos de 2011, a BEM DtvM se manteve como a maior administradora de
FiDC por Pl consolidado no final do ano, vendo sua participação aumentar de
18,6% para 23,8%. Por sua vez, a SOCOPA ultrapassou a BEM DtvM e a Oliveira
trust DtvM no ranking consolidado por número de operações, pulando da
terceira posição, em 2010, para a primeira no final de 2011.
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Com três fundos e um montante de r$ 1,69 bilhão (21,4%), o escritório
Mattos Filho, veiga Filho, Marrey Jr. e Quiroga Advogados alcançou a primeira
colocação no ranking por montante emitido em 2011. Quando o critério é o
número de operações, o líder foi o Peixoto neto Sociedade de Advogados
com 8 novos fundos (19,5%) assessorados, seguido por vaz, Barreto, Shingaki
& Oioli Advogados com 7 (17,1%).
no mercado de agências de classificação de risco, a S&P liderou os
quatro rankings de FiDC elaborados para esta edição do Anuário. Destaque
para a tomada da primeira posição no ranking consolidado de número de
títulos classificados que anteriormente fora ocupada pela Austin. nos rankings
anuais por montante classificado e número de títulos, as participações da
S&P foram de 44,2% e 59,6%, respectivamente. também merece menção a
entrada de um novo participante, a liberum, neste concentrado segmento
do mercado de capitais brasileiro.
O domínio da KPMg entre os auditores independentes de FiDC
continua amplo. A companhia liderou os quatro rankings apresentados
nesta publicação com participações superiores a 60,0%. Porém, em 2011 a
PricewaterhouseCoopers foi a participante que mais ganhou espaço neste
segmento. O Pl dos FiDC que iniciaram operações em 2011 e que eram
auditados pela empresa em 31 de dezembro, foi de r$ 2,08 bilhões naquela
data, tendo aumentado sua participação em 10,0% no ranking anual, em
comparação com o ano anterior.
Com uma larga diferença para o segundo colocado, o Banco Bradesco
liderou o ranking anual de custodiantes de FiDC por montante de Pl. Dentre
os 89 fundos que iniciaram suas atividades em 2011, 18 têm seus ativos
custodiados na instituição e somavam um Pl que terminou o ano em r$ 11,6
bilhões (64,2%). Com isso, o Banco Bradesco aumentou sua participação
no ranking consolidado por Pl de 26,7% para 39,8%. nos dois rankings de
custodiantes ordenados pelo número de operações, o Banco Paulista foi
o líder. Com o acréscimo das 22 operações de 2011, a instituição superou
o Banco Bradesco e o Deutsche Bank no ranking consolidado, pulando da
terceira posição no final 2010 para a primeira no final de 2011.
O Banco Btg Pactual alcançou a primeira posição no ranking de
estruturadores por montante emitido em 2011. Foram r$ 5,74 bilhões
(28,4%) emitidos pelos 6 fundos estruturados pelo banco. Quando dispostos
pelo número de operações que iniciaram em 2011, a tercon Consultoria
Empresarial permanece na liderança pelo quarto ano consecutivo com 11
fundos (17,2%) estruturados. Porém, desta vez viu a concorrência da PEtrA
Personal trader CtvM de perto. A companhia ficou com a segunda posição
após estruturar 10 fundos (15,6%) que iniciaram atividades em 2011.
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no mercado de gestores de FiDC a Bram Bradesco Asset Management
DtvM alcançou a liderança nos rankings anual e consolidado por montante
de Pl, com participações de 28,5% e 17,2%, respectivamente. no ano anterior,
a instituição ocupava, respectivamente, as quinta e segunda posições. Uma
instituição conseguiu manter uma posição de liderança entre os gestores. Foi
a J & M investimentos que, com 11 novos fundos, manteve-se em primeiro
lugar no ranking anual por número de operações com uma participação de
12,1%. Os dois anos consecutivos de liderança fizeram com que a empresa
alcançasse também a primeira colocação no ranking consolidado por número
de operações. no final de 2011 a J & M investimentos contava com a gestão de
36 fundos, ou 10,1% do total de número de FiDC em operação nesta data.
Com a colocação de r$ 4,64 bilhões (25,9%), o Banco Btg Pactual ficou
com a primeira posição, pelo critério de montante emitido, no ranking de
líderes de distribuição de cotas de FiDC. na sequência apareceram Banco
Bradesco com r$ 4,27 bilhões (23,8%) e Banco votorantim com r$ 2,82 bilhões
(15,7%). Quando classificados pelo número de séries colocadas, a Citibank
DtvM figurou na primeira posição com 10 títulos, seguida pelo Banco Btg
Pactual e pelo Banco itaú BBA, com 8 títulos cada.
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Lista de Rankings
Fundos de investimento em direitos Creditórios (FidC)
Emissões
Ranking de Emissões de Cotas de FiDC por Montante Emitido em 2011
Emissores
Ranking de FiDC por Montante Emitido em 2011
Ranking de FiDC por Montante de Pl em 2011
Ranking de FiDC por Montante de Pl – Consolidado
terceiros
Ranking de Administradores de FiDC por Montante de Pl em 2011
Ranking de Administradores de FiDC por número de Operações em 2011
Ranking de Administradores de FiDC por Montante de Pl - Consolidado
Ranking de Administradores de FiDC por número de Operações - Consolidado
Ranking de Advogados de FiDC por Montante Emitido em 2011
Ranking de Advogados de FiDC por número de Operações em 2011
Ranking de Agências de Classificação de risco por Montante Classificado de Cotas de FiDC em 2011
Ranking de Agências de Classificação de risco por número de Cotas de FiDC Classificado em 2011
Ranking de Agências de Classificação de risco por Montante Classificado de Cotas de FiDC – Consolidado
Ranking de Agências de Classificação de risco por número de Cotas de FiDC Classificado – Consolidado
Ranking de Auditores de FiDC por Montante de Pl em 2011
Ranking de Auditores de FiDC por número de Operações em 2011
Ranking de Auditores de FiDC por Montante de Pl - Consolidado
Ranking de Auditores de FiDC por número de Operações - Consolidado
Ranking de Custodiantes de FiDC por Montante de Pl em 2011
Ranking de Custodiantes de FiDC por número de Operações em 2011
Ranking de Custodiantes de FiDC por Montante de Pl - Consolidado
Ranking de Custodiantes de FiDC por número de Operações - Consolidado
Ranking de Estruturadores de FiDC por Montante Emitido em 2011
Ranking de Estruturadores de FiDC por número de Operações em 2011
Ranking de gestores de FiDC por Montante de Pl em 2011
Ranking de gestores de FiDC por número de Operações em 2011
Ranking de gestores de FiDC por Montante de Pl - Consolidado
Ranking de gestores de FiDC por número de Operações – Consolidado
Ranking de líderes de Distribuição de Cotas de FiDC por Montante Emitido em 2011
Ranking de líderes de Distribuição de Cotas de FiDC por número de títulos em 2011
securitizadoras imobiliárias
Emissões
Ranking de Emissões de Cri por Montante Emitido em 2011
Emissores
Ranking de Securitizadoras imobiliárias por Montante Emitido em 2011
Ranking de Securitizadoras imobiliárias por número de Operações em 2011
Ranking de Securitizadoras imobiliárias por Montante Emitido – Consolidado
Ranking de Securitizadoras imobiliárias por número de Operações – Consolidado
Ranking de Securitizadoras imobiliárias por Preço Unitário dos Cri
Ranking de Securitizadoras imobiliárias por número de Operações de Cri a vencer
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terceiros
Ranking de Advogados de Securitizadoras imobiliárias por Montante Emitido em 2011
Ranking de Advogados de Securitizadoras imobiliárias por número de Operações em 2011
Ranking de Agências de Classificação de risco por Montante de Cri Classificado em 2011
Ranking de Agências de Classificação de risco por número de Cri Classificado em 2011
Ranking de Agências de Classificação de risco por Montante de Cri Classificado - Consolidado
Ranking de Agências de Classificação de risco por número de Cri Classificado - Consolidado
Ranking de Agentes Fiduciários por Montante Emitido de Cri em 2011
Ranking de Agentes Fiduciários por número de Operações de Cri em 2011
Ranking de Agentes Fiduciários por Preço Unitário dos Cri
Ranking de Agentes Fiduciários por número de Operações de Cri a vencer
Ranking de Auditores de Securitizadoras imobiliárias por Preço Unitário dos Cri
Ranking de Auditores de Securitizadoras imobiliárias por número de Operações de Cri a vencer
Ranking de líderes de Distribuição de Cri por Montante Emitido em 2011
Ranking de líderes de Distribuição de Cri por número de Operações em 2011
FundOs dE inVEstimEntOEm dirEitOs CrEditóriOs (FidC)
A seguir os rankings relacionados ao
mercado de FiDC, segregados por emissões,
emissores e terceiros provedores de serviços
desta indústria. Os critérios utilizados são
apresentados após cada ranking ou conjunto
de rankings.
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EmISSõES
Ranking de Emissões de Cotas de FIDC por Montante Emitido em 2011 tABElA 11
TítuloMontante (R$) Participação (%)
Emissor Classe Série
F ACB Financeiro Subordinada Única 3.634.722.668 9,9
Caixa Btg Pactual Multisegmentos nP Sênior 1 2.800.000.000 7,7
BP Financeiro nP Sênior 1 2.800.000.000 7,7
Bv Financeira vi Sênior 1 2.200.872.927 6,0
Aberto PSA Finance Brasil i Sênior Única 1.523.469.295 4,2
For-te Sênior Única 1.435.001.575 3,9
BCSul verax Multicred Financeiro Subordinada Única 927.669.481 2,5
Caterpillar do Segmento industrial ii Sênior Única 858.594.250 2,3
Caterpillar do Segmento industrial ii Subordinada Única 709.531.000 1,9
Caixa Btg Pactual Multisegmentos nP Subordinada Única 701.000.000 1,9
Dez Maiores 17.590.861.196 48,1
Total 36.557.523.326 100,0
Critério: Ordena as cotas de FiDC por montante emitido durante o ano de 2011.
EmISSORES
Ranking de FIDC por Montante Emitido em 2011 tABElA 12
Emissor Montante (R$) Participação (%)
F ACB Financeiro 4.265.372.543 11,7
Caixa Btg Pactual Multisegmentos nP 3.501.000.000 9,6
BP Financeiro nP 3.500.000.000 9,6
Bv Financeira vi 2.645.261.823 7,2
For-te 1.618.463.159 4,4
Caterpillar do Segmento industrial ii 1.568.125.250 4,3
Aberto PSA Finance Brasil i 1.544.237.985 4,2
Companhia Estadual de Águas e Esgotos - Cedae 1.216.203.556 3,3
BCSul verax Multicred Financeiro 1.192.427.411 3,3
insumos Básicos da indústria Petroquímica 1.020.196.979 2,8
Dez Maiores 22.071.288.706 60,4
Total 36.557.523.326 100,0
Critério: Ordena os FiDC por montante emitido durante o ano de 2011.
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Ranking de FIDC por Montante de PL em 2011 tABElA 13
1/1/2011 – 31/12/2011
FIDC Montante (R$) Posição Participação (%)
F ACB Financeiro 4.105.373.699 1 22,7
Bv Financeira vi 2.752.669.729 2 15,2
Caixa Btg Pactual Multisegmentos nP 2.222.886.133 3 12,3
Companhia Estadual de Águas e Esgotos - Cedae 1.220.378.118 4 6,8
vale nP 571.573.048 5 3,2
Fênix do varejo 569.436.342 6 3,1
Mit 555.140.475 7 3,1
insumos Básicos da indústria Petroquímica 535.714.483 8 3,0
Mercantil Crédito Consignado inSS 415.516.539 9 2,3
Aberto Multisetorial vitória 386.937.585 10 2,1
Dez Maiores 13.335.626.151 73,8
Total 18.079.001.002 100,0
Ranking de FIDC por Montante de PL – Consolidado tABElA 14
1/1/2002 – 31/12/2011 1/1/2002 – 31/12/2010 Mudança naparticipação
(%)FIDCMontante
(R$)Posição
Participação (%)
PosiçãoParticipação
(%)
BCSul verax Multicred Financeiro 4.867.423.213 1 7,9 1 7,6 0,3
F ACB Financeiro 4.105.373.699 2 6,7 - - 6,7
Bv Financeira vi 2.752.669.729 3 4,5 - - 4,5
Caixa Btg Pactual Multisegmentos nP 2.222.886.133 4 3,6 - - 3,6
CEMig Conta CrC 1.819.356.138 5 3,0 2 3,0 -0,1
Bv Financeira iv 1.783.043.547 6 2,9 11 1,5 1,4
gM venda de veículos 1.453.971.052 7 2,4 7 2,3 0,1
globex Crédito Mercantil 1.393.590.129 8 2,3 8 2,2 0,0
Pão de Açúcar 1.374.750.304 9 2,2 9 2,0 0,2
CESP iv 1.274.959.342 10 2,1 5 2,3 -0,3
Dez Maiores 23.048.023.286 37,4 17.395.821.899 28,9 8,6
Total 61.571.852.566 100,0 43.764.489.966 100,0
Critério: Ordenam os FiDC por montante de Pl no último dia do ano de 2011. O ranking anual considera apenas os fundos que efeti vamente entraram em operação, através de sua primeira emissão de cotas, durante o ano de 2011. O fundo cujo valor do Pl não tenha sido divulgado para o dia em questão não é considerado para o ranking.
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TERCEIROS
Administradores
Ranking de Administradores de FIDC por Montante de PL em 2011 tABElA 15
1/1/2011 – 31/12/2011 1/1/2010 – 31/12/2010 Mudança naparticipação
(%)AdministradorMontante
(R$)Posição
Participação (%)
PosiçãoParticipação
(%)
BEM DtvM 5.989.993.120 1 33,1 1 16,7 16,4
Caixa Econômica Federal 3.510.483.979 2 19,4 4 11,4 8,0
votorantim Asset Management DtvM
3.322.106.071 3 18,4 2 16,0 2,4
Oliveira trust DtvM 971.199.149 4 5,4 8 4,3 1,1
Citibank DtvM 962.595.438 5 5,3 6 7,0 -1,7
Btg Pactual Serviços Financeiros DtvM
846.734.625 6 4,7 7 6,6 -1,9
intrag DtvM 681.692.943 7 3,8 3 15,3 -11,5
Concórdia Corretora 475.125.961 8 2,6 10 2,2 0,4
Brl trust DtvM 386.937.585 9 2,1 - - 2,1
PEtrA 293.729.130 10 1,6 12 1,2 0,4
Dez maiores 17.440.598.001 96,5 11.637.089.391 93,5 3,0
Total 18.079.001.002 100,0 12.451.501.190 100,0
Ranking de Administradores de FIDC por Número de Operações em 2011 tABElA 16
1/1/2011 – 31/12/2011 1/1/2010 – 31/12/2010 Mudança naparticipação
(%)AdministradorNúmero de Operações
PosiçãoParticipação
(%) Posição
Participação (%)
SOCOPA 17 1 18,7 1 19,2 -0,5
BEM DtvM 14 2 15,4 2 14,1 1,3
PEtrA 11 3 12,1 7 5,1 7,0
Citibank DtvM 9 4 9,9 3 12,8 -2,9
Oliveira trust DtvM 8 5 8,8 6 6,4 2,4
Concórdia Corretora 4 6 4,4 12 2,6 1,8
Caixa Econômica Federal 3 7 3,3 15 1,3 2,0
Btg Pactual Serviços Financeiros DtvM
3 8 3,3 5 6,4 -3,1
Crv DtvM 3 9 3,3 - - 3,3
votorantim Asset Management DtvM 2 10 2,2 10 2,6 -0,4
Dez maiores 74 81,3 65 83,3 -2,0
Total 91 100,0 78 100,0
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Ranking de Administradores de FIDC por Montante de PL – Consolidado tABElA 17
01/01/2002 - 31/12/2011 01/01/2002 – 31/12/2010 Mudança na participação
(%)Administrador Montante (R$) PosiçãoParticipação
(%) Posição Participação (%)
BEM DtvM 14.650.833.433 1 23,8 1 18,6 5,2
votorantim Asset Management DtvM
8.129.293.405 2 13,2 4 9,2 4,0
Caixa Econômica Federal 6.722.918.434 3 10,9 9 4,6 6,3
Cruzeiro do Sul DtvM 5.985.825.016 4 9,7 2 14,7 -5,0
intrag DtvM 4.765.392.817 5 7,7 3 9,6 -1,8
Oliveira trust DtvM 4.394.573.836 6 7,1 5 7,1 0,1
Citibank DtvM 3.357.200.701 7 5,5 10 4,4 1,1
Concórdia Corretora 2.551.454.487 8 4,1 8 4,6 -0,5
BnY Mellon Serviços Financeiros DtvM
2.125.958.734 9 3,5 7 4,8 -1,4
Btg Pactual Serviços Financeiros DtvM
2.103.583.465 10 3,4 12 3,8 -0,4
Dez maiores 54.787.034.328 89,0 36.051.782.165 82,4 6,6
Total 61.571.852.566 100,0 43.764.489.966 100,0
Ranking de Administradores de FIDC por Número de Operações – Consolidado tABElA 18
1/1/2002 – 31/12/2011 1/1/2002 – 31/12/2010 Mudança na participação
(%)AdministradorNúmero de Operações
PosiçãoParticipação
(%) Posição
Participação (%)
SOCOPA 46 1 12,9 3 10,3 2,7
BEM DtvM 45 2 12,6 1 13,6 -0,9
Oliveira trust DtvM 40 3 11,2 2 12,3 -1,0
PEtrA 31 4 8,7 6 6,6 2,1
Citibank DtvM 30 5 8,4 7 6,3 2,1
gradual CtvM 26 6 7,3 4 8,6 -1,3
BnY Mellon Serviços Financeiros DtvM 22 7 6,2 5 8,3 -2,1
Btg Pactual Serviços Financeiros DtvM
16 8 4,5 8 5,0 -0,5
Concórdia Corretora 14 9 3,9 9 4,3 -0,4
intrag DtvM 13 10 3,7 11 4,0 -0,3
Dez maiores 283 79,5 239 79,1 0,4
Total 356 100,0 302 100,0
Critério: Ordenam os Administradores de FiDC por número de fundos e por montante agregado de Pl dos fundos no último dia do ano de 2011. Os rankings anuais consideram apenas os fundos que efetivamente entraram em operação, através de sua primeira emissão de cotas, durante o ano de 2011. O fundo cujo valor do Pl não tenha sido divulgado para o dia em questão não é considerado para os rankings.
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Advogados
Ranking de Advogados de FIDC por Montante Emitido em 2011 tABElA 19
1/1/2011 – 31/12/2011 1/1/2010 – 31/12/2010 Mudança na participação
(%)Escritórios de Advogados Montante (R$) PosiçãoParticipação
(%) Posição
Participação (%)
Mattos Filho, veiga Filho, Marrey Jr. e Quiroga Advogados
1.688.514.728 1 21,4 1 29,4 -8,0
Soares Bumachar Chagas Barros Advogados
1.216.203.556 2 15,4 - - 15,4
Bocater, Camargo, Costa e Silva 1.216.203.556 3 15,4 - - 15,4
Pinheiro guimarães Advogados 1.020.196.979 4 12,9 2 28,5 -15,6
vaz, Barreto, Shingaki & Oioli Advogados
971.356.599 5 12,3 4 5,7 6,7
Barcellos tucunduva Advogados 418.055.630 6 5,3 9 1,1 4,2
Motta, Fernandes rocha Advogados
318.850.561 7 4,0 6 2,8 1,3
Freitasleite Advogados 306.372.344 8 3,9 8 1,2 2,7
velloza, girotto e lindenbojm Advogados
235.788.344 9 3,0 11 0,4 2,6
Brasil, Pereira neto, galdino, Macedo Advogados
201.000.000 10 2,5 - - 2,5
Dez maiores 7.592.542.297 96,3 11.768.774.396 99,1 -2,8
Total 7.885.975.833 100,0 11.880.993.333 100,0
Ranking de Advogados de FIDC por Número de Operações em 2011 tABElA 20
1/1/2011 – 31/12/2011 1/1/2010 – 31/12/2010 Mudança na participação
(%)Escritórios de AdvogadosNúmero de Operações
PosiçãoParticipação
(%) Posição
Participação (%)
Peixoto neto Sociedade de Advogados
8 1 19,5 - - 19,5
vaz, Barreto, Shingaki & Oioli Advogados
7 2 17,1 6 6,5 10,6
Freitasleite Advogados 4 3 9,8 2 13,0 -3,3
Mattos Filho, veiga Filho, Marrey Jr. e Quiroga Advogados
3 4 7,3 4 8,7 -1,4
Barcellos tucunduva Advogados 2 5 4,9 10 2,2 2,7
Motta, Fernandes rocha Advogados 2 6 4,9 5 8,7 -3,8
velloza, girotto e lindenbojm Advogados
2 7 4,9 7 4,3 0,5
Souza, Cescon, Barrieu & Flesch Advogados
2 8 4,9 1 32,6 -27,7
Soares Bumachar Chagas Barros Advogados
1 9 2,4 - - 2,4
Bocater, Camargo, Costa e Silva 1 10 2,4 - - 2,4
Dez maiores 32 78,0 42 91,3 -13,3
Total 41 100,0 46 100,0
Critério: Ordenam os Assessores Jurídicos de FiDC com base no montante emitido e no número de operações realizadas durante o ano de 2011. A assessoria considerada neste ranking é aquela prestada pelo participante ao administrador do FiDC no processo de estrutu ração do fundo. Quando duas ou mais instituições assessoram conjuntamente um mesmo fundo, o crédito é atribuído integralmente a todas as instituições. Os rankings consideram apenas as operações efetivamente realizadas, através de sua primeira emissão, durante o ano de 2011.
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Agências de Classificação de Risco
Ranking de Agências de Classificação de Risco por Montante Classificado de Cotas de FIDC em 2011 tABElA 21
Agência de Classificação de Risco
1/1/2011 – 31/12/2011 1/1/2010 – 31/12/2010 Mudança na Participação
(%)Montante
(R$)Posição
Participação (%)
PosiçãoParticipação
(%)
S & P 6.224.188.000 1 44,2 1 36,3 8,0
Fitch 3.831.890.000 2 27,2 2 31,3 -4,1
Moody’s 2.205.000.000 3 15,7 3 22,8 -7,2
liberum 1.319.587.000 4 9,4 - - 9,4
Austin 408.139.869 5 2,9 4 4,9 -2,0
lF 90.000.000 6 0,6 - - 0,6
Total 14.078.804.869 100,0 10.657.383.112 100,0
Ranking de Agências de Classificação de Risco por Número de Cotas de FIDC Classificado em 2011 tABElA 22
Agência de Classificação de Risco
1/1/2011 – 31/12/2011 1/1/2010 – 31/12/2010 Mudança na Participação
(%)Número de cotas PosiçãoParticipação
(%) Posição
Participação (%)
S & P 68 1 59,6 1 52,6 7,1
Austin 19 2 16,7 2 24,4 -7,7
Fitch 15 3 13,2 3 10,3 2,9
Moody’s 7 4 6,1 4 10,3 -4,1
liberum 4 5 3,5 - - 3,5
lF 1 6 0,9 - - 0,9
Total 114 100,0 78 100,0
Ranking de Agências de Classificação de Risco por Montante Classificado de Cotas de FIDC – Consolidado tABElA 23
Agência de Classificação de Risco
1/1/2002 – 31/12/2011 1/1/2002 – 31/12/2010 Mudança na Participação
(%)Montante
(R$)Posição
Participação (%)
PosiçãoParticipação
(%)
S & P 28.010.924.045 1 36,9 1 35,3 1,7
Fitch 16.001.240.000 2 21,1 2 19,7 1,4
Moody’s 14.036.545.000 3 18,5 3 19,1 -0,6
Austin 11.138.627.445 4 14,7 4 17,4 -2,7
lF 2.724.401.559 5 3,6 6 4,3 -0,7
Sr 2.654.823.529 6 3,5 5 4,3 -0,8
liberum 1.319.587.000 7 1,7 - - 1,7
Total 75.886.148.578 100,0 61.807.343.709 100,0
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Ranking de Agências de Classificação de Risco por Número de Cotas de FIDC Classificado – Consolidado tABElA 24
Agência de Classificação de Risco
1/1/2002 – 31/12/2011 1/1/2002 – 31/12/2010Mudança na
Participação (%)Número de cotas
PosiçãoParticipação
(%) Posição Participação (%)
S & P 225 1 37,8 2 32,6 5,2
Austin 181 2 30,4 1 33,7 -3,3
Fitch 91 3 15,3 3 15,8 -0,5
Moody’s 62 4 10,4 4 11,4 -1,0
Sr 18 5 3,0 5 3,7 -0,7
lF 14 6 2,4 6 2,7 -0,3
liberum 4 7 0,7 - - 0,7
Total 595 100,0 481 100,0
Critério: Ordenam as Agências de Classificação de risco com base no montante classificado e no número de atribuições de classifi cações de risco emitidas por cada uma delas às cotas de FiDC. O valor considerado nesses rankings é o montante total de títulos aos quais foi atribuída uma classificação e não o valor de toda a operação. Os rankings anuais consideram apenas as atribuições feitas durante o período sob análise para operações novas (registradas ou em processo de registro) ou antigas (realizadas em períodos an teriores, mas classificadas pelas Agências em questão pela primeira vez durante o ano). As atividades de monitoramento das Agências não são contabilizadas para suas posições nos rankings. Uma classificação, seja ela preliminar ou não, é contabilizada uma única vez. Contudo, somente são consideradas classificações nas quais os montantes dos títulos classificados são informados nos relatórios ou em comunicados formais das próprias Agências de Classificação de risco. Quando um título recebe classificações de duas ou mais Agências, o montante objeto da classificação é atribuído a ambas as Agências. Os rankings são calculados de forma consolidada e para o ano de 2011.
Auditores
Ranking de Auditores de FIDC por Montante de PL em 2011 tABElA 25
1/1/2011– 31/12/2011 1/1/2010 – 31/12/2010 Mudança na participação
(%)AuditorMontante
(R$)Posição
Participação (%)
PosiçãoParticipação
(%)
KPMg 14.447.878.410 1 84,3 1 94,9 -10,7
PricewaterhouseCoopers 2.078.895.579 2 12,1 2 2,1 10,0
Deloitte touche tohmatsu 333.506.294 3 1,9 - - 1,9
Ernst & Young terco 152.205.093 4 0,9 3 1,1 -0,2
Baker tilly Brasil 129.562.160 5 0,8 4 1,0 -0,2
Acal Consultoria e Auditoria 2.763.740 6 0,0 6 0,2 -0,1
Total 17.144.811.276 100,0 12.451.501.190 100,0
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Ranking de Auditores de FIDC por Número de Operações em 2011 tABElA 26
1/1/2011– 31/12/2011 1/1/2010 – 31/12/2010 Mudança na participação
(%)AuditorNúmero de Operações
PosiçãoParticipação
(%) Posição Participação (%)
KPMg 46 1 62,2 1 65,4 -3,2
Baker tilly Brasil 17 2 23,0 2 23,1 -0,1
PricewaterhouseCoopers 6 3 8,1 4 1,3 6,8
Ernst & Young terco 3 4 4,1 3 5,1 -1,1
Deloitte touche tohmatsu 1 5 1,4 - - 1,4
Acal Consultoria e Auditoria 1 6 1,4 6 1,3 0,1
Total 74 100,0 78 100,0
Ranking de Auditores de FIDC por Montante de PL – Consolidado tABElA 27
1/1/2002 – 31/12/2011 1/1/2002 – 31/12/2010 Mudança na participação
(%)AuditorMontante
(R$)Posição
Participação (%)
PosiçãoParticipação
(%)
KPMg 46.570.920.997 1 76,8 1 76,3 0,5
Deloitte touche tohmatsu 6.684.605.912 2 11,0 2 14,7 -3,7
PricewaterhouseCoopers 4.923.380.943 3 8,1 3 5,3 2,9
Baker tilly Brasil 940.822.735 4 1,6 4 1,5 0,0
Ernst & Young terco 644.632.078 5 1,1 6 0,6 0,5
horwath Bendoraytes Aizenman 473.506.991 6 0,8 5 1,1 -0,4
Audi Factor 112.735.337 7 0,2 7 0,2 0,0
PSW Brasil 88.168.409 8 0,1 8 0,2 0,0
Confiance Auditores independentes 75.082.793 9 0,1 - - 0,1
Acal Consultoria e Auditoria 64.721.076 10 0,1 10 0,0 0,1
Dez maiores 60.578.577.271 99,9 43.753.863.319 100,0 -0,1
Total 60.637.662.840 100,0 43.764.489.966 100,0
Ranking de Auditores de FIDC por Número de Operações – Consolidado tABElA 28
1/1/2002 – 31/12/2011 1/1/2002 – 31/12/2010 Mudança na participação
(%)AuditorNúmero de Operações
PosiçãoParticipação
(%) Posição
Participação (%)
KPMg 227 1 67,0 1 70,9 -3,9
Baker tilly Brasil 53 2 15,6 2 14,9 0,7
PricewaterhouseCoopers 17 3 5,0 4 4,0 1,0
Deloitte touche tohmatsu 13 4 3,8 3 4,3 -0,5
Ernst & Young terco 13 5 3,8 5 2,3 1,5
Confiance Auditores independentes
5 6 1,5 - - 1,5
Audi Factor 3 7 0,9 6 1,0 -0,1
Acal Consultoria e Auditoria 2 8 0,6 10 0,3 0,3
Performance 2 9 0,6 8 0,7 -0,1
horwath Bendoraytes Aizenman 1 10 0,3 7 0,7 -0,4
Dez maiores 336 99,1 300 99,3 -0,2
Total 339 100,0 302 100,0
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Critério: Ordenam os Auditores de FiDC por número de fundos e por montante agregado de Pl dos fundos no último dia do ano de 2011. Os rankings anuais consideram apenas os fundos que efetivamente entraram em operação, através de sua primeira emissão de cotas, durante o ano de 2011. O fundo cujo valor do Pl não tenha sido divulgado para o dia em questão não é considerado para os rankings.
Custodiantes
Ranking de Custodiantes de FIDC por Montante de PL em 2011 tABElA 29
1/1/2011 – 31/12/2011 1/1/2010 – 31/12/2010 Mudança na participação
(%)Custodiante Montante (R$) PosiçãoParticipação
(%) Posição
Participação (%)
Banco Bradesco 11.577.457.746 1 64,2 1 33,6 30,6
itaú Unibanco 2.466.772.503 2 13,7 3 19,5 -5,8
Citibank DtvM 1.987.991.985 3 11,0 5 7,3 3,7
Deutsche Bank 1.178.773.487 4 6,5 4 10,4 -3,9
Banco Santander (Brasil) 292.799.774 5 1,6 2 24,3 -22,7
Banco Modal 169.780.788 6 0,9 10 0,0 0,9
Banco Paulista 164.488.078 7 0,9 6 2,0 -1,1
Banco PEtrA 100.921.289 8 0,6 - - 0,6
Banco do Brasil 70.423.215 9 0,4 8 1,1 -0,7
hSBC Bank Brasil 16.181.982 10 0,1 9 0,4 -0,4
Total 18.025.590.848 100,0 12.451.501.190 100,0
Ranking de Custodiantes de FIDC por Número de Operações em 2011 tABElA 30
1/1/2011 – 31/12/2011 1/1/2010 – 31/12/2010 Mudança na participação
(%)CustodianteNúmero de Operações
Posição Participação (%) PosiçãoParticipação
(%)
Banco Paulista 22 1 24,7 1 26,9 -2,2
Banco Bradesco 18 2 20,2 2 19,2 1,0
Citibank DtvM 13 3 14,6 3 18,0 -3,3
Deutsche Bank 11 4 12,4 4 10,3 2,1
Banco Santander (Brasil) 9 5 10,1 5 9,0 1,1
itaú Unibanco 6 6 6,7 6 6,4 0,3
Banco PEtrA 5 7 5,6 - - 5,6
Banco Modal 2 8 2,2 10 1,3 1,0
hSBC Bank Brasil 2 9 2,2 8 3,9 -1,6
Banco do Brasil 1 10 1,1 9 1,3 -0,2
Total 89 100,0 78 100,0
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Ranking de Custodiantes de FIDC por Montante de PL – Consolidado tABElA 31
1/1/2002 – 31/12/2011 1/1/2002 – 31/12/2010 Mudança na participação
(%)Custodiante Montante (R$) PosiçãoParticipação
(%) Posição
Participação (%)
Banco Bradesco 24.501.453.161 1 39,8 1 26,7 13,1
itaú Unibanco 12.594.410.128 2 20,5 3 24,8 -4,3
Deutsche Bank 11.741.524.363 3 19,1 2 25,1 -6,0
Citibank DtvM 5.885.488.287 4 9,6 5 8,0 1,6
Banco Santander (Brasil) 3.529.733.964 5 5,7 4 10,6 -4,9
Banco Paulista 1.418.691.185 6 2,3 6 2,1 0,2
Banco do Brasil 396.621.246 7 0,6 7 1,3 -0,7
Banco rural 339.296.064 8 0,6 8 0,4 0,2
Banco Safra 271.175.039 9 0,4 10 0,4 0,1
Banco PEtrA 262.036.358 10 0,4 - - 0,4
Dez maiores 60.940.429.795 99,0 43.636.185.862 99,7 -0,7
Total 61.571.852.566 100,0 43.764.489.966 100,0
Ranking de Custodiantes de FIDC por Número de Operações – Consolidado tABElA 32
1/1/2002 – 31/12/2011 1/1/2002 – 31/12/2010 Mudança na participação
(%)CustodianteNúmero de Operações
PosiçãoParticipação
(%) Posição Participação (%)
Banco Paulista 71 1 19,9 3 17,9 2,1
Banco Bradesco 68 2 19,1 1 21,5 -2,4
Deutsche Bank 64 3 18,0 2 19,5 -1,6
Citibank DtvM 40 4 11,2 6 8,9 2,3
Banco Santander (Brasil) 39 5 11,0 4 12,6 -1,6
itaú Unibanco 35 6 9,8 5 11,9 -2,1
Banco PEtrA 14 7 3,9 - - 3,9
Banco do Brasil 6 8 1,7 7 2,3 -0,6
hSBC Bank Brasil 6 9 1,7 8 2,3 -0,6
Banco Modal 4 10 1,1 10 0,7 0,5
Dez maiores 347 97,5 298 98,7 -1,2
Total 356 100,0 302 100,0
Critério: Ordenam os Custodiantes de FiDC por número de fundos e por montante agregado de Pl dos fundos no último dia do ano de 2011. Os rankings anuais consideram apenas os fundos que efetivamente entraram em operação, através de sua primeira emissão de cotas, durante o ano de 2011. O fundo cujo valor do Pl não tenha sido divulgado para o dia em questão não é considerado para os rankings.
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Estruturadores
Ranking de Estruturadores de FIDC por Montante Emitido em 2011 tABElA 33
1/1/2011 – 31/12/2011 1/1/2010 – 31/12/2010 Mudança na participação
(%)EstruturadorMontante
(R$)Posição
Participação (%)
PosiçãoParticipação
(%)
Banco Btg Pactual 5.736.432.995 1 28,4 6 5,7 22,7
Banco votorantim 3.861.465.379 2 19,1 2 18,2 0,9
Banco itaú BBA 2.798.391.692 3 13,8 3 12,3 1,6
Banco Bradesco BBi 1.502.303.556 4 7,4 7 4,0 3,4
BB Banco de investimento 1.289.703.556 5 6,4 5 6,9 -0,5
Caixa Econômica Federal 1.216.203.556 6 6,0 - - 6,0
Banco Santander (Brasil) 1.216.203.556 7 6,0 1 23,6 -17,6
Banco BvA 756.884.639 8 3,7 9 3,0 0,7
BiCBanco 327.948.351 9 1,6 12 1,7 -0,1
Angá Adnministração de recursos
218.093.695 10 1,1 - - 1,1
Dez maiores 18.923.630.975 93,5 13.298.459.464 89,0 4,6
Total 20.232.825.072 100,0 14.946.488.320 100,0
Ranking de Estruturadores de FIDC por Número de Operações em 2011 tABElA 34
1/1/2011 – 31/12/2011 1/1/2010 – 31/12/2010 Mudança na participação
(%)EstruturadorNúmero de Operações
Posição Participação (%) PosiçãoParticipação
(%)
tercon Consultoria Empresarial 11 1 17,2 1 21,7 -4,6
PEtrA Personal trader CtvM 10 2 15,6 3 7,3 8,4
Banco Btg Pactual 6 3 9,4 2 10,1 -0,8
Banco itaú BBA 5 4 7,8 7 2,9 4,9
integral trust Serviços Financeiros
3 5 4,7 9 2,9 1,8
Banco votorantim 2 6 3,1 4 5,8 -2,7
Banco Bradesco BBi 2 7 3,1 14 1,5 1,7
BB Banco de investimento 2 8 3,1 6 4,4 -1,2
Banco BvA 2 9 3,1 10 2,9 0,2
BiCBanco 2 10 3,1 16 1,5 1,7
Dez maiores 45 70,3 45 65,2 5,1
Total 64 100,0 69 100,0
Critério: Ordenam os Estruturadores de FiDC com base no montante emitido e no número de operações realizadas durante o ano de 2011. Quando duas ou mais instituições estruturam conjuntamente um mesmo fundo, o crédito é atribuído integralmente a todas as ins tituições. Os rankings consideram apenas as operações efetivamente realizadas, através de sua primeira emissão, durante o ano de 2011.
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Gestores
Ranking de Gestores de FIDC por Montante de PL em 2011 tABElA 35
1/1/2011 – 31/12/2011 1/1/2010 – 31/12/2010 Mudança na participação
(%)GestorMontante
(R$)Posição
Participação(%)
PosiçãoParticipação
(%)
Bram Bradesco Asset Management DtvM
5.149.440.279 1 28,5 5 10,0 18,5
Btg Pactual 3.678.090.111 2 20,3 6 6,3 14,0
votorantim Asset Management DtvM
3.392.529.285 3 18,8 1 17,0 1,8
integral investimentos 1.252.733.028 4 6,9 7 4,2 2,7
Brl trust 742.419.315 5 4,1 9 3,6 0,5
intrag DtvM 681.692.943 6 3,8 2 15,0 -11,2
Concórdia Corretora 437.259.566 7 2,4 10 2,7 -0,3
Mercantil do Brasil DtvM 415.516.539 8 2,3 - - 2,3
Pine DtvM 333.506.294 9 1,8 - - 1,8
Oliveira trust DtvM 293.980.991 10 1,6 8 3,9 -2,2
Dez maiores 16.377.168.351 90,6 10.632.855.159 85,4 5,2
Total 18.079.001.002 100,0 12.451.501.190 100,0
Ranking de Gestores de FIDC por Número de Operações em 2011 tABElA 36
1/1/2011 – 31/12/2011 1/1/2010 – 31/12/2010 Mudança na participação
(%)GestorNúmero de Operações
PosiçãoParticipação
(%) Posição
Participação (%)
J & M investimentos 11 1 12,1 1 19,2 -7,1
PEtrA Personal trader CtvM 9 2 9,9 6 5,1 4,8
integral investimentos 7 3 7,7 9 2,6 5,1
Bram Bradesco Asset Management DtvM
5 4 5,5 4 5,1 0,4
Btg Pactual 3 5 3,3 2 6,4 -3,1
votorantim Asset Management DtvM
3 6 3,3 7 3,8 -0,5
Concórdia Corretora 3 7 3,3 11 2,6 0,7
Oliveira trust DtvM 3 8 3,3 5 5,1 -1,8
SOCOPA 3 9 3,3 - - 3,3
Brl trust 2 10 2,2 10 2,6 -0,4
Dez maiores 49 53,8 46 59,0 -5,1
Total 91 100,0 78 100,0
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Ranking de Gestores de FIDC por Montante de PL – Consolidado tABElA 37
1/1/2002 – 31/12/2011 1/1/2002 – 31/12/2010 Mudança na participação
(%)GestorMontante
(R$)Posição
Participação (%)
PosiçãoParticipação
(%)
Bram Bradesco Asset Management DtvM
10.591.413.942 1 17,2 2 12,5 4,7
votorantim Asset Management DtvM
8.455.475.986 2 13,7 3 10,2 3,5
BCSul verax Serviços Financeiros 6.139.172.213 3 10,0 1 14,6 -4,6
Btg Pactual 5.114.243.050 4 8,3 9 3,8 4,5
intrag DtvM 4.503.340.135 5 7,3 4 8,8 -1,5
integral investimentos 4.203.016.518 6 6,8 5 5,2 1,6
Concórdia Corretora 2.572.627.708 7 4,2 8 4,8 -0,6
Oliveira trust 2.494.775.046 8 4,1 6 5,1 -1,0
Caixa Econômica Federal 1.784.360.836 9 2,9 19 0,8 2,1
Brl trust 1.600.251.119 10 2,6 17 1,0 1,6
Dez maiores 47.458.676.553 77,1 31.990.332.764 73,1 4,0
Total 61.571.852.566 100,0 43.764.489.966 100,0
Ranking de Gestores de FIDC por Número de Operações – Consolidado tABElA 38
1/1/2002 – 31/12/2011 1/1/2002 – 31/12/2010 Mudança na participação
(%)GestorNúmero de Operações
PosiçãoParticipação
(%) Posição
Participação (%)
J & M investimentos 36 1 10,1 3 7,6 2,5
PEtrA 30 2 8,4 4 7,0 1,5
Oliveira trust 24 3 6,7 2 8,9 -2,2
Bram Bradesco Asset Management DtvM 22 4 6,2 1 8,9 -2,8
gradual CtvM 18 5 5,1 5 7,0 -1,9
Btg Pactual 16 6 4,5 6 5,0 -0,5
integral investimentos 13 7 3,7 11 2,6 1,0
Concórdia Corretora 12 8 3,4 7 4,0 -0,6
votorantim Asset Management DtvM 11 9 3,1 9 3,3 -0,2
BnY Mellon 10 10 2,8 10 3,3 -0,5
Dez maiores 192 53,9 177 58,6 -4,7
Total 356 100,0 302 100,0
Critério: Ordenam os gestores de FiDC por número de fundos e por montante agregado de Pl dos fundos no último dia do ano de 2011. Os rankings anuais consideram apenas os fundos que efetivamente entraram em operação, através de sua primeira emissão de cotas, durante o ano de 2011. O fundo cujo valor do Pl não tenha sido divulgado para o dia em questão não é considerado para os rankings.
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Líderes de Distribuição
Ranking de Líderes de Distribuição de Cotas de FIDC por Montante Emitido em 2011 tABElA 39
1/1/2011 – 31/12/2011
Líder de Distribuição Montante (R$) Posição Participação (%)
Banco Btg Pactual 4.644.928.878 1 25,9
Banco Bradesco 4.265.372.543 2 23,8
Banco votorantim 2.816.479.097 3 15,7
Banco itaú BBA 2.568.681.692 4 14,3
Banco BvA 623.941.271 5 3,5
Citibank DtvM 504.253.461 6 2,8
Banco BMg 359.694.358 7 2,0
Cruzeiro do Sul DtvM 296.524.229 8 1,7
Banco Credit Suisse (Brasil) 280.008.132 9 1,6
BiCBanco 190.530.574 10 1,1
Dez Maiores 16.550.414.235 92,4
Total 17.908.960.161 100,0
Ranking de Líderes de Distribuição de Cotas de FIDC por Número de Títulos em 2011 tABElA 40
1/1/2011 – 31/12/2011
Líder de Distribuição Número de Títulos Posição Participação (%)
Citibank DtvM 10 1 10,8
Banco Btg Pactual 8 2 8,6
Banco itaú BBA 8 3 8,6
Concórdia Corretora 6 4 6,5
gradual CtvM 6 5 6,5
Oliveira trust DtvM 6 6 6,5
Petra Personal trader CtvM 6 7 6,5
Banco BvA 5 8 5,4
Cruzeiro do Sul DtvM 4 9 4,3
Banco votorantim 3 10 3,2
Dez Maiores 62 66,7
Total 93 100,0
Critério: Ordenam os líderes de Distribuição de ofertas de cotas de FiDC com base no número de títulos e no montante distribuído durante o ano de 2011. Quando duas ou mais instituições lideram conjuntamente uma mesma oferta, os montantes são atribuídos integral mente a todas as instituições.
sECuritiZadOras imObiliárias
A seguir os rankings relacionados ao
mercado de Securitizadoras imobiliárias ou
CSCi, segregados por emissões, emissores
e terceiros provedores de serviços desta
indústria. Os critérios utilizados são
apresentados após cada ranking ou conjunto
de rankings.
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EmISSõES
Ranking de Emissões de CRI por Montante Emitido em 2011 tABElA 41
TítuloMontante (R$) Participação (%)
Emissor Emissão/Série Classe
gaia 4ª / 31ª Sênior 1.862.056.928 13,7
Cibrasec 2ª / 166ª Única 688.821.167 5,1
Cibrasec 2ª / 158ª Única 500.000.000 3,7
rB Capital 1ª / 73ª Única 350.000.000 2,6
Cibrasec 2ª / 165ª Única 317.069.680 2,3
gaia 5ª / 9ª Única 300.000.000 2,2
rB Capital 1ª / 56ª Única 276.000.000 2,0
Brazil realty 1ª / 1ª Única 270.000.000 2,0
PDg 3ª / 7ª Única 252.625.614 1,9
PDg 1ª / 15ª Única 250.000.000 1,8
Dez maiores 5.066.573.389 37,3
Total 13.579.812.801 100,0
Critério: Ordena os Cri por montante emitido durante o ano de 2011.
EmISSORES
Ranking de Securitizadoras Imobiliárias por Montante Emitido em 2011 tABElA 42
1/1/2011 – 31/12/2011 1/1/2010 – 31/12/2010 Mudança na participação
(%)Securitizadora ImobiliáriaMontante
(R$)Posição
Participação (%)
PosiçãoParticipação
(%)
gaia 3.119.625.184 1 23,0 3 14,9 8,1
Cibrasec 3.081.884.396 2 22,7 4 10,0 12,7
Brazilian Securities 2.694.254.348 3 19,8 1 42,5 -22,6
grupo rB Capital 2.427.507.668 4 17,9 2 18,2 -0,3
PDg 1.359.968.153 5 10,0 5 9,3 0,7
Brazil realty 270.000.000 6 2,0 - - 2,0
nova Securitização 114.533.702 7 0,8 - - 0,8
Pátria 110.000.000 8 0,8 10 0,0 0,8
Polo Capital 105.427.990 9 0,8 - - 0,8
Plural Capital 90.238.028 10 0,7 - - 0,7
Dez Maiores 13.373.439.469 98,5 8.492.492.074 100,0 -1,5
Total 13.579.812.800 100,0 8.493.992.074 100,0
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Ranking de Securitizadoras Imobiliárias por Número de Operações em 2011 tABElA 43
1/1/2011 – 31/12/2011 1/1/2010 – 31/12/2010Mudança na
participação (%)Securitizadora Imobiliária Nº de Operações PosiçãoParticipação
(%) Posição
Participação (%)
Brazilian Securities 52 1 34,7 1 37,9 -3,3
grupo rB Capital 29 2 19,3 3 18,1 1,2
Cibrasec 20 3 13,3 2 19,0 -5,6
gaia 18 4 12,0 4 11,2 0,8
PDg 12 5 8,0 6 3,4 4,6
nova Securitização 3 6 2,0 - - 2,0
Plural Capital 3 7 2,0 - - 2,0
trX 3 8 2,0 - - 2,0
Polo Capital 2 9 1,3 - - 1,3
habitasec 2 10 1,3 9 0,9 0,5
Dez Maiores 144 96,0 115 99,1 -3,1
Total 150 100,0 116 100,0
Ranking de Securitizadoras Imobiliárias por Montante Emitido – Consolidado tABElA 44
1/1/1999 – 31/12/2011 1/1/1999 – 31/12/2010 Mudança na participação
(%)Securitizadora Imobiliária Montante (R$) PosiçãoParticipação
(%) Posição
Participação (%)
Brazilian Securities 9.915.207.382 1 27,0 1 31,3 -4,2
Cibrasec 8.339.772.998 2 22,7 2 22,8 0,0
grupo rB Capital 6.667.982.700 3 18,2 3 18,4 -0,2
gaia 4.784.810.253 4 13,1 4 7,2 5,8
PDg 2.251.839.522 5 6,1 6 3,9 2,3
BrC 1.098.764.963 6 3,0 5 4,8 -1,8
grupo Wtorre 729.845.830 7 2,0 7 3,2 -1,2
Altere 493.174.181 8 1,3 8 2,1 -0,8
Safra 292.000.000 9 0,8 9 1,3 -0,5
Brazil realty 270.000.000 10 0,7 - - 0,7
Dez Maiores 34.843.397.829 95,0 22.151.495.206 96,0 -0,9
Total 36.662.412.591 100,0 23.082.599.792 100,0
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Ranking de Securitizadoras Imobiliárias por Número de Operações – Consolidado tABElA 45
1/1/1999 – 31/12/2011 1/1/1999 – 31/12/2010 Mudança na participação
(%)Securitizadora ImobiliáriaNº de
OperaçõesPosição
Participação (%)
PosiçãoParticipação
(%)
Brazilian Securities 176 1 27,5 2 25,3 2,2
Cibrasec 158 2 24,6 1 28,1 -3,5
grupo rB Capital 145 3 22,6 3 23,6 -1,0
gaia 38 4 5,9 4 4,1 1,9
PDg 19 5 3,0 8 1,4 1,5
BrC 19 6 3,0 5 3,9 -0,9
Altere 14 7 2,2 6 2,9 -0,7
grupo Wtorre 13 8 2,0 7 2,6 -0,6
Aetatis 7 9 1,1 9 1,2 -0,1
Pátria 6 10 0,9 - - 0,9
Dez Maiores 595 92,8 328 94,1 -1,3
Total 641 100,0 491 100,0
Critério: Ordenam as Securitizadoras imobiliárias com base no montante total emitido e no numero de operações efetivamente realizadas durante o ano de 2011, e calculados de forma consolidada desde 1999. As Securitizadoras que não divulgaram informações sobre suas emissões, mesmo tendo ofertas públicas registradas, não são consideradas para o ranking. O ranking referente a 2011 considera apenas as operações efetivamente realizadas, através de sua primeira emissão, naquele ano.
Ranking de Securitizadoras Imobiliárias por Preço Unitário dos CRI tABElA 46
Securitizadora Imobiliária12/2011
Montante (R$) Posição Participação (%)
Brazilian Securities 9.978.625.463 1 31,8
grupo rB Capital 6.194.579.166 2 19,7
Cibrasec 5.860.515.906 3 18,7
gaia 4.415.951.678 4 14,1
PDg 2.159.539.370 5 6,9
grupo Wtorre 555.575.969 6 1,8
BrC 470.960.640 7 1,5
vision 340.616.892 8 1,1
Brazil realty 272.500.056 9 0,9
Pátria 186.779.855 10 0,6
Dez Maiores 30.435.644.996 96,9
Total 31.394.497.984 100,0
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Ranking de Securitizadoras Imobiliárias por Número de Operações de CRI a Vencer tABElA 47
Securitizadora Imobiliária12/2011
Número de Operações Posição Participação (%)
Brazilian Securities 139 1 31,4
Cibrasec 111 2 25,1
grupo rB Capital 77 3 17,4
gaia 34 4 7,7
PDg 19 5 4,3
grupo Wtorre 12 6 2,7
Altere 7 7 1,6
BrC 6 8 1,4
Pátria 5 9 1,1
Beta 4 10 0,9
Dez Maiores 414 93,5
Total 443 100,0
Critério: Ordenam as Securitizadoras imobiliárias com base no montante total e no número de operações de Cri a vencer (PU) no ultimo dia útil de 2011. As Securitizadoras que não divulgaram informações sobre suas emissões não são consideradas para o ranking.
TERCEIROS
Advogados
Ranking de Advogados de Securitizadoras Imobiliárias por Montante Emitido em 2011 tABElA 48
1/1/2011 – 31/12/2011 1/1/2010 – 31/12/2010 Mudança naparticipação
(%)Escritório de AdvogadosMontante
(R$)Posição
Participação(%)
PosiçãoParticipação
(%)
PMKA Advogados Associados 6.386.810.868 1 47,0 1 39,9 7,2
negrão, Ferrari & BumlaiChodraui Advogados
1.516.384.272 2 11,2 - - 11,2
navarro Advogados 849.198.531 3 6,3 4 6,1 0,1
tauil & Chequer Advogados associado a Mayer Brown llP
673.235.207 4 5,0 7 4,7 0,2
Mattos Filho, veiga Filho,Marrey Jr. e Quiroga Advogados
662.069.680 5 4,9 2 16,0 -11,2
Souza, Cescon, Barrieu & Flesch Advogados
611.685.876 6 4,5 6 5,3 -0,8
Machado, Meyer, Sendacze Opice Advogados
587.968.027 7 4,3 10 2,1 2,2
vaz, Barreto, Shingaki & Oioli Advogados
529.753.961 8 3,9 9 2,2 1,7
Pinheiro guimarães Advogados 424.269.461 9 3,1 3 6,1 -3,0
Felsberg, Pedretti, Manrriche Aidar
267.300.518 10 2,0 5 6,1 -4,1
Dez Maiores 12.508.676.401 92,1 7.762.911.256 90,9 1,2
Total 13.578.944.912 100,0 8.536.837.716 100,0
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Ranking de Advogados de Securitizadoras Imobiliárias por Número de Operações em 2011 tABElA 49
1/1/2011 – 31/12/2011 1/1/2010 – 31/12/2010 Mudança naparticipação
(%)Escritório de AdvogadosNúmero de Operações
PosiçãoParticipação
(%)Posição
Participação (%)
PMKA Advogados Associados 40 1 35,7 1 37,5 -1,8
negrão, Ferrari & Bumlai Chodraui Advogados
14 2 12,5 - - 12,5
navarro Advogados 8 3 7,1 13 1,1 6,0
Souza, Cescon, Barrieu & Flesch Advogados
6 4 5,4 4 5,7 -0,3
tauil & Chequer Advogadosassociado a Mayer Brown llP
5 5 4,5 14 1,1 3,3
Machado, Meyer, Sendacz e Opice Advogados
5 6 4,5 6 4,5 -0,1
Pinheiro guimarães Advogados 4 7 3,6 12 1,1 2,4
Cascione, Pulino, Boulos & Santos Advogados
4 8 3,6 18 1,1 2,4
Freitasleite Advogados 4 9 3,6 5 5,7 -2,1
Barbosa, Müssnich & Aragão Advogados 4 10 3,6 - - 3,6
Dez Maiores 94 83,9 77 77,4 6,5
Total 112 100,0 88 100,0
Critério: Ordenam os Assessores legais com base no montante e no número de operações de Cri realizadas pelas Securitizadoras imobiliárias durante o ano de 2011. A assessoria considerada neste ranking e aquela prestada pelo participante às Securitizadoras imobiliárias no processo de estruturação da operação. O ranking considera apenas as operações efetivamente realizadas, através de sua primeira emissão, no ano de 2011.
Agências de Classificação de Risco
Ranking de Agências de Classificação de Risco por Montante de CRI Classificado em 2011 tABElA 50
Agência deClassificação de Risco
1/1/2011 – 31/12/2011 1/1/2010 – 31/12/2010 Mudança na participação
(%)Montante (R$) Posição Participação (%) Posição Participação (%)
Fitch 3.238.584.418 1 76,4 1 60,4 16,0
Moody's 570.000.000 2 13,4 2 16,4 -3,0
Sr 350.000.000 3 8,3 5 2,6 5,6
Austin 80.939.222 4 1,9 3 13,2 -11,3
Total 4.239.523.640 100,0 1.350.844.727 100,0
Ranking de Agências de Classificação de Risco por Número de CRI Classificado em 2011 tABElA 51
Agência deClassificação de Risco
1/1/2011 – 31/12/2011 1/1/2010 – 31/12/2010 Mudança na participação
(%)Nº de títulos Posição Participação (%) Posição Participação (%)
Fitch 35 1 79,6 2 30,8 48,8
Austin 6 2 13,6 1 56,4 -42,8
Moody's 2 3 4,6 3 5,1 -0,6
Sr 1 4 2,3 5 2,6 -0,3
Total 44 100,0 39 100,0
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Ranking de Agências de Classificação de Risco por Montante de CRI Classificado – Consolidado tABElA 52
Agência deClassificação de Risco
1/1/1999 – 31/12/2011 1/1/1999 – 31/12/2010 Mudança na participação
(%)Montante(R$) Posição Participação (%) Posição Participação (%)
Fitch 6.849.012.354 1 61,2 1 51,9 9,3
Moody's 1.488.482.662 2 13,3 3 13,2 0,1
Austin 1.008.554.417 3 9,0 2 13,4 -4,3
Sr 797.591.325 4 7,1 5 6,4 0,7
S & P 683.549.889 5 6,1 4 9,8 -3,7
lF 363.256.802 6 3,3 6 5,2 -2,0
Total 11.190.447.449 100,0 6.950.923.809 100,0
Ranking de Agências de Classificação de Risco por Número de CRI Classificado – Consolidado tABElA 53
Agência deClassificação de Risco
1/1/1999 – 31/12/2011 1/1/1999 – 31/12/2010 Mudança na participação
(%)Nº de títulos Posição Participação (%) Posição Participação (%)
Fitch 95 1 45,2 1 36,1 9,1
Austin 55 2 26,2 2 29,5 -3,3
lF 22 3 10,5 3 13,3 -2,8
Sr 15 4 7,1 4 8,4 -1,3
Moody's 14 5 6,7 5 7,2 -0,6
S & P 9 6 4,3 6 5,4 -1,1
Total 210 100,0 166 100,0
Critério: Ordenam as Agências de Classificação de risco com base no montante e no número de atribuições de classificações de risco emitidas por cada uma delas aos Cri. O valor considerado no ranking das Agências de classificação de risco é o montante total de títulos aos quais foi atribuída uma classificação e não o valor de toda a operação. Os rankings consideram atribuições feitas durante o período sob análise para operações novas (registradas ou em processo de registro) ou antigas (realizadas em períodos anteriores, mas classificadas pelas Agências em questão pela primeira vez durante o ano). As atividades de monitoramento das Agências não são contabilizadas para suas posições no ranking. Uma classificação, seja ela preliminar ou não, é contabilizada uma única vez. Contudo, somente são consideradas classificações nas quais os montantes dos títulos classificados são informados nos relatórios ou em comunicados formais das próprias Agências de Classificação de risco. Quando um título recebe classificações de duas ou mais Agências, o montante objeto da classificação e atribuído a ambas as Agências. Os rankings são calculados de forma consolidada e para o ano de 2011.
Agentes Fiduciários
Ranking de Agentes Fiduciários por Montante Emitido de CRI em 2011 tABElA 54
1/1/2011 – 31/12/2011 1/1/2010 – 31/12/2010 Mudança na participação
(%)Agente Fiduciário Montante (R$) Posição Participação (%) Posição Participação (%)
Pentágono DtvM 7.825.542.822 1 57,6 2 43,8 13,9
Oliveira trust DtvM 3.771.113.280 2 27,8 1 52,0 -24,2
gDC Partners DtvM 887.891.583 3 6,5 5 0,0 6,5
Planner Corretora 685.965.679 4 5,1 4 0,7 4,4
Pavarini DtvM 409.299.437 5 3,0 3 3,6 -0,6
Total 13.579.812.801 100,0 8.493.992.075 100,0
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Ranking de Agentes Fiduciários por Número de Operações de CRI em 2011 tABElA 55
1/1/2011 – 31/12/2011 1/1/2010 – 31/12/2010 Mudança na participação
(%)Agente FiduciárioNúmero de Operações
Posição Participação (%) Posição Participação (%)
Pentágono DtvM 64 1 42,7 2 34,5 8,2
Oliveira trust DtvM 62 2 41,3 1 60,3 -19,0
Planner Corretora 11 3 7,3 4 0,9 6,5
gDC Partners DtvM 10 4 6,7 5 0,9 5,8
Pavarini DtvM 3 5 2,0 3 3,5 -1,5
Total 150 100,0 116 100,0
Critério: Ordenam os Agentes Fiduciários com base no montante e no número total de operações realizadas durante o ano de 2011. O ranking considera apenas as operações efetivamente realizadas, através de sua primeira emissão, durante aquele ano.
Ranking de Agentes Fiduciários por Preço Unitário dos CRI tABElA 56
12/2011
Agente Fiduciário Montante (R$) Posição Participação (%)
Oliveira trust DtvM 14.576.205.759 1 46,4
Pentágono DtvM 13.907.093.799 2 44,3
Pavarini DtvM 1.476.365.548 3 4,7
gDC Partners DtvM 921.934.354 4 2,9
Planner Corretora 512.898.524 5 1,6
Total 31.394.497.984 100,0
Ranking de Agentes Fiduciários por Número de Operações de CRI a Vencer tABElA 57
12/2011
Agente Fiduciário Número de Operações Posição Participação (%)
Oliveira trust DtvM 272 1 61,4
Pentágono DtvM 127 2 28,7
Pavarini DtvM 22 3 5,0
gDC Partners DtvM 13 4 2,9
Planner Corretora 9 5 2,0
Total 443 100,0
Critério: Ordenam os Agentes Fiduciários com base no montante total e no número de operações de Cri a vencer (PU) no último dia útil de 2011. Os Agentes Fiduciários que não divulgaram informações sobre suas emissões não são considerados para os rankings.
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Auditores
Ranking de Auditores de Securitizadoras Imobiliárias por Preço Unitário dos CRI tABElA 58
12/2011
Auditor Montante (R$) Posição Participação (%)
KPMg Auditores 11.683.542.948 1 37,2
PricewaterhouseCoopers 10.039.638.510 2 32,0
Deloitte touche tohmatsu 6.194.579.166 3 19,7
Ernst & Young terco 3.005.559.125 4 9,6
BKr lopes, Machado 120.724.823 5 0,4
Fabbri & Cia 116.412.514 6 0,4
Moore Stephens lima lucchesi 99.425.650 7 0,3
tecnoaud 93.330.868 8 0,3
ramires & Cia Auditores independentes 41.284.380 9 0,1
Total 31.394.497.984 100,0
Ranking de Auditores de Securitizadoras Imobiliárias por Número de Operações de CRI a Vencer tABElA 59
12/2011
Auditor Número de Operações Posição Participação (%)
KPMg Auditores 178 1 40,2
PricewaterhouseCoopers 145 2 32,7
Deloitte touche tohmatsu 77 3 17,4
Ernst & Young terco 31 4 7,0
BKr lopes, Machado 4 5 0,9
Fabbri & Cia 3 6 0,7
Moore Stephens lima lucchesi 3 7 0,7
tecnoaud 1 8 0,2
ramires & Cia Auditores independentes 1 9 0,2
Total 443 100,0
Critério: Ordenam os Auditores com base no montante total e no número de operações de Cri a vencer (PU) no ultimo dia útil de 2011. As operações que não tiveram suas informações divulgadas não são consideradas para os rankings.
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Líderes de Distribuição
Ranking de Líderes de Distribuição de CRI por Montante Emitido em 2011 tABElA 60
1/1/2011 – 31/12/2011
Líder de Distribuição Montante (R$) Posição Participação (%)
Banco itaú BBA 2.303.178.562 1 28,2
Banco Bradesco BBi 1.504.191.038 2 18,4
Banco Btg Pactual 1.503.599.321 3 18,4
rB Capital DtvM 952.880.498 4 11,7
Banco votorantim 411.804.477 5 5,0
BB Banco de investimento 272.500.000 6 3,3
Banco Fator 221.583.364 7 2,7
XP investimentos CCtvM 204.736.809 8 2,5
SOCOPA 167.105.520 9 2,0
Banco Santander (Brasil) 150.000.000 10 1,8
Dez Maiores 7.691.579.589 94,2
Total 8.161.369.188 100,0
Ranking de Líderes de Distribuição de CRI por Número de Operações em 2011 tABElA 61
1/1/2011 – 31/12/2011
Líder de Distribuição Número de Operações Posição Participação (%)
rB Capital DtvM 21 1 18,8
Banco Bradesco BBi 17 2 15,2
Banco itaú BBA 16 3 14,3
Banco Btg Pactual 9 4 8,0
Banco votorantim 9 5 8,0
SOCOPA 6 6 5,4
Banco Fator 5 7 4,5
XP investimentos CCtvM 5 8 4,5
Banco PEtrA 3 9 2,7
BB Banco de investimento 2 10 1,8
Dez Maiores 93 83,0
Total 112 100,0
Critério: Ordenam os líderes de Distribuição de Cri com base no montante emitido e no número de operações durante o ano. O ranking considera apenas as operações efetivamente realizadas, através de sua primeira emissão, durante o ano de 2011.
Observação: Dos Rankings de líderes de Distribuição de Cri foram excluídos os Cri nos quais o investidor é o FgtS.
Empresa de Conhecimento Financeiro
Criada em 2003, a Uqbar é a empresa de referência para os
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