7/30/2019 BALO INTRAORTICO 2011
1/19
BALO INTRAORTICO
PROF MNICA VENTURA
7/30/2019 BALO INTRAORTICO 2011
2/19
A Terapia de contra-pulsao
Introduzida na prtica clnica no final dos anos 60.
O BIA posicionado descendente torxica da aorta,distal a artria subclvia esquerda.
A contra-pulsao uma terapia estabelecida para
inmeros tratamentos mdicos e cirrgicos.
O balo ajustado para inflar e desinflar em harmoniacom o ciclo mecnico cardaco aumentando a oferta de
oxignio e diminuindo a demanda de oxignio pelomiocrdio.
7/30/2019 BALO INTRAORTICO 2011
3/19
Histrico:
1958: Harken descreveu o princpio de contrapulsaoque consistia em remover uma quantidade de sanguepela artria femoral, durante a sstole para a injeorpida durante a distole, com o objetivo de aumentar apresso de perfuso coronariana.
1962:Moulopoulos e colaboradores sugeriram um balocolocado na aorta descendente com o objetivo deproduzir o mesmo efeito da contrapulsao idealizadapor Harken.
1967:Kantrowitz, tratou com sucesso dois pacientescom BIA que apresentavam Insuficincia ventricularesquerda ps IAM.
7/30/2019 BALO INTRAORTICO 2011
4/19
Indicaes
1. Angina instvel refratria
2. Infarto iminente
3. Infarto agudo do miocrdio ( IAM)
4. Falha ventricular refratria
5. Complicaes do infarto agudo do miocrdio (ex. Defeito
do septo ventricular, Regurgitao mitral aguda, ruptura do msculo
papilar)
6. Choque cardiognico
7. No suporte para procedimentos percutneos diagnstico ou de
revascularizao
7/30/2019 BALO INTRAORTICO 2011
5/19
Indicaes 8. Isquemia intratvel relacionada a arritmia ventricular
9. Choque sptico
10. Gerao de fluxo pulstil intra-operatrio
11. Desmame de extra-corprea
12. Suporte cardaco para procedimentos cirrgicos no cardacos
13. Suporte profiltico na preparao para cirurga cardaca
14. Disfuno miocrdica ps cirrgica / sndrome de baixo dbitocardaco
7/30/2019 BALO INTRAORTICO 2011
6/19
Indicaes
15. Contuso do miocrdio
16. Ponte mecnica na assistncia a outros devices
17. No suporte cardaco seguido a correo de defeitos congnitos
Contra-indicaes
1. Insuficincia aortica severa 2. Aneurisma abdominal e/ou artico 3. Calcificao aorto-ilaca severa ou doena vascular perifrica 4. Insero sem bainha em pacientes com obesidade severa e muitas
cicatrizes no local de insero
7/30/2019 BALO INTRAORTICO 2011
7/19
Cateter:
poliuretano biocompatvel, com enchimento a gs hlio ( 25, 34,40 e 50cc) balo de uma nica cmara propicia um fluxo bidirecional. Apresenta luz central medida de presso artica.
7/30/2019 BALO INTRAORTICO 2011
8/19
50 cc
40
34
25
cc
cc
cc
7/30/2019 BALO INTRAORTICO 2011
9/19
INSERO DO BALO INTRA-ARTICO
A - representa a insero atravs a arteriotomia. B - representa a insero por puno percutnea(tcnica de Seldinger).
Obs: Terminado o procedimento de insero do balo recomendvel a sua verificao, mediante umaradiografia simples.
7/30/2019 BALO INTRAORTICO 2011
10/19
Presso arterial
Balo Console
Colocao do catterbalo Intra-artico:
Preferencialmente deve ser
colocado usando fluoroscopia
A ponta do balo deve estar
posicionada aproximadamente
de 1 a 2 cm. Distal a subclvia
esquerda.
[Nota: Deve se tirar um raio X do
paciente logo aps a insero
para que se verifique a
localizao correta.
7/30/2019 BALO INTRAORTICO 2011
11/19
O catter BIA deve estar posicionado entreo segundo e terceiro espao intercostal
CORRETO INCORRETO
7/30/2019 BALO INTRAORTICO 2011
12/19
Seleo de disparo:
R
P
Q S
T
ElectrocardiograPonto de disparo
Tempo exato: Pressoarterial
N dicrtico
Marcador de inflao
7/30/2019 BALO INTRAORTICO 2011
13/19
A bomba do balo intra - artico
Fcil operao:
Liga
Tela de Ajuda
Preferncias do usurio
Transportvel
Automatizada:
Sincronizao Procedimento de re-carga
do hlio
Remoo da condensao
7/30/2019 BALO INTRAORTICO 2011
14/19
Distole: Inflao do BIA
Aumenta a perfuso coronariana
Sstole: Deflao do BIA
Diminui o esforo cardacoDiminui o consumo de oxignioAumenta o dbito cardaco
7/30/2019 BALO INTRAORTICO 2011
15/19
Indicaes de desmame:
Estabilidade hemodinmica Sinais de funo cardaca adequada (pulsos
perifricos; dbito urinrio; ausncia de edemaagudo de pulmo; boa perfuso cerebral)
Sinais de boa perfuso coronariana (ECG) Vazamento do balo Agravamento do quadro clnico
7/30/2019 BALO INTRAORTICO 2011
16/19
COMPLICAES ASSOCIADAS AO BIA
Durante a passagem:- Sangramento- leso arterial- Infeco- Dor- isquemia do membro cateterizado
Durante a permanncia:- obstruo do cateter
- perfurao do balo- infeco por manipulao- Sangramentos- isquemia do membro cateterizado (sndrome compartimental)- isquemia cerebral (deslocamento de mbolos)- piora hemodinmica
Retirada do cateter:- Sangramento- formao de hematomas no local da puno- isquemia do membro trombos- instabilidade hemodinmica na primeiras 24h
7/30/2019 BALO INTRAORTICO 2011
17/19
Assistncia de Enfermagem na utilizao do BIA
AES DE ENFERMAGEM JUSTIFICATIVA
Verificar condies cardiovasculares:
perfuso perifrica e hemodinmica a cada15 minutos na primeira hora ps instalaodo BIA
A avaliao dos sinais vitais, do DC; PAP;
dbito urinrio demonstram a efetividadeda teraputica aplicada.
Avaliar pulso radial esquerdo Indica migrao do cateter e obstruo daa. subclvia esquerda.
Verificar extremidades do membro onde oBIA est inserido
O exame peridico das extremidades fundamental para a avaliao da perfusoperifrica.
Realizar exerccios flexo dos ps Evitar estase sangunea
7/30/2019 BALO INTRAORTICO 2011
18/19
Manter decbito elevado, inferior a 45 Previne quebra ou migrao do cateter
Realizar mudana de decbito a cada
2horas
Previne UPP
Manter integridade da pele: utilizaes decolches especficos; hidratao; proteode salincias sseas cuidados com o
membro onde est instalado o BIA
Previne UPP
Fixar a extenso do BIA a perna dopaciente.
Evitar deslocamento do cateter.
Avaliar o stio de insero do BIA a cada2horas
Monitorar hematomas ou sangramentos;presena de petquias; controle de TS e TC
7/30/2019 BALO INTRAORTICO 2011
19/19
Trocar curativo do stio de insero do BIA Prevenir infeces
Controle de funo renal (balano hdrico;exames laboratoriais; dbito urinrio)
Cateter pode progredir e obstruir as aa.renais.Efetividade da teraputica aplicada.
Suspender a heparina 4 a 6 horas antes daretirada do BIA (verificar resultados deTTPA)
Prevenir sangramento e formao dehematomas.
Orientar ao paciente no fletir o membropor at 6h aps retirada do cateter.
Prevenir sangramento e formao dehematomas.
Monitorar com freqncia condieshemodinmicas; neurolgica, pulmonar erenal nas primeiras 24h aps retirada docateter.
Devido ao risco de instabilidade
hemodinmica.