A Senhora Leitura‖, rainha da festa, que nunca se deixou perder de
vista,do alto do seu largo e confortável trono (leia-se estantes), pis-
cando o olho aos meninos, para que a levassem para casa, para as
aulas, para onde quisessem celebrá-la....‖
Professoras Bibliotecárias
Anabela e Brígida
B i b l i o t e c a d o A g r u p a m e n t o
“Sempre imaginei que o paraíso será
uma espécie de biblioteca.”
Jorge Luís Borges
N E S T A
E D I Ç Ã O :
Visita do Escri- Tor Sá Gué
2
Referências Bibliográficas
2
Sites interessantes
2
Próximas activi-dades
3
A G R U P A M E N T O D R . L E O N A R D O
C O I M B R A — L I X A
Boletim Informativo da
Biblioteca 1
Novembro /Dezembro de 2010
Blogue do PNL: pnllxa.blogspot.com
Exposição Lixa Centenária, de Outubro a Dezembro de 2010
Álvaro Magalhães- “Três Histórias de Amor”,Edições Asa,
2003.
Livro recomendado no programa de português do 6º ano de
escolaridade, destinado a leitura orientada na sala de aula -
Grau de Dificuldade I.
Este livro reúne três histórias ("O segredo da menina morta",
"Romance de Lucas e Pandora" e "História do velho e da sua
linda nogueira") em que o amor e a morte trocam energias.
Na primeira história, um rapaz e uma rapariga vêem o seu amor
perturbado pela alma de uma menina morta. Na segunda,
Lucas e Pandora, um casal de gatos, descobrem o verdadeiro
nome da morte e o seu segredo mais bem guardado. Finalmen-
te, na terceira, o velho Miséria engana a morte para poder viver
eternamente com a sua linda nogueira e acaba por descobrir
que, afinal, se enganou a si próprio.
António Mota- “Segredos”, Edições Gailivro, 2006.
Dez histórias, dez segredos, dez textos breves de António Mota,
que convidam a viajar ao lado do sonho e das coisas marcantes
da vida que nos acontecem em secretos dias que nunca mais
esquecemos. Dez histórias, dez segredos que conhecemos ao
longo deste livro com as inconfundíveis ilustrações de Marta
Torrão, Prémio Nacional de Ilustração 2004.
Alessia Garilli,- “Para onde foram os ovos da Paulina”, Livros
Horizonte, 2003.
"Que destino têm os nossos ovos?", interrogam-se as galinhas.
Farta de não o saber, Paulina decide investigar. Que surpresas a
esperarão?
8 – L i t e r a t u r a ( I n f a n t i l e I n f a n t o -
j u v e n i l , L i t e r a t u r a E s t r a n g e i r a ,
G r a m á t i c a , P o e s i a )
Lewis Carol- “As Aventuras de Alice no País das Maravilhas e Ali-
ce do outro Lado do Espelho”, Relógio D’Água, 2000.
Dois em um, isto é, dois clássicos da literatura infantil, "As Aventuras
de Alice no País das Maravilhas" e "Alice do Outro Lado do Espelho",
num só volume. Como aliciante, o presente livro conta com as ilustra-
ções de John Tenniel que acompanharam as primeiras edições de
ambas as histórias. Lewis Carroll, pseudónimo de Charles Lutwidge
Dodgson, diácono, matemático, lente da Universidade de Oxford e
fotógrafo amador, contava estas histórias, que depois passaria à
escrita, para entreter as meninas Liddell, filhas do deão da Igreja de
Cristo em Oxford, especialmente Alice, a sua favorita. De lá para cá,
as aventuras das personagens de Carroll continuaram a fascinar
milhões de crianças. Afinal, quem é que consegue resistir ao universo
fantástico da pequena Alice e ao seu cortejo de animais e objectos
falantes?
Armindo Reis— “Amigo, Amigão”, Edições Gailivro,, 2003
Várias definições do que é um amigo e da importância da amizade
na nossa vida. "Um amigo é aquele que está sempre pronto a puxar-
nos para cima".
Manuela Pessoa- “O Menino de Cor” Livros Horizonte, 2007.
Recriação, sob a forma de um álbum ilustrado de pequenas dimen-
sões, de um conto tradicional africano, este livro alerta, com humor e
de forma desmistificadora, para a questão do racismo e da intolerância
perante a diferença. Estabelecendo várias comparações entre uma
criança branca e uma criança negra, a narrativa permite concluir acer-
ca da inutilidade de alguns preconceitos verbalizados sob a forma de
expressões como ―menino de cor‖, valorizando ideias como a igualda-
de e a tolerância face ao outro. As ilustrações, com recurso a várias
técnicas, exploram a questão da variação cromática ao mesmo tempo
que sublinham a dimensão afectiva e até humorística do texto, propon-
do diferentes situações facilmente identificáveis e reconhecíveis.
Rosário Alçada Araújo- “A Rosinha, o Mar e os Sonhos”,
Edições Gailivro, 2005
Quando uma chave de cobre vai parar a seus pés, a Rosinha
escuta uma voz misteriosa que lhe fala de um Grande Tesouro
existente no alto mar. A Rosinha aventura-se então a remar até
esse lugar longínquo.
Aí, num castelo cheio de cores (o Castelo do Grande Tesouro), a
Sereia Íris revela-lhe um segredo sobre os sonhos do Universo e
explica-lhe a razão do movimento do mar, ao mesmo tempo que
lhe faz um pedido muito importante: ajudar o mundo a cuidar dos
sonhos. Como poderá a Rosinha realizar uma tarefa que parece
ser tão complicada?
Próximas Actividades
Jaime Sarramona—”Como entender e Aplicar a Democracia na
Escola” Plátano– Edições Técnicas, 1993.
A democracia constrói-se permanentemente e o sistema educativo
tem a obrigação de assumir o papel activo no fomento dos conheci-
mentos, hábitos e atitudes que lutem contra as tendências de consu-
mismo exacerbado, do individualismo egoísta, da chamada morte
das ideologias. Educar em e para a democracia significa ser agente
activo da sua realização, empenhar-se pessoalmente nela para con-
seguir êxitos individuais e de grupo ponto e virgula significa criar nos
estabelecimentos e meios educativos as condições que tornam pos-
sível a vivência e a prática dos valores que caracterizam a democra-
cia..
3 — C i ê n c i a s s o c i a i s e h u m a n a s
Celebração de Efemérides Incentivar a interdisciplinaridade; Promover eventos culturais. (Novembro/Dezembro). Lixa Centenária Contribuir para a dinamização do Plano de Actividades do Agru-pamento; Incentivar a interdisciplinaridade. (Outubro a Dezembro). “Viajar com os Livros...Baú das Leituras” Promover a leitura e literacia; Facul-tar serviço de biblioteca a todas as escolas do Agrupamento. (Outubro a Janeiro) Hora do Conto (Conto de Natal no Centro Escolar de Macieira) Fomentar o gosto pela leitura; elevar o nível de literacia. (Dezembro) Hora do Conto (Dinamização da hora do Conto de uma turma do 7º ano para uma turma do 5º ano) Fomentar o gosto pela leitura; elevar o nível de literacia.
Mais uma vez, a Biblioteca Escolar da E.B.
2,3 Dr. Leonardo Coimbra celebrou, com inú-
meras actividades, o mês Internacional das
Bibliotecas Escolares, uma efeméride, em
todo o mundo consagrada ao mês de Outu-
bro.
Desde actividades realizadas com alunos,
que envolveram a leitura e a elaboração de
criativos marcadores para livros, as indispen-
sáveis visitas guiadas para os alunos do 5.º
ano e do 1.º ciclo do Centro Escolar, houve
ainda lugar para um delicioso Café com Livros, dedicado a todos os professores e funcio-
nários do Agrupamento, no dia 25, denominado o dia nacional das Bibliotecas Escolares.
Aqui, foram celebrados a leitura e os livros, com a divulgação do fundo documental, e desta-
cou-se o saudável convívio entre os elementos da comunidade escolar.
As actividades do mês dedicado às Bibliotecas Escolares encerraram, no dia 29, com uma
homenagem à leitura, no Encontro com o Escritor transmontano António Sá Gué. A tar-
de foi dedicada aos alunos, que, entusiasticamente, fizeram uma leitura dramatizada de um
excerto do conto ―O Colégio‖, alusiva à importância da leitura (alunos do 8.ºD), seguida da
interpretação do conto ―O Velho‖ por parte dos alunos do 7.ºF, acompanhados pela profes-
sora Alice Medeiros, que se mostraram sensibilizados com o problema de solidão e abando-
no dos idosos, tudo numa informal conversa com o escritor, que relembrou o seu tempo de
aluno e agraciou a biblioteca pelo ambiente agradável e bem apetrechado, já que no seu
tempo ―das fixas não havia‖, tendo que recorrer às itinerantes da Gulbenkian. Os textos tra-
balhados pelos alunos pertencem ao livro CONTOS DOS MONTES ERMOS, um verdadeiro
elogio à terra quente transmontana, cujos temas são intemporais.
―O mundo visto daqui, destas encostas penhascosas, é diferente, completamente
diferente. Este mundo é o das origens, das raízes, daqui fica-se com a visão clara de
que a conturbação nos despersonaliza, nos destempera.” – António Sá Gué.
A noite foi dedicada à restante comunidade educativa, com a presença de pais, encarrega-
dos de educação, alunos, professores e funcionários, recebidos pela Directora do Agrupa-
mento, Dr.ª Cândida Mourão, momento em que o escritor apresentou um pouco de si e das
suas obras e ofereceu um exemplar de cada para enriquecer o acervo da Biblioteca Escolar,
seguindo-se uma sessão de autógrafos e um informal café.
Todos tiveram oportunidade de apreciar a exposição Lixa Centenária, alusiva às Comemo-
rações do Centenário da República, que evoca os ecos da I República a nível local, atra-
vés de postais antigos e de excertos de semanários da época.
A exposição estará patente ao público até Dezembro de 2010.
Mês Internacional das Bibliotecas Escolares
Centenário da República – Exposição Lixa Centenária