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CEP
Controle Estatístico de Processo
Formação: Eng.º Mecânico pela Universidade Luterana
do Brasil
&
Técnico em Gestão da Qualidade (IESE)
Publicador: Diogo Piszxzalka
Autor: Anônimo
www.manufacturing.com.brAgenda
1. Introdução➢ O que é o CEP
➢ CEP e Processo
2. Cartas de Controle
3. Índices de Capabilidade
4. CEP – Exemplo / Recomendações
5. CEP – Implementação
www.manufacturing.com.brCEP – Conceito
➢O que é o CEP?
❖A sigla CEP significa “Controle Estatístico do Processo”.
❖O CEP é baseado em conceitos estatísticos simples e tem por finalidade registrar e acompanhar a regularidade do processo para detectar possíveis irregularidades
www.manufacturing.com.brPor que implementar CEP
1. Identificar se o processo é estável ao longo do tempo
2. Identificar mudanças significativas num processo
3. Entender os tipos de variações (normal e especial) que
ocorrem no processo
4. Identificar ações apropriadas para a melhoria do processo
5. Fazer melhores previsões e melhorar a tomada de decisão
6. Entender a Capabilidade do processo em atendimento as
especificações
www.manufacturing.com.brCEP – Conceito
A MANEIRA QUE
TRABALHAMOS /
COMBINAÇÃO
DE RECURSOS
Produtos
ou Serviços CLIENTES
Identificando
necessidades e
expectativas
mutáveis ao longo
do tempo
RESULTADOSENTRADAS PROCESSOS
Pessoal
Equipamentos
Materiais
Métodos
Meio Ambiente
Métodos
EstatísticosVOZ DO PROCESSO
VOZ DO CLIENTE
www.manufacturing.com.brCEP – Aplicações
• Cartas de Controle
• Índices de Capabilidade
www.manufacturing.com.brCartas de Controle
➢Cartas de Controle
A carta de controle é uma representação gráfica do desempenho do processo com base em dados coletados amostralmente, empregados para calcular os limites de controle, que são representados como linhas limites na carta.
www.manufacturing.com.brCEP – Cartas de Controle
➢Benefícios das Cartas de Controle
❖Usadas adequadamente as cartas de controle podem:
▪Servir aos operadores para o controle contínuo de um processo
▪Ajudar o processo a produzir consistentemente, previsivelmente, em qualidade e custo.
▪ Permitir que o processo alcance: melhor qualidade, menor custo por unidade e maior capacidade instalada
www.manufacturing.com.brCEP – Cartas de Controle
➢Tipos de Cartas de Controle
❖Para Variáveis
▪ Cartas de Valores Individuais e Amplitude Móvel (X-AM)
▪ Cartas de Média e Amplitude ( e R)
▪ Cartas da Média e Desvio Padrão ( e s)
❖Para Atributos
▪ Cartas “p” para proporção não conforme
▪ Cartas “np” para número de itens não conformes
▪ Cartas “c” para número de não conformidades
▪ Cartas “u” para não conformidades
XX
www.manufacturing.com.brCEP – Cartas de Controle
➢Cartas de Valores Individuais e Amplitude Móvel (X-AM)
▪Este tipo de carta é empregado quando têm-semedições individuais, como por exemplo o resultadoem um dado ponto e momento apresenta-serelativamente homogêneo ou quando as mediçõessão muito caras.
www.manufacturing.com.brCEP – Cartas de Controle
➢Passos para a elaboração da carta:
❖Coleta de dados
▪ Selecionar a frequência e quantidade de peças (ummínimo de 30 peças).
▪ Acompanhar a produção do item e retirar um mínimo de30 peças do lote (se o tamanho do lote for inferior a 30unidades, retira-se todas as peças do lote).
▪ Registrar os valores das leituras individuais
▪ Calcular a Amplitude Móvel AM
www.manufacturing.com.brCEP – Cartas de Controle
➢Passos para a elaboração da carta:
❖Coleta de dados
▪Marcar os valores registrados e as amplitudes móveiscalculadas nas cartas de controle
▪Calcular e traçar na carta a média do processo, a amplitude média e os limites de controle.
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Carta AM
0
0.1
0.2
0.3
0.4
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25
mm
Carta X
97.6
97.8
98
98.2
98.4
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25
mm
LSC
LIC
LSC
CEP – Cartas de Controle
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➢ Análise das Cartas (Válida para todos os tipos de cartas)
❖ Pontos além dos limites de controle.
Carta X barra
380
390
400
410
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25
Subgrupos
mm
CEP – Análise das Cartas
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Carta X barra
380
390
400
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25Subgrupos
mm
➢ Análise das Cartas (Válida para todos os tipos de cartas)
▪ Sete pontos consecutivos de um lado da média
CEP – Análise das Cartas
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➢ Análise das Cartas (Válida para todos os tipos de cartas)
❖ Sete pontos consecutivos consistentemente crescentes ou decrescentes
Amplitudes
0
10
20
30
40
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25
Subgrupos
mm
CEP – Análise das Cartas
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Meio de
Medição
Mão-de-Obra Matéria-prima Meio ambiente
Método Máquina
Produto
Análise de Instabilidades
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Considere um processo com a composição de alguns
fatores, cada qual representado por uma dimensão (ou
característica): material, máquina, pessoas, método, meio
ambiente e meio de medição. Ao medirmos o resultado desse
processo, esses fatores combinar-se-ão, gerando o resultado
(por exemplo, o produto ou serviço). As infinitas possibilidades
de combinação farão com que um resultado sempre seja
diferente do outro. Quando o resultado de um processo for
consistente ao longo do tempo, ou seja, sua variação é
previsível dentro de limites conhecidos, com base em
experiências anteriores, dizemos que sofre influência apenas de
causas comuns (ou controladas). Além disso, podemos dizer
que, o resultado do processo somente será diferente se o
mesmo sofrer alteração.
Causas Comuns
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0
5
10
15
20
25
30
35
1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35
Patient numberJo
urn
ey T
im
e (h
ou
rs) LSC
LIC
Media
Fre
qü
ên
cia
Causas Comuns
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Considere que um dos fatores conhecidos (material, máquina,
pessoas, método, meio ambiente e meio de medição),
ocasionalmente, influenciou o resultado do processo
significativamente (exemplo: máquina desregulada, material
fora da especificação, operador sem treinamento adequado,
etc). Conforme Shewhart (engenheiro e estatístico que em 1924
criou a carta de controle), caso o processo sofra esse tipo de
influência, obter-se-á resultados que não estarão condizentes
com aqueles observados em experiências anteriores. Diremos,
então, que o processo encontra-se fora de controle e que a
causa é “assinalável” (ou especial).
Causas Especiais
www.manufacturing.com.brF
req
üê
ncia
0
5
10
15
20
25
30
35
1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35
Patient number
Jo
urn
ey T
ime (
ho
urs
) LSC
LIC
Media
Causas Especiais
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Histórico do tempo de viagem entre minha Residência e meu trabalho
Acidente no
trânsito
Pneu
furado
Parado pela polícia
por excesso de
velocidade
Feriado
escolar
Trajeto realizado
com helicóptero
emprestado
média
120
0
20
40
60
80
100
Viagens consecutivas
Min.
Limite
Superior de
Processo
Limite
Inferior de
Processo
Causas Especiais
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Conforme Stewart, há duas maneiras de melhorar um processo
1. Mudar o processo, caso o processo esteja sob controle,
sendo influenciado apenas por causas comuns;
2. Identificar as causas especiais, que aumentam a
variabilidade do processo, tornam-o instável e fora do
controle, gerando resultado indesejado.
OBS.: Mas, se o resultado obtido por um processo “fora
de controle” for mais interessante economicamente
comparando-o com o estado “controlado”, deve-se
identificar as causas especiais, para que possam ser
introduzidas de forma consistente no processo, e
influenciá-lo beneficamente.
Como melhorar o Processo
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Melhorias no tempo de viagem entre minha Residência e meu Trabalho
0
5
10
15
20
25
Jan Apr Jul Oct Jan Apr Jul Oct Jan Apr Jul
Month
Jo
urn
ey T
ime (
ho
urs
) 1° Mudança no processo 2° Mudança no
processo
3° Mudança no processo
4° Mudança no processo
Mês
Via
gem
(h
)
40
60
80
100
120
1° Resultado “fora de controle”
2° Resultado “fora de controle”
Como melhorar o Processo
www.manufacturing.com.brCEP – Índices Capabilidade
➢Índices de Desempenho e Capabilidade
▪ Índice de Desempenho Potencial do Processo (Pp)
▪ Índice de Desempenho do Processo (Ppk)
▪ Índice de Capabilidade do Processo (Cpk)
▪ Índice de Capacidade Potencial do Processo (Cp)
www.manufacturing.com.brCEP – Índices Capabilidade➢Interpretação da Capabilidade do Processo
❖Para calcularmos os índices devemos observar as seguintes condições:
▪ O processo se encontra sob controle estatístico?
Carta X
97.6
97.8
98
98.2
98.4
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25
mm
Carta AM
0
0.1
0.2
0.3
0.4
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25
mm
Carta X
97.6
97.8
98
98.2
98.4
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25
mm
Carta AM
0
0.1
0.2
0.3
0.4
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25
mm
www.manufacturing.com.brCEP – Índices Capabilidade
➢Interpretação da Capabilidade do Processo
❖Para calcularmos os índices devemos observar as seguintes condições:
▪O valor das medições individuais segue uma distribuição normal?
0
2
4
6
8
10
0 1 2 3 4 5 6 7 8
LIE Especificação LSE
s3 s×s3 s×
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➢Interpretação da Capabilidade do Processo
▪Exemplo
0
2
4
6
8
10
0 2 4 6 8
LIE Especificação LSE
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➢Interpretação da Capabilidade do Processo
❖Para calcularmos os índices devemos observar as seguintes condições:
▪ As especificações de engenharia atendem as necessidades dos clientes
Esp. LSELIE
www.manufacturing.com.brCEP – Índices Capabilidade➢Cálculo
❖Relação entre a especificação de Engenharia e as medidas obtidas no processo
Engenharia
Processo
☺
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• Cálculo
• Dois Indicadores serão Calculados
Índice de Capabilidade Potencial do Processo →
Indica o máximo que o processo pode atingir em
termos de Capabilidade.
Índice de Capabilidade do Processo → Indica
a capabilidade do processo no instante do
cálculo. Seu valor máximo pode ser, no
máximo, igual ao Cp.
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▪ Interpretação dos Resultados
INDICES Cp => 1.33 Cp => 1.0 to 1.33 Cp menor que 1.0
Cpk: <1.0
O processo não produz
continuamente peças conforme as
especificações. O processo deve ser
melhorado
O processo não produz
continuamente peças conforme as especificações. O processo deve ser
melhorado
O processo não produz
continuamente peças conforme as especificações. O processo deve ser
trocado
Cpk: 1.0 até 1.33
O processo atende as especificações quase
que plenamente. O processo pode ser
refinado.
O processo atende as especificações
quase que plenamente. O
processo pode ser refinado.
Cpk: > 1.33
O processo atende as especificações
plenamente.
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Cp = 2,49
Cpk = 1,57
É capaz
Centrado
Cp = 1,67
Cpk = 0,87
É capaz
Não esta centrado
Cp = 0,75
Cpk = 0,75
Não é capaz
Centrado
Cp = 0,75
Cpk = 0,25
Não é capaz
Não esta centrado
➢ Interpretação dos Resultados
CEP – Índices Capabilidade
www.manufacturing.com.brDivulgação dos Resultados
➢ Acompanhamento de todos os envolvidos em tempo real
www.manufacturing.com.brDivulgação dos Resultados
➢ Reuniões periódicas com as áreas de
manufatura para acompanhamento dos
resultados e tomada de ações
gerenciais.
– ‘
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“Um fenômeno será dito como controlado, quando através de experiências anteriores, podemos prever seu resultado, ao
menos entre limites, como o fenômeno deverá variar no
futuro”.
Shewhart - Economic Control of Quality of ManufacturedProduct, 1931