EDITAL DE SELEÇÃO Nº 012/2012
Seleção para a escolha de entidade de direito privado sem fins lucrativos, quali-
ficada como Organização Social na área de atuação de Hospital Geral com perfil
de alta complexidade, para celebrar contrato de gestão, operacionalização e
execução dos serviços de saúde no Hospital Estadual Carlos Chagas.
Hospital Estadual Carlos Chagas
Unidades de Terapia Intensiva – RJ
Relatório de Junho / 2016
Serviço Público Estadual
Processo: E-08/7525/2012
Data: 11/12/2012 Fls. 1
Rubrica: LFS ID. 500.5891-6
RELATÓRIO DE DESEMPENHO
CONTRATANTE: SECRETARIA DE SAUDE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
SECRETÁRIO DE ESTADO DA SAÚDE: LUIZ ANTÔNIO TEIXEIRA JÚNIOR
CONTRATADA: PRÓ SAUDE ASSOCIAÇÃO BENEFICENTE DE ASSISTÊNCIA SOCIAL E HOSPITALAR
COORDENADOR OPERACIONAL PELA ORGANIZAÇÃO SOCIAL: FREDERICO ALEXANDRE COLTRO
DIRETOR TÉCNICO: DILSON DA SILVA PEREIRA
ENTIDADE GERENCIADA: HOSPITAL ESTADUAL CARLOS CHAGAS
CNPJ: 24.232.886/0131-45
DIRETOR EXECUTIVO DA UNIDADE: FREDERICO ALEXANDRE COLTRO
DIRETOR ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO DA UNIDADE: WESLLEY LOURENÇO GUIMARÃES
INTRODUÇÃO
A PRÓ-SAÚDE - Associação Beneficente de Assistência Social e Hospitalar, entidade sem fins lucrativos,
denominada como Organização Social vem através deste, demonstrar o resultado de Junho de 2016,
referente ao Contrato de Gestão nº 12/2012 celebrado junto a Secretaria de Saúde do Estado do Rio de
Janeiro, tendo por objeto, a operacionalização da gestão e a execução de ações e serviços de saúde nas
Unidades de Terapia Intensiva a serem prestados no Hospital Estadual Carlos Chagas, CNES 2142295,
em tempo integral, que assegure assistência universal e gratuita à população.
A PRÓ-SAÚDE busca o atendimento do objetivo de ampliar, modernizar e qualificar a capacidade
instalada de leitos de UTI Adulto e Pediátrico no Hospital Estadual Carlos Chagas, elevando a oferta de
leitos, ofertando serviços de qualidade e assegurando aos usuários uma assistência em caráter contínuo e
resolutivo.
Com foco na RDC nº 7 de 24 de fevereiro de 2010, cujo objetivo é de estabelecer padrões mínimos para o
funcionamento das Unidades de Terapia Intensiva, visando à redução de riscos aos pacientes, visitantes,
profissionais e ao meio ambiente, a PRÓ-SAÚDE vem atuando na valorização de seus profissionais,
qualificando o atendimento aos usuários e assegurando o atendimento humanizado aos usuários e seus
familiares.
Este relatório vem demonstrar as atividades desenvolvidas no mês de Junho, no processo de
estruturação, organização e gestão dos recursos necessários para o cumprimento dos objetivos propostos
no Contrato de Gestão, de forma a prestar contas dos recursos utilizados com o gerenciamento e a
assistência integral e interdisciplinar aos pacientes críticos adultos e pediátricos, buscando o
aperfeiçoamento do uso dos recursos públicos.
1. ANÁLISE GLOBAL DO HOSPITAL
1.1. METAS CONTRATUAIS QUANTITATIVAS
Em conformidade com a Lei 6.043 de 19 de setembro de 2011 que dispôs sobre a qualificação das Orga-
nizações Sociais, definiu entre outras, as regras de acompanhamento, avaliação e fiscalização dos contra-
tos de gestão. Apresentamos a seguir um descritivo qualitativo e quantitativo das atividades desempenha-
das no Hospital Estadual Carlos Chagas pela Pró-Saúde.
Visando o sucesso e a transparência da parceria firmada entre a Pró-Saúde e a SES-RJ na melhoria da
qualidade dos serviços prestados aos usuários do SUS, relatamos abaixo os resultados e nossas
considerações sobre as metas quantitativas e qualitativas.
Número de Saídos UTI Adulto
Análise do Resultado: Indicador classificado como ótimo, mantendo-se dentro da meta previamente
estabalecida nos útlimos 3 meses analisados. Apresenta tendência favorável, apontando para o melhor
sentido do indicador.
Comentário: Em junho a UTI Adulto manteve seu desempenho satisfatório no que diz respeito à rotati-
vidade da unidade, alcançando mais uma vez a meta de saídos estabelecida pela SES, com um total de
35 saídos/ mês. Neste período analisado observamos uma redução em dias no tempo de ventilação me-
cânica dos pacientes internados na UTI, facilitando a saída dos pacientes do leito de terapia intensiva.
Além desta observação, a equipe multidisciplinar teve uma abordagem assertiva sobre cuidados paliati-
vos nos pacientes "fora de possibilidade de cura", evitando assim o prolongamento do sofrimento e mor-
te nestes pacientes, tendo reflexo na taxa de saídos na unidade.
Número de Saídos UTI Pediátrica
Análise do Resultado: Indicador apresenta classificação e tendência favorável, apresentando-se dentro
da meta no mês atual, apontando para o melhor sentido do indicador.
Comentário: No mês de junho, atingimos a meta estabelecida pela Secretaria Estadual de Saúde para
este indicador. Destes 19 saídos, obtivemos 16 altas com melhora do quadro demonstrando a eficácia
do cuidado prestado e 3 óbitos decorrentes da gravidade dos pacientes.
1.2. METAS CONTRATUAIS QUALITATIVAS
A) Taxa de Mortalidade
UTI Adulto – Taxa de Mortalidade Ajustada por Escore de Gravidade / APACHE II
Análise do Resultado: Indicador classificado como ótimo, pois se mantém dentro da meta estabelecida
dentro dos últimos 3 meses analisados, entretanto apresentando tendência desfavorável, quando
avaliada a curva que tende uma aproximação da meta, apondando para o pior sentido do indicador.
Comentário: Em junho, a UTI Adulto manteve sua taxa de letalidade dentro do esperado, apresentando
um SMR < 1. A probabilidade de óbito encontrada neste período foi de 47,6%, porém a taxa absoluta de
óbito foi de apenas 34,29. Com estes dados a UTI Adulto obteve uma taxa de mortalidade padronizada
na unidade (observado/ esperado) de 0,72.
UTI Pediátrica – Taxa de Mortalidade Ajustada por Escore de Gravidade / PIM 2
Análise do Resultado: Indicador classificado como ótimo, mantendo-se dentro da meta nos últimos 3
meses avaliados, com tendência desfavoravel, quando analisada a curva do gráfico, que apesar de
discreta aponta para o pior sentido do indicador.
Comentário: No mês de junho, tivemos 03 óbitos em nossa Unidade. A taxa de mortalidade
padronizada foi 1,64 %, com probabilidade de óbito 9,61%, com índice prognóstico PIM2 em 11,25%,
relacionado a diversos pacientes potencialmente determinante de instabilidade.
B) Tempo de Permanência
UTI Adulto – Média de Permanência
Análise do Resultado: Indicador classificado como ótimo, mantendo-se dentro da meta esperada nos
últimos meses avaliados, apresentando uma curva no gráfico com tendência favorável, apontando para
o melhor sentido do indicador.
Comentário: Em junho na UTI Adulto houve uma redução satisfatória nos dias de permanência na uni-
dade, configurando uma taxa de tempo médio de permanência de 8,4 dias. No período analisado mante-
ve-se a dificuldade em realizar exames de alta complexidade, porém, observou-se uma redução no tem-
po de ventilação mecânica dos pacientes e 100% de sucesso nas tentativas de desmame ventilatório,
facilitando assim a transferência destes pacientes para leitos de enfermaria ou semi- intensivos. Além
desta observação, a equipe multidisciplinar teve uma abordagem assertiva dos cuidados paliativos, e
consequentemente observamos um aumento na rotatividade dos leitos e redução no tempo de perma-
nência na UTI.
UTI Pediátrica – Média de Permanência
Análise do Resultado: Indicador apresenta resultado favorável, visto que encontra-se na meta
estabelecida no mês atual, com tendência também favorável, apontando para o melhor sentido do
indicador.
Comentário: No mês de junho obteve-se um melhor resultado com taxa de permanência inferior ao mês
anterior, apesar da continuidade no tratamento de um paciente crônico, paciente com problema respira-
tório em investigação há 02 meses, e déficit de absorção de nossos pacientes em enfermarias pediátri-
cas, o que demonstra o bom desenvolvimento da assistência da equipe.
C) Tempo de Reinternação em 24h
UTI Adulto – Taxa de Reinternação em 24 Horas
Análise do Resultado: Indicador classificado como ótimo, conservando-se zerado, ou seja, dentro da
meta esperada em todo período avaliado. Tendência favorável, apontando para o melhor sentido do
indicador.
Comentário: Assim como nos períodos anteriores, não houve reingresso de pacientes na UTI Adulto em
menos de 24h após a alta da unidade, no mês de junho.
UTI Pediátrica – Taxa de Reinternação em 24 Horas
Análise do Resultado: Indicador classificado como ótimo, conservando-se dentro da meta esperada
(zerado) em todo período avaliado, o que demonstra uma tendência favorável, apontando para o melhor
sentido do indicador.
Comentário: No mês de junho, como nos meses anteriores, não apresentamos reinternações em até 24
horas após a alta.
D) PAV – Densidade Incidência de Pneumonia Associada à Ventilação Mecânica
UTI Adulto – PAV
Análise do Resultado: Indicador classificado como ótimo, pois se mantém dentro da meta em todo
período avaliado, evidenciando uma tendência favorável apontando para o melhor sentido do indicador.
Comentário: Apesar do aumento na taxa de utilização de ventilação mecânica na UTI Adulto no período
de junho, foi observado 01 episódio de Pneumonia Associada à Ventilação Mecânica, configurando
assim uma taxa de 4,81 no período. A paciente que apresentou este evento possuía longo tempo de
permanência na unidade e foi admitida com quadro de politraumatismo, tendo contusão pulmonar.
Durante sua internação a paciente apresentou dificuldade na evolução do desmame ventilatório,
aumentando assim o risco de desenvolvimento de pneumonia associada à ventilação mecânica.
UTI Pediátrica – PAV
Análise do Resultado: Indicador com resultado ótimo, dentro da meta nos últimos 3 meses avaliados,
com curva de gráfico apontando para o melhor sentido do indicador.
Comentário: No mês de junho, houve uma redução do número de ventilação mecânica. Por conse-
quência do perfil dos nossos pacientes, mantemos a ventilação não invasiva (VNI) como primeira esco-
lha, o qual tem sido bem eficaz, reduzindo o número de intubação orotraqueal. Sendo totalizados 16
TOT e 13 VNI. Não tivemos nenhum caso de pneumonia associada à Ventilação Mecânica.
E) IPCS - Densidade de Incidência de Infecção Primária da Corrente Sanguínea Relacionada
ao Acesso Vascular Central
UTI Adulto – IPCS
Análise do Resultado: Indicador classificado como ótimo, pois conserva-se zerado em todo período,
demonstrando assim, tendência favorável, que aponta para o melhor sentido do indicador.
Comentário: Apesar do discreto aumento na taxa de utilização de cateter vascular central observado no
mês de junho, não foi identificado nenhum episódio de infecção de corrente sanguínea associada a este
dispositivo na UTI Adulto.
UTI Pediátrica – IPCS
Análise do Resultado: Indicador classificado como ótimo, mantendo-se zerado em todo período
analisado, demonstrando tendência favorável, que aponta para o melhor sentido do indicador.
Comentário: No mês de junho, tivemos uma diminuição do número CVC (Cateter Venoso Central) e não
houve registro de saída não planejada de dispositivo na UTIPED. Este indicador demonstra certo cuida-
do no manuseio dos pacientes, assim como na fixação e realização de curativos de forma adequada, e
cuidados de enfermagem na administração de medicamentos, facilitando de forma geral a manutenção
deste dispositivo invasivo, conforme Protocolo de Prevenção de Infecção de Corrente Sanguínea, man-
tendo assim o índice de infecção zerado.
F) ITU - Densidade de Incidência de Infecção do Trato Urinário Relacionada ao Cateter
Vesical
UTI Adulto – ITU
Análise do Resultado: Indicador classificado como ótimo, pois encontra-se dentro da meta nos últimos
meses avaliados. Tendência favorável, apontando para o melhor sentido do indicador.
Comentário: Em junho observamos uma manutenção na taxa de utilização do cateter vesical de demora
na UTI Adulto e no valor da Taxa de Infecção do Trato Urinário associada a este dispositivo, que se
manteve em zero.
UTI Pediátrica – ITU
Análise do Resultado: Indicador classificado como ótimo, pois encontra-se dentro da meta previamente
estabelecida nos últimos meses avaliados. Apresenta tendência favorável, apontando para o melhor
sentido do indicador.
Comentário: No mês de junho, apresentamos uma redução significativa na taxa de utilização de cateter
vesical de demora (CVD), em relação ao mês anterior. Mantem-se em zero, o número de eventos de
infecções do trato urinário (ITU), relacionado ao uso deste dispositivo.
1.3. INDICADORES DE DESEMPENHO ASSISTENCIAL
A) Taxa de Ocupação Hospitalar
UTI Adulto – Taxa de Ocupação
Comentário: No período de Junho a UTI Adulto teve um total de 295 pacientes- dia, configurando assim
uma taxa de ocupação de 98,3%. Apesar de encontrarmos um aumento na rotatividade dos leitos na
unidade, com este resultado podemos observar que a demanda por leitos de terapia intensiva na institui-
ção permanece em alta.
UTI Pediátrica – Taxa de Ocupação
Comentário: No mês de junho, a taxa de ocupação da Unidade, foi menor em relação ao mês anterior,
em torno de 3,8 %. Temos 08 leitos em nossa Unidade, onde permanecem 02 pacientes crônicos, um
aguardando transferência para enfermaria de um Hospital pediátrico específico e o outro paciente
aguardando assistência domiciliar, entretanto conseguimos um giro de leito superior ao mês passado.
B) Número de Internações no Período
UTI Adulto – Número de Internações
Comentário: Em junho a UTI Adulto voltou a mostrar sua significância na estratégia de controle da su-
perlotação da emergência da instituição hospitalar, uma vez que observamos um aumento no número de
admissões na UTI, onde a grande maioria era proveniente da própria emergência do Hospital Estadual
Carlos Chagas. Neste período foram admitidos 35 pacientes novos, sendo que 33 pacientes eram pro-
venientes da emergência, 01 paciente era proveniente da clínica médica e apenas 01 paciente era ex-
terno, vindo transferido do Hospital Federal de Laranjeiras.
UTI Pediátrica – Número de Internações
Comentário: No mês junho, obtivemos 05 internações proveniente do HECC (Hospital Estadual Carlos
Chagas), sendo as demais de outras unidades hospitalares e municípios do Estado do Rio de Janeiro,
totalizando em 20 admissões. Conseguimos atingir as metas contratuais, dando ênfase aos indicadores
de qualidade.
2. INDICADORES DE PRODUÇÃO
2.1. Nº de Leitos por Especialidade
Comentário: A unidade mantém a quantidade de 10 leitos para adulto e 8 para pediátrico.
2.2. Nº de Internações por Especialidade
Comentário:
UTI Pediátrica - No mês junho, obtivemos 05 internações proveniente do HECC (Hospital Estadual Car-
los Chagas), sendo as demais de outras unidades hospitalares e municípios do Estado do Rio de Janei-
ro, totalizando em 20 admissões. Conseguimos atingir as metas contratuais, dando ênfase aos indicado-
res de qualidade.
UTI Adulto - Em junho a UTI Adulto voltou a mostrar sua significância na estratégia de controle da su-
perlotação da emergência da instituição hospitalar, uma vez que observamos um aumento no número de
admissões na UTI, onde a grande maioria era proveniente da própria emergência do Hospital Estadual
Carlos Chagas. Neste período foram admitidos 35 pacientes novos, sendo que 33 pacientes eram pro-
venientes da emergência, 01 paciente era proveniente da clínica médica e apenas 01 paciente era ex-
terno, vindo transferido do Hospital Federal de Laranjeiras.
2.3. Nº de Saídos por Especialidade
Comentário:
UTI Pediátrica - No mês de junho, atingimos a meta estabelecida pela Secretaria Estadual de Saúde
para este indicador. Tivemos índice de renovação reduzido, devido à gravidade de nossos pacientes e a
déficit de absorção na enfermaria pediátrica do Hospital Estadual Carlos Chagas e de outros hospitais
pediátricos.
UTI Adulto - Em junho a UTI Adulto manteve seu desempenho satisfatório no que diz respeito à rotativi-
2.1. Nº de Leitos por Especialidade J A N FEV MA R A BR MA IO J UN J UL A GO SET O UT NO V DEZ A CUMUL.
UTI P ediátrica 8 8 8 8 8 8 8
UTI A dulto 10 10 10 10 10 10 10
O utros 0 0 0 0 0 0 0
Total 18 18 18 18 18 18 18
2.2. Internações por Especialidade J A N FEV MA R A BR MA IO J UN J UL A GO SET O UT NO V DEZ A CUMUL.
UTI P ediátrica 21 20 19 21 14 20 19
UTI A dulto 34 30 26 35 26 35 31
O utros 0 0 0 0 0 0 0
Total 34 50 45 56 40 55 47
2.3.Saídos por Especialidade J A N FEV MA R A BR MA IO J UN J UL A GO SET O UT NO V DEZ A CUMUL.
UTI P ediátrica 18 21 18 20 15 19 19
UTI A dulto 33 30 26 35 26 35 31
O utros 0 0 0 0 0 0 0
Total 51 51 44 55 41 54 49
dade da unidade, alcançando mais uma vez a meta de saídos estabelecida pela SES, com um total de
35 saídos/ mês. Neste período analisado observamos uma redução em dias no tempo de ventilação me-
cânica dos pacientes internados na UTI, facilitando a saída dos pacientes do leito de terapia intensiva.
Além desta observação, a equipe multidisciplinar teve uma abordagem assertiva sobre cuidados paliati-
vos nos pacientes "fora de possibilidade de cura", evitando assim o prolongamento do sofrimento e mor-
te nestes pacientes, tendo reflexo na taxa de saídos na unidade.
2.4. Percentual de Ocupação por Especialidade
Comentário:
UTI Pediátrica - No mês de junho, a taxa de ocupação da Unidade, foi menor em relação ao mês anteri-
or, em torno de 3,8 %. Temos 08 leitos em nossa Unidade, onde permanecem 02 pacientes crônicos, um
aguardando transferência para enfermaria de um Hospital pediátrico específico e o outro paciente
aguardando assistência domiciliar, entretanto conseguimos um giro de leito superior ao mês passado.
UTI Adulto - No período de Junho a UTI Adulto teve um total de 295 pacientes- dia, configurando assim
uma taxa de ocupação de 98,3%. Apesar de encontrarmos um aumento na rotatividade dos leitos na
unidade, com este resultado podemos observar que a demanda por leitos de terapia intensiva na institui-
ção permanece em alta.
2.5. Média de Permanência
Comentário:
UTI Pediátrica - No mês de junho obteve-se um melhor resultado com taxa de permanência inferior ao
mês anterior, apesar da continuidade no tratamento de um paciente crônico, paciente com problema
respiratório em investigação há 02 meses, e déficit de absorção de nossos pacientes em enfermarias
pediátricas, o que demonstra o bom desenvolvimento da assistência da equipe.
UTI Adulto - Em junho na UTI Adulto houve uma redução satisfatória nos dias de permanência na uni-
dade, configurando uma taxa de tempo médio de permanência de 8,4 dias. No período analisado mante-
ve-se a dificuldade em realizar exames de alta complexidade, porém, observou-se uma redução no tem-
po de ventilação mecânica dos pacientes e 100% de sucesso nas tentativas de desmame ventilatório,
facilitando assim a transferência destes pacientes para leitos de enfermaria ou semi-intensivos. Além
desta observação, a equipe multidisciplinar teve uma abordagem assertiva dos cuidados paliativos, e
consequentemente observamos um aumento na rotatividade dos leitos e redução no tempo de perma-
2.4. P ercentual O cupação Especialidade J A N FEV MA R A BR MA IO J UN J UL A GO SET O UT NO V DEZ A CUMUL.
UTI P ediátrica 63,7% 70,7% 77,8% 92,90% 96,00% 93,08% 82,36%
UTI A dulto 99,7% 98,6% 100% 100% 99,40% 98,30% 99,33%
O utros 0 0 0 0 0 0 0,00%
Total 0,817 0,8465 1 2 2 2 139,16%
2.5. Média P ermanência Especialidade J A N FEV MA R A BR MA IO J UN J UL A GO SET O UT NO V DEZ A CUMUL.
UTI P ediátrica 8,78 7,81 10,72 11,15 15,87 11,84 11,03
UTI A dulto 9,36 9,53 11,92 8,57 11,85 8,43 9,94
O utros 0 0 0 0 0 0 0
Total 9,07 8,67 11 20 28 20 16,13
nência na UTI.
2.6. NEP – Núcleo de Educação Permanente
NOME DO EVENTO Setor Res-ponsável
Local de Aplicação
Instrutor (es) Data Horário
Total de
Parti-cipan-
tes
Carga Horária
Total de horas
TREINAMENTO PLATAFORMA DO RAG
NQSP
SALA DA DIREÇÃO
(VIDEOCONFERÊNCIA)
SIMONE LUNA
01/06/2016 14:30h às
15:20h 2 0:50:00 1:40:00
POP DE AVALIAÇÃO NUTRICIONAL UTI
ADULTO NUTRIÇÃO
SALA MULTIPROFI
SSIONAL
ANDRÉA CUNHA
03/06/2016 16:00h às
16:30h 1 0:30:00 0:30:00
TREINAMENTO POP AVALIAÇÃO
NUTRICIONAL PEDIÁTRICO
NUTRIÇÃO SALA
MULTIPROFISSIONAL
ANDRÉA CUNHA
03/06/2016 16:40h às
17:10h 1 0:30:00 0:30:00
FISPQ SESMT UTI
PEDIÁTRICA CLAYTON ONOFRE
03/06/2016 15:00h às
16:00h 7 1:00:00 7:00:00
FISPQ SESMT UTI
PEDIÁTRICA CLAYTON ONOFRE
06/06/2016 15:00h às
16:00h 7 1:00:00 7:00:00
APRESENTAÇÃO DO MANUAL DE BOAS
PRÁTICAS NUTRIÇÃO
SALA MULTIPROFI
SSIONAL
ANDRÉA CUNHA
06/06/2016 15:00h às
15:45h 1 0:45:00 0:45:00
ORIENTAÇÃO DE ORGANIZAÇÃO E
CONTEÚDO DE PASTA DE GESTÃO
NQSP SALA DA DIREÇÃO
TATIANA OLEJ
06/06/2016 14:10h às
15:00 1 0:50:00 0:50:00
DEVOLUÇÃO DE MATERIAL E
MEDICAMENTOS FARMÁCIA FARMÁCIA
ADRIANA FILGUEIRAS
07/06/2016 09:00h às
09:15h 9 0:15:00 2:15:00
DESCRIÇÃO DE CARGO E ÉTICA PROFISSIONAL
ENFERMAGEM UTI
PEDIÁTRICA
UTI PEDIÁTRICA
MARIA DAS GRAÇAS
07/06/2016 15:00h às
16:00h 7 1:00:00 7:00:00
TREINAMENTO DE CONFERÊNCIA DO
CARRO DE EMERGÊNCIA
ENFERMAGEM E
FARMÁCIA UTI ADULTO
CYNTHIA FERREIRA E
ADRIANA FILGUEIRAS
07/06/2016 07:50h às
08:50h 9 1:00:00 9:00:00
TREINAMENTO DE CONFERÊNCIA DO
CARRO DE EMERGÊNCIA
ENFERMAGEM E
FARMÁCIA UTI ADULTO
CYNTHIA FERREIRA E
ADRIANA FILGUEIRAS
08/06/2016 07:50h às
08:50h 7 1:00:00 7:00:00
DESCRIÇÃO DE CARGO E ÉTICA PROFISSIONAL
ENFERMAGEM UTI
PEDIÁTRICA
UTI PEDIÁTRICA
MARIA DAS GRAÇAS
08/06/2016 15:00h às
16:00h 6 1:00:00 6:00:00
DEVOLUÇÃO DE MATERIAL E
MEDICAMENTOS FARMÁCIA FARMÁCIA
ADRIANA FILGUEIRAS
08/06/2016 09:00h às
09:17h 8 0:17:00 2:16:00
DESCRIÇÃO DE CARGO E ÉTICA PROFISSIONAL
ENFERMAGEM UTI
PEDIÁTRICA
UTI PEDIÁTRICA
MARIA DAS GRAÇAS
09/06/2016 07:00h às
08:00h 5 1:00:00 5:00:00
ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO ENTERAL
UTI PEDIÁTRICA
ENFERMAGEM UTI
PEDIÁTRICA E NUTRIÇÃO
UTI PEDIÁTRICA
ANDRÉA CUNHA E
MARIA DAS GRAÇAS
14/06/2016 15:00h às
16:00h 4 1:00:00 4:00:00
APRESENTAÇÃO DO MANUAL DE BOAS
PRÁTICAS NUTRIÇÃO
SALA MULTIPROFI
SSIONAL
ANDRÉA CUNHA
15/06/2016 13:35h às
14:05h 1 0:30:00 0:30:00
TREINAMENTO DO POP DO SERVIÇO DE NUTRIÇÃO PARA
COLABORADORES
NUTRIÇÃO SALA
MULTIPROFISSIONAL
ANDRÉA CUNHA
15/06/2016 10:00h às
10:40h 1 0:40:00 0:40:00
TREINAMENTO DO POP DE RECEBIMENTO E DISPENSAÇÃO DE
NUTRIÇÃO ENTERAL DE SISTEMA ABERTO
NUTRIÇÃO SALA
MULTIPROFISSIONAL
ANDRÉA CUNHA
15/06/2016 14:20h às
14:51h 1 0:31:00 0:31:00
TREINAMENTO DA AVALIAÇÃO
NUTRICIONAL NA UTI ADULTO
NUTRIÇÃO SALA
MULTIPROFISSIONAL
ANDRÉA CUNHA
15/06/2016 10:40h às
11:20h 1 0:40:00 0:40:00
ROTINA DO FORMULÁRIO DA
BIOXXI
ENFERMAGEM UTI
PEDIÁTRICA
UTI PEDIÁTRICA
MARIA DAS GRAÇAS
16/06/2016 16:00h às
17:00h 5 1:00:00 5:00:00
TREINAMENTO CURATIVO DE CATETER DE HEMODIÁLISE
ENFERMAGEM UTI
ADULTO UTI ADULTO
CYNTHIA FERREIRA
22/06/2016 07:20h às
07:45h 4 0:25:00 1:40:00
TREINAMENTO CURATIVO DE CATETER DE HEMODIÁLISE
ENFERMAGEM UTI
ADULTO UTI ADULTO
CYNTHIA FERREIRA
23/06/2016 07:20h às
07:45h 1 0:25:00 0:25:00
TREINAMENTO DO SISTEMA SALUX
NUTRIÇÃO SALA
MULTIPROFISSIONAL
ANDRÉA CUNHA
22/06/2016 15:30h às
16:30h 1 1:00:00 1:00:00
POP DO RECEBIMENTO E DISPENSAÇÃO DE NUTRIÇÃO ENTERAL DE SISTEMA ABERTO
NUTRIÇÃO SALA
MULTIPROFISSIONAL
ANDRÉA CUNHA
22/06/2016 14:00h às
14:35h 1 0:35:00 0:35:00
CULTURA DE SEGURANÇA DO
PACIENTE NQSP ERRJ
ÁLVARO LIMA
24/06/2016 09:00h às
15:30 1 6:30:00 6:30:00
FLUXO DE ACIDENTE DE TRABALHO
SESMT UTI ADULTO CLAYTON ONOFRE
27/06/2016 15:00h às
16:00h 6 1:00:00 6:00:00
FLUXO DE ACIDENTE DE TRABALHO
SESMT UTI ADULTO CLAYTON ONOFRE
28/06/2016 15:00h às
16:00h 7 1:00:00 7:00:00
OFICINA DE COMUNICAÇÃO PRÓ
SAÚDE
COMUNICAÇÃO PRÓ SAÚDE
ERRJ PRÓ SAÚDE
GEORGIA RODRIGUES
28/06/2016 09:00h às
17:00h 1 8:00:00 8:00:00
ENCONTRO DE LIDERANÇAS
DIREÇÃO E GERÊNCIA
ADMINISTRATIVA
ERRJ EDEMIR
BELTRAME 30/06/2016
09:00h às 13:00h
8 4:00:00 32:00:00
TOTAIS DO MÊS DE JUNHO: 114 14:13:00 131:17:00
TOTAIS DO MÊS DE MAIO:
Total de Participantes Carga Horária Total de horas Média de horas em Treinamen-to por colabo-
rador
Total em horas cen-
tesimal 114 14:13:00 131:17:00
TOTAL DE FUNCIONÁRIOS ATIVOS NO MÊS:
148 00:53:13 0,89
2.7. RECURSOS HUMANOS
A) Quadro Total de Colaboradores
B) Quadro de Admissões e Rescisões/Mês
MÊS e ANO
DEMISSÕES 05 ADMISSÕES 05
2.8. ENFERMAGEM
UTI Adulto
Taxa de Reações Transfusionais
Comentário: Em junho foram realizadas 24 infusões de hemoderivados na UTI Adulto e não foram rela-
tados episódios de reação transfusional.
Índice de Novos Casos de Úlcera por Pressão
Comentário: Em junho foram avaliados 45 pacientes, onde 30 pacientes possuíam alto risco para de-
senvolvimento de UPP, 11 pacientes apresentavam risco moderado e 04 pacientes tinham baixo risco
para o desenvolvimento de úlcera por pressão. No período analisado, manteve-se o número de 04 paci-
entes novos com desenvolvimento de UPP na unidade, onde mais uma vez todos os pacientes apresen-
tavam alto risco para desenvolverem este evento adverso e todos os pacientes possuíam longo tempo
de permanência na unidade. Mediante ao resultado na avaliação e classificação dos pacientes interna-
dos, pode-se dizer que houve um aumento no risco potencial de desenvolvimento de úlceras por pres-
são na UTI Adulto. Além do fato da grande maioria dos pacientes apresentarem alto risco para UPP, em
conjunto com o longo tempo de permanência, neste mês houve uma redução significativa no número de
horas de cuidados de enfermagem prestados na unidade, influenciando negativamente na qualidade da
assistência, e favorecendo o aparecimento destes eventos adversos.
Incidência de Flebite
Comentário: No período de junho foram contabilizados 34 cateteres-dia periféricos na UTI Adulto e não
foram identificados quadros de flebite nos pacientes com este tipo de dispositivo.
Incidência de Queda de Pacientes
Comentário: Em junho não foi observado nenhum episódio de queda de paciente na unidade, assim
como nos períodos anteriores.
UTI Pediátrica
Taxa de Reações Transfusionais
Comentário: No mês de junho o número de hemotransfusão foi superior ao mês de maio, permanece-
mos com crianças extremamente graves. Entretanto, não tivemos nenhum caso de reação hemotransfu-
sional, em nossa Unidade.
Índice de Novos Casos de Úlcera por Pressão
Comentário: No mês de junho, como nos meses anteriores, não apresentamos casos de úlcera por
pressão na Unidade. Continuamos utilizando agentes tópicos que atuam como barreiras contra a umida-
de e hidratam a pele, permanecendo uma assistência de qualidade prestada e eficácia no tratamento.
Incidência de Flebite
Comentário: No mês junho tivemos uma redução significativa de AVP (acesso venoso periférico), pelo
perfil de nossos pacientes, extremamente graves, em uso de acesso venoso central, permanecendo este
dispositivo de primeira escolha. E dentre estes acessos não tivemos caso de flebite.
Incidência de Queda de Pacientes
Comentário: No mês de junho, assim como em meses anteriores, não foram registrados episódios de
queda de pacientes na unidade. Isso demonstra que prestamos uma assistência eficaz e segura aos
nossos pacientes.
2.9. SERVIÇO SOCIAL
UTI Adulto
Taxa de Atendimento
Comentário: O mês de Junho / 2016 foram admitidos 35 pacientes na UTI Adulto. Sendo 31 desses
pacientes admitidos pelo Serviço Social com Entrevista Social. Demandando deste serviço, conforme
plano estatístico deste mês, 88 atendimentos. Atribuições mensais Confecção de escala, Plano estatísti-
co mensal, Relatório mensal e alimentar Interact.
UTI Pediátrica
Taxa de Atendimento
Comentário: O mês de Junho/2016 foram admitidos na UTI Pediátrica 20 pacientes, Sendo 19 desses
pacientes admitidos pelo Serviço Social com Entrevista Social. Deixando de ter atendimento uma criança
com admissão no final de semana e que fatalmente evoluiu para óbito. Conforme Plano Estatístico hou-
veram 119 demandas para este serviço. mensalmente por partes deste serviço além das atribuições é
confeccionado a escala de serviço, relatório mensal; plano estatístico; Alimentar dados do Interact.
2.10. SERVIÇO DE PSICOLOGIA
UTI Adulto
Taxa de Avaliação
Comentário: No mês de Junho/16 não foram avaliados três pacientes, pois dois foram à obito em me-
nos de 24 horas, estavam em TOT, sem condições de abordagem; e o terceiro internou e teve alta em
horário que não tinha o serviço de Psicologia. Estamos acompanhando uma família de um paciente,que
foi necessário amputação dos pés com parte da perna, o que deixou a família muito abalada emocio-
nalmente, se recusando a autorizar a amputação. Foi necessário todo um suporte psicológico. Essa fa-
mília continua sendo acompanhada, e necessitando de muito suporte. Além do atendimento individual
com cada família, a Psicologia acompanha o médico para conversar com as famílias sobre a atual con-
dição em que o paciente se encontra.
UTI Pediátrica
Taxa de Avaliação
Comentário: No mês de Junho/16 somente não alcançamos os 100 % das avaliações, porque tivemos
uma internação no final de semana que foi à óbito em menos de 24 h. A Psicologia continua acompa-
nhando as reuniões realizadas com os responsáveis junto com a coordenação médica e de enferma-
gem. Continuamos com o paciente morador, e acompanhando a família. Esse mês tivemos alguns óbi-
tos, que abalaram emocionalmente os acompanhantes e a equipe, necessitando de um maior suporte
psicológico.
2.11. SERVIÇO DE FISIOTERAPIA
UTI Adulto
Taxa de Extubação Acidental
Comentário: Em Junho/16 ocorreu um caso de extubação acidental. Reduzimos a ocorrência em rela-
ção ao mês passado. Neste caso, o paciente evoluiu com agitação psicomotora após evolução do des-
mame de sedação, levando a extubação acidentalmente.
Número de Atendimentos
Comentário: Em junho/2016 houve uma pequena redução no número de atendimentos, porém perma-
necemos há 6 meses acima da meta proposta. Observamos que a equipe se mantém produtiva no setor.
Desmame Bem Sucedido da Ventilação Mecânica Invasiva (VMI)
Comentário: Em junho/16 houve 100% de sucesso em todos os processos de desmame realizados, em
análise observamos o aproveitamento da equipe em relação aos treinamentos dos protocolos de des-
mame fácil e difícil e a eficaz aplicabilidade durante o processo.
Efetividade da Ventilação Não Invasiva (VNI)
Comentário: Em junho/16 houve uma queda em relação ao sucesso na VNI, porém permanecemos
acima da meta proposta. Foram 9 procedimentos realizados em 4 pacientes, sendo que 3 destes pacien-
tes permanecerem fora da ventilação mecânica invasiva.
UTI Pediátrica
Taxa de Extubação Acidental
Comentário: Em junho/16 nosso índice de extubação acidental foi 0%, permanecendo no terceiro mês
consecutivo.
Número de Atendimentos
Comentário: Em junho/16 houve uma redução do nosso quantitativo em 188 atendimentos em relação
ao último mês, mesmo assim, mantivemos 435 atendimentos acima de nossa meta proposta.
Desmame Bem Sucedido de Ventilação Mecânica Invasiva (VMI)
Comentário: Em junho/16 nossa meta foi alcançada. Dos 16 pacientes em processo de desmame obti-
vemos sucesso em doze, três foram a óbito e um permaneceu em ventilação mecânica, totalizando 75%
de sucesso da retirada da prótese ventilatória.
Efetividade da Ventilação Não Invasiva (VNI)
Comentário: Em junho/16 mantivemos o percentual de 100% de efetividade na Ventilação Não Invasiva,
alcançando nossa meta em sua totalidade pelo sexto mês consecutivo.
2.12. SERVIÇO DE NUTRIÇAO
UTI Adulto
Percentual de Aporte Energético em 72 horas
Comentário: A partir de 70% do Valor Energético Total (VET) de um paciente em 72 horas, ser conside-
rado um bom percentual de referência, quanto mais próximo dos 100%, significa o sucesso da terapêuti-
ca nutricional. No mês de junho 81,0% dos pacientes com VET atingido. Tivemos uma queda no marca-
dor de aporte, quando comparado ao mês de maio, quatro (4) pacientes não conseguiram atingir VET
nas 72 horas de terapia nutricional, cursaram com aumento da instabilidade hemodinâmica devido pro-
cesso da doença e evoluíram à óbito.
Volume de Dietas
Comentário: O volume prescrito de dietas no mês de junho foi de 264,1 Litros, foram infundidos 223,6
(L) destes. No resultado do balanço, 40,5Litros do volume prescrito não foram infundidos, o motivo prin-
cipal foi a instabilidade hemodinâmica apresentada pelos pacientes. Quando comparado ao mês anteri-
or, podemos observar que tivemos uma diminuição de infusão, em decorrência do estado de gravidade
dos doentes neste período, acarretando em suspensão de dieta para controle hemodinâmico.
Taxa de Avaliação Nutricional
Comentário: No mês de junho, 97,1% foram submetidos a avaliação nutricional, o paciente que não foi
submetido ao processo de avaliação, evoluiu à óbito em menos de 24 horas de internação.
UTI Pediátrica
Percentual de Aporte Energético em 72 horas
Comentário: É considerado um bom percentual, a partir 70% do Valor Energético Total (VET) de um
paciente, ser alcançado em 72 horas de internação. Em junho, cursamos com 14 pacientes em terapia
nutricional em 72 horas, 85,7% atingiram o valor energético total no prazo esperado, (2) dois pacientes
necessitaram de mais tempo para evolução nutricional. Quando comparado aos meses anteriores este
foi o melhor resultado deste ano.
Percentual de Dietas Infundidas
Comentário: O volume prescrito de dietas no mês de junho foi de 166,38 litros (L), sendo infundidos
144,83 (L). No resultado do balanço 11,55 (L), não foram infundidos. Tivemos 86,8% de aceitação do
volume de dieta na UTI pediátrica. Comparado ao mês de maio houve uma pequena oscilação, no en-
tanto, a resposta à terapia nutricional se mantem bastante positiva.
Taxa de Avaliação Nutricional
Comentário: Tivemos 20 internações no mês de junho, onde 100,0% dos pacientes, foram submetidos
a Avaliação Nutricional.
2.13. SERVIÇO DE FONOAUDIOLOGIA
UTI Adulto
Porcentagem de Pacientes Atendidos
Comentário: A equipe de fonoaudiologia realizou atendimento fonoaudiólogo em 54,3% dos pacientes
admitidos no setor, um número baixo para meta estipulada, entretanto, foi observada a longa permanên-
cia dos pacientes em ventilação mecânica o que impossibilita a avaliação fonoaudiológica. Foram reali-
zados 63 procedimentos e 23 triagens. O rastreamento dos critérios de risco para disfagia aumentou,
quase alcançando a totalidade dos pacientes, num total de 32 rastreios para um total de 35 admissões.
Dos procedimentos realizados foram: 15 anamneses com familiar ou paciente, 15 avaliações estruturais
e oromiofuncionais, 21 avaliações funcionais de deglutição, 11 avaliações para progressão de consis-
tência, 38 gerenciamentos de dieta, 2 adequações de utensílio, 19 orientações quanto oferta,6 fonotera-
pias, 61 atendimento interdisciplinares.
Número de Pacientes com Alta em Via Oral Exclusiva
Comentário: Neste período foram admitidos 35 pacientes, sendo 19 pacientes acompanhados pela fo-
noaudiologia, destes, 15 tiveram alta com via oral exclusiva. Destes pacientes 2 evoluíram com óbito, 1
paciente ainda esta internado com via oral exclusiva aguardando procedimento, e 1 paciente teve piora
clínica sendo necessário uso de ventilação mecânica até o momento. Foram registrados 12 óbitos no
período um número ainda alto comparando ao número de admissões, isso evidencia a gravidade dos
casos. Neste período foram realizados 32 rastreamentos de critérios de risco para, onde verifica-
mos disfagia , onde 12 foram com risco baixo, 7 risco com risco moderado e 13 para risco elevado para
disfagia. Dos pacientes atendidos pela fonoaudiologia 78,9% obtiveram alta com via oral exclusiva, al-
cançamos a meta proposta.
UTI Pediátrica
Porcentagem de Pacientes Atendidos
Comentário: Neste período foram acompanhados pela fonoaudiologia 75% dos pacientes admitidos no
setor. Das 20 admissões, 15 crianças foram avaliadas e acompanhadas pela fonoaudiologia. Foram rea-
lizados 361 procedimentos. Os procedimentos realizados no período foram: 24 anamneses com familiar,
16 avaliações estruturais/oromiofuncionais, 13 avaliações da sucção não nutritiva, 12 estimulações sen-
sório motora oral, 8 avaliações em seio materno, 14 avaliação das mamas, 2 ordenha manual, 3 orienta-
ções a ordenha, 12 incentivos ao aleitamento materno, 8 avaliações de seio materno,7 gerenciamentos
em seio materno, 7 orientações ao aleitamento,2 translactação, 7 avaliações com mamadeira , 4 ade-
quação de bico, 3 adequação de consistência, 3 treino de mamadeira, 8 gerenciamentos de mamadeira,
5 orientações de mamadeira, 15 avaliações de dieta, 90 gerenciamentos de dieta, 23 avaliações de
segmento para progressão de consistência, 8 progressões de consistência, e 75 atendimentos interdis-
ciplinares.
Número de Pacientes com Alta em Via Oral Exclusiva
Comentário: Foram admitidas no período 20 crianças, foram acompanhadas pela fonoaudiologia 15, e
destas10 tiveram alta em via oral exclusiva, sendo assim apenas 66,7% dos pacientes acompanhados
pela fonoaudiologia tiveram êxito na transição alimentar. Uma criança teve alta para enfermaria em tran-
sição alimentar (via oral associada a dieta enteral) e uma outra criança teve alta para enfermaria em uso
de cateter nasoenteral sem iniciar a transição alimentar. Devido ao estado clínico permanece internados
3 crianças acompanhadas pela fonoaudiologia em dieta via oral exclusiva. Foram registrado 3 óbitos,
observo no mês baixa incidência de aleitamento materno.
2.14. SERVIÇO DE FARMÁCIA
Taxa de Aceitação de Intervenções Farmacêuticas
Comentário: As intervenções farmacêuticas são de suma importância para o paciente, conseguimos
realizar ajuste de dose inadequada realizando uma orientação farmacêutica. Este mês conseguimos
realizar 14 intervenções farmacêuticas e todas foram aceitas pela equipe médica, seja em ajuste da do-
se, substituição do medicamento e posologia.
Prescrições Médicas Avaliadas
Comentário: Todas as prescrições médicas foram avaliadas e triadas pelo farmacêutico, garantindo que
o medicamento e a dose correta fossem dispensados corretamente ao paciente.
Taxa de Erros de Dispensação Prevenidos
Comentário: Com a implantação da prescrição eletrônica reduziu muito o erro de dispensação, medi-
camentos e materiais dispensados por código de barras e são realizadas checagem das medicações
antes da dispensação e conferencia na entrega no setor junto com o técnico de enfermagem.
3. RELATÓRIO FINANCEIRO
3.1. MOVIMENTO ECONÔMICO
4. OUTRAS INFORMAÇÕES E CONSIDERAÇÕES FINAIS
Treinamentos
3.1 - Movimento Econômico jan/16 fev/16 mar/16 abr/16 mai/16 jun/16
3.1.1 - Receita R$ 1.504.832,68 R$ 1.505.216,28 R$ 1.504.847,05 R$ 1.504.530,10 R$ 1.504.380,45 R$ 1.504.330,89
3.1.2 - Despesa R$ 1.194.305,71 R$ 1.331.157,73 R$ 1.340.424,69 R$ 1.443.061,36 R$ 1.505.251,60 R$ 1.380.346,27
3.1.3 - Disponível R$ 177.693,48 R$ 4.676,93 R$ 4.676,93 R$ 55.215,25 R$ 94.155,10 R$ 4.619,33
3.1.4 - Fluxo de Caixa -R$ 529.002,61 -R$ 173.693,48 R$ 0,00 R$ 50.538,32 R$ 38.939,85 -R$ 89.535,77
3.1.5 - Créditos a Receber R$ 5.930.510,17 R$ 6.534.841,06 6.539.171,95 R$ 6.543.502,84 R$ 8.047.833,73 R$ 8.052.164,62
3.1 - Movimento Econômico jul/16 ago/16 set/16 out/16 nov/16 dez/16
3.1.1 - Receita
3.1.2 - Despesa
3.1.3 - Disponível
3.1.4 - Fluxo de Caixa
3.1.5 - Créditos a Receber
Treinamento de Conferência do Carro de Emergência
Treinamento Lideranças HECC
WESLLEY LOURENÇO GUIMARÃES