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Economia IntertemporalProf. Uranilson Carvalho
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ECONOMIA INTERTEMPORAL
- Escolhas entre o presente e o futuro.(De que forma as escolhas atuais afetaro o futuro)
- O papel das Expectativas
- Analisar os Agentes Agregados (Consumo; Investimento;Governo e Comrcio Exterior) na perspectiva da Economia
Intertemporal.
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VISO PS-KEYNESIANA
Funo Consumo Keynesiana
C = a + cY
Na perspectiva intertemporal, deve-se levar em considerao osimpactos da Renda Futura e da Taxa de Juros
Terminologias:
Renda Atual: Presente
Renda Futura: Permanente
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Y
Consumo por
classes de renda
Funo Consumo de Curto Prazo
(Keynesiana)
Y
Funo Consumo de Longo Prazo
(Neoclssico)Consumo
Anual
A funo consumo de curto prazo
deve ser considerada em um dado
ano, com base em classes de renda
A funo consumo de longo prazo
baseia-se em sries temporrias.
No curto prazo leva-se
em considerao a renda
disponvel. No longo
prazo, considera-se
tambm a riqueza.
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CONSUMO E POUPANA
Modelo do Ciclo da Vida
Questo Central: A preocupao em manter um padro de vida nivelado.Transferncias de Poupanas dos Jovens para os velhos
Premissas:- JOVENS (renda baixa ou zero) - DESPOUPANA
- FASE INTERMEDIRIA (produtiva) - POUPANA(Nesta fase paga-se as dvidas contradas na juventude e acumula riqueza para
velhice).
- FASE FINAL (Idoso) - DESPOUPANA
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Consumo e
Escolha Intertemporal
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RESTRIO ORAMENTRIA INTERTEMPORAL
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CONSUMO E ESCOLHA INTERTEMPORAL
As famlias decidem quanto consumir hoje, levando em conta o futuro.
Consumir mais hoje e poupar menos pode significar um menor consumo no futuro.
RESTRIO ORAMENTRIA INTERTEMPORAL
Como as famlias alocam o consumo ao longo do tempo
FRMULA (Modelo com dois perodos)
C1 + C2 / (1 + r) = Y1 + Y2 / (1 + r)Perodo 1:Juventude (presente)
Perodo 2: Idoso (futuro)Y1 e C1= Renda e Consumo na Juventude
Y2 e C2 = Renda e Consumo na fase Idosa
r = taxa de juros
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RESTRIO ORAMENTRIA INTERTEMPORAL
Anlise Grfica
C1
C2
Y1
Y2A
B
C
Ponto A: Considera-se neste ponto que o consumidor consome exatamente sua renda no
perodo 1. Como no h poupana, seu consumo no perodo 2 tambm igual a renda do
perodo 2.Ponto B: Neste ponto, o consumidor poupa no primeiro perodo, permitindo que seu
consumo fique maior que sua renda do perodo 2.
Ponto C: Neste caso, o consumidor tem um consumo maior que sua renda no perodo 1.
Isso possvel diante da possibilidade do consumidor levantar emprstimos
(endividando-se), reduzindo seu consumo no perodo 2.
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Consumo 2
(Poupana)
Consumo 1
Perodo 1
Efeito Renda: Ocorre quando o consumidor poupador, neste caso, o aumento
dos juros melhora a condio de consumo no perodo 2.Efeito Substituio: O aumento dos juros torna mais barato o consumo no
perodo 2, assim o consumidor troca o consumo no perodo 1 pelo perodo 2.
EFEITOS DO AUMENTO DA TAXA DE JUROS
Importante: No caso dopoupador, podemos afirmar com certeza que o consumo
no perodo 2 amplia com o aumento na taxa de juros. Porm, em relao ao
perodo 1, ele pode tambm ampliar caso o Efeito Renda > Efeito Substituio.
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Exerccio(ESAF/TC) Considerando o modelo de escolha intertemporal de dois
perodos (presente e futuro) entre poupana e consumo, correto
afirmar que:a) Alteraes nas taxas de juros no tero influncia sobre o consumo,uma vez que, em um modelo de dois perodos, os efeitos renda esubstituio so irrelevantes;
b) Uma elevao nas taxas de juros reduzir o consumo nos doisperodos se apenas o efeito renda dessa elevao for resultante;
c) Alteraes nas taxas de juros s tero influncia sobre o consumopresente, uma vez que o modelo aqui utilizado de dois perodos;
d) Uma alterao nas taxas de juros s influenciar o consumo futuro naausncia do efeito substituio;
e) A influncia das taxas de juros sobre o consumo presente depender
da estrutura de preferncia intertemporal do consumidor.Correto E
Com elevao dos juros pode: caso poupador (predomine o efeitorenda) amplia o consumo presente e futuro; caso predomine o
efeito substituio amplia o consumo futuro e reduz o presente.
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CURVAS DE INDIFERENAS
(Escolhas do Consumidor)
Consumo no perodo 1
U3
U1
U2
Consumo no
perodo 2
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RESTRIO ORAMENTRIA INTERTEMPORAL
CURVAS DE INDIFERENAS(Escolhas do Consumidor)
Consumo no perodo 1
U1U2
U3
P
Equilbrio do Consumidor
Ocorre com a tangncia entre ROI e a Curva de Indiferena
Consumo no
perodo 2
Restrio Oramentria
Intertemporal
O aumento da renda no perodo 1, desloca a
ROI para direita. Observa-se que o aumento da
renda no perodo 1 aumenta o consumo no
perodo 1 e 2.
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(ESAF/AFRF) Considere a denominada restrio intertemporal de umconsumidor num modelo de dois perodos, dada pela expresso:
C1
C2
Y1
E
C1 + C2/(1 + r) = Y1 + Y2/(1 + r)
EXERCCIO
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Este grfico contm:
Onde: C1:consumo no perodo 1; C2: consumo no perodo 2;Y1:renda do perodo1; Y2: renda no perodo 2 e r: taxa de juros.
A curva de indiferena que representa as preferncias intertemporais doconsumidor.
Com base nestas informaes e supondo que o consumidor esteja em equilbrio. correto afirmar que:
a) No equilbrio E , C1 = Y1 e C2 = Y2b) O consumo no primeiro perodo menor do que a renda do primeiro perodo
c) O modelo sugere a restrio de crdito no primeiro perodo
d) O consumidor devedor no primeiro perodo
e) Alteraes nas taxas de juros no provocam alteraes nos consumos dosperodos 1 e 2.
LETRA D
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RESTRIO ORAMENTRIA INTERTEMPORAL DEUMA NAO
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RESTRIO ORAMENTRIA INTERTEMPORAL DE UMA NAO
Podemos comparar com uma pessoa que toma emprstimo hoje, vai
reduzir seu consumo futuro.
EFEITOS EM UMA NAO
* Supondo um desastre natural:
1. Queda temporria na produo;
2. Menor renda para as famlias;
3. As famlias se endividam tomando emprstimos (para manter opadro atual)
4. Queda na poupana agregada;5. Demanda por poupana externa e deteriora o saldo da
Transaes em Conta-Corrente do Balano de Pagamentos;
6. Consumo agregado cara, no futuro, para pagar as dvidascontradas.
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RESTRIO ORAMENTRIA INTERTEMPORAL DO
GOVERNO
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RESTRIO ORAMENTRIA INTERTEMPORAL DO GOVERNO
EQUIVALNCIA RICARDIANA
Impostos
Condio:- Nvel de gastos pblicos constantes.- Anlise da variao no padro dos impostos no tempo.
Expectativas:Taxas de impostos menores atualmente e mais altas no futuro(Permanente).
Efeito: Eleva a renda disponvel (Yd), porm todo o aumento ser poupado, parapagar o futuro aumento de impostos. O consumo no afetado.
Portanto, o consumo afetado muito mais quando um imposto permanente,portanto, taxas e tarifas temporrias no afetam significativamente a PmgC.
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Exerccio
(ESAF/AFRF/2005) Considere vlida a seguinte restrio oramentriaintertemporal de dois perodos para uma nao hipottica:C1+C2/(1 + r) = Q1 + Q2/(1 + r)
Onde: C1 e C2 so os valores para o consumo nos perodos 1 e 2,respectivamente; Q1 e Q2 as rendas dos perodos 1 e 2,respectivamente.
Considerando que essa economia hipottica respeita essa restrio emantm relaes comerciais e financeira com o resto do mundo, incorreto afirmar que:
a) O consumo no primeiro perodo pode ser maior do que a rendano primeiro perodo;
b) Se C1 > Q1 ento C2 < Q2;c) Um dficit comercial no primeiro perodo deve ser
necessariamente compensado por um supervit comercial no
segundo perodo;d) Se a nao tiver um dficit na conta corrente no primeiro perodo,
incorrendo assim em dvida externa, dever ter um supervitfuturo para pagar a dvida;
e) O consumo no perodo 1 no pode ser igual ao consumo no
perodo 2. Incorreto E
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Teoria q (Tobin)
q > 1 o valor da empresa no mercado de aes supera ocusto de reposio do capital instalado;
q < 1 o valor da empresa no mercado de aes inferiorao custo de reposio do capital instalado.
DECISO DE INVESTIR
Deciso de Investir(q) =Valor de mercado do capital instalado
Mercado de Aes
Custo de reposio do capital instalado
VALE INVESTIR
NO INVESTIR
q = 1 o valor da empresa no mercado de aes igual aocusto de reposio do capital instalado. INDIFERENTE
Valor de mercado do capital = Produto marginal do capital
PmgK > Custo de Reposio do Capital Vale Investir
E i
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Exerccio(ESAF/AFRF) Com relao aos determinantes do investimentos, correto afirmar que:a) As decises de investir dependem do parmetro q de Tobin. Se q < 1, haver
incentivo por parte das empresas em aumentar o estoque de capital;b) O incentivo a investir depende da comparao entre a taxa de depreciao e a taxade retorno do investimento. Se a taxa de retorno do investimento exceder a taxa dedepreciao, ento as empresas tero incentivos em aumentar o seu estoque decapital;
c) O incentivo em investir depende apenas do custo de capital. Neste sentido, asempresas tero incentivos a aumentar o seu estoque de capital enquanto o custo de
capital for negativo;d) O incentivo a investir depende da comparao entre o valor de mercado do capital
instalado e o custo de reposio do capital instalado. Nesse sentido, as empresastero incentivos em aumentar o seu estoque de capital se o custo de reposio docapital instalado for maior do que o valor de mercado do capital instalado;
e) O incentivo a investir depende da comparao entre o custo do capital e o produtomarginal do capital. Se o produto marginal do capital excede o custo do capital,ento as empresas tero incentivos em aumentar o estoque de capital.
Correta E
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Exerccio(ESAF/Analista/SUSEP) possvel avaliar as decises de
investimento de uma empresa a partir de seudesempenho no mercado acionrio. Essa avaliaobaseia-se em dois parmetros:
q1 = valor do capital instalado avaliado pelo mercadoacionrio;
q2 = custo de reposio do capital instalado.Ser vantajoso para empresa investir se:a) (q1/q2) > 1b) (q2/q1) > 1c) q1.q2 > 0
d) q1.q2 > -1e) (q1/q2) = 0
Correto A
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Exerccio(ESAF/ENAP) Suponha que as empresas, em suas
decises em relao ao estoque de bens de capital queelas devem possuir, levem em considerao a razoentre o valor de mercado do capital instalado (a),avaliado pelo mercado acionrio, e o custo de reposiodo capital instalado (b). Denominada essa razo de q
(isto (a)/(b)) e aceitando essa suposio:a) Se q > 1, a empresa no ter incentivos em repor eaumentar o capital;
b) Se q > 1, a empresa no ter incentivos em realizar osinvestimentos;
c) Somente ser interessante investir se q < 1;d) Se q = 1, a empresa indiferente em investir;e) Se q = 1, a empresa obetr lucros aumentando o capital
instalado.
Correta D
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Modelo de Solow
MODELO DE SOLOW(Abordagem Neoclssica)
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Analisa a relao entrepoupana, acumulao de capital e crescimento.
Hipteses do Modelo Para o Equilbrio no Longo-Prazo:
- Um aumento de poupana provoca um aumento permanente tanto do nvel de produto percapita quanto da proporo capital/trabalho;
- No longo prazo, a poupana repem a depreciao;- No longo prazo, o produto da economia sempre vai parar de crescer Estgio
Estacionrio, apenas a tecnologia promover ganhos de produtividade;
- Uma taxa mais alta de crescimento populacional provoca um aumento permanente dataxa de crescimento, mas uma reduo dos nveis do estado estvel do PIB per capita(estoque de capital por trabalhador);
- O progresso tecnolgico permite um crescimento permanente mais rpido;- A taxa de crescimento no longo prazo determinada pela taxa de crescimento da
produtividade.
O PIB per capita uma funo crescente da proporo entre capital e mo-de-obra e doestado da tecnologia.