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  • 8/14/2019 islaide idaj 7

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    Economia IntertemporalProf. Uranilson Carvalho

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    ECONOMIA INTERTEMPORAL

    - Escolhas entre o presente e o futuro.(De que forma as escolhas atuais afetaro o futuro)

    - O papel das Expectativas

    - Analisar os Agentes Agregados (Consumo; Investimento;Governo e Comrcio Exterior) na perspectiva da Economia

    Intertemporal.

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    VISO PS-KEYNESIANA

    Funo Consumo Keynesiana

    C = a + cY

    Na perspectiva intertemporal, deve-se levar em considerao osimpactos da Renda Futura e da Taxa de Juros

    Terminologias:

    Renda Atual: Presente

    Renda Futura: Permanente

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    Y

    Consumo por

    classes de renda

    Funo Consumo de Curto Prazo

    (Keynesiana)

    Y

    Funo Consumo de Longo Prazo

    (Neoclssico)Consumo

    Anual

    A funo consumo de curto prazo

    deve ser considerada em um dado

    ano, com base em classes de renda

    A funo consumo de longo prazo

    baseia-se em sries temporrias.

    No curto prazo leva-se

    em considerao a renda

    disponvel. No longo

    prazo, considera-se

    tambm a riqueza.

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    CONSUMO E POUPANA

    Modelo do Ciclo da Vida

    Questo Central: A preocupao em manter um padro de vida nivelado.Transferncias de Poupanas dos Jovens para os velhos

    Premissas:- JOVENS (renda baixa ou zero) - DESPOUPANA

    - FASE INTERMEDIRIA (produtiva) - POUPANA(Nesta fase paga-se as dvidas contradas na juventude e acumula riqueza para

    velhice).

    - FASE FINAL (Idoso) - DESPOUPANA

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    Consumo e

    Escolha Intertemporal

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    RESTRIO ORAMENTRIA INTERTEMPORAL

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    CONSUMO E ESCOLHA INTERTEMPORAL

    As famlias decidem quanto consumir hoje, levando em conta o futuro.

    Consumir mais hoje e poupar menos pode significar um menor consumo no futuro.

    RESTRIO ORAMENTRIA INTERTEMPORAL

    Como as famlias alocam o consumo ao longo do tempo

    FRMULA (Modelo com dois perodos)

    C1 + C2 / (1 + r) = Y1 + Y2 / (1 + r)Perodo 1:Juventude (presente)

    Perodo 2: Idoso (futuro)Y1 e C1= Renda e Consumo na Juventude

    Y2 e C2 = Renda e Consumo na fase Idosa

    r = taxa de juros

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    RESTRIO ORAMENTRIA INTERTEMPORAL

    Anlise Grfica

    C1

    C2

    Y1

    Y2A

    B

    C

    Ponto A: Considera-se neste ponto que o consumidor consome exatamente sua renda no

    perodo 1. Como no h poupana, seu consumo no perodo 2 tambm igual a renda do

    perodo 2.Ponto B: Neste ponto, o consumidor poupa no primeiro perodo, permitindo que seu

    consumo fique maior que sua renda do perodo 2.

    Ponto C: Neste caso, o consumidor tem um consumo maior que sua renda no perodo 1.

    Isso possvel diante da possibilidade do consumidor levantar emprstimos

    (endividando-se), reduzindo seu consumo no perodo 2.

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    Consumo 2

    (Poupana)

    Consumo 1

    Perodo 1

    Efeito Renda: Ocorre quando o consumidor poupador, neste caso, o aumento

    dos juros melhora a condio de consumo no perodo 2.Efeito Substituio: O aumento dos juros torna mais barato o consumo no

    perodo 2, assim o consumidor troca o consumo no perodo 1 pelo perodo 2.

    EFEITOS DO AUMENTO DA TAXA DE JUROS

    Importante: No caso dopoupador, podemos afirmar com certeza que o consumo

    no perodo 2 amplia com o aumento na taxa de juros. Porm, em relao ao

    perodo 1, ele pode tambm ampliar caso o Efeito Renda > Efeito Substituio.

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    Exerccio(ESAF/TC) Considerando o modelo de escolha intertemporal de dois

    perodos (presente e futuro) entre poupana e consumo, correto

    afirmar que:a) Alteraes nas taxas de juros no tero influncia sobre o consumo,uma vez que, em um modelo de dois perodos, os efeitos renda esubstituio so irrelevantes;

    b) Uma elevao nas taxas de juros reduzir o consumo nos doisperodos se apenas o efeito renda dessa elevao for resultante;

    c) Alteraes nas taxas de juros s tero influncia sobre o consumopresente, uma vez que o modelo aqui utilizado de dois perodos;

    d) Uma alterao nas taxas de juros s influenciar o consumo futuro naausncia do efeito substituio;

    e) A influncia das taxas de juros sobre o consumo presente depender

    da estrutura de preferncia intertemporal do consumidor.Correto E

    Com elevao dos juros pode: caso poupador (predomine o efeitorenda) amplia o consumo presente e futuro; caso predomine o

    efeito substituio amplia o consumo futuro e reduz o presente.

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    CURVAS DE INDIFERENAS

    (Escolhas do Consumidor)

    Consumo no perodo 1

    U3

    U1

    U2

    Consumo no

    perodo 2

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    RESTRIO ORAMENTRIA INTERTEMPORAL

    CURVAS DE INDIFERENAS(Escolhas do Consumidor)

    Consumo no perodo 1

    U1U2

    U3

    P

    Equilbrio do Consumidor

    Ocorre com a tangncia entre ROI e a Curva de Indiferena

    Consumo no

    perodo 2

    Restrio Oramentria

    Intertemporal

    O aumento da renda no perodo 1, desloca a

    ROI para direita. Observa-se que o aumento da

    renda no perodo 1 aumenta o consumo no

    perodo 1 e 2.

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    (ESAF/AFRF) Considere a denominada restrio intertemporal de umconsumidor num modelo de dois perodos, dada pela expresso:

    C1

    C2

    Y1

    E

    C1 + C2/(1 + r) = Y1 + Y2/(1 + r)

    EXERCCIO

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    Este grfico contm:

    Onde: C1:consumo no perodo 1; C2: consumo no perodo 2;Y1:renda do perodo1; Y2: renda no perodo 2 e r: taxa de juros.

    A curva de indiferena que representa as preferncias intertemporais doconsumidor.

    Com base nestas informaes e supondo que o consumidor esteja em equilbrio. correto afirmar que:

    a) No equilbrio E , C1 = Y1 e C2 = Y2b) O consumo no primeiro perodo menor do que a renda do primeiro perodo

    c) O modelo sugere a restrio de crdito no primeiro perodo

    d) O consumidor devedor no primeiro perodo

    e) Alteraes nas taxas de juros no provocam alteraes nos consumos dosperodos 1 e 2.

    LETRA D

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    RESTRIO ORAMENTRIA INTERTEMPORAL DEUMA NAO

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    RESTRIO ORAMENTRIA INTERTEMPORAL DE UMA NAO

    Podemos comparar com uma pessoa que toma emprstimo hoje, vai

    reduzir seu consumo futuro.

    EFEITOS EM UMA NAO

    * Supondo um desastre natural:

    1. Queda temporria na produo;

    2. Menor renda para as famlias;

    3. As famlias se endividam tomando emprstimos (para manter opadro atual)

    4. Queda na poupana agregada;5. Demanda por poupana externa e deteriora o saldo da

    Transaes em Conta-Corrente do Balano de Pagamentos;

    6. Consumo agregado cara, no futuro, para pagar as dvidascontradas.

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    RESTRIO ORAMENTRIA INTERTEMPORAL DO

    GOVERNO

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    RESTRIO ORAMENTRIA INTERTEMPORAL DO GOVERNO

    EQUIVALNCIA RICARDIANA

    Impostos

    Condio:- Nvel de gastos pblicos constantes.- Anlise da variao no padro dos impostos no tempo.

    Expectativas:Taxas de impostos menores atualmente e mais altas no futuro(Permanente).

    Efeito: Eleva a renda disponvel (Yd), porm todo o aumento ser poupado, parapagar o futuro aumento de impostos. O consumo no afetado.

    Portanto, o consumo afetado muito mais quando um imposto permanente,portanto, taxas e tarifas temporrias no afetam significativamente a PmgC.

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    Exerccio

    (ESAF/AFRF/2005) Considere vlida a seguinte restrio oramentriaintertemporal de dois perodos para uma nao hipottica:C1+C2/(1 + r) = Q1 + Q2/(1 + r)

    Onde: C1 e C2 so os valores para o consumo nos perodos 1 e 2,respectivamente; Q1 e Q2 as rendas dos perodos 1 e 2,respectivamente.

    Considerando que essa economia hipottica respeita essa restrio emantm relaes comerciais e financeira com o resto do mundo, incorreto afirmar que:

    a) O consumo no primeiro perodo pode ser maior do que a rendano primeiro perodo;

    b) Se C1 > Q1 ento C2 < Q2;c) Um dficit comercial no primeiro perodo deve ser

    necessariamente compensado por um supervit comercial no

    segundo perodo;d) Se a nao tiver um dficit na conta corrente no primeiro perodo,

    incorrendo assim em dvida externa, dever ter um supervitfuturo para pagar a dvida;

    e) O consumo no perodo 1 no pode ser igual ao consumo no

    perodo 2. Incorreto E

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    Teoria q (Tobin)

    q > 1 o valor da empresa no mercado de aes supera ocusto de reposio do capital instalado;

    q < 1 o valor da empresa no mercado de aes inferiorao custo de reposio do capital instalado.

    DECISO DE INVESTIR

    Deciso de Investir(q) =Valor de mercado do capital instalado

    Mercado de Aes

    Custo de reposio do capital instalado

    VALE INVESTIR

    NO INVESTIR

    q = 1 o valor da empresa no mercado de aes igual aocusto de reposio do capital instalado. INDIFERENTE

    Valor de mercado do capital = Produto marginal do capital

    PmgK > Custo de Reposio do Capital Vale Investir

    E i

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    Exerccio(ESAF/AFRF) Com relao aos determinantes do investimentos, correto afirmar que:a) As decises de investir dependem do parmetro q de Tobin. Se q < 1, haver

    incentivo por parte das empresas em aumentar o estoque de capital;b) O incentivo a investir depende da comparao entre a taxa de depreciao e a taxade retorno do investimento. Se a taxa de retorno do investimento exceder a taxa dedepreciao, ento as empresas tero incentivos em aumentar o seu estoque decapital;

    c) O incentivo em investir depende apenas do custo de capital. Neste sentido, asempresas tero incentivos a aumentar o seu estoque de capital enquanto o custo de

    capital for negativo;d) O incentivo a investir depende da comparao entre o valor de mercado do capital

    instalado e o custo de reposio do capital instalado. Nesse sentido, as empresastero incentivos em aumentar o seu estoque de capital se o custo de reposio docapital instalado for maior do que o valor de mercado do capital instalado;

    e) O incentivo a investir depende da comparao entre o custo do capital e o produtomarginal do capital. Se o produto marginal do capital excede o custo do capital,ento as empresas tero incentivos em aumentar o estoque de capital.

    Correta E

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    Exerccio(ESAF/Analista/SUSEP) possvel avaliar as decises de

    investimento de uma empresa a partir de seudesempenho no mercado acionrio. Essa avaliaobaseia-se em dois parmetros:

    q1 = valor do capital instalado avaliado pelo mercadoacionrio;

    q2 = custo de reposio do capital instalado.Ser vantajoso para empresa investir se:a) (q1/q2) > 1b) (q2/q1) > 1c) q1.q2 > 0

    d) q1.q2 > -1e) (q1/q2) = 0

    Correto A

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    Exerccio(ESAF/ENAP) Suponha que as empresas, em suas

    decises em relao ao estoque de bens de capital queelas devem possuir, levem em considerao a razoentre o valor de mercado do capital instalado (a),avaliado pelo mercado acionrio, e o custo de reposiodo capital instalado (b). Denominada essa razo de q

    (isto (a)/(b)) e aceitando essa suposio:a) Se q > 1, a empresa no ter incentivos em repor eaumentar o capital;

    b) Se q > 1, a empresa no ter incentivos em realizar osinvestimentos;

    c) Somente ser interessante investir se q < 1;d) Se q = 1, a empresa indiferente em investir;e) Se q = 1, a empresa obetr lucros aumentando o capital

    instalado.

    Correta D

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    Modelo de Solow

    MODELO DE SOLOW(Abordagem Neoclssica)

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    Analisa a relao entrepoupana, acumulao de capital e crescimento.

    Hipteses do Modelo Para o Equilbrio no Longo-Prazo:

    - Um aumento de poupana provoca um aumento permanente tanto do nvel de produto percapita quanto da proporo capital/trabalho;

    - No longo prazo, a poupana repem a depreciao;- No longo prazo, o produto da economia sempre vai parar de crescer Estgio

    Estacionrio, apenas a tecnologia promover ganhos de produtividade;

    - Uma taxa mais alta de crescimento populacional provoca um aumento permanente dataxa de crescimento, mas uma reduo dos nveis do estado estvel do PIB per capita(estoque de capital por trabalhador);

    - O progresso tecnolgico permite um crescimento permanente mais rpido;- A taxa de crescimento no longo prazo determinada pela taxa de crescimento da

    produtividade.

    O PIB per capita uma funo crescente da proporo entre capital e mo-de-obra e doestado da tecnologia.