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Manuteno em Bombas
Industriais
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Definio
Mquinas hidrulicas operatrizes, isto , mquinasque recebem energia de um motor ou turbina etransformam parte dessa potncia em energiacintica(movimento) e energia de presso(fora),
cedendo estas energias ao fluido bombeado, de forma arecircul-lo ou transport-lo de um ponto a outro.
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Equipamento para bombeamentode fluidos
A escolha de uma bomba para uma determinada operao influenciada pelos seguintes fatores:
A quantidade de lquido a transportar.
A carga contra a qual h que bombear o lquido. A natureza do lquido a bombear. A natureza da fonte de energia. Se a bomba utilizada apenas intermitente.
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Rotativa : Nas bombas rotativas, o lquido recebe a ao deforas provenientes de uma ou mais peas dotadas de m
movimento de rotao que, comunicando energia de presso,provocam seu escoamento. A ao das foras se faz segundo adireo que praticamente a do prprio movimento deescoamento do lquido. A descarga e a presso do lquidobombeado sofrem pequenas variaes quando a rotao constante.
usada indstrias farmacuticas, de alimentos e de petrleo.
Engrenagens Lbulos Parafusos Palhetas Deslizantes
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Bombas Centrfugas(Dinmicas ou Turbobombas) -Caracterizam-se por operarem com altas vazes, pressesmoderadas e fluxo contnuo.
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Bomba Centrfuga Radial:
O lquido penetra no rotor paralelamente ao eixo, sendo dirigidopelas ps para a periferia, segundo trajetrias contidas em planosnormais ao eixo. Essas bombas so usadas no bombeamento degua limpa, gua do mar, condensados, leos, lixvias, parapresses at 16 Kgf/cm e temperaturas at 140 C.
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Bombas Rotativas
Engrenagens Essas bombas podem ser de engrenagem
interna ou engrenagem externa. Por estasegunda ser mais comum, a respeito delaque daremos uma breve explicao.
Destinam-se ao bombeamento desubstncias lquidas e viscosas, lubrificantesou no, mas que no contenham partculas(leos minerais e vegetais, graxas, melaos,etc.). Consiste em duas rodas dentadas,trabalhando dentro de uma caixa com folgasmuito pequenas em volta e do lado dasrodas. Com o movimento das engrenagens ofluido, aprisionado nos vazios entre osdentes e a carcaa, empurrado pelosdentes e forado a sair pela tubulao desada. Os dentes podem ser retos ouhelicoidais. Quando a velocidade constante, a vazo constante.
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Lbulos
Tm o princpio de funcionamento
similar ao das bombas de engrenagens.Podem ter dois, trs ou at quatrolbulos, conforme o tipo. Por ter umrendimento maior, as bombas de trslbulos so as mais comuns. So
usadas no bombeamento de produtosqumicos, lquidos lubrificantes ou no-lubrificantes de todas as viscosidades.
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Parafusos
Constam de um, dois ou trs"parafusos" helicoidais que tm
movimentos sincronizados atravs deengrenagens. Esse movimento serealiza em caixa de leo ou graxa paralubrificao. Por este motivo, sosilenciosas e sem pulsao.
O fluido admitido pelas extremidadese, devido ao movimento de rotao eaos filetes dos parafusos, que no tmcontato entre si, empurrado para aparte central onde descarregado.Essas bombas so muito utilizadas parao transporte de produtos de viscosidadeelevada
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Paletas Deslizantes
Muito usadas para alimentao decaldeiras e para sistema leodinmicos
de acionamento de mdia ou baixapresso. So auto-aspirantes e podemser empregadas tambm como bombasde vcuo. So compostas de um cilindro(rotor) cujo eixo de rotao excntricoao eixo da carcaa. O rotor possui
ranhuras radiais onde se alojam palhetasrgidas com movimento livre nessadireo. Devido excentricidade docilindro em relao carcaa, essascmaras apresentam uma reduo devolume no sentido de escoamento pois
as palhetas so foradas a seacomodarem sob o efeito da foracentrfuga e limitadas, na sua projeopara fora do rotor, pelo contorno dacarcaa. Podem ser de descargaconstante (mais comuns) e de descargavarivel
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Bombas AlternativasPisto
O componente que produz omovimento do lquido um pistoque se desloca, com movimentoalternativo, dentro de um cilindro.No curso de aspirao, o
movimento do pisto tende aproduzir vcuo. A presso dolquido no lado da aspirao fazcom que a vlvula de admisso seabra e o cilindro se encha. Nocurso de recalque, o pisto fora olquido, empurrando-o para fora docilindro atravs da vlvula derecalque. O movimento do lquido causado pelo movimento dopisto, sendo da mesma grandeza
e do tipo de movimento deste.
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Embolo Seu princpio de funcionamento
idntico ao das alternativas depisto. A principal diferena entre
elas est no aspecto construtivo dorgo que atua no lquido. Por seremrecomendadas para servios depresses mais elevadas, exigem queo rgo de movimentao do lquido
seja mais resistente, adotando-seassim, o mbolo, sem modificar oprojeto da mquina. Com isso, essasbombas podem ter dimensespequenas.
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Diafragma
O rgo que fornece a energia aolquido uma membrana acionadapor uma haste com movimentoalternativo. O movimento damembrana, em um sentido,diminui a presso da cmarafazendo com que seja admitido umvolume de lquido. Ao ser invertido
o sentido do movimento da haste,esse volume descarregado nalinha de recalque. So usadaspara servios de dosagens deprodutos j que, ao ser variado o
curso da haste, varia-se o volumeadmitido. Um exemplo deaplicao dessa bomba a queretira gasolina do tanque e mandapara o carburador de um motor de
combusto interna.
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ComparativoCENTRIFUGAS ALTERNATIVAS ROTATIVAS
Ausncia de ponto mortoMelhor rendimento que as bombas
centrifugasAusncia de ponto morto
Menor preo de aquisioSo indicadas para trabalharem com
baixa vazo e alta pressoOcupam espao reduzido
Baixo custo de manuteno No h necessidades de escovamento Vazo uniforme
Ocupa menor espao fsico Baixa vibrao
No possuem vlvulas Necessitam de fundaes simples
Menor vibraoMais eficiente que as bombas
centrfugas
Necessitam de fundaes mais simples
Bombeiam liquido com impurezas como
lodo, lama e etc
Menor rendimentoVazo pulstil e funo do seu
movimento retilneo alternado
No so aconselhveis para lquidos
abrasivos
Aspirao mais difcil Ocupam grande espao Contra indicadas para grandes vazes
Escorvamento Requer fundaes mais rgidasRequer manuteno mais freqente que
as bombas centrfugas
No aconselhvel para trabalhar com
pequenas vazes e altas presses.Possuem vlvulas internamente
Vibram muito, mesmo que em marcha
lenta
Mais alto custo de aquisio emanuteno
DESVANTAGENS
VAN
TAGENS
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Tcnicas de ManutenoInspeo Preventiva
Defeito / Causa / Soluo
Vistas Explodidas dos Componentes
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Tcnicas de Manuteno / Inspeo Preventiva
Componentes que apresentam modos de falha considerveis,devendo ser inspecionados sistematicamente, e tcnicas de
Preventiva sob Condio ( Inspeo Instrumental ) e InspeoMulti-sensorial:
Reservatrio hidrulico
Cilindro hidrulico
TubulaoSala hidrulica
Inspeo Instrumental
Inspeo Multi-sensorial
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Inspeo Preventiva: Reservatrio Hidrulico
Funes:Armazenar o
suprimento de leo;Resfriamento(dissipao do calor);Decantao deimpurezas;Desaerao do fludo.
Bocal deEnchimento
Tampa de Inspeo
RetornoFiltrode Ar
Entradada Bomba
Nvel de fludo hidrulico Temperatura do fludo hidrulico
Tampas de inspeo Paredes Internas Paredes externas Vazamentos externos Filtro do respiro de ar Bocal de enchimento Filtro do bocal de enchimento Indicador de nvel Medidor de nvel Vlvula de dreno Bujes ou placas magnticas Termmetro Termostato Identificao Tubulaes de dreno, retorno e suco.
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Inspeo Preventiva: Cilindro Hidrulico
Funo:Mover estruturas linearmente convertendo, para isto, energia hidrulica em energia mecnica.
Vazamento
Fixao
Sangria de ar
Alinhamento
Proteo da haste
Estado da haste
Vazamento Interno
Lubrificao dos munhes
Ajuste de velocidade
Regulagem de amortecimento
Regulagem do curso de trabalho
Vedaes
Aperto da Sobreposta
Superfcie interna da camisa
Fixao do mbolo com a haste
Condies da rosca da haste e do olhal
Desgaste no olhal, pino e suportedo pino
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Inspeo Preventiva: Tubulao
Funo: Conduzir o fludo pressurizado, sem permitir vazamentos.
Inspeo Preventiva: Sala HidrulicaFuno: Conter a unidade hidrulica, protegendo-a contra intempries ( ambientes agressivos ).
Condies dos tubos
Vazamento Encaminhamento
Pontos de sangria
Aperto dos parafusos dos flanges
Vibraes
Identificao Pintura
Fixao dos suportes
Posio e distncia dos suportes.
Limpeza do piso, paredes e canaletas Temperatura Iluminao
Ventilao Umidade Rudo Acesso Contaminao Ambiental
Extintores de incndio Guardas e protees Bombas de poo ( drenagem )
Placas de aviso Sistema de comunicao Sistema de alarme Aterramento des motores eltricos Isolamento e protees dos
componentes eltricos.
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Inspeo Preventiva sob Condio / Inspeo Instrumental
Funo:Atravs da utilizao de instrumentos, os seguintesparmetros podero ser avaliados:
Temperatura Presso Vazo Vibrao Picos de presso Seqncia operacional Tenso Corrente Isolante eltrico Propriedades fsico/qumica do fludo Espessura da pintura interna do
reservatrio Nvel de contaminao do fludo.
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Inspeo Visual
Vazamentos externos Nvel de fludo
Condies dos condutores Oxidao dos componentes Corroso dos componentes Condies dos instrumentos Movimento dos atuadores Aparncia do fludo
Condies da pintura interna do reservatrio Indicadores de sujidade dos filtros Limpeza dos componentes e instalao
Inspeo Ttil
Aquecimento
Vibrao Vazamento interno Defeito em solenides.
Inspeo Multi-sensorial
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Inspeo Multi-sensorial
Inspeo Auditiva Cavitao Aerao Vazamento interno Golpe de arete Rudos em solenides Barulhos provenientes de atrito ou
choque entre peas metlicas Rudos em rolamentos ou componentes
rotativos Sinalizadores sonoros.
InspeoOlfativa
Combusto e decomposio dofludo hidrulico Queima de solenides.
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MANUTENCO DE EQUIPAMENTOSHIDRULICOS1. Conhea o princpio do sistema no qual voc
faz a manuteno;2. Estude atentamente os diagramas e leia asinstrues do fabricante;
3. Use as ferramentas corretas e use-ascorretamente;
4. Alguns componentes so delicados e requeremum jeito especial para faz-los funcionar;
5. No experimente, a no ser que esta seja asua ltima alternativa;
6. No quebre-galhos , gaste o tempo que fornecessrio para fazer o trabalho correto;7. Pense em segurana: a maneira mais segura
de trabalhar em qualquer mquina deslig-la antes;8. Nunca trabalhe num sistema hidrulico
sob presso.
DESGASTE AVANCADOAs avarias de superfcie so bem visveis.
DESGASTE CATASTRFICO o ltimo estgio antes de ocorrer o defeito por
atrito.
PRESSO VAZO E TEMPERATURA
Conhecer os nveis reais destes parmetros,
durante o ciclo operacional.Interpretar e analisar Elaborar diagnsticoProgramar e executar reparo Evitar a parada do equipamento
MANUTENCOA Manuteno deve participar das seguintes
fases:
1. Estudos preliminares;2. Engenharia bsica;3. Especificao;4. Qualificao tcnica de fornecedores;5. Detalhamento do projeto;6. Fabricao e testes;7. Inspeo de recebimento;8. Montagem;9. Testes de partida;
10. Incio de operao.
Procedimentos de Manuteno / Colocao do Sistema em Operao
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Defeito / Causa / Soluo para Sistemas Hidrulicos
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Defeito / Causa / Soluo para Sistemas Hidrulicos
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Defeito / Causa / Soluo para Sistemas Hidrulicos
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Defeito / Causa / Soluo para Sistemas Hidrulicos
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