PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – ESPANHOL E INGLÊS
1-APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA:
Retomando momentos históricos significativos quando se analisa a trajetória do
ensino de LE no Brasil, percebe-se que, a escola pública foi marcada pela seletividade,
tendências e interesses. Então, diante da realidade brasileira, o acesso a uma língua
estrangeira consolidou-se historicamente como privilégio de poucos. Atualmente, o
interesse da escola pública vem demonstrando mudanças e propostas para que o ensino
de LE possa ter um papel democratizante das oportunidades e um instrumento de
educação que auxilie ao aluno como sujeito e construa seu processo de aprendizagem.
Ao contrário de épocas passadas, o ensino de LE se alicerça em dar suporte aos
educandos sobre língua e cultura da disciplina afim. A Língua Estrangeira Moderna
norteia-se no princípio de que o desenvolvimento do educando deve incorrer por meio da
leitura, oralidade e da escrita. O que se busca hoje é o ensino de LEM direcionado à
construção do conhecimento e à formação cidadã e, que a língua aprendida seja caminho
para o reconhecimento e compreensão das diversidades lingüísticas e culturais já
existentes e crie novas maneiras de construir sentidos do e no mundo. Então, a leitura, a
oralidade e a escrita se configuram em discurso como prática social e, portanto,
instrumento de comunicação.
Ao conhecer outras culturas e outras formas de encarar a realidade, o aluno
passa a refletir mais sobre a sua própria cultura e amplia sua capacidade de analisar o
seu entorno social com maior profundidade e melhores condições de estabelecer vínculos,
semelhanças e contrastes entre sua forma de ser, agir, pensar e sentir uma outra cultura,
fatores que ajudarão no enriquecimento de sua formação.
O caráter prático do ensino de LE permite a produção de informação e o
acesso à ela, o fazer e o buscar autônomo, a comunicação e a partilha com semelhantes
e diferentes.
Possibilita análise de paradigmas já existentes e cria novas maneiras de
construir sentidos do mundo, construir significados para entender e estabelecer uma nova
realidade e compreender as diversidades linguísticas e culturais que influenciarão de
forma positiva no aprendizado da língua como discurso para que o aluno se constitua
socialmente.
Toda língua, seja ela qual for, se encontra em constante transformação porque
ela parte de um principio social e dinâmico, não se limita a um sistema ou a uma estrutura
do código linguístico. A língua tem sim como base de sua construção o histórico e o
cultural, por isso ela é tão viva e está sempre evoluindo. Por isso tão complexa, se já não
bastasse entender sua estrutura devemos também conhecer e aprofundar-nos na sua
evolução, dessa forma, entende-se que a língua e a cultura são entendidas como
variantes locais particularizadas em contextos específicos, portanto, configuram-se de
forma heterogênea, complexa e plural.
A Pedagogia Crítica é o referencial teórico que norteia a proposta pedagógica
de LEM, por ser esta, uma abordagem que valoriza a escola como espaço social
democrático, responsável pela apropriação crítica e históricado conhecimento como
instrumento de compreensão das relações sociais e para a transformaçãoda realidade.
Através desta fundamentação busca assegurar a autonomia do sujeito respeitando seus
conhecimentos adquiridos, sua cultura e os usa como alicerce para desenvolvimento e
aquisição de novas posturas frente ao mun do globalizado.
Pautada nos pressupostos da Pedagogia Crítica entende-se que a
escolarização tem o compromisso de prover aos alunos os meios necessários para que
não apenas assimilem o saber como resultado, mas aprenda o processo de sua produção,
bem como as tendências de sua transformação, ou seja, o professor deve ter como
objetivo nesta perspectiva da Pedagogia Crítica, oferecer ao aluno possibilidades para
que o mesmo pense em transformar o mundo de modo a agir politicamente.
O professor deve preocupar-se especialmente com os aspectos sociais
históricos, culturais ao contexto atual em que está situado. É fundamental que os
professores reconheçam a importância da relação entre língua e pedagogia crítica no
atual contexto global educativo, pedagógico e discursivo, na medida que as questões de
uso da língua, do diálogo da comunicação, da cultura, do poder e as questões da política
e da pedagogia não se separam.
Então, no ensino de língua estrangeira, o objeto de estudo é a língua,
relevando suas relações com a cultura, o sujeito e a identidade. Não devemos nos
preocupar somente com a estrutura, mas também com a evolução como citado acima,
desenvolver o desejo de aprender e de perceber da língua os diferentes propósitos
comunicativos, independentemente do grau de proficiência atingido.
2- CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
O ensino de LEM tem o “Discurso como prática social” como conteúdo
estruturante. No ensino de Língua Estrangeira Moderna está vinculada a prática social,
isso indica que a língua meta será tratada de forma dinâmica, por meio de leitura, de
oralidade e de escrita que são as práticas que efetivam o discurso. Levar ao aluno um
conteúdo em que ele possa relacionar com o seu meio, levando seu conhecimento
histórico-social a influir e ampliar esse novo conteúdo a ser aprendido, isso fará parte de
sua vida e será contextualizado onde ele terá uma base para apoiar-se e mais segurança
em arriscar na língua meta. Ao contrario do ensino da gramática tradicional, o discurso
tem como foco o trabalho com os enunciados, deixando em evidencia a parte oral e
escrita, entendendo que o uso da língua é efetuado em forma de enunciado, uma vez que
o discurso também só existe na forma de enunciados, e que, é produzido por um “eu”,
sujeito que é responsável por aquilo que fala e/ou escreve sem deixar de levar em conta o
contexto em que ele emitiu esse enunciado.
O professor é o responsável de viabilizar esse efeito nos alunos, já que, os
alunos não terão consciência de toda a preparação cientifica que há por trás de um
trabalho proposto, mas realizará de maneira efetiva desde que o professor direcione de
maneira correta. O conteúdo deve viabilizar os resultados pretendidos nas diferentes
séries de acordo com os objetivos específicos propostos no planejamento do professor.
BÁSICOS - LEM Espanhol
ENSNO MÉDIO(3º ANO) e CELEM
GÊNEROS TEXTUAIS
Anedota, cartão postal, fotos, músicas, quadrinhas, trava-línguas, biografias, contos,
fábulas, lendas, artigos, poemas, artigos, debate, pesquisa, cartazes, mapas, exposição
oral, pesquisas, classificados, cartum, charge, manchete, reportagens, tiras.
LEITURA
Conteúdo temático; Tema do texto; Interlocutor; Finalidade do texto;
Intertextualidade; Temporalidade; Discurso direto e indireto; Emprego do sentido
conotativo e denotativo no texto; Aceitabilidade do texto; Informatividade; Situacionalidade;
Polissemia; Léxico; Vozes sociais presentes no texto; Elementos composicionais do
gênero; Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
recursos gráficos como: (aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem; Semântica:
operadores argumentativos; ambiguidade; sentido conotativo e denotativo das palavras no
texto; expressões que denotam ironia e humor no texto.
ESCRITA
Conteúdo temático; Interlocutor; Finalidade do texto; Aceitabilidade do texto;
Tema do texto; Temporalidade; Informatividade; Situacionalidade; Intertextualidade;
Discurso direto e indireto; Vozes sociais presentes no texto; Elementos composicionais do
gênero; Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito); Concordância verbal e
nominal; Semântica: operadores argumentativos; ambiguidade; significado das palavras;
figuras de linguagem; sentido conotativo e denotativo; expressões que denotam ironia e
humor no texto. Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
Polissemia; Processo de formação de palavras; Acentuação gráfica; Ortografia.
ORALIDADE
Conteúdo temático; Finalidade; Aceitabilidade do texto; Informatividade; Papel
do locutor e interlocutor; Elementos extralinguísticos: entonação, expressão facial,
corporal e gestual, pausas; Adequação do discurso ao gênero; Turnos da fala; Variações
linguísticas; Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição; Elementos
semânticos; Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.);
Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
BÁSICOS - LEM Inglês
5ª Série ou 6º Ano
GÊNEROS TEXTUAIS Adivinhas, álbum de família, anedotas, bilhetes, cartão, convites, histórias em quadrinhos,
cartazes, exposição oral, pesquisas, charge, fotos, quadrinhas, trava-línguas, letras de
música, tiras, anúncio, cartazes, músicas, placas, blog, desenho animado, filmes, músicas,
vídeo clip.
LEITURA
Identificação do tema; intertextualidade; intencionalidade; léxico; coesão e coerência;
funções das classes gramaticais no texto; elementos semãnticos; recursos estilísticos
(figura de linguagem); marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos
gráficos (como aspas, travessão, negrito); variedade linguística; acentuação gráfica;
ortografia;
ESCRITA
Tema do texto; interlocutor; finalidade do texto; intencionalidade do texto; intertextualidade;
condições de produção; informatividade (informações necessárias para a coerência do
texto; léxico; coesão e coerência; funções das classes gramaticais no texto; elementos
semãnticos; recursos estilísticos (figuras de linguagem); marcas linguísticas:
particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);
variedade linguística; ortografia; acentuação gráfica.
ORALIDADE
Elementos extralinguísticos: entonação; pausas, gestos, etc.; adequação do discurso ao
gênero; turnos de fala; variações linguísticas; marcas linguísticas; coesão, coerência,
gírias, repetição, pronuncia.
6ª Série ou 7 º Ano
GÊNEROS TEXTUAIS Anedotas, bilhetes, cartão, histórias em quadrinhos, cartazes, exposição oral, pesquisas,
charge, fotos, músicas, quadrinhas, letras de músicas, manchete, notícia, reportagens,
tiras, anúncio, cartazes, placas, blog, desenho animado, filmes, músicas, vídeo clip.
LEITURA
Identificação do tema; intertextualidade; intencionalidade; léxico; coesão e coerência;
funções das classes gramaticais no texto; elementos semãnticos; recursos estilísticos
(figura de linguagem); marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos
gráficos (como aspas, travessão, negrito); variedade linguística; acentuação gráfica;
ortografia;
ESCRITA
Tema do texto; interlocutor; finalidade do texto; intencionalidade do texto; intertextualidade;
condições de produção; informatividade (informações necessárias para a coerência do
texto; léxico; coesão e coerência; funções das classes gramaticais no texto; elementos
semãnticos; recursos estilísticos (figuras de linguagem); marcas linguísticas:
particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);
variedade linguística; ortografia; acentuação gráfica.
ORALIDADE
Elementos extralinguísticos: entonação; pausas, gestos, etc.; adequação do discurso ao
gênero; turnos de fala; variações linguísticas; marcas linguísticas; coesão, coerência,
gírias, repetição, pronuncia.
7ª Série ou 8º Ano
GÊNEROS TEXTUAIS
Anedotas, bilhetes, cartão, cartão postal, contos de fadas, histórias em quadrinhos,
artigos, debate, cartazes, exposição oral, pesquisas, charge, entrevista, exposição oral,
fotos, músicas, parlendas, piadas, provérbios, quadrinhas, letras de música, poemas,
texto de opinião, fotos, manchete, notícia, reportagens, tiras, anúncio, cartazes, folder,
slogan, bulas, blog, entrevista, filmes, músicas, publicidade, vídeo clip.
LEITURA
Identificação do tema; intertextualidade; intencionalidade; léxico; coesão e coerência;
funções das classes gramaticais no texto; elementos semãnticos; recursos estilísticos
(figura de linguagem); marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos
gráficos (como aspas, travessão, negrito); variedade linguística; acentuação gráfica;
ortografia;
ESCRITA
Tema do texto; interlocutor; finalidade do texto; intencionalidade do texto; intertextualidade;
condições de produção; informatividade (informações necessárias para a coerência do
texto; vozes sociais presentes no texto; léxico; coesão e coerência; funções das classes
gramaticais no texto; elementos semãnticos; recursos estilísticos (figuras de linguagem);
marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos (como aspas,
travessão, negrito); variedade linguística; ortografia; acentuação gráfica.
ORALIDADE
Elementos extralinguísticos: entonação; pausas, gestos, etc.; adequação do discurso ao
gênero; turnos de fala; vozes sociais presentes no texto; variações linguísticas; marcas
linguísticas; coesão, coerência, gírias, repetição; diferenças e semelhanças entre o
discurso oral e escrito; adequação da fala ao contexto, pronúncia.
8ª Série ou 9º Ano
GÊNEROS TEXTUAIS Anedotas, bilhetes, cartão, cartão postal, contos de fadas, fábulas, histórias em
quadrinhos, artigos, debate, cartazes, diálogo, exposição oral, mapas, pesquisas, anúncio
de emprego, cartum, charge, entrevista, exposição oral, fotos, músicas, parlendas, piadas,
quadrinhas, receitas, letras de música, poemas, texto de opinião, fotos, notícia,
reportagens, tiras, anúncio, cartazes, folder, slogan, bulas, placas, blog, filmes, músicas,
publicidade comercial, texto argumentativo, texto de opinião, vídeo clip.
LEITURA
Identificação do tema; intertextualidade; intencionalidade; léxico; coesão e coerência;
funções das classes gramaticais no texto; elementos semãnticos; discurso direto e
indireto, emprego do sentido denotativo e conotativo no texto; recursos estilísticos (figura
de linguagem); marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos
gráficos (como aspas, travessão, negrito); variedade linguística; acentuação gráfica;
ortografia;
ESCRITA
Tema do texto; interlocutor; finalidade do texto; intencionalidade do texto; intertextualidade;
condições de produção; informatividade (informações necessárias para a coerência do
texto; vozes sociais presentes no texto; discurso direto e indireto, emprego do sentido
denotativo e conotativo no texto; léxico; coesão e coerência; funções das classes
gramaticais no texto; elementos semãnticos; recursos estilísticos (figuras de linguagem);
marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos (como aspas,
travessão, negrito); variedade linguística; ortografia; acentuação gráfica.
ORALIDADE
Elementos extralinguísticos: entonação; pausas, gestos, etc.; adequação do discurso ao
gênero; turnos de fala; variações linguísticas; marcas linguísticas; coesão, coerência,
gírias, repetição; diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito; adequação da
fala ao contexto; pronúncia.
ENSINO MÉDIO (1º ANO e 2º ANO)
GÊNEROS TEXTUAIS
Anedota, cartão postal, fotos, músicas, quadrinhas, trava-línguas, biografias, contos,
fábulas, lendas, artigos, poemas, artigos, debate, pesquisa, cartazes, mapas, exposição
oral, pesquisas, classificados, cartum, charge, manchete, reportagens, tiras.
LEITURA
Identificação do tema; intertextualidade; intencionalidade; vozes sócias presentes no texto,
léxico; coesão e coerência; marcadores do discurso; funções das classes gramaticais no
texto; elementos semãnticos; discurso direto e indireto, emprego do sentido denotativo e
conotativo no texto; recursos estilísticos (figura de linguagem); marcas linguísticas:
particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);
variedade linguística; acentuação gráfica; ortografia;
ESCRITA
Tema do texto; interlocutor; finalidade do texto; intencionalidade do texto; intertextualidade;
condições de produção; informatividade (informações necessárias para a coerência do
texto; vozes sociais presentes no texto; vozes verbais; discurso direto e indireto, emprego
do sentido denotativo e conotativo no texto; léxico; coesão e coerência; funções das
classes gramaticais no texto; elementos semãnticos; recursos estilísticos (figuras de
linguagem); marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos
(como aspas, travessão, negrito); variedade linguística; ortografia; acentuação gráfica.
ORALIDADE
Elementos extralinguísticos: entonação; pausas, gestos, etc.; adequação do discurso ao
gênero; turnos de fala; variações linguísticas; marcas linguísticas; coesão, coerência,
gírias, repetição; diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito; adequação da
fala ao contexto; pronúncia.
3- ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
O trabalho com a Língua Estrangeira em sala de aula a partir do entendimento
do papel das línguas na sociedade é mais que meros instrumentos de acesso à
informação. O aprendizado de línguas estrangeiras são também possibilidades de
conhecer, expressar e transformar modos de entender o mundo e construir significados.
Dessa forma, que o ensino de Língua Estrangeira se constitua por meio da compreensão
da diversidade linguística e cultural para que o aluno se envolva discursivamente e
desenvolva as práticas de leitura, escrita e oralidade levando em conta o seu
conhecimento prévio.
A utilização de diferentes gêneros textuais para que o aluno identifique as
diferenças estruturais e funcionais, a autoria e a que público se destinam. As estratégias
metodológicas para que o aluno conheça novas culturas e que não há uma cultura melhor
que a outra, mas sim diferentes.
A exploração de vários recursos como aulas expositivas e dialogadas,
trabalhos em grupos, produção escrita e produção oral de forma interativa em busca de
melhores resultados na aprendizagem. Para isso, materiais como livro didático, dicionário,
livro paradidático, vídeo, CD, DVD, CD-ROM, internet, TV multimídia serão utilizados para
facilitar o contato e a interação com a língua e a cultura.
Serão trabalhados assuntos sobre vida e sociedade da Cultura afro-brasileira e
Africana e Cultura Indígena pelo fato da realidade da origem e formação da sociedade
brasileira e latino-americana e, que no continente africano há um país que fala o espanhol
como língua oficial. Sexualidade, drogas e Meio Ambiente serão abordados para que os
alunos conheçam e analisem de forma crítica como outras sociedades tratam tais
assuntos.
4- AVALIAÇÃO
A avaliação da aprendizagem necessita para cumprir o seu verdadeiro
significado, assumir a função de subsidiar a construção da aprendizagem bem sucedida.
Despreender-se, portanto que avaliação da aprendizagem da Língua Estrangeira precisa
superar a concepção do mero instrumento de mediação da apreensão de conteúdos, visto
que ela se configura como processual e, como tal, objetiva subsidiar discussões acerca
das dificuldades e avanços dos alunos sujeitos, a partir de suas produções, no processo
de ensino aprendizagem.
Nessa perspectiva, o envolvimento dos sujeitos alunos na construção do
significado nas práticas discursivas será a base para o planejamento das avaliações ao
longo do processo de aprendizagem. Sendo assim, a avaliação será diagnóstica,
somativa e cumulativa. A avaliação da aprendizagem será um processo constante tendo
medida de observação no desempenho nas atividades propostas que serão analisadas e
consideradas como subsídios.
Para a avaliação do desempenho dos alunos levar-se-á em consideração os
objetivos propostos no Regimento escolar, bem como do Projeto Político-Pedagógico da
escola e serão utilizados os seguintes instrumentos: provas, trabalhos (individuais e em
grupos), produção de textos orais e escritos que demonstram capacidade de articulação
entre teoria e prática. A recuperação para o aluno que não atingir resultado satisfatório se
dará por meio de recuperação de conteúdo.
A expressão dos resultados da avaliação será feita conforme o previsto no
Regimento Escolar deste estabelecimento, referente ao sistema de avaliação.
Espera-se que o aluno seja capaz de construir significados por meio do
engajamento discursivo, enteirando-se ativamente no discurso tornando-se capaz de
comunicar-se em diferentes formas discursivas materializadas em diferentes tipos de
textos.
Nessa perspectiva, espera-se que na oralidade o aluno seja capaz de fazer
adequação do discurso/texto aos diferentes interlocutores e situações. Num seminário,
num debate, numa troca informal de ideias, numa entrevista, numa contação de história,
as exigências de adequação da fala são diferentes, e isso deve ser considerado numa
análise da produção oral dos estudantes. Mas é necessário, também, que o aluno se
posicione como avaliador de textos orais com os quais convive (noticiários, discursos
políticos, programas televisivos, etc) e de suas próprias falas, mais ou menos formais,
tendo em vista o resultado esperado.
Na leitura deve observar as estratégias que os alunos empregaram no decorrer
da leitura, a compreensão do texto lido, o sentido construído para o texto, sua reflexão e
sua resposta ao texto. Não é demais lembrar que precisa considerar as diferenças de
leituras de mundo e repertório de experiências dos alunos.
Em relação à escrita, o que determina a adequação do texto escrito são as
circunstâncias de sua produção e o resultado dessa ação. partir daí que o texto escrito
será avaliado nos seus aspectos textuais e gramaticais. Tal como na oralidade, o aluno
precisa posicionar-se como avaliador tanto dos textos que o norteiam quantos de seu
próprio texto.
5- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
MEC; Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-
Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Brasília – DF,
2004.
SEED PARANÁ, Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do
Estado do Paraná – Língua Estrangeira moderna. Curitiba – PR, 2008.
SEED PARANÁ, Inclusão e diversidade: reflexões para a construção do projeto
político pedagógico. Curitiba, 2006.
http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br