Colaboraram neste relatório:
António Barroso (Coordenador DC-CSP)
António Rodrigues
Luís Oliveira Guerra
Manuela Branco
1
ÍNDICE
SUMÁRIO EXECUTIVO...................................................................................................................................................... 2
Metas Contratualizadas para 2008 ........................................................................................................................ 2
Avaliação Global do desempenho das USF em 2008 ........................................................................................... 3
Resultados Finais................................................................................................................................................... 4
INTRODUÇÃO.................................................................................................................................................................... 6
A EQUIPA DO DEPARTAMENTO DE CONTRATUALIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO REGIONAL DE SAÚDE DO CENTRO – ÁREA DOS CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOS.......................................................................................... 9
Contexto temporal/Inicio de actividade da nova equipa....................................................................................... 10
2008 - USF COM PROCESSO DE CONTRATUALIZAÇÃO ............................................................................................ 11
PROCESSO DE ACOMPANHAMENTO........................................................................................................................... 17
METAS CONTRATUALIZADAS – CARTEIRA BÁSICA................................................................................................... 19
Revisão dos indicadores económicos.................................................................................................................. 21
O PROCESSO DE AVALIAÇÃO....................................................................................................................................... 24
AVALIAÇÃO GLOBAL DO DESEMPENHO DAS USF EM 2008 ..................................................................................... 27
AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS POR INDICADOR E ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS.......................................... 30
Indicadores de Acessibilidade e de Desempenho Económico ............................................................................ 30
Indicadores Económicos ...................................................................................................................................... 35
Carteira Adicional de Serviços e Alargamento de Horário................................................................................... 36
AVALIAÇÃO POR USF - INCENTIVOS INSTITUCIONAIS.............................................................................................. 38
Montantes dos incentivos..................................................................................................................................... 39
INDICADORES PARA ATRIBUIÇÃO DE INCENTIVOS FINANCEIROS (MOD. B) ........................................................ 41
NOTAS CONCLUSIVAS................................................................................................................................................... 43
ANEXOS
Anexo 1: Resultados por USF
Anexo 2: Modelo B – Resultados disponíveis
Anexo 3: Limitações identificadas pelas usf no âmbito das aplicações
2
Pretendemos que este relatório seja mais um marco, (…) continuando a vontade intrínseca de alcançar a nossa missão, ou seja, assegurar plenamente as necessidades de cuidados de saúde da população abrangida, de modo a garantir a acessibilidade, proximidade, continuidade e globalidade dos serviços oferecidos.
Relatório de Actividades 2008 da USF São Pedro
Sumário Executivo
No Relatório de Fevereiro de 2009 do Grupo Consultivo para a Reforma dos Cuidados de Saúde Primários,
coordenado pelo Professor Doutor Constantino Sakellarides, o desenvolvimento desta Reforma, até à data da sua
publicação, era qualificado como um “acontecimento extraordinário”. Este é, aliás, o título do referido Relatório.
Há, também, quem veja este processo como uma “revolução tranquila” e outros, ainda, que o consideram como um
“caso-de-estudo” ímpar a ser levado em linha de conta no âmbito mais geral da Reforma da Administração Pública.
Ao colocarem-se em prática as ideias-chave para o desenvolvimento da reforma dos CSP, desde o primeiro momento
que se percebeu que a contratualização com as USF constituiria um ponto fundamental porque, sempre num quadro
de autonomia funcional, ela seria indutora de maior responsabilização e exigência tendentes ao alcançar de melhores
resultados em saúde, com maior eficiência.
A contratualização, enquanto prática sistemática na vida das organizações (apenas as USF até ao momento), para
além de promover a implementação de uma gestão por objectivos deverá, também, contribuir para promover alterações
substanciais na administração “tradicional” da saúde.
Assume-se que o sistema de informação que permite a monitorização dos resultados esteve, ainda este ano, aquém da
resposta necessária e expectável.
Daí que, este ano também, tenham constituído sério motivo de preocupação as dúvidas que a fonte e o método de
cálculo de alguns indicadores suscitaram. Considera-se, porém, que essa questão foi adequadamente ultrapassada
com o recurso a consultas às USF e com a confrontação dos seus dados inscritos em Relatório de Actividades com os
disponibilizados pela ACSS aos Departamento de Contratualização. Em todas as situações foi possível
identificarem-se as fontes de disparidade e apurarem-se resultados finais fiáveis, porque baseados em
evidências, e, como tal, mutuamente aceites.
Este é o momento para se fazerem as avaliações, não só das USF, mas também do próprio Departamento de
Contratualização.
Metas Contratualizadas para 2008
A análise comparada das médias entre os dois anos (2007 e 2008) demonstra não haver alterações substanciais. O
ano de 2008 foi ainda de crescimento para muitas USF que haviam contratualizado em 2007, pelo que naturalmente foi
solicitado um esforço adicional na definição de objectivos. Paralelamente, 2008 representa também a contratualização
de actividade com algumas unidades novas, sem histórico e com pouca ou nenhuma experiência enquanto USF, pelo
que nesses casos as metas foram particularmente sensíveis a essa realidade.
3
Valores contratualizados médios: 2007 - 2008
77%71%
43%
57%
77%72%
98% 97%
77%
88%83%
70%
41%
57%
76%
91%98% 98%
79%87%
136‰
28‰
142‰
29‰
3.12 3.15 4.18 4.30 5.2.2 5.1.2 5.4 5.10 6.1 6.1 6.12 6.9
2007 2008
Quanto às metas relacionadas com os custos (montantes globais), a variação do contratualizado está necessariamente
relacionada com a dimensão do ficheiro de cada USF.
Tabela 1
Média das Metas Contratualizadas para a Carteira Básica de Serviços – 2007 - 20081
Nº Indicador 2007
Média 2008
Média 2007-2008
< >
3.12 % de consultas ao utente pelo seu próprio médico de família 77% 83% 6%
3.15 Taxa de utilização global de consultas (1) 71% 70% -1%
4.18 Taxa de visitas domiciliárias médicas por 1000 inscritos 28‰ 29‰ 1‰
4.30 Taxa de visitas domiciliárias de enfermagem por 1000 inscritos 136‰ 142‰ 6‰
5.2.2 %de mulheres entre os 25 e 64 anos com colpocitologia actualizada 43% 41% -2%
5.1.2 %de mulheres entre os 50 e os 69 anos com registo de mamografia nos últimos 2 anos
57% 57% 0%
5.4 %de diabéticos com pelo menos uma HbA1C registada nos últimos três meses
77% 76% -1%
5.10 %de hipertensos c/ registo de pressão arterial nos últimos 6 meses 72% 91% 19%
6.1 %de crianças com PNV actualizado aos 2 anos 98% 98% 0%
6.1 %de crianças com PNV actualizado aos 6 anos 97% 98% 1%
6.12 %de primeiras consultas na vida efectuadas até aos 28 dias 77% 79% 2%
6.9 %de primeiras consultas de gravidez no primeiro trimestre 88% 87% -1%
7.6 Custo estimado para medicamentos prescritos 1.210.012 € 1.272.766€ 62.754€ (+ 5,2%)
7.7 Custo estimado para meios complementares de diagnósticos e terapêutica prescritos
324.793 € 342.049 € 17.256€ (+ 5,3%)
Avaliação Global do desempenho das USF em 2008
Globalmente, os resultados revelam-se francamente positivos. Excepto no indicador da saúde materna e nos dois
económicos, a percentagem de USF cumpridoras nos restantes onze indicadores é superior a 80%. Estes resultados
1 Dados de apenas USF com 12 meses de actividade (9 em 2007, 24 em 2008), devido ao enviesamento que seria causado pelos ajustes das metas a tempos de actividade diferentes.
4
são relevantes, até por confirmarem bons progressos relativamente ao ano anterior.
Neste contexto, reunindo todas as 350 metas referentes à contratualização com as 25 USF em 2008, que concorreram
ao incentivo institucional, observámos que uma larga percentagem (80,3%) foi atingida, uma pequena parcela foi quase
atingida (7,4%) e apenas 12,3% das metas ficaram aquém das expectativas2.
Adicionalmente ao que já foi referido, confirma-se na Tabela seguinte que em cinco indicadores (consultas realizadas
pelo médico, mulheres com registo de colpocitologia, PNV aos 2 e aos 6 anos e primeira consulta antes dos 28 dias) a
taxa de sucesso abrangeu mais de 90% das USF envolvidas.
O balanço que se faz deste resultado é forçosamente positivo, quer porque 2008 foi marcado por um grupo
considerável de USF estreantes em processo de contratualização, quer porque, para as USF com mais experiência,
apesar de se terem procurado metas adequadas e sensíveis às especificidades de cada caso, o processo de 2008
ainda correspondeu a um incremento no nível de exigência pedido.
Tabela 2
Carteira Básica 2008 - Média das metas ajustadas e desempenho médio USF3
Nº Indicador Meta 2008
Executado 2008
Cont. – Exec < >
% USF Atingiram Indicador
3.12 % de consultas ao utente pelo seu próprio médico de família
80% 84% 4%
96%
3.15 Taxa de utilização global de consultas (1) 70% 67% -3%
88%
4.18 Taxa de visitas domiciliárias médicas por 1000 inscritos
28‰ 32‰ 4%
88%
4.30 Taxa de visitas domiciliárias de enfermagem por 1000 inscritos
138‰ 155‰ 17%
88%
5.2.2 %de mulheres entre os 25 e 64 anos com colpocitologia actualizada
39% 43% 4%
92%
5.1.2 %de mulheres entre os 50 e os 69 anos com registo de mamografia nos últimos 2 anos
55% 59% 4%
88%
5.4 %de diabéticos com pelo menos uma HbA1C registada nos últimos três meses
75% 76% 1%
88%
5.10 %de hipertensos c/ registo de pressão arterial nos últimos 6 meses
88% 84% -4%
80%
6.1 %de crianças com PNV actualizado aos 2 anos
98% 98% 0%
100%
6.1 %de crianças com PNV actualizado aos 6 anos
98% 99% 1%
100%
6.12 %de primeiras consultas na vida efectuadas até aos 28 dias
79% 86% 7%
100%
6.9 %de primeiras consultas de gravidez no primeiro trimestre
87% 78% -9%
60%
7.6 Custo estimado para medicamentos prescritos 1.250.939 € 1.254.501 € 3.562 € (+0,3%)
36%
7.7 Custo estimado para meios complementares de diagnósticos e terapêutica prescritos
340.619 € 353.770 € 13.151 € (+3,9%)
20%
Resultados Finais
De acordo com os resultados finais, verifica-se que duas USF (8%) conquistaram a totalidade Incentivo
Institucional, sete (32%) terão acesso a 50% do incentivo e as 16 restantes (60%) não lograram os requisitos que
permitem o acesso a essa recompensa. No total, 40% das USF receberão um prémio pelo seu desempenho durante
2 Em 2007: 70%, 13% e 17%, respectivamente 3 A meta ajustada difere ligeiramente da meta contratualizada uma vez que incorpora os ajustes necessários motivados pelas ausências prolongadas de profissionais e a abertura de Alargamentos de Horário durante o ano.
5
2008, o que representa uma pequena descida face a 2007, apesar de em números absolutos haver em 2008 mais
USF com incentivo4.
USF com Incentivo Institucional
28%
1560%
832%
Total
50%
Não Atinge
A análise desta distribuição pode, à primeira vista, fazer crer que 2008 foi um ano com maus resultados face a 2007,
mas será justo identificar que, devido à métrica de avaliação subjacente à contratualização, são os indicadores
económicos aqueles que mais dificultam a obtenção dos incentivos, enquanto que simultaneamente as USF
apresentam sinais de uma evolução positiva quanto a resultados globais atingidos.
Faz-se notar que somente 12% das USF obtiveram uma taxa de sucesso inferior a 80% (somatório da
pontuação obtida/somatório da pontuação máxima possível), o que lhes veda de imediato a possibilidade de
acesso a metade do incentivo (mesmo que um dos indicadores económicos fosse cumprido). Em 2007 esse
grupo de USF representava 35% do total.
Tabela 3 – Pontuação obtida e Incentivo Institucional
USF Pontuação obtida (%)
Incentivo USF Pontuação obtida (%)
Incentivo
Grão Vasco 100% Total Espinho 87% 50%
Anta 97% 50% Famílias 87% Não Atinge
Serra da Lousã 93% 50% Sem Fronteiras 87% Não Atinge
VitaSaurium 93% Não Atinge Sudoeste 87% Não Atinge
Cruz de Celas 90% Não Atinge Dom Diniz 83% 50%
Infante Dom Henrique 90% 50% Moliceiro 83% Não Atinge
Terras de Santa Maria 90% Total Da Barrinha 80% Não Atinge
São João 90% Não Atinge Santiago 80% 50%
Briosa 87% Não Atinge São Pedro 80% Não Atinge
Buarcos 87% 50% Saúde Mais 77% Não Atinge
Condeixa 87% Não Atinge Marquês de Marialva 60% Não Atinge
Douro Vita 87% Não Atinge São Julião 60% Não Atinge
Egas Moniz 87% Não Atinge
4 42% (7) de 17 USF em 2007.
6
(…) com a carolice de alguns, a vontade de todos e com o acompanhamento que nos foi proporcionado pelas estruturas de apoio da ARS Centro, fomos tomando, ao longo do ano, uma consciência mais realista do que implica trabalhar numa USF. (…) E de uma coisa estamos certos: o caminho faz-se caminhando e a reforma em curso os cuidados de saúde primários é o trilho por onde queremos seguir.
Relatório de Actividades 2008 da USF Saúde Mais
Introdução
No Relatório de Fevereiro de 2009 do Grupo Consultivo para a Reforma dos Cuidados de Saúde Primários,
coordenado pelo Professor Doutor Constantino Sakellarides, o desenvolvimento desta Reforma, até ao presente, é
qualificado como um “acontecimento extraordinário”. Este é, aliás, o seu título - http://www.usf-
an.net/pdf/RGCRCSP.pdf.
Há, também, quem veja este processo como uma “revolução tranquila” e outros, ainda, que o consideram como um
“caso-de-estudo” ímpar a ser levado em linha de conta no âmbito mais geral da Reforma da Administração Pública.
O que determinará, então, estas variadas e estimulantes referências?
Desde logo, a opção por uma estratégia assente em dois níveis, distintos mas convergentes, para o seu
desenvolvimento:
A construção das Unidades de Saúde Familiar (USF)
“(…) ao contrário do habitual, começa onde mais importa – no ponto de encontro entre o cidadão e
profissionais de saúde (‘descongelamento periférico” do sistema) (…) experimentandoe uma nova
abordagem com os profissionais do terreno disponíveis para liderar um processo de mudança, que se foi
progressivamente consolidando, dando lugar, só então, a um novo quadro normativo legal.” 5
A implementação dos Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES) com a construção das suas
restantes unidades funcionais
“Já não se trata, como ainda é habitual, de aprovar nova legislação, nomear chefias e esperar que estas
façam o que podem.” 6
Importará então, agora, que se descubra o caminho que conduza a ACES que se pautem por uma gestão
desconcentrada, ágil e de proximidade, que propicie a cada uma das suas unidades funcionais as melhores
condições de desempenho, num ambiente de gestão por objectivos, facilitada por uma “autonomia
contratualizada” e pela consagração da Governação Clínica.
Mas, concomitantemente com a assinalável adesão dos profissionais à construção das USF - sinal de um inequívoco e,
para alguns, insuspeitado empreendorismo público - há dois aspectos, mais, que terão contribuído para o êxito e
sustentação das USF:
O notável desempenho da generalidade das Equipas Regionais de Apoio (ERA) que representam uma
nova função – a “função apoio” - a desenvolver e aprofundar na gestão em saúde (entendida como
5 In, “Acontecimento Extraordinário”, Grupo Consultivo para a Reforma dos Cuidados de Saúde Primários (Fevereiro 2009) 6 In, “Acontecimento Extraordinário”, Grupo Consultivo para a Reforma dos Cuidados de Saúde Primários (Fevereiro 2009)
7
administração e governação), que deve ser cúmplice com as necessidades de desenvolvimento das
unidades prestadoras, ajudando-as a equipar-se tecnicamente, a inovar e a melhorar o seu desempenho.
O reinício e aperfeiçoamento da contratualização: posicionando-se como “externa”, como agência do
cidadão-pagador e “não cúmplice” com as unidades prestadoras.
“O aperfeiçoamento dos processos de contratualização constitui um dos factores mais determinantes para
o sucesso da reforma. Só uma boa contratualização permite realizar os níveis de autonomia organizacional
que a reforma requer.” 7
Ao colocar-se em prática estas ideias-chave no desenvolvimento da reforma dos CSP, desde o primeiro momento que
se percebeu que a contratualização com as USF constituiria um ponto fundamental porque, sempre num quadro de
autonomia funcional, ela seria indutora de maior responsabilização e exigência tendentes ao alcançar de melhores
resultados em saúde, com maior eficiência. Por este motivo, ficou consagrado que todas as USF deveriam
contratualizar com os Departamentos de Contratualização (DC) das respectivas Administrações Regionais de Saúde
(ARS) quatro tipos de indicadores:
acesso;
desempenho assistencial;
qualidade percepcionada;
desempenho económico.
No entanto, a introdução da contratualização não deverá induzir repercussões apenas nas unidades prestadoras, pois
também “ (…) deverá traduzir-se numa maior capacidade da Administração em Saúde para avaliar as necessidades e
assumir as diferenças. (...) Consequentemente, a Administração em Saúde deverá ser capaz de avaliar os resultados e
agir em função dos mesmos. Espera-se que a contratualização traga ao sistema de saúde mais gestão,
responsabilização, autonomia e transparência” 8.
Assim, é certo que a implementação da Contratualização, enquanto prática sistemática e decisiva na vida das
organizações (apenas as USF até ao momento), para além de promover a implementação de uma gestão por
objectivos deverá, também, contribuir para promover alterações na administração “tradicional”.
Se o ano de 2006 foi o ano piloto, e o de 2007 permitiu a aplicação da metodologia preconizada de forma mais
consistente e profunda, queremos acreditar que o de 2008 terá sido o da sua consagração.
Apesar das condicionantes verificadas, nomeadamente, a descoberta recente duma cultura organizacional de auto e
heteroavaliação, a existência de escassas referências para a definição das metas a contratualizar, a fragilidade
demonstrada pelos sistemas de informação e a reduzida capacidade da Rede Informática da Saúde, assume-se que
2008 foi fundamental como marco inicial de uma consolidação efectiva da experiência e do aprofundamento da
cooperação com as aplicações no terreno - MedicineOne, SAM e VitaCare.
Assume-se, assim mesmo, que o sistema de informação que permite a monitorização dos resultados esteve, uma vez
mais, aquém da resposta necessária e expectável. Aliás, esta foi uma das observações mais repetidas, também este
ano, nos relatórios de avaliação elaborados pelas USF9.
7 In, “Acontecimento Extraordinário”, Grupo Consultivo para a Reforma dos Cuidados de Saúde Primários (Fevereiro 2009) 8 In, Think Tank Saúde em Rede, Contratualização em Cuidados de Saúde Primários, Afonso, P., Barroso, J. (2008).Idem 9 Vide Anexo 3
8
Daí que, também este ano, continuem a ser motivo de preocupação as dúvidas que a fonte e o método de cálculo de
alguns indicadores suscitaram. Considera-se, porém, que essa questão foi adequadamente ultrapassada com o
recurso a consultas às USF e com a confrontação dos seus dados com os disponibilizados pela Administração Central
dos Serviços de Saúde (ACSS) aos Departamento de Contratualização. Em todas as situações foi possível
identificarem-se as fontes de disparidade e apuraram-se-se resultados finais fiáveis e, como tal, mutuamente
aceites.
Não pode, assim mesmo, deixar de se assinalar a evolução geral registada nas ferramentas de apoio à clínica - Serviço
de Apoio ao Médico (SAM), MedicineOne e VitaCare – sendo que o SAM, em apenas dois anos e meio, passou da
versão 0 à versão 9. Está também em instalação nas USF o Módulo Estatístico do SAM e o MedicineOne Performance
Monitor.
Sublinha-se, também, o importante compromisso recentemente assumido pela Secretaria de Estado da Saúde (SES)
de que não continuará a ser tolerada a existência de aplicações informáticas parcelares e avulsas, que procuram
responder a objectivos ou necessidades específicas, enxameando o ambiente de trabalho dos profissionais, tornando o
trabalho destes mais penoso ao dificultarem, ainda mais e estultamente, a introdução e monitorização de dados; desta
forma, só podemos saudar o anúncio de medidas (a serem implementadas/controladas pela ACSS) para a imediata
integração, nos vários sistemas de apoio e registo informático, das referidas aplicações já em uso e a decisão de,
doravante, este procedimento ser obrigatório para qualquer aplicação parcelar ou específica.
Regista-se, ainda, o facto de a ACSS estar agora a trabalhar no sentido da fiabilização da informação fornecida pela
sua nova ferramenta de monitorização, anunciando resultados para um prazo breve.
As limitações da rede e dos sistemas informáticos, a manutenção da indefinição referente aos contratos laborais com
vínculos precários, o não fornecimento de algum do equipamento aprovado e a não concretização de obras autorizadas
são outros dos constrangimentos referidos pelas USF nos seus relatórios.
Verificámos que a não aplicação atempada dos inquéritos de satisfação dos utilizadores foi uma lacuna que não pode
repetir-se, pois deles depende a concretização e consistência global do modelo de contratualização. Assim, espera-se
que, em 2009, esta situação esteja ultrapassada. Reitera-se que o inquérito a aplicar terá de ter âmbito nacional, de
modo a que todas as USF sejam avaliadas segundo a mesma metodologia.
A implementação de um processo inovador tem e terá sempre os seus riscos!
Ainda assim, com maior ou menor dificuldade, estes foram sendo assumidos e tendencialmente resolvidos e o que fica
é certamente positivo, tanto para este Departamento de Contratualização (DC), como para as USF que foram
colocadas perante este desafio.
Este é o momento para se fazerem as avaliações, não só das USF, mas também do próprio Departamento de
Contratualização.
É essa pública apresentação de contas o objectivo major deste Relatório e disso passamos, de imediato, a
ocupar-nos.
9
Esta equipa desenvolveu um trabalho que lhe conferiu um grau de maturidade capaz de permitir a transposição da quase totalidade dos obstáculos que se lhe depararam.
Relatório de Actividades 2008 da USF Infante Dom Henrique
A equipa do Departamento de Contratualização da Administração Regional de Saúde do Centro – Área dos Cuidados de Saúde Primários
O Departamento de Contratualização da ARSC – Área dos Cuidados de Saúde Primários (DC-CSP) foi, no decurso
dos anos de 2008 e início de 2009, objecto de grandes alterações na sua composição.
O ano de 2008 foi iniciado por uma equipa composta por:
Dr. Pedro Afonso, Coordenador, afecto a tempo completo; deixou essas funções em 15 de Junho de 2008;
Dra. Augusta Mota, à data Directora do Centro de Saúde da Lousã e com exercício clínico na USF Serra da
Lousã, afecta a tempo parcial no DC-CSP, funções que deixou em 30 de Abril de 2008;
Dr. Luis Guerra, sociólogo, afecto ao DC-CSP a tempo completo.
Desse modo, da equipa anterior, manteve-se em funções apenas o Dr. Luís Guerra que, sozinho, assegurou toda a
actividade desenvolvida pelo Departamento no período que mediou até a entrada dos novos elementos que vieram
reforçar a equipa, o que veio a acontecer em 27/06/2008 com a nomeação de quatro novos elementos:
Dr. António Barroso, Coordenador, então director do Centro de Saúde de Mangualde, actualmente
Presidente do Conselho Clínico do ACES Dão-Lafões III;
Dr. António Rodrigues, médico em exercício no Centro Saúde de Celas;
Dr. Lino Ministro, à data Director do Centro de Saúde Viseu III e médico na USF Grão Vasco; manteve-se
nestas funções até 28/02/2009, altura em que foi nomeado Coordenador da ERA Centro;
Enf.ª Manuela Branco, enfermeira em exercício no Centro de Saúde da Figueira da Foz.
Trata-se de uma estrutura integrada por não mais que um elemento em regime de tempo completo – o Dr. Luís Guerra
– mantendo os restantes actuais três elementos a sua actividade assistencial e/ou de gestão nos Centros de Saúde e
ACES a que pertencem.
Tabela 4 – Departamento de Contratualização Equipa de Cuidados de Saúde Primários
Elementos actualmente no DC-CSP Regime Formação
António Barroso (Coordenador) Tempo parcial Médico
António Rodrigues Tempo parcial Médico
Luís Guerra Tempo completo Sociólogo
Manuela Branco Tempo parcial Enfermeira
10
Contexto temporal/Inicio de actividade da nova equipa
Uma vez que até à saída do Dr. Pedro Afonso a actividade do DC-CSP assentava maioritariamente no trabalho dos
dois elementos a tempo completo, com a entrada dos quatro novos elementos a tempo parcial houve necessidade de
se proceder à reorganização dos planos de trabalho de forma a harmonizarem-se as agendas individuais com as
exigências do Departamento.
Após uma primeira fase de familiarização com a especificidade e exigências do trabalho a desenvolver, garantiu-se a
continuidade do trabalho desenvolvido anteriormente, bem como procurou dar-se resposta a aspectos que se
consideraram prioritários, designadamente:
Continuidade no apoio prestado às USF em funcionamento:
- resposta a solicitações de informação e esclarecimento diversas;
- envio trimestral de informação sobre a actividade por elas desenvolvida;
- visitas de acompanhamento às USF.
Identificação e notificação à ACSS das ineficiências e erros das aplicações de base de dados de
indicadores, bem como tentativas diversas de contributo para a sua melhoria.
Contratualização com novas USF em Modelo A e com USF que transitaram para o Modelo B, durante
2008;
Participação em reuniões de trabalho, nomeadamente com a Missão para os Cuidados de Saúde Primários
(MCSP);
Colaboração com os DC das restantes ARS, nomeadamente na elaboração do documento de 2009
intitulado “Unidades de Saúde Familiar. Metodologia de Contratualização. USF - Modelo A e Modelo
B”, trabalho desenvolvido e editado no âmbito da ACSS, com a aprovação final da MCSP -
http://www.mcsp.min-saude.pt/Imgs/content/page_46/Contratualizacao_USF_2009_v_1_3.pdf
Discussão e estudo dos perfis das USF a funcionarem no âmbito da ARSC e decorrente definição dos
critérios para a formulação de propostas de Metas para a Contratualização relativas ao ano de 2009.
11
(…) fomos confrontados com o sentimento de que ainda há muito por realizar, mas como todos os inícios, a nossa subida terá que ser gradual, pois a equipa reconhece que a qualidade dos cuidados prestados apenas pode ser garantida, através da constante actualização técnica dos seus elementos, empenho e dedicação
Relatório de Actividades 2008 da USF Serra da Lousã Assim, no final deste ano, os nossos olhos estão postos no futuro.
Relatório de Actividades 2008 da USF Buarcos
2008 - USF com processo de contratualização
A necessidade de se iniciar, em tempo oportuno, o processo de 2008, conjugada com o conhecimento prévio de que
iriam ser introduzidas alterações nas carteira de indicadores e na sua métrica de avaliação sem, no entanto, existir
ainda o enquadramento legal de suporte, conduziram a uma ponderação aprofundada sobre a adopção da metodologia
a ser utilizada. Em consequência, decidiu-se por não esperar pela publicação do documento de metodologia referente
a 2008, tendo-se utilizado o de 2007, com a ressalva de que não seriam contratualizados os cinco indicadores
opcionais devido à dificuldade da sua validação na aplicação da ACSS (o que hipotecaria o acompanhamento e a
avaliação dos resultados).
A publicação da Portaria 301/2008 ocorreu só em 18 de Abril, definido a existência de dois indicadores acordados de
entre os que se encontrassem validados pela ACSS, acto de resto antecipado no processo de contratualização já
efectuado, uma vez que os indicadores 5.1 (Percentagem de mulheres entre os 50 e os 69 anos com registo de
mamografia nos últimos 2 anos) e o 6.1 (Percentagem de crianças com PNV actualizado aos 6 anos) foram assumidos
em substituição dos cinco opcionais.
Outra alteração importante incidiu no indicador 5.4, antes definido pela percentagem de diabéticos com pelo menos
uma HbA1C nos últimos três meses, que passou a ser definido como a percentagem de diabéticos com pelo menos
três HbA1C registadas nos últimos 12 meses, desde que abrangessem dois semestres10, o que se revela muito mais
adequado.
Esta última alteração, a ter sido implementada após a contratualização já ocorrida, obrigaria a uma renegociação com
as USF, o que não veio a acontecer. Na verdade, a assunção deste novo indicador teria que ser acompanhada pela
disponibilização de uma ferramenta fiável e validada que permitisse a sua monitorização e avaliação final, facto que
durante o ano de 2008 não veio a concretizar-se. Assim, entre manter uma meta já conhecida, para cujo cumprimento
as USF e DC já dispunham dos meios de avaliação necessários, ou operar uma revisão que obrigaria forçosamente a
entrar no campo do desconhecimento dos resultados, optou-se pela primeira possibilidade.
O processo de contratualização em 2008 foi iniciado com as USF em Modelo A (o único modelo organizacional
existente à data). Os trabalhos iniciaram-se no final de 2007 e prolongaram-se durante os primeiros meses de 2008. As
diversas fases dos trabalhos compreenderam o levantamento de dados de 2007, a realização de estimativas, o estudo
dos resultados, a definição em discussão interna dos valores mínimos e máximos a contratualizar, a elaboração e envio
das propostas às USF, a convocação das equipas e a discussão dos indicadores em reuniões de contratualização.
Estas reuniões decorreram entre 30/01/2008 e 19/03/2008 contando, invariavelmente, com a presença do CD da ARSC
e do director do respectivo Centro de Saúde.
10 Aplicável apenas a doentes diabéticos com compromisso de vigilância assinalado até final do 1.º semestre.
12
Nesta fase inicial negociaram com o DC e contratualizaram com a ARSC, para o ano completo, um total de 25 USF,
nomeadamente: os 14 indicadores da Carteira Básica de Serviços; o volume de trabalho extraordinário para
enfermeiros, quando devido, por compensação da dimensão da lista de inscritos, e para administrativos, quando
justificado por equipas com poucos elementos e com necessidade de garantir o período de funcionamento até às 20
horas; o tema de acompanhamento interno e, se aplicável, as carteiras adicionais de serviços e/ou os alargamentos de
horários.
Tabela 5 – Datas das Reuniões de Contratualização
USF Centro de Saúde Mod. A/B
Data de reunião
Meses contratualizados
Vitasaurium Soure A 30-Jan 12
Da Barrinha Ovar A 30-Jan 12
Condeixa Condeixa A 30-Jan 12
S. Pedro São Pedro do Sul A 01-Fev 12
Serra da Lousã Lousã A 01-Fev 12
D. Diniz Gorjão Henriques A 01-Fev 12
Santiago Arnaldo Sampaio A 06-Fev 12
Buarcos Figueira da Foz A 06-Fev 12
Moliceiro Aveiro A 14-Fev 12
Grao Vasco Viseu III A 18-Fev 12
Cruz de Celas Celas A 18-Fev 12
S. Julião da Figueira Figueira da Foz A 20-Fev 12
Infante D. Henrique Viseu I A 20-Fev 12
Marquês Marialva Cantanhede A 25-Fev 12
Briosa Norton de Matos A 25-Fev 12
São João São João da Madeira A 28-Fev 7 (12)
Espinho Espinho A 28-Fev 12
Anta Espinho A 28-Fev 12
Sem Fronteiras Santa Maria da Feira A 04-Mar 12
Familias Santa Maria da Feira A 10-Mar 12
Douro Vita Lamego A 10-Mar 12
Egas Moniz Santa Maria da Feira A 17-Mar 12
Sudoeste Santa Maria da Feira A 17-Mar 12
Terras S Maria Santa Maria da Feira A 19-Mar 12
Saúde Mais Santa Maria da Feira A 19-Mar 12
Santa Joana Aveiro A 08-Out 3
Fiães Santa Maria da Feira A 08-Out 3
As Gândras11 Cantanhede A Novembro 2
Condeixa Mod.B Condeixa B 19-Dez 6
Egas Moniz Mod.B Santa Maria da Feira B 19-Dez 6
Registaram-se quatro excepções desta fase inicial, a saber:
USF São João - embora tenha iniciado um processo de contratualização para 12 meses, esta USF só veio
a reunir as condições de funcionamento adequadas, de acordo com as exigências técnicas definidas pela
Equipa Regional de Apoio, a partir de Junho, pelo que foi necessário nessa data reajustar os objectivos de
12 meses antes acordados para os 7 meses reais de actividade até ao final de 2008.
11 Esquema simplificado, sem indicadores, apenas com tema de acompanhamento interno e trabalho extraordinário. Dada a ausência de indicadores, não foi realizada reunião, tendo o acordo sido facilmente obtido através de contactos telefónicos e troca de correio electrónico.
13
USF Fiães e a USF Santa Joana - A abertura destas novas USF ao longo do ano levou a que as suas
reuniões de contratualização decorressem apenas em Outubro, implicando a contratualização de apenas
três meses de actividade. Em virtude de corresponder a um período de actividade inferior a 6 meses, não
foi possível o concurso aos incentivos institucionais. No entanto, foi consensualmente entendido que, não
obstante o curto período de tempo, esta contratualização constituiria uma experiência enriquecedora para o
seu processo de contratualização de 2009.
USF As Gândras - a contratualização resumiu-se à definição da carga de trabalho extraordinário por
compensação à dimensão da lista de inscritos e do tema de acompanhamento interno, de acordo com o
esquema simplificado inscrito na metodologia de 2007. Esta USF, com equipa organizada e atribuída
desde há algum tempo, por razões de tardias alterações básicas de infra-estruturas e por problemas
logísticos, não reuniu, durante a maior parte de 2008, as necessárias condições de abertura e
funcionamento enquanto USF, situação apenas ultrapassada no último trimestre.
Foram aprovadas, durante 2008, sete candidaturas de USF ao Modelo B. Entre estas, apenas a USF Condeixa e a
USF Egas Moniz cumpriam o requisito do tempo mínimo de actividade (6 meses) para que pudessem ser alvo da
contratualização em Modelo B.
Tabela 6 – USF com candidatura a Modelo B aprovada e homologada em 2008
USF Data de homologação Início de funções em Mod. B
Condeixa 28-Jul-08 1-Jul-08
Egas Moniz 28-Jul-08 1-Jul-08
Grão Vasco 19-Ago-08 1-Set-08
Serra da Lousã 22-Set-08 1-Out-08
Anta 20-Out-08 1-Nov-08
Dom Dinis 12-Nov-08 1-Nov-08
Infante Dom Henrique 27-Nov-08 1-Dez-08
As reuniões foram realizadas com as referidas USF já perto do final do ano, tendo sido acordadas, na ocasião, as
metas para os 17 indicadores descritos na Portaria 301/2008, de acordo com um procedimento semelhante ao
praticado aquando da contratualização em Modelo A (envio de proposta, recepção de contraproposta e discussão em
sede de reunião).
Apesar da contratualização 2008 com USF em Modelo B ter decorrido tão tardiamente, tal não significa que as USF
tivessem sido prejudicadas. Na verdade, a implementação do Modelo B não foi acompanhada com a disponibilização
atempada das Bases de Dados de indicadores ou de aplicações informáticas que permitissem a consulta do histórico
das unidades, consequente definição das metas, acompanhamento e avaliação. A Portaria 301/2008 estipula que
insuficiências da Administração não podem redundar em prejuízo das USF, definindo a atribuição de incentivos quando
o incumprimento, ou a impossibilidade de verificação dos valores indicados pelas Equipas decorra da não
disponibilização dos recursos necessários por parte da própria Administração.
Em tais condições, a contratualização em Mod. B, não sendo uma tarefa fácil para as USF, também não o foi para o
DC-CSP, o que ajuda a explicar algum do atraso do processo. Tanto mais que se tratava da implementação de um
processo novo, com convergência de soluções e interpretações nem sempre bem definida.
Em 2008 contratualizou-se com um total de 28 USF, incluindo as três unidades que não concorreram para os
incentivos institucionais. Destas, dezasseis USF (57%) já tinham contratualizado em 2007, pelo que as restantes
tiveram o seu primeiro contacto com esta prática durante o ano de 2008. Entre as que contratualizaram pela primeira
vez, a grande maioria (75%) iniciou a sua actividade entre Novembro e Dezembro de 2007.
14
Dando-se cumprimento ao artigo n.º19 do DL 222/2007 de 29 de Maio, onde se define o âmbito territorial de jurisdição
das ARS, I.P., 2008 foi marcado pela saída de duas USF, que já não contratualizaram com o DC da ARSC por
transitarem para a ARS de Lisboa e Vale do Tejo – USF Santa Maria (CS de Alcobaça) e a USF Tornada (CS de
Caldas da Rainha). Apesar de expectável que o mesmo tivesse sucedido com as USF que passaram a estar situadas
no território da ARS Norte, foi acordado entre as duas ARS que a transição dessas USF apenas se faria no ano
seguinte (2009)12.
Para todas as USF foram realizadas e assinadas Cartas de Compromisso, publicamente divulgadas no sítio da ARS
Centro, embora em algumas situações a sua assinatura ficasse dependente de algumas condições de funcionamento
que necessitaram de ser revistas pela Administração.
Para além deste processo fundamental de contratualização foram elaboradas, ao longo de 2008, nove adendas, que se
justificaram por três razões distintas:
necessidades urgentes desencadeadas por alterações operadas nas equipas;
culminar de um processo de candidatura/aprovação de novas carteiras adicionais ou de alargamentos de
horários;
contratualização com as USF que, até 31 de Julho de 2008, entraram em Modelo B (perfazendo até ao final
do ano um período mínimo de seis meses de actividade).
Tabela 7 – USF com Adendas às Cartas de Compromisso
USF Área
Carteira Adicional – Consulta do Pé Diabético Condeixa
Modelo B – Indicadores financeiros
Alargamento de horário - Sábados das 9h às 13h Egas Moniz
Modelo B – Indicadores financeiros
Grão Vasco Trabalho extraordinário devido a reestruturação da equipa
Famílias Alargamento de horário - Sábados das 9h às 13h
Moliceiro Alargamento de horário - Sábados das 9h às 13h
Trabalho extraordinário devido a reestruturação da equipa
Santiago Ajuste de meta dos indicadores económicos devido alterações significativas no ficheiro de inscritos da USF
Para além da contratualização da Carteira Básica de Serviços, de acordo com as indicações inscritas em Parecer
Equipa Regional de Apoio (ERA), contratualizaram-se com grande parte das USF actividades a desenvolver no âmbito
das Carteiras Adicionais de Serviços e/ou Alargamento de Horário, como se pode constatar na Tabela 813:
Foram assim contratualizadas 21 actividades inscritas em Carteira Adicional de Serviço que envolveram 46% das USF
(13) e 14 alargamentos de horário em 39% (11). No total, cerca de 64% das USF (18) que contratualizaram em 2008
assumiram compromisso extra à Carteira Básica, seja por via da Carteira Adicional, do Alargamento de Horário ou de
ambas. O valor desta relação é inferior ao apurado em 2007, originado não pela cessação de actividades, mas porque
uma boa parte das candidaturas das novas USF que contratualizaram em 2008 não previam a oferta de Alargamento
de Horário ou o desenvolvimento de qualquer actividade adicional à Carteira Básica.
12 O grupo de USF pertencentes aos CS de Espinho, Santa Maria da Feira, São João da Madeira e Lamego (onze USF) 13 No processo de contratualização 2008 o conceito de Carteira Adicional adoptado pelo DC englobava quer as consultas e sessões específicas adicionais à Carteira Básica, quer a actividade decorrente do Alargamento de Horário de funcionamento da USF. Porém, de acordo com a ideia de que deve ser desagregado deste conjunto o Alargamento de Horário de funcionamento, passamos no presente relatório e doravante a operar essa distinção.
15
No domínio da contratualização do alargamento de horário, com o intuito de melhorar o acesso e rendibilizar os
recursos envolvidos, procurou-se promover a disponibilidade à consulta em horário pós-laboral, de forma organizada e
concertada, agendando doentes para tais períodos, minorando a aleatoridade da procura de serviços apenas ou
maioritariamente em casos de doença aguda. Propôs-se assim às USF a vinculação formal do alargamento de horário
à necessidade de 50% das consultas aí realizadas serem programadas, desafio que foi compreendido e aceite por
todas as unidades.
Tabela 8 – Actividades Contratualizadas em Carteira Adicional de Serviços e Alargamento de Horário
USF Carteiras Adicionais de Serviços Alargamentos de Horário
Anta Saúde Escolar Alargamento de Horário aos Sábados (9h - 13h)
Briosa
Consulta de Desabituação Tabágica
Consulta de Atendimento a Jovens
Pequena Cirurgia
Buarcos Alargamento de Horário aos Sábados (9h - 13h)
Condeixa Consulta de Desabituação Tabágica
Consulta de Pé Diabético14
Cruz de Celas Alargamento de Horário aos Sábados (9h - 13h)
Dom Diniz Consulta de Alcoologia
Da Barrinha Consulta de Atendimento a Jovens (consultas e sessões escolares)
Douro Vita Alargamento de Horário em Dias Úteis (20h - 22h)
Alargamento de Horário aos Sábados (9h - 13h)
Egas Moniz Alargamento de Horário aos Sábados (9h - 13h)
Famílias Alargamento de Horário aos Sábados (9h - 13h)
Grão Vasco Consulta de Pé Diabético
Consulta de Alcoologia
Alargamento de Horário em Dias Úteis (20h - 22h)
Alargamento de Horário aos Sábados (9h - 13 / 14h- 18h)
Infante D. Henrique Consulta de Pé Diabético
Alargamento de Horário em Dias Úteis (20h - 22h)
Alargamento de Horário aos Sábados (9h - 13 / 14h- 18h)
Marquês Marialva
Consulta de Terapia Familiar
Consulta de Obesidade Infantil
Moliceiro Pequena Cirurgia Alargamento de Horário aos Sábados (9h - 13h)
Santiago Consulta de Desabituação Tabágica
Saúde Escolar
São Julião Consulta de Desabituação Tabágica Alargamento de Horário aos Sábados, Domingos e
Feriados (9h - 13h)
São Pedro Consulta de Pé Diabético
Consulta de Desabituação Tabágica Alargamento de Horário aos Sábados (9h - 13h)
Vitasaurium Espirometria
Saúde Escolar
O estímulo para a criação de práticas proactivas e de processos internos de autoavaliação e melhoria da qualidade
marca presença no processo de contratualização, não só em todo o esforço necessário ao cumprimento das metas
contratualizadas, mas também na exigência de elaboração e concretização de um Plano de Acompanhamento Interno
(“auditoria interna”) que foi contratualizado com cada a USF, numa área de actuação seleccionada pela própria
Unidade. Os planos implementados devem, nas áreas em causa, avaliar o grau de cumprimento de um ou mais
procedimentos, diagnosticar as não conformidades associadas e seleccionar e accionar as medidas de correcção.
14 Actividade contratualizada desde 1 de Julho, mas que por razões internas à USF acabou por não ser implementada durante 2008.
16
Tal como já se tinha constatado no ano anterior, a Diabetes Mellitus foi a área de actuação que obteve a preferência da
maior parte das USF (54%). Porém, em 2008 o equilíbrio ou, se se preferir, a diversificação por outros temas foi melhor
conseguida 15.
Tabela 9 – Planos de Acompanhamento Interno (áreas de actuação)
Plano de Acompanhamento Interno USF
Diabetes Anta, Cruz de Celas, Condeixa, Douro Vita; Egas Moniz, Espinho; Famílias, Fiães; Moliceiro, Santiago, São João, São Julião, Santa Joana, Terras de Santa Maria e Vitasaurium
Hipertensão Arterial Briosa, Grão Vasco, Serra da Lousã e São Pedro
Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica / Asma Infante D. Henrique / Sem Fronteiras
Infecções do tracto urinário e dislipidémias Dom Diniz
Direitos do Cidadão Buarcos
Polimedicação e medicação potencialmente inapropriada (>= 65 anos)
Marquês de Marialva
Rastreio do colo do útero Saúde Mais
Saúde Infantil (< 1 ano) As Gândras
Circuito do utente (na USF) Da Barrinha
Saúde Materna Sudoeste
15 Em 2007 o grupo de USF com preferência de na área da Diabetes representava 75% das escolhas.
17
Conscientes de que ainda há aspectos a melhorar e sempre com abertura para a mudança no sentido positivo, podemos considerar ainda que o nosso ponto forte nos tem ajudado a crescer: a coesão e a capacidade de aceitar todas as sugestões que ajudem o grupo, sempre com o objectivo de "Unidade para Saúde de Qualidade".
Relatório de Actividades 2008 da USF São João
Processo de Acompanhamento
Pode entender-se o processo global de acompanhamento dividido em três vertentes que se complementam: apoio por
contacto telefónico ou correio electrónico, relatórios trimestrais e visitas de acompanhamento.
Apoio permanentemente disponível prestado pelo DC quando solicitado directamente, mediante contacto telefónico
ou correio electrónico.
Trata-se da disponibilidade diária do Departamento para facultar apoio na resolução ou encaminhamento de
problemas. Entre múltiplas questões colocadas, inserem-se com frequência as que se relacionam ora com a
aplicação de indicadores de referência da ACSS, ora com a necessidade de realização de trabalho extraordinário
originada pela ausência prolongada de elementos das equipas, ora com o pedido de dados que permitam à USF
conhecer o seu desempenho no que toca à prescrição/facturação de medicamentos e meios complementares de
diagnóstico e terapêutica (MCDT).
Envio às USF de relatórios trimestrais
Consiste em informação recolhida e analisada pelo DC e depois divulgada individualmente a cada Unidade,
reflectindo a leitura dos resultados dos indicadores contratualizados e, quando possível, o cálculo da expectativa de
cumprimento anual das metas. Não obstante esta actividade constituir um compromisso assumido com as USF, tal
não as liberta de desenvolverem as suas próprias dinâmicas internas e regulares de acompanhamento dos seus
resultados. Apesar da importância de realização e envio dos relatórios trimestrais, o DC confronta-se regularmente
com a impossibilidade da sua concretização nos prazos correctos, porque está dependente da disponibilização
atempada da informação nas aplicações on-line da responsabilidade da ACSS e do envio das conferências de
entidades convencionadas por parte dos serviços distritais (ex-Sub-Regiões de Saúde). Apesar da espera imposta
pelo atraso de informação e sob o risco de se perder o seu sentido de oportunidade, os relatórios foram enviados
com recurso a algumas estimativas mensais devida à mencionada ausência de dados. Deste modo, o 1º trimestre
foi enviado a 30 de Abril, o 2.º trimestre a 7 de Outubro e o 3.º a 20 de Novembro.
A deslocação às USF por parte de uma equipa DC.
São visitas e reuniões de acompanhamento onde se pretende obter no local, junto das equipas, a informação
sobre as experiências positivas e negativas, sobre os sucessos e as dificuldades, mas também onde se procura
desfazer algumas dúvidas e prestar aconselhamento sobre procedimentos que levem a melhores resultados. As
visitas de acompanhamento cumprem esta função mais pragmática e outra de cariz mais simbólico que traduza
para os profissionais a ideia de que o DC fixa a exigência mas disponibiliza-se como elemento que presta
assistência e procura fomentar bons resultados. As visitas de acompanhamento foram iniciadas no segundo
trimestre e terminaram em Novembro e envolveram onze visitas a nove USF. Este número ficou aquém do
objectivo definido pelo DC no início do ano, sendo este um reflexo directo da indefinições e conturbações atrás
18
referidas que afectaram o Departamento, e que se fizeram sentir precisamente durante os meses fulcrais para
esta actividade, o 2.º e 3 trimestres.
Tabela 10 – Visitas de Acompanhamento
USF Visitas de Acompanhamento
Douro Vita 15 de Maio
São Pedro 15 de Maio
Marquês de Marialva 16 de Maio
Dom Diniz 24 de Setembro
Da Barrinha 1 de Outubro
Espinho 8 de Outubro
Buarcos 15 de Outubro
Douro Vita 22 de Outubro
São Pedro 29 de Outubro
Serra da Lousã 12 de Novembro
Moliceiro 19 de Novembro
19
É sempre gratificante, para quem trabalha, constatar os resultados (…). Acreditem que foi um trabalho hercúleo, mas muito gratificante, este o efectuado pela nossa USF. Os nossos utentes podem ficar satisfeitos com os profissionais que lhes prestam serviços!
Relatório de Actividades 2008 da USF Grão Vasco
Metas contratualizadas – Carteira Básica
As metas contratualizadas perspectivaram sempre o alcançar futuro de melhores resultados em saúde e são o produto
da conjugação dos seguintes factores:
A definição de cada meta dependeu da negociação efectuada entre a USF e o Departamento de
Contratualização e teve em consideração as suas condições específicas, conjunturais e estruturais, o
comportamento dos indicadores do Centro de Saúde de origem e da Sub-região de Saúde onde se inseria;
As metas foram definidas em função do número previsto de meses de funcionamento da USF para o
respectivo ano;
O cálculo dos indicadores económicos teve por base a informação histórica de cada USF em 2007 (custo
por utilizador). Neste processo foram calculados os custos por utilizador de cada USF, eliminando os
factores que pudessem distorcer os resultados (inícios de actividade: efeito das receitas triplas), e
posteriormente definidas variações que visavam para 2008 a diminuição do desvio padrão
comparativamente ao observado em 2007. Foi também tida em consideração a taxa de utilização
contratualizada, assumindo-se aqui o princípio de risco partilhado entre USF e ARSC. Nas USF onde o
histórico era inexistente adoptou-se um custo por utilizador estimado para 2008 idêntico a uma eventual
USF já conhecida (USF espelho) e com processo de contratualização implementado no ano anterior. O
método de selecção dessa USF baseou-se no princípio da aproximação dos custos por utilizador entre os
respectivos Centros de Saúde.
Para os indicadores sem informação histórica foram consideradas as referências para valores mínimos e
máximos, actualizadas com o conhecimento obtido com o processo de 2007, sobre a definição dos
intervalos de contratualização que, por seu turno, estão fundamentadas em consensos anteriores entre os
departamentos de contratualização;
Tendo em consideração o rácio de inscritos por enfermeiro, foi atribuído às USF um pacote de horas
extraordinárias para esse sector profissional, sempre que o valor médio excedia os 1550 inscritos por
enfermeiro. Quando o número de horas semanais a atribuir atingia as 25, foi sempre proposto o
alargamento do corpo de enfermagem que, no caso de ser recusado, devido a preferência pela
composição existente, seria convertido num pacote de horas semanais inferior e em conformidade com um
rácio de horas previamente fixado por enfermeiro.
No sector administrativo, de modo a garantir a cobertura do período das 18h às 20h foram atribuídos
pacotes de 10 horas extraordinárias semanais às equipas constituídas apenas por quatro elementos
administrativos e com um pólo de atendimento ou com cinco elementos administrativos e dois ou mais
pólos de atendimento.
20
Na Tabela 11 observa-se a média das metas contratualizadas em 2008 relativamente apenas às 24 USF com Carta de
Compromisso celebrada para 12 meses de actividade16.
Tabela 11 – Média das Metas Contratualizadas para a Carteira Básica de Serviços
2008 Nº Indicador
2007 Média Média Mínimo Máximo
3.12 % de consultas ao utente pelo seu próprio médico de família
77% 83% 75% 85%
3.15 Taxa de utilização global de consultas (1) 71% 70% 55% 83%
4.18 Taxa de visitas domiciliárias médicas por 1000 inscritos
28‰ 29‰ 20‰ 40‰
4.30 Taxa de visitas domiciliárias de enfermagem por 1000 inscritos
136‰ 142‰ 120‰ 190‰
5.2.2 %de mulheres entre os 25 e 64 anos com colpocitologia actualizada
43% 41% 35% 55%
5.1.2 %de mulheres entre os 50 e os 69 anos com registo de mamografia nos últimos 2 anos
57% 57% 50% 65%
5.4 %de diabéticos com pelo menos uma HbA1C registada nos últimos três meses
77% 76% 75% 85%
5.10 %de hipertensos c/ registo de pressão arterial nos últimos 6 meses
72% 91% 90% 95%
6.1 %de crianças com PNV actualizado aos 2 anos 98% 98% 98% 98%
6.1 %de crianças com PNV actualizado aos 6 anos 97% 98% 98% 98%
6.12 %de primeiras consultas na vida efectuadas até aos 28 dias
77% 79% 70% 90%
6.9 %de primeiras consultas de gravidez no primeiro trimestre
88% 87% 80% 95%
7.6 Custo estimado para medicamentos prescritos 1.210.012 € 1.272.766 € 855.978€ 1.960.245€
7.7 Custo estimado para meios complementares de diagnósticos e terapêutica prescritos
324.793 € 342.049€ 221.799 € 527.054€
A análise das médias entre os dois anos demonstra não haver alterações muito significativas. Porém, o ano de 2008 foi
ainda de crescimento para muitas USF que haviam contratualizado em 2007, pelo que naturalmente foi solicitado um
esforço adicional na definição de objectivos. Paralelamente, 2008 representa também a contratualização por 12 meses
de actividade com algumas unidades novas, sem histórico e com pouca ou nenhuma experiência enquanto USF, pelo
que nesses casos as metas foram particularmente sensíveis a essa realidade.
Nos indicadores referentes às visitas domiciliárias (VD) observa-se uma amplitude maior. No caso das VD médicas ela
é significativa se atendermos a que as metas contratualizadas representam valores pequenos, ou seja o mínimo
representa metade do valor máximo. Esta situação mais extremada explica-se por duas situações distintas:
fraca tradição nos antigos CS na realização de VD médicas, com valores históricos muito baixos, o que
obriga a uma ruptura nos procedimentos e à tomada de uma postura proactiva que nem sempre é fácil de
implementar;
16 Exclui-se nesta tabela a USF São João devido a ter contratualizado apenas 7 meses. Adiante, na análise de resultados, serão consideradas as 25 USF que concorreram a incentivo institucional. Do mesmo modo, as metas apresentadas são resultantes das reuniões de contratualização e, por isso, anteriores a eventuais ajustes individuais efectuados no âmbito do processo de avaliação. No entanto, os montantes dos indicadores económicos já incorporam a revisão operada pelo DC (vide, adiante, no presente relatório no ponto “Revisão dos Indicadores Económicos”).
21
Valores contratualizados médios: 2007 - 2008
77%71%
43%
57%
77%72%
98% 97%
77%
88%83%
70%
41%
57%
76%
91%98% 98%
79%87%
136‰
28‰
142‰
29‰
3.12 3.15 4.18 4.30 5.2.2 5.1.2 5.4 5.10 6.1 6.1 6.12 6.9
2007 2008
relativa facilidade de algumas equipas, face a outras, resultantes não só do esforço já investido mas
também das características das populações abrangidas.
No caso das VD de enfermagem a maior amplitude entre mínimo e máximo deve-se sobretudo à contratualização de
valores em patamares quantitativamente também mais elevados. As realidades extremas originam o fosso observado,
designadamente as de duas USF que levaram à contratualização de 170‰ e 190‰
Os indicadores relacionados com a área oncológica apresentam um potencial mais elevado para dispersão, pois são
indicadores onde a diferença de metas é mais visível entre equipas que estão no terreno há mais tempo e as equipas
com inicio recente de actividade. Apesar disto, o desvio padrão não foi elevado (6% e 7%) e ficou a par do registado
em outros indicadores, como as primeiras consultas de Saúde Infantil antes dos 28 dias e a taxa de utilização.
Na área da Hipertensão Arterial (5.10) houve uma clara subida do valor médio contratualizado, fundamentada na
experiência de 2007, quando os resultados obtidos no final do ano demonstravam que a contratualização havia
subestimado a capacidade de resposta das USF neste indicador.
Quanto às metas relacionadas com os custos (montantes globais), a variação entre valor mínimo e máximo
contratualizado observados está directamente relacionada com a dimensão do ficheiro de cada USF.
Revisão dos indicadores económicos
Tendo-se constatado, pelo histórico das USF, a dificuldade acrescida que no ano anterior implicou o cumprimento dos
indicadores económicos -- 7.6 Custo estimado para medicamentos facturados (PVP) e 7.7 Custo estimado para MCDT
facturados (PVP) –, uma das prioridades assumida pelo recém-constituído grupo de trabalho do DC foi a de realizar
uma análise destas metas em particular contratualizadas com as USF em 2008, com o intuito de identificar e corrigir
situações onde se constatassem desfasamentos substanciais entre USF potencialmente injustos e penalizadores para
as USF onde o valor contratualizado fosse claramente desfavorável. Faz-se notar que ao tempo da contratualização
(início de 2008) ainda não havia apuramento definitivo do desempenho económico das USF durante 2007.
Esta operação ocorreu durante o último trimestre de 2008, foi anterior ao início dos trabalhos de preparação e
desenvolvimento do processo de contratualização de 2009 – facultando-lhe todavia já algumas ferramentas através das
conclusões a que se foram chegando – e de avaliação da actividade desenvolvida em 2008. O procedimento adoptado
consistiu no seguinte:
22
cálculo e comparação por USF do custo por utilizador a partir dos montantes globais contratualizados e da
população utilizadora estimada até ao final do ano (inscritos e taxa de utilização);
cálculo do Percentil 25 (P25)17;
redução da amplitude entre valor mínimo e máximo, actualizando-se para um valor igual ao P25 as USF
posicionadas abaixo dessa linha e mantendo-se o valor das que se posicionassem acima;
ajustamento do montante global a partir do novo valor do custo por utilizador (P25).
Assim, como se observa no gráfico seguinte, o P25 nos medicamentos facturados correspondeu, em sede de
contratualização, a 164€ o que implica a realização de um ajuste no custo por utilizador das USF que se apresentam
abaixo desse valor, nomeadamente Infante Dom Henrique, Grão Vasco, São João, Santiago, Cruz de Celas, Da
Barrinha e Moliceiro.
Medicamentos - Custo/ Utilizador - Meta 2008 (contratualizado)
110 €
130 €
150 €
170 €
190 €
210 €
230 €
250 €
IDH
enriq
ue
GV
asco
Sjo
ão
San
tiago
CC
elas
DB
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Mol
icei
ro
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deix
a
Brio
sa
Bua
rcos
SJu
lião
Vita
saur
ium
P25 P75 M ed Série2
MCDT - Custo/ Utilizador - Meta 2008 (contratualizado)
20 €
30 €
40 €
50 €
60 €
70 €
80 €
GV
asco
IDH
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ue
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ita
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a
Esp
inho
Sjo
ão
San
tiago
P25 P75 M ed Série2
17 No cálculo do P25, foi necessário reverter as situações anómalas para os montantes de referência de um ano completo. Nomeadamente a USF São João, por ter contratualizado somente 7 meses de actividade, e USF Santiago, por ter sido sujeita durante 2008 a uma remodelação da equipa com perda de parte substancial do seu ficheiro de inscritos. Assim, de forma a permitir a análise comparada, o custo por utilizador das duas USF referidas, não dizem respeito ao montante efectivamente contratualizado mas sim ao que está subjacente caso não se tratassem de situações anómalas.
23
Em MCDT o P25 assume naturalmente um resultado mais baixo: 41€. Neste caso, são seis as USF abrangidas pela
revisão do indicador: Grão Vasco, Infante Dom Henrique, Douto Vita, São Pedro, Egas Moniz e Marquês de Marialva.
As alterações que a revisão de custos provocou nos montantes globais contratualizados pode observar-se na próxima
tabela, onde figuram os montantes das metas contratualizadas inicialmente e o montante final que passa resultante da
revisão em questão.
Tabela 12 – Revisão de medicamentos e MCDT – montantes globais
USF Meta
(montante) Revisão 2008
7.6 Medicamentos – Revisão com custo de utilizador 164€
Cruz de Celas 970.222 € 1.020.676 €
Da Barrinha 1.442.985 € 1.455.107 €
Grão Vasco 1.035.421 € 1.181.699 €
Infante Dom Henrique 918.949 € 1.048.773 €
Moliceiro 1.527.180 € 1.540.010 €
Santiago 765.365€ 855.978 €
São João 647.271 € 727.086 €
7.7 MCDT - – Revisão com custo de utilizador 41€
Douro Vita 232.575 € 243.780 €
Egas Moniz 265.107 € 276.911 €
Grão Vasco 264.353 € 295.425 €
Infante Dom Henrique 234.617 € 262.193 €
Marquês de Marialva 214.737 € 221.799 €
São Pedro 238.287 € 249.767 €
Em medicamentos, as revisões operadas traduziram-se num incremento no custo por utilizador de 1€ a 20€, enquanto
que em MCDT esse intervalo foi mais reduzido compreendendo incrementos de 1€ a 4€
24
Em relação á contratualização, penso que poderemos ficar com a grata sensação do dever cumprido!
Relatório de Actividades 2008 da USF Grão Vasco
O Processo de Avaliação
Foi aplicado o modelo de avaliação e de atribuição de incentivos aprovado pela Portaria n.º 301/2008, de 18 de Abril,
que enquadra os incentivos institucionais para 2008. Neste sentido importa referir que:
Tal como foi realizado na avaliação de 2007, uma vez que não foi aplicado o Inquérito de Satisfação dos
Utilizadores às USF e já que esta é uma actividade que não depende da iniciativa das mesmas, foi assumido,
de igual modo para todas as USF, o cumprimento desta área de avaliação.
Contrariamente à avaliação de 2007 (onde foi assumida um processo transitório entre o modelo de avaliação e
de incentivos previsto para 2007 e a Portaria n.º 301/2008), mas em cumprimento do estipulado no
enquadramento legal aprovado, os indicadores de produção subjacentes às carteiras adicionais de serviço não
são incluídos na métrica de avaliação de 2008 para a atribuição do Incentivo Institucional.
2008 é já o terceiro ano sujeito a avaliação de resultados comparativamente às metas contratualizados. Numa fase, dir-
se-ia, já avançada desde a criação das primeiras USF e consequentemente dos primeiros exercícios de
contratualização – desde os primeiros projectos e planos de execução para a implementação de sistemas informáticos
que permitissem o registo da actividade executada, o cálculo e recolha de um conjunto pré-definido indicadores que se
pretendem validados, fiáveis e sempre acessíveis à consulta para acompanhamento e avaliação de desempenhos –
seria de supor que os dados recolhidos pelo DC estivessem em sintonia com a informação recolhia pelas equipas e
disponibilizadas através dos seus relatórios anuais de actividade.
Embora tenha havido progressos, estes não foram suficientes para evitar algumas divergências entre a leitura de
resultados do DC e os apresentados nos Relatórios de Actividades das USF. Neste contexto foi mapeado o confronto
dos resultados, que foi divulgado individualmente a cada USF, convidando-as à apresentação de evidências
inequívocas no caso de se sentirem prejudicadas com o valor recolhido pelo DC. O presente relatório é, em última
análise, o culminar deste processo de confronto.
No âmbito dos indicadores económicos, concretamente da prescrição/facturação de MCDT, foi apresentado por uma
USF um dossier com evidências referentes à prescrição/transcrição de exames induzidos pelos serviços hospitalares,
com o intuito de ser apurado o montante em causa e deduzido no valor anual executado. Trata-se, de facto, de um
conjunto de exames e tratamentos que não são induzidos nem controláveis pela USF e que acabam por engrossar o
montante final executado. Contudo, após reflexão ponderada, e embora se reconheça o efeito negativo que este tipo
de actuação dos serviços hospitalares causa nos resultados das USF, considera-se que este ajustamento de
resultados ou de meta não deveria ser realizado devido a uma razão fundamental e incontornável:
a transcrição de receituário e de MCDT induzida pelos hospitais não constitui novidade na realidade dos CSP,
pelo que já está reflectida no seu histórico enquanto unidades prescritoras e, consequentemente, nos cálculos
para a definição das metas. Deste modo, as metas de 2008 reflectem já esta realidade de anos anteriores, não
25
sendo por isso aconselhável nem justo, em fase final de avaliação, proceder à dedução de um valor que, se
tivesse sido subtraído dos cálculos iniciais, resultaria certamente num montante contratualizado menos
elevado.
Considera-se ainda assim inaceitável que os cuidados secundários teimosa e displicentemente continuem a insistir
numa prática falseadora dos seus resultados de desempenho, minorando-os à custa dos CSP, ao fazerem recurso a
esta transferência de despesa. Este DC envidará por isso todos os esforços no sentido de que em todos os pólos de
prestação dos hospitais estejam disponíveis os impressos de requisição de MCDT, nomeadamente o referente a
entidades convencionadas.
O DC assumiu perante as USF a possibilidade de se efectuarem reajustamentos, quando tal comprovadamente fosse
justificado e desde que devidamente reportados em relatório de actividades. Contudo, isso não significa a aceitação de
todas as situações relatadas, pois a métrica de avaliação pressupõe uma tolerância de 10% para o cumprimento das
metas (excepto nos indicadores económicos), a qual não pode ser percebida como uma folga na exigência dos
objectivos contratualizados, mas deve ser encarada como um amortecimento para os impactos causados por situações
imponderáveis que, não constituindo a regra, prejudicam o desempenho mas simultaneamente são também inerentes
ao normal desenvolvimento da actividade das USF. As situações enquadradas na margem de 10% referem-se,
nomeadamente, às situações da parte de utentes – faltas a convocatórias, incumprimento da calendarização de
exames, transferências de outras unidades de saúde de grávidas ou recém-nascidos, recurso ao sector privado, etc.
Por outro lado, o DC considerou pertinentes e motivadoras de reajustamentos apenas as situações nocivas às USF
que resultam de factores considerados extrínsecos à actividade desenvolvida e face aos quais as equipas não podem
ser responsabilizadas. Enquadram-se nesta definição a indisponibilidade de recursos técnicos ou logísticos
insubstituíveis e essenciais ao desenvolvimento da actividade das USF, a indisponibilidade de meios informáticos ou
falta de acesso aos sistema da rede informática, a ponto de inviabilizar de forma continuada o registo da actividade
desenvolvida, e a indisponibilidade de recursos humanos (não afectação atempada de recursos ou ausências
prolongadas).
No seguimento do exposto, foi realizado um levantamento junto das USF de todas ausências prolongadas (superiores
a 15 dias) de profissionais médicos e de enfermagem, de forma ao seu impacto negativo ser minimizado por via de um
ajustamento das metas de alguns indicadores, designadamente, consultas realizadas pelo próprio médico (3.12), VD
médicas e de enfermagem (4.18 e 4.30), registo de Colpocitologia e Mamografia (5.2 e 5.1), registo de Hba1c em
Diabetes nos últimos três meses (5.4)18 e registo de tensão arterial em hipertensos nos últimos seis meses (5.10)19.
Exceptuando as situações devidamente comprovadas pelas USF mediante apresentação das listagens dos actos ou
dos utentes que compõem os numeradores e denominadores dos indicadores, obtidas por intermédio das aplicações
informáticas específicas, as fontes utilizadas na recolha dos dados foram:
Indicadores de acesso (excepto VD – 4.81 e 4.30) – aplicação on-line da ACSS USF-Indicadores (http://usf-
indicadores.min-saude.pt/indicadores/site.acesso);
Indicadores de acesso (4.18 e 4.30 - VD médicas e de enfermagem) – Base de Indicadores Oracle, da ACSS
(http://id-usf.min-saude.pt/analytics/saw.dll?Dashboard);
Indicadores de desempenho assistencial (excepto Plano Nacional de Vacinação – 6.1) - aplicação on-line da
ACSS USF-Indicadores (http://usf-indicadores.min-saude.pt/indicadores/site.acesso);
Indicadores de desempenho assistencial (Plano Nacional de Vacinação aos 2 e 6 anos – 6.1) – sistema de
informação SINUS (coorte de crianças nas cidas em 2001 e 2005);
18 Quando a ausência prolongada ocorreu nos último trimestre. 19 Quando a ausência prolongada ocorreu no segundo semestre.
26
Indicadores económicos (medicamentos) – sistema de conferência de facturas de medicamentos e diabetes
SINGRA;
Indicadores económicos (Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica) – conferência de facturação de
convencionados dos serviços distritais da ARSC.
27
Os valores obtidos resultam da organização da usf e da dedicação dos seus profissionais. Os profissionais sentiram o seu empenho premiado quando receberam os incentivos institucionais relativos à actividade de 2007. Isso constituiu um estímulo para 2008.
Relatório de Actividades 2008 da USF Egas Moniz
Avaliação Global do desempenho das USF em 2008
Globalmente, os resultados revelam-se francamente positivos, como pode observar-se na tabela seguinte. As
variações observadas entre a meta e executado identificam, na sua maioria, a superação dos objectivos
contratualizados. Mesmo os indicadores 3.15, 5.10 e 6.9, apesar de não superados encontram-se na margem de
tolerância dos 10%.
Tabela 13
Carteira Básica 2008 - Média das metas ajustadas e desempenho médio USF20
Nº Indicador Meta 2008
Executado 2008
Cont. – Exec < >
% USF Atingiram Indicador
3.12 % de consultas ao utente pelo seu próprio médico de família
80% 84% 4%
96%
3.15 Taxa de utilização global de consultas (1) 70% 67% -3%
88%
4.18 Taxa de visitas domiciliárias médicas por 1000 inscritos
28‰ 32‰ 4%
88%
4.30 Taxa de visitas domiciliárias de enfermagem por 1000 inscritos
138‰ 155‰ 17%
88%
5.2.2 %de mulheres entre os 25 e 64 anos com colpocitologia actualizada
39% 43% 4%
92%
5.1.2 %de mulheres entre os 50 e os 69 anos com registo de mamografia nos últimos 2 anos
55% 59% 4%
88%
5.4 %de diabéticos com pelo menos uma HbA1C registada nos últimos três meses
75% 76% 1%
88%
5.10 %de hipertensos c/ registo de pressão arterial nos últimos 6 meses
88% 84% -4%
80%
6.1 %de crianças com PNV actualizado aos 2 anos
98% 98% 0%
100%
6.1 %de crianças com PNV actualizado aos 6 anos
98% 99% 1%
100%
6.12 %de primeiras consultas na vida efectuadas até aos 28 dias
79% 86% 7%
100%
6.9 %de primeiras consultas de gravidez no primeiro trimestre
87% 78% -9%
60%
7.6 Custo estimado para medicamentos prescritos 1.250.939 € 1.254.501 € 3.562 € (+5,2%)
36%
7.7 Custo estimado para meios complementares de diagnósticos e terapêutica prescritos
340.619 € 353.770 € 13.151 € (+5,3%)
20%
Os bons resultados obtidos são confirmados -se, uma vez mais, pela leitura da Tabela 14. Aqui, exceptuando-se o
indicador da saúde materna e os dois económicos, a percentagem de USF cumpridoras é superior a 80%. Estes
resultados são relevantes até por confirmarem bons progressos relativamente ao ano anterior.
20 A meta ajustada difere ligeiramente da meta contratualizada uma vez que incorpora os ajustes necessários motivados pelas ausências prolongadas de profissionais e a abertura de Alargamentos de Horário durante o ano.
28
Neste contexto, reunindo todos os indicadores contratualizados em 2008, entre as 25 USF que concorrem ao incentivo
institucional, temos que 80,3% foram atingidos, 7,4% quase atingidos e 12,3% não atingidos21.
Tabela 14 – Grau de Concretização por Indicador
Adicionalmente ao que já foi referido, confirma-se na tabela anterior que em cinco indicadores (consultas realizadas
pelo médico, mulheres com registo de colpocitologia, PNV aos 2 e aos 6 anos e primeira consulta antes dos 28 dias) a
taxa de sucesso abrangeu mais de 90% das USF envolvidas.
O balanço que se faz deste resultado é forçosamente positivo, quer porque 2008 foi marcado por um grupo
considerável de USF estreantes em processo de contratualização, quer porque, para as USF com mais experiência,
apesar de se terem procurado metas adequadas e sensíveis às especificidades de cada caso, o processo de 2008
ainda correspondeu a um incremento no nível de exigência pedido.
O gráfico onde se apresentam os resultados médios por indicador divulgam que, não obstante algumas raras descidas
relativamente a 2007, os resultados de 2008 mantiveram-se em bons níveis de execução e subiram na maioria dos
indicadores. Este dado, em complemento do que já vem sendo referido, é sintomático da tangibilidade dos objectivos
contratualizados, não se afastando a ideia de que será sempre preciso caminhar em direcção a um melhor equilíbrio
entre a exigência pedida às equipas e a exequibilidade das metas.
21 No total de 350 indicadores contratualizados. Em 2007: 70%, 13% e 17%, respectivamente
29
Resultados médios: 2007 - 2008
80%71%
29% 32%
54%
76%
88%
99% 98%
84%80%
84%
67%
32%
43%
59%
76%84%
98% 99%
86%78%
126‰
155‰
3.12 3.15 4.18 4.30 5.2.2 5.1.2 5.4 5.10 6.1 6.1 6.12 6.9
2007 2008
É inquestionável o papel das USF nos resultados positivos que foram obtidos, mas, na sua comparação com 2007,
será prudente ter em linha de conta a introdução de dois procedimentos na avaliação de 2008 que com certeza
exerceram alguma influência:
os ajustamentos operados sobre alguns indicadores em função das ausências prolongadas, permitindo a
compensação de situações alheias à USF mas que penalizariam os resultados;
a aceitação de leituras de indicadores facultadas e argumentadas pelas USF, sempre que inequivocamente
comprovadas, quando foram constatadas divergências significativas entre os valores recolhidos pelo DC e os
apurados pelas USF nos seus RA.
30
3.12 - Consultas ao utente pelo seu próprio médico de família
-25%
-20%
-15%
-10%
-5%
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
È fundamental que os sistemas informáticos respondam minimamente com credibilidade, (…) sob pena de as negociações serem descrédito desmotivante de confusão gerada por equívocos pretensamente rigorosos, não permitindo o trabalho sério de fazer, se não mais, pelo menos melhor, criando desvios e não ajudando às boas praticas da governação clínica.
Relatório de Actividades 2008 da USF Da Barrinha
Avaliação dos Resultados por Indicador e actividades desenvolvidas
Indicadores de Acessibilidade e de Desempenho Económico
No presente Relatório é utilizado o mesmo método de análise e de apresentação de resultados já adoptados no
Relatório de 2007 Os resultados são analisados de acordo com o desvio obtido (positivo ou negativo) relativamente às
metas contratualizadas, as quais incorporam, caso se aplique, as situações de ajuste devido a ausências prolongadas
ou à contratualização posterior do alargamento de horário22. A análise por indicador, nas próximas páginas, é
suportada por gráficos cujos valores por USF são alinhados por ordem ascendente. Com o intuito de melhor situar cada
resultado é incluída a média dos desvios em análise (linha azul), o limite de tolerância de -10% (tracejado verde) e o
limite de tolerância de -20% (tracejado vermelho)23. A apresentação gráfica é referente apenas às 25 USF em
condições de concorrem a incentivo institucional. Os resultados das 28 USF poderão ser consultados no anexo 1.
Percentagem de consultas realizadas ao utente pelo seu próprio médico de família – Regista-se uma
melhoria inequívoca relativamente aos resultados de 2007. Na prática, estamos perante um bom compromisso
alcançado entre a garantia do
acompanhamento do utente pelo seu médico
de família e a aplicação de um sistema de
intersubstituição que assegure uma resposta
oportuna às situações agudas. Este é uma
constatação visível pelos 96% de USF que se
situam na área de cumprimento do indicador
(acima da linha de tolerância de 10%) e por
apenas uma USF que quase cumpriu o
objectivo. Este dado é tanto mais significativo se tivermos em consideração, por um lado, que em 2008 houve um
grupo considerável de USF que se estrearam no processo de contratualização24 e, por outro, que a exigência nos
limites mínimos de contratualização foi aumentada significativamente25. O desvio médio de 5,2%, face aos valores
22 O resumo da média, mínimos e máximos das metas contratualizados apresentado nas Tabela 1 e 11 refere-se aos valores acordados em sede de reunião. No entanto, para efeito de análise de resultados, os desvios apresentados graficamente são calculados comparativamente às metas ajustadas (Tabelas 2 e 13), pois são essas que revelam para o (in)cumprimento em cada indicador. Neste sentido utiliza-se a denominação de “meta contratualizada”, para os valores originalmente acordados, e “meta ajustada” para os valores finais resultantes dos ajustes devidos. 23 Com excepção dos indicadores económicos, a leitura dos gráficos deve ser feita da seguinte forma relativamente à meta ajustada: a área acima do tracejado verde representa cumprimento; a área abaixo do tracejado vermelho representa incumprimento; a área entre os tracejados representa as situações de “quase-cumprimento”. No que se refere aos custos com medicamentos e com MCDT, em virtude das metas implicarem um princípio contrário ao dos restantes indicadores (máximos a não ultrapassar), a leitura dos gráficos respectivos deverá ser inversa: cumprem o indicador as USF que se posicionem abaixo do tracejado verde. 24 43% das 28 USF, 36% das 25 USF representadas no gráfico 25 Em 2008 passou a ser contratualizado 80% e 85% consoante as USF dispusessem ou não de Alargamento de horário, enquanto que em 2007 o intervalo contratualizado foi de 70% e 80%, respectivamente.
31
3.15 - Taxa de utilização global de consultas
-25%
-20%
-15%
-10%
-5%
0%
5%
10%
15%
4.18 - Taxa de visitas domiciliárias médicas por 1000 inscritos
-40%
-20%
0%
20%
40%
60%
80%
100%
ajustados, traduz uma aproximação do desempenho entre as diferentes unidades. Os resultados absolutos obtiveram
uma média de 84,2%.
Taxa de utilização global das consultas – Só uma USF não atingiu totalmente a meta e duas permaneceram na
zona intermédia. As duas USF que mais distantes do cumprimento são unidades cujo início de actividade ocorreu em
Dezembro de 2007. As USF bem sucedidas
representam 88% do total. Em média, entre as
25 USF em causa, o resultado final ficou abaixo
das metas ajustadas em -3,5%, o que constitui
uma melhoria global face aos resultados de
2007 (-5%). Já a taxa de utilização global média
atingida diminuiu, fixando-se agora em 67%.
Estes resultados (maior percentagem de USF
com o objectivo cumprido, desvios mais próximos da meta ajustada e diminuição da média dos resultados) estão em
sintonia com a ligeira diminuição da média contratualizada em 2008, o que revela uma maior adequação da exigência
ao esforço possível de ser realizado pelas USF.
Taxa de visitas domiciliárias médicas por 1000 inscritos – Não é novidade dizer-se que os domicílios médicos
estavam tradicionalmente afastados da prática dos CSP. Contudo, poderá agora afirmar-se que nas USF a tendência
não só foi invertida como tem sido consolidada.
Se em 2007 já havia razões de agrado, os
resultados de 2008 são ainda mais satisfatórios,
demonstrando que 88% das USF cumpriram o
objectivo assumido (ajustado) e que a média
global de domicílios médicos realizados pelas 25
USF em apreço foi de 31,9‰. No relatório de
2007 foi referido que existia ainda uma
importante margem de progressão neste
indicador, no que respeita ao esforço que ainda poderia ser pedido. Os dados de 2008 confirmam, pois, essa
afirmação. Neste contexto, o desvio médio passou de -14% para 14%26 e a amplitude entre desvio mínimo e máximo
observado sofreu igualmente uma profunda alteração positiva (de -83,8% a 59,6%, passou a -30,9% a 85,7%). Estes
resultados vincam bem o facto de que os domicílios médicos foram entendidos como uma prioridade e entraram
definitivamente na agenda dos profissionais.
Taxa de visitas domiciliárias de enfermagem por 1000 inscritos – Não obstante o valor médio contratualizado
ter subido ligeiramente (142‰), o facto é que as equipas souberam responder ao desafio colocado e obtiveram um
resultado médio de 154,8‰. Este indicador é
outro exemplo do incremento de situações de
cumprimento da meta, pois a percentagem de
sucesso mais que duplicou face a 200727 (88%,
22 USF), enquanto que apenas uma USF não
atingiu o valor contratualizado. O desempenho
menos conseguido foi obtido por uma USF que
sofreu durante 2008 profundas alterações no
26 É certo que duas USF destacam-se de sobremaneira no cumprimento do indicador em mais de 80% relativamente à meta ajustada, aumentando o valor médio, mas mesmo retirando estas unidades, a média dos desvios face às metas seria de 8%. 27 41% em 2007
4.30 - Taxa de visitas domiciliárias de enfermagem por 1000 inscritos
-60%
-40%
-20%
0%
20%
40%
60%
32
5.1.1 - Mulheres entre os 50 e os 69 anos com registo de mamografia nos últimos 2 anos
-60%
-40%
-20%
0%
20%
40%
60%
80%
100%
120%
140%
5.2.2 - Mulheres entre os 25 e 64 anos com colpocitologia actualizada
-30%
-20%
-10%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
seio da sua equipa, embora essas tenham ocorrido sobretudo na componente médica. Tal como na situação anterior,
existem outros sinais positivos: o desvio médio subiu consideravelmente (11,4%), fruto da deslocação, para cima, do
intervalo de desvios registados, que agora se situa entre -42,4% e 51,5%.
No âmbito das vistas domiciliárias, continuam a surgir, seja em sede de contratualização ou de acompanhamento, seja
nos relatórios de actividades, sinais de alguma dificuldade na deslocação das equipas, por indisponibilidade de viatura
e/ou de motorista. Esta situação deverá merecer uma melhor atenção quer pela via das disponibilização de mais
recursos, quando estes sejam insuficientes, quer através da implementação de melhores esquemas de gestão desses
recursos e de articulação entre profissionais que os partilham no desenvolvimento da sua actividade.
Percentagem de Mulheres entre os 25 e 64 anos com colpocitologia actualizada – O próximo gráfico ilustra
que 92% das USF (23) conseguiram atingir este indicador e que a média dos desvios foi positiva (9,5%), ao contrário
do que aconteceu em 200728. É certo que, de
2007 para 2008, a contratualização média
desceu ligeiramente, o que poderia ser um sinal
de maior facilidade para o cumprimento da
tarefa, mas também constitui um dado
importante o facto do valor máximo ter
aumentado e que 2008 coincide com a
contratualização de um grupo considerável de
novas e “inexperientes” USF. O resultado geral
neste indicador é bastante positivo, tanto mais se atendermos que, nos primeiros momentos da contratualização com
USF, este era um dos indicadores mais problemáticos e que mais dúvida suscitava às equipas. No geral, a média
obtida foi de 42,9%, valor superior à contratualizada.
Percentagem de Mulheres entre os 50 e os 69 anos com registo de mamografia nos últimos 2 anos – Os
resultados obtidos reflectem também um
sucesso alargado a quase todo o grupo de
USF em análise. Com efeito, 88% (22) das
unidades cumpriram o indicador, proporção
ligeiramente mais favorável do que em 200729,
enquanto que o desvio médio foi de 9,6%, não
obstante este resultado seja influenciado pela
situação de cumprimento de uma USF que
largamente foge ao padrão registado entre as
restantes30.
Entre 2007 e 2008, a meta contratualizada média manteve-se inalterada (57%) e o valor médio obtido foi de 58,8%. É
pertinente dizer-se que este é um indicador cujos resultados se suportam em grande parte na actividade de rastreio
desenvolvida pela Liga Portuguesa Contra o Cancro e na divulgação que esta faz dos seus resultados às unidades de
CSP, pelo que o sentido de oportunidade das datas de rastreio nem sempre poderão permitir o registo atempado dos
resultados. Porém, a data de recolha de dados efectuada pelo DC permitiu compensar esse facto.
28 Em 2007, -9,7% 29 Em 2007 o indicador foi cumprido por 81% das USF. 30 Trata-se da USF S. João, que em 7 meses de actividade obteve 67% no indicador e que mais que duplicou a meta contratualizada. Poder-se-á inferir que o DC desvalorizou a actividade da USF anterior à contratualização, o que facilitou o cumprimento do indicador, mas na verdade os dados recolhidos mostram que em Maio a USF não chegava a 2% de mulheres com os registos colpocitologia. Se retirarmos da média o enviesamento provocado pela USF S. João, ainda assim, a média dos desvios é de 5,2%.
33
5.4 - Diabéticos com pelo menos uma HbA1C registada nos últimos 3 meses
-50%
-40%
-30%
-20%
-10%
0%
10%
20%
30%
5.10 - Hipertensos c/ registo de pressão arterial nos últimos 6 meses
-25%
-20%
-15%
-10%
-5%
0%
5%
10%
15%
Percentagem de Diabéticos com pelo menos uma HbA1C registada nos últimos 3 meses – Foi referido pelo
DC no RA de 2007 que, com alguma surpresa, parecia ser visível alguma dificuldade no cumprimento no indicador da
Diabetes. Em 2008 os resultados revelam uma melhoria, mas ainda subsistem alguns vestígios dessas dificuldades,
não tanto pela percentagem de USF cumpridoras da meta (88%), mas sobretudo pela média dos desvios de apenas
1,3% face à meta ajustada e pelo resultado
médio de 75,5%. Estes dados poderão reflectir
as dificuldades sentida pelas equipas em
cumprir a realização dos exames de HbA1c
dentro dos 90 dias previstos no indicador (sem,
no entanto, que a vigilância esteja descurada)
e/ou algumas anomalias no registo dessa
actividade na aplicação informática.31
No que respeita à incidência da diabetes nas 25 USF em análise, obteve-se uma média de 3,2% de utentes
identificados como diabéticos, para um intervalo de 1,6% até 4,8%, o que sugere que em algumas USF existirá ainda
uma margem de progressão na identificação de casos que deverá ser explorada. Na verdade, cinco USF apresentam
uma incidência inferior a 2,4% (média subtraída do desvio-padrão).
Percentagem de Hipertensos com registo de pressão arterial nos últimos 6 meses – Este é, provavelmente, o
indicador mais consensual aquando da sua discussão. Nesse sentido DC propôs e as USF assumiram para 2008
compromissos substancialmente mais exigentes (a média contratualizada cresceu de 72% para 91%). Curiosamente,
2008 foi marcado por um resultado médio
(84,2%) um pouco inferior ao de 200732 que,
num cenário de contratualização mais
exigente, resultou num desvio médio negativo
face à meta ajustada (-4,4%). As USF com
sucesso no indicador representam 80% do
total, um valor que não está desenquadrado
dos resultados que têm vindo a ser apurados,
mas que representam uma descida se
considerarmos que em 2007 foi de 100%. Apesar de tudo, embora a procura do valor correcto, exigente mas tangível,
seja uma prioridade do DC, não se pode concluir destes resultados que o esforço pedido às USF estava para além das
suas capacidades, pois deve-se ter presente que: a) existe o reconhecimento das próprias USF de que as metas estão
ao alcance; b) a população-alvo do indicador incide sobre os utentes com compromisso de vigilância na USF; c) para o
indicador contribuem os registos médicos e de enfermagem. De acordo com opiniões recolhidas em contactos diversos
com as USF, acredita-se que o problema reside em eventuais erros no procedimento de registo nas aplicações
informáticas.
Um olhar breve sobre a incidência da hipertensão permite apurar que, no global, 10,4% dos utentes das USF são
hipertensos identificados, todavia a amplitude verificada entre as USF é considerável (3% a 16,6%). Embora o valor
global pareça estar adequado aos valores de referência, valerá a pena referir que quatro USF registam uma incidência
inferior à média menos o desvio-padrão (7,3%). Estes dados parecem demonstrar que em algumas populações ainda
poderá ser feito pelas equipas um esforço no sentido de se diagnosticarem os seus doentes hipertensos.
31 Tal como já antes se referiu, o indicador 5.4 foi alterado pela Portaria 301/2008. O DC optou por não converter as metas contratualizadas porque não foram disponibilizadas as ferramentas de acompanhamento e avaliação necessárias. Não obstante, nenhuma USF viu comprometido o acesso ao incentivo institucional por via do incumprimento do indicador 5.4 32 87,9% em 2007
34
6.1 - Crianças com PNV actualizado aos 2 anos
-25%
-20%
-15%
-10%
-5%
0%
5%
6.1 - Crianças com PNV actualizado aos 6 anos
-25%
-20%
-15%
-10%
-5%
0%
5%
6.12 - Primeiras consultas na vida efectuadas até aos 28 dias
-30%
-20%
-10%
0%
10%
20%
30%
40%
Percentagem de crianças com o PNV actualizado aos 2 anos e Percentagem de crianças com o PNV
actualizado aos 6 anos – É reconhecido que a aplicação de indicadores de referência da ACSS calcula os dois
indicadores de avaliação do cumprimento do Plano Nacional de Vacinação (PNV) mediante um critério de exigência
diferente e superior do é assumido no compromisso das USF. Interessa avaliar se as coortes em causa apresentam o
calendário de vacinação em dia e não se o mesmo foi conseguido mediante o esquema recomendado ou outro,
alternativo. Por esta razão manteve-se a opção, já tomada em 2007, do recurso ao sistema SINUS para a realização
do acompanhamento e avaliação dos
resultados no âmbito do PNV, mas considera-
se importante que a aplicação de referência
passe de uma vez a incluir os indicadores do
PNV de acordo com critérios que estão fixados
no enquadramento legal.
Quanto a resultados, ambos os indicadores
foram cumpridos por todas as USF.
Relativamente ao ano anterior assistiu-se à manutenção de um elevado padrão de cumprimento mesmo atendendo
que no PNV aos 6 anos passou a exigir-se
uma meta de 98%. Será também importante
referir que as médias dos resultados foram de
98,3% e 98,9%, respectivamente para os 2 e 6
anos, e que num caso extremo de uma USF,
no indicador dos 2 anos, o cumprimento foi
obtido com um resultado abaixo do valor
mínimo considerado para a garantia da
imunidade de grupo33. Por fim, resta observar
que, apesar dos resultados francamente positivos, as médias dos desvios assumem valores baixos, mas positivos
(0,3% e 1%, para os 2 e 6 anos, respectivamente), mas isso é uma consequência directa das metas elevadas
contratualizadas, não dando margem de progressão para além dois pontos percentuais.
Percentagem de Primeiras consultas na vida efectuadas até aos 28 dias - Este indicador obteve melhores
resultados quando comparados com 2007: Com efeito, não obstante o aumento da meta contratualizada média (79%),
todas as USF conseguiram cumprir o objectivo
traçado, conseguindo uma média de resultados
na ordem dos 85,9% e um desvio global de
9,6%. A principal dificuldade sentida pelas
equipas, muitas vezes transmitida ao DC,
prende-se ou com o desconhecimento dos
nascimentos ou com a falta de interesse dos
pais em fazer a vigilância na USF. Para ambos
os casos, nos contactos que mantinham com o DC, as próprias equipas demonstravam a iniciativa e a proactividade
necessárias para a concepção e elaboração das estratégias que conduzissem à resolução do problema. Os resultados
provam que foram bem sucedidas na sua implementação.
33 Uma vez que não faz sentido reconhecer o sucesso num indicador quando o seu resultado, na verdade, não traduz um ganho qualitativo em saúde, a metodologia e métrica de avaliação dos indicadores para o processo de contratualização de 2009 não prevê a aplicação de margens de tolerância nos indicadores do PNV.
35
6.9 - Primeiras consultas de gravidez no 1.º trimestre
-40%
-35%
-30%
-25%
-20%
-15%
-10%
-5%
0%
5%
10%
Percentagem de primeiras consultas de gravidez no 1.º trimestre - Continua a revelar-se um indicador no qual
as USF demonstram alguma dificuldade para o seu cumprimento. Observe-se, neste caso, que a linha da média dos
desvios (-10,5%) se posiciona abaixo da área de conforto de cumprimento do indicador. Em sintonia, apenas 60% (15)
das USF conseguiram atingir a meta contratualizada, tendo sido atingido no global um resultado médio de 77,6%.
Ainda assim, os valores anunciam uma evolução positiva considerável se comparados com os de 2007 em todas as
vertentes. Na verdade, o grupo-alvo deste
indicador é invariavelmente pequeno, se
comparado com outros casos, o que origina
valores absolutos muito reduzidos. Neste
contexto, cada grávida perdida no numerador
(1.ª consulta fora do 1.º trimestre) tem no
resultado um impacto negativo bastante
significativo e muito penalizador na
subsequente evolução do indicador. Entre os
constrangimentos que podem conduzir ao insucesso do indicador, para além das situações de risco que o indicador
procura minimizar, i.e. grávidas que recorrem tardiamente à 1.ª consulta de gravidez, destacam-se as transferências de
grávidas já seguidas noutras unidades de saúde e a prestação de consultas pontuais, para efeitos de transcrição de
exames, a grávidas que são seguidas no sector privado34. Embora estas situações fujam ao domínio de actuação das
USF, elas devem ser entendidas como situações imponderáveis abrangidas pela tolerância de 10%.
Indicadores Económicos
A ausência de histórico consolidado e a pouca fiabilidade das ferramentas de pesquisa ditaram, em 2007, que os
indicadores económicos fossem convertidos para valores de Preço de Venda ao Público (PVP) facturados. O processo
de contratualização de 2008 foi iniciado já com este pressuposto assumido.
O DC faculta regularmente os montantes mensais (PVP) acumulados de medicamentos e MCDT, aquando do envio da
informação trimestral, e tem fornecido às USF, sob carácter extraordinário, alguma informação complementar desde
que lhe seja solicitada pelas equipas. No entanto, não será demais enfatizar que é de extrema importância que se
encontrem soluções que permitam o acesso pelas próprias USF aos elementos referentes à facturação induzida pela
sua prescrição, por médico, por medicamento ou área de exame e por mês ou períodos de meses acumulados, de
modo a que possam acompanhar a evolução do indicador, identificar áreas de actuação problemáticas, estabelecer
prioridades e conceber as estratégias de correcção consideradas pertinentes.
Como já atrás foi exposto, os indicadores económicos foram, nalgumas USF, alvo de revisão nos montantes
contratualizados, resultante de uma análise realizada pelo DC com o intuito de estreitar os intervalos dos custos por
utilizador implícitos aos montantes contratualizados, recorrendo-se a um ligeira subida dos custos por utilizador
significativamente mais baixos (< percentil 25), evitando-se que essas unidades fossem penalizadas comparativamente
a outras cuja relação custo/utilizador se revelam muito mais favorável e acima das médias contratualizadas.
Antes ainda da análise convêm salientar que nos indicadores económicos não existe margem de tolerância para o
cumprimento dos objectivos, enquanto que no quase-cumprimento a margem foi reduzida para somente 5% acima da
meta. Assim, na prática, de acordo com o regulamentado na Portaria 301/2008, basta um dos indicadores económicos
ser ultrapassado no montante contratualizado para que esteja arredada a possibilidade de acesso à totalidade do
incentivo institucional.
34 Os casos de transcrição de exames pontual de exames não relevam para o incumprimento da meta, desde que seja devidamente assinalado na aplicação informática em uso na USF que não existe compromisso de vigilância assumido.
36
-70%
-50%
-30%
-10%
10%
30%
50%
70%
90%
110%
130%
Carteira Adicional Alargamento de Horário
7.7 - Custo estimado para M.C.D.T. facturados (PVP)
-40%
-30%
-20%
-10%
0%
10%
20%
30%
40%
7.6 - Custo estimado para medicamentos facturados (PVP)
-50%
-40%
-30%
-20%
-10%
0%
10%
20%
30%
Custo estimado para medicamentos facturados (PVP) – O resultado global observado marca a viragem na
visão de sucesso que caracteriza os
indicadores anteriores. Este indicador é
cumprido por 36% (9) das USF e quase
cumprido por 16% (4). O desempenho geral
verificado constitui assim uma pior marca face
a 200735. O desvio médio relativamente à meta
ajustada (-0,3%) posiciona-se ligeiramente
abaixo do limite a não ultrapassar, o que,
sendo de assinalar, esconde 46% de USF que
não conseguiram atingir o objectivo e ultrapassaram o orçamento previsto.
Custo estimado para meios complementares de diagnóstico e terapêutica facturados (PVP) – Tal como no
caso anterior, o resultado global deste indicador foi também negativo, pois, opostamente a 200736, apenas 20% (5) das
USF terminaram o ano com um montante de facturação inferior ao contratualizado e 28% (7) gastaram até aos 5%
adicionais que lhes permite permanecer na
zona do quase-cumprimento. A média dos
desvios assume um valor mais elevado (5,4%)
e reflecte, relativamente aos medicamentos,
não um aumento de casos de insucesso
(52%), mas sim a ocorrência de mais situações
de quase-cumprimento, o deslocamento para
cima da linha dos desvios e um maior intervalo
entre desvio mínimo e máximo registados.
Carteira Adicional de Serviços e Alargamento de Horário
Foi contratualizada com algumas USF a realização de actividade extra à Carteira Básica de Serviços, nomeadamente
por via das actividades da Carteira Adicional de Serviços (consultas e/ou sessões em área de intervenção específica) e
por via do Alargamento de Horário. Apresentam-se as 3537 actividades em conjunto de modo à permitir uma análise
mais ampla dos resultados, podendo-se, no entanto observar a distinção entre actividades da Carteira Adicional (azul)
e o do Alargamento de Horário (verde).
No total, a grande maioria das metas
contratualizadas foram cumpridas (80%) e
apenas em seis actividades (17%) os resultados
ficaram aquém da tolerância dos 20%, obtendo-
se uma média de desvios relativamente à meta
de 5%. Estes desempenhos demonstram uma
melhoria significativa comparativamente ao ano
anterior, ocasião em que as proporções em
causa se traduziram em 62% e 31%, respectivamente para o cumprimento e não cumprimento da meta.
35 53% de cumprimento 36 Em 2007 65% das USF atingiram o indicador e o desvio médio foi de -13,3% abaixo dos montantes contratualizados. 37 Relativamente às 35 actividades atrás referidas na Tabela 5, no gráfico apresentado a Consulta de Atendimentos a Jovens da USF Da Barrinha está desagregada em duas metas distintas (consultas e sessões) e a Consulta de Pé Diabético da USF Condeixa não consta porque não chegou a ser implementada durante 2008.
37
Os resultados de 2008 revelam que, tal como em 2007, a taxa de sucesso é mais evidente na Carteira Adicional (81%),
muito embora a evolução sentida no Alargamento de Horário (79%) tenha sido francamente positiva. Não obstante, é
no Alargamento de horário onde o desvio médio face à meta é mais favorável (7%), por via de um posicionamento mais
elevado da linha e de um intervalo mais estreito entre mínimo e máximo Nas actividades da Carteira Adicional o valor
do desvio médio foi de 3%.
Não procurando retirar o inquestionável mérito a que as equipas têm direito, é pertinente salientar a introdução, no
compromisso assumido em 2008, da necessidade de 50% da actividade do Alargamento de Horário ser programada.
Os números absolutos são muito reduzidos para que se possa com segurança concluir tendências, mas as consultas
nas áreas da Alcoologia, da Cessação Tabágica e do Atendimento a Jovens parecem ser as actividades onde a
dificuldade foi mais marcante, o que evidencia a necessidade de adequação das metas, mas também a criação e a
eficaz implementação de esquemas de referenciação interna de casos para as consultas em causa. Esta foi, aliás, uma
preocupação do DC aquando da contratualização em 2008, pois foi solicitada, como requisito à contratualização, a
apresentação de um manual (ou grelha) de referenciação interna para a consulta específica em discussão.
Como já se disse, a métrica de avaliação de 2008 não inscreve para a atribuição do incentivo institucional o
desempenho das actividades aqui descritas, no entanto a definição de metas e consequente avaliação de resultados
são fundamentais para o julgamento da pertinência das actividades ou para definição mais adequada da carga horária
que lhes está afecta.
38
Trabalhamos com empenho e sem pensarmos muito nos números, aplicámo-nos no que realmente acreditámos, pois só assim os resultados serão realmente o esperado. Claro que receber incentivos, é bom, é ver o nosso trabalho reconhecido, o nosso projecto a ganhar forma.
Relatório de Actividades 2008 da USF Terras de Santa Maria
Avaliação por USF - Incentivos Institucionais O processo de contratualização prevê uma compensação institucional para as USF que atinjam os critérios mínimos
previstos no enquadramento legal que regula a atribuição dos incentivos, pelo que de seguida nos ocuparemos da
apresentação dos resultados finais, tendo-se presente que o valor dos incentivos institucionais a atribuir são calculados
de acordo com as Unidades Ponderadas do ficheiro de utentes e proporcionalmente aos meses de actividade. Nem
sempre as USF que apresentam uma percentagem maior de concretização global (i.e. taxa de sucesso) são aquelas
que conquistam incentivo, sendo mesmo possível o acesso a incentivo quando uma classe de indicadores não é
cumprida38.
De acordo com os resultados finais, verifica-se que duas USF (8%) conquistaram a totalidade Incentivo
Institucional, oito (32%) terão acesso a 50% do incentivo e as 16 restantes (60%) não lograram os requisitos que
permitem o acesso a essa recompensa. No total, 40% das USF receberão um prémio pelo seu desempenho durante
2008, o que representa uma descida face a 2007, apesar de em números absolutos haver em 2008 mais USF com
incentivo39.
A análise desta distribuição pode, à primeira vista, fazer crer que 2008 foi um ano com maus resultados face a 2007,
mas será justo identificar que, devido à métrica de avaliação subjacente à contratualização, são os indicadores
económicos aqueles que mais dificultam a obtenção dos incentivos, enquanto que simultaneamente as USF
apresentam sinais de uma evolução positiva quanto a resultados globais atingidos.
Faz-se notar que somente 12% das USF obtiveram uma taxa de sucesso inferior a 80% (somatório da
pontuação obtida/somatório da pontuação máxima possível), o que lhes veda de imediato a possibilidade de
acesso a metade do incentivo (mesmo que um dos indicadores económicos fosse cumprido). Em 2007 esse
grupo de USF representava 35% do total.
Assim, entre as USF que receberão o incentivo institucional na totalidade, porque cumpriram todas as classes de
indicadores (acessibilidade, assistencial e económica/eficiência), temos a USF Grão Vasco que, tal como em 2007,
mantém um bom nível de desempenho, atingindo a pontuação máxima possível ao ter cumprido todos os indicadores
contratualizados, e a USF Terras de Santa Maria que, no seu primeiro ano de contratualização, obteve uma taxa de
sucesso a 90% e o cumprimento em todas as áreas.
No grupo das oito USF que recebem o incentivo a 50%, destaca-se o desempenho prestado pelas USF Anta, Serra da
Lousã, Infante Dom Henrique, São João e Buarcos, cumprindo duas classes de indicadores e, no mínimo, um indicador
económico. Destacam-se nestes casos dois aspectos: as taxas de sucesso significativas obtidas e o facto de terem
ficado aquém do incentivo a 100% por terem falhado um indicador de eficiência. Por falharem a classe da
acessibilidade, as USF Espinho e Santiago não atingem a totalidade do incentivo, enquanto que a D. Diniz se encontra
em situação idêntica por não ter atingido a área de desempenho assistencial e um dos indicadores económicos.
38 Vide Portaria n.º 301/2008 de 18 de Abril, Anexo III 39 42% (7) de 17 USF em 2007.
39
Tabela 15 – Resultados Finais
Do lado oposto, no grupo das quinze USF que não receberão qualquer incentivo, é pertinente explicar que a grande
maioria (12) são penalizadas por não terem conseguido cumprir pelo menos um dos dois indicadores económicos,
embora tivessem garantido a percentagem de pontuação mínima (80%), com especial destaque para as USF
Vitasaurium e Cruz de Celas, cujas taxas de sucesso são consideráveis e superiores a algumas USF que conquistaram
o incentivo institucional a 100%. Finalmente, três USF não alcançaram o almejado prémio devido a não terem sido bem
sucedidas simultaneamente na taxa de sucesso (<80%) e no cumprimento de um dos indicadores económicos.
No entanto, em resumo, devemos centrarmo-nos mais no que foi atingido do que no que foi falhado. Assim, as equipas
que recebem a totalidade do incentivo alcançaram o sucesso em todas as áreas, as que receberão o incentivo a 50%
atingiram 80% da pontuação e pelo menos um indicador económico e as restantes, não obstante terem ficado aquém
deste requisitos, obtiveram sucessos assinaláveis em áreas ou indicadores em particular que merecem ser valorizados.
Montantes dos incentivos
Os montantes dos incentivos apurados apresentam-se na Tabela 16 e estão baseados nos valores de referência do
Anexo IV da Portaria nº 301/2008. Deste modo, a Administração Regional de Saúde do Centro procederá à distribuição
de incentivos pelas nove USF em causa, o que compreende um montante total de 93.833 €.
O aplicação dos incentivos deverá ter por base um Plano de Aplicação de Incentivos – documento a elaborar por cada
USF e a remeter ao Conselho Directivo da ARSC, para aprovação, dando conhecimento do mesmo ao ACES e DC –
que segundo o nº2, do Art.º 38 do Decreto-Lei nº 298/2007 deverá ter em mente a aplicação das verbas “(…) na
distribuição de informação técnica, na participação de conferências, colóquios e seminários sobre matérias de
40
diferentes actividades da carteira de serviço da USF, no apoio à investigação ou ao aumento das amenidades de
exercício de funções da equipa multiprofissional”.
Tabela 16 – Valor do Incentivo Institucional a Distribuir por USF
USF Utentes em Unidades
Ponderadas (1)
% de Incentivo a Receber
Nº de meses Completos de
Actividade
Valor do Incentivo
Anta 14.652 50% 12 7.600 €
Buarcos 11.722 50% 12 7.600 €
Dom Diniz 10.876 50% 12 7.600 €
Espinho 13.096 50% 12 7.600 €
Grão Vasco 16.281 100% 12 20.000 €
Infante Dom Henrique 17.149 50% 12 10.000 €
Santiago 8.384 50% 12 4.800 €
Serra da Lousã 10.465 50% 12 7.600 €
SJoão 16.257 50% 7 5.833€
Terras de Santa Maria 13.191 100% 12 15.200 €
(1) Fonte: aplicação de indicadores da ACSS. O período de pesquisa foi o dia 31/12/2008.
41
Acresce (…) o facto de os indicadores disponibilizados pela ACSS se revelaram insuficientes e com incorrecções que impedem uma abordagem com o mínimo rigor.
Relatório de Actividades 2008 da USF Condeixa
Indicadores para atribuição de Incentivos Financeiros (Mod. B) Já atrás, no presente relatório, se referiu o contexto e os constrangimentos que envolveram a contratualização dos
indicadores que permitem a atribuição do incentivo financeiro às USF que transitaram para o modelo B e que têm, pelo
menos, seis meses de actividade contratualizada neste modelo organizacional em 2008. Agora é o momento de nos
dedicarmos à apresentação de alguns elementos relativos à contratualização e avaliação.
As metas contratualizadas com as duas USF nas condições acima descritas – Condeixa e Egas Moniz – resumem-se
na abaixo tabela apresentada
Tabela 17 – Indicadores para atribuição de Incentivo Financeiro
Nº Indicador Condeixa Egas Moniz
Média
3.22** Taxa de utilização da consulta de enfermagem em PF 35% 40% 38%
5.2** Percentagem de mulheres entre os 25 a 49 anos com colpocitologia actualizada (uma em três anos)
75% 80% 78%
4.22** Nº médio de consultas de enfermagem em SM 6 6 6
6.4 % grávidas com revisão puerpério efectuada 80% 80% 80%
4.33 % de visitas domiciliarias a puérperas vigiadas na USF durante a gravidez 70% 30% 50%
6.13 % diagnósticos precoces realizados até ao 7º dia de vida do RN 99% 99% 99%
4.34** % de visitas domiciliarias a RN até aos 15 dias de vida 70% 30% 50%
4.9 Nº médio de consultas de vigilância em SI dos 0 aos 11 meses 6 6 6
4.10 Nº médio de consultas de vigilância em SI dos 12 aos 23 meses 3 3 3
5.13** % de inscritos (12-23m) com IMC registado nos últimos 12 meses 95% 95% 95%
6.1 Percentagem de crianças com o PNV actualizado aos 2 anos 98% 98% 98%
6.19 % diabéticos abrangidos pela consulta de enfermagem 80% 95% 88%
6.16 % de casos com gestão do regime terapêutico ineficaz - - -
5.7 % de diabéticos com pelo menos 1 exame aos pés registado no ano 85% 85% 85%
5.10 % de hipertensos com registo de pressão arterial nos últimos seis meses 90% 95% 93%
5.13** % de hipertensos com IMC registado nos últimos 12 meses 85% 90% 88%
6.2** % de hipertensos com vacinação antitetânica actualizada 85% 95% 90%
42
Pelos valores expostos pode-se concluir que não houve diferenças significativas entre as duas contratualizações,
obtendo-se valores médios próximos dos realmente acordados. Contudo, no caso dos indicadores da Percentagem de
visitas domiciliarias a puérperas vigiadas na USF durante a gravidez (4.33) e da Percentagem de visitas domiciliarias a
RN até aos 15 dias de vida (4.34) observa-se uma disparidade considerável. Este facto exprime alguma da divergência
existente em torno do próprio entendimento dos objectivos dos indicadores em questão, permitindo uma margem de
manobra alargada consoante se defenda um entendimento mais lato, em que as visitas domiciliárias devem ter como
alvo todos os utentes (vigiados ou inscritos) ou um entendimento mais estrito, em que somente as situações
particulares onde já foram identificados factores de risco devem merecer a visita domiciliária.
Para o indicador 6.16 – Percentagem de casos com gestão do regime terapêutico ineficaz – não foi contratualizada
qualquer meta, visto que não existe consenso formado sobre quais os critérios que definem a gestão do regime
terpêutivo ineficaz em diabetes. Este é uma matéria de tal forma pouco clara que a metodologia aprovada para o
processo de contratualização de 2009 orienta para o cumprimento do indicador caso não seja atingido a solução para a
sua viabilidade.40
A contratualização com as USF em modelo B não foi acompanhada pelo rápido desenvolvimento e disponibilização das
ferramentas que permitam a consulta dos resultados em cada indicador contratualizado. Esta é uma grave lacuna que
compromete a contratualização, o acompanhamento e avaliação dos desempenhos. Ainda assim, apresentamos no
anexo 2 os resultados disponibilizados pela aplicação Oracle da ACSS em 28-05-2009 referentes ao ano completo de
2008, uma vez que os painéis semestrais, quando seleccionados, devolvem erro sistemático. Podemos assim observar
que apenas para uma pequena parte dos indicadores contratualizados existem resultados, para os quais faltará ainda
aferir, com a experiência, sobre, a sua fiabilidade.
A Portaria n.º 301 de 18 de Abril de 2008 consagra no seu n.º 2 do Art.º 6 que “Para efeitos de atribuição de incentivos
previstos na presente portaria, não releva o incumprimento de cada meta contratualizada quando este decorra
directamente da não disponibilização, no prazo acordado, dos recursos necessários fixados na carta de compromisso”,
pelo que se considera que as situações acima descritas, no âmbito do acompanhamento e avaliação dos indicadores
de desempenho para a atribuição de incentivos financeiros, deverão ser abrangidas pela medida correctora prevista
pelo enquadramento legal, ou seja, o pagamento dos prémios de desempenho devidos aos profissionais dos sectores
de enfermagem e administrativo das USF Condeixa e Egas Moniz.
À data de realização do presente relatório regista-se a deliberação no sentido do pagamento dos incentivos financeiros,
o que não impede o manifestar de preocupação por, em tempo útil, as instâncias oficiais não terem conseguido garantir
que os incentivos ora atribuídos fossem decorrentes da efectiva avaliação do desempenho das USF.
40 “Por motivos de definição e monitorização do indicador 6.16, e se não for possível obter viabilidade do mesmo até 30 de Abril de 2009, propõe-se que seja considerado atingido para efeitos de atribuição de incentivos financeiros”, in “Metodologia de contratualização, USF - Modelo A e Modelo B”, ACSS, 2009
43
(…) apenas nos podemos sentir orgulhosos pelo trabalho produzido, (…) sobretudo no carinho, no reconhecimento diário dos nossos utentes, patentes na adesão massiva à nossa filosofia de prestação de cuidados traduzida num agradecimento e satisfação permanente (…) Resumindo este ano foi o da concepção, do nascimento, do crescimento e da consolidação.
Relatório de Actividades 2008 da USF Douro VIta
Notas Conclusivas Todos os processos de mudança comportam riscos e incertezas e, na realidade, as USF e a contratualização
incorporam, certamente, muito de novo na forma de estar e de actuar, seja na administração em saúde em geral, seja
nas equipas de profissionais de saúde envolvidos nas USF.
Este é um processo que teve e terá deficiências, principalmente no curto-prazo, nomeadamente as relacionadas com
os sistemas de informação41. Contudo, queremos crer que uma atitude positiva por parte de todos os envolvidos,
nomeadamente da ACSS, contribuirá para que as dificuldades vão sendo sucessivamente superadas.
O facto de as equipas não estarem treinadas na definição de objectivos e a serem acompanhadas e avaliadas em
função dos resultados gerou alguma natural ansiedade. Porém, acreditamos que esse sentimento é algo que surge
apenas nos primeiros tempos, enquanto os profissionais e as equipas não interiorizam esta gestão por objectivos. Este,
aliás, é um sentimento muitas vezes expresso pelas próprias equipas nos seus Relatórios de Actividades.
Por outro lado, há compreensivelmente um sentimento de que a contratualização não representa a globalidade do
trabalho realizado no dia-a-dia pelas equipas – e na realidade é verdade. Há muitos aspectos quantitativos e
qualitativos que não são contemplados. A contratualização não deverá ter a ambição de traduzir a plenitude do trabalho
desenvolvido. Se assim fosse poderia ser tentada a avaliar dezenas ou centenas de indicadores, o que seria de todo
indesejável e irrealizável. No entanto, o foco da contratualização (i.e. os indicadores a contratualizar) deverá mudar
periodicamente, de modo a que, num horizonte temporal mais largo, se consiga abranger uma mais adequada série de
variáveis. Por outro lado, apesar de o número de indicadores a contratualizar ser reduzido, isto não invalida que outros
indicadores sejam alvo de acompanhamento e de discussão com as USF.
Assume-se que este processo está em construção e ainda tem um caminho a percorrer. Ele implica uma nova cultura
das organizações – e, nas organizações, a cultura é o que leva mais tempo a mudar.
A contratualização com as equipas implicou que a administração e os profissionais fossem obrigados a reflectir sobre
os resultados esperados. Gerou, por sua vez, um compromisso de equipa e um acompanhamento. Implicou,
certamente, uma discussão interna e a mudança de procedimentos. Alterou, muito provavelmente, os resultados
atingidos. E, por último, poderá contribuir para uma maior motivação e reforço da coesão das equipas.
Neste contexto deve-se entender o processo de contratualização como algo mais complexo do que uma série de
valores finais que ditam o direito ao recebimento ou não de um incentivo institucional. Em termos concretos, o processo
de contratualização de 2008 resultou em dinâmicas de trabalho com as USF que se mostraram bastante gratificantes
para o DC e que acreditamos terem produzido resultados positivos para ambas as partes. Não só o DC ouviu as
dificuldades das USF, como foi capaz de arrepiar caminho quando considerou não haver adequação dos objectivos à
realidade.
O processo de contratualização e avaliação assume que a prestação das USF poderá ser condicionada por factores
externos às equipas. Do mesmo modo o DC assume que o desenvolvimento das aplicações de monitorização e
41 Vide Anexo 3, com a compilação das situações identificadas pelas USF nos seus RA.
44
avaliação de resultados não tem conseguido acompanhar o nível de exigência que o actual estágio de implementação
da reforma dos CSP obrigaria, devolvendo informação, por vezes, insuficiente, tardia ou pouco fiável.
Reconhecendo estas condicionantes o processo de avaliação incorporou, nas metas de um conjunto de indicadores, os
impactos devidos a ausências prolongadas de profissionais e promoveu o confronto entre os resultados obtidos pelo
DC e os divulgados pelas USF nos seus relatórios, dando às equipas a oportunidade para comprovarem com
evidências os seus resultados onde as divergências foram mais significativas. É, pois, com agrado que pensamos que
o presente relatório evolui a partir de uma base de consenso e de confiança mútua entre avaliador e avaliado, onde se
exigência e objectividade se aliam à flexibilidade indispensável a uma justa avaliação de resultados.
No que toca a resultados, vimos, por indicador, que a maioria dos indicadores obteve o cumprimento por, pelo menos,
80% das USF, apenas destacando-se abaixo desta linha os indicador de Saúde Materna e os dois de eficiência
(custos). Quando comprados com 2007 confirmamos que foram feitos progressos significativos ou mantidos os altos
padrões nos casos onde a margem de manobra é diminuta.
Por USF, não obstante os 40% de USF com direito a Incentivo Institucional corresponda uma redução face a 2007,
podemos observar que os resultados globais foram superiores. Esta conclusão é visível pela a proporção bastante
elevada de USF que obtiveram a pontuação mínima que permite o acesso ao incentivo: apenas três USF ficaram
aquém dos 80% da pontuação máxima possível. Na verdade, é um facto inquestionável que os indicadores
económicos desempenham uma grande preponderância na atribuição dos incentivos institucionais por força da métrica
e dos critérios de avaliação preconizados pelo enquadramento legal.
À parte de uma análise objectiva e racional permitida pelos resultados obtidos nos indicadores, é justo salientar uma
componente comum a todas as USF, perceptível através dos contactos regulares que se mantêm durante o ano e, de
forma mais formal, patente nos relatórios de auto-avaliação das equipas: o espírito de missão em fazer mais e melhor,
o esforço individual e colectivo para corresponder positivamente às expectativas criadas, a procura da satisfação dos
utilizadores, a prestação de um serviço de qualidade e, por fim, a crença de que o caminho tomado é o correcto.
Assim, na globalidade do processo, só podemos fazer um balanço muito positivo. Consideramos que aprendemos e
estamos mais preparados para continuar e, quanto ao futuro, estamos solidamente convictos que o caminho percorrido
e a experiência vivida não foram em vão e que serão certamente mais um contributo para se atingirem os propósitos
que a todos nos movem, ou seja, melhores cuidados de saúde.
47
Máxima 30 AcessoMínima 27 Assistencial
Pontuação Atingida 29 Económico
SI IndicadorPesquisa
desdeMeta2008
S.I.(USF-Indic)
OracleRA 2008
USFValor
ElegívelOk
3.12 % de consultas ao utente pelo seu próprio médico de família Jan-08 79,1% 86% 86,5% 86% 86,1% ●
3.15 Taxa de utilização global de consultas Jan-08 75,0% 72% 72,3% 72% 72,4% ●
4.18 Taxa de visitas domiciliárias médicas por 1000 inscritos Jan-08 29,8‰ 36,8‰ 39,4‰ 37‰ 39,4‰ ●
4.30 Taxa de visitas domiciliárias de enfermagem por 1000 inscritos Jan-08 127,9‰ 123‰ 143,8‰ 148‰ 149,3‰ ●
5.2.2 % de mulheres entre os 25 e 64 anos com colpocitologia actualizada Jan-08 54,4% 60% 129,3% 80% 60,3% ●
5.1.2 % de mulheres entre os 50 e os 69 anos com registo de mamografia nos últimos 2 anos Jan-08 64,3% 78% 95,4% 78% 77,9% ●
5.4 % de diabéticos com pelo menos uma HbA1C registada nos últimos 3 meses Jan-08 75,0% 81% n.d. 78% 81,5% ●
5.10 % de hipertensos c/ registo de pressão arterial nos últimos 6 meses Jan-08 90,0% 83% n.d. 83% 82,7% ●
6.1 % de crianças com PNV actualizado aos 2 anos Jan-08 98,0% 98% n.d. 98% 98,4% ●
6.1 % de crianças com PNV actualizado aos 6 anos Jan-08 98,0% 99% n.d. 99% 99,2% ●
6.12 % de primeiras consultas na vida efectuadas até aos 28 dias Jan-08 85,0% 94% 100,9% 98% 94,4% ●
6.9 % de primeiras consultas de gravidez no 1.º trimestre Jan-08 85,0% 87% 63,6% 87% 87,3% ●
7.6 Custo estimado para medicamentos facturados (PVP) Jan-08 1.394.061 € 1.445.748 € n.a. 1.445.616 € ●
7.7 Custo estimado para M.C.D.T's facturados (PVP) Jan-08 527.054 € 468.559 € n.a. 468.559 € ●
Pesquisa desde
Meta2008
RA 2008 USF
ValorElegível
Ok
Jan-08 90 95 95 ●Jan-08 612 838 838 ●
Programa de Diabetes
●USF Anta - Avaliação 2008
Alargamento de Horário aos Sábados das 9h às 13h
Saúde Escolar
Tema de Auditoria Interna
05-01-2007Início de
Carteira Adicional de Serviços
Máxima 30 AcessoMínima 27 Assistencial
Pontuação Atingida 24 Económico
SI IndicadorPesquisa
desdeMeta2008
S.I.(USF-Indic)
OracleRA 2008
USFValor
ElegívelOk
3.12 % de consultas ao utente pelo seu próprio médico de família Jan-08 80,0% 91% 90,8% 91,0% 90,7% ●
3.15 Taxa de utilização global de consultas Jan-08 75,0% 70% 69,6% 70,0% 69,8% ●
4.18 Taxa de visitas domiciliárias médicas por 1000 inscritos Jan-08 30,0‰ 31‰ 31,4‰ 31,0‰ 31,4‰ ●
4.30 Taxa de visitas domiciliárias de enfermagem por 1000 inscritos Jan-08 163,0‰ 241‰ 247,0‰ 241,0‰ 247,0‰ ●
5.2.2 % de mulheres entre os 25 e 64 anos com colpocitologia actualizada Jan-08 35,0% 36% 102,2% 33,0% 35,9% ●
5.1.2 % de mulheres entre os 50 e os 69 anos com registo de mamografia nos últimos 2 anos Jan-08 50,0% 68% 91,8% 68,0% 67,5% ●
5.4 % de diabéticos com pelo menos uma HbA1C registada nos últimos 3 meses Jan-08 75,0% 68% n.d. 64,0% 67,8% ●
5.10 % de hipertensos c/ registo de pressão arterial nos últimos 6 meses Jan-08 90,0% 80% n.d. 80,0% 80,3% ●
6.1 % de crianças com PNV actualizado aos 2 anos Jan-08 98,0% 99% n.d. 99,0% 98,6% ●
6.1 % de crianças com PNV actualizado aos 6 anos Jan-08 98,0% 99% n.d. 99,0% 99,1% ●
6.12 % de primeiras consultas na vida efectuadas até aos 28 dias Jan-08 75,0% 77% 85,3% 78,0% 76,8% ●
6.9 % de primeiras consultas de gravidez no 1.º trimestre Mar-08 80,0% 64% 50,9% 58,0% 64,1% ●
7.6 Custo estimado para medicamentos facturados (PVP) Jan-08 1.455.107 € 1.589.356 € n.a. 1.586.283 € 1.589.356 € ●
7.7 Custo estimado para M.C.D.T's facturados (PVP) Jan-08 417.180 € 506.624 € n.a. 528.517 € 506.624 € ●
Pesquisa desde
Meta2008
RA 2008 USF
ValorElegível
Ok
Jan-08 211 144 144 ●Jan-08 37 37 37 ●
USF Da Barrinha - Avaliação 2008
Consulta de Atendimento a Jovens (consultas)
Carteira Adicional de Serviços
Circuito do utente (dentro a USF)
Consulta de Atendimento a Jovens (sessões escolares: integrada na CAJ)
Início de ●27-12-2007
Tema de Auditoria Interna
48
Máxima 30 AcessoMínima 27 Assistencial
Pontuação Atingida 26 Económico
SI IndicadorPesquisa
desdeMeta2008
S.I.(USF-Indic)
OracleRA 2008
USFValor
ElegívelOk
3.12 % de consultas ao utente pelo seu próprio médico de família Jan-08 82,5% 88% 88,0% 88% 88,2% ●
3.15 Taxa de utilização global de consultas Jan-08 66,0% 66% 64,6% 65% 65,9% ●
4.18 Taxa de visitas domiciliárias médicas por 1000 inscritos Jan-08 31,0‰ 40‰ 41,5‰ 40‰ 41,5‰ ●
4.30 Taxa de visitas domiciliárias de enfermagem por 1000 inscritos Jan-08 157,3‰ 217‰ 217,2‰ 216‰ 217,2‰ ●
5.2.2 % de mulheres entre os 25 e 64 anos com colpocitologia actualizada Jan-08 50,0% 59% 103,2% 58% 58,9% ●
5.1.2 % de mulheres entre os 50 e os 69 anos com registo de mamografia nos últimos 2 anos Jan-08 65,0% 68% 93,0% 67% 67,7% ●
5.4 % de diabéticos com pelo menos uma HbA1C registada nos últimos 3 meses Jan-08 75,0% 75% n.d. 72% 74,6% ●
5.10 % de hipertensos c/ registo de pressão arterial nos últimos 6 meses Jan-08 95,0% 87% n.d. 87% 86,6% ●
6.1 % de crianças com PNV actualizado aos 2 anos Jan-08 98,0% 98% n.d. 100% 98,3% ●
6.1 % de crianças com PNV actualizado aos 6 anos Jan-08 98,0% 100% n.d. 98% 100,0% ●
6.12 % de primeiras consultas na vida efectuadas até aos 28 dias Jan-08 75,0% 87% 92,2% 85% 87,2% ●
6.9 % de primeiras consultas de gravidez no 1.º trimestre Jan-08 85,0% 81% 51,0% 80% 80,8% ●
7.6 Custo estimado para medicamentos facturados (PVP) Jan-08 1.188.785 € 1.385.926 € n.a. 1.261.686 € 1.385.726 € ●
7.7 Custo estimado para M.C.D.T's facturados (PVP) Jan-08 276.911 € 292.031 € n.a. 212.739 € 292.031 € ●
Pesquisa desde
Meta2008
RA 2008 USF
ValorElegível
Ok
Jul-08 300 215 215 ●
USF Egas Moniz - Avaliação 2008Início de
Carteira Adicional de Serviços
Tema de Auditoria Interna
Alargamento de Horário aos Sábados das 9h às 13h
●16-04-2006
Seguimento do doente diabético
Máxima 30 AcessoMínima 27 Assistencial
Pontuação Atingida 26 Económico
SI IndicadorPesquisa
desdeMeta2008
S.I.(USF-Indic)
OracleRA 2008
USFValor
ElegívelOk
3.12 % de consultas ao utente pelo seu próprio médico de família Jan-08 85,0% 82% 81,9% 89,1% 81,8% ●
3.15 Taxa de utilização global de consultas Jan-08 83,0% 65% 64,9% 73,3% 65,3% ●
4.18 Taxa de visitas domiciliárias médicas por 1000 inscritos Jan-08 30,0‰ 34‰ 34,2‰ 33,6‰ 34,2‰ ●
4.30 Taxa de visitas domiciliárias de enfermagem por 1000 inscritos Jan-08 138,7‰ 189‰ 190,1‰ 188,5‰ 190,1‰ ●
5.2.2 % de mulheres entre os 25 e 64 anos com colpocitologia actualizada Jan-08 35,0% 43% 96,9% 40,7% 42,6% ●
5.1.2 % de mulheres entre os 50 e os 69 anos com registo de mamografia nos últimos 2 anos Jan-08 50,0% 65% 93,1% 64,8% 65,2% ●
5.4 % de diabéticos com pelo menos uma HbA1C registada nos últimos 3 meses Jan-08 75,0% 77% n.d. 71,6% 77,2% ●
5.10 % de hipertensos c/ registo de pressão arterial nos últimos 6 meses Jan-08 90,0% 83% n.d. 83,3% 83,3% ●
6.1 % de crianças com PNV actualizado aos 2 anos Jan-08 98,0% 100% n.d. 98,0% 100,0% ●
6.1 % de crianças com PNV actualizado aos 6 anos Jan-08 98,0% 100% n.d. 80,0% 100,0% ●
6.12 % de primeiras consultas na vida efectuadas até aos 28 dias Jan-08 75,0% 91% 96,8% 88,7% 90,8% ●
6.9 % de primeiras consultas de gravidez no 1.º trimestre Mar-08 80,0% 63% 58,9% 80,2% 62,5% ●
7.6 Custo estimado para medicamentos facturados (PVP) Jan-08 1.309.773 € 1.013.164 € n.a. 1.544.069 € 1.013.164 € ●
7.7 Custo estimado para M.C.D.T's facturados (PVP) Jan-08 495.187 € 335.707 € n.a. 392.767 € 335.707 € ●
Pesquisa desde
Meta2008
RA 2008 USF
ValorElegível
Ok
USF Espinho - Avaliação 2008
Carteira Adicional de Serviços
Não foi contratualizada com a USF Carteira Adicional de Serviços
Programa de Diabetes
Início de ●21-12-2007
Tema de Auditoria Interna
49
Máxima 30 AcessoMínima 27 Assistencial
Pontuação Atingida 26 Económico
SI IndicadorPesquisa
desdeMeta2008
S.I.(USF-Indic)
OracleRA 2008
USFValor
ElegívelOk
3.12 % de consultas ao utente pelo seu próprio médico de família Jan-08 79,1% 70,7% 70,6% 70,4% 70,7% ●
3.15 Taxa de utilização global de consultas Jan-08 75,0% 68,8% 68,3% 0,0% 68,8% ●
4.18 Taxa de visitas domiciliárias médicas por 1000 inscritos Jan-08 29,3‰ 32,2‰ 32,8‰ 32,2‰ 32,8‰ ●
4.30 Taxa de visitas domiciliárias de enfermagem por 1000 inscritos Jan-08 147,5‰ 208,6‰ 210,5‰ 208,5‰ 210,5‰ ●
5.2.2 % de mulheres entre os 25 e 64 anos com colpocitologia actualizada Jan-08 42,9% 50,1% 89,3% 48,3% 50,1% ●
5.1.2 % de mulheres entre os 50 e os 69 anos com registo de mamografia nos últimos 2 anos Jan-08 62,0% 63,1% 93,8% 61,4% 63,1% ●
5.4 % de diabéticos com pelo menos uma HbA1C registada nos últimos 3 meses Jan-08 75,0% 81,5% n.d. 78,7% 81,5% ●
5.10 % de hipertensos c/ registo de pressão arterial nos últimos 6 meses Jan-08 90,0% 87,6% n.d. 87,5% 87,6% ●
6.1 % de crianças com PNV actualizado aos 2 anos Jan-08 98,0% 95,8% n.d. 98,0% 95,8% ●
6.1 % de crianças com PNV actualizado aos 6 anos Jan-08 98,0% 97,4% n.d. 98,0% 97,4% ●
6.12 % de primeiras consultas na vida efectuadas até aos 28 dias Jan-08 85,0% 79,2% 87,4% 79,2% 79,2% ●
6.9 % de primeiras consultas de gravidez no 1.º trimestre Jan-08 85,0% 86,4% 56,6% 86,4% 86,4% ●
7.6 Custo estimado para medicamentos facturados (PVP) Jan-08 1.309.515 € 1.510.956 € n.a. 1.309.515 € 1.510.845 € ●
7.7 Custo estimado para M.C.D.T's facturados (PVP) Jan-08 384.142 € 385.032 € n.a. 384.142 € 385.032 € ●
Pesquisa desde
Meta2008
RA 2008 USF
ValorElegível
Ok
Ago-08 252 240 240 ●
USF Famílias - Avaliação 2008
Alargamento de Horário aos Sábados das 9h às 13h
Carteira Adicional de Serviços
Diabetes
Início de ●23-10-2006
Tema de Auditoria Interna
Máxima 30 AcessoMínima 27 Assistencial
Pontuação Atingida 25 Económico
SI IndicadorPesquisa
desdeMeta2008
S.I.(USF-Indic)
OracleRA 2008
USFValor
ElegívelOk
3.12 % de consultas ao utente pelo seu próprio médico de família Jan-08 80,7% 84,2% 84,2% n.d. 84,2% ●
3.15 Taxa de utilização global de consultas Jan-08 70,0% 59,3% 58,9% n.d. 59,3% ●
4.18 Taxa de visitas domiciliárias médicas por 1000 inscritos Jan-08 19,5‰ 19,0‰ 18,9‰ 20,7‰ 18,9‰ ●
4.30 Taxa de visitas domiciliárias de enfermagem por 1000 inscritos Jan-08 127,1‰ 135,1‰ 133,7‰ 136,0‰ 133,7‰ ●
5.2.2 % de mulheres entre os 25 e 64 anos com colpocitologia actualizada Jan-08 38,0% 34,6% 227,1% 34,0% 34,6% ●
5.1.2 % de mulheres entre os 50 e os 69 anos com registo de mamografia nos últimos 2 anos Jan-08 56,9% 54,4% 94,6% 54,1% 54,4% ●
5.4 % de diabéticos com pelo menos uma HbA1C registada nos últimos 3 meses Jan-08 75,0% 77,7% n.d. 77,4% 77,7% ●
5.10 % de hipertensos c/ registo de pressão arterial nos últimos 6 meses Jan-08 89,4% 77,9% n.d. 77,8% 77,9% ●
6.1 % de crianças com PNV actualizado aos 2 anos Jan-08 98,0% 100,0% n.d. 100,0% 100,0% ●
6.1 % de crianças com PNV actualizado aos 6 anos Jan-08 98,0% 98,6% n.d. 95,9% 98,6% ●
6.12 % de primeiras consultas na vida efectuadas até aos 28 dias Jan-08 75,0% 90,8% 93,1% 90,7% 90,8% ●
6.9 % de primeiras consultas de gravidez no 1.º trimestre Jan-08 85,0% 82,9% 67,3% 82,9% 82,9% ●
7.6 Custo estimado para medicamentos facturados (PVP) Jan-08 1.540.010 € 1.665.001 € n.a. 1.664.993 € ●
7.7 Custo estimado para M.C.D.T's facturados (PVP) Jan-08 441.521 € 462.331 € n.a. 462.331 € ●
Pesquisa desde
Meta2008
RA 2008 USF
ValorElegível
Ok
Jan-08 132 142 142 ●Jul-08 300 228 228 ●
USF Moliceiro - Avaliação 2008
Carteira Adicional de Serviços
Pequena Cirurgia
Alargamento de Horário aos Sábados das 9h às 13h
Programa de Diabetes
Início de ●14-05-2007
Tema de Auditoria Interna
50
Máxima 30 AcessoMínima 27 Assistencial
Pontuação Atingida 26 Económico
SI IndicadorPesquisa
desdeMeta2008
S.I.(USF-Indic)
OracleRA 2008
USFValor
ElegívelOk
3.12 % de consultas ao utente pelo seu próprio médico de família Jan-08 69,2% 71,5% 71,6% 76,0% 71,5% ●
3.15 Taxa de utilização global de consultas Jan-08 75,0% 72,9% 72,3% 72,8% 72,9% ●
4.18 Taxa de visitas domiciliárias médicas por 1000 inscritos Jan-08 28,0‰ 40,8‰ 41,2‰ 40,8‰ 41,2‰ ●
4.30 Taxa de visitas domiciliárias de enfermagem por 1000 inscritos Jan-08 155,0‰ 220,5‰ 230,6‰ 220,5‰ 230,6‰ ●
5.2.2 % de mulheres entre os 25 e 64 anos com colpocitologia actualizada Jan-08 38,9% 46,2% 98,7% 45,3% 46,2% ●
5.1.2 % de mulheres entre os 50 e os 69 anos com registo de mamografia nos últimos 2 anos Jan-08 56,2% 64,8% 89,3% 64,0% 64,8% ●
5.4 % de diabéticos com pelo menos uma HbA1C registada nos últimos 3 meses Jan-08 62,6% 74,1% n.d. 71,2% 74,1% ●
5.10 % de hipertensos c/ registo de pressão arterial nos últimos 6 meses Jan-08 75,0% 78,4% n.d. 78,4% 78,4% ●
6.1 % de crianças com PNV actualizado aos 2 anos Jan-08 98,0% 100,0% n.d. 81,9% 100,0% ●
6.1 % de crianças com PNV actualizado aos 6 anos Jan-08 98,0% 100,0% n.d. 94,2% 100,0% ●
6.12 % de primeiras consultas na vida efectuadas até aos 28 dias Jan-08 80,0% 73,2% 87,8% 74,0% 73,2% ●
6.9 % de primeiras consultas de gravidez no 1.º trimestre Jan-08 85,0% 82,7% 52,6% 82,7% 82,7% ●
7.6 Custo estimado para medicamentos facturados (PVP) Jan-08 1.417.520 € 1.557.025 € n.a. n.d. 1.556.937 € ●
7.7 Custo estimado para M.C.D.T's facturados (PVP) Jan-08 418.788 € 476.510 € n.a. n.d. 476.510 € ●
Pesquisa desde
Meta2008
RA 2008 USF
ValorElegível
Ok
USF Sem Fronteiras - Avaliação 2008
Não foi contratualizada com a USF Carteira Adicional de Serviços
Carteira Adicional de Serviços
Tema de Auditoria Interna Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica
Início de ●11-12-2006
Máxima 30 AcessoMínima 27 Assistencial
Pontuação Atingida 23 Económico
SI IndicadorPesquisa
desdeMeta2008
S.I.(USF-Indic)
OracleRA 2008
USFValor
ElegívelOk
3.12 % de consultas ao utente pelo seu próprio médico de família Jan-08 85,0% 86,3% 86,2% 86,3% 86,3% ●
3.15 Taxa de utilização global de consultas Jan-08 75,0% 75,3% 74,4% 70,0% 75,3% ●
4.18 Taxa de visitas domiciliárias médicas por 1000 inscritos Jan-08 30,0‰ 37,9‰ 41,3‰ 37,9‰ 41,3‰ ●
4.30 Taxa de visitas domiciliárias de enfermagem por 1000 inscritos Jan-08 164,4‰ 144,6‰ 159,6‰ 156,6‰ 159,6‰ ●
5.2.2 % de mulheres entre os 25 e 64 anos com colpocitologia actualizada Jan-08 35,0% 49,1% 116,4% 46,5% 49,1% ●
5.1.2 % de mulheres entre os 50 e os 69 anos com registo de mamografia nos últimos 2 anos Jan-08 50,0% 48,7% 83,1% 46,1% 48,7% ●
5.4 % de diabéticos com pelo menos uma HbA1C registada nos últimos 3 meses Jan-08 75,0% 65,0% n.d. 60,2% 65,0% ●
5.10 % de hipertensos c/ registo de pressão arterial nos últimos 6 meses Jan-08 90,0% 88,0% n.d. 88,0% 88,0% ●
6.1 % de crianças com PNV actualizado aos 2 anos Jan-08 98,0% 93,9% n.d. 99,0% 93,9% ●
6.1 % de crianças com PNV actualizado aos 6 anos Jan-08 98,0% 100,0% n.d. 100,0% 100,0% ●
6.12 % de primeiras consultas na vida efectuadas até aos 28 dias Jan-08 75,0% 85,5% 92,4% 87,8% 85,5% ●
6.9 % de primeiras consultas de gravidez no 1.º trimestre Mar-08 85,0% 55,4% 55,6% 83,4% 55,4% ●
7.6 Custo estimado para medicamentos facturados (PVP) Jan-08 1.595.058 € 1.769.124 € n.a. 1.768.908 € ●
7.7 Custo estimado para M.C.D.T's facturados (PVP) Jan-08 469.638 € 535.346 € n.a. 535.346 € ●
Pesquisa desde
Meta2008
RA 2008 USF
ValorElegível
Ok
USF Saúde Mais - Avaliação 2008Início de ●21-12-2007
Carteira Adicional de Serviços
Não foi contratualizada com a USF Carteira Adicional de Serviços
Tema de Auditoria Interna Programa de rastreio do cancro do colo do útero
51
Máxima 30 AcessoMínima 27 Assistencial
Pontuação Atingida 26 Económico
SI IndicadorPesquisa
desdeMeta2008
S.I.(USF-Indic)
OracleRA 2008
USFValor
ElegívelOk
3.12 % de consultas ao utente pelo seu próprio médico de família Jan-08 85,0% 90,4% 61,8% 90,4% 90,4% ●
3.15 Taxa de utilização global de consultas Jan-08 70,0% 69,6% 69,4% 69,4% 69,6% ●
4.18 Taxa de visitas domiciliárias médicas por 1000 inscritos Jan-08 30,0‰ 22,2‰ 29,2‰ 28,2‰ 29,2‰ ●
4.30 Taxa de visitas domiciliárias de enfermagem por 1000 inscritos Jan-08 140,0‰ 161,2‰ 161,5‰ 161,2‰ 161,5‰ ●
5.2.2 % de mulheres entre os 25 e 64 anos com colpocitologia actualizada Jan-08 45,0% 43,4% 96,7% 41,9% 43,4% ●
5.1.2 % de mulheres entre os 50 e os 69 anos com registo de mamografia nos últimos 2 anos Jan-08 60,0% 62,3% 92,6% 60,9% 62,3% ●
5.4 % de diabéticos com pelo menos uma HbA1C registada nos últimos 3 meses Jan-08 75,0% 76,8% n.d. 74,4% 76,8% ●
5.10 % de hipertensos c/ registo de pressão arterial nos últimos 6 meses Jan-08 95,0% 87,8% n.d. 87,8% 87,8% ●
6.1 % de crianças com PNV actualizado aos 2 anos Jan-08 98,0% 99,0% n.d. 98,0% 99,0% ●
6.1 % de crianças com PNV actualizado aos 6 anos Jan-08 98,0% 100,0% n.d. 95,0% 100,0% ●
6.12 % de primeiras consultas na vida efectuadas até aos 28 dias Jan-08 75,0% 89,4% 95,5% 87,0% 89,4% ●
6.9 % de primeiras consultas de gravidez no 1.º trimestre Jan-08 85,0% 84,9% 51,4% 84,9% 84,9% ●
7.6 Custo estimado para medicamentos facturados (PVP) Jan-08 1.508.755 € 1.699.961 € n.a. 1.759.599 € 1.699.552 € ●
7.7 Custo estimado para M.C.D.T's facturados (PVP) Jan-08 391.253 € 476.597 € n.a. 406.659 € 476.597 € ●
Pesquisa desde
Meta2008
RA 2008 USF
ValorElegível
Ok
Saúde MaternaTema de Auditoria Interna
Não foi contratualizada com a USF Carteira Adicional de Serviços
USF Sudoeste - Avaliação 2008
Carteira Adicional de Serviços
Início de ●20-04-2007
Máxima 30 AcessoMínima 27 Assistencial
Pontuação Atingida 27 Económico
SI Indicador Pesquisa desde
Meta2008
S.I.(USF-Indic)
OracleRA 2008
USFValor
ElegívelOk
3.12 % de consultas ao utente pelo seu próprio médico de família Jan-08 81,2% 83,6% 83,5% 83,6% 83,6% ●
3.15 Taxa de utilização global de consultas Jan-08 75,0% 62,4% 62,0% 62,4% 62,4% ●
4.18 Taxa de visitas domiciliárias médicas por 1000 inscritos Jan-08 29,3‰ 26,7‰ 27,6‰ 27,9‰ 27,6‰ ●
4.30 Taxa de visitas domiciliárias de enfermagem por 1000 inscritos Jan-08 150,0‰ 135,7‰ 137,0‰ 135,6‰ 137,0‰ ●
5.2.2 % de mulheres entre os 25 e 64 anos com colpocitologia actualizada Jan-08 33,4% 34,8% 110,1% 32,0% 34,8% ●
5.1.2 % de mulheres entre os 50 e os 69 anos com registo de mamografia nos últimos 2 anos Jan-08 47,8% 45,8% 80,5% 44,4% 45,8% ●
5.4 % de diabéticos com pelo menos uma HbA1C registada nos últimos 3 meses Jan-08 75,0% 74,0% n.d. 70,0% 74,0% ●
5.10 % de hipertensos c/ registo de pressão arterial nos últimos 6 meses Jan-08 90,0% 90,2% n.d. 92,0% 90,2% ●
6.1 % de crianças com PNV actualizado aos 2 anos Jan-08 98,0% 97,8% n.d. 99,0% 97,8% ●
6.1 % de crianças com PNV actualizado aos 6 anos Jan-08 98,0% 98,2% n.d. 100,0% 98,2% ●
6.12 % de primeiras consultas na vida efectuadas até aos 28 dias Jan-08 70,0% 67,0% 75,0% 63,0% 67,0% ●
6.9 % de primeiras consultas de gravidez no 1.º trimestre Mar-08 90,0% 65,7% 52,5% 55,0% 65,7% ●
7.6 Custo estimado para medicamentos facturados (PVP) Jan-08 1.427.834 € 1.010.931 € n.a. n.d. 1.010.608 € ●
7.7 Custo estimado para M.C.D.T's facturados (PVP) Jan-08 420.402 € 348.838 € n.a. n.d. 348.838 € ●
Pesquisa desde
Meta2008
RA 2008 USF
ValorElegível
Ok
USF Terras de Santa Maria - Avaliação 2008Início de ●21-12-2007
Carteira Adicional de Serviços
Não foi contratualizada com a USF Carteira Adicional de Serviços
Tema de Auditoria Interna Programa de Diabetes
52
Máxima 30 AcessoMínima 27 Assistencial
Pontuação Atingida 26 Económico
SI IndicadorPesquisa
desdeMeta2008
S.I.(USF-Indic)
OracleRA 2008
USFValor
ElegívelOk
3.12 % de consultas ao utente pelo seu próprio médico de família Jan-08 77,1% 59,5% 53,1% 84,4% 82,8% ●
3.15 Taxa de utilização global de consultas Jan-08 67,0% 69,3% 68,6% 70,0% 69,3% ●
4.18 Taxa de visitas domiciliárias médicas por 1000 inscritos Jan-08 28,6‰ 30,0‰ 29,9‰ 22,5‰ 29,9‰ ●
4.30 Taxa de visitas domiciliárias de enfermagem por 1000 inscritos Jan-08 120,7‰ 85,9‰ 85,1‰ 156,6‰ 152,2‰ ●
5.2.2 % de mulheres entre os 25 e 64 anos com colpocitologia actualizada Jan-08 40,8% 44,6% 0,0% 43,5% 44,6% ●
5.1.2 % de mulheres entre os 50 e os 69 anos com registo de mamografia nos últimos 2 anos Jan-08 54,4% 59,8% 93,8% 68,0% 66,3% ●
5.4 % de diabéticos com pelo menos uma HbA1C registada nos últimos 3 meses Jan-08 75,0% 81,6% n.d. 84,8% 81,6% ●
5.10 % de hipertensos c/ registo de pressão arterial nos últimos 6 meses Jan-08 82,6% 78,8% n.d. 82,0% 81,7% ●
6.1 % de crianças com PNV actualizado aos 2 anos Jan-08 98,0% 98,9% n.d. 99,0% 98,9% ●
6.1 % de crianças com PNV actualizado aos 6 anos Jan-08 98,0% 98,8% n.d. 99,0% 98,8% ●
6.12 % de primeiras consultas na vida efectuadas até aos 28 dias Jan-08 90,0% 91,0% 92,9% 87,6% 91,0% ●
6.9 % de primeiras consultas de gravidez no 1.º trimestre Jan-08 90,0% 92,5% 62,8% 90,9% 92,5% ●
7.6 Custo estimado para medicamentos facturados (PVP) Jan-08 1.000.553 € 1.115.415 € n.a. 1.113.761 € 1.115.415 € ●
7.7 Custo estimado para M.C.D.T's facturados (PVP) Jan-08 247.839 € 285.774 € n.a. 285.774 € 285.774 € ●
Pesquisa desde
Meta2008
RA 2008 USF
ValorElegível
Ok
Jan-08 120 117 117 ●Jan-08 247 274 274 ●Jan-08 67 78 78 ●
USF Briosa - Avaliação 2008
Carteira Adicional de Serviços
Consulta de Atendimento a Jovens (consultas)
Pequena Cirurgia
Consulta de Desabituação Tabágica
Programa de Vigilância de Hipertensão Arterial
Início de ●05-02-2007
Tema de Auditoria Interna
Máxima 30 AcessoMínima 27 Assistencial
Pontuação Atingida 26 Económico
SI IndicadorPesquisa
desdeMeta2008
S.I.(USF-Indic)
OracleRA 2008
USFValor
ElegívelOk
3.12 % de consultas ao utente pelo seu próprio médico de família Jan-08 68,3% 84,7% 80,5% 80,5% 84,7% ●
3.15 Taxa de utilização global de consultas Jan-08 70,0% 60,3% 57,8% 63,7% 64,0% ●
4.18 Taxa de visitas domiciliárias médicas por 1000 inscritos Jan-08 23,9‰ 20,7‰ 19,8‰ 24,4‰ 24,0‰ ●
4.30 Taxa de visitas domiciliárias de enfermagem por 1000 inscritos Jan-08 140,0‰ 98,5‰ 94,0‰ 113,1‰ 115,2‰ ●
5.2.2 % de mulheres entre os 25 e 64 anos com colpocitologia actualizada Jan-08 31,9% 44,4% 67,1% 44,9% 44,4% ●
5.1.2 % de mulheres entre os 50 e os 69 anos com registo de mamografia nos últimos 2 anos Jan-08 45,5% 45,3% 70,4% 45,4% 45,3% ●
5.4 % de diabéticos com pelo menos uma HbA1C registada nos últimos 3 meses Jan-08 75,0% 67,7% n.d. 63,6% 67,7% ●
5.10 % de hipertensos c/ registo de pressão arterial nos últimos 6 meses Jan-08 83,9% 81,6% n.d. 88,0% 90,3% ●
6.1 % de crianças com PNV actualizado aos 2 anos Jan-08 98,0% 97,2% n.d. 97,0% 97,2% ●
6.1 % de crianças com PNV actualizado aos 6 anos Jan-08 98,0% 96,3% n.d. 96,0% 96,3% ●
6.12 % de primeiras consultas na vida efectuadas até aos 28 dias Jan-08 75,0% 66,7% 68,0% 77,1% 82,1% ●
6.9 % de primeiras consultas de gravidez no 1.º trimestre Mar-08 85,0% 58,9% 64,6% 65,0% 65,5% ●
7.6 Custo estimado para medicamentos facturados (PVP) Jan-08 1.359.301 € 833.711 € n.a. 832.545 € ●
7.7 Custo estimado para M.C.D.T's facturados (PVP) Jan-08 316.665 € 323.623 € n.a. 323.623 € ●
Pesquisa desde
Meta2008
RA 2008 USF
ValorElegível
Ok
Jan-08 612 713 713 ●
USF Buarcos - Avaliação 2008Início de ●11-12-2007
Carteira Adicional de Serviços
Alargamento de Horário aos Sábados das 9h às 13h
Tema de Auditoria Interna Direitos do cidadão
53
Máxima 30 AcessoMínima 27 Assistencial
Pontuação Atingida 27 Económico
SI IndicadorPesquisa
desdeMeta2008
S.I.(USF-Indic)
OracleRA 2008
USFValor
ElegívelOk
3.12 % de consultas ao utente pelo seu próprio médico de família Jan-08 80,0% 88,4% 86,8% 90,3% 88,4% ●
3.15 Taxa de utilização global de consultas Jan-08 62,0% 60,4% 60,0% 61,2% 60,4% ●
4.18 Taxa de visitas domiciliárias médicas por 1000 inscritos Jan-08 37,0‰ 39,4‰ 39,5‰ 37,6‰ 39,5‰ ●
4.30 Taxa de visitas domiciliárias de enfermagem por 1000 inscritos Jan-08 125,0‰ 100,8‰ 102,8‰ 126,9‰ 125,1‰ ●
5.2.2 % de mulheres entre os 25 e 64 anos com colpocitologia actualizada Jan-08 50,0% 49,3% 0,0% 49,6% 49,3% ●
5.1.2 % de mulheres entre os 50 e os 69 anos com registo de mamografia nos últimos 2 anos Jan-08 60,0% 63,3% 94,7% 62,3% 63,3% ●
5.4 % de diabéticos com pelo menos uma HbA1C registada nos últimos 3 meses Jan-08 80,0% 83,3% n.d. 81,3% 83,3% ●
5.10 % de hipertensos c/ registo de pressão arterial nos últimos 6 meses Jan-08 90,0% 80,9% n.d. 92,0% 92,0% ●
6.1 % de crianças com PNV actualizado aos 2 anos Jan-08 98,0% 97,0% n.d. 98,2% 97,0% ●
6.1 % de crianças com PNV actualizado aos 6 anos Jan-08 98,0% 95,5% n.d. 92,2% 95,5% ●
6.12 % de primeiras consultas na vida efectuadas até aos 28 dias Jan-08 85,0% 89,9% 96,3% 88,3% 89,9% ●
6.9 % de primeiras consultas de gravidez no 1.º trimestre Jan-08 95,0% 100,0% 52,9% 100,0% 100,0% ●
7.6 Custo estimado para medicamentos facturados (PVP) Jan-08 1.020.676 € 1.040.431 € n.a. n.d. 1.040.237 € ●
7.7 Custo estimado para M.C.D.T's facturados (PVP) Jan-08 311.045 € 356.914 € n.a. n.d. 356.914 € ●
Pesquisa desde
Meta2008
RA 2008 USF
ValorElegível
Ok
Jan-08 612 628 628 ●
Carteira Adicional de Serviços
USF Cruz de Celas - Avaliação 2008
Alargamento de Horário aos Sábados das 9h às 13h
Tema de Auditoria Interna Diabetes Mellitus Tipo 2
Início de ●05-02-2007
Máxima 30 AcessoMínima 27 Assistencial
Pontuação Atingida 26 Económico
SI IndicadorPesquisa
desdeMeta2008
S.I.(USF-Indic)
OracleRA 2008
USFValor
ElegívelOk
3.12 % de consultas ao utente pelo seu próprio médico de família Jan-08 85,0% 79,5% 79,5% 80,9% 79,5% ●
3.15 Taxa de utilização global de consultas Jan-08 75,0% 74,5% 73,7% 74,6% 74,5% ●
4.18 Taxa de visitas domiciliárias médicas por 1000 inscritos Jan-08 30,0‰ 28,6‰ 28,6‰ 29,0‰ 28,6‰ ●
4.30 Taxa de visitas domiciliárias de enfermagem por 1000 inscritos Jan-08 149,0‰ 164,4‰ 168,4‰ 163,8‰ 168,4‰ ●
5.2.2 % de mulheres entre os 25 e 64 anos com colpocitologia actualizada Jan-08 50,0% 46,5% 80,0% 46,2% 46,5% ●
5.1.2 % de mulheres entre os 50 e os 69 anos com registo de mamografia nos últimos 2 anos Jan-08 65,0% 62,1% 92,3% 62,1% 62,1% ●
5.4 % de diabéticos com pelo menos uma HbA1C registada nos últimos 3 meses Jan-08 85,0% 72,6% n.d. 72,1% 72,6% ●
5.10 % de hipertensos c/ registo de pressão arterial nos últimos 6 meses Jan-08 90,0% 79,2% n.d. 79,2% 79,2% ●
6.1 % de crianças com PNV actualizado aos 2 anos Jan-08 98,0% 98,1% n.d. 98,0% 98,1% ●
6.1 % de crianças com PNV actualizado aos 6 anos Jan-08 98,0% 98,7% n.d. 98,7% 98,7% ●
6.12 % de primeiras consultas na vida efectuadas até aos 28 dias Jan-08 90,0% 96,8% 100,0% 96,8% 96,8% ●
6.9 % de primeiras consultas de gravidez no 1.º trimestre Jan-08 95,0% 86,5% 59,6% 86,5% 86,5% ●
7.6 Custo estimado para medicamentos facturados (PVP) Jan-08 1.220.547 € 1.265.195 € n.a. 1.266.127 € 1.265.076 € ●
7.7 Custo estimado para M.C.D.T's facturados (PVP) Jan-08 246.108 € 249.864 € n.a. 249.864 € 249.864 € ●
Pesquisa desde
Meta2008
RA 2008 USF
ValorElegível
Ok
Jan-08 144 46 46 ●
USF Condeixa - Avaliação 2008
Tema de Auditoria Interna
Início de ●04-09-2006
Carteira Adicional de Serviços
Consulta de Desabituação Tabágica
Controlo dos registos na Consulta de Diabetes
54
Máxima 30 AcessoMínima 27 Assistencial
Pontuação Atingida 18 Económico
SI Indicador Pesquisa desde
Meta2008
S.I.(USF-Indic)
OracleRA 2008
USFValor
ElegívelOk
3.12 % de consultas ao utente pelo seu próprio médico de família Jan-08 85,0% 80,8% 80,9% 80,8% 80,8% ●
3.15 Taxa de utilização global de consultas Jan-08 70,0% 66,7% 66,4% 66,7% 66,7% ●
4.18 Taxa de visitas domiciliárias médicas por 1000 inscritos Jan-08 25,0‰ 20,0‰ 19,9‰ 20,0‰ 19,9‰ ●
4.30 Taxa de visitas domiciliárias de enfermagem por 1000 inscritos Jan-08 135,4‰ 121,6‰ 120,8‰ 121,6‰ 123,4‰ ●
5.2.2 % de mulheres entre os 25 e 64 anos com colpocitologia actualizada Jan-08 40,0% 30,9% 254,0% 29,0% 30,9% ●
5.1.2 % de mulheres entre os 50 e os 69 anos com registo de mamografia nos últimos 2 anos Jan-08 50,0% 32,0% 77,7% 30,0% 32,0% ●
5.4 % de diabéticos com pelo menos uma HbA1C registada nos últimos 3 meses Jan-08 75,0% 74,8% n.d. 74,3% 74,8% ●
5.10 % de hipertensos c/ registo de pressão arterial nos últimos 6 meses Jan-08 90,0% 82,6% n.d. 82,6% 82,6% ●
6.1 % de crianças com PNV actualizado aos 2 anos Jan-08 98,0% 97,0% n.d. 97,0% 97,0% ●
6.1 % de crianças com PNV actualizado aos 6 anos Jan-08 98,0% 98,6% n.d. 98,6% 98,6% ●
6.12 % de primeiras consultas na vida efectuadas até aos 28 dias Jan-08 75,0% 95,9% 97,2% 95,9% 95,9% ●
6.9 % de primeiras consultas de gravidez no 1.º trimestre Jan-08 85,0% 66,0% 51,7% 66,0% 66,0% ●
7.6 Custo estimado para medicamentos facturados (PVP) Jan-08 1.079.384 € 1.272.224 € n.a. 1.269.834 € 1.272.176 € ●
7.7 Custo estimado para M.C.D.T's facturados (PVP) Jan-08 221.799 € 264.363 € n.a. 268.457 € 264.363 € ●
Pesquisa desde
Meta2008
RA 2008 USF
ValorElegível
Ok
Jan-08 72 80 80 ●Jan-08 111 103 103 ●
o e medicação potencialmente inapropriada em 10% da população com idade superior ou ig
Início de ●22-07-2007USF Marquês de Marialva - Avaliação 2008
Carteira Adicional de Serviços
Consulta de Terapia Familiar
Tema de Auditoria Interna
Consulta de Obesidade Infantil
Máxima 30 AcessoMínima 27 Assistencial
Pontuação Atingida 18 Económico
SI IndicadorPesquisa
desdeMeta2008
S.I.(USF-Indic)
OracleRA 2008
USFValor
ElegívelOk
3.12 % de consultas ao utente pelo seu próprio médico de família Jan-08 80,0% 82,2% 80,1% 79,0% 82,2% ●
3.15 Taxa de utilização global de consultas Jan-08 70,0% 69,6% 69,2% 69,0% 69,6% ●
4.18 Taxa de visitas domiciliárias médicas por 1000 inscritos Jan-08 22,0‰ 17,1‰ 16,9‰ 17,0‰ 16,9‰ ●
4.30 Taxa de visitas domiciliárias de enfermagem por 1000 inscritos Jan-08 140,0‰ 149,6‰ 148,0‰ 152,0‰ 148,0‰ ●
5.2.2 % de mulheres entre os 25 e 64 anos com colpocitologia actualizada Jan-08 40,0% 40,6% 38,2% 39,0% 40,6% ●
5.1.2 % de mulheres entre os 50 e os 69 anos com registo de mamografia nos últimos 2 anos Jan-08 65,0% 67,6% 89,0% 69,0% 67,6% ●
5.4 % de diabéticos com pelo menos uma HbA1C registada nos últimos 3 meses Jan-08 75,0% 41,6% n.d. 26,0% 41,6% ●
5.10 % de hipertensos c/ registo de pressão arterial nos últimos 6 meses Jan-08 90,0% 70,0% n.d. 68,0% 70,0% ●
6.1 % de crianças com PNV actualizado aos 2 anos Jan-08 98,0% 96,8% n.d. 97,0% 96,8% ●
6.1 % de crianças com PNV actualizado aos 6 anos Jan-08 98,0% 98,9% n.d. 98,0% 98,9% ●
6.12 % de primeiras consultas na vida efectuadas até aos 28 dias Jan-08 75,0% 70,4% 75,8% 77,0% 79,7% ●
6.9 % de primeiras consultas de gravidez no 1.º trimestre Jan-08 90,0% 58,1% 58,4% 73,0% 65,2% ●
7.6 Custo estimado para medicamentos facturados (PVP) Jan-08 1.430.844 € 1.655.327 € n.a. n.d. 1.654.107 € ●
7.7 Custo estimado para M.C.D.T's facturados (PVP) Jan-08 333.332 € 439.242 € n.a. n.d. 439.242 € ●
Pesquisa desde
Meta2008
RA 2008 USF
ValorElegível
Ok
Jan-08 264 298 298 ●Jan-08 1.392 1249 1249 ●
USF São Julião - Avaliação 2008
Carteira Adicional de Serviços
Alargamento de Horário aos Sábados, Domingos e Feriados das 9h-13h
Qualidade do registo clínco e Gestão do doente diabético
Início de ●30-12-2006
Tema de Auditoria Interna
Consulta de Desabituação Tabágica
55
Máxima 30 AcessoMínima 27 Assistencial
Pontuação Atingida 28 Económico
SI IndicadorPesquisa
desdeMeta2008
S.I.(USF-Indic)
OracleRA 2008
USFValor
ElegívelOk
3.12 % de consultas ao utente pelo seu próprio médico de família Jan-08 73,6% 82,5% 72,8% 80,0% 82,5% ●
3.15 Taxa de utilização global de consultas Jan-08 77,0% 71,6% 70,9% 73,0% 71,6% ●
4.18 Taxa de visitas domiciliárias médicas por 1000 inscritos Jan-08 28,8‰ 33,4‰ 33,0‰ 34,0‰ 33,0‰ ●
4.30 Taxa de visitas domiciliárias de enfermagem por 1000 inscritos Jan-08 137,7‰ 154,6‰ 153,8‰ 156,0‰ 153,8‰ ●
5.2.2 % de mulheres entre os 25 e 64 anos com colpocitologia actualizada Jan-08 32,2% 36,0% 0,0% 37,0% 36,0% ●
5.1.2 % de mulheres entre os 50 e os 69 anos com registo de mamografia nos últimos 2 anos Jan-08 46,0% 54,8% 76,3% 58,0% 54,8% ●
5.4 % de diabéticos com pelo menos uma HbA1C registada nos últimos 3 meses Jan-08 66,7% 80,1% n.d. 81,0% 80,1% ●
5.10 % de hipertensos c/ registo de pressão arterial nos últimos 6 meses Jan-08 79,4% 88,0% n.d. 86,0% 88,0% ●
6.1 % de crianças com PNV actualizado aos 2 anos Jan-08 98,0% 93,6% n.d. 100,0% 98,1% ●
6.1 % de crianças com PNV actualizado aos 6 anos Jan-08 98,0% 93,7% n.d. 100,0% 98,9% ●
6.12 % de primeiras consultas na vida efectuadas até aos 28 dias Jan-08 77,0% 84,5% 90,7% 83,0% 84,5% ●
6.9 % de primeiras consultas de gravidez no 1.º trimestre Fev-08 92,0% 84,8% 59,5% 96,0% 84,8% ●
7.6 Custo estimado para medicamentos facturados (PVP) Jan-08 1.032.696 € 1.028.894 € n.a. 1.032.696 € 1.012.167 € ●
7.7 Custo estimado para M.C.D.T's facturados (PVP) Jan-08 282.543 € 328.825 € n.a. 328.543 € 326.098 € ●
Pesquisa desde
Meta2008
RA 2008 USF
ValorElegível
Ok
USF Serra da Lousã - Avaliação 2008Início de ●19-11-2007
Carteira Adicional de Serviços
Não foi contratualizada com a USF Carteira Adicional de Serviços
Tema de Auditoria Interna Programa de controlo de hipertensão arterial
Máxima 30 AcessoMínima 27 Assistencial
Pontuação Atingida 28 Económico
SI IndicadorPesquisa
desdeMeta2008
S.I.(USF-Indic)
OracleRA 2008
USFValor
ElegívelOk
3.12 % de consultas ao utente pelo seu próprio médico de família Jan-08 73,9% 69,2% 58,6% 71,0% 69,9% ●
3.15 Taxa de utilização global de consultas Jan-08 76,0% 75,0% 73,4% 75,0% 75,0% ●
4.18 Taxa de visitas domiciliárias médicas por 1000 inscritos Jan-08 37,4‰ 32,8‰ 32,3‰ 35,0‰ 35,3‰ ●
4.30 Taxa de visitas domiciliárias de enfermagem por 1000 inscritos Jan-08 184,3‰ 222,3‰ 217,3‰ 222,0‰ 217,3‰ ●
5.2.2 % de mulheres entre os 25 e 64 anos com colpocitologia actualizada Jan-08 39,1% 49,0% 96,5% 49,0% 49,0% ●
5.1.2 % de mulheres entre os 50 e os 69 anos com registo de mamografia nos últimos 2 anos Jan-08 56,5% 66,1% 85,9% 66,0% 66,1% ●
5.4 % de diabéticos com pelo menos uma HbA1C registada nos últimos 3 meses Jan-08 64,3% 68,3% n.d. 68,0% 68,3% ●
5.10 % de hipertensos c/ registo de pressão arterial nos últimos 6 meses Jan-08 77,1% 78,5% n.d. 79,0% 78,5% ●
6.1 % de crianças com PNV actualizado aos 2 anos Jan-08 98,0% 98,8% n.d. 98,7% 98,8% ●
6.1 % de crianças com PNV actualizado aos 6 anos Jan-08 98,0% 100,0% n.d. 100,0% 100,0% ●
6.12 % de primeiras consultas na vida efectuadas até aos 28 dias Jan-08 85,0% 91,3% 94,9% 91,4% 91,3% ●
6.9 % de primeiras consultas de gravidez no 1.º trimestre Jan-08 85,0% 80,0% 52,3% 80,0% 80,0% ●
7.6 Custo estimado para medicamentos facturados (PVP) Jan-08 1.960.245 € 2.031.635 € n.a. 2.039.933 € 2.031.467 € ●
7.7 Custo estimado para M.C.D.T's facturados (PVP) Jan-08 320.490 € 326.924 € n.a. 326.924 € 326.924 € ●
Pesquisa desde
Meta2008
RA 2008 USF
ValorElegível
Ok
Jan-08 42 42 42 ●Jan-08 37 36 36 ●
USF Vitasaurium - Avaliação 2008
Carteira Adicional de Serviços
Início de ●30-10-2006
Tema de Auditoria Interna Diabetes
Espirometria
Saúde Escolar
56
Máxima 30 AcessoMínima 27 Assistencial
Pontuação Atingida 26 Económico
SI IndicadorPesquisa
desdeMeta2008
S.I.(USF-Indic)
OracleRA 2008
USFValor
ElegívelOk
3.12 % de consultas ao utente pelo seu próprio médico de família Jan-08 80,0% 90,4% 90,5% 90,4% 90,4% ●
3.15 Taxa de utilização global de consultas Jan-08 64,0% 72,1% 71,8% 72,1% 72,1% ●
4.18 Taxa de visitas domiciliárias médicas por 1000 inscritos Jan-08 30,0‰ 41,9‰ 41,5‰ 41,9‰ 41,5‰ ●
4.30 Taxa de visitas domiciliárias de enfermagem por 1000 inscritos Jan-08 130,0‰ 151,1‰ 149,9‰ 151,0‰ 149,9‰ ●
5.2.2 % de mulheres entre os 25 e 64 anos com colpocitologia actualizada Jan-08 35,0% 39,5% 88,2% 37,5% 39,5% ●
5.1.2 % de mulheres entre os 50 e os 69 anos com registo de mamografia nos últimos 2 anos Jan-08 55,0% 62,6% 88,3% 62,6% 62,6% ●
5.4 % de diabéticos com pelo menos uma HbA1C registada nos últimos 3 meses Jan-08 75,0% 86,1% n.d. 84,3% 86,1% ●
5.10 % de hipertensos c/ registo de pressão arterial nos últimos 6 meses Jan-08 90,0% 92,2% n.d. 92,2% 92,2% ●
6.1 % de crianças com PNV actualizado aos 2 anos Jan-08 98,0% 98,6% n.d. 100,0% 98,6% ●
6.1 % de crianças com PNV actualizado aos 6 anos Jan-08 98,0% 100,0% n.d. 100,0% 100,0% ●
6.12 % de primeiras consultas na vida efectuadas até aos 28 dias Jan-08 80,0% 81,5% 93,7% 80,2% 81,5% ●
6.9 % de primeiras consultas de gravidez no 1.º trimestre Fev-08 92,0% 87,8% 65,5% 87,8% 87,8% ●
7.6 Custo estimado para medicamentos facturados (PVP) Jan-08 1.056.332 € 1.120.933 € n.a. n.d. 1.120.892 € ●
7.7 Custo estimado para M.C.D.T's facturados (PVP) Jan-08 243.780 € 266.803 € n.a. n.d. 266.803 € ●
Pesquisa desde
Meta2008
RA 2008 USF
ValorElegível
Ok
Jan-08 1.506 1857 1857 ●Jan-08 612 743 743 ●
USF Douro Vita - Avaliação 2008Início de ●28-11-2007
Carteira Adicional de Serviços
Alargamento de Horário em Dias Úteis das 20h às 22h
Alargamento de Horário aos Sábados das 9h às 13h
Tema de Auditoria Interna Vigilância Periódica de Doente Diabético
Máxima 30 AcessoMínima 27 Assistencial
Pontuação Atingida 30 Económico
SI IndicadorPesquisa
desdeMeta2008
S.I.(USF-Indic)
OracleRA 2008
USFValor
ElegívelOk
3.12 % de consultas ao utente pelo seu próprio médico de família Jan-08 79,6% 88,3% 82,1% 87,7% 88,3% ●
3.15 Taxa de utilização global de consultas Jan-08 66,0% 67,7% 67,5% 66,4% 67,7% ●
4.18 Taxa de visitas domiciliárias médicas por 1000 inscritos Jan-08 24,9‰ 27,0‰ 26,5‰ 26,2‰ 26,5‰ ●
4.30 Taxa de visitas domiciliárias de enfermagem por 1000 inscritos Jan-08 132,3‰ 132,1‰ 129,8‰ 135,7‰ 135,9‰ ●
5.2.2 % de mulheres entre os 25 e 64 anos com colpocitologia actualizada Jan-08 44,8% 52,9% 0,0% 53,5% 52,9% ●
5.1.2 % de mulheres entre os 50 e os 69 anos com registo de mamografia nos últimos 2 anos Jan-08 64,6% 70,3% 87,0% 69,3% 70,3% ●
5.4 % de diabéticos com pelo menos uma HbA1C registada nos últimos 3 meses Jan-08 80,0% 76,8% n.d. 80,9% 76,8% ●
5.10 % de hipertensos c/ registo de pressão arterial nos últimos 6 meses Jan-08 90,0% 84,3% n.d. 90,7% 84,3% ●
6.1 % de crianças com PNV actualizado aos 2 anos Jan-08 98,0% 100,0% n.d. 100,0% 100,0% ●
6.1 % de crianças com PNV actualizado aos 6 anos Jan-08 98,0% 100,0% n.d. 99,0% 100,0% ●
6.12 % de primeiras consultas na vida efectuadas até aos 28 dias Jan-08 85,0% 82,0% 89,5% 88,0% 82,0% ●
6.9 % de primeiras consultas de gravidez no 1.º trimestre Jan-08 85,0% 82,1% 63,1% 75,6% 82,1% ●
7.6 Custo estimado para medicamentos facturados (PVP) Jan-08 1.181.699 € 1.073.390 € n.a. 1.083.178 € 1.072.985 € ●
7.7 Custo estimado para M.C.D.T's facturados (PVP) Jan-08 295.425 € 255.388 € n.a. 255.388 € 255.388 € ●
Pesquisa desde
Meta2008
RA 2008 USF
ValorElegível
Ok
Jan-08 144 149 149 ●Jan-08 144 152 152 ●Jan-08 1.512 1777 1777 ●Jan-08 1.224 1259 1259 ●
Carteira Adicional de Serviços
Consulta de Pé Diabético
Consulta de Alcoologia
USF Grão Vasco - Avaliação 2008
Alargamento de Horário aos Sábados das 9h às 13h e das 14h-18h
Alargamento de Horário em Dias Úteis das 20h às 22h
Tema de Auditoria Interna Normas de orientação clínica na H.T.A.
Início de ●23-10-2006
57
Máxima 30 AcessoMínima 27 Assistencial
Pontuação Atingida 27 Económico
SI Indicador Pesquisa desde
Meta2008
S.I.(USF-Indic)
OracleRA 2008
USFValor
ElegívelOk
3.12 % de consultas ao utente pelo seu próprio médico de família Jan-08 80,0% 85,5% 83,9% 86,0% 85,5% ●
3.15 Taxa de utilização global de consultas Jan-08 55,0% 56,4% 56,3% 54,4% 56,4% ●
4.18 Taxa de visitas domiciliárias médicas por 1000 inscritos Jan-08 22,0‰ 26,1‰ 25,8‰ 26,0‰ 25,8‰ ●
4.30 Taxa de visitas domiciliárias de enfermagem por 1000 inscritos Jan-08 116,4‰ 100,1‰ 100,3‰ 100,0‰ 100,3‰ ●
5.2.2 % de mulheres entre os 25 e 64 anos com colpocitologia actualizada Jan-08 40,0% 38,5% 0,0% 37,0% 38,5% ●
5.1.2 % de mulheres entre os 50 e os 69 anos com registo de mamografia nos últimos 2 anos Jan-08 55,0% 52,5% 89,2% 52,0% 52,5% ●
5.4 % de diabéticos com pelo menos uma HbA1C registada nos últimos 3 meses Jan-08 80,0% 89,8% n.d. 84,0% 89,8% ●
5.10 % de hipertensos c/ registo de pressão arterial nos últimos 6 meses Jan-08 90,0% 94,3% n.d. 94,0% 94,3% ●
6.1 % de crianças com PNV actualizado aos 2 anos Jan-08 98,0% 99,1% n.d. 99,0% 99,1% ●
6.1 % de crianças com PNV actualizado aos 6 anos Jan-08 98,0% 97,6% n.d. 98,0% 97,6% ●
6.12 % de primeiras consultas na vida efectuadas até aos 28 dias Jan-08 85,0% 79,6% 94,4% 81,0% 79,6% ●
6.9 % de primeiras consultas de gravidez no 1.º trimestre Jan-08 85,0% 84,6% 62,7% 85,0% 84,6% ●
7.6 Custo estimado para medicamentos facturados (PVP) Jan-08 1.048.579 € 839.209 € n.a. 816.745 € 839.015 € ●
7.7 Custo estimado para M.C.D.T's facturados (PVP) Jan-08 262.193 € 342.900 € n.a. 342.900 € 342.900 € ●
Pesquisa desde
Meta2008
RA 2008 USF
ValorElegível
Ok
Jan-18 96 106 106 ●Jan-08 1.512 1.576 1.576 ●Jan-08 1.224 1.187 1.187 ●
Início de ●
Tema de Auditoria Interna
USF Infante Dom Henrique - Avaliação 2008
Carteira Adicional de Serviços
Consulta de Pé Diabético
Alargamento de Horário aos Sábados das 9h às 13h e das 14h-18h
Alargamento de Horário em Dias Úteis das 20h às 22h
02-07-2007
Normas de Orientação Clínica para a Asma
Máxima 30 AcessoMínima 27 Assistencial
Pontuação Atingida 24 Económico
SI IndicadorPesquisa
desdeMeta2008
S.I.(USF-Indic)
OracleRA 2008
USFValor
ElegívelOk
3.12 % de consultas ao utente pelo seu próprio médico de família Jan-08 80,0% 85,8% 85,9% 87,7% 85,8% ●
3.15 Taxa de utilização global de consultas Jan-08 75,0% 75,0% 74,9% 85,1% 75,0% ●
4.18 Taxa de visitas domiciliárias médicas por 1000 inscritos Jan-08 25,0‰ 46,2‰ 46,1‰ 52,1‰ 46,1‰ ●
4.30 Taxa de visitas domiciliárias de enfermagem por 1000 inscritos Jan-08 140,0‰ 172,3‰ 172,0‰ 173,6‰ 172,0‰ ●
5.2.2 % de mulheres entre os 25 e 64 anos com colpocitologia actualizada Jan-08 35,0% 41,6% 639,6% 43,9% 41,6% ●
5.1.2 % de mulheres entre os 50 e os 69 anos com registo de mamografia nos últimos 2 anos Jan-08 50,0% 58,6% 88,7% 55,2% 58,6% ●
5.4 % de diabéticos com pelo menos uma HbA1C registada nos últimos 3 meses Jan-08 75,0% 75,8% n.d. 74,0% 75,8% ●
5.10 % de hipertensos c/ registo de pressão arterial nos últimos 6 meses Jan-08 90,0% 81,7% n.d. 90,0% 81,7% ●
6.1 % de crianças com PNV actualizado aos 2 anos Jan-08 98,0% 100,0% n.d. 100,0% 100,0% ●
6.1 % de crianças com PNV actualizado aos 6 anos Jan-08 98,0% 100,0% n.d. 100,0% 100,0% ●
6.12 % de primeiras consultas na vida efectuadas até aos 28 dias Jan-08 75,0% 89,1% 96,1% 84,0% 89,1% ●
6.9 % de primeiras consultas de gravidez no 1.º trimestre Jan-08 85,0% 66,0% 59,2% 66,0% 66,0% ●
7.6 Custo estimado para medicamentos facturados (PVP) Jan-08 1.181.758 € 1.280.237 € n.a. 937.170 € 1.280.194 € ●
7.7 Custo estimado para M.C.D.T's facturados (PVP) Jan-08 249.767 € 265.429 € n.a. 372.265 € 265.429 € ●
Pesquisa desde
Meta2008
RA 2008 USF
ValorElegível
Ok
Jan-08 72 92 92 ●Jan-08 96 56 56 ●Jan-08 612 913 913 ●
USF São Pedro - Avaliação 2008Início de ●10-10-2007
Carteira Adicional de Serviços
Consulta de Pé Diabético
Consulta de Desabituação Tabágica
Alargamento de Horário aos Sábados das 9h às 13h
Tema de Auditoria Interna de Hipertensão Arterial: Vigilância, Controlo, Educação para a Saúde no grupo de hipertens
58
Máxima 30 AcessoMínima 27 Assistencial
Pontuação Atingida 25 Económico
SI IndicadorPesquisa
desdeMeta2008
S.I.(USF-Indic)
OracleRA 2008
USFValor
ElegívelOk
3.12 % de consultas ao utente pelo seu próprio médico de família Jan-08 85,0% 91,9% 92,2% n.d. 91,9% ●
3.15 Taxa de utilização global de consultas Jan-08 60,0% 59,6% 59,5% 74,5% 59,6% ●
4.18 Taxa de visitas domiciliárias médicas por 1000 inscritos Jan-08 30,0‰ 55,2‰ 55,7‰ n.d. 55,7‰ ●
4.30 Taxa de visitas domiciliárias de enfermagem por 1000 inscritos Jan-08 120,0‰ 120,7‰ 120,5‰ n.d. 120,5‰ ●
5.2.2 % de mulheres entre os 25 e 64 anos com colpocitologia actualizada Jan-08 35,0% 27,6% 82,2% n.d. 27,6% ●
5.1.2 % de mulheres entre os 50 e os 69 anos com registo de mamografia nos últimos 2 anos Jan-08 50,0% 40,1% 85,1% n.d. 40,1% ●
5.4 % de diabéticos com pelo menos uma HbA1C registada nos últimos 3 meses Jan-08 75,0% 85,4% n.d. n.d. 85,4% ●
5.10 % de hipertensos c/ registo de pressão arterial nos últimos 6 meses Jan-08 90,0% 86,1% n.d. n.d. 86,1% ●
6.1 % de crianças com PNV actualizado aos 2 anos Jan-08 98,0% 97,9% n.d. n.d. 97,9% ●
6.1 % de crianças com PNV actualizado aos 6 anos Jan-08 98,0% 97,9% n.d. n.d. 97,9% ●
6.12 % de primeiras consultas na vida efectuadas até aos 28 dias Jan-08 75,0% 94,7% 100,0% n.d. 94,7% ●
6.9 % de primeiras consultas de gravidez no 1.º trimestre Fev-08 85,0% 70,7% 54,4% n.d. 70,7% ●
7.6 Custo estimado para medicamentos facturados (PVP) Jan-08 971.176 € 752.726 € n.a. n.d. 752.688 € ●
7.7 Custo estimado para M.C.D.T's facturados (PVP) Jan-08 235.392 € 236.176 € n.a. n.d. 236.176 € ●
Pesquisa desde
Meta2008
RA 2008 USF
ValorElegível
Ok
Jan-08 176 126 126 ●
USF Dom Diniz - Avaliação 2008Início de ●29-11-2007
Carteira Adicional de Serviços
Consulta de Alcoologia
Tema de Auditoria Interna Diagnóstico e tratamento de ITU (infecções do tracto urinário) e dislipidémias
Máxima 30 AcessoMínima 27 Assistencial
Pontuação Atingida 24 Económico
SI IndicadorPesquisa
desdeMeta2008
S.I.(USF-Indic)
OracleRA 2008
USFValor
ElegívelOk
3.12 % de consultas ao utente pelo seu próprio médico de família Jan-08 85,0% 86,1% 86,1% 86,0% 86,1% ●
3.15 Taxa de utilização global de consultas Jan-08 63,0% 57,6% 57,6% 58,0% 57,6% ●
4.18 Taxa de visitas domiciliárias médicas por 1000 inscritos Jan-08 30,0‰ 20,5‰ 20,7‰ 20,0‰ 20,7‰ ●
4.30 Taxa de visitas domiciliárias de enfermagem por 1000 inscritos Jan-08 123,2‰ 71,2‰ 70,9‰ 71,0‰ 70,9‰ ●
5.2.2 % de mulheres entre os 25 e 64 anos com colpocitologia actualizada Jan-08 40,0% 37,1% 107,4% 34,0% 37,1% ●
5.1.2 % de mulheres entre os 50 e os 69 anos com registo de mamografia nos últimos 2 anos Jan-08 55,0% 45,2% 86,7% 42,0% 45,2% ●
5.4 % de diabéticos com pelo menos uma HbA1C registada nos últimos 3 meses Jan-08 75,0% 77,8% n.d. 75,0% 77,8% ●
5.10 % de hipertensos c/ registo de pressão arterial nos últimos 6 meses Jan-08 90,0% 73,9% n.d. 74,0% 73,9% ●
6.1 % de crianças com PNV actualizado aos 2 anos Jan-08 98,0% 100,0% n.d. 100,0% 100,0% ●
6.1 % de crianças com PNV actualizado aos 6 anos Jan-08 98,0% 100,0% n.d. 100,0% 100,0% ●
6.12 % de primeiras consultas na vida efectuadas até aos 28 dias Jan-08 75,0% 81,8% 91,3% 85,0% 81,8% ●
6.9 % de primeiras consultas de gravidez no 1.º trimestre Jan-08 85,0% 89,1% 55,0% 89,0% 89,1% ●
7.6 Custo estimado para medicamentos facturados (PVP) Jan-08 765.375 € 713.814 € n.a. n.d. 713.487 € ●
7.7 Custo estimado para M.C.D.T's facturados (PVP) Jan-08 400.727 € 302.395 € n.a. n.d. 302.395 € ●
Pesquisa desde
Meta2008
RA 2008 USF
ValorElegível
Ok
Jan-08 144 158 158 ●Jan-08 37 83 83 ●
Consulta de Desabituação Tabágica
USF Santiago - Avaliação 2008
Carteira Adicional de Serviços
Tema de Auditoria Interna Diabetes
Início de ●01-03-2007
Saúde Escolar
59
Máxima 30 AcessoMínima 27 Assistencial
Pontuação Atingida 25 Económico
SI IndicadorPesquisa
desdeMeta2008
S.I.(USF-Indic)
OracleRA 2008
USFValor
ElegívelOk
3.12 % de consultas ao utente pelo seu próprio médico de família Jun-09 85,0% 94% 94,0% 94,0% 94,0% ●
3.15 Taxa de utilização global de consultas Jun-09 52,0% 53% 52,2% 52,6% 52,7% ●
4.18 Taxa de visitas domiciliárias médicas por 1000 inscritos Jun-09 15,0‰ 15‰ 16,1‰ 15,0‰ 16,1‰ ●
4.30 Taxa de visitas domiciliárias de enfermagem por 1000 inscritos Jun-09 76,0‰ 78,2‰ 81,4‰ 78,2‰ 81,4‰ ●
5.2.2 % de mulheres entre os 25 e 64 anos com colpocitologia actualizada Jun-09 26,0% 37,2% 75,0% 35,3% 37,2% ●
5.1.2 % de mulheres entre os 50 e os 69 anos com registo de mamografia nos últimos 2 anos Jun-09 31,0% 67% 94,8% 67,0% 66,9% ●
5.4 % de diabéticos com pelo menos uma HbA1C registada nos últimos 3 meses Jun-09 75,0% 76% n.d. 70,0% 75,8% ●
5.10 % de hipertensos c/ registo de pressão arterial nos últimos 6 meses Jun-09 90,0% 88,6% n.d. 88,6% 88,6% ●
6.1 % de crianças com PNV actualizado aos 2 anos Jun-09 98,0% 99% n.d. 100,0% 99,1% ●
6.1 % de crianças com PNV actualizado aos 6 anos Jun-09 98,0% 100% n.d. 98,0% 100,0% ●
6.12 % de primeiras consultas na vida efectuadas até aos 28 dias Jun-09 70,0% 94% 68,5% 89,5% 93,5% ●
6.9 % de primeiras consultas de gravidez no 1.º trimestre Ago-08 85,0% 66,7% 39,0% 62,5% 66,7% ●
7.6 Custo estimado para medicamentos facturados (PVP) Jun-09 647.236 € 714.366 € n.a. n.d. 714.358 € ●
7.7 Custo estimado para M.C.D.T's facturados (PVP) Jun-09 306.304 € 312.045 € n.a. n.d. 312.045 € ●
Pesquisa desde
Meta2008
RA 2008 USF
ValorElegível
Ok
USF São João - Avaliação 2008Início de ●01-06-2008
Carteira Adicional de Serviços
Não foi contratualizada com a USF Carteira Adicional de Serviços
Tema de Auditoria Interna Protocolo do Seguimento do Doente Diabético
Máxima 30 AcessoMínima 27 Assistencial
Pontuação Atingida 25 Económico
SI IndicadorPesquisa
desdeMeta2008
S.I.(USF-Indic)
OracleRA 2008
USFValor
ElegívelOk
3.12 % de consultas ao utente pelo seu próprio médico de família Out-09 70,0% 79% 82,4% 78,3% 78,5% ●
3.15 Taxa de utilização global de consultas Out-09 49,0% 42% 57,0% 43,8% 42,5% ●
4.18 Taxa de visitas domiciliárias médicas por 1000 inscritos Out-09 7,3‰ 6‰ 10,5‰ 4,8‰ 10,5‰ ●
4.30 Taxa de visitas domiciliárias de enfermagem por 1000 inscritos Out-09 35,0‰ 26‰ 45,9‰ 17,3‰ 45,9‰ ●
5.2.2 % de mulheres entre os 25 e 64 anos com colpocitologia actualizada Out-09 8,2% 23% 113,3% 23,1% 23,1% ●
5.1.2 % de mulheres entre os 50 e os 69 anos com registo de mamografia nos últimos 2 anos Out-09 11,5% 23% 57,8% 22,8% 22,8% ●
5.4 % de diabéticos com pelo menos uma HbA1C registada nos últimos 3 meses Out-09 62,6% 68% n.d. 55,3% 68,3% ●
5.10 % de hipertensos c/ registo de pressão arterial nos últimos 6 meses Out-09 82,0% 96% n.d. 96,2% 96,2% ●
6.1 % de crianças com PNV actualizado aos 2 anos Out-09 95,0% 97% n.d. 86,2% 96,9% ●
6.1 % de crianças com PNV actualizado aos 6 anos Out-09 95,0% 97% n.d. 81,3% 96,6% ●
6.12 % de primeiras consultas na vida efectuadas até aos 28 dias Out-09 75,0% 86% 60,6% 83,3% 85,7% ●
6.9 % de primeiras consultas de gravidez no 1.º trimestre Out-09 88,0% 55% 39,0% 85,7% 55,0% ●
7.6 Custo estimado para medicamentos facturados (PVP) Out-09 352.971 € 329.668 € n.a. n.d. 329.600 € ●
7.7 Custo estimado para M.C.D.T's facturados (PVP) Out-09 103.926 € 111.373 € n.a. n.d. 111.373 € ●
Pesquisa desde
Meta2008
RA 2008 USF
ValorElegível
Ok
USF Fiães - Avaliação 2008Início de ●20-06-2008
Carteira Adicional de Serviços
Não foi contratualizada com a USF Carteira Adicional de Serviços
Tema de Auditoria Interna Programa de Diabetes
60
Máxima 30 AcessoMínima 27 Assistencial
Pontuação Atingida 23 Económico
SI IndicadorPesquisa
desdeMeta2008
S.I.(USF-Indic)
OracleRA 2008
USFValor
ElegívelOk
3.12 % de consultas ao utente pelo seu próprio médico de família Out-09 85,0% 88% 86,2% 88,0% 88,0% ●
3.15 Taxa de utilização global de consultas Out-09 49,0% 34% 44,6% 54,0% 44,3% ●
4.18 Taxa de visitas domiciliárias médicas por 1000 inscritos Out-09 8,0‰ 3‰ 3,5‰ 3,0‰ 3,7‰ ●
4.30 Taxa de visitas domiciliárias de enfermagem por 1000 inscritos Out-09 39,3‰ 15‰ 35,5‰ 23,2‰ 23,5‰ ●
5.2.2 % de mulheres entre os 25 e 64 anos com colpocitologia actualizada Out-09 9,0% 18% 89,8% 23,2% 20,2% ●
5.1.2 % de mulheres entre os 50 e os 69 anos com registo de mamografia nos últimos 2 anos Out-09 11,0% 38% 69,8% 54,8% 40,4% ●
5.4 % de diabéticos com pelo menos uma HbA1C registada nos últimos 3 meses Out-09 71,0% 59% n.d. 70,8% 71,7% ●
5.10 % de hipertensos c/ registo de pressão arterial nos últimos 6 meses Out-09 85,0% 58% n.d. 95,7% 85,8% ●
6.1 % de crianças com PNV actualizado aos 2 anos Out-09 95,0% 97% n.d. 97,0% 96,6% ●
6.1 % de crianças com PNV actualizado aos 6 anos Out-09 95,0% 99% n.d. 99,0% 98,9% ●
6.12 % de primeiras consultas na vida efectuadas até aos 28 dias Out-09 75,0% 59% 33,3% 75,0% 65,5% ●
6.9 % de primeiras consultas de gravidez no 1.º trimestre Out-09 81,0% 67% 57,9% 77,0% 76,9% ●
7.6 Custo estimado para medicamentos facturados (PVP) Out-09 242.698 € 240.627 € n.a. 236.752 € 240.627 € ●
7.7 Custo estimado para M.C.D.T's facturados (PVP) Out-09 73.507 € 78.963 € n.a. n.d. 78.963 € ●
Pesquisa desde
Meta2008
RA 2008 USF
ValorElegível
Ok
USF Santa Joana - Avaliação 2008Início de ●22-06-2008
Carteira Adicional de Serviços
Não foi contratualizada com a USF Carteira Adicional de Serviços
Tema de Auditoria Interna Programa de Diabetes
Máxima 30 AcessoMínima 27 Assistencial
Pontuação Atingida 22 Económico
SI IndicadorPesquisa
desdeMeta2008
S.I.(USF-Indic)
OracleRA 2008
USFValor
ElegívelOk
3.12 % de consultas ao utente pelo seu próprio médico de família Fev-09 85,0% 85% 89,4% 85,0% 85,4% ●
3.15 Taxa de utilização global de consultas Fev-09 72,0% 65% 49,9% nd 65,3% ●
4.18 Taxa de visitas domiciliárias médicas por 1000 inscritos Fev-09 25,0‰ 51‰ 25,7‰ 51,0‰ 51,3‰ ●
4.30 Taxa de visitas domiciliárias de enfermagem por 1000 inscritos Fev-09 175,0‰ 232‰ 102,4‰ 232,0‰ 231,8‰ ●
5.2.2 % de mulheres entre os 25 e 64 anos com colpocitologia actualizada Fev-09 29,0% 20% 90,6% 18,0% 19,6% ●
5.1.2 % de mulheres entre os 50 e os 69 anos com registo de mamografia nos últimos 2 anos Fev-09 42,0% 20% 78,6% 19,0% 19,8% ●
5.4 % de diabéticos com pelo menos uma HbA1C registada nos últimos 3 meses Fev-09 75,0% 48% n.d. 42,0% 48,2% ●
5.10 % de hipertensos c/ registo de pressão arterial nos últimos 6 meses Fev-09 90,0% 84% n.d. 84,0% 83,9% ●
6.1 % de crianças com PNV actualizado aos 2 anos Fev-09 98,0% 96% n.d. 96,0% 95,5% ●
6.1 % de crianças com PNV actualizado aos 6 anos Fev-09 98,0% 94% n.d. 94,0% 94,4% ●
6.12 % de primeiras consultas na vida efectuadas até aos 28 dias Fev-09 75,0% 88% 29,0% 88,0% 87,5% ●
6.9 % de primeiras consultas de gravidez no 1.º trimestre Fev-09 85,0% 43% 48,0% 43,0% 42,6% ●
7.6 Custo estimado para medicamentos facturados (PVP) Fev-09 1.005.732 € 945.309 € n.a. n.d. 945.309 € ●
7.7 Custo estimado para M.C.D.T's facturados (PVP) Fev-09 200.084 € 180.515 € n.a. n.d. 180.515 € ●
Pesquisa desde
Meta2008
RA 2008 USF
ValorElegível
Ok
USF As Gândras - Avaliação 2008Início de ●15-09-2008
Carteira Adicional de Serviços
Não foi contratualizada com a USF Carteira Adicional de Serviços
Tema de Auditoria Interna Critérios de avaliação de qualidade de serviços prestados à criança no primeiro ano
65
Gerais:
Anta
Após 2 anos de actividade como USF e de experiência com o módulo estatístico dos indicadores,
consideramos pertinente reflectir sobre situações que se nos afiguram pouco claras:
• O módulo de cálculo de indicadores em vigor não é suficiente para a obtenção dos dados necessários
a uma real avaliação das USF;
• Considerando importantes os indicadores contratualizados, existem outros (Desempenho e
Produtividade) importantes na avaliação da actividade das USF e nos ganhos em saúde da população
por estas servidas, os quais ainda não apresentam resultados fidedignos;
• Existem alguns indicadores contratualizados, cujos resultados (obtidos de acordo com o módulo
estatístico) se nos afiguram não fidedignos, caso dos indicadores relativos ao PNV e aos incentivos
financeiros (enfermeiros e secretários clínicos);
• A metodologia de construção de alguns indicadores.
Da Barrinha
È fundamental que os sistemas informáticos respondam minimamente com credibilidade, (continua a
não ser o caso), sob pena de as negociações serem descrédito desmotivante de confusão gerada por
equívocos pretensamente rigorosos, não permitindo o trabalho serio de fazer senão mais, pelo menos
melhor, criando desvios e não ajudando às boas praticas da governação clínica.
(…)
Para alem das vicissitudes da iniciação destas actividades em equipa, outros factores houve que não
ajudaram propriamente a ao melhor desempenho, referirmo-nos (…) á pouca fiabilidade dos sistemas
informáticos
Egas Moniz
Esperávamos, mais ainda, após a publicação da portaria 301/2008 que o módulo de indicadores do
ACSS fosse modificado e que alguns dos indicadores fossem renegociados, uma vez que se aplica a
partir de Janeiro de 2008. O módulo de indicadores do ACSS não mede correctamente as actividades
duma USF. Ao não contabilizar o histórico das actividades que se fazem aos utentes que deixam de
estar inscritos não está a medir correctamente o que os seus profissionais fazem. É importante que
seja alterado para uma aplicação que avalie que inclua todas as actividades e os utentes que estão ou
tenham estado inscritos, durante todo o ano.
(…)
Em Maio fizemos a candidatura a modelo B. Passamos a usf B em 1 de Julho. Mais uma vez
lamentamos que o ACSS não desenvolvesse a aplicação necessária para a avaliação dos indicadores
financeiros que também não foram contratualizadas em tempo útil.
Espinho
Em alguns items são visíveis divergências relativamente à informação fornecida pelo sistema SINUS.
Exceptuando a grande diferença no resultado da taxa de utilização fornecida pelos dois sistemas, as
restantes diferenças notadas não levam globalmente a uma interpretação muito divergente sobre a
actividade da USFE em 2008
Famílias
Relativamente à recolha de informação a partir dos suportes disponíveis, referimos, à semelhança do
ano anterior, a inexistência de um módulo estatístico para o SAM, tantas vezes prometido, como
ferramenta fundamental para a programação de actividades, desenho e adaptação de estratégias e
66
monitorização de resultados em tempo oportuno. Os dados obtidos a partir da base da ACSS nunca
foram credores da confiança da equipa, para além de tardarem a estar disponíveis (…)
(…)Claro que esperamos melhorar a nossa capacidade informática, de forma a termos aplicações e
programas que nos permitam em tempo útil registar e recolher informação; para tal será necessário
acabar de uma vez por todas com os constrangimentos da lentidão e das avarias constantes da rede
informática, dotar a USF com o módulo estatístico do SAM e agilizar o “site” dos Indicadores do IGIF de
forma a termos meios eficazes de gestão da nossa actividade e do nosso tempo; claro que
gostaríamos de uma melhor articulação com os cuidados hospitalares que em algumas áreas ainda
deixam muito a desejar, como a Psiquiatria, a Dermatologia, a Medicina Física e Reabilitação, a
Ortopedia, por exemplo.
Moliceiro
O sistema informático está constantemente a falhar (falha todas as semanas, por vezes várias
horas e, às vezes, dias inteiros), impedindo-nos de ter acesso ao processo do utente e de fazer os
registos das consultas efectuadas – falha de registos de actos efectuados na realidade.
A fiabilidade dos sistemas informáticos é duvidosa, já que os dados recolhidos não são
concordantes - tal como demonstrado durante o desenvolvimento deste relatório.
É de grande importância que haja uma melhoria dos sistemas informáticos, de forma a podermos ter
uma apreciação justa do nosso trabalho e podermos fazer um diagnóstico de situação correcto com
vista a melhorarmos a nossa actuação.
Saúde Mais
Como é natural, a equipa analisa com atenção e sentido crítico os resultados da avaliação dos
indicadores contratualizados (entre outros), disponibilizada pela página da Internet criada para o efeito.
Esta análise leva-nos a ter reservas quanto ao resultado apurado nos seguintes indicadores:
Taxa de visitas domiciliárias enfermagem por 1000 inscritos (144,64);
Percentagem de crianças com o PNV actualizado;
Percentagem de diabéticos com pelo menos três HbA1C registadas nos últimos 12
meses, desde que abranjam os dois semestres;
Percentagem de primeiras consultas de gravidez no primeiro trimestre (43,81).
Para alguns destes indicadores fizemos um levantamento exaustivo da nossa produção e encontramos
valores mais elevados, que podemos documentar.
Briosa
Monitorização da actividade dificultada pela tardia aferição do modulo da qualidade do
MedicineOne (SI) e site da ACSS e insuficiências do modulo estatística;
Difícil consulta do site da ACSS
Difícil monitorização e avaliação da actividade pela variabilidade dos resultados em função da
data de pesquisa e não do período em análise na mesma fonte e diferença de resultados entre
as fontes de informação
(…)
A não concordância dos resultados da nossas actividade nas várias fontes torna o trabalho de
monitorização e análise difícil com avanços e recuos não permitindo por vezes a implementação
atempada de medidas correctoras.
Buarcos
Estes dois programas contabilizam os utentes de forma diferente: o SINUS contabiliza os utentes
existentes em determinada data; o VITACARE contabiliza todos os utentes que estiveram inscritos
durante o periodo em análise. Esta diferença vai enviesar os dados.
67
Condeixa
Recordamos ainda o disposto no artº 6 da Portaria nº 301/2008, de 18 de Abril de 2008:
(…)
De facto, um dos recursos necessários (e fixados na carta de compromisso) para o cumprimento de
cada meta contratualizada é o acesso, em tempo útil e oportuno, aos dados relativos a cada item, de
modo a permitir a sua monitorização permanente. E, se nalguns dos indicadores tal foi sendo possível
ao longo do ano, outros houve em que os dados não estiveram disponíveis ou eram de todo inúteis por
não corresponderem aos objectivos contratualizados. (…)
Para avaliação destes indicadores, utilizaram-se os dados introduzidos no SAM e no SAPE durante
todo o ano, colhidos e trabalhados pela ACSS e disponibilizados no site dos indicadores para as USF.
Exceptuam-se a esta regra os dados referentes às taxas de cobertura vacinal aos 2 e 6 anos, que
foram colhidos directamente do SINUS, dadas as discrepâncias encontradas nos elementos fornecidos
pela ACSS, devido à utilização de critérios díspares. Deve ser ainda notar-se que existem diferenças,
nalguns casos muito significativas, entre os números obtidos no site dos indicadores, e aqueles que se
podem obter directamente do SAPE ou do SAM. Mas, se em relação à cobertura vacinal a diferença
pode ser imputada à disparidade de critérios, nos restantes indicadores estarão certamente em causa
falhas do sistema. É o que se verifica, por exemplo, na taxa de visitas domiciliárias de enfermagem, e
nos registos de HbA1c dos diabéticos ou de pressão arterial nos hipertensos, onde a contagem manual
dos registos se afasta significativamente da fornecida pela ACSS.
Marquês de Marialva
A necessidade do suporte SAPE cruzar os dados com o SAM, evitando a necessidade de consulta e
registos em duplicado
Grão Vasco
Em relação aos Indicadores e respectivas metas, podemos garantir que foi com grande ansiedade
e alguma angústia, que fomos vendo o evoluir dos registos informáticos, pois sem podermos ter a
certeza do registo e da sua qualidade, é muito difícil fazer-se um trabalho sério e proveitoso. Nunca
esmorecemos, mas momentos houve em que …. tivemos de procurar energias suplementares, para
não claudicarmos!
(…)
Estes dados que aqui vamos reportar, foram recolhidos no VITACARE em vários dias ao longo dos
meses de Janeiro e Fevereiro, com resultados diferentes o que nos criou ainda mais angústia, mas
vamos reportarmo-nos aos últimos pesquisados (dia 14.02.2009). Em relação ao ACSS, igualmente,
consoante os dias, assim os valores variavam, pelo que nos vamos cingir aos valores colhidos em
14.02.2009.
Mais uma vez se comprovou que os sistemas informáticos ainda não estão ao nível do trabalho
desenvolvido nas USFs. Teremos que avançar, e muito, para bem da reforma.
Infante Dom Henrique
No que se relaciona com os Sistemas Informáticos, destaca-se que a indefinição da construção de
alguns indicadores e do tipo de registo necessário para o correcto fornecimento dos dados de
avaliação pode levar à impossibilidade da atribuição dos incentivos institucionais, apesar de se
atingirem os objectivos contratualizados.
Santa Joana
Uma outra dificuldade prende-se com a qualidade das aplicações informáticas, a sua estabilidade, a
falta de capacidade de resposta a propostas de melhoria ou a necessidades sentidas pelos
68
profissionais. A qualidade de outputs de apoio à pilotagem de actividades, a dificuldade da sua
obtenção, e a sua fiabilidade, são determinantes que precisam ser urgentemente resolvidas. Ter de
aguardar 580 segundos x 2 para obter um indicador que depois não bate certo, é no mínimo
desanimador!
3.12 Consulta do próprio médico
Sudoeste
Não foi possível até à data de hoje, obtermos o valor na rede do ACSS, pelo que, este valor é de
30/09/2008.
Foram contactados através do mail [email protected] os serviços da rede informática do
IGIF, mas até ao momento não puderam solucionar o problema.
3.15 Taxa de Utilização.
Egas Moniz
Mantém-se uma diferença neste indicador entre a colheita pelo Módulo de Indicador do ACSS e o
obtido através do Sinus. Esta diferença é de cerca de 11 % . Embora se possa argumentar que o
SINUS duplica 1ªs consultas o número parece-nos exagerados – cerca de 2000 consultas.
(…)Também não sabemos se as avarias do SAM que foram uma constante durante todo o ano
também influenciam este indicador.
4.18 Visitas Domiciliárias Médicas (‰)
Terras Santa Maria
Em relação a este indicador, há uma discrepância de valores atingidos. Em Novembro de 2008,
estavam atingidos 27‰ (módulo indicadores). Os valores referentes a Dezembro apontavam 28,0‰.
Posteriormente após a correcção dá um valor inferior: 26,7‰. Atribuímos esta discrepância à retirada
de utentes que entretanto faleceram e que é natural, uma vez que são doentes dependentes
maioritariamente idosos com critérios de fragilidade. Fizemos 315 domicílios, o que dá uma média de
52 domicílios por médico e uma taxa de 27,9‰.
4.30 Visitas Domiciliárias de Enfermagem (‰)
Anta
Assim, indicadores de produtividade, que como o nome indica, traduzem o volume de trabalho
realizado, tal como taxas de visitas domiciliárias, deverão ser construídos tendo como numerador o
número total de domicílios realizados no período em análise, neste caso, no ano, e como denominador
o número total de inscritos, de acordo com o documento produzido pela MCSP em 12/04/2006.
Como se explica então que ao longo do ano de 2008, a taxa de visitas domiciliárias de enfermagem vá
diminuindo (anexo II), sem que tivesse havido um incremento significativo no denominador (número
total de utentes inscritos)? A única explicação é a de que o valor numérico do numerador (total de
domicílios realizados) foi baixando ao longo do ano, na medida em os utentes iam falecendo!... Será
caso para considerar que se o utente morre, os domicílios que lhe foram feitos se evaporam, porque
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não anular os gastos dispendidos no seu cuidado? O facto é que a equipa de enfermagem da USF
Anta realizou ao longo de 2008, 1820 visitas domiciliárias, conforme dados do SAPE (Anexo II) e que
não foram contabilizadas na sua totalidade pela ACSS até 31/12/2008. A única explicação reside no
facto de cerca de 300 visitas domiciliárias a utentes terminais terem desaparecido do numerador do
indicador, com o falecimento destes, um em Agosto e dois em Dezembro de 2008. Este é o exemplo
mais gritante, mas não o único de que há erros que exigem a nossa atenção e que urge corrigir.
(…)
De acordo com o nosso cálculo o valor do indicador 4.30 foi atingido (147.9‰).
(Anexo II) – BI = 123‰
Saúde Mais
Esta análise leva-nos a ter reservas quanto ao resultado apurado nos seguintes indicadores:
Taxa de visitas domiciliárias enfermagem por 1000 inscritos (144,64);
(…) Para alguns destes indicadores fizemos um levantamento exaustivo da nossa produção e
encontramos valores mais elevados, que podemos documentar.
Nomeadamente no que se refere às visitas domiciliárias de enfermagem, realizamos, de acordo com os
registos do SAPE, 1923 visitas domiciliárias, o que perfaz um rácio de 156.72 visitas por mil inscritos.
Briosa
156,6 ‰ (2537 / 9792) - Fonte: MedicineOne
77,57 ‰ (770 / 9926) - Fonte: ACSS em Janeiro 2009
85,686 ‰ (853 / 9955) - Fonte: ACSS em Março 2009!!!
(…)
No MedicineOne estão registadas 2537 visitas domiciliárias VD (num universo de 9792 utentes USF).
Na ACSS foram contabilizados 770 VD (universo de 9926). Foram realizados vários contactos com ISF
e Servicedesk no sentido de esclarecer as diferenças. A metodologia de registo de contactos foi aferida
com ISF. Os resultados consultados no MedicineOne estão em conformidade com os nossos registos e
passíveis de auditoria.
5.2.2. Citologias
Egas Moniz
Continuamos a entender que o denominador deve ser corrigido subtraindo as mulheres
histerectomizadas, cerca de 110, as mulheres que não têm actividade sexual por diferentes razões e
outras que não querem fazer o rastreio.
Briosa
Estão inscritas 3181 mulheres (ACSS) com idades compreendidas entre os 25 e os 64 anos; estão
identificadas pelo menos 196 mulheres não elegíveis para rastreio (histerectomizadas; sem indicação
para rastreio; que recusaram a realização de citologia; seguidas em serviços hospitalares).
O SI não permite identificar e excluir as mulheres não elegíveis para o rastreio o que é uma limitação
importante.
Cruz de Celas
A taxa apresentada não se refere às mulheres elegíveis para rastreio mas às mulheres com idade entre
os 25 e os 64 anos de idade, visto que informaticamente ainda não nos foi permitido (apesar dos
insistentes pedidos) anotar as mulheres que devem ser excluídas; apesar de não dispormos deste
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valor, será evidente que a real taxa de rastreio de cancro do colo do útero será pois superior à
apresentada, visto que o número de mulheres no denominador será necessariamente menor.
Serra da Lousã
(…) pese embora o facto do seu cálculo ser feito em função do n.º total de mulheres existentes nesta
faixa etária, e não da população elegível para este rastreio depois de aplicados os critérios de
exclusão, como por exemplo, as mulheres submetidas a histerectomia, (que são pelo menos 53), ou
mulheres sem actividade sexual, ou com incapacidade física de se colocarem em posição ginecológica
5.1.2 Mamografias
Egas Moniz
Deveriam ser subtraídas ao denominador as mulheres mastectomizadas uma vez que esta informação
faz parte do sistema.
Briosa
Estão inscritas neste grupo etário 1288 mulheres, algumas das quais foram sujeitas a mastectomia
pelo que não são elegíveis para o rastreio.
O S.I. não permite a exclusão das mulheres não elegíveis para rastreios sendo uma das limitações
importantes do Sistema.
5.4 Diabetes - Hba1c
Briosa
70.78% (189/ 267) Fonte: ACSS *
84.77% (217/ 256) Fonte: MedicineOne)
Mantêm-se as diferenças nos valores deste Indicador em função do local de pesquisa. Esta situação
que se tem verificado ao longo do ano cria erros de análise e monitorização, pelo que será importante a
sua correcção.
*Os dados obtidos no ACSS não contemplam um dos médicos. Aguardamos resposta para resolução
deste problema.
Condeixa
(…)É o que se verifica, por exemplo, na taxa de visitas domiciliárias de enfermagem, e nos registos de
HbA1c dos diabéticos ou de pressão arterial nos hipertensos, onde a contagem manual dos registos se
afasta significativamente da fornecida pela ACSS.
Trata-se de um dos indicadores em que o resultado fornecido pela ACSS diverge substancialmente da
verificação manual efectuada pela equipa da USF, pelo que a fiabilidade do número divulgado é posta
em causa.
Serra da Lousã
Sobre o número de diabéticos seguidos na USF, salienta-se que em fins de Dezembro de 2008, a USF
seguia em consultas de rotina 407 utentes diabéticos (5% da população inscrita) e não os 323 (3,9%)
identificados pela ACSS
Infante Dom Henrique
A equipa teve alguma dificuldade na monitorização dos registos informáticos
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5.10 Hipertensão - TA
Egas Moniz
Faz parte da nossa organização avaliar o doente hipertenso 3 a 4 vezes por anos, em que entre outros
parâmetros é avaliada a pressão arterial. Devido à nossa forma de o valor deste indicador deveria ser
de 100%. Ignoramos se as frequentes avarias do SAM interfere com este valor.
Briosa
76.75% (626 / 816) Fonte: ACSS
82.01%(748 / 912) Fonte: MedicineOne ( Jan. 2009)
Neste indicador também se verifica a discrepância de valores consoante os locais de pesquisa. Como
anteriormente comentámos esta situação dificulta a monitorização sistemática desta actividade e talvez
o resultado final de menor qualidade se deva em parte a esta circunstância
Condeixa
(…) É o que se verifica, por exemplo, na taxa de visitas domiciliárias de enfermagem, e nos registos de
HbA1c dos diabéticos ou de pressão arterial nos hipertensos, onde a contagem manual dos registos se
afasta significativamente da fornecida pela ACSS.
Trata-se de um indicador que apresenta as mesmas condicionantes do anterior, com discrepância
entre os números da ACSS e os obtidos por contagem manual.
Serra da Lousã
Sobre o número de hipertensos seguidos na USF, salienta-se que em fins de Dezembro de 2008, a
USF seguia em consultas de rotina 648 utentes hipertensos (8% da população inscrita) e não os 570
(6,8%) identificados pela ACSS
Grão Vasco
Como é possível o ACSS dar sempre este indicador com o resultado de 0 ??. Pelo valor adoptado do
Vitacare atingimos a meta, o que nos deixou satisfeitos.
Infante Dom Henrique
A equipa teve alguma dificuldade na monitorização dos registos informáticos
São Pedro
Temos alguma dúvida na falta de registos, pois, não é provável na consulta de HTA não registar o valor
da TA
6.1 PNV 2 e 6 anos
Sem Fronteiras
Da análise comparativa dos gráficos, concluímos que existe um desfasamento dos
dados fornecidos pelo ACSS e os dados retirados do SINUS, tanto nas percentagens de utentes
vacinados como dos utentes nascidos. Pelo SINUS atingimos como se verifica os indicadores
propostos, pelo ACSS não atingimos.
Será que os dados fornecidos pelo ACSS se baseiam no SINUS ou terão outra fonte de dados que não
os faça coincidir? Esperamos não ser lesados por tal desfasamento.
72
Saúde Mais
Também a avaliação do cumprimento do PNV não é idêntica à que a aplicação SINUS nos revela,
tendo a USF, de acordo com esse programa, taxas de cobertura vacinal de:
99% aos 2 anos
100% aos 6 anos
6.9 Consulta de gravidez no 1º Trim
Egas Moniz
A colheita deste indicador não condiz com os resultados obtidos por nós na consulta directa às fichas
de Saúde Materna do SAM. Os valores obtidos pela consulta directa são superiores a 90 %. Durante o
ano de 2008 chamei a atenção deste problema ao DC da ARSC e comuniquei as divergências ao
ACSS.
Moliceiro
Verificamos que não há concordância nos dados recolhidos, pois o nº de 1ªs consultas de vigilância de
Saúde Materna dado pelo SINUS é de 43 e o dado pelo Indicadores do Ministério da Saúde (%
grávidas vigiadas com a 1ª consulta no 1º trimestre) é de 76.
Sem Fronteiras
Além desta situação há a referir as falhas do sistema informático, que originam consultas não
efectivadas mas que foram realizadas.
Saúde Mais
Por fim, no âmbito da Saúde Materna, existe também uma notória incongruência de dados. De acordo
com os registos que temos, acompanhamos, durante o ano de 2008, 85 grávidas, sendo que, destas,
83,35% tiveram a primeira consulta no primeiro trimestre da sua gravidez.
Grão Vasco
Porque achamos este valor muito estranho, fomos nós próprios fazer um levantamento dos registos e
constatámos que grávidas consideradas como tendo a 1ª consulta no 2º e 3º trimestre, não eram mais
que grávidas (L.C., L.F., L.M., S.S. e C.N.) que tinham sido consultadas por um outro colega na
ausência da sua Médica de Família e contaram como 1ª consultas nesse Médico. Avisados os
responsáveis do sistema informático, ainda nada resolveram!!!
7.6 Medicamentos
Egas Moniz
Lamentamos que o SI ainda não permita avaliar perfis de prescrição por médico, perfis de prescrição
por patologias para melhor podermos aplicar medidas correctivas
Briosa
O SI não nos permite obter informação fiável acerca dos gastos. Não dispomos do valor exacto dos
gastos
73
7.7 MCDT
Egas Moniz
O Hospital de S. Sebastião deve assumir os encargos com os mcdt e não solicitar aos médicos de
família que os transcrevam porque no hospital demoram muito tempo. Transfere-se assim encargos
para as usfs e cria mal estar na relação médico utente uma vez que a recusa nem sempre é entendida.
Briosa
Não dispomos de informação exacta sobre gastos realizados