Fabiano, Rogério, Silvio
No dia 13 de julho, ocorreu a nossa maravilhosa festa julhina com direito a
quadrilha organizada, comidas típicas como: canjica, cachorro quente, curau, bolo de
milho, paçoca, pé-de-moleque, doce de abóbora, arroz carreteiro, chocolate quente e
refrigerantes, além de muita música e diversão. Participaram também familiares e
convidados, todos à caipira.
O divertido da quadrilha foi o im-
proviso, mesmo não tendo muito tempo de
ensaio, foi um show a parte. Apesar dos
pequenos tropeços, todos fizeram a coreo-
grafia com alegria. Ao final da apresenta-
ção o grupo foi aplaudido e ovacionado.
Em seguida, foram liberadas as barraqui-
nhas de comidas típicas - fez a alegria da
rapaziada. O espaço estava decorado com
bandeirinhas feitas de jornal e revista pro-
duzidas nas oficinas, balões infláveis, uma
fogueira de madeira iluminada artificialmente imitando o fogo e colorindo a festa. As
barraquinhas estavam decoradas com chita, uma em vermelha e a outra em azul.
Fabiano, Felipe, Rogério, Silvio
A menos de um mês das Olimpíadas
2016, o Brasil será o primeiro país da
América Latina a sediar esse evento es-
portivo. A maioria dos jogos acontecerá
no Rio de Janeiro, mas em Brasília tam-
bém poderemos acompanhar de perto.
Natação, vela, remo, salto, ginástica rít-
mica, arremesso de peso, são várias as
modalidades. Algumas pessoas tem ex-
pectativas, outras não, mas todos estão
torcendo para o país conseguir o maior
número de medalhas comparado com as
olimpíadas anteriores. Os brasileiros vão
acompanhar os jogos pela televisão e já
estão entrando em ritmo de festa, irão se
Arraiá da Ser
N E S T A
E D I Ç Ã O :
Editorial: 1
Esporte e
Lazer
1
Sobriedade e
Abstinência
2
Dicas de
beleza
2
Diferença
entre HIV e
AIDS
3
Dia dos avós 4
A ditadura
da beleza
5
Origem da
festa junina
5
Esporte e Lazer
Jornal Ser ou Não Ser S E G U N D O S E M E S T R E / 2 0 1 6S E X T A E D I Ç Ã O - M Ê S J U L
reunir nos bares, restaurantes, em seus
lares. As pessoas já estão a procura de
bandeiras, chapéus, cornetas, apitos, ca-
misas para comemorar um dia especial.
Ser brasileiro é vestir a camisa!
P Á G I N A 2
J O R N A L
S E R O U
N Ã O S E R
C L Í N I C A
S E R – S A Ú D E
M E N T A L
J U L — 2 º
S E M E S T R E /
2 0 1 6 Dicas de beleza
Sobriedade e Abstinência Sheila
Os piores momentos de quem
abandona o vício em álcool estão asso-
ciados à abstinência. Porém, quem per-
severa tende a ingressar em um novo
patamar de autocontrole, sem viver a
dolorosa ânsia. Estamos falando da
sobriedade: você pode delirar, ter aluci-
nações, ataques de pânico, náuseas,
vômitos. Você
pode desenvol-
ver transtornos
alimentares co-
mo anorexia.
Pode ter convul-
sões, alterações
de humor e cri-
ses de ansieda-
de.
Se você sofre de
alcoolismo e
tem plena consciência disso, já sabe
parar de beber. Não é apenas uma deci-
são dificílima de ser tomada, é também
uma prova de resistência.
O dependente de álcool adoece o corpo
e o espírito, também arrasta consigo a pró-
pria família. Por vezes causa danos irrepa-
ráveis.
Há ainda pessoas que tem profundo
prazer com a ingestão de bebida alcóolica.
Normalmente tem insuficiência de endorfi-
na (neurotransmissor com poder analgési-
co) e a bebida traz a sensação de bem-estar.
O organismo pede cada vez mais. Esses
indivíduos começam tomando pequenas
quantidades, mas gradativamente chegam
a embriaguez.
Se você pretende mudar, temos uma
dica que várias pessoas utilizam no dia-a-
dia: HCL (Hábitos, Companhias e Luga-
res). É evitar estes lugares e pessoas que
podem colocá-lo em risco.
Ter sempre um acompanhamento pro-
fissional permite ver o seu problema como
não sendo o único. Todos temos diversos
tipos de problemas, apenas não aceitamos,
vemos somente o das outras pessoas.
Sheila
Para quem tem cabelos ondula-
dos ou armados faça uma mistura
de óleo de rícino, misture com óleo
de cocô para ajudar a abaixar o vo-
lume, dando mais brilho e hidratan-
do. Misture os dois óleos na mesma
proporção e aplique massageando o
cabelo, deixando por 12 horas agin-
do.
Em seguida, lave com shampoo
neutro e você vai se surpreender
com o resultado.
J O R N A L S E R O U N Ã O S E R
Foto: Internet
Fotos: Sheila
Você sabe a diferença
entre HIV e AIDS?
P Á G I N A 3 S E X T A E D I Ç Ã O - M Ê S J U L
Fabiano, Silvio e Sheila
Nem todo
portador de
HIV tem
AIDS. A pes-
soa soroposi-
tiva tem o ví-
rus da AIDS,
mas não ad-
quire a doen-
ça, mesmo assim ela é uma transmissora
do vírus. Apesar de assintomático, o porta-
dor deve sempre usar preservativo para
evitar a contaminação de seus parceiros,
embora ele pareça sadio. Há casos em que
a carga viral é tão baixa que chega a ser in-
detectável no exame, mas não quer dizer
que a pessoa não seja soropositiva.
Após a contaminação costuma-se le-
var de 3 a 6 meses para se detectar a pre-
sença do vírus na corrente sanguínea. Anti-
gamente HIV e AIDS eram associados, mas
atualmente a pessoa soropositiva pode ter
uma vida normal mantendo o uso contínuo
dos medicamentos fornecidos gratuitamen-
te pelo governo—que é o único país do
mundo que oferece o tratamento gratuito.
A AIDS é uma doença crônica como o dia-
betes e a hipertensão. Assim como os dia-
béticos e hipertensos precisam cuidar-se
continuamente monitorando suas doenças,
do mesmo modo as pessoas soropositivas
precisam fazer o mesmo procedimento a
fim de evitar as doenças oportunistas. É
importante deixar claro que a AIDS em si
não mata. Temos como exemplo a atriz
Sandra Bréa que veio a público declarar-se
soropositiva e que, no entanto, faleceu de
câncer.
Antigamente a AIDS era erroneamen-
te associada a uma “praga gay”, mas hoje
essa concepção mudou. O Brasil perdeu
vários ídolos, como o Cazuza e o Renato
Russo, por exemplo, que causou um impac-
to na sociedade gerando uma maior consci-
entização. Atualmente, o maior problema
das pessoas soropositivas é o preconceito.
Há um desconhecimento generalizado in-
clusive em relação as formas de contamina-
ção. Pela falta de conhecimento, alguns
acreditam que dividir o mesmo copo ou ta-
lher, abraçar, beijar, sentar na mesma ca-
deira podem ser meios de transmissão. Isso
é um tabu que devemos evitar. A AIDS é
uma doença sexualmente transmissível que
também pode ser transmitida por cortes
abertos, compartilhamento de seringas e
outras formas em que há o contato entre as
secreções corporais—lembrando que o suor
não possui capacidade de contaminação.
Existe uma variedade de formas de
prevenção: preservativos masculinos e femi-
ninos que não impedem o prazer na relação
e que podem ser obtidos gratuitamente nos
postos de saúde sem receita e sem fila. É
importante dizer que o material seja descar-
tado após o uso.
O não uso do preservativo está associa-
do, na maioria dos casos, a um hábito mas-
culino que vem de gerações sob o pretexto
de um desconforto durante o ato. Para além
de uma questão de saúde, há uma dimensão
social e cultural que precisa ser debatida.
Pode-se dizer que a turma de 40 anos em
diante vinha de uma mentalidade mais ma-
chista e conservadora, pressupondo que não
haveria lugar para preservativos na vida
monogâmica como um ato de fidelidade.
Por esse motivo, nos últimos anos tem au-
mentado o número de soropositivos entre
os idosos.
J O R N A L S E R O U N Ã O S E R
Continua p. 4
Foto: Internet
P Á G I N A 4
C a m i s i n h a ,
camisola, to-
quinha, capa,
borracha, pre-
servativos fe-
mininos e mas-
culinos estão
disponível gra-
tuitamente nos
Postos de Saú-
de de segunda
a sábado, em
horário comer-
cial.
Dia dos avós
Fabiano, Silvio e Sheila
A invenção da pílula an-
ticoncepcional também con-
tribui para o não uso de pre-
servativos, deixando as pesso-
as mais vulneráveis para ou-
tras DSTs. Nesse sentido, as
mulheres assumem maior
responsabilidade para evitar a
gravidez, fazendo com que o
casal esqueça das outras do-
enças que devem ser preveni-
das. Há de se considerar ain-
da que a camisinha feminina
é pouco divulgada e pouco
conhecida.
Casais soropositivos também devem se prevenir a fim de evitar a re-
carga viral, ou seja, a recontaminação. Pais soropositivos devem ter muito
cuidado durante a gestação, pois a maioria das contaminações dos bebês
se dá na hora do parto, ou seja, é preciso que a criança não tenha contato
com o sangue de sua genitora. Dessa forma, mães soropositivas podem dar
a luz a filhos não-soropositivos.
Em Brasília, existem várias instituições que acolhem crianças soropo-
sitivas. Você pode ser um colaborador, um voluntário, ajudando esses pro-
jetos.
Visite a página: www.padrinhonota10.com.br
Vovô e vovó Guardam no olhar e na pele as marcas de toda uma vi-da. Guardam em si uma infinidade de conhecimentos que nos transmitem, é com eles que aprendemos. Aprenderam a lidar com as "feridas" de uma forma ad-miravel. Dão-se intensamente em cada dia... Devolver-lhes o amor é o minimo que podemos fazer. Tanto para dizer que faltam as palavras... Blue Shell
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2 0 1 6 Visite também a página do
Ministério da Saúde para
maiores informações.
HIV não tem distinção de clas-
se social, idade, gênero, raça e
religião. Todos devem se pre-
venir! Não tenha medo, faça o
teste de soropositividade!
26 de julho
Foto: Internet
Foto: Sheila e Fabiano
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Sheila
A festa junina é uma celebração brasi-
leira de origem europeia, historicamente re-
lacionada com a festa pagã do solstício de ve-
rão que era comemorada no dia 24 de junho,
segundo o calendário pré-gregoriano e cristi-
anizada na Idade Média como “Festa de São
João”.
Ela festeja no Brasil três importantes
santos católicos: São João (24 de junho), São
Pedro (29 de junho) e Santo Antônio (13 de
junho).
Recebeu o nome junina (chamada inicialmente de Joanina) porque veio de pa-
íses europeus cristianizados. A festa foi trazida para o Brasil pelos portugueses e logo
foi incorporada aos costumes dos povos indígenas e negros.
Origem da festa junina
Patrícia
Desde os tempos passado a publicidade impõe a
sociedade a se adaptar a um certo padrão de beleza. Hoje
em dia o padrão imposto faz com que as pessoas façam
várias loucuras para alcançar esse mesmo. As pessoas,
principalmente mulheres, se torturam fazendo dietas que
se dizem ser milagrosas - como ficar sem comer. A esse
“milagre” se dá o nome de transtorno alimentar. Existem
dois tipos principais: anorexia nervosa e bulimia. Anore-
xia é aquela em que a pessoa para de se alimentar ou pra-
ticamente não come nada. Bulimia é aquela em que a pes-
soa purga toda comida consumida.
Essa ditadura de beleza imposta pela publicidade anda adoecendo várias pessoas, principal-
mente as modelos. Se espelhando nelas, as meninas hoje em dia se abdicam da comida para ficarem
parecidas com esses padrões de beleza, já que elas estão tanto na mídia. A sociedade sofre com a aliena-
ção: querem ficar iguais as seus ídolos sem questionar.
J O R N A L S E R O U N Ã O S E R
A ditadura da beleza
imposta pela publicidade
Visão distorcida e ciclo vicioso
Sheila
Das comidas típicas de festa junina temos: galinhada, cachorro-quente,
arroz carreteiro, churrasquinho, canjica, bolo de mandioca, quentão, entre
outros. Para quem não dispensa um caldo verde, segue a receita da vovó:
Comidas típicas
Próximas Edições Olímpiadas: Esse ano o Brasil sediará as Olimpíadas 2016. Acompanhe as próximas
novidades pelo Jornal Ser ou Não Ser.
14 de agosto—Dia dos Pais
Agosto: o mês do desgosto? Qual a origem dessas superstições?
Participantes dessa edição: Fabiano, Felipe, Rogério, Silvio, Sheila, Patrícia.
Sugestão ou crítica,
escreva para o
Jornal Ser ou Não Ser
1 ½ litro de água
3 batatas grandes cortadas em pedaços
1 cebola média ralada
4 dentes de alho picados
1 linguiça tipo portuguesa picada
1 linguiça tipo paio picada
½ xícara (chá) de azeite de oliva
3 xícaras (chá) de couve cortada em tiras finas
Sal a gosto e pimenta-do-reino a gosto
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Modo de Preparo
Em uma panela, coloque a água, as batatas, a cebola, o alho, as linguiças e metade do azeite. Deixe cozinhar no fogo médio por cerca de 20 minutos ou até que estejam macios. Retire as batatas da panela e passe-as pelo espreme-dor. Acrescente a couve, a batata espremida e deixe cozinhar por mais 5 minu-tos com a panela destampada. Por fim, acrescente o restante do azeite de oliva, o sal e a pimenta-do-reino.